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Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Marcelo Andrade • Welma Maia

Língua Portuguesa • Raciocínio Lógico-Matemático • Noções de Informática


Legislação de Trânsito

2017

Este eBook foi adquirido por DANIELA LIMA BARCELLOS - CPF: 004.975.153-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
© 2017 Vestcon Editora Ltda.

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como às suas características gráficas.

Título da obra: Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão – Detran-MA


Assistente de Trânsito – Nível Médio – Módulo 1
Atualizada até 11-2017 (AD127)

(De acordo com o Edital n° 2/2017 de Abertura de Inscrições – FCC)

Língua Portuguesa • Raciocínio Lógico-Matemático


Noções de Informática • Legislação de Trânsito

Autores:
Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks
Marcelo Andrade • Welma Maia

GESTÃO DE CONTEÚDOS REVISÃO


Welma Maia Érida Cassiano
Sabrina Alencar
PRODUÇÃO EDITORIAL Ylka Ramos
Érida Cassiano
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
Adenilton da Silva Cabral
Marcos Aurélio Pereira

www.vestcon.com.br

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DETRAN-MA

SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Ortografia.............................................................................................................................................................................. 17

Acentuação gráfica............................................................................................................................................................... 26

Flexão nominal e verbal ....................................................................................................................................................... 51

Pronomes:
emprego, formas de tratamento e colocação. Emprego de tempos, modos e aspectos verbais. Vozes do verbo ..........42

Classes de palavras:
substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção: emprego e sentido que
imprimem às relações que estabelecem........................................................................................................................... 36

Concordância nominal e verbal...................................................................................................................................... 65/70

Regência nominal e verbal................................................................................................................................................... 72

Ocorrência de crase.............................................................................................................................................................. 76

Sintaxe:
coordenação e subordinação............................................................................................................................................ 82

Pontuação............................................................................................................................................................................. 29

Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas). Compreensão de texto.......................................3

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Língua Portuguesa
Ernani Pimentel / Márcio Wesley

Ernani Pimentel INTERPRETAÇÃO


Interpretação significa dedução, inferência, conclusão,
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE ilação. As questões de interpretação não querem saber o
TEXTOS que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, ou
deduzir do que está escrito.
Textum, em latim, particípio do verbo tecer, significa
tecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, em Comandos para Questão de Interpretação
português, “texto”. Portanto, está-se falando de “tecido” de
frases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” de Da leitura do texto, infere-se que...
ideias, de argumentos, de fatos, de relatos... O texto permite deduzir que...
Da fala do articulista pode-se concluir que...
INTELECÇÃO (OU COMPREENSÃO) Depreende-se do texto que...
Qual a intenção do narrador quando afirma que...
Intelecção significa entendimento, compreensão. Os Pode-se extrair das ideias e informações do texto que...
testes de intelecção exigem do candidato uma postura muito
voltada para o que realmente está escrito. Questão

1. Observe a tirinha a seguir, da cartunista Rose Araújo:


Comandos para Questão de Compreensão
O narrador do texto diz que...
O texto informa que...
Segundo o texto, é correto ou errado dizer que...
De acordo com as ideias do texto...

Questão

1. Assinale a opção correta em relação ao texto. (www.fotolog.com/rosearaujocartum)

O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur- Infere-se que o humor da tirinha se constrói:
sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do a) pois a imagem resgata o valor original do radical que
Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. O compõe a gíria bombar.
Programa originou-se da exitosa experiência do PRO- b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente
5
ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, no sentido de “bombear”.
com ênfase no fortalecimento institucional de todos os c) pois reflete o problema da educação no país, em
atores envolvidos com a ges­tão dos recursos hídricos que os alunos só se comunicam por gírias, como é
no Brasil e na implantação de infraestruturas hídricas o caso de fessor.
viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, d) porque a forma fessor é uma tentativa de incluir na
10
ambiental e social, promovendo, assim, o uso racional norma culta o regionalismo fessô.
dos recursos hídricos. e) porque o vocábulo bombar não está dicionarizado.

(http://proagua.ana.gov.br/proagua) Gabarito
a
a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de-
rivados do PROÁGUA/Nacional.
b) A expressão “sua missão estruturante” (l. 5) refere- Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar.
-se a “Banco Mundial” (l. 3). Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode
“deduzir”, ou “inferir”, que ele está de cabeça baixa, porque
c) A ênfase no fortalecimento institucional de todos os
isso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con-
atores envolvidos com a gestão de recursos hídricos cluir que, por exemplo, ele esteja preo­cupado, ou tímido, em
é exclusiva do PROÁGUA/Semiárido. função de estar de cabeça baixa.
d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/
Nacional promovem o uso racional dos recursos
Comandos para Medir Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa

hídricos.
e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis do Tendo o texto como referência inicial...
ponto de vista técnico, financeiro, econômico, am- Considerando a amplitude do tema abordado no texto...
biental e social é exclusiva do PROÁGUA/Nacional. Enfocando o assunto abordado no texto...

Gabarito Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto de


vista do texto em relação ao assunto, mas quer testar o
d conhecimento do candidato a respeito daquela matéria.

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Questões Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama-
tical do candidato e pode abordar assuntos de morfologia,
Texto para os itens de 1 a 11. sintaxe, semântica, estilística, coesão e coerência...

Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, Questões


mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas
regiões mais recônditas. Segundo estimativas de ocea- Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue os
nógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidas itens seguintes.
5
nas profundezas dos mares. Por ironia, as notícias mais 6. No trecho “até hoje se sabe” (l.2), o elemento linguís-
frequentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam
tico “se” tem valor condicional.
não a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas,
mas a alarmante escalada das agressões impingidas
aos oceanos pela ação humana. Um estudo recente do 7. O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiões
10
Greenpeace mostra que a concentração de material mais recônditas” (ls.2-3) é complemento da forma
plástico nas águas atingiu níveis inéditos na história. Se- verbal “sabe” (l.2).
gundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem
46.000 fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros 8. A palavra “recônditas” (l.3) pode, sem prejuízo para
quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a informação original do período, ser substituída por
15
a substância já responde por 70% da poluição marinha profundas.
por resíduos sólidos.
9. O termo “mas” (l.8) corresponde a qualquer um dos
Veja, 5/3/2008, p. 93 (com adaptações). seguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a 10. Na linha 9, a presença de preposição em “aos oceanos”
amplitude do tema por ele abordado, julgue os itens de 1 a 5. justifica-se pela regência do termo “impingidas”.

1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma das 11. O termo “a substância” (l.15) refere-se ao antecedente
mais conhecidas organizações não governamentais “plástico” (l.11).
cuja atuação, em escala mundial, está concentrada na
melhoria das condições de vida das populações mais Gabarito
pobres do planeta, abrindo-lhes frentes de trabalho no
setor secundário da economia. Itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.

2. Por se decompor muito lentamente, o plástico pas-


sa a ser visto como um dos principais responsáveis Erros Comuns de Leitura
pela degradação ambiental, razão pela qual cresce o
movimento de conscientização das pessoas para que Extrapolação ou ampliação
reduzam o consumo desse material. A questão abrange mais do que o texto diz.
O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano es-
3. Considerando o extraordinário desenvolvimento cien- tavam felizes.
tífico que caracteriza a civilização contemporânea, é A questão diz: Os alunos estavam felizes.
correto afirmar que, na atualidade, pouco ou quase Explicação: o significado de “alunos” é muito mais amplo
nada da natureza resta para ser desvendado. que o de “alunos de um único colégio”.
4. A exploração científica da Antártida, que enfrenta enor-
mes dificuldades naturais próprias da região, envolve Redução ou limitação
a participação cooperativa de vários países, mas os A questão reduz a amplitude do que diz o texto.
elevados custos do empreendimento impedem que O texto disse: Muitos se predispuseram a participar do
representantes sul-americanos atuem no projeto. jogo.
A questão diz: Alguns se predispuseram a participar do
5. Infere-se do texto que a Organização das Nações Unidas jogo.
(ONU) amplia consideravelmente seu campo de atuação Explicação: o sentido da palavra “alguns” é mais limitado
e, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e da que o de “muitos”.
segurança internacional, também se volta para temas
que envolvem o cotidiano das sociedades, como o meio Contradição
ambiente. A questão diz o contrário do que diz o texto.
O texto disse: Maria é educada porque é inteligente.
Gabarito A questão diz: Maria é inteligente porque é educada.
Explicação: no texto, “inteligente” justifica “educada”; na
Itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos. questão se inverteu a ordem e “educada” é que justifica
Língua Portuguesa

“inteligente”.
Comandos para Medir Conhecimentos
Linguísticos Desvio ou Deturpação
O texto disse: A contratação da funcionária pode ser
Considerando as estruturas linguísticas do texto, julgue considerada competente.
os itens. A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi-
Assinale a alternativa que apresenta erro gramatical. derada competente.
Aponte do texto a construção que não foge aos preceitos Explicação: no texto, “competente” refere-se a “contra-
da norma culta. tação” e não a “funcionária”.

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Leia o Texto 6. Errado Por quê? Primeiro, o texto não abrange as-
sunto nacional, mas internacional. Segun-
Em vida, Gustav Mahler (1860-1911), tanto por sua per- do, não se pode deduzir que haja unanimi-
sonalidade artística como por sua obra, foi alvo de intensas dade, mas uma boa ou grande aceitação.
polêmicas – e de desprezo por boa parte da crítica. A incom-
preensão estética e o preconceito antissemita também o 7. Certo
acompanhariam postumamente e foram raros os maestros 8. Certo
que, nas décadas que se seguiram à sua morte, se empe- 9. Certo
nharam na apresentação de suas obras. [...]
10. Certo
Julgue os itens a seguir. 11. Certo Por quê? Conforme o texto, tais críticos,
além de não compreenderem o lado esté-
1. Deduz-se do texto que Gustav Mahler foi alvo de inten- tico do artista, incorreram em preconceito.
sas polêmicas.
2. Deduz-se do texto que o personagem central (Mahler)
foi um compositor. IDEIA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA
3. Deduz-se do texto que o personagem central (Mahler)
era de origem judaica. Em vida, Gustav Mahler (1860-1911), tanto por sua per-
4. Pode-se deduzir do texto que o personagem central sonalidade artística como por sua obra, foi alvo de intensas
(Mahler) foi um compositor de músicas eruditas. polêmicas – e de desprezo por boa parte da crítica. A incom-
5. Pode-se inferir do texto que só depois de se terem preensão estética e o preconceito antissemita também o
passado algumas ou várias décadas desde sua morte acompanhariam postumamente e foram raros os maestros
é que Mahler acabou por ser admirado artisticamente que, nas décadas que se seguiram à sua morte, se empenha-
e deixou de ter sua obra segregada. ram na apresentação de suas obras.
6. Pode-se inferir do texto que hoje a avaliação positiva da
obra de Mahler constitui uma unanimidade nacional. Julgue os itens.
7. Intelecção, ou entendimento do texto é a captação 12. O parágrafo lido constitui-se de dois períodos, residindo
objetiva das informações que o texto traz abertamente, a ideia principal no segundo.
explicitamente. 13. A ideia principal está contida no primeiro período,
8. Interpretação, ilação, dedução, conclusão, percepção representando o segundo um desenvolvimento das
do texto é resultado de raciocínio aplicado, permitindo ideias do primeiro.
captar-lhe tanto as informações explícitas, quanto as
implícitas. 14. Qual a ideia principal do texto?
9. A aplicação do raciocínio lógico às informações contidas a) Mahler foi um compositor.
no texto, expostas ou subentendidas, permite ao leitor b) Mahler tinha origem judaica.
tirar dele conclusões ou interpretá-lo corretamente. c) Mahler compunha música erudita.
10. A leitura de um texto deve levar em consideração o mo- d) O valor de Mahler só foi reconhecido devidamente
mento e as circunstâncias em que foi construído, bem a partir de algumas décadas após seu falecimento.
como à finalidade a que se propõe. e) A finalidade do texto é dizer que boa parte da críti-
11. Segundo opinião dedutível do texto, os críticos que ca foi contrária a Mahler.
desprezaram o compositor estavam errados.
Gabarito Comentado
Gabarito Comentado
12. Errado A questão seguinte esclarece o assunto.
1. Errado. Por quê? Esta informação – “foi alvo de in- 13. Certo
tensas polêmicas” – não “se deduz” do tex- 14. d
to, está claramente expressa nele.
2. Certo Por quê? Esta dedução se origina da infor- Nesta questão 14, todas as cinco alternativas exprimem
mação de que “maestros” apresentaram informações contidas no texto dado. Contudo, entre as ideias
obras dele. lançadas em qualquer texto, existe uma hierarquia, uma gra-
dação de importância. Daí os conceitos de ideia central ou
3. Certo Por quê? A informação de que ele foi alvo principal e ideias secundárias ou periféricas. A ideia central
de ”preconceito antissemita” leva à conclu- ou principal será a responsável pelo tema, que não se define
são de que ele era “de origem judaica”. por uma só palavra, mas por uma afirmação. Pode-se dizer
4. Certo Por quê? A palavra “maestro” tem uma co- que o tema do trecho lido é a valorização póstuma da obra
notação diferente (sem vírgula) de “cantor”, mahleriana. As demais ideias, secundárias, servem para dar
“compositor”, “DJ”, “intérprete” etc. Maes- maior compreensão ao texto e propiciar ao leitor uma visão
tro pressupõe erudição, por sua própria for- mais detalhada do assunto.
mação acadêmica; por isso, “pode-se dedu-
zir que as músicas sejam eruditas, pois ‘eru-
Língua Portuguesa

COMO ACHAR A IDEIA PRINCIPAL OU O TEMA


ditos’ se empenham na sua apresentação”.
O “pode-se deduzir” é aceitável, porque não Tratando-se de texto expositivo, argumentativo, os exa-
impõe que seja uma “dedução obrigatória”. minadores buscam avaliar no candidato a capacidade de
5. Certo Por quê? Essa inferência (dedução) nasce captar o mais importante. Quando você tem pouco tempo
da informação de que “foram raros os ma- na prova e precisa responder a uma questão que indaga
estros que, nas décadas que se seguiram à sobre o tema ou a ideia central de um longo texto, ou de
sua morte, se empenharam na apresenta- um texto completo, basta concentrar-se na leitura do último
ção de suas obras.” parágrafo. Necessariamente lá está a resposta da questão.

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Normalmente, num parágrafo, a ideia principal se encon- Subentendidos
tra na parte inicial sendo seguida de um desenvolvimento, Os subentendidos se formam por dedução subjetiva do
em forma de explicação, detalhamento, exemplificação etc.. leitor, pois baseiam-se em sua visão de mundo, por isso são
Essa ideia principal também é conhecida por tópico frasal. discutíveis.
Mais raramente, pode ser encontrada no final do parágrafo, Ex.: Teresa voltou da Índia.
sob a forma de conclusão das informações ou explanações
que a antecedem. Repetindo: a ideia central ou principal de Subentendidos: Teresa gastou muito (discutível, pois
um parágrafo se situa no início ou no final. Nas outras partes, pode alguém ter pago tudo); ela é uma felizarda, aproveitou
aparecem os argumentos. bastante (discutível, porque pode ter ido a trabalho, com
Quando a abordagem é não apenas de um parágrafo, pouco dinheiro, e ter ficado hospitalizada o tempo todo).
mas de um texto completo, o tema ou ideia principal se
encontra no último parágrafo, podendo também aparecer Exercícios
no primeiro, conhecido como parágrafo introdutório. Os
parágrafos centrais são reservados às argumentações, que Assinale C ou E nos parênteses.
Na frase Carlos mudará de profissão,
contribuem para dar suporte à principal ideia.
1. ( ) tem-se como pressuposto que ele ganha pouco.
2. ( ) tem-se como pressuposto que ele tem profissão.
INTERTEXTUALIDADE 3. ( ) é possível que ele esteja contrariado.
4. ( ) é possível que ele tenha profissão.
Chama-se intertextualidade a relação explícita ou implí-
cita de um texto com outro. Gabarito
Quando Chico Buarque diz, na música Bom Conselho, “de-
vagar é que não se vai longe”, “quem espera nunca alcança”, 1. E 2. C 3. C 4. E
cria uma intertextualidade implícita com os ditos populares
“devagar se vai ao longe” e “quem espera sempre alcança”.
TIPOLOGIA TEXTUAL
Veja a estrofe seguinte:
Narração ou história
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar Texto que conta uma história, curtíssima ou longa, tendo
Os passarinhos daqui personagem, ação, espaço e tempo, mas o tempo tem de
Não cantam como os de lá estar em desenvolvimento.
(Oswald de Andrade) Ela chegou, abriu a porta, entrou e olhou para mim. (As
ações acontecem em sequência)
E responda C (certo) ou E (errado):
Descrição ou retrato
( ) Esses versos lembram “Minha terra tem palmeiras, /
Onde canta o sabiá; / As aves, que aqui gorjeiam, / Não 1. Texto que mostra um ambiente.
gorjeiam como lá. /”, de Gonçalves Dias. O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelas
( ) A criação de Oswald de Andrade constitui um combate escancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, os
à estética romântica. galhos das árvores e o capim absolutamente parados.
( ) trata-se de bom exemplo de intertextualidade.
2. Texto que mostra ações simultâneas.
Enquanto ela falava, o cachorro latia, a criança cho-
Gabarito rava, o vizinho aplaudia. (As ações acontecem no
C, C, C mesmo momento, o tempo está parado)

Dissertação ou ideias
IMPLÍCITOS: PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Texto construído não para contar história ou fazer um
Implícitos retrato, mas para desenvolver um raciocínio.
Implícitos constituem informações que não se encontram É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite de
exteriorizadas (ou escritas ou pronunciadas) no texto, estando seu próprio medo.
apenas sugeridas por um ou outro índice linguístico. É a leitura
atenta e competente que permite ao leitor a percepção do que Na prática, um texto pode misturar as tipologias, por isso
ficou implícito, ou se mostra apenas nas entrelinhas. é comum classificá-lo com base em qual tipologia predomina,
ou seja, para atender a qual tipologia o texto foi feito.
Pressupostos
Língua Portuguesa

O tipo dissertação modernamente vem sendo substi-


Os pressupostos são identificados por estarem sugeridos tuído, conforme o caso, por Argumentação, Exposição, ou
por palavras ou outros elementos do texto, não são difíceis Injunção:
de encontrar-se e não podem ser desmentidos pelo uso do • Argumentação: apresenta argumentos na defesa
raciocínio lógico. de um ponto de vista:
Ex.: Teresa voltou da Índia. A sua expansão industrial e comercial ocorreu muito antes
dos países vizinhos, não só porque dispunha de extensa
Pressupostos: ela foi à Índia (indiscutível); a viagem teve rede de ferrovias, hidrovias e rodovias, mas também por-
início há mais que dois dias (indiscutível). que detinha maiores recursos para investimento.

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• Exposição: apenas expõe as ideias, sem apresentar Texto 5.
argumentos: ( ) A manhã estava radiosa e cálida. Sequer uma nuvem.
A Bulgária se tornou membro da União Europeia em As folhagens das árvores, dos arbustos e das gramíneas
janeiro de 2007, após dez anos de negociação. oscilavam suavemente. Juritis, sabiás e bemtevis har-
• Injunção: orienta o comportamento do receptor: monizavam seus cantares, vez por outra salpicados por
Manuais de utilização de equipamentos. Orientações latidos um tanto quanto lentos e preguiçosos. O perfu-
de como tomar um remédio. Como ligar e desligar a me do jasmim ocupava a beira da piscina, envolvendo
irrigação do jardim... o tom rosado da pele de Janaína.

( ) Ponha nestes parênteses o número do texto que faz uso


Exercícios do diálogo em sua organização.
Use as letras iniciais das cinco frases seguintes para identificar
nos parênteses, os cinco textos que as acompanham. Gabarito
N. Constitui exemplo de narração. Texto 1 (I)
D. Predomina o caráter de descrição. Texto 2 (N)
I. Tem como base um parágrafo injuntivo. Texto 3 (A)
E. Exemplifica dissertação expositiva. Texto 4 (E)
A. Classifica-se como dissertação argumentativa. Texto 5 (D)
Texto 1
Atenção para as partes em itálico.

Texto 1 (EP). NÍVEIS DE FORMALIDADE/INFORMALIDADE


( ) Quando Clarice se mostrou chateada com algumas es-
trias no seio, Rogério prontamente informou: Níveis de Fala (Tipos de Norma)
– Tenho solução para isso.
– É verdade que você tem?
Registro formal ou adloquial
– Claro! No registro formal (adloquial, culto, padrão), as circuns-
– Então me ensina. tâncias exigem do emissor postura concentrada e adequada
– Ponha duas colheres de sopa de azeite numa frigi- a um grupo sofisticado de falantes. Tende ao uso da norma
deira. Amasse três dentes de alho, depois de tirar a culta (também chamada de padrão, ou erudita), que se
casca, e misture-os ao azeite. Deixe a mistura no fogo estuda nas gramáticas normativas.
médio por cinco minutos e apague o fogo. Aguarde que Por favor, entenda que seria importante para nós sua
ela esfrie um pouco até a temperatura ficar suportável presença.
ao tato. Durante oito minutos, embeba quantas vezes
necessárias um algodão naquele azeite, e passe-o su-
avemente em movimentos circulares no seio estriado. Registro informal ou coloquial
A informalidade ou coloquialismo acontece quando o
Vá ao espelho e veja o resultado.
ambiente permite ao emissor uma postura mais à vontade,
– As estrias vão embora?
sem preocupações gramaticais.
– Podem ir, mas se não forem, você pode estrear um
Vem, que sua presença é importante. (A gramática orien-
peitinho a alho e óleo.
ta: Vem, que tua presença... ou Venha, que sua presença...)
Na informalidade, a língua é usada na forma de cada
Texto 2 (EP).
região, profissão, esporte, gíria, internet...
( ) Paulo abriu a porta devagar, observou com calma o
ambiente, caminhou pé ante pé até a janela, abriu a
cortina, esperou que os olhos se acostumassem à clari- Registro vulgar
dade que invadiu o quarto, só então deitou-se no chão Normalmente envolve uso de calão ou gíria.
e vasculhou com os olhos a parte embaixo da cama. Oi, cara, pinta lá no pedaço.
Teve certeza de que o bicho não estava lá.
Registro de baixo calão
Texto 3 (EP). É o nível das gírias pesadas e dos palavrões.
( ) Berenice percebeu que André não lhe estava sendo fiel Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra.
porque ele dissera não conhecer Isaura, mesmo depois Cada texto deve obedecer a um nível de formalidade
de ter dormido na casa dela. Além disso, as duas vezes ou informalidade, com a escolha do vocabulário e de cons-
que Berenice citou o nome de Isaura, André desviou truções frásicas adequada ao público e ao ambiente a que
primeiro o olhar, em seguida mudou de assunto. Sem se destina.
falar no perfume que o acompanhava quando entrou
em casa: o preferido de Isaura. Variação linguística
Língua Portuguesa

Uma língua se realiza na fala de grupos diferentes, no


Texto 4. tempo (compare os escritos da carta de Caminha, de José
( ) Para investigadores, há indícios de que parte do dinheiro de Alencar e de hoje), no espaço (veja as diferenças de ex-
desviado tenha sido usado por Collor para compra de pressão das várias regiões brasileiras), nas profissões (atente
carros de luxo em nome de empresas de fachada. Al- para seus jargões ou expressões características), em grupos
guns desses automóveis foram apreendidos pela Polícia de relacionamentos (cada um com suas gírias e constru-
Federal na Operação Politeia, um desdobramento da ções frásicas identificadoras: DJs, políticos, cantores de rap,
Lava Jato, realizada em 14 de julho. religiosos, surfistas, tatuadores, traficantes, escaladores...)

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Já houve o tempo em que se considerava certo apenas o 2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai?
uso da norma então conhecida como culta ou erudita, porém a Até logo. Certo ou errado?
sociolinguística substituiu o conceito de certo/errado pelo de 3. distrair a atenção do receptor –
adequado/inadequado. Em termos de comunicação, fala-se Ele: Onde você estava até esta hora?
em o emissor adequar seu código ao do receptor para se Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje
fazer entender bem. Por isso, tanto o “nós vai”, como o sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele)
“nós vamos” podem ou não estar adequados, dependendo
do ambiente ou do grupo de falantes a que se destine, bem Função Metalinguística
como da intenção do comunicador, que pode justamente Predomina o assunto “língua”, é o uso da língua para
pretender comunicar que pertence a outro grupo. falar da própria língua.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM Língua: tipo de código usado na comunicação.

Todo emissor, no momento em que realiza um ato de fala, Os dicionários, as gramáticas, os livros de texto, de re-
atribui, consciente ou inconscientemente, maior importância dação, as críticas literárias são exemplos de metalinguagem.
a um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep-
tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qual Função Poética (ou Estética)
elemento está em destaque é definir a função da linguagem. Predomina em importância a elaboração da mensagem.

Função Emotiva (ou Expressiva) Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não o
Predomina em importância o emissor e é muito usada que se diz.
em textos líricos, amorosos, autobiográficos, testemunhais...
Constitui uma característica de subjetividade. As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achou
minha caneta antes de eu a perder”, embora tenham o mes-
Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, a mo assunto ou referente, são mensagens, falas ou discursos
gente (no sentido de “nós”). diferentes, tanto é que provocam sensações diferentes no
receptor.
São índices desta função: A função poética valoriza a escolha das palavras, ora pela
1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu sonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudo
Mariana chegar. Nós vimos Mariana chegar. quer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido),
2. uso de exclamação – Mariana chegou! ora pelo significado inusitado (Penso, logo desisto), ora por
3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou. mais de uma dessas ou outras características.

Função Conativa (ou Apelativa) Obs.: todas essas funções podem interpenetrar-se no
Predomina em importância o receptor e é frequente em texto, mas uma (qualquer uma) tenderá a ser predominante.
linguagem de publicidade e de oratória. No caso de um texto poético ou estético, as demais funções
ocupam o segundo plano.
Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós,
você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa... TIPOS DE DISCURSO
São índices desta função:
1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou? Discurso Direto
2. vocativo – Paulo, tu estás correto. Reprodução exata da fala do personagem.
3. imperativo – Por favor, venha cá. Beba guaraná. Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta.
Pode vir entre aspas: “Estou satisfeita com sua resposta.”
Função Referencial (ou Informativa) Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua
Predomina em importância o referente e é empregada resposta.
nos textos científicos, jornalísticos, profissionais – correspon-
dências oficiais, atas... É uma característica de objetividade. Discurso Indireto
O narrador traduz a fala do personagem.
Referente: de que ou de quem se fala, representado por Julieta respondeu que estava satisfeita com a resposta
ele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou por qual- dele.
quer substantivo ou pronome substantivo de terceira pessoa. Julieta respondeu estar satisfeita com a resposta dele.
É índice desta função:
1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua Discurso Indireto Livre
Senhoria chegou. Quem chegou? A fala do personagem se confunde com a do narrador.
Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passava
naquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...
Função Fática
Língua Portuguesa

Predomina em importância o canal e normalmente


aparece em trechos pequenos, dentro de outras funções. Discurso do Narrador
É a fala de quem conta a história.
Canal: meio físico (ar, luz, telefone...) e psicológico (a Julieta respondeu: Estou satisfeita com sua resposta.
atenção) que interliga emissor e receptor.
Monólogo
Usa-se a função fática para: Fala de um personagem consigo mesmo.
1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três... Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no
Alô, alô... que acabei de ver”.

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Diálogo moral. Famosas são as fábulas de Esopo, como A Raposa e
Conversa entre dois ou mais personagens. as Uvas, O Lobo e o Cordeiro.
– Você devia ser mais suave na sua fala.
– Vou tentar. Sátira
Texto crítico, picante, sarcástico, maledicente, irônico,
GÊNEROS DO DISCURSO, GÊNEROS TEXTUAIS zombeteiro para criticar instituições, costumes ou ideias.

Desde os estudos de Bakhtin até os de Koch, chegou-se Apólogo


à percepção de certas sequências relativamente estáveis de Narrativa didática, em prosa ou verso, em que se animam
enunciados, voltadas a atender necessidades diferentes da e dialogam seres inanimados. Um bom exemplo é o texto de
vida social, sequências essas definidoras do que se conven- Machado de Assis intitulado A Agulha e a Linha.
cionou chamar Gêneros do Discurso, adaptáveis à sociedade
e seus comportamentos.
Lenda
História com base em informações imaginárias. São len-
Gêneros primários dários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça...
São os que se desenvolvem primeiro, realizados em situa-
ções de comunicação, no âmbito social cotidiano das relações
humanas: diálogo, telefonema, bilhete, carta, piada, oração,
Anedota
comando militar rápido, situações de interação face a face.. História curta engraçada ou picante.

Gêneros secundários Paródia


Referentes a circunstâncias mais complexas, públicas, de Imitação artística, jocosa, satírica, bufa; arremedo de
interação social, muitas vezes escritas, monologadas, capazes outro texto. Vejam-se os segundos textos.
de incorporar e transmutar os gêneros primários. Necessitam Quem com ferro fere com ferro será ferido.
de instrução formal e aparecem sob a forma de 1. Gêneros Quem confere ferro, com ferro...
literários: provérbios, crônicas, contos, novelas, romances, Penso, logo existo.
dramas...; 2. Gêneros oficiais: cartas, ofícios, memorandos, Penso, logo desisto.
anais, tratados, textos de lei, documentos de escritório...; 3.
Gêneros científicos: pesquisas, relatórios, críticas, análises, Paráfrase ou frase paralela
teses, ensaios... 4. Gêneros Jornalísticos: notícia, matéria, É um texto criado na tentativa de reproduzir o sentido
entrevista, charge ... 5. Gêneros outros como dos círculos de outro. É um texto sinônimo, de sentido semelhante. Veja
artísticos, sociopolíticos, retóricos, jurídicos, políticos, o segundo texto.
publicísticos, esportivos... Todo dia ela faz tudo sempre igual / Me sacode às três
horas da manhã / Me sorri um sorriso pontual / E me beija
Eis alguns tipos explorados em provas elaboradas pelo com a boca de hortelã... (Chico Buarque)
Cespe: Dia após dia ela faz as mesmas coisas. Me tira da cama
às três da madrugada. Me dá um sorriso rotineiro e um beijo
Crônica com gosto de pasta de dente...
Texto curto dissertativo, comentando fato ou situação Obs.: a paráfrase sempre altera algo no sentido subjetivo
do momento. do texto.

Conto Epígrafe
História curta com poucos personagens em torno de um Inscrição que antecede um texto (no frontispício de um
núcleo de ação. livro, no início de um capítulo, de um poema, de uma crô-
nica...).
Novela
História mais longa que o conto e que também envolve Título: EPICÉDIO III
só um núcleo de ação.
Epígrafe: À morte apressada de um amigo
Romance
História longa e complexa em que os personagens atuam Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo
em torno de vários núcleos de ação. As chamadas novelas de Quanto apesar de meu letargo, e pejo,
televisão literariamente são romances porque revezam vários Me intentas persuadir, ó sombra muda,
núcleos temáticos, revezando também como protagonistas Que tudo ignora quem te não estuda.
grupos diferentes de personagens.
(Cláudio Manuel da Costa)
Parábola
Língua Portuguesa

Narrativa que transmite uma mensagem indireta, geral- SEMÂNTICA


mente de cunho moral, por meio de comparação ou analogia.
Cristo falava por parábolas, como a do Filho Pródigo e a Sema
do Joio e do Trigo. É unidade de significado. A palavra “garotas” tem três
semas:
Fábula 1. garot é o radical e significa ser humano em formação;
Tipo de parábola curta, em prosa ou verso, que apresenta 2. a é desinência e significa feminino;
animais como personagens e que ilustra um ensinamento 3. s é desinência e significa plural.

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Monossemia ou unissignificação QUALIDADES DO TEXTO
É o fato de uma expressão ter no texto apenas um sig-
nificado. Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades.
A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e,
Polissemia ou plurissignificação também, seu defeito, o oposto.
É o fato de uma expressão, no texto, ter múltiplos sig-
nificados. Clareza
Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmente
entendido. Obscuridade é o seu antônimo.
Ambiguidade ou anfibologia
Significa duplo sentido.
Questões
Denotação O menino e seu pai foram hospedados em prédios diferentes
Sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva. o que o fez ficar triste.
Assinale C para certo e E para errado.
Conotação 1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e
Sentido figurado da palavra – Teresa é um espinho. objetiva.
2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude
Campo Semântico do mau uso do pronome oblíquo “o”.
3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu-
Área de abrangência ou de interpenetração de
ralizar “ficar triste” (o que os fez ficarem tristes) e a
significado(s).
clareza se restaura porque o “triste” passa a se referir
Chuteira, pênalti, drible, estádio... pertencem ao campo
a ambos, “o menino” e “seu pai”.
semântico do futebol.
4. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fez
Oboé, melodia, contralto... pertencem ao campo semân-
este ficar triste ), também se elimina a ambiguidade,
tico da música.
passando a significar que só o pai ficou triste.
Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se- 5. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
mântico da aviação. fez aquele ficar triste) comete-se uma incorreção
gramatical.
Contexto 6. ( ) Substituindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o que
As palavras ou signos podem estar soltos ou contextua- fez aquele ficar triste) resolve-se também a obscu-
lizados. O contexto é a frase, o texto, o ambiente em que a ridade, pois afirma-se que só o menino ficou triste,
palavra ou signo se insere. Normalmente, uma palavra solta, porque o demonstrativo “aquele” refere-se ao subs-
fora de um contexto, desperta vários sentidos (polissemia) tantivo mais distante.
e os dicionários tentam relacioná-los, apresentando cada
um dos sentidos (monossemia) ligado a um determinado Gabarito
contexto.
No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 significa- Itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados.
dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cada
um desses contextos, a monossemia prevalece. Coerência
Nos textos literários ou artísticos, ambiguidade e po- Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente em
lissemia são valores positivos. O texto artístico pode ser termos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an-
considerado tão mais valioso quanto mais plurissignificativo. tônimo é ilogicidade, incoerência.
Nos textos informativos (jornalísticos, históricos, cien-
tíficos... ), a monossemia é valor positivo, enquanto a ambi- Questões
guidade e a polissemia devem ser evitadas.
I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
Sinonímia uma, mostra-lhe suas qualidades.
Existência de palavras ou termos com significados con-
vergentes, semelhantes: vermelho e encarnado, brilho e II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar a
luminosidade, branquear e alvejar... uma, mostra-lhe seus defeitos.

Antonímia Assinale C para certo e E para errado.


Existência de palavras ou termos de sentidos opostos: 1. ( ) O texto I exemplifica raciocínio incoerente.
claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, belo e feio... 2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente.
3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágrafos.
4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes.
Língua Portuguesa

Homonímia 5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e


Palavras iguais na escrita ou no som com sentidos dife- coerente.
rentes: cassa e caça, cardeal (religioso), cardeal (pássaro), 6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por
cardeal (principal)... incoerência.

Paronímia Gabarito
Palavras parecidas: eminência e iminência, vultoso e
vultuoso... Itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.

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Concisão Coesão gramatical (ou coesão referencial
Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras. endofórica)
O seu oposto é prolixidade.
Os componentes de um texto se inter-relacionam, referin-
Questões do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesão
referencial endofórica, ou coesão gramatical. Além do uso das
I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, no preposições e conjunções, eis alguns recursos de coesão refe-
meu escritório e me apresentou essas duas pessoas. rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores:

II – Andresa trouxe-me ao escritório Ramiro e Osvaldo e Nominalização


mos apresentou. Substantivo que retoma ideia de verbo anteriormente
expresso.
Assinale C para certo e E para errado. Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação
1. ( ) Os dois textos apresentam o mesmo teor informativo. lhes trouxe euforia.
2. ( ) O primeiro é mais prolixo (dezessete palavras, uma Elemento coesivo: “aprovação” retoma “foram apro-
vírgula e um ponto final). vados”.
3. ( ) O segundo é mais conciso (onze palavras e um ponto
final). Pronominalização
4. ( ) A última oração da frase II deve ser corrigida para Pronome retomando ou antecipando substantivo.
“e nos apresentou”. Conector: na frase anterior, “lhes” retoma “alunos”.
5. ( ) No período II, “mos” funciona como objeto indireto e
direto, porque representa a fusão de dois pronomes Repetição vocabular
oblíquos átonos (me + os). Repetição de palavra.
A mulher se apoia no homem e o homem na mulher.
Elemento coesivo: na segunda oração repetem-se os
Gabarito substantivos “homem” e “mulher”.
Itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado.
Sintetização
Uso de expressão sintetizadora.
Correção Gramatical Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-
Correção é o ajuste do texto a um determinado padrão tra o mundo.
gramatical. Tradicionalmente as provas sempre visaram a Conector: na segunda oração, a expressão “tudo” sinte-
medir o conhecimento da norma culta (também chamada de tiza “Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.
erudita ou padrão), por isso, quando simplesmente pedem
para apontar o que está certo ou errado gramaticalmente, Uso de numerais
estão-se referindo à adequação ou inadequação do texto a São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendo
essa norma culta. sincera. A segunda é estar mentindo. A terceira é não saber
o que fala.
Questões Elemento coesivo: os ordinais, “primeira”, “segunda” e
“terceira” retomam o cardinal “três”.
I – Nóis num é loco, nóis só véve ansim pruquê nóis qué.
Uso de advérbios
Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali deveria estar
II – Não somos loucos, só vivemos assim porque queremos.
escondida a resposta.
Conector: o advérbio “Ali” recupera a expressão “quarto
Assinale C ou E, conforme julgue a afirmação certa ou errada. de Raquel”.
a) O texto I está correto em relação ao padrão popular
regional e errado relativamente ao culto. Elipse
b) O texto II está certo de acordo com o padrão culto e Omissão de termo facilmente identificável.
errado se a referência for o popular regional. Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.
Elemento coesivo: a desinência verbal “mos” retoma o
Gabarito sujeito “nós” expresso na primeira oração.
Ambas as afirmações estão corretas. Sinonímia
Palavras ou expressões de sentidos semelhantes.
Coesão O extenso discurso se prolongou por mais de duas horas.
A peça de oratória cansativa foi responsável pelo desinte-
Língua Portuguesa

Coesão é a inter-relação bem construída entre as partes


resse geral.
de um texto. Seu antônimo é a incoesão ou desconexão.
Conector: o sinônimo “peça de oratória” retoma a ex-
pressão “discurso”.
COESÃO E CONECTORES
Hiperonímia
Coesão é a inter-relação bem construída entre as partes Hiperônimo é palavra cujo sentido abrange o de outra(s).
de um texto e se faz com o uso de conectores ou elementos Roupa constitui hiperônimo em relação a calça, vestido,
coesivos. paletó, camisa, pijama, saia...

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Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... 6. a) Era uma situação que ele fugia.
Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente. b) Era uma situação de que ele fugia.
Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma os
substantivos anteriores. 7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão.
b) Estamos diante de um texto a que falta coesão.
Hiponímia
Hipônimo é palavra de sentido incluído no sentido de 8. a) Finalmente chegou ao quarto onde estava escondido
outra. Boneca, pião, pipa, bambolê, carrinho, bola de gude... o dinheiro.
são hipônimos de brinquedo. b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon-
Naquela disputa havia cinco times, contudo apenas o dido o dinheiro.
Flamengo se pronunciou.
9. a) Veja o local onde você chegou.
Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com a
b) Veja o local aonde você chegou.
palavra “times”.
10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridos
Anáfora estão presentes.
chama-se anafórico ao elemento de coesão que retoma b) Convide para a mesa as senhoras cujos maridos estão
algo já dito. presentes.

O lobo e o cordeiro se olharam; aquele, com fome; este, Gabarito


com temor.
Coesivos anafóricos: “aquele” e “este” retomam “lobo” 1. b. Uso dos demonstrativos: aquele, para o mais dis-
e “cordeiro”. tante; esse, para o intermediário; este, para o mais
próximo.
Catáfora 2. a. Uso dos demonstrativos: este refere-se ao que se
Palavra ou expressão que antecipa o que vai ser dito. vai falar; esse, ao que já foi dito.
3. a. Uso dos demonstrativos: este refere-se ao que se
Não se esqueça disto: já estamos comprometidos. vai falar; esse, ao que já foi dito.
Conector catafórico: “disto” antecipa a oração “já esta- 4. b (falar de um artigo).
mos comprometidos”. 5. a (falar uma frase).
6. b (fugir de algo).
Obs.: a coesão é uma qualidade do texto e sua falta cons- 7. b (falta coesão a algo).
titui erro. Desconexo ou incoeso é o texto a que falta coesão. 8. a (o dinheiro estava escondido no quarto).
9. b (você chegou a um local).
DOMÍNIO DOS MECANISMOS DE COESÃO 10. b (cujo não vem seguido de artigo).
TEXTUAL
Os mecanismos de coesão textual exigem conhecimentos OUTROS CONCEITOS
outros, como uso dos pronomes, regência, concordância,
colocação... Barbarismo
Erro no uso de uma palavra.
Resolva as questões seguintes, onde aparecem 10 co- 1. Erro de pronúncia ou grafia: Ele é adevogado e co-
esões bem feitas e 10 imperfeitas, com relação à norma nhece o pograma.
padrão oficial. 2. Erro de flexão: Eu reavi os leitães. (O certo é reouve
os leitões)
Qual dos dois textos está mais bem escrito, levando em con- 3. Troca de sentido: tráfico x tráfego, estrutura x esta-
sideração os mecanismos de coesão textual? tura, ascendente x descendente...
1. a) O cavalo, o ganso e a ovelha andavam lado a lado;
enquanto este relinchava, aquele grasnava e ela Cacofonia
balia. Som desagradável ou ambíguo.
b) O cavalo, o ganso e a ovelha andavam lado a lado; Meus afetos por ti são (tição). Louca dela (cadela), por
enquanto aquele relinchava, esse grasnava e esta não perceber que dedico a ti (quati) o meu amor.
balia.
Eco ou Colisão
2. a) Atenção a este aviso: “Piso Escorregadio”. Rima na prosa.
b) Atenção a esse aviso: “Piso Escorregadio”. Depois da primeira porteira, encontrou a costureira
descendo a ladeira da goiabeira.
3. a) Silêncio e respeito. Essas palavras se viam por toda
Estrangeirismo
Língua Portuguesa

parte.
b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por toda Uso de palavras ou expressões estrangeiras.
parte. Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche,
front-light...
4. a) Encontrei o artigo que você falou.
b) Encontrei o artigo de que você falou. Solecismo
Erro sintático.
5. a) Foi essa a frase que você falou. 1. De regência: Emprestei de você um calção. Ele obede-
b) Foi essa a frase de que você falou. ceu o pai.

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2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As Elipse
menina... Omissão de termo facilmente identificável – (eu) cheguei,
(nós) chegamos.
Arcaísmo
Uso de palavras ou expressões antigas. Zeugma
Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam Elipse de termo já dito.
de trocar piparotes (petelecos). – Comprei dois presentes; ela, três.
– José chegou cedo; Maria, não.
Neologismo
Palavra recém-inventada.
– O que ele está fazendo?
Hipérbato
Inversão da frase – Para o pátio correram todos.
– Ah! Deve estar internetando.

Preciosismo Pleonasmo vicioso


Preocupação exagerada com a construção do texto. Repetição desnecessária de ideia – Chutou com o pé,
roeu com os dentes, saiu para fora, lustro de cinco anos...
FIGURAS DE LINGUAGEM
Pleonasmo estilístico
Podem-se subdividir em Figuras de Pensamento, Figuras A mim, não me falaste. Aos pais, lhes respondi que...
de Sintaxe, Figuras de Sonoridade, e ainda Tropos (Uso de
Sentido Figurado ou Conotação). Assíndeto
Ausência de conjunção coordenativa – Chegou, olhou,
Figuras de Pensamento sorriu, sentou.

São as figuras que atuam no campo do significado. Polissíndeto


Repetição de conjunção coordenativa – Chegou, e olhou,
Antítese e sorriu, e sentou.
Aproximação de ideias opostas – O belo e o feio podem
ser agressivos ou não. Gradação
Sequência de dados em crescendo – Balbuciou, sussur-
Paradoxo rou, falou, gritou...
Aparente contradição – Esta sua tia é uma beleza de
feiura. Paralelismo Sintático
Obediência a um mesmo padrão.
Ironia Sem paralelismo: Quero de você admiração, honestidade
Afirmação do contrário – O animal estava limpo, com e que me obedeça.
os cascos reluzentes, firme, saudável... Muito maltratado! Ela é alta, inteligente e tem beleza.
Com paralelismo: Quero de você admiração, honestidade
Eufemismo e obediência. (todos, substantivos)
Suavização do desagradável – Passou desta para a me- Ela é alta, inteligente e bela. (todos, adjetivos)
lhor (= morreu).
Silepse
Hipérbole Concordância com a ideia, não com a palavra.
Exagero – Já repeti cem mil vezes.
Silepse de Gênero: Vossa Senhoria está cansado?
Perífrase
Substituição de uma expressão mais curta por uma mais Silepse de Número: E o casal de garças pousaram tran-
longa e pode ser estilisticamente negativa ou positiva, de- quilamente.
pendendo do contexto.
Silepse de Pessoa: Todos deveis estar atentos.
Texto: Apoio sinceramente sua decisão.
Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você Figuras de Sonoridade
me permita neste momento comunicar-lhe meus sinceros
sentimentos de apoio ao resultado de suas meditações. São as figuras relacionadas ao trabalho com os sons das
palavras.
Língua Portuguesa

Também constitui perífrase o uso de duas ou mais pala-


vras em vez de uma: Aliteração
titular da presidência (= presidente); a região das mil e Repetição de sons consonantais próximos – “Gil engendra
uma noites (= Arábia) em Gil rouxinol” (Caetano Veloso).

Figuras de Sintaxe Assonância


Repetição de sons vocálicos próximos – Cunhã poranga
São as figuras relacionadas à construção da frase. na manhã louçã.

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Onomatopeia PONTO DE VISTA DO AUTOR
Tentativa de imitação do som – coxixo, tique-taque, zum-
-zum, miau... Todo e qualquer autor, ao produzir um texto, falado,
cantado ou escrito, seja para descrever uma cena, narrar
um fato, ou desenvolver um raciocínio, coloca nesse texto,
Paronomásia ou trocadilho mesmo que não o perceba, sua visão de mundo, sua posição
Contudo... ele está com tudo. política, religiosa, artística, econômica, social etc., além de
sua preferência por este ou aquele assunto, este ou aquele
Tropos (Uso do Sentido Figurado ou personagem. A linguística textual levanta com base nos vo-
cábulos escolhidos e na organização dos enunciados, o que
Conotação) se denomina Ponto de Vista do Autor.

Comparação ou Analogia INTENCIONALIDADE


Relação de semelhança explícita sintaticamente.
Ele voltou da praia parecendo um peru assado. Paralelamente ao ponto de vista, o autor também mani-
festa uma intencionalidade, ou tendência psicológica, a favor
Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.
ou contra determinada realidade, personalidade ou atitude,
Corria qual uma lebre assustada. o que se pode deduzir, também, das palavras utilizadas e/ou
Sua voz é igual ao som de panela rachada. da organização das frases. Nos cartazes das ruas e da im-
prensa, duas frases usando as palavras “impeachment” e
Metáfora “golpe” se opuseram insistentemente: 1) Impeachment sem
Relação de semelhança subentendida, sem conjunção crime é golpe e 2) Impeachment não é golpe. Por trás de
ou palavra comparativa. cada uma está a intencionalidade do emissor. A intenção da
frase 1 é impedir o impeachment, enquanto a frase 2 tem
Voltou da praia um peru assado. como propósito a sua aprovação.
A sua Tereza é a minha Júlia.
Correndo, ele era uma lebre assustada. Leia com atenção o depoimento de duas testemunhas
Sua voz era uma panela rachada. sobre o fato que presenciaram.
Testemunha A: o irmão Antônio, com frieza, gestos con-
Metonímia trolados, voz macia e baixa, olhar de Madalena arrependida,
consciente da importância de sua postura no convencimento
Relação de extensão de significado, não de semelhança.
dos irmãos, desfiava um rosário de mentiras que convencia os
Continente x conteúdo presentes. Em dado momento, deixou escapar, numa fração
Só bebi um copo. (Bebeu o conteúdo e não o copo) de segundo, um esboço de sorriso vitorioso que fez o irmão
Lauro levantar-se e se aproximar dele. De repente estavam os
Origem x produto dois no chão, irmão Antônio por cima, irmão Lauro por baixo
Comeu um bauru. (Bauru é a origem do sanduíche) e com dificuldade foram separados pelos outros.
Testemunha B: Seu Antônio estava falando, Seu Lauro
Causa x efeito voou pra cima dele com um soco armado que passou no
vazio. Seu Antônio, mais forte e mais pesado, atracou-se ao
Cigarro incomoda os vizinhos. (A fumaça é que incomoda)
agressor, derrubou-o no chão e o dominou completamente,
segurando-lhe ambos os punhos, numa montada completa,
Autor x obra sem desferir um golpe sequer, mas incapaz de impedir que o
Vamos curtir um Gilberto Gil? (Curtir a música) subjugado lhe mandasse, de baixo para cima, uma cusparada
no rosto. Eu e um colega caímos sobre eles, seguramos os
Abstrato x concreto dois e os separamos.
Estou com a cabeça em Veneza. (O pensamento em Veneza)
Exercícios
Símbolo x simbolizado
Veja agora como os pontos de vista das duas testemunhas são
A balança impôs-se à espada. (Justiça... Forças Armadas) diferentes, respondendo C ou E para as afirmações seguintes
e conferindo suas respostas com as do gabarito.
Instrumento x artista 1 ( ) O fato motivador de ambas as narrativas foi o mes-
O cavaquinho foi a grande atração. (O artista) mo: uma briga entre dois indivíduos.
2 ( ) Ambas as narrativas indicam que as duas testemu-
Parte x todo nhas demonstram bom nível de escolaridade pelo
Havia mais de cem cabeças no pasto. (Cem reses) domínio do padrão linguístico apresentado.
3 ( ) No trecho “o irmão Antônio, com frieza, gestos con-
trolados, voz macia e baixa, olhar de Madalena arre-
Catacrese
Língua Portuguesa

pendida, consciente da importância de sua postura


Metáfora estratificada, que já faz parte do uso comum. no convencimento dos irmãos, desfiava um rosário
Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico de de mentiras”, a testemunha A descreve psicologica-
bule, pé de limão... mente Antônio como frio, calculista e mentiroso.
4 ( ) as expressões “o irmão”, “Madalena arrependida”,
“dos irmãos”, ”rosário”, “o irmão”, “outros irmãos”
Prosopopeia ou Personificação e a própria repetitividade, refletem repertório reli-
O céu sorria aberto e cintilante... As folhas das palmeiras gioso e caracterizam o autor do texto como conviva
sussurravam aos nossos ouvidos. do mesmo grupo dos demais personagens.

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5 ( ) No segundo período a testemunha A indica que lelamente, houve melhora na qualidade do emprego, e 142
Antônio agrediu moralmente com “um esboço de mil postos foram criados com carteira de trabalho assinada.
sorriso vitorioso” a Lauro, tendo provocado a briga. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 21/8/2009)
6 ( ) A testemunha A se mostrou imparcial.
7 ( ) Com a descrição psicológica (item 3) e a agressão Assinale a opção em que a reescrita de segmento do texto
moral (item 5), pode-se perceber, na testemunha A, a não mantém as informações originais.
tendência para construir a culpabilidade de Antônio. 1. A demanda doméstica depende de vários fatores, e a
8 ( ) A testemunha A narra em 3ª pessoa, como obser- produção industrial depende da perspectiva do aumen-
vadora dos acontecimentos. to dessa demanda.
9 ( ) O tratamento “Seu” usado em “Seu Antônio” e “Seu 2. Essa taxa de desemprego é a menor em julho de 2002.
Lauro” indica pouca intimidade e distanciamento Paralelamente, em 142 mil postos, a carteira de trabalho
respeitoso da testemunha B. assinada melhorou a qualidade do emprego já existente.
10. ( ) A linguagem da testemunha B não indica ponto de 3. O aumento do desemprego acompanha a ligeira re-
vista religioso, mas de quem entende ou convive tomada da economia norte-americana, enquanto no
com ambiente de luta (“voou pra cima dele com Brasil o quadro é diferente.
um soco armado que passou no vazio”, “mais forte 4. Nas seis principais regiões do País, os dados de julho
e mais pesado, atracou-se ao agressor, derrubou”, mostram a geração de 185 mil postos de trabalho, o
“dominou completamente”, “montada completa”, que significa redução do desemprego de 8,1% para 8%.
“desferir golpe” , “subjugado” ). 5. É normal, então, dar atenção especial tanto ao nível do
11. ( ) Segundo a testemunha B, “Seu Lauro” agrediu duas emprego e à evolução da massa salarial real quanto às
vezes “Seu Antônio”: uma fisicamente (“voou pra receitas e despesas do governo federal.
cima dele com um soco armado”) e outra física e
moralmente (“uma cusparada no rosto”). Texto 1 (extraído de Natália Petrin in www.estudopratico.
12. ( ) A testemunha B mostrou-se imparcial. com.br/satira-literatura-ant)
13. ( ) Pode-se perceber na testemunha B a intencionali-
dade de culpar “seu Lauro”.
14. ( ) A testemunha B, como narrador de 1ª pessoa (Eu
e um colega caímos sobre eles, seguramos os dois
e os separamos), coloca-se na cena como um dos
personagens, ou seja, como narrador participante.

Gabarito
1. V 4. V 7. V 10. V 13. V
2. V 5. V 8. V 11. V 14. V
3. V 6. F 9. V 12. F

Conclusão:
Pela leitura dos dois textos, percebem-se pontos de vis-
ta diferentes dos dois autores, no caso os dois narradores.
Ponto de vista do narrador A: usa a 3ª pessoa, fala Assinale C ou E:
como observador, visão de fora; demonstra bom domínio 6. ( ) O texto mistura linguagem escrita e icônica (letra
linguístico; posta-se como integrante de uma irmandade; e imagem visual).
considera agressor e provocador o “irmão Antônio””. 7. ( ) Trata-se de um banner divulgado por meio eletrônico.
Ponto de vista do narrador B: usa a 1ª pessoa, fala como 8. ( ) Pode-se ver ironia e sátira na mensagem.
um dos personagens; demonstra bom domínio linguístico;
posta-se como entendedor de luta; mostra distanciamento Texto 2 (Propaganda da BomBril, baseada na Monalisa de
e pouca intimidade com os envolvidos na briga; considera Leonardo Da Vinci)
agressor e provocador o “Seu Lauro”.

Exercícios
Uma das formas de se cobrar paráfrase e conhecimentos
de redação nas provas são exercícios de reescrita de textos ou
trechos, que adaptamos de prova para Auditor-Fiscal da Re-
ceita Federal do Brasil – AFRFB, com base no seguinte texto:

A demanda doméstica depende de vários fatores, e da


perspectiva do seu aumento depende a produção industrial.
Língua Portuguesa

É normal, então, dar atenção especial ao nível do emprego e


à evolução da massa salarial real, sem deixar de acompanhar
as receitas e despesas do governo federal. Enquanto a ligeira
retomada da economia norte-americana é acompanhada por
aumento do desemprego, no Brasil o quadro é diferente. Os
dados de julho, nas seis principais regiões do País, mostram
redução do desemprego de 8,1% para 8%, o que significa
a geração de 185 mil postos de trabalho. Essa taxa de de-
semprego, em julho, é a menor da série desde 2002. Para-

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Assinale C ou E: assentos, o que temos agora é uma verdadeira sala de estar,
9. ( ) A propaganda é só o quadro maior, pois o menor, com poltronas reclináveis, mesa no centro e telas de LED.
com finalidade didática, mostra como é a Mona Lisa, As velhas carrocerias de aço foram substituídas por redomas
de Miguel Ângelo. translúcidas, com visibilidade total para o ambiente externo.
10. ( ) Trata-se de propaganda bimidiática, pois usa duas Se você preferir, é possível torná-la opaca e transformar o
linguagens, ou dois meios de comunicação: um ver- carro em um ambiente privado, quase como um quarto
bal e um não verbal. ambulante. Como o sistema de navegação é autônomo,
11. ( ) A sugestão base dessa mensagem propagandística basta informar ao computador aonde você quer ir e ele faz
é a comparação. o resto. Resta passar o tempo da forma que lhe der na telha:
lendo, trabalhando, assistindo ao seu seriado preferido ou
Texto 3 (Trabalho de Ziraldo, colhido na internet) até dormindo. A viagem é agradável e silenciosa. (Superin-
teressante, novembro de 2014).

18. (FGV/TJ-RJ/Analista Judiciário/2014) O texto deve ser


incluído, por suas marcas predominantes, entre o se-
guinte modo de organização discursiva:
a) narrativo.
b) dissertativo-expositivo.
c) dissertativo-argumentativo.
d) dissertativo-informativo.
e) descritivo.

Julgue o próximo item, como C ou E, em relação ao texto


que o segue.
19. (Cespe/Polícia Federal/Agente de Polícia Federal/2014)
O texto, que se classifica como dissertativo, expõe a
articulação entre o tráfico internacional de drogas e o
sistema financeiro mundial.
Assinale C ou E:
12. ( ) Podem-se atribuir ao trabalho do Ziraldo caracte- O tráfico internacional de drogas começou a desenvolver-
rísticas de charge. se em meados da década de 70, tendo tido o seu boom na
13. ( ) Trata-se de texto bimidiático, pois usa duas lingua- década de 80. Esse desenvolvimento está estreitamente
gens, ou dois meios de comunicação: um verbal e ligado à crise econômica mundial. O narcotráfico determina
um não verbal. as economias dos países produtores de coca e, ao mesmo
14. ( ) O recurso comunicativo em que se baseia o texto é tempo, favorece principalmente o sistema financeiro
o diálogo. mundial. O dinheiro oriundo da droga corresponde à lógica
do sistema financeiro, que é eminentemente especulativo.
Preencha os parênteses das afirmações a seguir, relacionan- Este necessita, cada vez mais, de capital “livre” para girar,
do-as aos três últimos textos. (Dilma, Monalisa e Ziraldo) e o tráfico de drogas promove o “aparecimento mágico”
15. Assim como Manuel Bandeira, quando disse ”O sapo-ta- desse capital que se acumula de modo rápido e se move
noeiro,/Parnasiano aguado,/ Diz: - ‘meu cancioneiro/É velozmente.
bem martelado...’, satirizou os poetas tradicionais, nota- A América Latina participa do narcotráfico na qualidade
-se um exemplo de sátira no texto número ( ). de maior produtora mundial de cocaína, e um de seus paí-
16. Muito frequente na imprensa, a charge constitui um tipo ses, a Colômbia, detém o controle da maior parte do tráfi-
de ilustração em traços de caricatura, geralmente para co internacional. A cocaína gera “dependência” em grupos
criticar ou satirizar personagens ou fatos do cotidiano. econômicos e até mesmo nas economias de alguns países,
Pode-se ver exemplo de charge no texto número ( ). como nos bancos da Flórida, em algumas ilhas do Caribe ou
17. Paródia, tipo de criação muito frequente não só na lite- nos principais países produtores – Peru, Bolívia e Colômbia,
ratura, mas também na internet e na televisão, vem a para citar apenas os casos de maior destaque. Na Bolívia, os
ser uma releitura irônica, debochada, cômica de outro lucros com o narcotráfico chegam a US$ 1,5 bilhão contra
US$ 2,5 bilhões das exportações legais.
texto. Pode-se apontar exemplo de paródia no texto
Na Colômbia, o narcotráfico gera de US$ 2 a 4 bilhões,
número ( )
enquanto as exportações oficiais geram US$ 5,25 bilhões.
Nesses países, a corrupção é generalizada. Os narcotra-
Língua Portuguesa

Estamos no trânsito de São Paulo, ano 2030. E não é


ficantes controlam o governo, as forças armadas, o corpo
preciso apertar os cintos: nosso carro agora trafega sozinho
diplomático e até as unidades encarregadas do combate ao
pelas ruas, salvo de acidentes, graças a um sistema que o tráfico. Não há setor da sociedade que não tenha ligação
mantém em sincronia com os demais veículos lá fora. O vo- com os traficantes e até mesmo a Igreja recebe contribui-
lante, item de uso opcional, inclina-se de um lado para outro ções destes.
como se fosse manuseado por um fantasma. Mas ninguém Osvaldo Coggiola. O comércio de drogas hoje. In: Olho
liga pra ele - até porque o carro do futuro está cheio de de História, nº 4. Internet: < www.oolhodahistoria.ufba.br>
novidades bem mais legais. Em vez dos tradicionais quatro (com adaptações).

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Márcio Wesley • Nos vocábulos derivados de outros primitivos que são
escritos com “s”:
ORTOGRAFIA OFICIAL análise – analisar, analisado
atrás – atrasar, atrasado
O Alfabeto casa – casinha, casarão, casebre

Com a Nova Ortografia, o alfabeto passa a ter 26 letras. Porém há algumas exceções:
Foram reintroduzidas as letras k, w e y. catequese – catequizar
síntese – sintetizar
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ batismo – batizar

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desapare- • Nos diminutivos “inho”, “inha”, “ito”, “ita”:
cido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas Obs.: Se a palavra primitiva já termina com “s”, basta
em várias situações. Por exemplo: acrescentar o sufixo de diminutivo adequado:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km pires – piresinho
(quilômetro), kg (quilograma), w (watt); casa – casinha, casita
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus empresa – empresinha
derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu,
yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. • Usa-se o “s” nos substantivos cognatos (pertencentes
à mesma família de formação) de verbos em “-dir” e
Emprego das Letras “-ender”.
dividir – divisão
• Ortho = Correta. colidir – colisão
Graphia = Escrita. aludir – alusão
• A Nova Ortografia, desde 2016, vigora como forma rescindir – rescisão
obrigatória. iludir – ilusão

Emprego do “S” EXERCÍCIOS

• O “s” intervocálico tem sempre o som de “z”: 1. Assinale a alternativa em que, na frase, a palavra subli-
casa, mesa, acesa etc. nhada esteja escrita incorretamente.
• O “s” em início de palavras tem sempre o som de “ss”: a) Paula saiu da sala muito pesarosa.
sílaba, sabonete, seno etc. b) Esta água possui muita impuresa.
c) Faça a gentileza de sair rapidamente.
Usa-se o “S” d) A nossa amizade é muito sólida.
e) A buzina do meu carro disparou, o que faço?
• Depois de ditongos:
Neusa, Sousa, maisena, lousa, coisa, deusa, faisão, 2. Assinale a alternativa em que, na frase, a palavra subli-
mausoléu etc. nhada esteja escrita incorretamente.
a) O rapaz defendeu uma tese.
• Adjetivos terminados pelos sufixos “oso”, “osa” (indi- b) O teste será realizado amanhã.
cadores de abundância): c) Comerei, mais tarde, um sanduíche misto.
cheiroso, prazeroso, amoroso, ansioso etc. d) Deixe os parafusos em uma lata com querozene.
e) A usina de açúcar fica distante da fazenda.
• Palavras com os sufixos “es”, “esa” e “isa” (indicadores
de títulos de nobreza, de origem, gentílicos ou pátrios,
3. O sufixo “isar” foi usado incorretamente na alternativa:
cargo ou profissão):
a) É necessário bisar muitas músicas.
duquesa, chinês, poetisa etc.
b) De longe, não consigo divisar as coisas.
c) É necessário pesquisar incansavelmente.
• Nas palavras em que haja “trans”:
d) É muito importante paralisar as obras, agora.
transigir, transação, transeunte etc.
e) Não há erro em nenhuma alternativa.
• Nos substantivos não derivados de adjetivos:
marquesa (de marquês), camponesa (de camponês), 4. Há palavra estranha em um dos grupos abaixo:
defesa (de defender). a) pesaroso – previsão – empresário.
Língua Portuguesa

b) querosene – gasolina – música.


• Nos derivados dos verbos “pôr” e “querer”: c) celsa – virose – maisena.
ela não quis; se quiséssemos; ela pôs o disco na estante; d) quiser – puser – hipnotisar.
compus uma música; se ela quisesse; eu pus etc. e) anestesia – dosagem – divisa.
• Nos sufixos gregos “ese”, “ise”, “ose” (de aplicação
científica, ou erudita – culta): 5. Assinale a frase em que a palavra sublinhada esteja es-
trombose, análise, metamorfose, virose, exegese, os- crita incorretamente.
mose etc. a) Eu não quero acusar ninguém.

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b) Ela é uma mulher obesa. 4. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação
c) Ela está com náusea, está grávida. à ortografia, exceto:
d) Ao dirigir, cuidado com os transeuntes. a) utilizar.
e) Devemos suavisar o impacto. b) grandeza.
c) certeza.
GABARITO d) orgulhoza.
e) agonizar.
1. b 2. d 3. e 4. d 5. e
5. Complete os espaços do período abaixo com uma das
alternativas que se seguem de forma correta e ordenada.
Emprego do “Z” “Ela era ______ de ______ e ______ o trabalho com
______.”
Usa-se o “z” a) incapaz – atualizar – finalizar – presteza.
b) incapás – atualisar – finalisar – prestesa.
• Nas palavras derivadas de uma primitiva já grafada c) incapas – atualizar – finalizar – presteza.
com “z”: d) incapaz – atualisar – finalisar – presteza.
cruz – cruzamento – cruzeta – cruzeiro e) incapaz – atualizar – finalizar – prestesa.
juiz – juízo – ajuizado – juizado
desliza – deslizamento – deslizante GABARITO
• Nos sufixos “ez/eza” formadores de substantivos abs-
tratos e adjetivos com o acréscimo dos sufixos citados:
1. c 2. d 3. e 4. d 5. a
beleza – belo + eza
gentileza – gentil + eza
insensatez – insensato + ez
Emprego do “G”
• Nos diminutivos “inho” e “inha”:
• Nas palavras que representam o mesmo som de “j”
Obs. 1: Se a palavra escrita primitiva já termina com “z”,
quando for empregada antes das vogais “e” e “i”:
basta acrescentar o sufixo de diminutivo adequado:
juiz – juizinho gente, girafa, urgente, gengiva, gelo, gengibre, giz etc.
raiz – raizinha Obs.: apenas nesses casos, surgem dúvidas quanto ao
xadrez – xadrezinho uso. Nos demais casos, usa-se o “g”.

Obs. 2: Se a palavra primitiva não tiver “s” nem “z”; • Nas palavras derivadas de outras que já são escritas
então se acrescenta: “zinho” ou “zinha”: com “g”:
sofá – sofazinho ágio – agiota – agiotagem
mãe – mãezinha gesso – engessado – engessar
pé – pezinho exigir – exigência – exigível
afligir – afligem – afligido
EXERCÍCIOS
• Nas terminações “agem”, “igem” e “ugem”:
1. Em todas as alternativas abaixo as palavras são grafadas margem, coragem, vertigem, ferrugem, fuligem,
com “z”, exceto: garagem, origem etc.
a) limpeza – beleza.
b) canalizar – utilizar. Exceção:
c) avizar – improvizar. pajem, lajem, lambujem.
d) catequizar – sintetizar.
e) batizar – hipnotizar. Note bem:
O substantivo viagem escreve-se com “g”, mas viajem
2. Complete corretamente os espaços do período a seguir (forma verbal de viajar) escreve- se com “j”:
com uma das alternativas abaixo.
“Nossa ______ não tem ______ para terminar, disse a Dica:
______.” Quando podemos escrever artigo antes (a, uma), temos
a) amizade – praso – meretriz. o substantivo “viagem”, com “g”.
b) amisade – prazo – meretris. A viagem para Búzios foi maravilhosa.
c) amizade – prazo – meretris. Quando podemos ter o sujeito e conjugar, então tere-
d) amizade – prazo – meretriz. mos o verbo, escrito com “j”:
e) amisade – praso – meretriz. Que eles viajem muito bem.
Língua Portuguesa

3. Há, nas alternativas abaixo, uma palavra diferente do • Nas terminações “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio”, “úgio”,
grupo em relação à ortografia: “ege”, “oge”:
a) avidez, beleza. pedágio, relógio, litígio, colégio, subterfúgio, estágio,
b) algoz, baliza. prodígio, egrégio, herege, doge etc.
c) defesa, limpeza.
d) gozado, bazar. • Nos verbos terminados em “ger” e “gir”:
e) miudeza, jeitoza. corrigir, fingir, fugir, mugir etc.

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EXERCÍCIOS • Nas palavras de uso um tanto e quanto discutíveis:
manjerona, jerico, jia, jumbo etc.
1. Todas as palavras sublinhadas nas frases abaixo são es-
critas com “g”, exceto: • A terminação “aje” é sempre com “j”:
a) Joga esta geringonça no lixo. ultraje, laje etc.
b) A geada foi muito forte na região Sul do Brasil.
c) A giboia é uma serpente não venenosa. EXERCÍCIOS
d) Guarde a tigela no armário da sala.
e) Pessoas cultas não falam muita gíria. 1. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia.
a) pajem.
2. Todas as palavras das alternativas abaixo estão corretas b) varejo.
em relação à ortografia, exceto: c) gorjeta.
a) gengiva – Sergipe – evangelho. d) ajiota.
b) trage – ogeriza – cangica. e) rijeza.
c) giz – monge – sargento.
d) vagem – ogiva – tangerina. 2. Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.
e) gim – ogiva – sugestão. a) refújio.
b) estájio.
3. Todas as palavras das alternativas abaixo estão incorretas c) rijeza.
em relação à ortografia, exceto: d) pedájio.
a) ultrage – lage – berinjela. e) ferrujem.
b) cangerê – cafageste – magé.
c) refúgio – estágio – ferrugem. 3. Observe as frases que se seguem:
d) geca – girau ‑cangica. I – Minha coragem é algo incontestável.
II – O jiló é um fruto amargo, mas delicioso.
4. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação III – A giboia é uma serpente brasileira.
à ortografia, exceto: Agora, responda, em relação à ortografia das palavras
a) fuselagem. sublinhadas.
b) aflige. a) Todas estão corretas.
c) angina. b) Somente a III está correta.
d) grangear. c) Todas estão incorretas.
e) fuligem. d) Somente a III está incorreta.
e) Somente a I está correta.
5. Todas as palavras das alternativas abaixo são grafadas
com “g”, exceto:
4. Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.
a) ceregeira.
a) Jertrudes.
b) cingir.
b) jestão.
c) contágio.
c) jerimum.
d) algema.
d) jesso.
e) página.
e) jerminar.
GABARITO 5. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia.
a) jereré.
1. c 2. b 3. c 4. d 5. a b) jeropiga.
c) jenipapo.
d) jequitibá.
Emprego do “J” e) jervão.
Usa-se o “j”:
GABARITO
• Nos vocábulos de origem tupi:
maracujá, caju, jenipapo, pajé, jerimum, Ubirajara etc. 1. d 2. c 3. d 4. c 5. e

Exceção:
Mogi das cruzes, Mogi-guaçu, Mogi-mirim, Sergipe. Emprego do “ch”

• Nas palavras cuja origem latina assim o exijam: O “ch” provém da evolução de grupos consonantais la-
majestade, jeito, hoje, Jesus etc. tinos:
Língua Portuguesa

CI ‑ clave / Ch – Chave
• Nas palavras de origem árabe: FI – Flagrae / Ch – Cheirar
alforje, alfanje, berinjela. PI – Plenu / Ch – Cheio
PI – Planu / Ch – Chão.
• Nas palavras derivadas de outras já escritas com “j”:
gorja – gorjeio, gorjeta, gorjear • Na palavra derivada de outra que já vem escrita com
laranja – laranjinha, laranjeira, laranjeirinha “ch”:
loja – lojinha, lojista charco / encharcar, encharcado
granja – granjear, granjinha, granjeiro chafurda / enchafurdar

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chocalho / enchocalhar – “s” em final de sílabas seguido de consoante:
chouriço / enchouriçar extático, externo, experiência, contexto etc.
chumaço / enchumaçar
cheio / encher, enchimento – “z” em palavras com prefixo “ex”, seguido de vogal:
enchova / enchovinha exame, exultar, exequível etc.

• Nas palavras após “re”: – “ss” como “ss” intervocálico:


brecha, trecho, brechó trouxe, próximo, sintaxe etc.

• Nas palavras aportuguesadas, oriundas de outros idio- – “ch” no início ou no interior de algumas palavras:
mas: xícara, xarope, luxo, ameixa etc.
salsicha / do itálico “salsíccia”
sanduíche / do inglês “sandwich” – “cs” no meio ou no fim de algumas palavras:
chapéu / do francês “chapei” fixo, tórax, conexão, tóxico etc.
chope / do francês “chope” e do alemão “Schoppen”
Obs.:
• O “ch” provém, também, da formação do dígrafo “ch” Quando no final de sílabas o “x” não for precedido da
latino que se originou da evolução ao longo dos tempos: vogal “a”, deve-se empregar o “s” em vez de “x”:
cheirar, cheio, chão, chaleira etc. misto, justaposição etc.
• Em vocábulos de origem árabe e castelhana:
EXERCÍCIOS xadrez, oxalá, enxaqueca, enxadrista etc.

1. Todas as palavras das alternativas abaixo estão correta- • Em palavras de formação popular, africana ou indígena:
mente grafadas, exceto: xepa, xereta, xingar, abacaxi, caxumba, muxoxo, xa-
a) enchumaçar. vante, xiquexique, xodó etc.
b) cachumba.
c) chave. • Geralmente é usado após a sílaba inicial “en”, em pa-
d) brecha. lavras primitivas:
e) galocha. enxada, enxergar, enxaqueca, enxó, enxadrezar, enxam-
brar, enxertar, enxoval, enxovalhar, enxurrada, enxofre,
2. Todas as palavras abaixo estão incorretamente grafadas, enxovia, enxuto etc.
exceto: Exceções:
a) faicha. encher, derivada de cheio
b) fachina. anchova ou enchova e seus derivados etc.
c) repuchão.
d) chuteira. Obs.:
e) relachado. Se a palavra é derivada, dependerá da grafia da primitiva.
charco – encharcar; chocalho – enchocalhar
3. Assinale a alternativa incorreta em relação à ortografia. chafurda – enchafurdar; chouriço – enchouriçar
a) chilindró. chumaço – enchumaçar (estofar) etc.
b) estrebuchar.
c) facho.
• Emprega-se o “x” após ditongos:
d) chafurdar.
ameixa, caixa, peixe, feixe, frouxo, deixar, baixa, rou-
e) chamego.
xinol etc.
4. Assinale a afirmação incorreta.
Exceções:
a) A palavra “boliche” está corretamente grafada.
caucho, cauchal, caucheiro, recauchutar, recauchuta-
b) A palavra “rocho” está corretamente grafada.
c) A palavra “mecha” está corretamente grafada. gem etc.
d) A palavra “richa” está incorretamente grafada.
e) A palavra “chereta” está incorretamente grafada. • Emprega-se “ex” quando seguido de vogal:
exame, exército, exato etc.
5. Assinale a alternativa correta.
a) tachinha (prego). • Emprega-se “ex” quando se segue:
b) chilindró. PLI – exPLIcar
c) cocho (manco). CI – exCItante
d) muchocho. CE – exCElência
e) muchiba. PLO – exPLOrar
Língua Portuguesa

GABARITO EXERCÍCIOS

1. b 2. d 3. a 4. b 5. a 1. Assinale a alternativa incorreta.


a) enxada.
b) enxaqueca.
Emprego do “X” c) enxova.
d) enxofre.
• O “x” representa cinco fonemas tradicionais: e) enxertar.

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2. Assinale a alternativa correta. c) quase.
a) enxarcar. d) cadiado.
b) enxocalhar.
c) enxouriçar. 2. Assinale a alternativa correta em relação ao uso do “e”
d) enxurrada. e do “i”:
e) enxumaçar. a) criolina.
b) cemitério.
3. Assinale a alternativa incorreta em relação ao uso do c) palitó.
“X”: d) orquídia.
a) cambaxirra.
b) flexar. 3. Todas as alternativas abaixo estão corretas em relação
c) taxar (preço). ao uso do “e” e do “i”, exceto:
d) explicar. a) seringa.
b) seriema.
4. Todas as palavras abaixo estão corretas em relação ao c) umedecer.
uso do “X”, exceto: d) desinteria.
a) enxerto.
b) sintaxe. 4. Todas as alternativas abaixo estão incorretas em relação
c) textual. ao uso do “e” e do “i”, exceto:
d) síxtole. a) crâneo.
b) meretíssimo.
5. Complete as lacunas das palavras, com uma das alter- c) previlégio.
nativas que se segue: d) Filipe.
e__pontâneo; e__terior; e__perto; e__cessivo.
a) x – s – x – s. 5. Quanto às palavras
b) s – x – s – x. I – impigem;
c) s – s – x – x. II – terebentina;
d) x – x – s – s. III – pinicilina.

podemos afirmar:
GABARITO a) somente a I está correta.
b) somente a II está correta.
1. c 2. d 3. b 4. d 5. b c) todas estão incorretas.
d) todas estão corretas.
Uso do “E” GABARITO
• Nos verbos terminados em “uar”, “oar”, nas formas do
1. d 2. b 3. d 4. d 5. a
presente do subjuntivo:
continuar – continue – continues
efetuar – efetue – efetues
habituar – habitue – habitues
Uso do “O” e do “U”
averigue – averigues
A letra “o” átono pode soar como “u”, acarretando he-
perdoar – perdoe – perdoes
sitação na grafia.
abençoar – abençoe – abençoes Pode-se recorrer ao artifício da comparação com palavras
da mesma família:
• Palavras formadas com o prefixo “ante”: abolir – abolição
antecipar, anterior, antevéspera tábua – tabular
comprimento – comprido
Uso do “I”. cumprimento – cumprimentar
explodir – explosão
• Nos verbos terminados em “uir” nas segunda e tercei-
ra pessoas do singular do presente do indicativo e a EXERCÍCIOS
segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo:
constituir – constitui – constituis 1. Todas as palavras das alternativas abaixo estão corretas
possuir – possui – possuís em relação à grafia, exceto:
influir – influi – influis a) nódoa.
fluir – flui – fluis b) óbolo.
diminuir – diminui – diminuis
Língua Portuguesa

c) poleiro.
instituir – institui – instituis d) pulir.

EXERCÍCIOS 2. Todas as palavras das alternativas abaixo estão corretas


em relação à grafia, exceto:
1. Assinale a alternativa incorreta em relação ao uso do a) capueira. 

“e” e do “i”: b) embolo.
a) destilar. c) focinho.
b) cumeeira. d) goela.

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3. Em relação às seguintes palavras: Modifica o substantivo a que se relaciona:
I – muleque. “Um bom romance nos diz a verdade sobre o seu herói,
II – mulambo. mas um mau romance nos diz a verdade sobre seu
III – buate. autor”. (Chesterton Apud Josué Montello)
“Quando a previsão diz tempo bom, isso é mau.” (Leon
podemos afirmar: Eliachar)
a) todas estão corretas.
b) somente a I e II estão corretas. Como substantivo
c) somente a I e III estão corretas. Normalmente vem precedido de artigo:
d) todas estão incorretas. “Por que não prender os maus para vivermos tranqui-
los?”
4. Em relação às seguintes palavras: “O Belo e o Feio... O Bom e o Mau... Dor e Prazer”.
I – bueiro. (Mário Quintana)
II – manoel.
“... só que viera a pé e foi-se sentado, cansado talvez
III – jaboticaba.
de cavalgar por montes e vales do Oeste, e de tantas
lutas contra os maus”. (CDA)
podemos afirmar como verdadeiro:
a) somente a II e III estão incorretas.
b) somente a II e III estão corretas. Notações sobre o uso de “a”, “há” e “ah”
c) somente a I está correta.
d) todas estão corretas. • Usa-se “há”
e) somente II está incorreta. Com referência a tempo passado:
“Estou muito doente. Há dez anos venho sofrendo de
5. Assinale a alternativa de palavra incorretamente grafada. mal súbito”. (Aldu)
a) custume. “Isso aconteceu há quatro ou cinco anos”. (Rubem Braga)
b) tribo. Quando é formado do verbo haver:
c) romênia. “Já não há mais tempo. O futuro chegou”.
d) buliçoso. “O garçom era atencioso, você sabia que há garçons
atenciosos?” (CDA)
GABARITO
• Usa-se “a”
1. d 2. a 3. d 4. e 5. a Com referência a tempo futuro:
“... mas daí a pouco tinha a explicação”. (Machado de
Assis)
Algumas Dificuldades Gramaticais “Fui casado, disse ele, depois de algum tempo, daqui
a três meses posso dizer outra vez: sou casado”. (Ma-
Notações sobre o uso de “mal” e “mau”: chado de Assis)

• Usa-se “mal” nos seguintes casos: • Usa-se “ah”


Como interjeição enfatizante:
Como substantivo (opõe-se a “bem”) “Ah, ia-se me esquecendo: um escritório funcional deve
Assim varia de número (males) e, geralmente, vem ter também uma secretária funcional”. (Leon Eliachar)
precedido de artigo: “Ah! Disse o velho com indiferença”. (Machado de Assis)
“O chato da bebida não é o mal que ela nos pode trazer,
são os bêbados que ela nos traz.” (Leon Eliachar) Notações sobre o uso de “mas”, “más” e “mais”
“Para se trilhar o caminho do mal, é indispensável não
se importar com o constrangimento.” (Fraga) • Mas
É conjunção adversativa (dá ideia de oposição, retifi-
Como advérbio (opõe-se a “bem”) cação):
Nesse caso, modifica o verbo, o adjetivo e o próprio “Sinto muito, doutor, mas não sinto nada”. (Aldu)
advérbio: “O dinheiro não traz felicidade, mas acalma os nervos”.
“Andam mal os versos de pé quebrado.” (Jaab)
(Aldu)
“Varam o espaço foguetes mal intencionados.” (Cecília
Meireles)
• Más
“Mendicância vai muito mal: falta de verba.” (Sylvio
Abreu) Plural feminino de “MAU”
“Não tinha más qualidades, ou se as tinha, eram de
Como conjunção pouca monta”. (Machado de Assis)
Equivale a quando, assim que, apenas: “Não há coisas, na vida, inteiramente más”. (Mário
Língua Portuguesa

“Mal o Flamengo entrou em campo, foi delirantemente Quintana)


aplaudido”.
“Mal colocou o papel na máquina, o menino começou • Mais
a empurrar a cadeira pela sala, fazendo um barulho Advérbio de intensidade
infernal”. (Fernando Sabino) “As fantasias mais usadas no carnaval são: homem
vestido de mulher e mulher vestida de homem”. (Leon
• Usa-se “mau” nos seguintes casos Eliachar)
Ele nunca está satisfeito. Sempre quer mais do que
Como adjetivo (opõe-se a bom) recebe.

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Notações sobre o uso do porquê (e variações) “Tal prática era possível na cidade, aonde ainda não
haviam chegado os automóveis.” (Manuel Bandeira)
• Porque – Conjunção causal ou explicativa: “Se chegares sempre aonde quiseres, ganharás”. (Paulo
“Vende-se um segredo de cofre a quem conseguir abrir Mendes Campos)
o cofre, porque o dono não consegue”. (Leon Eliachar)
“Os macróbios são macróbios porque não acreditam • Donde
em micróbios”. (Mário Quintana) Equivale a “de onde” e apresenta ideia de afastamento;
corresponde a lugar do qual (unde, em latim):
• Por que – Nas interrogações “Tomás estava, mas encerrara-se no quarto, donde só
“ – Diga-se cá, por que foi que você não apareceu mais saíra...” (Machado de Assis)
lá em casa?” (Graciliano Ramos) (Interrogativa direta) “Às vezes se atiram a distantes excursões donde regres-
“Não sei por que você foi embora”. (Interrogação indi- sas com uma enorme lava.” (Manoel Bandeira)
reta)
Como pronome relativo, equivalente a o qual, a qual, Notações sobre o uso de “senão” e “se não”
os quais, as quais.
“Não sei a razão por que me ofenderam”. • Senão
“Contavam fatos da vida, incidentes perigosos por que Conjunção adversativa com o sentido de “em caso
tinham passado”. (José Lins do Rego) contrário”, “de outra forma”:
“Cala a boca, mulher, senão aparece polícia”. (Raquel
• Por quê – No final da frase. de Queiroz)
“Mas por quê? Por quê? Por amor? (Eça de Queiroz) Com o sentido de “mas sim” e com o sentido de “a não
“Sou a que chora sem saber por quê”. (Florbela Espanca) ser”:
“Ele, a quem eu nada podia dar senão minha sincerida-
• Porquê de, ele passou a ser uma acusação de minha pobreza”.
É substantivo e, então, varia em número; normalmen- (Clarice Lispector)
te, o artigo o precede:
“Eu sem você não tenho porquê”. (Vinícius de Morais)
Quando substantivo com o sentido de “falha”, “defei-
“Só mesmo Deus é quem sabe o porquê de certas von-
to”, “imperfeição”. Admite, então, flexão de número:
tades femininas, se é que consegue saber.” (CDA)
“Esfregam as mãos, têm júbilos de solteiras histéricas, dão
pulinhos, apenas porque encontram senões miúdos nas
Notações sobre o uso de “quê” e “’que”
páginas que não saberiam compor”. (Josué Montello)
• Quê
Como interjeição exclamativa (seguida de ponto de • Se não
exclamação): Quando conjunção condicional “se”:
“Quê! Você ainda não tomou banho?” ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?”
(Mário Quintana)
No final de frases:
Zombaria de todos, mesmo sem saber de quê. Quando advérbio de negação “Não”
“Medo de quê?” (José Lins do Reco) “Os ex-seminaristas, como os ex-padres, permanecem
Como substantivo ligados indissoluvelmente à Igreja. Se não, pela fé –
“Um quê misterioso aqui me fala.” (Gonçalves Dias) pelo rito”. (Josué Montello)
“A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem ‘’Se não fosse Van Gogh, o que seria do amarelo?”
sempre um quê de proibido...” (Mário Quintana) (Mário Quintana)

• Que Notações sobre “afim” e “a fim de”


Em outros casos usa-se a forma sem acento:
“Da igreja – exclamou. Que horror.” (Eça de Queiroz) • Afim
“E que sonho mau eu tive.” (Humberto de Campos) Adjetivo com o sentido de parente, próximo:
“... era meu parente afim, [...] interrogou-nos de cara
Notações sobre o uso de “onde”, “aonde” e “donde” amarrada e mandou-nos embora.” (CDA)
Naquele grupo todos eram afins; por isso brigavam
• Onde tanto.
É estático. Usa-se com os verbos chamados de repouso,
situação, fixação, como o verbo “ser” e suas modali- • A fim
dades (estar – permanecer) e outros (ficar, estacionar Locução prepositiva; dá ideia de finalidade; equivale
etc.); corresponde a “lugar em que” (ubi, em latim): a “para”:
“Onde foi inventado o feijão com arroz? (Clarice Lis- Viajou a fim de se esconder.
Língua Portuguesa

pector) “Metade da massa ralada vai para a rede da goma, a fim


“Vende-se uma bússola enguiçada. Infelizmente não de se lhe tirar o excesso de amido”. (Raquel de Queiroz)
sei onde estou, senão não venderia a bússola”. (Leon
Eliachar) Notações sobre o uso de “a par” e “ao par”

• Aonde • A par
É dinâmico. Usa-se com os verbos chamados de mo- Tem o significado de conhecer, saber, tomar conheci-
vimento, como ir, andar, caminhar etc.; corresponde mento:
a lugar em que (quo, em latim): Estamos a par da evolução técnica.

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• Ao par Velha Regra Nova Regra
Tem o significado de igual, equilibrado, paralelo:
ante-sala antessala
O câmbio está ao par.
anti-reumatismo antirreumatismo
EXERCÍCIOS auto-recuo autorrecuo
contra-senso contrassenso
1. Preencha as lacunas com “mal”, “mau”, “má”: extra-rigoroso extrarrigoroso
a) Foi um _______ resultado para a equipe. infra-solo infrassolo
b) Foi um ______ irrecuperável. ultra-rede ultrarrede
c) Não me interprete _____ quando lhe digo _____ que ultra-sentimental ultrassentimental
responderá pelo que fez a esta criança. semi-sótão semissótão
d) ______ entrou no campo, deu um _______ jeito no supra-renal suprarrenal
pé, devido à _______ condição do gramado. supra-sigiloso suprassigiloso
e) Uma redação _______ escrita pode ser, apenas, o
resultado de uma _______ organização de ideias. Os prefixos hiper-, inter- e super- se ligam com hífen a
f) Ele organizou ______ o texto. elementos iniciados por r.
g) Sua _______ redação foi um negócio ________ para hiper-risonho, hiper-realidade, hiper-rústico, hiper-regu-
ela. lagem, inter-regional, inter-relação, inter-racial, super-
h) Este menino é _______ porque sempre aprendeu a -ramificado, super-risco, super-revista.
praticar o _______.
i) Se não tivesse recebido ______ exemplos, evitaria os b) Passa a ser usado o hífen, agora, quando o prefixo
______ que tem causado. termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
j) Há pessoas que têm o _____ costume de fazer ______ Lembremos que, nas regras anteriores ao acordo ortográfico,
juízo dos outros, ______ os conhecem. os prefixos abaixo eram grafados sem hífen diante de vogal.
Observe o quadro:
2. Preencha as lacunas com porque, por que, porquê, por
quê, ou quê: Velha Regra Nova Regra
a) Você não disse _________ veio, ontem, à festa. antiinflacionário anti-inflacionário
b) Não sei ________ você não veio, ontem, à festa. antiictérico anti-ictérico
c) Você sabe se José não veio à aula hoje, ________ não antiinflamatório anti-inflamatório
chegou ainda do passeio de final de semana?
arquiinimigo arqui-inimigo
d) Todos temos direitos inalienáveis, ________ somos arquiinteligente arqui-inteligente
pessoas humanas.
e) _________ se questiona tanto o progresso e se ques- microondas micro-ondas
microônibus micro-ônibus
tionam pouco os responsáveis pela ampliação desu-
microorganismo micro-organismo
mana da técnica? ___________?
f) Os caminhos __________ temos andado, os valores Exceção:
_________ temos lutado, podem não ser os mais Não se usa hífen com o prefixo co-, mesmo que o segundo
certos, porém são aqueles em que acreditamos. elemento comece com a vogal o:
g) Há um _______ misterioso em tudo isso. coordenação, cooperação, coocorrência, coocupante,
h) Não consigo perceber o _________ de tudo isso, mas coonestar, coobrigar, coobrar.
as razões ________ não consigo perceber tudo isso
já estão bem identificadas. c) Não será mais usado quando o prefixo termina em
vogal diferente da que inicia o segundo elemento. Lem-
GABARITO bremos que, nas regras anteriores ao acordo ortográfico, os
prefixos abaixo eram sempre grafados com hífen antes de
1. a) mau 2. a) por que vogal. Observe o quadro:
b) mal b) por que
c) mal, mal c) porque Velha Regra Nova Regra
d) Mal, mau, má d) porque auto-análise autoanálise
e) mal, má e) Por que, Por quê auto-afirmação autoafirmação
f) mal f) por que, por que auto-adesivo autoadesivo
g) má, mau g) porquê
h) porquê, por que auto-estrada autoestrada
h) mau, mal
i) maus, males auto-escola autoescola
j) mau, mau, mal auto-imune autoimune
Língua Portuguesa

extra-estatutário extraestatutário
extra-escolar extraescolar
Emprego do Hífen extra-estatal extraestatal
(Conforme a Nova Ortografia) extra-ocular extraocular
extra-oficial extraoficial
a) Não será usado hífen quando o prefixo termina em extraordinário* extraordinário
vogal e o segundo elemento começa com r ou s. Essas letras extra-urbano extraurbano
serão duplicadas. Observe as regras no quadro abaixo. extra-uterino extrauterino

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infra-escapular infraescapular • Com topônimos iniciados por grão- e grã- e forma ver-
infra-escrito infraescrito bal ou elementos com artigo:
infra-específico infraespecífico Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de
infra-estrutura infraestrutura Todos-os-Santos, Trás-os-Montes etc.
infra-ordem infraordem • Com os advérbios mal e bem quando formam uma
unidade sintagmática com significado e o segundo
intra-epidérmico intraepidérmico
elemento começa por vogal ou h:
intra-estelar intraestelar bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-
intra-orgânico intraorgânico -estar, mal-humorado.
intra-ósseo intraósseo Obs.: Os compostos com o advérbio bem se escrevem
neo-academicismo neoacademicismo sem hífen quando tal prefixo é seguido por elemento
neo-aristotélico neoaristotélico iniciado por consoante:
neo-aramaico neoaramaico bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de
neo-escolástica neoescolástico “malnascido”, “malcriado” e “malvisto”).
neo-escocês neoescocês • Nos compostos com os elementos além, aquém, recém
neo-estalinismo neoestalinismo e sem:
neo-idealismo neoidealismo além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-
neo-imperialismo neoimperialismo -casados, sem-número, sem-teto.
semi-erudito semierudito
supra-ocular supraocular Hífen em locuções
* Observe que a palavra extraordinário já era escrita sem hífen antes
do novo acordo. Não se usa hífen nas locuções (substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjunti-
d) Não se usa mais o hífen em palavras compostas por vas), como em:  cão de guarda, fim de semana, café com leite,
justaposição, quando se perde a noção de composição e pão de mel, pão com manteiga, sala de jantar, cor de vinho,
surge um vocábulo autônomo. Observe o quadro: à vontade, abaixo de, acerca de, a fim de que.
São exceções algumas locuções consagradas pelo uso. É
o caso de expressões como: água-de-colônia, arco-da-velha,
Velha Regra Nova Regra
cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à
manda-chuva mandachuva queima-roupa.
pára-quedas paraquedas
pára-lama, pára-brisa paralama, parabrisa EXERCÍCIOS
pára-choque parachoque
Responda conforme as novas regras da ortografia.
Devemos observar que continuam com hífen: ano-luz,
arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião, tio-avô, 1. Nas frases que seguem, indique a única que apresente a
mato-grossense, norte-americano, sul-africano, afro-luso- expressão incorreta, levando em conta o emprego do hífen.
-brasileiro, primeiro-sargento, segunda-feira, guarda-chuva. a) Aqueles frágeis recém-nascidos bebiam o ar com
aflição.
e) Fica sendo regra geral o hífen antes de h: b) Nunca mais hei-de dizer os meus segredos.
anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra- c) Era tão sem ternura aquele afago, que ele saiu mal-
-harmônico, extra-humano, pré-histórico, sub-hepático, -humorado.
super-homem. d) Havia uma super-relação entre aquela região deserta
e esta cidade enorme.
O que não muda no hífen e) Este silêncio imperturbável, amá-lo-emos como uma
alegria que não deixa de ser triste.
Continua-se a usar hífen nos seguintes casos:
• Em palavras compostas que constituem unidade sin- 2. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub- às
tagmática e semântica e nas que designam espécies: palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale
aquela que tem que ser escrita com hífen.
ano-luz, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva,
a) (sub) chefe.
segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor,
b) (sub) entender.
erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi.
c) (sub) desenvolvido.
• Com os prefixos ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-:
d) (sub) reptício.
ex-mulher, sota-piloto, soto-mestre, vice-campeão,
e) (sub) liminar.
vizo-rei.
• Com prefixos circum- e pan- se o segundo elemento 3. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:
começa por vogal h e m ou n: a) O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
circum-adjacência, pan-americano, pan-histórico.
Língua Portuguesa

b) O meia-direita fez um gol sem-pulo na semifinal do


• Com prefixos tônicos acentuados pré-, pró- e pós- se campeonato.
o segundo elemento tem vida à parte na língua: c) Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
pré-bizantino, pró-romano, pós-graduação. d) O recém-chegado veio de além-mar.
• Com sufixos de base tupi-guarani que representam for- e) O vice-reitor está em estado pós-operatório.
mas adjetivas: -açu, -guaçu, e -mirim, se o primeiro
elemento acaba em vogal acentuada ou a pronúncia 4. Em qual alternativa ocorre erro quanto ao emprego do
exige a distinção gráfica entre ambos: hífen?
amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, paraná-mirim. a) Foi iniciada a campanha pró-leite.

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b) O ex-aluno fez a sua autodefesa. EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICA
c) O contra-regra comeu um contrafilé.
d) Sua autobiografia é um verdadeiro contrassenso. Regras Básicas
e) O meia-direita deu início ao contra-ataque.
Importante!
5. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quan- A nova ortografia não modificou estas regras básicas de
to ao emprego do hífen. acentuação.
a) O pseudo-hermafrodita não tinha infraestrutura para
assumir um relacionamento extraconjugal. Posição da
b) Era extra-oficial a notícia da vinda de um extraterreno. Terminação Exemplos
sílaba tônica
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultrama-
rinas. Proparoxítonas todas lúcido, anátema, arsê-
d) O antissemita tomou antibiótico e vacina antirrábica. nico, paralelepípedo.
e) Era um suboficial de uma superpotência. Monossílabas a(s), e(s), o(s) lá, ré, pó, pás, mês,
tônicas cós.
6. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do Oxítonas a(s), e(s), o(s), crachá, Irecê, trenó,
hífen. em, ens ananás, Urupês, re-
a) Pelo interfone ele me comunicou bem-humorado que trós, armazém, para-
estava fazendo uma superalimentação. béns.
b) Nas circunvizinhanças há uma casa mal-assombrada. Paroxítonas r, n, l, x, ditongo, fêmur, próton, fácil,
c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido. ps, i, is, us, um, látex, colégio, pônei,
d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos. uns, ão(s), ã(s). bíceps, júri, lápis, bô-
e) O autodidata fez uma auto-análise. nus, álbum, fóruns,
acórdão, ímã, órfãs.
7. Fez um esforço ______ para vencer o campeonato
_________. Obs. 1:
a) sobre-humano – inter-regional Monossílabo tônico é a palavra (sílaba) com sentido pró-
b) sobrehumano – interregional prio. Continua com seu sentido mesmo que fora da frase.
c) sobreumano – interregional Geralmente, verbos, advérbios, substantivos e adjetivos.
d) sobrehumano – inter-regional Quando não possui sentido, o monossílabo é átono.
e) sobre-humano – inter-regional Tenho dó do menino.
dó: monossílaba tônica
8. Usa-se hífen nos vocábulos formados por sufixos que re- do: monossílaba átona (de + o)
presentam formas adjetivas, como açu, guaçu, e mirim. Os nomes das notas musicais são monossílabos tôni-
Com base nisso, marque as formas corretas. cos: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si. Apesar de serem todos tônicos,
a) capim-açu. acentuam-se apenas: dó, ré, fá, lá.
b) anajá-mirim.
c) paraguaçu. Dica:
d) para-guaçu. O sistema de acentuação da Língua Portuguesa se baseia
nas terminações a(s), e(s), o(s), em, ens.
9. Marque as formas corretas. Memorize!
a) autoescola. As paroxítonas terão acento quando a terminação for
b) contra-mestre. diferente de a(s), e(s), o(s), em, ens.
c) contra-regra.
Obs. 2:
d) infraestrutura.
O sinal til (~) não é acento. É apenas o sinal para indicar
e) semisselvagem.
vogal com som nasal. Portanto: rã (monossílaba tônica sem
f) extraordinário. acento), sã (feminino de são = saudável), irmã (oxítona sem
g) proto-plasma. acento), ímã (paroxítona com acento agudo e final ã).
h) intra-ocular.
i) neo-republicano. Obs. 3:
j) ultrarrápido. O único caso de palavra com dois acentos no Português
é verbo no futuro com pronome mesoclítico:
10. Marque, então, as formas corretas. Cantará o hino → Cantará + o → Cantar + o + á → Cantá-lo-á.
a) supra-renal. Note acima a forma verbal oxítona em “cantará” e em
b) supra-sensível. “cantá”.
c) supracitado.
d) supra-enumerado. Regras Especiais
Língua Portuguesa

e) suprafrontal.
f) supra-ocular. As regras especiais resolvem casos que as regras básicas
não resolviam.
GABARITO Atenção!
Estas regras mudam com a nova ortografia.
1. b 4. c 7. a 10. c, e
2. d 5. b 8. a, b, c Dica:
3. a 6. e 9. a, d, e, f, j Só muda na penúltima sílaba da palavra.
Lembrete: a pronúncia não se altera.

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Acentuavam-se os ditongos abertos tônicos: éi, ói, éu: Nos ditongos abertos tônicos ei, oi perdeu-se o acento na
idéia, asteróide, jóia, factóide, platéia, colméia, esquizóide, penúltima sílaba:
Eritréia, fiéis, corrói, chapéu. ideia, asteroide, joia, factoide, plateia, colmeia, esquizoide,
Eritreia.
Obs.: note que a regra vigente das paroxítonas não acentua:
ideia, asteroide, plateia, colmeia, esquizoide, Eritreia. Cuidado!
Continuam acentuados éi e ói de oxítonas e monossílabas
tônicas de timbre aberto:
corrói, dói, fiéis, papéis, faróis, anéis, anzóis.

Note que é a sílaba final. Sendo assim, não muda, continua


acentuada.
Lembre-se: só muda na penúltima sílaba da palavra.

Também se conserva o acento do ditongo de timbre aberto


éu:
céu, véu, chapéu, escarcéu, ilhéu, tabaréu, mausoléu.
Note que é a sílaba final. Não muda.

Atenção!
Na palavra “dêitico” temos proparoxítona. O acento deve-se
à regra das proparoxítonas. Continua acentuado.

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Acentuavam-se a penúltima sílaba das terminações ee e oo. Perdeu-se o acento na penúltima sílaba das terminações ee
Verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados: e oo.
Eles crêem, eles dêem, eles lêem, eles vêem. Eles descrêem, Verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados:
eles relêem, eles prevêem. Eles creem, eles deem, eles leem, eles veem. Eles descreem,
Lembrete: são verbos do credelever. eles releem, eles preveem.
Lembrete: são verbos do credelever.
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Verbos com final -oar, -oer: Verbos com final -oar, -oer:
perdoar: perdôo, perdoar: perdoo,
voar: vôo, voar: voo,
moer: môo, moer: moo,
roer: rôo. roer: roo.

Obs.: note que o acento é na penúltima sílaba. São paroxítonas.


A regra vigente não mais acentua essas palavras.

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Acentuavam-se í e ú na 2ª vogal diferente do hiato, tônico, Perdem o acento o i e o u tônicos na penúltima sílaba, se
sozinho na sílaba ou com s, não seguido de nh: precedidos de ditongo.
caído, país, miúdo, baús, ruim (com m não acentuamos), sair, Lembre-se: só muda na penúltima sílaba:
Saul, tainha, moinho, xiita, Piauí (Pi-au-í), tuiuiú (tui-ui-ú). sau-í-pe (velha) → sau-i-pe (nova regra)
bo-cai-ú-va (velha) → bo-cai-u-va (nova regra)
Outros na nova regra:
bai-u-ca, fei-u-ra.
Cuidado!
Em friíssimo e seriíssimo temos proparoxítonas. É outra re- Note que o acento dessas palavras desaparece da penúltima
gra. Não é a regra do hiato com i ou u. sílaba após ditongo.
Língua Portuguesa

Atenção:
Em Pi-au-í e tui-ui-ú, o acento está na sílaba final. Não muda
nada.

Cuidado!
Em fri-ís-si-mo, se-ri-ís-si-mo, pe-rí-o-do continuamos tendo
proparoxítonas acentuadas. Não é a regra do hiato com i
ou u.

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Trema ( ¨ ) O trema está extinto das palavras portuguesas e aportu-
Era usado sobre a semivogal u antecedida de g ou q, e se- guesamentos. Lembre que a pronúncia continua a mesma.
guida de e ou i: O acordo é só ortográfico.
seqüela, tranqüilo, agüenta, argüir, argüir, delinqüir, tran-
qüilo, cinqüenta, agüentar, pingüim, seqüestro, qüinqüênio.Porém, é mantido o trema em nomes próprios estrangeiros
e seus derivados:
Obs.: Quando temos vogal u tônica, nesses grupos, surge um Müller, mülleriano, Hübner, hübneriano, Bündchen.
acento agudo diferencial:
obliqúes, apazigúe, argúi, averigúe. Atenção:
Como o trema foi extinto, então perdeu o acento o u tônico
de formas verbais rizotônicas (com acento na raiz) quando
parte dos grupos que e qui, gue e gui:
obliques, apazigue, argui, averigue.

Velha Ortografia Nova Ortografia


Acento Diferencial Acento Diferencial
Morei no Pará. → oxítona final “a”, nome do Estado. Regra Fica extinto na penúltima sílaba (palavras paroxítonas ho-
básica. mógrafas):
Vou para casa. → paroxítona final “a” não tem acento pela para (verbo) x para (prep.); coa, coas (verbo) x coa, coas (com
regra básica. +a); pelo, pelos (subst.), pelo (verbo) x pelo, pelos (per + o);
Pára com isso. → paroxítona final “a” não deveria ter acento pela, pelas (subst. ou verbo) x pela, pelas (per + a; arcaico);
pela regra básica, mas recebe acento para diferenciar a forma polo, polos [filhote de gavião], polo, polos [extremidade]
verbal “pára” e a preposição “para”. (substantivos) x polo, polos (por + o; arcaico); pera (subst.) x
pera (= para; arcaico).
Lista de palavras com acento diferencial:
pára (verbo) x para (prep.); côa, côas (verbo) x coa, coas (com
+a); pêlo, pêlos (subst.), pélo (verbo) x pelo, pelos (per + o); Entretanto, é mantido pôde e pôr. Além desses, também
péla, pélas (subst. ou verbo) x pela, pelas (per + a; arcaico); ficam mantidos têm e tem, vêm e vem.
pôlo, pôlos [filhote de gavião], pólo, pólos [extremidade] pôde (passado) x pode (presente); pôr (verbo) x por (prep.);
(substantivos) x polo, polos (por + o; arcaico); pêra (subst.) têm (eles), tem (ele); vêm (eles), vem (ele).
x pera (= para; arcaico), mas peras (plural da fruta “pêra”).

Atenção:
Para os verbos ter, vir e derivados: têm (eles), tem (ele),
vêm (eles), vem (ele).

Cuidado com pôde (passado) e pode (presente).

Curiosidade! 2. Assinale a alternativa que completa corretamente as


O caso da proparoxítona eventual frases:
Palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente I – Normalmente ela não ... em casa.
(semivogal + vogal) podem ser pronunciadas como se fosse II – Não sabíamos onde ... os discos.
hiato no final. III – De algum lugar ... essas ideias.
História → duas pronúncias: his-tó-ria ou his-tó-ri-a
Vácuo → duas pronúncias: vá-cuo ou vá-cu-o a) pára / pôr / provém d) para / pôr / provêm
b) para / pôr / provém e) para / por / provém
Cárie → duas pronúncias: cá-rie ou cá-ri-e
c) pára / por / provêem
Colégio → duas pronúncias: co-lé-gio ou co-lé-gi-o
3. Assinale a alternativa onde aparecem os vocábulos que
E com hiato final, tais palavras são chamadas proparoxí- completem corretamente as lacunas dos períodos:
tonas eventuais. As duas pronúncias são aceitas. A pronúncia I – Os professores ... seus alunos constantemente.
como hiato no final atende ao uso regional de Portugal. Note II – Temos visto, com alguma ... fatos escandalosos nos
bem: são duas pronúncias, mas apenas uma separação si- jornais.
lábica correta (como ditongo final). III – Estudam-se as ... da questão social.

