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PLANO DA OPERAÇÃO

ELÉTRICA 2016/2017
PEL 2015

SUMARIO EXECUTIVO

Operador Nacional do Sistema Elétrico


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ONS RE-3-073/2015

PLANO DA OPERAÇÃO
ELÉTRICA 2016/2017
PEL 2015

SUMARIO EXECUTIVO

SETEMBRO 2015

PEL 2016-2017 - Sumário Executivo.docx


Sumário

1 Introdução e Objetivo 4

2 Pontos de Destaque do PEL 2015 7

2.1 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais 7

2.2 Escoamento da geração do Complexo do Madeira 14

2.3 Entrada em operação das unidades adicionais da UHE Santo


Antônio 22

2.5.1 Condições de Atendimento a Manaus 28

2.6 Integração da Geração Eólica ao SIN 34

2.7 Geração Térmica por Razões Elétricas 35

2.8 Obras Prioritárias do SIN 36

Lista de figuras e tabelas 44

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1 Introdução e Objetivo

O Ciclo Anual de Planejamento da Operação do SIN é um processo composto


por dois estudos de médio prazos, um da operação elétrica, consubstanciado no
Plano de Operação Elétrica - PEL, cujo horizonte de análise é de janeiro do ano
subsequente a sua edição a abril do segundo ano (dezesseis meses), e outro da
operação energética, consubstanciado no Plano da Operação Energética - PEN,
cujo horizonte de análise é de maio do ano em curso a sua edição a dezembro
do quinto ano a frente (cinco anos).
Nesse contexto, no Ciclo de Planejamento da Operação de 2015 foram
elaborados o Plano da Operação Elétrica 2016/2017 - PEL 2015, que avalia o
desempenho dos sistemas elétricos do SIN no horizonte de janeiro de 2016 a
abril de 2017, em conformidade com os critérios e padrões estabelecidos nos
Procedimentos de Rede - Submódulo 6.2, e o Plano da Operação Energética
2015/2019 - PEN 2015, que avalia o desempenho energético dos subsistemas
elétricos do SIN no horizonte de maio de 2015 a dezembro de 2019, em
conformidade com os critérios e padrões estabelecidos nos Procedimentos de
Rede - Submódulo 7.2.
O PEL 2015 é composto por um Sumário Executivo, a que se refere esse
documento, que tem como objetivo apresentar os principais destaques que
exigem ações imediatas e um Relatório Síntese, que consolida os pontos
relevantes, buscando-se a simplificação de conclusões e apontando algumas
recomendações importantes, todas elas detalhadas no estudo completo do PEL
2015, que é subdividido em outros três volumes:
Volume I: "Obras Prioritárias do SIN”, que tem como objetivo apresentar um
conjunto de obras previstas para o período analisado, identificadas como
prioritárias, que merecem, de acordo com os critérios de seleção estabelecidos,
tratamento especial, tanto do Poder Concedente e do Órgão Regulador, como
dos Agentes Concessionários, bem como ações especiais que envolvem órgãos
e secretarias de governo para solucionar problemas no intuito de obter licenças
ambientais;

Volume II: "Desempenho das Interligações Regionais", que contempla em


detalhes as análises da integração ao SIN das usinas de Santo Antônio e Jirau,
no rio Madeira, das usinas do rio Teles Pires e da integração dos sistemas de
Manaus e de Macapá, além do desempenho das interligações regionais e as
recomendações associadas;
Volume III: "Principais Aspectos do Desempenho do SIN e Recomendações",
que está dividido em 3 Tomos, sendo o Tomo A para a região Sul e Mato Grosso
do Sul, o Tomo B para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e o Tomo C para as
regiões Norte e Nordeste. O Volume III, assim dividido, apresenta todos os
resultados das avaliações do desempenho do SIN para as áreas geoelétricas, as

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recomendações relacionadas, e a geração térmica devido a restrições elétricas
nas usinas do SIN.
As avaliações realizadas têm como referência as previsões de carga informadas
pelos Agentes e consolidadas pelo ONS, bem como o programa de obras
apresentado nos relatórios intitulados Consolidação de Obras de Transmissão
2015, documento emitido pelo MME, e Plano de Ampliações e Reforços nas
Instalações de Transmissão – PAR 2016 a 2018, ora em andamento, com as
datas atualizadas pelo Departamento de Monitoramento do Setor Elétrico -
DMSE do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE, para os
cronogramas das obras de transmissão e geração outorgadas pela ANEEL.
Os estudos do PEL 2015 foram desenvolvidos visando avaliar, principalmente, o
desempenho das interligações regionais, a necessidade de geração térmica
decorrente de restrições na transmissão e o atendimento às áreas elétricas do
Sistema Interligado Nacional - SIN.
A partir dessas avaliações, os principais resultados dos estudos do PEL 2015
são:
 Limites de transmissão inter-regionais;
 Montantes de geração térmica mínima necessária para assegurar operação
dentro dos padrões estabelecidos;
 Propostas de adequação do cronograma das obras programadas (linhas de
transmissão, transformadores, etc.) às necessidades do SIN;

 Indicação de medidas operativas, tais como: a implantação de Sistemas


Especiais de Proteção - SEP e a mudança de topologia da rede como, por
exemplo, abertura de barramentos. Essas soluções provisórias ou
mitigadoras se justificam como recursos operacionais em última instância, até
que se viabilizem a execução dos reforços e ampliações estruturais
identificadas pelos estudos de planejamento da expansão do sistema;

 Efeitos no desempenho elétrico do SIN decorrente da entrada em operação


das obras previstas para o horizonte de estudo; e
 Estratégias operativas que serão utilizadas na operação eletroenergética do
SIN neste horizonte, a serem detalhadas e atualizadas nos estudos elétricos
quadrimestrais e mensais, bem como, no que se aplica, aos estudos
energéticos de médio prazo.

No horizonte deste PEL acontecerão no Rio de Janeiro os Jogos Olímpicos e


Parolímpicos 2016. Com abertura oficial no dia 5 de agosto os jogos olímpicos
serão realizados no período entre os dias 03 e 21 de agosto de 2016 e os
Parolímpicos entre os dias 07 e 18 de setembro de 2016. Pela primeira vez na
história dos jogos, praticamente todas as modalidades de esportes terão suas
competições realizadas em uma única cidade-sede. Os jogos de futebol serão

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realizados também no Distrito Federal, em São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e
Manaus.
O equacionamento da segurança operacional do atendimento elétrico é um dos
desafios que um evento deste porte impõe a todo o Setor Elétrico Brasileiro. As
análises realizadas para garantir o desempenho adequado do sistema elétrico
durante o evento foram tratadas em documento específico que foi emitido em
2015 e será atualizado até a data do evento. Esse documento apresenta um
diagnóstico com as obras previstas para estarem em operação em junho de
2016, bem como as consequências dos seus eventuais atrasos. São também
identificadas as ações necessárias, tais como: geração térmica adicional,
restrições energéticas e ajustes e/ou novos Sistemas Especiais de Proteção
(SEP), para o Rio de Janeiro e demais cidades-sede dos jogos de futebol, de
modo que as mesmas tenham suas cargas principais preservadas em situações
adversas e para garantir desempenho diferenciado em situações de perdas
duplas. Além disso, são apontadas as ações e medidas de segurança adicionais
à operação do Sistema Interligado Nacional - SIN durante esses eventos.
Portanto, nos relatórios do PEL 2015 não foram tratadas as questões específicas
sobre o desempenho dos sistemas que abastecem as cidades onde ocorrerão os
jogos.
As atividades são desenvolvidas com o apoio das equipes técnicas do Núcleo
Norte/Nordeste (NNNE), em Recife e Núcleo Sul (NSUL), em Florianópolis, no
que diz respeito às áreas elétricas das Regiões Norte/Nordeste e Sul/Mato
Grosso do Sul, respectivamente. Com relação aos estudos referentes às áreas
elétricas da região Sudeste, Centro Oeste, Acre e Rondônia, Tramoeste,
Interligação Tucuruí-Manaus-Macapá e das interligações
Norte/Nordeste/Sudeste e Sul/Sudeste, as mesmas foram desenvolvidas pelas
equipes do Escritório Central, no Rio de Janeiro, também responsável pela
coordenação geral dos trabalhos.

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2 Pontos de Destaque do PEL 2015

2.1 Evolução da Capacidade das Interligações Regionais

Nos estudos do PEL 2015 foram efetuadas análises do desempenho das


interligações regionais, avaliando-se a influência das obras a serem incorporadas
ao SIN no período de janeiro de 2016 até abril de 2017, buscando-se definir as
máximas transferências de energia entre os subsistemas, segundo critérios que
garantem a operação do SIN com segurança.

Na definição dos limites são considerados cenários energéticos caracterizados a


partir da diversidade hidrológica entre as bacias hidrográficas. Para cada cenário
energético procurou-se definir os máximos intercâmbios entre os subsistemas
sem que houvesse violação nos critérios de desempenho, tanto em regime
permanente como em regime dinâmico de operação. Estes limites são valores
referenciais que deverão ser atualizados nos estudos de mais curto prazo
(quadrimestrais e mensais), podendo vir a serem modificados por situações
conjunturais, com o objetivo de melhor explorar a capacidade de exportação e/ou
importação nas interligações regionais.

A seguir serão apresentados os principais resultados referentes ao desempenho


das interligações.

Interligação Sul/Sudeste

Para o horizonte de análise desse PEL 2015, não há reforços significativos que
impactem o desempenho dessa interligação, os empreendimentos existentes nos
sistemas receptores, tanto na região Sul quanto na região Sudeste, têm pouca
influência nos limites de transferência de energia entre as regiões Sul e Sudeste.

Entretanto, ressalta-se que a substituição/modernização dos CLPs atualmente


instalados no tronco de 765 kV que gerenciam a grande maioria dos SEPs
existentes para fazer frente às contingências simples, duplas e triplas de
equipamentos desse tronco, originalmente prevista para abril de 2015, sofreu um
grande revés em vista da desistência da empresa vencedora da licitação para
instalação desse equipamento.

O novo equipamento trará benefícios significativos para o desempenho do SIN


dando mais confiabilidade aos SEPs existentes, além de permitir substituir, em
algumas situações, o corte instantâneo de unidades geradoras de Itaipu por uma
redução de geração nesta usina, o que trará consequências positivas para a
flexibilidade operativa, principalmente no que tange aos reflexos na Interligação
Norte/Sul, praticamente eliminando a interdependência entre o corte de
máquinas de Itaipu e possíveis limitações no fluxo da Norte/Sul.

