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Os novos pontos de ônibus da

cidade de São Paulo


Desde o começo deste ano a cidade de São Paulo receberá
novos abrigos e pontos de ônibus high-tech.
Quem anda por São Paulo já dever ter percebido a mudança pois aqueles
velhos e costumeiros pontos de ônibus deram lugar a novos, mais
modernos e com um design bastante diferente do modelo anterior. A
prefeitura de São Paulo anunciou a troca dos pontos de ônibus através de
parceria com empresas privadas.

O Consórcio Pra SP, que ganhou a licitação para instalar os abrigos na


cidade, é liderado pela Odebrecht TransPort com participação da Rádio e
Televisão Bandeirantes, Kalítera Engenharia e APMR Investimentos e
Participações, será responsável, por um período de 25 anos, pela
manutenção e substituição de 6.500 abrigos de ônibus, além da
implantação de 1.000 abrigos adicionais e 12.500 totens na cidade de São
Paulo. O investimento será de mais de R$ 636 milhões.


Brutalista – Modelo planejado para vias de maior fluxo

Caos Estruturado – Modelo que será mais utilizado na cidade



Os quatro novos modelos que serão instalados, criados pelo designer Guto
Índio da Costa, são: Minimalista – instalado principalmente no Centro
histórico para a preservação da arquitetura local; High-tech – para centros
financeiros como a Avenida Paulista e Berrini; Caos-estruturado – o mais
comum na cidade a ser utilizado em áreas mais amplas, feito com aço e
vidro; e Brutalista – planejado para vias de maior movimento, como as
marginais, com design inspirado em esculturas. Há também o chamado
abrigo invertido, para calçadas estreitas em que há necessidade de área
para a garantia de acessibilidade. Todos possuem um espaço de
publicidade de aproximadamente 2m² aonde o consórcio terá a permissão
para explorar financeiramente esta área, numa exceção à lei cidade limpa,
que proíbe publicidade nas ruas paulistanas, o que viabilizará todo o
processo, já que o consórcio pagará R$ 167 milhões pelo direito de
propaganda.
Apesar da notícia, os novos modelos de pontos de ônibus parecem não
agradar seus usuários por não cumprir funções entendidas como básicas
para estes abrigos: proteger da radiação e do calor do sol e informar sobre
as linhas de ônibus e seus itinerários.

Muito pontos que já foram instalados não possuem painéis com informações
das linhas de ônibus que atendem a região, são mais abafados devidos ao
vidro, não protegem da chuva e possuem poucos lugares para acomodação
da população. Alguns usuários relataram que os novos modelos não
possuem boa visibilidade para rua, prejudicando bastante a identificação
dos ônibus que passam no ponto.

Fontes:

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