EXERCÍCIOS a) arguem / freqüência / raízes


b) argúem / freqüência / raízes
Língua Portuguesa

Responda às questões conforme as novas regras de acen- c) arguem /freqüência / raízes


tuação. d) argüem /freqüência / raízes
e) arguem / frequência / raízes
1. Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acen-
tuado: GABARITO
a) hífen. c) itens. e) ítem.
b) hífens. d) rítmo. 1. a 2. d 3. e

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EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO • Antes de citações.
Ana gritava: “Eu faço tudo!”.
• Antes de explicação ou esclarecimento.
Aspectos Sintáticos, Semânticos, Estilísticos – Sombra e água fresca: as férias começaram.
Prática Aplicada Festa no prédio: o síndico se mudou.
• Depois da invocação nas correspondências.
Vírgula Cara amiga:
• Depois de exemplo, nota, observação.
• Separa objeto direto ou indireto antecipado e com Nota: aos domingos o preço será maior.
pleonástico. • Depois de a saber, tais como, por exemplo.
Ao injusto, nada lhe devo. Combate doenças, tais como: dengue, tifo e malária.
• Separa adjunto adverbial longo e deslocado.
Antes do início do mês, começam as obras.
• Separa predicativo do sujeito deslocado, com verbo Aspas
intransitivo ou transitivo.
Descrente, chorou. Ivo, aflito, pedia explicações. • No início e no final das transcrições.
• Separa aposto explicativo. O preso se defendia: “Não fui eu”.
Salvador, minha cidade natal, tem muitas igrejas. • Só aparecem após a pontuação final se abrangem o
• Separa vocativo. período inteiro.
Não diga isso, Mariana. “Fica, amor”. Quantas vezes eu te disse isso.
• Separa expressões explicativas e corretivas. • Destacam palavras ou expressões nos enunciados de
Falei, quer dizer, explodi! São, aliás, somos felizes. regras.
• Separa nome de lugar antes de data. A preposição “de” não cabe aqui.
Brasília, 17 de janeiro de 1998. • Indicam estrangeirismos, gírias, arcaísmos, formas po-
• Entre elementos enumerados. pulares etc. (tais expressões podem vir sublinhadas ou
Estão aí Júlio, Carlos, Maria e Sílvia. em itálico).
• Indica verbo oculto. Você foi muito “legal” com a gente.
O pai trabalha na capital; a mãe, no interior. Ortografia é o seu maior “problema”.
• Antes de subordinada substantiva apositiva. • Destacam palavras empregadas em sentido irônico.
Teve um pressentimento, que morreria jovem. Foi “gentilíssimo”: gritou comigo e bateu a porta.
• Antes de subordinada adjetiva explicativa. • Destacam títulos de obras.
Esta é a minha casa, que recebeu tanta gente. “Quincas Borba” é o meu livro preferido.
• Separa subordinada adverbial deslocada.
Se perder o emprego, vou para outra cidade. Reticências
• Entre coordenadas assindéticas.
Entrou no carro, ligou o rádio, ficou à espera. • Indicam interrupção ou suspensão por hesitação, sur-
• Separa conjunção coordenativa deslocada. presa, emoção.
Não se defende; quer a própria condenação, portanto. Você... Aqui... Para sempre... Não acredito!
• Antes de conjunção coordenativa. • Para realçar uma palavra ou expressão seguinte.
Decida logo, pois seu concorrente age rápido. Abriu a caixa de correspondência e... nada.
• Antes de e e nem só em oração com sujeito diferente
• Indicam interrupção por ser óbvia a continuação da
do da anterior.
frase.
A vida continua, e você não muda.
Eu cumpro cada um dos meus deveres; já você...
• Antes de mas também, como também (em correlação
com não só). • Indicam a supressão de palavras num texto transcrito.
Não só reclama, mas também torce contra nós. Ficar ou fugir, “... eis a questão”.
• Podem vir entre parênteses, se o trecho suprimido é
longo.
Ponto e vírgula “São onze jogadores: José, Mário (...) e Paulo”.
• Para fazer uma pausa maior que a da vírgula e menor
que a do ponto.
Parênteses
A sala está cheia de móveis; o quadro cheira a mofo.
• Separa coordenadas adversativas e conclusivas com • Separam a intercalação de uma explicação ou de um
conjunção deslocada. comentário.
Não estuda; não quer, pois, a aprovação. Ativistas (alguns armados) exigiam reforma.
• Separa orações que já tem vírgula no seu interior. • Separam a indicação da fonte da transcrição.
Ivo, sozinho, lutava; Ana, sem forças, rezava. “Todo óbvio é ululante.” (Nelson Rodrigues).
• Separa coordenadas que formam um paralelismo ou • Separam a sigla de estado ou de entidade após seu
um contraste. nome completo.
Muitos entendem pouco; poucos entendem muito. Vitória (ES). Programa de Integração Social (PIS).
Língua Portuguesa

• Aparece no final dos itens de uma enumeração. • Separam uma unidade (moeda, peso, medida) equi-
Há duas hipóteses para o seu gesto: a) não conseguiu valente a outra.
o emprego; b) saúde da filha pirou. O animal pesaria 10 arrobas (150 kg).
• Separam números e letras, numa relação de itens, e
Dois-pontos asterisco.
(1), (2), (a), (b), (*).
• Antes de aposto (explicativo ou enumerativo) e de • Deslocado para a linha seguinte, basta usar o segundo
oração apositiva. parêntese.
Tem um sonho: viajar. Leu três itens: “a”, “c” e “i”. 1), 2), a), b).

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• Separa o latinismo sic (confirma algo exagerado ou 4. A substituição dos sinais de ponto e vírgula por ponto
improvável). final, no último tópico, mesmo com ajuste na letra ini-
Levava na mala US$20 milhões (sic). cial para maiúscula da palavra seguinte, prejudicaria a
• O ponto sempre vem após o segundo parêntese, salvo correção gramatical do período.
se um período inteiro estiver entre parênteses.
Todos votaram contra (alguns rasgaram a célula). (Banco do Brasil) Representantes dos maiores bancos brasi-
O perigo já passara. (A mão ainda tremia.) leiros reuniram-se no Rio de Janeiro para discutir um tema
desafiante.
Travessão 5. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do
texto, é possível deslocar a oração “para discutir um
• É usado, duplamente, para destacar uma palavra ou tema desafiante”, que expressa uma finalidade, para
expressão. o início do período, fazendo-se os devidos ajustes nas
A vida – quem sabe? – pode ser melhor. letras maiúsculas e acrescentando-se uma vírgula logo
• Aparece, nos diálogos, antes da fala de um interlocutor após “desafiante”.
e, depois dela, quando se segue uma identificação de
quem falou. 6. (Pref. Mun. S.P.) A frase corretamente pontuada é:
– Agora? – indaguei. a) Nas cidades europeias; onde foram implantados pe-
– imediatamente! – explodiu Júlio. dágios o fluxo de automóveis se reduziu, diminuindo
• Liga palavras ou expressões que indicam início e final o número, e a extensão dos engarrafamentos.
de percurso. b) Nas cidades, europeias onde foram, implantados pe-
Inaugurada a nova estrada Rio-Petrópolis. dágios o fluxo de automóveis se reduziu; diminuindo
• É usando duplamente quando um trecho extenso se o número e a extensão dos engarrafamentos.
intercala em outro. c) Nas cidades europeias onde foram implantados pe-
Vi Roma – quase me perdi pelas vielas – e Paris. dágios o fluxo de automóveis se reduziu diminuindo,
o número e a extensão, dos engarrafamentos.
Ponto d) Nas cidades europeias onde foram implantados pe-
dágios; o fluxo de automóveis se reduziu diminuindo
• Aparece no final da frase, quando se conclui todo o o número, e a extensão dos engarrafamentos.
pensamento. e) Nas cidades europeias onde foram implantados pe-
Mudemos de assunto. O povo espera fortes medidas. dágios, o fluxo de automóveis se reduziu, diminuindo
• É usado nas abreviaturas. o número e a extensão dos engarrafamentos.
Gen., acad., ltda.
• Estando a abreviatura no final da frase, não há outro 7. (TCE-AL) Está inteiramente correta a pontuação da se-
ponto. guinte frase:
Comprou ações da Multimport S.A.
a) É realmente muito difícil, cumprir propósitos de Ano
• Separa as casas decimais nos números, salvo os indi-
Novo, pois não há como de fato alguém começar algo
cativos de ano.
inteiramente do nada.
127.814; 22.715.810. Nasceu em 1976.
b) É realmente muito difícil: cumprir propósitos de Ano
Novo; pois não há como, de fato, alguém começar
QUESTÕES DE CONCURSOS algo inteiramente do nada.
c) É, realmente, muito difícil – cumprir propósitos de
(TST) Os trabalhadores cada vez mais precisam assumir novos
Ano Novo: pois não há como de fato, alguém começar
papéis para atender às exigências das empresas.
algo inteiramente do nada.
1. Por constituir uma expressão adverbial deslocada para
d) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano
depois do sujeito, seria correto que a expressão “cada
Novo, pois não há como, de fato, alguém começar
vez mais” estivesse, no texto, escrita entre vírgulas.
algo inteiramente do nada.
(TST) O cenário econômico otimista levou os empresários e) É realmente muito difícil, cumprir propósitos de Ano
brasileiros a aumentarem a formalização do mercado de Novo; pois não há como de fato alguém começar algo,
trabalho nos últimos cinco anos. inteiramente do nada.
2. Preservam-se a coerência e a correção do texto ao se
deslocar o trecho “nos últimos cinco anos” para depois (MMA) O alívio dos que, tendo a intenção de viver irregular-
de “brasileiros”, desde que esse trecho seja seguido de mente na Espanha, conseguem passar pelo controle de imi-
vírgula. gração do Aeroporto Internacional de Barajas não dura muito
tempo. A polícia está pelas ruas, uniformizada ou à paisana,
(TJDFT) Investir no país é considerado uma burrice; constituir e constantemente faz batidas em lugares que os imigrantes
uma família e mantê-la saudável, um atraso de vida. frequentam ou onde trabalham. Foram expedidas cerca de
7 mil cartas de expulsão de brasileiros no ano passado.
Língua Portuguesa

3. A vírgula depois da oração “e mantê-la saudável” indica


que essa oração constitui um aposto explicativo para a 8. As vírgulas da primeira linha justificam-se por isolar ora-
oração anterior. ção reduzida de gerúndio intercalada na principal.

(MS) Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, bri- 9. (TRF 5ª R) A frase cuja pontuação está inteiramente cor-
lhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a reta é:
atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule a) Momentos de extrema felicidade, sabe-se, costumam
essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos do- ser raros e efêmeros; por isso, há quem busque tirar
mésticos trancados e fora do alcance dos pequenos. o máximo proveito de acreditar neles e antegozá-los.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
b) É muito comum que as pessoas valendo-se do sen- 14. No segundo parágrafo do texto, os dois travessões de-
so comum, vejam o pessimismo e o otimismo como marcam a inserção de uma informação que define o que
simples oposições: no entanto, não é esta a posição é “Per Capita”.
do autor do texto.
c) Talvez, se não houvesse a expectativa da suprema (STF/Analista) A ação ética só é virtuosa se for livre e só o
felicidade, também não haveria razão para sermos será se for autônoma, isto é, se resultar de uma decisão
pessimistas, ou otimistas, eis uma sugestão, das en- interior do próprio agente e não de uma pressão externa.
trelinhas do texto. Evidentemente, isso leva a perceber que há um conflito entre
d) O autor nos conta que outro dia, interessou-se por um a autonomia da vontade do agente ético (a decisão emana
fragmento de um blog; e o transcreveu para melhor apenas do interior do sujeito) e a heteronomia dos valores
explicar a relação entre otimismo e pessimismo. morais de sua sociedade (os valores são dados externos ao
e) Quem acredita que o pessimismo é irreversível, não sujeito).
observa que, na vida, há surpresas e espantos que 15. Os sinais de parênteses têm a função de organizar as
deveriam nos ensinar algo, sobre a constante impre- ideias que destacam e de inseri-las na argumentação do
visibilidade de tudo.
texto; por isso, sua substituição pelos sinais de travessão
preservaria a coerência textual e a correção do texto.
(DFTrans) As estradas da Grã-Bretanha tinham sido constru-
ídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por carru-
agens romanas: (STF/Analista) Muito da experiência humana vem justamente
10. A vírgula que precede a conjunção “e” indica que esta de nos constituirmos como sujeitos. Esse papel é pesado. Por
liga duas orações de sujeitos diferentes; mas a retirada isso, quando entra ele em crise — quando minha liberdade
desse sinal de pontuação preservaria a correção e a co- de escolher amorosa ou política ou profissionalmente resulta
erência textual. em sofrimento —, posso aliviar-me procurando uma solução
que substitua meu papel de sujeito pelo de objeto.
(TCU/Analista) Ao apresentar a perspectiva local como infe- 16. O deslocamento do travessão para logo depois de “pro-
rior à perspectiva global, como incapaz de entender, de ex- fissionalmente” preservaria a correção gramatical do
plicar e, em última análise, de tirar proveito da complexidade texto e a coerência da argumentação, com a vantagem
do mundo contemporâneo, a concepção global atualmente de não acumular dois sinais de pontuação juntos.
dominante tem como objetivo fortalecer a instauração de um
único código unificador de comportamento humano, e abre o (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o
caminho para a realização do sonho definitivo de economias desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em
globais de escala. escala mundial — como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun-
11. A supressão da vírgula logo após o termo “humano” não do — quanto regional, com disputas nos vários continentes.
prejudica a correção gramatical do texto. 17. A substituição dos travessões por parênteses prejudica
a correção gramatical do período.
12. (TRT 18ª R) Está inteiramente adequada a pontuação
da seguinte frase: 18. (SADPB/Agente Seg.Penitenciária) “O estudo do cérebro
a) Quem cuida da saúde, conta com os recursos do conheceu avanços sem precedentes nas últimas duas
corpo, já quem cultiva uma amizade, conta com o décadas, com o surgimento de tecnologias que permi-
conforto moral. tem observar o que acontece durante atividades como
b) No que me diz respeito, não me interessam os amigos o raciocínio, a avaliação moral e o planejamento. Ao
de ocasião: prezo apenas os verdadeiros, os que me mesmo tempo, essa revolução na tecnologia abre novas
apoiam incondicionalmente. possibilidades para um campo da ciência que sempre
c) De que pode valer, gozarmos um momento de felici- despertou controvérsias de caráter ético – a interferên-
dade, se não dispomos de alguém, a quem possamos cia no cérebro destinada a alterar o comportamento de
estendê-la?
pessoas.
d) Confio sempre num amigo; pois minha confiança
– a interferência no cérebro destinada a alterar o com-
nele, certamente será retribuída com sua confiança
portamento de pessoas”.
em mim.
e) São essas enfim, minhas razões para louvar a amiza-
de: diga-me você agora quais as suas? O emprego do travessão indica, considerando-se o con-
texto,
13. (TCESP/Agente Fiscal) O emprego das vírgulas assinala a) enumeração de fatos de caráter científico.
a ocorrência de uma ressalva em: b) retomada resumida do assunto do parágrafo.
a) onde é vista como a pequena, mas muito respeitada, c) repetição destinada a introduzir o desenvolvimento
irmã. posterior.
b) que a Petrobras já detém, com reconhecido mérito, d) retificação de uma afirmativa feita anteriormente.
no restrito clube... e) especificação de uma expressão usada anteriormente.
Língua Portuguesa

c) de que as reservas de gás de Bahia Blanca, ao sul de


Buenos Aires, se estão esgotando. 19. (Metrô-SP) No trecho “– e comerciais, por meio das pa-
d) abrindo, ao mesmo tempo, novas oportunidades. tentes.” O emprego do travessão
e) O gás associado de Tupi, na proporção de 15% das a) confere pausa maior no contexto, acrescentando
reservas totais, é úmido e rico em etano... sentido de crítica ao segmento.
b) introduz segmento desnecessário no contexto, pois
(TST/Técnico) É preciso “investir no povo”, recomenda o Per repete o que foi afirmado anteriormente.
Capita — um centro pensante, criado recentemente na Aus- c) assinala apenas escolha pessoal do autor, sem signi-
trália —, com seus dons progressistas. ficação importante no parágrafo.

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d) indica a aceitação de um fato real e comum, sem 23. Preservam-se a coerência da argumentação e a correção
qualquer observação particular. gramatical do texto ao se inserir um sinal de dois-pontos
e) introduz enumeração das possibilidades decorrentes depois da primeira ocorrência de “é” e um ponto de
das descobertas antes citadas. interrogação depois de “DNA”.

24. (TCEAM/Analista Controle Externo) Está inteiramente


(Banco do Brasil/Escriturário) Os brasileiros com idade entre correta a pontuação da seguinte frase:
14 e 24 anos têm em média 46 amigos virtuais, enquanto a) A realização de estudos com primatas não humanos,
a média global é de 20. No mundo, os jovens costumam tem revelado que a inteligência ao contrário do que
ter cerca de 94 contatos guardados no celular, 78 na lista se pensa, não é nosso dom exclusivo.
de programas de mensagem instantânea e 86 em sítios de b) A conclusão é, na verdade, surpreendente: a cons-
relacionamento como o Orkut. ciência humana, longe de ser um dom sobrenatural,
20. O emprego da vírgula após “celular” justifica-se por iso- emerge da consciência dos animais.
lar oração de natureza explicativa. c) Ernst Mayr, eminente biólogo do século passado não
teve dúvida em afirmar que, a nossa consciência, é
(Banco do Brasil) Nas Américas, os jogos estimulam a reflexão uma evolução da consciência dos animais.
sobre as possibilidades de um continente unido, pacífico, d) Sejam sinfonias sejam equações de segundo grau, há
próspero, com a construção de uma rede de solidariedade operações que de tão sofisticadas, não são acessíveis
e cooperação por meio do esporte, uma das principais ex- à inteligência de outros animais.
pressões do pan-americanismo. e) O que caracteriza efetivamente o verdadeiro altruís-
21. O emprego de vírgulas após “unido” e após “pacífico” mo, é o comportamento cooperativo que se adota,
tem justificativas diferentes. de modo desinteressado.

22. (Metrô-SP/Téc.Segurança) Apontado por entidades 25. (GOVBA/Soldado/PMBA) Analise as frases a seguir:
internacionais como um dos mais bem estruturados e I – Este quadro moral levou a duas situações dramáticas:
bem geridos programas ambientais do mundo, o Projeto o gosto do mal e o mau gosto.
Tietê está sob ameaça de ser interrompido. Sua segunda II – O grande desafio de hoje é de ordem ética: construir
etapa está terminando e, apesar do cumprimento do uma vida em que o outro não valha apenas por satisfazer
cronograma e do vulto das obras – que permitiram sig- necessidades sensíveis.
nificativo avanço nos serviços de coleta e de tratamento
de esgoto –, a diretoria de Controle Ambiental da Cetesb Considerando-se o emprego dos dois-pontos nos perí-
alerta: a meta de aumentar o número de empresas no odos acima, é correto o que se afirma em:
monitoramento de efluentes despejados no rio não foi a) Os dois-pontos introduzem segmentos de sentido
cumprida. O não atendimento dessa exigência do con- enumerativo e conclusivo, respectivamente, assina-
trato de financiamento, firmado pelo governo estadual lando uma pausa maior em cada um deles.
com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), b) Os segmentos introduzidos pelos dois-pontos apre-
poderá impedir a liberação dos recursos para a terceira sentam sentido idêntico, de realce.
etapa do programa. Essa fase prevê a universalização da c) Os sinais marcam a presença de afirmativas redun-
coleta de esgoto e o combate à poluição nos afluentes dantes no contexto, mas que reforçam a opinião do
do rio. autor.
d) Os dois-pontos indicam a interferência de um novo
Considere as afirmativas seguintes, a respeito dos sinais interlocutor no contexto, representando o diálogo
de pontuação empregados no texto. com o leitor.
I – Os travessões isolam um segmento explicativo, mar- e) Os dois segmentos introduzidos pelos dois-pontos
cado por uma pausa maior do que haveria caso esse são inteiramente dispensáveis, pois seu sentido está
segmento estivesse separado por vírgulas. exposto com clareza nas afirmativas anteriores a eles.
II – Os dois-pontos (9ª linha) assinalam a causa da amea-
ça referida anteriormente, introduzida pela forma verbal Na frase: “Ela encontrou um bebê recém-nascido em um
alerta. terreno baldio em frente de sua casa, em Curitiba.”
III – A vírgula que aparece após a expressão do mundo 26. No trecho “de sua casa, em Curitiba”, a eliminação da
(3ª linha) pode ser corretamente substituída por ponto vírgula e a substituição da preposição “em” por de man-
e vírgula. têm o sentido original da frase.

Está correto o que se afirma em 27. (Funiversa/Terracap) A vírgula da frase “Ao coração, cou-
a) I e II, somente. be a função de bombear sangue para o resto do corpo”
b) I e III, somente. justifica-se pelo deslocamento do termo “Ao coração”,
c) II e III, somente. com finalidade estilística de criar ênfase.
d) III, somente.
Língua Portuguesa

e) I, II e III. (Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans-


mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e
(Banco do Brasil) A turbulência decorrente do estouro de alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.”
mais essa bolha ainda não teve suas consequências totalmen- 28. O travessão foi usado para enfatizar trecho do enuncia-
te dimensionadas. A questão que se coloca é até que ponto do. Efeito similar se conseguiria com o uso de negrito,
é possível injetar alguma previsibilidade em um mercado tão ou, no discurso oral, com entonações enfáticas.
interconectado, gigantesco e que tem o risco no DNA. O único
consenso é que o mercado precisa ser mais transparente. 29. (Funiversa/Sejus/Téc. Adm.) Cada uma das alternativas
(Veja, 12/3/2008 – com adaptações). a seguir apresenta reescritura de fragmento do texto.

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Assinale aquela em que a reescritura não apresenta erro Hoje, a Capital Federal conta com a CEB, Companhia
de pontuação. Energética de Brasília, que já recebeu vários prêmios. Em
a) A cooperação entre seus países, permitiria à região novembro de 2009, ela conquistou uma importante vitória
fazer frente a outras potências, como os Estados Uni- em seu esforço pela melhoria no atendimento aos clientes.
dos e o Japão, e assim, assegurar o bem-estar social Venceu o prêmio IASC - Índice Aneel de Satisfação do Con-
e a segurança da população. sumidor, pela quinta vez. A empresa foi escolhida a melhor
b) Com o passar dos anos o bloco incorporou nações distribuidora de energia elétrica do Centro-Oeste, a partir
menos desenvolvidas do continente; e instituiu uma de pesquisa que abrange toda a área de concessão das 63
moeda única – o euro que atraiu investidores e che- distribuidoras no Brasil.
gou a ameaçar o domínio do dólar como reserva in- Na premiação, que ocorreu na sede da Aneel, a CEB
ternacional de valor. foi apontada como uma das cinco melhores distribuidoras
c) Mas, a crise financeira mundial fez emergir as fragi- de energia elétrica do País. O Índice Aneel de Satisfação do
lidades na estrutura econômica de algumas nações Consumidor para a CEB, de 70,33 pontos, ficou acima da mé-
do bloco: à medida que, a turbulência dos mercados dia nacional, de 66,74 pontos. Anteriormente, a Companhia
se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade fiscal obteve o Prêmio IASC em 2003, 2004, 2006 e 2008.
de alguns países, sobretudo a Grécia. Entre suas importantes iniciativas sociais, destaca-se o
d) Diante do risco de que o deficit crescente no orça- Programa CEB Solidária e Sustentável, um projeto de inser-
mento grego pudesse contaminar outros europeus ção e reinserção social de crianças, denominado “Gente de
com situação fiscal semelhante e pôr em xeque a Sucesso”, que foi implementado em parceria com o Instituto
confiabilidade do bloco, líderes regionais reuniram-
de Integração Social e Promoção da Cidadania — INTEGRA
-se, às pressas, na semana passada.
e com a Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal.
e) Levar as reformas adiante terá um custo político. Na Internet: <http://www.ceb.com.br> (com adaptações).
semana passada, as ruas de Atenas, foram tomadas Acesso em 3/1/2010.
por manifestantes e os funcionários públicos entra-
ram em greve. 31. (Funiversa/CEB – Adaptada) Em cada uma das alternativas
a seguir, há uma reescritura de parte do texto. Assinale
(Funiversa/HFA/Ass.Téc.Adm.) Na frase: “As demissões re- aquela em que a reescritura altera o sentido original.
cordes nas companhias americanas devido à crise fizeram a) A empresa foi escolhida a melhor distribuidora de
vítimas inusitadas – os próprios executivos de recursos hu- energia elétrica do Centro-Oeste / Escolheu-se a em-
manos.” presa como a melhor distribuidora de energia elétrica
30. Não haverá incorreção gramatical, caso o travessão seja do Centro-Oeste.
substituído por vírgula.
b) A partir de pesquisa que abrange toda a área de con-
cessão das 63 distribuidoras no Brasil / A partir de
Reescritura de Frases e Parágrafos – Substituição pesquisa que abrange todas as áreas de concessão
de palavras ou de trechos de texto de todas as distribuidoras no Brasil.
c) O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios
Texto para responder à questão seguinte. problemas que os responsáveis pela construção da
Nova Capital da República enfrentaram / O suprimen-
O suprimento de energia elétrica foi um dos sérios pro- to de energia elétrica foi um dos sérios problemas
blemas que os responsáveis pela construção da Nova Capital enfrentados pelos responsáveis pela construção da
da República enfrentaram, desde o início de suas atividades Nova Capital da República.
no Planalto Central, em fins de 1956. d) O prazo, imposto pela data fixada para a inauguração
A região não contava com nenhuma fonte de geração de da capital – 21 de abril de 1960 –, era relativamente
energia elétrica nas proximidades, e o prazo, imposto pela curto para a instalação de uma fonte de energia local /
data fixada para a inauguração da capital — 21 de abril de
O prazo (...) era relativamente curto para a instalação,
1960 —, era relativamente curto para a instalação de uma
em caráter definitivo, de uma fonte de energia local.
fonte de energia local, em caráter definitivo.
e) Paralelamente à adoção de providências / Paralela-
A alternativa existente seria o aproveitamento da ener-
mente ao fato de se adotarem providências.
gia elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada, das
Centrais Elétricas de Goiás S/A-CELG, no Rio Parnaíba, divisa
dos estados de Minas Gerais e Goiás, distante quase 400 km Texto para responder à questão seguinte.
de Brasília. Assim, tendo em vista o surgimento da nova Ca-
pital do Brasil, as obras foram aceleradas, e a primeira etapa A preocupação com o planeta intensificou-se a partir
da Usina de Cachoeira Dourada foi inaugurada em janeiro de dos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que as
1959, com 32 MW e potência final prevista para 434 MW. questões ambientais começaram a ser tratadas de forma
Entretanto, paralelamente à adoção de providências relevante e participativa nos diversos setores socioeconômi-
para o equacionamento do problema de suprimento de ener- cos. Preservar o ambiente e economizar os recursos naturais
gia elétrica da nova Capital após sua inauguração, outras me- tornou-se importante tema de discussão, com ênfase no uso
Língua Portuguesa

didas tiveram de ser tomadas pela Companhia Urbanizadora racional, em especial de energia elétrica.
da Nova Capital do Brasil — NOVACAP — objetivando à ins- O processo de reciclagem é muito relevante na medida
talação de fontes de energia elétrica necessárias às ativida- em que o lixo recebe o devido destino, retornando à cadeia
des administrativas desenvolvidas no gigantesco canteiro de produtiva.
obras. Assim sendo, já nos primeiros dias de 1957, a energia Uma economia de 15,3 gigawatts.hora (GWh) em dois
elétrica de origem hidráulica era gerada, pela primeira vez, anos foi um dos resultados do projeto desenvolvido pela
no território do futuro Distrito Federal, pela usina pioneira Companhia Energética do Ceará (COELCE). O montante é
do Catetinho, de 10 HP, instalada em pequeno afluente do equivalente ao suprimento de quase oito mil residências
Ribeirão do Gama. com perfil de consumo da ordem de 80 kilowatts.hora/mês.

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O Programa Ecoelce de troca de resíduos por bônus na Em uma manhã de inverno de 1978, a assistente social Zé-
conta de luz gerou créditos de R$ 570 mil a 88 mil clientes res- lia Machado, 49 anos de idade, encontrou um bebê recém-
ponsáveis pelo recolhimento de pouco mais de quatro mil tone- -nascido em um terreno baldio.
ladas de lixo reciclável, como vidro, plástico, papel, metal e óleo. 33. A expressão “a assistente social”, caso seja colocada após
A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a partir o substantivo próprio a que se refere, cria, necessaria-
de pesquisas em comunidades de baixa renda de Fortaleza e mente, uma falha gramatical.
região metropolitana da capital, para montar a arquitetura
do programa. Essa é uma questão delicada, daí a importância que se tenha
Para participar, o cliente procura o posto de coleta ou a clareza sobre ela.
associação comunitária e solicita o cartão do Programa Ecoel- 34. A frase Essa é uma questão delicada, por isso é impor-
ce. A cada entrega, o operador do posto registra o volume de tante que se tenha clareza sobre ela é uma reescrita
resíduos, com informações sobre o tipo de material e peso, e, adequada da original registrada.
por meio da máquina de registro de coleta, calcula o bônus a
ser creditado na conta do cliente. Os resíduos recebidos são Parte da população torna-se receptora de “benefícios” não
separados e encaminhados para a indústria de reciclagem. no sentido do patamar do direito e, sim, na perspectiva da
Reconhecido pela Organização das Nações Unidas troca votos-favores.
(ONU), o programa tem como vantagens estimular a eco- 35. A frase parte da população torna-se receptora de “be-
nefícios” não somente no sentido do patamar do direi-
nomia de energia com melhoria da qualidade de vida das
to, mas também na perspectiva da troca votos-favores
comunidades envolvidas, tanto pela diminuição da conta
é uma reescrita adequada da original.
de luz quanto pela redução dos resíduos nas vias urbanas.
Alberto B. Gradvohl et alii. Programa Ecoelce de troca de
resíduos por bônus na conta de energia. Agência Nacional de (Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans-
Energia Elétrica (Brasil). In: Revista pesquisa e desenvolvimento mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e
da ANEEL, n.º 3, jun./2009, p. 115-6 (com adaptações). alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.”
36. A sequência “de qualquer país” pode ser reescrita, sem
32. (Funiversa/CEB – Adaptada) Em cada uma das alternativas perda de sentido, como por seja qual for o país.
a seguir, há uma reescritura de uma parte do texto. Assi-
nale aquela em que a reescritura mantém a ideia original. (Funiversa/Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país
a) A preocupação com o planeta intensificou-se a partir que passe pela nossa mente – e alguns outros de cuja exis-
dos anos 1970, com a crise petroleira, ocasião em que tência sequer desconfiávamos.”
as questões ambientais começaram a ser tratadas de 37. A conjunção “e” poderia ser substituída, sem perda de
forma relevante e participativa nos diversos setores sentido, pela locução além de.
socioeconômicos. / A preocupação com o planeta
intensificou-se com a crise petroleira, a partir dos (Funiversa/Terracap) A vida se esvai, mas localizaram um
anos 1970, pois as questões ambientais começaram doador compatível: já para a mesa de cirurgia.
a ser tratadas de forma relevante e participativa nos 38. A seguinte reescritura do trecho está gramaticalmente
diversos setores socioeconômicos. correta: localizaram um doador compatível; portanto,
b) O processo de reciclagem é muito relevante na medi- vá urgente para a mesa de cirurgia. Porém, ela perde em
da em que o lixo recebe o devido destino, retornan- qualidade para a original, mais sintética e mais expressiva.
do à cadeia produtiva. / O processo de reciclagem é
muito relevante à medida que o lixo recebe o devido 39. (Funiversa/Adasa) O trecho “É a conduta dos seres hu-
manos, cegos entre si mesmos e ao mundo na defesa da
destino, retornando à cadeia produtiva.
negação do outro, o que tem feito do presente humano
c) A COELCE instalou 62 pontos de coleta no Ceará a
o que ele é.” pode ser reescrito, sem que haja alteração
partir de pesquisas em comunidades de baixa renda
de sentido, da seguinte forma:
de Fortaleza e região metropolitana da capital, para a) É o agir humano, cego ao outro e ao mundo na negação
montar a arquitetura do programa. / Por causa de de outro mundo, o que faz do presente o que ele é.
pesquisas em comunidades de baixa renda de For- b) É o mal inerente ao homem, que o torna cego em
taleza e região metropolitana da capital, a COELCE relação ao próximo e ao mundo, que faz do presente
instalou 62 pontos de coleta no Ceará, para montar o que ele é.
a arquitetura do programa. c) É a maneira de agir do homem, alienado ao negar o
d) Para participar, o cliente procura o posto de coleta outro seja na forma do semelhante ou na forma do
ou a associação comunitária e solicita o cartão do mundo, que faz do presente o que ele é.
Programa Ecoelce. / O cliente, para participar, assim d) É a forma de agir dos homens que se tornam cegos
que procura o posto de coleta ou a associação comu- para com os outros e para com o mundo que faz deste
nitária, solicita o cartão do Programa Ecoelce. mundo o que ele é.
e) Reconhecido pela Organização das Nações Unidas e) É a conduta da humanidade, cega entre si e ao mundo
(ONU), o programa tem como vantagens estimular por negar o outro, o que torna o homem mau como
a economia de energia com melhoria da qualidade
Língua Portuguesa

o presente em que ele vive.


de vida das comunidades envolvidas, tanto pela di-
minuição da conta de luz quanto pela redução dos Texto para responder às questões 40 e 41.
resíduos nas vias urbanas. / Reconhecido pela ONU,
o programa tem como vantagens estimular a econo- Cidadezinha qualquer
mia de energia com melhoria da qualidade de vida
das comunidades envolvidas, em virtude tanto da Casas entre bananeiras
diminuição da conta de luz quanto da redução dos mulheres entre laranjeiras
resíduos nas vias urbanas. pomar amor cantar.

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Um homem vai devagar. d) Um bom “tratamento penal” resiste a um processo
Um cachorro vai devagar. de superação de uma história de conflitos.
Um burro vai devagar. e) Um bom “tratamento penal” supõe a superação dos
conflitos da história, promovendo direitos e recom-
Devagar... as janelas olham. pondo os vínculos da sociedade, para que o sujeito
Eta vida besta, meu Deus. se torne mais responsável.
Carlos Drummond de Andrade. Reunião, 10.ª ed.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 17.
1 A União Europeia inaugurou um novo patamar de
integração política e econômica no globo. A cooperação
40. (Funiversa/Iphan) Com base no texto, assinale a alter- entre seus países permitiria à região fazer frente a outras
nativa incorreta. 4 potências, como os Estados Unidos e o Japão, e, assim,
a) Para o autor, em uma visão integral, porém dinâmica assegurar o bem-estar social e a segurança de sua po-
da cidade, a ausência de artigos na primeira estrofe pulação. Com o passar dos anos, o bloco incorporou na-
do texto reflete a similaridade conceitual estabele- 7 ções menos desenvolvidas do continente e instituiu uma
cida entre os substantivos. moeda única, o euro, que atraiu investidores e chegou a
b) A fusão dos elementos humanos à paisagem natu- ameaçar o domínio do dólar como reserva internacional
ral, em uma visão panorâmica, ratifica a ausência de 10 de valor. Mas a crise financeira mundial fez emergir as
artigos na primeira estrofe. fragilidades na estrutura econômica de algumas nações
c) Ao longo do texto, quase não há inserção de adje- do bloco. À medida que a turbulência dos mercados
tivos, dado o fato de a dinamicidade do texto não 13 se acentuou, veio à tona a irresponsabilidade fiscal de
promover espaço para o detalhamento. alguns países, sobretudo a Grécia. Diante do risco de que
d) O emprego da pontuação ao longo do texto sugere o deficit crescente no orçamento grego pudesse conta-
ausência de conhecimento sintático, promovendo 16 minar outros europeus com situação fiscal semelhante e
lentidão e morosidade na leitura. pôr em xeque a confiabilidade do bloco, líderes regionais
e) É empregada a sinonímia de estruturação sintática e reuniram-se às pressas na semana passada. Ao fim do
lexical na segunda estrofe. 19 encontro, chegou-se a um acordo para ajudar a Grécia.
Ainda que não tenha sido feita menção formal a um
41. (Funiversa/Iphan) Com base no texto, assinale a alter- resgate financeiro, a reunião serviu para acalmar o te-
nativa incorreta. 22 mor dos investidores internacionais. In: Veja, 17/2/2010,
a) Se, ao penúltimo verso, for dada a seguinte redação:
p. 57 (com adaptações).
Devagar... às janelas olham ter-se-á modificação se-
mântica da estrutura textual.
b) A variação da abordagem semântica na estrutura 43. (Funiversa) Cada uma das alternativas a seguir apresenta
sintática do texto tornou-o incoeso e inacessível ao reescritura de fragmento do texto. Assinale aquela em
leitor. que a reescritura mantém a ideia original.
c) Nenhum atributo é legado aos substantivos da se- a) A União Europeia lançou um novo andar para a inte-
gunda estrofe, porém, apesar desta característica, é gração política e econômica no globo (linhas 1 e 2).
perceptível a introdução de movimentação espacial. b) A cooperação entre seus países faria que a região
d) No texto, é possível verificar a ocorrência de artigo esbarrasse em outras potências, como os Estados
indefinido. Unidos e o Japão (linhas de 2 a 4).
e) No trecho “Devagar... as janelas olham.”, foi emprega- c) A crise, contudo, trouxe à tona a solidez da econo-
da a personificação, processo que humaniza objetos. mia de certos países que integram a União Europeia
(linhas de 10 a 12).
Partindo-se desse entendimento, vê-se que um bom “trata- d) Diante do risco de que o deficit crescente no or-
mento penal” não pode residir apenas na abstenção da vio- çamento grego pudesse influenciar outros países
lência física ou na garantia de boas condições para a custódia europeus que apresentam situação fiscal similar e
do indivíduo, em se tratando de pena privativa de liberdade: comprometer a confiabilidade da União Europeia, lí-
deve, antes disso, consistir em um processo de superação de deres regionais encontraram-se às pressas na semana
uma história de conflitos, por meio da promoção dos seus passada (linhas de 14 a 18).
direitos e da recomposição dos seus vínculos com a socie- e) Ainda que não tenha sido discutida uma solução fi-
dade, visando criar condições para a sua autodeterminação nanceira, o encontro teve como objetivo reduzir o
responsável. medo dos investidores internacionais (l. 20 a 22).
42. (Funiversa/Sejus) Nas alternativas a seguir, são apresen- GABARITO
tadas reescrituras de trechos do segundo parágrafo do
texto. Assinale aquela em que se preserva o sentido do
trecho original. 1. C 12. b 23. C 34. C
a) Um tratamento eficaz da pena não pode dispensar 2. E 13. a 24. b 35. E
3. E 14. C 25. a 36. C
Língua Portuguesa

a agressão física ou a garantia de uma permanência


prolongada do indivíduo por um certo tempo privado 4. E 15. C 26. E 37. C
de sua liberdade. 5. C 16. E 27. C 38. E
b) A abstenção da violência física e a garantia de boas 6. e 17. E 28. C 39. c
condições para a custódia do indivíduo correspondem 7. d 18. e 29. d 40. d
a um bom “tratamento penal”. 8. C 19. a 30. C 41. b
c) Em se tratando de pena privativa de liberdade, um bom 9. a 20. E 31. b 42. c
“tratamento penal” não é garantido pela falta de vio- 10. C 21. E 32. e 43. d
lência física ou pela boa guarda do detento na prisão. 11. C 22. a 33. E

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CLASSES DE PALAVRAS (pena; nota musical), o lança-perfume, o matiz, o pro-
clama.
Substantivo • Só femininos: a agravante, a aguardente, a alface,
a apendicite, a bacanal, a cal, a cataplasma, a cólera,
É a palavra que se emprega para nomear seres, coisas, a comichão, a elipse, a gênese, a ioga, a libido, a nuança,
ideias, qualidades, ações, estados, sentimentos. a sentinela.
• Masculinos ou femininos: ágape, aluvião, amálgama,
Classificação dos Substantivos diabete (ou diabetes), ilhós, laringe, sabiá, suéter,
usucapião.
• Comuns (nomes comuns a todos os seres da mesma
espécie): casa, felicidade, mesa, chão, criança, bondade. Gênero e Semântica
• Concretos (seres com existência própria, real ou ima-
ginária): fada, saci, mesa, cadeira, caneta. Cabeça Masculino: o chefe, o dirigente, o líder.
• Abstratos (nomeiam ações, qualidades ou estados, to- Feminino: parte do corpo; pessoa muito in-
mados como seres. Indicam coisas que não existem por teligente; extremidade mais dilatada de um
si, que são o resultado de uma abstração): felicidade, objeto; pessoa ou animal numericamente.
pobreza, honra, caridade.
Caixa Masculino: livro contábil.
• Próprios (designam um ser específico, determinado):
Feminino: recipiente; seção de pagamentos;
Tânia, Pagu, Recife, Brasil, Coca-Cola.
estabelecimento financeiro.
• Simples (um só radical): janela, livro, trem, porta.
• Composto (mais de um radical): arco-íris, sempre-viva, Capital Masculino: riqueza, conjunto de bens.
arranha-céu. Feminino: cidade onde se localiza a sede do
• Primitivo (forma outros substantivos): rosa, pedra, mar. Poder Executivo.
• Derivado (formado a partir de um primitivo): roseiral, Moral Masculino: ânimo, brio.
rosácea, pedreiro, pedregulho. Feminino: conjunto de regras de comporta-
• Coletivos (nomeiam uma coleção de seres ou coisas mento; parte da filosofia que estuda essas
da mesma espécie): acervo (bens, obras artísticas), al- regras; conclusão que se tira de uma história.
cateia (lobos), atilho (espigas), arsenal (armas), atlas Grama Masculino: unidade de massa.
(mapas), baixela (utensílios de mesa), banca (exami- Feminino: erva, relva, planta rasteira.
nadores), bandeira (exploradores), boana (peixes miú-
dos), cabilda (selvagens), cáfila (camelos), código (leis), Número dos Substantivos
corja (bandidos), cortiço (abelhas, casas velhas), correi-
ção (formigas), dactilioteca (anéis), enxoval (roupas), Alguns substantivos usados só no plural: as núpcias, as
falange (soldados, anjos), farândola (maltrapilhos), fezes, os óculos, as cócegas, os víveres.
fressura (vísceras), girândola (fogos), hemeroteca (jor- Outros são uniformes, ou seja, uma única forma tanto
nais, revistas), matilha (cães), mó (gente), pinacoteca para o plural como singular: tênis, vírus, lápis, ônibus, pires.
(quadros), tertúlia (amigos), súcia (gente ordinária). Nesses casos, o número será indicado por artigo, pronome
ou outra palavra que especifique o substantivo: o ônibus, os
Gênero dos Substantivos ônibus, um pires, dois pires, meu lápis, meus lápis.
Uniformes (uma só forma para o masculino e para o 1) Formação do plural dos substantivos simples
feminino):
• Comum de dois gêneros (masculino e feminino dis- a) Substantivos terminados em vogal ou ditongo.
tinguem-se com artigo, pronome ou outra): dentista,
Acrescenta-se a desinência s: caneta(s), livro(s), rei(s), pai(s),
jovem, imigrante, fã, motorista, jornalista, rival.
herói(s), mãe(s).
• Sobrecomum (um só gênero, sem flexão nem do ar-
b) Substantivos terminados em ão. Plural em ôes, ães ou
tigo): a criança, o cônjuge, o sósia, a vítima, o ídolo,
ãos: balão – balões; alemão – alemães; cidadão – cidadãos.
a mascote.
• Epiceno (designa certos animais, diferindo-se pelo Admitem mais de uma forma para o plural: ancião – anciões,
acréscimo de macho e fêmea): o jacaré, a cobra, anciães, anciãos; corrimão – corrimões, corrimãos; guardião
a onça, a borboleta, mosca, tatu, barata, anta. – guardiões, guardiães; vilão – vilões, vilãos.
c) Substantivos terminados em r ou z. Acrescenta-se es
Biformes (uma forma para masculino e outra para o fe- ao singular (no caso, o e é vogal temática; o s é desinência):
minino): pintor – pintores, cruz – cruzes, hambúrguer – hambúrgueres,
• Feminino com o mesmo radical (flexão por desinên- júnior – juniores, sênior – seniores.
cia): menino / menina, aluno / aluna, prefeito / prefeita, d) Substantivos terminados em s. Podemos distinguir
pintor / pintora. dois casos: se o substantivo é proparoxítono ou paroxítono,
• Heterônimos (feminino com radical diferente da for- ele invariável (ônibus, pires, lápis); se é oxítono, acrescenta-
ma masculina): bode / cabra, cão / cadela, carneiro / -se es (país – países, japonês – japoneses).
Língua Portuguesa

ovelha, cavaleiro / amazona, cavalheiro / amazona, e) Substantivos terminados em n. Podem formar o plural
compadre / comadre, genro / nora, homem / mulher, em es ou s, sendo a última forma a mais usada (hífen – hífens
patriarca / matriarca. ou hífenes; pólen – pólens ou pólenes; abdômen – abdomens
ou abdômenes).
Substantivos que podem Suscitar Dúvidas f) Substantivos terminados em al, el, ol, ul. Perdem o l
final, que é substituído por is: varal – varais, papel – papéis,
• Só masculinos: o alvará, o anátema, o aneurisma, o farol – faróis, paul – pauis. Exceções: cônsul – cônsules, mal
apêndice, o axioma, o champanha, o diadema, o dó – males, real – réis (a moeda).

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g) Substantivos terminados em il: prefixo + substantivo: vice-reitor – vice-reitores; pré-
• quando oxítonos, trocam o l por s: fuzil – fuzis, barril -candidato – pré-candidatos.
– barris. Reduplicação (palavras repetidas ou quase): ono-
• quando paroxítonos, trocam o l por eis: projétil – pro- matopeias (pingue-pongues, tico-ticos, tique-taques,
jéteis, réptil – répteis, fóssil – fósseis. bem-te-vis, reco-recos), mas verbos repetidos têm dois
h) Todos os substantivos terminados em x são unifor- plurais (pisca-piscas ou piscas-piscas, corre-corres ou
mes: o tórax – os tórax, o látex – os látex, a fênix – as fênix. corres-corres).
• Varia somente o primeiro ou variam os dois
2) Formação do plural dos substantivos compostos Substantivo + substantivo (o segundo especifica tipo,
a) Elementos grafados sem hífen, o plural segue as re- finalidade, semelhança ao primeiro, parecendo um ad-
gras utilizadas para os substantivos simples: passatempo – jetivo): pombo-correio – pombos-correio ou pombos-
passatempos, pontapé – pontapés, televisão – televisões, -correios; peixe-espada – peixes-espada ou peixes-es-
planalto – planaltos. padas; manga-rosa – mangas-rosa ou mangas-rosas.
b) Radicais unidos por hífen: • Invariáveis
• Ambos se flexionam: Verbo + advérbio: pisa-mansinho – os pisa-mansinho.
substantivo + substantivo: couve-flor – couves-flores. Verbos antônimos: senta-levanta – os senta-levanta.
substantivo + adjetivo: guarda-florestal – guardas- Frases substantivas: deus-nos-acuda – os deus-nos-
-florestais, obra-prima – obras-primas. -acuda; maria-vai-com-as-outras – os/as maria-vai-
adjetivo + substantivo: puro-sangue – puros-sangues. -com-as-outras; louva-a-deus – os louva-a-deus, estou-
numeral + substantivo: terça-feira – terças-feiras. -fraco – os estou-fraco.
• Somente o primeiro varia • Alguns substantivos que admitem dois plurais
Substantivo + preposição + substantivo: pé de mole- guarda-marinha – guardas-marinhas ou guardas-
que – pés de moleque; mula sem cabeça – mulas sem -marinha
cabeça; água-de-colônia – águas-de-colônia. salvo-conduto – salvos-condutos ou salvo-condutos
• Somente o segundo varia: xeque-mate – xeques-mates ou xeques-mate
verbo + substantivo: guarda-sol – guarda-sóis; beija- fruta-pão – frutas-pães ou frutas-pão
-flor – beija-flores; arranha-céu – arranha-céus.
advérbio + adjetivo: sempre-viva – sempre-vivas; 3) Plural com metafonia. Alguns substantivos, no singu-
abaixo-assinado – abaixo-assinados; alto-falante – lar, têm o o tônico fechado e, quando se pluralizam, trocam
alto-falantes. o o tônico fechado pelo o tônico aberto. Principais casos:

Singular (ô) Plural (ó) Singular (ô) Plural (ó) Singular (ô) Plural (ó)
aposto apostos fogo fogos poço poços
caroço caroços forno fornos porco porcos
corno cornos foro foros porto portos
coro coros fosso fossos posto postos
corvo corvos imposto impostos povo povos
despojo despojos jogo jogos reforço reforços
desporto desportos miolo miolos socorro socorros
destroço destroços olho olhos tijolo tijolos
esforço esforços ovo ovos troco trocos

Grau dos Substantivos Por outro lado, a flexão de grau é mais nítida com o uso
do processo analítico.
A flexão de grau exprime ideia de aumento ou de dimi- Outra curiosidade é perceber que o grau pode condu-
nuição de tamanho, tendo como referência um grau normal, zir a novos significados. Exemplo: portão, cartão, cartilha,
que seria o substantivo tal como aparece no dicionário. folhinha (calendário).

Formação do grau do substantivo EXERCÍCIOS


Utilizamos dois processos para formar o aumentativo e 1. Indique a opção em que só aparecem substantivos abs-
o diminutivo: tratos.
a) sintético: acrescentam-se sufixos ao grau normal: a) tempo, angústia, saudade, ausência, esperança, ima-
concurso – concursão (aumentativo sintético) e concursinho
gem.
(diminutivo sintético);
b) angústia, choro, sol, presença, esperança, amizade.
b) analítico: o substantivo é modificado por adjetivos que
c) amigo, dor, claridade, esperança, luz, tempo.
Língua Portuguesa

expressem ideia de aumento ou de diminuição: concurso –


concurso grande e concurso pequeno. d) angústia, saudade, presença, esperança, amizade.
e) espaço, mãos, claridade, rosto, ausência, esperança.
É curioso notar que o processo sintético expressa, com
frequência, não uma variação de tamanho, mas uma carga 2. Aponte a opção em que haja erro quanto à flexão do
afetiva, ou pejorativa. Exemplo: falar que tal obra é um livri- nome composto.
nho agradável ou que Fulano é um amigão são formas que a) vice-presidentes, amores-perfeitos, os bota-fora.
expressam juízos de valor, possuem conotação afetiva e não b) tico-ticos, salários-família, obras-primas.
podem ser classificadas como flexão de grau. c) reco-recos, sextas-feiras, sempre-vivas.

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d) pseudoesferas, chefes de seção, pães de ló. Artigo
e) pisca-piscas, cartões-postais, mulas sem cabeças.
Canção Mínima
3. Preencha a frase seguinte com uma das opções. Dese-
javam transformar os...... em ....... do céu. No mistério do Sem-Fim,
a) pagões – cidadões Equilibra-se um planeta.
b) pagãos – cidadões E, no planeta, um jardim,
c) pagões – cidadãos e, no jardim, um canteiro;
d) pagãos – cidadãos no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
4. Assinale o par de vocábulos que formam o plural como entre o planeta e o sem-fim,
balão e caneta-tinteiro: a asa de uma borboleta.
a) vulcão, abaixo-assinado. (Cecília Meireles)
b) irmão, salário-família.
c) questão, manga-rosa. Julgue os itens.
d) bênção, papel-moeda. 1. Nesse jogo de retomadas e acréscimos, os substantivos
e) razão, guarda-chuva. surgem inicialmente precedidos pelo artigo um (“um
planeta”, “um jardim”) e depois pelo artigo o (“no pla-
5. Assinale a opção incorreta. neta”, “no jardim”). A diferença que essa troca de artigo
a) Borboleta é substantivo epiceno. estabelece constitui passagem do particular para o geral.
b) Rival é comum de dois gêneros. 2. A introdução do substantivo asa, no último verso do po-
c) Omoplata é substantivo masculino. ema, precedido pelo artigo a, rompe o processo indicado
d) Vítima é substantivo sobrecomum. na questão anterior, produzindo o efeito de retomar o
e) Nenhuma opção. texto como um todo.

6. Indique o período que não contém um substantivo no Comentários:


grau diminutivo. No poema “Canção mínima”, ocorre seguidamente um
a) Todas as moléculas foram conservadas com as pro- mesmo processo: um substantivo surge inicialmente pre-
priedades particulares, independentemente da atu- cedido pelo artigo um para, pouco depois, ser repetido,
ação do cientista. desta vez precedido do artigo o. Dessa forma, passa-se de
b) O ar senhoril daquele homúnculo transformou-o no “um planeta” para “o planeta”, de “um jardim” para “o
centro de atenções na tumultuada assembleia. jardim” e de “um canteiro” para “o canteiro”. Há, nessa
c) Através da vitrina da loja, a pequena observava curio- substituição de um artigo por outro, uma evidente dife-
samente os objetos decorativos expostos à venda, rença de significado: aquilo que era genérico e indefinido
por preço bem baratinho. ao ser nomeado pela primeira vez surge como particula-
d) De momento a momento, surgiam curiosas sombras rizado e definido ao ser retomado. No poema, esse jogo
e vultos apressados na silenciosa viela. envolvendo artigos e substantivos é o principal recurso
e) Enquanto distraía as crianças, a professora tocava no caminho do amplo e universal ao mínimo e particular.
flautim, improvisando cantigas alegres e suaves.
Artigo é a palavra que pressupõe substantivo escrito.
7. Numere a segunda coluna de acordo com o significado Generaliza ou particulariza o sentido desse substantivo. Ob-
das expressões da primeira coluna e assinale a opção serve: um planeta/o planeta; um canteiro/o canteiro; um
que contém os algarismos na sequência correta. jardim/o jardim; uma violeta/a violeta.
(1) o óleo santo ( ) a moral Em muitos casos, o artigo é essencial na especificação
(2) a relva ( ) a crisma do gênero e do número do substantivo.
(3) um sacramento ( ) o moral O jornalista recusou o convite do representante dos ar-
(4) a ética ( ) o crisma tistas. A jornalista recusou o convite da representante das
(5) a unidade de massa ( ) a grama artistas.
(6) o ânimo ( ) o grama A empresa colocou em circulação o ônibus de três eixos.
A empresa colocou em circulação os ônibus de três eixos.
a) 6, 1, 4, 3, 5, 2
b) 6, 3, 4, 1, 2, 5 Quando antepostos a palavras de qualquer classe gra-
c) 4, 1, 6, 3, 5, 2 matical, os artigos as transformam em substantivos. Nesses
d) 4, 3, 6, 1, 2, 5 casos, ocorre a chamada derivação imprópria.
e) 6, 1, 4, 3, 2, 5 É um falar que não tem fim.
O assalariado vive um sofrer interminável.
8. Assinale a opção em que a flexão do substantivo com- O aqui e o agora nem sempre se conjugam favoravel-
posto está errada. mente.
a) os pés de chumbo.
b) os corre-corre. Sintaticamente, os artigos atuam sempre como adjuntos
Língua Portuguesa

c) as públicas-formas. adnominais.
d) os cavalos-vapor.
e) os vai-véns. Classificação dos artigos

GABARITO a) Artigo indefinido: indica seres quaisquer dentro de


uma mesma espécie; seu sentido é genérico. Assume as for-
1. d 3. d 5. c 7. d mas um, uma; uns, umas.
Gosto muito de animais: queria ter um cachorro, uma
2. e 4. c 6. e 8. e gata, uns tucanos e umas araras.

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b) Artigo definido: indica seres determinados dentro d) preposição, pronome, artigo.
de uma espécie; seu sentido é particularizante. Assume as e) artigo, pronome, pronome.
formas o, a; os, as.
Meu vizinho gosta muito de animais: você precisa ver o 4. Assinale a opção correta.
cachorro, a gata, os tucanos e as araras que ele tem em casa. a) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco.
b) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos cinco livros.
Combinações dos Artigos c) Mostraram-me cinco livros. Comprei todos os cinco.
d) Mostraram-me cinco livros. Comprei a todos cinco
É muito frequente a combinação dos artigos definidos e livros.
indefinidos com preposições. O quadro seguinte apresenta e) Nenhuma das alternativas.
a forma assumida por essas combinações:
5. “O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário ape-
Preposições Artigos Combinações nas um disparo: o assaltante recebeu a bala na cabeça e
a ao, aos, à, às morreu na hora.”
No texto, os vocábulos destacados são, respectivamente:
o, os, a, do, dos, da, das, dum, duma, a) preposição e artigo.
de
as, um, duns, dumas b) preposição e preposição.
uma, uns, no, nos, na, nas, num, numa, c) artigo e artigo.
em
umas nuns, numas d) artigo e preposição.
por (per) pelo, pelos, pela, pelas e) artigo e pronome indefinido.

Observações: 6. Procure e assinale a única opção em que há erro no em-


1. As formas à e às indicam a fusão da preposição a com prego do artigo.
o artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhe- a) Nem todas as opiniões são valiosas.
cida por crase. b) Disse-me que conhece todo o Brasil.
2. As formas pelo(s) /pela(s) resultam da combinação c) Leu todos os dez romances do escritor.
dos artigos definidos com a forma per, equivalente a por. d) Andou por todo Portugal.
e) Todas as cinco, menos uma, estão corretas.
EXERCÍCIOS
7. Assinale a opção em que há erro.
1. Os artigos são responsáveis por diversos detalhes de sig- a) Li a notícia no Estado de S. Paulo.
nificação nas diferentes situações comunicativas em que b) Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
são empregados. Leia as frases seguintes e comente o c) Essa notícia, eu a vi em A Gazeta.
valor dos artigos destacados. d) Vi essa notícia em A Gazeta.
a) Estou levando produtos da região. e) Foi em O Estado de S. Paulo que li a notícia.
b) O menino estava tão encabulado que não sabia o que
fazer com as mãos. 8. Indique o erro quanto ao emprego do artigo.
c) Em poucos instantes, pôs-se a chorar e a chamar pela a) Em certos momentos, as pessoas as mais corajosas
mãe. se acovardam.
d) A carne está custando 20 reais o quilo. b) Em certos momentos, as pessoas mais corajosas se
e) Aquele era o momento de minha vida. acovardam.
c) Em certos momentos, pessoas as mais corajosas se
2. Explique as diferenças de significado entre as frases de acovardam.
cada par: d) Em certos momentos, as mais corajosas pessoas se
a) Todo dia ele faz isso. acovardam.
Todo o dia ele faz isso. e) Em certos momentos, a mais corajosas pessoas se
b) Pedro não veio. acovardam.
O Pedro não veio.
c) Essa caneta é minha. GABARITO
Essa caneta é a minha.
d) O dirigente sindical apresentou reivindicações dos
trabalhadores na reunião. 1. a) Região específica.
O dirigente sindical apresentou as reivindicações dos b) Sentido de posse (mãos dele).
trabalhadores na reunião c) Posse (mãe dele).
e) Chico Buarque, grande compositor brasileiro, é tam- d) Sentido de cada quilo.
bém escritor. e) Momento específico.
Chico Buarque, o grande compositor brasileiro, é tam-
bém escritor. 2. a) Diariamente x O dia inteiro.
b) Qualquer Pedro, pouco conhecido x Pedro especí-
Língua Portuguesa

3. Observe: fico, bem conhecido.


“... foram intimados a comparecer...” c) Uma entre minhas canetas x Minha única caneta.
“... não a fizeram...” d) Algumas reivindicações x A totalidade das reivindi-
“... a sua oração...” cações.
e) Um dos grandes compositores brasileiros x O único
As três ocorrências do a são, respectivamente: grande, o maior compositor brasileiro.
a) preposição, pronome, preposição.
b) artigo, artigo, preposição. 3. d 4. c 5. a 6. d 7. a 8. e
c) pronome, artigo, preposição.

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Adjetivo pássaro frágil/ave frágil
ator ruim/atriz ruim
Adjetivo é a palavra que caracteriza o substantivo, empresa agrícola/planejamento agrícola
atribuindo-lhe qualidades (ou defeitos) e modos de ser, ou vida exemplar/comportamento exemplar
indicando-lhe o aspecto ou o estado. homem audaz/mulher audaz
Imprensa injusta, sensacionalista, partidária, tenden- • São uniformes os adjetivos compostos em que o se-
ciosa. gundo elemento é um substantivo.
Acusações substantivas, ferozes, infundadas, justas. casaco amarelo-limão – camisa amarelo-limão
carro verde-garrafa – bicicleta verde-garrafa
A palavra adjetivo significa “colocado ao lado de, jus- papel verde-mar – tinta verde-mar
taposta a”. Esse significado enfatiza o caráter funcional do • Também são uniformes os compostos azul-marinho e
conceito de adjetivo: observe que é necessário apresentar azul-celeste.
a relação que se estabelece entre o substantivo e o adjetivo
para poder conceituar este último. Na realidade, substantivos Flexão de Número
e adjetivos apresentam muitas características semelhantes e,
em muitas situações, a distinção entre ambos só é possível O adjetivo concorda em número com o substantivo a
a partir de elementos fornecidos pelo contexto: que se refere.
O jovem brasileiro tornou-se participativo. governante capaz / governantes capazes
O brasileiro jovem enfrenta dificuldades profissionais. salário digno/salários dignos

Na primeira frase, jovem é substantivo, e brasileiro é Formação do plural dos adjetivos compostos
adjetivo. Na segunda, invertem-se esses papéis: brasileiro O plural dos adjetivos compostos segue os mesmos pro-
é substantivo, e jovem passa a ser adjetivo. Ser adjetivo ou cedimentos da variação de gênero desses adjetivos:
ser substantivo não decorre, portanto, de características • Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos,
morfológicas da palavra, mas de sua situação efetiva numa apenas o segundo elemento vai para o plural:
frase da língua. tratado luso-brasileiro / tratados luso-brasileiros
Há conjuntos de palavras que têm o valor de um adjetivo: intervenção médico-cirúrgica / intervenções médico-
são as locuções adjetivas. Essas locuções são normalmente -cirúrgicas
formadas por uma preposição e um substantivo ou por uma Destaque-se novamente surdo-mudo:
preposição e um advérbio; para muitas delas, existem adje- rapaz surdo-mudo / rapazes surdos-mudos
tivos equivalentes. • Os adjetivos compostos em que o segundo elemento
Conselho de pai (= paterno) / Jornal de ontem / Inflama- é um substantivo são invariáveis também em número:
ção da boca (= bucal) Gente de longe. recipiente verde-mar / recipientes verde-mar
uniforme amarelo-canário / uniformes amarelo-canário
Flexões dos Adjetivos Também são invariáveis azul-marinho e azul-celeste:
camisa azul-marinho / camisas azul-marinho
Os adjetivos se flexionam em gênero e número e apre- camiseta azul-celeste / camisetas azul-celeste
sentam variações de grau bem mais complexas que as dos
substantivos. Flexão de Grau

Flexão de Gênero Os adjetivos variam em grau quando se deseja comparar


ou intensificar as características que atribuem. Há, portanto,
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que dois graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo.
se refere:
Um comportamento estranho. Grau comparativo
Uma atitude estranha. Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou
Um jornalista ativo. mais seres ou duas ou mais características atribuídas a um
Uma jornalista ativa. mesmo ser. Observe as frases seguintes:

Formação do feminino dos adjetivos biformes Comparativo Ele é tão exigente quanto justo.
Os adjetivos biformes possuem uma forma para o gênero
de igualdade Ele é tão exigente quanto (ou
masculino e outra para o feminino. A formação do feminino
desses adjetivos costuma variar de acordo com a terminação como) seu irmão.
da forma masculina.
Comparativo de Estamos mais atentos (do) que
• Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, superioridade eles.
apenas o último elemento sobre flexão: Estamos mais atentos (do) que
cidadão luso-brasileiro – cidadã luso-brasileira ansiosos.
casaco verde-escuro – saia verde-escura
Língua Portuguesa

consultório médico-dentário – clínica médico-dentária


Comparativo de Somos menos passivos (do) que
Destaque-se surdo-mudo, em que variam os dois ele- inferioridade eles.
mentos: Somos menos passivos (do) que
rapaz surdo-mudo – moça surda-muda tolerantes

Adjetivos uniformes Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas


São os adjetivos que possuem uma única forma para sintéticas para o grau comparativo de superioridade: melhor,
o masculino e o feminino. pior, maior e menor, respectivamente:

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Essa solução é melhor (do) que a outra. Locução Adjetiva
Minha voz é pior (do) que a sua.
O descaso pela miséria é maior (do) que o senso huma- Compõe-se de preposição (de) e substantivo. Ex.: de pai
nitário. (paterno), bucal (da boca). Essa correspondência entre lo­
A preocupação social é menor (do) que a ambição in- cução adjetiva e adjetivo, no entanto, nem sempre se verifica,
dividual. ou por não existir um dos dois, ou por não ser preservado o
sentido quando se substitui um pelo outro. Colar de marfim,
As formas analíticas correspondentes (mais bom, mais por exemplo, é expressão usada cotidianamente, mas seria
mau, mais grande, mais pequeno) só devem ser usadas quan- pouco recomendável dizer, no mesmo contexto cotidiano,
do se comparam duas características de um mesmo ser: colar ebúrneo ou colar ebóreo, porque tais adjetivos têm
Ele é mais bom (do) que inteligente. uso restrito à linguagem literária e, portanto, seriam ade-
Todo corrupto é mais mau (do) que esperto. quados somente em contextos eruditos, mais formais. Ana-
Meu salário é mais pequeno (do) que justo. logamente, contrato leonino é uma expressão empregada na
Este país é mais grande (do) que equilibrado. linguagem jurídica; entretanto, é pouquíssimo provável que
os advogados passem a dizer contrato de leão.
Observe:
Atente para o fato de que a forma menor é um compara-
A greve de professores tem tomado proporções incontro-
tivo de superioridade, pois equivale a mais pequeno.
láveis. O movimento docente se justifica em face da inércia
do governo.
Grau superlativo
A característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de
forma relativa ou absoluta.
EXERCÍCIOS
No grau superlativo relativo, a intensificação da caracte-
1. Complete as frases abaixo com a forma apropriada do
rística atribuída pelo adjetivo é feita em relação a todos os adjetivo colocado entre parênteses.
demais seres de um conjunto que a possuem. a) Apesar de ser uma dentista ___________________
O superlativo relativo pode exprimir superioridade ou (recém-formado), possuía já uma ______________
inferioridade, e é sempre expresso de forma analítica: (numeroso) clientela.
b) Comprei uma camisa __________________ (ama-
Superlativo relativo Ele é o mais atento de todos. relo-claro) e um chapéu __________________ (cor-
de superioridade Ele é o mais exigente de todos -de-rosa) para desfilar no Carnaval.
os irmãos. c) Aquela moça é __________ (sandeu). Onde já se viu
dar tanto dinheiro por uma motocicleta __________
____________ (amarelo-limão)!
Superlativo relativo Você é o menos crítico de todos. d) Todas aquelas famílias __________ (sulino) são de
de inferioridade Você é o menos passivo de to- origem __________ (europeu).
dos os amigos. e) Sou do tempo em que se usava camisa __________
(branco), calça _____________________ (azul-ma-
As formas do superlativo relativo de superioridade dos rinho) e sapatos __________ (preto) como uniforme
adjetivos bom, mau, grande pequeno também são sintéticas: nos colégios ____________ (estadual).
o melhor, o pior, o maior e o menor.
No grau superlativo absoluto, intensifica-se a caracterís- 2. Seguindo o modelo, construa frases comparativas a
tica atribuída pelo adjetivo a um determinado ser. O super- partir dos elementos fornecidos em casa item seguinte.
lativo absoluto pode ser analítico ou sintético: A relação de comparação a ser feita vem indicada entre
a) O superlativo absoluto analítico é formado normal- parênteses.
mente com a participação de um advérbio: País pobre – países vizinhos (igualdade)
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente. É um país tão pobre quanto (ou como) os países vizinhos.
Somos excessivamente tolerantes. a) indivíduo capaz – seus companheiros (igualdade).
b) rio poluído – outros rios (inferioridade).
b) O superlativo absoluto sintético é expresso com a c) animal feroz – outros animais (superioridade).
participação de sufixos. O mais comum deles é -íssimo; nos d) cidade pequena – cidades vizinhas (superioridade).
adjetivos terminados em vogal, esta desaparece ao ser acres-
centado o sufixo do superlativo: 3. Complete as frases de acordo com o modelo.
Trata-se de um artista originalíssimo. Ela não é apenas uma funcionária competente: ela é a
Ele é exigentíssimo. Seremos tolerantíssimos. mais competente de todas!
a) Esta não é apenas uma solução razoável:
Muitos adjetivos possuem formas irregulares para expri- b) Ele não é apenas um aluno aplicado:
c) Esta não é apenas uma má saída:
mir o grau superlativo absoluto sintético. Muitas dessas irre-
d) Ele não é apenas um grande amigo:
gularidades ocorrem porque o adjetivo, ao receber o sufixo,
reassume a forma latina. É o caso dos adjetivos terminados
Língua Portuguesa

4. Complete as frases de acordo com o modelo:


em -vel, que assumem a terminação -bilíssimo: É um poema belo. Não: é belíssimo!
volúvel – volubilíssimo / indelével – indelebilíssimo a) A vida é frágil.
b) Era um homem talentoso.
Os adjetivos terminados em -io formam o superlativo c) É um jogador ágil.
absoluto sintético em -íssimo: d) Foi um lugar agradável.
sério – seriíssimo e) Será uma pessoa amável.
necessário – necessariíssimo f) É uma moeda antiga.
frio – friíssimo g) É um corredor audaz.

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h) Seria um homem bom. Pronomes
i) É uma solução boa.
j) Teria sido um animal feroz. Pronome substitui e/ou acompanha o nome.
k) Fora um espírito livre. Pedro acordou tarde. Ele ainda dormia, quando sua mãe
l) É um sujeito magro. o chamou.
m) É um país pobre. Pronomes: Ele = Pedro (só substitui).
n) Tinha sido uma pessoa simpática. Sua = de Pedro (substitui Pedro e acompanha “mãe”).
o) É uma alma volúvel. O = Pedro (só substitui Pedro).
5. Alguns concursos cobram diferença entre o nível formal Existem seis tipos de pronomes:
e o nível coloquial. Observe algumas dessas formas co- • pessoais;
loquiais nas frases abaixo; reescreva as frases utilizando • demonstrativos;
o superlativo absoluto apropriado à língua formal. • possessivos;
a) É um piloto hiperveloz!
• relativos;
b) Crianças subnutridas têm uma constituição vulnerá-
• interrogativos;
vel, vulnerável.
• indefinidos.
c) Ela adotou uma posição supercrítica.
d) É superpossível que a gente vá viajar.
e) Tem uma cabeça arquipequena! As provas cobram muito os pronomes relativos, os de-
f) É um cão supermanso. monstrativos e os pessoais “o” e “lhe”.
g) Ele é arquiamigo de meu irmão.
h) É uma planta fragilzinha. Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos
i) Saiu daqui felizinho da silva!
j) É um cara sabidão! Quando um pronome é empregado junto de um subs-
tantivo, ele é chamado de pronome adjetivo; e quando um
GABARITO pronome aparece isolado, sozinho na frase, ele é chamado
de pronome substantivo.
1. a) recém-formada, numerosa. Ninguém pode adivinhar suas vontades?
b) amarelo-clara, cor-de-rosa. Ninguém → pronome substantivo (pois está sozinho).
c) sandia, amarelo-limão. suas → pronome adjetivo (pois está junto do substantivo
d) sulinas, europeia. vontades).
e) branca, azul-marinho, pretos.
Encontrei minha caneta, mas não a apanhei.
2. a) É um indivíduo tão capaz quanto seus companheiros. minha → pronome adjetivo.
b) É um rio menos poluído (do) que outros. a → pronome substantivo.
c) É um animal mais feroz (do) que outros.
d) É uma cidade menor (do) que as cidades vizinhas. EXERCÍCIO
3. a) é a mais razoável de todas. Coloque: (1) para pronome substantivo e (2) para pro-
b) é o mais aplicado de todos. nome adjetivo.
c) é a pior de todas. a) Estas montanhas escondem tesouros.
d) é o maior de todos. b) Aquilo jamais se repetirá.
c) Qualquer pessoa o ajudaria.
4. a) fragílima d) Nossa esperança é que ele volte.
b) talentosíssimo.
c) agílimo
d) agradabilíssimo
Pronomes Pessoais
e) amabilíssima
f) antiguíssima Vamos supor que a Gorete esteja com fome e que ela
g) audacíssimo queira contar isso para uma outra pessoa que a esteja ouvin-
h) boníssimo do. É claro que, numa situação normal de comunicação, não
I) boníssima usaria a frase Gorete está com fome, e sim a frase:
j) ferocíssimo Eu estou com fome.
k) libérrimo • eu designa o que chamamos de 1ª pessoa gramatical,
l) macérrimo/magríssimo isto é, a pessoa que fala.
m) pobríssimo/paupérrimo Se, no entanto, fosse mais de uma pessoa que estivesse
n) simpaticíssima com fome, uma delas poderia falar assim:
o) volubilíssima Nós estamos com fome.

5. a) velocíssimo Vamos supor, agora, que Gorete esteja conversando com


Língua Portuguesa

b) vulnerabilíssima um amigo e queira saber se tal amigo está com fome. Ela,
c) criticíssima então, usaria a seguinte frase:
d) possibilíssimo Tu estás com fome? ou: Você está com fome?
e) mínima • Tu (você) designa o que chamamos de 2ª pessoa gra-
f) mansuetíssimo matical, isto é, a pessoa com quem se fala.
g) amicíssimo
h) fragílima Se, por outro lado, Gorete estiver conversando com mais de
i) felicíssimo uma pessoa e quiser saber se elas estão com fome, falará assim:
j) sapientíssimo Vós estais com fome? ou: Vocês estão com fome?

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Vamos imaginar, agora, que Gorete esteja conversando sujeito. Nas frases em que isso ocorre, tais pronomes são
com um amigo e queira afirmar que o cão que acompanha chamados pronomes reflexivos.
esse amigo está doente. Ela pode se expressar assim: Eu me machuquei. me (= a mim mesmo) → pronome
O cão está doente, ou então, Ele está doente. reflexivo.
• ele designa o que chamamos de 3ª pessoa gramatical,
isto é, a pessoa, o ser a respeito de quem se fala. b) Os pronomes oblíquos si e consigo são sempre re-
flexivos.
eu, nós, tu, vós, ele, eles são, nas frases analisadas, exem- Márcia só pensa em si. (= pensa nela mesma)
plos de pronomes pessoais. Ele trouxe consigo o livro. (= com ele mesmo)

Podemos concluir, então, que pronomes pessoais são Note, portanto, que frases como as exemplificadas a se-
aqueles que substituem os nomes e representam as pessoas guir são gramaticalmente incorretas.
gramaticais. Marcos, eu preciso falar consigo.
São três as pessoas gramaticais: Eu gosto muito de si, minha amiga.
• 1ª pessoa (a que fala): eu, nós
• 2ª pessoa (com quem se fala): tu, vós c) Os pronomes oblíquos nos, vos e se, quando significam
• 3ª pessoa (de quem se fala): ele(s), ela(s). um ao outro, indicam a reciprocidade (troca) da ação. Nesse
caso são chamados de pronomes reflexivos recíprocos.
Quadro dos pronomes pessoais Os jogadores se abraçavam após o gol. Onde: se (= um
ao outro) → pronome reflexivo recíproco.
Caso oblíquo (outras funções)
Caso reto
(sujeito) Átonos (sem Tônicos (com d) Eu x mim: eu (pronome reto) só pode funcionar como
preposição escrita) preposição escrita) sujeito, enquanto mim (pronome oblíquo) só pode ter outras
Singular: funções, nunca sujeito. Daí termos frases como:
eu, me, mim, comigo Ela trouxe o livro para eu ler. (correto)
tu te, ti, contigo
ele(a) se, o, a, lhe si, consigo, ele, ela Sujeito

Plural: Ela trouxe o livro para mim. (correto)


nós, nos, nós, conosco
vós, vos, vós, convosco Não pode ser sujeito
eles(as) se, os, as, lhes si, consigo, eles, elas Ela trouxe o livro para mim ler. (errado)

Observações: Não pode ser sujeito
1. Um pronome pessoal é pronome reto quando exerce a
função de sujeito da oração e é um pronome oblíquo e) Entre todos os pronomes pessoais somente os pro-
quando exerce função que não seja a de sujeito da nomes eu e tu não podem ser pronomes oblíquos (reveja
oração. o quadro). Esses dois pronomes só podem exercer a função
Ela pediu ajuda para nós. de sujeito da oração. Nas frases em que não for para exercer
Ela: pronome reto (funciona como sujeito). a função de sujeito, tais pronomes devem ser substituídos
nós: pronome oblíquo (não funciona como sujeito). pelos seus pronomes oblíquos correspondentes.
Eu → me, mim; Tu → te, ti.
Nós jamais a prejudicamos.
Nós: pronome reto (sujeito). Eu e ela iremos ao jogo. (correto)
a: pronome oblíquo (não sujeito).
Sujeito
2. Os pronomes oblíquos átonos nunca aparecem pre-
cedidos de preposição. Uma briga aconteceu entre mim e ti. (correto)
A vida me ensina a ser realista.
Sujeito não sujeito

pron. obl. átono Não houve nada entre eu e ela. (errado)
Não houve nada entre mim e ela. (correto)
3. Os pronomes oblíquos tônicos sempre aparecem
precedidos de preposição. Pronomes Pessoais de Tratamento
Ela jamais iria sem mim.
Os pronomes de tratamento* são pronomes pessoais
prep. pron. obl. tônico usados no tratamento cerimonioso e cortês entre pessoas.
Língua Portuguesa

Os principais são:
4. Os pronomes oblíquos tônicos, quando precedidos da Vossa Alteza (V.A.) → Príncipe, Duques
preposição com, combinam-se com ela, originando as Vossa Majestade (V.M.) → Reis
formas: comigo, contigo, consigo, conosco, convosco. Vossa Santidade (V.S.) → Papas
Vossa Eminência (V.Emª.) → Cardeais
Emprego dos Pronomes Pessoais Vossa Excelência (V.Exª.) → Autoridades em geral

a) Os pronomes oblíquos me, nos, te, vos e se podem * Ver Manual de Redação da Presidência da República, para usos
indicar que a ação praticada pelo sujeito reflete-se no próprio conforme normas de redação oficial.

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Observação: Pronomes Indefinidos
Existem, para os pronomes de tratamento, duas formas
distintas: Vossa (Majestade, Excelência etc.) e Sua (Majesta- Pronomes indefinidos são pronomes que se referem à 3ª
de, Excelência etc.). Você deve usar a forma Vossa quando pessoa gramatical (pessoa de quem se fala), quando consi-
estiver falando com a própria pessoa e usar a forma Sua derado de modo vago e indeterminado.
quando estiver falando a respeito da pessoa. Acredita em tudo que lhe dizem certas pessoas.
Vossa Majestade é cruel. (falando com o rei)
Sua Majestade é cruel. (falando a respeito do rei) Quadro dos pronomes indefinidos

Pronomes Possessivos
Variáveis Invariáveis
Pronomes possessivos são aqueles que se referem às algum(ns); alguma(s) alguém
três pessoas gramaticais (1ª, 2ª e 3ª), indicando o que cabe nenhum(ns); nenhuma(s) ninguém
ou pertence a elas. todo(s); toda(s) tudo
Tuas opiniões são iguais às minhas. outro(s); outra(s) outrem
• tuas: pronome possessivo correspondente à 2ª pessoa muito(s); muita(s) nada
do singular (tu). pouco(s); pouca(s) cada
• minhas: pronome possessivo correspondente à 1ª certo(s); certa(s) algo
pessoa do singular (eu). tanto(s); tanta(s)
quanto(s); quanta(s)
É importante fixar bem que há uma relação entre os pro- qualquer; quaisquer
nomes possessivos e os pronomes pessoais.
Observe atentamente o quadro abaixo: Observação:
Um pronome indefinido pode ser representado por ex-
pressões formadas por mais de uma palavra. Tais expressões
Pronomes pessoais Pronomes possessivos
são denominadas locuções pronominais. As mais comuns
eu → meu, minha, meus, minhas são: qualquer um, todo aquele que, um ou outro, cada um,
seja quem for.
tu → teu, tua, teus, tuas Seja qual for o resultado, não desistiremos.
ele → seu, sua, seus, suas
nós → nosso, nossa, nossos, nossas Pronomes Interrogativos
vós → vosso, vossa, vossos, vossas Pronomes interrogativos são aqueles empregados para
eles → seu, sua, seus, suas fazer uma pergunta direta ou indireta. Da mesma forma que
ocorre com os indefinidos, os interrogativos também se re-
Emprego dos Pronomes Possessivos ferem, de modo vago, à 3ª pessoa gramatical.
Os pronomes interrogativos são os seguintes:
a) Quando são usados pronomes de tratamento (V.Sª, Que, quem, qual, quais, quanto(s) e quanta(s).
V.Excia etc.), o pronome possessivo deve ficar na 3ª pessoa
Que horas são? (frase interrogativa direta)
(do singular ou do plural) e não na 2ª pessoa do plural.
Gostaria de saber que horas são. (interrogativa indireta)
Vossa Majestade depende de seu povo.
Quantas crianças foram escolhidas?

Pron. tratamento 3ª pessoa
Pronomes Relativos
Vossas Majestades confiam em seus conselheiros?
Vamos supor que alguém queira transmitir-nos duas in-
Pron. tratamento 3ª pessoa formações a respeito de um menino. Esse alguém poderia
falar assim:
b) Os pronomes possessivos seu(s) e sua(s) podem se Eu conheço o menino. O menino caiu no rio.
referir tanto à 2ª pessoa (pessoa com quem se fala), como
à 3ª pessoa (pessoa de quem se fala). Mas essas duas informações poderiam também ser trans-
Sua casa foi vendida (sua = de você) mitidas utilizando-se não duas frases separadas, mas uma
Sua casa foi vendida (sua = dele, dela) única frase formada por duas orações. Com isso, seria evitada
a repetição do substantivo menino. A frase ficaria assim:
Essa dupla possibilidade de uso de tais pronomes pode

gerar ambiguidade ou frases com duplo sentido. Quando isso
Eu conheço o menino que caiu no rio.
ocorrer, você deve procurar trocar os pronomes seu(s) e sua(s)
por dele(s) ou dela(s), a fim de tornar a frase mais clara.
Língua Portuguesa

1ª oração 2ª oração
c) Os pronomes seu(s) e sua(s) são usados tanto para 3ª
pessoa do singular como para 3ª pessoa do plural (confira Observe que a palavra que substitui, na segunda oração,
tal afirmação no quadro acima). a palavra menino, que já apareceu na primeira oração. Essa
é a função dos pronomes relativos.
d) Os pronomes possessivos podem, em muitos casos, Podemos dizer, então, que pronomes relativos são os que
ser substituídos por pronomes oblíquos equivalentes. se referem a um substantivo anterior a eles, substituindo-o
A chuva molha-me o rosto. (= molha meu rosto). na oração seguinte.

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Quadro dos pronomes relativos EXERCÍCIOS
Variáveis
Invariáveis (Cespe/Prefeitura do Rio Branco) À semelhança do Brasil, o
Masculino Feminino Acre compõe-se de uma grande diversidade de povos indí-
o qual, os quais, a qual, as quais, genas, cujas situações frente à sociedade nacional também
que, quem, são muito variadas.
cujo, cujos, quanto, cuja, cujas,
onde, como 1. A substituição de “cujas” por as quais mantém a correção
quantos quanta, quantas
gramatical do período e as relações lógicas originais.
Observações:
• Como relativo, o pronome que é substituível por o qual, Analisando o emprego do pronome relativo CUJO
a qual, os quais, as quais. • acompanha substantivo posterior;
Já li o livro que comprei. (= livro o qual comprei) • refere-se a substantivo anterior;
• sentido de posse;
• Há frases em que a palavra retomada, repetida pelo • varia com a palavra posterior.
pronome relativo, é o pronome demonstrativo o, a,
os, as. Observo os povos indígenas cujo líder é guerreiro.
Ele sempre consegue o que deseja. Observo os povos indígenas cuja cultura é milenar.
Observo as tribos indígenas cujos líderes são guerreiros.
pron. dem. pron. relativo Observo as tribos indígenas cujas culturas são milenares.
(= aquilo) (o qual)
Cuidado!
• O relativo quem só é usado em relação a pessoas e São estruturas inadequadas as seguintes:
aparece sempre precedido de preposição. Observo os povos indígenas que o líder é guerreiro.
O professor de quem você gosta chegou. Observo os povos indígenas que o líder deles é guerreiro.

pessoa preposição Regra:
Para “ligar” dois substantivos com relação de posse entre
• O relativo cujo (e suas variações) é, normalmente, em- si, somente é correto no padrão da Língua Portuguesa o
pregado entre dois substantivos, estabelecendo entre emprego do relativo cujo e suas variações.
eles uma relação de posse e equivale a do qual, da
qual, dos quais, das quais. (PMVTEC/Analista) Na saúde, o município destaca o proje-
Compramos o terreno cuja frente está murada. (cuja to MONICA – Monitoramento Cardiovascular –, em que se
frente = frente do qual) quantificou o risco de a população de Vitória na faixa de 25
a 64 anos ter problemas cardiovasculares.
Note que após o pronome cujo (e variações) não se 2. Mantendo-se a correção gramatical do período, o trecho
usa artigo. Por isso, deve-se dizer, por exemplo: “em que se quantificou” poderia ser reescrito da seguinte
Visitei a cidade cujo prefeito morreu, e não: maneira: por meio do qual se quantificou.
Visitei a cidade cujo o prefeito morreu.
(PMVSEMUS/Médico) Texto dos itens 3, 4 e 5:
• O relativo onde equivale a em que. Preocupam-se mais com a AIDS do que os meninos e as me-
Conheci o lugar onde você nasceu. ninas da África do Sul, onde a contaminação segue em ritmo
alarmante. Chegam até a se apavorar mais com a gripe do
(em que) frango do que as crianças chinesas, que conviveram com a
epidemia. Esses dados constam de uma pesquisa inédita que
• Quanto(s) e quantas(s) só são pronomes relativos se ouviu 2.800 crianças com idade entre 8 e 15 anos das classes
estiverem precedidos dos indefinidos tudo, tanto(s), A e C em catorze países.
tanta(s), todo(s), toda(s). 3. Preservam-se as ideias e a correção gramatical do texto
Sempre obteve tudo quanto quis. ao se substituir o pronome “onde” por cuja, apesar de
o texto tornar-se menos formal.
indefinido relativo
Estudando o pronome relativo ONDE
Outros exemplos de reunião de frases por meio de pro- Observe:
nomes relativos: Visitei o bairro. Você mora no bairro.
Eu visitei a cidade. Você nasceu na cidade. Note que no = em + o.
Então: Visitei o bairro no qual você mora.
onde Note que no qual = em + o qual.
Eu visitei a cidade em que você nasceu.
na qual Empregando onde, teremos:
Visitei o bairro onde você mora.
Observe que, nesse exemplo, antes dos relativos que e
qual houve a necessidade de se colocar a preposição em, que é Regras:
Língua Portuguesa

exigida pelo verbo nascer (quem nasce, nasce em algum lugar). • onde só pode se referir a um lugar;
Você comprou o livro. Eu gosto do livro. • podemos substituir onde por no qual e suas variações;
• podemos substituir onde por em que.
de que
Você comprou o livro eu gosto.
do qual ONDE versus AONDE
Observe:
Da mesma forma que no exemplo anterior, aqui houve Visitei o bairro onde você mora. (Quem mora, mora em...)
a necessidade de se colocar a preposição de, exigida pelo Visitei o bairro aonde você foi. (Quem foi, foi a...)
verbo gostar (quem gosta, gosta de alguma coisa). Então: aonde = a + onde.

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Pronomes Demonstrativos Senhor Governador,
Informo a V. Exa. que esta Casa colocará em pauta na
Pronomes demonstrativos são os que indicam a posição quarta-feira próxima a análise do projeto que destina
ou o lugar dos seres, em relação às três pessoas gramaticais. verba para reforma do Ginásio Américo de Almeida.
Aquela casa é igual à nossa. Essa Governadoria pode aguardar informativo na
quinta-feira.
Pron. dem.
Exemplo 2:
Quadro dos pronomes demonstrativos Aqui nesta sala onde estamos, às vezes, escutamos vo-
zes vindas daquela sala onde estão tendo aula de Finanças
Variáveis Invariáveis Públicas.
este, esta, estes, estas isto
2) Para referência a termos anteriores e posteriores
esse, essa, esses, essas isso
Regra:
aquele, aquela, Para termos a serem mencionados: este, esta, isto.
aquilo
aqueles, aquelas Para termos já mencionados: esse, essa, isso.
o, a, os, as o
3) Para referência a termos anteriores separadamente
Atenção! Regra:
Também podem funcionar como pronomes demonstra- Para referência ao primeiro mencionado: aquele, aquela,
tivos as palavras: o(s), a(s), mesmo(s), semelhante(s), aquilo.
tal e tais, em frases como: Para referência ao último mencionado: este, esta, isto.
Chegamos hoje, não o sabias? (o = isto) Para referência ao termo entre o primeiro e o último:
Quem diz o que quer, ouve o que não quer. (o = aquilo) esse, essa, isso.
Tais coisas não se dizem em público! (tais = estas)
4. (AFRF) Em relação aos elementos que constituem a coe­
É importante saber distinguir quando temos artigo o, são do texto abaixo, assinale a opção correta.
a, os, as e quando pronomes demonstrativos o, a, os, as.
O livro que você trouxe não é o que te pedi. 1 O caráter ético das relações entre o cidadão e o
– Note que o equivale a aquele. poder está naquilo que limita este último e, mais que
A revista que você trouxe não é a que te pedi. isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primei-
– Note que a equivale a aquela. 4 ra versão, como direitos civis, limitavam a ação do
Pode fazer o que você quiser. Estado sobre o indivíduo, em especial na qualidade
– Note que o equivale a aquilo. que este tivesse, de proprietário. Com a extensão
7 dos direitos humanos a direitos políticos e sobretudo
Cuidado! sociais, aqueles passam – pelo menos idealmente
Artigo pressupõe um substantivo ligado a ele na expressão. – a fazer mais do que limitar o governante: devem
O livro, a revista, o grande e precioso livro, a nova e in- 10 orientar sua ação. Os fins de seus atos devem estar di-
teressante revista. recionados a um aumento da qualidade de vida, que
não se esgota na linguagem dos direitos humanos,
São três situações de uso dos pronomes demonstrativos: 13 mas tem nela, ao menos, sua condição necessária,
este, esta, estes, estas, isto, esse, essa, esses, essas, isso, ainda que não suficiente.
aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.
1) Para referência a objetos em relação às pessoas que a) Em “o orienta” (l. 3), “o” refere-se a “cidadão” (l. 1).
participam de um diálogo (pessoas do discurso). b) Em “este tivesse” (l. 6), “este” refere-se a “Estado” (l. 5).
c) Em “aqueles passam” (l. 8), “aqueles” refere-se a “di-
Regra: reitos políticos” (l. 7).
Primeira pessoa: eu, nós (pessoa que fala). Deve-se em- d) “sua ação” (l. 10) e “seus atos” (l. 10) remetem ao
pregar este, esta, isto com referência a objeto próximo de mesmo referente: “proprietário” (l. 6).
quem fala. e) “sua condição” (l. 13) refere-se a “um aumento na
Segunda pessoa: tu, vós, você (pessoa que ouve). Deve- qualidade de vida” (l. 11).
-se empregar esse, essa, isso com referência a objeto pró-
ximo de quem ouve. (PMDF/Médico)
Terceira pessoa: ele, ela, eles, elas (pessoa ou assunto
da conversa). Deve-se empregar aquele, aquela, aquilo com 1 Notaria apenas que, em nossos dias, as regiões
referência a objeto distante tanto de quem fala, como de onde essa grade é mais cerrada, onde os buracos
quem ouve. negros se multiplicam, são as regiões da sexualidade
4 e as da política: como se o discurso, longe de ser
Língua Portuguesa

Exemplo 1: elemento transparente ou neutro no qual a sexua-


• Correspondência do Governador para o Presidente da lidade se desarma e a política se pacifica, fosse um
Assembleia Legislativa. 7 dos lugares onde elas exercem, de modo privilegiado,
Senhor Presidente, alguns de seus mais temíveis poderes. Por mais que
Solicito a V. Exa. que essa Casa Legislativa analise com o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as
urgência o projeto que destina verba para reforma do 10 interdições que o atingem revelam logo, rapidamen-
Ginásio Estadual Américo de Almeida. te, sua ligação com o desejo e com o poder.
• Resposta do Presidente da Assembleia Legislativa para Nisto não há nada de espantoso, visto que o
o Governador. 13 discurso — como a psicanálise nos mostrou — não

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é simplesmente aquilo que manifesta (ou oculta) o 13. Os pronomes “essa” e “dela” são flexionados no feminino
desejo; é, também, aquilo que é objeto do desejo; e porque remetem ao mesmo referente do pronome em
16 visto que — isto a história não cessa de nos ensinar “completá-la”.
— o discurso não é simplesmente aquilo que traduz 14. Preservam-se a correção gramatical e a coerência textual,
as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por ao se retirar do texto a expressão “que são”.
19 que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos
apoderar. É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existen-
ciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papéis
Julgue os itens, relativos às estruturas linguísticas do texto. combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar
5. Preservam-se a correção gramatical e o sentido do texto a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu
se o pronome “onde” (l. 2) for substituído por as quais. salvador e este último, uma vítima para salvar.
6. A expressão “no qual” (l. 5) tem como referente a ex- 15. O pronome “cujos” atribui a “pessoas” a posse de uma
pressão “elemento transparente ou neutro”. característica que também pode ser expressa da seguinte
7. O pronome “aquilo” (l. 14 e 17) pode ser substituído maneira: com papéis que combinem entre si.
por o, sem prejuízo do sentido original e de correção
gramatical. (MS/Agente) “Tempo é Vida” é o bordão da campanha, que
8. O pronome “isto” (linha 16) recupera o sentido do trecho expressa o apelo daqueles que estão à espera de um trans-
“visto que o discurso (…) desejo”. (l. 12-15) plante.
16. A substituição de “daqueles” por dos prejudica a correção
(TCE-AC/Analista) Há umas ocasiões oportunas e fugitivas, gramatical e a informação original do período.
em que o acaso nos inflige duas ou três primas de Sapucaia;
outras vezes, ao contrário, as primas de Sapucaia são an- (TRT1ª R/Analista) A raça humana é o cristal de lágrima / Da
tes um benefício do que um infortúnio. Era à porta de uma lavra da solidão / Da mina, cujo mapa / Traz na palma da mão.
igreja. Eu esperava que as minhas primas Claudina e Rosa 17. A respeito do emprego dos pronomes relativos, assinale
tomassem água benta, para conduzi-las à nossa casa, onde a opção correta.
estavam hospedadas. a) É correto colocar artigo após o pronome relativo cujo
9. Na oração “em que o acaso nos inflige duas ou três pri- (cujo o mapa, por exemplo).
mas de Sapucaia”, a substituição de “em que” por onde b) O relativo cujo expressa lugar, motivo pelo qual apare-
manteria o sentido original e a correção gramatical do ce no texto ligado ao substantivo mapa na expressão
texto. “cujo mapa”.
c) O pronome cujo é invariável, ou seja, não apresenta
(Cariacica/Assistente Social) Em alguns segmentos de nossa flexões de gênero e número.
d) O pronome relativo quem, assim como o relativo que,
sociedade, o trabalho fora de casa é considerado inconve-
tanto pode referir-se a pessoas quanto a coisas em
niente para o sexo feminino. É óbvio que a participação de
geral.
um indivíduo em sua cultura depende de sua idade. Mas é
e) O pronome relativo que admite ser substituído por o
necessário saber que essa afirmação permite dois tipos de
qual e suas flexões de gênero e número.
explicações: uma de ordem cronológica e outra estritamente
cultural. (DFTrans/Analista) Ao se criticar a concepção da linguagem
10. A expressão “essa afirmação” retoma a ideia de que o como representação do outro e para o outro, não se a de-
trabalho fora de casa pode ser considerado inconveniente sautoriza nem sequer a refuta.
para as mulheres. 18. Mantêm-se a coerência e a correção da estrutura sintá-
tica e das relações semânticas do texto ao se inserir o
(Iema-ES/Advogado) O destino dos compostos orgânicos pronome se logo após “sequer”.
no meio ambiente, dos mata-matos aos medicamentos, é
largamente decidido pelos micróbios. Esses organismos que-
Pronomes Pessoais Oblíquos
bram alguns compostos diretamente em dióxido de carbono
(CO2), mas outros produtos químicos permanecem no meio (Emprego e Colocação Pronominal)
ambiente por anos, absolutamente intocados.
o, a, os, as → somente no lugar de trechos sem prepo-
11. O termo “Esses organismos” está empregado em referên-
sição inicial.
cia a “mata-matos” e “medicamentos”, ambos na mesma
lhe, lhes → somente no lugar de trechos com preposição
linha.
inicial.
Devemos dar valor aos pais. → Devemos dar-lhes valor.
(BB/Escriturário) Em meio a uma crise da qual ainda não sabe
Amo os pais. → Amo-os.
como escapar, a União Europeia celebra os 50 anos do Tra- Apertei os pregos da caixa. → Apertei-lhe os pregos.
tado de Roma, pontapé inicial da integração no continente. Apertei os pregos da caixa. → Apertei-os.
12. O emprego de preposição em “da qual” atende à regência
do verbo “escapar”.
Língua Portuguesa

Cuidado!
Pronomes que podem ficar no lugar de trechos com ou
(TRT 9ª R/Analista) Relação é uma coisa que não pode exis- sem preposição: me, te, se, nos, vos.
tir, que não pode ser, sem que haja uma outra coisa para Eu lhe amo. (errado)
completá-la. Mas essa “outra coisa” fica sendo essencial Eu te amo. (certo)
dela. Passa a pertencer à sua definição específica. Muitas Eu a amo. (certo)
vezes ficamos com a impressão, principalmente devido aos Dei-lhe amor. (certo)
exemplos que são dados, de que relação seja algo que “une”, Dei-te amor. (certo)
que “liga” duas coisas. Dei-a amor. (errado)

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Alterações gráficas dos pronomes Correção: Tenho-me dedicado. (Portugal)
Verbo com final -r, -s, -z, diante de pronomes o, a, os, as. Tenho me dedicado. (Brasil)
Vamos cantar os hinos. →Vamos cantá-los.
Cantamos os hinos. → Cantamo-los. • Não escrever esses pronomes após verbo no futuro:
Fiz o relatório. → Fi-lo. Ele faria-me um favor. (errado)
Ele me faria um favor. (correto)
Verbo com final -m, -ão, -õe, diante de pronomes o, a,
os, as. Casos de próclise obrigatória
Eles cantam os hinos. → Eles cantam-nos. 1. Advérbios.
Pais dão presentes aos filhos. → Pais dão-nos aos filhos. 2. Negações.
Põe o livro aqui. → Põe-no aqui. 3. Conjunções subordinativas (que, se, quando, embora
etc.).
19. (S. Leopoldo-RS/Advogado) A substituição das palavras 4. Pronomes relativos (que, o qual, onde, quem, cujo).
grifadas pelo pronome está incorreta em: 5. Pronomes demonstrativos (este, esse, aquele, aquilo).
a) “que transpõe um conceito moral” – que o transpõe. 6. Pronomes indefinidos (algo, algum, tudo, todos, vários
b) Em “a democracia convida a um perpétuo exercício de etc.).
reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, 7. Exclamações.
exige crítica. Substituir “exige crítica” por exige-a. 8. Interrogações.
c) “o que expõe o Brasil” – o que o expõe. 9. Em mais pronome mais gerúndio (-ndo).
d) “seria extirpar suas camadas iletradas” – seria extir-
par-lhes. Observação:
e) “mais apto a exercer a crítica” – mais apto a exercê-la. Em caso de não ser obrigatória a próclise, então ela
será facultativa.
20. (Guarapari/Técnico de Informática) A substituição do
segmento grifado pelo pronome está feita de modo in- 22. Julgue os itens seguintes, quanto à colocação pronominal.
correto em: a) Jamais devolver-te-ei aquela fita.
a) “o privilégio de acessar o caminho da universidade” b) Deus pague-lhe esta caridade!
= o privilégio de acessá-lo. c) Tenho dedicado-me ao estudo das plantas.
b) “no final têm que saltar o muro do vestibular” = no d) Ali fazem-se docinhos e salgadinhos.
final têm que saltar-lhe. e) Te amo, Maria!
c) “ficam impedidos de desenvolver seus talentos” = f) Algo vos perturba?
ficam impedidos de desenvolvê-los. g) Eu me feri.
d) “perdendo a proteção de escolas especiais desde a h) Eu feri-me.
infância” = perdendo-a desde a infância. i) Eu não feri-me.
e) “Injusta porque usa seus recursos” = injusta porque j) O rapaz que ofendeu-te foi repreendido.
os usa. k) Em me chegando a notícia, tratarei de divulgá-la.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos: me, te, se, Colocando pronomes na locução verbal
nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes.
Pronome antes do verbo chama-se próclise: Regra:
Eu te amo. Você me ajudou. • Se não houver caso de próclise, o pronome está livre.
Pronome depois do verbo chama-se ênclise: • Se houver caso de próclise, o pronome só pode ficar
Eu amo-te. Você ajudou-me. antes do verbo auxiliar ou após o verbo principal, sem-
pre respeitadas as regras básicas.
Pronome no meio da estrutura do verbo chama-se me-
sóclise: 23. Julgue as alternativas em C ou E.
Amar-te-ei. Ajudar-te-ia. a) Elas lhe querem obedecer.
b) Elas querem-lhe obedecer.
21. (Seplan/MA) Quanto aos jovens de hoje, falta a estes c) Elas querem obedecer-lhe.
jovens maior perspectiva profissional, sem a qual não d) Elas não querem-lhe obedecer.
há como motivar estes jovens para a vida que os espera. e) Elas não querem obedecer-lhe.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituin-
do-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: Casos de ênclise obrigatória
a) faltam-lhes - motivar-lhes. 1. Verbo no início de oração:
b) falta-lhes - motivar-lhes. Me trouxeram este presente. (errado)
c) lhes falta - lhes motivar. Trouxeram-me este presente. (certo)
d) falta-lhes - motivá-los.
e) lhes faltam - os motivar. 2. Verbo no imperativo afirmativo:
Vá ali e me traga uma calça. (errado)
Língua Portuguesa

Colocação Pronominal Vá ali e traga-me uma calça. (certo)

Pronomes oblíquos átonos: me, nos, te, vos, se, o, a, lhe. Casos de mesóclise obrigatória
A mesóclise é obrigatória somente se o verbo no futuro
Regras básicas: iniciar a oração:
• Não iniciar oração com pronome oblíquo átono: Te darei o céu. (errado)
Me dedico muito ao trabalho. (errado) Dar-te-ei o céu. (certo)
• Não escrever tais pronomes após verbo no particípio: Eu te darei o céu. (certo)
Tenho dedicado-me. (errado). Eu dar-te-ei o céu. (certo)

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Observação: Emprego/Correlação de Tempos e Modos Verbais
Se houver caso de próclise, prevalece o pronome antes
do verbo. Tempos Verbais
Eu não te darei o céu. (certo)
Eu não dar-te-ei o céu. (errado) Para visualizar e memorizar melhor, vamos esquematizar os
tempos e modos verbais com suas desinências (terminações).
Cuidado!
No esquema a seguir, observe as letras a, b, c, d, e, f, g,
Verbo no infinitivo fica indiferente aos casos de próclise.
h, i. Essas letras representam os tempos verbais.
É importante não se irritar à toa. (certo)
Já as letras I e S representam os modos indicativo e sub-
É importante não irritar-se à toa. (certo)
juntivo, respectivamente.
24. “Encontrará lavrado o campo”. Com pronome no lugar Em cada tempo, observe a terminação que o verbo ado-
de “campo”, escreveríamos assim: tará, conforme a conjugação.
a) encontrará-o lavrado 1 – primeira conjugação: final – ar. Cantar.
b) encontrará-lhe lavrado 2 – segunda conjugação: final – er. Comer.
c) encontrar-lhe-á lavrado 3 – terceira conjugação: final – ir. Sorrir.
d) lhe encontrará lavrado
e) encontrá-lo-á lavrado I – Modo Indicativo S – Modo Subjuntivo
a – presente g – presente
(Abin/Analista) Em 2005, uma brigada completa, atualmente b – futuro do presente h – futuro
instalada em Niterói – com aproximadamente 4 mil soldados –,
c – futuro do pretérito i – pretérito imperfeito
será deslocada para a linha de divisa com a Colômbia.
d – pretérito imperfeito
25. A substituição de “será deslocada” por deslocar-se-á
mantém a correção gramatical do período. e – pretérito perfeito
f – pretérito mais-que-perfeito
26. (Metrô-SP/Advogado) O termo grifado está substituído
de modo incorreto pelo pronome em: Padrão dos Verbos Regulares
a) Como forma de motivar funcionários = como forma
de motivar-lhes. Na primeira pessoa singular (EU)
b) De que todos na empresa tenham habilidades múlti-
plas = de que todos as tenham. c b
c) Para obter sucesso = para obtê-lo. 1 – ria 1 – rei
d) Essas mudanças causam perplexidade = essas mudan- 2 – ria 2 – rei
ças causam-na. 3 – ria 3 – rei
e) As pessoas buscam novas regras = as pessoas bus-

cam-nas.

27. (TRT 19ª R) Antonio Candido escreveu uma carta, fez a


cópias da carta e enviou as cópias a amigos do Rio. Subs- 1–o
tituem de modo correto os termos sublinhados na frase, 2–o
respectivamente, 3–o
a) destas – enviou-as
b) daquela – os enviou
c) da mesma – enviou-lhes
d) delas – lhes enviou
d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
e) dela – as enviou
1 – ava 1 – ei 1 – ara
28. Assinale abaixo a alternativa que não apresenta correta 2 – ia 2 – i 2 – era
colocação dos pronomes oblíquos átonos, de acordo com 3 – ia 3 – i 3 – ira
a norma culta da língua portuguesa:
a) Eu vi a menina que apaixonou-se por mim na juven-
tude. h
b) Agora se negam a falar. 1-r
c) Não te afastes de mim. 2-r
d) Muitos se recusaram a trabalhar. (se/ quando) 3-r

GABARITO
Língua Portuguesa

1. E 9. E 17. e 24. e
2. C 10. E 18. C 25. C
3. E 11. E 19. e 26. a g 1–e
4. e 12. C 20. b 27. e (que) 2–a
5. E 13. E 21. d 28. a 3–a
6. C 14. C 22. E E E E E i (se) 1-asse
7. C 15. C CCCEEC
2-esse
8. E 16. E 23. C C C E C
3-isse

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EXERCÍCIOS Nas provas de concursos em geral, podemos observar
que basta conhecer a conjugação de nove verbos irregulares.
Conjugue os verbos cantar, vender e partir em todos os E, melhor ainda, basta conhecer bem três tempos verbais
tempos simples. em que as questões incidem mais. É claro que não ficamos
dispensados de conhecer todos os tempos verbais.
Esses verbos mais importantes formam famílias de verbos
Verbos irregulares sofrem mudança de letra e som no derivados deles. O resultado é que ficamos sabendo, por
radical e ou nas terminações padronizadas acima, para ver- tabela, um número grande de verbos.
bos regulares. Repito: muda letra e som. Não basta mudar São eles: ser, ir, ver, vir, intervir, ter, pôr, haver, reaver.
letra para ser verbo irregular.
Certa vez a prova do concurso do Senado perguntou se Conjugação dos Verbos Irregulares Ver e Vir
o verbo “agir” é irregular. Vamos fazer o teste?
O teste consiste em conjugar o verbo em uma pessoa c b
qualquer, no presente, no passado e no futuro. Se for regu- 2 – veria 2 – verei
lar, o verbo passa no teste completo, mantém-se inalterado. 3 – viria 3 – virei
Talvez mude letra, mas não muda o som.
Já para ser irregular, o verbo só precisa de uma mudança a
em um desses tempos. 2 – vejo
3 – venho
TESTE:
d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
Verbo Presente Passado Futuro Classifi- 2 – via 2 – vi 2 – vira
cação 3 – vinha 3 – vim 3 – viera
Agir Eu ajo Eu agi Eu agirei Regular
(muda só (no padrão) (no padrão) h
letra) (se / quando) 2 – vir
3 – vier
Fazer Eu faço Eu fiz Eu farei Irregular
(mudou (mudou Observe
letra e letra e som) que perde g
som) o “z”. (que) 2 – veja
3 – venha
Observação:
Alguns verbos sofrem tantas alterações que seu radical i
desaparece e muda totalmente ao longo da conjugação. Cha- (se) 2 – visse
mamos tais verbos de anômalos: SER e IR. 3 – viesse
EXERCÍCIOS
Conjugação dos Dois Verbos Anômalos: Ser e Ir
Conjugue os verbos ver e vir em todos os tempos simples.
c b Conjugação dos Verbos Irregulares Haver, Ter e Pôr
2 – seria 2 – serei
3 – iria 3 – irei c b
haveria haverei
teria terei
a poria porei
2 – sou
3 – vou a
hei
d (antigamente) e (ontem) f (outrora) tenho
2 – era 2 – fui 2 – fora ponho
3 – ia 3 – fui 3 – fora d (antigamente) e (ontem) f (outrora)
havia houve houvera
h tinha tive tivera
(se / quando) 2 – for punha pus pusera
3 – for
h
(se / quando) houver
tiver
g puser
(que) 2 – seja
3 – vá
Língua Portuguesa

g
i
(que) haja
(se) 2 – fosse
3 – fosse tenha
ponha
i
EXERCÍCIOS (se) houvesse
tivesse
Conjugue os verbos ser e ir em todos os tempos simples. pusesse

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EXERCÍCIOS Os tempos podem assumir duas formas:
• Simples: um só verbo: Estudo Francês. Terminamos o
Conjugue os verbos haver, ter e pôr em todos os tempos livro. Faremos revisão.
simples. • Composto: verbos “ter” ou “haver” com particípio:
tenho estudado, tínhamos estudado, haveremos feito.
Verbos defectivos apresentam falhas na conjugação. Mas
tenha cuidado: a falha ocorre apenas no presente. Esses Flexão de Modo
verbos não serão defectivos no passado, nem no futuro.
Modo Indicativo
Flexão Verbal
Verbo é a palavra variável que expressa: Indica atitude do falante e condições do fato.
• ação (estudar); O modo indicativo traduz geralmente a segurança: Estu-
• posse (ter, possuir); dei. Não agi mal. Amanhã chegarão os convites.
• fato (ocorrer);
• estado (ser, estar); Tempos do Modo Indicativo
• fenômeno (chover, ventar), situados no tempo: chove Presente: basicamente significa o fato realizado no mo-
agora, choveu ontem, choverá amanhã. mento da fala. Ele estuda Francês. A prova está fácil.
Pode significar também:
Conjugação é a distribuição dos verbos em sistemas con- • Permanência: O Sol nasce no Leste. José é pai de Jesus.
forme a terminação do infinitivo: A Constituição exige isonomia.
-ar → cantar, estudar: primeira conjugação. • Hábito: Márcio leciona Português. Vou ao cinema todos
-er → ver, crer: segunda conjugação. os domingos.
-ir → dirigir, sorrir: terceira conjugação. • Passado histórico: Cabral chega ao Brasil em 1500.
Militares governam o Brasil por 20 anos.
As vogais a, e, i dessas terminações chamam-se vogais • Futuro próximo: Amanhã eu descanso. No próximo ano,
temáticas. Somente “pôr” e derivados (compor, repor) ficam o país tem eleições.
sem vogal temática no infinito, mas têm nas conjugações: • Pedido: Você me envia os pedidos do memorando
põe, pusera etc. amanhã.
• Radical: é a parte invariável do verbo no infinitivo, re-
tirada a vogal temática e a desinência “-r”: cant-, cr-,
O presente dos verbos regulares se forma com adição ao
dirig-.
radical das terminações:
• Tema: é o resultado de juntar a vogal temática ao ra-
dical: canta-, cre-, dirigi-. • 1a conjugação: -o, -as, -a, -amos, -ais, -am: canto, can-
• Rizotônica: é a forma verbal com vogal tônica no radi- tas, canta, cantamos, cantais, cantam.
cal: estUda, vIvo, vImos. • 2a conjugação: -o, -es, -e, -emos, -eis, -em: vivo, vives,
• Arrizotônica: é a forma verbal com vogal tônica fora vive, vivemos, viveis, vivem.
do radical: estudAmos, vivEis, virIam. • 3a conjugação: -o, -es, -e, -imos, -is, -em: parto, partes,
• Flexão verbal: pode ser de número (singular e plural), parte, partimos, partis, partem.
de pessoa (primeira, segunda, terceira) ou de tempo e
modo. Pretérito imperfeito
– flexão de número: no singular, eu aprendo, ele che- Passado em relação ao momento da fala, mas simultâneo
ga; no plural, nós aprendemos, eles chegam. em relação a outro fato passado. Pode significar:
– flexão de pessoa: na primeira pessoa, ou emissor • Hábitos no passado: Quando jogava no Santos, Pelé
da mensagem, eu canto, nós cantamos; eu venho, fazia gols espetaculares.
nós vimos. Na segunda pessoa, o receptor da men- • Descrição no passado: Ela parecia satisfeita. A estrada
sagem: tu cantas, vós cantais; tu vens, vós viestes. fazia uma curva fechada.
Obs.: Quando “vós” se refere a uma só pessoa, indica • Época: Era tempo da seca quando Fabiano emigrou.
singular apesar de tomar a flexão plural: Senhor, Vós • Simultaneidade: Paulo estudava quando cheguei. Es-
que sois todo poderoso, ouvi minha prece. tava conversando quando a criança caiu.
• Frequência, causa e consequência: Eu sorria quando
Flexão de Tempo ela chegava.
• Ação planejada, mas não feita: Eu ia estudar, mas
Situa o momento do fato: presente, pretérito e futuro.
São três tempos primitivos: infinitivo impessoal, presente chegou visita. Pretendíamos chegar cedo, mas houve
do indicativo e pretérito perfeito simples do indicativo. congestionamento.
• Fábulas, lendas: Era uma vez um professor que canta-
Derivações: va...
• Do infinitivo impessoal, surge o pretérito imperfeito • Fato preciso, exato: Duas horas depois da prova, o ga-
barito saía no site da banca.
Língua Portuguesa

do indicativo, o futuro do presente do indicativo, o


futuro do pretérito do indicativo, o infinitivo pessoal,
o gerúndio e o particípio. O imperfeito se forma com adição ao radical das termi-
• Da primeira pessoa do singular (eu) do presente do nações a seguir (exceto ser, ter, vir e pôr):
indicativo, obtemos o presente do subjuntivo. • 1a conjugação: -ava, -avas, -ava, -ávamos, -áveis, -avam:
• Da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito sim- cantava, cantavas, cantava, cantávamos, cantáveis,
ples do indicativo, encontramos o pretérito mais que cantavam.
perfeito do indicativo, o pretérito imperfeito do sub- • 2a e 3a conjugação: -ia, -ias, -ia, -íamos, -íreis, -iam:
juntivo e o futuro do subjuntivo. vivia, vivias, vivia, vivíamos, vivíeis, viviam.