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Interligações Norte/Sul, Norte/Nordeste e Sudeste/Nordeste

No intervalo de 01 de maio de 2016 a 01 de maio de 2017 está prevista a


entrada em operação de 22 novos circuitos em 500 kV totalizando 6.300 km,
sendo três reforçando a interligação Norte/Nordeste e um circuito reforçando a
interligação Nordeste/Sudeste. Os demais 18 circuitos configuram 17 reforços
internos nas regiões Norte e Nordeste e um na região Sudeste. Este conjunto
representa os reforços em 500 kV CA associados à UHE Belo Monte.

Além destes reforços em 500 kV estão previstos dois Bipolos de 4.000 MW em


± 800 kV ligando a SE Xingu a dois pontos na região Sudeste. O primeiro está
previsto para 2018, portanto fora do horizonte deste PEL 2015, conectando a SE
Xingu à SE Estreito. E o segundo, conectará a SE Xingu ao novo Terminal no
Rio de Janeiro na região de Nova Iguaçu, com previsão de entrada em operação
de 50 meses após a assinatura de contrato, referente ao último Leilão realizado
em julho de 2015.

As linhas associadas às interligações Norte/Nordeste e Nordeste/Sudeste


ampliam o recebimento e a exportação da região Nordeste (RNE e EXPNE). Os
reforços associados à região Norte são responsáveis pelo aumento da
capacidade de exportação do Norte (EXPN).

Além das obras de transmissão, está previsto para o horizonte deste PEL 2015 o
início da motorização das 18 máquinas de 611,11 MW da UHE Belo Monte no rio
Xingu. A previsão é que a partir de março de 2016 entre em operação uma
máquina a cada dois meses, atingindo 4.278 MW instalados em março de 2017.

No final do horizonte do PEL 2015 está prevista uma capacidade instalada na


região Norte (incluindo os estados do Amazonas e do Amapá) de cerca de
18.000 MW entre usinas Hidráulicas e Térmicas. As cargas pesada e leve totais
desta região, previstas para fevereiro de 2017, são respectivamente de cerca
7.500 e 5.800 MW, indicando um excedente de energia superior a 10.000 MW.
Considerando o cronograma de entrada em operação do sistema AC de
escoamento da energia de Belo Monte, no final do horizonte deste PEL 2015 os
limites de exportação da região Norte chegam a 8.200 MW, 8.200 MW e
8.500 MW em cargas pesada, média e leve, respectivamente, o que mostra que
a rede de transmissão não estará preparada para aproveitar toda a potência
excedente na região Norte. Tal fato indica a necessidade urgente de antecipação
do 1º Bipolo de CC de Belo Monte, atualmente previsto para fevereiro de 2018,
para proporcionar à rede uma capacidade de aproveitamento de toda a energia
gerada nesta região.

Nesse contexto, foram analisadas três configurações para a definição dos limites
de transferência entre as regiões, além da configuração com o sistema atual,

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acrescida das obras internas da Região Nordeste que estão previstas para
entrarem em operação ao longo de 2015. A Figura 2-1, a seguir, apresenta as
obras em análise no horizonte dessa PEL, subdividas nas 4 configurações.

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Figura 2-1: Rede em 500 kV dos Sistemas Norte/Nordeste até Maio de 2017

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A Figura 2-2 e a Figura 2-3, a seguir, apresentam um resumo, no horizonte
analisado, em MWmed, dos limites de intercâmbio e dos ganhos entre as regiões
Norte/Nordeste/Sul/Sudeste, com a entrada em operação do cronograma de
obras previsto.

Figura 2-2: Limites de Intercâmbio Norte/Nordeste – MW médios

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Figura 2-3: Ganhos Associados às Configurações Analisadas nas Transferências de Energia
entre os Subsistemas

Cenário Energético A: Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste sem contribuição do Norte (EXPN=0);
Cenário Energético B: Máxima Exportação Sudeste com ênfase para o Nordeste.

Da Figura 2-3, anterior, observa-se com maior relevância que:

 As obras relacionadas à configuração 2 de influência na interligação


Nordeste/Sudeste, irão permitir um aumento da capacidade de exportação do
Fluxo para a região Sudeste/Centro-Oeste (FSECO), antigo (FSM), da ordem
de 1.100 MWmed.

 A configuração 3 que engloba os empreendimentos associados


principalmente à interligação Norte/Nordeste impactam diretamente a
capacidade de recebimento da Região Nordeste (RNE), exportação do
Nordeste (EXPNE), exportação do Sudeste (EXPSE), e Fluxo para as
Regiões Sudeste/Centro Oeste (FSECO) com ganhos médios de até
2.700 MW, 1.600 MW, 1.000 MW, e 1.600 MW, respectivamente.

 A configuração 4 impacta diretamente a exportação do Norte (EXPN) e o


Recebimento Nordeste (RNE), com ganhos de até 3.650 e 600 MWmed,
respectivamente.

Tendo em vista o exposto, conclui-se que é de suma importância garantir a


entrada em operação dos empreendimentos em questão, dentro dos prazos
previstos, de forma a viabilizar o escoamento da energia excedente, em especial
da região Norte para as regiões Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, contribuindo
para a recuperação dos reservatórios desses submercados a partir do período
úmido 2016/2017.

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Impacto na Norte/Sul da perda de grandes blocos de geração

Cabe ressaltar que, atualmente, assim como a ocorrência de contingências


duplas que podem levar à atuação de esquemas de corte de até 4 máquinas na
UHE Itaipu 60 Hz, a perda do único Bipolo ±600 kV entre as SEs Coletora Porto
Velho e Araraquara 2 ou a perda de toda a geração instalada nas usinas de
Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, também são analisadas por se tratarem de
contingências bastante severas que podem implicar na perda de um grande
montante de geração no sistema das regiões Sudeste/Centro-Oeste. Este fato
requer uma monitoração dos fluxos provenientes das regiões Norte e Nordeste
para o Sudeste e Centro-Oeste de modo a se evitar riscos de colapso de tensão
em Brasília e/ou perda de sincronismo entre as usinas do Norte/Nordeste com as
usinas do Sudeste/Centro-Oeste e como consequência um possível blecaute.

A Figura 2-4, a seguir, apresenta os novos limites de FSM/FSECO, para todas as


configurações analisadas nesse PEL 2015. As linhas contínuas apresentam os
limites calculados considerando a contingência mais severa local e as linhas
tracejadas indicam os novos limites considerando o corte de 4 máquinas em
Itaipu, contingência mais restritiva que a perda de um Bipolo do Madeira. Cabe
ressaltar que foi considerada apenas a perda do montante de geração referente a
um Bipolo do Madeira (3.150 MW). A consideração da perda de todo o montante
de geração no Madeira de até 6.900 MW implica em risco de blecaute no sistema
Sudeste/Centro Oeste independentemente dos valores de FNS e FSM/FSECO
praticados.

Nessas curvas observam-se limitações que podem chegar a valores de até


1.300 MW. Esse problema somente será eliminado com a substituição dos CLPs
do tronco de 765 kV, sem prazo previsto para instalação. Com o novo CLP
haverá possibilidade de alteração das lógicas de perdas duplas do tronco de
765 kV de forma que seja comandado um corte instantâneo de no máximo 3
unidades geradoras pelos SEPs de perda dupla do tronco, lógicas 12, 13, 14 e
15 do CLP, sendo o corte da 4ª máquina substituído por um comando de
redução, lenta, de geração na usina, para controlar uma eventual sobrecarga nos
equipamentos remanescentes.

Portanto, após a substituição dos referidos CLPs e a entrada das LTs que
formam a configuração 3, não se espera mais a ocorrência de qualquer impacto
no desempenho da interligação Norte/Sul e na área Goiás/Distrito Federal
quando da atuação de qualquer uma das lógicas de perda simples ou dupla de
linhas do tronco de 765 kV.

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Figura 2-4: Impacto nos Limites de FSM/FSECO em Virtude da Atuação dos ECEs no 765 kV
que Cortam até 4 Máquinas em Itaipu 60 Hz

7500
7100 Pesada e Média

7000
6800
6700
Leve
6500
6500
Pesada e Média

6000 6000
5700
5500 Leve
5500 5400

5300

5000
4600 4850

4500 4600

4000
Conf 1 Conf 2 Conf 3 Conf 4
Contingência Local Contingência Local
Perda de 4 Maq em Itaipu Perda de 4 Maq em Itaipu

2.2 Escoamento da geração do Complexo do Madeira

Para janeiro de 2016, início do horizonte de análise deste PEL, é previsto que
estejam em operação 35 e 39 unidades geradoras nas UHEs Santo Antônio e
Jirau, respectivamente, interligadas ao SIN através do sistema Acre e Rondônia
pelas duas conversoras Back-to-Back (2 x 400 MW), entre as subestações
Coletora Porto Velho (RO) e Porto Velho (RO) e através de dois Bipolos de
corrente contínua (2 x 3.150 MW, ± 600 kV), entre as subestações Coletora Porto
Velho (RO) e Araraquara 2 (SP), em uma extensão aproximada de 2.375 km.

Em abril de 2017, final do horizonte de análise deste estudo, deverão estar


presentes as 44 unidades geradoras na usina de Santo Antônio (3.151 MW) e as
50 unidades da usina de Jirau (3.750 MW), já que o final da motorização está
previsto para dezembro de 2016 perfazendo uma geração total de 6.901 MW.

Após a entrada do 2° Bipolo, o sistema de corrente contínua chega à sua


capacidade nominal e o aproveitamento da energia das usinas do Complexo do
Rio Madeira passará a ser limitado pela capacidade do sistema receptor na SE
Araraquara 2.

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Dessa forma, em função do atraso no cronograma de obras em 500 kV que
partem da SE 500 kV Araraquara 2, poderão haver restrições no sistema
receptor da região Sudeste, conforme descrito a seguir. A Figura 2-5, mostra o
sistema previsto para o escoamento dos Bipolos do Madeira a partir da SE
500 kV de Araraquara 2.

Figura 2-5: Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira

Como pode ser observado na Figura anterior, antes da entrada das LTs em
500 kV entre a SE Araraquara 2 e as SEs Taubaté, Itatiba e Fernão Dias o
escoamento a partir de Araraquara 2 conta apenas com as duas LTs 440 kV
Araraquara 2 – Araraquara (CTEEP) em série com os três bancos de
autotransformadores 500/440 kV e duas LTs 500 kV Araraquara 2 – Araraquara
(Furnas). Esta última desembocando em Campinas e daí para o Rio de Janeiro
via Cachoeira Paulista e para a região Sul via Ibiúna e Assis. Portanto, para se

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controlar os fluxos nestas duas únicas saídas de Araraquara 2 deve-se contar
com três variáveis: a geração nas usinas conectadas à rede em 440 kV; geração
das usinas térmicas da área Rio de Janeiro; e o intercâmbio para a região Sul.

De acordo com o acompanhamento do MME/DMSE, o cronograma de obras


previstas para esse sistema sofreu um grande atraso, o que poderá implicar em
restrições à operação do SIN, bem como o despacho pleno de potência dos
Bipolos.