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Pretérito perfeito simples Futuro do presente composto
Ação passada terminada antes da fala. Forma-se, nos Indica:
verbos regulares, com adição ao radical das terminações: • Futuro realizado antes de outro futuro: Já teremos lido
• 1ª conjugação: -ei, -aste, -ou, -amos, -astes, -aram: can- o livro quando o professor perguntar.
tei, cantaste, cantou, cantamos, cantastes, cantaram. • Possibilidade: Já terão chegado?
• 2ª conjugação: -i, -este, -eu, -emos, -estes, -eram: vivi,
viveste, viveu, vivemos, vivestes, viveram. Forma-se com o futuro do presente de ter (ou haver)
• 3ª conjugação: -i, -iste, -iu, -imos, -istes, -iram: parti, mais o particípio: teremos lido, haveremos lido.
partiste, partiu, partimos, partistes, partiram.
Futuro do pretérito simples
Pretérito perfeito composto • Futuro em relação a um passado: Ele me disse que
Indica repetição ou continuidade do passado até o pre- estaria aqui até as 17h.
sente: Tenho feito o melhor possível. Não temos nos preju- • Hipóteses, suposições: Iríamos se ele permitisse.
dicado. • Incerteza sobre o passado: Quem poderia com isso?
Forma-se com o presente do indicativo de ter (ou haver) Ele teria 25 anos quando se formou.
mais o particípio. • Surpresa ou indignação: Nunca aceitaríamos tal humi-
lhação! Seria possível uma crise assim?
Pretérito mais que perfeito simples • Desejo presente de modo educado: Gostariam de sair
Fato concluído antes de outro no passado. Usa-se: conosco? Poderia me ajudar?
• Em situações formais na escrita: Já explicara o conte-
údo na aula anterior. Forma-se com adição ao infinitivo de: -ia, -ias, -ia, -íamos,
• Para substituir o imperfeito do subjuntivo: Comportou- -íeis, -iam:
-se como se fora (=fosse) senhora das terras. cantaria, cantarias, cantaria, cantaríamos, cantaríeis,
• Em frases exclamativas: Quem me dera trabalhar no cantariam.
Senado. viveria, viverias, viveria, viveríamos, viveríeis, viveriam.
(Exceto fazer, dizer, trazer, que trocam “z” por “r”: faria,
diria, traria)
Forma-se trocando o final –ram (cantaram, viveram, par-
tiram) por: -ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram:
Futuro do pretérito composto
cantara, cantaras, cantara, cantáramos, cantáreis, can-
• Suposição no passado: Se os juros caíssem, o consumo
taram.
teria aumentado.
vivera, viveras, vivera, vivêramos, vivêreis, viveram.
• Incerteza no passado: Quando teriam entregado as
partira, partiras, partira, partíramos, partíreis, partiram. notas?
• Possibilidade no passado: Teria sido melhor ficar.
Pretérito mais que perfeito composto
O mesmo sentido da forma simples. Usado na língua fa- Forma-se com o futuro do pretérito simples de ter (ou
lada e também na escrita, sem causar erro, nem diminuir o haver) mais o particípio: teria aumentado, teriam entregado.
nível culto: Já tinha explicado o conteúdo na aula anterior.
Forma-se com o imperfeito de ter ou haver mais o par- Modo Subjuntivo
ticípio: havia explicado, tinha vivido (=vivera), havia partido
(partira). Indica incerteza, dúvida, possibilidade. Usado sobretudo
em orações subordinadas: Quero que ele venha logo. Gosta-
Futuro do presente simples ria que ele viesse logo. Será melhor se ele vier a pé.
Fato posterior em relação à fala: Trabalharei no Senado
em dois anos. E também: Tempos do Modo Subjuntivo
• Fatos prováveis, condicionados: Se os juros caírem,
existirá mais consumo. Presente
• Incerteza, dúvida: Será possível uma coisa dessas? Por Indica presente ou futuro: É pena que o país esteja em
que estarei aqui? crise. (presente) Espero que os empregos voltem. (futuro)
Forma-se trocando o final -o do presente (canto, vivo,
Forma-se com adição ao infinitivo das seguintes termi- parto) por:
nações: -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão: • 1a conjugação: -e, -es, -e, -emos, -eis, -em: cante, can-
cantarei, cantarás, cantará, cantaremos, cantareis, tes, cante, cantemos, canteis, cantem.
cantarão. Viverei, viverás, viverá, viveremos, vivereis, • 2a e 3a conjugação: -a, -as, -a, -amos, -ais, -am: viva,
viverão. vivas, viva, vivamos, vivais, vivam.
partirei, partirás, partirá, partiremos, partireis, partirão. Exceção: dar, ir, ser, estar, querer, saber, haver: dê, dês,
(Exceto fazer, dizer e trazer, que mudam o “z” em “r”.) dê, demos, deis, deem; vá, vás, vá, vamos, vais, vão; seja...;
queira...; saiba...; haja...
Língua Portuguesa

Obs.: Locuções verbais substituem o futuro do presente


simples. Veja: Pretérito imperfeito
• com ideia de intenção: Hei de falar com ele até do- Ação simultânea ou futura: Duvidei que ele viesse. Eu
mingo. queria que ele fosse logo. Gostaríamos que eles trouxessem
• com ideia de obrigação: Tenho que falar com ele até os livros.
domingo. Forma-se trocando o final -ram do perfeito simples do
• com ideia de futuro próximo ou imediato: verbo “ir” indicativo (cantaram, viveram, partiram) por: -sse, -sses,
mais infinitivo (exceto ir e vir): Que fome! Vou almoçar. -sse, -ssemos, -sseis, -ssem: cantasse, cantasses, cantasse,
Corre, que o carro vai sair. (vou ir, vou vir – erros) cantássemos, cantásseis, cantassem; vivesse...; partisse...

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Pretérito perfeito b) Negativo
• Suposta conclusão antes do tempo da fala: Talvez ele Copia exatamente o presente do subjuntivo: não
tenha chegado. Duvido que ela tenha saído sozinha. deixes tu, não deixe você, não deixemos nós, não
• Suposta conclusão antes de um futuro: É possível que deixeis vós, não deixem vocês.
ele já tenha chegado quando vocês voltarem. ð Verbos sem “eu” no presente indicativo não pos-
suem imperativo negativo.
Forma-se com o presente do subjuntivo de ter (ou haver)
mais o particípio: tenha chegado, tenha saído. Formas Nominais

Pretérito mais que perfeito Não exprimem tempo nem modo. Valores de substantivo
Passado suposto antes de outro passado: Se tivessem ou adjetivo. São: infinitivo, gerúndio e particípio.
lido o aviso, não se atrasariam. Infinitivo é a pura ideia da ação. Subdivide-se em infini-
Forma-se com o imperfeito do subjuntivo de ter (ou ha- tivo impessoal e pessoal.
ver) mais o particípio: tivessem lido. 1. Infinitivo impessoal: não se refere a uma pessoa, ne-
nhum sujeito próprio. É agradável viajar. Posso falar
Futuro simples com João. Usos:
Suposição no futuro: Posso aprender o que quiser. Poderei • Como sujeito: Navegar é preciso, viver não é preciso.
aprender o que quiser. • Como predicativo: Seu maior sonho é cantar.
Forma-se trocando o final -ram do perfeito do indicati- • Objeto direto: Admiro o cantar dos pássaros.
vo (cantaram, viveram, partiram) por: r, res, r, rmos, rdes, • Objeto indireto: Gosto de viajar.
rem. Quando/que/se cantar, cantares, cantar, cantarmos, • Adjunto adnominal: Comprei livros de desenhar.
cantardes, cantarem. Quando/que/se viver, viveres, viver, • Complemento nominal: Este livro é bom de ler.
vivermos, viverdes, viverem. • Em lugar do gerúndio: Estou a pensar (=Estou pen-
sando).
Futuro composto • Valor passivo: O dano é fácil de reparar. Frutas boas
Futuro suposto antes de outro: Isso será resolvido depois de comer.
que tivermos recebido a verba. • Tom imperativo: O que nos falta é estudar.
Forma-se com o futuro simples do subjuntivo de ter (ou
haver) mais o particípio: tivermos recebido. Duas formas do infinitivo impessoal:
Simples (valor de presente). Ações de aspecto não con-
Modo Imperativo cluído: Estudar Português ajuda em todas as provas. Perder
o jogo irrita.
Composto (passado). Ações de aspecto concluído: Ter es-
Expressa ordem, conselho, convite, súplica, pedido, a de-
tudado Português ajuda nas provas. Ter perdido o jogo irrita.
pender da entonação da voz. Dirige-se aos ouvintes apenas:
tu, você, vós, vocês.
2. Infinitivo pessoal: refere-se a um sujeito próprio. Não
• Quando o falante se junta ao ouvinte, usa-se a primeira
estudou para errar. Não estudei para errar. Não estu-
pessoa plural (nós): cantemos, vivamos.
damos para errarmos. Não estudaram para errarem.
• O imperativo pode ser suavizado com: Usos:
a) Presente do indicativo: Você me ajuda amanhã. • Mesmo sujeito: Para nós sermos pássaros, precisa-
b) Futuro do presente: Não matarás, não furtarás. mos de imaginação.
c) Pretérito imperfeito do subjuntivo: Se você falasse • Sujeitos diferentes: (Eu) Ouvi os pássaros cantarem.
baixo! (eu x os pássaros)
d) Locução com imperativo de ir mais infinitivo: Felipe • Preposicionado: Nós lhes dissemos isso por sermos
rasgou a roupa; não vá brigar com ele. amigos. Nós lhes dissemos por serem amigos.
e) Expressões de polidez (por favor, por gentileza etc.): • Sujeito indeterminado: Naquela hora ouvi chegarem.
Feche a porta, por favor.
f) Querer no presente ou imperfeito (interrogação), Duas formas do infinitivo pessoal:
ou imperativo, mais infinitivo: Quer calar a boca? Simples (presente). Aspecto não concluído: Por chegar-
Queria calar a boca? Queira calar a boca. mos cedo, estamos em dia. Por chegarmos cedo, obtivemos
g) Infinitivo (tom impessoal): Preencher as lacunas uma vaga.
com a forma verbal adequada. Composto (passado). Aspecto concluído: Por termos
• O imperativo pode ser reforçado: chegado cedo, estamos em dia. Por termos chegado cedo,
a) Com repetição: Saia, saia já daqui! obtivemos uma vaga.
b) Advérbio e expressões: Venha aqui! Repito outra
vez, fique quieto! Suma-se, seu covarde! Gerúndio é processo em ação. Papel de adjetivo ou de
• O imperativo pode ser: advérbio: Chegou com os olhos lacrimejando. Vi-o cantando.
a) Afirmativo Usos:
1. Tu e vós vêm do presente do indicativo, retiran- • Início da frase para: I) ação anterior encerrada (Jurando
do-se -s final: deixa (tu), deixai (vós). vingança, atacou o ladrão.); II) ação anterior e continu-
Língua Portuguesa

ð Exceção: “ser” forma sê (tu) e sede (vós). ada (Fechando os olhos, começou a imaginar a festa.).
ð Verbo “dizer” e terminados em -azer e -uzir • Após um verbo, para ação simultânea: Saí cantando.
podem perder “-es” ou só “-s”: diz/dize (tu), Morreu jurando inocência.
traz/traze (tu), traduz/traduze (tu). • Ação posterior: Os juros subiram, reduzindo o consumo.
2. Você, nós e vocês vêm do presente do subjunti-
vo: deixe (você), deixemos (nós), deixem (vocês). Duas formas de gerúndio:
ð Verbos sem a pessoa “eu” no presente indi- Simples (presente): aspecto não concluído. Sorrindo, olha
cativo terão apenas tu e vós: abole (tu), aboli para o pai. Ignorando os perigos, continuou na estrada. =>
(vós). Forma-se trocando o -r do infinitivo por -ndo.

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Composto (passado): aspecto de ação concluída. Tendo • Auxiliar são os verbos anteriores na locução. Servem
sorrido, olhou para o pai. Tendo compreendido os perigos, para matizar aspectos da ação do verbo principal:
abandonou a estrada. ser, estar, ter, haver, ir, vir, andar. Devo estudar.
Comecei a sorrir. O carro foi lavado. Temos vivido.
Particípio Ando estudando. Vou lavar.
Com verbo auxiliar
• ter ou haver, locução verbal chamada tempo composto Ser: forma a voz passiva de ação. O livro será aberto
(não varia em gênero e número): A polícia tem pren- pelo escolhido.
dido mais traficantes. Já havíamos chegado quando
você veio. Estar:
• ser ou estar, locução verbal (varia em gênero e nú- ð Na voz passiva de estado: O livro está aberto.
mero): Muitos ladrões foram presos pela milícia. Os ð Com gerúndio, ação duradoura num momento
corruptos estão presos. preciso: Estou escrevendo um livro.

Sem verbo auxiliar Ter e Haver


Estado resultante de ação encerrada: Derrotados, os sol- ð Nos tempos compostos com particípio: Já tinham
dados não ofereceram resistência. (ou haviam) aberto o livro. Se tivesse (ou houvesse)
Forma-se trocando o -r do infinitivo por -do: beber ⇒ ficado, não perderia o trem.
bebido, aparecer ⇒ aparecido, cantar ⇒ cantado. ð Com preposição “de” e infinitivo, sentido de obriga-
ção (ter) ou de promessa (haver): Tenho de estudar
Atenção! mais. Hei de chegar cedo amanhã.
• Vir e derivados têm a mesma forma no gerúndio e no Ir
particípio: Tenho vindo aqui todo dia. (particípio) Estou ð Com gerúndio, indicando:
vindo aqui todo dia. (gerúndio) – ação duradoura: O professor ia entrando devagar.
• Se apenas estado, trata-se de adjetivo: A criança as- – ação em etapas sucessivas: Os alunos iam chegando
sustada não dorme. a pé.
• Pode ser substantivado: A morta era inocente. Muitos ð No presente do indicativo mais infinitivo, indicando
mortos são enterrados como indigentes. intenção firme ou certeza no futuro próximo: Vou
encerrar a reunião. Corra! O avião vai decolar!
Vozes do Verbo
Vir
Verbos que indicam ação admitem voz ativa, voz passiva, ð Com gerúndio, indica:
– ação gradual: Venho estudando este fenômeno há
voz reflexiva. A voz verbal consiste em uma atitude do sujeito
tempo.
em relação à ação do verbo.
– duração rumo à nossa época ou lugar: Os alunos
Lembrete! Sujeito é o assunto da oração. Não precisa ser
vinham chegando, quando o sinal tocou.
o praticante da ação.
ð Com infinitivo, sentido de resultado final: Viemos
a descobrir o culpado mais tarde.
1. Voz ativa: o sujeito só pratica ação.
O governo aumentou os juros. Andar, com gerúndio, sentido de duração, continui-
2. Voz passiva: o sujeito só recebe ação. dade: Ando estudando muito. Ele anda escrevendo
Os juros foram aumentados pelo governo. livros.
Note que o sentido se mantém nas duas frases acima.
Há dois tipos de voz passiva: b) Pela Flexão: regular, irregular, defectivo e abundante.
a) Passiva analítica: com verbo ser (passiva de ação) • Regular: o radical e as terminações do padrão de
ou estar (passiva de estado): Os juros foram au- cada conjugação não mudam letra e som. Pode até
mentados pelo governo. O ladrão foi preso pelos mudar letra, mas o som permanece: agir ⇒ ajo, agi,
guardas. O ladrão está preso. agirei; ficar ⇒ fico, fiquei, ficarei; tecer ⇒ teço, teci,
Repare: tecerei.
• O agente da voz passiva (pelo governo, pelos • Irregular: o radical e/ou as terminações mudam letra
guardas) indica o ser que pratica a ação sofrida e som. Não basta mudar letra. Deve mudar também
pelo sujeito. Preposição “por” ou “de”: Ele é o som: fazer ⇒ faço, fiz, farei.
querido de todos. Obs.: fazer é capaz de substituir outro verbo na
• Locuções: temos sido amados. Tenho sido ama- sequência de frases. Veja: Gostaríamos de reverter
do. Estou sendo amado. o quadro do país como fez (=reverteu) o governo
b) Passiva sintética: a partícula apassivadora “se” anterior.
com verbo transitivo direto (não pede preposi- • Defectivo: não possui certas formas, em razão de
ção): Não se revisou o relatório = O relatório não eufonia ou homofonia.
foi revisado. Grupo 1: impessoais e unipessoais, conjugados
3. Voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe ação. Ocorre apenas na terceira pessoa. Indicam fenômenos da
Língua Portuguesa

pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos): Eu me natureza, vozes de animais, ruídos, ou pelo sentido
lavei. Ele se feriu com facas. Nós nos arrependemos tarde. não admitem certas pessoas. chover, zurrar, zunir.
Grupo 2: verbos sem a primeira pessoa do singular
Classificando os Verbos no presente do indicativo e suas derivadas: abolir,
jungir, puir, soer, demolir, explodir, colorir.
a) Pela função: Grupo 3: adequar, doer, prazer, precaver, reaver,
• Principal é sempre o último verbo de uma locução urgir, viger, falir.
(verbos com o mesmo sujeito): Devo estudar. Co- • Abundante: possui mais de uma forma correta.
mecei a sorrir. Diz/dize, faz/faze, traz/traze, requer/requere, tu

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destruis/destróis, tu construis/constróis, nós he- c) Os consumidores se absteram de comprar produtos
mos/havemos. A maioria possui duplo particípio: de empresas que não consideram a sustentabilidade
Tinha expulsado os invasores. Os invasores foram do planeta.
expulsos. A gráfica havia imprimido o livro. O livro d) A constatação de que a vida humana estaria compro-
está impresso. Tínhamos entregado a encomenda. metida deteu a exploração descontrolada daquela
A encomenda será entregue. área de mata nativa.
Como regra: ter e haver pedem o particípio regular e) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas
(-ado/-ido); ser e estar pedem o particípio irregular. que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.

EXERCÍCIOS 6. (FCC/Bagas) Ambos os verbos estão corretamente fle-


xionados na frase:
1. (FCC/TCE-SP) “... quando há melhoria também em fa- a) O descrédito sofrido pelo mais recente relatório so-
tores de qualidade de vida ...”. O verbo flexionado nos breviu da descoberta de ter havido manipulação dos
mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado dados nele apresentados.
está na frase: b) As informações que comporam o relatório sobre
a) que levou nota máxima... Mudanças Climáticas contiam erros só descobertos
b) O destaque, aqui, cabe ao Tocantins. depois de algum tempo.
c) era um dos estados menos desenvolvidos do país. c) Os relatórios sobre o aquecimento global, sem que
d) ainda que siga como um dos mais atrasados ... se queresse, troxeram conclusões pessimistas sobre
e) conseguiu se distanciar um pouco dos retardatários. a vida no planeta.
d) Alguns cientistas de todo o mundo tiveram sua repu-
2. (FCC/Bagas) “De um lado, havia Chega de Saudade, de tação abalada por fazerem previsões aleatórias, sem
Tom Jobim e Vinicius de Morais”. A frase cujo verbo está base científica.
flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na e) Ninguém preveu com segurança as consequências
frase é: que o derretimento de geleiras poderia trazer para
diversas populações.
a) A “Divina” era uma cantora presa ao sambacanção...
b) um compacto simples que ele gravou em julho de
7. (FCC/Bagas) Transpondo-se o segmento “João Gilberto
1958.
segue as duas estratégias” para a voz passiva, a forma
c) A batida da bossa nova, por sua vez, aparecera no
verbal resultante é:
LP...
a) eram seguidos.
d) Quando se pergunta a João Gilberto por que...
b) segue-se.
e) Ele recompõe músicas tradicionais e contemporâneas.
c) é seguido.
d) são seguidas.
3. (FCC/PBGAS) “Assim, mesmo que tal evolução impacte e) foram seguidas.
as contas públicas ...”. O verbo flexionado nos mesmos
tempo e modo em que se encontra o grifado está tam- 8. (FCC/Sergas) Transpondo-se para a voz passiva a cons-
bém grifado na frase: trução “um artista plástico pesquisando linguagem”, a
a) Entre os fatores apontados pela pesquisa, deve ser forma verbal resultante será:
considerado o controle dos índices de inflação. a) sendo pesquisada.
b) Com a valorização do salário mínimo, percebe-se um b) estando a pesquisar.
aumento do poder de compra dos trabalhadores mais c) tendo sido pesquisada.
humildes. d) tendo pesquisado.
c) A última pesquisa Pnad assinala expressiva melhoria e) pesquisava-se.
das condições de vida em todas as regiões do país.
d) É desejável que ocorra uma redução dos índices de 9. (FCC/Bagas) “Os relatórios do IPCC são elaborados por
violência urbana, consolidando as boas notícias tra- 3000 cientistas de todo o mundo ...”. O verbo que ad-
zidas pela pesquisa. mite transposição para a voz passiva, como no exemplo
e) Segundo a pesquisa, a renda obtida por aposentados grifado, está na frase:
acaba sendo veículo de movimentação da economia a) Cientistas de todo o mundo oferecem dados para os
regional. relatórios sobre os efeitos do aquecimento global.
b) As geleiras do Himalaia estão sujeitas a um rápido der-
4. (FCC/PBGAS) “Apesar do rigor científico das pesquisas retimento, em virtude do aquecimento do planeta.
que conduzira ...”. O tempo e o modo em que se encontra c) Os cientistas incorreram em erros na análise de dados
o verbo grifado acima indicam sobre o derretimento das geleiras do Himalaia.
a) ação passada anterior a outra, também passada. d) Populações inteiras dependem da água resultante do
b) fato que acontece habitualmente. derretimento de geleiras, especialmente na Ásia.
c) ação repetida no momento em que se fala. e) São evidentes os efeitos desastrosos, em todo o mun-
d) situação presente em um tempo passado. do, do aquecimento global decorrente da atividade
e) situação passada num tempo determinado. humana.
Língua Portuguesa

5. (FCC/Assembl.Leg./SP) Os verbos grifados estão corre- 10. (FCC/PBGAS) “... de como se pensavam essas coisas antes
tamente flexionados na frase: dele”. A forma verbal grifada acima pode ser substituída
a) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a corretamente por
região, os responsáveis propuseram a liberação dos a) havia pensado.
recursos necessários para sua reconstrução. b) deveriam ser pensadas.
b) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar c) eram pensadas.
projetos que prevessem a exploração sustentável o d) seria pensada.
meio ambiente. e) tinham sido pensados.

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11. (FCC/Assembl.Leg./SP) Quanto à flexão e à correlação instâncias internacionais, como a Organização Mundial do
de tempos e modos, estão corretas as formas verbais Comércio (OMC).
da frase: 15. Pelo emprego do subjuntivo em “estivesse”, estaria de
a) Não constitue desdouro valer-se de uma frase feita, a acordo com a norma culta escrita a substituição de “ti-
menos que se pretendesse que ela venha a expressar nha de apelar” por teria de apelar.
um pensamento original.
b) Se os valores antigos virem a se sobrepor aos novos, a (Cespe/IRBr/Diplomata) Píndaro nos preveniu de que o futu-
sociedade passaria a apoiar-se em juízos anacrônicos ro é muralha espessa, além da qual não podemos vislumbrar
e hábitos desfibrados. um só segundo. O poeta tanto admirava a força, a agilidade
c) Dizia o Barão de Itararé que, se ninguém cuidar da e a coragem de seus contemporâneos nas competições dos
moralidade, não haveria razão para que todos não estádios quanto compreendia a fragilidade dos seres huma-
obtessem amplas vantagens. nos no curto instante da vida. Dele é a constatação de que o
d) Para que uma sociedade se cristalize e se estaguine, homem é apenas o sonho de uma sombra. Apesar de tudo,
basta que seus valores tivessem chegado à triste con- ele se consolará no mesmo poema: e como a vida é bela!
solidação dos lugares-comuns. 16. Embora o efeito de sentido seja diferente, no lugar do
e) Não conviria a ninguém valer-se de um cargo público futuro do presente em “consolará”, estaria gramatical-
para auferir vantagens pessoais, houvesse no hori- mente correto e textualmente coerente o emprego do
zonte a certeza de uma sanção. futuro do pretérito consolaria ou do pretérito perfeito
consolou.
12. (FCC/Bagas) Está correta a flexão verbal, bem como
adequada a correlação entre os tempos e os modos na (Cespe/STJ/Técnico) Tudo o que signifique para os negros
frase: possibilidades de ascensão social mais amplas do que as
a) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e oferecidas pelo antigo e caricato binômio futebol/música
o havia condenado a estar acorrentado ao monte popular representará um passo importante na criação de
Cáucaso. uma sociedade harmônica e civilizada.
b) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hér- 17. O emprego do tempo futuro do presente do verbo re-
cules intercedera, compadecido que ficou. presentar é exigência do emprego do modo subjuntivo
c) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, em signifique.
não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do su-
plício. A opinião é de Paul Krugman, um dos mais importantes e
d) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, polêmicos economistas do mundo, atualmente. Segundo ele,
Zeus o teria condenado e acorrentado ao monte países emergentes como o Brasil embarcaram, durante a dé-
Cáucaso. cada passada, na ilusão de que a adoção de reformas liberais
e) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando resolveria todos os seus problemas. Isso não aconteceu. E,
Hércules o livrara do suplício, e abateu a águia. segundo ele, está claro que faltaram políticas de investimento
em educação e em saúde.
13. (FCC/Sergas) Está plenamente adequada a correlação 18. Como introduz a ideia de probabilidade, se a forma ver-
entre tempos e modos verbais na frase: bal “resolveria” fosse substituída por poderia resolver,
a) Se separássemos drasticamente o visível do invisível, estariam preservadas as relações semânticas e a corre-
o efeito de beleza das obras de arte pode reduzir-se, ção gramatical.
ou mesmo perder-se.
b) Diante do frêmito que notou na relva, o autor com- O Brasil ratificou o Protocolo de Kyoto, para combater o au-
pusera um verso que havia transcrito nesse texto. mento do efeito estufa, e apresentou uma proposta à Rio+10
c) Ambrosio Bierce lembraria que houvesse sons inau- de aumento da participação de energias renováveis na matriz
díveis, da mesma forma que nem todas as cores se energética em todo o mundo. Se os líderes mundiais não
percebam no espectro solar. foram capazes de dar um passo significativo em prol das
d) Se o próprio ar que respiramos é invisível, argumenta energias do futuro, o Rio de Janeiro demonstrou que não
Mário Quintana, por que não viéssemos a crer que aceita mais os impactos ambientais negativos da energia do
pudesse haver cor na passagem do tempo? passado, apontando a direção a ser seguida por uma política
e) A caneta esferográfica, de onde saírem as mágicas energética realmente sustentável no país.
imagens de um escritor, é a mesma que repousará 19. Por fazer parte de uma estrutura condicional, a forma
sobre a cômoda, depois de o haver servido. verbal “foram” pode ser substituída por fossem.

(Cespe/Anatel/Analista) Durante muitos anos discutiu-se (Cespe/TRT-PE/Analista Judiciário) Talvez o habeas corpus da
apaixonadamente se as empresas multinacionais (EMNs) iam saudade consinta o teu regresso ao meu amor.
dominar o mundo, ou se serviam aos interesses imperialistas 20. O advérbio “Talvez” admite que a forma verbal “Consin-
de seus países-sede, mas esses debates foram murchando, ta” seja alterada para Consente, no modo indicativo.
seja porque não fazia sentido econômico hostilizar as EMNs,
Língua Portuguesa

seja porque elas pareciam, ao menos nas grandes questões, (Cespe/TRT 9ª R/Técnico) O material orgânico presente no
alheias e inofensivas ao mundo da política. lixo se decompõe lentamente, formando biogás rico em
14. A substituição das formas verbais “iam” e “serviam” por metano, um dos mais nocivos ao meio ambiente por con-
iriam e serviriam preserva a coerência e a correção textual. tribuir intensamente para a formação do efeito estufa. No
Aterro Bandeirantes, foi instalada, no ano passado, a Usina
(Cespe/Anatel/Analista) Até agora, quando os países-mem- Termelétrica Bandeirantes, uma parceria entre a prefeitura
bros divergiam sobre assuntos comerciais, era acionado o e a Biogás Energia Ambiental. Lá, 80% do biogás é usado
Tribunal Arbitral. Quem estivesse insatisfeito com o resul- como combustível para gerar 22 megawatts, energia elétrica
tado do julgamento, no entanto, tinha de apelar a outras suficiente para atender às necessidades de 300 mil famílias.

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Em relação às ideias e a aspectos morfossintáticos do texto 28 superintendências e sua modernização tecnológica tam-
acima, julgue os itens a seguir. bém foram algumas das ações realizadas no período. Foram
21. A substituição de “se decompõe” por é decomposto nomeados 1.300 servidores aprovados no concurso realizado
mantém a correção gramatical do período. em 2005. Somado aos nomeados desde 2003, o número de
22. A substituição de “foi instalada” por instalou-se preju- novos servidores passou para 1.800, o que representa um
dica a correção gramatical do período. aumento de mais de 40% na força de trabalho do Instituto.
Em questão, nº 481, Brasília, 14/2/2007 (com adaptações).
(Cespe/TRT 9ª R) Relação é uma coisa que não pode exis-
tir, que não pode ser, sem que haja uma outra coisa para 25. Estão empregadas em função adjetiva as seguintes pala-
completá-la. vras do texto: “investidos”, “aplicados”, “beneficiando”
23. O emprego do modo subjuntivo em “haja”, além de ser e “assentados”.
exigido sintaticamente, indica que a existência de “uma 26. O vocábulo “Somado” é forma nominal no particípio e
outra coisa” é uma hipótese ou uma conjectura. introduz oração reduzida com valor condicional.

É preciso sublinhar o fato de que todas as posições existen- (TCU)


ciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papéis Veja – Dez anos não é tempo curto demais para mudanças
combinem entre si. O algoz, por exemplo, não pode continuar capazes de afetar o clima em escala global?
a sê-lo sem ao menos uma vítima. A vítima procurará seu Al Gore – Não precisamos fazer tudo em dez anos. De qual-
salvador e este último, uma vítima para salvar. O condicio- quer forma, seria impossível. A questão é outra. De acordo
namento para o desempenho de um dos papéis é bastante com muitos cientistas, se nada for feito, em dez anos já não
sorrateiro e trabalha de forma invisível. teremos mais como reverter o processo de degradação da
24. O uso do futuro do presente em “procurará” sugere mais Terra. (Veja, 11/10/2006, com adaptações).
uma probabilidade ou suposição decorrente da situação 27. O emprego do futuro-do-presente do indicativo em “te-
do que uma realização em tempo posterior à fala. remos” indica que a preposição “em”, que precede “dez
anos”, tem o sentido de daqui a.
(TRE-AP)
Nesse período foram implantados 2.343 projetos de Época – Em seu livro, o senhor diz que todos os países devem
assentamento (PA). A criação de um PA é uma das etapas ter uma estratégia para se desenvolver.
do processo da reforma agrária. Quando uma família de Vietor – Qualquer país precisa ter uma estratégia de cres-
trabalhador rural é assentada, recebe um lote de terra para cimento.
morar e produzir dentro do chamado assentamento rural. 28. A locução verbal “devem ter” expressa uma ação ocor-
A partir da sua instalação na terra, essa família passa a ser rida em um passado recente.
beneficiária da reforma agrária, recebendo créditos de apoio
(para compra de maquinários e sementes) e melhorias na (Cespe/Prefeitura de Rio Branco/AC) As sociedades indígenas
infraestrutura (energia elétrica, moradia, água etc.), para se acreanas dividem-se de maneira desigual em duas grandes
estabelecer e iniciar a produção. O valor dos créditos para famílias linguísticas: Pano e Arawak. Alguns desses povos
apoio à instalação dos assentados aumentou. Os montantes encontram-se também nas regiões peruanas e bolivianas
investidos passaram de R$ 191 milhões em 2003 para R$ fronteiriças ao Acre.
871,6 milhões, empenhados em 2006. 29. A substituição de “dividem-se” por são divididas man-
Também a partir do assentamento, essa família passa a tém a correção gramatical do período.
participar de uma série de programas que são desenvolvidos 30. Em “encontram-se”, o pronome “se” indica que o sujei-
pelo governo federal. Além de promover a geração de renda to da oração é indeterminado, o que contribui para a
das famílias de trabalhadores rurais, os assentamentos da impessoalização do texto.
reforma agrária também contribuem para inibir a grilagem
de terras públicas, combater a violência no campo e auxiliar A história do Acre começou a se definir em 1895, quando
na preservação do meio ambiente e da biodiversidade local, uma comissão demarcatória foi encarregada de estabelecer
especialmente na região Norte do país. os limites entre o Brasil e a Bolívia, com base no Tratado de
Na qualificação dos assentamentos, foram investidos R$ Ayacucho, de 1867.
2 bilhões em quatro anos. Os recursos foram aplicados na No processo demarcatório foi constatado, no ponto inicial
construção de estradas, na educação e na oferta de luz elétri- da linha divisória entre os dois países (nascente do Javari),
ca, entre outros benefícios. O governo também construiu ou que a Bolívia ficaria com uma região rica em látex, na época
reformou mais de 32 mil quilômetros de estradas e pontes, ocupada por brasileiros. Internet: <www.agenciaamazonia.
beneficiando diretamente 197 mil assentados. Além disso, o com.br> (com adaptações).
número de famílias assentadas beneficiadas com assistência 31. A substituição de “se definir” por ser definida prejudica
técnica cresceu significativamente. Em 2006, esse número a correção gramatical e a informação original do período.
foi superior a 555 mil. 32. O emprego do futuro do pretérito em “ficaria” justifica-
O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrá- -se por se tratar de uma ideia provável no futuro.
ria (PRONERA), que garante o acesso à educação entre os
Língua Portuguesa

trabalhadores rurais, promoveu, mediante convênios com O Brasil tem-se caracterizado por perenizar problemas, para
instituições de ensino, a realização de 141 cursos. Com o os quais não se encontram soluções ao longo de décadas.
programa Luz Para Todos – parceria do Ministério do Desen- Ellen Gracie e Paulo Skaf. Folha de S. Paulo, 18/3/2007
volvimento Agrário, INCRA e Ministério das Minas e Energia 33. Para o trecho “não se encontram soluções”, a redação
–, os assentamentos também ganharam luz elétrica. Mais de não são encontradas soluções mantém a correção gra-
132 mil famílias em 2,3 mil assentamentos já foram benefi- matical do período.
ciadas com o programa.
O fortalecimento institucional do INCRA, com a realiza- Na região entre Caravelas, sul da Bahia, e São Mateus, norte
ção de dois concursos públicos, e o aumento no número de do Espírito Santo, a plataforma continental prolonga-se por

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mais de 200 quilômetros para fora da costa, formando 25 Os pequenos tecercam, perguntam se você será o pai delas,
extensos planaltos submersos com profundidades médias disputam o teu colo ou a garupa como que implorando pelo
de 200 metros. toque físico, TE convidam para voltar, te perguntam se você
34. A redação para fora da costa e forma em lugar de “para irá passear com elas.
fora da costa, formando” mantém a correção gramatical 43. O pronome “te” destacado pode ser corretamente subs-
do período. tituído por lhe.

A Petrobras e o governo do Espírito Santo assinaram um “Ações que não emancipam os usuários, pelo contrário, re-
protocolo de intenções com o objetivo de identificar opor- forçam sua condição de subalternização perante os serviços
tunidades de negócios que potencializem o valor agregado prestados.”
da indústria de petróleo e gás no estado. 44. O fragmento ações que não emancipam os usuários,
35. O emprego do modo subjuntivo em “que potencializem” pelo contrário, reforçam a condição deles de subalter-
justifica-se por tratar-se de uma hipótese. nização perante os serviços prestados substitui corre-
tamente o original.
(PM-ES) A economia colonial brasileira gerou uma divisão
de classes muito hierarquizada e bastante simples. No topo (Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país que passe
da pirâmide, estavam os grandes proprietários rurais e os pela nossa mente – e alguns outros de cuja existência sequer
grandes comerciantes das cidades do litoral. No meio, loca- desconfiávamos.”
lizavam-se os pequenos proprietários rurais e urbanos, os 45. O pronome “cuja” tem valor possessivo, já que equivale
pequenos mineradores e comerciantes, além dos funcioná- a sua.
rios públicos.
36. A substituição de “localizavam-se” por estavam locali- Ao coração, coube a função de bombear sangue para o res-
zados prejudica a correção gramatical do período. to do corpo, mas é nele que se depositam também nossos
mais nobres sentimentos. Qual é o órgão responsável pela
(Petrobras/Advogado) Cabe lembrar que o efeito estufa saudade, pela adoração? Quem palpita, quem sofre, quem
existe na Terra independentemente da ação do homem. É dispara? O próprio.
importante que este fenômeno não seja visto como um pro- 46. A repetição do pronome na frase “Quem palpita, quem
blema: sem o efeito estufa, o Sol não conseguiria aquecer sofre, quem dispara?” cria destaque e certo suspense
a Terra o suficiente para que ela fosse habitável. Portanto o na informação.
problema não é o efeito estufa, mas, sim, sua intensificação. 47. A resposta “O próprio.”, dada às perguntas feitas ante-
37. Preservam-se a coerência da argumentação e a correção riormente, omite o nome (coração) ao qual se refere o
gramatical do texto ao se substituir “que este fenômeno adjetivo, o que valoriza enfaticamente o termo “próprio”.
não seja” por este fenômeno não ser.
(Terracap) Foi pensando nisso que me ocorreu o seguinte:
Trabalho Semiescravo se alguém está com o coração dilacerado nos dois sentidos,
biológico e emocional, e por ordens médicas precisa de um
Autoridades europeias ameaçam impor barreiras não tari- novo, o paciente irá se curar da dor de amor ao receber o
fárias ao etanol e exigir certificados de que, desde o cultivo, órgão transplantado?
são observadas relações de trabalho não degradantes e pro- Façamos de conta que sim. Você entrou no hospital com o
cessos autossustentáveis. coração em frangalhos, literalmente. Além de apaixonado por
38. No fragmento intitulado “Trabalho semiescravo”, pre- alguém que não lhe dá a mínima, você está com as artérias
servam-se a correção gramatical e a coerência textual obstruídas e os batimentos devagar quase parando. A vida
ao se empregar forem em lugar de “são”. se esvai, mas localizaram um doador compatível: já para a
mesa de cirurgia.
(Inmetro) Atualmente, o PEFC é composto por 30 membros Horas depois, você acorda. Coração novo.
representantes de programas nacionais de certificação flo- 48. O pronome “Você” é empregado na frase como forma
restal. de indeterminar o agente da ação, traço característico
39. A substituição da expressão “é composto” por com- da oralidade brasileira. Assim, “Você entrou no hospital”
põem-se mantém a correção gramatical do período. corresponde a Entrou-se no hospital.
49. A sequência “a mínima”, à qual falta o nome importân-
Em dezembro de 2004, foi editado o Decreto nº 5.296. cia, faz do qualificativo “mínima” o núcleo, o foco da
40. A substituição de “foi editado” por editou-se mantém informação.
a correção gramatical do período.
(Adasa) Na história da humanidade, a formação de grandes
O Inmetro tem realizado estudos aprofundados que visam comunidades, com a sobrecarga do meio natural que ela
diagnosticar a realidade do país e encontrar melhores solu- implica, priva cada vez mais os seres humanos de seu acesso
ções técnicas para que o Programa de Acessibilidade para livre aos recursos de subsistência de que eles necessitam e re-
Transportes Coletivos e de Passageiros seja eficaz. Idem, cai, necessariamente, sobre a sociedade enquanto sistema de
ibidem (com adaptações). convivência, a tarefa (responsabilidade) de proporcioná-los.
41. O segmento “tem realizado” pode, sem prejuízo para Essa tarefa (responsabilidade) é frequentemente negada com
Língua Portuguesa

a correção gramatical do período, ser substituído por algum argumento que põe o ser individual como contrário ao
qualquer uma das seguintes opções: vem realizando, ser social. Isso é falacioso. A natureza é, para o ser humano, o
está realizando, realiza. reino de Deus, o âmbito em que encontra à mão tudo aquilo
de que necessita, se convive adequadamente nela.
(MS/Agente) Não ingira nem dê remédio no escuro para que 50. O pronome demonstrativo ‘Isso’ tem como referência
não haja trocas perigosas. anafórica o termo “ser social” do período anterior.
42. Em “para que não haja trocas perigosas”, o emprego do
modo subjuntivo justifica-se por se tratar de situação (Iphan) Os povos da oralidade são portadores de uma cul-
hipotética. tura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da escrita.

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Em vez de transmitir seja lá o que for e de qualquer ma- Advérbio e Locução Adverbial
neira, a tradição oral é uma palavra organizada, elaborada,
estruturada, um imenso acervo de conhecimentos adquiridos Advérbio exprime uma circunstância do fato expresso
pela coletividade, segundo cânones bem determinados. Tais pelo verbo, pelo adjetivo ou pelo advérbio.
conhecimentos são, portanto, reproduzidos com uma meto-
dologia rigorosa. Existem, também, especialistas da palavra
cujo papel consiste em conservar e transmitir os eventos do Um advérbio
passado: trata-se dos griôs. Longe, o rio roncava ameaçadoramente.
51. O termo “cujo” refere-se a palavra.
Uma locução adverbial
(Terracap) Há cinquenta anos, a cidade artificial procura en- Fabiano falava com dificuldade.
contrar uma identidade que lhe seja natural. “Nós queremos
ação! Acabar com o tédio de Brasília, essa jovem cidade mor- Uma oração adverbial
ta! Agitar é a palavra do dia, da hora, do mês!”, gritava Renato Quando começou a chuva, todos se recolheram.
Russo, com todas as exclamações possíveis, no fim dos anos 70,
quando era voz e baixo da banda punk Aborto Elétrico. Em
Conforme a circunstância que exprimir, o advérbio ou a
meio à burocracia oficial, o rock ocupou o espaço urbano, os
parques, as superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu. locução adverbial podem ser:
Foi a primeira manifestação cultural coletiva a dizer ao país De modo: O vento soprava fortemente.
que a cidade existia fora da Praça dos Três Poderes e que, De lugar: A família estava em tomo da fogueira.
além disso, estava viva. De tempo: Amanhã procuraremos água fresca.
52. A palavra “que” pode ser substituída por o(a) qual em De afirmação: De fato, o tempo se apresenta nublado.
todas as ocorrências do primeiro parágrafo. De negação: Não era propriamente uma conversa de
amigos.
Texto: A alternativa existente seria o aproveitamento da De dúvida: Talvez o frio diminua pela madrugada.
energia elétrica da Usina Hidroelétrica de Cachoeira Dourada De intensidade: Iniciou uma história bastante confusa.
53. O tempo do verbo indica um fato passado em relação a De causa: Os meninos tremiam de frio.
outro, ocorrido também no passado.
De companhia: Os meninos mais velhos saíram com o pai.
De instrumento: O garoto feriu-se com a faca.
Texto: No que se refere às práticas assistenciais, tem sido
comum a confusão na utilização dos termos assistência e De meio: Fabiano navegava a vela.
assistencialismo. De fim ou finalidade: O lenhador trouxe o machado para
54. O fragmento Referindo-se às práticas assistenciais, era o trabalho.
comum a confusão na utilização dos termos assistência De concessão: Apesar do calor, permanecemos na praia.
e assistencialismo é uma reescrita correta, de acordo De preço: Vendemos os ovos a cinco cruzeiros.
com as normas gramaticais, do original acima. De opção: Lutava contra a tempestade.

(Terracap) A respeito do fragmento “qualquer país que passe OBS.: Estudaremos as conjunções, com maior detalhe,
pela nossa mente – e alguns outros de cuja existência sequer juntamente com as orações subordinadas.
desconfiávamos.”, julgue.
55. A forma verbal “desconfiávamos” indica a ideia de tempo
passado inacabado.
Conjunção
56. A forma verbal “passe” indica a ideia de possibilidade,
um fato incerto de acontecer. Palavra invariável que pode ligar duas orações ou duas
palavras que tenham a mesma função na oração. São con-
(Iphan) Pode-se dizer que ele assume o papel de historiador junções coordenativas. Veja:
se admitirmos que a história é sempre um reordenamento Paulo e Carla se amam. ->A palavra “e” ligou dois termos
dos fatos proposto pelo historiador. da oração.
57. A forma verbal “é” pode ser substituída por seja. “Nós, gatos, já nascemos pobres, porém já nascemos livres.”
->A palavra “porém” liga duas orações de sentido completo, ou
GABARITO seja, que podem ser desdobradas em duas orações indepen-
dentes: Nós, gatos, já nascemos pobres. Já nascemos livres.
1. b 16. C 31. E 46. C A conjunção pode ligar orações dependentes, isto é, uma
2. a 17. E 32. C 47. C completa a outra. São conjunções subordinativas. Veja:
3. d 18. C 33. C 48. C Não sabemos se os juros vão diminuir. ->A palavra “se”
4. a 19. E 34. C 49. C introduziu a oração “se os juros vão diminuir” como comple-
5. a 20. E 35. C 50. E mento da forma verbal “sabemos” da oração “Não sabemos”.
6. d 21. C 36. E 51. E
Por isso, dizemos que a oração “se os juros vão diminuir” é
7. d 22. E 37. C 52. E
Língua Portuguesa

8. a 23. C 38. E 53. C subordinada.


9. a 24. C 39. E 54. E
10. c 25. E 40. C 55. C Locução Conjuntiva
11. e 26. E 41. C 56. C
12. c 27. C 42. C 57. C Formadas pela palavra “que” antecedida de advérbios,
13. e 28. E 43. E preposições ou particípios: antes que, desde que, já que, até
14. C 29. C 44. C que, para que, sem que, dado que, posto que, visto que, uma
15. C 30. E 45. C vez que, à medida que etc.

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Conjunções e Locuções Coordenativas

Classificação Conjunções e locuções Exemplos


Aditivas: soma. E, nem, mas também, bem como, como, como Ele não dormiu nem brincou.
também etc.
Adversativas: oposição, contraste, Mas, porém, todavia, entretanto, contudo, no A chuva chegou, mas a terra ainda está
compensação. entanto, não obstante. seca.
Alternativas: escolha, alternância. Ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer etc.Ou chove, ou faz sol. (escolha)
Ora chove, ora faz sol. (alternância)
Conclusivas: resultado lógico. Logo, portanto, por isso, assim, desse modo, Começou a chover; leve, pois, um
destarte, pois (depois do verbo), por conse- guarda-chuva.
guinte, posto isso etc.
Explicativas: justificativa. Que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, Leve um guarda-chuva, pois começou
visto que etc. a chover.

Conjunções e Locuções Subordinativas

Classificação Conjunções e locuções Exemplos


Causais: causa, motivo, razão (pri- Porque, já que, uma vez que, visto que, dado Como os juros caíram, o consumo au-
meiro fato que provoca outro). que, sendo que, porquanto, pois (antes do ver- mentou.
bo), na medida em que, como (antes da oração
principal).
Consecutivas: efeito de um fato Que, relacionada a uma palavra ou entonação de Gritou tão alto ontem, que quase ficou
intenso. caráter intensivo (tão, tal, tanto, tamanho etc.). sem voz.
Comparativas: igualdade, superio- Como, tal qual, que, do que, quanto, assim A quebra de um átomo é mais fácil do
ridade, inferioridade. como etc. que a eliminação de um preconceito.
Conformativas: adequação, har- Conforme, como, segundo, consoante. O advogado elaborou a defesa confor-
monia. me o réu pediu.
Concessivas: ressalva, exceção. Embora, ainda que, por mais que, se bem que, Por mais que chova, ainda teremos
mesmo que, por menos que, apesar de que, racionamento de água.
apesar de, a despeito de, malgrado, posto que,
conquanto etc.
Condicionais: condição, hipótese, Se, caso, contanto que, a menos que, salvo se, O país não pagará os juros da dívida,
suposição. sem que, desde que etc. sem que reduza os gatos públicos.
Proporcionais: proporção, equilí- Quanto mais, quanto menos, tanto mais, à me- Quanto mais estudo, menos erro nas
brio. dida que, à proporção que, ao passo que etc. provas.
Finais: finalidade, objetivo. Para que, a fim de que, que, porque, a fim de, Ana esforçou-se por acertar todas as
para, por. questões da prova.
Temporais: noções de tempo. Quando, enquanto, logo que, sempre que, de- Enquanto a chuva cai, o clima vai fi-
pois que, desde que, mal, antes que etc. cando ameno.

Observação: Assim como as preposições, as conjunções 2. Não gostava muito de novelas policiais; admirava, po-
não exercem função sintática. Trata-se de meros conectivos rém, a técnica de seus atores.
entre orações. Comece com: Admirava a técnica...
a) Visto como
EXERCÍCIOS b) Enquanto
c) Conquanto
1. Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde d) Porquanto
a uma conjunção retirada. e) À medida que
I – Porém já cinco sóis eram passados .... dali nos par-
3. A serem considerados os resultados, o trabalho foi efi-
tíramos.
ciente.
II – ... estivesse doente, faltei à escola.
Comece com: O trabalho foi eficiente...
III – ... haja maus, nem por isso devemos descrer dos bons. a) Desde que
IV – Pedro será aprovado ... estude. b) Ainda que
Língua Portuguesa

V – ... chova, sairei de casa. c) A menos que


d) Embora
As conjunções retiradas são, respectivamente: e) Por isso
a) Quando, ainda que, sempre que, desde que, como.
b) Que, como, embora, desde que, ainda que. 4. Assinale o período em que ocorre a mesma relação
c) Como, que, porque, ainda que, desde que. significativa indicada pelos termos destacados em “A
d) Que, ainda que, embora, como, logo que. atividade científica é tão natural quanto qualquer outra
e) Que, quando, embora, desde que, já que. atividade econômica”.

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a) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi pro- d) Modo
movido. e) Consequência
b) Quanto mais estuda, menos erra questões.
c) Tenho tudo quanto queria. 11. “Apenas se viu cruzando a linha de chegada, começou
d) Sabia a lição tão bem como eu. a gritar de alegria.” Comece com: Começou a gritar de
e) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram logo. alegria, ...
a) Conquanto
5. “Podem acusar-me: estou com a consciência tranqui- b) À medida que
la.” Os dois pontos (:) do período acima poderiam ser c) Tanto que
substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre d) Já que
as duas orações pela conjunção: e) Contudo
a) Portanto
b) E 12. “Havendo tempo, irei à sua casa.” Comece com: Irei à
c) Como sua casa, ...
d) Pois a) Se houvesse
e) Embora b) Embora haja
c) Exceto se houver
6. Em: “...ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar d) Desde que houvesse
das ondas...”, a partícula como expressa uma ideia de: e) Caso haja
a) Causa
b) Explicação 13. “Ele insiste em trabalhar, conquanto mal tenha saído
c) Conclusão de uma pneumonia.” Comece com: Mal saiu de uma
d) Proporção pneumonia, ...
e) Comparação a) No entanto
b) Por isso
7. “Que não pedes diálogo de amor, é claro, desde que c) Logo
impões a cláusula da meia-idade.” O segmento desta- d) Embora
e) Então
cado poderia ser substituído, sem alteração do sentido
da frase, por:
14. ... a esposa estar, há muito empo, longe de casa, o
a) Desde que imponhas
marido não sente sua falta, ... se rodeia de amigos, ...
b) Se bem que impões
comemorar sua liberdade. Observando a coerência na
c) Contanto que imponhas
indicação das circunstâncias, assinalar a alternativa que
d) Conquanto imponhas preenche adequadamente as colunas.
e) Porquanto impões. a) Em razão de; à proporção que; para
b) Apesar de; já que; a fim de
8. Assinale a opção em que a frase contém uso incorreto c) Na hipótese de; desde que; por
de conjunção. d) Não obstante; quando; sem
a) O homem ciou a máquina para facilitar sua vida, e e) No caso de; conforme; de modo a
contudo ela correspondeu a essa expectativa.
b) Diga-lhe que abra logo a porta, que eu estou com 15. Classifique a palavra como nas construções seguintes,
pressa. fazendo corresponder, convenientemente, os parênte-
c) Ele tinha todas as condições para representar bem ses. A seguir, assinale a opção correta.
os colegas; nem todos lhe reconheciam os méritos, I – Preposição
porém. II – Conjunção subordinativa causal
d) O problema é que ainda não se sabe se ele agiu III – Conjunção subordinativa conformativa
conforme as normas da empresa. IV – Conjunção coordenativa aditiva
e) Ao perceber o que tinham feito com seus livros, gri- V – Advérbio interrogativo de modo
tou que parecia um louco.
( ) Perguntamos como chegaste aqui.
9. Nos trechos: “Vejo três meninas caindo rápidas, enfu- ( ) Percorrera as salas como eu mandara.
nadas, como se dançassem ainda” e “... e a prima-dona ( ) Tinha-o como amigo.
com a longa cauda de lantejoulas riscando o céu como ( ) Como estivesse muito frio, fiquei em casa.
um cometa”, as palavras destacadas expressam respec- ( ) Tanto ele como o irmão são meus amigos.
tivamente ideias de:
a) Comparação, objeto. a) II, IV, V, III, I
b) Modo, origem. b) IV, V, III, I, II
c) Modo, comparação. c) V, III, I, II, IV
Língua Portuguesa

d) Comparação, instrumento. d) III, I, II, IV, V


e) Consequência, consequência. e) I, II, IV, V, III

10. “Da própria garganta saiu um grito de admiração, que GABARITO


Cirino acompanhou, embora com menos entusiasmo”,
a palavra destacada expressa uma ideia de: 1. b 4. d 7. e 10. b 13. a
a) Explicação 2. d 5. d 8. a 11. d 14. b
b) Concessão 3. e 6. e 9. c 12. e 15. b
c) Comparação

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Preposição EXERCÍCIOS
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da 1. Indique as relações estabelecidas pelas preposições des-
oração, subordinando um ao outro. tacadas nas frases seguintes.
a) Ergueram-se todos contra Getúlio.
Chegou de ônibus.
b) Resido em São Paulo há anos.
c) O estádio fica a dois quilômetros daqui.
O termo que antecede a preposição é denominado re- d) O mendigo morreu de fome.
gente; o termo que a sucede é denominado regido. e) Ganhei uma linda caneta de ouro.
f) Os cavalos partiram a galope.
Classificação das Preposições g) Arrombaram a porta com uma chave falsa.
h) Ele não entende nada de política.
i) A vaca não vai para o brejo.
a) Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, j) Ante o crime organizado, o governo tomará atitude.
em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. k) Desde maio, chove continuamente.
Obs.: A preposição per só é utilizada na expressão de per l) Entre hoje e amanhã, sairá o resultado.
si (que significa cada um por sua vez, isoladamente) ou nas m) Tu vais comparecer perante o trono.
contrações pelo, pela, pelos, pelas. n) Sem combater a inflação, não se pode baixar os juros.
b) Acidentais. Não são efetivamente preposições, mas o) Existe interesse por concursos aqui.
podem funcionar como tal: afora, conforme, consoante, du-
2. Explique a diferença de sentido entre:
rante, exceto... a) Ele queria vender antiguidades no museu.
b) Ele queria vender antiguidades ao museu.
Locução Prepositiva
3. Nas frases seguintes, selecione as locuções prepositivas.
Conjunto de duas ou mais palavras com valor de pre- a) Apesar de João ter saído cedo, de acordo com as ins-
posição: truções de seu pai, não chegou a tempo.
abaixo de, acerca de, a fim de, ao lado de, apesar de, b) Em vez de Marica ficar perto de mim, ela preferiu ficar
junto de ti.
através de, de acordo com, em vez de, junto de, para
com, perto de, ... 4. Reescreva as frases seguintes, corrigindo-as.
a) Está na hora do menino sair.
Emprego das Preposições b) Chegou a hora do povo falar.

Algumas preposições podem aparecer combinadas com 5. As relações expressas pelas preposições estão corretas
na sequência:
outras palavras. Quando na junção da preposição com outra I – Sai com ela.
palavra não houver alteração fonética, temos combinação. II – Ficaram sem um tostão.
Caso a preposição sofra redução, temos contração. III – Esconderam o lápis de Maria.
IV – Ela prefere viajar de navio.
combinação contração V – Estudou para passar.
ao (a + o) do (de + o) a) companhia, falta, posse, meio, fim.
aos (a + os) dum (de + um) b) falta, companhia, posse, meio, fim.
aonde (a + onde) desta (de + esta) c) companhia, falta, posse, fim, meio.
d) companhia, posse, falta, meio, fim.
e) companhia, falta, meio, posse, fim.
Obs.: Não se deve contrair a preposição de com o artigo
que encabeça o sujeito de um verbo.
GABARITO
Está na hora da onça beber água. (errado)
Está na hora de a onça beber água. (certo) 1. a) oposição
b) lugar fixo
Esta regra vale também para construções como: c) distância
Chegou a hora de sair. (errado) d) causa
Chegou a hora de ele sair. (certo) e) material
f) modo
As preposições podem assumir inúmeros valores: g) instrumento
• de lugar: ver de perto h) assunto
i) lugar de destino
• de origem: ele vem de Brasília j) posição
• de causa: morreu de fome k) tempo de início
• de assunto: falava de futebol l) intervalo de tempo
• de meio: veio de trem m) posição
Língua Portuguesa

• de posse: casa de Paulo n) condição


• de matéria: chapéu de palha o) assunto.
2. a) dentro do museu para visitante comprar.
b) para o museu comprar.
Morfossintaxe da Preposição 3. a) apesar de, de acordo com
b) em vez de, perto de, junto de
A preposição não desempenha função sintática na ora- 4. a) Está na hora de o menino sair.
ção. Ela apenas une termos, palavras. É um conectivo e, como b) Chegou a hora de o povo falar.
tal, é responsável pela coesão de um texto. 5. a

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Numeral sêxtuplo = seis vezes
séptuplo, sétuplo = sete vezes
Do Ponto de Vista Semântico óctuplo = oito vezes
nônuplo = nove vezes
Numeral é a palavra que quantifica numericamente os décuplo = dez vezes
seres ou indica a ordem que eles ocupam numa certa se- undécuplo = onze vezes
quência. duodécuplo = doze vezes
Apenas dois fatos ocorreram. cêntuplo = cem vezes
Apenas o segundo fato merece atenção.
Desses, os mais usados são duplo ou dobro e triplo ou
Subclassificação do Numeral tríplice. Os demais, muito menos usados, são substituídos
pelo cardinal seguido de vezes. Assim, em vez de undécuplo,
usa-se onze vezes; em vez de duodécuplo, usa-se doze vezes.
• Cardinal: indica uma quantidade determinada de seres. Obs.: Muitas vezes o numeral foge do seu significado exato,
Há cinco vagas para cem candidatos. indicando uma quantidade indefinida e conseguindo, com
• Ordinal: indica a posição relativa de um ou vários seres isso, um efeito expressivo ou enfático.
numa determinada sequência. Eu já lhe disse mil vezes que não gosto dessa sua atitude.
Acerte o quarto botão da esquerda para a direita. (exagero)
• Multiplicativo: indica quantas vezes uma quantidade
é multiplicada. Numeral fracionário: concorda com o cardinal indicador
Os especuladores lucraram o triplo do capital investido. do número de partes em que se dividiu a quantidade. Com-
• Fracionário: indica em quantas partes uma quantidade prou um terço das terras do município.
é dividida. Comprou dois quartos da produção anual.
Os agricultores só recuperaram um terço das sementes Obs.: O fracionário meio concorda em gênero e número
plantadas. com o substantivo a que se refere.
É meio-dia e meia (hora).
Do Ponto de Vista Sintático São homens de meias palavras.
O numeral, sintaticamente, pode funcionar como: Leitura dos Numerais Fracionários
• palavra adjetiva
O juiz expulsou dois jogadores. Apenas dois numerais fracionários apresentam formas
O corretor cometeu duplo engano. típicas: meio e terço. Os demais fracionários são indicados
de duas maneiras:
• palavra substantiva • por um cardinal (representando o numerador da fra-
Dois mais dois são quatro. ção) seguido de um ordinal (representando o deno-
A inflação subiu o dobro em 1982. minador). 1/4 = um quarto; 2/8 = dois oitavos ; 5/10 =
cinco décimos ; 3/100 = três centésimos;
Do Ponto de Vista Mórfico • por um cardinal (representando o numerador) e outro
cardinal seguido de avos (representando o denomina-
Numeral cardinal: exceto um, os cardinais são todos dor). Esse processo é utilizado para os ordinais que se
plurais. Os cardinais terminados em ão ocorrem sob forma situam no intervalo de onze a noventa e nove.
singular e plural (um milhão / dois milhões) e são masculinos. 5/12 = cinco doze avos ; 3/67 = três sessenta e sete
Os milhares de vítimas (certo). avos
As milhares de vítimas (errado).
Alguns numerais cardinais e ordinais apresentam formas
Os cardinais um, dois e todas as centenas a partir de variantes: quatorze / catorze; bilhão / bilião; septuagésimo /
duzentos apresentam forma masculina e feminina. setuagésimo. Entretanto, as formas cincoenta (50) e hum (1),
um – uma; dois – duas; duzentos – duzentas; novecentos ainda que usadas nas relações bancárias, não são registradas
– novecentas e, portanto, devem ser tidas como erradas.
Numeral ordinal: flexiona-se em gênero e número. Leitura do cardinal
primeiro – primeira
primeiro – primeiros Na leitura (ou escrita por extenso) do cardinal, coloca-se
e após as centenas e após as dezenas.
Numeral multiplicativo: flexiona-se em gênero e número 2623 = dois mil seiscentos e vinte e três.
quando funcionam como palavras adjetivas. Caso contrário,
ficam invariáveis. Leitura dos ordinais superiores a dois mil
Arriscou dois palpites duplos.
O atacante cometeu dupla falta.
Língua Portuguesa

Segundo a tradição gramatical, nos ordinais superiores


Os atletas renderam o dobro do que costumavam. a dois mil (2000), lê-se o milhar como cardinal e os demais
como ordinais. Ex.: 2101ª inscrição – a duas milésima centési-
Alguns numerais multiplicativos ma primeira inscrição. Nesse caso, entretanto, o número todo
pode ser lido como ordinal. Ex.: 10203º quilômetro rodado –
duplo ou dobro = duas vezes o décimo milésimo ducentésimo terceiro quilômetro rodado.
triplo ou tríplice = três vezes Obs.: Muitas vezes, como forma de compensar a dificul-
quádruplo = quatro vezes dade de se ler um ordinal muito extenso, usa-se o cardinal
quíntuplo = cinco vezes posposto ao substantivo. O cardinal, nessa situação, fica

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invariável. Ex.: Usa-se inscrição 2101 e lê-se: inscrição dois 6. No preenchimento de cheques, faz-se uso dos numerais
mil cento e um, em vez de 2101ª inscrição (dois milésima cardinais. Preencha o cheque abaixo com a quantia indi-
centésima primeira inscrição). cada.
Pague por este cheque a quantia de: R$5657,12
Bento XVI – Século XIX ______________________________________________
Na inscrição de séculos, reis, papas, capítulos de obras: ______________________________________________
• Usa-se o ordinal até dez: _____________________________________________
século V = século quinto ou a sua ordem.
Paulo VI = Paulo sexto
• Usa-se o cardinal acima de dez: 7. Assinale a alternativa em que o numeral não está em-
século XIX = século dezenove pregado corretamente.
Luiz XIV = Luiz quatorze a) A citação encontra-se à altura da página vinte e duas.
Bento XVI = Bento dezesseis b) As declarações estão na página duzentos e trinta e
Obs.: se, nesses casos, o numeral vier antes do substan- dois.
tivo, sempre se usa o ordinal: c) A vigésima quarta hora já havia soado.
vigésimo século d) A encomenda foi entregue na Rua Vinte e um, casa
décimo nono século dois.

EXERCÍCIOS 8. Assinale a alternativa que traz a leitura correta dos nu-


merais destacados nas frases seguintes.
1. Complete os espaços, segundo o modelo: I – “João Paulo II manteve-se em Roma por 27 anos.”
O dólar subiu duas vezes mais. (o dobro) II – Segundo dizem, o capítulo X é o mais interessante
a) Cada quilo de grão produziu dez vezes mais. _________ do livro todo.
b) Em condições mais favoráveis, os operários renderão III – A supremacia papal entrou em declínio no fim do
cem vezes mais. __________ século XI.
IV – Tutmósis III subiu ao trono egípcio em 174+9 1479
2. Complete os espaços vazios com o numeral fracionário, a.C.
segundo o modelo:
Queria duas de cada cem sacas de café. (dois centésimos) a) João Paulo Dois; capítulo dez; século onze; Tutmósis
a) Seu lucro era de um por mil. ___________________ três.
______________________ b) João Paulo Segundo; capítulo décimo; século décimo
b) Pretendia nove partes entre cinquenta da produção. primeiro; Tutmósis terceiro.
c) João Paulo segundo; capítulo décimo; século onze;
_______________________
Tutmósis terceiro.
c) A seca estragou sete de cada dez alqueires da plan-
d) João Paulo segundo; capítulo dez; século onze; Tut-
tação. _____________________________
mósis terceiro.
d) Treze entre vinte e cinco perfurações jorravam petró-
leo. _____________________________
9. Muitas vezes os numerais são utilizados para indicar
quantidade indeterminada. Assinale, dentre as frases
3. Classifique os numerais destacados nos versos a seguir.
abaixo, aquela em que isso ocorreu:
“A primeira vez que te vi, / Era menino e tu menina (...)
a) “já pedi duzentos mil réis emprestados ao André
Quando te vi pela segunda vez, / Já eras moça. (...)
Gonzaga, para as alianças e outros proveitos.” (José
Vejo-te agora. Oito anos faz / Oito anos que não te via...
Candido de Carvalho)
(...)” (Manuel Bandeira)
b) “Como e por que lhe veio aos vinte anos a deter-
minação de sair do convento, não sei (...)” (Clarice
Resposta:
Lispector)
Primeira: _____________________________________ c) “Mas reconheço que em Frederico viveu uma raposa
Segunda: _____________________________________ de mil astúcias.” (José Cândido de Carvalho)
Oito: _________________________________________

4. “Inquietante expectativa marcou a aproximação do 800º. GABARITO


pavimento.” (Murilo Rubião)
A leitura correta do numeral destacado na frase acima é: 1. a) O décuplo
a) octogésimo. b) O cêntuplo
b) octagésimo. 2. a) Um milésimo
c) octogenário. b) Nove cinquenta avos
d) octingentésimo. c) Sete décimos
d) Treze vinte avos
Língua Portuguesa

5. Estabeleça correspondência entre as duas colunas, rela- 3. Ordinal, ordinal, cardinal.


cionando o numeral cardinal ao ordinal correspondente. 4. d
a) 91 ( ) quinquagésimo quinto 5. c, d, a, b, e ,f
b) 901 ( ) quingentésimo quinto 6. Cinco mil seiscentos e cinquenta e sete reais e doze
c) 55 ( ) nonagésimo primeiro centavos.
d) 505 ( ) noningentésimo primeiro 7. b
e) 704 ( ) setingentésimo quarto 8. C
f) 74 ( ) setuagésimo quarto 9. c

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Interjeição • Sujeito composto de núcleos sinônimos (ou quase) ou em
gradação. Verbo no plural ou conforme o núcleo próximo.
Palavra invariável que exprime sensações e estados emo- A alegria e o contentamento rejuvenescem. Ou:
cionais. A alegria e o contentamento rejuvenesce.
Os EUA, a América, o mundo lembraram ontem o Onze de
Tipos de Interjeição Setembro. Ou:
Os EUA, a América, o mundo lembrou ontem o Onze de
Setembro.
Classifica-se de acordo com o sentimento traduzido:
• Alegria: oba!, oh!, ah! Viva!, aleluia!, maravilha
• Núcleos no infinitivo, verbo no singular.
• Alívio: ufa!, uf!, arre!, até que enfim
Obs.: artigo e contrários, verbo no plural.
• Animação ou estímulo: coragem!, vamos!, avante!,
Cantar e dançar relaxa.
eia!, firme!
Obs.: O cantar e o dançar relaxam.
• Aplauso: bravo!, bis!, viva! Subir e descer cansam.
• Desejo: tomara!, oxalá!
• Dor: ai!, ui! • Sujeito = mais de, verbo de acordo com o numeral.
• Espanto ou surpresa: ah!, chi!, ih!, oh!, ué!, puxa!, Obs.: repetição ou reciprocidade, só plural.
uau!, opa!, caramba!, gente!, céus!, uai!, hem! (va- Mais de um político se corrompeu.
riante: hein!), hã! Mais de dois políticos se corromperam.
• Impaciência: hum! Obs.: Mais de um político, mais de um empresário se cor-
• Invocação ou chamamento: olá!, alô!, ô!, psiu!, psit!, romperam. Mais de um político se cumprimentaram.
ó!, atenção!, olha!
• Silêncio: silêncio!, psiu! • Sujeito coletivo, partitivo ou percentual, verbo concorda
• Suspensão: alto!, basta!, chega! com o núcleo do sujeito ou com o adjunto.
• Medo ou terror: credo!, cruzes!, uh!, ai!, Jesus!, ui! Obs.: coletivo distante do verbo fica no singular ou no plural.
• Tristeza: oh! meu Deus! que pena! que azar! O bando assaltou a cidade (assaltar, no passado).
O bando de meliantes assaltou ou assaltaram a cidade.
Obs.: Essa lista pode ser aumentada com palavras que A maior parte das pessoas acredita nisso. Ou:
passam a funcionar como interjeições, dependendo do con- A maior parte das pessoas acreditam nisso.
texto em que ocorrem. A maior parte acredita.
Oitenta por cento da turma passaram ou passou.
Locuções Interjetivas Obs.: O povo, apesar de toda a insistência e ousadia, não
conseguiu ou conseguiram evitar a catástrofe.
São grupos de duas ou mais palavras que funcionam
como interjeições: • Sujeito = pronome pessoal preposicionado
Valha-me Deus! a) núcleo singular, verbo singular.
Meu Deus do céu! Algum de nós errou. Qual de nós passou.
Ai, meu Deus! b) núcleo plural, verbo plural ou com o pronome pessoal.
Minha Nossa Senhora! Alguns de nós erraram ou erramos. Quais de nós
Jesus Cristo! erraram ou erramos.
Macacos me mordam!
Ai de mim! • Sujeito = nome próprio que só tem plural
Ora, bolas! a) Não precedido de artigo, verbo no singular.
Oh, céus! Estados Unidos é uma potência. Emirados Árabes fica
Que horror! no Oriente Médio.
Puxa vida! b) precedido de artigo no plural, verbo no plural.
Raios o partam! Os Estados Unidos são uma potência. Os Emirados Ára-
Quem me dera! bes ficam no Oriente Médio.
Que coisa incrível!
Quem diria! • Parecer + outro verbo no infinitivo, só um deles varia.
Os alunos parecem gostar disso. Ou:
Cruz-credo!
Os alunos parece gostarem disso.
Alto lá!
Bico fechado!
• Pronome de tratamento, verbo na 3ª pessoa.

Vossas Excelências receberão o convite.
CONCORDÂNCIA VERBAL Vossa Excelência receberá seu convite.

• Sujeito composto com pessoas gramaticais diferentes.


Língua Portuguesa

• Sujeito = que, verbo de acordo com o antecedente.


Verbo no plural e na pessoa de número mais baixo. Fui eu que prometi.
Carlos, eu e tu vencemos. Foste tu que prometeste.
Carlos e tu vencestes ou venceram. Foram eles que prometeram.

• Sujeito composto posposto ao verbo. Verbo no plural ou • Sujeito = quem


de acordo com o núcleo mais próximo. a) verbo na 3ª pessoa singular; ou
Vencemos Carlos, eu e tu. Ou: Fui eu quem prometeu. (prometer, passado)
Venceu Carlos, eu e tu. Foste tu quem prometeu. Foram eles quem prometeu.

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b) verbo concorda com o antecedente. 1. (TRT 1ª R/Analista) Julgue os fragmentos de texto apre-
Fui eu quem prometi. Foste tu quem prometeste. Foram sentados nos itens a seguir quanto à concordância verbal.
eles quem prometeram. I – De acordo com o respectivo estatuto, a proteção
à criança e ao adolescente não constituem obrigação
• Dar, bater, soar exclusiva da família.
a) Se o sujeito for número de horas, concordam com nú- II – A legislação ambiental prevê que o uso de água para
mero. o consumo humano e para a irrigação de culturas de
Deu uma hora. Deram duas horas. subsistência são prioritários em situações de escassez.
Soaram dez horas no relógio. III – A administração não pode dispensar a realização
b) Se o sujeito não for número de horas. do EIA, mesmo que o empreendedor se comprometa
O relógio deu duas horas. Soou dez horas no relógio. expressamente a recuperar os danos ambientais que,
porventura, venham a causar.
• Faltar, restar, sobrar, bastar, concordam com seu sujeito IV – A ausência dos elementos e requisitos a que se
normalmente. referem o CPC pode ser suprida de ofício pelo juiz, em
Obs.: sujeito oracional, verbo no singular. qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não for
Faltam cinco minutos para o fim do jogo. proferida a sentença de mérito.
Restavam apenas algumas pessoas.
Sobraram dez reais. A quantidade de itens certos é igual a
Basta uma pessoa. a) 0.
Obs.: Ainda falta depositar dez reais. (note o sujeito ora- b) 1.
cional) c) 2
d) 3.
• Com os verbos mandar, deixar, fazer, ver, ouvir e sentir e) 4.
a) seguidos de pronome oblíquo, o infinitivo não se fle-
xiona. Obs.: 1
Mandei-os sair da sala. Ele deixou-as falar. O professor Depois que o primeiro núcleo do sujeito já está escrito,
viu-os assinar o papel. Eu os senti bater à porta. o segundo que houver deve estar escrito ou representado
b) seguidos de substantivo, o infinitivo pode se flexionar por um pronome.
O uso de água e o de combustível são prioritários. (dois
ou não.
núcleos)
Mandei os rapazes sair ou saírem. Ele deixou as amigas
Veja a repetição do “o”. O segundo é pronome. Sem
falar ou falarem. O professor viu os diretores assinar ou
preposição. É núcleo.
assinarem.
Mas em: O uso de água e de combustível é prioritário.
c) seguidos de infinitivo reflexivo, este pode se flexionar
(um só núcleo = uso)
ou não.
Cuidado: Na locução verbal, o infinitivo é impessoal Obs.: 2
(sem variação). O pronome relativo pode exercer a função de sujeito,
Vi-os agredirem-se no comício. Ou: Vi-os agredir-se no de objeto, de complemento etc., sempre dentro da oração
comício. Ele prefere vê-las abraçarem-se ou abraçar-se. adjetiva.
Cuidado: Os números da fome podem ficar piores. (fi-
carem: errado) Cuidado!
O pronome relativo refere-se a um termo antes, mas
• Concordância especial do verbo ser. esse termo faz parte de outra oração. O termo referido pre-
a) se sujeito indica coisa no singular, e predicativo indica enche, supre apenas o sentido. Esse termo referido não é o
coisa no plural, ser prefere o plural, mas admite o sin- sujeito, o objeto etc. da oração subordinada adjetiva.
gular. A casa / que comprei / era velha.
Tua vida são essas ilusões. (presente). Ou: Tua vida é
essas ilusões. Oração principal: A casa era velha
b) se sujeito ou predicativo for pessoa, ser conforme a Sujeito = A casa
pessoa. Oração subordinada adjetiva: que comprei
Você é suas decisões. Seu orgulho eram os velhinhos. Sujeito = eu
O motorista sou eu. Ou: Eu sou o motorista. Objeto direto (sintático) = que
c) data, hora e distância, verbo conforme o numeral.
É primeiro de junho. (presente) São ou é quinze de maio. Atenção:
É uma hora. São vinte para as duas. É uma légua. São Somente o sentido é que nos leva a ver que: comprei a casa.
três léguas. Porém, o pronome relativo está no lugar da casa. O pronome
d) indicando quantidade pura, verbo na 3ª pessoa singular. relativo é o objeto sintático.
Quinze quilos é pouco. Três quilômetros é suficiente. Podemos chamar de objeto semântico o termo “A casa”,
Língua Portuguesa

mas apenas pelo sentido, jamais pela análise sintática. A aná-


EXERCÍCIOS lise sintática deve ser feita dentro de cada oração.

Regra Básica (TCU) “Se virmos o fenômeno da globalização sob esta luz,
creio que não poderemos escapar da conclusão de que o pro-
O núcleo do sujeito conjuga o verbo. cesso é totalmente coerente com as premissas da ideologia
econômica que têm se afirmado como a forma dominante
Dica: de representação do mundo ao longo dos últimos 100 anos,
Núcleo do sujeito começa sem preposição. aproximadamente.”

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2. A forma verbal “têm” em “têm se afirmado” estabele- 20. ( ) Jamais pode haver incoerências no texto.
ce relação de concordância com o termo antecedente 21. ( ) Jamais podem haver incoerências no texto.
“ideologia”. 22. ( ) Jamais podem existir incoerências no texto.
3. Qual é o sujeito sintático de “têm”? 23. ( ) Jamais pode existir incoerências no texto.
4. Qual é o sujeito semântico de “têm”? 24. ( ) Haviam sido eleitos novos presidentes.
5. Qual é a função sintática de “as premissas da ideologia”? 25. ( ) Havia sido eleito novos presidentes.

(TCU) “Dentro de um mês tinha comigo vinte aranhas; no Julgue os fragmentos de texto apresentados nos itens a se-
mês seguinte cinquenta e cinco; em março de 1877 contava guir quanto à concordância verbal.
quatrocentas e noventa.”
6. O verbo ter está empregado no sentido de haver, existir, 26. (TRT 9ª R) Na redação da peça exordial, deve haver indi-
por isso mantém-se no singular, sem concordar com o cações precisas quanto à identificação das partes bem
sujeito da oração – “vinte aranhas”. como do representante daquele que figurará no polo
ativo da eventual ação.
Obs.: Verbo sem sujeito chama-se verbo impessoal.
A regra é ficar na 3ª pessoa do singular. Ver verbo haver. (TCU) “O melhor é afrouxar a rédea à pena, e ela que vá
andando, até achar entrada. Há de haver alguma”.
“Novos instrumentos vêm ocupar o lugar dos instrumentos 27. Na expressão Há de haver verifica-se o emprego impes-
velhos e passam a ser utilizados para fazer algo que nunca soal do verbo haver na forma “Há”.
tinha sido imaginado antes.”
7. É gramaticalmente correta e coerente com a argumen- (DFTrans) “As estradas da Grã-Bretanha tinham sido cons-
tação do texto a seguinte reescrita para o período final: truídas pelos romanos, e os sulcos foram escavados por car-
Cada novo instrumento que vêm ocupar o lugar dos ins- ruagens romanas”.
trumentos antigos passam a ser utilizados para fazer algo 28. Devido ao valor de mais-que-perfeito das duas formas
que ainda não fôra imaginado. verbais, preservam-se a coerência textual e a correção
gramatical ao se substituir “tinham sido” por havia sido.
“Agora, ao vê-lo assim, suado e nervoso, mudando de lugar
o tempo todo e murmurando palavras que me escapavam, (PMDF) “Jamais houve tanta liberdade e o crescimento das
temia que me abordasse para conversar sobre o filho.” democracias foi extraordinário”.
8. A forma verbal “temia” concorda com o sujeito de tercei- 29. A substituição do verbo impessoal haver, na sua forma
ra pessoa do singular ele, que foi omitido pelo narrador. flexionada “houve”, pelo verbo pessoal existir exige
que se faça a concordância verbal com “liberdade” e
9. A substituição de “teria” por teriam não altera o sentido “crescimento”, de modo que, fazendo-se a substituição,
nem a adequação gramatical do trecho “o valor de suas deve-se escrever existiram.
casas, que serviam de garantia para os empréstimos,
teria de continuar subindo indefinidamente”. (Abin) “Melhorar o mecanismo de solução de controvérsias
é um dos requisitos para o fortalecimento do Mercosul, vide
Regras Especiais as últimas divergências entre Brasil e Argentina”.
30. Mantém-se a obediência à norma culta escrita ao se
Verbo haver com sujeito. substituir a palavra “vide” por haja visto, uma vez que
Eles haviam chegado. as relações sintáticas permanecem sem alteração.
Verbo haver sem sujeito tem o sentido de existir, acon- Outros Verbos Impessoais
tecer ou tempo decorrido.
Regra: Verbo fazer indicando tempo ou clima.
Verbo sem sujeito (impessoal) fica no singular (3ª pessoa).
Aqui havia uma escola. → Aqui existia uma escola. 31. (Metrô-DF) Assinale a opção correspondente ao período
uma escola = objeto direto gramaticalmente correto.
uma escola = sujeito a) Fazem dez anos que eles iniciaram as suas pesquisas,
mas até agora eles não tem nenhum resultado con-
Aqui havia duas escolas. → Aqui existiam duas escolas. clusivo.
Cuidado: Aqui haviam duas escolas. (errado) b) Faz dez anos que eles iniciaram suas pesquisas. En-
tretanto, até agora, eles não têm nenhum resultado
Obs.: O verbo haver no sentido de existir é invariável. conclusivo.
c) Fazem dez anos que eles iniciaram as suas pesquisas,
Certo ou errado? mas, até agora eles não têm nenhum resultado con-
10. ( ) Na sala, havia vinte pessoas. clusivo.
Língua Portuguesa

11. ( ) Na sala, haviam vinte pessoas. d) Faz dez anos que eles iniciaram suas pesquisas en-
12. ( ) Na sala, existiam vinte pessoas. tretanto, até agora, eles não tem nenhum resultado
13. ( ) Na sala, existia vinte pessoas. conclusivo.
14. ( ) No carnaval, houve menos acidentes.
15. ( ) No carnaval, houveram menos acidentes. Sujeito com Núcleo Coletivo, Partitivo ou Percentual
16. ( ) No carnaval, ocorreram menos acidentes.
17. ( ) No carnaval, ocorreu menos acidentes. Regra:
18. ( ) Haverá dois meses que não o vejo. O núcleo conjuga o verbo, ou o adjunto adnominal
19. ( ) Haverão dois meses que não o vejo. conjuga o verbo.

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(Ibram-DF) “Um caso de amor e ódio. A maioria dos estudio- “Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz
sos evita os clichês como o diabo foge da cruz, mas as frases um livro, um governo, ou uma revolução”.
feitas dão o tom do uso da língua.” 39. No trecho “assim se faz um livro”, a expressão “um livro”
32. No segundo período do texto, a forma verbal “evita”, em- exerce a função de sujeito.
pregada no singular, poderia ser substituída pela forma
flexionada no plural, evitam, caso em que concordaria Atenção:
com “estudiosos”, sem que houvesse prejuízo gramatical Com a palavra se, o verbo de ação não tem objeto direto.
para o período. Quando temos a palavra se, o objeto direto vira sujeito pacien-
te. Então, chamamos a palavra se de partícula apassivadora.
(MPU) “A maioria dos países prefere a paz.”
33. Está de acordo com a norma gramatical escrever “pre- “Acho que se compreenderia melhor o funcionamento da
ferem”, em lugar de “prefere”. linguagem supondo que o sentido é um efeito do que di-
zemos, e não algo que existe em si, independentemente
(PF) “Hoje, 13% da população não sabe ler.” da enunciação, e que envelopamos em um código também
34. A forma verbal “sabe”, no texto, está flexionada para pronto. Poderiam mudar muitas perspectivas: se o senti-
concordar com o núcleo do sujeito. do nunca é prévio, empregar ou não um estrangeirismo
teria menos a ver com a existência ou não de uma palavra
(PCDF) “Uma equipe de policiais está junta por dez anos e equivalente na língua do falante. O que importa é o efeito
aprenderam a investigar.” que palavras estrangeiras produzem. Pode-se dar a enten-
35. Está adequada à norma culta a redação do texto. der que se viajou, que se conhecem línguas. Uma palavra
estrangeira em uma placa ou em uma propaganda pode
(TCU) “Os meus pupilos não são os solários de Campanela indicar desejo de ver-se associado a outra cultura e a outro
ou os utopistas de Morus; formam um povo recente, que país, por seu prestígio.”
não pode trepar de um salto ao cume das nações seculares.” 40. Para se manter o paralelismo com o primeiro e o último
36. A forma verbal “formam” está flexionada na 3ª pessoa períodos sintáticos do texto, o segundo período também
do plural para concordar com a ideia de coletividade admitiria uma construção sintática de sujeito indeter-
que a palavra “povo” expressa. minado, podendo ser alterado para Poderia se mudar
muitas perspectivas.
Cuidado com a exceção!
Atenção:
Quando o núcleo coletivo, partitivo ou percentual está
Muito cuidado com as duas opções de análise! Em lo-
após o verbo, somente o núcleo conjuga o verbo.
cução verbal com a palavra SE na função de partícula apas-
sivadora, podemos analisar como sujeito simples nominal,
(Iema-ES) “Quando se constrói um transgênico, os objetivos
(regra: o núcleo conjuga o verbo) ou como sujeito oracional,
são previsíveis, bem como seus benefícios. Entretanto, os
(regra: o verbo fica no singular).
riscos de efeitos indesejáveis ao meio ambiente e à saúde
humana são imprevisíveis, a não ser que se gere também
41. A flexão de plural em lugar de “Pode-se” respeita as
uma série de estudos para avaliar suas reais consequências.” regras de concordância com o sujeito oracional “dar a
37. Seria mantida a correção gramatical do período caso a entender”.
forma verbal “gere” estivesse flexionada no plural, em
concordância com a palavra “estudos”. Regra:
Sujeito oracional pede verbo no singular.
Sujeito com Núcleos Sinônimos ou Quase Cantar e dançar relaxa. (certo) => O sujeito de “relaxa”
é oração: cantar e dançar.
Regra: Cantar e dançar relaxam (errado).
Os núcleos conjugam o verbo no plural, ou o núcleo
próximo conjuga o verbo. Atenção:
A paz e a tranquilidade descansam a alma. Caso os verbos do sujeito oracional expressem sentidos
A paz e a tranquilidade descansa a alma. opostos, teremos plural.
Subir e descer cansam. (certo) => Note os opostos: subir
(Abin) “A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) e descer.
e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Subir e descer cansa. (errado)
permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a atividade de
Inteligência.” Verbo no Infinitivo
38. Como o sujeito do primeiro período sintático é formado
por duas nominalizações articuladas entre si pelo sentido Regra 1:
– “criação” e “consolidação” –, estaria também gramati- Como verbo principal, não pode ser flexionado.
Língua Portuguesa

calmente correta a concordância com o verbo permitir Temos de estudarmos. (errado)


no singular – permite. Temos de estudar. (certo)

Sujeito Composto Escrito após o Verbo Observe:


Os países precisam investir em novas tecnologias e oti-
Regra: mizarem os processos burocráticos. (errado)
Os núcleos conjugam o verbo no plural, ou o núcleo Os países precisam investir em novas tecnologias e oti-
próximo conjuga o verbo. mizar os processos burocráticos. (certo)

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Note: Regra:
Subentendemos “precisam” antes de “otimizar”. Então, A flexão volta a ser opcional, mesmo que o sujeito
“otimizar” é verbo principal. Forma locução verbal. do infinitivo seja representado por pronome.
Mandei-os abraçar-se. (certo)
Dica: Mandei-os abraçarem-se. (certo também)
O verbo principal é o último da locução verbal. O pri- Note que o sentido de “abraçar” é fazer ação um ao
meiro é auxiliar. Conforme o padrão da Língua Portuguesa, outro (recíproca).
só o verbo auxiliar se flexiona.
(MI) “A primeira ideia do Pádua, quando lhe saiu o prêmio,
foi comprar um cavalo do Cabo, um adereço de brilhantes
Regra 2:
para a mulher, uma sepultura perpétua de família, mandar
Como verbo que complementa algum termo, o infinitivo
vir da Europa alguns pássaros etc.”
pode se flexionar ou não. É facultativo. Claro que precisa se 45. Em “mandar vir da Europa alguns pássaros”, a forma
referir, pelo menos, a um sujeito semântico no plural. verbal “vir” poderia concordar com a expressão nominal
“alguns pássaros”, que é o sujeito desse verbo.
(TRT 9ª R) “E a crise norte-americana, que levou investidores
a apostar no aumento dos preços de alimentos em fundos Regra 4:
de hedge.” Infinitivo após o verbo parecer.
42. No trecho “que levou investidores a apostar no aumento
dos preços de alimentos em fundos de hedge”, a substi- Regra:
tuição de “apostar” por apostarem manteria a correção Flexionamos o verbo parecer, mas não o verbo no infini-
gramatical do texto. tivo; ou deixamos o verbo parecer no singular e flexionamos
o verbo no infinitivo.
(Iema-ES) “O Ibama tem capacitado seus quadros para au- Os meninos parecem brincar. (certo)
xiliar as comunidades a elaborarem o planejamento do uso Os meninos parece brincarem. (certo também)
sustentável de áreas de proteção ambiental, florestas nacio-
nais e reservas extrativistas.” Atenção:
43. Se a forma verbal “elaborarem” estivesse no singular Somente quando flexionamos apenas o verbo auxiliar é
elaborar, a correção gramatical seria preservada. que se pode considerar de fato uma locução verbal.
Os meninos parecem brincar.
(HFA) “Essa fartura de tal modo contrasta com o padrão de
Portanto, não temos locução verbal em
vida médio, que obriga aquelas pessoas a se protegerem
Os meninos parece brincarem.
do assédio, do assalto e da inveja, sob forte esquema de
Trata-se de uma figura de linguagem de ordem sintáti-
segurança.” ca que consiste em antepor a uma oração parte da oração
44. Se o infinitivo em “se protegerem” fosse empregado, seguinte (prolepse).
alternativamente, na forma não flexionada, o texto man- Traduzindo: a oração subordinada substantiva subjetiva
teria a correção gramatical e a coerência textual. tem seu sujeito escrito antes do verbo da oração principal,
mas o predicado da oração subordinada substantiva subjetiva
Regra 3: permanece após o verbo da principal.
Muita atenção com os verbos causativos mandar, fazer,
deixar e semelhantes e os sensitivos ver, ouvir, notar, per- Os meninos parece brincarem. É o mesmo que, na ordem
ceber, sentir, observar e semelhantes. direta: Os meninos brincarem parece.
Esses verbos não são auxiliares do infinitivo, ou seja, não Oração principal: parece.
formam locução verbal como verbo principal do infinitivo. Oração subordinada substantiva subjetiva: Os meninos
É simples: basta ver que o sujeito de um, geralmente, brincarem.
não é o mesmo do outro. E verbos que formam locução
verbal devem possuir o mesmo sujeito sintático. Regra especial do verbo ser.

Vejamos as regras em três situações diferentes: Sujeito “Ser” varia Predicativo


a) O sujeito do infinitivo é representado por substantivo.
Regra:
A flexão do infinitivo é opcional. Coisa Singular Singular ou Plural Coisa Plural
Mandei os meninos entrar. (certo) Obs.: o plural é preferível.
Mandei os meninos entrarem. (certo também) Seu orgulho são os livros.
Seu orgulho é os livros.
b) O sujeito do infinitivo é representado por pronome.
Regra: Cuidado!
Língua Portuguesa

A flexão do infinitivo é proibida. Se o plural vier primeiro, somente verbo no plural.


Os livros são seu orgulho.
Mandei-os entrar. (certo)
Mandei-os entrarem. (errado) Coisa Com a Pessoa Pessoa
Obs.: a ordem não importa.
Observação: Seu orgulho eram os filhos.
Note o pronome “OS” no lugar de “os meninos”. Os filhos eram seu orgulho.
As alegrias da casa será Gabriela.
c) O sentido do infinitivo é de reciprocidade. Gabriela será as alegrias da casa.

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Sem Sujeito Com o Numeral Hora Substantivos + Adjetivo
Distância Adjetivo concorda com substantivo mais próximo ou com
Data todos. No plural, o masculino prevalece sobre o feminino.
Acordo e relação diplomática / diplomáticos
São nove horas.
Proposta e relação diplomática / diplomáticas
Eram vinte para a uma da tarde.
Relação e acordos diplomáticos
É uma e quarenta da manhã.
Até lá são duzentos quilômetros.
Adjetivo + Substantivo
Adjetivo concorda com substantivo mais próximo.
Obs.: nas datas, o núcleo do predicativo conjuga o verbo.
Novo acordo e relação, nova relação e acordo.
Hoje são 19.
Amanhã serão 20.
Substantivo + Adjetivos
É dia 20.
Artigo e substantivo no plural + adjetivos no singular.
(núcleo = dia)
Artigo e substantivo no sing. + adjetivos no sing. (2º com
Quantidade pura Singular Nada artigo)
Pouco As embaixadas brasileira e argentina.
Bastante... A embaixada brasileira e a argentina.
Dois litros é bastante. O mercado europeu e o americano.
Vinte milhões de reais é muito. Os mercados europeu e americano.
Três quilômetros será suficiente.
Quinze quilos é pouco. Ordinais + Substantivo
Ordinais com artigo => substantivo no singular ou no plural.
(PMDF) “Antes da Revolução Industrial, um operário só pos- Só o 1º ordinal com artigo => substantivo no plural.
suía a roupa do corpo. Sua maior riqueza eram os pregos O penúltimo e o último discurso / discursos
de sua casa.” O penúltimo e último discursos.
46. A flexão de plural na forma verbal “eram” deve-se à
concordância com “os pregos”; mas as regras gramaticais É bom, é necessário, é proibido
permitiriam usar também a flexão de singular, era. Não variam com sujeito em sentido vago ou geral (sem
artigo definido, pronome...)
GABARITO É necessário aprovação rápida do acordo.
É necessária a aprovação rápida do acordo.
1. a 20. C
2. E 21. E Um e outro, nem um nem outro
3. que, pronome relativo 22. C Substantivo seguinte no singular, adjetivo no plural.
com função de sujeito 23. E Um e outro memorando foi encaminhado.
sintático. 24. C O governo não aprovou nem uma nem outra medida
4. As premissas da ideolo- 25. E provisória.
gia econômica, referen- 26. C
te do pronome relativo. 27. C Particípio
5. Complemento nominal 28. E Só não varia nos tempos compostos (com ter ou haver)
do adjetivo “coerente”. 29. E – voz ativa.
6. E 30. E O Ministério havia obtido informações.
7. E 31. b Informações foram obtidas. Terminada a conferência,
8. E 32. C procedeu-se ao debate.
9. E 33. C
7. C 34. E De + Adjetivo
8. C 35. E Adjetivo não varia ou concorda com termo a que se refere.
9. E 36. E Essa decisão tem pouco de sábio / de sábia.
10. C 37. E
11. E 38. E Meio, bastante, barato e caro
12. C 39. C Variam quando adjetivos (modificam substantivo).
13. E 40. E Não variam quando advérbios (modificam verbo ou ad-
14. C 41. E jetivo).
15. E 42. C Bastantes índios invadiram o Ministério. Reivindicações
16. C 43. C de meias palavras, porém protestos meio confusos.
17. E 44. C Atendê-las custa caro, pois não são baratos os prejuízos.
18. C 45. C
19. E 46. C Possível
Língua Portuguesa

O mais, o menos, o maior... + possível.


Os mais, os menos, os maiores... + possíveis.
CONCORDÂNCIA NOMINAL Quanto possível não varia.
Haverá reuniões o mais curtas possível.
Regra Geral Haverá reuniões as mais curtas possíveis.
As reuniões serão tão curtas quanto possível.
Adjetivo concorda com substantivo
Acordo diplomático, relação diplomática, acordos diplo- Só
máticos, relações diplomáticas. Varia = sozinho.

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Não varia = somente. Julgue os itens seguintes.
Não estamos sós na sala. “Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre
Só nós estamos na sala. sua mãe e seu marido”.
21. O vocábulo meio é um advérbio, por isso não concorda
Variam com cômica.
• Mesmo, próprio
Os membros mesmos / próprios ignoram a solução. “Existe toda uma hierarquia de funcionários e autoridades re-
• mesmo = realmente ou até: não varia presentados pelo superintendente da usina, o diretor-geral,
A solução será mesmo essa. o presidente da corporação, a junta executiva do conselho
Mesmo os membros criticaram. de diretoria e o próprio conselho de diretoria.”
• extra 22. Com relação à norma gramatical de concordância, o
As horas extras serão pagas. autor poderia ter usado, sem incorrer em erro, a forma
• quite funcionários e autoridades representadas.
Os servidores estão quites com suas obrigações.
• nenhum “Não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos,
Não entregaremos propostas nenhumas. alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio
• obrigado desbotado.”
– Obrigada, disse a secretária. 23. No texto lido seria gramaticalmente correta a construção
• anexo, incluso apertada em uma roupa de chita, meia desbotada.
As planilhas estão anexas / inclusas.
Em anexo não varia (Iades) “Oitenta e cinco por cento dos casos estudados foram
As planilhas estão em anexo. muito bem-sucedidos”.
• todo 24. O verbo ser, conjugado como “foram”, pode ser empre-
As regras todas foram estabelecidas. gado também no singular.
Não variam (Iades) “O fundamental é não morrer de fome e ver supridas
• alerta certas necessidades básicas”.
Os vigias do prédio estão alerta. 25. O termo “supridas” poderia ser usado no masculino
• menos
singular, sem prejuízo gramatical.
Essas eram nações menos desenvolvidas.
• haja vista
(Iades) “Essa é uma questão delicada, daí a importância que
Haja vista as negociações, os americanos não cederão.
se tenha clareza sobre ela, pois, quando se trabalha com a
• em via de
Os europeus estão em via de superar os americanos. política de assistência social nos espaços”,
• em mão 26. O verbo “trabalha” poderia ser usado no plural, sem
Entregue em mão os convites. prejuízo gramatical.
• a olhos vistos
A reforma agrária cresce a olhos vistos. (Funiversa/Terracap) “São emissoras transmitidas de qual-
• de maneira que, de modo que, de forma que quer país que passe pela nossa mente – e alguns outros de
Os ouvintes silenciaram, de maneira que estão do nosso cuja existência sequer desconfiávamos.”
lado. 27. A forma verbal “passe”, se usada no plural, provocaria
• cor com nome proveniente de objeto mudança inaceitável de sentido, uma vez que remeteria
Papéis rosa, tecidos abóbora. Carros vinho. a emissoras, e não mais a país.

EXERCÍCIOS (Funiversa/Terracap) “Já existem vários portais ativos e em


crescimento que disponibilizam para o internauta canais de
Julgue os itens seguintes quanto à concordância nominal. televisão. O wwitv, por exemplo, oferece atualmente nada
1. É proibida entrada de pessoas não autorizadas. menos de 1.827 estações on-line (número de 4 de dezembro,
2. Fica vedada visita às segundas-feiras. crescendo à razão de duas por dia). São emissoras transmiti-
3. Os consumidores não somos nenhuns bobocas. das de qualquer país que passe pela nossa mente – e alguns
4. Traga cervejas o mais geladas possível. outros de cuja existência sequer desconfiávamos.”
5. Houve menas gente no comício hoje. 28. A forma verbal “São” é usada no plural porque concorda
6. Vai inclusa à relação o recibo dos depósitos. com o sujeito implícito duas por dia.
7. Era deserta a vila, a casa, o campo.
8. É necessária muita fé. (Funiversa/Terracap) “Em meio à burocracia oficial, o rock
9. Em sua juventude, escreveu bastantes poemas. ocupou o espaço urbano, os parques, as superquadras de
10. Ele usava uma calça meia desbotada. Lucio Costa, cresceu e apareceu.”
11. A Marinha e o Exército brasileiro participaram do desfile. 29. Os verbos “cresceu” e “apareceu” deveriam vir flexio-
12. A Marinha e o Exército brasileiros participaram do desfile. nados no plural para concordar com seus referentes, os
13. Remeto-lhe incluso uma fotocópia do certificado. parques e as superquadras.
14. O garoto queria ficar a só.
Língua Portuguesa

15. Os Galhofeiros é um ótimo filme dos Irmãos Marx. GABARITO


16. Descontado o imposto, restou apenas R$10.000,00.
17. Muito obrigada – disse-me ela – eu mesma resolverei o 1. E 7. C 13. E 19. E 25. E
problema: vou comprar trezentos gramas de presunto. 2. C 8. E 14. E 20. E 26. E
18. Necessitam-se de leis mais rigorosas para controlar os 3. C 9. C 15. C 21. C 27. E
abusos dos motoristas inescrupulosos. 4. C 10. E 16. E 22. C 28. E
19. Já faziam duas semanas que a reunião estava marcada,
5. E 11. C 17. C 23. E 29. E
mas os diretores não compareciam para concretizá-la.
6. E 12. C 18. E 24. E
20. Senhor diretor, já estamos quite com a tesouraria.

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REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL 15. O plano visa ao combate da inflação.
16. O plano visa combater a inflação.
Observe: 17. O plano visa a combater a inflação.
18. O policial visou o sequestrador e atirou.
19. O policial visou ao sequestrador e atirou.
Todos leram o relatório. 20. O combate que o plano visa exige rigor.
Todos se referiram ao rela- Verbo + objeto 21. O combate a que o plano visa exige rigor.
Regência
tório. 22. O combate ao qual o plano visa exige rigor.
verbal
Todos chegaram ao colégio. Verbo + adjunto 23. O combate a quem o plano visa exige rigor.
adverbial 24. O sequestrador que o policial visou fugiu.
Todos fizeram referência ao 25. O sequestrador a que o policial visou fugiu.
26. O sequestrador a quem o policial visou fugiu.
relatório. Nome +
Regência Obs.: o pronome relativo “quem” sempre é preposicio-
O voto foi favorável ao re- complemento nado, quando seu papel é complemento.
nominal
latório. nominal 27. O sequestrador ao qual o policial visou fugiu.

Problemas estudados pela regência: Verbo Prep. Complemento Sentido


1) Diferença entre o uso formal e o uso informal: Chegamos implicar algo = acarretar
em São Paulo. (informal) x Chegamos a São Paulo. (formal) implicar com alguém = embirrar
2) Diferença de sentido com diferentes regências: Assis-
timos ao filme. (sentido de “ver”) x Assistimos os doentes. Julgue os itens.
(sentido de “ajudar”) 28. A crise implicou em desemprego.
29. A crise implicou desemprego.
Atenção! 30. Ele implica com a sogra.
Os verbos que serão estudados aqui exigem cuidado, 31. Foi grande o desemprego em que a crise implicou.
porque podem receber diferentes tipos de complemen- 32. Foi grande o desemprego que a crise implicou.
to e mudar de sentido. CUIDADO também para notar 33. O estudo implica vitória.
que pode existe uma forma culta (correta) e uma forma 34. O estudo implica na vitória.
coloquial (incorreta). E as provas podem pedir que o can-
didato saiba a diferença. Verbo Prep. Complemento
Verbos Importantes: obedecer a algo/alguém
assistir, avisar, informar, comunicar, visar, aspirar, custar, cha-
mar, implicar, lembrar, esquecer, obedecer, constar, atender, Julgue os itens.
proceder. 35. Os motoristas obedecem o código de trânsito.
36. Os motoristas obedecem ao código de trânsito.
Para as provas de diversas bancas, é importante estudar 37. Eles estudaram o código e o obedecem.
e saber a maneira correta de completar esses verbos. 38. Eles estudaram o código e lhe obedecem.
39. Eles estudaram o código e obedecem a ele.
40. O código que eles obedecem é rigoroso.
Verbo Prep. Complemento Sentido 41. O código a que eles obedecem é rigoroso.
Assistir a algo = ver 42. Os funcionários obedecem o chefe.
Assistir (a) alguém = ajudar 43. Os funcionários obedecem ao chefe.
44. Eles ouvem o chefe e o obedecem.
Obs.: Entre parênteses (a) quando for elemento facultativo. 45. Eles ouvem o chefe e lhe obedecem.
46. Eles ouvem o chefe e obedecem a ele.
Julgue os itens a seguir. 47. O chefe que eles obedecem é rigoroso.
1. Ontem, assistimos ao jogo do Vasco. 48. O chefe a que eles obedecem é rigoroso.
2. Ontem, assistimos o jogo do Vasco. 49. O chefe a quem eles obedecem é rigoroso.
3. O bombeiro assistiu o acidentado.
4. O bombeiro assistiu ao acidentado.
avisar algo a alguém
5. Foi bom o jogo que assistimos.
6. Foi bom o jogo a que assistimos. informar alguém de / algo
7. Foi bom o jogo ao qual assistimos. comunicar sobre
8. Foi bom o jogo o qual assistimos.
9. O acidentado que o bombeiro assistiu melhorou. Julgue os itens.
10. O acidentado a que o bombeiro assistiu melhorou. 50. Avise o prazo aos estudantes.
11. O acidentado a quem o bombeiro assistiu melhorou. 51. Avise os estudantes sobre o prazo.
12. O acidentado ao qual o bombeiro assistiu melhorou. 52. Avise do prazo os estudantes.
13. O acidentado o qual o bombeiro assistiu melhorou. 53. Avise aos estudantes o prazo.
Língua Portuguesa

54. Avise aos estudantes sobre o prazo.


55. Avise-lhes o prazo.
Verbo Prep. Complemento Sentido 56. Avise-lhes do prazo.
visar a algo = almejar 57. Avise-os do prazo.
visar (a) verbo = almejar 58. Avise-os o prazo.
visar algo/alguém = mirar 59. Avise-o a eles.
60. O prazo que lhes avisei expirou.
Julgue os itens a seguir. 61. O prazo de que lhes avisei expirou.
14. O plano visa o combate da inflação. 62. O prazo de que os avisei expirou.