As obras fundamentais para garantir a flexibilidade operativa e a otimização do


SIN são: LT 500 kV Marimbondo II – Assis (jan/16), LT 500 kV Araraquara 2 –
Taubaté (jan/2017), LT 500 kV Marimbondo II – Campinas (mar/17), e as LTs de
500 kV Araraquara 2 - Itatiba e Araraquara 2 - Fernão Dias, previstas para o mês
de dezembro de 2017.

Ressalta-se que em reunião realizada pelo GTSP, em maio de 2015, foram


informadas pela COPEL Geração e Transmissão – Copel GT dificuldades para a
obtenção das Licenças de Instalação – LI, acenando com a possibilidade de
atrasos para entrada em operação da LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, ainda
maiores que as já previstas. Por outro lado, a Mata Santa Genebra Transmissora
– MSG informou a possibilidade de obtenção de licenciamento das LTs de
500 kV Araraquara 2 - Itatiba e Araraquara 2 - Fernão Dias ainda em julho de
2015, de tal forma que considerando um ano e meio de implantação, as LTs
estariam disponíveis para a operação em dezembro de 2016.

Diante deste cenário, foi realizada uma avaliação adicional contemplando a


antecipação desses empreendimentos e o benefício individual de cada um deles
para o escoamento da geração do Complexo do Rio Madeira, com objetivo de
indicar a priorização da entrada em operação do empreendimento de
transmissão, com o maior benefício sistêmico no que tange ao alívio de
carregamento das malhas de 440 kV e 500 kV da área São Paulo no cenário de
elevada transferência de energia para a região Sul.

Na análise realizada procurou-se pesquisar e mapear diversos cenários de


geração hidráulica de bacias e intercâmbios entre subsistemas, com o objetivo
de identificar as restrições ao escoamento da potência transmitida pelos Bipolos
de corrente contínua, e os pontos de operação nos quais será possível a
operação dos Bipolos sem restrições.

Foram pesquisadas influências de três principais blocos de geração, são eles: 1)


as usinas conectadas à malha de 440 kV; 2) usinas térmicas da área Rio de
Janeiro; e 3) usinas das bacias do Iguaçu, Uruguai, Jacuí e Anta, na região Sul.

A seguir estão apresentados os resultados mostrando as restrições operativas


esperadas em função da evolução cronológica da rede.
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Com dois Bipolos CC, potência de 4.900 MW e LT 500 kV Marimbondo II - Assis
 Ainda serão necessárias ações de controle de carregamento de forma a
evitar sobrecarga em regime normal de operação na LT 440 kV Araraquara –
Araraquara 2 e na LT 500 kV Araraquara – Campinas ao se praticar elevadas
transferências para a região Sul.
 Uma geração elevada nas usinas conectadas à rede em 440 kV contribui
para aliviar o carregamento nas LT 440 kV Araraquara - Araraquara 2 C1 e
C2. Para cenários de geração térmica reduzida na área Rio de Janeiro o
carregamento na LT 500 kV Araraquara – Campinas ultrapassará o valor
nominal. Assim, ao se praticar elevadas transferências para a região Sul
(RSUL) poderá ser necessário utilizar elevada geração térmica na área Rio
de Janeiro, de forma a controlar também a operação da LT 500 kV
Araraquara – Campinas dentro da capacidade nominal.
 Para valores da ordem de 6.200 MW de transferência para a região Sul
(RSUL) seria necessária uma geração mínima nas usinas conectadas à rede
de 440 kV de São Paulo em cerca de 5.900 MW e de geração térmica na
área RJ/ES de 5.100 MW para que os carregamentos nas LT 440 kV
Araraquara 2-Araraquara C1 e C2 e LT 500 kV Araraquara – Campinas sejam
controlados dentro dos seus valores nominais.
 Cabe ressaltar que somente serão possíveis elevadas transferências para o
Sul com a simultaneidade de elevadas gerações na área RJ/ES e nas usinas
conectadas à rede em 440 kV, o que traria o sistema para a área de
operação sem violações de carregamento em regime normal de operação.
 Para a mesma malha de transmissão, considerando um aumento de
transferência pelos Bipolos para 5.800 MW serão necessárias ações de
controle de carregamento, ainda mais restritivas.
 No ponto de operação mencionado anteriormente de 6.200 MW de
transferência para a região Sul (RSUL), a geração mínima necessária nas
usinas conectadas à rede de 440 kV de São Paulo deve ser elevada para
cerca de 7.600 MW, bem como a geração térmica mínima na área RJ/ES
para cerca de 5.500 MW, cerca de 1.700 MW e 400 MW, adicionais,
respectivamente, quando comparado com a análise anterior.
 Caso a LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté esteja em operação no ano de
2016, as restrições mencionadas seriam praticamente eliminadas. Logo, é
imprescindível agilizar o equacionamento dos entraves para obtenção do
licenciamento ambiental, de modo a garantir a entrada em operação da
LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté e evitar restrições à transferência de
energia à região Sul do país e consequentemente à desotimização
energética.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO 17 / 45


Com os dois Bipolos CC (com 6.100 MW) com a LT 500 kV Marimbondo II -
Assis e com a LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté
 Nessa configuração o ano de 2017 foi considerado como referência do
estudo, pois apresenta um aumento da carga da ordem de 800 MW na área
São Paulo, quando comparado com o mesmo período do ano de 2016. Dessa
forma, há um aumento considerável no carregamento das LTs 500 kV
Araraquara 2 - Araraquara e Araraquara – Campinas, atuais fatores limitantes
para exploração da geração do Complexo do Madeira, tornando-se ainda
mais imprescindível a entrada em operação do sistema de transmissão
planejado para a região.
 Com a entrada em operação da LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté será
possível explorar a geração do Madeira em valores da ordem de 6.100 MW
para a região Sudeste, porém ainda assim serão necessárias ações de
controle de carregamento. Ressalta-se que comparativamente com
configuração 1, situação sem a linha Araraquara 2 - Taubaté, será possível
escoar cerca de 1.100 MW adicionais na geração do Complexo do Madeira
sem impor restrições adicionais para a operação do sistema. Além disso,
percebe-se uma redução na interdependência da geração do 440 kV versus
RSUL.
Com os dois Bipolos CC (com 6.300 MW) com a LT 500 kV Marimbondo II -
Assis LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté e com a LT 500 kV Marimbondo II –
Campinas
 A entrada em operação da LT 500 kV Marimbondo II - Campinas, reduz
marginalmente os problemas associados à sobrecarga na LT 440 kV
Araraquara 2 – Araraquara, mas é de suma importância para eliminar a
necessidade de controle de geração nas usinas térmicas da área Rio de
Janeiro para a transferência de energia para a região Sul, pois esse
empreendimento contribui significativamente para o alívio do carregamento
da LT 500 kV Araraquara - Campinas que também se apresenta como fator
limitante.

Com os dois Bipolos CC (com 6.300 MW) com a LT 500 kV Marimbondo II -


Assis e com a LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba

 A antecipação da LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba para o início do ano de


2017, elimina a necessidade de geração nas usinas térmicas da área Rio de
Janeiro para o controle de carregamento na LT 500 kV Araraquara -
Campinas, nos cenários de elevadas transferências de energia para a região
Sul. Cabe ressaltar que o efeito dessa linha é similar ao da entrada em
operação da LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté e da LT 500 kV
Marimbondo II – Campinas, inclusive na redução da interdependência do
RSUL com a geração do 440 kV.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO 18 / 45


Com os dois Bipolos CC (com 6.300 MW) com a LT 500 kV Marimbondo II -
Assis e com a LT 500 kV Araraquara 2 – Fernão Dias

 A antecipação da LT 500 kV Araraquara 2 – Fernão Dias para o início do ano


de 2017 também elimina a necessidade de geração nas usinas térmicas da
área Rio de Janeiro para o controle de carregamento na LT 500 kV
Araraquara - Campinas. Entretanto, apesar dos benefícios referentes ao
controle de carregamento na LT 440 kV Araraquara 2 – Araraquara, ainda
assim a LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté associada à LT 500 kV
Marimbondo II – Campinas e a LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba apresentam
ganhos muito superiores quanto à flexibilidade operativa nas transferências
de energia para a região Sul.

Dessa forma, concluiu-se que a geração do Complexo do Rio Madeira poderá


ser explorada na sua totalidade, no entanto ainda assim, medidas de controle de
geração, que têm por consequência perda de flexibilidade operativa nas usinas
conectadas ao sistema de 440 kV e nas usinas térmicas da área Rio de Janeiro,
com possível limitação no intercâmbio para a região Sul, terão que ser efetuadas
em todos os cenários avaliados, principalmente aqueles que não contam com a
LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté.

A Figura 2-6, a seguir, apresenta um resumo das análises realizadas neste PEL
2015 para um ponto de operação específico da área de segurança operativa com
valores de RSUL de 6.200 MW e quatro valores de injeção em Araraquara 2
considerados como limites referenciais.

Figura 2-6: Resumo das Análises das Restrições de Escoamento do Madeira

Valores de Geração Mínima em SP e RJ para RSUL de 6.200 MW

6.800
5.900 5.900
5.900 5.900
5.100 6.300 6.300 6.300
6.100
4.900 3.800

Com a LT 500 kV Marimbondo Com Araraquara 2-Taubaté Com Araraquara 2-Taubaté + Com Araraquara 2-Itatiba Com Araraquara 2-Fernão Dias
II - Assis Marimbondo II Campinas
Ano de 2016 Ano de 2017

Mínima Geração nas usinas ligadas à rede em 440 kV (MW)


Mínima Geração Térmica no Rio (MW)
Limite de injeção de Potência pelo Bipolo

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO 19 / 45


Com relação às LTs 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias e Araraquara 2– Itatiba,
que fazem parte do sistema de escoamento planejado, de forma comparativa e
considerando a sinalização da Copel GT de dificuldades para a obtenção das
Licenças de Instalação – LI, indicando com a possibilidade de novos atrasos
para entrada em operação da LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, observa-se
que a antecipação da LT 500 kV Araraquara 2 – Itatiba é a que traz os maiores
benefícios para o SIN, já que proporciona maior flexibilidade operativa para o
controle de carregamento na LT 440 kV Araraquara 2 – Araraquara e elimina a
sobrecarga na LT 500 kV Araraquara – Campinas, reduzindo os custos de
geração térmica nas usinas térmicas conectadas na malha do Rio de Janeiro.

Na impossibilidade das antecipações sinalizadas e considerando a confirmação


de atraso da LT 500 kV Araraquara 2 – Taubaté, a partir do final do cronograma
de motorização das usinas do Complexo do Madeira, segundo semestre de
2016, poderão haver limitações de intercâmbio para a região Sul ou restrições na
geração das usinas do Madeira. Desta forma, serão imprescindíveis ações junto
aos Agentes proprietários dos empreendimentos, ANEEL e MME com o objetivo
de agilizar a entrada em operação, o quanto antes, de todas as obras
originalmente planejadas para este escoamento.

A operação do sistema com todas as obras planejadas para o sistema elimina


quaisquer restrições operativas quanto à transferência de energia para a região
Sul.

A Figura 2-7, a seguir, apresenta as possíveis limitações da geração do Madeira


frente às restrições do sistema e o cronograma de entrada em operação das
máquinas de Santo Antônio e Jirau. Ressalta-se que os valores apontados dizem
respeito a capacidade instalada no Madeira.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO 20 / 45


Figura 2-7: Possíveis Restrições ao Escoamento do Madeira Frente ao Cronograma de Obras da Transmissão

8000

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901

6901
6826
6751
7000

6601
6452
6231
6100 6300

6083
5861
5713
6000
5420

5495
5275
Entrada da LT 500 kV Marimbondo II -
Campinas
Potência instalada (MW)

4900 Entrada da LT 500 kV


5000 Araraquara 2 - Taubaté

Entrada da LT 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias e


LT 500 kV Araraquara 2 - Itatiba
4000 Entrada da LT 500 kV
Marimbondo 2 - Assis Capacidade de escoamento

3000

2000

1000

94

94

94

94

94

94

94

94

94

94

94

94

94
93
92
90
88
85
83
80
78
75
74
72

Número de máquinas
0
set

set
jan

fev

mar

mai

dez

jan

mar

mai

dez
out

fev
nov

out

nov
abr

ago

abr
jun

jul

jun

jul

ago
2016 2017

Potência Máquinas Limite do Bipolo Limite Acre e Rondônia Limite Madeira

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO 21 / 45


2.3 Entrada em operação das unidades adicionais da UHE Santo Antônio

O projeto inicial das usinas do rio Madeira foi composto de 44 máquinas na UHE
Santo Antônio (3.150 MW) e 44 máquinas na UHE Jirau (3.300 MW), totalizando
6.450 MW. Posteriormente, a UHE Jirau recebeu autorização para conexão de
mais 6 unidades perfazendo o montante de 6.901 MW.

Em 2014, a UHE Santo Antônio vendeu energia no leilão de energia nova da


Aneel LEN A-3 correspondente a 6 máquinas adicionais de 69,59 MW com
previsão de motorização a partir de julho de 2016 e término em outubro de 2016.
Em outubro de 2014, a UHE Santo Antônio solicitou acesso à subestação de
Porto Velho 230 kV para conexão dessas unidades.

Para acesso das seis máquinas adicionais da UHE Santo Antônio à Rede Básica
a EPE indicou diversos reforços no sistema de transmissão, são eles: 02
compensadores síncronos de -90 / +150 Mvar um na SE Ariquemes 230 kV e
outro na Ji-Paraná 230 kV, LT 230 kV Samuel - Ariquemes C4, LT 230 kV
Ariquemes - Ji-Paraná C4, compensação série de 50% nos três circuitos entre as
SEs Jauru – Vilhena, em Vilhena. Os compensadores síncronos e os dois
circuitos de 230 kV foram outorgados à ISOLUX no leilão de transmissão ANEEL
001/2015, de 26.08.15. As compensações série de Vilhena e a LT 500 kV Jauru -
Cuiabá C2 também são fundamentais para o escoamento dessa energia e ainda
não foram licitadas.

Dessa forma, para a configuração prevista, ilustrada na Figura 2-8, a seguir, o


escoamento da potência das seis máquinas adicionais dessa usina, 417 MW, irá
concorrer com outras injeções de potência na região, são elas: o Back-to-Back,
com potência de 600 MW, UHE Samuel com 215 MW, e a UTE Termonorte com
340 MW. É importante destacar que mesmo sem a instalação das unidades
adicionais da UHE Santo Antônio, o sistema de transmissão de 230 kV do
Acre/Rondônia não permite o pleno escoamento da energia do Complexo
Madeira transmitida pelo Back-to-Back e das demais fontes de geração local. As
restrições impostas pelo sistema de transmissão irão depender do balanço das
cargas da SE Rio Branco, SE Abunã e SE Porto Velho versus geração (injeção
de potência pelo Back to Back, UHE Samuel, UTE Termonorte II).

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 22 / 45
Figura 2-8: Sistema de Transmissão dos Estados do Acre e Rondônia em Julho de 2016

De forma a possibilitar a elevação da capacidade de transferência de energia do


sistema com a garantia do desempenho dinâmico e o atendimento aos requisitos
mínimos dos Procedimentos de Rede, o Agente será responsável pela instalação
de recursos de proteção e controle capazes de atender aos problemas de
estabilidade do sistema para todas as perturbações no tronco entre a SE Porto
Velho e a SE Jauru, resultantes do despacho da potência adicional da UHE
Santo Antônio, podendo ser, inclusive, uma proteção de caráter sistêmico ou um
tipo de SEP a ser definido nos estudos pré-operacionais. Esse SEP deverá
possibilitar escoar um fluxo entre as SEs 230 kV Samuel e Ariquemes de
650 MW e permitir a transferência de energia a partir da LT 230 kV Vilhena -
Jauru de 460 MW. Esses valores foram definidos para contemplar as
contingências simples do tronco de 230 kV e a perda dupla da LT 230 kV Jauru -
Vilhena.

Para determinação da capacidade de escoamento total do sistema de


transmissão considerando as unidades adicionais da UHE Santo Antônio, foram
definidos quatro cenários.

Os dois primeiros, Cenários 1 e 2, respectivamente, levaram em consideração a


capacidade instalada das usinas existentes no sistema Acre/Rondônia que
concorre diretamente com as unidades adicionais de Santo Antônio. A diferença
ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 23 / 45
entre os dois cenários corresponde à hipótese de não ser despachada a UTE
Termonorte II, priorizando-se assim a geração hidráulica para escoamento pelo
sistema de transmissão existente.

Os Cenários 3 e 4 também consideram o despacho ou não da UTE Termonorte


II, respectivamente. Todavia esses cenários também levam em consideração as
indisponibilidades das unidades geradoras, sendo que para o Complexo Madeira
admitiu-se apenas as indisponibilidades forçadas, o que reduz de 600 MW para
444 MW a energia disponível pelo back-to-back, no pressuposto da realização de
manutenções programadas somente nas estações secas de cada ano.

De forma a exemplificar uma possível operação eletroenergética e a folga para o


escoamento das unidades adicionais da UHE Santo Antônio estão mostrados na
Tabela 2-1, quatro cenários de geração na região no período úmido, nos
patamares de cargas pesada, média e leve, com a adoção de recursos de
proteção e controle.

Tabela 2-1: Restrições de Transmissão no Período Úmido com Adoção de Recursos de


Proteção e Controle

Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4


Geração Disponível
(MW) (MW) (MW) (MW)
Back-to-Back 600 600 444 444
TN II 340 0 340 0
Samuel 215 215 215 215
Folga para alocar as 6 unidades da UHE
0 130 0 290
Santo Antônio - Carga Leve
Folga para alocar as 6 unidades da UHE
0 290 105 450
Santo Antônio - Cargas Média / Pesada

Conclui-se da Tabela 2-1, que mesmo com a adoção desses SEPs, em um mês
com alta disponibilidade hidráulica, somente nas cargas pesada e média não
haveria restrições ao escoamento das máquinas adicionais da UHE Santo
Antônio desde que admitindo-se despacho nulo na UTE Termonorte II (Cenário
4).

Sabe-se que a carga do Acre/Rondônia terá influência no montante de potência


que poderá ser despachado na região, isto é, quanto maior a carga local maior
será a potência que poderá ser despachada nas usinas de Santo Antônio
adicional.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 24 / 45
2.4 Integração e Desempenho do Sistema de Escoamento do Complexo
Teles Pires

O complexo de geração de Teles Pires é formado pelas usinas de São Manoel


(700 MW), Sinop (400 MW), Teles Pires (1.820 MW) e Colíder (300 MW),
totalizando um montante de geração de 3.220 MW. Essas usinas serão
interligadas ao SIN através de um sistema em 500 kV partindo da subestação de
Ribeirãozinho e composto pelas subestações de Paranatinga, Cláudia e
Paranaíta, num total de aproximadamente 1.000 km

Na sua fase inicial, devido ao atraso do trecho em 500 kV Cláudia -


Ribeirãozinho, as usinas de Teles Pires serão integradas ao SIN através de uma
conexão provisória na SE Sinop, em outubro de 2015. Para tal, será necessário
a transferência do transformador 500/230 kV – 400 MVA destinado à
SE Ribeirãozinho para a SE Sinop, e a construção de um ramal em 500 kV da
SE Sinop até um trecho da LT 500 kV Cláudia – Paranatinga, com cerca de
25 km (ligação em tape).

Com a conclusão das obras referentes aos trechos de linhas entre as


subestações Claudia, Paranatinga e Ribeirãozinho, o sistema retornará à
operação na configuração planejada, conforme ilustrado na Figura 2-9, a seguir,
sem a conexão provisória, destacada na cor laranja.

Figura 2-9: Diagrama Unifilar de Integração das UHE Teles Pires e UHE Colíder

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 25 / 45
As obras destacadas em azul e verde referem-se ao Lote A e B, de propriedade
da Matrinchã e da Guaraciaba, previstas para dezembro de 2015 e janeiro de
2016, respectivamente.

De acordo com o DMSE, está prevista para o ano de 2015 a entrada em


operação das 5 unidades de 364 MW na UHE Teles Pires, totalizando 1.820 MW,
com a primeira unidade em setembro de 2015, e as demais em novembro. Com
relação à UHE Colíder será possível contar no horizonte deste PEL 2015, com 3
unidades de 100 MW, previstas para outubro e dezembro de 2016 e a última em
fevereiro de 2017.

O desempenho do sistema de transmissão de escoamento da UHE Teles Pires


foi analisado considerando as duas configurações previstas.

Na Configuração Provisória será possível o escoamento de até duas unidades


geradoras da UHE Teles Pires, limitadas a cerca de 400 MVA, devido à potência
nominal do transformador 500/230 kV – 400 MVA, proveniente da
SE Ribeirãozinho, a ser instalado na SE Sinop.

No entanto, para permitir a exploração desta potência será necessária, não só, a
instalação de um SEP para abertura do transformador 500/230 kV – 400 MVA de
Sinop, de forma a evitar sobrecargas inadmissíveis no circuito remanescente
quando da contingência do circuito 2 da LT 230 kV Sinop – Sorriso, mas
também, monitorar uma inequação para evitar sobrecargas inadmissíveis na
LT 230 kV Sorriso – Lucas do Rio Verde quando da contingência da LT 230 kV
Sorriso – Nova Mutum.