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63. O prazo que os avisei expirou. 91. Atendi o telefonema.
64. Avisamos-lhe que é feriado. 92. Atendi ao telefonema.
65. Avisamos-lhe de que é feriado. 93. Vi o cliente e o atendi.
66. Avisamo-lo que é feriado. 94. Vi o cliente e lhe atendi.
67. Avisamo-lo de que é feriado.
Verbo Prep. Complemento Sentido
Verbo Prep. Complemento Sentido proceder a algo = realizar, fazer
aspirar a algo = almejar proceder = ter fundamento
aspirar algo = respirar, sorver proceder de lugar = ser originário de
Julgue os itens. proceder = agir, comportar-se
68. Estava no centro de São Paulo. Ali, aspirava o ar puro
do campo. Julgue os itens seguintes.
69. Estava no centro de São Paulo. Ali, aspirava ao ar puro 95. O delegado procedeu ao inquérito.
do campo. 96. O delegado procedeu o inquérito.
70. Estava na fazenda. Ali, aspirava o ar puro do campo. 97. Os argumentos do advogado procedem.
71. Estava na fazenda. Ali, aspirava ao ar puro do campo. 98. O delegado procede de Brasília.
  99. O delegado procedeu com firmeza.
Verbo Prep. Complemento Sentido  
chamar alguém = convidar, invocar Verbo Prep. Complemento Sentido
chamar (a) alguém = qualificar, atribuir constar de partes = ser formado de
característica partes
constar em um todo = estar dentro de um
Julgue os itens. todo
72. Chamaram o delegado para o evento. constar = estar presente
73. Chamaram ao delegado para o evento.
74. Chamaram o delegado de corajoso. Julgue os itens.
75. Chamaram ao delegado de corajoso. 100. O nome do candidato constava na lista de aprovados.
76. Chamaram corajoso o delegado. 101. O nome do candidato constava da lista de aprovados.
77. Chamaram corajoso ao delegado.
102. O relatório consta de dez páginas.
78. Chamaram-lhe corajoso.
103. O relatório consta com dez páginas.
79. Chamaram-lhe de corajoso.
80. Chamaram-no de corajoso. 104. Tais informações constam.
81. Chamaram-no corajoso. 105. Consta uma multa.
   
Verbo Prep. Complemento Verbo Prep. Complemento Sentido
esqueci algo ou alguém custar adverbial = valor
esqueci-me de algo ou alguém Julgue os itens.
esqueci-me (de) algo ou alguém 106. O carro custa R$20.000,00.
Atenção! O sentido não pode ser “demorar”:
Lembre-se: entre parênteses (de), preposição facultativa. 107. O desfile custou a terminar.
Cuidado! O sujeito não pode ser pessoa.
Julgue os itens. 108. O pai custou a acreditar no filho.
82. Esqueci dos eventos. Importante! O sentido adequado é algo (sujeito) custar
83. Esqueci os eventos. (ser difícil) para alguém (complemento). Veja:
84. Esqueci-me dos eventos. O relatório custou ao especialista.
85. Esqueci-me que era feriado. Custou-me acreditar. (Sentido: acreditar foi difícil para
86. Esqueci-me de que era feriado. mim). Aqui o sujeito é oracional: acreditar.
87. Esqueci de que era feriado.
Custou ao pai acreditar no filho. (Certo). Aqui o sujeito
88. Esqueci que era feriado.
é a oração: acreditar no filho. O complemento é: ao pai.
Atenção! Existe um uso literário raro:
Esqueceu-me o seu aniversário. Sentido: o seu aniversário Julgue os itens.
saiu de minha memória. (PMDF/Médico) A leitura crítica pressupõe a capacidade do
Sujeito: o seu aniversário (não é complemento). Aqui o com- indivíduo de construir o conhecimento, sua visão de mundo,
plemento é representado pelo pronome “me”. sua ótica de classe.
Obs.: A mesma regra do verbo “esquecer” vale também para 109. O trecho “de construir o conhecimento” estabelece
os verbos “lembrar” e “recordar”. relação de regência com o termo “capacidade”, espe-
Língua Portuguesa

  cificando-lhe o significado.
Verbo Prep. Complemento (TRT 9ª R/Técnico) Ao realizar leilões de créditos de carbono
atender (a) algo no mercado internacional, São Paulo dá o exemplo a outras
atender (a) alguém cidades brasileiras de como transformar os aterros, de fontes
de poluição e de encargos onerosos para as finanças muni-
Julgue os itens a seguir. cipais, em fontes de receitas, inofensivas ao meio ambiente.
89. Atendi o cliente. 110. Em “de como transformar”, o emprego da preposição
90. Atendi ao cliente. “de” é exigido pela regência de “transformar”.

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(TRT 9ª R/Analista) Há séculos os estudiosos tentam entender a) A causa por que lutou ao longo de uma década po-
os motivos que levam algumas sociedades a evoluir mais deria tornar-se prioridade de programas sociais de
rápido que outras. Só recentemente ficou patente que, além seu estado.
da liberdade, outros fatores intangíveis são essenciais ao b) Seria implementado o plano no qual muitos funcio-
desenvolvimento das nações. nários falaram a respeito durante a assembleia anual.
O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem c) A equipe que a instituição mantinha parceria a lon-
regras de conduta que, caso desrespeitadas, sejam impla- go tempo manifestou total discordância da linha de
cavelmente seguidas de sanções. pesquisa escolhida.
111. O emprego da preposição de separada do artigo que d) Todos concordavam que as empresas que a licença
determina “sociedades”, em “a capacidade de as socie- de funcionamento não estivesse atualizada deveriam
dades”, indica que o termo “as sociedades” é o sujeito ser afastadas do projeto.
da oração subordinada. e) Alheio aos assuntos sociais, o diretor não se afinava
com a nova política que devia adequar-se para de-
(Crea-DF) Caso uma indústria lance uma grande concentra- senvolver os projetos.
ção de poluentes na parte alta do rio, por exemplo, a coleta
de uma amostra na parte baixa não será capaz de detectar (Detran-DF) Das 750 filiadas ao Instituto Ethos, 94% dos car-
o impacto, mesmo que esta seja feita apenas um minuto gos das diretorias são ocupados por homens brancos.
antes de a onda tóxica atingir o local. Esse tipo de controle, 118. A substituição de “Das” por Nas não acarretaria pro-
portanto, pode ser comparado à fotografia de um rio. blema de regência no período, que se manteria gama-
112. No trecho “antes de a onda tóxica atingir o local”, a ticalmente correto.
substituição da parte grifada por da resulta em um su-
jeito preposicionado. De janeiro a maio, as vendas ao mercado chinês atingiram
US$ 1,774 bilhão.
(HUB) É possível comparar a saúde mental de pessoas que 119. Pelos sentidos textuais, a substituição da preposição a,
vivem em uma região de conflitos à das pessoas que vivem imediatamente antes de “mercado”, por em não alte-
em favelas ou na periferia das grandes cidades brasileiras? raria os sentidos do texto.
113. Considerando, para a regência do verbo comparar, o se-
guinte esquema: comparar X a Y, é correto afirmar que, (MRE/Assistente) O Brasil só conseguiu passar da condição de
no texto, X corresponde a “a saúde mental de pessoas país temerário para a aplicação de recursos, em uma época
que vivem em uma região de conflitos” e Y corresponde de prosperidade mundial, para a de mercado preferencial dos
a “[a saúde mental] das pessoas que vivem em favelas investidores, justamente no auge de um período de turbu-
ou na periferia das grandes cidades brasileiras”. lência financeira nos mercados internacionais, porque está
colhendo agora os resultados de uma política econômica
ortodoxa. (Zero Hora (RS), 26/2/2008 – com adaptações).
114. (MPE-RS/Agente Administrativo) “... para aprovar, até o
120. Imediatamente após “para a”, subentende-se o termo
final de 2009, um texto ...” O verbo que exige o mesmo
elíptico condição.
tipo de complemento que o destacado está na frase:
a) De fato, o resultado é modesto.
A ética aponta o caminho por meio da consideração daquilo
b) como fugir aos temas ...
que se convencionou chamar de direitos e deveres.
c) já respondem por 20% do total das emissões globais. 121. O pronome “daquilo” pode ser substituído, sem prejuízo
d) que já estão na atmosfera ... para a correção gramatical do período, por do ou por
e) só prejudica formas insustentáveis de desenvolvimento. de tudo.
115. (Metrô-SP/Advogado) “... que preferiu a vida breve glorio- Estudo do Banco Mundial (BIRD) sobre políticas fundiá-
sa a uma vida longa obscurecida”. O verbo que apresenta rias em todo o mundo defende que a garantia do direito à
o mesmo tipo de regência que o destacado está na frase: posse de terra a pessoas pobres promove o crescimento
a) para finalizar com uma celebridade do contagiante econômico.
futebol. 122. As regras de regência da norma culta exigem o emprego
b) “as fronteiras entre a ficção e realidade são cada vez da preposição “a” imediatamente antes de “pessoas
mais vagas”. pobres” para que se complemente sintaticamente o
c) e retirou a menininha do berço incendiado. termo garantia.
d) Lembrei o exemplo de mártires...
e) Não foram estes homens combatentes de grandes A cocaína é um negócio bilionário que conta com a proteção
feitos militares ... das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo
contingente é estimado em 20.000 homens.
116. (Seplan-MA) Está correto o emprego da expressão des- 123. No texto, “cujo”, pronome de uso culto da língua, corres-
tacada na frase: ponde à forma mais coloquial, mas igualmente correta,
a) É vedada a exposição às cenas de violência a que do qual.
estão sujeitas as crianças.
b) Os fatos violentos de que se deparam as crianças (TRF) Um dos motivos principais pelos quais a temática das
multiplicam-se dia a dia. identidades é tão frequentemente focalizada tanto na mídia
Língua Portuguesa

c) O autor refere-se a um tempo em cujo os índices de assim como na universidade são as mudanças culturais.
violência eram bem menores. 124. Preserva-se a correção gramatical e a coerência textual
d) As tensões urbanas à que se refere o autor já estão ao usar o pronome relativo que em lugar de “quais”,
banalizadas. desde que precedido da preposição por.
e) As mudanças sociais de cujas o autor está tratando
pioraram a qualidade de vida. (TRF) A busca de sentido para o cosmos se engata com a
procura de sentido para a existência da família humana.
117. (AFRF) Marque o item em que a regência empregada 125. Substituir “com a” por na não prejudicaria os sentidos
atende ao que prescreve a norma culta da língua escrita. originais ou a correção gramatical do texto.

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(TJBA) Por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos mesmo tempo, dois verbos que têm a mesma regên-
judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz. Aos cia: confiar em, acreditar em. Do mesmo modo, está
olhos dos seus julgadores refulgiu sucessivamente a inocên- também correta a seguinte construção: Preferimos
cia divina, e nenhum ousou estender-lhe a proteção da toga. a) ignorar e desconfiar das coisas...
126. “Lhe” equivale à expressão a Ele e se refere a “Cristo”. b) subestimar e descuidar das coisas...
c) não suspeitar e negligenciar as coisas...
(TJBA) Julgue o trecho abaixo quanto à correção gramatical. d) nos desviar e evitar as coisas...
127. Exatamente no processo do justo por excelência, daquele e) nos contrapor e resistir às coisas...
em cuja memória todas as gerações até hoje adoram por
excelência o justo, não houve no código de Israel norma 133. (Ipea) Ambos os elementos destacados estão empre-
que escapasse à prevaricação dos seus magistrados. gados de modo correto na frase:
a) Nas sociedades mais antigas, em cujas venerava-
(DFTrans/Analista) Seja qual for a função ou a combinatória -se a sabedoria dos ancestrais, não se manifestava
de funções dominantes em um determinado momento de qualquer repulsa com os valores tradicionais.
comunicação, postula-se que preexiste a todas elas a função b) Os pais experientes, a cujas recomendações o ado-
pragmática de ferramenta de atuação sobre o outro, de recur- lescente não costuma estar atento, não devem es-
so para fazer o outro ver/conceber o mundo como o emissor/ morecer diante das reações rebeldes.
locutor o vê e o concebe, ou para fazer o destinatário tomar c) A autoridade da experiência, na qual os pais julgam
atitudes, assumir crenças e eventualmente desejos do locutor. estar imbuídos, costuma mobilizar os filhos em bus-
128. No período sintático “postula-se que (...) desejos do lo­ car seu próprio caminho.
cutor”, as três ocorrências da preposição “de” estabelecem d) Quando penso em fazer algo de que ninguém tenha
a dependência dos termos que regem para com o termo
ainda experimentado, arrisco-me a colher as desven-
“função pragmática”, como mostra o esquema seguinte.
turas com que me alertaram meus pais.
e) A autoridade dos pais, pela qual os adolescentes cos-
de ferramenta tumam se esquivar, não deve ser imposta aos jovens,
de atuação sobre o outro cuja a reação tende a ser mais e mais libertária.
função pragmática:
de recurso para fazer o outro con-
ceber o mundo 134. (Codesp) A matança ............estão sujeitas as baleias é
preocupação da Comissão Baleeira Internacional, ........
(MS/Agente) A diretora-geral da OPAS, com sede em Washing- atuação se iniciou em 1946 e ........ participam mais de
ton (EUA), Mirta Roses Periago, elogiou a iniciativa de estados 50 países.
e municípios brasileiros de levar a vacina contra a rubéola As formas que preenchem corretamente as lacunas na
aos locais de maior fluxo de pessoas, especialmente homens, frase acima são, respectivamente:
como forma de garantir a maior cobertura vacinal possível. a) a que – cuja – de que
129. O emprego de preposição em “aos locais” justifica-se b) que – cujo – de que
pela regência de “vacina”. c) à que – cuja – com que
d) à que – cuja a – com que
130. (TRT 21ª R) Está correto o emprego do elemento des- e) a que – cuja a – de que
tacada na frase:
a) Quase todas as novidades à que os moradores tive- GABARITO
ram acesso são produtos da moderna tecnologia.
b) O gerador a diesel é o meio pelo qual os moradores 1. C 28. E 55. C 82. E 109. C
de Aracampinas têm acesso à luz elétrica. 2. E 29. C 56. E 83. C 110. E
c) A hipertensão na qual foram acometidos muitos mo- 3. C 30. C 57. C 84. C 111. C
radores tem suas causas na mudança de estilo de vida.
4. C 31. E 58. E 85. C 112. C
d) O extrativismo, em cujo os caboclos tanto se empe-
5. E 32. C 59. C 86. C 113. C
nhavam, foi substituído por outras atividades.
6. C 33. C 60. C 87. E 114. e
e) Biscoitos e carne em conserva são alguns dos alimen-
7. C 34. E 61. E 88. C 115. c
tos dos quais o antropólogo exemplifica a mudança
8. E 35. E 62. C 89. C 116. a
dos hábitos alimentares dos caboclos.
9. C 36. C 63. E 90. C 117. a
10. C 37. E 64. C 91. C 118. C
131. (Sesep-SE) Isso proporciona à fábula a característica de
ser sempre nova. A mesma regência do verbo detacado 11. C 38. E 65. E 92. C 119. E
na frase acima repete-se em: 12. C 39. C 66. E 93. C 120. C
a) Histórias criadas por povos primitivos desenvolviam 13. C 40. E 67. C 94. C 121. C
explicações fantasiosas a respeito de seu mundo. 14. E 41. C 68. E 95. C 122. C
b) As narrativas de povos primitivos constituem um rico 15. C 42. E 69. C 96. E 123. E
acervo de fábulas, tanto em prosa quanto em versos. 16. C 43. C 70. C 97. C 124. C
c) Pequenas narrativas sempre foram instrumento, 17. C 44. E 71. E 98. C 125. C
nas sociedades primitivas, de transmissão de va- 18. C 45. C 72. C 99. C 126. C
Língua Portuguesa

lores morais. 19. E 46. C 73. E 100. C 127. C


d) Nas fábulas, seus autores transferem atitudes e 20. E 47. E 74. C 101. E 128. E
características humanas para animais e seres ina- 21. C 48. C 75. C 102. C 129. e
22. C 49. C 76. C 103. E 130. b
nimados.
23. E 50. C 77. C 104. C 131. d
e) Fábulas tornaram-se recursos valiosos de transmissão
24. C 51. C 78. C 105. C 132. e
de valores, desde sua origem, em todas as sociedades.
25. E 52. C 79. C 106. C 133. b
26. C 53. C 80. C 107. E 134. a
132. (Ipea) Preferimos confiar e acreditar nas coisas ..., a
27. E 54. E 81. C 108. E
expressão destacada complementa corretamente, ao

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EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE d) Submeterei _________ alunos a uma prova.
e) Nunca me prestaria a isso nem ____________.
CRASE f) Ficaram todos obrigados ____________ horário.
g) Já não amava __________ moça.
Crase é a contração de a + a = à.
h) Ofereceu uma rosa _______ moça.
O acento (`) é chamado de acento grave, ou simplesmen-
i) Reprovo _______ atitude.
te de acento indicador de crase.
j) Não teremos direito ______ abono.
Gostei de + o filme. = Gostei do filme.
k) Não se negue alimento _______ que têm fome.
Acredito em + o filho. = Acredito no filho.
l) ___________ hora tudo estava tranquilo.
Refiro-me a + o filme. = Refiro-me ao filme.
m) Deves ser grato _______ que te fazem benefícios.
Refiro-me a + a revista. = Refiro-me à revista.
n) Traga-me _____ cadeira, por favor.
o) Diga _______ candidatos que logo os atenderei.
Exercitando e fixando a diferença entre a letra “a” como ar-
p) É isso que acontece ______ que não têm cautela.
tigo somente e a letra “a” como preposição somente.
q) Ofereça uma cadeira ______ senhora.
1. Ponha nos parênteses P se o a for preposição, A se for
r) Abra ___________ janelas: o calor está sufocante.
artigo:
s) Compareceste ________ festa?
a) A nave americana Voyager chegou a ( ) Saturno.
b) O Papa visitou a ( ) nação brasileira.
Exercitando e fixando a regra prática de crase com a(s) =
c) Admirava a ( ) paisagem.
aquela(s).
d) Cabe a ( ) todos contribuir para o bem comum.
Faça o exercício a seguir observando as comparações entre
e) Ele só assiste a ( ) filmes de cowboy.
parênteses. Onde tiver a + o no masculino, você usará crase
f) Procure resistir a ( ) essa tentação. (a + a) no feminino.
g) Ajude a ( ) Campanha. 4. Preencha as lacunas com a, as, quando se tratar do artigo
h) O acordo satisfez a ( ) direção do Sindicato. ou do pronome demonstrativo; e com à, às, quando hou-
i) Falou a ( ) todos com simpatia contagiante. ver crase da preposição a com artigo ou o demonstrativo
j) O acordo convém a ( ) funcionários e a ( ) funcionárias. a, as:
a) Estavam acostumados tanto ____ épocas de guerra
Exercitando e fixando a regra prática de crase com artigo. quanto ____ de paz. (Compare: Estavam acostumados
2. Complete as lacunas com a, as, à ou às junto dos subs- tanto aos tempos de guerra quanto aos de paz.)
tantivos femininos, observando as correspondências b) Confiava ____ tarefas difíceis mais _____ velhas
necessárias: o = a; os = as; ao = à; aos = às. amizades do que _____ novas. (Compare: Confiava
Observe o paralelismo. os trabalhos difíceis mais aos velhos amigos do que
a) Dava comida aos gatos e ____ gatas. aos novos.)
b) Estimava o pai e ____ mãe. c) ______ espadas antigas eram mais pesas que ___ de
c) Perdoa aos devedores e ___ devedoras. hoje. (Compare: Os rifles antigos eram mais pesados
d) Prefiro o dia para estudar; ela prefere ____ noite. que os de hoje.)
e) Terás direito ao abono e ____ gratificação. d) _____ forças de Carlos Magno eram tão valentes como
f) Confessou suas dúvidas ao amigo e ___ amiga. ____ do Rei Artur. (Compare: Os soldados de Carlos
g) Nunca faltava aos bailes e _____ festas de São João. Magno eram tão valentes como os do Rei Artur.)
h) Sempre auxilio os vizinhos e __ vizinhas. e) _____ forças de Bernardo deram combate ____ que
i) Tinha atitudes agradáveis aos homens e ___ mulheres. defendiam Carlos Magno. (Compare: Os homens de
Bernardo deram combate aos que defendiam Carlos
Pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo Magno.)
f) Esta moça se assemelha ____ que você me apresentou
Método prático ontem. (Compare: Este rapaz se assemelha ao que
Entregue o livro a este menino. você me apresentou ontem.)
Note: a + este  a + aquele (veja que temos a + a). g) ______ Medicina dá combate ____ doenças dos ho-
mens e ____ dos animais. (Compare: Os médicos dão
Então: combate aos males dos homens e aos dos animais.)
Entregue o livro àquele menino. h) Esta tinta não se compara ___ que usaram antes.
(Compare: Este papel não se compara ao que usaram
Leia este livro. antes.)
Note: só temos este, sem preposição a. Então ficará sem i) Prestava atenção ___ palavras dos velhos, mas não
crase com “aquele”: ____ dos jovens. (Compare: Prestava atenção aos
Leia aquele livro. ensinamentos dos velhos, mas não aos dos jovens.)

Exercitando e fixando a regra prática de crase com pronome Importante:


aquele(s), aquela(s), aquilo. Precisamos enxergar situações em que o artigo defini-
Língua Portuguesa

3. Preencha as lacunas com aquele, aqueles, aquela, aque- do pode ser suprimido corretamente. Nesse caso, apenas
las, aquilo, se não houver preposição a; ou então com o sentido mudará.
àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo, se ocorrer a Todo o país comemorou.
preposição a exigida pelo termo anterior regente. Sentido: país definido.
a) A verba aprovada destinava-se apenas ________ des- Todo país comemorou.
pesas inadiáveis. Sentido: país qualquer.
b) Prefiro este produto __________.
c) As providências cabem ________ que estejam inte- Todo Brasil comemorou. (errado)
ressados. Todo o Brasil comemorou. (certo)

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Conclusão: lecionar e dar visibilidade __1___ experiências em todo
O artigo definido é necessário para acompanhar nomes o país que estão contribuindo para o cumprimento dos
já definidos, únicos, específicos. Mas é facultativo, do ponto Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), como
de vista de correção gramatical, quando o nome não está __2__ erradicação da extrema pobreza e __3__ redu-
definido, não é específico. Apenas o sentido se altera. ção da mortalidade infantil. Os ODM fazem parte de um
compromisso assumido, perante __4__ Organização das
5. (TJDFT) Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, Nações Unidas, por 189 países de cumprir __5__ 18 me-
julgue os fragmentos apresentados nos itens a seguir. tas sociais até o ano de 2015.
a) Direito a trabalho e a remuneração que assegure con- 1 2 3 4 5
dições de uma existência digna. a) a à à a às
b) Direito à unir-se em sindicatos. b) as a a à as
c) Direito a descanso e à lazer. c) às à a à às
d) Direito à uma segurança social. d) a a a a as
e) Direito à proteção à família. e) as a a à às
f) Assistência para a mãe e às crianças.
g) Direito à boa saúde e à educação de qualidade. Casos Especiais de Crase
(TST) “São parâmetros hoje exigidos pelo mercado no que Sinal de Crase em Locuções Femininas
se refere à empregabilidade.”
6. Ocorre acento grave em “à” antes de “empregabilida- 1. Locuções adverbiais
de” para indicar que, nesse lugar, houve a fusão de uma Risquei o lápis.
preposição, exigida pelo vocábulo antecedente, com um Risquei a caneta.
artigo definido, usado antes dessa palavra feminina. Risquei a lápis.
Risquei à caneta.
(TJDFT) “A fé crescente na revolução científica gerava otimis-
mo quanto às futuras condições da humanidade.” Regra:
7. O acento indicativo de crase é opcional no texto; por- O sinal de crase distingue entre a locução adverbial fe-
tanto, pode ser retirado sem prejuízo para a correção minina e o objeto direto.
gramatical da frase. Vendo a prazo.
Vendo à vista.
(HUB) “Há contradições entre o mundo universitário tradi- Vendo a vista.
cional e as aspirações dos estudantes e de seus familiares Dobrei a direita.
quanto a possibilidades finais de inserção profissional no Dobrei à direita.
mundo real.”
8. O emprego do sinal indicativo de crase (à) em “quanto Nota:
a possibilidades” dispensaria outras transformações no Será facultativo o sinal de crase somente com a locução
texto e manteria a correção gramatical do período. adverbial feminina de instrumento, apenas no caso de não
haver duplo sentido sem o sinal de crase.
(PRF) “Muitos creem que a Internet é um meio seguro de Risquei o muro a caneta. (certo)
acesso às informações.” Risquei o muro à caneta. (certo)
9. A omissão do artigo definido na expressão “acesso às Perceba que se trata de locução adverbial de instrumen-
informações”, semanticamente, reforçaria a noção ex- to, mesmo sem ter visto o sinal de crase.
pressa pelo substantivo em plena extensão de seu sig-
nificado e, gramaticalmente, eliminaria a necessidade 2. Locuções prepositivas
do emprego do sinal indicativo de crase, resultando na A espera de vagas terminou.
seguinte forma: acesso a informações. Consegui matricular-me.
À espera de vagas, ficamos todos.
Julgue os itens 10, 11 e 12 quanto ao uso da crase. Ainda não nos matriculamos.
10. (TRF) “O TCU quer avaliar o controle exercido pela Supe-
rintendência da Receita Federal sobre à rede arrecada- Regra:
dora de receitas federais. O sinal de crase é necessário para indicar a locução pre-
positiva feminina. O sinal distingue entre a locução e outras
11. (AFRF) Para os membros da Comissão de Assuntos Eco- estruturas.
nômicos do Senado (CAE), a qual os acordos internacio-
nais são submetidos, cabe ao Brasil novas solicitações de Quais outras estruturas?
empréstimos ao FMI. Sujeito, objeto, complemento não constituem locução
prepositiva.
12. (AFRF) As Metas de Desenvolvimento do Milênio preve-
em a redução da pobreza a metade até 2015. Dica:
Língua Portuguesa

De modo geral, a locução prepositiva introduz locução


13. Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas adverbial.
do texto. Os trabalhadores já concluíram a cata de cocos.
Para incentivar o cumprimento dos Objetivos de Desen- Os trabalhadores saíram cedo à cata de cocos.
volvimento do Milênio no Brasil, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva lançou o Prêmio ODM BRASIL. A iniciativa Observação:
do governo federal em conjunto com o Movimento Na- Locução prepositiva possui a seguinte estrutura:
cional pela Cidadania e Solidariedade e o Programa das Preposição + substantivo + preposição
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai se- à custa de

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à maneira de Vi até a praia. (certo)
à beira de Vi até à praia. (errado)
à procura de
Sinal de Crase diante de Pronomes de Tratamento
Locução adverbial possui a seguinte estrutura:
Preposição + substantivo Vossa Senhoria deve comparecer. (certo)
à vista A Vossa Senhoria deve comparecer. (errado)
a prazo
a lápis Regra:
à caneta De modo geral, não se pode empregar artigo antes de
pronomes de tratamento.
3. Locução adjetiva Refiro-me a Vossa Senhoria. (certo)
Estrutura: preposição + substantivo Refiro-me à Vossa Senhoria. (errado)
Relação: qualifica, especifica um substantivo.
Houve pagamento à vista. Observe também:
Houve pagamento a prazo. O senhor deve comparecer. (certo)
O risco à caneta não sai. Senhor deve comparecer. (errado)
O risco a lápis sai.
Regra:
4. Locução conjuntiva Exigem artigo os pronomes de tratamento: Senhor, Se-
À proporção que / À medida que nhora, Madame, Senhorita.
Ele enriqueceu à medida que investiu na bolsa. Refiro-me ao Senhor.
Foi grande a medida que ele investiu na bolsa. (Notemos Refiro-me à Senhora.
aqui o sujeito: a medida foi grande)
À proporção que estudava, surgiam dúvidas. Mas, cuidado!
Os matemáticos estudam a proporção que existe entre Visitarei o Senhor.
os números. (Note aqui o objeto direto de “estudam”: estu- Visitarei a Senhora.
dam o quê? Resposta: estudam a proporção..., como alguém
estuda o limite e a derivada). Atenção:
O artigo é opcional com o tratamento dona.
Sinal de Crase na Indicação de Horário Dona Maria chegou.
A Dona Maria chegou.
Regra:
Ocorre crase somente se indicarmos a hora como horário Então:
quando algo ocorre, ocorreu ou ocorrerá. Refiro-me a Dona Maria.
Não ocorre crase quando indicamos quanto tempo pas- Refiro-me à Dona Maria.
sou ou passará.
Nós vamos chegar lá às duas horas. Vamos analisar uma questão interessantíssima!
Compare com: Nós chegaremos lá ao meio-dia. (MI/Agente Adm.) A expressão nominal “D. Fortunata” é em-
Nós vamos estar lá daqui a duas horas. (quantidade de pregada, no texto, sem artigo. Por essa razão, caso a palavra
tempo que vai passar) sublinhada em “deu joias à mulher” fosse substituída por “D.
Nós estamos aqui há duas horas. (quantidade de tempo Fortunata”, o acento grave sobre o a que sucede “joias” não
que já passou, tempo decorrido) deveria ser empregado.
Resposta: Certo
Sinal de Crase após a Palavra “Até”
(MJ/Analista) “Às vezes faz bem chorar / E nas velhas cordas
Vou ao clube. procurar / Notas e acordes esquecidos / Os dedos calejados
Vou até o clube. deslizar / Recordar, saudoso, um samba antigo”.
Vou até ao clube. 14. A letra de Ivor Lancelllotti emprega adequadamente o
acento de crase. Também está correto esse uso do acento
Nota: em
Após “até”, será facultativa a preposição pedida pelo a) Deixei o carro no lava à jato e fui à confeitaria escolher
termo anterior. uns doces.
b) Quando saímos à cavalo estamos apenas à procura
Então: de paz e sossego.
Vou à praia. c) Retiraram-se às pressas para não responderem às
Vou até a praia. perguntas da mídia.
Vou até à praia. d) Daqui à uma hora e meia irei até à piscina para exa-
minar a água e o cloro.
Língua Portuguesa

Conclusão: e) Encaminhamos ontem à V. Sa. os convites para a re-


Crase facultativa após “até”, desde que seja pedida pre- cepção à família.
posição pelo termo anterior.
(MJ/Economista) Presente à entrevista de apresentação da
Mas, cuidado! pesquisa, o secretário de Educação Continuada, Alfabetiza-
Vi o clube. (certo) ção e Diversidade do MEC, André Luiz Lázaro, admitiu que
Vi até o clube. (certo) há um desafio de qualidade a ser superado no EJA.
Vi até ao clube. (errado) 15. A supressão do acento grave em “presente à entrevista”
Vi a praia. (certo) manteria a correção gramatical e o sentido do texto.

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Sinal de Crase diante de Pronome Possessivo Feminino: a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos
minha, sua, tua, nossa, vossa privilegiada.
Meu livro chegou. (certo) b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qual-
O meu livro chegou. (certo) quer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entre-
Conclusão: vista.
O artigo definido é facultativo antes de pronomes pos- d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade
sessivos. sertaneja.
Minha revista chegou. (certo) e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.
A minha revista chegou. (certo)
Sinal de Crase diante de Nomes Próprios de Lugar (To-
Aplicação (Como o artigo fica facultativo, então a crase pônimos)
ficará também facultativa):
Refiro-me a meu livro. (certo) Regra Prática:
Refiro-me ao meu livro. (certo) Se volto da, crase no a.
Refiro-me a minha revista. (certo) Se volto de, crase pra quê.
Refiro-me à minha revista. (certo)
Saímos de Brasília, fomos a Fortaleza (voltamos de Forta-
Informação: leza), depois fomos a Natal (voltamos de Natal), descemos
Artigo pressupõe substantivo escrito ao qual se refere à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos a Brasília
na sequência. (voltamos de Brasília).
O uso de água e o de combustível são prioritários.
Mas:
Note: Saímos de Brasília, fomos à Fortaleza dos sonhos (volta-
Substantivo “uso”. Artigo “o”, que acompanha “uso”. mos da Fortaleza dos sonhos), depois fomos à Natal dos
Mas, em “o de combustível”, apenas subentendemos holandeses (voltamos da Natal dos holandeses), desce-
“uso”. Não está escrito. Então, não temos aqui artigo defini- mos à Bahia (voltamos da Bahia). Então retornamos à
do. Trata-se de pronome demonstrativo “o = aquele”. bela Brasília (voltamos da bela Brasília).

Observe ainda: 18. (IBGE) Assinale a opção em que o a sublinhado nas duas
Meu livro chegou e o seu não. frases deve receber acento grave indicativo de crase.
Note que o artigo é facultativo, porém o pronome “o” a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar
não é. O pronome é obrigatório para representar o termo em voz alta.
“livro” não repetido. b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça cen-
tral se esvaziava.
Aplicação (Onde o pronome “o” ou “a” for obrigatório, c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram
então a crase também será obrigatória): a Bahia.
Refiro-me a meu livro e não ao seu. (certo) d) Bateram a porta! Fui atender. / O carro entrou a direita
Refiro-me a meu livro e não a seu. (errado) da rua.
Refiro-me ao meu livro e não ao seu. (certo) e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.
Refiro-me ao meu livro e não a seu. (errado)
GABARITO
Então:
Refiro-me a minha revista e não à sua. (certo)
1. a) P c) àqueles f) à
Refiro-me a minha revista e não a sua. (errado)
b) A d) aqueles g) a,às,às
Refiro-me à minha revista e não à sua. (certo)
c) A e) àquilo h) à
Refiro-me à minha revista e não a sua. (errado)
d) P f) àquele i) às,às
e) P g) aquela
16. (MJ/Agente) “À margem das rodovias de grande movi-
f) P h) àquela 5. CEEECCC
mento...” Diferente do exemplo destacado, o único caso
g) A i) aquela 6. C
em que o acento grave foi usado de forma ERRADA, nas
h) A j) àquele 7. E
alternativas abaixo, é
i) P k) àqueles 8. E
a) Ficamos à vontade no evento.
j) PP l) àquela 9. C
b) Refiro-me à minha irmã.
m) àqueles 10. E
c) Chegarei à uma hora, não ao meio-dia.
2. a) às n) aquela 11. E
Nota:
b) a o) àqueles 12. E
Aqui temos o numeral “uma”. Só ele pode ter crase
c) às p) àqueles 13. d
antes de si. Não há crase antes do artigo indefinido
d) a q) àquela 14. c
Língua Portuguesa

“uma”.
e) à r) aquelas 15. E
d) Dirija-se à qualquer moça do balcão.
f) à s) àquela 16. d
Nota:
g) às 17. b
Proibido crase diante de palavras indefinidas. Lembre
h) as 4. a) às, às 18. d
que o artigo que a crase contém é definido.
i) às b) as,às,às
e) À medida que os anos passam, fico pior.
c) as,as
3. a) àquelas d) as,as
17. (IBGE) Assinale a opção incorreta com relação ao empre-
b) àquele e) as,às
go do acento indicativo de crase.

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QUADRO-RESUMO DE CRASE

CRASE OBRIGATÓRIA CRASE PROIBIDA CRASE FACULTATIVA


Antes de hora = trocar por ao meio-dia. Antes de palavra masculina. Antes de pronome possessivo adjetivo
Chegou às duas horas. (ao meio-dia) Andava a pé. feminino.
Espero desde as três horas. (o meio-dia) Foi assassinato a sangue-frio. Refiro-me à/a sua tia.
Escreveu a lápis.

Com as palavras moda ou maneira Antes de verbo. Antes de nome de mulher.


ocultas. Estava decidido a fugir. Dei o carro à/a Maria.
Quero bife à milanesa. (à moda milanesa) Tudo a partir de 1,99.
Estilo à Rui Barbosa. (à maneira de Rui
Barbosa)

Subentendendo as palavras faculdade, A (no singular) + palavra no plural. Depois da preposição Até.
universidade, escola, companhia, em- Só faço favor a pessoas dignas. Fui até à / a praia.
presa e semelhantes. Dê isto a suas irmãs. Mas: Visitei até a praia. (VTD)
O Governo não fez concessões à Ford.
Preferiu a Faculdade de Letras à Hélio
Afonso.
Antes da palavra distância, quando de- Antes de pronome indefinido ou pala- Antes de Europa, Ásia, África, Espanha,
terminada. vra por ele modificada. França, Inglaterra, Escócia e Holanda
Fiquei à distância de dez metros. Disse isso a toda pessoa.
Fiquei a distância. Não irei a festa alguma.

Aqui não cabe crase, pois a palavra “fes-


ta” está determinada por pronome in-
definido. Compare com masculino: Não
irei a baile algum.
Nas locuções com palavras femininas. Antes de pronome de tratamento, salvo Antes do tratamento dona.
Choveu à noite. Dona, Senhora, Madame, Senhorita. Ele dirigiu a palavra a / à dona Maria.
Ele melhora à medida que é medicado. Enviarei tudo a Vossa Senhoria.
Houve um baile à fantasia.
Antes de terra, salvo quando antônimo Antes de terra antônimo de bordo. Em locuções adverbiais femininas de
de bordo. Mandou o marinheiro a terra. instrumento.
O agricultor tem apego à terra. Galdesteu matou o rei a / à faca.
Do céu à terra. Voltou à terra onde nasceu. Antes de quem e cujo(s), cuja(s). Mas: Preencher à máquina ou em letra
O prêmio cabe a quem chegar primeiro. de forma. (crase obrigatória para evitar
Esta é a autora a cuja peça me referi. duplo sentido)
Antes de Senhora, Madame, Senhorita. Entre palavras repetidas.
Ninguém resiste à Senhora Neide. (Mas: Estavam cara a cara.
Vi a Senhora Neide. – VTD) Venceu a corrida de ponta a ponta.
Antes de nomes de lugar especificados Depois de preposições (ante, após, com,
ou que aceitem artigo. conforme, contra, desde, durante, entre,
Fui à bela Brasília. mediante, para, perante, sob, sobre, se-
Fui à Bahia. gundo).
Após as aulas, conforme a ocasião, para
a paz; segundo a lei etc.
Quando ocorre as diante de pronome Quando se subentende um indefinido
possessivo adjetivo no plural. entre a preposição a e o substantivo
Refiro-me às suas tias. feminino.
Estacionamento sujeito a multa. (a uma
multa)
Antes da palavra casa, quando deter- Antes de casa = lar.
minada por adjunto de posse. Retornei a casa.
Chegamos à casa de Pafúncio.
Língua Portuguesa

Antes de nomes de lugar que não ad-


mitem o artigo.
Fui a Brasília.
Chegamos a Maceió.
Antes de numerais.
O número de acidentes chegou a 35.
Antes de nomes de santas.
Sou grato a Santa Clara.

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EXERCÍCIOS No texto “A simplicidade sempre foi criadora de excelên-
cia espiritual e de liberdade interior. Henry David Thoreau
(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “Às vezes até esqueço (+1862), que viveu dois anos em sua cabana na floresta junto
que fui adotada”. a Walden Pond, atendendo estritamente às necessidades
1. O verbo esquecer está empregado com traços tipica- vitais, recomenda incessantemente em seu famoso livro-
mente coloquiais, pois a forma padrão culta exige que, -testemunho: Walden ou a vida na floresta: “simplicidade,
na frase, ele seja acompanhado de pronome me e pre- simplicidade, simplicidade”.”
posição de. 9. O acento indicativo de crase antes de “necessidades vi-
tais” é exigência da palavra “estritamente”.
(Funiversa/Terracap) Acerca da frase “São emissoras trans-
mitidas de qualquer país que passe pela nossa mente – e (Funiversa/HFA) Na frase: “As demissões recordes nas com-
alguns outros de cuja existência sequer desconfiávamos.” panhias americanas devido à crise fizeram vítimas inusitadas
2. A troca da preposição “de”, na segunda ocorrência, – os próprios executivos de recursos humanos.”
por em provocaria uma falha na regência do verbo 10. O uso da crase em “à crise” deve-se ao fato de ser uma
desconfiar. locução adverbial feminina.

(Funiversa/Terracap) A respeito do texto “Cada órgão do 11. (Alesp) Orientação espiritual ...... todas as pessoas é um
nosso corpo tem uma função vital e precisa estar 100% em dos propósitos ...... que escritores e pensadores vêm se
condições.” dedicando, porque a perplexidade e a dúvida são inevi-
3. A expressão “em condições”, segundo a gramática da táveis ...... condição humana.
língua portuguesa, exige um complemento que integre As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
o seu sentido. Porém, no texto, a ausência desse com- chidas, respectivamente, por:
plemento não promoveu prejuízo para a compreensão a) à - a – à
da informação. b) à - à - a
c) a - a – à
Por maiores que sejam os esforços e a generosidade dos d) a - à - à
e) a - a - a
que lhes oferecem atenção e cuidado, essas crianças estarão
desprovidas do fundamental: carinho e referência familiar.
12. (Bagas) Tomando a melodia ...... música europeia, ao
4. O termo “lhes” pode ser substituído pela expressão à
mesmo tempo em que a harmonia era inspirada no jazz
elas, com acento indicativo de crase, pois o pronome
americano, a bossa nova foi buscar o ritmo na música
elas remete a “crianças”, substantivo feminino utilizado africana, o que resultou numa mistura que parece encan-
no texto. tar ...... todos os estrangeiros que vêm ...... conhecê-la.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
(Funiversa/Iphan) Os povos da oralidade são portadores de ordem dada:
uma cultura cuja fecundidade é semelhante à dos povos da a) à - a – a
escrita. b) à - a - à
5. O acento indicativo de crase em “semelhante à dos povos c) a - à – a
da escrita” pode ser eliminado, pois é opcional. d) a - à - à
e) à - à - a
6. (Funiversa/Sejus) Cada uma das alternativas a seguir
apresenta reescritura de fragmento do texto. Assinale 13. (TCE/SP) A alimentação diária, ...... base de feijão com
aquela em que a reescritura apresenta erro relacionado arroz, fornece ...... população brasileira os nutrientes
ao emprego ou à ausência do sinal indicativo de crase. necessários ...... uma boa saúde.
a) Seu desenvolvimento pode ser atribuído a violações As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
de direitos humanos. chidas, respectivamente, por:
b) O legado do nazismo foi condicionar a titularidade de a) a - à – à
direitos aquele que pertencesse à raça ariana. b) à - a - a
c) Pelo horror absoluto à exterminação. c) à - à – a
d) A ruptura do paradigma deve-se à barbárie do totali- d) a - a - à
tarismo. e) à - à - à
e) É necessária a reconstrução dos direitos humanos.
14. (FCC/TRE-RN) Graças ...... resistência de portugueses e
7. (Funiversa/Terracap) No trecho: “Em meio à burocracia espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio imposto por Na-
oficial, o rock ocupou o espaço urbano, os parques, as poleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria
superquadras de Lucio Costa, cresceu e apareceu.”, o uso ...... queda do imperador francês.
do sinal indicativo de crase é Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,
a) facultativo, pois antecipa palavra feminina seguida de a) a - à - a
adjetivo masculino. b) à - a - a
b) inadequado, pois não indica contração. c) à - à - a
c) proibido, porque não se admite crase antes de subs- d) a - a - à
Língua Portuguesa

tantivos abstratos. e) à - a - à
d) obrigatório, pois indica uma vogal átona representada
por um artigo. 15. (DNOCS) Muitos consumidores não se mostram atentos
e) adequado, pois representa a contração da preposição ...... necessidade de sustentabilidade do ecossistema e
a e do artigo definido feminino a. não chegam ...... boicotar empresas poluentes; outros
se queixam de falta de tempo para se dedicarem ......
(Funiversa/Terracap) Na frase “O que se opõe à nossa cultura alguma causa que defenda o meio ambiente. As lacu-
de excessos e complicações é a vivência da simplicidade”. nas da frase acima estarão corretamente preenchidas,
8. O acento indicativo de crase é facultativo. respectivamente, por

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a) à - a - a c) à - à - a e) a - à – à SINTAXE DO PERÍODO
b) à - a - à d) a - a - à

16. (SP/BIBLIOT) Alguns atribuem ...... linguagem as infindá- Relações Morfossintáticas e Semânticas no
veis possibilidades de comunicação entre os homens. Período Composto
Mas é comum que durante uma conversa o falante faça
alusões ...... conteúdos implícitos que ultrapassam aquilo Período Composto por Coordenação
que está de fato sendo dito; tais conteúdos podem ser
corretamente inferidos pelo interlocutor, devido, por No período composto por coordenação, as orações re-
exemplo, ...... entonação usada pelo falante. cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin-
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na déticas ou sindéticas.
ordem dada: • São assindéticas quando não são introduzidas por co-
a) a − à − à c) a − a − à e) a − à − a nectivos (conjunções).
b) à − a − à d) à − à − a • São sindéticas quando são introduzidas por conectivos
(conjunções).
17. (TJ-SE/Técnico Judiciário) A frase inteiramente correta,
considerando-se a colocação ou a ausência do sinal de Observe:
crase, é: No período:
a) Brigas entre torcidas de times rivais se iniciam sem- Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.
pre com provocações de parte à parte, à qualquer Há quatro orações coordenadas e todas assindéticas.
momento.
b) O respeito as medidas de segurança tomadas em um Porém no período:
evento de grande interesse garante à alegria do es- As casas estavam fechadas e as ruas desertas.
petáculo. Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin-
c) Uma multidão polarizada pode ser induzida à atitudes dética e a segunda sindética.
hostis, tomadas em oposição às medidas adotadas.
d) Com a constante invasão às sedes de clubes, os diri- As orações coordenadas sintédicas podem ser:
gentes passaram a monitorar a presença de torcedo-
res, até mesmo nos treinos. 1. Orações coordenadas sindéticas aditivas
e) As pessoas, enfurecidas, iam em direção à um dos Quando simplesmente ligadas à anterior, sendo introdu-
dirigentes, quando os policiais conseguiram controlar zidas por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas
toda a multidão. aditivas, que são: e, nem, e não, mas também, bem como,
também etc.
18. (TRT 16ª R) Lado ...... lado das restrições legais, são im- Ele não toma uma atitude nem nos apoia.
portantes os estímulos ...... medidas educativas, que A casa foi vendida e o carro trocado.
permitam avanços em direção ...... um desenvolvimento Ele comprou o carro e não comprou a casa.
sustentável do setor da saúde.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preen- 2. Orações coordenadas sindéticas adversativas
chidas, respectivamente, por Quando o seu sentido se opõe ao da anterior, sendo in-
a) a − à − à c) à − a − a e) a − à − a troduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas coorde-
b) à − a − à d) a − a − a
nativas adversativas, que são: mas, porém, todavia, contudo,
entretanto, no entanto, não obstante etc.
19. (TRT 7ª R) Pela internet, um grupo de jovens universi-
Queremos lutar, mas ninguém nos apoia.
tários buscou a melhor formar de ajudar ...... vítimas de
Estou estudando, porém preciso parar.
enchentes em Santa Catarina, e um deles foi ...... Itapema,
Ele estudou, contudo não passou.
disposto ...... colaborar na reconstrução da cidade.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
chidas, respectivamente, por: 3. Orações coordenadas sindéticas alternativas
a) as - a - a c) as - à - à e) as - a – à Quando têm significados que se excluem (ou um ou ou-
b) às - à - a d) às - a - à tro), sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjun-
tivas coordenativas alternativas, que são: ou, ou... ou, já...
20. (TRT 20ª R) Exportadores brasileiros lançaram-se ...... con- já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc.
quista de vários mercados internacionais, após ...... mo- Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo.
dernização do setor agropecuário, que passou a oferecer Quer estude, quer trabalhe, ele não muda.
...... esses mercados produtos de qualidade reconhecida. Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.
As lacunas da frase acima estarão corretamente preen-
chidas, respectivamente, por 4. Orações coordenadas sindéticas conclusivas
a) à - a - a c) a - a - à e) à - à – a Quando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas
b) à - a - à d) a - à - à por conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas con-
Língua Portuguesa

clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con-
GABARITO seguinte, pois (depois do verbo) etc.
Houve algum engano, por isso vamos verificar.
1. E 6. b 11. c 16. b Ele estudou muito, logo venceu na vida.
2. C 7. e 12. a 17. d Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.
3. C 8. C 13. c 18. d
4. E 9. E 14. c 19. a 5. Orações coordenadas sindéticas explicativas
5. E 10. E 15. a 20. a Quando encerram uma explicação daquilo que vem ex-
presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou

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locuções conjuntivas coordenativas explicativas, que são: Período Composto por Subordinação
pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc.
Saia logo, pois já são nove horas. Vimos no período composto por coordenação que as
Ele está lutando, pois precisa vencer. orações são independentes, não havendo nenhuma ligação
Não a prejudique, porque ela é doente. de subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma,
ou várias subordinadas.
Quanto ao período composto por subordinação, haverá
EXERCÍCIOS uma espécie de dependência entre elas, havendo é claro,
uma principal e uma ou mais subordinadas.
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir, As orações de um período composto por subordinação
em relação às orações sublinhadas: podem ser:
(A) para oração coordenada assindética. • substantivas;
(B) para oração coordenada sindética adversativa. • adjetivas;
(C) para oração coordenada sindética aditiva. • adverbiais.
(D) para oração coordenada sindética alternativa.
(E) para oração coordenada sindética explicativa. • Orações Subordinadas Substantivas
(F) para oração coordenada sindética conclusiva.
As orações subordinadas substantivas, além de desempe-
1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par- nharem as funções de substantivo, desempenham também
ticipando de corrida. as funções dos elementos de um período simples, ou seja:
2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreu a) Sujeito – oração subordinada substantiva subjetiva
Desempenha a função de sujeito da oração principal.
a vítima.
Veja:
3. ( ) O vaqueiro no Norte conhece bem os seus espaços, Período simples:
pois nasceu nas caatingas. É necessário a morte do peru.
4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, pois desmaiou. (sujeito)
5. ( ) O trabalho do vaqueiro é duro, portanto ele tem de Período composto:
ser um homem forte. É necessário que o peru morra.
6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora com eles? (oração subordinada substantiva subjetiva)
7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você tinha saído.
8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en- b) Objeto direto – oração subordinada substantiva ob-
frenta tudo. jetiva direta
Desempenha a função de objeto direto da oração prin-
9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou de avião.
cipal.
10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele continuava Veja:
dormindo. Período simples:
11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano. Eu quero a tua colaboração.
12. ( ) Tudo parecia difícil, mas ela não reclamava, nem (objeto direto)
perdia o ânimo. Período composto:
13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentava resolvê-los. Eu quero que tu colabores.
14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou (oração subordinada substantiva objetiva direta)
tinham saído.
15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando. c) Objeto indireto – oração subordinada substantiva
16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se. objetiva indireta
Desempenha a função de objeto indireto da oração
17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju-
principal.
dica. Veja:
18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se. Período simples:
19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan- Eu preciso de tua colaboração.
to, protesta. (objeto indireto)
20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós o prevenimos. Período composto:
21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora. Eu preciso de que tu colabores.
22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porque transgre- (oração subordinada substantiva objetiva indireta)
dimos a lei.
23. ( ) O professor não veio; logo não haverá aula. d) Complemento nominal – oração subordinada subs-
tantiva completiva nominal
24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremos punidos.
Desempenha a função de complemento nominal da
25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en- oração principal.
tendo. Veja:
Período simples:
GABARITO Sou favorável à execução da fera.
Língua Portuguesa

(complemento nominal)
1. D 8. A 15. E 22. E Período composto:
2. B 9. C 16. F 23. F Sou favorável a que executem a fera.
(oração subordinada substantiva completiva nominal)
3. E 10. A 17. C 24. A
4. E 11. F 18. B 25. B e) Predicativo – oração subordinada substantiva pre-
5. F 12. B 19. B dicativa
6. D 13. A 20. E Desempenha a função de predicativo do sujeito da ora-
7. B 14. D 21. F ção principal.

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Período simples: 13. Observe as orações sublinhadas nos períodos seguintes:
Meu desejo é a vossa felicidade. I – Era necessário que Tistu compreendesse.
(predicativo do sujeito) II – Todos esperavam que vencêssemos.
Período composto: III – Tistu precisava de que o ajudassem.
Meu desejo é que sejais feliz.
(oração subordinada substantiva predicativa) São respectivamente:
f) Aposto – oração subordinada substantiva apositiva a) objetiva direta, objetiva direta e subjetiva.
Desempenha a função de aposto da oração principal. b) subjetiva, objetiva direta e objetiva indireta.
Veja: c) subjetiva, subjetiva e completiva nominal.
Período simples: d) predicativa, completiva nominal e subjetiva.
Só quero uma coisa: a tua absolvição. e) subjetiva, objetiva indireta e objetiva direta.
(aposto)
Período composto: 14. Numere corretamente, de acordo com a classificação
Só quero uma coisa: que sejais absolvido. das orações subordinadas substantivas:
(oração subordinada substantiva apositiva)
(1) Subjetiva
(2) Objetiva direta
Observação: (3) Objetiva indireta
Você deve ter notado que as orações subordinadas subs- (4) Predicativa
tantivas começaram todas por: (5) Completiva nominal
• Conjunção integrante: que ou se (6) Apositiva
Todavia podem também ser introduzidas por:
• Advérbio interrogativo: por que? onde? quando? ( ) Fabiano viu que tudo estava perdido.
como? ( ) O seu desespero era que os bichos se finavam.
• Pronomes interrogativos: que? quem? qual? quanto? ( ) Era preciso que chovesse.
• Pronomes indefinidos: quem? quantos? ( ) Tudo dependia de que Deus fizesse um milagre.
( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse.
EXERCÍCIOS ( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom-
panhasse.
Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir,
analisando o que estiver sublinhado. Assinale a sequência obtida:
(OSSSU) para oração subordinada substantiva subjetiva. a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5
(OSSSOD) para oração subordinada substantiva objetiva di- b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6
reta. c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6
(OSSSOI) para oração subordinada substantiva objetiva in- d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3
direta.
(OSSSPR) para oração subordinada substantiva predicativa. GABARITO
(OSSSAP) para oração subordinada substantiva apositiva.
(OSSSCN) para oração subordinada substantiva completava 1. OD 5. CN 9. SU 13. b
nominal. 2. SU 6. AP 10. PR 14. a
1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem. 3. OD 7. PR 11. c
2. ( ) É necessário que você colabore. 4. CN 8. SU 12. d
3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade.
4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse.
5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda. • Orações Subordinadas Adjetivas
6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera.
7. ( ) O sonho do pai era que o filho se formasse. A oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor
8. ( ) Convém que te justifiques. de um adjetivo e funciona como adjunto adnominal de um
termo que a antecede. Observe:
9. ( ) Está provado que esta doença já tem cura.
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-
10. ( ) Roberto era quem mais reclamava.
movente.
A palavra sublinhada funciona como adjunto adnominal
11. No período: “Que conversassem de amores, é possível”.
da palavra frase.
A primeira oração classifica-se como:
a) subordinada substantiva predicativa.
Veja agora a substituição:
b) subordinada substantiva apositiva.
Na hora da despedida, o japonês disse uma frase que
c) subordinada substantiva subjetiva. me comoveu.
d) subordinada substantiva objetiva direta. O termo sublinhado, que substitui a palavra comovente
e) Principal. da oração, recebe o nome de oração subordinada adjetiva,
Língua Portuguesa

e está sendo introduzida pelo pronome relativo que.


12. A oração sublinhada em: “Não permita Deus que eu
morra...” tem: Veja outros exemplos:
Valor de função sintática de Restavam-se as conversas interrompidas à noite.
a) adjetivo objeto direto Restavam-se as conversas que eram interrompidas à noite.
b) substantivo sujeito Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde.
c) advérbio adjunto adverbial Algumas fábricas liberam gases que prejudicam à saúde.
d) substantivo objeto direto As orações subordinadas adjetivas são introduzidas por
e) adjetivo sujeito um pronome relativo (que, quem, qual, cujo, onde, quando).

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Que: Mulher que muito se mira, pouco fiado tira. • Oração Subordinada Adjetiva
Quem: Sou eu quem perde.
1. Restritiva
Observação:
Para analisar orações em que entre o relativo quem, é Características
necessário desdobrá-lo em: aquele que. a) Restringe a significação do substantivo ou do pronome
Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou antecedente .
a entrada. b) É indispensável ao sentido da frase.
Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi. c) Não se separa por vírgula da oração principal.
Onde: Conheço a rua onde mora o professor. O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.

Observação: 2. Explicativa
Onde = em que
Quanto: Tudo quanto existe é obra divina. Características
a) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.
A oração subordinada adjetiva pode ser: b) É dispensável ao sentido da frase.
c) Vem separada por vírgulas da oração principal.
Restritiva ou Explicativa Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, do
Modernismo brasileiro, escreveu uma obra junto com
É restritiva quando restringe ou limita o sentido do nome Murilo Mendes.
ou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedade
expressa pela oração subordinada adjetiva, nesses casos, não EXERCÍCIOS
é intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se
reporta a oração. Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguin-
O homem que crê, nunca se desespera. tes, em relação à oração que estiver sublinhada.
Oração principal: O homem nunca se desespera. (R) para oração subordinada adjetiva restritiva.
Oração subordinada adjetiva: que crê. (E) para oração subordinada adjetiva explicativa.
Justificativa: Nem todo homem crê.
Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho- 1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão advertidos.
mens. 2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada.
3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su-
A oração restringe ou limita o sentido do termo homem, cessos na vida.
pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não a
4. ( ) Quero somente as fotos que saírem perfeitas.
todo e qualquer homem.
5. ( ) Pedra que rola fica lisa.
6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta.
É explicativa quando exprime uma qualidade inerente,
7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo-
essencial ao nome com que se relaciona.
O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida. lume d’água, nasce nos Andes.
Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo da 8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama-
vida. -se Sun Set.
Oração subordinada adjetiva explicativa: que é mortal. 9. ( ) Os carros que não tiverem placa serão multados.
Justificativa: todo homem é mortal. 10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão
Logo, a morte é inerente à natureza do homem. sobre a terra.
11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar.
Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjetiva 12. ( ) O negro que está faminto precisa de cuidados especiais.
restritiva é indispensável ao sentido do período, enquanto 13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada.
que a adjetiva explicativa pode ser retirada do período sem 14. ( ) Ali fica o consultório que pertence a meu amigo.
prejudicar o sentido. A adjetiva explicativa vem sempre en- 15. ( ) As justificativas, que escutei, são do pobre coitado.
tre vírgulas e as restritivas aceitam vírgulas apenas, onde 16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo.
terminam. 17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a
um chamado.
Importante: 18. ( ) Era um homem que tinha muita coragem.
Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan- 19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser esti-
to, quando e como figuram na oração, sem antecedente mados.
expresso, as orações por eles introduzidas não mais serão 20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que senti.
adjetivas, mas sim, subjetivas. 21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabética.
Exemplifiquemos comparando adjetivas com subjetivas: 22. ( ) O cliente que chegar atrasado será advertido.
Conheço a rua onde mora o professor. 23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur.
Antecedente expresso: rua 24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas
Or. sub. adj. restr.: onde mora o professor naturais, é hospitaleira.
25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado.
Língua Portuguesa

Diga-me onde mora o professor.


oração sub. sub. ob. direta GABARITO
Ficamos admirados todos quantos o viram. 1. R 6. R 11. E 16. R 21. R
Antecedente expresso: todos 2. E 7. E 12. R 17. E 22. R
Or. sub. adj. restr.: quantos o viram 3. E 8. R 13. E 18. R 23. R
4. R 9. R 14. R 19. R 24. E
Veja quanto pode emprestar-me. 5. R 10. E 15. E 20. R 25. R
or. sub. sub. obj. direta

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• Orações Subordinadas Adverbiais toras são: antes que, quando, assim que, logo que, até que,
depois que, mal, apenas.
Além das orações subordinadas substantivas e adjeti- Assim que deu o sinal, os alunos saíram.
vas, existem as adverbiais, que exercem a função de adjunto
adverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial de EXERCÍCIOS
outras orações e vêm, normalmente, introduzidas por uma
conjunção subordinativa (com exceção das integrantes). 1. No período: “As nuvens são cabelos crescendo como
São classificadas de acordo com a conjunção ou locução rios” (JCMN).
conjuntiva que as introduz. A oração sublinhada é classificada como:
1) Causal a) adverbial consecutiva.
Indica a causa da ação expressa pelo verbo da oração b) adverbial final.
principal. As principais conjunções introdutoras são: porque, c) adverbial proporcional.
visto que, já que, uma vez que, como. d) adverbial comparativa.
Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.
2. Nos versos:
“... delas se emite um canto
2) Comparativa
de uma tal continuidade
Estabelece uma comparação com a ação indicada pelo que continua cantando (1)
verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- se deixa de ouvi-lo a gente;
toras são: que e do que (precedidos do mais, menos, melhor, como a gente às vezes canta (2)
pior, maior, menor), como. para sentir-se existente” (3)
Obs.: frequentemente, omite-se nas comparativas o ver- (J.C.M.N.)
bo da oração subordinada.
Ela é tão bela como uma flor. Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respectiva-
mente, orações subordinadas adverbiais:
3) Concessiva a) consecutiva ‑ comparativa – final.
Indica uma concessão às ações do verbo da oração prin- b) final – proporcional – comparativa.
cipal. Isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado. c) causal – conformativa – final.
As principais conjunções introdutoras são: embora, a menos d) causal – comparativa – final.
que, se bem que, ainda que, contanto etc.
Fiz a prova, embora tivesse chegado atrasado. 3. No período: “Não permita Deus que eu morra sem que
eu volte para lá”. (Gonçalves Dias)
4) Condicional A oração subordinada adverbial deve ser classifica como:
Indica a situação necessária à ocorrência da ação do a) comparativa.
verbo da oração principal. As principais conjunções condi- b) consecutiva.
cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde c) condicional.
d) final.
que, contanto que, sem que.
Só irei com vocês, se me pagarem a passagem.
4. No período: “Como havia pouca gente presente, a reu-
nião foi suspensa”.
5) Conformativa A oração destacada apresenta uma circunstância de:
Indica uma conformidade entre o fato que expressa e a a) tempo.
ação do verbo da oração principal. As principais conjunções b) condição.
introdutórias são: como, consoante, segundo, conforme. c) causa.
Como havíamos previsto, a festa esteve ótima. d) consequência.

6) Consecutiva 5. Coloque nos parênteses que precedem os períodos


Indica a consequência resultante da ação do verbo da abaixo, em relação às orações subordinadas adverbiais
oração principal. As principais conjunções introdutórias são: sublinhadas:
(tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... que etc. (1) para causal
Tremia tanto, que mal podia andar. (2) para comparativa
(3) para concessiva
7) Final (4) para condicional
Indica o fim, o objetivo a que se destina o verbo da oração (5) para conformativa
principal. As principais conjunções que as introduzem são: (6) para consecutiva
para que, afim de que, (= para que). (7) para final
Fiz-lhe sinal, para que viesse. (8) para proporcional
(9) para temporal
8) Proporcional
a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulho
Língua Portuguesa

Indica uma relação de proporcionalidade com o verbo aumentava.


da oração principal. As principais conjunções introdutoras b) ( ) Ele agia, como devia.
são: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quanto c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies.
mais... menos, à proporção que. d) ( ) Leem, como analfabetos.
À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa. e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa.
f) ( ) Ainda que as estatísticas comprovem, não acre-
9) Temporal dito no que dizem.
Indica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do g) ( ) A inflação está tão acelerada, que os preços dos
verbo da oração principal. As principais conjunções introdu- gêneros alimentícios aumentam diariamente.

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h) ( ) Os preços dos gêneros alimentícios aumentam (Teresina-PI/Agente Fiscal) A produtividade industrial, que
diariamente, porque a inflação está acelerada. se mede dividindo o volume da produção pelo número de
i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. trabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, até
j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri- recentemente, o crescimento era fruto da redução do nível
mos com boa vontade. de emprego.
k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos. 5. A oração “que se mede dividindo o volume da produ-
l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais ção pelo número de trabalhadores” está entre vírgulas
cultura. porque tem natureza restritiva.
m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando as perdemos.
n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe. Emprego das Conjunções
o) ( ) O amor só floresce, se o regarmos com muito
carinho. 1) Conjunções subordinativas e locuções prepositivas
p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto, quanto a palavra. Causais: porque, pois, visto que, já que, na medida em
q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar que, que, visto como, uma vez que, como (anteposto à oração
(R.R.) principal), porquanto.
r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes- Os turistas desistiram da visita, visto que chovia.
sor (D. Pedro II) Já que o país não crescia, o investidor se retirava.
s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando
pretendem enganar. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo
t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente que, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que,
diante deles.
apesar de, não obstante, malgrado, conquanto.
Embora chova, sairei.
GABARITO Por mais que tente, não te entendo.
A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.
1. d c) 4 i) 7 o) 4 Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.
2. a d) 2 j) 4 p) 2
3. c e) 9 k) 5 q) 7 Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não
4. c f) 3 l) 8 r) 4 ser que, sem que.
5. a) 8 g) 6 m) 9 s) 9 O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.
b) 5 h) 1 n) 6 t) 4 Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriam
o mais sábios.
A não ser que trabalhe, não prosperará.
EXERCÍCIOS
Consecutivas: tal que, tanto que, de sorte que, de modo
(MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsão que, de forma que, tamanho que.
de brasileiros no ano passado. O medo faz parte da rotina A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.
de boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis, Choveu tanto que a ponte caiu.
que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa,
receosos de serem detidos e repatriados. Conformativas: conforme, como, segundo, consoante.
1. O uso das vírgulas justifica-se por isolar oração subor- Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre as
dinada adjetiva restritiva.
de Jerusalém destruída.
(MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou ao
Comparativas: como, assim como, tal qual, que, do que,
mercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombustí-
(tanto) quanto / como.
vel, que pode utilizar gasolina e álcool em qualquer propor-
ção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menos Janete estuda mais que trabalha.
na sua permanência no mercado por muito tempo. Elias canta tal qual Zezé.
2. A vírgula após “bicombustível” isola oração subordinada Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.
adjetiva explicativa.
Finais: para que, porque, a fim de que, para, a fim de.
(MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA), O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós-
que desde a última década vinham relegando para um segun- pedes.
do plano esforços direcionados à conservação de energia – os Estudei porque vencesse na vida.
carros grandes têm hoje maior participação relativa, no total
da frota norte-americana, que a registrada antes do primeiro Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas-
choque do petróleo, em 1973/1974 –, até estabeleceram me- so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quanto
tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor de menos... mais, quanto menos... menos.
transportes, contando com expressiva produção de etanol. Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio confiava
3. A vírgula empregada após “transportes” isola oração em Deus.
adjetiva restritiva. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.
Língua Portuguesa

(MRE/Assistente de Chancelaria) Segundo o ex-assessor es- Temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de-
pecial de Lula, Frei Betto, que chegou recentemente de Cuba, pois que, mal, sempre que.
onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, os Sempre que corríamos à janela, assistíamos ao pôr-do-sol.
cubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata- Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.
mente por valorizar o crescimento econômico sem levar em
conta o desenvolvimento social. 2) Conjunções coordenativas (para comparar e distin-
4. O trecho “que chegou recentemente de Cuba” está entre guir)
vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjetiva Aditivas: e, nem ( = e não), mas também.
restritiva. Astolfo não cantou nem dançou.

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Anita trabalhou e estudou. contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou 434
O povo não só exige respeito, mas também paga im- aviões a jato; sua concorrente, 398.
postos. 10. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção
gramatical do período, ser substituído por ao passo que.
Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto,
entretanto, não obstante. (Banco do Brasil/Escriturário) Uma pesquisa realizada em 16
O país cresceu, mas não gerou empregos. países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio-
nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileira
Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja. de contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como
Ou saio para ir com você ou fico em casa. base países como Estados Unidos da América (EUA) e China.
11. Em “mais do que”, a eliminação de “do” prejudica a cor-
Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entre reção gramatical do período.
vírgulas), portanto, assim, por isso, por conseguinte, dessar-
te/destarte, posto isso. (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou o
Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabe desenvolvimento de grandes eventos esportivos, tanto em
muito. escala mundial – como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun-
do – quanto regional, com disputas nos vários continentes.
Explicativas: pois (antes do verbo), que ( = porque), por- 12. O emprego de “tanto” está articulado ao emprego de
que, porquanto. “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sen-
Feche a porta, que está frio. tido de comparação.
O país cresceu, porque o desemprego diminuiu. 13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressão
como.
EXERCÍCIOS
(CBM-ES/Soldado) Exigências da paz
(Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendem
fazer um investimento social mais eficaz tendem a não ser as 1 Acredito na paz e na sua possibilidade como forma
executoras dos projetos, contratando consultores ou orga- normal de existência humana. Mas não acredito nas ca-
nizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essa ricaturas de paz que nos são constantemente propostas,
estratégia, a empresa compartilha o papel de produtora so- 4 e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada,
cial com a organização executora. mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz.
6. A substituição de “Ao adotar” por Quando adota man- A paz não é uma abstração. É uma forma de convi-
tém a correção gramatical e o sentido original do perí- 7 vência humana. Expressa o modo existencial como os
odo. homens trabalham, se relacionam e conduzem o destino
da História.
(Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres no 10 Sendo assim, não adianta apregoar a sublime paz.
mercado de trabalho mundial é o maior da História, tendo Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o
alcançado, em 2007, a marca de 1,2 bilhão, segundo relatório que importa são as situações concretas em que vive a
da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em dez anos, 13 humanidade.
houve um incremento de 200 milhões na ocupação feminina. Sociedade pacífica não é a sociedade que usa e con-
Ainda assim, as mulheres representaram um contingente some slogans de paz, mas a que desenvolve concreta-
distante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados. 16 mente formas de existência social em que os homens
7. O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora- vivam com dignidade, e possam participar dos valores
ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valor materiais e espirituais que respondam às necessidades
adjetivo, correspondente a que tem alcançado. 19 básicas da vida humana.
8. A relação de sentidos entre as orações do 1º parágrafo Se a humanidade quiser a paz efetiva, deve estar
do texto permite substituir “Ainda assim” por No en- disposta a remover tudo aquilo que a impede. E a buscar
tanto ou por Apesar disso, sem prejuízo da correção 22 tudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover a
gramatical do texto. falsa paz: A paz concordista que aceita, com tolerância
descabida, situações injustas.
(Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que os 25 A paz conformista que adia soluções contorna pro-
bons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram gran- blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun-
des instituições do setor bancário internacional interessa- do sempre foi assim, e de que é preciso esperar com
das em participação segmentada em forma de parceria. O 28 paciência.
Sistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse tipo A paz alienante que distrai a consciência para que
de integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, é não se percebam os males que machucam o corpo e
de acelerado movimento de fusões entre bancos médios, 31 encolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice que
processo que já começou. Será um novo capítulo da história disfarça absurdos, desculpa atrocidades, justifica opres-
bancária do país. sões e torna razoáveis espoliações desumanas.
9. A relação semântico-sintática entre o período que ter- 34 A paz não tem a missão de camuflar erros, mas
mina em “parceria” e o que começa com “O Sistema de diagnosticá-los com lucidez. Não é um subterfúgio
Língua Portuguesa

Financeiro” seria corretamente explicitada por meio da para evitar a solução reclamada. Existe para resolver o
conjunção Entretanto. 37 problema.
Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haver
(Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona- paz no lar em que a criança está morrendo por falta de
ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo 40 remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Pode
5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmo haver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde a
modelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duas perseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri-
empresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero- 43 meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego,
náutica. No ano passado, a Airbus recebeu 791 encomendas o ódio, a perseguição.

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E então a paz começa a chegar. 23. As ocorrências da preposição “para” nas linhas 7 e 18
46 A paz é uma infatigável busca de valores para o bem introduzem, no desenvolvimento da argumentação, fi-
de todos. É o esforço criador da humanidade gerando nalidades para as ações centradas em “relacionar” (l. 6)
recursos econômicos, culturais, sociais, morais, espiri- e em “desenrolaram-se” (l. 20), respectivamente.
49 tuais, que são indispensáveis à subsistência, ao cresci-
mento e ao relacionamento consciente e fraterno da (MMA/Analista) Por ironia, as notícias mais frequentes pro-
humanidade. duzidas pelas pesquisas científicas relatam não a descober-
ta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante
Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens. escalada das agressões impingidas aos oceanos pela ação
14. A oração “Pois o que importa são as situações concretas” humana.
(l.11-12) estabelece uma relação de causa com a oração 24. O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguin-
anterior.
tes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.
15. A oração “Se a humanidade quiser a paz efetiva” (l. 20)
estabelece uma relação de condição.
16. Nos períodos “A paz conformista que adia soluções” (MPE-RR/Atendente) Enquanto autoridades internacionais
(l. 25), “A paz alienante que distrai a consciência” (l. 28) vêm condenando duramente a expansão da produção de
e “A paz cúmplice que disfarça absurdos” (l. 31), o vo- biocombustíveis, o governo federal arma-se, acertadamente,
cábulo “que” é um pronome relativo que exerce função para enfrentar a onda de rejeição daí nascida.
de sujeito. 25. A substituição do termo “Enquanto” por À medida que
17. Na oração “A paz é uma infatigável busca de valores” prejudica a correção gramatical do período.
(l. 46), a expressão sublinhada é predicativo do sujeito.
(MRE/Assistente de Chancelaria) O boom no preço das com-
Julgue os itens subsequentes, relativos à sintaxe do trecho: modities exportadas pelo Brasil amplia o fôlego da economia
“Expressa o modo existencial como os homens trabalham, nacional para absorver importações crescentes sem ameaçar
se relacionam e conduzem o destino da História”. o equilíbrio externo. O nível do câmbio, entretanto, também
18. Subentende-se a expressão essa forma de convivência produz efeitos adversos, não neutralizados pela política eco-
como sujeito da forma verbal “Expressa”. nômica.
19. Antes de “se relacionam” e de “conduzem” subentende- 26. O termo “entretanto” pode, sem prejuízo para a corre-
-se o conector “como”. ção gramatical e a informação original do período, ser
20. A expressão “o destino da história” é complemento substituído por qualquer um dos seguintes: contudo,
direto das formas verbais “trabalham”, “relacionam” e mas, porém, todavia, conquanto.
“conduzem”.
(MRE/Assistente de Chancelaria) Certamente, o recorde de
(CPC) Se a Holanda tivesse vencido os portugueses no Nor-
atração de investimentos externos confirmado agora tem
deste no século XVII, nosso herói não seria Matias de Albu-
relação direta com o fato de o país ter-se transformado de
querque, mas Domingos Fernandes Calabar, senhor de terras
e contrabandista que traiu os portugueses e se passou para devedor em credor internacional. Ao assegurar um volume
o lado dos batavos. de reservas cambiais superior ao necessário para garantir o
21. A substituição de “Se a Holanda tivesse vencido” por pagamento da dívida externa, o Brasil tranquilizou os credo-
Tivesse a Holanda vencido preserva a correção e o sig- res sobre a sua possibilidade de honrar os compromissos.
nificado. 27. A substituição de “Ao assegurar” por Quando assegurou
prejudica a correção gramatical do período e altera as
(Seplag/DFTrans/Técnico) suas informações originais.

1 A compreensão dos processos históricos relacio- (MRE/Assistente de Chancelaria) O afastamento de Fidel Cas-
nados a determinados assuntos é possível quando se tro, como quer que deva ser analisado de diversos pontos
levam em consideração manifestações concretas que de vista, tem certamente significado simbólico. Ele aponta
4 acontecem na vida das pessoas, contextualizando-as no para o fim de uma singular experiência revolucionária no
espaço e no tempo. Assim sendo, é de suma importância hemisfério, que, não obstante o que aparece como sobrevi-
relacionar fatos históricos brasileiros ao desenvolvimen- da melancólica nas condições de hoje, ao nascer incendiou
7 to dos meios de transporte para facilitar o entendimento romanticamente a imaginação de muitos de nós e nos mo-
da participação e da importância destes na integração bilizou.
das regiões brasileiras e no seu desenvolvimento so- 28. O termo “não obstante o” pode, sem prejuízo para a
10 cioeconômico. correção gramatical e para as informações originais do
Tão antigos quanto a existência do próprio homem período, ser substituído por apesar do ou a despeito do.
são o desejo e a necessidade humanos de se deslocar, de
13 se mover, de transportar, enfim, de transitar, fato que se
(Teresina-PI/Agente Fiscal) No ano passado, a produção in-
antecipa mesmo ao surgimento dos meios de transporte.
dustrial cresceu 6%, enquanto o emprego aumentou 2,2% e o
Foi exatamente pela necessidade de transitar que, há
16 500 anos, os europeus chegaram ao continente ameri- total de horas pagas pela indústria aumentou 1,8%. Isso quer
cano e fizeram do território que hoje se chama Brasil o dizer que a produtividade cresceu sem necessidade de de-
Língua Portuguesa

seu espaço de exploração. Entretanto, para descobrir as missões de trabalhadores, como ocorreu entre 1990 e 2003.
19 potencialidades de um país com tamanha vastidão terri- 29. O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção
torial e conhecê-lo em sua totalidade, desenrolaram-se gramatical e para as informações originais do período,
muitas histórias. ser substituído por qualquer um dos seguintes: ao passo
que, na medida que, conquanto.
22. A relação que o período iniciado por “Assim sendo”
(l. 5-6) mantém com as ideias do período imediatamente (Teresina-PI/Agente Fiscal) A despeito da desaceleração
anterior permite que esse termo seja substituído por econômica nas nações ricas, as cotações das commodities
Desse modo ou Por isso. agrícolas, minerais e energéticas persistem em ascensão.

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30. A expressão “A despeito da” pode, sem prejuízo para a e) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e
correção gramatical e as informações originais do perí- carros, por exemplo, que são impactados pela de-
odo, ser substituída por qualquer uma das seguintes: cisão dos juros) não estão aumentando”, disse ele
Apesar da, Embora haja, Não obstante a. a jornalistas. O ministro avaliou, entretanto, que o
impacto maior se dará nas operações de comércio
(Prefeitura de Vila Velha-ES) O restante corresponde à água exterior. Isso porque a decisão sobre juros tende a
salgada dos mares (97%) e ao gelo nos polos e no alto das trazer mais recursos para o Brasil “Isso porque a de-
montanhas. Administrar essa cota de água doce já desperta cisão sobre juros tende a trazer mais recursos para
preocupação. o Brasil”. (conclusão)
31. A oração “Administrar essa cota de água doce” exerce
função sintática de sujeito. (SGA-AC) A sentença determina, entre outras medidas, que
as penitenciárias somente acolham presos que residam em
Ele só descobre que um bem é fundamental quando dei- um raio de 200 km. Segundo o juiz, as medidas que tomou
xa de possuí-lo. Preso naquele porão, eu descobria que a são previstas pela Lei de Execução Penal. Sua sentença foi
liberdade mais importante que existia era a liberdade de ir muito elogiada. Contudo, o governo estadual anunciou que
e vir, a liberdade de movimento. Eu tinha todas as outras irá recorrer ao Tribunal de Justiça.
liberdades, preso no porão. 37. As orações subordinadas “que as penitenciárias somente
32. A oração “que um bem é fundamental” exerce a mesma acolham presos”, “que tomou” e “que irá recorrer ao
função sintática que “todas as outras liberdades”. Tribunal de Justiça” desempenham a função de com-
plemento do verbo.
33. No trecho “de que me adiantava isso”, o pronome “isso”
complementa a forma verbal “adiantava”. (SGA-AC) Sua sentença foi muito elogiada. Contudo, o gover-
no estadual anunciou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça.
(Abin/Analista) A criação do Sistema Brasileiro de Inteligência 38. O emprego da conjunção “Contudo” estabelece uma
(Sisbin) e a consolidação da Agência Brasileira de Inteligência relação de causa e efeito entre as orações.
(Abin) permitem ao Estado brasileiro institucionalizar a ativi-
(SGA-AC) Falara com voz sincera, exaltando a beleza da pai-
dade de Inteligência, mediante uma ação coordenadora do
sagem e revelando que, se dependesse só dele, passaria o
fluxo de informações necessárias às decisões de governo, no
resto da vida ali, morreria na varanda, abraçado à visão do
que diz respeito ao aproveitamento de oportunidades, aos
rio e da floresta. Era isso o que mais queria, se Alícia estivesse
antagonismos e às ameaças, reais ou potenciais, relativos
ao seu lado.
aos mais altos interesses da sociedade e do país. 39. As orações “se dependesse só dele” e “se Alícia estivesse
34. O primeiro período sintático permaneceria gramatical- ao seu lado” estabelecem circunstância de condição em
mente correto e as informações originais estariam pre- relação às orações às quais se subordinam.
servadas com a substituição da palavra “mediante” por
qualquer uma das seguintes expressões: por meio de, (SGA-AC) Não parecia estar no iate, e sim em sua casa, em
por intermédio de, com, desencadeando, realizando, Manaus: sentado, pernas e pés juntos, tronco ereto, a cabeça
desenvolvendo, empreendendo, executando. oscilando, como se fizesse um não em câmera lenta.
40. A oração “como se fizesse um não em câmera lenta”
O dinheiro foi aplicado em um poderoso esquema para evitar expressa uma comparação estabelecida pelo narrador.
ataques terroristas, como ocorreu nos Jogos de Munique, em
1972, quando palestinos da organização Setembro Negro (SGA-AC) Eu esperava o fim da tarde com ansiedade.
invadiram a Vila Olímpica e mataram dois atletas israelenses. 41. A correção gramatical e o sentido do texto seriam manti-
35. A inserção de o que imediatamente antes de “ocorreu” dos se a preposição a fosse incluída após a forma verbal
prejudicaria a sintaxe do período e modificaria o sentido “esperava”: Eu esperava ao fim da tarde com ansiedade.
da informação original.
(DFTrans/Analista) Acho que se compreenderia melhor o
36. (TRT 1ª R/Analista)As conjunções destacadas nos trechos funcionamento da linguagem supondo que o sentido é um
a seguir estão associadas a uma determinada interpre- efeito do que dizemos, e não algo que existe em si, inde-
tação. Assinale a opção que apresenta trecho do texto pendentemente da enunciação, e que envelopamos em um
seguido de interpretação correta da conjunção desta- código também pronto.
cada. 42. O valor condicional da oração iniciada por “supondo”
a) A série de dados do Caged tem início em 1992. Con- permite sua substituição, no texto, por se supusermos,
tra os três primeiros meses de 2007, quando foram sem que sejam prejudicadas a coerência ou a correção
criadas 399 mil vagas (recorde anterior), segundo gramatical.
informações do MTE, o crescimento no número de
empregos formais criados foi de 38,7%. (proporcio- (MS/Agente) Para aumentar o volume de doações e trans-
nalidade) plantes de órgãos no país, o ministro da Saúde lançou a Cam-
b) “Esse primeiro trimestre, como dizem meus filhos, panha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos.
bombou”, afirmou o ministro do Trabalho a jornalis- 43. A primeira oração do texto estabelece com a segunda
Língua Portuguesa

tas. (comparação) uma relação de tempo.


c) “É um erro imaginar que há inflação no Brasil. ‘É um
erro imaginar que há inflação no Brasil’. (consequência) (MS/Agente) Acredito que todos possam fazer uma reflexão
d) “Os preços dos bens duráveis (fogões, geladeiras e diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocor-
carros, por exemplo, que são impactados pela decisão ridas com 25 crianças são acidentais, portanto, poderiam ser
dos juros) não estão aumentando”, disse ele a jorna- evitadas, observa a coordenadora.
listas. O ministro avaliou, entretanto, que o impacto 44. O termo “portanto” estabelece uma relação adversativa
maior se dará nas operações de comércio exterior. entre as informações da oração que o precede e as da
(oposição) oração subsequente.

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(Abin/Oficial de Inteligência) Há histórias, no plural; o mundo
tornou-se intensamente complexo e as respostas não são
diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de
um curso único para a história, os projetos humanos têm um
assentamento inicial que já permite abrir o presente para a
construção de futuros possíveis.
45. A relação que a oração iniciada por “e as respostas” man-
tém com a anterior mostra que a função da conjunção
“e” corresponde à função de por isso.

(Detran/Analista de Trânsito) Construções e usos de interesse


particular desrespeitam sistematicamente os códigos de obra
e as leis de ocupação do solo. Invadem o espaço público, e
o resultado é uma cidade de edificação monstruosa e hostil
ao transeunte. É preciso, portanto, que o espírito da blitz na
avenida Paulista seja estendido para toda a cidade.
46. A palavra “portanto” estabelece relação de condição
entre segmentos do texto.

(Detran/Analista de Trânsito) Há, porém, outras mais graves,


que se instalam lentamente no organismo, como o aumento
da pressão arterial e a ocorrência de paradas cardíacas. Estas
podem passar despercebidas, já que nem sempre apresen-
tam uma relação tão clara e direta com o fator ambiental.
De imediato, existe o alerta: onde morar em metrópoles?
47. A locução “já que” estabelece uma relação de compa-
ração no período.

(Detran/Analista de Trânsito) Todavia, foi somente após a


Independência que começou a se manifestar explicitamente,
no Brasil, a preocupação com o isolamento das regiões do
país como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.
48. O termo “Todavia” estabelece uma relação de causa
entre as ideias expressas no primeiro e no segundo pe-
ríodos do texto.

(Detran/Analista de Trânsito) Observe o trecho:


linguagem. S.f. 1. o uso da palavra articulada ou escrita como
meio de expressão e de comunicação entre as pessoas.
49. No texto do verbete de dicionário, o valor de comparação
da palavra “como” deixa subentender uma expressão
mais complexa: assim como.

(Ibama/Analista) Preso em diversas ocasiões, só foi defini-


tivamente absolvido em 1º de março de 1984, quatro anos
depois, portanto, de iniciadas as perseguições. De acordo
com a conselheira Sueli Bellato, embora o relatório não tenha
se aprofundado na questão, foi possível constatar que Chico
Mendes também foi torturado enquanto estava sob custódia
de policiais federais.
50. Os termos “portanto” e “enquanto” estabelecem idên-
ticas relações de sentido.

GABARITO
1. E 14. E 27. E 40. C
2. C 15. C 28. C 41. E
3. E 16. C 29. E 42. E
4. E 17. C 30. C 43. E
5. E 18. E 31. C 44. E
Língua Portuguesa

6. C 19. C 32. C 45. C


7. E 20. E 33. E 46. E
8. C 21. C 34. C 47. E
9. E 22. C 35. E 48. E
10. C 23. C 36. d 49. E
11. E 24. E 37. E 50. E
12. C 25. E 38. E
13. E 26. E 39. C

91

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DETRAN-MA

SUMÁRIO

Raciocínio Lógico-Matemático
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas
informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações.......3

Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de:


raciocínio verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação
de conceitos, discriminação de elementos. .................................................................................................................. 26

Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a
conclusões determinadas..................................................................................................................................................... 36

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Raciocínio Lógico-Matemático
Júlio Lociks

NOÇÕES DE LÓGICA Conectivos Lógicos (ou Estruturas Lógicas)

O Que é uma Proposição? Existem alguns termos e expressões que estão frequen-
temente presentes nas proposições compostas tais como
Denomina‑se proposição a toda sentença, expressa “não”, “e”, “ou”, “se ... então” e “se e somente se” aos quais
em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se denominamos conectivos lógicos ou estruturas lógicas.
possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois
valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso. Exemplo: A sentença “Se x não é maior que y, então x
Somente às sentenças declarativas pode‑se atribuir va- é igual a y ou x é menor que y” é uma proposição composta
lores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentença na qual se pode observar alguns conectivos lógicos (“não” ,
é, respectivamente, confirmada ou negada. De fato, não se “se ... então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições
pode atribuir um valor de verdadeiro ou de falso às demais simples “x é maior que y”, “x é igual a y” e “x é menor que y”.
formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas
e outras, embora elas também expressem juízos. Os conectivos lógicos agem sobre as proposições a que
São exemplos de proposições as seguintes sentenças estão ligados de tal modo que o valor lógico (verdadeiro
declarativas: ou falso) de uma proposição composta depende somente:
– do valor lógico de cada uma de suas proposição
O número 6 é par. componentes;
O número 15 não é primo. – e da forma como estas proposições componentes
Todos os homens são mortais. sejam ligadas pelos conectivos lógicos utilizados.
Nenhum porco espinho sabe ler.
Alguns canários não sabem cantar. Exemplo: Compare as seguintes proposições e seus
Se você estudar bastante, então aprenderá tudo. respectivos valores lógicos:
Eu falo inglês e espanhol.
Míriam quer um sapatinho novo ou uma boneca.
Proposições Valores Lógicos
Não são proposições: O número 10 é inteiro. V
O número 10 ímpar. F
Qual é o seu nome?
Preste atenção ao sinal. O número 10 é inteiro e é ímpar. F
Caramba! O número 10 é inteiro ou é ímpar. V
Proposição Simples
V = verdadeiro ; F = falso
Uma proposição é dita proposição simples ou proposi‑
Algumas proposições compostas recebem denomina-
ção atômica quando não contém qualquer outra proposição
ções especiais de acordo com a estrutura usada para ligar
como sua componente.
as proposições componentes.
Isto significa que não é possível encontrar como parte de
uma proposição simples alguma outra proposição diferente O reconhecimento de tais estruturas é muito importante
para a análise e a resolução dos problemas de raciocínio
dela. Não se pode subdividi‑la em partes menores tais que
lógico que estudaremos mais adiante.
alguma delas seja uma nova proposição.
A tabela seguinte mostra as seis principais estruturas
Exemplo: lógicas e suas denominações. A  partir deste ponto, pas-
A sentença “Cínthia é irmã de Maurício” é uma proposi- saremos a nos referir a estas estruturas como estruturas
ção simples, pois não é possível identificar como parte dela fundamentais:
qualquer outra proposição diferente. Se tentarmos separá‑la
em duas ou mais partes menores nenhuma delas será uma Estruturas fundamentais Denominações
proposição nova. Não‑A Negação
Raciocínio Lógico-Matemático

A ou B Disjunção
Proposição Composta
Ou A ou B Disjunção Exclusiva
Uma proposição que contenha qualquer outra como AeB Conjunção
sua parte componente é dita proposição composta ou Se A, então B Condicional
proposição molecular. Isto quer dizer que uma proposição A se e somente se B Bicondicional
é composta quando se pode extrair como parte dela uma
nova proposição. Negação: Não‑A

Exemplo: A sentença “Cínthia é irmã de Maurício e de Dada uma proposição qualquer A denominamos ne‑
Júlio” é uma proposição composta, pois é possível retirar‑se gação de A a proposição composta que se obtém a partir
dela duas outras proposições: “Cínthia é irmã de Maurício” da proposição A acrescida do conectivo lógico “não” ou de
e “Cínthia é irmã de Júlio”. outro equivalente.

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A negação “não‑A” pode ser representada simbolica- Disjunção: A ou B
mente como:
Denominamos disjunção a proposição composta for-
~A mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
ou pelo conectivo “ou”.
A A disjunção A ou B pode ser representada simbolica-
ou ainda mente como:
¬A
A∨B
Podem‑se empregar também, como equivalentes de
“não‑A” as seguintes expressões: Exemplo: Dadas as proposições simples:
A: Alberto fala espanhol.
Não é verdade que A; B: Alberto é universitário.
É falso que A.
A disjunção “A ou B” pode ser escrita como:
Uma proposição A e sua negação “não‑A” terão sempre
valores lógicos opostos.
A ∨ B: Alberto fala espanhol ou é universitário.
Tabela‑Verdade da Negação (~A)
Na tabela apresentada a seguir, denominada tabela‑ver‑ Para que a disjunção “A ou B” seja verdadeira basta
dade, podemos observar os resultados possíveis da negação que pelo menos uma de suas proposições componentes
“~A” para cada um dos valores lógicos que A pode assumir. seja verdadeira.
Em outras palavras, se A for verdadeira ou se B for
verdadeira ou mesmo se ambas, A e B, forem verdadeiras,
A Não‑A
então a disjunção “A ou B” será verdadeira.
V F Ou seja, a disjunção “A ou B” é falsa somente quando
F V A é falsa e B é falsa também.

Como se pode observar na tabela‑verdade, uma propo- Tabela‑Verdade da Disjunção (A ∨ B)


sição qualquer e sua negação nunca poderão ser simultane- Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob-
amente verdadeiras ou simultaneamente falsas. servar os resultados da disjunção “A ou B” para cada um dos
valores que A e B podem assumir.
Conjunção: A e B

Denominamos conjunção a proposição composta for- A B A∨B


mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas V V V
pelo conectivo “e”. V F V
A conjunção “A e B” pode ser representada simbolica- F V V
mente como:
F F F
A∧B
Disjunção Exclusiva: ou A ou B
Exemplo: Dadas as proposições simples:
Denominamos disjunção exclusiva a proposição com-
posta formada por duas proposições quaisquer onde cada
A: Elisabeth é mãe de Cínthia.
uma delas esteja precedida pelo conectivo “ou”.
B: Elisabeth é mãe de Maurício.
A disjunção exclusiva ou A ou B pode ser representada
simbolicamente como:
A conjunção A e B pode ser escrita como:
A∨B
A ∧ B: Elisabeth é mãe de Cínthia e de Maurício.
(observe o sublinhado no símbolo ∨)
Uma conjunção é verdadeira somente quando as duas
proposições que a compõem forem verdadeiras. Ou seja, Exemplo: Dadas as proposições simples:
a  conjunção “A ∧ B” é verdadeira somente quando A é
Raciocínio Lógico-Matemático

verdadeira e B é verdadeira também. A: O número 19 é par.


B: O número 19 é ímpar.
Tabela‑Verdade da Conjunção (A ∧ B)
Na tabela apresentada a seguir (tabela‑verdade) pode- A disjunção exclusiva “ou A ou B” pode ser escrita como:
mos observar todos os resultados possíveis da conjunção “A e
B” para cada um dos valores lógicos que A e B podem assumir. A ∨ B: Ou o número 19 é par ou o número 19 é ímpar.

A B A∧B Uma disjunção exclusiva é verdadeira somente quando


V V V uma e apenas uma das proposições que a compõem for
verdadeira.
V F F
Ou seja, a disjunção exclusiva “ou A ou B” é verdadeira
F V F somente quando A e B têm valores lógicos contrários (A é
F F F verdadeira e B é falsa ou vice‑versa).

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Se A e B tiverem o mesmo valor lógico (ambas verdadei- Alguns dos resultados da tabela acima podem parecer
ras ou ambas falsas) então a disjunção exclusiva será falsa. absurdos à primeira vista.
A fim de esclarecer o significado de cada um dos re‑
Tabela‑Verdade da Disjunção Exclusiva (A ∨ B) sultados possíveis numa sentença condicional, considere a
Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob- seguinte situação: numa tarde de domingo um casal está
servar os resultados da disjunção exclusiva “ou A ou B” para sentado no sofá da sala de seu apartamento assistindo a
cada um dos valores que A e B podem assumir. um filme quando a campainha toca. A mulher, que se diz
sensitiva, diz: “Se for uma mulher, então ela estará trazendo
um pacote nas mãos”. O marido, que não costuma dar muita
A B A∨B importância às previsões da mulher, resmunga “Vamos ver
V V F se você está mesmo certa!” e vai abrir a porta.
V F V Em que conjunto de situações poderemos dizer que a
F V V previsão da mulher estava errada?
Há quatro situações a serem analisadas:
F F F
1a – Quem tocou a campainha era realmente uma
Condicional: Se A então B mulher que estava mesmo trazendo um pacote nas mãos.
Neste caso teremos que reconhecer que a previsão da mu-
lher era correta (este caso corresponde ao que está descrito
Denominamos condicional a proposição composta for-
na primeira linha da tabela‑verdade apresentada para a
mada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
condicional).
pelo conectivo “Se ... então” ou por uma de suas formas
2a – Quem tocou a campainha era realmente uma mu-
equivalentes.
lher, mas ela não estava trazendo um pacote nas mãos. Neste
A proposição condicional “Se A, então B” pode ser caso podemos dizer que a previsão da mulher mostrou‑se
representada simbolicamente como: errada (este caso corresponde ao que está descrito na segun-
da linha da tabela‑verdade apresentada para a condicional).
A→B 3a – Quem tocou a campainha não era uma mulher
Exemplo: Dadas as proposições simples: embora estivesse mesmo trazendo um pacote nas mãos.
Neste caso não podemos dizer que a previsão da mulher
A: José é alagoano. estava errada, pois ela não disse que somente uma mulher
B: José é brasileiro. poderia estar trazendo um pacote nas mãos. Acontece que
toda proposição deve ser ou verdadeira ou falsa e esta não
A condicional “Se A, então B” pode ser escrita como: é falsa. Então é verdadeira! (Este caso corresponde ao que
está descrito na terceira linha da tabela‑verdade apresentada
A → B: Se José é alagoano, então José é brasileiro. para a condicional)
4a – Quem tocou a campainha não era uma mulher e
Na proposição condicional “Se A, então B” a proposição nem mesmo estava trazendo um pacote nas mãos. Neste
A, que é anunciada pelo uso da conjunção “se”, é denomi- caso também não podemos dizer que a previsão da mu-
nada condição ou antecedente enquanto a proposição B, lher estava errada, pois a previsão de que a pessoa traria
apontada pelo advérbio “então” é denominada conclusão um pacote nas mãos estava condicionada ao fato de que
ou consequente. a pessoa fosse uma mulher. Não sendo uma mulher, não
As seguintes expressões podem ser empregadas como teria necessariamente que trazer um pacote nas mãos. No-
equivalentes de “Se A, então B”: vamente, a proposição não é falsa. Logo, é verdadeira (este
caso corresponde ao que está descrito na quarta linha da
Se A, B; tabela‑verdade apresentada para a condicional).
B, se A;
Todo A é B; Cuidado: Usualmente, quando empregarmos uma sen-
A implica B; tença do tipo “se A então B” esperamos que exista alguma
A somente se B; forma de relacionamento entre A e B ou que guardem entre
A é suficiente para B; si alguma relação de causa e efeito.
B é necessário para A. Neste sentido, aceitaríamos com facilidade, por exem-
plo, a  proposição “Se um número inteiro termina com o
algarismo 8 então este número é par”.
Uma condicional “Se A então B” é falsa somente quando
No mesmo sentido, tenderíamos a recusar proposições
sua condição (A) é verdadeira e sua conclusão (B) é falsa,
como:
sendo verdadeira em todos os outros casos.
Raciocínio Lógico-Matemático

Isto significa que numa proposição condicional, a única “se um triângulo tem três lados então o número sete
situação inaceitável é termos uma condição verdadeira e é primo”
uma conclusão falsa.
Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos ob- Ou, ainda:
servar os resultados da proposição condicional “Se A então
B” para cada um dos valores que A e B podem assumir. “se um quadrado tem sete lados então fala‑se o por‑
tuguês no Brasil”
A B A→B
V V V Provavelmente recusaríamos a primeira dizendo algo
como:
V F F
F V V “O que é que tem a ver um triângulo ter três lados com o
F F V fato de o número sete ser primo?”

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Quanto à segunda, é quase certo que alguém a recusasse Assim, percebemos que, para a Lógica, o valor lógico
alegando algo como: de uma proposição composta independe da existência de
qualquer relação entre as proposições dadas.
“Para começar, um quadrado não tem sete lados, mas
quatro. E mesmo que tivesse, isto não tem nada a ver com Bicondicional: A se e somente se B
falar‑se ou não o português no Brasil”.
Denominamos bicondicional a proposição composta
Esse tipo de recusa parece razoável, pois nestas afirma- formada por duas proposições quaisquer que estejam ligadas
ções falta algo que relacione a primeira parte da proposição pelo conectivo “se e somente se”.
(condição) com a segunda (conclusão). A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode
No entanto, segundo as regras da Lógica, estas duas ser representada simbolicamente como:
proposições são verdadeiras!
Para verificarmos isto, basta analisarmos cada uma delas A↔B
seguindo as regras estudadas: Exemplo: Dadas as proposições simples:
Vejamos:
A: Adalberto é meu tio.
Proposição: Se um triângulo tem três lados então o B: Adalberto é irmão de um de meus pais.
número sete é primo.
A proposição bicondicional “A se e somente se B” pode
Esta é uma proposição do tipo “Se A então B”. ser escrita como:

A condição da proposição é: A ↔ B: Adalberto é meu tio se e somente se Adalberto


A: Um triângulo tem três lados. é irmão de um de meus pais.
(verdade)
Como o próprio nome e símbolo sugerem, uma propo-
A conclusão é: sição bicondicional “A se e somente se B” equivale à propo-
B: O número sete é primo. sição composta “se A então B e se B então A”.
(verdade) Podem‑se empregar também como equivalentes de “A
se e somente se B” as seguintes expressões:
Como sabemos, uma proposição condicional onde a
condição e a conclusão sejam, ambas, verdadeiras será ela A se e só se B;
mesma, também, verdadeira. Todo A é B e todo B é A;
Todo A é B e reciprocamente;
Confira na tabela‑verdade: Se A então B e reciprocamente;
A é necessário e suficiente para B;
A B A→B A é suficiente para B e B é suficiente para A;
A é necessário para B e B é necessário para A.
V V V
V F F A proposição bicondicional “A se e somente se B” é
F V V verdadeira somente quando A e B têm o mesmo valor lógico
F F V (ambas são verdadeiras ou ambas são falsas), sendo falsa
quando A e B têm valores lógicos contrários.
Proposição: Se um quadrado tem sete lados então Na tabela‑verdade apresentada a seguir podemos
fala‑se o português no Brasil” observar os resultados da proposição bicondicional “A se e
somente se B” para cada um dos valores que A e B podem
A proposição é do tipo “Se A então B”. assumir.

Condição da sentença: A B A↔B


A: Um quadrado tem sete lados. V V V
(falso) V F F
F V F
Conclusão da sentença é:
B: Fala‑se o português no Brasil. F F V
(verdade)
Raciocínio Lógico-Matemático

Sentenças Abertas
Como sabemos, TODA proposição condicional com con-
dição FALSA é, sempre, VERDADEIRA (independentemente Dizemos que uma expressão P(x) é uma sentença
de a conclusão ser verdadeira ou falsa). aberta na variável x se, e somente se, P(x) se tornar uma
proposição sempre que substituirmos a variável x por qual-
Confira na tabela‑verdade: quer elemento pertencente a certo conjunto denominado
universo de discurso.
Note que, ao substituirmos a variável da sentença aberta
A B A→B por um elemento dado do seu universo de discurso, a pro-
V V V posição resultante não tem que ser Verdadeira.
V F F
Exemplo: A expressão 2x + 5 = 25 é uma sentença aberta
F V V
na variável x. Quando substituímos a variável pelo número 5
F F V obtemos uma proposição Falsa: 2⋅(5) + 5 = 25.

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Tautologia Assim, quando uma proposição composta for uma
contingência, a última coluna de sua tabela‑verdade deverá
Uma proposição composta é uma tautologia se e so- apresentar o valor lógico V (verdadeiro) pelo menos uma
mente se ela for sempre verdadeira, independentemente vez e, também, o valor lógico F (falso) pelo menos uma vez.
dos valores lógicos das proposições que a compõem.
Deste modo, quando uma proposição composta for uma Exemplo:
tautologia, a última coluna de sua tabela‑verdade será o valor A proposição “Se A então B” é uma contingência, pois
lógico V (verdadeiro) em todas as suas linhas. será Falsa quando A for Verdadeira e B Falsa, sendo Verda-
deira em todos os outros casos.
Exemplo:
A proposição “Se (A e B) então (A ou B)” é uma tau- As Três Leis Fundamentais do Pensamento Lógico
tologia, pois é sempre verdadeira independentemente
dos valores lógicos de A e de B, como se pode observar na Alguns autores citam três princípios como sendo funda-
tabela‑verdade abaixo: mentais para o pensamento lógico.

A B AeB A ou B (A e B) → (A ou B) Princípio da Identidade


V V V V V
Se uma proposição qualquer é verdadeira, então ela é
V F F V V
verdadeira.
F V F V V Em símbolos:
F F F F V P→P

Contradição Princípio da Não Contradição

Uma proposição composta formada por duas ou mais Nenhuma proposição pode ser verdadeira e também
proposições é uma contradição se e somente se ela for ser falsa.
sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das Em símbolos:
proposições que a compõem. ~(P ∧ ~P)
Portanto, quando uma proposição composta for uma
contradição a última coluna de sua tabela‑verdade será o Princípio do Terceiro Excluído
valor lógico F (falso) em todas as suas linhas.
Uma proposição ou é verdadeira ou é falsa.
Exemplo: Em símbolos:
A proposição “A se e somente se não A” é uma con- ou P ou ~P
tradição pois é sempre falsa, independentemente dos
valores lógicos de A e de não A, como se pode observar na
Implicação Lógica
tabela‑verdade abaixo:
Dizemos que a proposição A implica (ou acarreta) a
A ~A A ↔ ~A proposição B se, e somente se, for impossível termos simulta-
V F F neamente A verdadeira e B falsa na proposição condicional
F V F “Se A então B” (em símbolos: A→B).
Quando A implica B anotamos:
O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer
A e sua negação, ~A, nunca serão ambas verdadeiras nem A⇒B
ambas falsas. (lê‑se: A implica B ou A acarreta B)

Relação entre Tautologia e Contradição Propriedades da Implicação Lógica

Sabemos que uma tautologia é sempre verdadeira en- São propriedades da relação de implicação lógica:
quanto uma contradição, sempre falsa, daí pode‑se concluir 1ª – A ⇒ A (reflexiva);
que: 2ª – Se A ⇒ B e se B ⇒ C então A ⇒ C (transitiva);
3ª – A implicação lógica NÃO é simétrica.
Raciocínio Lógico-Matemático

A negação de uma tautologia é sempre uma contradição.


Proposições Logicamente Equivalentes
e
Dizemos que duas proposições são logicamente equi‑
A negação de uma contradição é sempre uma tautologia. valentes ou simplesmente equivalentes quando satisfazem
às duas condições seguintes:
Contingência 1o – são compostas pelas mesmas proposições simples;
2o – têm tabelas‑verdade idênticas.
Uma proposição composta formada por duas ou mais
proposições é uma contingência se e somente se for possível Uma consequência prática da equivalência lógica é que
que ela seja verdadeira tanto quanto que ela também seja ao trocar uma dada proposição por qualquer outra que lhe
falsa, dependendo dos valores lógicos das proposições que seja equivalente, estamos apenas mudando a maneira de
a compõem. dizê‑la.

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A equivalência lógica entre duas proposições, A e B, A tabela a seguir mostra as equivalências mais comuns
pode ser representada simbolicamente como: para as negações de algumas proposições compostas:

A⇔B Equivalente da
(lê‑se: A é equivalente a B) Proposição Negação direta
Negação
AeB Não (A e B) Não A ou não B
As proposições A e B serão equivalentes se, e somente
se, for impossível termos simultaneamente A verdadeira A ou B Não (A ou B) Não A e não B
com B falsa ou A falsa com B verdadeira na proposição Se A então B Não (se A então B) A e não B
bicondicional “ A se, e somente se, B” (em símbolos: A↔B). A se e Não (A se e Ou A ou B
somente se B somente se B)
Regras de Equivalência Todo A é B Não (todo A é B) Algum A não é B
Algum A é B Não (algum A é B) Nenhum A é B
Da definição de equivalência lógica podem‑se demons-
trar as seguintes equivalências:
1. A ⇔ A (reflexiva); Diagramas Lógicos
2. Se A ⇔ B então B ⇔ A (simétrica);
Um diagrama lógico é um esquema que busca repre-
3. Se A ⇔ B e se B ⇔ C então A ⇔ C (transitiva); sentar as relações existentes entre as diversas partes que
4. Se A e B são duas tautologias então A ⇔ B; compõem uma proposição.
5. Se A e B são duas contradições então A ⇔ B. O modelo mais comum para diagramas lógicos é o dos
diagramas de Venn‑Euler.
Leis de comutatividade Neste capítulo aprofundaremos nossos estudos sobre
6. A ∧ B ⇔ B ∧ A os digramas lógicos estudando uma variação do modelo
7. A ∨ B ⇔ B ∨ A de Venn‑Euler que nos permitirá uma representação mais
8. A ∨ B ⇔ B ∨ A precisa do que aquela vista anteriormente.
9. A ↔ B ⇔ B ↔ A
Universo de discurso (U)
Leis de associatividade
10. (A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C) Denomina‑se universo de discurso o conjunto de tudo o
11. (A ∨ B) ∨ C ⇔ A ∨ (B ∨ C) que se admite como possível em um dado contexto.
Deste modo, qualquer proposição possível será um
Leis de distributividade subconjunto do universo de discurso.
12. A ∧ (B ∨ C) ⇔ (A ∧ B) ∨ (A ∧ C) O universo de discurso será sempre indicado pela região
13. A ∨ (B ∧ C) ⇔ (A ∨ B) ∧ (A ∨ C) interna de um retângulo.
Cada proposição é indicada por uma região delimitada
Lei da dupla negação dentro do universo de discurso.
14. ~(~A) ⇔ A

Equivalências da Condicional
15. A → B ⇔ ~A ∨ B
16. A → B ⇔ ~B → ~A

Equivalências da Bicondicional
17. A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
18. A ↔ B ⇔ (A ∧ B) ∨ (~B ∧ ~A)
19. A ↔ B ⇔ ~(A ∨ B)
U = universo de discurso
Leis de De Morgan A = proposição
20. ~(A ∨ B) ⇔ ~A ∧ ~B
21. ~(A ∧ B) ⇔ ~A ∨ ~B Uma proposição é verdadeira em qualquer ponto dentro
de sua região sendo falsa em todos os demais pontos do
universo de discurso.
Negação de Proposições Compostas
Raciocínio Lógico-Matemático

Um problema de grande importância para a lógica é


o da identificação de proposições equivalentes à negação
de uma proposição dada. Negar uma proposição simples é
uma tarefa que não oferece grandes obstáculos. Entretanto
podem surgir algumas dificuldades quando procuramos
identificar a negação de uma proposição composta.
Como vimos anteriormente, a negação de uma propo-
sição deve ter sempre valor lógico oposto ao da proposição
dada. Deste modo, sempre que uma proposição A for ver-
dadeira, a sua negação não‑A deve ser falsa e sempre que
A for falsa, não‑A deve ser verdadeira.
Em outras palavras a negação de uma proposição deve Na região 1 a proposição A é verdadeira.
ser contraditória com a proposição dada. Na região 2 a proposição A é falsa.