Na Configuração Completa será possível transmitir toda a geração das UHEs


Colíder e Teles Pires, num total de 2.120 MW, mesmo considerando as
contingências duplas na rede de 500 kV ou 230 kV na rede de Mato Grosso.

Esses empreendimentos de transmissão não permitirão um aumento na


capacidade de exportação da geração das UHEs (Dardanelos, Juba, Jauru,
Guaporé) e PCHs da região, escoadas através da SE Jauru, atualmente limitada
pelo somatório dos fluxos nas linhas de 230 kV Jauru – Coxipó, Jauru – Várzea
Grande e no circuito de 500 kV Jauru – Cuiabá, no valor de 700 MW. Essa
limitação também poderá impor restrições à exportação pelo sistema Acre e
Rondônia, uma vez que esta será concorrente com as gerações de Mato Grosso
citadas anteriormente.

Como sensibilidade em relação à configuração planejada para a integração das


UHEs Teles Pires e Colíder foram analisadas possíveis mudanças no cronograma
da transmissão. Das diversas alternativas possíveis foi considerado como base o
cenário de elevada geração hidráulica, disponibilidade plena na UTE Mário Covas e

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 26 / 45
durante o período de carga leve, que produz o máximo carregamento no sistema de
transmissão de Mato Grosso.

Dentre todas as configurações analisadas a que produziria maior restrição, cerca de


1.700 MW, diz respeito ao atraso na entrada em operação da LT 500 kV Rio Verde
Norte – Marimbondo II C1 e C2, de forma a evitar sobrecargas inadmissíveis nas
transformações da SE Itumbiara ou na LT 500 kV Itumbiara - São Simão, em
situação de contingência da transformação 500/345 kV da SE Itumbiara ou dos
circuitos de 500 kV entre Itumbiara - Rio Verde Norte, Itumbiara - Samambaia ou
Itumbiara – Marimbondo. Entretanto, essas restrições poderão ser eliminadas
através da inclusão de corte de geração adicional nas usinas de Mato Grosso ou
nas UHEs Teles Pires e Colíder.

Ressalta-se que, encontra-se em andamento um estudo conjunto entre ONS e EPE


para verificar os ganhos e a viabilidade da operação da conexão provisória em
Sinop como um seccionamento do circuito um da LT 500 kV Cláudia – Paranaíta.

Esse estudo refere-se a uma alternativa para escoamento da potência das UHEs
São Manoel, com 700 MW, e Sinop, com 400 MW tendo em vista que a solução
estrutural prevista, o 3° circuito em 500 kV Teles Pires – Riberãozinho, não obteve
proponentes no Leilão 04/2014, causando um descompasso nos cronogramas de
geração e transmissão.

2.5 Integração dos Sistemas Isolados de Manaus e Macapá ao SIN

Em função das diversas dificuldades operativas que envolvem o atendimento aos


sistemas de Manaus e Macapá, em junho de 2015 foi criado o GT Manaus e
Macapá, sob coordenação do ONS, tendo como objetivo principal propor
soluções de curto e médio prazos que possam garantir maior segurança e
confiabilidade no atendimento a esses sistemas. Este GT foi subdividido em
cinco forças tarefas (FT), a saber: FT1: Planejamento da Operação, FT2:
Proteção e Estudos Especiais, FT3: Equipamentos, FT4: Operação em Tempo
Real e FT5: Recursos para Operação. Os estudos e as ações, ora em
andamento, devem estar concluídos até o final do ano de 2015, com relatórios
específicos para cada Força Tarefa.

Nesse contexto, o PEL 2015, apresenta uma prospecção das condições de


atendimento aos sistemas de Manaus e Macapá, para os anos de 2016 e 2017,
conforme destacado, a seguir.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 27 / 45
2.5.1 Condições de Atendimento a Manaus

A região metropolitana de Manaus foi integrada ao SIN, em julho de 2013,


através da interligação Tucuruí – Macapá – Manaus (TMM), composta de
circuitos duplos de mesma torre em 500 kV. Desde então, este sistema vem
operando numa configuração provisória, integrado ao SIN sob as regras de um
sistema isolado. Durante o ano de 2014 e início do ano de 2015, algumas obras
do sistema Manaus entraram em operação, em destaque para o seccionamento
na SE Lechuga da LT 230 kV Manaus – Balbina, no final do mês de abril de
2015. A partir do mês de maio de 2015 o sistema Manaus passou a operar na
sua configuração planejada concluindo a sua interligação ao SIN.

Cabe salientar que em setembro de 2014 entrou em operação a subestação


Mauá 3 138/69 kV – 2 x 150 MVA, que viabilizaria a operação em anel do
sistema de 69 kV de Manaus, conforme planejado. Entretanto, não foi possível
energizar esta subestação, na configuração prevista, em função de
incompatibilidade quanto à defasagem angular com o restante do sistema,
devido à ligação delta – estrela (Dyn1) utilizada nos transformadores 138/69 kV
dessa subestação.

Além disso, o sistema de Manaus 69 kV já apresentava problemas de superação


de equipamentos nas subestações de Manaus e Mauá. Dessa forma, até a
entrada em operação de novos transformadores na SE Mauá 3 138/69 kV,
previstos para fevereiro de 2017, e da troca dos equipamentos superados, ainda
sem previsão, o sistema Manaus irá operar dividido em dois subsistemas no
69 kV, um denominado subsistema Mauá (Subsistema 1) e outro subsistema
Manaus (Subsistema 2),

A operação considerando os subsistemas de 69 kV de Manaus e Mauá foi objeto


da NT ONS 169/2014, emitida em dezembro de 2014, que indicou como
soluções provisórias para essa operação, a transferência do transformador
230/138 kV da SE Manaus para a SE Mauá 3, prevista para outubro de 2015, e a
operação em 138 kV do terceiro circuito em 230 kV entre as subestações de
Lechuga e Jorge Teixeira, prevista para agosto de 2015. A Figura 2-10, a seguir,
apresenta a configuração prevista para os anos de 2015 e 2016.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 28 / 45
Figura 2-10: Configuração do Sistema Manaus em Dois Subsistemas

600MVA
UTE Lechuga
Ponta Negra Flores Manaus B1 TR Transf.
Ponta Negra
para Mauá 3 SIN
G
Redenção G
64MW Balbina UHE
80MW Manaus 2x15MVar Balbina
Iranduba G
SUBSITEMA 2
25MW
150MVA 5x50MW

(20+30)
G

MVAr
Manaus
150MVA 2x15MVar P. Figueiredo

(
Manacapuru 150MVA UTE C.
Ponta do Aparecida Shopping Manauara Rocha G
Ismael 67MW
Seringal Mirim 150MVA
SUBSISTEMA 3
UTE Cachoeirinha
Jorge Teixeira
Jorge Cachoeira
Aparecida BL 1 150MVA Mutirão Grande Compensa
V-Oito Teixeira
G

(
72 MW UTE Sto.
UTE G Jaraqui Jaraqui Antônio
Aparecida BL 2 36MW NA 150MVA
G 16/19
G
78 MW
63MW
SUBSISTEMA 1
Mauá
CEs Mauá 3

NA TR Transferido
São
04/07
UTE Distrito José
Placibrás 150MVA de Manaus
Mauá B1
Mauá BL 3 Industrial
Manaus B2 G
G G
100MW Electron CEs 50MW Cidade
Marapatá 15MW UTE Nova
Manauara Sta. 150MVA
C. Esp.
64,5MW Etelvina
UTE Mauá BL 4

NA G G -------- 500kV
Distrito 9/17
Dois
30MW NA
01 Mauá G -------- 230 kV
G CEs -------- 138 kV
30MW G BL 5
30MW -------- 69 kV
UTE Tambaqui G BL 1 20MW
-------- 13.8 kV
G
G ALUGADAS
63MW G EAME (Óleo)
Mauá B2 G EAME (Gás)
G Prod. Independente

O parque gerador de Manaus conta com a geração hidráulica de Balbina, com


5 unidades geradoras de 50 MW, num total de 250 MW e um parque térmico de
887,50 MW, sendo 465,5 MW no subsistema Mauá, 355 MW no subsistema
Manaus e 67 MW na malha de transmissão em 230 kV. Esse parque gerador já
considera a informação da Eletrobrás Amazonas Energia (EAME) sobre a
redução do seu parque térmico de Manaus em 260 MW, com a descontratação
das usinas alugadas de Mauá B6 (140 MW), Mauá B5B (30 MW), Mauá B7
(30 MW), Cidade Nova (20 MW) e Distrito A e B (40 MW).

Diante desse cenário as principais conclusões com relação a Manaus são:

a) O sistema Manaus atende ao critério N-1, definidos nos Procedimentos de


Rede, tanto para a Interligação TMM como para as linhas de 230 kV a partir
de subestação de Lechuga. Para garantir o atendimento ao critério N-1 nos
transformadores de fronteira de Manaus 230/69 kV – 3 x 150 MVA e de
Mauá 3 230/138 kV – 3 x 150 MVA será necessário manter uma geração
térmica mínima 603 MW, sendo 285 MW alocados no subsistema Manaus e
318 MW alocados no subsistema Mauá.
ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 29 / 45
b) Com relação ao subsistema atendido pela transformação de Jorge Teixeira
230/138 kV e pela LT 138 kV Lechuga – Jorge Teixeira, a partir de janeiro de
2017 haverá risco de corte de carga para evitar sobrecargas inadmissíveis
nas transformações na perda da referida LT de 138 kV.

c) O sistema de Manaus suporta a perda dupla da Interligação TMM,


considerando a atuação de até 5 estágios do ERAC, desde que mantenha em
operação uma geração térmica mínima da ordem de 676 MW. Considerando a
atuação de até 4 estágios do ERAC, o aumento da necessidade de geração
térmica é da ordem de 150 MW. Ressalta-se que a adoção de um estágio de
ERAC como backup é prudente, frente às consequências de possíveis falhas,
sejam dos relés de subfrequência instalados na rede de distribuição ou de saída
intempestiva de unidades geradoras térmicas durante o distúrbio. Cabe ressaltar
que a maior parte da geração, que irá garantir o equilíbrio carga e geração do
sistema Manaus, é composta de unidades térmicas de pequeno
porte, pulverizadas na malha de distribuição, com baixa inércia e sem recursos
de controle, o que aumenta a probabilidade de desempenho não satisfatório.