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Diagrama Lógico da Disjunção Exclusiva
Na região 1 A e B são falsas.
Na região 2 A é verdadeira e B é falsa. Se as proposições A e B forem representadas como
Na região 3 A e B são verdadeiras. conjuntos através de um diagrama, a  disjunção exclusiva
Na região 4 A é falsa e B é verdadeira. “A ∨ B” corresponderá à união da parte do conjunto A que
não está em B (A−B) com a parte do conjunto B que não
Ao representar uma estrutura lógica por um diagrama está em A (B−A).
lógico somente as regiões para as quais o resultado da
(A−B) ∪ (B−A)
tabela‑verdade da estrutura representada for verdadeiro
serão sombreadas.

Diagrama Lógico da Negação

Num diagrama de conjuntos, se a proposição A for


representada pelo conjunto A, então a negação “não‑A”
corresponderá ao conjunto complementar de A.

Observe que isto equivale à diferença entre a união e a


interseção dos conjuntos A e B.

(A∪B) − (A ∩B)

Diagramas Lógicos da Condicional “A → B”

Se as proposições A e B forem representadas como


conjuntos através de um diagrama, a proposição condicional
“Se A então B” poderá ser indicada de dois modos:

Diagrama Lógico da Conjunção 1º Como nos casos anteriores, sombreando somente as


regiões dos conjuntos A e B correspondentes às linhas cujo
Se as proposições A e B forem representadas como resultado é V na tabela‑verdade da proposição condicional.
conjuntos através de um diagrama, a  conjunção “A ∧ B”
corresponderá à interseção do conjunto A com o conjunto
B, A ∩ B.
Raciocínio Lógico-Matemático

2º Como a inclusão do conjunto A no conjunto B (A está


contido em B).

Diagrama Lógico da Disjunção

Se as proposições A e B forem representadas como


conjuntos através de um diagrama, a  disjunção “A ∨ B”
corresponderá à união do conjunto A com o conjunto B.

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Diagramas Lógicos da Bicondicional Representações Gráficas

Se as proposições A e B forem representadas como Deve‑se ao matemático suíço Leonhard Euler (1707-
conjuntos através de um diagrama, a  proposição bicondi- 1783) a ideia de representar as proposições categóricas por
cional “A se e somente se B” corresponderá à igualdade meio de diagramas que, por isto, são denominados diagra‑
dos conjuntos A e B. mas de Euler ou diagramas lógicos.
Nas representações gráficas das proposições categóricas
considere o significado dos seguintes sinais que aparecerão
em certas regiões dos conjuntos citados:

Sinal Significado
x Esta região tem pelo menos um elemento.
? Esta região pode ter elementos ou não.

Todo A é B.

Algum A é B.

Proposições Categóricas
Na lógica clássica (também chamada lógica aristotélica)
o estudo da dedução era desenvolvido usando‑se apenas
quatro tipos especiais de proposições, denominadas pro-
posições categóricas.
As proposições categóricas podem ser universais ou
particulares, cada uma destas podendo ser afirmativa ou
negativa. Temos, portanto, quatro proposições categóricas
possíveis. Nenhum A é B.
As quatro proposições categóricas possíveis, em suas
formas típicas, são apresentadas no quadro seguinte:

Afirmativas Negativas
Universais Todo A é B. Nenhum A é B.
Particulares Algum A é B. Algum A não é B.

Sujeito e Predicado de uma Proposição Categórica

Dada uma proposição categórica em sua forma típica Algum A não é B.


chamamos de:
– sujeito o elemento da sentença relacionado ao quan-
Raciocínio Lógico-Matemático

tificador da proposição;
– predicado o elemento que se segue ao verbo.

Exemplos:

Proposições
Sujeito Predicado
Categóricas
Todo atleta nato é um ven- atleta nato um vencedor
cedor. Neste último caso é importante lembrar que o conjunto
B não poderá resultar totalmente vazio. Isto se deve em
Nenhum ser vivo é imortal. ser vivo imortal
obediência a um dos princípios da lógica das proposições
Algum quadro é obra de arte. quadro obra de arte categóricas que estabelece que “toda classe tem que possuir
Algum político não é honesto. político honesto pelo menos um elemento”.

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Quantificação

A quantificação é uma forma de estabelecer uma relação


entre sujeito e predicado de uma proposição.
Quando dizemos “Todo atleta é um batalhador”, es-
tamos fazendo referência a dois conjuntos  – o conjunto
daqueles que são atletas e o conjunto daqueles que são ba-
talhadores. Assim, o sentido da sentença é que “todo aquele
que pertença ao conjunto dos atletas, também pertence ao
conjunto dos batalhadores”.
Na teoria dos conjuntos, os elementos de um conjunto
é que são quantificados para que se possa estabelecer sua
relação de pertinência com um outro conjunto.
1. Contraditórias – Uma proposição categórica qualquer
Representação Simbólica e sua negação lógica são ditas contraditórias.

Os quantificadores são representados por símbolos es- “Todo A é B” e “Algum A não é B” são contraditórias.
peciais e sua leitura é feita de modo ligeiramente diferente
daquela como usamos nas proposições categóricas. “Nenhum A é B” e “Algum A é B” são contraditórias.

Duas proposições contraditórias não podem ser am‑


Quantificador Símbolo Significado bas verdadeiras nem ambas falsas, tendo sempre valores
Todo, lógicos opostos.
Universal ∀ Para todo ou
– Se soubermos que uma proposição qualquer é ver-
Qualquer que seja
dadeira, poderemos garantir que a sua contraditória
Particular ∃ Existe algum será falsa.
– Se soubermos que uma proposição qualquer é falsa,
Particular negativo Não existe poderemos garantir que a sua contraditória será
∃/ verdadeira.
Particular exclusivo ∃I Existe um único
2. Contrárias – Uma afirmativa universal e a correspon-
dente negativa universal são ditas contrárias.
Exemplos:
“Todo A é B” e “Nenhum A é B” são contrárias.
Universal afirmativa:
Todo A é B. Duas sentenças contrárias nunca são ambas verdadei‑
∀x, x∈A → x∈B ras, mas podem ser ambas falsas.
(para todo x, se x∈A então x∈B)
– Se soubermos que uma universal qualquer é verda-
Universal negativa: deira poderemos garantir que a sua contrária é falsa.
Nenhum A é B. – Por outro lado se soubermos que uma universal
∀x, x∈A → x∉B qualquer é falsa não poderemos garantir que a sua
(para todo x, se x∈A então x∉B) contrária seja falsa também.
Particular afirmativa: 3. Subcontrárias – Uma afirmativa particular e a cor-
Algum A é B. respondente negativa particular são ditas subcontrárias.
∃x, x∈A ∧ x∈B
(existe algum x tal que x∈A e x∈B) “Algum A é B” e “Algum A não é B” são subcontrárias.

Particular negativa: Duas sentenças subcontrárias nunca são ambas falsas,


Nenhum A é B. mas podem ser ambas verdadeiras.
∃/ x, x∈A ∧ x∈B
Raciocínio Lógico-Matemático

(não existe x tal que x∈A e x∈B) – Se soubermos que uma proposição particular é falsa,
poderemos garantir que a sua subcontrária é verda-
Relações Quantificacionais deira.
– Por outro lado, se soubermos que uma proposição
Duas proposições categóricas distintas, que tenham particular é verdadeira não poderemos garantir que
mesmo sujeito e mesmo predicado, ou não poderão ser sua subcontrária seja verdadeira também.
ambas verdadeiras ou não poderão ser ambas falsas, ou as
duas coisas. 4. Subalternas  – Duas afirmativas ou duas negativas
Dizemos que estarão sempre em oposição. (sendo uma universal e sua particular correspondente) são
ditas subalternas.
São quatro os tipos de oposição.
“Todo A é B” e “Algum A é B” são subalternas.
Observe o quadro a seguir que é conhecido como qua‑
dro de oposições. “Nenhum A é B” e “Algum A não é B” são subalternas.

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– Se soubermos que uma proposição universal é verda- premissa = hipótese
deira então poderemos garantir que sua subalterna conclusão = tese
particular também será verdadeira. A recíproca (da
particular para a universal) não pode ser garantida. Silogismo
– Se soubermos que uma proposição particular
é falsa então poderemos garantir que sua subalterna Um argumento formado por exatamente três proposi‑
universal será falsa também. A recíproca (da univer- ções, sendo duas como premissas e a outra como conclusão,
sal para a particular) não pode ser garantida. é denominado silogismo.
{ P1, P2 } ⇢ C
Existe uma forma simples de resumirmos o comporta- Assim, são exemplos de silogismos os seguintes argu-
mento de duas proposições subalternas. mentos:
1º  – Monte uma sentença condicional colocando as
proposições subalternas na seguinte ordem: I. P1: Todos os artistas são apaixonados.
P2: Todos os apaixonados gostam de flores.
Se (Universal) então (Particular) C : Todos os artistas gostam de flores.

2º – Marque o valor lógico (V ou F) junto da parte que II. P1: Todos os apaixonados gostam de flores.
contém a proposição cujo valor lógico é conhecido. P2: Míriam gosta de flores.
C : Míriam é uma apaixonada.
3º  – Deduzimos quais valores lógicos poderão ter a
subalterna restante de modo que a sentença condicional Silogismos Categóricos
seja verdadeira. Um silogismo é denominado categórico quando:
1o É composto por três proposições categóricas;
Exemplos: 2 o  As três proposições categóricas devem conter,
1. Sabemos que a proposição universal é verdadeira. ao todo, três únicos termos;
3o Cada um dos termos deve ocorrer em exatamente
Se (universal) então (particular) duas das três proposições que compõem o silogismo.
V → V Exemplo:
No silogismo:
Portanto, a proposição particular também é verdadeira. P1: Todo bom atleta é persistente.
P2: Hudson é um bom atleta.
2. Sabemos que a proposição universal é falsa. C: Hudson é persistente.

Se (universal) então (particular) Os três termos são:


F → V ou F bom atleta – que ocorre nas duas premissas, P1 e P2;
persistente  – que ocorre na primeira premissa e na
Portanto, a proposição particular pode ser verdadeira conclusão;
ou falsa. Hudson – que ocorre na segunda premissa e na conclusão.

3. Sabemos que a proposição particular é verdadeira. Termos de um Silogismo


Cada um dos termos que ocorrem num silogismo cate-
górico tem um nome especial:
Se (universal) então (particular) • Termo médio (M): é aquele que ocorre nas duas
V ou F ← V premissas.
• Termo maior (T): é o termo que ocorre como predi‑
Portanto, a proposição universal pode ser verdadeira cado da conclusão.
ou falsa. • Termo menor (t): é o termo que ocorre como sujeito
da conclusão.
4. Sabemos que a proposição particular é falsa.
Forma Típica de um Silogismo Categórico
Se (universal) então (particular)
Um silogismo categórico é dito de forma típica quando
F ← F
Raciocínio Lógico-Matemático

satisfaz às três seguintes condições:


1o As três proposições categóricas que o integram estão
Portanto, a proposição universal também é falsa. em suas formas típicas;
2o A primeira premissa (premissa maior) tem o predi‑
Argumento cado da conclusão (termo maior) como um de seus termos;
3o A segunda premissa (premissa menor) tem o sujeito
Denomina‑se argumento a relação que associa um da conclusão (termo menor) como um de seus termos.
conjunto de proposições P1, P2, ... Pn, chamadas premissas
do argumento, a  uma proposição C a qual chamamos de Exemplo:
conclusão do argumento. Observe o silogismo categórico seguinte:
{P1, P2, ... Pn} ⇢ C
No lugar dos termos “premissa” e “conclusão” podem P1: Todo artista é brincalhão.
ser empregados os termos correspondentes “hipótese” e P2: Todo brincalhão é cortês.
“tese”, respectivamente. C: Todo artista é cortês.

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Este silogismo não está na forma típica, pois o seu 1 AAA
termo maior (cortês) está presente na segunda premissa e 2 AAE
não na primeira. 3 AAI
Para colocá‑lo na forma típica, no entanto, basta permu- 4 AAO
tarmos a premissas entre si. Assim teremos: 5 AEA
6 AEE
P1: Todo brincalhão é cortês. 7 AEI
P2: Todo artista é brincalhão. : :
C: Todo artista é cortês. : :
: :
Figura 64 OOO
Num silogismo categórico, na forma típica a posição do
termo médio em cada uma das duas premissas varia de um Forma
silogismo para outro havendo quatro situações possíveis. Como podemos observar dos conceitos que estudamos
Cada uma dessas quatro situações corresponde a uma de figura e de modo, um silogismo não é completamente
figura, conforme segue: caracterizado somente por sua figura nem somente por seu
Primeira Figura – O termo médio ocorre “nos extremos”, modo.
ou seja, o  termo médio ocorre como sujeito da primeira Ou seja, podemos ter dois silogismos categóricos de mo-
premissa e como predicado da segunda premissa. dos diferentes mas de mesma figura, assim como podemos
Segunda Figura – O termo médio ocorre como predica‑ ter dois silogismos categóricos de figuras diferentes mas de
do nas duas premissas. mesmo modo.
Para caracterizarmos completamente um silogismo
Terceira Figura – O termo médio ocorre como sujeito
categórico, devemos identificar, conjuntamente, tanto seu
nas duas premissas.
modo quanto sua figura.
Quarta Figura – O termo médio ocorre “nos meios”, Ao definirmos tanto o modo quanto a figura de um
ou seja, o termo médio ocorre como predicado da primeira silogismo, estamos identificando a sua forma.
premissa e como sujeito da segunda premissa. É, portanto
o inverso da primeira figura. ( modo ) + ( figura ) = ( forma )

Modo Exemplo:
O modo de um silogismo de forma típica é determina- Considere o seguinte silogismo categórico:
do pelos tipos de proposições categóricas usados em sua
“Todo elemento perigoso é potencialmente nocivo à
construção.
sociedade;
Cada modo é representado por três vogais, cada uma Todo motorista desatento é um elemento perigoso;
delas indicando uma proposição categórica de modo que: Logo, todo motorista desatento é potencialmente nocivo
– A primeira vogal indica o tipo da proposição categó- à sociedade”
rica da premissa maior;
– A segunda vogal indica o tipo da proposição categó- é um silogismo da forma AAA-1 (modo AAA – primeira figura)
rica da premissa menor;
– A terceira vogal indica o tipo da proposição categórica Número de Formas Possíveis de Silogismos
da conclusão. Cada um dos 64 modos possíveis de um silogismo pode
ocorrer em qualquer uma das 4 figuras.
As vogais representativas das proposições categóricas Portanto temos
são:
A: Universal Afirmativa – Todo X é Y. 64×4 = 256
E: Universal Negativa – Nenhum X é Y.
Este é o total de formas diferentes possíveis para os
I : Particular Afirmativa – Algum X é Y. silogismos.
O: Particular Negativa – Algum X não é Y. De todos os 256 silogismos categóricos possíveis, so-
mente uma pequena parte constitui argumentos válidos,
Exemplo: conceito este que passaremos a estudar a seguir.
O silogismo
Raciocínio Lógico-Matemático

“Todos os cantores são pessoas vaidosas; Argumento Válido


Algumas pessoas vaidosas são chatas.
Logo, alguns cantores são pessoas chatas.” Dizemos que um argumento é válido ou ainda que ele é
legítimo ou bem construído quando a sua conclusão é uma
É um silogismo do modo AII pois a primeira premissa é consequência obrigatória do seu conjunto de premissas.
do tipo A (universal afirmativa) enquanto a segunda premissa Posto de outra forma:
é do tipo I (particular afirmativa) e a conclusão é do tipo I
(particular afirmativa). Um argumento é válido quando, ao assumirmos as pre-
Além disso, podemos dizer também que este silogismo missas do argumento como verdadeiras, a  verdade da
conclusão fica logicamente estabelecida.
é da quarta figura, pois o termo médio ocorre nos “meios”
das duas premissas. Isto significa que, num argumento válido, jamais pode-
Se enumerarmos todos os modos possíveis para um remos ter uma conclusão falsa quando as premissas forem
silogismo, verificaremos que eles são, ao todo, 64. verdadeiras.

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É importante observar que o estudo dos argumentos Na tabela abaixo podemos ver um resumo das situações
ocupa‑se tão somente da validade destes e não leva em possíveis para um argumento:
conta se as proposições que o compõem são realmente
verdadeiras ou não. Se um argumento e as premissas... então a conclusão
Deste modo, ao se discutir a validade de um argumento é... será:
é irrelevante saber se as premissas são realmente verda‑
são todas verda- n e ce s s a r i a m e nte
deiras ou não.
Válido deiras Verdadeira.
Tudo que precisamos fazer é assumir que as premissas
sejam todas verdadeiras e verificar se isto obriga ou não a (bem construído) não são todas ver- ou Verdadeira ou
conclusão a ser também verdadeira. dadeiras Falsa.

Exemplo: Se um argumento e as premissas... então a conclusão


Considere o silogismo: é... será:
“Todos os pardais adoram jogar xadrez. Independente-
Nenhum enxadrista gosta de óperas. Inválido mente de serem ou Verdadeira ou
Portanto, nenhum pardal gosta de óperas.” (mal construído) ou não todas ver- Falsa.
dadeiras
Este silogismo está perfeitamente bem construído (veja
Noções sobre Cálculo de Predicados de 1a Ordem
o diagrama abaixo), sendo, portanto, um argumento válido
muito embora a verdade das premissas seja questionável.
Não existe um meio efetivo de testar a validade de
todos os argumentos possíveis. Daí surge o interesse no
desenvolvimento de um método que permita a dedução
da conclusão de um argumento qualquer, ou seja, o cálculo
axiomático de predicados.
Este assunto é vasto e uma abordagem completa exigiria,
primeiramente, que se fundamentasse axiomaticamente o
cálculo proposicional.
Faremos a seguir um breve resumo do assunto.
Op = Conjunto dos que gostam de Óperas.
X = Conjunto dos que adoram jogar xadrez. Sentenças Abertas
P = Conjunto dos pardais.
Pelo diagrama pode‑se perceber que nenhum elemento o Considere uma expressão p(x) capaz de ser lida como
conjunto P (pardais) pode pertencer ao conjunto Op (os que uma proposição para cada valor atribuído a x num dado
gostam de Óperas). conjunto U não vazio, ou seja, p(x) ou é verdadeira ou é falsa
para todo x pertencente a U.
Argumento Inválido Nessas condições dizemos que p(x) é uma sentença
aberta em U.
Dizemos que um argumento é inválido, também de- Se p(x) é uma sentença aberta no conjunto U então
nominado ilegítimo, mal construído ou falacioso, quando esse conjunto é chamado conjunto-universo de discussão
a verdade das premissas não é suficiente para garantir a da sentença enquanto x é chamado variável de discussão
verdade da conclusão. da sentença.
Exemplo:
O silogismo: Exemplos:

“Todos os alunos do curso, passaram. Sentença aberta p(x) Universo Valor de p(2)
Maria não é aluna do curso.
x>3 Z Falso
Portanto, Maria não passou.”
2x+1 = 5 Z Verdadeiro
é um argumento inválido, falacioso, mal construído, 3x=10 Z Falso
pois as premissas não garantem (não obrigam) a verdade
da conclusão (veja o diagrama abaixo). Quando p(u) for verdadeira para algum u ∈ U dizemos
que esse u confirma p(x) ou ainda que u é uma solução de
p(x).
Raciocínio Lógico-Matemático

É preciso ficar bem claro que as sentenças abertas não


são verdadeiras nem são falsas. Ao substituirmos as variáveis
das sentenças abertas por valores específicos as sentenças
tornam-se proposições. Estas sim é que são ou verdadeiras
ou falsas. Por esse motivo é que as sentenças abertas tam-
bém são chamadas de funções proposicionais.
P = Conjunto das pessoas que passaram.
C = Conjunto dos alunos do curso. Conjunto-Verdade
m = Maria.
Pelo diagrama vê‑se que Maria pode ter passado mesmo Chama-se conjunto-verdade de p(x) em U, ou conjunto‑
sem ser aluna do curso. -solução de p(x) em U, ao  conjunto que reúne todos os
(a primeira premissa não afirmou que somente os alunos do elementos de U que sejam solução de p(x), ou seja, para os
curso haviam passado). quais p(x) é verdadeira.

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O conjunto-verdade é representado costumeiramente P3. O conjunto-verdade da conjunção p(x) ∧ q(x) é a
por V ou por S. interseção dos seus conjuntos-verdade.

V = {u ∈ U| p(u) é verdadeira}. Vp∧q = Vp ∩ Vq

Exemplos: P4. O conjunto-verdade da condicional p(x) → q(x) é a


união dos conjuntos-verdade de ~p(x) e de q(x).
Sentença aberta Universo Conjunto-Verdade
x>3 Z V={4, 5, 6, 7, 8, ...} Vp→q = V~p ∪ Vq
2x+1 = 5 Z V={2}
P5. O  conjunto-verdade da bicondicional p(x) ↔ q(x)
3x=10 Q V={10/3}
é a interseção dos conjuntos-verdade de ~p(x) e de ~q(x).
3x=10 Z V=∅
Vp↔q = V~p ∩ V~q
Sentenças com duas ou mais Variáveis

Uma sentença aberta pode ter duas ou mais variáveis. Quantificação


p(x, y) sentença aberta nas variáveis, x e y. Existem duas maneiras de se transformar uma sentença
p(x, y, z) sentença aberta nas variáveis, x, y e z. aberta em uma proposição. Uma delas é atribuindo valores
p(x, y, z, w) sentença aberta nas variáveis, x, y, z e w. a suas variáveis. A outra é fazer uso da quantificação.
As quantificações estabelecem relações de inclusão ou
No conjunto-verdade de uma sentença aberta com duas exclusão entre sujeito e predicado em certas sentenças que
ou mais variáveis os elementos serão representados por funcionarão como proposições.
pares ordenados ou por seus análogos para mais variáveis. O quadro seguinte resume as quatro proposições quan-
tificacionais fundamentais:
Exemplos:

– O conjunto-verdade da sentença aberta xy = 5 em Z Afirmativa Negativa


será: Universal Todo A é B. Nenhum A é B.
V={(1;5), (5;1), (−1; −5), (−5; −1)} Particular Algum A é B. Algum A não é B.

– O conjunto-verdade da sentença aberta 0 < (x+y+z) <


4 em N será: Símbolos Quantificacionais

V={(1; 1; 2), (1; 2; 1), (2; 1; 1)} Quando dizemos “Todo atleta é um batalhador.” estamos
fazendo referência a dois conjuntos – o conjunto daqueles
Operações lógicas sobre sentenças abertas que são atletas e o conjunto daqueles que são batalhadores.
Assim, o sentido da sentença é que “todo aquele que per‑
As operações lógicas proposicionais podem ser associa- tença ao conjunto dos atletas, também pertence ao conjunto
das às sentenças abertas criando outras sentenças abertas. dos batalhadores”.
Assim, se p(x) e q(x) forem duas sentenças abertas quais- Na teoria dos conjuntos os elementos de um conjunto é
quer, serão também sentenças abertas: que são quantificados para que se possa estabelecer sua
relação de pertinência com outro conjunto.
~p(x) Os quantificadores são representados por símbolos espe-
~q(x) ciais e sua leitura é usualmente feita de modo ligeiramente
p(x) ∧ q(x) diferente daquela como usamos nas proposições categóricas.
p(x) ∨ q(x)
p(x) → q(x)
Quantificador Símbolo Significado
p(x) ↔ q(x)
etc. Universal ∀ Todo,
Para todo
Propriedades ou
Raciocínio Lógico-Matemático

Qualquer que seja


Se p(x) e q(x) são sentenças abertas discutidas no uni-
Particular ∃ Existe algum
verso U e Vp representa o conjunto-verdade de p(x), então
valem as seguintes propriedades: Particular negativo ∃/ Não existe

P1. O conjunto-verdade da negação ~p(x) é o comple‑ Particular exclusivo ∃I Existe um único


mento do conjunto verdade de p(x).
Exemplos
V~p = U − Vp
Universal afirmativa:
P2. O conjunto-verdade da disjunção p(x) ∨ q(x) é a
união dos seus conjuntos-verdade. Todo A é B.
∀x, x∈A → x∈B
Vp∨q = Vp ∪ Vq (para todo x, se x∈A então x∈B)

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Universal negativa: 8. silogismo disjuntivo
A ∨ B , ~A ∴ B
Nenhum A é B. A ∨ B , ~B ∴ A
∀x, x∈A → x∉B
(para todo x, se x∈A então x∉B) 9. dilema construtivo
(A→B) ∧ (C→D), A ∨ C ∴ B ∨ D
Particular afirmativa:
10. dilema destrutivo
Algum A é B. (A→B) ∧ (C→D), ~B ∨ ~D ∴ A ∨ C
∃x, x∈A ∧ x∈B
(existe algum x tal que x∈A e x∈B) Teoremas
Particular negativa: T1- (A ∨ B) , B→C ∴ (A ∨ C)
Nenhum A é B. T2- A→B ∴ ∼B→ ∼A
∃/ x, x∈A ∧ x∈B Rec- ∼B→ ∼A ∴ A→B
(não existe x tal que x∈A e x∈B)
T3- A→B , (∼A→B) ∴ B
Particular exclusiva:
T4- (A ∧ B) → C ∴ A → (B→C)
Só existe um número real que satisfaz a igualdade x+2 = 6 Rec- A → (B→C) ∴ (A ∧ B) → C
∃I x, x ∈ ℝ, x+2 = 6
(existe um único x tal que x∈ ℝ e x+2 = 6) T5- (A ∧ ∼B) → (C ∧ ∼C) ∴ A→B ( princ. da não con-
tradição)
Variáveis Livres
T6- A → (B ∨ C) , ∼B ∴ A→C
Dizemos que uma variável é livre em uma dada sentença
se ela não está ligada a algum quantificador.
Proposições Dependentes
Exemplos
Sejam P1 e P2 duas proposições quaisquer. Dizemos que
x ≤ 3 (x é variável livre) P2 é dependente de P1 se, e somente se, o valor lógico de P2
depende do valor lógico dado a P1.
∃x (x ≠ w) (x não é variável livre mas w é) Ou seja, pelo menos uma das seguintes situações deve
ocorrer:
∀x (∃y (x ≥ y) ) (nem x nem y é livre) P1 Verdadeira obriga P2 Verdadeira
ou
Regras de Inferência P1 Verdadeira obriga P2 Falsa
ou
Nas regras apresentadas abaixo: P1 Falsa obriga P2 Verdadeira
– uma vírgula separa duas premissas; ou
– o sinal ∴ lê‑se portanto e separa as premissas da P1 Falsa obriga P2 Falsa
conclusão;
– as premissas estão sempre à esquerda do sinal ∴; Dependência entre Proposições
– a conclusão está sempre à direita do sinal ∴; Quanto à dependência entre duas proposições dadas,
– Rec. significa teorema recíproco do apresentado na P1 e P2, podem ocorrer somente duas situa­ções distintas:
linha anterior. 1ª Nenhuma das duas proposições tem seu o valor lógico
dependente do valor lógico da outra. Neste caso dizemos
1. modus ponens que não existe dependência ou ainda que as proposições
A , A→B ∴ B consideradas são independentes.
2ª  Cada uma das proposições tem seu o valor lógico
2. modus tollens dependente do valor lógico da outra. Neste caso dizemos
A→B , ~B ∴ ~A que existe dependência ou ainda que as proposições consi-
deradas são dependentes.
3. dupla negação
Raciocínio Lógico-Matemático

~(~B) ∴ B Exemplos: Considere as seguintes proposições:


A: Ana é alta;
4. introdução da conjunção
B: Beto é baixo;
A, B ∴ A ∧ B
C: Ana não é alta;
5. eliminação da conjunção D: Se Ana é Alta então Beto é baixo.
A∧B∴A
A∧B∴B As proposições A e B são independentes, pois, em prin-
cípio, pode‑se ter qualquer uma delas verdadeira ou falsa in‑
6. adição dependentemente do valor lógico que seja atribuído à outra.
A, B ∴ A ∨ B As proposições A e C são dependentes. De fato uma
vez que se tenha atribuído algum valor lógico a uma delas,
7. silogismo hipotético a  outra, necessariamente ficará obrigada ao valor lógico
A→B , B→C ∴ A→C oposto, dado que C é a negação de A.

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As proposições A e D também são dependentes. Isto II)
pode ser constatado observando que ao colocarmos qual-
quer uma das duas com Falsa a outra, obrigatoriamente,
será Verdadeira.

Número de Linhas de uma Tabela‑Verdade

Se uma tabela‑verdade tem como componentes as


proposições P1, P2, ..., Pn, duas a duas independentes, então
o número de linhas desta tabela‑verdade será igual a: III e IV)
n
Ln = 2
Exemplo: Sejam P1, P2 e P3, três proposições inde-
pendentes entre si, então a tabela verdade da proposição
composta “(P1 e P2) ou não‑P3” terá 23 = 8 linhas, como se
pode ver abaixo:

P1 P2 P3 (P1 e P2) não‑P3 (P1 e P2) ou não‑P3 V)


1 V V V V F V
2 V V F V V V
3 V F V F F F
4 V F F F V V
5 F V V F F F
6 F V F F V V
7 F F V F F F
3. Dê uma negação para cada uma das proposições abaixo.
8 F F F F V V
a) O tempo será frio e chuvoso.
b) Ela estudou muito ou teve sorte na prova.
Exercícios Resolvidos c) Maria não é morena ou Regina é baixa.
d) Se o tempo está chuvoso então está frio.
1. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
e) Todos os corvos são negros.
sendo:
a) Alguma pessoa tenaz não é um bom estudante. f) Nenhum triângulo é retângulo.
b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto g) Alguns sapos são bonitos.
das pessoas tenazes. h) Algumas vidas não são importantes.
c) Toda pessoa tenaz é um bom estudante.
d) Nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante. Solução:
e) O conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto a) O tempo não será frio ou não será chuvoso.
dos bons estudantes. b) Ela não estudou muito e não teve sorte na prova.
c) Maria é morena e Regina não é baixa.
Solução: d) O tempo está chuvoso e não está frio.
Alternativa: e e) Algum corvo não é negro.
Dizer que “todos os bons estudantes são pessoas f) Algum triângulo é retângulo.
tenazes” equivale a dizer que dentro do conjunto que g) Nenhum sapo é bonito.
reúne todas as pessoas tenazes acharemos todos os h) Todas as vidas são importantes.
bons estudantes. Assim sendo, podemos dizer que o
conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto dos 4. Todo baiano gosta de “axé music”. Sendo assim:
bons estudantes. Isto poderia ser visualizado com um a) Todo aquele que gosta de “axé music” é baiano.
diagrama de conjuntos (diagrama de Euler‑Venn). b) Todo aquele que não é baiano não gosta de “axé
music”.
2. Represente com diagramas de conjuntos: c) Todo aquele não gosta de “axé music” não é baiano.
I) Algum A é B. d) Algum baiano não gosta de “axé music”.
II) Algum A não é B. e) Alguém que não goste de “axé music” é baiano.
Raciocínio Lógico-Matemático

III) Todo A é B.
IV) Se A, então B. Solução:
V) Nenhum A é B. Alternativa: c
Assumindo que “todo baiano gosta de ‘axé music’”
Solução: podemos dizer que o conjunto dos baianos (conjunto
I) B) encontra‑se completamente dentro do conjunto
dos que gostam de ‘axé music’ (conjunto A). Qualquer
um que esteja fora do conjunto A não poderá estar no
conjunto B pois B está dentro de A. Mas todos os que
não gostam de ‘axé music’ estão fora do conjunto A.
Logo todos os que não gostam de ‘axé music’ estão fora
do conjunto B. Ou seja: todo aquele que não gosta de
‘axé music’ não é baiano.

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5. Se Ana é altruísta então Bruna é benevolente. Se Bruna é simplesmente que A é suficiente para B. Por outro lado,
benevolente então Cláudia é conservadora. Sabe‑se que sabemos que a não ocorrência de B implica a não ocor-
Cláudia não é conservadora. Nestas condições pode‑se rência de A, ou seja: sem a ocorrência de B certamente
concluir que: A também não ocorreria. Por este motivo dizemos que
a) Ana não é benevolente. B é uma condição necessária para a ocorrência de A, ou
b) Bruna não é altruísta. simplesmente que B é necessária para A. No contexto
c) Ana não é conservadora. da questão: Chuva é condição suficiente para frio. Frio
d) Cláudia não é altruísta. é condição necessária para chuva.
e) Ana não é altruísta.
8. Numa competição de enigmas, três espertas participan‑
Solução: tes de uma das equipes propõem um desafio dizendo o
Alternativa: e seguinte:
Esta questão faz uso de uma estrutura bem conhecida Míriam: A Ana Flávia mente.
na Lógica: a cadeia de proposições condicionais – A Ana Flávia: A Anna Laryssa é que mente.
implica B que implica C ..... Por outro lado, toda vez Anna Laryssa: A Míriam e a Ana Flávia é que mentem.
que uma proposição condicional como ‘Se A então B’ O desafio consiste em descobrir, de acordo com as
for verdadeira será verdadeira também ‘Se não‑B então afirmações feitas, quem está mentindo e quem está
não‑A’(repare a ordem!), onde não‑B e não‑A são as dizendo a verdade. Nestas condições, marque a alter‑
negações das proposições B e A, respectivamente. Deste nativa correta:
modo, quando sabemos que ‘Se A então B’ e sabemos a) A única mentirosa é Míriam.
que B não ocorre, podemos concluir que A também não b) A única mentirosa é Ana Flávia.
ocorre. Neste problema podemos representar a cadeia c) Míriam e Anna Laryssa mentem.
de proposições condicionais dada como A implica B d) Ana Flávia e Míriam mentem.
que implica C que implica D. Como temos a negação e) Anna Laryssa e Ana Flávia mentem.
de D, teremos também não‑C, não‑B e não‑A consecu-
tivamente. Ou seja: Cláudia não é conservadora, Bruna Solução:
não é benevolente e Ana não é altruísta. As  demais Alternativa: c
opções não podem ser aceitas como conclusões pois Míriam diz: “A Ana Flávia mente”. Suponha que o que
não há dados suficientes no enunciado para decidir se Míriam diz seja verdade. Então Ana Flávia é mesmo
são verdadeiras ou se são falsas. mentirosa. Sendo a Ana Flávia mentirosa, o que ela diz
é mentira e, portanto, a Anna Laryssa diz a verdade. Por
6. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí sua vez, se Anna Laryssa diz a verdade, então Míriam
pode‑se concluir que: deve ser mentirosa. Ora, isto contradiz a suposição inicial
a) Algum atleta é celta. de que Míriam diz a verdade. Logo, não é possível que
b) Nenhum atleta é celta. Míriam tenha dito a verdade. Então Míriam mente e,
c) Nenhum atleta é bondoso. se Míriam mente, Ana Flávia diz a verdade e, portanto,
d) Alguém que seja bondoso é celta. Anna Laryssa mente.
e) Ninguém que seja bondoso é atleta.
9. Um antiquário acordou assustado quando o alarme ins‑
Solução: talado em sua casa acusou, às 2 horas da madrugada,
Alternativa: b que sua loja estava sendo invadida. Chamou a polícia
Sejam A = o conjunto dos atletas, B o conjunto das por telefone e saiu correndo para a loja que ficava
pessoas bondosas e C o conjunto dos celtas. De acordo apenas a uma quadra de sua residência. Tudo o que
com o enunciado, o conjunto A esta totalmente dentro o pobre antiquário conseguiu ver foi um carro saindo
de B pois ‘todo atleta é bondoso’. O  conjunto C está em disparada, mas não conseguiu ver quem estava no
completamente fora de B pois ‘nenhum celta é bondoso’. carro e nem mesmo soube dizer quantos eram os seus
Sendo assim os conjunto A e C não podem ter qualquer ocupantes. Após investigar o caso, o detetive Berloque
elemento em comum, pois o primeiro está dentro de B Gomes conseguiu apurar os seguintes fatos:
e o segundo, fora. Ou seja: nenhum atleta é celta. – O carro visto pelo antiquário foi realmente o carro
usado para a fuga;
7. Se chove então faz frio. Assim sendo: – Ninguém mais, exceto três conhecidos delinquentes,
a) Chover é condição necessária para fazer frio. Ário, Bário e Cário, poderiam estar envolvidos no
b) Fazer frio é condição suficiente para chover. assalto;
c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer – Cário nunca pratica um assalto sem usar, pelo menos,
Raciocínio Lógico-Matemático

frio. Ário como cúmplice;


d) Chover é condição suficiente para fazer frio. – Bário não sabe dirigir.
e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
chover. Admitindo que os fatos apurados por Berloque Gomes
sejam verdadeiros, pode‑se concluir logicamente que:
Solução: a) Bário é necessariamente inocente.
Alternativa: d b) Cário é necessariamente inocente.
Esta questão faz referência aos conceitos de necessi- c) Ário é necessariamente inocente.
dade e de suficiência e às relações destes conceitos d) Cário é necessariamente culpado.
com as proposições condicionais. Como já vimos, numa e) Ário é necessariamente culpado.
proposição condicional ‘Se A então B’ a ocorrência de A
implica (garante) a ocorrência de B. Então dizemos que Solução:
A é uma condição suficiente para a ocorrência de B, ou Alternativa: e

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Existem somente três hipóteses razoáveis: Solução:
1. Ário cometeu o crime sozinho. Alternativa: b
2. Cário é culpado – Neste caso Ário também é culpado. – Se aquela que usava o vestido azul fosse Alba, ela teria
3. Bário é culpado  – Neste caso, alguém o ajudou a mentido ao dizer “Alba está de branco” mas sabemos
que Alba diz a verdade. Logo Alba não pode estar de
dirigir o carro da fuga (pois ele não sabe dirigir). Se
azul.
o motorista foi Cário, então Ário também é culpado – Alba também não pode estar de branco pois aquela
(pois Cário nunca pratica um roubo sem Ário). Se o que estava de branco disse “Eu sou Bianca” e sabe‑se
motorista foi Ário, não se pode provar nada sobre que Alba não poderia mentir dizendo ser Bianca.
Cário, mas Ário já está novamente implicado. – Ora, se Alba não está de azul e também não está de
Como se pode notar, em qualquer das três hipóteses branco, então Alba só pode estar usando o vestido
Ário está necessariamente envolvido. carmim.
Então concluímos que a afirmação de Alba (que estava de
10. Considere as afirmativas seguintes: carmim) foi “Clara está de branco” e como sabemos que
Alba diz a verdade o vestido de Clara é mesmo o branco.
I – A bolinha amarela está depois da branca. Por exclusão, resta o vestido azul para Bianca e, de quebra,
II – A bolinha azul está antes da verde. ainda poderíamos concluir que Bianca também mentiu!
III – A bolinha que está imediatamente após a azul é Resumindo o que descobrimos, as cores dos vestidos
maior que a que está antes desta. de Alba, Bianca e Clara, nesta ordem são Carmim, Azul,
IV – A bolinha verde é a menor de todas. e Branco.

Com base nas quatro afirmativas anteriores, a ordem 12. (Esaf) Se Beto briga com Glória, então Glória vai ao
correta das quatro bolinhas é: cinema. Se Glória vai ao cinema, então Carla fica em
casa. Se Carla fica em casa, então Raul briga com Carla.
a) Branca, amarela, azul, verde.
Ora, Raul não briga com Carla. Logo,
b) Branca, azul, amarela, verde. a) Carla não fica em casa e Beto não briga com Glória.
c) Branca, azul, verde, amarela. b) Carla fica em casa e Glória vai ao cinema.
d) Azul, branca, amarela, verde. c) Carla não fica em casa e Glória vai ao cinema.
e) Azul, branca, verde, amarela. d) Glória vai ao cinema e Beto briga com Glória.
e) Glória não vai ao cinema e Beto briga com Glória.
Solução:
Alternativa: b Solução:
As afirmativas I e II estão satisfeitas em todas as alter- Alternativa: a
Se Beto brigasse com Glória, Glória iria ao cinema, Carla
nativas de resposta dadas. Assim, concentremos nossa ficaria em casa e Raul brigaria com Carla.
atenção nas afirmativas III e IV: Raul não brigou com Carla. Logo, Beto não briga com
– A afirmativa III indica a existência de ao menos uma Glória, Glória não vai ao cinema e Carla não fica em
bolinha ANTES e ao menos uma bolinha DEPOIS da Casa. A única alternativa concordante com estas con-
bolinha azul. Portanto, a bolinha azul não pode ser clusões é a letra A: “Carla não fica em casa e Beto não
a primeira nem pode ser a última. Isto elimina as briga com Glória”.
alternativas de resposta D e E.
– Ainda na afirmativa III temos que a bolinha que está EXERCÍCIOS PROPOSTOS
imediatamente após a azul é MAIOR do que a bolinha
que está antes desta. Além disto, sabemos pela afir- Noções de Lógica
mativa IV que a bolinha verde é a MENOR DE TODAS.
Portanto a bolinha que está imediatamente após a 1. Sejam A e B duas proposições distintas quaisquer, então
pode‑se garantir que:
azul não pode ser a verde. Isto elimina as alternativas a) Sendo A verdadeira e B falsa a proposição composta
de resposta A e C. “A e B” será verdadeira.
Por exclusão, resta‑nos apenas a alternativa de resposta B. b) Sendo A falsa e B verdadeira a proposição composta
“A e B” será verdadeira.
11. Alba, Bianca e Clara foram a uma festa com vestidos de c) Sendo A falsa e B falsa a proposição composta “A e
cores diferentes, sendo um azul, um branco e um carmim, B” será verdadeira.
mas não necessariamente nesta ordem. Atraído pela d) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
beleza das três jovens, um rapaz aproximou‑se delas e composta “A e B” será falsa.
e) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
Raciocínio Lógico-Matemático

lhes perguntou quem era cada uma delas. A de azul res‑
composta “A e B” será verdadeira.
pondeu: “Alba está de branco.”. A que estava de branco
retrucou: “Eu sou Bianca!”. Então aquela que estava 2. Sejam A e B duas proposições distintas quaisquer, então
vestindo carmim disse: “Clara é que está de branco.”. pode‑se garantir que:
Perplexo, o rapaz pensou “Nossa, mas que confusão!”. a) Sendo A verdadeira e B falsa a proposição composta
Sabendo que Alba disse a verdade e que Clara mentiu, “A ou B” será falsa.
deduza as cores dos vestidos de Alba, de Bianca e de b) Sendo A falsa e B verdadeira a proposição composta
Clara, nesta ordem: “A ou B” será falsa.
a) Carmim, branco e azul. c) Sendo A falsa e B falsa a proposição composta “A ou
B” será verdadeira.
b) Carmim, azul e branco. d) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
c) Azul, carmim, e branco. composta “A ou B” será verdadeira.
d) Azul, branco e carmim. e) Sendo A verdadeira e B verdadeira a proposição
e) Branco, azul e carmim. composta “A ou B” será falsa.

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3. Considere a proposição composta X = “Se A então B”, 9. Se Ana é altruísta então Bruna é benevolente. Se Bruna
onde A (condição) e B (conclusão) são duas outras pro- é benevolente então Cláudia é conservadora. Sabe‑se
posições quaisquer, A ≠ B. Nestas condições, assinale a que Bruna não é benevolente. Nestas condições pode‑se
única correta: concluir que:
a) X será verdadeira somente se a condição for falsa, a) Ana é altruísta.
independentemente de a conclusão ser verdadeira b) Ana não é altruísta mas Cláudia é conservadora.
ou falsa. c) Ana não é altruísta e Cláudia não é conservadora.
b) X será falsa sempre que a conclusão for verdadeira, d) Cláudia não é conservadora.
independentemente de a condição ser verdadeira ou e) Ana não é altruísta.
falsa.
c) X será verdadeira somente se A e B tiverem valores 10. (Esaf) Ou Celso compra um carro, ou Ana vai à África, ou
lógicos iguais , ou seja, A e B ambas verdadeiras ou Rui vai a Roma. Se Ana vai à África, então Luís compra
então ambas falsas. um livro. Se Luís compra um livro, então Rui vai a Roma.
d) X será falsa somente quando a condição e a conclusão Ora, Rui não vai a Roma, logo:
tiverem valores lógicos opostos, ou seja, A verdadeira a) Celso compra um carro e Ana não vai à África.
com B falsa ou A falsa com B verdadeira. b) Celso não compra um carro e Luís não compra o livro.
e) X será falsa somente quando a conclusão for falsa. c) Ana não vai à África e Luís compra um livro.
d) Ana vai à África ou Luís compra um livro.
4. Uma proposição X é dita logicamente equivalente a uma e) Ana vai à África e Rui não vai a Roma.
outra, Y, quando ocorrer que elas tenham sempre o
mesmo valor lógico, ou seja, sempre que uma das duas 11. (Esaf) Considere as afirmações:
é verdadeira a outra também é verdadeira e sempre que A – Se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade;
uma das duas é falsa a outra também é falsa. Com base B – Se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga;
nesta definição assinale a única proposição abaixo que C – Se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa
não é equivalente da proposição “Se A então B”: amiga.
a) Todo A é B.
b) A é condição suficiente para B. A análise do encadeamento lógico dessas três afirma-
c) Se B então A. ções permite concluir que elas:
d) Se não‑B então não‑A. a) São equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga.
e) B é condição necessária para A. b) Implicam necessariamente que Patrícia é uma boa
amiga.
5. Entre as proposições abaixo assinale a única que não c) Implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e
corresponde corretamente à negação da proposição “A que Helena não é uma boa amiga.
e B”: d) São consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa
a) Não é verdade que A ou B. amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga.
b) Não ocorre A ou não ocorre B. e) São inconsistentes entre si.
c) Não ocorre A ou não ocorre B ou não ocorrem ambos.
d) É falso que tem‑se A e B. 12. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí
e) Não se tem A e B. pode‑se concluir que:
a) Algum atleta é celta.
6. Sabe‑se que a proposição “A ou B” é verdadeira. Assim b) Nenhum atleta é celta.
sendo: c) Nenhum atleta é bondoso.
a) Se soubermos também que a proposição A é verda- d) Alguém que seja bondoso é celta.
deira poderemos concluir que proposição B é falsa. e) Ninguém que seja bondoso é atleta.
b) Se soubermos também que a proposição A é falsa
poderemos concluir que proposição B é falsa. 13. (Esaf) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro,
c) Se soubermos também que a proposição A é falsa a  governanta e o mordomo. Sabe‑se que o crime foi
poderemos concluir que proposição B é verdadeira. efetivamente cometido por um ou por mais de um deles,
d) Se soubermos também que a proposição A é ver- já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe‑se,
dadeira poderemos concluir que proposição B é ainda, que:
verdadeira. A – se o cozinheiro é inocente, então a governanta é
e) Se soubermos também que a proposição A tem um culpada;
valor lógico (verdadeira ou falsa) poderemos concluir B – ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada,
que proposição B tem o valor lógico oposto (falsa ou mas não os dois;
verdadeira). C – o mordomo não é inocente.
Raciocínio Lógico-Matemático

7. Se é verdade que “Nenhum A é B”, então é necessaria- Logo:


mente verdadeiro que: a) a governanta e o mordomo são os culpados.
a) Algum A não é B. b) o cozinheiro e o mordomo são os culpados.
b) Algum A é B. c) Somente a governanta é culpada.
c) Todo A é B. d) Somente o cozinheiro é inocente.
d) Algum B é A. e) Somente o mordomo é culpado.
e) Todo B é A.
14. (Esaf) Três irmãs – Ana, Maria e Cláudia – foram a uma
8. Todo artista é um boêmio. Sendo assim: festa com vestidos de cores diferentes. Uma vestiu azul,
a) Todo boêmio é um artista. a outra branco e a terceira preto. Chegando à festa o
b) Todo aquele que não é artista não é boêmio. anfitrião perguntou quem era cada uma delas. A de azul
c) Todo aquele não é boêmio não é artista. respondeu: “Ana é a que está de branco.” A de branco
d) Algum artista não é boêmio. falou: “Eu sou Maria.” E a de preto disse: “Cláudia é
e) Alguém que não é boêmio é artista. quem está de branco.” Como o anfitrião sabia que Ana

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sempre diz a verdade, que Maria às vezes diz a verdade a) Anaís será professora e Anelise não será cantora.
e que Cláudia nunca diz a verdade, ele foi capaz de iden- b) Anaís não será professora e Ana não será atleta.
tificar corretamente quem era cada pessoa. As cores dos c) Anelise não será cantora e Ana será atleta.
vestidos de Ana, Maria e Cláudia eram, respectivamente: d) Anelise será cantora ou Ana será atleta.
a) preto, branco, azul. e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista.
b) preto, azul, branco.
c) azul, preto, branco. 20. (TFC/SFC/2000) Se é verdade que “Nenhum artista é
d) azul, branco, preto. atleta”, então também será verdade que:
e) branco, azul, preto. a) todos não artistas são não atletas.
b) nenhum atleta é não artista.
15. (Esaf) Quatro amigos, André, Beto, Caio e Dênis, obtive­ c) nenhum artista é não atleta.
ram os quatro primeiros lugares em um concurso de d) pelo menos um não atleta é artista.
oratória julgado por uma comissão de três juízes. Ao co- e) nenhum não atleta é artista.
municarem a classificação final, cada juiz anunciou duas
colocações, sendo uma delas verdadeira e a outra falsa: 21. (Gestor/2000) Dizer que “André é artista ou Bernardo
Juiz 1: “André foi o primeiro; Beto foi o se­gundo” não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer
Juiz 2: “André foi o segundo; Dênis foi o ter­ceiro” que:
Juiz 3: “Caio foi o segundo; Dênis foi o quarto”
a) André é artista se e somente se Bernardo não é en-
Sabendo que não houve empates, o primeiro, o segundo,
genheiro.
o terceiro e o quarto colocados foram, respectivamente,
a) André, Caio, Beto, Dênis. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
b) Beto, André, Caio, Dênis. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
c) Beto, André, Dênis, Caio. d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
d) André, Caio, Dênis, Beto. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
e) Caio, Beto, Dênis, André.
22. Todos os bons estudantes são pessoas tenazes. Assim
16. (AFC/SFC/2000) Os cursos de Márcia, Berenice e Priscila sendo:
são, não necessariamente nesta ordem, Medicina, Bi­ a) Alguma pessoa tenaz não é um bom estudante.
ologia e Psicologia. Uma delas realizou seu curso em b) O conjunto dos bons estudantes contém o conjunto
Belo Horizonte, a outra em Florianópo­lis, e a outra em das pessoas tenazes.
São Paulo. Márcia realizou seu curso em Belo Horizonte. c) Toda pessoa tenaz é um bom estudante.
Priscila cursou Psicolo­gia. Berenice não realizou seu d) Nenhuma pessoa tenaz é um bom estudante.
curso em São Paulo e não fez Medicina. Assim, os cursos e) O conjunto das pessoas tenazes contém o conjunto
e os respectivos locais de estudo de Márcia, Berenice e dos bons estudantes.
Priscila são, pela ordem:
a) Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em Florianó- 23. (Esaf) Se é verdade que “Alguns A são R” e que “Nenhum
polis, Biologia em São Paulo. G é R”, então é necessariamente verdadeiro que
b) Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em Florianó- a) Algum A não é G.
polis, Medicina em São Paulo. b) Algum A é G.
c) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em Florianó- c) Nenhum A é G.
polis, Psicologia em São Paulo. d) Algum G é A.
d) Biologia em Belo Horizonte, Medicina em São Paulo, e) Nenhum G é A.
Psicologia em Florianópolis.
e) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em São Paulo, 24. Todo baiano gosta de ‘axé music’. Sendo assim:
Psicologia em Florianópolis. a) Todo aquele que gosta de ‘axé music’ é baiano.
b) Todo aquele que não é baiano não gosta de ‘axé
17. (AFC/SFC/2000) Se Vera viajou, nem Camile nem Carla music’.
foram ao casamento. Se Carla não foi ao casamento, c) Todo aquele não gosta de ‘axé music’ não é baiano.
Vanderléia viajou. Se Vanderléia viajou, o navio afundou. d) Algum baiano não gosta de ‘axé music’.
Ora, o navio não afundou. Logo, e) Alguém que não goste de ‘axé music’ é baiano.
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casa­mento.
b) Camile e Carla não foram ao casamento. 25. Se chove então faz frio. Assim sendo:
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não viajou. a) Chover é condição necessária para fazer frio.
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia viajou. b) Fazer frio é condição suficiente para chover.
e) Vera e Vanderléia não viajaram. c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer
frio.
Raciocínio Lógico-Matemático

18. (Analista/2002) Se M=2x+3y, então M=4p+3r. Se d) Chover é condição suficiente para fazer frio.
M=4p+3r, então M=2w−3r. Por outro lado, M=2x+3y e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para
ou M=0. Se M=0 então M+H = 1. Ora, M+H ≠ 1. Logo, chover.
a) 2w−3r = 0
b) 4p+3r ≠ 2w−3r 26. (Esaf) Seis pessoas – A, B, C, D, E, F – devem sentar‑se em
c) M ≠ 2x+3y torno de uma mesa redonda para discutir um contrato.
d) 2x+3y ≠ 2w−3r Há exatamente seis cadeiras em torno da mesa, e cada
e) M = 2w−3r pessoa senta‑se de frente para o centro da mesa e numa
posição diametralmente oposta à pessoa que está do
19. (TFC/SFC/2000) Ou Anaís será professora, ou Anelise outro lado da mesa. A disposição das pessoas à mesa
será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atle- deve satisfazer às seguintes restrições:
ta, então Anamélia será pianista. Se Anelise for cantora, F não pode sentar‑se ao lado de C
então Ana será atleta. Ora, Anamélia não será pianista. E não pode sentar‑se ao lado de A
Então: D deve sentar‑se ao lado de A

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Então uma distribuição aceitável das pessoas em torno 33. Assinale a alternativa que apresenta uma contradição
da mesa é: lógica:
a) F, B, C, E, A, D a) Todo dramaturgo não é perspicaz e algum perspicaz
b) A, E, D, F, C ,B é dramaturgo.
c) A, B, F, C, D, E b) Todo dramaturgo é perspicaz e algum perspicaz não
d) F, D, A, C, E, B é dramaturgo.
e) F, E, D, A, B, C c) Nenhum dramaturgo é perspicaz e algum dramaturgo
não é perspicaz.
27. (Esaf) Dizer que é verdade que “para todo x, se x é uma d) Algum dramaturgo é perspicaz e algum dramaturgo
rã e se x é verde, então x está saltando” é logicamente não é perspicaz.
equivalente a dizer que não é verdade que e) Algum dramaturgo não é perspicaz e todo perspicaz
a) “algumas rãs que não são verdes estão saltando” é dramaturgo.
b) “algumas rãs verdes estão saltando”
c) “nenhuma rã verde não está saltando” 34. Todo criança gosta de brincar.
d) “existe uma rã verde que não está saltando” Logo:
e) “algo que não seja uma rã verde está saltando” a) Se Miriam não gosta de brincar, então Miriam não é
uma criança.
28. (Gestor/2000) A partir das seguintes premissas: b) Se Miriam é uma criança, então Miriam não gosta de
Premissa 1: “X é A e B, ou X é C” brincar.
Premissa 2: “Se Y não é C, então X não é C” c) Se Miriam gosta de brincar então Miriam é uma
Premissa 3: “Y não é C” criança.
Conclui‑se corretamente que X é: d) Se Miriam não é uma criança então Miriam não gosta
a) A e B. de Brincar.
b) não A ou não C. e) Se Miriam não é uma criança então Miriam gosta de
c) A ou B. Brincar.
d) A e não B.
e) não A e não B. 35. Altair é alto ou Bruna é bela.
Altair não é alto.
29. A proposição “Todo A é B” não é equivalente a: Logo:
a) Se A, então B. a) Bruna não é bela.
b) Se não B, então não A. b) Altair é alto.
c) Se não A, então não B. c) Bruna é bela.
d) B é necessário para A. d) Altair é alto e Bruna é bela.
e) A é suficiente para B. e) Altair não é alto e Bruna não é bela.

30. Se é verdade que todo atávico é belicoso, então: também 36. Todo atleta é batalhador.
é verdade que: Sophia é atleta.
a) Todo belicoso é atávico. Logo:
b) Algum atávico não é belicoso. a) Sophia é atleta e batalhadora.
c) Nenhum atávico é belicoso. b) Sophia é atleta, mas não é necessariamente batalha-
d) Se não é atávico então não é belicoso. dora.
e) Se não é belicoso então não é atávico. c) Sophia é batalhadora, mas não necessariamente é
atleta.
31. Se Ana é atenciosa, então Bruna é bagunceira. d) Sophia não é atleta e nem batalhadora.
Se Bruna é bagunceira, então Carla é carinhosa. e) Ou Sophia é atleta ou Sophia é batalhadora.
Sabe‑se que Bruna não é bagunceira. Logo:
37. Todo ator é bonachão.
a) Ana é atenciosa e Carla é carinhosa.
Luís não é bonachão.
b) Ana não é atenciosa e Carla não é carinhosa.
Logo:
c) Ana não é atenciosa e Carla é carinhosa.
a) Luís é ator.
d) Carla é carinhosa, mas nada se pode afirmar sobre b) Luís pode ser ator, bem como pode não sê‑lo.
Ana. c) Luís é bonachão e não é ator.
e) Ana não é atenciosa, mas nada se pode afirmar sobre d) Luís não é ator.
Carla. e) Ou Luís não é ator ou Luís não é Bonachão.
32. Se Bruna brinca, Rita ri. 38. Todo homem que gosta de andar tem muitas bermudas.
Se Rita ri, Carla canta. Todo homem que come couve gosta de andar.
Raciocínio Lógico-Matemático

Se Carla canta, Diana dança. Logo:


Se Diana dança, Lulu late. a) Todo homem que tem muitas bermudas come couve.
b) Todo homem que come couve tem muitas bermudas.
Com base nestas proposições, pode‑se concluir que: c) Todo homem que tem muitas bermudas gosta de
a) Se Bruna não brinca, então Rita não ri, Carla não andar.
canta, Diana não dança e Lulu não late. d) Alguém que come couve pode não gostar de andar.
b) Se Rita não ri, então Carla não canta, Diana não dança, e) Alguém que gosta de andar pode não ter muitas
Lulu não late e Bruna não brinca. bermudas.
c) Se Carla não canta, então Diana não dança, Lulu não
late, Bruna não brinca e Rita não ri. 39. Todo animal que tenha pelagem arlequim é belicoso.
d) Se Diana não dança, então Lulu não late, Bruna não Nenhum dos meus cães é belicoso.
brinca, Rita não ri e Carla não canta. Logo:
e) Se Lulu não late, então Bruna não brinca, Rita não ri, a) Todo animal belicoso tem pelagem arlequim.
Carla não canta e Diana não dança. b) Algum animal belicoso não tem pelagem arlequim.

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c) Nenhum animal belicoso tem pelagem arlequim. 44. Com base em um conjunto de hipóteses uma pessoa de-
d) Algum dos meus cães pode ter pelagem arlequim e duziu que um determinado evento ocorreria. Conforme
não ser belicoso. o previsto, o tal evento ocorreu mesmo. Assim sendo:
e) Nenhum dos meus cães tem pelagem arlequim. a) Todas as hipóteses que a pessoa usou para deduzir
que o evento ocorreria são necessariamente verda-
40. Todo objeto que é acessório é sempre barato. deiras.
Tudo o que é barato é descartável. b) Várias das hipóteses que a pessoa usou para deduzir
Logo: que o evento ocorreria são verdadeiras, mas não
a) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é necessariamente todas elas.
necessariamente barato e é descartável. c) Pelo menos uma das hipóteses que a pessoa usou
b) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é para deduzir que o evento ocorreria tem que ser
barato, mas não é necessariamente descartável. verdadeira.
c) Se eu tenho um objeto que é acessório então ele é d) Pelo menos uma das hipóteses que a pessoa usou
descartável, mas não é necessariamente barato. para deduzir que o evento ocorreria é falsa.
d) Existe algum objeto barato que não é um acessório. e) Nada se pode garantir sobre a verdade das hipóteses
e) Existe algum objeto descartável que não é barato. que a pessoa usou para deduzir que o evento ocor-
reria.
41. Todo anel é brilhante.
Tudo o que é brilhante é caro. 45. Considere o seguinte argumento: “Sei que uma moeda
Meu presente não é caro. normal não pode dar ‘cara’ em vinte lances consecutivos.
Logo: Sei também que você jogou uma moeda vinte vezes e
a) Existe alguma coisa que é brilhante, mas que não é que esta moeda é normal. Com base nisto posso concluir
cara. que você não obteve uma sequência de vinte ‘caras’
b) Meu presente é um anel e não é brilhante. consecutivas.”
c) Meu presente é brilhante, mas não é um anel. Admita que a conclusão dada neste argumento tenha se
d) Meu presente não é um anel e não é brilhante. mostrado verdadeira. Nestas condições pode‑se garantir
e) Existe alguma coisa cara que não é brilhante. que:
a) O argumento não é válido, ou seja, não está bem
42. Com base em um conjunto de hipóteses uma pessoa construído e, por isso, um conjunto com hipóteses
deduziu logicamente que um determinado evento ocor- não todas verdadeiras puderam levar a uma conclu-
reria. Porém, ao contrário do previsto, o tal evento não são verdadeira.
ocorreu. Assim, esta pessoa deve logicamente concluir b) O argumento é falacioso, ou seja, embora bem cons-
que: truído o conjunto das hipóteses, ainda que todas
a) Todas as hipóteses que ela usou para deduzir que o verdadeiras, não seria capaz de garantir que aquela
evento ocorreria são falsas. conclusão fosse sempre verdadeira.
b) Várias das hipóteses que ela usou para deduzir que c) O argumento não é válido, ou seja, não está bem
o evento ocorreria são falsas. construído e, portanto, pelo menos uma das duas
c) Pelo menos uma das hipóteses que ela usou para hipóteses é falsa.
deduzir que o evento ocorreria é falsa. d) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído
d) Várias das hipóteses que ela usou para deduzir que e a verdade de suas premissas levaria necessariamente
o evento ocorreria são verdadeiras. a uma conclusão verdadeira. Mas a recíproca não está
e) Pelo menos uma das hipóteses que ela usou para garantida, ou seja, uma conclusão verdadeira não
deduzir que o evento ocorreria é verdadeira. implica em que as premissas sejam todas verdadeiras.
Este, alias, é o caso aqui, pois sabemos que, embora
43. “Sei que todos os cisnes são brancos. Sei também que muito improvável, é possível que uma moeda normal
o animal que você me trouxe é um cisne. Logo, posso possa dar ‘cara’ vinte vezes consecutivamente.
concluir que o animal que você me trouxe é branco.” e) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído
Considere que a conclusão dada no texto acima tenha e a verdade de suas premissas levaria necessaria-
se mostrado errada. Nestas condições pode‑se afirmar mente a uma conclusão também verdadeira. Como
corretamente que: a conclusão mostrou‑se verdadeira as duas premissas
a) O argumento não é válido, ou seja, não está bem utilizadas têm que ser necessariamente verdadeiras.
construído e, portanto, duas hipóteses verdadeiras
levaram a uma conclusão falsa. 46. Considere o seguinte argumento: “ Todas as pessoas
b) O argumento é falacioso, ou seja, embora bem cons- nascidas sob o signo de peixes são sensíveis e criativas e
truído duas premissas verdadeiras levaram a uma eu notei que você é sensível e criativo. Assim eu deduzi
conclusão falsa. que você só pode ser do signo de peixes! “
Raciocínio Lógico-Matemático

c) O argumento não é válido, ou seja, não está bem Com relação ao argumento acima é correto que:
construído e, portanto, pelo menos uma das duas a) Este é um argumento falacioso, ou seja, está mal
hipóteses é falsa. construído e, assim sendo, mesmo que as premissas
d) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído apresentadas sejam verdadeiras isto não garantirá
e a verdade de suas premissas levaria necessaria- que a conclusão seja verdadeira nem implicará que
mente a uma conclusão também verdadeira. Como seja falsa.
a conclusão mostrou‑se falsa as duas premissas b) Este é um argumento falacioso, ou seja, está bem
utilizadas têm que ser necessariamente falsas. construído, mas ainda que suas premissas sejam
e) O argumento é legítimo, ou seja, está bem construído verdadeiras não se pode garantir que a conclusão
e a verdade de suas premissas levaria necessaria- será verdadeira.
mente a uma conclusão também verdadeira. Como a c) Este é um argumento inválido, ou seja, está mal
conclusão mostrou‑se falsa pelo menos uma das duas construído, mas ainda que suas premissas sejam
premissas utilizadas tem que ser necessariamente verdadeiras sua conclusão será necessariamente
falsa. falsa.

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d) Este é um argumento legítimo, ou seja, está bem b) A negação de “A ou B” pode ser corretamente enun-
construído e, portanto, uma vez que suas premissas ciada como “Não A e não B”.
sejam verdadeiras sua conclusão será necessariamen- c) A negação de “Todo A é B” pode ser corretamente
te verdadeira também. enunciada como “Algum A não é B”.
e) Este é um argumento válido, ou seja, está bem cons- d) A negação de “Se A então B” pode ser corretamente
truído e, portanto, uma vez que alguma de suas pre- enunciada como “A e não B”.
missas seja falsa sua conclusão será necessariamente e) A negação de “Nenhum A é B” pode ser corretamente
falsa também. enunciada como “Todo A é B”.

47. (AFC/STN/2000) Em uma pequena comunidade sabe‑se 54. (Vunesp) Todo A é B e todo C não é B. Portanto:
que nenhum filósofo é rico e que alguns professores são a) Algum A é C.
filósofos. Assim, pode‑se afirmar corretamente que, b) Nenhum A é C.
nesta comunidade, c) Nenhum A é B.
a) Alguns filósofos são professores. d) Algum B é C.
b) Alguns professores são filósofos. e) Nenhum B é A.
c) Nenhum filósofo é professor.
d) Alguns professores não são filósofos. 55. (Vunesp) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim
e) Nenhum professor é filósofo. sendo:
a) Seu esforço é condição suficiente para vencer.
48. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: b) Seu esforço é condição necessária para vencer.
a) 5 é par e 3 é par. c) Se você não se esforçar, então não irá vencer.
b) 5 é ímpar e 3 é par. d) Você só vencerá caso se esforce.
c) 5 é par e 3 é ímpar. e) Mesmo que se esforce, você não vencerá.
d) 5 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 5 e 3 são pares. 56. (Vunesp) Se os tios de músicos sempre são músicos,
então:
49. Entre as proposições abaixo a única falsa é: a) Os sobrinhos de não músicos nunca são músicos.
a) 10 é ímpar ou 5 é ímpar. b) Os sobrinhos de não músicos sempre são músicos.
b) 10 é par ou 5 é ímpar. c) Os sobrinhos de músicos sempre são músicos.
c) 10 é par ou 5 é par. d) Os sobrinhos de músicos nunca são músicos.
d) 10 ≥ 5. e) Os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos.
e) 10 ≤ 5.
57. (AFC/CGU/2004) Ana é prima de Bia, ou Carlos é filho
50. Entre as proposições abaixo a única verdadeira é: de Pedro. Se Jorge é irmão de Maria, então Breno não
a) Ou 6 é ímpar ou 5 > 10. é neto de Beto. Se Carlos é filho de Pedro, então Breno
b) Ou 6 é par ou 5 é ímpar. é neto de Beto. Ora, Jorge é irmão de Maria. Logo:
c) Ou 6 é inteiro ou 5 < 10. a) Carlos é filho de Pedro ou Breno é neto de Beto.
d) Ou 6 > 10 ou 5 é par. b) Breno é neto de Beto e Ana é prima de Bia.
e) Ou 6 é ímpar ou 5 é inteiro. c) Ana não é prima de Bia e Carlos é filho de Pedro.
d) Jorge é irmão de Maria e Breno é neto de Beto.
51. Seja X a proposição composta “se A então B”, onde A e) Ana é prima de Bia e Carlos não é filho de Pedro.
e B são duas proposições quaisquer. Assinale a única
58. (AFC/CGU/2006) Se X está contido em Y, então X está
incorreta:
contido em Z. Se X está contido em P, então X está
a) Caso A seja uma proposição verdadeira e B uma
contido em T. Se X não está contido em Y, então X está
proposição falsa, X será falsa.
contido em P. Ora, X não está contido em T. Logo:
b) Caso A e B sejam proposições falsas, X será uma
a) Z está contido em T e Y está contido em X.
proposição verdadeira.
b) X está contido em Y e X não está contido em Z.
c) Caso A seja uma proposição falsa e B uma proposição
c) X está contido em Z e X não está contido em Y.
verdadeira, X será falsa. d) Y está contido em T e X está contido em Z.
d) Caso A e B sejam proposições verdadeiras, X será uma e) X não está contido em P e X está contido em Y.
proposição verdadeira.
e) A proposição X é equivalente à proposição “se não B 59. (AFC/CGU/2004) Uma professora de matemática faz as
então não A”. três seguintes afirmações:
“X > Q e Z < Y”;
52. A proposição composta “A se e somente se B” , onde A “X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z”;
Raciocínio Lógico-Matemático

e B são duas proposições quaisquer, é verdadeira: “R ≠ Q, se e somente se Y = X”.


a) Somente quando A e B são ambas falsas.
b) Somente quando A é verdadeira e B é falsa. Sabendo‑se que todas as afirmações da professora são
c) Somente quando A é falsa e B é verdadeira. verdadeiras, conclui‑se corretamente que:
d) Somente quando A e B são ambas verdadeiras. a) X > Y > Q > Z
e) Somente quando A e B têm o mesmo valor lógico, ou b) X > R > Y > Z
seja, A e B são ambas verdadeiras ou A e B são ambas c) Z < Y < X < R
falsas. d) X > Q > Z > R
e) Q < X < Z < Y
53. Entre as proposições abaixo assinale a única falsa con-
siderando que A e B representam duas proposições 60. (AFC/CGU/2006) Márcia não é magra ou Renata é ruiva.
quaisquer: Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é
a) A negação de “A e B” pode ser corretamente enun- ruiva ou Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina
ciada como “Não A ou não B”. então Márcia é magra. Assim,

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a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
bailarina. Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é baila- Caixa 3: “O livro está aqui.”
rina. Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é pode ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda, que a inscrição
bailarina. da caixa que contém a caneta é falsa, e que a inscrição
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina. da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais
e) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz não é informações, Pedro conclui corretamente que nas caixas
bailarina. 1, 2 e 3 estão, respectivamente,
a) a caneta, o diamante, o livro.
61. (AFC/CGU/2006) Ana é artista ou Carlos é compositor. b) o livro, o diamante, a caneta.
Se Mauro gosta de música, então Flávia não é fotógrafa. c) o diamante, a caneta, o livro.
Se Flávia não é fotógrafa, então Carlos não é compositor. d) o diamante, o livro, a caneta.
Ana não é artista e Daniela não fuma. Pode‑se, então, e) o livro, a caneta, o diamante.
concluir corretamente que:
a) Ana não é artista e Carlos não é compositor. 66. (AFC/CGU/2006) Um professor de lógica encontra‑se
b) Carlos é compositor e Flávia é fotógrafa. em viajem em um país distante, habitado pelos verda-
c) Mauro gosta de música e Daniela não fuma. manos e pelos mentimanos. O que os distingue é que
d) Ana não é artista e Mauro gosta de música. os verdamanos sempre dizem a verdade, enquanto os
e) Mauro não gosta de música e Flávia não é fotógrafa. mentimanos sempre mentem. Certo dia, o  professor
depara‑se com um grupo de cinco habitantes locais.
62. (AFC/CGU/2004) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Chamemo‑los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon.
Homero é honesto, ou Júlio é justo, ou Beto é bondoso. O professor sabe que um e apenas um no grupo é ver-
Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondo- damano, mas não sabe qual deles o é. Pergunta, então,
so, ou Homero é honesto. Logo, a cada um do grupo quem entre eles é verdamano e
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é justo. obtém as seguintes respostas:
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é Alfa: “Beta é mentimano”
justo. Beta: “Gama é mentimano”
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo. Gama: “Delta é verdamano”
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, Júlio Delta: “Épsilon é verdamano”
não é justo.
Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não con-
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é justo.
segue ouvir sua resposta. Mesmo assim, o professor de
lógica conclui corretamente que o verdamano é:
63. (AFC/CGU/2006) Três meninos estão andando de bicicle-
a) Delta.
ta. A bicicleta de um deles é azul, a do outro é preta, a do
b) Alfa.
outro é branca. Eles vestem bermudas destas mesmas
c) Gama.
três cores, mas somente Artur está com bermuda de
mesma cor que sua bicicleta. Nem a bermuda nem a d) Beta.
bicicleta de Júlio são brancas. Marcos está com bermuda e) Épsilon.
azul. Desse modo,
a) a bicicleta de Júlio é azul e a de Artur é preta. 67. (AFC/CGU/2004) Três homens são levados à presença
b) a bicicleta de Marcos é branca e sua bermuda é preta. de um jovem lógico. Sabe‑se que um deles é um ho-
c) a bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é nesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe‑se,
branca. também, que um outro é um pedreiro, igualmente ho-
d) a bermuda de Artur é preta e a bicicleta de Marcos nesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume
é branca. de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe‑se,
e) a bicicleta de Artur é preta e a bermuda de Marcos ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora mente,
é azul. ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem,
entre eles, é quem. À frente do jovem lógico, esses três
64. (AFC/CGU/2006) Amigas desde a infância, Beatriz, Dalva homens fazem, ordenadamente, as seguintes declara-
e Valna seguiram diferentes profissões e hoje uma delas ções:
é arquiteta, outra é psicóloga, e  outra é economista. O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Sabe‑se que ou Beatriz é a arquiteta ou Dalva é a ar- O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar,
quiteta. Sabe‑se, ainda, que ou Dalva é a psicóloga ou é o ladrão.”
Valna é a economista. Sabe‑se, também, que ou Beatriz O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
é a economista ou Valna é a economista. Finalmente,
Raciocínio Lógico-Matemático

sabe‑se que ou Beatriz é a psicóloga ou Valna é a psicó- Com base nestas informações, o  jovem lógico pode,
loga. As profissões de Beatriz, Dalva e Valna são, pois, então, concluir corretamente que:
respectivamente, a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
a) psicóloga, economista, arquiteta. b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
b) arquiteta, economista, psicóloga. c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
c) arquiteta, psicóloga, economista. d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
d) psicóloga, arquiteta, economista. e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
e) economista, arquiteta, psicóloga.
68. (AFC/CGU/2006) Perguntado sobre as notas de cinco
65. (AFC/CGU/2006) Pedro encontra‑se à frente de três alunas (Alice, Beatriz, Cláudia, Denise e Elenise), um
caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas professor de Matemática respondeu com as seguintes
contém um e somente um objeto. Uma delas contém afirmações:
um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. Em 1. “A nota de Alice é maior do que a de Beatriz e menor
cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber: do que a de Cláudia”;

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2. “A nota de Alice é maior do que a de Denise e a nota RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
de Denise é maior do que a de Beatriz, se e somente
se a nota de Beatriz é menor do que a de Cláudia”; Chamaremos genericamente de sequência a toda fila
3. “Elenise e Denise não têm a mesma nota, se e so- ordenada de termos (números, letras, figuras, palavras etc.)
mente se a nota de Beatriz é igual à de Alice”.
que obedeçam a algum padrão de formação.
Sabendo‑se que todas as afirmações do professor são
verdadeiras, conclui‑se corretamente que a nota de: Exemplos:
a) Alice é maior do que a de Elenise, menor do que a 1. Na sequência (13, 18, 23, 28, 33, 38) cada termo, a par-
de Cláudia e igual à de Beatriz. tir do segundo, é igual ao anterior adicionado de 5 unidades.
b) Elenise é maior do que a de Beatriz, menor do que a 2. Na sequência (A, D, G, J) é formada tomando‑se a
de Cláudia e igual à de Denise. primeira letra de cada três seguidas na ordem alfabética, ou
c) Beatriz é maior do que a de Cláudia, menor do que seja: A, b, c, D, e, f, G, h, i, J.
a de Denise e menor do que a de Alice. 3. Na sequência (triângulo-0, quadrado-2, pentágono-5,
d) Beatriz é menor do que a de Denise, menor do que hexágono-9) tem‑se os nomes dos polígonos, a partir de três
a de Elenise e igual à de Cláudia. lados, acompanhados do número de diagonais em cada um
e) Denise é maior do que a de Cláudia, maior do que a deles, isto é: triângulo – nenhuma diagonal; quadrado – duas
de Alice e igual à de Elenise. diagonais; pentágono – cinco diagonais; e hexágono – nove
69. (AFC/CGU/2006) Cinco irmãs nasceram, cada uma, em diagonais.
um Estado diferente do Brasil. Lúcia é morena como a
cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais velha Orientação Temporal
do que Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam
de teatro tanto quanto Norma. A paulista, a mineira e Alguns problemas envolvendo sequências podem ser usa-
Lúcia são, todas, psicólogas. A  mineira costuma ir ao dos como testes de orientação temporal porque exigem que
cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do se identifique qual termo ocorre antes e qual ocorre depois.
que a goiana, mas é mais velha do que a mineira; esta,
por sua vez, é mais velha do que Paula. Determinação de um Termo por Indução
Logo:
a) Norma é gaúcha, a  goiana é mais velha do que a
São comuns as questões de concurso onde se deve encon-
mineira, e Helena é mais moça do que a paulista.
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena, trar o valor de um termo numa dada sequência sem que o
e a mineira é mais velha do que Maria. padrão de formação de seus termos seja declarado. Nessas
c) Norma é mineira, a  goiana é mais velha do que a questões é necessário descobrir o padrão de formação e
gaúcha, e Maria é mais moça do que a cearense. isto exige um tipo de raciocínio, conhecido como raciocínio
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cea- indutivo ou indução, no qual nossas conclusões justificam‑se
rense, e Norma é mais velha do que a mineira. apenas por sua coerência em relação aos casos anteriores.
e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista, Algo como: “Se todos os casos anteriores obedeceram
e Norma é mais moça do que a gaúcha. a este padrão que encontrei, então o próximo deverá
obedecê‑lo também”.
GABARITO É importante entender que, nesses casos, não há nenhum
tipo de garantia lógica ou matemática de que as conclu-
1. e 27. d 53. e sões obtidas por indução estejam certas. Na matemática,
2. d 28. a 54. b inclusive, existem alguns exemplos célebres de conclusões
3. e 29. c 55. a incorretas obtidas a partir de raciocínios indutivos.
4. c 30. e 56. a O que se pretende verificar como as questões que envol-
5. a 31. e 57. e vem a percepção de padrões é simplesmente a capacidade
6. c 32. e 58. e de o candidato perceber padrões formulando e testando
7. a 33. a 59. b hipóteses.
8. c 34. a 60. a
9. e 35. c 61. b Exemplos:
10. a 36. a 62. c 1. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
11. d 37. d 63. c indicado por x:
12. b 38. b 64. d
13. b 39. e 65. c (2, 8, 32, 128, x)
Raciocínio Lógico-Matemático

14. b 40. a 66. d


15. d 41. d 67. b Solução:
16. c 42. c 68. b Cada termo, a partir do segundo, é igual ao quádruplo
17. e 43. e 69. e do anterior.
18. e 44. e Desse modo, seguindo o mesmo padrão o valor do
19. a 45. d
termo x será
20. d 46. a
21. d 47. d
128×4 = 512
22. e 48. d
23. a 49. e
24. c 50. e 2. Determinar na sequência abaixo o valor do termo
25. d 51. c indicado por x:
26. d 52. e
(2, 3, 5, 8, 12, x)

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Solução: Onde n indica a posição ocupada pelo termo na sequên‑
Cada termo, a partir do segundo, foi obtido do termo cia. Nestas condições, qual será o valor do vigésimo termo
anterior somando‑se 1, 2, 3, e 4, respectivamente. da sequência?
Assim, seguindo o mesmo padrão o valor do termo x será
Solução:
12 + 5 = 17 Usando a fórmula geral dada, o valor do vigésimo ter-
mo será:
Apenas como curiosidade, veja que fórmula abaixo pode
nos dar todos os termos dessa sequência: a20 = 3×20 + 4

T(n) = [n × (n−1)] ÷ 2 + 2 a20 = 60 + 4 = 64

T(1) = [1 × (1−1)] ÷ 2 + 2 = 2 Obs.: toda progressão aritmética (PA) é uma sequência
T(2) = [2 × (2−1)] ÷ 2 + 2 = 3 do tipo an = r×n+k, onde o valor da constante r indica
... a razão da PA, k é uma constante de ajuste e n nos dá
... posição do termo na PA.
T(6) = [6 × (6−1)] ÷ 2 + 2 = 17
2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde
Note que, embora essa fórmula possa parecer desne- cada termo an é dado pela expressão:
cessariamente complicada, ela seria muito valiosa se o
pedido fosse para encontrar o valor do milésimo termo an = 2n2 – 3
em vez do 6º termo como foi o caso!
Onde n indica a posição ocupada pelo termo na sequên­
3. Determinar na sequência abaixo o valor do termo cia. Nessas condições, qual será o valor encontrado na
indicado por x: décima posição desta sequência?

(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, x) Solução:


Usando a fórmula geral dada, o  valor do décimo ter-
Solução: mo será:
Cada termo, a partir do terceiro, foi obtido somando‑se
a10 = 2×102 – 3
os dois anteriores.
Veja: 1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13.
a10 = 2×100 – 3
Então, seguindo o mesmo padrão teremos:
a10 = 200 – 3 = 197
x = 8+13 = 21
Determinação de um Termo dada uma Fórmula de
4. Determinar na sequência abaixo a letra que deve Recorrência
ocupar o lugar do x:
Uma fórmula de recorrência é uma fórmula na qual o
(B, F, J, N, x) valor de cada termo, a partir de um dado ponto da sequên-
cia, é calculado a partir dos valores termos anteriores a ele.
Obs.: Considere o alfabeto de 26 letras, ou seja, inclusive
K, W e Y.
Exemplo:
Solução: 1. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde
As letras foram tomadas de quatro em quatro, a partir cada termo an , a partir do segundo, é dado pela expressão an
de “B”. = 2×an – 1 + 3 , onde n e n–1 indicam as posições ocupadas por
Continuando a sequência, temos: termos consecutivos na sequência. Sabendo que a1 = 0, qual
será o valor encontrado na sexta posição desta sequência?
B, c, d, e, F, g, h, i, J, k, l, m, N, o, p, q, R.
Solução:
Deste modo, a letra que deve ocupar o lugar de x deve Analisando a fórmula dada, vemos que o valor de cada
ser o “R”. termo é calculado dobrando o valor do termo anterior
Raciocínio Lógico-Matemático

e adicionado 3 unidades ao resultado. Deste modo os


Determinação de um Termo dada uma Fórmula Geral valores dos seis primeiros termos da sequência são:

Nas sequências numéricas, é  bastante comum encon- a1 = 0


trarmos uma fórmula ou expressão matemática que permita a2 = 2×0 + 3 = 3
determinarmos o valor de um dado termo conhecendo‑se a3 = 2×3 + 3 = 9
somente a posição ocupada por ele. a4 = 2×9 + 3 = 21
a5 = 2×21 + 3 = 45
Exemplos: a6 = 2×45 + 3 = 93
1. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) em que
cada termo an é dado pela expressão: No nosso exemplo, para obtermos o valor do sexto termo
tivemos que usar a fórmula de recorrência cinco vezes.
an= 3n + 4 Daí já é possível notar que usar a fórmula de recorrência

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para encontrar algo como o 30º ou o 50º termo dessa 5. (50, 360, 140, 180, 230, 90, x, y)
sequência seria bem trabalhoso se não soubéssemos do a) x = 45 e y = 320
valor de algum termo próximo ao termo pedido. Nesses b) x = 360 e y = 50
casos, seria melhor encontrar outra saída para o problema. c) x = 50 e y = 30
d) x = 180 e y = 50
2. Considere a sequência numérica (a1, a2, a3, .....) onde e) x = 320 e y = 45
cada termo an , a partir do terceiro, é dado pela seguinte fór‑
mula de recorrência an = an – 1 + an – 2 . Sabendo que os valores 6. (243, 424, 245, 426, 247, x)
dos dois primeiros termos da sequência são definidos como
a) 248
a1 = 3 e a2 = 4, determinar o valor do oitavo termo.
b) 249
Solução: c) 428
De acordo com a fórmula apresentada, o valor de cada d) 429
termo é conseguido adicionando‑se os valores dos dois e) 250
termos imediatamente anteriores a ele na sequência.
Assim, teremos: 7.

a1 = 3 a) 5
a2 = 4 b) 6
a3 = 3 + 4 = 7 c) 7
a4 = 4 + 7 = 11 d) 8
a5 = 7 + 11 = 18 e) 9
a6 = 11 + 18 = 29
a7 = 18 + 29 = 47
8. (1.568, 1586, 1658, x, y)
a8 = 29 + 47 = 76
a) x = 1.856 e y = 1.685
O valor do oitavo termo da sequência é 76. b) x = 1.685 e y = 1.856
c) x = 1.658 e y = 1.865
d) x = 1.865 e y = 1.658
EXERCÍCIOS
e) x = 1.568 e y = 1.568
Nas questões de 1 a 13 cada uma das sequências apresen-
tadas segue um determinado padrão de formação. Procure 9. (37, 26, 17, 10, 5, x)
descobrir qual é o padrão de cada sequência e encontre o a) 5
valor que deve ocupar o lugar de cada incógnita, x ou y (note b) 4
que em algumas das sequências é possível encontrarmos c) 3
mais de um padrão que se ajuste a todos os termos). d) 2
e) 1
1. (30, 37, 44, 51, x)
a) 55 10. (3, 6, 10, 15, 21, x)
b) 56 a) 28
c) 57 b) 27
d) 58 c) 26
e) 59 d) 25
e) 24
2. (9876, 7654, 5432, x)
a) 1234 11. (2, 6, 12, 20, 30, x)
b) 2345 a) 32
c) 3210 b) 38
d) 3456 c) 42
e) 4321 d) 48
e) 52
3. (17, 20, 21, 24, 25, 28, x)
a) 31
Raciocínio Lógico-Matemático

12. (3, 10, 13, 23, 36, x)


b) 29 a) 56
c) 30 b) 57
d) 27 c) 58
e) 28
d) 59
4. (2, 3, 4, 5, 8, 7, x, y) e) 60
a) x = 16 e y = 9
13. (77, 49, 36, 18, x)
b) x = 9 e y = 16
a) 7
c) x = 6 e y = 5
d) x = 5 e y = 6 b) 8
e) x = 16 e y = 9 c) 9
d) 10
e) 11

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14. Considere a sequência numérica tal que o valor do ter- 20. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Considere que os termos
mo na n‑ésima posição é determinado pela expressão da sequência (5, 12, 10, 17, 15, 22, 20, ...) obedecem a
an = n2  – 2n. Qual é o valor do vigésimo termo desta uma lei de formação. Assim, o termo que vem após o
sequência? número 20 é
a) 420 a) menor que 25.
b) 360 b) maior que 30.
c) 280 c) par.
d) 220
d) o triplo de 9.
e) 180
e) a metade de 52.
15. Dada a sequência numérica cujo termo geral é expresso
por an = 2n – 1, qual o valor da soma dos seis primeiros 21. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) O triângulo seguinte é
termos desta sequência? composto de uma sucessão de números ímpares positi-
a) 36 vos. Observe que, em cada linha, a soma dos elementos
b) 38 sugere uma regra geral.
c) 46
d) 48 1 = 1
e) 56
3+5 = 8
16. Os valores da sequência cujo termo geral e dado por 7 + 9 + 11 = 27
dn = n×(n–3)÷2 correspondem, a  partir do terceiro
termo, ao número de diagonais de um polígono com 13 + 15 + 17 + 19 = 64
n lados. Assim, por exemplo, um quadrado (n = 4) tem 21 + 23 + 25 + 27 + 29 = 125
d4 = 4×(4–3)÷2 = 2 diagonais enquanto um hexágono
(n =6) tem d6 = 6×(6–3)÷2 = 9 diagonais. A questão é: Nessas condições, a soma dos elementos da 30ª linha
Qual o polígono no qual o número de diagonais é igual
desse triângulo é um número compreendido entre
ao número de lados?
a) octógono a) 2.500 e 3.000
b) hexágono b) 3.000 e 3.500
c) pentágono c) 20.000 e 25.000
d) heptágono d) 25.500 e 30.000
e) eneágono e) 30.000 e 35.000

17. Numa sequência cujo valor do primeiro termo é 4, cada Instruções: nas questões de 22 a 25 encontre a letra que
termo, a partir do segundo, pode ser descrito como deve ocupar o lugar de x em cada uma das sequências al-
fabéticas apresentadas (considere o alfabeto de 26 letras,
an = an–1 + 5. ou seja, incluindo K, W e Y):

Qual é o valor do quinto termo desta sequência? 22. (E, J, O, T, x)


a) 34 a) Y
b) 54 b) A
c) 44
c) L
d) 64
e) 24 d) B
e) D
18. Numa sequência o valor do primeiro termo é 1 e cada
termo, a partir do segundo, pode ser descrito como 23. (R, O, L, I, x)
a) B
an = 2⋅an–1 + 5. b) C
c) D
Determine o valor do 11º termo desta sequência. d) E
a) 6.193 e) F
b) 3619
c) 6.139
Raciocínio Lógico-Matemático

24. (B, D, G, K, x)


d) 3.916 a) O
e) 9.631 b) P
c) Q
19. (FCC/TRF 1ª Região/2006) Assinale a alternativa que
d) R
complete seguinte série
e) S
9, 16, 25, 36, ?
25. (S, Q, N, J, x)
a) 45 a) B
b) 49 b) C
c) 61 c) D
d) 63 d) E
e) 72 e) F

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Instruções: nas questões de 26 a 29 complete a última se- a) BRONZE
quência seguindo o mesmo padrão da anterior (considere o b) LIXO
alfabeto de 26 letras, ou seja, incluindo as letras K, W e Y): c) MENINO
d) CHAVEIRO
26. (B, E, G, J) → (C, F, H, ?) e) HEROI
a) M
b) J 33. Uma propriedade “lógica” define a sucessão:
c) K
d) L JUIZ, FARINHA, MACACO, ABELHA, MALETA, * .
e) Q
Sendo assim, assinale a alternativa que substitui o
27. (E, G, A, C) → (L, N, H, ?) asterisco corretamente:
a) E a) PALITO
b) F b) CABELO
c) G c) JILÓ
d) H d) LOUSA
e) J
e) ELEFANTE
28. (E, B, F, A) → (M, J, N, ?)
34. Observe a sucessão de vocábulos formados todos com
a) F
b) G sete letras:
c) H
d) I LOSANGO – ICEBERG – BRUCUTU – DOIDICE – ?
e) J
Assinale a alternativa que apresenta o próximo vocá-
29. (J, L, N, H) → (D, F, H, ?) bulo da sucessão acima:
a) Z a) NOVENTA
b) A b) LEGISTA
c) B c) MARASMO
d) C d) PROFANO
e) D e) SUPIMPA

30. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Dos cinco grupos de 4 GABARITO


letras que aparecem nas alternativas abaixo, quatro
têm uma característica comum. Se a ordem alfabética 1. d 12. d 23. e
adotada EXCLUI as letras K, W, e Y, então o único grupo 2. c 13. b 24. b
que NÃO tem a característica dos outros é: 3. b 14. b 25. d
a) GHJI
4. a 15. a 26. c
b) CDGF
5. e 16. c 27. e
c) STXV
d) QRUT 6. c 17. e 28. d
e) NORQ 7. e 18. c 29. c
8. b 19. b 30. a
31. (FCC/TRF 1ª Região/2006) Assinale a alternativa que 9. d 20. d 31. d
completa a série seguinte: 10. a 21. d
C3, 6G, L10, ... 11. c 22. a

a) C4 32. a
b) 13M Justificativa: as sílabas finais das palavras apresentadas
c) 9I “RIMAM”, respectivamente com “um”, “três”, “cinco”,
d) 15R “sete” e “nove” que são os primeiros números ímpares
e) 6Y em ordem crescente. Então, a  palavra procurada é
BRONZE porque rima com o próximo número ímpar
Encontrar os padrões de certas sequências pode nem sem- na sequência que é onze.
pre ser uma tarefa simples. As questões seguintes são bons 33. c
Raciocínio Lógico-Matemático

exemplos disso. O objetivo de mostrá‑las aqui é que você Justificativa: as letras iniciais nas cinco palavras dadas
se convença de que não há como prever todos os padrões coincidem com as iniciais de Janeiro, Fevereiro, Março,
possíveis, mas uma boa estratégia é procurar aprender os Abril e Maio. Então, a  próxima palavra deve ter sua
padrões mais comuns uma vez que estes terão maior chance inicial coincidindo com a de Junho e, por isso, deve
de caírem novamente na sua prova. Tente resolver as ques- ser JILÓ.
tões seguintes sem recorrer ao gabarito e lembre‑se de que,
felizmente, a grande maioria das questões sobre sequências 34. a
costuma ser mais fácil que estas. Justificativa: observe a letra do meio em cada uma
das palavras dadas:
32. Analise as palavras abaixo, que formam uma sucessão losAngo – iceBerg – bruCutu – doiDice
“lógica” e, em seguida, assinale a alternativa que pre- A – B – C – D
enche corretamente a lacuna. Então, a palavra procurada deverá ser aquela cuja letra
NENHUM, FREGUÊS, BRINCO, REPETE, PROMOVE, do meio seja um “E”: novEnta.
__________.

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RACIOCÍNIO VERBAL 4. Assinale a alternativa que mostra corretamente o nú-
mero que deve suceder o 19, na sequência abaixo.
As questões de raciocínio verbal são aquelas que en-
volvem, de algum modo, palavras, seus significados e seus 2,10,12,16,17,18,19, ...
diversos tipos de classificações ou de associações possíveis.
Na grande maioria das vezes, as questões de raciocínio a) 20 d) 200
verbal exploram: b) 29 e) 1000
– pares de palavras ligadas por alguma forma de asso- c) 100
ciação;
– anagramas de palavras (letras misturadas) que devem 5. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) No esquema abaixo,
ser descobertas; observe que há certa relação entre as duas primeiras
– reordenação de um grupo de palavras dadas para palavras.
formar uma frase com sentido.
GATO – GALO :: LEÃO – ?
Existem também certas questões sobre padrões em se‑
quências cujos padrões estão ligados a raciocínios verbais. A mesma relação deve existir entre as terceira palavra
Quando isso ocorre, temos as chamadas sequências lexico‑ e a quarta, que está faltando. Essa quarta palavra é
gráficas. Em outras palavras, as  sequências lexicográficas a) cachorro d) golfinho
são aquelas onde a ordem é explicada por raciocínios que b) cobra e) sabiá
dependem de certas palavras que são usadas para gerar a c) cavalo
sequência.
Um exemplo famoso de se uma sequência desse tipo é 6. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Na sentença seguinte há
o seguinte: duas palavras grifadas, cada qual seguida de uma lacu-
na. Essas lacunas devem ser preenchidas por palavras,
Qual deve ser a sexta letra dessa sequência? de modo que a primeira palavra tenha, para a segunda,
a mesma relação que a terceira tem para com a quarta.
J, F, M, A, M, ...
Primeiro está para ...... assim como janeiro está para
a) A ...... .
b) B
c) F Assim, as palavras que preenchem a primeira e a se-
d) M gunda lacunas são, respectivamente
e) J a) fileira e mês. d) último e dezembro.
b) ganho e verão. e) número e mês.
Você consegue ver a relação que justifica a ordem das c) vitória e reis.
letras apresentadas nessa sequência? Qual a letra que de-
veria ocupar a sexta posição nessa sequência? 7. Colocando as letras em ordem, qual a palavra que não
A resposta esperada é que as cinco letras apresentadas pertence ao mesmo grupo das demais?
nessa sequência correspondem, respectivamente, às iniciais a) HOILF d) ROMAÇ
dos nomes dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e b) OIT e) OTEN
maio. Então, a  sexta letra deveria ser J que é a inicial do c) IPA
mês de junho.
8. Qual a palavra que não pertence ao mesmo grupo das
EXERCÍCIOS demais?
a) Carro d) Colo
1. A Lua está para a Terra, assim como a Terra está para b) Canapé e) Carícia
a) o Sol. c) Camisa
b) as nuvens.
c) as estrelas. 9. Colocando as letras em ordem, qual a palavra que não
d) a galáxia. pertence ao mesmo grupo das demais?
e) o universo. a) CUÉ d) TRAME
b) UNORA e) ARTRE
2. Assinale a palavra que não pertence ao mesmo grupo c) SÉVUN
Raciocínio Lógico-Matemático

das restantes
a) serra. 10. Colocando as letras em ordem, qual a palavra que não
b) britadeira. pertence ao mesmo grupo das demais?
c) martelo. a) ORTEP d) FORRE
d) prego. b) LARAMEO e) TIVOLEA
e) serrote. c) ZALU

3. Desembaralhe as letras e assinale a alternativa que 11. Qual a letra que deve ser colocada no lugar do asterisco
corresponde ao material mais duro. para completar corretamente a sequência:
a) UGAA
b) LEPPA 108 ( C ) 648( S ) 325( T ) 214( * )
c) RADPE a) A d) D
d) LEG b) B e) E
e) ROARB c) C

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12. Assinale a alternativa que mostra corretamente o nú- FORMAÇÃO DE CONCEITOS E
mero que deve suceder o 19, na sequência abaixo. DISCRIMINAÇÃO DE ELEMENTOS
J, A, S, O, N, ... EXERCÍCIOS
a) A 1. (FCC/TRF 1ª Região/2006) Qual dos cinco desenhos
b) B representa a comparação adequada?
c) C
d) D
e) E

GABARITO a)

1. a
Justificativa: a Lua orbita a Terra assim como a Terra
orbita o Sol. b)
2. b
Justificativa: a britadeira é a única ferramenta que não
c)
é usada em marcenaria.
3. c
Justificativa: as alternativas mostram, respectivamen- d)
te, os anagramas das seguintes palavras: AGUA, PAPEL,
PEDRA, GEL e BARRO. Desses, o material mais duro é
a PEDRA. e)
4. d
Justificativa: a sequência mostra, em ordem crescente
2. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Chama‑se persistência
de valores, todos os números cujos nomes, em portu- de uma número inteiro e positivo o número de etapas
guês, começam com a letra ”D”: Dois, Dez, Doze, Dezes- necessárias para, através de operações sucessivas,
seis, Dezessete, Dezoito, Dezenove e, então, Duzentos. obter‑se um número de um único algarismo. Como
5. e é mostrado no exemplo seguinte, a  persistência do
Justificativa: gato e galo são felino e ave, respecti- número 1.642 é 3:
vamente. Então, devemos ter novamente um felino
(leão) e uma ave (sabiá).
6. d
Justificativa: primeiro e último indicam o início e o final
de uma sequência assim como janeiro e dezembro. Ob- Com base na definição e no exemplo dados, é correto
serve que, embora este seja o raciocínio que justifica o afirmar que a persistência do número 27.991 é
gabarito da banca, pode‑se encontrar raciocínios para a) menor que 4.
justificar todas as demais alternativas o que, por si só, b) 4
c) 5
poderia dar causa à anulação da questão.
d) 6
7. d e) maior que 6
Justificativa: com exceção da letra “D”, todas as outras
opções formam as palavras que indicam parentescos: 3. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) Em quatro das alternativas
FILHO, TIO, PAI, MARÇO e NETO. que seguem, os  pares de números apresentam uma
8. d característica comum. A alternativa cujo par NÃO tem
Justificativa: das cinco, “Colo” é a única palavra que tal característica é
não começa com “Ca”. a) (6;36)
9. a b) (9;54)
Justificativa: colocando as letras na ordem certa, c) (11;63)
temos: CÉU, URANO, VÊNUS, MARTE e TERRA. Todas d) (12;72)
são nomes de planetas, exceto CÉU. e) (15;90)
Raciocínio Lógico-Matemático

10. d
Instruções: Para resolver as duas questões seguintes, você
Justificativa: todas as outras formam nomes de cores: deve observar que, em cada um dos dois primeiros pares de
PRETO, AMARELO, AZUL, VIOLETA. palavras dadas, a palavra da direita foi formada a partir da
11. d palavra da esquerda segundo um determinado critério. Você
Justificativa: a letra final indica a inicial no nome (em deve descobrir esse critério e usá‑lo para associar a terceira
português) da centena em cada numeral apresentado: palavra àquela que deve ser corretamente colocada no lugar
108 = Cem, 648 = Seiscentos, 325 = Trezentos e 214 = do ponto de interrogação.
Duzentos. Então teremos: 214 = Duzentos
12. d 4. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005)
Justificativa: as letras são as iniciais dos nomes dos
meses do 2º semestre: Julho, Agosto, Setembro, Ou- telefonar – arte
tubro, Novembro e, portanto, Dezenbro. robustecer – erro
cadastro – ?

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a) troca 9. Que número completa a sequência:
b) roca
c) cada livro (5) olho (4) castor (6) noite (?)
d) caro
e) orca a) 3
b) 4
5. (FCC/CEAL/Assist. Téc./2005) c) 5
d) 6
capitular – lar e) 7
loucura – cura
batalho – ? 10. Observe a sequência abaixo e descubra quais os núme-
ros que faltam.
a) alho
b) bolha 1 8 9 64 25 ? 49
c) atola 1 4 27 16 125 ? 343
d) atalho
e) talho a) 16
64
6. Observe o exemplo: b) 36
216
c) 32
SOPA ( PALA ) GERAL
128
d) 216
No exemplo dado, a palavra do meio, entre parênteses,
36
segue uma lei de formação que depende das outras
e) 128
duas palavras. Seguindo a mesma lei, qual a palavra que 32
se deve colocar entre os parênteses no caso abaixo?
Instruções para as questões 11 a 17:
FOCA ( ..... ) ATLAS Nas questões 11 a 17 deve‑se descobrir uma palavra usada
como senha.
a) FALA As senhas nunca têm letras repetidas e pode‑se deduzi‑las
b) CALA usando as pistas apresentadas.
c) FALTA Cada pista é composta por uma palavra com o mesmo nú-
d) FACA mero de letras da senha procurada seguida dois números:
e) CASA - o primeiro número, em negrito, mostra quantas letras
certas nas posições certas a pista tem em relação à senha.
7. Observe o exemplo: - o segundo número mostra quantas letras certas em posição
erradas a pista tem em relação à senha.
326 ( 20 ) 423 Assim, se a senha fosse a palavra CERTO teríamos:
PERTO : 4-0 (4 letras certas nas posições certas: E, R, T, O e
No exemplo dado, o número do meio, entre parênteses, nenhuma letra certa em posição errada)
segue uma lei de formação que depende dos outros NERVO : 3-0 (3 letras certas nas posições certas: E, R , O e
dois números. Seguindo a mesma lei, qual o número nenhuma letra certa em posição errada)
que se deve colocar entre os parênteses no caso abaixo? TERNO : 3-1 (3 letras certas nas posições certas: E, R, O e 1
letra certa em posição errada: T)
427 ( ..... ) 113
a) 20 11. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑chave.
b) 21
c) 41 M Ê S 0 – 0
d) 45
S I M 0 – 1
e) 73
R Ó I 1 – 0
8. Observe o exemplo: R O L 0 – 1
M O A 0 – 1
28 ( 82 ) 13
Raciocínio Lógico-Matemático

a) ALI
No exemplo dado, o número do meio, entre parênteses, b) LIA
segue uma lei de formação que depende dos outros c) ELA
dois números. Seguindo a mesma lei, qual o número d) RIA
que se deve colocar entre os parênteses no caso abaixo? e) DIA

16 ( ..... ) 17 12. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑cha-


ve.
a) 17 R I J O 0 – 2
b) 61
c) 67 T R E M 0 – 2
d) 71 P U M A 0 – 2
e) 76 S O L A 0 – 2

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a) AMOR 17. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑chave.
b) ROMA
c) MORA B E S T A: 0 – 0
d) ROAM T U M B A: 0 – 2
e) ARMO
P O B R E: 1 – 2
13. Assinale a alternativa que corresponde à palavra. A M B A R: 0 – 2
B R U T O: 3 – 0
P U N H O: 0 – 0
C O N T A: 3 – 0
a) PRIMO
b) ROMPE
S U R D O: 0 – 1
c) CURTO
P R E S O: 0 – 2 d) PRUMO
P O L A R: 0 – 1 e) SURTO
a) BESTA
b) CORTA
GABARITO
c) CESTA
d) CARTA 1. e 10. d
e) NESTA 2. a 11. a
3. c 12. a
14. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑chave. 4. b 13. c
5. d 14. b
6. e 15. a
M A D R E: 0 – 0 7. d 16. e
M Ó V E L: 3 – 0 8. b 17. d
N A V I O: 2 – 1 9. c
F R A C O: 0 – 2
C A S A L: 2 – 0 RACIOCÍNIO ESPACIAL
a) CANAL O objetivo desses problemas é medir a capacidade de formar
b) COVIL representações mentais de objetos no espaço bidimensional
c) CANIL ou tridimensional e transformá‑las em novas representações.
d) BANAL
e) SENIL Exemplo:
A figura apresentada a seguir representa uma planifi‑
15. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑chave. cação de um cubo. Dobrando‑se convenientemente essa
figura, pode‑se obter um cubo cujas faces exibirão, numa
F I L M E: 0 – 0 certa disposição, os desenhos que aparecem na planificação.
F O R M A: 2 – 0 O círculo, por exemplo, ficará numa face oposta à face que
mostra um “X”.
L I M A R: 0 – 1
S U M I A: 1 – 2
P L U M A: 3 – 0

a) POUSA
b) LOUSA
c) PAUSA
d) LOURA Assinale a única alternativa que mostra corretamente
e) CAUSA uma possível representação do cubo formado a partir da
planificação dada acima.
16. Assinale a alternativa que corresponde à palavra‑chave.
Raciocínio Lógico-Matemático

a)
V I S T O: 0 – 0
R O G U E: 3 – 1 b)
R O S N E: 1 – 1
G O S T A: 1 – 1
c)
R E V O A: 3 – 0

a) RENOVA d)
b) VERONA
c) RAVINA
d) RANGE e)
e) RÉGUA

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Solução: 2. As  pilhas de cubos representadas na figura seguinte
Fechando a figura com a face branca para baixo, o cubo guardam uma relação numérica com a tabela apresen-
formado ficaria assim: tada à sua direita.
– Em baixo: Face branca.
– Em cima: Face riscada (riscas diagonais).
– Faces laterais: A partir do círculo e seguindo para a 3 – 2 – 1
direita: círculo – figura cinza – X – preta – circulo
novamente. 2 – 1 – 0
1 – 0 – 0
Note que ao deixarmos a face branca para baixo teremos:
– O círculo à direita da preta;
– A preta à direita do X; Seguindo a mesma regra, assinale a alternativa que
– O X à direita da figura cinza; mostra a tabela correspondente à pilha de cubos abaixo.
– A figura cinza à direita do círculo.

Então, avaliando os cubos nas alternativas, temos:


– A alternativa “A” mostra o círculo com a figura cinza à
sua direita. Então a face de cima deveria ser a riscada
e não a do X.
– Na alternativa “B” mostra a face branca virada para a
frente (como se olhássemos o fundo do nosso cubo) a) 1 – 2 – 3
com o X à esquerda da figura cinza. Mas o X deveria 2 – 2 – 1
estar à direita da figura cinza. 1 – 1 – 1
– A alternativa “C”, que mostra a face riscada para cima, b) 3 – 2 – 1
a face preta deveria estar à esquerda do círculo e não 2 – 1 – 2
à direita. 1 – 2 – 1
– Na alternativa “D” as laterais mostram o círculo com a c) 3 – 2 – 1
figura cinza à sua direita. Então a face de cima deveria
2 – 2 – 1
ser a riscada.
1 – 1 – 1
– Por exclusão, chegamos à alternativa “E”. Realmente,
se virássemos esse cubo pondo a face branca para d) 3 – 2 – 1
baixo, o X ficaria para frente e a face preta ficaria à sua 2 – 1 – 3
direita, exatamente como acontece com o cubo que 1 – 2 – 1
nós formamos a partir da planificação dada na figura. e) 1 – 2 – 3
2 – 1 – 2
Portanto o gabarito é alternativa “E”. 1 – 1 – 1

EXERCÍCIOS 3. Sabendo que, nas camadas superiores, cada cubinho


está apoiado completamente sobre outro cubinho,
1. A figura abaixo pode ser dobrada para formar um bloco quantos cubinhos há na figura abaixo?
com seis faces retangulares.

a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
e) 16
Raciocínio Lógico-Matemático

Dos blocos mostrados a seguir, pode (podem) correspon- 4. Quantos cubinhos há na figura abaixo?
der ao bloco que se obteria a partir da figura acima:

a) somente o II. a) menos de 9


b) o I e o II. b) exatamente 9
c) o III e o V. c) exatamente 11
d) o I e o II. d) exatamente 12
e) o I, o II e o IV. e) mais de 8 e menos de 12

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5. Assinale a alternativa que mostra uma possível planifi- OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
cação do cubo abaixo.
Noção de Conjunto e de Elemento
Entenderemos como um conjunto qualquer coleção ou
lista que reúna todos os objetos, pessoas, números etc., que
tenham algum a característica ou propriedade em comum.
Cada um destes objetos, pessoas, números etc., capazes de
satisfazer todas as características que determinam um conjun-
a) to, é chamado elemento do conjunto. Por outro lado, quando
não satisfaz alguma das características que determinam o
conjunto, diz-se que este objeto não é elemento do conjunto.