d) Com relação às perdas duplas, registra-se que a dos circuitos duplos de


230 kV Lechuga – Manaus e Jorge Teixeira – Mauá 3 atende aos critérios
pré-estabelecidos, considerando a atuação de até 5 estágios do ERAC,
desde que se mantenha uma geração térmica mínima de 311 MW e 354 MW
nos subsistemas de Manaus e Mauá, respectivamente, num total de 665 MW.
A perda da LT 230 kV Lechuga – Jorge Teixeira não provoca corte de carga
por atuação do ERAC, dado que os subsistemas de Mauá e Jorge Teixeira
permanecem interligados ao SIN através do circuito de 138 kV Lechuga –
Jorge Teixeira. No entanto, acarreta sobrecargas inadmissíveis na LT 138 kV
Lechuga – Jorge Teixeira, sendo necessário corte de carga que pode chegar
a valores de até 120 MW, por atuação de um SEP. A Tabela 2-2, a seguir,
apresenta um resumo da necessidade de geração térmica considerando os
critérios operativos (N-1) e (N-2), tanto para o ano de 2015, como para o
horizonte do PEL 2015.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 30 / 45
Tabela 2-2: Critério Operativo x Requisito Mínimo de Geração Térmica (GT) – 2015/2016

Requisito Mínimo
Requisito Mínimo
Critério de Geração térmica
de Geração térmica Motivo
Operativo janeiro 2016 até Abril
2015 (MW)
2017 (MW)
Garantir perda simples nos transformadores de
N-1 611/691 603 fronteira, sem corte de carga, considerando 4 e 3
transformadores na SE Mauá3
Garantir atuação de no máximo 5 estágios de
N-2 (230 kV) 668 665
ERAC na perda dupla de linhas de 230 kV
Garantir atuação de no máximo 5 e 4 estágios de
N-2 (500 kV) 640/795 676/836
ERAC na perda da Interligação TMM

e) Com a entrada em operação do 4º transformador da SE Manaus 230/69 kV –


150 MVA, do 3º e 4° bancos da SE Jorge Teixeira 230/138 kV, ainda não
outorgados, a substituição, em 2017, dos transformadores de 138/69 kV da
SE Mauá e a eliminação dos problemas de níveis de curto circuito, espera-se
ainda necessidade de geração térmica da ordem de 300 MW para
atendimento ao critério N-1, considerando à operação em subsistemas da
rede de 69 kV. Ressalta-se que essa configuração, em relação à operação
em anel, se mostrou mais efetiva no que diz respeito à redução de geração
térmica por razões elétricas.

f) Para a perda dupla da interligação, as soluções estruturais não reduzem a


necessidade de geração térmica para garantir que não haja blecaute em
Manaus. Com a entrada em operação das 3 unidades da UTE Mauá 3
(570 MW), na SE Mauá 230 kV, previstas para nov/2017, dez/2017 e
set/2018, respectivamente, será possível reduzir a geração interna ao 69 kV,
porém deve-se respeitar o montante de geração térmica mínima para o
critério N-1.

2.5.2 Condições de Atendimento a Macapá

O sistema de Macapá foi integrado parcialmente ao Sistema Interligado Nacional


- SIN em março de 2015, quando a subestação de Santa Rita passou a ser
atendida radialmente pelo SIN, através de um tape na LT 69 kV Macapá (Isolux)
– Santana, e a SE 69 kV Macapá II através da LT 69 kV Macapá (Isolux) –
Macapá II. A integração plena desse sistema se dará a partir de setembro de
2015, quando está prevista a entrada em operação das obras do sistema de
distribuição 69 kV de responsabilidade da CEA, conforme Figura 2-11, a seguir.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 31 / 45
Figura 2-11: Diagrama da Integração Definitiva do Sistema Elétrico de Macapá ao SIN –
Setembro de 2015

Atualmente, o sistema Macapá é suprido pela geração hidráulica de 78 MW da


UHE Coaracy Nunes e complementada pela usina térmica a diesel de Santana,
com 108 MW e outras usinas alugadas da Aggreko, que totalizam 70,68 MW de
potência instalada. Até final de maio de 2015, este sistema contava também com
outra usina térmica alugada, SoEnergy (55,76 MW), que foi descontratada pela
Eletronorte com anuência do MME e da CEA.

A partir da sua integração plena, com a entrada da linha em 69 kV Macapá


(Isolux) - Santa Rita, o sistema Macapá passará também a contar com a geração
hidráulica da UHE Ferreira Gomes (252 MW) e da UHE Santo Antônio do Jari
(369 MW), que já se encontram conectadas ao sistema de transmissão em
230 kV, nas SEs Macapá e Laranjal, respectivamente.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 32 / 45
As principais conclusões com relação a Macapá são descritas abaixo:

a) Mesmo após a integração completa do sistema Macapá ao SIN, prevista para


setembro de 2015, segundo o cronograma da CEA, será necessário a
permanência da UTE Santana (108 MW), que em conjunto com as UHEs
Coaracy Nunes e Ferreira Gomes, atenderá pelo menos 50% da carga na
perda dupla da LT 230 kV Laranjal – Macapá CD, contingência que isola o
sistema Macapá do SIN.

b) Portanto, a geração térmica necessária para suportar contingência dupla da


LT 230 kV Laranjal – Macapá CD com atuação de 5 estágios do ERAC,
poderá alcançar valores da ordem de 90 MW na UTE Santana, em dezembro
de 2016.

c) Com relação à desativação das máquinas alugadas da SoEnergy (55,76 MW)


e Aggreko (70,68 MW), identificam-se problemas operativos na malha de
distribuição, fora da rede de operação, que podem afetar a continuidade do
atendimento à carga, dado que referem-se a sobrecargas em regime normal
de operação no transformador 138/69/13,8 kV – 40/20/20 MVA (TR1) da SE
Santana e no transformador 138/13,8 kV da SE Portuária. No terciário do
TR1 da SE Santana encontrava-se instalada 50% da capacidade da
UTE SoEnergy (29,52 MW) recentemente desativada e na SE Portuária
encontra-se instalada cerca de 50% da geração da UTE Agrekko.

d) Com a desativação das máquinas alugadas da SoEnergy (29,52 MW)


instaladas no terciário do TR1 de Santana, em virtude das sobrecargas
previstas nesse transformador, será necessário adaptar a rede 13,8 kV
interna da SE Santana para permitir o atendimento das cargas desta SE por
meio do transformador 69/13,8 kV-30 MVA da Eletronorte, equipamento este
anteriormente utilizado para conexão do Grupo I da UTE Aggreko na
SE Santana 69 kV. Dessa forma será possível, mesmo com a desativação da
UTE SoEnergy não comprometer o atendimento à carga suprida pela
SE Santana

e) Adicionalmente, a manutenção da SE Aggreko (Portuária) (34,78 MW) irá


também garantir o atendimento aos consumidores supridos pela SE
Portuária, até que a CEA resolva os problemas associados ao carregamento
em regime normal de operação do transformador 138/13,8 kV da
SE Portuária.

f) Em função das limitações no sistema de 69 kV, a integração desse sistema


prevê a implantação de um SEP de corte de carga, para evitar superação da
capacidade de corrente na LT 69 kV Santana – Equatorial e de equipamentos
terminais na conexão aos barramentos nas SEs de Santana e Santa Rita,

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 33 / 45
quando de contingências na LT 69 kV Macapá – Santa Rita ou LT 69 kV Macapá
- Santana ou LT 69 kV Santana – Equatorial. Esse SEP deverá ser reavaliado a
partir da aquisição dos equipamentos terminais para fechamento da LT 69 kV
Santana – Santa Rita e Santana – Macapá II.

2.6 Integração da Geração Eólica ao SIN

A energia eólica vem ocupando uma crescente posição de destaque na matriz


elétrica brasileira. Em 2005, o Brasil tinha cerca de 30 MW de capacidade instalada,
que representava menos de 0,5% da capacidade instalada. Em 2011, experimentou
uma evolução sustentada, cuja capacidade instalada chegou a 1.500 MW. Em
dezembro de 2012, atingiu o marco de 2.500 MW, e em junho de 2014 de 3.200 MW
distribuídos em 12 estados. No horizonte deste PEL, até abril de 2017, a capacidade
instalada deverá mais que quadruplicar atingindo cerca de 15.000 MW, constituindo-
se assim em um dos mercados mais promissores para geração de energia eólica
nos próximos dois anos, conforme Figura 2-12, a seguir.

Figura 2-12: Evolução da Capacidade Instalada de Energia Eólica por Estado

Notadamente as regiões Nordeste e Sul são as que se destacam como produtoras


de energia eólica. Deste conjunto novo de centrais eólicas, previstas para entrar em
operação entre 2015 e 2017, cerca de 7.000 MW serão integrados na região
Nordeste e 800 MW na região Sul.

Em 2017, a previsão percentual da potência instalada da energia eólica no SIN


será da ordem de 10%, na região Nordeste esse percentual representará 43%,
ou seja, cerca de 12.000 MW de geração eólica instalada nesta região. Na região

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 34 / 45
Sul a penetração é menor que na região Nordeste e representará cerca de 10%
da capacidade instalada no Sul em 2017.

A crescente participação da geração eólica na matriz de energia elétrica


brasileira, traduzida pela grande quantidade de parques eólicos a serem
implantados, sobretudo nas regiões Sul e Nordeste, demandam soluções
estruturais robustas na Rede Básica para viabilizar o escoamento de toda essa
produção, além do desenvolvimento de projetos que visem aprimorar o processo
de previsão de geração eólica com vistas aos processos de programação e
despacho.

2.7 Geração Térmica por Razões Elétricas

A identificação dos valores de geração mínima necessária a serem despachados


nas usinas térmicas do SIN, por razões elétricas para o atendimento aos critérios
e padrões operativos definidos nos Procedimentos de Rede é importante para a
estimativa anual da conta de Encargos de Serviço do Sistema – ESS, buscando
retratar adequadamente os custos financeiros a serem imputados nas tarifas das
distribuidoras.

Dessa forma, estima-se para as condições mais críticas esperadas para o pior
mês de cada um dos três ciclos característicos do horizonte de análise do PEL,
quais sejam; os ciclos do verão de 2015/2016, do inverno de 2016 e do verão
2016/2017, os valores de geração mínima por restrições elétricas. Esses valores
serão atualizados nos estudos de Diretrizes para Operação Elétrica com
horizonte quadrimestral e posteriormente, mais uma vez, são refinados pelos
estudos mensais de Planejamento da Operação Elétrica do SIN.

A necessidade de geração térmica devido a restrições elétricas no horizonte do


PEL 2015 está restrita às seguintes usinas: UTEs Presidente Médici, Candiota 3,
Sepé Tiaraju, Araucária e Jorge Lacerda, Governador Leonel Brizola, Norte
Fluminense, Mario Lago, Viana, Linhares, UTEs de Manaus, Santana, Santarém
e Araguaia até o final do horizonte analisado. A UTE Santa Cruz será necessária
até a entrada em operação da SE Nova Iguaçu, prevista para junho de 2016, a
UTE Sykué será necessária até a entrada em operação do novo setor de 230 kV
na SE Barreiras II, seccionando a LT 230 kV Bom Jesus da Lapa - Barreiras,
prevista para outubro de 2016, e a UTE Barbosa Lima Sobrinho será necessária
a partir da entrada da SE Nova Iguaçu.