Relação de Pertinência
b) Se x é um elemento de um conjunto A, então dizemos que
x pertence ao conjunto A e podemos indicar isto como x ∈ A.
Se x não é um elemento de um conjunto A, então dize-
mos que x não pertence ao conjunto A e podemos indicar
isto como x ∉ A.
c)
Exemplo:
O conjunto P dos números pares compreendidos entre
1 e 15 compreende os números 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14. O
número 6 é um elemento deste conjunto porque ele é
d) par e está compreendido entre 1 e 15, mas os números
5 e 20 não são, pois 5 não é par e 20, embora seja par,
não está compreendido entre 1 e 15.
P = {2, 4, 6, 8, 10, 12, 14}
6∈P
5∉P
e)
20 ∉ P

Conjunto Vazio

6. O molde apresentado na figura abaixo pode ser dobrado Dizemos que um conjunto é vazio quando ele não tem
para formar um cubo. qualquer elemento.
Se o conjunto A é vazio, indicamos isto anotando:

A=∅
ou
A={}

Diagramas de Euler-Venn

Os diagramas de Euler-Venn representam os conjuntos


São possíveis representações corretas desse cubo:
através de regiões do plano limitadas por curvas ou linhas
poligonais fechadas. Os elementos de um conjunto serão os
pontos que estiverem dentro da região que o representa,
enquanto que todos os pontos que estiverem fora da mesma
região não serão elementos daquele conjunto.
Raciocínio Lógico-Matemático

Exemplo:
a) somente I. No diagrama a seguir, o conjunto de todas as pessoas
b) I , II e III. está representado pela região interior ao retângulo P, e
c) somente IV. o conjunto das pessoas que falam espanhol, pela região
d) somente V. interior à oval E:
e) I e V.

GABARITO

1. c 4. e
2. c 5. c
3. c 6. b

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A letra x representa algo que não é uma pessoa, pois 4a – Se um conjunto A tem n elementos, então existem
está fora do conjunto P (x ∉ P). 2 subconjunto possíveis de A.
n

A letra y representa uma pessoa que não fala espanhol,


pois y está fora do conjunto E (y ∉ E). Conjunto das Partes de um Conjunto
A letra z representa uma pessoa que fala espanhol
(z ∈ P e z ∈ E). Dado um conjunto A qualquer, chamamos de conjunto
das partes de A ao conjunto que reúna todos os subconjunto
Subconjunto e Relação de Inclusão possíveis de A.

Dizemos que B é um subconjunto do conjunto A quando O conjunto das partes de A é indicado por P(A).
todos os elementos de B também são elementos de A.
Quando B é um subconjunto de A, podemos dizer que P(A) = { X / X ⊂ A}
B está contido em A e escrevemos:
Exemplo:
B⊂A Seja A = { 1, 2, 3}. O conjunto das partes de A é:

Exemplo: P(A) = { ∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, A }
O conjunto B = {3, 4} é um subconjunto do conjun-
to A = {1, 2, 3, 4, 5} e podemos anotar isto como Atenção: Cada um dos elementos de P(A) é um dos
B ⊂ A, pois todos os elementos de B também são ele- subconjuntos de A. Portanto, o número de elementos de
mentos de A. P(A) é sempre igual ao total de subconjuntos possíveis de
A, ou seja: 2n, onde n é o número de elementos do conjunto
Se pelo menos um dos elementos de B não pertencer ao A. No exemplo anterior, A tem 3 elementos e P(A) tem 23 =
conjunto A, então B não será um subconjunto de A e diremos 8 elementos.
que B não está contido em A, escrevendo:
Igualdade entre Conjuntos
B⊄A
Dizemos que dois conjuntos quaisquer, A e B, são iguais
Exemplo: e anotamos A = B se e somente se A é um subconjunto de B
O conjunto M = {3, 4} não é um subconjunto do conjunto e também B é um subconjunto de A.
N = {2, 4, 6, 8, 10} e podemos anotar isto como M ⊄ N,
pois algum dos elementos de M não pertence a N (3 ∈ A = B ⇔ A⊂ B e B⊂ A
M e 3 ∉ N).
Exemplo:
Obs.: Se B está contido em A (B ⊂ A), então também Os conjuntos A = {1; 2; 3}, B = {2; 3; 1} e C = {1; 1; 2; 3;
podemos dizer que A contém B (que pode ser anotado 1; 3} são todos iguais pois:
como A ⊃ B).
Todos os elementos de A pertencem a B e vice-versa.
B⊂A⇔A⊃B Logo A = B.
Todos os elementos de B pertencem a C e vice versa.
“B está contido em A” ⇔ “A contém B” Logo B = C.
Como A = B e B = C, então temos, também, que A = C.
De modo análogo, se B não está contido em A (B ⊄ A),
então também podemos dizer que A não contém B (que pode
Interseção de Conjuntos
ser anotado como A ⊃ / B).
B⊄A⇔A ⊃ / B Dados dois conjuntos, A e B, a interseção destes con-
juntos compreende todo aquele que seja elemento de A e
“B não está contido em A” ⇔ “A não contém B”
também de B, simultaneamente.
A interseção do conjunto A com o conjunto B pode ser
Algumas Propriedades da Inclusão
indicada por A ∩ B (lê-se A interseção B), ou pela expressão
A e B.
1a – O conjunto vazio é subconjunto de qualquer con-
Raciocínio Lógico-Matemático

junto dado.
A ∩ B = {todo x tal que x ∈ A e x ∈ B}
∅ ⊂ A, para qualquer conjunto A.
Observe o diagrama abaixo, cuja interseção dos
conjuntos A e B, A ∩ B, está indicada pela parte som­breada:
2a – Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo.

A ⊂ A, para qualquer conjunto A.

3a – Se o conjunto A é subconjunto do conjunto B e


este B é subconjunto do conjunto C, então o conjunto A é
subconjunto de C.

A⊂B⊂C⇒A⊂C

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Propriedades da Interseção de Conjuntos Diferença de Conjuntos

1a – A ordem dos conjuntos não altera o resultado de Dados dois conjuntos, A e B, a diferença do conjunto A
sua interseção. para o conjunto B, nesta ordem, compreende todo aquele
que seja elemento de A e não seja elemento de B.
A∩B=B∩A A diferença do conjunto A para o conjunto B pode ser
indicada por A-B (lê-se A menos B), ou pela expressão A e
2a – A interseção de conjuntos é associativa, ou seja: não B.
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) A−B = {todo x tal que x∈A e x∉B}

3a – Se A é subconjunto de um conjunto B qualquer, A diferença de A para B, A-B, está representada pela


então: parte sombreada do diagrama seguinte:

A∩B=A

4a – Dois conjuntos quaisquer, A e B, são chamados


disjuntos quando sua interseção é o conjunto vazio.

A ∩ B = ∅ ⇔ A e B são disjuntos

União de Conjuntos

Dados dois conjuntos, A e B, a união desses conjuntos


compreende todo aquele que seja elemento de A ou de B
Propriedades da Diferença de Conjuntos
ou de ambos.
1a – A ordem dos conjuntos normalmente altera o re-
A união do conjunto A com o conjunto B pode ser indi-
sultado de sua diferença.
cada por A ∪ B (lê-se A união B), ou pela expressão A ou B.
A ∪ B = {todo x tal que x ∈ A ou x ∈ B}
A – B ≠ B – A (sempre que A ≠ B)
A união dos conjuntos A e B, A ∪ B, está indicada pela
2a – A diferença de conjuntos não é associativa, ou seja:
parte sombreada do diagrama abaixo:
(A – B) C ≠ A – (B – C) (usualmente)

3a – Se A é subconjunto de um conjunto B qualquer,


então:

A–B=∅

Complemento de um Conjunto

Seja A um subconjunto qualquer do conjunto U, chama-


Propriedades da União de Conjuntos -se complemento de A em relação ao conjunto U ao conjunto
1a – A ordem dos conjuntos não altera o resultado de que compreende todos os elementos de U que não sejam
sua união. elementos de A.
A∪B=B∪A Quando não houver dúvidas sobre qual deva ser o
conjunto U do qual se pretende determinar o complemento
2a – A união de conjuntos é associativa, ou seja: do conjunto A, o complemento de A poderá ser indicado
por ~A (lê-se complemento de A) ou pela expressão não-A.
Raciocínio Lógico-Matemático

(A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) A parte sombreada no diagrama abaixo indica o com-


plemento do conjunto A, ~A.
3a – Se A é subconjunto de um conjunto B qualquer,
então:

A∪B=B

4a – Dados três conjunto quaisquer, A, B e C, valem


sempre as seguintes igualdades:

A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)

A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

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Um tipo de exercício especial Representando num diagrama os conjuntos considera-
dos, tem-se:
Nos problemas de raciocínio que envolvem conjuntos,
deve-se estudar as características que determinam cada um
dos conjuntos dados, bem como as relações existentes entre
os elementos desses conjuntos, de maneira que se possa con-
cluir algo novo sobre os conjuntos ou sobre seus elementos.
O uso de diagramas frequentemente facilita o entendimento
de tais problemas, simplificando a sua resolução.

Exemplos:
1. De um grupo com 300 alunos de línguas, 170 estudam
A proporção das pessoas que leem “A Gazeta” e “A
inglês e 180 estudam espanhol. Considerando que,
Tribuna” (um sexto) tanto está incluída na fração dos que
neste grupo, ninguém estude qualquer outro idioma,
leem o primeiro jornal (metade dos elementos do grupo),
quantos alunos dedicam-se tanto ao estudo da língua
quanto na terça parte dos que leem o segundo jornal. Então,
de Shakespeare quanto ao da de Cervantes? a fração de pessoas que lê algum dos dois jornais (“A Gazeta”
ou “A Tribuna” ou os dois) é:
Solução:
Se somarmos o número de alunos de inglês (170), com o (1/2)+(1/3)-(1/6)
de alunos de espanhol (180), encontraremos 170 + 180 =
350, ou seja, 50 alunos a mais do que o total. Isto ocorreu = (3/6)+(2/6) -(1/6) = 4/6 = 2/3
porque, ao somarmos os dois números, tomamos duas
vezes o número daqueles que se dedicam ao inglês e Se dois terços dos entrevistados leem algum dos dois
ao espanhol. Logo, o número de alunos que estudam jornais, então o um terço restante não lê “A Gazeta” nem
os dois idiomas é 50. “A Tribuna”.

Pode-se chegar a esta conclusão também com o auxílio EXERCÍCIOS PROPOSTOS


do seguinte raciocínio:
Considere o diagrama a seguir, onde I é o conjunto de 1. Para que {2, 9, 5, 7, x} = {2, 3, 5, 7, 9}, o valor de x deve
todos os alunos que estudam inglês e E, o de todos os alunos ser:
que estudam espanhol. O x representa o número de alunos a) 5
que estudam tanto inglês quanto espanhol. b) 7
c) 3
d) 2
e) 9

2. Sabendo que A ∩ B = {5, 6, 7}, A = {4, m, 6, 7} e B = {1, m,


n, 7, 9} então os valores de m e n são, respectivamente:
a) 4 e 6
b) 5 e 6
Uma vez que x representa o uma parte dos 170 alunos c) 6 e 5
que estudam inglês, restam 170-x que estudam inglês mas d) 6 e 4
não estudam espanhol. Do mesmo modo, x também repre- e) 1 e 6
senta parte dos 180 alunos que estudam espanhol, restando
180-x que estudam espanhol mas não estudam inglês. 3. Sejam M, N e P três conjuntos tais que
Como a soma dos três números deve dar 300, devemos
fazer: M ∪ N = {1, 2, 3, 5} e M ∪ P = {1, 3, 4},

170-x + x +180-x = 300 então M ∪ N ∪ P é:


170 +180-x = 300 a) ∅
Raciocínio Lógico-Matemático

350-x = 300 b) {1, 3}


x = 50 c) {1, 3, 4}
d) {1, 2, 3, 5}
2. Num certo grupo de pessoas metade leem o jornal “A e) {1, 2, 3, 4, 5}
Gazeta”, um terço leem “A Tribuna” mas somente um
sexto delas leem estes dois jornais. Qual a fração que 4. Se A e B são dois conjuntos quaisquer tais que
representa as pessoas deste grupo que não leem nem A ⊂ B e A ≠ ∅, então:
“A Gazeta” nem “A Tribuna”? a) Sempre existe x ∈ A tal que x ∉ B
b) Sempre existe x ∈ B tal que x ∉ A
Solução: c) Se x ∈ B então x ∈ A
Cada uma das frações indica uma proporção entre a d) Se x ∉ B então x ∉ A
parte considerada e o total de pessoas do grupo. e) A ∩ B = ∅

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5. Sabe-se que: 10. Considere cada uma das afirmativas seguintes.
A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} (1) 0 ∈ {0, 1, 2, 3, 4}
A ∩ B = {2, 3, 8} (2) {a} ∈ {a, b}
A ∩ C = {2, 7} (4) ∅ ∈ {0}
B ∩ C = {2, 5, 6} (8) 0 ∈ ∅
A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} (16) {a} ⊂ ∅

Nestas condições pode-se concluir que o conjunto C é: A soma dos valores correspondentes às afirmativas
a) {9, 10} Verdadeiras é:
b) {5, 6, 9, 10} a) 1
c) {2, 5, 6, 7, 9, 10} b) 3
d) {2, 5, 6, 7} c) 5
e) igual a A ∪ B d) 7
e) 9
6. Na figura a seguir estão representados os conjuntos A,
B e C, todos não vazios. Assinale a alternativa que teria
11. Considere cada uma das afirmativas seguintes.
como resultado o conjunto correspondente à região
(1) {a} ∈ {a, {a}}
sombreada.
(2) {a} ⊂ {a, {a}}
(4) {∅, a, {a}} ⊃ {a}
(8) ∅ ⊂ {a, {a}}
(16) {a, b} ∈ {a, b, c, d}

A soma dos valores correspondentes às afirmativas


Verdadeiras é
a) 12
b) 13
c) 14
d) 15
e) 16

12. Dados os conjuntos: P = {0, 1, 3, 5}, Q = {1, 3, 5, 7} e R =


a) (A ∩ B) – C {3, 8, 9}, o conjunto X, definido pela igualdade X = Q – (P
b) (A ∩ C) – B ∪ R) é:
c) (B ∩ C) – A a) {1, 3, 5}
d) (B ∩ A) – A b) {7}
e) (A ∩ B) – B c) {7, 5, 8, 9}
d) {0, 8, 9}
7. Sejam os conjuntos A com 2 elementos, B com 3 ele-
e) {1, 5, 7}
mentos e C com 4 elementos; então:
a) A ∩ B tem no máximo 1 elemento.
13. Considere os seguintes conjuntos:
b) A ∪ C tem no máximo 5 elementos.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...} é o conjunto dos números naturais;
c) (A ∩ B) ∩ C tem no máximo 2 elementos.
d) (A ∪ B) ∩ C tem no máximo 2 elementos. A = {x; x = 3n, com n∈N e x ≤ 30};
e) A ∩ ∅ tem no mínimo 2 elementos. B = {x; x∈N e x = 2n+1}.

8. O número de conjuntos X que satisfazem {1, 2} ⊂ X ⊂ Se o conjunto X é tal que X ⊂ (A∩B) e (A∩B)–X = {3, 15,
{1, 2, 3, 4} é: 21}, então X é igual a:
a) 3 a) ∅
b) 4 b) {3, 15, 21}
c) 5 c) {9, 27}
d) 6 d) {0, 6, 12, 18, 24, 27, 30}
e) 7 e) {0, 1, 5, 6, 7, 11, 12, 13, 18, 23, 24, 25, 27, 29, 30}
Raciocínio Lógico-Matemático

9. Dado o conjunto A = {0, {0}, ∅, {∅}}, considere as afir- 14. Se X, Y e X ∩ Y são conjuntos com 50, 90 e 30 elemen-
mativas: tos, respectivamente, então o número de elementos do
I – {0} ∈ A conjunto X ∪ Y é:
II – {0} ⊂ A a) 90
III – ∅ ∈ A b) 100
IV – ∅ ⊂ A c) 110
Com relação a estas afirmativas é correto dizer que: d) 120
a) Todas são verdadeiras. e) 130
b) Apenas a I é verdadeira.
c) Apenas a II é verdadeira. 15. Numa pesquisa feita com 290 pessoas a respeito da
d) Apenas a III é verdadeira. audiência de dois filmes, A e B, apurou-se que:
e) Todas são falsas. - 130 das pessoas consultadas assistiram ao filme A;

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- Somente 50 dentre todas as pessoas consultadas as- NÚMEROS NATURAIS
sistiram aos dois filmes;
- Dentre todos os pesquisados, apenas 60 não assistiram O conjunto dos números naturais é formado pelos
a A nem a B. números cardinais, ou seja, aqueles que são usados para
nos referirmos ao resultado de uma contagem de objetos.
Quantas pessoas assistiram ao filme B? 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...
a) 100
Representamos o conjunto dos números naturais como N.
b) 110
c) 130 Sucessor
d) 150 Sucessor de um número natural n é o número n + 1.
e) 170 • Todo número natural tem sempre um único sucessor.
• O sucessor de n é maior que n, ou seja, n + 1 > n.
16. Uma empresa, fabricante de computadores, pretende • O sucessor também pode ser chamado de sucessivo
lançar um novo modelo de notebook no mercado. Para ou de consecutivo.
tanto, encomendou uma pesquisa sobre as preferências • Se n + 1 é o sucessor de n, então dizemos que n é o
antecessor de n + 1.
dos consumidores entre dois modelos: Alfa e Beta. Das
• O antecessor de n é n – 1.
400 pessoas consultadas, apurou-se o seguinte: • O antecessor também pode ser chamado de antece-
- Ao todo, 150 pessoas consultadas gostaram somente dente ou de precedente.
do modelo Alfa. • O antecessor de n é sempre menor que n, ou seja,
- O número de pessoas consultadas que gostaram do n – 1 < n.
modelo Beta foi 240.
- Apenas 60 dentre as pessoas consultadas gostaram Operações com números naturais
dos dois modelos.
- Adição
• A adição de dois números naturais sempre resulta
Com base nestes dados é correto dizer que o número
número natural.
de pessoas consultadas que:
a∈Neb∈N⇒a+b∈N
a) gostaram do modelo Alfa é 150.
b) gostaram do modelo Beta mas não gostaram do • Numa adição temos:
modelo Alfa é 190. a+b=c
c) gostaram de um único dos dois modelos é 120. a e b são as parcelas
d) não gostaram de nenhum dos dois modelos é 20. c é a soma ou total
e) não gostaram de algum dos dois modelos é 340.
• O Elemento Neutro da adição é o zero:
0+a=a+0=a
17. Um professor de Literatura sugeriu em uma classe a
leitura dos livros O Mulato, e Helena. Sabe-se que: • A adição é comutativa:
- exatamente 20 alunos leram O Mulato; sempre vale a + b = b + a
- exatamente 15 alunos leram só o romance Helena;
- apenas 10 leram os dois livros; • A adição é associativa:
- 15 foi o número de alunos que não leram O Mulato sempre vale (a + b) + c = a + (b + c)
nem Helena.
- Subtração
a) 20 foi o número de alunos que leram somente um • A subtração de dois números naturais nem sempre
resulta número natural.
dos livros.
• A subtração é definida como a operação inversa da
b) 15 foi o número de alunos que leram Helena. adição:
c) 25 foi o número de alunos que não leram algum dos a–b=c⇔c+b=a
dois livros.
d) 30 foi o número de alunos que leram Iracema. • Numa subtração temos:
e) 50 era o número de alunos dessa classe. a–b=c
a é o minuendo
Raciocínio Lógico-Matemático

b é o subtraendo
GABARITO c é o resto ou a diferença entre a e b
1. c 11. d • A subtração não é comutativa:
2. b 12. b nem sempre vale a – b = b – a
3. e 13. c
4. d 14. c • A subtração não é associativa:
5. c 15. d
nem sempre vale (a – b) – c = a – (b – c)
6. a 16. e
7. c 17. e
- Multiplicação
8. b
• A multiplicação de dois números naturais sempre
9. a
10. a resulta número natural.
a∈Neb∈N⇒a·b∈N

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• Numa multiplicação temos: Divisor de um Número
a· b = c
a e b são os fatores Divisor de um número inteiro a é qualquer inteiro d tal
c é o produto que a = d × n para algum inteiro n.
Deste modo, podemos indicar o conjunto dos divisores
• O Elemento Neutro da multiplicação é, o 1 (um): de um inteiro a por:
1·a=a·1=a
• A multiplicação é comutativa: D(a) = {d ∈ Z / ∃ n ∈ Z, d × n = a}
sempre vale a · b = b · a
• Quando d é um divisor de n diz-se que n é divisível
• A multiplicação é associativa: por d.
sempre vale (a · b) · c = a · (b · c) • O menor divisor positivo de um inteiro n qualquer é 1.
• O maior divisor de um inteiro n qualquer é n.
• A multiplicação é distributiva para a adição: • O número 1 é divisor de todos os números inteiros (1
a · (b + c) = (a · b) + (a · c) é o divisor universal).
• A multiplicação é distributiva para a subtração: • O zero não pode ser divisor de qualquer número
a · (b – c) = (a · b) – (a · c) inteiro.

- Divisão Critérios de Divisibilidade


• A divisão de dois números naturais nem sempre
resulta número natural. Um critério de divisibilidade é uma regra que permite
• A divisão é definida como a operação inversa da decidir se uma divisão é exata ou não, sem que seja preciso
multiplicação: executar a divisão.
a÷b=c⇒c·b=a
Divisibilidade por 2
• Numa divisão temos:
Um número é divisível por 2 sempre que o algarismo
a÷b=c das unidades for 0, 2, 4, 6 ou 8.
a é o dividendo Assim, 91.596 é divisível por 2, pois seu algarismo das
b é o divisor
unidades é 6.
c é o quociente de a por b
• A divisão não é comutativa: Divisibilidade por 5
nem sempre vale a ÷ b = b ÷ a Um número é divisível por 5 sempre que o algarismo
das unidades for 0 ou 5.
• A divisão não é associativa: Então 74.380 é divisível por 5, pois seu algarismo das
nem sempre vale (a ÷ b) ÷ c = a ÷ (b ÷ c) unidades é zero.
• A divisão é distributiva à direita para a adição: Divisibilidade por 10, 100, 1000 etc.
(b ÷ c) ÷ a = (b ÷ a) + (c ÷ a) Um número é divisível por 10, 100, 1.000 etc. quando
• A divisão é distributiva à direita para a subtração: termina, respectivamente, com 1, 2, 3 etc. zeros à
(b – c) ÷ a = (b ÷ a) – (c ÷ a) direita.
Então 2.900, 14.000 e 780 são divisíveis, respectivamen-
Divisão Inteira (ou Divisão Euclideana) te, por 100, por 1.000 e por 10.

A÷D→ → A = (Q · D) + R e 0 ≤ R < D Divisibilidade por 4


Um número é divisível por 4 quando os seus dois últimos
A é o dividendo algarismos formam um número divisível por 4.
D é o divisor Deste modo, 73.996, que termina em 96, é divisível por
Q é o quociente 4, pois o próprio 96 é divisível por 4.
R é o resto
Divisibilidade por 8
Divisibilidade e Números Primos Um número é divisível por 8 quando os seus três últimos
algarismos formarem um número divisível por 8.
Múltiplo de um Número Assim, 158.960 é divisível por 8 porque os seus três
últimos algarismos formam o número 960 que é divi-
Raciocínio Lógico-Matemático

Múltiplo de um número inteiro é o produto deste nú- sível por 8.


mero por um inteiro qualquer.
Todo número inteiro não nulo tem infinitos múltiplos. Divisibilidade por 25
Assim, sendo n um número inteiro positivo qualquer, pode- Um número é divisível por 25 quando os seus dois últi-
mos indicar o conjunto dos múltiplos de n por: mos algarismos formam 25, 50, 75 ou 00. Portanto, os
M(n) = {0, ±1n, ±2n, ±3n, ±4n, ±5n, ±6n, ±7n, ±8n, ....} números 17.475, 854.325, 79.000 e 123.450 são todos
divisíveis por 25.
• Qualquer número inteiro é um múltiplo de 1:
M(1) = {0, ±1, ±2, ±3, ±4, ±5, ...} Divisibilidade por 3
• Somente o próprio zero é múltiplo de zero: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores
M(0) = {0} absolutos dos algarismos do número é divisível por 3.
• O zero é múltiplo de todos os números inteiros (zero O número 74.022 é divisível por 3 pois 7 + 4 + 0 + 2 + 2
é o múltiplo universal). = 15 que é divisível por 3.

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Divisibilidade por 9 Exemplos:
Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores O número 18 é composto pois tem mais que dois divi-
absolutos dos algarismos do número é divisível por 9. sores positivos: 1, 2, 3, 6, 9 e 18.
O número 8.514 é divisível por 9, pois 8 + 5 + 1 + 4 = 18 O número 1 não é composto pois tem apenas um divisor
que é divisível por 9. positivo: ele próprio.

Divisibilidade por 6 Reconhecimento de Números Primos


Um número é divisível por 6 quando for divisível por 2
e também por 3. Para saber se um inteiro n é primo ou não, pode-se
O número 317.100 é divisível por 2 porque é par e tam- proceder da seguinte forma:
bém é divisível por 3 pois 3+1+7+1+0+0 = 12.
Logo o número 317.100 é divisível por 6. 1o Consideramos as divisões de n por todos os nú-
meros primos p, tais que o quociente da divisão
Divisibilidade por 12 de n por p seja, em valores absolutos, maior que o
Um número é divisível por 12 quando for divisível por próprio p;
3 e também por 4. 2o n será primo se, e só se, nenhuma destas divisões
O número 231.456, por exemplo, é divisível por 3 pois 2 for exata.
+ 3 + 1 + 4 + 5 + 6 = 21 e também é divisível por 4, pois
os dois últimos algarismos formam o número 56 que é Exemplo:
divisível por 4. Logo 231.456 é divisível por 12. Deseja-se saber se o número 131 é ou não primo.
Ao considerarmos as divisões 131 ÷ 2, 131 ÷ 3, 131 ÷ 5,
Divisibilidade por 7 131 ÷ 7 e 131 ÷ 11, observamos (aproveitar os critérios
Um número é divisível por 7 quando a diferença entre de divisibilidade apresentados) que nenhuma delas é
as suas dezenas e o dobro do valor do seu algarismo exata e que a divisão 131÷13 já apresenta quociente
das unidades é divisível por 7. menor que o próprio 13. Então 131 é primo.
Assim, em 819 temos 81 dezenas e 9 unidades. Como
81 – (9 × 2) = 81 – 18 = 63 é divisível por 7, então o Decomposição de um número em fatores primos
número 819 também é divisível por 7.
Todo número composto pode ser expresso com um
Divisibilidade por 11 produto de dois ou mais fatores, todos primos.
Um número é divisível por 11 quando a diferença entre Para decompor um número composto qualquer em
a soma dos valores absolutos dos algarismos de ordem fatores primos, devemos:
ímpar (a partir das unidades) e a soma dos valores abso- • dividir o número dado pelo menor de seus divisores
lutos dos algarismos de ordem par é um múltiplo de 11. primos positivos;
No número 23.859, os algarismos de ordem ímpar, a • repetir este procedimento com cada um dos quocien-
partir das unidades, são 9, 8 e 2 cuja soma resulta 9 + 8 + tes obtidos, até que o quociente encontrado seja ±1;
2 = 19. Os algarismos de ordem par são 5 e 3 cuja soma • o número composto será igual ao produto de todos
nos dá 5 + 3 = 8. Como a diferença entre estas duas so- os divisores primos utilizados.
mas é 19–8 = 11, o número 23.859 será divisível por 11.
Exemplo:
Divisibilidade por 13 Decompor o número 126 em fatores primos.
Um número é divisível por 13 quando a soma das suas Anotando o menor divisor primo sempre à direita de
dezenas com o quádruplo do valor do seu algarismo cada valor considerado e cada quociente imediatamente
das unidades é divisível por 13. abaixo do dividendo anterior, poderemos apresentar a
O número 351 é divisível por 13 pois 35 + (1 × 4) = 35 fatoração como segue:
+ 4 = 39 que é divisível por 13.
126 ÷2
Números Primos 63 ÷3
21 ÷3
Dizemos que um número inteiro é primo quando ele
tem exatamente dois divisores positivos. 7 ÷7
1
p é primo ↔ D(p) = {1, p}
Então a decomposição de 126 em fatores primos nos deu
Exemplos:
Raciocínio Lógico-Matemático

O número 19 é primo, pois tem exatamente dois divi- 2 × 3 × 3 × 7 = 21 × 32 × 71.


sores positivos, que são: 1 e 19.
Já o número 91 não é primo, pois tem mais de 2 divisores Total de Divisores Naturais de um Número Composto
inteiros: 1, 7, 13 e 91.
O número 1 também não é primo, pois tem apenas um Se a decomposição em fatores primos de um número
divisor positivo: ele próprio. composto N é
Existem infinitos números primos. Citando apenas os N = pa × qb × rc × .... × tn
primeiros números primos positivos, teríamos: 2, 3, 5, 7, 11,
13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, .... onde a, b, c, ...,n são os expoentes dos fatores primos
p, q, r, ..., t , então, o total de divisores naturais do número N é
Números Compostos
Denominamos número composto a todo número que (Nº de divisores naturais de N)
tenha mais que dois divisores positivos. = (a+1) × (b+1) × (c+1) × ..... × (n+1)

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Exemplo: 6. Decompor o número 1.260 em fatores primos:
Decompondo o número 12 em fatores primos obtemos:
12 = 22 × 31, onde os expoentes são 2 e 1. Solução:
Então, o total de divisores naturais de 12 é (2  +  1)  × 1260 ÷2
(1+1) = 3 × 2 = 6. 630 ÷2
315 ÷3
Exercícios Resolvidos 105 ÷3
35 ÷5
1. Determinar o algarismo de menor valor pelo qual se pode 7 ÷7
substituir a letra x em cada um dos números abaixo, de 1
modo que se obtenha o que é afirmado:
a) 872x é divisível por 2. Então, temos: 1.260 = 22 × 32 × 51 × 71
b) 872x é divisível por 2 e por 3.
c) 514x é divisível por 4 e por 9. EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Soluções: 1. Qual o menor algarismo que deve ocupar o lugar de x no
a) 872x será divisível por 2 somente se x for 0, 2, 4, 6 ou número 2x59 para que se obtenha um múltiplo de 3?
8. O menor valor para x é 0. 2. Qual o maior algarismo que deve ocupar o lugar de x no
b) Se 872x é divisível por 2, então x é 0, 2, 4, 6 ou 8. Por número 259x para que se obtenha um múltiplo de 4?
outro lado, se 872x é divisível por 3, então 8 + 7 + 2 + x 3. Qual o algarismo que deve ocupar o lugar de x no nú-
= 17 + x também é divisível por 3. mero 432x para que se obtenha um múltiplo de 7?
Então x é 4, pois é o único valor de x que faz a soma 4. Determinar se o número 1.701 é primo ou se é composto.
divisível por 3: 17 + 4 = 21. 5. Determinar se o número 973 é primo ou se é composto.
­

c) 514x será divisível por 4 somente se 4x for divisível por 6. Determinar se o número 151 é primo ou se é com­posto.
4. Temos 40 → x = 0, 44 → x = 4, ou 48 → x = 8. 7. Qual é o menor número que se deve subtrair de 52.647
Por outro lado, se 514x é divisível por 9, então 5 + 1 + 4 para que se obtenha um múltiplo de 9?
+ x = 10 + x também é divisível por 9. 8. Decompor o número 6.600 em fatores primos.
Então x deverá ser 8, pois é o único valor de x que faz a 9. Qual é o menor número que se deve adicionar a 316.436
soma divisível por 9: 10 + 8 = 18. para que se obtenha um múltiplo de 5?
10. Determinar o conjunto de todos os divisores positivos
2. Qual é o menor número que se deve subtrair de 57.638 de 36.
para que se obtenha um múltiplo de 4? 11. Qual é o menor número inteiro positivo cujo triplo é
divisível por 9, 11 e 14?
Solução: 12. Qual o menor número natural não nulo que se deve
A divisão de 57.638 por 4 tem resto igual ao resto da multiplicar por 4.500 para se obter um número divisível
divisão de 38 (são os dois últimos algarismos) por 4, ou por 2.520?
seja, tem resto 2. Se subtraíssemos este 2 ao 57.638, a 13. Numa lista de números há dez números primos distintos,
diferença, 57.636, seria divisível por 4 e, portanto, seria dez números pares distintos e dez números ímpares
um múltiplo de 4. Assim, deve-se subtrair 2. distintos. Qual é a menor quantidade de números que
esta lista pode ter?
3. Qual é o menor número que se deve adicionar a 3.421 14. Sophia guardou 972 figurinhas em várias caixas de tal
para que se obtenha um múltiplo de 3? modo que a segunda caixa ficou com o dobro do número
de figurinhas da primeira; a terceira caixa ficou com o
Solução: dobro do número de figurinhas das duas primeiras caixas
A divisão de 3.421 por 3 tem resto igual ao resto da divi- juntas; a quarta, com o dobro do total de figurinhas das
são de 10 (que é 3 + 4 + 2 + 1) por 3, ou seja, tem resto três primeiras; e assim por diante até a última caixa.
1. O menor valor que se pode acrescentar a este 1 de Sabendo que o número de caixas empregado foi o maior
modo que a soma seja divisível por 3 é 2, pois 1 + 2 = 3. possível, quantas caixas Sophia usou ao todo?
Assim, deve-se adicionar 2. 15. Considere todos os números inteiros e positivos m tais
que as divisões do tipo 120 ÷ m tenham sempre resto
igual a 18. Nestas condições, qual é o valor da soma de
Raciocínio Lógico-Matemático

4. Determinar se o número 343 é primo ou se é composto.


todos os valores possíveis de m?
Solução:
Utilizando os critérios de divisibilidade concluímos que GABARITO
343 não é divisível por 2, nem por 3, nem por 5, mas
a divisão dele por 7 será exata. Logo 343 não é primo.
1. x = 2 9. 4
2. x = 6 10. {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}
5. Determinar se o número 151 é primo ou se é composto.
3. x = 6 11. 462
4. Composto 12. 14
Solução:
5. Composto 13. 20
Considerando as divisões de 151 por 2, por 3, por 5, por
6. Primo 14. 6 caixas
7, por 11 e por 13, observamos que nenhuma delas é
7. 6 15. 187
exata e ainda 151 por 13 tem quociente menor que o
8. 23 × 3 × 52 × 11
próprio 13. Então 151 é primo.

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MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E 2º Escrever à direita da linha vertical o menor número
primo capaz de dividir algum dos números da
MÁXIMO DIVISOR COMUM esquerda, anotando abaixo destes o resultado da
divisão (se divisível) ou repetindo o número (se a
Múltiplos Comuns e Mínimo Múltiplo Comum divisão não for exata), e repetir o procedimento até
que todos estes sejam reduzidos à unidade:
Dados dois ou mais números inteiros não nulos, os
conjuntos dos múltiplos destes números terão sempre infi- 36, 45, 60 2
nitos elementos comuns a todos eles, aos quais chamamos 18, 45, 30 2
múltiplos comuns. 9, 45, 15 3
Observe os conjuntos dos múltiplos dos números 3, 4 3, 15, 5 3
e 6, que são respectivamente: 1, 5, 5 5
1, 1, 1
M(3) = {0, ±3, ±6, ±9, ±12, ±15, ±18,
3º O MMC de 36, 45 e 60 será o produto de todos os
±21, ±24, ±27, ±30, ±33, ±36 ....}, números primos encontrados à direita:
M(4) = {0, ±4, ±8, ±12, ±16, ±20, ±24, MMC(36, 45, 60) = 2 × 2 × 3 × 3 × 5 = 180
±28, ±32, ±36, ±40, ±44, ...}
Divisores Comuns e Máximo Divisor Comum
e M(6) = {0, ±6, ±12, ±18, ±24,
±30, ±36, ±42,.........}. Dados dois ou mais números inteiros não nulos, os con-
juntos dos divisores destes números terão sempre dois ou
Neles podemos notar os primeiros múltiplos comuns mais elementos comuns a todos eles, aos quais chamamos
a 3, 4 e 6 que estão destacados em negrito nos conjuntos divisores comuns.
acima: 0, ±12, ±24 e ±36. Observe os conjuntos dos divisores dos números 12, 18
Denominamos mínimo múltiplo comum (MMC) e 30. Neles podemos notar os divisores comuns, que estão
de dois ou mais números inteiros e não nulos ao menor nú‑ destacados em negrito:
mero positivo que seja múltiplo de todos os números dados.
D(12) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 12},
Assim, no exemplo dado o MMC dos números 3, 4 e 6
é o 12, pois ele é o menor número positivo que é múltiplo, D(18) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6, ± 9, ± 18}
simultaneamente, de 3, de 4 e de 6.
e D(30) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 5, ± 6, ± 10, ± 15, ±30}.
MMC(3, 4, 6) = 12
Denominamos máximo divisor comum (MDC) de dois
Determinação do MMC por decomposições em fatores ou mais inteiros não nulos, ao maior dos divisores comuns
primos aos números apresentados.
Assim, o MDC dos números 12, 18 e 30 é 6, pois ele é
Determinar o MMC dos números 36, 45 e 60: o maior número que divide, simultaneamente, 12, 18 e 30.

MDC(12, 18, 30) = 6


1º Decompor os números dados em fatores primos:
O conjunto dos divisores comuns (DC) a dois ou mais
36 = 22 × 32 inteiros não nulos sempre coincide com o conjunto dos
45 = 32 × 51 divisores do MDC destes números:
60 = 22 × 31 × 51
DC(12, 18, 30) = D(6) = {± 1, ± 2, ± 3, ± 6}
2º O MMC de 36, 45 e 60 será o produto de todos os
fatores primos encontrados, tomados sempre com Determinação do MDC por decomposições em fatores
os maiores expoentes com os quais cada um deles primos
ocorreu dentre todos os números decompostos:
Determinar o MDC dos números 120, 140 e 200:
Raciocínio Lógico-Matemático

MMC(36, 45, 60) = 22 × 32 × 51


= 4 × 9 × 5 = 180 1º Decompor os números dados em fatores primos:
Determinação do MMC pelo processo simplificado 120 = 23 × 31 × 51
140 = 22 × 51 × 71
Determinar o MMC dos números 36, 45 e 60: 200 = 23 × 52
1º Traçar uma linha vertical, anotando à sua esquerda 2º O MDC de 120, 140 e 200 será o produto dos
todos os números dados; fatores primos comuns, tomados sempre com
os menores expoentes com os quais cada um deles
36, 45, 60 ocorreu dentre todos os números decompostos:

MDC(120, 140, 200) = 22 × 51 = 4 × 5 = 20

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Determinação do MDC pelo processo simplificado Solução:
O menor número positivo que é múltiplo comum a 3, 4,
Determinar o MDC dos números 360, 420, 600: 5 e 7 é o MMC(3, 4, 5, 7).

1º Traçar uma linha vertical, anotando à sua esquerda 3, 4, 5, 7 2


todos os números dados; 3, 2, 5, 7 2
3, 1, 5, 7 3
360, 420, 600
1, 1, 5, 7 5
1, 1, 1, 7 7
1, 1, 1, 1

2º Escrever à direita da linha vertical o menor número MMC(3, 4, 5, 7) = 2 × 2 × 3 × 5 × 7 = 420


primo capaz de dividir todos os números da esquer-
da, anotando abaixo destes o resultado de cada 2. Determinar o menor inteiro positivo de três algarismos
divisão e repetir o procedimento até que algum que é divisível, ao mesmo tempo, por 2, por 3 e por 4.
deles seja reduzido à unidade ou que não seja mais
possível encontrar um número primo que divida Solução:
todos os números restantes: Ser divisível por 2, 3 e 4 é ser múltiplo de 2, 3 e 4. Assim,
procuramos o menor múltiplo comum a 2, 3 e 4 que seja
360, 420, 600 2
180, 210, 300 2 positivo e tenha três algarismos.
90, 105, 150 3 MMC(2, 3, 4) = 12
30, 35, 50 5
15, 7, 10
Como 12 não tem três algarismos, o número procurado
3º O MDC de 360, 420, 600 será o produto de todos os deverá ser um múltiplo de 12 que tenha três algarismos:
números primos encontrados à direita: 12 × 1 = 12 12 × 2 =24 12 × 3
= 36 ... 12 × 9 = 108
MDC(360, 420, 600) = 2 × 2 × 3 × 5 = 60
O menor múltiplo positivo de 12 com três algarismos é
Propriedades do MMC e do MDC
108, que, deste modo, é o número procurado.
• Se o MDC(a, b) = 1, então a e b são denominados
primos relativos ou primos entre si. 3. Sabe-se que os números 36, 48 e 204 têm vários divisores
Exemplo: MMC(25, 36) = 1. Então 25 e 36 são primos comuns, como, por exemplo, o 2 e o 4. Determinar o maior
entre si. dos divisores comuns a 36, 48 e 204.

• MMC(a, n × a) = n × a e MDC(a, n × a) = a. Solução:


Exemplo: MMC(15, 30) = 30 e MDC(15, 30) = 15, pois O maior dos divisores comuns a 36, 48 e 204 é o MDC
30 = 2 × 15. destes números, ou seja:

• MMC(a, b) × MDC(a, b) = a × b. 36, 48, 204 2


Exemplo: 84 × 90 = 7.560. Então MMC(84, 90) × 18, 24, 102 2
MDC(84, 90) = 7.560.
9, 12, 51 3
3, 4, 17
• Se MMC(a, b) = m, então MMC(ka, kb) = km (k ≠ 0).
Exemplo: MMC(6,8) = 24. Então MMC(60, 80) = 240
(que é 24 × 10). MDC(36, 48, 204) = 2 × 2 × 3 = 12

• Se MDC(a, b) = d então MDC(ka, kb) = kd (k ≠ 0). 4. Determine os menores números inteiros positivos pelos
Exemplo: MDC(6,8) = 2. Então MDC(60, 80) = 20 (que quais devem ser divididos os números 72 e 120 de modo
é 2 × 10). que se obtenham divisões exatas com quocientes iguais.
Raciocínio Lógico-Matemático

• Dois números consecutivos são sempre primos entre Solução:


si, ou seja, MDC(n, n + 1) = 1. O quociente comum às duas divisões deverá ser o
Exemplo: MDC(25, 26) = 1. MDC(72, 120), que é 24.
• Se dois ou mais números são, dois a dois, primos entre 72 ÷ 24 = 3 e 120 ÷ 24 = 5
si, o seu MMC será o produto deles.
Exemplo: MMC(4, 5, 9) = 4 × 5 × 9 = 180, pois 4, 5 e 9 portanto: 72 ÷ 3 = 24 e 120 ÷ 5 = 24
são, dois a dois, primos entre si.
Assim, os números procurados são 3 e 5.
Exercícios Resolvidos
5. O número N é um inteiro positivo de três algarismos que
1. Determinar o menor número positivo que é múltiplo, ao deixa o mesmo resto 3 nas divisões por 6, por 8 e por 10.
mesmo tempo, de 3, de 4, de 5 e de 7. Qual é o menor valor possível para N?

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Solução: NÚMEROS INTEIROS
Se N deixa resto 3 nas três divisões, então N–3 é divisível OPERAÇÕES E PROPRIEDADES
por 6, por 8 e por 10. Portanto, N–3 é um múltiplo comum
de 6, 8 e 10, que tem três alga­rismos. Neste capítulo será feita uma revisão dos aspectos
O MMC(6, 8, 10) é 120, que já tem três algarismos. Assim, mais importantes sobre as operações de adição, subtração,
o valor procurado é 120. multiplicação e divisão com números inteiros.

6. Quantos divisores inteiros têm em comum os números Adição


72 e 120?
Os termos da adição são chamados parcelas e o resul-
Solução: tado da operação de adição é denominado soma ou total.
Os divisores comuns de 72 e 120 serão os divisores do
1ª parcela + 2ª parcela = soma ou total
seu MDC, que é 24.
O número 24 tem, ao todo, 16 divisores: • A ordem das parcelas nunca altera o resultado de
uma adição:
± 1, ± 2, ± 3, ± 4, ± 6, ± 8, ± 12 e ± 24 a+b=b+a

Que são os divisores comuns de 72 e 120. • O zero é elemento neutro da adição:


0+a=a+0=a
EXERCÍCIOS PROPOSTOS Subtração
1. Ao proceder-se a divisão de um certo número N por 12 O primeiro termo de uma subtração é chamado mi-
ou por 15 ou por 27, obteve-se sempre o mesmo resto nuendo, o segundo, subtraendo e o resultado da operação
4 e quocientes maiores que zero. Determinar o menor de subtração é denominado resto ou diferença.
valor positivo possível para N.
2. Quantos divisores positivos têm em comum os números minuendo − subtraendo = resto ou diferença
48 e 204?
3. Sejam A = 24 × 32 × 54 e B = 23 × 33 × 51 × 72, determinar • A ordem dos termos pode alterar o resultado de uma
o MMC(A, B). subtração:
4. Sejam A = 32 × 53 × 114 e B = 23 × 33 × 51 × 72, determinar a – b ≠ b – a (sempre que a ≠ b)
o MDC(A, B). • Se adicionarmos uma constante k ao minuendo, o
5. Sejam A = 32 × 53 × 72, B = 23 × 33 × 51 × 114 e C = 22 × 73 × resto será adicionado de k.
112 determinar o MDC(A, B, C). • Se adicionarmos uma constante k ao subtraendo, o
resto será sub­traído de k.
6. Sejam A = 23 × 3x × 5y e B = 104 × 38. Se o MDC(A, B) é
• A subtração é a operação inversa da adição:
360, então quanto vale x + y?
M − S = R ↔ R + S = M
7. Um trenzinho de brinquedo percorre uma pista circular • A soma do minuendo com o subtraendo e o resto é
parando de 6 em 6 estações. Quantas voltas na pista o sempre igual ao dobro do minuendo.
trenzinho deverá dar até parar novamente na estação M+S+R=2×M
de onde partiu se a pista tem ao todo 20 estações?
8. Um trenzinho de brinquedo percorre uma pista Valor absoluto
circular parando de 6 em 6 estações. Quantas paradas o
trenzinho fará até encontrar-se novamente na estação O valor absoluto de um número inteiro indica a distância
de onde partiu se a pista tem ao todo 20 estações? deste número até o zero quando consideramos a represen-
9. A soma de dois números maiores que 20 é 216. Deter- tação dele na reta numérica.
mine-os sabendo que o seu MDC é 18.
10. Quantos números inteiros positivos e não maiores que Atenção:
432 são primos relativos com 432? • O valor absoluto de um número nunca é negativo,
pois representa uma distância.
Raciocínio Lógico-Matemático

• A representação do valor absoluto de um número


GABARITO n é | n |. (Lê-se “valor absoluto de n” ou “módulo
de n”.)
1. 544
2. 6 divisores comuns
3. MMC(A,B) = 24 × 33 × 54 × 72
4. MDC(A,B) = 32 × 51 Números simétricos
5. MDC(A,B,C) = 1 Dois números a e b são ditos simétricos ou opostos
6. x + y = 2 + 1 = 3 quando:
7. 3 voltas a+b=0
8. 10 paradas
9. 90 e 126 Exemplos:
10. 144 –3 e 3 são simétricos (ou opostos) pois (–3) + (3) = 0.
4 e – 4 são simétricos (ou opostos) pois (4) + (–4) = 0.

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O oposto de 5 é –5. • O primeiro fator também pode ser chamado multipli-
O simétrico de 6 é –6. cando enquanto o segundo fator pode ser chamado
O oposto de zero é o próprio zero. multiplicador.

Dois números simétricos sempre têm o mesmo módulo. • A ordem dos fatores nunca altera o resultado de uma
multiplicação:
Exemplo: a×b = b×a
|–3| = 3 e |3| = 3
• O número 1 é elemento neutro da multiplicação:
Operações com números inteiros (Z) 1 × a = a × 1 = a

Qualquer adição, subtração ou multiplicação de dois • Se adicionarmos uma constante k a um dos fatores,
números inteiros sempre resulta também um número inteiro. o produto será adicionado de k vezes o outro fator:
Dizemos então que estas três operações estão bem definidas a × b = c ↔ ( a + k ) × b = c + ( k × b )
em Z ou, equivalentemente, que o conjunto Z é fechado para
qualquer uma destas três operações. • Se multiplicarmos um dos fatores por uma constante
As divisões, as potenciações e as radiciações entre dois k, o produto será multiplicado por k.
números inteiros nem sempre têm resultado inteiro. Assim, a × b = c ↔ ( a × k ) × b = k × c
dizemos que estas três operações não estão bem definidas
no conjunto Z ou, equivalente­mente, que Z não é fechado • Podemos distribuir um fator pelos termos de uma
para qualquer uma destas três operações. adição ou subtração qualquer:

Adições e subtrações com números inteiros a × ( b ± c ) = ( a × b ) ± ( a × c )

Existe um processo que simplifica o cálculo de adições Divisão Inteira


e subtrações com números inteiros. Observe os exemplos
seguintes: Na divisão inteira de N por D ≠ 0, existirá um único par
de inteiros, Q e R, tais que:
Exemplo1:
Calcular o valor da seguinte expressão: Q × D + R = N e 0 ≤ R < D(onde D é o valor
10 – 7 – 9 + 15 – 3 + 4 absoluto de D)

Solução: A segunda condição significa que R (o resto) nunca pode


Faremos duas somas separadas ser negativo.
– uma só com os números positivos: Os quatro números envolvidos na divisão inteira são
10 + 15 + 4 = +29 assim denominados:
– outra só com os números negativos: N é o dividendo; D é o divisor (sempre diferente de
(–7) + (–9) + (–3) = –19 zero);
Agora calcularemos a diferença entre os dois totais Q é o quociente; R é o resto (nunca negativo).
encontrados.
+29 – 19 = +10 Exemplos:
1) Na divisão inteira de 60 por 7 o dividendo é 60, o
divisor é 7, o quociente é 8 e o resto é 4.
Atenção!
É preciso dar sempre ao resultado o sinal do nú-
mero que tiver o maior valor absoluto! 8 × 7 + 4 = 60 e 0 ≤ 4 < 7

2) Na divisão inteira de – 60 por 7 o dividendo é – 60,


Exemplo2: o divisor é 7, o quociente é –9 e o resto é 3.
Calcular o valor da seguinte expressão:
–10 + 4 – 7 – 8 + 3 – 2 –9 × 7 + 3 = – 60 e 0 ≤ 3 < 7

1º passo: Achar os totais (+) e (–): • Quando ocorrer R = 0 na divisão de N por D, teremos
Raciocínio Lógico-Matemático

(+): +4 + 3 = +7 Q × D = N e diremos que a divisão é exata indicando-a


(–): –10 – 7 – 8 – 2 = –27 como N ÷ D = Q.
• Quando a divisão de N por D for exata diremos que N
2º passo: Calcular a diferença dando a ela o sinal do total é divisível por D e D é divisor de N ou, equivalente-
que tiver o maior mó­dulo: mente, que N é múltiplo de D e D é fator de N.
–27 + 7 = –20 • O zero é divisível por qualquer número não nulo: D ≠
0 → 0 ÷ D = 0.
Multiplicação • Todo número inteiro é divisível por 1: ∀N, N ÷ 1 = N.
• Se multiplicarmos o dividendo (N) e o divisor (D) de
Os termos de uma multiplicação são chamados fatores uma divisão por uma constante k ≠ 0, o quo­ciente (Q)
e o resultado da operação de multiplicação é denominado não será alterado mas o resto (R) ficará multiplicado
produto. por k, se R × k < D, ou será igual ao resto da divisão
1º fator × 2º fator = produto de R × k por D, se R × k ≥ D.

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Multiplicações e divisões com números inteiros EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Nas multiplicações e divisões de dois números inteiros 1. Numa adição com três parcelas, o total era 58. Somando-
é preciso observar os sinais dos dois termos da operação: -se 13 à primeira parcela, 21 à segunda e subtraindo-se
10 da terceira, qual será o novo total?
Exemplos:
2. Numa subtração a soma do minuendo com o sub­traendo
e o resto resultou 412. Qual o valor do mi­nuendo?
SINAIS IGUAIS → (+) SINAIS OPOSTOS → (–) 3. O produto de dois números é 620. Se adicionássemos
(+5) × (+2) = +10 (+5) × (–2) = –10 5 unidades a um de seus fatores, o produto ficaria au-
(–5) × (–2) = +10 (–5) × (+2) = –10 mentado de 155 unidades. Quais são os dois fatores?
(+8) ÷ (+2) = +4 (+8) ÷ (–2) = –4 4. Numa divisão inteira, o divisor é 12, o quociente é uma
(–8) ÷ (–2) = +4 (–8) ÷ (+2) = –4 unidade maior que o divisor e o resto, uma unidade
menor que o divisor. Qual é o valor do dividendo?
Exercícios Resolvidos 5. Certo prêmio será distribuído entre três vendedores de
modo que o primeiro receberá R$ 325,00; o segundo
1. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à pri‑ receberá R$ 60,00 menos que o primeiro; o terceiro
meira parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o receberá R$ 250,00 menos que o primeiro e o segundo
que ocorrerá com o total? juntos. Qual o valor total do prêmio repartido entre os
três vendedores?
Solução:
6. Um dicionário tem 950 páginas; cada página é dividida
Seja t o total da adição inicial.
Ao somarmos 8 a uma parcela qualquer, o total é acres- em 2 colunas; cada coluna tem 64 linhas; cada linha tem,
cido de 8 unidades: em média, 35 letras. Quantas letras há nesse dicionário?
7. Uma pessoa ganha R$ 40,00 por dia de trabalho e gasta
t+8 R$ 800,00 por mês. Quanto ela economizará em um ano
se ela trabalhar, em média, 23 dias por mês?
Ao subtrairmos 5 de uma parcela qualquer, o total é 8. Um negociante comprou 8 barricas de vinho, to-
reduzido de 5 unidades: das com a mesma capacidade. Tendo pago R$ 7,00
o litro e vendido a R$ 9,00, ele ganhou, ao todo,
t + 8 – 5 = t + 3 R$ 1.760,00. Qual era a capacidade de cada barrica?
Portanto o total ficará acrescido de 3 unidades. 9. Em um saco havia 432 balinhas. Dividindo-as em três
montes iguais, um deles foi repartido entre 4 meninos
2. Numa subtração, a soma do minuendo com o subtraendo e os dois montes restantes foram repartidos entre 6
e o resto é igual a 264. Qual é o valor do minuendo? meninas. Quantas balinhas recebeu cada menino e cada
menina?
Solução: 10. Marta, Marisa e Yara têm, juntas, R$ 275,00. Mari-
Sejam m o minuendo, s o subtraendo e r o resto de uma sa tem R$ 15,00 mais do que Yara e Marta possui
subtração qualquer, é sempre verdade que: R$ 20,00 mais que Marisa. Quanto tem cada uma das
m–s=r →s+r=m três meninas?
(a soma de s com r nos dá m) 11. Do salário de R$ 3.302,00, Seu José transferiu uma
parte para uma conta de poupança. Já a caminho
Ao somarmos os três termos da subtração, m + s + r ,
de casa, Seu José considerou que se tivesse trans-
observamos que a adição das duas últimas parcelas, s +
r, resulta sempre igual a m. Assim poderemos escrever: ferido o dobro daquele valor, ainda lhe restariam
m + (s + r) = m + m = 2m R$ 2.058,00 do seu salário em conta corrente. De quanto
foi o depósito feito?
O total será sempre o dobro do minuendo. 12. Renato e Flávia ganharam, ao todo, 23 bombons. Se
Deste modo, temos: Renato comesse 3 bombons e desse 2 para Flávia, eles
m + s + r = 264 ficariam com o mesmo número de bombons. Quantos
2m = 264 bombons ganhou cada um deles?
m = 264 ÷ 2 = 132
Resp.: O minuendo será 132. GABARITO
Raciocínio Lógico-Matemático

3. Numa divisão inteira, o divisor é 12, o quociente é 5 e o 1. 82


resto é o maior possível. Qual é o dividendo? 2. 206
Solução: 3. 20 e 31
Se o divisor é 12, então o maior resto possível é 11, 4. 167
pois o resto não pode superar nem igualar-se ao divisor. 5. R$ 930,00
Assim, chamando de n o dividendo procurado, teremos: 6. 4.256.000
n = (quociente) × (divisor) + (resto) 7. R$ 1.440
n = 5 × 12 + 11 8. 110 litros
n = 60 + 11 9. Cada menino recebeu 36 e cada menina, 48
n = 71 10. Marta: R$ 110,00, Marisa: R$ 90,00 e Yara: R$ 75,00
11. R$ 622,00
O dividendo procurado é 71. 12. Renato: 15 e Flávia: 8

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NÚMEROS RACIONAIS 816
8,16 =
100
Operações e Propriedades
524
52,4 =
Conceito 10

Dados dois números inteiros a e b, com b ≠ 0, denomina- 0035 35


a 0,035 = =
mos número racional a todo número x =  , tal que x × b = a . 1000 1000
b
a 2o Caso -
Dízimas Periódicas
x= ↔ x ⋅ b = a (com a ∈ Z e b ∈ Z*) Seja a,bc...nppp... uma dízima periódica onde
b
os primeiros algarismos, indicados generica-
mente por a , b , c...n , não fazem parte do
Representação Fracionária período p.
abc... np − ab... n
A fração será uma gera­triz da
Denominamos representação fracionária ou simples- 99...900...0
mente fração à expressão de um número racional na forma
a. dízima perió­dica a,bc...nppp... se:
1o - o número de ‘noves’ no denominador for
b igual à quantidade de algarismos do período;
2o - houver um ‘zero’ no denominador para
Representação Decimal de um Número Racional cada algarismo aperiódico (bc...n) após a
vírgula.
A representação decimal de um número racional poderá
resultar em um do três casos seguintes: Exemplo:
período: 32 (dois “noves” no denomina-
Inteiro dor)
atraso de 1 casa (1 “zero” no denominador)
Neste caso, a fração correspondente ao inteiro é deno-
parte não-periódica: 58
minada fração aparente. fração geratriz:

14 –9 0 5832 − 58 5774
=7 = –1 =0 =
2 9 13 990 990

Expansão Decimal Finita período: 4 (1 “nove” no denominador)


atraso de duas casas (2 “zeros”)
Neste caso, há sempre uma quantidade finita de alga- parte não-periódica: 073
rismos na representação decimal. fração geratriz:

–3 5 3 0734 − 073 734 − 73 661


= –1,5 = 1,25 0,375 = =
2 4 8 900 900 900

Expansão Decimal Infinita Periódica período: 034 (três “noves” no denomi-


nador)
Esta representação também é conhecida como dízima não houve atraso do período (não ha-
periódica pois, nela, sempre ocorre alguma sequência finita verá “zeros” no denominador)
de algarismos que se repete indefinidamente. Esta sequência parte não periódica: 6
é denominada período. fração geratriz: 6034 − 6
999
1 1 período: 52 (dois “noves”)
= 0,333... = 0,1666... não houve atraso do período (não haverá
3 6
Raciocínio Lógico-Matemático

“zeros” no denominador)
Determinação de uma Fração Geratriz parte não periódica: 0
052 − 0 52
fração geratriz: =
Todos os números com expansão decimal finita ou infi- 99 99
nita e periódica sempre são números racionais. Isto significa
que sempre existem frações capazes de representá-los. Estas
frações são denominadas frações geratrizes.
NÚMEROS MISTOS
Dados três números inteiros n, a, e b, com n ≠ 0 e 0 <
Como determinar uma fração geratriz a < b, denomina-se número misto à representação de um
número racional escrito sob a forma
1o Caso - Números com expansão decimal finita
A quantidade de algarismos depois da vírgula a a
n =n+
dará o número de “zeros” do denominador: b b

50

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Se numa divisão inteira não exata o valor absoluto do Atenção:
dividendo for maior que o do divisor, então, pode-se repre- Não faça contas com dízimas periódicas.
sentar o seu resultado por um número misto. Troque todas as dízimas periódicas por frações geratrizes
antes de fazer qualquer conta.
Exemplo:
A divisão inteira de 30 por 7 não é exata, dando quo-
Exemplo:
ciente 4 e resto 2. Então, pode-se escrever:
30 2 Calcular:
=4
7 7 0,6 ÷ 0,222... = ?
6 2
Adição e Subtração de Frações = ÷
10 9

Com Denominadores Iguais 6 9 54


= × = = 2,7
10 2 20
Conserva-se o denominador, adicionando ou subtraindo
os numeradores.
Exercícios Resolvidos
3 5 7 3+5−7 1
+ − = =
20 20 20 20 20 1. Calcular os resultados das expressões abaixo:
1 2
a) 8 + 3 c) 2 1 × 4
Com Denominadores Diferentes 2 5 3 5

Substituem-se as frações dadas por outras, equivalentes, b) 15 5 − 2 3 d) 1 ÷ 1 3


6 4 2 4
cujo denominador será o MMC dos denominadores dados:

1 3 1 m.m.c(6, 4, 2 )=12 2 9 6 2+9−6 5


+ −  → + − = = Soluções:
6 4 2 12 12 12 12 12 F I F I F I
a) 8 + 1 + 3 + 2 = (8 + 3) + 1 + 2
5 1 1 10 3 6 10 + 3 − 6 7
H K H 5K
2 H 2 5K
= 11 + F + I = 11 + F + I = 11
+ − = + − = = 1 2 5 4 9
6 4 2 12 12 12 12 12
H 2 5 K H 10 10 K 10
Multiplicação de Frações
F 5 I F3 I F5 3I
Para multiplicar duas ou mais frações deve-se:
1o) multiplicar os numeradores, encontrando o novo
H
b) 15 +
6 K H
− 2+
4 K
= (15 − 2) +
H −
6 4K=

numerador; F 10 − 9 I = 13 1
2o) multiplicar os denominadores, encontrando o novo = 13 + H 12 12 K 12
denominador.
2 3 1 2 × 3 ×1 6 simplific. por 6 1 F 1 I
4 2 × 3 +1 4 7 4
× × = =
5 4 6 5 × 4 × 6 120
  →
20 H
c) 2 +
3 5K
× =
3
× = × =
5 3 5
7 × 4 28 13 13
1 2 7 1 × 2 × 7 14 simplif . por 2 7 = = =1+ =1
× × = =  → = 3 × 5 15 15 15
6 5 4 6 × 5 × 4 120 60

1 1 1 2 1 1× 2 ×1 2 1 F 3 I
1 1× 4 + 3 1 7
3
×2× = × × = =
5 3 1 5 3 × 1 × 5 15
d)
2 H
÷ 1+
4
= ÷
2 4K = ÷ =
2 4
1 4 4 simplif. por 2 2
Divisão Envolvendo Frações × =  →
2 7 14 7
Para efetuar uma divisão onde pelo menos um dos
números envolvidos é uma fração, devemos multiplicar o pri- 2. Determinar a fração geratriz de 0,272727... .
Raciocínio Lógico-Matemático

meiro número (dividendo) pelo inverso do segundo (divisor).


Solução:
2 4 2 7 2 × 7 14 simplif. por 2 7 1
÷ = × = =  → = 1 27 27 ÷ 9 3
3 7 3 4 3 × 4 12 6 6 0,272727...= = =
99 99 ÷ 9 11
1 4 1 5 1× 5 5
÷ = × = =
3 5 3 4 3 × 4 12 3. Quanto valem dois terços de 360?

3 2 5 2 × 5 10 Solução:
2÷ = × = =
5 1 3 1× 3 3 2 2 2 × 360
de 360 = × 360 = = 240
1 1 1 1×1 1 3 3 3
÷5= × = =
6 6 5 6 × 5 30 Então, dois terços de 360 são 240.

51

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4. Se três quartos de x valem 360, então quanto vale x? Portanto, o valor inicial era:

Solução: 10x = 10 × 60 = 600,00 reais


3 de x 3⋅ x
= 360 → = 360
4 4 O rapaz tinha, inicialmente, R$ 600,00.
4 × 360
3 ⋅ x = 4 × 360 → x = = 480 1
3 8. De um reservatório, inicialmente cheio, retirou-se do
4
Então, x vale 480. 2
volume e, em seguida, mais 21 litros. Restaram, então
5
5. Determinar uma fração que corresponda a dois terços
de quatro quintos. do volume inicial. Qual a capacidade deste reservatório?

Solução: Solução:
Seja 20x o volume do reservatório (pois tem quartos e
2 4 2 4 2×4 8 quintos exatos).
de = × = =
3 5 3 5 3 × 5 15
Então, uma fração correspondente será
8
.
R|1ª retirada: 1 de 20x = 5x
15 | 4
20x S2ª retirada: 21 litros
6. Cínthia gastou em compras três quintos da quantia que
||resto: 2 de 20x = 8x
levava e ainda lhe sobraram R$ 90,00. Quanto levava T 5
Cínthia, inicialmente?
8  
inicial retiradas
20 x − 5x − 21 = 8x
resto

Solução:
O problema menciona quintos da quantia que Cínthia
isolando os termos em “x” tem-se:
levava. Pode-se indicar a quantia inicial por 5x (pois 5x
20x – 5x – 8x = 21
tem quintos exatos).
7x = 21

aInicialf R|Sgastos: 35 de 5x = 3x
x=3

5x |Tsobram: 90,00 Como a capacidade do reservatório foi representada


por 20x, tem-se:

Assim, tem-se: 20x = 20 × 3 = 60 litros


inicial gasto
  resto

5x − 3x = 90
2x = 90 1
9. Rogério gastou 2 do que tinha e, em seguida,
x = 45 3 4
do resto, ficando ainda com R$ 300,00. Quanto Rogério
Como a quantia inicial foi representada por 5x, tem-se:
possuía inicialmente?
5x = 5 × 45 = 225,00
Solução:
Cínthia levava, inicialmente, R$ 225,00.
Seja 12x a quantia inicial de Rogério:
7. Um rapaz separou 1/10 do que possuía para comprar 2 1
um par de sapatos; 3/5 para roupas, restando-lhe, ainda, − de 12x − de 4x
3 4
R$ 180,00. Quanto o rapaz tinha?
= 300,00 (resto)
Solução: (–8x) (–x)
Seja 10x a quantia inicial (pois tem décimos e tem
Raciocínio Lógico-Matemático

quintos exatos) 3x = 300


R|sapatos: 1 de 10x = x x = 100
10
|| 3 Logo, a quantia inicial de Rogério era:
10x Sroupas: de 10x = 6x
|| 5
12x = 12 × 100 = 1.200 reais
|Trestante: 180,00 Rogério possuía, inicialmente, R$ 1.200,00.
7  7
inicial gastos resto
10 x − x − 6 x = 180 2
10. Um estojo custa a mais que uma caneta. Juntos eles
3x = 180 3
x = 60 valem R$ 16,00. Quanto custa cada objeto?

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Solução: 5. Quanto valem três quintos de 1.500 ?
Como o preço do estojo foi indicado para dois terços a 6. Se cinco oitavos de x são 350, então, qual é o valor de x?
mais que o preço da caneta, faremos: 7. Que fração restará de x se subtrairmos três sétimos do
seu valor?
caneta: 3x
8. Se subtrairmos três sétimos do valor de x e, em seguida,
2 retirarmos metade do restante, que fração restará de x?
estojo: 3x + de 3x = 3x + 2x = 5x
3 9. Determine o valor da expressão 6,666... × 0,6.
Juntos eles valem R$ 16,00: 10. Determine o valor da expressão 0,5 ÷ 0,16666... .
2
canetaestojo 11. Um garoto possui da altura de seu pai que correspon
  3
3x + 5x = 16
8x = 16 dem a 4 da altura de seu irmão mais moço. Qual é a
x=2 3
Então: altura deste último se a altura do pai é 180 cm?
a caneta custa: 3x = 3 × 2 = 6 reais 3
12. No primeiro dia de uma jornada, um viajante fez do
o estojo custa: 5x = 5 × 2 = 10 reais 5

11. Um pai distribui certo número de balas entre suas três percurso. No segundo dia, andou 1 do restante. Quanto
1 3
filhas de tal modo que a do meio recebe do total, a falta para completar a jornada se o percurso completo
3
mais velha recebe duas balas a mais que a do meio, é de 750 km?
enquanto a mais nova recebe as 25 balas restantes. 13. Se um rapaz separar o dinheiro que tem em três partes,
Quantas balas, ao todo, o pai distribuiu entre suas filhas? sendo a primeira igual à terça parte e a segunda igual à
metade do total, então a terceira parte será de R$ 35,00.
Solução:
Quanto dinheiro tem este rapaz?
Seja o total de balas representado por 3x: 1
14. A idade de Antônio é da idade de Benedito, César tem
R|a do meio: 1 de 3x = x 6
( total ) | 3 metade da idade de Antônio e Dilson tem tantos anos
3x |
S a mais velha: x + 2 quantos César e Antônio juntos. Quais são as idades de
|Ta mais nova: 25 cada um deles se a soma das quatro idades é 54 anos?
15. A soma de três números é 110. Determinar o maior deles
sabendo que o segundo é um terço do primeiro e que o
Juntando todas as balas tem-se: 3
terceiro é da soma dos dois primeiros.
3x = x + x + 2 = 25 8
isolando “x” na igualdade tem-se: 16. Dividir R$ 270,00 em três partes tais que a segunda seja
3x – x – x = 2 + 25 um terço da primeira e a terceira seja igual à soma de
x = 27 um duodécimo da primeira com um quarto da segunda.
17. Determine o preço de custo de uma mercadoria sabendo
Logo, o total de balas é: 3x = 3 × 27 = 81 balas. 1
que haveria um lucro de do preço de custo se ela fosse
EXERCÍCIOS PROPOSTOS vendida por R$ 60,00. 5

1. Efetue as expressões abaixo. 1


18. Um comerciante gastou do que tinha em sua conta cor-
1 2 3 1 1 1 5
a) + − b) 5 + 2 − 4 2
2 3 4 3 5 2 rente. Em seguida, gastou do restante ficando ainda com
7
2. Efetue as multiplicações abaixo. um saldo de R$ 2.000,00. Considerando que havia inicial-
2 15 1 1
a) × b) 1 × 2
5 16 3 2 mente na conta corrente 5 do total que o comerciante
Raciocínio Lógico-Matemático

3. Efetue as divisões abaixo. 6


3 6 possuía entre uma conta de poupança e a conta corren-
a) ÷ b) 2 1 ÷ 1 1 te, determine o valor que havia na conta de poupança.
4 7 2 3 19. Se adicionarmos a terça parte de um número à sua
4. Julgue os itens abaixo em verdadeiros (V) ou falsos (F). metade o resultado obtido será 3 unidades menor que
( ) 0,321321321...= 107 o número inicial. Qual é este nú­mero?
333 20. Márcio tinha R$ 116,00 que estavam divididos em partes
diferentes entre os dois bolsos da calça que usava. Se ele
( ) 0,00333...= 1 gastasse a quinta parte do que havia no bolso esquerdo
300
e a sétima parte do que havia no bolso direito restariam
1114
. 557 quantias iguais nos dois bolsos. Quanto havia em cada
( ) 12,37777... = =
90 45 bolso?

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GABARITO POTENCIACÃO E RADICIAÇÃO

5 3 Potenciação
1. a) 2. a) 3. a) 7
12 8 8 Seja a um número inteiro qualquer e n um número
1 1 7 inteiro positivo, definem-se:
b) 3 b) 3 b) 1
30 3 8
4. V, V, V 5. 900 6. 560 I. a 0 = 1 (com a ≠ 0)
4
8. 2
n n −1
7. 9. 4 II. a = a ⋅ a
7 7
10.3 11. 90 cm 12. 200km O número a é chamado base, n é o expoente e o resul-
13. R$ 210,00 tado, an, é chamado potência n-ésima de a.
14. Antônio: 6 anos, Benedito: 36 anos, César: 3 anos e
Dilson: 9 anos R|
base = 5
15. 60 S|
53 = 125 expoente = 3
16. R$ 180,00; R$ 60,00; R$ 30,00 T
potência = 125
17. R$ 50,00
18. R$ 700,00 Da definição anterior pode-se concluir que para todo n
19. 18 ≥ 2, o resultado de an será o produto de n fatores iguais a a.
20. R$ 60,00 no bolso esquerdo e R$ 56,00 no bolso direito
a n = a×
a × ....×
a × a
EXPRESSÕES NUMÉRICAS n fatores

Resolver as seguintes expressões numéricas.


Propriedades Operatórias com Potências
1. 448 ÷ 8 + 64 ÷ 32 – 32 ÷ 16 – (16 ÷ 8 – 8 ÷ 4)
2. 11 × 3 – 5 + 1.700 ÷ 100 – (40 ÷ 10 – 6 ÷ 3) Para simplificar expressões envolvendo potências é útil
3. 7 × (29 – 3 × 7) + 5 × 4 – 8 × (5 + 32 ÷ 8) conhecermos as seguintes propriedades:
4. 7 × 3 – 18 × [28 – 7 × (8 – 24 ÷ 6)] 1. a n × a m = a n + m
5. [42 × 5 – (16 ÷ 2) ] × (42 – 5 × 8 – 1) + 2 × (70 – 35 ×2)
6. [7 × 5 – 24 ÷ (56 ÷ 8 – 2 × 3)] – [34 – 4 × 6 + 3 × (9 ÷ 3 – 18 ÷ 6)] 2. a n ÷ a m = a n − m
7. (3 + 5 × 9 – 4 × 7) × [52 ÷ 4 – (7 + 2 × 3)] 3. (a n ) m = a n × m
8. 3 × {18 – 16 ÷ 4 – 10 + [18 – (26 – 2 × 4)]}
9. 54 – 2 × {10 + 32 ÷ 4 – [8 × 6 – 40 × (17 – 4 × 4)]} 4. (a × b) n = a n × b n
10. 2 × 3 + 5 × {3 × 4 + 2 × [20 – (56 ÷ 8 – 3)]} 5. (a ÷ b) n = a n ÷ b n
11. (1 – 4)2 × (–2 + 1)3 × (–1)4
12. 13 – (–2 – 2)2 × (–3) + (– 4)2 ÷ 8
Regras de sinais nas potenciações
13. (–5) × (–2 – 2)2 – [–(6 + 2)2 ÷ (–2 + 3)2]
14. [(–2 – 3)3 ÷ (–1 – 4)] × [–2 + 3 × (–1)]
O sinal da potência depende sempre do sinal da base (+
15. {[(–8 + 2 – 3)2 ÷ (–3)3 + 5 × (–3)] – 32} – (–5 + 9)
ou –) e da paridade do expoente (par ou ímpar).
F I F I F I F I
16. −3 + 1 × − 3 − 2 + 1 − 3 − 1 ÷ − 11
2

H K H 2 4 5 K H K H K 4 4 O resultado de uma potenciação


L F 2I O 2
F 3 I
17. M−3 × H − K + 1P × ( −3) − H − − 0,5K
2
só é negativo em um único caso:

N 3 Q 2 Quando a base é negativa


e
18. F − 1 I ÷ L2 − 1 ÷ F1 − 1 I O
3

H 2 K MN 2 H 9 K PQ o expoente é ímpar.

19. 2 − × F −1 + 3 − I
1 1 −1 Exemplos:
Raciocínio Lógico-Matemático

−3
2 H 2K
(+2)4 = +16
(–2)4 = +16
20. F − 3 + 1 I × F − 5 I
−2
(+2)5 = +32
H 4 4K H 2K (–2)5 = –32 ← base negativa e expoente ímpar

GABARITO Cuidado!

Não confunda: (–2)4 = +16 enquanto que –24 = –16


1. 56 6. 1 11. –9 16. 25/8
2. 43 7. 0 12. 63 17. –1 Vejamos por que o resultado da segunda expressão é
3. 4 8. 12 13. –16 18. –2/23 negativo:
4. 21 9. 34 14. –125 19. –5/24
5. 202 10. 226 15. –54 20. –2/25 –24 = –1 × 24 = –1 × 16 = –16

54

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Como se vê no desenvolvimento da expressão, o sinal falta, do número formado pelos algarismos
negativo não é da base, mas, sim, um indicativo do número restantes no radicando. Este resultado será
–1 que multiplica a potência toda. o algarismo das dezenas da raiz procurada.
Da mesma forma também teremos: Como 13 está entre 32 = 9 e 42 = 16. Então,
13 , por falta, dá 3.
(–3)2 = +9 enquanto –32 = –1 × 32 = –9
(–10) = +10.000 enquanto –104 = –1 × 104 = –10.000
4
13 ≅ 3 ⇒ 1369 =3?

Radiciação 2o passo: Para determinarmos o algarismo das
unidades da raiz procurada, devemos
Seja a um número inteiro qualquer e n um número procurar responder à seguinte pergunta:
inteiro positivo, define-se a raiz n-ésima aritmética de a Qual o algarismo que, elevado ao quadra‑
como sendo o número x = n a tal que: do, termina com o mesmo algarismo que
o das unidades do radicando?
n
I. a = x , quando xn = a e n for ímpar;
n No nosso caso o algarismo das unidades
II. a =| x| , quando xn = a e n for par. do radicando é 9.
R|radical: Qual o algarismo que termina em 9 quando
3
4 = 64 → 3
64 = 4 Sradicando: 64 elevado ao quadrado?
||índice: 3 Resposta: Há dois: o 3 e o 7.
Traiz cúbica de 64: 4 Portanto, a nossa raiz será 33 ou 37.
Atenção:
1) Devemos lembrar que a raiz aritmética, que é 3o passo:
Elevamos ao quadrado cada um dos dois
representada pelo radical ( ), é uma operação números encontrados. Aquele que resultar
aritmética e, como tal, deve apresentar resultado igual ao radicando, será a raiz procurada.
único sempre que estiver bem definida. É incorreto 332 = 1.089 (não serve)
afirmar, por exemplo, que 2 25 = ±5 . O certo é
2
372 = 1.369. Logo 1369
. = 37.
25 = 5 . Conforme se pode observar na definição
dada anteriormente, quando o radical apresenta Propriedades Operatórias com Radicais
um índice par o resultado da operação é um valor
absoluto (que nunca é negativo). Deste modo, (±5)2 Para simplificar expressões envolvendo radicais, é útil
= 25 → 2 25 = ±5 = 5. conhecermos as seguintes propriedades:
n n n
1. a × b = a × b
2) Nem sempre as radiciações têm resultados inteiros. n n n
2. a ÷ b = a ÷ b
Por exemplo, o valor de 30 não é um número
2

inteiro pois não existe um número inteiro cujo 3. d ai


n
m
= n am
quadrado seja igual a 30. Tais casos serão tratados n m
a = n×m a
com mais detalhes no capítulo sobre números 4.
n m n×k m×k
irracionais. 5. a = a
n
d n
6. a = a
d
Cálculo de Raízes Quadradas Exatas de números entre 100
e 10.000
Exercícios Resolvidos
O cálculo das raízes quadradas exatas de números me-
nores que 100 é considerado bastante simples pois exige 1. Simplificar as seguintes expressões com potências, indi‑
somente o conhecimento dos resultados das tabuadas de cando os resultados com uma única potência:
multiplicação. Entretanto, para números maio­res que 100, a) x6 ÷ x–3
tal cálculo pode tornar-se bastante traba­lhoso. b) 25 × 43 × 162
Embora seja possível determinar qualquer raiz exata c) (x–2 × x5) ÷ (x–3)2
fatorando-se o radicando, apresentaremos, a seguir, um mé- d) (–22)3 × (–23)2
Raciocínio Lógico-Matemático

todo alternativo que “funciona” apenas para raízes quadra-


das de números entre 100 e 10.000, mas, em compensação, Soluções:
é muito mais rápido em tais casos que, aliás são os que mais a) x6 ÷ x–3 = x6 – (–3) = x6+3 = x9
ocorrem em exercícios de cálculos com radicais grandes.
b) 25 × 43 × 162 = 25 × (22)3 × (24)2 =
Exemplo: 25 × 22×3×24×2 = 25×26×28 = 25+6+8 = 219

Calcular 1369
. c) (x–2 × x5) ÷ (x–3)2 = x–2+5 ÷ x–3×2 =
x3 ÷ x–6 = x3–(–6) = x3+6 = x9
Solução:
1o passo: Ignoramos sempre os dois últimos algaris- d) (–22)3× (–23)2 = (–1)3× (22)3× (–1)2× (23)2 =
mos do radicando (neste exemplo, são 6 e (–1)× 22×3×(+1)×23×2 = –1× 26×1×26 =
9), calculando a raiz quadrada inteira, por –1 × 26+6 = –212

55

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2. Determinar o valor de (0,222...)2. 3. Determine o valor da expressão

Solução: 1,777... ÷ 0,02777...

2
Como 0,222... = , pode-se escrever: 4. O valor de n que satisfaz à igualdade
9
2 8 × 10 n
 2 22 4 = 55 × 2 8
( 0,222...) 2
=  = 2 =
 9
= 0,0493827. .. 10 é:
9 81
a) –3 b) –1 c) 2 d) 5 e) 6
3. Simplifique as seguintes expressões com radicais:
5. Determinar, na forma decimal, o valor da potência
a) 12 × 3
(0,666...)2.
b) 50 ÷ 2
6 6. Se 2x + 2–x = 3 , então o valor de 4x + 4–x é:
c) x3 × 2 x3 a) 5 b) 6 c) 7 d) 9 e) 11
d) 3 8 + 7 50

Soluções: 7. O valor de 13 + 7 + 2 + 4 é:

a) 12 × 3 = 12 × 3 = 36 = 6 a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

8. Simplifique as expressões com radicais:


b) 50 ÷ 2 = 50 ÷ 2 = 25 = 5
a) 9 x 6 y 3
b) 3 5 + 2 20
c) 66
x 33 × 22 x 33 = 66÷÷ 33 x 33÷÷ 33 × 22 x 33 = c) 3 9m × 3 3m 2
d) 3 2 × 2 3
22
x 11 × 22 x 33 = 22 x 11 × x 33 = 22 x 44 = x 22 e) 5 4 x 3 × 10 x

d) 3 8 + 7 50 = 3 4 × 2 + 7 25 × 2 = 9. Determinar o valor de 0,111.... na forma decimal.


3 4 × 2 + 7 25 × 2 =
10. Calcule:
3 × 2 × 2 + 7 × 5 × 2 = 6 2 + 35 2 = a) 1764 c) 5476 e) 1089
(6 + 35) 2 = 41 2 b) 2304 d) 5776 f) 6561

11. O valor da expressão 1 FI 0,5


F 1I 0,2
é:
4. Calcular o valor de 2 0,444... . 4 HK ÷
H 32 K
a) 0,125
Solução:
4 b) 0,25
Como 0,444... = , pode-se escrever: c) 0,5
9
d) 0,75
2 4 4 2 e) 1
0,444... = 2 = = = 0,666...
9 9 3
GABARITO
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. V, F, F, V, F
Raciocínio Lógico-Matemático

1. Julgue os itens abaixo em verdadeiros (V) ou fal­sos (F). 2. d


a) ( ) –23 = (–2)3 3. 8
b) ( ) (–5)2 = –52 4. e
c) ( ) a–6 ÷ a–3 = a–9 5. 0,444...
2 2
6. c
d) ( ) (82)2 = 8 7. a
3
3
e) ( ) (83)3 = 8 2
8. a) 3 x y d) 6 2 2 × 33 = 6 108
b) 7 5 e) 5 x
2. Assinale a alternativa que corresponda ao valor da
expressão (22 × 9–6 )–1 × (25 × 93)2. c) 3 33 m3 = 3m
a) (23 × 92)2 d) (22 × 93)4 9. 0,333...
b) (2 × 9 )
7 –3 –2
e) (210 × 9–18)–2 10. a) 42 b) 48 c) 74 d) 76 e) 33 f) 81
c) (26 × 9–2)4 11. e

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RAZÕES E PROPORÇÕES Numa proporção contínua temos:
• O valor comum dos meios é chamado média propor-
Chama-se razão de dois números, dados numa certa cional (ou média geométrica) dos extremos.
ordem e sendo o segundo diferente de zero, ao quo­ciente Ex.: 4 é a média proporcional entre 2 e 8, pois 2 :
do primeiro pelo segundo. 4::4:8
Assim, a razão entre os números a e b pode ser dita • O último termo é chamado terceira proporcional.
“razão de a para b” e representada como: Ex.: 5 é a terceira proporcional dos números 20
e 10, pois 20 : 10 : : 10 : 5
a
ou a : b
b Proporção múltipla é a igualdade simultânea de três
ou mais razões.
Onde a é chamado antecedente enquanto b é chamado
consequente da razão dada. Exemplo:
Ao representar uma razão frequentemente simplifi-
camos os seus termos procurando, sempre que possível, 2 3 4 5
torná-los inteiros. = = =
4 6 8 10
Exemplos: Razões inversas são duas razões cujo produto é igual a 1.
A razão entre 0,25 e 2 é:
F I
1 Exemplo:
0,25
=
H K
4 1 1 1
= ⋅ = (1 para 8)
3 10
× = 1 então dizemos que “3 está para 5 na razão
2 2 4 2 8 5 6
inversa de 10 para 6’’ ou então que “3/5 está na razão
F 1I inversa de 10/6’’ ou ainda que “3/5 e 10/6 são razões
1
A razão entre e
5 H K 1 12 2
é: 6 = ⋅ = (2 para 5)
inversas”.
6 12 F 5I 6 5 5
H 12 K Quando duas razões são inversas, qualquer uma delas
forma uma proporção com o inverso da outra.
6 5 30
A razão entre 6 e 1 é: = 6⋅ = (30 para 1)
5 1 FI 1 1 Exemplo:
5 HK 3/5 e 10/6 são razões inversas. Então, 3/5 faz proporção
com 6/10 (que é o inverso de 10/6) enquanto 10/6 faz
proporção com 5/3 (que é o inverso de 3/5).
Proporção é a expressão que indica uma igualdade entre
duas ou mais razões.
Exercícios Resolvidos
A proporção a = c pode ser lida como “a está para b
b d 1. Numa prova com 50 questões, acertei 35, deixei 5 em
assim como c está para d” e representada como a : b : : c : branco e errei as demais.
d. Nesta proporção, os números a e d são os extremos e os Qual é a razão do número de questões certas para o de
números b e c são os meios. erradas?

Em toda proporção o produto dos extremos Solução:


é igual ao produto dos meios. Das 50 questões, 35 estavam certas e 5 ficaram em
branco. Logo, o número de questões erradas é:
Quarta proporcional de três números dados a, b e c 50 – 35 – 5 = 10
nesta ordem, é o número x que completa com os outros
três uma proporção tal que: Assim, a razão do número de questões certas (35) para
a c 35 7
= o de erradas (10) é = ou 7 para 2.
b x 10 2

2. Calcular dois números positivos na proporção de 2 para


Raciocínio Lógico-Matemático

Exemplo:
Determinar a quarta proporcional dos números 3 , 4 e 5 sabendo que a diferença do maior para o menor é 42.
6 nesta ordem. Solução:
Sejam x o menor e y o maior dos números pro­curados.
Solução: A proporção nos mostra que x está para 2 assim como
3 6 y está para 5.
= → 3x = 4 × 6 → x = 8
4 x Então, podemos dizer que:
x tem 2 partes ....................... (x = 2p)
Proporção contínua é aquela que tem meios iguais. enquanto y tem 5 partes ........ (y = 5p)
Mas como a diferença y – x deve valer 42, teremos:
Exemplo:
42
A proporção 9 : 6 : : 6 : 4 é contínua pois tem os seus 5p − 2p = 42 → 3p = 42 → p = → p = 14
meios iguais a 6. y x
3

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Agora que descobrimos que cada parte vale 14 (p = 14), 3. Calcule a média proporcional entre os números dados:
podemos concluir que: 1
a) 3 e 12 b) 6 e 24 c) e 128
o valor de x é → x = 2p = 2⋅(14) = 28 2
o valor de y é → y = 5p = 5⋅(14) = 70 4. Determine dois números na proporção de 3 para 5,
sabendo que a soma deles é 48.
x y z 5. Determine dois números na proporção de 3 para 5, sa-
3. Na proporção múltipla = = , determinar os valores
3 5 6 bendo que o segundo supera o primeiro em 60 unidades.
de x, de y e de z sabendo que x + y + z = 112. 6. A razão entre dois números é igual a 4/5. Determine-os
sabendo que eles somam 72.
Solução: 7. A razão entre dois números é igual a 4/5. Determine-
A proporção múltipla nos mostra que: -os sabendo que o segundo supera o primeiro em 12
x tem 3 partes.....................................(x = 3p) unidades.
enquanto y tem 5 partes....................(y = 5p) 8. Determine dois números na proporção de 2 para 7 sa-
e z tem 6 partes ............................... (z = 6p) bendo que o dobro do primeiro mais o triplo do segundo
Como a soma das três partes vale 112, temos: resulta igual a 100.
3p + 5p + 6p = 112 9. Determine dois números na proporção de 2 para 7 sa-
14p = 112 bendo que o quíntuplo do primeiro supera o segundo
p = 112 ÷ 14 em 48 unidades.
p=8 10. Dois números positivos encontram-se na proporção de
11 para 13. Determine-os sabendo que a soma de seus
Agora que descobrimos que cada parte vale 8, podemos quadrados resulta igual a 29.000.
concluir que: 11. Dois números negativos encontram-se na proporção
o valor de x é → x = 3p = 3⋅(8) = 24 de 7 para 3. Determine-os sabendo que o quadrado do
o valor de y é → y = 5p = 5⋅(8) = 40 primeiro supera o quadrado do segundo em 360.
o valor de z é → z = 6p = 6⋅(8) = 48 12. Dois números inteiros encontram-se na proporção de
3 para 5. Determine-os sabendo que o produto deles é
4. Sabendo que a está para b assim como 8 está para 5 e igual a 60.
que 3a – 2b = 140, calcular a e b. 13. Encontre os três números proporcionais a 5, 6 e 7, sa-
bendo que a soma dos dois menores é igual a 132.
Solução: 14. Encontre os três números proporcionais a 3, 4 e 5, tais
Pela proporção apresentada, a tem 8 partes enquanto que a diferença entre o maior deles e o menor é igual a
b tem 5 partes: 40.
a = 8p e b = 5p 15. Três números proporcionais a 5, 6 e 7 são tais que a
diferença do maior para o menor supera em 7 unida-
então teremos: 3a = 3 × (8p) = 24p e 2b = 2 × (5p) = 10p des a diferença entre os dois maiores. Quais são estes
portanto: 3a – 2b = 140 → 24p – 10p = 140 → 14p = números?
140 → p = 10 16. Três números são tais que o primeiro está para o se-
como p = 10 temos: a = 8p = 8 × 10 = 80 e b = 5p = gundo assim como 2 está para 5 enquanto a razão do
5 × 10 = 50 terceiro para o primeiro é 7/2. Quais são estes números,
se a soma dos dois menores é igual a 49?
5. Dois números positivos estão entre si assim como 3 está 17. Para usar certo tipo de tinta concentrada, é necessário
para 4. Determine-os sabendo que a soma dos seus diluí-la em água na proporção de 3 : 2 (proporção de
quadrados é igual a 100. tinta concentrada para água). Sabendo que foram com-
Solução: prados 9 litros dessa tinta concentrada, quantos litros
Se os números estão entre si na proporção de 3 para 4, de tinta serão obtidos após a diluição na proporção
então um deles é 3p e o outro é 4p. recomendada?
18. Três números são proporcionais a 2, 3 e 5 respectiva-
Deste modo, a soma dos quadrados fica sendo: mente. Sabendo que o quíntuplo do primeiro, mais o
(3p)2 + (4p)2 = 100 triplo do segundo, menos o dobro do terceiro resulta
9p2 + 16p2 = 100 18, quanto vale o maior deles?
25p2 = 100 19. Dois números estão entre si na razão inversa de 4 para
p2 = 4 → p = 2 (pois os números 5. Determine-os sabendo que a soma deles é 36.
são positivos) 20. A diferença entre dois números é 22. Encontre estes
números, sabendo que eles estão entre si na razão
Portanto, os dois números são:
Raciocínio Lógico-Matemático

inversa de 5 para 7.
3p = 3 × 2 = 6
e
GABARITO
4p = 4 × 2 = 8
1. a) 25; b) 20/3; c) 1/6 2. a) 12; b) 36; c) 1/8
3. a) 6; b) 12; c) 8 4. 18 e 30
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 5. 90 e 150 6. 32 e 40
7. 48 e 60 8. 8 e 28
1. Calcule a quarta proporcional dos números dados: 9. 32 e 112 10. 110 e 130
1 1 1 11. –21 e –9 12. 6 e 10 ou –6 e –10
a) 2; 5 e 10 b) 3; 4 e 5 c) ; e
2 3 4 13. 60, 72 e 84 14. 60, 80 e 100
2. Calcule a terceira proporcional dos números dados: 15. 35, 42 e 49 16. 14, 35 e 49
1 1 17. 15 litros 18. 10
a) 3 e 6 b) 4 e 12 c) e 19. 20 e 16 20. 77 e 55
2 4

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DIVISÃO PROPORCIONAL Divisão em Partes Proporcionais

1º caso: Divisão em partes diretamente proporcionais


Grandezas Diretamente Proporcionais
Dividir um número N em partes diretamente
proporcionais ao números a, b, c, ..., significa
Dada a sucessão de valores (a1, a2, a3, a4, ...), dizemos encontrar os números A, B, C, ..., tais que
que estes valores são diretamente proporcionais aos cor-
respondentes valores da sucessão (b1, b2, b3, b4, ...) quando A B C
= = =...
forem iguais as razões entre cada valor de uma das sucessões a b c
e o valor correspondente da outra. A + B + C + ... = N

a1 a 2 a 3
= = =.....
Exercícios Resolvidos
b1 b 2 b 3
1. Dividir o número 72 em três partes diretamente propor­
O resultado constante das razões obtidas de duas su- cionais aos números 3, 4 e 5.
cessões de números diretamente proporcionais é chamado
de fator de proporcio­nalidade. Indicando por A, B, e C as partes procuradas, temos que:
A = 3p, B = 4p, C = 5p e A+B+C = 72
Exemplo:
portanto: 3p + 4p + 5p = 72 → 12p = 72 → p = 6
Os valores 6, 7, 10 e 15, nesta ordem, são diretamente
valor de A → 3p = 3 × 6 = 18
proporcionais aos valores 12, 14, 20 e 30 respectiva-
15 valor de B → 4p = 4 × 6 = 24
mente, pois as razões 6 , 7 , 10 e são todas iguais, valor de C → 5p = 5 × 6 = 30
12 14 20 30
1 Portanto, as três partes procuradas são 18, 24 e 30.
sendo igual a o fator de proporcionalidade da primeira
2
para a segunda. 2. Dividir o número 46 em partes diretamente proporcio‑
1 2 3
nais aos números , e .
Como se pode observar, as sucessões de números 2 3 4
diretamente proporcionais formam proporções múltiplas Reduzindo as frações ao mesmo denominador, teremos:
(já vistas no capítulo de razões e proporções). Assim sendo,
podemos aproveitar todas as técnicas estudadas no capítulo 6 8 9
, e
sobre proporções para resolver problemas que envolvam 12 12 12
grandezas diretamente proporcionais.
Desprezar os denominadores (iguais) não afetará os
resultados finais, pois a proporção será mantida e ainda
Grandezas Inversamente Proporcionais
simplificará nossos cálculos.
Então, poderemos dividir 46 em partes diretamente
Dada a sucessão de valores (a1, a2, a3, a4, ...), todos dife- proporcionais a 6, 8 e 9 (os numeradores).
rentes de zero, dizemos que estes valores são inversamente Indicando por A, B e C as três partes procuradas, te-
proporcionais aos correspondentes valores da sucessão (b1, remos:
b2, b3, b4, ...), todos também diferentes de zero, quando forem
iguais os produtos entre cada valor de uma das sucessões e A = 6p, B = 8p, C = 9p
o valor correspondente da outra. A + B + C = 46 → 6p + 8p + 9p = 46 → 23p = 46 → p = 2

Exemplo: Assim, concluímos que: A = 6p = 6 × 2 = 12,


Os valores 2, 3, 5 e 12 são inversamente proporcionais B = 8p = 8 × 2 = 16 e
aos valores 30, 20, 12 e 5, nesta ordem, pois os produtos C = 9p = 9 × 2 = 18
2 × 30, 3 × 20, 5 × 12 e 12 × 5 são todos iguais.
As partes procuradas são 12, 16 e 18.
Raciocínio Lógico-Matemático

Relação entre Proporção Inversa e Proporção


3. Dividir o número 45 em partes diretamente proporcio‑
Direta nais aos números 200, 300 e 400.

Sejam duas sucessões de números, todos diferentes Inicialmente dividiremos todos os números dados por
de zero. Se os números de uma são inversamente propor- 100. Isto não alterará a proporção com as partes procu-
cionais aos números da outra, então os números de uma radas, mas simplificará os nossos cálculos.
delas serão diretamente proporcionais aos inversos dos
números da outra. (200, 300, 400) ÷ 100 = (2, 3, 4)
Esta relação nos permite trabalhar com sucessões de
números inversamente proporcionais como se fossem dire- Então poderemos dividir 45 em partes diretamente
tamente proporcionais. proporcionais aos números 2, 3 e 4.

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Indicando as partes procuradas por: 5. Dividir o número 270 em três partes que devem ser dire‑
tamente proporcionais aos números 2, 3 e 5 e também
A = 2p, B = 3p e C= 4p diretamente proporcionais aos números 4, 3 e 2, respec‑
A+B+C = 45 → 2p + 3p + 4p = 45 → 9p = 45 → tivamente.
p=5
Indicando por A, B e C as três partes procuradas, devemos ter:
Assim, concluímos que: A = 2p = 2 × 5 = 10, A será ser proporcional a 2 e 4 → 2 × 4 = 8 → A = 8p
B = 3p = 3 × 5 = 15 e B será ser proporcional a 3 e 3 → 3 × 3 = 9 → B = 9p
C = 4p = 4 × 5 = 20 C será ser proporcional a 5 e 2 → 5 × 2 = 10 → C = 10p
2º caso: Divisão em partes inversamente proporcionais
A + B + C = 270 → 8p + 9p + 10p = 270
Dividir um número N em partes inversamente 27p = 270 → p = 10
proporcionais a números dados a, b, c,..., significa A = 8p = 8 × 10 = 80
encontrar os números A, B, C, ... tais que B = 9p = 9 × 10 = 90
C = 10p = 10 × 10 = 100
a × A = b × B = c × C = ...
e
Portanto, as três partes procuradas são: 80, 90 e 100.
A + B + C + ... = N
4º caso: Divisão composta mista
4. Dividir 72 em partes inversamente proporcionais aos
números 3, 4 e 12.
Chamamos de divisão composta mista à divisão
Usando a relação entre proporção inversa e proporção de um número em partes que devem ser direta-
direta vista na página 70, podemos afirmar que as mente proporcionais aos valores de uma sucessão
partes procuradas serão diretamente proporcionais a dada e inversamente proporcionais aos valores
de uma outra sucessão dada.
1 1 1.
, e Para efetuarmos uma divisão composta mista,
3 4 12 devemos:
Reduzindo as frações ao mesmo denominador, teremos: 1º) inverter os valores da sucessão que indica
4 3 1
proporção inversa, recaindo assim num caso
, e de divisão composta di­reta;
12 12 12
2º) aplicar o procedimento explicado anterior-
mente para as divisões compostas diretas.
Desprezar os denominadores (iguais) manterá as pro-
porções e ainda simplificará nossos cálculos.
6. Dividir o número 690 em três partes que devem ser direta‑
Então, poderemos dividir 72 em partes diretamente
mente proporcionais aos números 1, 2 e 3 e inversamente
proporcionais a 4, 3 e 1 (numeradores).
proporcionais aos números 2, 3 e 4, respectivamente.
Indicando por A, B e C as três partes procuradas, te-
remos:
Invertendo os valores da sucessão que indica proporção
A = 4p, B = 3p, C = 1p inversa, obtemos:
A + B + C = 72 → 4p + 3p + 1p = 72 →
8p = 72 → p = 9 1 1 1
, e
2 3 4
Assim, concluímos que: A = 4p = 4 × 9 = 36,
B = 3p = 3 × 9 = 27 e
Reduzindo as frações a um denominador comum, teremos:
C = 1p = 1 × 9 = 9.
6 4 3
Portanto, as partes procuradas são 36, 27 e 9. , e → 6, 4 e 3
12 12 12
3º caso: Divisão composta direta
Raciocínio Lógico-Matemático

Então, indicando por A, B e C as três partes pro­curadas,


Chamamos de divisão composta direta à divisão devemos ter:
de um número em partes que devem ser direta- A será proporcional a 1 e 6 → 1 × 6 = 6 → A = 6p
mente proporcionais a duas ou mais sucessões B será proporcional a 2 e 4 → 2 × 4 = 8 → B = 8p
de números dados, cada uma. C será proporcional a 3 e 3 → 3 × 3 = 9 → C = 9p
Para efetuarmos a divisão composta direta,
devemos: A + B + C = 690 → 6p + 8p + 9p = 690
1º) encontrar uma nova sucessão onde cada
→ 23p = 690 → p = 30
valor será o produto dos valores correspon-
dentes das sucessões dadas; A = 6p = 6 × 30 = 180, B = 8p = 8 × 30 = 240 e
2º) efetuar a divisão do número em partes dire- C = 9p = 9 × 30 = 270
tamente proporcionais aos valores da nova
sucessão encontrada. Portanto, as três partes procuradas são: 180, 240 e 270.

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS REGRA DE TRÊS
Chamamos de regras de três ao processo de cál­culo
1. Determine x, y e z de modo que as sucessões (15, x, y,
utilizado para resolver problemas que envolvam duas ou mais
z) e (3, 8, 10, 12) sejam diretamente propor­cionais. grandezas direta ou inversamente proporcionais.
2. Determine x, y e z de modo que as sucessões (x, 32, y, Quando o problema envolve somente duas grandezas é
z) e (3, 4, 7, 9) sejam diretamente proporcionais. costume denominá-lo de problema de regra de três simples.
3. Determine x e y de modo que as sucessões (20, x, y) e
(3, 4, 5) sejam inversamente proporcionais. Exemplos:
Se um bilhete de ingresso de cinema custa R$ 5,00, então,
4. Determine x, y e z de modo que as sucessões (6, x, y, z)
quanto custarão 6 bilhetes?
e (20, 12, 10, 6) sejam inversamente propor­cionais.
As grandezas são: o número de bilhetes e o preço dos
5. Determine x e y de modo que as sucessões (3, x, y) e (4, bilhetes.
6, 12) sejam inversamente proporcionais.
6. Dividir 625 em partes diretamente proporcionais a 5, 7 Um automóvel percorre 240 km em 3 horas. Quantos
e 13. quilômetros ele percorrerá em 4 horas?
7. Dividir 1.200 em partes diretamente proporcionais a 26, As grandezas são: distância percorrida e tempo ne-
cessário.
34 e 40.
8. Dividir 96 em partes diretamente proporcionais a 1,2; Poderemos chamar a regra de três simples de direta
2 e 8. ou inversa, dependendo da relação existente entre as duas
5 grandezas envolvidas no problema.
Quando o problema envolve mais de duas grandezas
9. Dividir 21 em partes inversamente proporcionais a é costume denominá-lo de problema de regra de três
3 e 4. composta.
10. Dividir 444 em partes inversamente proporcionais a 4,
5 e 6. Exemplo:
11. Dividir 1.090 em partes inversamente proporcionais a Se 5 homens trabalhando durante 6 dias constroem
300m de uma cerca, quantos homens serão necessários
2 4 7 para construir mais 600m desta cerca em 8 dias?
, e .
3 5 8 A grandezas são: o número de homens, a duração do
trabalho e o comprimento da parte construída.
12. Dividir 108 em partes diretamente proporcionais a 2 e
3 e inversamente proporcionais a 5 e 6. Para resolver um problema qualquer de regra de três
13. Dividir 560 em partes diretamente proporcionais a 3, devemos ini­cialmente determinar que tipo de relação de
6 e 7 e inversamente proporcionais a 5, 4 e 2. proporção existe entre a grandeza cujo valor pretendemos
determinar e as demais grandezas.
14. Repartir uma herança de R$ 460.000,00 entre três pes-
soas na razão direta do número de filhos de cada uma e Relação de Proporção Direta
na razão inversa das idades delas. As três pessoas têm,
respectivamente, 2, 4 e 5 filhos e as idades respectivas Duas grandezas variáveis mantêm relação de propor-
são 24, 32 e 45 anos. ção direta quando aumentando uma delas para duas, três,
15. Dois irmãos repartiram uma herança em partes direta- quatro etc. vezes o seu valor, a outra também aumenta res-
mente proporcionais às suas idades. Sabendo que cada pectivamente para duas, três, quatro etc. vezes o seu valor.
um deles ganhou, respectivamente, R$ 3.800,00 e R$
2.200,00, e que as suas idades somam 60 anos, qual é Exemplo:
a idade de cada um deles? Considere as duas grandezas variáveis:

(comprimento de um tecido) (preço de venda da peça)


GABARITO
1 metro ............custa .......................... R$ 10,00
1. X = 40, Y = 50 e Z = 60 2 metros.............custam ....................... R$ 20,00
2. X = 24, Y = 56 e Z = 72 3 metros ............custam ....................... R$ 30,00
3. X = 15 e Y = 12 4 metros ............custam ....................... R$ 40,00
Raciocínio Lógico-Matemático

4. X = 10, Y = 12 e Z = 20
5. X = 2 e Y = 1 Observamos que quando o comprimento do tecido
6. 125, 175 e 325 tornou-se o dobro, o triplo etc., o preço de venda da peça
7. 312, 408 e 480 também aumentou na mesma proporção. Portanto as gran-
8. 12, 4 e 80 dezas “comprimento do tecido” e “preço de venda da peça”
9. 12 e 9 são diretamente proporcionais.
10. 180, 144 e 120
11. 420, 350 e 320 Relação de Proporção Inversa
12. 48 e 60
13. 60, 150 e 350 Duas grandezas variáveis mantêm relação de proporção
inversa quando aumentando uma delas para duas, três,
14. R$ 120.000,00, R$ 180.000,00 e R$ 160.000,00
quatro etc. vezes o seu valor, a outra diminuir respectiva-
15. 38 anos e 22 anos
mente para metade, um terço, um quarto etc. do seu valor.

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Exemplo: Exemplo:
Considere as duas grandezas variáveis: Vimos no exemplo anterior que o tempo necessário para
construir certo trecho de uma ferrovia é diretamente
FH
Velocidade de
um automóvel
IK FH
Tempo de duração
da viagem
IK proporcional ao comprimento do trecho considerado
e inversamente proporcional ao número de operários
que nele trabalham.
A 20 km/h............ a viagem dura.......... 6 horas
A 40 km/h............ a viagem dura.......... 3 horas Vimos também, entre outros, os seguintes valores
A 60 km/h............ a viagem dura.......... 2 horas correspondentes:

Observamos que quando a velocidade tornou-se o (Tempo (Comprimento do (Número de


dobro, o triplo do que era, o tempo de duração da viagem necessário) trecho construído) operários)
tornou-se correspondente­mente a metade, a terça parte
do que era. Portanto, as grandezas “velocidade” e “tempo 30 dias 6 km 10
de duração da viagem” são inversamente proporcionais. 20 dias 12 km 30

Cuidado! Aplicando a propriedade vista acima, teremos:


Não basta observar que o aumento de uma das gran- 30 6 30
dezas implique no aumento da outra. É preciso que = × (verifique a igualdade!)
exista proporção. 20 12 10

Por exemplo, aumentando o lado de um quadrado, a Exercícios Resolvidos


área do mesmo também aumenta. Mas não há pro-
porção, pois ao dobrarmos o valor do lado, a área não 1. Se 5 metros de certo tecido custam R$ 30,00, quanto
dobra e sim quadruplica! custarão 33 metros do mesmo tecido?

Grandezas Proporcionais a Várias Outras Solução:


O problema envolve duas grandezas, quantidade de
Uma grandeza variável é proporcional a várias outras se tecido comprada e preço total da compra.
for diretamente ou inversamente proporcional a cada uma Podemos, então, montar a seguinte tabela com duas
dessas outras, quando as demais não variam. colunas, uma para cada grandeza:

Exemplo: Quant. de tecido Preço total


O tempo necessário para construir certo trecho de uma (em metros) (em R$)
ferrovia é diretamente proporcional ao comprimento 5..................................... 30,00
do trecho considerado e inversamente proporcional ao 33........................................x
número de operários que nele trabalham.
Na coluna onde a incógnita x aparece, vamos colocar
Observe: uma flecha:
1º) Vamos fixar o comprimento do trecho feito.
Em 30 dias, 10 operários fazem 6 km. Quant. de tecido Preço total
Em 15 dias, 20 operários também fazem 6 km. (em metros) (em R$)
Em 10 dias, 30 operários também fazem 6 km. 5..................................... 30,00
33........................................x ↑
Aqui, observa-se que o tempo é inversamente
propor­cional ao número de operários. Note que a flecha foi apontada para o R$ 30,00 que é
o valor inicial do x indicando que se a quantidade de
2º) Agora vamos fixar o número de operários. tecido comprado não fosse alterada, o preço total da
30 operários, em 10 dias, fazem 6 km. compra, x, continuaria sendo R$ 30,00.
30 operários, em 20 dias, farão 12 km. Agora devemos avaliar o modo como a variação na
30 operários, em 30 dias, farão 18 km. quantidade de tecido afetará o preço total:

Agora, vemos que o tempo é diretamente propor- - Quanto mais tecido comprássemos, proporcionalmente
Raciocínio Lógico-Matemático

cional ao comprimento do trecho feito. maior seria o preço total da compra. Assim as grandezas
preço total e quantidade de tecido são diretamente
PROPRIEDADE proporcionais.