A Figura 2-13, a seguir, apresenta por região o montante de geração térmica


total. Da figura pode-se observar que os maiores montantes estão previstos para
o verão 2016/2017, chegando a valores de 3.986 MW no mês de março de 2017.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 35 / 45
Figura 2-13: Geração Térmica Necessária por Região

Geração Térmica por Razões Eletricas


Janeiro de 2016 - Abril de 2017
4500

4000
750 777 804
3500 706 725 757

3000 897 1420 1420 1420


1510 1510 1510 947
2500
759 806
761 871 1270
2000 770 784 796 817
1270
1500 1510 1762 1762 1762
1360 1420
1403 1403 1403 1270 1290 1290 1290 1290
1000
1092
500 610
213 113 113 113 113 113 213
0 213
jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17

GT SUL GT SE/CO GT N/NE

2.8 Obras Prioritárias do SIN

O ONS vem atuando em conjunto com o MME e ANEEL no âmbito do Comitê de


Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE no sentido de viabilizar a entrada em
operação dos empreendimentos apontados como prioritários para garantir a
operação segura e mais econômica possível do SIN.

Ressalta-se, neste contexto, a importância dos Grupos de Trabalho coordenados


pelo ONS, com participação ativa dos Agentes, ANEEL, MME, Secretarias de
Estado e Confederações de Classes que vêm atuando, desde 2005, no sentido
de viabilizar a implantação das soluções apresentadas e garantir o cumprimento
dos cronogramas, buscando, se possível, a antecipação das obras.

A Tabela 2-3, a seguir, apresenta um quadro resumo do número de


empreendimentos considerados prioritários, considerados no Volume I "Obras
Prioritárias do SIN”, deste relatório, que podem impactar a continuidade do
fornecimento de energia e a otimização eletroenergética.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 36 / 45
Tabela 2-3: Empreendimentos Prioritários que Necessitam de Acompanhamento

Obras Prioritárias

Solução Para Sem Licença Sem Outorga Implementação Total


AL (2), BA (2), CE (1),
CE (1), GO (1), RN
ES (1), GO (4), PA (1),
Regime Normal 18 (2), RS (3), SC (6), SP 1 BA (1) 22
PE (2), RN (1), RS (6),
41
(5)
SP (2)

BA (7), BA/PI (1), CE


(3), ES (2), GO (3),
CE/RN (1), BA (2), CE (2), ES (1), GO MG (4), MG/GO (1),
CE (4), MG (2), PA (1), MG (4), MT MS (1), MT (6),
Restrição de Geração ou
Intercâmbio
38 (4), PE (1), PI (3), RN 20 (1), PA (1), PR (1), 63 MT/GO (1), PA (3), PI 121
(7), RS (6), SP (7), RO (7), RS (1), SP (2), PI/TO (1), PR (5),
TO (1) (1) RJ (1), RJ/SP (1), RN
(6), RO (5), RO/MT
(1), RS (2), SP (7)

AM (2), ES (4), MT
Necessidade de GT por
Razões Elétricas
7 AC (1), BA (1), RS (5) 22 (4), PA (2), RJ (1), 6 MT (3), RJ (3) 35
RS (1), SC (8)
Corte de Carga em AM (1), BA (1), ES DF (1), GO (2), MA
Capitais, em 4 CE (2), MS (1), PI (1) 11 (3), GO (1), SC (3), 10 (1), PI (1), RS (2), SC 25
contingências SP (2) (1), SE (2)
Total 67 54 101 222

Dos 222 empreendimentos indicados na Tabela, ressalta-se que 121


empreendimentos não obtiveram licenciamento ambiental ou ainda não foram
outorgados. Dentre esses empreendimentos, 19 estão associados a problemas
de atendimento em regime normal de operação e 58 à restrição de escoamento
de geração ou intercâmbio. Logo, ressalta-se que será necessário conviver com
uma série de restrições na operação eletroenergéticas por um período ainda
indefinido.

Para pronta referência, dos 222 empreendimentos elencados, foi selecionado um


subconjunto com as obras de extrema relevância, as quais indicam restrição no
atendimento à carga já para os próximos meses ou restrição de
geração/intercâmbio de energia, conforme apresentado a seguir.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Belo Monte e Interligação


Norte - Nordeste/Sudeste, sem Licenciamento

LT 500 kV Xingu - Parauapebas C1 e C2, SE Parauapebas 500 kV, LT 500 kV


Parauapebas - Itacaiúnas C1 e LT 500 kV Parauapebas - Miracema C1 e C2,
previstas para janeiro de 2017 e que ainda não obtiveram licenciamento
ambiental, bem como das LT 500 kV Itacaiúnas - Colinas C2, LT 500 kV Tucuruí

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 37 / 45
- Itacaiúnas C1 e SE Itacaiúnas 500 kV, atualmente prevista para maio de 2017.
Além dessas obras o 1º Bipolo CC entre as SEs Xingu (PA) e Estreito (MG),
atualmente previsto para março de 2018, sem licenciamento ambiental é
importante para eliminar restrições de geração na região Norte.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Teles Pires, já licenciadas

Ressalta-se a importância da entrada em operação das LT 500 kV Cláudia -


Paranatinga C1 e C2, LT 500 kV Paranatinga - Ribeirãozinho C1 e C2, LT 500 kV
Cláudia - Paranaíta C1 e C2, SE Paranatinga 500 kV atualmente prevista para
setembro de 2015, que atualmente já restringem o escoamento de Teles Pires.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento do Madeira, sem Licenciamento

LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté C1 atualmente prevista para dezembro de


2016, LT 500 kV Marimbondo II – Campinas prevista para fevereiro de 2017 e
LT 500 kV Araraquara 2 - Fernão Dias C1 e LT 500 kV Araraquara 2 / Itatiba C1,
previstas para novembro de 2017. Todas ainda sem licenciamento e já impactam
transmissão de potência pelo Bipolo a partir de janeiro de 2016, em cenários
específicos. Além disso, a LT 500 kV Assis - Marimbondo II C1 prevista para
dezembro de 2015 já com licença de instalação contribuiu para minimizar,
mesmo que moderadamente as restrições previstas.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Santo Antônio Adicional, sem


Outorga definida

02 bancos de capacitores série de 110 Mvar / 230 kV (50%) na SE Vilhena


230 kV, 01 BCS de 110 Mvar / 230 kV (50%) no terminal de Vilhena da
LT 230 kV Vilhena - Jauru C3.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Santo Antônio Adicional,


outorgadas no leilão de transmissão ANEEL 001/2015, de 26.08.2015, mas sem
assinatura de contrato

02 compensadores síncronos -90/+150 Mvar na SE Ariquemes 230 kV e SE Ji-


Paraná 230 kV, LT 230 kV Ariquemes - Ji-Paraná C4, e LT 230 kV Samuel -
Ariquemes C4.

Equipamentos que Eliminam Restrições para a utilização plena do Fluxo para


Sudeste (FSM) proveniente da interligação Norte/Sul, já autorizada

Modernização do CLP do Tronco De 765 kV, Outorgada à FURNAS, com data


contratual para março de 2015, porém ainda sem data prevista.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Geração na Interligação


Norte/Nordeste, já licenciadas
ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 38 / 45
LT 500 kV Gilbués II - Miracema C1 E C2, SE Gilbués II 500 kV (Nova),
LT 500 kV Barreiras II - Gilbués II C1, SE Barreiras II 500 kV, LT 500 kV
Barreiras II - Bom Jesus da Lapa II C1, LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II -
Ibicoara C2, LT 500 kV Luiz Gonzaga - Milagres II C2, LT 500 kV Ibicoara -
Sapeaçu C2, atualmente previstas para novembro de 2016 e LT 500 kV Gilbués
II- São João do Piauí C1, LT 500 kV São João do Piauí – Milagres C2 e
LT 500 kV Milagres – Luiz Gonzaga C2 previstas para agosto de 2016 e
LT 500 kV Teresina II - Presidente Dutra C3, LT 500 kV Teresina II - Sobral III
C3, previstas para março de 2017. Atualmente já existem restrições ativas nessa
interligação.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Geração na Interligação


Nordeste/Sudeste, já licenciadas.

LT 500 kV Barreiras II - Rio das Éguas C1, LT 500 kV Luziânia - Rio das Éguas
C1, LT 500 kV Luziânia - Pirapora 2 C1, previstas para maio de 2016.

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Geração Eólica na Região


Nordeste, sem licenciamento

SE Morro do Chapéu II 230/69 kV - 150 MVA, LT 230 kV Irecê - Morro do


Chapéu II C1, previstas para janeiro de 2016, SE Lagoa Nova II 230/69 kV -
2x150 MVA, LT 230 kV Lagoa Nova II - Paraíso C1, previstas para fevereiro de
2016, SE Touros 230/69 kV - 150 MVA, LT 230 kV Ceará Mirim II - Touros C1,
previstas para abril de 2016, SE Mossoró IV 230/69 kV - 100 MVA, LT 230 kV
Mossoró II - Mossoró IV C1, previstas para junho de 2016, LT 230 kV Banabuiú -
Russas II C2, previsto para julho de 2016, LT 230 kV Ceará Mirim II - João
Câmara II C2, prevista para setembro de 2017, SE Aracati III 230/138 kV –
2x150 MVA e LT 230 kV Russas II - Aracati III C1 e C2, previsão para fevereiro
de 2017 (obra da SPE BR Transmissora Cearense de Energia Ltda. /
Braxenergy).