Se uma grandeza for diretamente proporcio­nal a algu- Na tabela onde estamos representando as variações das
mas grandezas e inversamente proporcional a outras, grandezas, isto será indicado colocando-se uma flecha
então, a razão entre dois dos seus valores será igual: na coluna da quantidade de tecido no mesmo sentido
ao produto das razões dos valores correspon- da flecha do x.
dentes das grandezas diretamente proporcionais a
ela... Quant. de tecido Preço total
... multiplicado pelo produto das razões in- (em metros) (em R$)
versas dos valores correspondentes das grandezas 5..................................... 30,00
inversamente proporcionais a ela. ↑ 33........................................x ↑

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A flecha do x indica que seu valor, inicialmente, era Como no exercício anterior, a outra flecha indica uma
R$ 30,00: fração que nos dá a variação causada em x (o número de
inicialmente tinha-se x = 30 operários) pela mudança da outra grandeza (o tempo)
apontando sempre do numerador para o denominador.
A outra flecha (a da quantidade de tecido) indica uma Como neste exemplo a flecha aponta do 180 para o 120 a
fração, apontando sempre do numerador para o deno‑ 180
fração é .
minador. Como neste exemplo a flecha aponta do 33 120
33
para o 5 a fração é . Esta fração nos dá a variação
5 Multiplicando o valor inicial de x por esta fração, arma-
mos a seguinte igualdade que nos dará o valor final de x:
causada em x (o preço) pela mudança da outra grandeza
(a quantidade de tecido comprado). 180
x = 24 × ⇒ x = 36
120
Multiplicando o valor inicial de x por esta fração pode-
mos armar a igualdade que nos dará o valor final de x:
Portanto, serão necessários 36 operários para fazer a
33 casa em 120 dias.
x = 30 × ⇒ x = 198
5 3. Em 12 dias de trabalho, 16 costureiras fazem 960 calças.
Em quantos dias 12 costureiras poderão fazer 600 calças
Portanto, os 33 metros de tecido custarão R$ 198,00. iguais às primeiras?

2. Em 180 dias 24 operários constroem uma casa. Quantos Solução:


operários serão necessários para fazer uma casa igual O problema envolve três grandezas, tempo necessário
em 120 dias? para fazer o trabalho, número de costureiras emprega-
das e quantidade de calças produzidas.
Solução: Podemos, então, montar uma tabela com três colunas,
O problema envolve duas grandezas, tempo de constru‑ uma para cada grandeza:
ção e número de operários necessários.
Montaremos, então uma tabela com duas colunas, uma Tempo Nº de Quantidade
para cada grandeza: (em dias) costureiras de calças
12 16 960
Tempo (em dias) Nº de operários ↑ x 12 600
180..................................... 24
120.......................................x Para orientar as flechas das outras duas grandezas é
preciso compará-las uma de cada vez com a grandeza
Na coluna onde a incógnita x aparece, vamos colocar do x e de tal forma que, em cada comparação, conside-
raremos como se as demais grandezas permanecessem
uma flecha apontada para o valor inicial do x que é 24:
constantes.
- Quanto menos costureiras forem empregadas maior
Tempo (em dias) Nº de operários será o tempo necessário para fazer um mesmo servi-
180..................................... 24 ço. Portanto, número de costureiras é inversamente
120.......................................x ↑ proporcional ao tempo.
- Quanto menor a quantidade de calças a serem fei-
Lembre-se que esta flecha está indicando que se o tem- tas menor também será o tempo necessário para
po de construção permanecesse o mesmo, o número de produzi-las com uma mesma equipe. Portanto, a
operários necessá­rios, x, continuaria sendo 24. quantidade de calças produzidas e o tempo ne­
Agora, devemos avaliar o modo como a variação no cessário para fazê-las são diretamente proporcionais.
tempo de construção afetará o número de operários
necessários: Tempo Nº de Quantidade
(em dias) costureiras de calças
- Quanto menos tempo houver para realizar a obra, 12 16 960
proporcionalmente maior será o número de operários ↑ x ↓ 12 ↑ 600
necessários. Assim as grandezas tempo de construção e
número de operários são inversamente proporcionais. A flecha do x, como sempre, está indicando o seu valor
Raciocínio Lógico-Matemático

inicial (x = 12).
Na tabela onde estamos representando as variações das As outras duas flechas indicam frações que nos dão as
grandezas, isto será indicado colocando-se uma flecha variações causadas em x (o tempo) pelas mudanças das
na coluna da quantidade de tecido no sentido inverso outras grandezas (o número de costureiras e a quantida-
ao da flecha do x. de de calças). Lembre-se de que elas apontam sempre
do numerador para o denominador.
Tempo (em dias)................ Nº de operários Multiplicando o valor inicial de x por estas frações, temos
a igualdade que nos dará o valor final de x:
180..................................... 24
↓ 120.......................................x ↑ 16 600
x = 12 × × ⇒ x = 10
12 960
A flecha do x indica que seu valor, inicialmente, era 24:
Portanto, serão necessários 10 dias para fazer o serviço
inicialmente, tinha-se x = 24 nas novas condições do problema.

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS a quantidade de pó necessária para o café, a velocidade
com que se deve caminhar ao atravessar uma rua etc.,
1. Julgue os itens abaixo em Certos ou Errados. está-se relacionando, mentalmente, grandezas entre si,
( ) Dadas duas grandezas diretamente proporcionais, por meio de uma proporção. Em relação às proporções,
quando uma delas aumenta a outra também au- julgue os itens abaixo.
menta na mesma proporção. ( ) A quantidade de tinta necessária para fazer uma
( ) Dadas duas grandezas diretamente proporcionais, pintura depende diretamente da área da região a
quando uma delas diminui a outra aumenta na ser pintada.
mesma proporção. ( ) O número de pintores e o tempo que eles gastam
( ) Dadas duas grandezas inversamente proporcionais, para pintar um prédio são grandezas inversamente
quando uma delas aumenta a outra diminui na proporcionais.
mesma proporção. ( ) A medida do lado de um triângulo equilátero e o
( ) Dadas duas grandezas inversamente proporcionais, seu perímetro são grandezas diretamente propor-
quando uma delas diminui a outra também diminui cionais.
na mesma proporção. ( ) O número de ganhadores de um único prêmio de
uma loteria e a quantia recebida por cada ganhador
2. Julgue os itens abaixo em Certos ou Errados. são grandezas inversamente proporcionais.
( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao duplicarmos ( ) A velocidade desenvolvida por um automóvel e
o valor de A, o valor de B também duplica então A o tempo gasto para percorrer certa distância são
e B são grandezas diretamente proporcionais. grandezas diretamente proporcionais.
( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao reduzirmos
para um terço o valor de A, o valor de B também 5. Se 3 kg de queijo custam R$ 24,60, quanto custarão 5
reduz-se para um terço, então A e B são grandezas kg deste queijo?
inversamente proporcionais. 6. Se 3 kg de queijo custam R$ 24,60, quanto deste queijo
( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao triplicarmos poderei comprar com R$ 53,30?
o valor de A, o valor de B fica reduzido para um terço
7. Cem quilogramas de arroz com casca fornecem 96 kg
do que era, então A e B são grandezas inversamente
de arroz sem casca. Quantos quilogramas de arroz com
proporcionais.
casca serão necessários para produzir 300 kg de arroz
( ) Se A é uma grandeza inversamente proporcional à
grandeza B, então B é diretamente proporcional a A. sem casca?
( ) Se duas grandezas A e B são tais que ao aumen- 8. Em 8 dias 5 pintores pintam um prédio inteiro. Se fossem
tarmos o valor de A em x unidades, o valor de B 3 pintores a mais, quantos dias seriam necessários para
também aumenta em x unidades então A e B são pintar o mesmo prédio?
grandezas diretamente proporcionais. 9. Um veículo trafegando com uma velocidade média de 60
km/h, faz determinado percurso em duas horas. Quanto
3. Determine, em cada caso, se a relação entre as grandezas tempo levaria um outro veículo para cumprir o mesmo
é de proporção direta (D) ou inversa (I). percurso se ele mantivesse uma velocidade média de
a) O número de máquinas funcionando e a quantidade 80 km/h?
de peças que elas produzem durante um mês. ( ) 10. Uma roda-d’água dá 390 voltas em 13 minutos. Quantas
b) O número de operários trabalhando e o tempo que voltas terá dado em uma hora e meia?
levam para construir uma estrada de 10 km. ( ) 11. Duas rodas dentadas estão engrenadas uma na outra.
c) A velocidade de um ônibus e o tempo que ele leva A menor delas tem 12 dentes e a maior tem 78 dentes.
para fazer uma viagem de Brasília a São Paulo. ( ) Quantas voltas terá dado a menor quando a maior der
d) A velocidade de um ônibus e a distância percorrida 10 voltas?
por ele em três horas. ( ) 12. Qual é a altura de um edifício que projeta uma sombra
e) A quantidade de ração e o número de animais que de 12m, se, no mesmo instante, uma estaca vertical de
podem ser alimentados com ela durante uma sema- 1,5m projeta uma sombra de 0,5m?
na. ( ) 13. Se um relógio adianta 18 minutos por dia, quanto terá
f) O tamanho de um tanque e o tempo necessário para adiantado ao longo de 4h 40min?
enchê-lo. ( ) 14. Um relógio que adianta 15 minutos por dia estava mar-
g) O número de linhas por página e o total de páginas cando a hora certa às 7h da manhã de um certo dia.
de um livro. ( ) Qual será a hora certa quando, neste mesmo dia, este
h) A eficiência de um grupo de operários e o tempo relógio estiver marcando 15h 5min?
Raciocínio Lógico-Matemático

necessário para executarem certo serviço. ( ) 15. Um comerciante comprou duas peças de um mesmo
i) A dificuldade de uma tarefa e o tempo necessário
tecido. A mais comprida custou R$ 660,00 enquanto a
para uma pessoa executá-la. ( )
outra, 12 metros mais curta, custou R$ 528,00. Quanto
j) A facilidade de uma tarefa e o tempo necessário para
media a mais comprida?
uma pessoa executá-la. ( )
k) O número de horas trabalhadas por dia e a quanti- 16. Um navio tinha víveres para uma viagem de 15 dias.
dade de trabalho feito em uma semana. ( ) Três dias após o início da viagem, contudo, o capitão do
l) O número de horas trabalhadas por dia e o número navio recebe a notícia de que o mau tempo previsto para
de dias necessário para fazer certo trabalho. ( ) o resto da viagem deve atrasá-la em mais 4 dias. Para
quanto terá de ser reduzida a ração de cada tripulante?
4. (Cespe/MPU/Assistente/1996) É comum em nosso 17. Um rato está 30 metros à frente de um gato que o per-
cotidiano surgirem situações-problema que envolvem segue. Enquanto o rato corre 8m, o gato corre 11m. Qual
relações entre grandezas. Por exemplo, ao se decidir a a distância que o gato terá de percorrer para alcançar o
quantidade de tempero que deve ser usada na comida, rato?

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18. Um gato está 72m à frente de um cão que o persegue. PORCENTAGENS
Enquanto o gato corre 7m, o cão corre 9m. Quantos
metros o cão deverá percorrer para diminuir a metade Razão Centesimal
da terça parte da distância que o separa do gato?
19. Um gato persegue um rato. Enquanto o gato dá dois pulos,
o rato dá 3, mas, cada pulo do gato vale dois pulos do rato. Chamamos de razão centesimal a toda razão cujo con-
Se a distância entre eles, inicialmente, é de 30 pulos de sequente (denominador) seja igual a 100.
gato, quantos pulos o gato terá dado até alcançar o rato?
20. Um gato e meio come uma sardinha e meia em um Exemplos:
minuto e meio. Em quanto tempo 9 gatos comerão uma 37 em cada 100 → 37/100
dúzia e meia de sardinhas? 19 em cada 100 → 19/100
21. Se 2/5 de um trabalho foram feitos em 10 dias por
24 operários que trabalhavam 7 horas por dia, então Diversas outras razões não centesimais podem ser facil-
quantos dias serão necessários para terminar o trabalho, mente reescritas na forma centesimal.
sabendo que 4 operários foram dispensados e que o
restante agora trabalha 6 horas por dia? Exemplos:
22. Um grupo de 15 mineiros extraiu em 30 dias 3,5 tone- 3 em cada 10 → 3/10 = 30/100 → 30 em cada 100
ladas de carvão. Se esta equipe for aumentada para 20 2 em cada 5 → 2/5 = 40/100 → 40 em cada 100
mineiros, em quanto tempo serão extraídos 7 toneladas
de carvão? 1 em cada 4 → 1/4 = 25/100 → 25 em cada 100
23. Dois cavalos, cujos valores são considerados como
diretamente proporcionais às suas forças de trabalho Outros nomes usados para uma razão centesimal são
e inversamente proporcionais às suas idades, têm o razão porcentual, índice porcentual e percentil.
primeiro, 3 anos e 9 meses e o segundo, 5 anos e 4
meses de idade. Se o primeiro, que tem 3/4 da força Forma Porcentual
do segundo, foi vendido por R$ 480,00, qual deve ser o
preço de venda do segundo? Uma razão centesimal pode ser indicada na forma por-
24. Se 27 operários, trabalhando 6 horas por dia levaram centual anotando-se o antecedente (numerador) da razão
40 dias para construir um parque de formato retangular centesimal seguido do símbolo % (lê-se “por cento”).
medindo 450m de comprimento por 200m de largura,
quantos operários serão necessários para construir um Exemplos:
outro parque, também retangular, medindo 200m de
comprimento por 300m de largura, em 18 dias e traba- 12
100
= 12% (doze por cento)
lhando 8 horas por dia?
25. Uma turma de 15 operários pretende terminar em 14 3
dias certa obra. Ao cabo de 9 dias, entretanto, fizeram = 3% (três por cento)
100
somente 1/3 da obra. Com quantos operários a turma
original deverá ser reforçada para que a obra seja con- Porcentagem
cluída no tempo fixado?
Dados dois números quaisquer, A e B (B ≠ 0) dizemos
GABARITO que A é igual a p% de B quando a razão A/B for igual a p%.

1. C-E-C-E A p
A é p% de B ↔ =
2. C-E-C-E-E B 100
3. D-I-I-D-D-D-I-I-D-I-D-I
4. V-V-V-V-F Na expressão acima, o valor B é a referência do cálculo
5. R$ 41,00 porcentual. Dizemos então que A é uma porcentagem do
6. 6,5kg número B.
7. 312,5kg Todo problema de porcentagens depende, basicamente,
8. 5 dias
de determinarmos um dos valores dados na expressão acima,
9. 1h 30min
A, B ou p em função dos outros dois.
10. 2.700 voltas
11. 65 voltas
12. 36m Observação:
Raciocínio Lógico-Matemático

13. 3min 30s Nas questões de concursos públicos é comum en-


14. 15h contrarmos:
15. 60 metros - lucro, rendimento, desconto, abatimento, prejuízo
16. Para 3/4 da quantidade original etc. indicando uma porcentagem em situações
17. 110m específicas;
18. 54m - a expressão “principal” indicando o valor de refe-
19. 120 pulos rência que corresponde a 100%.
20. 3 minutos
21. 21 dias Exemplos:
22. 45 dias
23. R$ 450,00 1) Calcular 20% de 250.
24. 30 operários
25. 39 operários Solução: O número procurado é igual a 20% de 250.

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Logo: Para Calcular um Aumento de p%:

x 20 Quando aumentamos em p% um valor V, ficamos com


x é 20% de 250 ↔ = (100+p)% de V.
250 100
Então, basta multiplicar o valor V pela forma decimal de
100 . x = 20 × 250 (100+p)% para termos o resultado desejado.
20 × 250 5000
x= = = 50 Exemplos:
100 100
1) Aumentar o valor 230 em 30%.
x = 50 Solução: (100+30)% = 130% = 1,30
→ 230 × 1,30 = 299
Então, 20% de 250 dá 50.
2) Aumentar o valor 400 em 3,4%.
2) 30 é igual a 20% de quanto?
Solução: (100+3,4)% = 103,4% = 1,034
Solução: Da definição de porcentagem temos: → 400 × 1,034 = 413,6

30 20 Para Calcular uma Redução de p%:


30 é 20% de x ↔ =
x 100
Quando reduzimos em p% um valor V, ficamos com
20 . x = 30×100 (100 – p)% de V.
100 × 30 Então, basta multiplicar o valor V pela forma decimal de
x= = 150 (100 – p)% para termos o resultado desejado.
20
Portanto, 30 é igual a 20% de 150. Exemplos:
1) Reduzir o valor 300 em 30%.
3) 21 representa quanto por cento de 15? Solução: (100 – 30)% = 70% = 0,70
→ 300 × 0,70 = 210
Solução: Da definição de porcentagem temos:
21 x
21 é x% de 15 ↔ = 2) Reduzir o valor 400 em 2,5%.
15 100 Solução: (100 – 2,5)% = 97,5% = 0,975
15 . x = 21 × 100 → 400 × 0,975 = 390

2100 Aumentos Sucessivos:


x= = 140
15
Para aumentarmos um valor V sucessivamente em p1%,
Logo, 21 representa 140% de 15. p2 %, ...., pn %, de tal forma que cada um dos aumentos, a
partir do segundo, incida sobre o resultado do aumento
Forma Unitária anterior, basta multiplicar o valor V sucessivamente pelas
formas unitárias de (100+p1 )%, (100+p2)%, ..... , (100+pn)% .
Além da forma porcentual, existe uma outra forma de
expressarmos uma razão porcentual a qual chamamos de Exemplos:
forma unitária. 1) Aumentar o valor 2.000 sucessivamente em 10%,
A forma unitária da razão p/100 é o número decimal 20% e 30%.
que obtemos dividindo o valor p por 100. Solução: 2.000 × 1,10 × 1,20 × 1,30 = 3.432

Exemplos: 2) Se o valor 4.000 sofrer três aumentos sucessivos de


23% = 23/100 = 0,23 5%, qual será o valor resultante?
6% = 6/100 = 0,06 Solução: 4.000 × 1,05 × 1,05 × 1,05 = 4.630,5
133% = 133/100 = 1,33
0,5% = 0,5/100 = 0,005 Reduções Sucessivas:

Aumentos e Reduções Porcentuais Para reduzirmos um valor V sucessivamente em p1%,


Raciocínio Lógico-Matemático

p2 %, ...., pn %, de tal forma que cada uma das reduções, a


Quando queremos calcular um aumento ou uma re- partir da segunda, incida sobre o resultado da anterior, basta
dução de p% sobre determinado valor, é comum calcular o multiplicar o valor V sucessivamente pelas formas decimais
resultado em duas etapas: de (100 – p1)%, (100 – p2)% , ..... , (100 – pn )% .
1ª – Calculamos a porcentagem p% do valor dado. Exemplos:
2ª – Adicionamos ou subtraímos do valor original a 1) Reduzir o valor 5.000 sucessivamente em 10%, 20%
porcentagem encontrada, para obter, respectivamente, e 30%.
o valor aumentado ou reduzido em p% do valor dado,
Solução: 5.000 × 0,90 × 0,80 × 0,70 = 2.520
conforme o caso desejado.
Usando a forma unitária, poderemos calcular au­men­tos 2) Se o valor 4.000 sofrer três reduções sucessivas de
e reduções percentuais de modo mais rápido, usando um 5%, qual será o valor resultante?
dos seguintes raciocínios: Solução: 4.000 × 0,95 × 0,95 × 0,95 = 3.429,5

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Exercícios Resolvidos 4. Uma mercadoria foi vendida com um lucro de 20% sobre
a venda. Qual o preço de venda desta mercadoria se o
1. A conta de um restaurante indicava uma despesa de R$ seu preço de custo foi de R$ 160,00?
26,00 e trazia a seguinte observação: “Não incluí­mos os
10% de serviço”. Calcular, em dinheiro, os 10% de serviço Solução:
e o total da despesa se nela incluirmos a porcentagem
referente ao serviço. A expressão “sobre a venda” significa que o valor de
Solução: referência para o cálculo porcentual do lucro, neste
Serviço =10% de 26,00 = 2,60 exercício, deverá ser o preço de venda (ao contrário
do que é comum!). Portanto, devemos fazer o preço de
Portanto, os 10% cobrados como serviço representam venda corresponder a 100%.
R$ 2,60.
Incluindo esta porcentagem na despesa original, teremos: Observe, então, o esquema:
26,00 + 2,60 = 28,60
(Preço de Custo) + (Lucro) = (Preço de Venda)
Assim, o total da despesa passa a ser de R$ 28,60. x % + 20% = 100%

2. Num laboratório, 32% das cobaias são brancas e as x % + 20% = 100%


outras 204 são de cor cinza. Quantas cobaias há neste logo: x% = 80%
laboratório?
Então, o preço de custo (R$ 160,00) corresponde a 80%
Solução: do preço de venda (V):
O total de cobaias corresponde a 100%:
80% de V = 160,00 (custo)
brancas (32%) + cinza (x%) = total (100%)
32% + x% = 100%
Resolvendo, nos dá:
x% = 100% – 32% = 68%
160 × 100
Então, as 204 cobaias de cor cinza são 68% do total. V= = 200
Chamando o total de cobaias de C, poderemos escrever: 80

68% de C = 204 O preço de venda foi de R$ 200,00


68
× C = 204
100 5. Para atrair fregueses, um supermercado anuncia por R$
204 ×100 10,00 um determinado produto que lhe custou R$ 13,00.
C= = 300
68 Determine a taxa porcentual de prejuízo sobre o preço
C = 300 de venda.

Portanto, há 300 cobaias no laboratório. Solução:

3. O preço de um produto A é 30% maior que o de B e o preço A expressão “sobre o preço de venda” significa que o
deste é 20% menor que o de C. Sabe-se que A, B e C custa‑ valor de referência para o cálculo porcen­tual do prejuízo
ram, juntos, R$ 28,40. Qual o preço de cada um deles? deverá ser o preço de venda:
Solução:
Digamos que os preços de A, B e C são a, b e c, respec- Observe o esquema:
tivamente:
(Preço de Custo) – (Prejuízo) = (Preço de Venda)
a = (100%+30%) de b = 130% de b → a = 1,3 b (100 + x) % – x% = 100%

b = (100% - 20%) de c = 80% de c → b = 0,8 c O valor do prejuízo, em dinheiro, pode ser determinado
Comparando as duas igualdades acima, temos: pela diferença entre os preços de custo e de venda:
Raciocínio Lógico-Matemático

b = 0,8c e a = 1,3b, portanto a = 1,3 × 0,8c 13,00 – 10,00 = 3,00


a = 1,04c
Assim, podemos dizer que o prejuízo (R$ 3,00) é igual a
O preço dos três, juntos, é R$ 28,40:
x% do preço de venda (R$ 10,00):
a + b + c = 28,40
1,04c + 0,8c + 1c = 28,40 x% de 10 = 3
2,84c = 28,40
c = 10,00 (valor de C) Resolvendo a expressão, encontramos:
b = 0,8c = 0,8 × 10 = 8,00 (valor de B) 100× 3
a = 1,04c = 1,04 × 10 = 10,40 (valor de A) x= = 30
10
Então, os preços são: A custa R$ 10,40, B custa R$ 8,00
e C custa R$ 10,00. O porcentual de prejuízo sobre a venda é de 30%.

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Em um concurso havia 15.000 homens e 10.000 mulhe-
res. Sabe-se que 60% dos homens e 55% das mulheres
foram aprovados. Do total de candidatos, quantos por
cento foram reprovados?
2. Uma cidade possui uma população de 100.000 habi-
tantes, dos quais alguns são eleitores. Na eleição para a
prefeitura da cidade havia 3 candidatos. Sabendo-se que
o candidato A obteve 20% dos votos dos eleitores, que o
candidato B obteve 30%, que os votos nulos foram 10%,
que o candidato C obteve 12.000 votos e que não houve
abstenções, a parte da população que não é eleitora é
de quantos habitantes.
3. (Metrô/Técnico de Contabilidade/2ºG-IDR/1994) João,
Antônio e Ricardo são operários de uma certa empresa.
Antônio ganha 30% a mais que João, e Ricardo, 10% a me-
nos que Antônio. A soma dos salários dos três, neste mês,
foi de R$ 4.858,00. Qual a quantia que coube a Antônio?
4. Fiz em 50min o percurso de casa até a escola. Quanto
tempo gastaria na volta, se utilizasse uma velocidade
20% menor?
5. A população de uma cidade aumenta à taxa de 10% ao
ano. Sabendo-se que em 1990 a população era de 200.000
hab.. Quantos habitantes esta cidade terá em 1994?
6. (UnB/1993) A soma de dois números x e y é 28 e a razão
entre eles é de 75%. Qual é o maior desses números?
7. Calcular:
a) 30% de 20% de 40% b) 81%
8. Um depósito de combustível de capacidade de 8m3
tem 75% de sua capacidade preenchida. Quantos m3
de combustível serão necessários para preenchê-lo?
9. (CEF/1991) Num grupo de 400 pessoas, 70% são do
sexo masculino. Se, nesse grupo, 10% dos homens são
casados e 20% das mulheres são casadas. Qual o número
de pessoas casadas?
10. (CEB/Contador/IDR/1994) Para obter um lucro de 25%
sobre o preço de venda de um produto adquirido por
R$ 615,00, o comerciante deverá vendê-lo por quanto?
11. (Metrô/Assist. Administrativo/IDR/1994) Uma merca-
doria custou R$ 100,00. Para obter-se um lucro de 20%
sobre o preço de venda, por quanto deverá ser vendida?
12. (TTN/2ºG/1989) Antônio comprou um conjunto de sofás
com um desconto de 20% sobre o preço de venda. Saben-
do-se que o valor pago por Antônio foi de R$ 1.200,00,
de quanto era o preço de venda da mercadoria?
13. (TTN/1989) Um produto é vendido com um lucro bruto
de 20%. Sobre o preço total da nota, 10% correspon­dem
a despesas. De quantos por cento foi o lucro líquido do
comerciante?
14. Um cliente obteve de um comerciante desconto de 20%
no preço da mercadoria. Sabendo-se que o preço de
venda, sem desconto, é superior em 20% ao do custo,
pode-se afirmar que houve, por parte do comerciante
um lucro ou um prejuízo e de quanto?
Raciocínio Lógico-Matemático

15. Quanto por cento sobre o custo corresponde a um lucro


de 60% sobre a venda?

GABARITO
1. 42% 8. 2m3
2. 70.000 9. 52
3. R$ 1.820,00 10. R$ 820,00
4. 62min 30s 11. R$ 125,00
5. 292.820 hab. 12. R$ 1.500,00
6. 16 13. 8%
7. a) 2,4% 14. Prejuízo de 4%
b) 90% 15. 150%

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DETRAN-MA

SUMÁRIO

Noções de Informática

Conceitos fundamentais de internet, intranet e redes de computadores.......................................................................... 77

Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática........3

Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações utilizando-se
a suíte de escritório Microsoft Office 2010 e 2013.............................................................................................................. 13

Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais Windows 7............................................................................... 7

Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação (Google Chrome, Firefox e Internet Explorer) e
correio eletrônico (Webmail e Microsoft Outlook 2010 e 2013)..............................................................................52/80/70

Noções básicas de segurança da informação e proteção:


vírus, worms e outros tipos de malware.........................................................................................................................88

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Noções de Informática
Marcelo Andrade

HARDWARE E SOFTWARE Múltiplo Quantidade de bytes Equivale


1 Kilobyte (KB) 1.024 bytes (210) a
Sistemas de Informação 1 Megabyte (MB) 1.048.576 bytes (220) 1.024 KB
De um modo geral, o  termo Sistema de Informação 1 Gigabyte (GB) 1.073.741.824 bytes (230) 1.024 MB
refere-se a uma estrutura organizada de pessoas, equipa- 1 Terabyte (TB) 1.099.511.627.776 bytes (240) 1.024 GB
mentos e processos que coletam, manipulam, armazenam
e distribuem os dados e informações e fornecem um meca- O número 1.024 foi escolhido, pois é a potência de duas
nismo de feedback. Uma visão comum desse sistema está mais próxima de 1.000 (103). Para efeitos práticos, podemos
no uso dos computadores, máquinas capazes de aceitar uma adotar que 1 KB equivale a mil bytes, 1 MB a um milhão de
ENTRADA DE DADOS estruturada, realizar seu PROCESSA- bytes e 1 GB a um bilhão de bytes.
MENTO através de regras preestabelecidas e produzir uma
SAÍDA DE INFORMAÇÃO com resultados aceitáveis. Hardware

Os principais componentes de um computador en-


contram-se instalados dentro de um gabinete (conhecido
erroneamente como CPU) em uma placa-mãe (mainboard
ou motherboard), como o processador, a memória principal,
as unidades de armazenamento e o chipset.
Itens de hardware conectados à placa-mãe e acessíveis
ao usuário, fora do gabinete, são periféricos.

Processador

Processador, UCP (Unidade Central de Processamento)


ou CPU, conhecido como “cérebro” da máquina, é o principal
circuito eletrônico (chip) de um computador, onde acontece
O funcionamento do computador depende da interação o processamento dos dados. Entre suas funções estão:
entre os elementos que o compõe: o Peopleware (usuários) 1) execução dos cálculos necessários ao processamento;
manipula o Software, parte lógica (programas, instruções) que 2) processamento das instruções (comandos); e
controla o Hardware, parte física, tangível (dispositivos, equi- 3) gerenciamento do fluxo de informações entre o pro-
pamentos), fazendo com que atividades úteis sejam realizadas. cessador, memórias, periféricos e demais itens de hardware.

Linguagem Binária É composto pela Unidade de Controle (UC), Unidade


Lógica e Aritmética (ULA) e Registradores.
Existem duas maneiras de representar uma informação: É na CPU que os dados são convertidos em informações.
analógica ou digitalmente. Um equipamento analógico ma- São chips responsáveis pela execução de cálculos, testes
nipula a eletricidade variando-a de forma contínua, irregular, lógicos e instruções que resultam em todas as tarefas que
permitindo que a mesma assuma qualquer valor entre o um computador pode fazer. Embora haja poucos fabricantes
mínimo (zero) e o máximo. O equipa­mento digital, como os (essencialmente, Intel, AMD e VIA), o mercado conta com
nossos computadores pessoais, permite que a eletricidade uma variedade de processadores.
assuma apenas dois valores bem definidos: o mínimo, 0
(zero), e o máximo, 1 (um). Cada um desses valores recebe
o nome de bit (binary digit, ou dígito binário).
Qualquer tipo de informação, seja um texto, imagem ou
programa, será processado e armazenado pelo computador
na forma de uma grande sequência de uns e zeros. Um con-
junto de 8 bits forma um byte (binary term, ou termo binário)
que é usado para representar caracteres (A=01000001 no
padrão ASCII) e medir capacidades de armazenamento de
informação.
A representação através de um “B” maiúsculo significa
byte, enquanto o bit é representado por um “b” minúsculo.
Quando uma questão apresentar um valor em bytes e for ne-
Noções de Informática

cessário convertê-lo em bits, basta multiplicá-lo por 8 (oito);


se, por outro lado, apresentar um valor em bits, consiga o
equivalente em bytes dividindo-o por 8 (oito).

30 Bytes = 240 bits 32 bits = 4 Bytes

Como um byte é uma unidade com valor muito peque-


no (armazena apenas um caractere), é comum que sejam
utilizados prefixos multiplicadores, conhecidos da nossa
linguagem decimal, como o kilo, para apresentar grandes
quantidades de informação:

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Microfone: transmite sons para uma placa de som que
os converte para sinais digitais, possibilitando seu armaze-
namento e transmissão.
Centrino: nome comercial da combinação de Joystick: dispositivo de controle de ações do computador
três componentes de hardware com a marca Intel, num para aplicações especiais, como jogos e programas gráficos.
mesmo equipamento – processador (Pentium M, Core, Core Drives de CD-ROM (Leitoras de CD): equipamentos que
2 ou Core i7), chipset e interface de rede wireless. A partir de fazem apenas a leitura de dados gravados em um CD e os
janeiro de 2010 o nome Centrino passa a se referir apenas transfere ao computador, usando tecnologia ótica (laser).
a dispositivos sem fio.
Periféricos de Saída
Impressora e plotter: periférico exclusivamente de saída
Atom: processador de 15 mm desenvolvido que permite a visualização de textos e imagens em diversos
para netbooks (subnotebooks), smart phones e computado- substratos como papéis especiais, transparências, lona, PVC,
tecido, cerâmica etc.
res ultraportáteis (nettops), privilegiando baixo consumo de
Monitor: serve de interface visual para o usuário, permi-
energia em detrimento de perfomance (baixa frequência
tindo a visualização de informações na tela e sua interação
interna e pouca memória cache). Podem ter um ou dois
com elas.
núcleos e GPU integrada.
Periféricos de Entrada e Saída (Híbridos ou Mistos)
Clock Interno
Monitor Touch Screen (tela sensível ao toque): tecnologia
presente na tela de um monitor ou acoplado a ela que detecta
a presença e localização de um toque, permitindo interação
direta com o usuário que envia dados (sem a necessidade
de outros periféricos) e recebe de volta novas informações.
Drive de Disquete (FDD, Floppy Disk Drive): dispositivo
eletromecânico que lê e grava dados em um pedaço de
plástico circular revestido de material ferromagnético, de
forma semelhante a uma fita cassete. Expondo esse disco a
um campo magnético, ele ficará permanentemente magne-
Frequência de trabalho do processador que identifica a
tizado, armazenando a informação.
capacidade do processador de realizar cálculos e processar
Gravadoras de CD, DVD e Blu-ray: equipamentos que
instruções. É medido em bilhões de operações por segundo
transferem dados entre um disco de 12 cm (5¼”) de diâmetro
(GHz). Atualmente, encontrada nas frequências de 1,4 a e o computador, usando tecnologia ótica (laser). Podem ser
4,2 GHz. chamadas de unidade CD-RW ou unidade DVD-RAM.
Drive de Fita Magnética (streamer, hexabyte ou DAT):
Clock Externo dispositivo de armazenamento de grande capacidade em
fita plástica revestida de material magnético, assim como as
Frequência de trabalho da placa-mãe, ou FSB, é o ritmo fitas de áudio ou vídeo. Normalmente utilizada nas cópias
(velocidade) com que ocorre a comunicação entre o proces- de segurança (backup).
sador e as outras partes da máquina. É medido em milhões Zip e Jaz Drives: dispositivos que permitem o armaze-
de acessos por segundo (MHz). Atualmente, encontrada nas namento de dados em discos magnéticos de média capa-
frequências de 266 a 1.600 MHz. cidade (Zip Disks de 100, 250 e 750 MB; Jaz Disks de 1 e 2
GB), criados pela Iomega em 1994. Os discos apresentam a
Periféricos conveniência do disquete 3.5”, mas armazenam mais dados
e são mais rápidos.
São equipamentos que ligam o usuário ao computador, USB Flash Drive (UFD): conhecido como Pen Drive, é um
permitindo a entrada de dados que serão levados ao pro- dispositivo de armazenamento de dados em massa, com-
cessador (periféricos de entrada, input devices) onde serão posto por uma memória flash (EEPROM) integrada a uma
analisados e, posteriormente, apresentados ao usuário, interface USB para conexão com o computador.
através de periféricos de saída (output devices). Hard Disk Drive (HDD, HD, Disco Rígido, Disco Local ou
Winchester): dispositivo que armazena dados em discos de
Periféricos de Entrada metal recobertos por material magnético onde os dados são
gravados através de cabeçotes de leitura e gravação. É a me-
Scanner: aparelho de leitura ótica que permite converter mória permanente do computador, não volátil, que fornece
imagens e textos em papel para um formato digital que pode um meio de armazenamento para o sistema operacional,
ser manipulado em computador. dados do usuário e demais programas.
Teclado: principal meio de comunicação entre o usuário
Noções de Informática

e o computador. Transforma os toques em códigos para o Barramentos e Slots de Expansão


computador. É  semelhante a uma máquina de escrever e
permite a inserção de dados através de caracteres. Slot é um termo em inglês para designar ranhura, fenda,
Mouse: utilizado em softwares com ambiente gráfico, conector, encaixe ou espaço. Tem a finalidade de dotar a pla-
permite a movimentação de um ponteiro na tela e a execu- ca-mãe de novos recursos ou melhorar o seu desempenho.
ção de algumas ações através de cliques com seus botões. Barramentos são as vias de comunicação que levam
Webcam: câmera de vídeo de baixo custo que capta a informação de um componente a outro no computador
imagens e as transfere para o computador, sendo utilizada (normalmente, essa ligação liga o chipset da placa-mãe
em videoconferência, em editores de vídeo, editores de aos demais equipamentos, como impressora, placa de som
imagem e monitoramento de ambientes. etc.). Há vários tipos de barramentos em um computador,

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para ligar diversos equipamentos diferentes. Todos os barra- – Ótica: armazenam informações em uma superfície
mentos existentes na placa-mãe vão culminar em conectores capaz de refletir a luz e usam laser para sua leitura
(slots) que podem estar na própria placa-mãe (barramentos (CD e DVD).
internos) ou na traseira do gabinete do computador (portas
ou barramentos externos). Nosso computador tem vários tipos de memórias, que
Em algumas provas, pode-se encontrar o termo Interface podem ser classificadas (didaticamente) em:
para representar também a palavra barramento.
DRAM SDRAM
(dinâmica) (DDR)
Barramentos Externos: ligam os componentes que ficam RAM
SRAM
fora do gabinete. O Barramento Paralelo transmite sinais em Primária
(estática)
ROM
vários condutores elétricos em paralelo (8 bits simultanea-
mente), enquanto o Barramento Serial envia bit a bit, em Secundária
Unidades de Disquete, HD, CD,
Memórias Armazenamento DVD, Pen Drive
série, por um condutor elétrico único. Cache
Intermediária (SRAM)
Barramento Paralelo: LPT (Linha Paralela de Transmis- Apoio Virtual (HD)
são), DB 25 (conector tipo A, host), IEEE 1284.
Taxas de transferência: entre 150 Kbps e 16 Mbps.
Usado para: impressoras, scanners, Zip e Jaz Drive. Memória Primária (Principal)
Observações: barramento antigo está em desuso devido
à grande possibilidade de falhas na transmissão de dados e Memória essencial, indispensável para o funcionamento
comprimento limitado do cabo (2 m). do computador. São endereçadas diretamente pelo proces-
sador e usadas durante o processamento. É capaz de arma-
Barramento Serial RS-232 (Recommended Standard): zenar não somente os dados, mas também os programas
COM1, COM2, ... DB9, EIA232 (Electronic Industries Alliance). que irão manipular esses dados. É dividida em ROM e RAM.
Usado para: monitores, mouses, canetas óticas e joys-
ticks. Memória RAM (Random Access Memory)
Taxas de Transferência: 115 Kbps (14,4 KB/s).
Observações: barramento antigo (usa-se preferencial-
mente a USB).

Barramento Serial PS/2 (Personal System): conector


miniDIN 6.
Usado para: mouse e teclado.
Taxas de Transferência: 115 Kbps.
Observações: barramento que veio substituir o barra-
mento RS232 para mouses e o DIN 5 pinos para teclados
(antigo padrão AT).

Barramento Serial USB (Universal Serial Bus): conector


padrão USB tipo A, B, mini A e mini B, micro A e Micro B, Memória de acesso aleatório que pode ser lida ou gra-
fornecendo até 6 amperes a voltagens de 5, 12 ou 24 V. vada pelo processador e outros dispositivos, responsável
Usado para: qualquer equipamento externo (impressora, pelo armazenamento temporário das informações para a
scanner, teclado, mouse, caneta óptica, joystick, câmeras CPU. Quando um programa está em execução, seus dados e
fotográficas, webcam etc.). instruções estão na memória RAM, e por isso ela é também
Taxas de Transferência: USB1.1 = 12 Mbps (Full-speed, chamada de memória de trabalho. Armazena informações na
1996), USB2.0 = 480 Mbps (Hi-speed, 2000) e USB3.0 = 4,8 forma de pulsos elétricos e, por isso, é considerada VOLÁTIL,
Gbps (Super-speed, 2007). ou seja, seu conteúdo é totalmente apagado com a falta de
Observações: permite conectar até 127 equipamentos si- energia elétrica.
multaneamente. Esse barramento usa as tecnologias Hotbus Um programa que não está aberto não está na RAM,
(é possível conectar e remover dispositivos sem reinicializar mas armazenado em outro tipo de memória, dita auxiliar
o computador) e Plug and Play (dispositivos conectados são ou secundária. Quando o usuário abre o programa, suas
reconhecidos pelo sistema operacional sem reinicializar o instruções e dados são jogados na memória RAM, de onde
computador). a CPU passa a trazer essas instruções e dados para permitir
que o programa seja executado. Portanto, a capacidade de
Memórias armazenamento e “velocidade” da memória RAM influen-
ciam diretamente no desempenho do computador.
Memória é todo componente eletrônico capaz de arma-
zenar dados e informações. Há vários tipos de memórias, Tipos de Memória RAM
Noções de Informática

desde as utilizadas o tempo todo pelo computador até as


raramente solicitadas; desde as que armazenam dados por De acordo com a sua fabricação, a memória RAM pode
muito tempo (mesmo com o computador desligado) até ser de dois tipos principais: a DRAM (RAM Dinâmica) e a
aquelas que só armazenam informações enquanto o com- SRAM (RAM Estática):
putador está sendo utilizado. – DRAM: menos rápida, mais barata e encontrada em
De acordo com o meio de armazenamento, as memórias maior quantidade em nossos computadores. São
podem ser classificadas em: fabricadas com capacitores (pequenas pilhas) que
– Semicondutoras: armazenam informações em chips se descarregam com o tempo e devem sofrer atua­
de silício (RAM, ROM, EPROM, Cache). lizações frequentes (refresh, realimentação). Esse
– Magnéticas: armazenam informações em uma super- processo toma tempo do processador e aumenta o
fície magnetizável (disquete, HD, fita). tempo final de processamento.

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• A SDRAM (DRAM Síncrona) tinha uma velocidade – EEPROM (ROM programável e apagável eletricamen-
boa e acessos com frequências sincronizadas com te) pode ser gravada e apagada milhares de vezes
a frequência da placa-mãe (uma revolução em por meio do aumento da tensão elétrica em seus
relação aos modelos anteriores). conectores. Quando um chip EEPROM permite que
• Atualmente as memórias mais comuns são chama- múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa
das de DDR-SDRAM ou simplesmente DDR (Dupla só operação, é então conhecido como Memória Flash
Taxa de Dados). São mais rápidas que a SDRAM e usado em pen drives.
convencional porque utilizam duas vezes cada ciclo
de sua frequên­cia para transmitir/receber dados. A principal característica em comum entre esses tipos
– SRAM: mais rápida, mais cara, e, por isso, aparece em de memória é que NÃO SÃO VOLÁTEIS, ou seja, o conteúdo
menor quantidade em nossos micros. São usadas na dessas memórias é mantido mesmo quando não houver
construção de memória cache e nos registradores. Não energia elétrica alimentando o computador.
há a necessidade de refresh nesse tipo de RAM, porque No computador, um exemplo de memória ROM é o chip
utiliza semicondutores ao invés de capacitores. que armazena o BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída),
que existe em toda placa-mãe:
Memória ROM (Read Only Memory) – BIOS (Basic Input Output System): é a primeira camada
de software do sistema, a mais intimamente ligada ao
Memória não volátil que, uma vez gravada, não pode ser hardware. É encarregado de reconhecer os componen-
alterada. Normalmente é usada por fabricantes de hardware para tes de hardware instalados, realizar o boot e prover
armazenar nela o programa básico que determina o funciona- informações básicas para o funcionamento do micro.
mento de um equipamento (Firmware ou software embarcado).
Nos computadores é possível encontrar chips de memó- Memória Secundária (Memória Auxiliar)
ria ROM e outros com variações da ROM original:
– PROM (ROM Programável): vem de fábrica “limpa” Qualquer dispositivo capaz de armazenar dados perma-
e pode ser gravada uma única vez por equipamentos nentemente, mesmo na ausência de energia elétrica (não
especiais. voláteis). Podem conter programas que controlam o com-
– EPROM (ROM programável e apagável): pode ser putador, como o Sistema Operacional, e ainda os arquivos
gravada e apagada por meio de luz ultravioleta. de dados e programas do usuário.

Memória Tecnologia de Leitura e Gravação Capacidade de armazenamento


HD (disco rígido) magnética, acesso direto
160 GB a 2 TB
Fita de backup magnética, acesso sequencial
Disquete de 3½” magnética 1,44 MB ≈ 1.474 KB (1,38 MB utilizáveis)
Zip Disk magnética 100, 250 e 750 MB
Jaz Disk magnética 1 e 2 GB
CD ótica 800 MB
DVD ótica 4,7 (padrão) a 17 GB
Blu-ray ótica (laser azul) 23 a 54 GB
Pen Drive elétrica, flash, EEPROM 1 a 256 GB

Memória Cache (Memória Intermediária) chamada de Arquivo de Troca, Permuta ou Paginação, Swap
File e Memória Paginada.
Além da RAM principal (SDRAM), há uma pequena quan- A memória virtual é um recurso de armazenamento
tidade de memória RAM estática (SRAM) nos nossos compu- temporário usado por um computador para executar pro-
tadores. Essa memória é muito rápida e fica localizada dentro
do processador (5 ns contra 70 ns da SDRAM), interposta entre gramas que precisam de mais memória do que ele dispõe.
ele e a RAM principal. O nome cache vem do francês e significa Quando o computador está com pouca memória RAM e
“escondida”, pois quem controla o que entra e o que sai dela é precisa de mais, imediatamente, para completar a tarefa
a própria CPU, e não os programas ou o sistema operacional. atual, o Windows usará um espaço reservado em disco rígido
A cache serve para armazenar os dados e instruções que para simular a RAM do sistema.
foram mais frequentemente trazidos da memória principal. Ou O Windows XP define o tamanho inicial do arquivo de
seja, se um dado está sendo requisitado na RAM, ele é arma- paginação como 1,5 vezes e o tamanho máximo como duas
zenado na cache para que, quando for requisitado novamente, vezes a quantidade de RAM instalada no computador. Essa
não precise ser buscado na RAM, que está mais distante e é “reserva” de espaço é feita quando o Windows é carregado
menos rápida, aumentando a performance do processador e
reduzindo o tempo de acesso aos dados e instruções. (inicialização), mas a área em si de memória virtual só será
De acordo com a proximidade em relação ao núcleo de utilizada quando (e se) necessário.
processamento, a  memória cache recebe níveis: a cache Usando a memória virtual, se o processador procurar
Noções de Informática

primária (L1) é a mais próxima, a mais rápida e a mais cara. por um dado na memória RAM, poderá encontrar apenas
A cache secundária (L2) está ainda dentro do processador, um endereço, um atalho, para o dado que está de fato ar-
porém um pouco mais afastada do núcleo e tem capacidade mazenado no HD.
de armazenamento superior à L1. Alguns processadores para Quando um programa está sendo mais usado que outro,
servidores possuem um terceiro nível (L3), como o Xeon e o
eles trocam de lugar: o programa mais usado, se estiver na
Itanium, da Intel, e o Opteron, da AMD.
Virtual, é transposto para a real e o programa menos usado,
Memória Virtual (Memória de Apoio) se estiver na real, é transposto imediatamente para a virtual.
Se a memória virtual estiver sendo utilizada.
É a parte do HD usada como memória RAM, ou é a parte O desempenho do computador será bastante prejudica-
da memória fixa usada como memória provisória. Pode ser do, pois o acesso ao HD é mais lento que à RAM.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
WINDOWS 7 segundo plano somente quando o usuá­rio precisar deles.
Ele foi feito para executar programas, hibernar, voltar e se
Introdução reconectar a redes sem fio mais rápido. E, com suporte a
64 bits, o usuário aproveita totalmente os mais recentes e
O Windows 7 é um sistema operacional com caracterís- poderosos computadores de 64 bits.
ticas gerais semelhantes as suas versões anteriores:
• gerencia o software instalado e o hardware disponível Personalize seu Computador
no computador, permitindo interação entre usuário e O Windows 7 deixa o usuário se expressar facilmente,
computador; com temas, planos de fundo de área de trabalho, apresen-
• oferece suporte a instalações Plug and Play; tações de slides da área de trabalho personalizados, barra
• é multitarefa preemptivo, multiusuário e multisessão. de tarefas reformulada e gadgets mais flexíveis e divertidos.
Novos downloads estão disponíveis na Galeria de Personali-
Com o intuito de corrigir as muitas falhas do seu último zação, para que o usuário possa baixar extras divertidos para
sistema operacional lançado, o  Windows Vista, e  apro- dar um toque pessoal ao seu computador.
veitando a oportunidade para lançar algumas novidades,
a Microsoft divulgou assim suas melhorias mais interessantes Avisos que não Chateiam
para o Windows 7. A Central de Ações, uma novidade do Windows 7,
permite que o usuário controle as mensagens de manuten-
Uma área de trabalho melhor ção e segurança. Ele pode ativar ou desativar as notificações
Com o Windows 7 é possível acessar as coisas no compu- para coisas como o Windows Defender ou o Controle de
tador mais rápido do que nunca. A Barra de Tarefas tem bo- Conta do Usuário. Se o Windows precisar da sua atenção,
tões maiores e visualizações em tamanho grande, e o usuário
o  usuário verá uma notificação no canto direito da barra
pode fixar programas nela, para acessá-los com um só clique.
de tarefas.
As Listas de Atalhos contêm atalhos para arquivos, pastas e
sites. E o Snap, o Peek e o Shake oferecem maneiras novas,
fáceis e divertidas de se livrar de todas as janelas abertas. Windows Live Essentials

Listas de Atalhos – Novidade do Windows 7: são listas de O Windows 7 não disponibiliza, em sua instalação padrão,
itens abertos recentemente, como arquivos, pastas ou sites, programas para fotos, filmes, mensagens instantâneas, e-
organizados pelo programa que o usuário usa para abri-los. -mail, blogs, proteção para a família. Usuários de qualquer
Além de poder abrir itens recentes usando uma Lista de versão do W7 que desejem utilizar programas da Microsoft
Atalhos, o usuário também pode fixar favoritos na Lista de para estas finalidades podem baixar do site da empresa um
Atalhos; dessa forma, é possível acessar de maneira rápida conjunto de programas chamado Windows Live Essentials
os itens usados diariamente. Para abrir uma Lista de Atalhos, que inclui Messenger, Galeria de Fotos, Mail, Movie Maker,
basta clicar com o botão direito do mouse em um ícone de Writer, Proteção para a Família e a Barra de Ferramentas,
programa na barra de tarefas do Windows 7 ou clicar uma além do Microsoft Office Outlook Connector, Suplemento
vez sobre ícones no Menu Iniciar. do Office Live e Microsoft Silverlight.

Aero Snap: novo e rápido jeito de redimensionar as jane- Utilização do Windows 7


las abertas, simplesmente arrastando-as para as bordas da
tela. Dependendo de onde o usuário arrastar uma janela, será Ao iniciar o Windows 7, o usuário é recepcionado por
possível expandi-la verticalmente, colocá-la na tela inteira ou uma Tela de Boas-vindas, onde deve-se informar o nome
exibi-la lado a lado com outra janela. do usuário e sua senha para que o Windows efetue seu
logon (entrada no sistema) e apresente a área de trabalho
Aero Shake: minimiza rapidamente todas as janelas personalizada.
abertas, exceto a que está sacudida pela barra de título No Windows XP, a Tela de Boas-Vindas pode ser ativada
(arrastada de um lado para outro). ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la.
Aero Peek: exibe temporariamente a área de trabalho
apontando para o botão Mostrar Área de Trabalho, na ex-
Área de Trabalho
tremidade da Barra de Tarefas.

Pesquisa mais Inteligente Ao inicializar o Windows todo o ambiente gráfico visua-


Digitando na caixa de pesquisa do menu Iniciar os resul- lizado é definido como área de trabalho, onde encontra-se
tados aparecem instantaneamente, agrupados por categoria, apenas um ícone, a Lixeira, uma barra horizontal, localizada
documentos, imagens, músicas, e-mail e programas. na parte inferior da tela, chamada Barra de Tarefas (Taskbar)
Noções de Informática

e um plano de fundo (papel de parede ou desktop). Outros


Compartilhamento fácil com o Grupo Doméstico ícones (representações gráficas de arquivos, pastas e recur-
Com o Grupo Doméstico é simples compartilhar arquivos sos do sistema) podem ser adicionados à área de trabalho
e impressoras em uma rede doméstica. Um Grupo Domés- e ativados por um duplo clique.
tico é um conjunto de computadores em uma rede os quais Outros itens presentes na área de trabalho do Windows
podem compartilhar arquivos e impressoras. são os gadgets (bugigangas), miniprogramas que oferecem
informações rápidas e acesso fácil a ferramentas usadas
Feito para ser Veloz com frequência, como apresentação de slides ou manchetes
O Windows 7 tem melhorias de desempenho funda- atualizadas continuamente, calendário, bloco de anotações
mentais para usar menos memória e executar serviços em e medidor de uso da CPU e RAM.

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Barra de Tarefas Menu Iniciar ou clicando-se em uma área livre da barra com
o botão direito do mouse e a opção Propriedades. O menu
Parte da área de trabalho que é, por padrão, visível todo de contexto apresentado após o clique com o botão direito
o tempo (mesmo com várias janelas de programas abertos), em uma área livre da Barra de Tarefas permite realizar as
foi completamente reprojetada para ajudar o usuário a ge- seguintes atividades:
renciar e acessar mais facilmente seus arquivos e programas • Barras de Ferramentas: acrescenta ou remove barras
mais importantes. Ela contém o botão Iniciar, botões fixos da com funcionalidades adicionais à Barra de Tarefas,
Barra de Tarefas e botões de programas em execução. Cada como a Barra de Endereços.
programa aparece como um botão único sem rótulo, mesmo • Janelas: organiza automaticamente as janelas de
quando vários itens de um programa estão abertos, para se programas abertos.
obter uma aparência limpa e organizada. • Iniciar Gerenciador de Tarefas: mostra a janela do
A Barra de Ferramentas Inicialização Rápida não está mais Gerenciador de Tarefas (CTRL + ALT + DEL ou CTRL +
disponível, enquanto outras, como a barra de endereços, SHIFT + ESC).
ainda podem ser mostradas e agora dispõem de mais espaço. • Bloquear a Barra de Tarefas: impede ou permite que
A Barra de Tarefas pode ser usada para ver rapidamente a barra de tarefas seja movida ou redimensionada.
outras janelas abertas sem clicar fora da janela em que está
trabalhando. Basta apontar o mouse para um botão da barra Menu Iniciar
de tarefas, e as visualizações de qualquer janela aberta asso-
ciada a esse botão serão exibidas acima da barra de tarefas. O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tare-
A Área de Notificação (região mais à direita da Barra de Ta- fas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, que mostra uma lista de
refas, onde se localiza o relógio do sistema) contém atalhos para opções onde o usuário pode iniciar a utilização do sistema,
programas e informações de status importantes. No passado, como iniciar programas, abrir pastas usadas com frequência,
a área de notificação podia às vezes ficar cheia de ícones. Agora, pesquisar arquivos, pastas e programas, ajustar configura-
o usuário pode escolher quais ícones estão sempre visíveis e ções do computador, obter ajuda para o uso do sistema,
manter o restante deles disponíveis em uma área de exceden- desligar o computador, fazer logoff ou alternar para outra
Noções de Informática

tes, onde estarão acessíveis com apenas um clique de mouse. conta de usuário.
O botão Mostrar Área de Trabalho foi movido para a O lado esquerdo do Menu Iniciar permite acesso a to-
extremidade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar, dos os programas instalados no computador, inclusive aos
facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir aciden- Acessórios do Windows e Ferramentas do Sistema. É atu-
talmente o menu Iniciar. alizado com links para os 10 (dez) programas abertos com
mais frequência pelo usuário atual e, na parte superior são
Propriedades da Barra de Tarefas fixados atalhos para outros programas, os quais aparecerão
independentemente de utilização frequente.
A Barra de Tarefas pode ser personalizada através do O lado direito permite acessar pastas especiais do Win-
Painel de Controle, usando-se o ícone Barra de Tarefas e dows criadas para cada usuário e outros recursos do sistema.

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O Menu Iniciar não pode mais ser configurado para ser Itens Recentes: exibe uma lista de até 15 itens, com ata-
visualizado usando o estilo de versões antigas do Windo- lhos para os últimos arquivos abertos. A limpeza da lista Do-
ws, chamado Menu Iniciar clássico. O cabeçalho do menu cumentos recentes não exclui os arquivos correspondentes.
Iniciar, contendo o nome e imagem de exibição do usuário
atual, foi transferido para o painel da direita. As opções dos Caixa de Pesquisa: é uma das maneiras mais convenien-
botões do rodapé do menu Iniciar do Windows XP foram tes de encontrar algo no computador. Para usá-la, basta abrir
o menu Iniciar e começar a digitar. À medida que se digita,
adaptadas em único botão e incluído na base do painel da
os  resultados da pesquisa são exibidos acima da caixa de
direita do menu Iniciar.
pesquisa, no painel esquerdo do menu Iniciar.
• Trocar Usuário: se houver mais de uma conta de Painel de Controle: personaliza as configurações do com-
usuário no computador, a Troca Rápida de Usuário é putador, altera a aparência e o funcionamento do Windows,
um modo fácil de outra pessoa fazer logon no com- adiciona e remove programas ou dispositivos de hardware,
putador sem fazer seu logoff ou fechar os programas configura as conexões de rede e as contas de usuário, entre
e arquivos da sessão atual. Também disponível após outras opções.
pressionamento de CTRL + ALT + DEL.
• Fazer Logoff: permite a entrada de um novo usuário,
fechando todos os programas abertos do usuário atu-
al, encerrando a sessão, sem desligar o computador. Backup e Restauração : os backups ajudam a
• Bloquear: mostra a Tela de Boas-vindas e apenas o garantir que os arquivos não serão permanentemente per-
usuário atual ou um administrador poderão desblo- didos ou danificados em caso de acidentes. Caso o Backup
queá-lo. do Windows não tenha ainda sido usado, o  assistente de
• Desligar: fecha todos os arquivos e programas abertos Backup do Windows criará automaticamente uma agenda
e encerra o Windows, para que o computador seja para o usuário, que poderá ser alterada. Com o recurso de
desligado com segurança. backup do Windows 7 é possível realizar backup e restaura-
• Reiniciar: encerra o Windows, desliga o computador ção de arquivos de todos os usuários do computador e da
e o reinicia. imagem do sistema, lidar com versões anteriores e realizar
restauração do sistema a um ponto anterior.
• Suspender: estado de economia de energia que
permite que o computador reinicie rapidamente a
operação de energia plena quando o usuário desejar
continuar o trabalho.
• Hibernar: estado de economia de energia projetado Barra de Tarefas e Menu Iniciar : personaliza a
principalmente para laptops. Enquanto a suspensão aparência e comportamento da Barra de Tarefas e do Menu
coloca o trabalho atual e as configurações na memória Iniciar, indicando os tipos de itens a serem exibidos e a ma-
e usa uma pequena quantidade de energia, a hiberna- neira como devem ser mostrados:
ção coloca no disco rígido os documentos e programas • Mantidos: bloquear e ocultar automaticamente a
Barra de Tarefas, comportamento dos ícones inativos
abertos e desliga o computador.
na Área de Notificação.
• Alterados: agrupar botões semelhantes para combi-
Suspensão Híbrida: projetada especificamente para nar e ocultar rótulos dos botões da Barra de Tarefas.
computadores desktop. É  uma combinação de suspensão • Novidades: usar ícones pequenos; Local da Barra de
e hibernação. Ele coloca todos os documentos e programas Tarefas na tela (inferior, superior, esquerda, direita);
abertos na memória e no disco rígido e, em seguida, coloca ativar/desativar Aero Peek; ação do botão de energia;
o computador em um estado de energia fraca, de forma que armazenar e exibir programas e itens abertos recen-
o usuário possa retomar rapidamente o seu trabalho. temente.
• Removidos: manter a Barra de Tarefas sobre as outras
Os itens Executar e Itens Recentes não estão mais janelas; mostrar o relógio; estilos visuais (Windows XP
disponíveis no menu Iniciar, por padrão. Para mostrar o ou Clássico); limpar lista de documentos recentes e
Executar: programas usados com mais frequência.
1) clicar em Propriedades da Barra de Tarefas e do
Menu Iniciar do Painel de Controle, ou com o botão
direito no botão Iniciar / Propriedades.
2) clicar Menu Iniciar / Personalizar e ativar a opção Central de Ações : substituiu a Central de Segu-
Comando Executar. rança do Windows nesta versão do Windows, gerenciando as
Para mostrar os Itens Recentes: configurações do firewall, o Windows Update, as configura-
1) clicar em Propriedades da Barra de Tarefas e do ções do software antispyware, a segurança da internet e as
Menu Iniciar do Painel de Controle, ou com o botão configurações de controle da Conta do Usuário. A Central de
Noções de Informática

direito no botão Iniciar / Propriedades. Ações também monitora as configurações de manutenção


2) em Privacidade, marcar a caixa de seleção Armaze- do computador e fornece links para soluções de problemas e
nar e exibir itens abertos recentemente no menu Iniciar outras ferramentas que podem ajudar a corrigir problemas.
e na barra de tarefas. É  o local central para exibir alertas e tomar providências
3) clicar no botão Personalizar e ativar a opção Itens que podem ajudar a executar o Windows uniformemente.
Recentes.

Executar: apresenta uma janela onde, de maneira prática


e rápida, é possível abrir programas instalados no Windows, Grupo Doméstico : facilita o compartilhamen-
arquivos, pastas e quando conectado à internet, sites. to de bibliotecas e impressoras em uma rede doméstica,

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permitindo compartilhar imagens, músicas, vídeos, documen­ Para ajudar a manter as definições atualizadas, o Windows
tos e impressoras com outras pessoas do grupo doméstico. Defender trabalha com o Windows Update para instalar
O grupo doméstico é protegido por senha e o usuário poderá automaticamente novas definições à medida que elas são
sempre escolher o que vai compartilhar com o grupo. lançadas.

Windows Explorer

Windows Defender : software antispyware É o gerenciador de arquivos do Windows. No Windows


incluído no Windows e executado automaticamente ao Explorer, é possível ver a hierarquia das pastas no computa-
ser ativado. O uso do software antispyware pode ajudar o dor e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta
usuário a proteger seu computador contra spyware e outros selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover
possíveis softwares indesejados. arquivos.

Elementos das Janelas programa. Por padrão não é mostrada no Windows


Explorer do Windows 7, pois os comandos de menu
Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas mais comuns agora podem ser acessados pela Barra
têm alguma coisa em comum. A maioria das janelas possui de Ferramentas. Quando necessário, o pressionamen-
as mesmas partes básicas: to do ALT ou F10 permite visualizá-la temporariamen-
• Barra de Título 1 : na área superior livre, exibe o título te. Para fixá-la, deve-se clicar em Organizar / Layout
do arquivo em uso e o nome do programa aberto. No / Barra de Menus.
canto esquerdo, aparece um ícone que representa • Barra de Ferramentas 8 : de forma geral, uma Barra
o programa que está usando a janela (no Windows de Ferramentas apresenta botões e menus dropdown
Explorer a Barra de Título não apresenta ícone do distribuídos para facilitar a ativação de recursos do
programa ou título do objeto selecionado). No canto programa, facilitando a execução de tarefas comuns.
Noções de Informática

direito são mostrados os botões Minimizar, Restaurar, No Windows Explorer do Windows 7, a Barra de Fer-
Maximizar e Fechar 2 , os quais permitem ocultar a ramentas e o Painel de Tarefas do Windows XP foram
janela, reduzi-la, alargá-la para preencher a tela in- fundidos e a Barra de Ferramentas atual não apresenta
teira e fechá-la, respectivamente. Ainda na Barra de mais botões para ativar comandos. Sempre que um
Título, os botões Voltar e Avançar são mostrados 3 , objeto é selecionado, as ações que podem ser exe-
cutadas junto a este objeto são mostradas na barra,
a Barra de Endereços 4 , Botão Atualizar 5 e Caixa como em um menu de contexto, mostrando apenas
de Pesquisa 6 . as tarefas que são relevantes. Três botões aparecem
• Barra de Menus 7 : contém itens nos quais o usuário sempre na Barra de Ferramentas: Organizar, Modos
pode clicar para ativar recursos e comandos em um de Exibição e Mostrar o Painel de Visualização:

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1.
No Painel de Pastas podemos visualizar sinais de e
antes das pastas ou unidades. O sinal de indica
que dentro da unidade ou pasta podemos encontrar
outra(s) pasta(s). O sinal de indica que já estamos
visualizando a(s) outra(s) pasta(s) existente(s) naquela
pasta ou unidade.
• Painel da Biblioteca 11 : é exibido apenas quando uma
biblioteca está sendo visualizada (como a biblioteca
Documentos) e aparece logo acima do Painel do
Conteúdo. Mostra informações sobre a biblioteca se-
lecionada, como seu nome e quantos locais estão nela
agrupados e permite alterar o modo de organização
dos ícones mostrados no Painel do Conteúdo.
• Painel da Visualização 14 : mostra o conteúdo da maioria
dos arquivos. Se uma mensagem de e-mail, um arquivo
de texto ou uma imagem forem selecionados, seu con-
A opção Layout permite mostrar ou ocultar a Barra teúdo poderá ser visto sem abri-lo em um programa.
de Menus e os Painéis de Detalhes 9 , Visualização Ações com Arquivos
14 , Navegação 10 e Biblioteca 11 .
Selecionar vários arquivos e/ou pastas
• Adjacentes: clique o 1º arquivo, mantenha pressiona-
2. Modos de Exibição : ao ser clicada a
da a tecla SHIFT, clique o último arquivo.
imagem do botão, cinco dos modos de exibição vão • Não adjacentes: clique o 1º arquivo, mantenha pres-
sendo ativados um a um, em sequência (a opção sionada a tecla CTRL, clique outros arquivos.
Ícones ativa apenas Ícones Grandes). Clicar a seta
preta ao lado do botão permite escolher um de um Renomear uma pasta ou arquivo selecionado
total de oito modos visuais diferentes de ícones.
A guia deslizante permite definir com precisão o • Pressionar F2.
tamanho do ícone a ser mostrado. • Clique sobre o nome da pasta ou arquivo já selecio-
nado.
• Arquivo / Renomear.
• Botão direito sobre o arquivo/pasta e clicar Renomear.
Mover e copiar arquivos e pastas
Usando o botão esquerdo do mouse, a partir do painel da
direita, arrastando seu ícone para o painel da esquerda, de um
local em uma unidade de armazenamento para outro local...
• Na mesma unidade, MOVE.
• Pressionando simultaneamente CTRL, COPIA.
• Em outra unidade, COPIA.
• Pressionando simultaneamente SHIFT, MOVE.
3. Mostrar o Painel de Visualização 14 : mostra
ou oculta o Painel de Visualização. Usando o botão esquerdo do mouse, a partir do painel
da direita, arrastando-se uma pasta ou arquivo e soltando-o
• Barra de Status x Painel de Detalhes: a maioria dos em qualquer local pressionando simultaneamente a tecla
programas mostra uma barra horizontal na parte infe- ALT (ou CTRL + SHIFT), será criado um atalho para o arquivo.
Usando o botão direito do mouse, a partir do painel da
rior da janela onde aparecem informações ao usuário
direita, arrastando-se um arquivo para o painel da esquerda
sobre o arquivo em uso ou sobre o objeto selecionado e soltando-o em qualquer local será mostrada uma lista com
na janela. No Windows Explorer, essa Barra de Status opções para copiar, mover ou criar atalho para o arquivo.
foi substituída por um Painel de Detalhes 9 , que apa-
rece na mesma posição da primeira, mas ocupando um
espaço maior e mostrando mais informações. O painel
de detalhes mostra as propriedades mais comuns as-
sociadas ao arquivo selecionado, como o autor, a data
da última alteração e qualquer marca descritiva que
Noções de Informática

possa ter sido adicionada ao arquivo.

• Painel de Navegação 10 : substituto do Painel de Pastas,


é um painel à esquerda da área de trabalho do WE que
mostra uma árvore de pastas hierarquizada com atalhos
para todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de tra-
balho, Atalhos Favoritos, Bibliotecas, Grupo Doméstico,
Redes e Pesquisas salvas. Quando uma das pastas deste
Painel é clicada, seu conteúdo é mostrado no Painel do
Conteúdo 12 (único sempre visível).

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Bibliotecas um arquivo do computador, ele apenas é movido para a
Lixeira onde fica temporariamente armazenado até a Lixeira
Nas versões anteriores do Windows, o gerenciamento ser esvaziada. Com isso, o usuário tem a oportunidade de
de arquivos significava organizá-los em pastas e subpastas recuperar arquivos excluídos e restaurá-los para os locais
diferentes. Nesta versão do Windows, o usuário pode usar originais. Características da Lixeira:
também bibliotecas para organizar e acessar arquivos, inde-
pendentemente de onde eles estejam armazenados. • Para excluir arquivos e levá-los para a Lixeira, pode-se
Bibliotecas é o local onde o usuário gerencia documen- adotar, inicialmente, os seguintes procedimentos:
tos, músicas, imagens e outros arquivos. O  usuário pode – pressionar a tecla delete;
procurar arquivos da mesma forma como faz em uma pasta – clicar com o botão direito do mouse sobre o objeto
ou exibir os arquivos organizados por propriedades como a ser excluído e escolher a opção Excluir no menu
data, tipo e autor. de contexto;
Uma biblioteca se assemelha em alguns pontos a uma – clicar a opção de menu Arquivo / Excluir;
pasta. Por exemplo, ao abrir uma biblioteca, o usuário vê um – recortar o objeto e colar na pasta Lixeira;
ou mais arquivos. Porém, diferente de uma pasta, a biblioteca – arrastar o ícone do objeto para a Lixeira.
reúne os arquivos que estão armazenados em diversos locais.
As bibliotecas não armazenam de fato os itens. Elas monito- • Para excluir definitivamente arquivos ou pastas, sem
ram as pastas que contêm os itens e permitem que o usuário passar pela lixeira, é possível realizar as mesmas ta-
os acesse e organize de várias maneiras. Por exemplo, se o refas acima, mantendo pressionada a tecla SHIFT.
usuário tem arquivos de música em pastas no disco rígido • Por padrão, uma caixa de diálogo é apresentada ao
e na unidade externa, poderá todos esses arquivos de uma usuário para confirmar a exclusão de uma pasta ou
vez usando a Biblioteca de música. arquivo, exceto quando arrastados para a Lixeira. Essa
caixa de diálogo é uma ferramenta de segurança do
Windows que tenta impedir exclusões acidentais.
• Um arquivo, enquanto armazenado na Lixeira, ainda
ocupa espaço no disco rígido de onde foi excluído. Seu
espaço será liberado quando o arquivo for removido
da Lixeira.
• Não é possível restaurar arquivos excluídos definiti-
vamente, usando ferramentas disponíveis em uma
instalação padrão do Windows.
• Apenas arquivos de discos rígidos (HDs) conectados
diretamente ao computador vão para a lixeira.

O Windows tem quatro bibliotecas padrão: Documentos,


Músicas, Imagens e Vídeos. O usuário também pode criar
novas bibliotecas, que podem incluir até 50 pastas.
• Biblioteca Documentos. Organiza documentos de pro-
cessamento de texto, planilhas, apresentações e outros
arquivos relacionados a texto. Por padrão, os arquivos
movidos, copiados ou salvos na Biblioteca Documentos
são armazenados na pasta Meus Documentos.
• Biblioteca Imagens. Organiza as imagens digitais, se-
jam elas obtidas da câmera, do scanner ou de e-mails • O Windows reserva, por padrão, 10% da capacidade
recebidos de outras pessoas. Por padrão, os arquivos de armazenamento de cada disco local ou partição
movidos, copiados ou salvos na Biblioteca Imagens para a Lixeira, podendo o usuário configurar esse
são armazenados na pasta Minhas Imagens. tamanho até o limite da capacidade total do disco.
• Biblioteca Músicas. Organiza as músicas digitais, • É possível configurar a Lixeira para que os arquivos
como as que o usuário copia de um CD de áudio ou não sejam para ela movidos, mas sempre removidos
as baixadas da Internet. Por padrão, os arquivos mo- permanentemente.
vidos, copiados ou salvos na biblioteca Músicas são • Não é possível abrir arquivos que estão na Lixeira.
armazenados na pasta Minhas Músicas. • É possível esvaziar toda a Lixeira, confirmando a exclusão.
• Biblioteca Vídeos. Organiza e arrumar seus vídeos, • Ao restaurar um arquivo da Lixeira, o mesmo voltará
Noções de Informática

como clipes da câmera digital ou da câmera de vídeo, para o local de origem, usando opções do clique duplo
ou arquivos de vídeo baixados da Internet. Por padrão, / Restaurar, botão direito / Restaurar, menu Arquivo
os arquivos movidos, copiados ou salvos na biblioteca / Restaurar ou clicar o botão Restaurar este item da
Vídeos são armazenados na pasta Meus Vídeos. Barra de Ferramentas.
• É possível restaurar arquivos e pastas da Lixeira para
Lixeira qualquer outro local usando Recortar / Colar ou
arrastando-os.
Lixeira é uma pasta especial do Windows que pode • Para mostrar novamente o ícone da Lixeira na área de
ser acessada através de seu ícone na área de trabalho ou trabalho do Windows: Painel de Controle / Persona‑
Windows Explorer . Quando o usuário exclui lização / Alterar ícones da área de trabalho.

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MICROSOFT OFFICE WORD 2010 1.2. Teclas de atalho e Dicas de Teclas
Os atalhos que iniciam com a tecla CTRL permanecem iguais
aos das versões anteriores. Entretanto, novos atalhos são usados
em conjunto com a tecla ALT: as Dicas de Teclas. Procedimento:
1º Pressionar ALT (ou F10) mostrará as identificações
de Dicas de Teclas para todas as guias da Faixa de Opções
e os comandos da Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.
O Microsoft Office Word 2010 é a 14ª versão do proces-
sador de textos mais usado do mundo, lançado em 1983 para
DOS e em 1989 para Windows. É um software que facilita a
criação, edição e publicação de textos, permitindo ainda a
inserção de imagens, de tabelas, gráficos.
O Word 2010 oferece uma variedade de ferramentas
novas e aprimoradas para dar um visual profissional ao tex-
to, economizar tempo e simplificar o trabalho de edição e
formatação dos documentos e trabalhar melhor em conjunto 2º Pressionar a Dica de Tecla da guia que deseja exibir:
com outros usuários. isso fará com que todas as Dicas de Teclas dos comandos
dessa guia apareçam.
1. Área de Trabalho
1.1. Faixas de Opções

Também chamadas de menus horizontais, guias ou


abas foram introduzidas no Office 2007. Esse novo com-
ponente do Office Fluent agrupa as ferramentas por tarefa,
mantendo os comandos usados com mais frequência sempre
à mão. Os antigos menus e barras de ferramentas do Word
2003 foram fundidos e se estendem em sentido horizontal 3º Pressionar a Dica de Tecla do comando desejado.
de uma ponta à outra da interface. Cada uma das oito guias
básicas (Arquivo, Página Inicial, Inserir, Layout da Página, Podem ser usadas as teclas direcionais ou Tab após a
Exibição possui
Referências, Correspondências, Revisão e Exibição) ativação da Faixa de Opções.
vários Grupos que mostram os comandos agrupados por 1.3. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido
funcionalidade. Um Comando pode ser um botão, uma
caixa ou um menu (galeria). Mais opções de cada grupo po- Apresenta, por padrão, os comandos Salvar, Desfazer e
dem ser acessadas em uma janela, clicando nos Iniciadores Repetir (Refazer) e pode ser personalizada para mostrar
outros botões desejados. Eles estarão sempre disponíveis,
de caixa de diálogo ,marcas em forma de seta diagonal não importando qual guia esteja sendo usada.
existentes no canto inferior direito de alguns grupos.
1.4. Menu Arquivo
Guias adicionais aparecerão sob demanda para outras
áreas de atividade, sempre que imagens, tabelas, desenhos, Substitui o Botão Office da versão anterior, apresentando
diagramas (SmartArts) e gráficos forem selecionados. várias opções do menu Arquivo do Word 2003, como Novo,
Um clique duplo sobre qualquer guia irá ocultar toda Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, Fechar. Uma nova coluna
a Faixa de Opções, até que uma das guias seja clicada duas com várias opções aparece à direita dos botões mostrando
vezes novamente. recursos adicionais, como em Recente, Novo e Imprimir.
NOçõES DE INFORMÁTICA

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1.5. Estilos Rápidos

São ferramentas disponíveis em vários grupos nas Faixas


de Opções capazes de aplicar uma série de efeitos profis-
sionais ao documento de forma rápida e fácil. Aparecem
na forma de galerias (menus com imagens da aplicação do
efeito) e podem ser pré-visualizadas antes de sua aplicação
simplesmente passando o mouse sobre as opções. São Recuo especial de primeira linha
exemplos: na guia Página Inicial, grupo Estilo; guia Inserir,
Cabeçalho, Folha de Rosto, Caixa de Texto, Equação; guia Recuo especial de deslocamento
Layout da Página, Temas e Marca d’água.
Recuo à esquerda
Recuo à direita

Botão esquerdo 2x: Página Inicial / Parágrafo – os re-

cuos especiais não podem ser negativos ou (CTRL + M).

1.8. Navegação

Permite navegar pelo documento, acessando com agilida-


de alguns objetos como páginas, gráficos, tabelas e seções.

Início / Edição / Localizar ou


Selecionar objeto da procura: CTRL + ALT + HOME
Ir para próximo objeto: CTRL + PageUp
Ir para objeto anterior: CTRL + PageDown

1.9. Barra de Status

Área horizontal na parte inferior da janela do Word


que fornece informações sobre o estado atual do que está
sendo exibido na janela e quaisquer outras informações
contextuais.

1.6. Visualização Dinâmica 1.9.1. Número da seção


Mostra qual trecho do documento está sendo visualizado.
Mostra uma visualização da forma como um recurso afeta Uma seção pode ter configurações gerais (layout) totalmente
o documento ao passar o mouse sobre uma opção de forma- distintas de outra, como numeração de páginas, colunas,
tação de fonte, estilo, imagem etc. A formatação será aplicada cabeçalhos e rodapés, orientação do papel etc. Layout
ao documento apenas após o clique com o mouse (desativação da Página / Configurar Páginas / Quebras.
em Arquivo / Opções / Geral / Visualização Dinâmica).
quebras atalhos (ENTER)
1.7. Réguas coluna CTRL + SHIFT + ENTER
linha SHIFT + ENTER
As réguas horizontais e verticais no Word são normal- página CTRL + ENTER
mente usadas para alinhar texto, gráficos, tabelas e outros
elementos em um documento. Podem ser ocultadas e
possibilitam controlar a formatação das margens, cabeçalho 1.9.2. Número de Páginas
e rodapé, recuos, tabulação. Mostra a sequência da página atualmente visualizada
dentro do total de páginas do documento. Não pode ser
1.7.1. Cabeçalho e Rodapé alterada pelo usuário.
Áreas situadas nas margens superior e inferior, de cada
NOçõES DE INFORMÁTICA

página de um documento, onde pode-se inserir textos ou 1.9.3. Contar Palavras


elementos gráficos – como números de página, data, logotipo Conta o número de palavras no documento durante
de uma empresa, o nome de arquivo do documento— que sua edição. O Word 2010 também pode contar páginas,
são impressos no início ou no fim de cada página de um parágrafos, linhas e caracteres, incluindo ou não os espaços.
documento. Inserir / Cabeçalho e rodapé

1.7.2. Recuos Revisão / Revisão de Texto / Contar Palavras, ,


Determinam a distância das linhas dos parágrafos sele- CTRL + SHIFT + G ou Arquivo / Informações / Propriedades
cionados em relação às margens esquerda ou direita. / Propriedades Avançadas / Estatísticas

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1.9.4. Status da verificação de ortografia e gramática 2. Seleção com o Mouse
Indica se o documento possui erros de ortografia ou
gramática. Local clicar... seleciona...
2x sobre uma palavra a palavra
com erros verificando erros 1x sobre uma palavra, com
a frase onde está a palavra
a tecla CTRL pressionada
3x sobre uma palavra o parágrafo onde está a palavra
e arrastar ou com a tecla
do início ao fim do trecho
sem erros SHIFT pressionada

texto
selecionando um trecho,
segurar CTRL, selecionar trechos não adjacentes
Botão esquerdo sobre o ícone que indica a existência outros trechos
de erros mostra um menu com opções de correção para o e arrastar sob qualquer
erro mais próximo do cursor. trecho, com a tecla ALT uma área retangular
pressionada
1.9.5. Modos de Exibição 1x a linha mais próxima do clique

esquerda
margem
Visualizações diferenciadas do documento em edição, 2x o parágrafo próximo ao clique
adequadas à tarefa realizada. 3x (ou CTRL + clique) o documento todo (texto todo)

2.1. Minibarra de Ferramentas

Ao selecionar texto em um documento, a Minibarra de


ferramentas aparecerá de maneira desbotada. Apontar o
mouse para ela fará com que fique sólida e será possível
clicar em uma opção de formatação nela.

Modo de Exibição Layout de Impressão (WYSIWYG):


mostra como o texto, os elementos gráficos e outros ele-
mentos serão posicionados na página impressa. Itens como
cabeçalhos, notas de rodapé, colunas e caixas de texto apa-
recem em suas posições reais. É o único modo de exibição
onde pode-se visualizar e editar o cabeçalho e o rodapé. 3. Menu Arquivo (ALT + A)
Mostra todas as ferramentas de edição disponíveis no
Word. Fora do trabalho de escrever e formatar texto, muito
do que se faz no Word tem a ver com o gerenciamento de
Modo de Exibição Layout de Leitura. arquivos, executando-se tarefas comuns como abrir, fechar,
Modo de Exibição Layout da Web. salvar, imprimir e criar novos documentos. A organização dos
comandos no menu Arquivo é agora conhecida como modo
Modo de Exibição Estrutura de Tópicos. de exibição Backstage, pois é onde são executadas as tarefas
Modo de Exibição Rascunho: mostra a formatação do de “bastidores” no programa.
texto, mas simplifica o layout da página, permitindo digitar A exibição padrão é Informações, que mostra informa-
ções sobre o arquivo em uso, como tamanho, número de pa-
e editar o texto rapidamente. No modo normal as quebras
lavras e páginas e a data da última alteração. É aqui também
de página, os cabeçalhos e rodapés, os planos de fundo, onde se converte um arquivo de versão anterior, definem
os objetos de desenho e as imagens que não possuam a permissões, prepara o compartilhamento de um documento
disposição Alinhado com o texto não aparecerão. e gerencia diferentes versões que tenham sido salvas.
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Propriedades: útil para facilitar a localização posterior As configurações do Word também estão disponíveis
de arquivos em buscas. Edita campos das propriedades do
documento (autor, título, assunto etc.) em uma barra entre no menu Arquivo, no item (ALT + A + O).
a Faixa de Opções e o texto. Com ele é possível definir como o documento é exibido na
tela, como o Word corrige e formata texto automaticamente,
o idioma e a tipografia usados no documento e outras opções
de edição de documentos. Também é possível personalizar
as Faixas de Opções, escolhendo exatamente o que aparece
: apresenta ações que podem ser usadas em cada uma delas.
após o final da edição do documento, preparando-o para
distribuição.

(ALT + A + N): mostra o painel de


Marcar como final: salva e transforma o documen- modelos de documentos disponíveis,o qual permite a criação
to em Somente Leitura, indicando que a edição foi concluída de documentos em branco ou seguindo modelos off-line e
(ícone na barra de status). online.

Criptografar com senha: protege o documento


contra acessos não autorizados, inserindo uma senha de
proteção criptografada (privacidade e confidencialidade).

Restringir edição: controla quais alterações po-


dem ser realizadas por pessoas no documento, limitando
sua formatação à aplicação de alguns estilos, preenchimen-
to de formulários, inserção de comentários ou alterações
controladas.

Restringir permissão por pessoas: concede e


impede acesso de pessoas às alterações do documento,
usando o Serviço de Gerenciamento de Direitos Autorais
da Microsoft.

Adicionar uma assinatura digital: salva e marca o A tecla de atalho CTRL + O cria imediatamente um do-
documento como Versão Final, mostra o painel Assinaturas, cumento novo, em branco, pronto para edição, em uma nova
trava as Faixas de Opções e não permite alterações. Garante janela, sem alterar o documento atual.
autenticidade, irretratabilidade e integridade ao documento.

(CTRL + A): mostra uma janela


que permite escolher arquivos, previamente gravados
em uma unidade de armazenamento qualquer, que serão
: ao abrir um documento no Word 2010 cria- recolocados na memória RAM para que sejam alterados
do no Word 2003, XP ou 2000, o Modo de compatibilidade é pelo usuário. É  possível abrir com as seguintes opções:
ativado e [Modo de compatibilidade] é mostrado na barra de como Somente Leitura (não é permitido salvar alterações
título da janela do documento. O Modo de compatibilidade no documento aberto); como Cópia (duplica o arquivo);
garante que nenhum recurso novo ou aperfeiçoado no Word no Navegador; com Transformação, no Modo de Exibição
2010 esteja disponível, de modo que as pessoas que estive- Protegido e Abrir e Reparar.
rem usando versões mais antigas do Word tenham recursos
de edição completos. É possível trabalhar no Modo de com-
patibilidade ou converter o documento para o formato de (CTRL + B): salva as alterações
arquivo do Word 2010. A conversão do documento permite realizadas no documento atual, usando as mesmas infor-
acesso aos recursos novos e aperfeiçoados no Word 2010,
mações do arquivo aberto (nome, local de armazenamento,
Noções de Informática

incluindo o novo formato de arquivo DOCX:


extensão). Se o arquivo foi aberto como somente leitura ou
• Ajuda a tornar os documentos mais seguros, separan-
estiver sendo salvo pela primeira vez, a janela Salvar como...
do arquivos que contêm scripts ou macros, facilitando
aparecerá.
a identificação e o bloqueio de códigos ou macros
indesejados (extensões DOCM e DOTM).
• Ajuda a diminuir o tamanho de arquivos de documento.
• Ajuda a tornar os documentos menos suscetíveis a (F12): mostra uma lista de
danos. opções para que o usuário salve o documento atual com
• Capacidade de utilizar recursos novos, como o Ele- outro nome, em outro local (cria cópias de segurança) e com
mento Gráfico SmartArt. outras extensões:

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• Documento do Word – Mantém a extensão DOCX. imagem do botão desfaz apenas a última ação. A setinha
• Documento Habilitado para Macro – Extensão DOTM. preta ao lado da ferramenta dá acesso a uma listagem das
• Documento do Works – Salva uma cópia com formato ações que podem ser desfeitas, sempre em conjunto.
WPS.
• Modelo do Word – Salva o documento como um mo-
delo que poderá ser usado para formatar documentos
futuros. Repetir (CTRL + R ou F4): repete a última ação.
• Documento do Word 97-2003 – Salva uma cópia do Disponível até que o comando desfazer seja usado, quando
documento que será totalmente compatível com o aparecerá em seu lugar o botão Refazer.
Word 97-2003.
• Texto OpenDocument – Salva o documento no for-
mato Documento Aberto (ODT). Refazer (CTRL + R): refaz as ações desfeitas pelo
• PDF ou XPS – Publica uma cópia do documento como comando Desfazer. Clicar na setinha preta à direita da ferra-
um arquivo PDF ou XPS. menta dá acesso a uma lista das ações que se pode refazer.
• Outros formatos – Abre a caixa de diálogo Salvar As ações devem ser refeitas imediatamente após desfeitas,
como para selecionar entre todos os tipos de arquivos sob pena de se desabilitar a ferramenta.
possíveis (TXT – texto sem formatação; RTF – Rich Text
Format; HTML – página Web; XML – linguagem de
5. Formatação de Fonte e Parágrafo
marcação extensível). Não é possível salvar arquivos do
Word com a extensão XLS (Excel) ou PPT (PowerPoint). 5.1. Guia Página Inicial – Grupo Fonte

Para se formatar uma palavra não é necessário selecioná-


(ALT + A + P ou CTRL + P): mostra a -la. Basta que o cursor esteja dentro da palavra (entre dois
janela de opções da impressão, onde é possível escolher caracteres quaisquer da palavra).
intervalos de páginas a serem impressas, quantidade de có-
pias, qualidade de impressão, entre outros... Clicar o botão

imprime imediatamente uma cópia de todo


o documento (independentemente da seleção atual), na
impressora padrão, com as opções que estiverem definidas
no momento. Tipo da Fonte
Tamanho da Fonte
Lista predefinida: 8 a 72 (intervalos irregulares)
Limites: mínimo 1 e máximo 1638 (variações de 0,5)
Aumentar Fonte:
CTRL + > (lista predefinida) ou CTRL + ] (um ponto)
Reduzir Fonte:
CTRL + < (lista predefinida) ou CTRL + [ (um ponto)
Maiúsculas e Minúsculas: altera a capitalização do
texto selecionado.
Limpar Formatação: CTRL + Space
Negrito: CTRL + N ou CTRL + SHIFT + N
Itálico: CTRL + I ou CTRL + SHIFT + I
Sublinhado: CTRL + S ou CTRL + SHIFT + S
Aplica à seleção o último estilo de sublinhado
selecionado nas opções da seta. A tecla de atalho
sempre aplica sublinhado simples.
NOçõES DE INFORMÁTICA

Tachado
Subscrito: CTRL + =

4. Desfazer e Refazer Sobrescrito: CTRL + +


Efeitos de texto: aplica um efeito visual ao texto
selecionado como sombra, brilho e reflexo.
Desfazer (CTRL + Z): desfaz todas as ações Realce
realizadas na sessão de uso atual do documento. Clicar na Cor da Fonte

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Todas em Versalete (caixa
Maiúsculas alta)
Espaçamento Entre linhas: define o
espaço vertical entre as linhas dentro dos parágrafos sele-
cionados texto.
CTRL + SHIFT + A CTRL + SHIFT + K

5.2. Guia Página Inicial – Grupo Parágrafo


Simples (CTRL + 1) 1,5 (CTRL + 5) Duplo (CTRL + 2)

Mostrar Tudo (CTRL + *): mostra os caracteres Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do
não imprimíveis, como marcas de parágrafo e outros símbo- texto ou parágrafo selecionado.
los de formatação ocultos. Bordas

5.2.1. Quebras de linha e de página (paginação)

5.2.1.1. Controle de linhas órfãs/viúvas: evita que o


Word imprima a última linha do parágrafo sozinha no início
de uma página (viúva) ou a primeira linha do parágrafo so-
zinha no final de uma página (órfã). Essa opção está ativada
por padrão. Um documento com aparência profissional
nunca termina uma página com apenas uma linha de um
novo parágrafo, ou começa uma página com apenas a últi-
ma linha da página anterior. A última linha de um parágrafo
sozinha no topo de uma página é conhecida como viúva.
A primeira linha de um parágrafo sozinha na parte inferior
Para se formatar um parágrafo não é necessário de uma página é conhecida como órfã.
selecioná-lo todo. Basta selecionar uma parte qualquer ou 5.2.1.2. Manter linhas juntas: evita quebras de página
manter o cursor dentro dele. no meio de um parágrafo.
5.2.1.3. Manter com o próximo: evita quebras de página
entre parágrafos.
5.2.1.4. Quebrar página antes: especifica uma quebra
de página depois de um parágrafo.

6. Ortografia e Gramática

6.1. AutoVerificação
Marcadores, Numeração e Lista de Vários
SINALIZA trechos de texto usando um sublinhado ondula-
Níveis: criam listas destacando o início de cada parágrafo
do vermelho para indicar possíveis problemas de ortografia e
com símbolos ou números. Podem-se criar listas com vários
sublinhado ondulado verde para indicar possíveis problemas
níveis, usando quaisquer símbolos, imagem, letras e núme-
gramaticais, facilitando sua identificação e posterior corre-
ros variados.
ção, usando as seguintes opções:
Diminuir Recuo (esquerdo): CTRL + SHIFT + M 1) clicar com botão direito no trecho sublinhado com
Aumentar recuo (esquerdo): CTRL + M ondulado vermelho ou verde

Classificar: coloca o texto selecionado em ordem


2) clicar em na barra de status
alfabética ou classifica dados numéricos.
3) ALT + F7
Mostrar Tudo

Alinhamento: define a posição dos parágrafos com


NOçõES DE INFORMÁTICA

relação a qualquer formatação de recuo. Para alinhar os 4) na Guia Revisão


parágrafos em relação às margens esquerda e direita do 5) F7
documento, deve-se remover qualquer formatação de recuo. 6) alteração no texto
7) alterar o idioma da revisão

Durante a correção, é possível ignorar, adicionar ao


Dicionário ou alterar os erros baseado em sugestões que o
Alinhar à Centralizar Alinhar à Justificar Word apresenta. Os erros gramaticais mais comuns são: con-
Esquerda CTRL + E Direita CTRL + J
cordância nominal e verbal, pontuação, excesso de espaços,
CTRL + Q Sem atalho
crase, capitalização.

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6.2. AutoCorreção Página Inicial / Estilo

Corrige automaticamente a ortografia e a gramática AO


DIGITAR, sem precisar confirmar cada correção.
Arquivo / Opções / Revisão de Texto / Opções de
AutoCorreção
É possível alterar as configurações de AutoCorreção É possível criar e modificar os estilos. As modificações
inloco através de um ícone que aparecerá se o mouse for em um estilo serão aplicadas automaticamente a todos os
levado até o início do trecho corrigido. É  possível ainda trechos de texto que usem esse estilo no documento atual.
adicionar e remover entradas de AutoCorreção.
7.2. Pincel de Formatação

Copia a FORMATAÇÃO de um trecho de texto ou ele-


mento gráfico para outro. Basta selecionar o trecho que
possui a formatação desejada, clicar no pincel e selecionar
o trecho que receberá a formatação. Clicar duas vezes no
botão mantém a ferramenta ativa enquanto a formatação
copiada é colada em vários trechos de texto.
Página Inicial / Área de Transferência / Pincel de For-
matação ou (CTRL + SHIFT + C – copiar formatação e CTRL +
7. Reutilização de Formatação SHIFT + V – colar formatação)

7.1. Estilos e Formatação 8. SmartArt


Conjunto de ações de formatação que podem ser apli- Um elemento gráfico SmartArt é uma representação
cadas ao texto, tabelas e listas do documento para alterar visual das informações que podem ser criadas com rapidez
rapidamente sua aparência. Ao aplicar um estilo, todo um e facilidade, escolhendo entre vários layouts diferentes, para
grupo de formatos é aplicado em uma simples operação. comunicar mensagens ou ideias com eficiência.

Noções de Informática

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MICROSOFT OFFICE EXCEL 2010
O Microsoft Office Excel 2010 é a 14ª versão da planilha eletrônica mais usada no mundo, lançado em 1987 para
Windows. É um software que facilita a análise de dados inseridos em uma grande tabela (folha de cálculo), realizan-
do cálculos e construindo gráficos.

1. Área de Trabalho

1.1. Pasta: arquivo do Excel criado com três planilhas janela atual em quatro painéis que mostram regiões diferentes
(páginas) prontas para edição. da mesma planilha.
1.2. Planilha: tabela, folha ou página de cálculo, formada
por 16.384 colunas (214) ①, dispostas na vertical, em ordem 2. Seleção e edição de células
alfabética, da esquerda para a direita, e  1.048.576 linhas
(220) ② numeradas de cima para baixo.
1.2.1. Guia das Planilhas ④: mostra a planilha atual de clicar... seleciona...
trabalho e, por padrão, outras duas disponíveis. Podem ser 1x em uma célula a célula
renomeadas e coloridas, excluídas ou adicionadas, movidas
ou duplicadas. 2x em uma célula edita o conteúdo na célula
Página Inicial / Células / Inserir / Inserir Planilha intervalo de células
e arrastar
(SHIFT + F11) ou  (células adjacentes)
Página Inicial / Células / Formatar / Renomear Planilha em uma célula, manter a
1.3. Célula ③: retângulo formado pelo cruzamento intervalo de células
tecla SHIFT pressionada,
de uma coluna e uma linha, onde são inseridos os dados e (células adjacentes)
cálculos. O nome, endereço ou referência de uma célula é clicar em outra célula
dado pela coluna, seguida da linha que a formam. O Excel em uma célula, manter a adiciona células à seleção
2010 possui 17.179.869.184 células (234). tecla CTRL pressionada, anterior (seleciona células
1.4. Caixa de nome ⑤: identifica a célula ativa, gráfico clicar em outra célula não adjacentes)
ou objeto de desenho selecionado, localiza uma célula
qualquer, atribui nome a uma célula ou intervalo de células. no cabeçalho da coluna
toda a coluna ou linha
Página Inicial / Edição / Localizar e Selecionar / Ir ou linha
para... no retângulo entre os
Fórmulas / Nomes Definidos / Definir Nome... ou todas as células da
cabeçalhos das colunas e
Gerenciador de Nomes planilha atual
Noções de Informática

linhas
1.5. Barra de fórmulas ⑥: mostra o CONTEÚDO da célula
ativa e permite editá‑lo. Conteúdo x Resultado: o que é altera a largura da coluna
no ponto médio entre duas
mostrado na barra de fórmulas é o conteúdo – o que é mostrado anterior ou altura da linha
colunas ou linhas e arrastar
na célula é a representação do conteúdo, ou o seu resultado. anterior
1.6. Autocálculo ⑦: recurso presente na barra de status
que mostra, para células selecionadas, a  média aritmética, 2.1. Alinhamento padrão de valores
contagem de células com dados e a soma desses valores. Pode
mostrar ainda o mínimo, máximo e contagem de números. Texto Número Resultado de testes lógicos Erros
1.7. Janela / Dividir ⑧: ferramenta presente na ponta
Mengão 1983 VERDADEIRO #DIV/0!
das barras de rolagem vertical e horizontal permite dividir a

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3. Caracteres Especiais Multiplica
Identifica uma célula a célula A1,
3.1. Iniciadores de Cálculo de outra planilha, em da planilha
[ ] colchetes outra pasta Plan2, da
caractere nome características =[Teste.xls] pasta Teste.
= igual caractere amplamente utilizado Plan2!A1*B5 xls por B5 da
planilha atual
mesma funcionalidade do =,
+ mais
menos usado
- menos altera o sinal do primeiro valor
@ arroba usado apenas para funções

3.2. Operadores Matemáticos


3.5. Operador de Texto
prioridade caractere operação
1º ( ) parênteses caractere operação
2º ^ potenciação (exponenciação) conecta, ou concatena, valores de células
3º * / multiplicação e divisão & diferentes para produzir um valor de
texto único
4º + - soma e subtração

3.3. Operadores de Comparação


3.6. Precedência (prioridade)
caractere operação caractere operação
maior ou
= igual a >=
igual a
menor ou
> maior que <=
igual a
4. Funções
< menor que <> diferente de Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos
usando valores específicos, denominados argumentos, em
uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem
ser usadas para executar cálculos simples ou complexos.
Por exemplo, a  função ARRED arredonda um número na
3.4. Operadores de Referência célula A10.

SÍMBOLO FUNÇÃO / EXEMPLO LEITURA


Representa intervalos
de células (células Soma de
: dois pontos
adjacentes) A1 ATÉ A20
=SOMA(A1:A20)
Operação de união, 4.1. Sintaxe (estrutura) de uma função
usada para unir células Soma de
; ponto‑e‑vírgula
ou intervalos distintos A1 E A20
=SOMA(A1;A20)
Operação de interse-
Soma da in-
ção. O espaço em bran-
terseção de
co é usado para desta-
espaço simples A1 até A10 ①Estrutura: a estrutura de uma função começa com um
car células comuns a
com A1 sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese
dois intervalos
até C5 de abertura, os argumentos da função separados por; e um
=SOMA(A1:A10 A1:C5)
parêntese de fechamento.
Noções de Informática

Cria referências mistas ②Nome da função: comando que indica qual o cálculo
A1 multipli-
e absoluta. Fixa o en- ou avaliação será realizado com os argumentos da lista a
$ cifrão cado
dereço da célula. seguir. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique
por B2
=$A$1*B$2 em uma célula e pressione SHIFT+F3.
Multiplica ③Argumentos: os argumentos podem ser números,
Identifica uma célula a célula A1, texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, ma-
de outra planilha, na da planilha trizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula.
! exclamação
mesma pasta Plan2 por O argumento que o usuário atribuir deve produzir um valor
=Plan2!A1*B5 B5 da plani- válido para esse argumento. Os argumentos também podem
lha atual ser constantes, fórmulas ou outras funções.

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Se um argumento for uma matriz ou referência, apenas • Se matriz estiver vazia, MENOR retornará o valor de
os números nesta matriz ou referência serão contados. erro #NÚM!.
• Se k ≤ 0 ou k exceder o número de pontos de dados,
Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro na
MENOR retornará o valor de erro #NÚM!.
matriz ou referência são ignorados. Nos cálculos simples, • Se n for o número de pontos de dados em ma-
onde apenas referências e operadores matemáticos são triz, MENOR(matriz;1) será igual ao menor valor,
utilizados, células com texto geram erro e células vazias e MENOR(matriz;n) será igual ao maior valor.
são tratadas como zero.
=MAIOR(matriz;k)
• Idem MENOR, retorna o k‑ésimo maior valor do con-
junto de dados.
=ARRED(núm;núm_dígitos)
• Arredonda um número até uma quantidade especifi-
cada de dígitos.
Os argumentos que são valores de erro ou texto que não • núm é o número que você deseja arredondar.
podem ser traduzidos em números geram erros. • núm_dígitos especifica o número de dígitos para o
qual você deseja arredondar núm.
4.2. Inserir fórmulas • Se núm_dígitos for maior que 0, então núm será
arredondado para o número especificado de casas
Quando o usuário cria uma fórmula que contém uma decimais.
função, a caixa de diálogo Inserir função ajuda o usuário a • Se núm_dígitos for 0, então núm será arredondado
inserir funções de planilha. Enquanto o usuário digita uma para o inteiro mais próximo.
função na fórmula, a caixa de diálogo Inserir função exibe • Se núm_dígitos for menor que 0, então núm será
seu nome, cada um de seus argumentos, as descrições, seu arredondado para a esquerda da vírgula decimal.
resultado atual e o resultado atual da fórmula inteira.
4.3. Principais Funções do Excel
=SOMA(núm1; núm2;...)
• Retorna a soma de todos os números na lista de argu-
mentos.
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 que se =HOJE( )
deseja somar. • Retorna o número de série da data atual. O número
de série é o código de data‑hora usado pelo Excel para
=MULT(núm1;núm2;...) cálculos de data e hora.
• Multiplica todos os números fornecidos como argu- • O Excel armazena datas como números de série se-
mentos e retorna o produto. quenciais para que eles possam ser usados em cálculos.
• núm1, núm2,... são números de 1 a 255 que se deseja Por padrão, 1° de janeiro de 1900 é o número de série
multiplicar. 1 e 1° de janeiro de 2008 é o número de série 39448
porque está 39.448 dias após 1° de janeiro de 1900.
=SOMAQUAD(núm1;núm2; ...)
• Retorna a soma dos quadrados dos argumentos. =AGORA( )
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os • Retorna o número de série sequencial da data e hora
quais se deseja a soma dos quadrados. atuais.
• Os números à direita da vírgula decimal no número
de série representam a hora; os números à esquerda
representam a data. Por exemplo, o número de série
0,5 representa a hora 12:00 (meio‑dia).
• A função AGORA só muda quando a planilha é cal-
culada ou quando a macro que contém a função é
executada (ao abrir a pasta, por exemplo), não sendo
=MÍNIMO(núm1;núm2;...) atualizada continuamente.
• Retorna o menor número na lista de argumentos.
• núm1, núm2,... são de 1 a 255 números dos quais se =MÉDIA(núm1;núm2; ...)
deseja saber o valor mínimo. • Retorna a média aritmética dos argumentos.
• Caso o texto e os valores lógicos não devam ser igno- • núm1; núm2;... são de 1 a 255 argumentos numéricos
rados, utilize a função MÍNIMOA. para os quais se deseja obter a média.
• Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO • Se uma matriz ou argumento de referência contiver
retornará 0. texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores
serão ignorados; no entanto, células com valor zero
=MÁXIMO(núm1;núm2;...) serão incluídas (devem ser consideradas no cálculo).
Noções de Informática

• Idem MÍNIMO, retorna o maior número na lista de


argumentos. =MED(núm1;núm2;...)
• Retorna a mediana dos números indicados. A mediana
=MENOR(matriz;k) é o número no centro de um conjunto de números
• Retorna o k‑ésimo menor valor do conjunto de dados. ORGANIZADOS; isto é, metade dos números possui
Use esta função para retornar valores com uma posição valores que são maiores do que a mediana e a outra
específica relativa em um conjunto de dados. metade possui valores menores.
• matriz é um intervalo de dados numéricos cujo menor • núm1; núm2;... são de 1 a 255 números dos quais se
k‑ésimo valor se deseja determinar. deseja obter a mediana.
• k é a posição (a partir do menor) no intervalo de dados • Se houver uma quantidade par de números no conjun-
a ser fornecido. to, MED calculará a média dos dois números do meio.

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=MODO(núm1;núm2;...) =SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)
• Retorna o valor que ocorre com mais frequência em • Retorna um valor se uma condição especificada for ava-
uma matriz ou intervalo de dados. liada como VERDADEIRO e outro valor se for avaliado
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os como FALSO. Use SE para conduzir testes condicionais
quais se deseja calcular o modo. sobre valores e fórmulas.
• Se o conjunto de dados não contiver pontos de dados • teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa
duplicados (amodal), MODO retornará o valor de ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO. Esse argu-
erro #N/D. mento pode usar qualquer operador de comparação.
• Numa amostra bimodal, o Excel mostrará como res- • valor_se_verdadeiro é o valor retornado se teste_ló-
posta o valor que aparecer primeiro, entre aqueles gico for VERDADEIRO e pode ser uma fórmula, uma
que se repetem, na sequência de leitura e escrita (da outra função, texto ou simplesmente um número.
esquerda para direita e de cima para baixo). • valor_se_falso é o valor retornado se teste_lógico
for FALSO.
• Se teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for omi-
tido (ou seja, se não houver ponto‑e‑vírgula após
valor_se_verdadeiro), o valor lógico FALSO será
retornado. Se teste_lógico for FALSO e valor_se_fal-
so for vazio (ou seja, se houver um ponto‑e‑vírgula
após valor_se_verdadeiro seguida dos parênteses
de fechamento), o valor 0 (zero) será retornado.
• É possível aninhar até sete funções SE como argu-
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...) mentos valor_se_verdadeiro e valor_se_falso para
• Calcula o número de células não vazias e os valores na construir testes mais elaborados.
lista de argumentos.
• valor1; valor2;... são argumentos de 1 a 255 que repre-
sentam os valores que se deseja calcular. Neste caso,
um valor é qualquer tipo de informações, incluindo
texto vazio (“”), mas não incluindo células em branco.
• Se um argumento for uma matriz ou referência, as cé-
lulas vazias na matriz ou referência são ignoradas.
• Se o usuário não precisa calcular valores lógicos, texto
ou valores de erro, utilize a função CONT.NÚM. =SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
• Adiciona as células especificadas por um determinado
=CONTAR.VAZIO(intervalo) critério.
• Conta o número de células vazias no intervalo especi- • intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.
ficado. • critérios  são os critérios na forma de um número,
• intervalo  é o intervalo no qual se deseja contar as expressão ou texto, que define quais células serão
células em branco. adicionadas.
• Células com fórmulas que retornam “” (texto vazio) • intervalo_soma  são as células que serão realmente
também são contadas. Células com valores nulos não somadas.
são contadas. • As células em intervalo_soma são somadas somente se
suas células correspondentes em intervalo coincidirem
=CONT.NÚM (valor1;valor2;...) com os critérios estipulados.
• Conta quantas células contêm números e também os • Se intervalo_soma for omitido, as células em intervalo
números na lista de argumentos. serão somadas.
• valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 255 que con-
têm ou se referem a uma variedade de diferentes tipos
de dados, mas somente os números são contados.
• Os argumentos que são números, datas ou representa-
ções de texto de número são calculados; os argumen-
tos que são valores de erro ou texto que não podem 5. Atualização de Cálculos
ser traduzidos em números são ignorados.
Quando células que contenham cálculos com referências
=CONT.SE(intervalo;critérios) são arrastadas pela alça de preenchimento, as células são pre-
• Calcula o número de células não vazias em um intervalo enchidas com uma atualização do conteúdo da célula original.
que corresponde a determinados critérios. Essa operação pode ser usada para automatizar a cons-
• intervalo  é o intervalo de células no qual se deseja trução de cálculos repetitivos, construindo nas demais células
contar células não vazias. cálculos com a mesma estrutura da original, porém com re-
• critérios é o critério na forma de um número, expressão ferências de célula atualizadas, de acordo com o movimento
ou texto que define quais células serão contadas. Por realizado a partir da primeira.
Noções de Informática

exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, As referências nos cálculos serão atualizadas também
“32”, “>32”, “maçãs”. quando copiadas e coladas em outra célula, sem a necessidade
da alça. Recortar e colar não irá atualizá‑las, apenas movê‑las.

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5.1. Referências Relativas, Absolutas e Mistas Por exemplo, as seleções iniciais na tabela a seguir são
estendidas da forma mostrada. Os itens separados por vír-
gulas estão em células adjacentes.