Obras que Eliminam Restrição ao Escoamento de Geração Eólica na Região


Nordeste, já licenciadas

SE Ibiapina II 230/69 kV – 2x100 MVA através do seccionamento da LT 230 kV


Piripiri - Sobral II, 3º transformador 230/69 kV - 180 MVA na SE João Câmara II,
previstos para março de 2016, 3º e 4º autotransformadores 500/138 kV - (3 x
150) MVA na SE João Câmara III, previstos para abril de 2016, e 3º
transformador 230/69 kV - 150 MVA na SE Lagoa Nova II, previsto para janeiro
de 2017.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 39 / 45
Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área
Amazonas, ainda sem outorga definida

4º transformador 230/69 kV - 150 MVA SE Manaus e 3º e 4º transformadores


230/138 kV - 150 MVA na SE Jorge Teixeira.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga do


Tramo Oeste, outorgadas no leilão de transmissão ANEEL 001/2015, de
26.08.2015, mas sem assinatura de contrato

LT 230 kV Altamira - Transamazônica C2, LT 230 kV Transamazônica - Tapajós


C1, LT 230 kV Xingu - Altamira C1, SE Tapajós 230/138 kV, 1º CS na SE
Rurópolis 230 kV - (-55/+110) Mvar/230 kV, SE Tapajós 230 kV - 1º CS (-
75/+150) Mvar/230 kV.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Oeste do Nordeste, no Estado do Piauí, sem Licenciamento

SE Teresina III 230/69 kV - 2x200 MVA e LT 230 kV Teresina II - Teresina III C1


e C2, previstas para março de 2016. Apenas a LT se encontra sem o
licenciamento ambiental.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Norte do Nordeste, no Estado do Ceará, ainda sem licenciamento

SE Maracanaú II 230/69 kV - 3x150 MVA através do seccionamento LT 230 kV


Cauípe - Fortaleza II C2, prevista para abril de 2018 (obra da SPE BR
Transmissora Cearense de Energia Ltda. / Braxenergy). Seccionamento da
LT 230 kV Banabuiú - Fortaleza, circuitos 04F1 e 04F2, na SE Aquiraz II, e
recapacitação do trecho da LT 230 kV Fortaleza - Aquiraz II, circuito 04F1,
previstas para novembro de 2016.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Leste do Nordeste, nos Estados de Pernambuco e Alagoas, já licenciadas

SE Mirueira II 230/69 kV - 2x150 MVA através do reencabeçamento dos circuitos


1 e 2 da LT 230 kV Pau Ferro - Mirueira da SE Mirueira para a SE Mirueira II,
seccionamento da LT 230 kV Mirueira - Goianinha na SE Pau Ferro e LT 230 kV
Pau Ferro - Mirueira C2, previstas para janeiro de 2016. SE Maceió II 230/69 kV -
2x250 MVA e LT 230 kV Messias - Maceió II C1 e C2, previstas para fevereiro de
2016.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 40 / 45
Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área
Sul do Nordeste, nos Estados da Bahia e Sergipe

SE Nossa Senhora do Socorro 230/69 kV - 2x150 MVA e LT 230 kV Jardim -


Nossa Senhora do Socorro C1 e C2, já licenciadas e previstas para janeiro de
2016, novo setor de 230 kV na SE Barreiras II com 1 AT 500/230 kV - (3+1) x
100 MVA, seccionamento da LT 230 kV Bom Jesus da Lapa - Barreiras, ainda
sem licenciamento ambiental e prevista para outubro de 2016, e 2º e 3º
transformadores 230/69 kV - 100 MVA na SE Pólo e 4º transformador 230/69 kV
- 100 MVA na SE Catu, ainda sem outorga definida.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Rio de Janeiro e Espírito Santo, sem outorga definida

SE Rio Novo do Sul 345/138 kV – 2x400 MVA através do seccionamento da


LT 345 kV Campos – Vitória, LT 345 kV Campos – Viana, e da LT 138 kV
Cachoeiro do Itapemirim – Guarapari C1, C2 e C3, ainda sem outorga definida, e
4º transformador 345/138 kV – 225 MVA da SE Campos, previsto para fevereiro
de 2016.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


São Paulo, ainda sem licenciamento ambiental

SE Domênico Rangoni 345/138 kV - 2x400 MVA através de seccionamento da


LT 345 kV Tijuco Preto - Baixada Santista C3 e LT 138 kV Vicente de Carvalho -
Bertioga II, previstas para setembro de 2017. Além das LT 230 kV Henry Borden
- Manoel da Nóbrega CD, SE Manoel da Nóbrega 230/138 kV - 2x225 MVA e AT
230/88 kV - 1x150 MVA, LT 138 kV Mongaguá - Manoel da Nóbrega, previstas
para setembro de 2017 e seccionamento da SE Mongaguá, prevista para maio
de 2017.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Mato Grosso, sem outorga definida

Segundo transformador 500 / 230 kV - 750 MVA da SE Jauru atualmente previsto


para junho de 2017, bem como da LT 500 kV Jauru - Cuiabá C2 e substituição dos
autotransformadores AT1, AT2 e AT3 230 / 138 kV - 100 MVA da SE Coxipó por
três transformadores 230/138 kV - 150 MVA, ainda sem outorgada definida, bem
como segundo transformador 230/138 kV - 150 MVA e dois transformadores
defasadores 138 / 138 kV - 150 MVA da SE Várzea Grande, previstos para julho de
2016.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 41 / 45
Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área
Goiás/Brasília, ainda sem licenciamento ambiental

LT 230 kV Serra da Mesa - Niquelândia, prevista para agosto de 2016, bem


como das LT 230 kV Niquelândia - Barro Alto e LT 230 kV Xavantes - Pirineus
C2, atualmente previstas para abril de 2016 e agosto de 2016 respectivamente,
4º transformador 230/138 kV - 150 MVA da SE Xavantes, do 2º transformador
230/69 kV - 50 MVA da SE Anhanguera, previstos para novembro de 2016, bem
como do 2º transformador 230/138 kV - 225 MVA da SE Pirineus, previsto para
dezembro de 2015 e do 4º transformador 230/13,8 kV - 50 MVA da SE Goiânia
Leste, previsto para junho de 2016, já licenciadas.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Escoamento de Geração da


Bacia do Paranaíba e Grande para a área Minas Gerais, sem licenciamento.

LT 500 kV Bom Despacho 3 - Ouro Preto 2, concluída em junho de 2014, mas


ainda não obteve a Licença de Operação (LO), bem como da LT 500 kV Itabirito
2 – Vespasiano 2, com data contratual para operação em 02 de maio de 2017,
sem licenciamento ambiental.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para o Intercâmbio Sul – Sudeste,


sem outorga definida.

SE Bateias – Bancos de Capacitores 2 x 150 Mvar / 230 kV, previstos para


novembro de 2016, SE Curitiba Leste – Bancos de Capacitores 2 x 100 Mvar /
230 kV, previstos para março de 2017, recapacitação de dois trechos da
LT 230 kV Figueira – Ponta Grossa Norte (futuras LTs Figueira – Klacel e Klacel
– Ponta Grossa Norte), previstas para novembro de 2016 e julho de 2017,
respectivamente. SE Andirá Leste 230/138 kV – 2x150 MVA, ainda sem outorga
definida.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da área


Santa Catarina, sem outorga definida

SE Pinhalzinho 2 230/138 kV – 1x150 MVA e LT 230 kV Pinhalzinho 2 – Foz do


Chapecó C1, prevista para julho de 2016 e seccionamento da LT 230 kV
Blumenau – Palhoça na SE Gaspar 2, prevista para setembro de 2016, ambas
ainda sem licenciamento ambiental, bem como da SE Siderópolis 2 525/230 kV –
2x672 MVA e linhas de 230 e 525 kV e demais obras associadas, ainda sem
outorga definida.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 42 / 45
Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Atendimento à Carga da
Região Metropolitana de Porto Alegre, já licenciadas

SE Porto Alegre 12 - 2 TR 230/69 kV – 83 MVA, seccionando a LT 230 kV


Gravataí 2 - Porto Alegre 10, SE Restinga – 2 TR 230/69 kV – 83 MVA integrada
pelas LTs 230 kV Porto Alegre 13 – Restinga e Restinga - Viamão 3, SE Viamão
3 – 3 TR 230/69 kV – 83 MVA, seccionando a LT 230 kV Gravataí 2 - Porto
Alegre 6 C3, e LT 230 kV Nova Santa Rita - Porto Alegre 9, obras previstas para
novembro de 2015, além da LT 230 kV Porto Alegre 8 – Porto Alegre 9 prevista
para julho de 2016, todas já licenciadas. Cabe ressaltar que a SE Viamão 3
230/69 kV e obras associadas também eliminarão restrições já existentes para
escoamento dos parques eólicos Pontal 2B, Pontal 3B e Pontal 2 A.

Obras que Eliminam Restrições já Existentes para Escoamento de Geração da


Região Sul do Rio Grande do Sul, sem licenciamento

SE Guaíba 3 - Bancos AT monofásicos 525/230 kV de (6+1) x 224 MVA,


seccionando a LT 525 kV Povo Novo - Nova Santa Rita, LT 525 kV Guaíba 3 –
Gravataí, LT 230 kV Guaíba 3 - Guaíba 2 C1 e C2, LT 525 kV Guaíba 3 - Nova
Santa Rita C2, LT 525 kV Guaíba 3 - Povo Novo C2, LT 525 kV Povo Novo -
Marmeleiro C2 e LT 525 kV Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar C2, obras
previstas para março de 2018, sem licenciamento ambiental, além do 2º banco
AT monofásicos 525/230 kV de 3 x 224 MVA na SE Povo Novo, previsto para
novembro de 2016.

Finalmente, vale destacar que o detalhamento, de todos os itens apresentados


nesse sumário executivo, encontra-se registrado nos demais Volumes do Plano
da Operação Elétrica – PEL 2015.

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 43 / 45
Lista de figuras e tabelas

Figuras

Figura 2-1: Rede em 500 kV dos Sistemas Norte/Nordeste até Maio


de 2017 10

Figura 2-2: Limites de Intercâmbio Norte/Nordeste – MW médios 11

Figura 2-3: Ganhos Associados às Configurações Analisadas nas


Transferências de Energia entre os Subsistemas 12

Figura 2-4: Impacto nos Limites de FSM/FSECO em Virtude da


Atuação dos ECEs no 765 kV que Cortam até 4 Máquinas
em Itaipu 60 Hz 14

Figura 2-5: Sistema de Interligação das Usinas do Rio Madeira 15

Figura 2-6: Resumo das Análises das Restrições de Escoamento do


Madeira 19

Figura 2-7: Possíveis Restrições ao Escoamento do Madeira Frente


ao Cronograma de Obras da Transmissão 21

Figura 2-8: Sistema de Transmissão dos Estados do Acre e


Rondônia em Julho de 2016 23

Figura 2-9: Diagrama Unifilar de Integração das UHE Teles Pires e


UHE Colíder 25

Figura 2-10: Configuração do Sistema Manaus em Dois


Subsistemas 29

Figura 2-11: Diagrama da Integração Definitiva do Sistema Elétrico


de Macapá ao SIN – Setembro de 2015 32

Figura 2-12: Evolução da Capacidade Instalada de Energia Eólica


por Estado 34

Figura 2-13: Geração Térmica Necessária por Região 36

Tabelas

Tabela 2-1: Restrições de Transmissão no Período Úmido com


Adoção de Recursos de Proteção e Controle 24

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 44 / 45
Tabela 2-2: Critério Operativo x Requisito Mínimo de Geração
Térmica (GT) – 2015/2016 31

Tabela 2-3: Empreendimentos Prioritários que Necessitam de


Acompanhamento 37

ONS RE-3-073/2015 - PLANO DA OPERAÇÃO ELÉTRICA 2016/2017 PEL 2015 SUMARIO EXECUTIVO 45 / 45

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