Seleção inicial Série expandida


1, 2, 3 4, 5, 6
5.1.1. Referências relativas: uma referência relativa em
uma fórmula, como A1, é  baseada na posição relativa da 9:00 10:00, 11:00, 12:00
célula que contém a fórmula e da célula à qual a referência se Seg Ter, Qua, Qui
refere. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, Segunda‑feira Terça‑feira, Quarta‑feira
a referência será alterada. Se o usuário copiar a fórmula ao
longo de linhas ou colunas, a  referência se ajustará auto- Jan Fev, Mar, Abr
maticamente. Por padrão, novas fórmulas usam referências Jan, Abr Jul, Out, Jan
relativas. Por exemplo, se o usuário copiar uma referência Jan-99, Abr-99 Jul-99, Out-99, Jan-00
relativa que está na célula B2 para a célula B3, a referência 15-Jan, 15-Abr 15-Jul, 15-Out
será automaticamente ajustada de =A1 para =A2.
1999, 2000 2001, 2002, 2003
1-Jan, 1-Mar 1-Mai, 1-Jul, 1-Set,...
Trim3 (T3 ou
Trim4, Trim1, Trim2,...
Trimestre3)
texto1, textoA texto2, textoA, texto3, textoA,...
5.1.2. Referências absolutas: uma referência absoluta 1o Período 2o Período, 3o Período,...
de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre se refere a
uma célula em um local específico. Se a posição da célula Produto 1 Produto 2, Produto 3,...
que contém a fórmula se alterar, a referência absoluta per-
manecerá a mesma. Se o usuário copiar a fórmula ao longo
de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará.
Por padrão, novas fórmulas usam referências relativas e
o usuário precisa trocá‑las para referências absolutas. Por
exemplo, se o usuário copiar uma referência absoluta na
célula B2 para a célula B3, ela permanecerá a mesma em Para preencher a célula ativa com o conteúdo da célula
ambas as células =$A$1. posicionada acima (preencher para baixo), pressione CTRL+D.
Para preencher com o conteúdo da célula posicionada à
esquerda (preencher à direita), pressione CTRL+R.
Para obrigar o Excel a repetir um valor que está sendo
atualizado quando arrastado pela alça de preenchimento,
mantenha o CTRL pressionado. Essa mesma ação irá atua-
5.1.3. Referências mistas: uma referência mista tem lizar um número, acrescendo‑o em uma unidade, quando
uma coluna absoluta e linha relativa, ou linha absoluta e arrastado pela alça.
coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o
É possível usar Opções de AutoPreenchimento
formato $A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de
para escolher opções de como preencher a seleção. Por
linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim por diante.
exemplo, pode‑se escolher Preencher Formatação Somente
Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a re-
ou Preencher sem Formatação.
ferência relativa será alterada e a referência absoluta não se
alterará. Se o usuário copiar a fórmula ao longo de linhas ou
colunas, a referência relativa se ajustará automaticamente 7. Soma
e a referência absoluta não se ajustará. Por exemplo, se o
usuário copiar uma referência mista da célula A2 para B3, O Excel disponibiliza aos usuários um recurso que faci-
ela se ajustará de =A$1 para =B$1. lita a soma de um conjunto de valores contidos em células.
O botão (ALT + =) pode ser usado de diversas formas,
6. Alça de Preenchimento automatizando o uso da função SOMA.
A alça de preenchimento é o pequeno quadrado preto Página Inicial / Edição / Soma ou Fórmulas / Auto‑
visível sempre no canto inferior direito da seleção. Quando o Soma.
ponteiro está sobre a alça sua aparência muda de uma cruz As funções MÉDIA, CONT.NÚM, MÁXIMO e MÍNIMO
branca e grossa para uma cruz preta e fina. também podem ser automatizadas através do clique na
Arrastar a alça de preenchimento de uma célula copia o setinha preta ao lado da imagem do botão Soma, que ainda
conteúdo de uma célula para outras células na mesma linha dá acesso a um assistente de funções, permitindo acesso
ou coluna. Entretanto, o Excel pode preenchê‑las rapidamen- a todas as outras funções do Excel – SHIFT + F3 ou  .
Noções de Informática

te com vários tipos de séries de dados como, por exemplo,


meses do ano, dias da semana, datas, sequências numéricas 7.1. Seleção da célula de resposta e aceitação da
(Editar / Preencher / Série). sugestão
É possível criar séries de preenchimento personalizadas
através do menu Ferramentas / Opções / Listas personalizadas. • Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da
Arrastar a alça de preenchimento para baixo ou para a soma apareça.
direita (no sentido crescente das linhas e colunas) cria uma • Clicar uma vez na imagem do botão Soma.
sequência progressiva. • Visualizar a sugestão de intervalo dada pelo Excel (su-
Arrastar a alça de preenchimento para cima ou para a gere somar os valores adjacentes à célula selecionada).
esquerda (no sentido decrescente das linhas e colunas) cria O intervalo de sugestão será interrompido por células
uma sequência regressiva. com funções, vazias ou com texto.

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• Mostrar o resultado, pressionando ENTER (move
célula ativa para baixo), TAB (move célula ativa para a
direita), clicando Inserir ou novamente no botão Soma
(mantêm a seleção na mesma célula).

8. Formatação e Alinhamento de Células


8.1. Menu Página Inicial / Número

Este grupo oferece ao usuário as principais opções de


formatação das células e seus valores, permitindo ainda a
formatação de itens selecionados de gráficos. A tecla de ata-
lho CTRL + 1 pode ser usada para abrir uma caixa de diálogo
e acessar configurações da célula ou objeto selecionado.

8.1.1. Guia Categoria: mostra opções para um formato


numérico. A caixa Exemplo mostra como ficarão as células
selecionadas com a formatação escolhida. Clicar em Persona-
lizado permite criar formatos personalizados para números,
como para códigos de produtos.

7.2. Seleção da célula de resposta e alteração da 8.1.1.1. Geral: células sem formato específico de número.
sugestão 8.1.1.2. Número: usada em células que devem mostrar
números em geral. É possível escolher quantas casas deci-
• Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da mais serão mostradas, ativar o separador de milhar e esco-
soma apareça. lher o estilo de número negativo. Formatar um valor numa
• Clicar uma vez na imagem do botão Soma. célula com esta categoria e optar por duas casas decimais e
• Visualizar e alterar a sugestão de intervalo dada pelo ativar o separador de milhar é equivalente a aplicar o botão
Excel, editando‑a ou selecionando‑se um novo inter- Separador de milhares .
valo de células a serem somadas. Para exibir mais ou menos dígitos após a vírgula decimal,
• Mostrar o resultado, pressionando ENTER, TAB, clican- pode‑se também utilizar os botões Aumentar casas decimais
do Inserir ou novamente no botão Soma. e Diminuir casas decimais  .
8.1.1.3. Moeda (CTRL + $): usado para quantias mone-
tárias em geral – permite selecionar a quantidade de casas
decimais, símbolo de moeda e estilo de número negativo.
8.1.1.4. Contábil : usado para quantias monetárias
com símbolo de moeda e casas decimais alinhadas em uma
coluna – permite escolher apenas quantidade de casas de-
cimais e símbolo da moeda.

• Data e hora: exibem números de série de data e hora


como valores de data e hora – valores numéricos po-
dem ser apresentados na forma de data e vice‑versa.
• Porcentagem: multiplica o valor das células selecio-
7.3. Seleção do intervalo a ser somado nadas por 100 e exibe o resultado com um símbolo
de porcentagem. Pode ser ativado através do uso do
• Selecionar o intervalo de células que se deseja somar. botão Estilo de porcentagem (CTRL + %).
• Clicar uma vez na imagem do botão Soma. • Fração: mostra o valor atual na forma de um número
• A função soma será automatizada, mostrando o resul- inteiro acrescido de uma fração, na base escolhida,
Noções de Informática

tado na primeira célula livre e adjacente aos valores que represente seus valores decimais.
previamente selecionados. • Científico: usa notação científica para representar
• Caso mais de um valor tenha sido selecionado numa número de valores elevados.
mesma coluna, o Excel os somará em colunas. • Texto: exibe células com formato de texto mesmo
quando houver um número na célula – a célula é exi-
bida exatamente como digitada.
• Especial: útil para rastrear valores de bancos de dados
e listas, como CEP, telefone e CPF.
• Personalizado: permite mostrar números usando como
base um formato pré‑existente que pode alterado pelo
usuário.

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9. Classificar
A classificação de dados permite colocar uma lista de
nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis
8.2. Alinhamento de Texto de inventário de produtos do mais alto para o mais baixo,
por exemplo. A classificação de dados ajuda a visualizar e a
8.2.1. Horizontal: altera o posicionamento horizontal compreender os dados de modo mais rápido e melhor, or-
do conteúdo das células. Por padrão, o Excel alinha texto, ganizar e localizar dados desejados e por fim tomar decisões
na direção horizontal, à esquerda, números à direita e os mais efetivas.
valores lógicos e de erro são centralizados. O alinhamento O usuário pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A),
horizontal padrão é Geral. As alterações no alinhamento dos números (dos menores para os maiores ou dos maiores para
dados não alteram os tipos de dados. os menores) e datas e horas (da mais antiga para o mais nova
e da mais nova para o mais antiga) em uma ou mais colunas.
8.2.2. Vertical: altera o posicionamento vertical do
conteúdo das células. Por padrão, o  Excel alinha o texto 9.1. Classificar linhas na ordem crescente (A a Z ou
verticalmente na parte inferior das células. O alinhamento 0 a 9) ou na ordem decrescente (Z a A ou 9 a 0)
horizontal padrão é Geral.
1.Clicar em uma célula na coluna pela qual se deseja
classificar.
2.Clicar em Classificar em Ordem Crescente ou em
8.1.2.1.3. Recuo: recua o conteúdo das células a partir de Classificar em Ordem Decrescente  .
qualquer borda da célula, dependendo das opções escolhidas
9.2. Classificar linhas por 2 ou 3 critérios (colunas)
em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo
equivale à largura de um caractere. Para obter melhores resultados, o intervalo classificado
8.2.4. Orientação : altera a inclinação do texto nas deve ter rótulos de colunas ou cabeçalhos.
células selecionadas e permite criar texto empilhado. Pode 1. Clicar no intervalo que se deseja classificar.
ser usada para economizar espaço em células, na direção 2. No menu Dados, clicar em Classificar.
horizontal. 3. Nas caixas Classificar por e Em seguida por, clicar
nas colunas que se deseja classificar, começando pela mais
8.2.5. Controle de texto: ajusta a maneira como o texto importante.
deve ser exibido em uma célula. 4. Selecionar outras opções de classificação desejadas
• Quebrar texto automaticamente: divide o texto e clicar em OK.
automatica‑mente em várias linhas dentro de uma
9.3. Classificar uma coluna sem afetar as outras
célula. O  número de linhas depende da largura da
coluna e do comprimento do conteúdo da célula. A classificação por uma coluna pode gerar resultados
• Reduzir para caber: reduz o tamanho dos caracteres indesejados, como a movimentação das células nessa coluna
para que todos os dados de uma célula selecionada para longe das outras na mesma linha.
caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres 1. Clicar no cabeçalho da coluna para selecionar a coluna
será ajustado automaticamente caso a largura da co- que se deseja classificar.
luna seja modificada. 2. Clicar em Classificação Crescente ou em Classifi-
• Mesclar células: combina duas ou mais células selecio- cação Decrescente . A caixa de diálogo Aviso de Classi-
nadas em uma única célula. A referência de célula de ficação é exibida.
uma célula mesclada será a da célula superior esquerda 3 .Selecionar Continuar com a seleção atual.
da faixa original de células selecionadas. Caso várias cé- 4. Clicar em Classificar.
lulas com conteúdos diferentes estejam selecionadas,
mesclar as células irá manter apenas o dado da célula Observações:
superior esquerda, desprezando os demais. Pode‑se • Para excluir a primeira linha de dados da classificação,
Noções de Informática

usar ainda o botão Mesclar e centralizar  . porque ela é o cabeçalho da coluna, no menu Dados,
clique em Classificar e, em Meu intervalo de dados
tem, clique em Linha de cabeçalho.
• Para realizar uma classificação que diferencie maiúscu-
las e minúsculas, no menu Dados, clique em Classificar,
em Opções e selecione Diferenciar maiúsculas de
minúsculas.
• Para localizar os valores superiores ou inferiores de um
intervalo, como as 10 maiores notas ou as 5 vendas
menores, use o AutoFiltro.

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MICROSOFT OFFICE POWERPOINT 2010

O Microsoft Office PowerPoint 2010 é a 12ª para navegar entre os slides. Clicar nessas miniaturas com o
versão do editor de apresentações de slides da botão direito do mouse mostra um menu de contexto com
Microsoft. É  um software que facilita a criação opções.
e animação de slides, permitindo a inserção de
imagens, sons, vídeos, tabelas e gráficos.

1. Interface (Área de Trabalho)

1.1. Painel de Slides


Grande espaço de trabalho central, com áreas menores ao
redor. Os textos podem ser digitados diretamente nas caixas
com uma borda tracejada, chamadas de espaços reservados.
Todo o texto digitado em um slide fica em uma caixa como essa.
A maioria dos slides inclui um ou mais espaços reserva-
dos para títulos, corpo de texto, como listas ou parágrafos
normais, e outros conteúdos, como imagens ou gráficos.
Noções de Informática

1.2.1. Novo Slide: adiciona um slide à sequência da


apresentação com o mesmo layout do anterior.

1.2. Painel de Miniaturas

Região que apresenta versão em miniatura do slide no • Guia Página Inicial / Grupo Slides / Novo slide…
qual está trabalhando. O usuário pode clicar nas miniaturas (CTRL + M).

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• Copiar e colar no painel de miniaturas. 1.4.3. Apresentação de Slides (F5): inicia a apresentação
• Segurar CTRL e arrastar com o botão esquerdo. dos slides em tela cheia (clique ESC para sair).
• Arrastar um slide com o botão direito. 1.4.4. Modo de Exibição de Leitura: inicia a apresentação
dos slides não para um público (por exemplo, em uma tela
1.2.2. Layout do Slide: aplica um layout (distribuição de grande), mas, em vez disso, para uma pessoa que a visualizará
conteúdo predefinida) aos slides selecionados. no próprio computador. Usado também para exibir uma apre-
• Guia Página Inicial / Grupo Slides / Layout do slide
sentação sem a utilização do modo de exibição Apresentação
de Slides em tela inteira, e sim em uma janela com controles
simples que facilitem a revisão da apresentação.
1.4.5. Anotações: permite editar as anotações do apre-
sentador e visualizar como serão impressas junto a cada slide.

1.4.6. Slide Mestre: exibe uma guia especial em que é


possível editar os slides com layout padrão, os quais poderão
ser aplicados a qualquer outro slide.
1.4.7. Folheto Mestre: visualiza a impressão de vários
slides por página e mostra as opções para edição dos folhe-
tos (1, 2, 3, 4, 6 e 9 slides por página), incluindo cabeçalho
e rodapé.
1.4.8. Anotações Mestras: personaliza a impressão das
1.2.3. Ocultar slide: oculta os slides selecionados para im- anotações, incluindo cabeçalho e rodapé.
pressão e apresentação, mantendo a possibilidade de edição.
• Guia Apresentação de Slides / Configurar / Ocultarslide
2. Faixas de Opções (Barras de Menus –
Horizontais)

2.1. Menu Página Inicial

1.3. Painel de Anotações

Painel no modo de exibição normal usado para incluir


anotações no slide, as quais serão impressas ou salvas com a
apresentação. O usuário pode imprimir anotações como pá-
ginas de anotações (páginas impressas que exibem anotações
do autor abaixo do slide) e usá-las para si mesmo enquanto
executar a apresentação, ou então, se forem anotações a
serem fornecidas ao público, podem ser distribuídas para
que acompanhem a apresentação de slides.

1.4. Modos de Exibição


Noções de Informática

1.4.1. Normal: visualização padrão, mais usada, mostra


todas as ferramentas de edição.
1.4.2. Classificação de Slides: amplia o painel Slides para
facilitar a reorganização dos slides e visualização ampla da
apresentação. Clique duplo edita o slide no modo Normal.

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2.2. Menu Inserir 2.5. Menu Animações

2.6. Menu Apresentação de Slides

2.3. Menu Design

2.7. Menu Revisão

2.4. MenuTransições
Noções de Informática

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2.8. Menu Exibição

3. Menu Arquivo
Noções de Informática

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WORD 2013 Faixas de Opções
Também chamadas de menus horizontais, guias ou abas
① foram introduzidas no Office 2007. Esse novo componen-
te substitui menus, barras de ferramentas e a maioria dos
painéis de tarefas das versões anteriores do Word por um
mecanismo único simples e fácil de explorar. Os novos menus
O Microsoft Office Word 2013 é a 15ª versão do proces- agrupam as ferramentas por tarefa, mantendo os comandos
sador de textos mais usado do mundo, lançado em 1983 para usados com mais frequência sempre à mão.
DOS e em 1989 para Windows. É um software que facilita O local onde o Excel (e Word) mantém os botões faz parte
a criação, edição e publicação de textos, permitindo ainda da composição da barra de ferramentas do software, nome
a inserção de imagens, tabelas e gráficos. A instalação do comum inclusive em diversos aplicativos Microsoft. O nome
Office 2013 exige um computador com processador de 1 faixa de opções faz menção inclusive à barra de ferramentas
GHz (32 ou 64 bits), 1 GB (32 bits) ou 2 GB (64 bits) de RAM, (equivalente ao conjunto de ícones na parte superior do sof-
3 GB de espaço livre no HD, sistema operacional Windows tware, onde o usuário pode acessar diversas funcionalidades
7, 8, Server 2008 ou 2012. do software através de um único clique).

Os antigos menus e barras de ferramentas do Word A sequência, os nomes e os botões dos menus podem
2003 foram fundidos e se estendem em sentido horizontal ser alterados.
de uma ponta à outra da interface. Cada uma das nove guias
básicas (Arquivo, Página Inicial, Inserir, Design, Layout da Localização dos Comandos nos Menus
Página, Referências, Correspondências, Revisão e Exibição)
possui vários Grupos ② que mostram os comandos agru- De forma generalizada, os programas guardam em seus
pados por funcionalidade. Um Comando ③ pode ser um menus todos os comandos disponíveis aos usuários, organi-
botão, uma caixa ou um menu (galeria). Mais opções de zados em uma ou outra lista de acordo com alguma caracte-
cada grupo podem ser acessadas em uma janela, clicando rística comum entre eles. Mais importante do que memorizar
nos Iniciadores de caixa de diálogo ④, marcas em forma quais comandos estão dispostos em certo menu é conseguir
de seta diagonal existentes no canto inferior direito de al- perceber em qual deles deve estar certo comando, asso-
guns grupos. ciando seu funcionamento e características principais às de
Guias adicionais aparecerão sob demanda ⑤, sem- outros pertencentes ao mesmo menu.
pre que imagens, tabelas, desenhos, diagramas (SmartArts) Não existe uma definição oficial a respeito do tipo de co-
e gráficos forem selecionados. Essas ferramentas contextuais mando que pertence a cada menu. Obtida com a prática, uma
permitem trabalhar com um conjunto específico de coman- proposta para essa definição, apresentando o conteúdo dos
dos voltados para o objeto selecionado, que aparecem com menus e seus representantes de uso mais comum ,vem a seguir.
uma cor de ênfase, próximo às guias padrão.
Um clicar duplo sobre qualquer guia irá ocultar/mi- Menu Página Inicial
nimizar toda a Faixa de Opções, até que uma das guias seja
clicada duas vezes novamente. A tecla de atalho CTRL+F1 ou Em entrevistas com usuários, a Microsoft registrou os
o botão ⑥ também podem ser usados com a mesma comandos utilizados com maior frequência e os dispôs numa
finalidade. guia exibida sempre que o Word é iniciado. Com isso, co-
Menu Arquivo/Opções ou clicar com o botão direi- mandos dos antigos menus Editar e Formatar, como Fonte,
to numa área livre da Faixa de Opções mostra opções que Parágrafo e Estilo, do Word 2003, entre os mais usados, são
permitem: facilmente encontrados no Menu Página Inicial.
• adicionar o botão clicado à Barra de Acesso Rápido ⑦; No Word, ao se selecionar um trecho de texto e se cli-
• personalizar a Barra de Acesso Rápido; car o menu Página Inicial, é exibido um menu com diversas
• mostrar a Barra de Acesso Rápido abaixo da Faixa de opções, entra as quais, a opção Copiar, que permite copiar
Opções; o trecho selecionado para a área de transferência, além de
• personalizar a Faixa de Opções; funcionalidade que permite localizar palavras no documento
Noções de Informática

• minimizar a Faixa de Opções. que está sendo editado.

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Menu Arquivo

Comandos usados com menor frequência durante a edição do texto e que executam ações no documento como um
todo, sem alterar seu conteúdo. Então, como durante a utilização dos itens do menu Arquivo não há necessidade de en-
xergar o documento, o visual do menu Arquivo foi alterado para ocupar todo o espaço destinado à visualização e edição
do texto com opções dos comandos desse menu, denominado Backstage. Muito do que se faz no Word tem a ver com o
gerenciamento de arquivos, executando-se tarefas comuns como abrir, fechar, salvar, imprimir e criar novos documentos.
A organização dos comandos no menu Arquivo mostra as tarefas de “bastidores” no programa - em resumo, tudo aquilo
que o usuário faz para um arquivo e não no arquivo.

Menu Layout da Página

Apresenta comandos para configurar as páginas, onde os mais importantes alteram todo o documento, ou partes dele,
gerando modificações na formatação do seu conteúdo.

Menu Exibição

Mostra recursos já disponibilizados pelo Word que alteram a visualização do documento e não necessitam configuração
antes de exibidos ao redor do documento, para orientar o trabalho do usuário.

Menu Inserir

Em oposição aos itens do menu Exibição, o menu Inserir mostra recursos que poderão ser trazidos de fora do Word e
necessitam configuração antes de inseridos dentro do documento.
Noções de Informática

Menu Referências

Disponibiliza comandos para a inserção de Sumários (índices analítico, remissivo, de ilustrações e autoridades), Legenda
e Notas de rodapé.

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Menu Revisão

Mostra comandos usados após a edição do documento, como revisão da ortografia, inserção de comentários e controle
de alterações do revisor.

Menu Correspondências

Mostra comandos para a criação de Malas Diretas, Envelopes e etiquetas.

Menu Página Inicial Considerando-se que o computador em uso esteja exe-


cutando o sistema operacional Windows, é correto afirmar
Grupo Área de Transferência

A Área de Transferência (clipboard, em inglês – prancheta)


é um espaço da memória RAM do computador usado como que, por meio do ícone , pode-se saber se a área de
área de armazenamento temporário para os itens que são co- transferência do Windows está vazia.
piados ou recortados e podem ser depois aplicados (colados)
no mesmo aplicativo ou em outro. Os comandos do Word que, Colar Especial (CTRL + ALT + V)
de alguma forma, usam a área de transferência do Windows A parte inferior do botão Colar permite optar por um
ficam dispostos neste grupo, como Recortar, Copiar, Colar. formato de colagem diferente do padrão – Colar Especial...
A seguinte sequência de ações permitirá copiar a palavra Um trecho de planilha do Excel será colado, por padrão,
“fértil” em outro ponto do texto: aplicar um clicar duplo sobre como tabela comum no Word se usado CTRL+V, simples-
mente. Caso se necessite aplicar de outra forma a planilha
a palavra “fértil”; clicar o botão ; clicar no local onde
no documento atual, como uma imagem, apenas seu texto
ou mantendo vínculo com a planilha de origem (colar como
se deseja colocar a cópia da palavra; clicar o botão . objeto), o atalho de teclado CTRL+ALT+V pode ser usado,
Como as teclas de atalho para os comandos Copiar
(CTRL+C) e Colar (CTRL+V) são amplamente usadas e conhe- assim como o pequeno ícone que aparece
cidas, é comum que sejam exigidas as imagens dos botões ao lado do trecho colado de forma simples, permitindo es-
associadas a eles. Memorize-as. colher entre as opções:
Noções de Informática

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Grupo Parágrafo
Pincel de Formatação

Copia a FORMATAÇÃO de um trecho de texto ou elemen-


to gráfico para outro. Basta selecionar o trecho que possui
a formatação desejada, clicar no pincel e selecionar o tre-
cho que receberá a formatação. Clicar duas vezes no botão
mantém a ferramenta ativa enquanto a formatação copiada
é colada em vários trechos de texto.
① Marcadores, ②Numeração e ③Lista de Vários Ní-
Página Inicial / Área de Transferência / Pincel de For-
veis: criam listas destacando o início de cada pa-
matação ou (CTRL + SHIFT + C – copiar formatação e CTRL + rágrafo com símbolos ou números. Podem-se criar
SHIFT + V – colar formatação). listas com vários níveis, usando quaisquer símbolos,
imagem, letras e números variados.
3.3. Grupo Fonte ④ Diminuir Recuo (esquerdo): CTRL + SHIFT + M.
⑤ Aumentar recuo (esquerdo): CTRL + M.
⑥ Classificar: coloca o texto selecionado em ordem al-
fabética ou classifica dados numéricos.
⑦ Mostrar Tudo (CTRL+*): mostra os caracteres não
imprimíveis, como marcas de parágrafo e outros
símbolos de formatação ocultos.

Alinhamento: define a posição dos parágrafos com


① Tipo da Fonte (CTRL+SHIFT+F).
relação a qualquer formatação de recuo. Para alinhar os
② Tamanho da Fonte (CTRL+SHIFT+P): tamanhos de 8 a parágrafos com relação às margens esquerda e direita do
72. Limites: mínimo 1 e máximo 1638, com variações documento, deve-se remover qualquer formatação de recuo.
de 0,5 ponto.
③ Aumentar Fonte: CTRL + > (lista pré-definida) ou CTRL ⑧ ⑨
+ ] (um ponto mais). Alinhar à Esquerda Centralizar
④ Reduzir Fonte: CTRL + < (lista pré-definida) ou CTRL CTRL + Q CTRL + E
+ [ (um ponto menos).
⑤ Maiúsculas e Minúsculas: altera a capitalização do
⑩ ⑪
texto selecionado. O atalho de teclado SHIFT+F3
Alinhar à Direita Justificar
alterna o texto selecionado entre maiúsculas e mi-
CTRL+G CTRL + J
núsculas, como no ciclo representado a seguir, fun-
cionando como alternativa ao uso desse botão.
⑫ Espaçamento entre linhas: define o espaço vertical
⑥ Limpar Formatação: remove formatos de fonte (CTRL entre as linhas dentro dos parágrafos selecionados
+ Espaço) e parágrafo (CTRL + F), devolvendo o texto texto.
selecionado ao estilo Normal, padrão de formatação
que o documento usava quando criado.
O comando Limpar Formatação não removerá o re-
alce do seu texto. Para limpá-lo, selecione o texto
realçado e clique na seta ao lado de Cor de Realce Simples (CTRL + 1) 1,5 (CTRL + 5) Duplo (CTRL + 2)

de Texto e clique em Sem Cor. ⑬ Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do
⑦ Negrito: CTRL + N ou CTRL + SHIFT + N texto ou parágrafo selecionado.
⑭ Bordas
⑧ Itálico: CTRL + I ou CTRL + SHIFT + I.
⑨ Sublinhado: aplica à seleção o último estilo de su- Estilos (e formatação)
blinhado selecionado nas opções da seta. A tecla de
atalho sempre aplica sublinhado simples (CTRL + S Conjunto de ações de formatação que podem ser apli-
Noções de Informática

ou CTRL + SHIFT + S). cadas ao texto, tabelas e listas do documento para alterar
⑩ Tachado
rapidamente sua aparência. Ao aplicar um estilo, todo um
grupo de formato é aplicado em uma simples operação.
⑪ Subscrito: CTRL + =
⑫ Sobrescrito: CTRL + +
⑬ Efeitos de texto: aplica um efeito visual ao texto se-
lecionado como sombra, brilho e reflexo.
⑭ Realce
⑮ Cor da Fonte.

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É possível criar e modificar os estilos. As modificações http://office.microsoft.com/client/helppreview14.aspx
em um estilo serão aplicadas automaticamente a todos os ?AssetId=HA010355788&lcid=1046&NS=WINWORD&Versi
trechos de texto que usem esse estilo no documento atual. on=14&tl=2&pid=CH010369342&CTT=4
No Word, as opções de modificação de um estilo, por
exemplo, o Normal, incluem alterações na formatação de • PDF ou XPS – publica uma cópia do documento como
fonte e de tabulação do texto. um arquivo PDF ou XPS.
Um índice analítico pode ser inserido no Word para faci-
litar a identificação de conteúdos de um documento, sendo PDF (Portable Document Format) PDF é um formato
necessárias configurações específicas que atribuam estilos de arquivo eletrônico de layout fixo que preserva a
de títulos como entradas para formar o índice. É necessário formatação do documento e possibilita o comparti‑
aplicar estilos apropriados aos títulos do documento a serem lhamento de arquivo. O formato PDF garante que
quando o arquivo é exibido online ou é impresso,
inseridos no sumário, para, dessa forma, o programa poder
mantenha exatamente o formato pretendido e os da‑
identificar tais títulos.
dos no arquivo não podem ser facilmente alterados.
O formato PDF também é útil para documentos que
Menu Arquivo (ALT + A) serão reproduzidos usando métodos de impressão
comercial.
Substitui o Botão Office da versão anterior, apresentando XPS (XML Paper Specification) XPS é um formato de
várias opções do menu Arquivo do Word 2003, como Novo, arquivo eletrônico de layout fixo que preserva a for‑
Abrir, Salvar, Salvar como, Imprimir, Fechar. Uma nova coluna matação do documento e possibilita o compartilha‑
com várias opções aparece à direita dos botões mostrando mento de arquivo. O formato XPS garante que quando
recursos adicionais, como em Recente, Novo e Imprimir. o arquivo é exibido online ou é impresso, mantenha
A exibição padrão Informações, que mostra informações exatamente o formato pretendido e os dados no ar‑
sobre o arquivo em uso, como tamanho, número de palavras quivo não podem ser facilmente alterados.
e páginas e a data da última alteração. É aqui também onde
se converte um arquivo de versão anterior, definem per- Um documento elaborado no Microsoft Word pode ser
missões, prepara o compartilhamento de um documento e convertido em um arquivo no formato pdf, o que impede
gerencia diferentes versões que tenham sido salvas. que ele seja alterado.
A principal vantagem do formato pdf é a consistência
Salvar Como... (F12) obtida em todos os tipos de computadores, ou seja, o docu-
mento aparecerá de maneira idêntica independentemente
da plataforma em que ele estiver sendo lido.

• Outros formatos – abre a caixa de diálogo Salvar como


Mostra uma lista de opções para que o usuário salve o para selecionar entre todos os tipos de arquivos pos-
documento atual com outro nome, em outro local (cria cópias síveis
de segurança) e com outras extensões: – TXT – texto sem formatação (compatibilidade com
• Documento do Word – mantém a extensão DOCX ou Bloco de Notas)
DOTX (modelo de arquivo, sem macro). – RTF – Rich Text Format (compatibilidade com Wor-
• Documento Habilitado para Macro – extensão DOCM dPad, editor de textos do Windows)
ou DOTM (modelo do Word com macro). – HTML – página Web
– XML – linguagem de marcação extensível
No Word, um modelo pode assumir as extensões .dotx
ou .dotm. O tipo de terminação de arquivo .dotx permite No Word, por meio do recurso de compartilhamento de
habilitar macros no arquivo. documento, diferentes usuários podem editar um mesmo
Documentos, planilhas e apresentações criados na ver- documento, ao mesmo tempo, mantendo a sincronia das
são 2010 do Office são salvos no formato XML e, por isso, alterações efetuadas.
apresentam as letras “x” ou “m” nas extensões de nome É possível definir senhas para proteger um documen-
de arquivo; “x” significa um arquivo XML sem macros. Por to, permitindo que somente os revisores autorizados mo-
exemplo, ao salvar um documento no Word, o arquivo utili- difiquem o conteúdo de um arquivo. Na caixa de diálogo
zará, por padrão, a extensão .docx em vez da extensão .doc. Salvar como, o item Ferramentas / Opções Gerais... mostra
• Documento do Word 97-2003 – salva uma cópia do as seguintes opções:
documento que será totalmente compatível com o
Word 97-2003.
• Documento do Works – salva uma cópia com formato
Noções de Informática

WPS.
• Texto OpenDocument – salva o documento no formato
Documento Aberto (ODT).

Quando o usuário trabalha com dois formatos de arquivo,


como .docx e .odt, pode haver diferenças de formatação e
nem todos os recursos estarão disponíveis. O usuário po-
derá converter dados e conteúdo, mas a maneira como se
trabalha com o conteúdo pode ser diferente, dependendo
dos formatos usados.

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No Word, as informações de um documento podem ser Próxima Página: insere uma quebra de seção e começa
protegidas/desprotegidas, por meio de senha, de modo a a nova seção na próxima página. Útil para iniciar novos ca-
restringir/permitir a determinados usuários os processos de pítulos em um documento.
formatação e de edição do texto. Por meio dessa opção, é
possível atribuir funções específicas apenas aos usuários aos
quais foi concedida permissão.

Menu Layout da Página


Colunas (estilo de boletim informativo)

Contínua: insere uma quebra de seção e começa a nova


seção na mesma página. Útil para criar uma alteração de
formatação, como um número diferente de colunas em uma
mesma página.
Em colunas em estilo de boletim informativo, o texto
flui continuamente do fim de uma coluna para o início da
coluna seguinte. O usuário pode especificar o número de
colunas que deseja em estilo de boletim informativo, ajus-
tar suas larguras e adicionar linhas verticais entre colunas.
Também é possível adicionar um título de faixa que abranja
a largura da página.

Quebras

Página Ímpar ou Página Par: insere uma quebra de seção


Seção é uma parte independente de um documento em e inicia a nova seção na próxima página de número ímpar ou
que o usuário define determinadas opções de formatação par. Útil para que os capítulos do documento sejam sempre
de página, como numeração de linha, número de colunas ou
iniciados em uma página ímpar ou par.
cabeçalhos e rodapés. As seções permitem variar o layout de
Quando uma linha, coluna ou página é preenchida com
um documento em uma página ou entre páginas.
texto ou elementos gráficos, o Word insere uma quebra “au-
tomática” (ou involuntária) e cria uma nova. O usuário pode
forçar uma quebra em um local específico inserindo uma
quebra de linha, coluna ou página “manual” (ou forçada).

① Seção formatada como uma única coluna


② Seção formatada como duas colunas

Quebras de seção dividem o documento em seções que, ① Quebra de página automática


depois, podem ser formatadas independentemente. É possí- ② Quebra de página manual
vel formatar um documento em seções diferentes para que
uma use orientação retrato e, outra, paisagem.
Por exemplo, o usuário pode forçar uma quebra de página
Numa monografia onde a capa não deve mostrar núme-
para assegurar que o título de um capítulo comece sempre
ros de página, o índice deve ter numeração romana e o corpo
em uma nova página.
do trabalho numeração arábica, a quebra do documento em
três seções permite que todas estas partes permaneçam jun-
tas num arquivo único.
Tipos de quebras de seção (a linha pontilhada dupla re-
presenta uma quebra de seção):
Noções de Informática

Quebra de página: o Word insere uma quebra de página


automaticamente quando o texto digitado atinge o final de
uma página. Se for necessário que a página seja quebrada
em um local diferente, o usuário poderá inserir uma quebra
de página manual, que marca o ponto em que uma página
termina e outra página começa.
Quebra de linha: a quebra de linha manual encerra a
linha atual e faz com que o texto continue na linha seguinte.

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• Referência Cruzada: insere um hiperlink automático
para o local atual, que pode mais tarde ser citado em
outros pontos do documento e trazer o usuário de
volta àquele local específico.
• Cabeçalho e Rodapé: áreas situadas nas margens su-
perior e inferior, de cada página de um documento,
em que se pode inserir textos ou elementos gráficos
Quebra de coluna: leva o texto após o cursor para uma – como números de página, data, logotipo de uma em-
nova coluna. presa, o nome de arquivo do documento— que são
impressos no início ou no fim de cada página de um
documento.
Os cabeçalhos e rodapés aparecem apenas no modo
de exibição de layout de impressão (modo de exibição
de um documento da forma como ele aparecerá quan-
do for impresso. Por exemplo, itens como cabeçalhos,
Quebra Automática de Texto: separa o texto ao redor do notas de rodapé, colunas e caixas de texto aparecem
objeto. Por exemplo, separa o texto das legendas do corpo em suas posições reais) e em documentos impressos.
do texto. Eles não aparecem nem são impressos nos documen-
tos da Web exibidos em navegadores. No entanto, são
quebras atalhos (ENTER) mantidos no documento da Web, de modo que apa-
coluna CTRL + SHIFT + ENTER reçam quando o usuário retornar ao formato .docx do
documento.
linha SHIFT + ENTER
• Número de Página: insere numeração da página com
página CTRL + ENTER formatações e posições pré-definidas. A numeração
da página pode ser formatada pelo usuário para iniciar
No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de em numeração específica e usar algarismos romanos
seção contínua possibilita, na seção selecionada, atribuir al- ou letras
guns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, • Caixa de Texto: insere caixas de texto pré-formatadas,
sem que os mesmos recursos sejam efetivos nas demais se- que podem ser redimensionadas, colocadas sobre
ções do documento, como formatação de colunas, margens qualquer parte do texto e apresentar formatação in-
e parágrafos. dependente do restante do texto no documento.
• Partes Rápidas: cria, armazena, localiza e insere partes
Menu Inserir reutilizáveis de conteúdo, incluindo AutoTexto, proprie-
dades do documento, como título e autor, e campos.
• Folha de Rosto: insere uma página no início do do- – AutoTexto: conteúdo reutilizável que pode ser arma-
cumento, completamente formatada, com alguns zenado e acessado sempre que necessário. O usuá-
campos para preenchimento com informações sobre rio pode salvar o AutoTexto na galeria de AutoTexto
o arquivo, autor e data. selecionando o texto que deseja reutilizar, clicando
• Página em Branco: insere uma nova página em branco em AutoTexto e em Salvar Seleção na Galeria de
na posição do cursor.
AutoTexto (ALT+F3), definindo um pequeno nome
• Quebra de Página: insere quebra de página na posição
pelo qual o bloco de texto deve ser conhecido e ar-
do cursor, levando o texto à sua direita dele para uma
mazenado. Para reutilizá-lo basta digitar seu nome
nova página, na mesma seção.
e pressionar F3.
• Imagem: abre caixa de diálogo para seleção de imagem
– Propriedade de Documento: permite escolher em
a ser inserida na posição atual do cursor.
• Clip-Art: mostra um painel para pesquisa por imagem uma lista de propriedades que o usuário pode inserir
vetorial, filmes, sons ou fotos de catálogo no docu- no documento.
mento. campo para inserir campos que podem fornecer
• Formas: insere formas geométricas prontas, como cír- informações atualizadas automaticamente, como a
culos, quadrados e setas. hora, título, números de página e assim por diante.
• SmartArt: um elemento gráfico SmartArt é uma re- – Organizador de Blocos de Construção: mostra todos
presentação visual das informações que podem ser os blocos de construção disponíveis no Word. Tam-
criadas com rapidez e facilidade, escolhendo entre bém é possível editar propriedades, excluir e inserir
vários layouts diferentes, para comunicar mensagens blocos de construção.
ou ideias com eficiência. • WordArt: forma rápida de fazer o texto se destacar com
• Gráfico: insere vários tipos de gráficos de dados, como efeitos especiais. Após definição do efeito artístico a
gráficos de colunas linhas, pizza, barras, área, disper- ser aplicado ao texto selecionado, a guia contextual
são, ações, superfície, rosca, bolha e radar. Ferramentas de Desenho permite configurar o efeito
Noções de Informática

• Instantâneo: tira uma foto de todas as janelas aber- aplicado.


tas no computador ou de parte delas e as adiciona ao • Letra Capitular: transforma a primeira letra do parágrafo
documento. selecionado em letra maiúscula grande, destacando-o.
• Hyperlink (CTRL+K): cria uma ligação entre o objeto • Linha de Assinatura: insere uma linha de assinatura
selecionado e um outro objeto (página da web, arqui- que especifica quem deve assinar.
vo, outro local do mesmo documento, envio de email • Data e Hora: adiciona rapidamente a data e hora atuais
ou criação de novo documento). no ponto de inserção, permitindo escolher o formato
• Indicador: atribui um nome ao ponto do documento e solicitar atualização automática.
onde está o cursor, para que um hiperlink possa ser • Objeto: insere um objeto externo que permanecerá
criado apontando para este local específico. vinculado ao programa que o criou. Quando clicado

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
duas vezes o programa será executado para modificar Criado o sumário dessa maneira, pode-se atualizá-lo fa-
o objeto, como planilhas, apresentações, imagens, cilmente após alterações no documento, clicando sobre ele
fórmulas e gráficos. com o botão direito do mouse, a opção Atualizar Sumário
• Equação (ALT+=): para criar e editar equações e fórmu- da guia Referências ou o atalho de teclado F9.
las as versões anteriores do Word usavam o suplemen-
to Microsoft Equation 3.0. O Word 2013 inclui suporte Notas de Rodapé
interno para escrever e editar equações.
• Símbolo: adiciona ao texto caracteres que não estão
disponíveis no teclado, como letras gregas, símbolos
matemáticos, de moeda, etc.

Tabela

O Word oferece diversas maneiras de criar uma tabela. A


Notas de Rodapé são usadas para apresentar informa-
melhor maneira depende do grau de complexidade desejado.
ções adicionais que são inapropriadas para o corpo do texto
Tabelas Rápidas: modelos de tabelas para inserir uma
e para identificar as citações incluídas no documento. São
tabela com base em uma galeria de tabelas pré-formatadas.
exibidas ao final da página onde a nota foi inserida e o Word
Os Converter Texto em Tabela...: transforma o texto sele-
acrescenta automaticamente uma marca no ponto de sua
cionado em tabela, usando caracteres separadores – como
inserção no texto.
vírgulas ou tabulações – para indicar onde se deseja dividir
As notas de fim são idênticas às notas de rodapé, exceto
o texto em colunas e marcas de parágrafo para indicar onde
pelo fato de aparecerem ao final do documento, e não no
se deseja começar uma nova linha.
fim da página onde foram inseridas.
É possível criar uma tabela dentro de outra tabela
(tabela aninhada) para elaborar páginas da Web ou inserir
textos e elementos gráficos em diferentes células de tabela Menu Revisão
compondo um layout diferenciado. Uma tabela pode ainda
ser copiada para dentro de outra. Ortografia e Gramática
Planilha do Excel: insere uma pasta de trabalho do Excel
no ponto de inserção, como um objeto, a qual pode ser edi- No Microsoft Word, é possível encontrar recursos como
tada no Word, usando-se todas as ferramentas e recursos dicionário de sinônimos, verificação ortográfica, controle de
alterações e, ainda, criar restrições de formatação e edição
do Excel.
do documento.
Inserir Tabela... : arrastar o mouse sobre a grade selecio-
na o número de linhas e colunas que se deseja inserir no local
AutoVerificação
do cursor. O comando Inserir Tabela... permite que o usuário:
Sinaliza trechos de texto usando um sublinhado ondulado
– Especifique as dimensões e o formato da tabela antes
vermelho para indicar possíveis problemas de ortografia e
da inserção da tabela no documento.
sublinhado ondulado verde para indicar possíveis problemas
– Em Tamanho da tabela, insira o número de colunas e
gramaticais, facilitando sua identificação e posterior corre-
linhas. ção, usando as seguintes opções:
– Em Comportamento de AutoAjuste, escolha as opções 1) clicar com botão direito no trecho sublinhado com
para ajustar o tamanho da tabela. ondulado vermelho ou verde
Após criar uma tabela, o Word oferece diversas maneiras
2) clicar em na barra de status
de formatar essa tabela. Se o usuário decidir usar Estilos
3) ALT + F7
de tabela (guia contextual Ferramentas de Tabela/Design),
poderá formatar sua tabela de uma vez e até mesmo ter
uma visualização de como será a aparência de sua Tabela
formatada em um determinado estilo antes de aplicar de 4) na Guia Revisão
fato o estilo (Visualização Dinâmica). 5) F7
6) alteração direta no texto
Menu Referências 7) alterar o idioma da revisão

Sumário (Índice Analítico) Durante a correção, é possível ignorar, adicionar ao
Dicionário ou alterar os erros baseado em sugestões que o
Word apresenta. Os erros gramaticais mais comuns são: con-
cordância nominal e verbal, pontuação, excesso de espaços,
crase, capitalização.
No Microsoft Word, o recurso de verificação de ortografia
Noções de Informática

e gramática é útil para o usuário corrigir termos ou trechos


que são marcados conforme determinada convenção. Por
exemplo, quando a marcação aparece como uma linha ver-
O Sumário é um campo do Word que prepara uma pe- melha ondulada abaixo do termo, significa que esse termo
quena lista organizada e enumerada para exibir a sequência apresenta grafia incorreta; se a marcação aparece como uma
dos assuntos abordados em um documento. linha verde ondulada abaixo do segmento marcado, há indí-
A preparação para a criação de um sumário consiste na cios de potenciais erros gramaticais nesse segmento.
aplicação de estilos de título — por exemplo, Título 1, Título
2 e Título 3 — ao texto que deseja incluir no sumário. O Word Controlar Alterações (CTRL+SHIFT+E): para evitar que o
pesquisa esses títulos e os insere no sumário do documento. usuário distribua documentos inadvertidamente contendo

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
alterações controladas e comentários, o Word exibe as alte- elementos em um documento. Podem ser ocultadas e pos-
rações controladas e os comentários por padrão. sibilitam controlar a formatação das margens, cabeçalho e
rodapé, recuos, tabulação.

Margens: clicar duas vezes a região escura da régua mos-


tra a caixa de diálogo Configurar Página, onde pode-se definir
o tamanho das margens.

Tabulação e Recuos: as marcas de tabulação sobre a ré-


Novo Comentário: insere uma observação ou anotação gua permitem indicar onde começa um recuo ou uma coluna
ao documento. O Word exibe o comentário em um balão na de texto, indicando o alinhamento do texto à esquerda, à
margem direita ou no Painel de Revisão com as iniciais do direita, centralizado ou de acordo com um caractere decimal
usuário que inseriu o comentário. Eles podem ser impressos. ou de barra.
Os recuos determinam a distância das linhas dos pará-
grafos selecionados em relação às margens esquerda ou
direita.

Menu Correspondências
No Word, é possível criar uma mala direta a partir de
um modelo de carta. Nesse caso, o modelo é conectado a Recuo especial de primeira linha
uma fonte de dados, a qual é um arquivo que contém as Recuo especial de deslocamento
informações a serem mescladas no documento principal. Recuo à esquerda
Mala direta Recuo à direita

No Microsoft Word, pode-se usar a mala direta para Botão esquerdo 2x: Página Inicial / Parágrafo ou
enviar e-mails personalizados a uma lista de endereços de (CTRL + M) - os recuos especiais não podem ser negativos.
e-mail contida no Outlook ou em um banco de dados.
Visualização Dinâmica

Área de Trabalho Mostra uma visualização da forma como um recurso


afeta o documento ao passar o mouse sobre uma opção de
Réguas formatação de fonte, estilo, imagem, etc. A formatação será
aplicada ao documento apenas após o clicar com o mouse
As réguas horizontais e verticais no Word são normal- (desativação em Arquivo / Opções / Geral / Visualização Di-
mente usadas para alinhar texto, gráficos, tabelas e outros nâmica).

Seleção com o Mouse

Local clicar... seleciona...


2x sobre uma palavra a palavra
1x sobre uma palavra, com a tecla CTRL pressionada a frase onde está a palavra
3x sobre uma palavra o parágrafo onde está a palavra
texto

e arrastar ou com a tecla SHIFT pressionada do início ao fim do trecho


selecionando um trecho, segurar CTRL, selecionar outros trechos trechos não adjacentes
e arrastar sob qualquer trecho, com a tecla ALT pressionada uma área retangular
1x a linha mais próxima do clicar
esquerda
margem

2x o parágrafo próximo ao clicar


Noções de Informática

3x (ou CTRL + clicar) o documento todo (texto todo)

Minibarra de Ferramentas

Ao selecionar texto em um documento, a Minibarra de


ferramentas aparecerá de maneira desbotada. Apontar o
mouse para ela fará com que fique sólida e será possível
clicar em uma opção de formatação nela.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
EXCEL 2013 bética, da esquerda para a direita, e 1.048.576 linhas (220)②
numeradas de cima para baixo.
No MS Excel, a planilha corresponde às páginas dispo-
níveis ou criadas para uso dentro de um arquivo do Excel,
enquanto a pasta de trabalho é o nome do arquivo propria-
O Microsoft Office Excel 2013 é a 15ª versão da planilha mente dito. Ao se salvar um arquivo, salvam-se todas as
eletrônica mais usada no mundo, lançado em 1987 para Win- planilhas nele contidas.
dows. É um software que facilita a análise de dados inseridos
em uma grande tabela (folha de cálculo), realizando cálculos Guia das Planilhas④: mostra a planilha atual de tra-
e construindo gráficos. Excel é destinado à elaboração de balho e, por padrão, outras duas disponíveis. Podem ser
tabelas e planilhas eletrônicas para cálculos numéricos, além renomeadas e coloridas, excluídas ou adicionadas, movidas
de servir para a produção de textos organizados por linhas e ou duplicadas.
colunas identificadas por números e letras. Para se alterar o nome da planilha é suficiente dar um

Área de Trabalho duplo clique em ; digitar o nome e pressionar


a tecla Enter.
Pasta: arquivo do Excel criado com três planilhas (pági- Página Inicial / Células / Inserir / Inserir Planilha
nas) prontas para edição.
(SHIFT + F11) ou
Planilha: tabela, folha ou página de cálculo, formada por Página Inicial / Células / Formatar / Renomear Pla-
16.384 colunas (214)①, dispostas na vertical, em ordem alfa- nilha

Célula③: retângulo formado pelo cruzamento de uma


Conteúdo x Resultado: o que é mostrado na barra
coluna e uma linha, onde são inseridos os dados e cálculos.
de fórmulas é o conteúdo – o que é mostrado na célula é a
O nome, endereço ou referência de uma célula é dado pela
representação do conteúdo, ou o seu resultado.
coluna, seguida da linha que a formam. O Excel 2010 possui
17.179.869.184 células (234). Quando é inserido um cálculo
na célula, esta pode ser chamada célula de absorção ou cé- Caracteres Especiais
lula de resultado.
Para se inserir dados em uma planilha do Microsoft Excel, Iniciadores de Cálculo
deve-se, inicialmente, selecionar a célula onde os dados serão
inseridos. Esse procedimento pode ser realizado com o uso do caractere nome características
mouse, posicionando o cursor na célula desejada, ou a partir
= igual caractere amplamente utilizado
das setas do teclado, ou teclando ENTER, para, em seguida, se
digitar os dados na célula e, por fim, confirmar a operação com. mesma funcionalidade do =, menos
+ mais
usado
Caixa de nome⑤: identifica a célula ativa, gráfico ou - menos altera o sinal do primeiro valor
objeto de desenho selecionado, localiza uma célula qualquer,
@ arroba usado apenas para funções
atribui nome a uma célula ou intervalo de células.
Noções de Informática

Página Inicial / Edição / Localizar e Selecionar / Ir Operadores Matemáticos


para...
Fórmulas / Nomes Definidos / Definir Nome... ou prioridade caractere operação
Gerenciador de Nomes
1º ()e% Parênteses e Porcentagem
Barra de fórmulas⑥: mostra o CONTEÚDO da célula Potenciação (Exponenciação)
ativa e permite editá-lo. 2º ^ e ^(1/x)
e Radiciação
Ao se realizar um cálculo no Excel, a fórmula é inserida
3º *e/ Multiplicação e Divisão
na barra de fórmulas, no campo e
o resultado é disponibilizado em uma célula. 4º +e- Soma e Subtração

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Operadores de Comparação

caractere operação caractere operação


= igual a >= maior ou igual a
> maior que <= menor ou igual a
< menor que <> diferente de

Operadores de Referência

SÍMBOLO FUNÇÃO / EXEMPLO LEITURA


Representa intervalos de células (células adjacentes) Soma de
: dois pontos
=SOMA(A1:A20) A1 ATÉ A20
Operação de união, usada para unir células ou interva-
Soma de
; ponto-e-vírgula los distintos
A1 E A20
=SOMA(A1;A20)
Operação de interseção. O espaço em branco é usado
Soma da interseção de A1 até A10
espaço simples para destacar células comuns a dois intervalos
com A1 até C5
=SOMA(A1:A10 A1:C5)
Cria referências mistas e absoluta. Fixa o endereço da
A1 multiplicado
$ cifrão célula.
por B2
=$A$1*B$2
Identifica uma célula de outra planilha, na mesma pasta Multiplica a célula A1, da planilha
! exclamação
=Plan2!A1*B5 Plan2 por B5 da planilha atual
Multiplica a célula A1, da planilha
Identifica uma célula de outra planilha, em outra pasta
[] colchetes Plan2, da pasta Teste.xls por B5 da
=[Teste.xls]Plan2!A1*B5
planilha atual

Operador de Texto

caractere operação
& conecta, ou concatena, valores de células diferentes para produzir um valor de texto único

Precedência (prioridade)

Funções seguir. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique
em uma célula e pressione SHIFT+F3.
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos Argumentos ③: os argumentos podem ser números,
usando valores específicos, denominados argumentos, em texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FALSO, matri-
uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem zes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O
ser usadas para executar cálculos simples ou complexos. argumento que o usuário atribuir deve produzir um valor
Por exemplo, a função ARRED arredonda um número na válido para esse argumento. Os argumentos também podem
célula A10. ser constantes, fórmulas ou outras funções.

Sintaxe (estrutura) de uma função Principais Funções do Excel

=SOMA(núm1; núm2;...)
Noções de Informática

• Retorna a soma de todos os números na lista de argu-


mentos.
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 que se de-
Estrutura ①: a estrutura de uma função começa com um seja somar.
sinal de igual (=), seguido do nome da função, um parêntese
de abertura, os argumentos da função separados por ; e um =MÍNIMO(núm1;núm2;...)
parêntese de fechamento. • Retorna o menor número na lista de argumentos.
Nome da função ②: comando que indica qual o cálculo • núm1, núm2,... são de 1 a 255 números dos quais se
ou avaliação será realizada com os argumentos da lista a deseja saber o valor mínimo.

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• Caso o texto e os valores lógicos não devam ser igno- • valor1; valor2, ... são argumentos de 1 a 255 que con-
rados, utilize a função MÍNIMOA. têm ou se referem a uma variedade de diferentes tipos
• Se os argumentos não contiverem números, MÍNIMO de dados, mas somente os números são contados.
retornará 0. • Os argumentos que são números, datas ou representa-
ções de texto de número são calculados; os argumen-
=MÁXIMO(núm1;núm2;...) tos que são valores de erro ou texto que não podem
• Idem MÍNIMO, retorna o maior número na lista de ser traduzidos em números são ignorados.
argumentos.
=CONT.SE(intervalo;critérios)
=MENOR(matriz;k) • Calcula o número de células não vazias em um intervalo
• Retorna o k-ésimo menor valor do conjunto de dados. que corresponde a determinados critérios.
Use esta função para retornar valores com uma posição • intervalo é o intervalo de células no qual se deseja
específica relativa em um conjunto de dados. contar células não vazias.
• matriz é um intervalo de dados numéricos cujo menor • critérios é o critério na forma de um número, expressão
k-ésimo valor se deseja determinar. ou texto que define quais células serão contadas. Por
• k é a posição (a partir do menor) no intervalo de dados exemplo, os critérios podem ser expressos como 32,
a ser fornecido. “32”, “>32”, “maçãs”.
• Se matriz estiver vazia, MENOR retornará o valor de
erro #NÚM!. =SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;valor_se_falso)
• Se k ≤ 0 ou k exceder o número de pontos de dados, • Retorna um valor se uma condição especificada for
MENOR retornará o valor de erro #NÚM!. avaliada como VERDADEIRO e um outro valor se for
• Se n for o número de pontos de dados em ma- avaliado como FALSO. Use SE para conduzir testes con-
triz, MENOR(matriz;1) será igual ao menor valor, e dicionais sobre valores e fórmulas.
MENOR(matriz;n) será igual ao maior valor. teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa
ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO. Esse argu-
=MAIOR(matriz;k) mento pode usar qualquer operador de comparação.
• Idem MENOR, retorna o k-ésimo maior valor do con- valor_se_verdadeiro é o valor retornado se teste_ló-
junto de dados. gico for VERDADEIRO e pode ser uma fórmula, uma
outra função, texto ou simplesmente um número.
=MÉDIA(núm1;núm2; ...)
valor_se_falso é o valor retornado se teste_lógico for
• Retorna a média aritmética dos argumentos.
FALSO.
• núm1; núm2;... são de 1 a 255 argumentos numéricos
Se teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for omitido
para os quais se deseja obter a média.
(ou seja, se não houver ponto-e-vírgula após valor_se_
• Se uma matriz ou argumento de referência contiver
verdadeiro), o valor lógico FALSO será retornado. Se
texto, valores lógicos ou células vazias, estes valores
teste_lógico for FALSO e valor_se_falso for vazio (ou
serão ignorados; no entanto, células com valor zero
seja, se houver um ponto-e-vírgula após valor_se_ver-
serão incluídas (devem ser consideradas no cálculo).
dadeiro seguida dos parênteses de fechamento), o va-
=MED(núm1;núm2;...) lor 0 (zero) será retornado.
• Retorna a mediana dos números indicados. A mediana É possível aninhar até sete funções SE como argumen-
é o número no centro de um conjunto de números tos valor_se_verdadeiro e valor_se_falso para cons-
ORGANIZADOS; isto é, metade dos números possui truir testes mais elaborados.
valores que são maiores do que a mediana e a outra
metade possui valores menores. Ao se executar a função Se do Excel, verifica-se se uma
• núm1; núm2;... são de 1 a 255 números dos quais se condição é satisfeita ou não. Caso a condição seja satisfeita,
deseja obter a mediana. haverá o retorno de um valor relativo a verdadeiro, se a con-
• Se houver uma quantidade par de números no conjun- dição for falsa, haverá o retorno de outro valor.
to, MED calculará a média dos dois números do meio. No Microsoft Excel, a função SE pode avaliar uma con-
dição e retornar um valor, se a condição for verdadeira, ou
=MODO(núm1;núm2;...) retornar outro valor, se a condição for falsa.
• Retorna o valor que ocorre com mais frequência em
uma matriz ou intervalo de dados. =SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)
• núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os • Adiciona as células especificadas por um determinado
quais se deseja calcular o modo. critério.
• Se o conjunto de dados não contiver pontos de dados • intervalo é o intervalo de células que se deseja calcular.
Noções de Informática

duplicados (amodal), MODO retornará o valor de erro • critérios são os critérios na forma de um número, ex-
#N/D. pressão ou texto, que define quais células serão adi-
• Numa amostra bimodal, o Excel mostrará como res- cionadas.
posta o valor que aparecer primeiro, entre aqueles • intervalo_soma são as células que serão realmente
que se repetem, na sequência de leitura e escrita (da somadas.
esquerda para direita e de cima para baixo). • As células em intervalo_soma são somadas somente se
suas células correspondentes em intervalo coincidirem
=CONT.NÚM(valor1;valor2;...) com os critérios estipulados.
• Conta quantas células contêm números e também os • Se intervalo_soma for omitido, as células em intervalo
números na lista de argumentos. serão somadas.

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Atualização de Cálculos 1999, 2000 2001, 2002, 2003
1-Jan, 1-Mar 1-Mai, 1-Jul, 1-Set,...
Quando células que contenham cálculos com referências
são arrastadas pela alça de preenchimento, as células são Trim3 (T3 ou Trim4, Trim1, Trim2,...
preenchidas com uma atualização do conteúdo da célula Trimestre3)
original. texto1, textoA texto2, textoA, texto3, textoA,...
Essa operação pode ser usada para automatizar a cons- 1o Período 2o Período, 3o Período,...
trução de cálculos repetitivos, construindo nas demais células Produto 1 Produto 2, Produto 3,...
cálculos com a mesma estrutura da original, porém com re-
ferências de célula atualizadas, de acordo com o movimento Para preencher a célula ativa com o conteúdo da célula
realizado a partir da primeira. posicionada acima (preencher para baixo), pressione CTRL+D.
As referências nos cálculos serão atualizadas também Para preencher com o conteúdo da célula posicionada à es-
quando copiadas e coladas em outra célula, sem a neces- querda (preencher à direita), pressione CTRL+R.
sidade da alça. Recortar e colar não irá atualizá-las, apenas Para obrigar o Excel a repetir um valor que está sendo
movê-las. atualizado quando arrastado pela alça de preenchimento,
mantenha o CTRL pressionado. Essa mesma ação irá atua-
Referências Relativas, Absolutas e Mistas lizar um número, acrescendo-o em uma unidade, quando
arrastado pela alça.
No aplicativo Excel, um sinal de cifrão ($) deve ser utili-
zado imediatamente antes de uma referência absoluta a ser
É possível usar Opções de AutoPreenchimento
fixada. Esse procedimento evita que a referência da célula
para escolher opções de como preencher a seleção. Por
possa ser alterada ao ser usada uma alça de preenchimento
exemplo, pode-se escolher Preencher Formatação Somente
ou comandos, como copiar e colar.
ou Preencher sem Formatação.
A inserção do símbolo $ na identificação de uma célula,
como, por exemplo, em $A$1, NÃO permite a proteção do
conteúdo dessa célula contra alterações. AutoSoma

O Excel disponibiliza aos usuários um recurso que facilita


Alça de Preenchimento
a soma de um conjunto de valores contidos em células. O
A alça de preenchimento é o pequeno quadrado preto botão (ALT + =) pode ser usado de diversas formas,
visível sempre no canto inferior direito da seleção. Quando o automatizando o uso da função SOMA.
ponteiro está sobre a alça sua aparência muda de uma cruz
Página Inicial / Edição / Soma ou Fórmulas / Auto-
branca e grossa para uma cruz preta e fina.
Soma
Arrastar a alça de preenchimento de uma célula copia o
As funções MÉDIA, CONT.NÚM, MÁXIMO e MÍNIMO tam-
conteúdo de uma célula para outras células na mesma linha bém podem ser automatizadas através do clique na seta ao
ou coluna. Entretanto, o Excel pode preenchê-las rapidamen- lado da imagem do botão Soma, que ainda dá acesso a um
te com vários tipos de séries de dados como, por exemplo, assistente de funções, permitindo acesso a todas as outras
meses do ano, dias da semana, datas, sequências numéricas
(Editar/Preencher/Série). funções do Excel - SHIFT + F3 ou .
É possível criar séries de preenchimento personalizadas
através do menu Ferramentas/Opções/Listas personalizadas. Seleção da célula de resposta e aceitação da sugestão
Arrastar a alça de preenchimento para baixo ou para a • Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da
direita (no sentido crescente das linhas e colunas) cria uma soma apareça.
sequência progressiva. • Clicar uma vez na imagem do botão Soma.
Arrastar a alça de preenchimento para cima ou para a • Visualizar a sugestão de intervalo dada pelo Excel (su-
esquerda (no sentido decrescente das linhas e colunas) cria gere somar os valores adjacentes à célula selecionada).
uma sequência regressiva. O intervalo de sugestão será interrompido por células
Por exemplo, as seleções iniciais na tabela a seguir são com funções, vazias ou com texto.
estendidas da forma mostrada. Os itens separados por vír- • Mostrar o resultado, pressionando ENTER (move célula
gulas estão em células adjacentes. ativa para baixo), TAB (move célula ativa para a direita),
clicando Inserir ou novamente no botão Soma (man-
Seleção inicial Série expandida têm a seleção na mesma célula).
Noções de Informática

1, 2, 3 4, 5, 6
Seleção da célula de resposta e alteração da sugestão
9:00 10:00, 11:00, 12:00 • Selecionar a célula onde se deseja que o resultado da
Seg Ter, Qua, Qui soma apareça.
Segunda-feira Terça-feira, Quarta-feira • Clicar uma vez na imagem do botão Soma.
Jan Fev, Mar, Abr • Visualizar e alterar a sugestão de intervalo dada pelo
Excel, editando-a ou selecionando-se um novo inter-
Jan, Abr Jul, Out, Jan
valo de células a serem somadas.
Jan-99, Abr-99 Jul-99, Out-99, Jan-00 • Mostrar o resultado, pressionando ENTER, TAB, clican-
15-Jan, 15-Abr 15-Jul, 15-Out do Inserir ou novamente no botão Soma.

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• Reduzir para caber: reduz o tamanho dos caracteres
para que todos os dados de uma célula selecionada
caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
será ajustado automaticamente caso a largura da co-
luna seja modificada.
• Mesclar células: combina duas ou mais células selecio-
nadas em uma única célula. A referência de célula de
uma célula mesclada será a da célula superior esquerda
da faixa original de células selecionadas. Caso várias cé-
lulas com conteúdos diferentes estejam selecionadas,
mesclar as células irá manter apenas o dado da célula
superior esquerda, desprezando os demais. Pode-se

usar ainda o botão Mesclar e centralizar .

Seleção do intervalo a ser somado


• Selecionar o intervalo de células que se deseja somar.
• Clicar uma vez na imagem do botão Soma.
• A função soma será automatizada, mostrando o resul-
tado na primeira célula livre e adjacente aos valores
previamente selecionados.
• Caso mais de um valor tenha sido selecionado numa
mesma coluna, o Excel os somará em colunas.

No Excel, o recurso de mesclar células de uma planilha


permite criar uma célula de planilha a partir de células vizi-
nhas selecionadas.

Congelar Painéis
Quando se rola para baixo numa planilha para ver as
linhas de dados, mas, ao chegar no final da tela, os nomes
das colunas na primeira superior desaparecem, ou deixam de
Formatação e Alinhamento de Células estar visíveis. Para corrigir isso, a opção de congelar painéis
no programa Excel permite que, a partir do menu Exibição/
Menu Página Inicial / Número Janela, seja fixada, em tela, uma parte desejada da tabela
para que essa parcela permaneça visível mesmo quando a
Este grupo oferece ao usuário as principais opções de tabela estiver sendo rolada.
formatação das células e seus valores, permitindo ainda a É possível congelar quantas linhas e colunas forem ne-
formatação de itens selecionados de gráficos. A tecla de ata- cessárias, desde que esteja selecionada, antes de aplicar o
lho CTRL + 1 pode ser usada para abrir uma caixa de diálogo congelamento, selecionada a linha abaixo da última que se
e acessar configurações da célula ou objeto selecionado. pretende congelar e selecionada a coluna à direita da última
Para exibir mais ou menos dígitos após a vírgula decimal, que se pretende congelar, clicando então em Congelar Pai-
pode-se também utilizar os botões Aumentar casas decimais néis. Todas as colunas à esquerda e linhas acima da célula que
estiver selecionada serão impedidas de se movimentarem
e Diminuir casas decimais . quando a planilha for rolada.
O recurso Congelar Painéis não impede a alteração
Alinhamento de Texto
das informações nas células congeladas.

Orientação : altera a inclinação do texto nas Classificar – Menu Dados


células selecionadas e permite criar texto empilhado. Pode
A classificação de dados permite colocar uma lista de
Noções de Informática

ser usada para economizar espaço em células, na direção


horizontal. nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis
de inventário de produtos do mais alto para o mais baixo,
Controle de texto: ajusta a maneira como o texto deve por exemplo. A classificação de dados ajuda a visualizar e a
ser exibido em uma célula. compreender os dados de modo mais rápido e melhor, or-
ganizar e localizar dados desejados e por fim tomar decisões
mais efetivas.
• Quebrar texto automaticamente: divide o tex- O usuário pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A),
to automaticamente em várias linhas dentro de uma números (dos menores para os maiores ou dos maiores para
célula. O número de linhas depende da largura da co- os menores) e datas e horas (da mais antiga para o mais nova
luna e do comprimento do conteúdo da célula. e da mais nova para a mais antiga) em uma ou mais colunas.

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POWERPOINT 2013

Interface (Área de Trabalho) Novo Slide: adiciona um slide à sequência da apresen-


tação com o MESMO LAYOUT do anterior.
Painel de Slides

Grande espaço de trabalho central ①, com áreas me- • Guia Página Inicial / Grupo Slides / Novo slide…
nores ao redor. Os textos podem ser digitados diretamente (CTRL + M)
nas caixas com uma borda tracejada, chamadas de espaços • Copiar e colar no painel de miniaturas
reservados. Todo o texto digitado em um slide fica em uma • Segurar CTRL e arrastar com o botão esquerdo
caixa como essa.
• Arrastar um slide com o botão direito
A maioria dos slides inclui um ou mais espaços reserva-
dos para títulos, corpo de texto, como listas ou parágrafos
normais, e outros conteúdos, como imagens ou gráficos. Adicionar Seção: no PowerPoint é possível usar o novo
recurso Seções para organizar os slides, muito semelhante
à maneira como usam-se pastas para organizar arquivos. O
usuário pode usar seções nomeadas para controlar grupos
de slides e pode atribuir seções a colegas para esclarecer a
propriedade durante a colaboração. Se estiver começando
do zero, as seções poderão até ser usadas para destacar os
tópicos na apresentação.
Painel de Miniaturas
Layout do Slide: aplica um layout (distribuição de con-
Região que apresenta versão em miniatura do slide no teúdo predefinida) aos slides selecionados.
qual está trabalhando ②. O usuário pode clicar nas minia-
turas lá exibidas para navegar entre os slides, num painel Guia Página Inicial / Grupo Slides / Layout
chamado Slides. Clicar essas miniaturas com o botão direito
do mouse mostra um menu de contexto com opções. Os layouts de slides contêm formatação, posicionamento
Em um slide em branco de uma apresentação criada uti- e espaços reservados para todo o conteúdo que aparece
lizando-se o Microsoft PowerPoint (em português), uma das em um slide. Os espaços reservados são os contêineres em
maneiras de acessar alguns dos comandos mais importantes layouts que retêm esse conteúdo como texto (incluindo
é clicando-se com o botão direito do mouse sobre a área vazia texto do corpo, listas com marcadores e títulos), tabelas,
do slide. Dentre as opções presentes nesse menu, estão as gráficos, gráficos SmartArt, filmes, sons, imagens e clip-art.
que permitem mudar o layout do slide e a formatação do E um layout também contém o tema (cores, fontes, efeitos
plano de fundo do slide. e plano de fundo) de um slide.
Noções de Informática

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do autor abaixo do slide que contém as anotações) e usá-las
para si mesmo enquanto executa a apresentação, ou então,
se forem anotações a serem fornecidas ao público, podem ser
distribuídas para que acompanhem a apresentação de slides.
No MS PowerPoint, o usuário pode utilizar o modo de
anotações para fazer comentários sobre conteúdos ou partes
dos slides, na condução de uma apresentação ou para im-
pressão do material. No entanto, durante a transição de um
slide para outro, essas anotações não são exibidas em tela no
modo tela cheia, ficando invisíveis durante a apresentação,
inclusive para o apresentador.

Modos de Exibição

Os modos de exibição do PowerPoint 2013 que o usuário


pode usar para editar e imprimir apresentações são:
1. Modo de exibição Normal ④
2. Modo de exibição de Estrutura de Tópicos
3. Modo de exibição de Classificação de Slides
4. Modo de exibição de Anotações
5. Modo de exibição Apresentação de Slides (inclui o
modo de exibição Apresentador)
Redefinir slide: remove todas as formatações aplicadas 6. Modo de exibição Leitura
ao slide, devolvendo-o ao formato do slide mestre. 7. Modos de exibição mestres: Slide, Folheto e Anotações

Ocultar slide: oculta os slides selecionados para impres- Normal: visualização padrão, mais usada, mostra todas
são e apresentação, mantendo a possibilidade de edição. as ferramentas de edição. O modo de exibição Normal é o
principal modo de exibição de edição, no qual o usuário pode
Guia Apresentação de Slides / Configurar / Ocultar
escrever e criar sua apresentação.

Classificação de Slides: amplia o painel Slides para fa-


slide cilitar a reorganização dos slides e visualização ampla da
apresentação. Clique duplo edita o slide clicado no modo
Normal. Esse modo de exibição facilita a classificação e a
organização da sequência de slides à medida que o usuário
cria a apresentação e também quando prepara a apresen-
tação para impressão. Nesse modo, também é possível
adicionar seções.
Um eslaide oculto é mostrado, no modo de Classificação
de Slides ou na guia Slides, com um símbolo especial, para Modo de exibição Leitura: fornece a apresentação não
informar que ele está oculto. Quando se faz a apresentação, para um público (por exemplo, em uma tela grande), mas,
os eslaides ocultos são ignorados automaticamente. em vez disso, para uma pessoa que a visualizará no próprio
computador.
Estrutura de Tópicos
Apresentação de Slides (F5): inicia a apresentação dos
slides em tela cheia (ESC para sair) e mostra a apresentação
à audiência. O primeiro slide da apresentação é exibido. Esse
modo ocupa toda a tela do computador, exatamente como a
apresentação será vista pela audiência em uma tela grande.
Para iniciar a apresentação a partir do slide atual, deve-se
O painel de Slides pode ser alternado para outro cha- executar o seguinte atalho de teclado SHIFT + F5.
mado Tópicos, onde a visualização dos slides em forma de
tópicos permite a leitura dos títulos e tópicos, o que facilita Anotações: localizado abaixo do painel Slide, permite
a revisão do texto, sem características de edição de leiaute
digitar anotações que se apliquem ao slide atual. Mais tarde,
e design – opção do Menu Exibição.
o usuário poderá imprimir suas anotações e consultá-las ao
Noções de Informática

fornecer a apresentação.
Painel de Anotações
Modo de Exibição do Apresentador: maneira de exibir
a apresentação com as anotações do orador em um com-
putador (o laptop, por exemplo), ao mesmo tempo que o
público-alvo exibe a apresentação sem anotações em um
Painel no modo de exibição normal ③ usado para incluir monitor diferente.
anotações no slide, as quais serão impressas ou salvas com a A função do Modo de Exibição do Apresentador, presente
apresentação. O usuário pode imprimir anotações como pá- no MS Powerpoint, é exibir as anotações na tela do laptop/
ginas de anotações (páginas impressas que exibem anotações desktop, mas não no projetor.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Slide Mestre paçamento entre caracteres de um texto da apresentação
que for selecionado.
Exibe uma guia especial onde é possível editar os slides
com layout padrão, os quais poderão ser aplicados a qual-
quer outro slide.

É possível se alterar a orientação (de horizontal para ver-


tical) do texto que está dentro do retângulo tracejado com

O eslaide mestre é um elemento do modelo de design o auxílio da ferramenta .


que armazena informações sobre o modelo, inclusive esti-
los de fontes, tamanhos e posições de espaços reservados,
design do plano de fundo e esquemas de cores.
Quando se deseja que no PowerPoint 2010 todos os
slides contenham as mesmas fontes e imagens (como lo-
gotipos), essas alterações devem ser feitas no Slide Mestre.
Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mes-
tre. O principal benefício de modificar e usar slides mestres
é que o usuário pode fazer alterações de estilo universal
em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles
adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre,
o usuário poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas
Menu Inserir
informações em mais de um slide.
O eslaide mestre serve de modelo para os eslaides da
apresentação, de modo que modificações feitas na estru-
tura desse eslaide refletirão em todos os outros eslaides da
apresentação.
Para que uma apresentação contenha dois ou mais estilos
ou temas diferentes (como planos de fundo, esquemas de
cores, fontes e efeitos), o usuário precisa inserir um slide
mestre para cada tema diferente. Durante a criação de uma apresentação no PowerPoint
2007, para inserir uma figura, deve-se clicar na guia Inserir,
Folheto Mestre: visualiza a impressão de vários slides por no grupo Ilustrações, clicar em Imagem e, em seguida, sele-
página e mostra as opções para edição dos folhetos (1, 2, 3, cionar a figura que se deseja a partir de seu local.
4, 6 e 9 slides por página), incluindo cabeçalho e rodapé.

Anotações Mestras: personaliza a impressão das anota-


ções, incluindo cabeçalho e rodapé.

Faixas de Opções
Menu Página Inicial

Menu com opções semelhantes àquelas encontradas no


mesmo menu do Word 2013. Novo Slide, Layout, Redefinir
e Seção aparecem também no menu de contexto das minia-
turas do painel Slides.

No Microsoft PowerPoint, as caixas de texto são elemen-


tos gráficos que podem ser dimensionados com a finalidade
de inclusão, no eslaide, de letras, palavras ou textos que se
deseje digitar e inserir em qualquer espaço do eslaide, dentro
Noções de Informática

de uma apresentação.
Utilizando-se o Microsoft PowerPoint, é possível importar
para um mesmo slide tanto planilha do Excel quanto texto
do Word.

A ferramenta correspondente ao botão pode


ser usada em uma sequência de ações para se ajustar o es-

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Ao se criar uma apresentação no MS Power Point, é Formatos de arquivo de vídeo compatíveis:
possível inserir textos do MS Word ou da Internet e ainda
inserir planilha do MS Excel bem como imagens e vídeos de Formato de arquivo Extensão
diversos tipos.
Uma vantagem do PowerPoint 2010, em relação às ver- Adobe Flash Media .swf
sões anteriores, é o suporte aos arquivos de vídeo do tipo Arquivo do Windows Media .asf
MPEG. Arquivo de vídeo do Win-
Com o Microsoft PowerPoint 2013, o usuário pode sal- .avi
dows
var sua apresentação em qualquer um dos tipos de arquivo
Arquivo de filme .mpg ou .mpeg
listados na tabela a seguir:
Arquivo Windows Media
.wmv
Video
Salvar Como tipo de arquivo Extensão
Apresentação do PowerPoint .pptx Guia sob Demanda – Ferramentas de Desenho
Apresentação do PowerPoint Habilitada
.pptm Depois de inseridos com opção do menu Inserir, selecio-
para Macro
nar uma imagem, SmartArt, tabela ou desenho faz com que
Apresentação do PowerPoint 97-2003 .ppt seja exibida uma guia especial com comandos específicos
Formato de Documento PDF .pdf adaptados para o objeto selecionado. Selecionar um desenho
faz com a guia abaixo seja mostrada:
Formato de Documento XPS .xps
Modelos de Design do PowerPoint .potx
Modelo de Design Habilitado para Macros
.potm
do PowerPoint
Modelo de Design do PowerPoint 97-2003 .pot
Tema do Office .thmx
Apresentação do PowerPoint .pps; ppsx
Apresentação de Slides Habilitada para
.ppsm
Macro
Apresentação do PowerPoint 97-2003 .ppt
Suplementos do PowerPoint .ppam
Suplemento do PowerPoint 97-2003 .ppa
A inserção, por meio da guia Inserir, de uma caixa de texto
Vídeo do Windows Media wmv no slide mostrado causa a exibição do comando Ferramentas
GIF (Graphics Interchange Format) .gif de Desenho. Nesse caso, se, em seguida, for aplicado um
clique na guia Formatar, serão disponibilizadas ferramentas
JPEG (Joint Photographic Experts Group) .jpg
que permitem definir o estilo do texto e a cor de preenchi-
Formato PNG (Portable Network Graphics) .png mento para a caixa de texto.
TIFF (Tag Image File Format) .tif No Microsoft PowerPoint, a opção de agrupar objetos
permite que sejam unidas em uma única autoforma diversos
Bitmap independente de dispositivo .bmp itens de um eslaide, de modo que se atribua a todos eles um
Metarquivo do Windows .wmf único comando, como, por exemplo, alterar o tamanho dos
Metarquivo Avançado do Windows .emf objetos por proporção.

Estrutura de tópicos/RTF .rtf Menu Design


Apresentação de Imagens do PowerPoint .pptx
Apresentação OpenDocument .odp

Formatos de arquivo de áudio compatíveis:

Formato de arquivo Extensão


Noções de Informática

Arquivo de áudio AIFF .aiff No Microsoft PowerPoint, conjuntos de eslaides para


Arquivo de áudio AU .au apresentação podem ser criados em mesmo tamanho,
respeitando-se as dimensões padrão dos eslaides para que
Arquivo MIDI .mid ou .midi
caibam na tela ou possam ser projetados em superfícies.
Arquivo de áudio MP3 .mp3
Arquivo de áudio do Windo-
.wav
ws
Arquivo Windows Media
.wma
Audio

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No PowerPoint, a ferramenta Pincel de Animação permi-
te copiar efeitos de animação de um objeto para outro, de
forma semelhante à cópia de formatação de texto realizada
com a ferramenta Pincel de Formatação.

Na guia Design, encontra-se a opção que permite defi-


nir, para o slide mostrado na figura, a aparência do plano
de fundo, o layout de espaço reservado, além das cores e
estilos de fonte.

Menu Transições Menu Apresentação de Slides

No aplicativo PowerPoint, o tipo de efeito de animação


em que o slide é apresentado por meio de um efeito do tipo
padrão quadriculado ou de exibição gradativa é chamado
Transição.

Para se iniciar a apresentação dos eslaides a partir do

eslaide atual, é suficiente clicar o botão .


No PowerPoint, em uma apresentação definida como
personalizada, apenas os slides que tenham sido seleciona-
dos serão exibidos.
No aplicativo Microsoft PowerPoint, uma das maneiras
possíveis de se iniciar a apresentação dos slides de um arqui-
vo em edição é clicar no menu Apresentações e selecionar a
opção Exibir Apresentação.

No PowerPoint, é possível controlar a velocidade de cada No PowerPoint, é possível associar a emissão de sons a
efeito de transição de eslaides e também adicionar a execu- um slide, devendo esse slide ser adequadamente configu-
ção de som em cada transição. rado para indicar o momento exato em que será iniciada a
No PowerPoint, os slides podem ter imagens animadas execução do som.
do tipo gif e a transição de um slide para o próximo pode Uma narração pode ser adicionada a uma apresentação
ocorrer de forma automática, por meio da configuração de de eslaides nos seguintes casos: para uma apresentação com
um temporizador. base na Web; para arquivar uma reunião de modo que os
oradores possam examiná-la mais tarde e ouvir os comen-
Menu Animações tários feitos durante a apresentação; e para apresentações
executadas automaticamente.
Uma das funções do recurso Testar Intervalos do MS Po-
werpoint é gravar o tempo utilizado em cada slide e trocar
automaticamente os slides com base neste tempo.
Noções de Informática

Menu Revisão

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Para exibir um slide mestre no Microsoft PowerPoint ou
no BrOffice.org Impress, deve-se clicar, sucessivamente, o
menu Exibir, a opção Mestre e a subopção Slide Mestre.
No MS PowerPoint, os mestres que contêm e refletem os
elementos de estilo, usados na apresentação toda, podem
ser aplicados em slides, anotações e folhetos.

Menu Exibição

Menu Arquivo

No Microsoft PowerPoint, é possível enviar uma cópia de


uma apresentação a outra(s) pessoa(s) por meio do comando
Enviar que se encontra, por padrão, no menu Arquivo.

Se, como anexo à mensagem em questão, constar um ar- Converter apresentação em vídeo
quivo de nome recibo.gif, é correto afirmar que esse arquivo Agora, no PowerPoint 2010, o usuário pode salvar a apre-
pode ter sido criado por meio de funcionalidades disponibi- sentação em um arquivo Windows Media Video (.wmv) e
lizadas na opção Salvar como do PowerPoint. distribuí-la com tranquilidade, sabendo que sua apresen-
Uma apresentação elaborada no MS PowerPoint 2003 tação em multimídia, animada e narrada, será exibida sem
pode ser impressa na forma de folhetos para consultas. Es- nenhuma falha. Caso não queira usar o formato de arquivo
paços em linhas para que se façam anotações sobre as apre- .wmv, use um utilitário preferido de terceiros para converter
sentações são reservados no folheto de três slides por página. o arquivo em outro formato (.avi, .mov etc.).
Por intermédio do Microsoft PowerPoint, é possível sal- O usuário pode gravar, sincronizar a narração de voz
Noções de Informática

var uma apresentação como vídeo, sendo possível, ainda, e movimentar o apontador laser no vídeo.
visualizar a apresentação mesmo por meio de computador
O usuário pode controlar o tamanho do arquivo mul-
sem o PowerPoint instalado em seu sistema, e configurar a
timídia e a qualidade do vídeo.
resolução e o tamanho desses arquivos de vídeo tanto para
dispositivos móveis como para monitores de computadores O usuário pode incluir animações e transições no vídeo.
de alta resolução HD. As pessoas que vão assisti-lo não precisam ter o Po-
No programa PowerPoint do Microsoft Office, quando se werPoint instalado em seus computadores.
grava um pacote de apresentações em um CD, essas apresen- Se a sua apresentação contiver um vídeo inserido,
tações são configuradas, por padrão, para serem executadas o vídeo será reproduzido corretamente sem que o usuário
automaticamente. precise controlá-lo.

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GOOGLE CHROME de 2008 com base em componentes de código aberto
do Chromium, escrito em C++, Assembly, Java e Python,
disponível em 47 idiomas. Hoje, o Google Chrome já é o
browser mais usado do mundo, deixando para trás Inter-
net Explorer e Mozilla Firefox – em fevereiro de 2017 cerca
de 62% dos usuários de Internet do mundo mantinham o
Google Chrome como seu browser principal, segundo a
O Google Chrome é um navegador freeware, multi- StatCounter. Está disponível gratuitamente sob condições
plataforma (Windows, Linux, MacOS, iOS, Chrome OS, de serviço específicas, usa licenças BSD, LGPL e a Google
Android) desenvolvido pelo Google a partir de Setembro V8 JavaScript Engine.

1. Interface (área de trabalho)

1.1. Facilitadores de Navegação Clicar e manter pressionado o Clicar mostra uma


lista de atalhos para as últimas páginas acessadas para
onde se pode Voltar ou Avançar, além de atalho para o
Histórico.

Nova Guia (CTRL+T) ①: cria nova guia mais à Recarregar esta página (F5) ④ quando clicado, faz
direita da guia atual, contendo atalhos em forma de minia- novamente download dos arquivos que compõe a página
turas para as seis páginas mais visitadas pelo usuário atual. atual. Quando a página está sendo carregada, o botão Parar
Para remover um site visitado com frequência, basta
de carregar esta página (ESC) é exibido em seu lugar
Noções de Informática

passar o mouse sobre sua miniatura e clicar no ícone X, no


canto superior direito da miniatura. e interrompe o processo de download dos arquivos que
Para abrir um link em uma nova guia, pressionar CTRL montam a página.
ao clicar no link.
Para duplicar a guia atual, clicar com o botão direito Adicionar esta página aos favoritos ⑤: a ferramenta
do mouse na guia que contém a página da Web em questão pode ser utilizada para adicionar a página em exibição
e selecionar Duplicar.
a lista de favoritos [UNIPAMPA – Conhec. Básicos NI – Cespe
Voltar (ALT+←) e Avançar (ALT+→): visitam páginas 05/2013]. Localizada na extremidade direita da barra de
anteriormente abertas no sentido anterior (Voltar ②) ou endereços, cria um favorito através da caixa de diálogo
posterior (Avançar ③) à navegação na sessão atual. exibida:

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Atalhos favoritos criados na pasta Barra de Favoritos
serão mostrados na Barra de Favoritos ⑦.

Mostrar aplicativos ⑥: abre a página local chrome://


apps com atalhos para sites comuns do Google (Chrome
Web Store, Google Docs, Gmail, Google Drive, YouTube) e
aplicativos web do Google instalados pelo usuário (Wunder-
list, Gliffy, LucidChart, Lockify).
O ícone aparece ao lado dos sites já adicionados
como favoritos.

1.2. Personalizar e controlar o Google Chrome ⑨

Noções de Informática

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2. Trabalhando com Guias endereço. O usuário verá uma miniatura da guia se movendo.
Da mesma forma, para mover a guia para uma janela dife-
rente, é suficiente clicar a guia e arrasta‑la da janela original
até a parte superior da janela de destino – a guia deve se
encaixar automaticamente.
Se não desejar que alguma guia apareça cada vez
Para reorganizar as guias abertas, basta clicar em uma em um local diferente, pode‑se fixá‑la à esquerda da janela
guia e arrasta‑la para uma posição diferente na parte superior do navegador. Basta clicar na guia com o botão direito do
da janela do navegador. mouse e selecionar Fixar guia. O usuário saberá que uma
guia está fixada se ela estiver menor e exibir apenas o
ícone do site.

Para mover uma guia para uma nova janela, basta


clicar a guia e arrasta‑la para baixo e para fora da barra de

2.1. Modo de navegação anônima (navegar em modo Quando o usuário quiser navegar na Web sem salvar
privado) determinadas informações, pode usar o modo de navegação
Noções de Informática

anônima do Google Chrome. Uma nova janela anônima pode


ser criada clicando na barra de ferramentas do navegador
e selecionando a seguir Nova janela anônima. Uma nova
janela será aberta com o ícone de anonimato exibido
no canto superior esquerdo. O usuário também pode usar
O modo de navegação anônimo, disponibilizado no os atalhos do teclado CTRL+SHIFT+N para abrir uma janela
navegador Google Chrome, possibilita que o usuário nave‑ anônima. Detalhes importantes:
gue na Internet sem que as páginas por ele visitadas sejam • O modo de navegação anônima impede que o Google
gravadas no histórico de navegação. PCDF  – Escrivão de Chrome armazene informações sobre os websites
Polícia – Cespe 10/2013]. visitados. No entanto, é  possível que os websites

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visitados ainda tenham registros da visita do usuário. load na barra de downloads na parte inferior da guia. Quando
Além disso, os arquivos salvos no computador ou nos o download do arquivo é concluído, basta clicar no botão
dispositivos móveis serão mantidos. Por exemplo, se o para abri‑lo. Todos os arquivos dos quais o usuário já fez o
usuário fizer login na Conta do Google enquanto estiver download estão listados na página Downloads (CTRL+J ou
no modo de navegação anônima, suas pesquisas do chrome://downloads/).
Google serão registradas no seu Histórico da Web do Para ver onde o arquivo está localizado no computa-
Google. Neste caso, para impedir que suas pesquisas dor, clicar na seta ao lado do botão do arquivo na barra de
sejam armazenadas na Conta do Google, o  usuário downloads e Selecionar Mostrar na pasta.
pode desativar o Histórico da Web do Google.
• As páginas da Web que o usuário abrir e os arquivos 3.1.2. Histórico de download
que transferir por download no modo anônimo não No Chrome, é possível excluir informações referentes ao
são registrados nos seus históricos de navegação e de histórico de navegação [IFB – NS Cespe 02/2011]. O usuário
download.
pode remover alguns ou todos os downloads da lista de
• Todos os novos cookies são excluídos depois que o usuário
downloads mantida pelo Google Chrome. Essa ação não
fecha todas as janelas anônimas que estavam abertas.
remove os arquivos reais do computador.
• As alterações que o usuário faz nos favoritos e nas
configurações gerais do Google Chrome enquanto está 1. Clicar no ícone na barra de ferramentas do na-
no modo de navegação anônima AINDA SERÃO SALVAS. vegador.
2. Selecionar Mais ferramentas.
3. Trabalhando com Arquivos 3. Selecionar Limpar dados de navegação (CTRL+
SHIFT+DEL).
Para abrir um arquivo o usuário pode arrastar o arquivo 4. Usar o menu na parte superior para selecionar a quan-
da área de trabalho ou da pasta do computador para o Goo- tidade de dados que deseja excluir.
gle Chrome. Quando a ação é concluída, o cursor exibe um 5. Marcar a opção Histórico de download.
pequeno sinal de “+”. Outra alternativa seria digitar o local, 6. Clicar em Limpar dados de navegação.
também conhecido como caminho, do arquivo na barra de
endereço e pressione Enter. O  atalho de teclado CTRL+O A opção limpar dados de navegação do Google Chrome
também pode ser usado. aplica‑se aos sistemas operacionais Windows, Mac, Linux e
Chrome, e o usuário pode excluir o histórico de navegação,
3.1. Fazer o download de um arquivo histórico de downloads, esvaziar o cache, excluir cookies e
outros dados do sítio e de plug‑in, apagar senhas salvas e
Quando o usuário faz o download de algo da web no limpar dados de formulário [SSP‑CE – Perícia Forense – Co‑
Google Chrome, é possível observar o progresso do down­ nhecimentos Gerais – Cespe 04/2012].
Noções de Informática

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4. Navegação para a barra de endereço exibirá automaticamente os
resultados da pesquisa fornecidos pelo mecanismo de
pesquisa padrão para o texto destacado.

4.3. Previsões na barra de endereço

4.1. Página Inicial

O usuário pode adicionar o botão da página inicial à barra


de ferramentas do navegador e clicar nesse botão a qualquer
momento para ir para sua página inicial. Quando o usuário digita na barra de endereço, o Google
Personalizar / Configurações / Aparência / Mostrar Chrome pode usar um serviço de previsões para ajudá‑lo a
botão “Página inicial” completar os endereços da Web e os termos de pesquisa
Quando a caixa de seleção Mostrar botão “Página inicial” que se está inserindo. Por exemplo, digitar vestcon na barra
está selecionada, um endereço da Web aparece abaixo. Se de endereços pode trazer http://www.vestcon.com como
desejar que o botão “Página inicial” abra uma página da uma previsão de site ou [vestconcursos] como uma previsão
Web diferente, pode‑se clicar em Alterar para inserir um de pesquisa.
link. O usuário também pode escolher a página “Nova guia” Para ajudar o usuário a diferenciar entre endereços da
como sua página inicial. Web e pesquisas, o ícone aparecerá ao lado das pes-
quisas, se o serviço de previsões estiver ativado, e um ícone
4.2. Pesquisa
aparece ao lado de endereços da Web. A não ser que o
mecanismo de pesquisa padrão use um serviço de previsões
diferente, os termos de pesquisa exibidos serão os mesmos
que apareceriam se o usuário estivesse pesquisando no
Google.
A barra de endereços, algumas vezes chamada “OMNI-
BOX”, pode ser usada para pesquisar na Web, nos favoritos e 4.4. Preenchimento automático
histórico de navegação. Basta digitar o termo de pesquisa na
barra e pressione ENTER para ver os resultados do mecanis-
mo de pesquisa padrão. São várias as formas e ferramentas
para pesquisa no navegador:
• Se o Google Chrome tiver um registro do mecanismo
de pesquisa do site, ele oferecerá automaticamente Quando o usuário digita na caixa de pesquisa no Google,
a opção de pesquisar nesse site. Caso se lembre da o preenchimento automático ajuda a encontrar informações
palavra‑chave do mecanismo de pesquisa, o usuário rapidamente, apresentando pesquisas semelhantes ao que
também pode digitar a palavra‑chave na barra de o usuário está digitando. Enquanto o usuário digita, o pre-
endereço. Digitado o termo de busca, pressionar TAB enchimento automático prevê e exibe consultas que podem
para escolher o mecanismo de pesquisa, digitar o ser selecionadas. As consultas de pesquisa que o usuário vê
termo de pesquisa e pressionar ENTER. como parte do preenchimento automático são um reflexo
• A barra de localização para pesquisar palavras ou ter- da atividade de pesquisa de usuários e do conteúdo das pá-
mos específicos na página que se está visualizando. ginas da Web indexadas pelo Google. Além dessas consultas,
Pressionar o atalho de teclado CTRL+F mostra a barra o usuário também pode ver sugestões de:
Localizar na página. • Pesquisas anteriores relevantes (se estiver conectado
• Pesquisar no histórico de navegação, downloads e e tiver o Histórico da Web ativado)
favoritos: o usuário também pode usar as caixas de • Perfis do Google+ que correspondem ao nome de uma
pesquisa na parte superior da página “Histórico”, pá- pessoa que o usuário está procurando
gina “Downloads” e no gerenciador de favoritos para • Além dos perfis do Google+ que podem aparecer, to-
pesquisar seu histórico de navegação, histórico de das as consultas previstas mostradas na lista suspensa
download e favoritos, respectivamente. Esses recursos foram digitadas anteriormente por usuários do Google
estão disponíveis no menu do Google Chrome na ou aparecem na Web.
barra de ferramentas do navegador.
• Pesquisa com o botão direito do mouse: usando o O preenchimento automático é integrado à Pesquisa
cursor para destacar qualquer texto ou imagem em do Google e não pode ser desativado.
Noções de Informática

uma página da Web, clicar a seleção com o botão


direito do mouse e selecionar a opção “Pesquisar...” 4.5. Pesquisa por voz e ações de voz no Google
realizará uma pesquisa sobre a imagem ou o texto em Chrome
destaque no mecanismo de busca padrão.
• Colar e pesquisar: destacar qualquer texto em uma
página da Web com o cursor e o copia‑lo, clicar com o
botão direito do mouse na barra de endereço e selecio-
nar Colar e pesquisar facilita o processo de pesquisa.
• Destacar e arrastar a pesquisa: destacar qualquer O usuário pode falar para o seu Google Chrome fazer
texto em uma página da web com o cursor e arrasta‑o coisas como pesquisar, conseguir direções e enviar mensa-

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gens. Por exemplo, o usuário pode perguntar ao Google como diálogo “Configurações de conteúdo” – Personalizar  /
estará o tempo amanhã ou configurar um lembrete para o Configurações / Mostrar configurações avançadas...  /
usuário pegar o sabão em pó no supermercado. Privacidade / Configurações de conteúdo / Pop‑ups /
1. Clicar no ícone do microfone no canto direito da Gerenciar exceções.
caixa de pesquisa.
2. Quando o alerta “Fale agora” for exibido, o usuário 5.2. Senhas de site
deve dizer os termos de pesquisa.
Quando o usuário clica no ícone do microfone, o Goo-
gle ouve o usuário falar e inicia a pesquisa. Se a Pesquisa por
voz não entender o que o usuário disse, alguns significados
possíveis serão listados e o usuário pode clicar na sugestão
desejada.
O Google Chrome pode salvar nomes de usuários e
senhas para diferentes sites. O  navegador poderá, então,
4.6. Gerenciador de Tarefas
preencher os campos de login automaticamente, na próxima
vez em que o usuário visitar esses sites.
Essas senhas são armazenadas no mesmo sistema que
contém suas senhas salvas de outros navegadores. Todas
essas senhas, incluindo as senhas salvas de outros nave-
Se uma guia, janela ou extensão não estiver funcionando gadores, podem ser sincronizadas com a Conta do Google,
corretamente, o gerenciador de tarefas no Chrome ou no para que estejam disponíveis em outros computadores que
Windows pode forçá‑la a fechar. O Chrome usa uma “arquite- o usuário for usar.
tura de vários processos”, o que significa que seus processos Decidir se o usuário quer salvar senhas (o Google
são desenvolvidos para funcionar independentemente um do Chrome deve perguntar se o usuário deseja salvar sua senha
outro. Desse modo, os problemas de uma guia não devem sempre que fizer login em um novo site): Personalizar /
afetar o desempenho de outras guias nem a capacidade de Configurações / Mostrar configurações avançadas... / Senhas
resposta geral do navegador. e formulários / Oferecer para salvar senhas com o Google
O Gerenciador de tarefas é como um monitor de hospital: Smart Lock para senhas
o usuário pode usá‑lo para monitorar o desempenho de seus
Excluir senhas salvas: Personalizar / Configura-
processos internos. Se o navegador estiver lento, o usuário
ções / Mostrar configurações avançadas... / Senhas e formu-
pode abrir o gerenciador de tarefas para encontrar mais
lários / Gerenciar senhas (lista as senhas salvas, pesquisa,
detalhes sobre cada processo ativo e fechar o que parece
mostra e exclui as senhas)
estar usando uma grande quantidade de recursos.
1. Clicar no menu do Google Chrome , na barra de
5.3. Sincronização
ferramentas do navegador.
2. Selecionar Mais ferramentas / Gerenciador de tarefas
(SHIFT+ESC).
3. Na caixa de diálogo exibida, selecionar o processo que
deseja fechar.
4. Clicar em Encerrar processo.
Tanto o Google Chrome quanto o Mozilla Firefox possuem
recursos que possibilitam aos usuários sincronizarem para
5. Privacidade
uma determinada conta o histórico de navegação, os favori‑
tos e as senhas e, desse modo, estarem acessíveis em outras
máquinas [TJ AC – Cargo 12: Técnico em Microinformática –
Cespe 12/2012].
A sincronização do Google Chrome salva as personaliza-
5.1. Pop‑ups ções do navegador na Web e permite acessá‑las a partir do
Google Chrome em qualquer computador.
O Google Chrome impede que os pop‑ups apareçam Quando o usuário faz login no navegador Google
automaticamente e poluam a tela. Sempre que o navega- Chrome ou em um Chromebook, seus favoritos, guias,
histórico e outras preferências do navegador são salvos
dor bloquear pop‑ups de um site, o ícone aparecerá na
e sincronizados com sua Conta do Google. O usuário pode
barra de endereço. Clicar esse ícone mostra os pop‑ups que
Noções de Informática

então carregar essas configurações sempre que usar o


foram bloqueados e permite gerenciar as configurações de
Google Chrome em outros computadores e dispositivos.
pop‑up do site.
Fazer login no Google Chrome também facilita a utilização
1. Se pop‑ups tiverem sido bloqueados, o usuário verá o
de serviços do Google como Gmail, YouTube e Google Maps,
ícone na barra de endereço. Clicar no ícone mostra uma pois geralmente é necessário fazer login apenas uma vez
lista de pop‑ups bloqueados. no navegador.
2. Clicar no link da janela pop‑up que o usuário deseja ver.
Para fazer login: Personalizar / Fazer login
3. Para ver sempre os pop‑ups do site, selecionar
“Sempre mostrar pop‑ups de [site].” O site será adicionado Opções de sincronização: Personalizar / Fazer
à lista de exceções, que pode ser gerenciada na caixa de login / Configurações de sincronização avançadas...

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5.4. Gerenciamento de Usuários seu tráfego de navegação”. O usuário também pode optar
por desativá‑los nas configurações “Privacidade”, clicando
no menu do Google Chrome / Configurações / Mostrar
configurações avançadas... / Privacidade.
• Utilizar um serviço da Web para ajudar a solucionar
erros de navegação: em casos em que o endereço da
Se o usuário compartilha o computador com alguém Web não funciona ou não é possível estabelecer uma
regularmente, adicionar novos usuários ao Google Chrome conexão, o navegador envia ao Google o URL da página
pode manter suas configurações de navegação separadas. que o usuário tentou acessar e recebe sugestões de
Os perfis de usuários também são úteis se o usuário deseja páginas da Web alternativas que sejam parecidas com
manter suas configurações de navegação profissionais e a página que o usuário está tentando acessar.
pessoais separadas. • Utilizar um serviço de previsão para ajudar a preen-
Personalizar / Configurações / Pessoas / Adicionar cher pesquisas e URLs digitados na barra de endere-
pessoa... ço: o navegador pode usar um serviço de previsões,
A capacidade de adicionar vários usuários ao Google à medida que o usuário digita na barra de endereço,
Chrome tem por objetivo fornecer uma maneira simples e para mostrar pesquisas da Web relacionadas, corres-
rápida de configurar cópias personalizadas do Google Chro- pondências com seu histórico de navegação e websites
me para pessoas que compartilham o navegador no mesmo populares.
computador. O objetivo não é proteger os dados do usuário • Usar um serviço de previsão para carregar páginas
de outras pessoas que usam o computador. Para realmente mais rapidamente: os navegadores usam o endereço
impedir que seus dados sejam vistos por outras pessoas, IP para carregar uma página. Ao pesquisar essas infor-
deve‑se usar as contas de usuários do sistema operacional. mações com antecedência, os links em que o usuário
clicar na página da Web serão carregados mais rapi-
5.5. Preenchimento Automático de Formulários damente. Websites também podem usar tecnologia
de pré‑processamento para carregar previamente os
links em que o usuário pode clicar depois.
• Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos:
mostra um alerta instantâneo sempre que o navega-
dor detectar que o site que o usuário está tentando
Na primeira vez que o usuário preenche um formulário, acessar pode ser prejudicial. Quando o usuário visita
o Google Chrome salva automaticamente as informações uma página da Web, a Navegação segura consulta o
inseridas, por exemplo, “nome”, “endereço”, “telefone” ou site que o usuário está visitando em uma lista de sites
“endereço de email”, como uma entrada do Preenchimento conhecidamente suspeitos que fica armazenada no
automático. O  usuário pode armazenar vários endereços computador. Se o URL que o usuário está visitando
como entradas separadas. está na lista, seu navegador envia uma cópia parcial
Quando o usuário começa a preencher um formulário, do URL ao Google para determinar se o site é arris-
as entradas do Preenchimento automático que correspon- cado.
dem àquelas que o usuário está digitando aparecem em • Utilizar um serviço da Web para ajudar a solucionar
um menu. Selecionar uma entrada completará automati- erros de ortografia: permite que o Google Chrome
camente o formulário com as informações anteriormente use a mesma tecnologia de verificação ortográfica da
armazenadas. O Google Chrome também salva o texto que Pesquisa do Google. Para ativar esse recurso, deve‑se
o usuário digitou em campos específicos de formulários. clicar com o botão direito do mouse dentro do campo
A próxima vez que o usuário preencher o mesmo campo, de texto em que o usuário está digitando e selecionar
o texto que o usuário digitou anteriormente aparecerá em Opções do corretor ortográfico / Solicite sugestões
um menu. ao Google.
Editar entradas do Preenchimento automático: Perso- • Enviar automaticamente estatísticas de uso e relató-
nalizar / Configurações / Mostrar configurações avança- rios de erros ao Google automaticamente: permite
das... / Senhas e formulários / Gerenciar configurações do que o sistema envie ao Google informações sobre
preenchimento automático os arquivos, aplicativos e serviços em execução no
momento de uma falha, para ajudar o Google a prio-
5.6. Configurações de privacidade rizar os recursos e aprimoramentos nos quais devem
trabalhar.
• Enviar uma solicitação “Não rastrear” com seu tráfego
Noções de Informática

de navegação: o usuário pode solicitar para “Não ras-


trear” mas o efeito depende da resposta dos websites
a essa solicitação e de como a solicitação é interpre-
tada. Por exemplo, alguns sites podem responder a
Várias opções do navegador usam informações como, por
essa solicitação mostrando‑lhe anúncios que não são
exemplo, as páginas da Web visitadas, a fim de aprimorar e
baseados em outros sites que o usuário visitou. Muitos
proteger a experiência do usuário na Web.
sites ainda coletarão e usarão seus dados de navega-
Todos esses recursos são ativados por padrão, exceto
ção, por exemplo, para melhorar a segurança, fornece
“Enviar automaticamente estatísticas de uso e relatórios de
conteúdos, serviços, anúncios e recomendações em
erros” e “Enviar uma solicitação para “Não rastrear” com
seus sites e gerar estatísticas de relatórios.

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6. Complementos Se optou por não permitir plug‑ins, o usuário verá um

ícone na barra de endereço sempre que uma página


contiver plug‑ins bloqueados.

6.3. Temas, aplicativos e extensões


6.1. Verificar ortografia

O corretor ortográfico integrado do Google Chrome pode


verificar automaticamente sua ortografia em formulários da
web e em campos de texto.
Considera‑se que o Google Chrome seja o primeiro Extensões são recursos e funcionalidades extras que
navegador a incorporar tradução automática no próprio podem ser adicionados ao Chrome. Por exemplo, a extensão
navegador, sem a necessidade de plug‑ins ou extensões Verificador de mensagens do Gmail avisa quando novos
adicionais. Ou seja, quando o idioma da página da web não emails chegaram.
corresponde às preferências de idioma definidas no navega‑ O usuário pode aplicar, selecionar outro ou redefinir
dor, ele oferece automaticamente a tradução da página da
web para o seu idioma preferido [MP‑PI – Cargo 11: Técnico um tema através do menu Personalizar / Configurações /
Ministerial – Informática – Cespe 01/2012]. Aparência.

É possível adicionar idiomas e usá‑los como linguagem 6.3.1. Aplicativos


padrão no Chrome ou apenas para verificar a ortografia. Os aplicativos baseados na Web são programas proje-
O Chrome pode traduzir páginas em idiomas que tados para serem usados totalmente dentro do navegador.
forem marcados em Sugerir a tradução de páginas que não Com eles, é possível fazer coisas como criar documentos,
estão em um idioma que você conheça. editar fotos e ouvir música, sem ter de instalar softwares
Se o corretor ortográfico continua sublinhando uma complicados.
palavra que o usuário utiliza com frequência, pode‑se clicar Hoje em dia, os  websites possuem a funcionalidade
nela com o botão direito e selecionar Adicionar ao dicionário. dinâmica esperada de aplicativos de área de trabalho no
Uma vez adicionada palavra ao dicionário, a mesma computador. Chamamos esses sites robustos de app da Web
pode ser removida em Configurações / Idioma / Configu- ou “apps” na forma abreviada. Caso use serviços como Gmail
rações de Idioma e de entrada... / Dicionário ortográfico ou Google Maps, o  usuário já está usando os aplicativos.
personalizado. Os aplicativos possuem as seguintes vantagens em relação
aos aplicativos de área de trabalho:
6.2. Plug‑ins • Os aplicativos são instalados em apenas alguns segun-
dos com o clicar de um botão. Não é necessário nem
mesmo reiniciar o navegador ou computador.
• Os aplicativos estão sempre disponíveis. Independente
do computador utilizado, será sempre possível acessar
os aplicativos.
Os plug‑ins ajudam o navegador a processar tipos espe- • Os aplicativos estão sempre atualizados. Como os
ciais de conteúdo da web, como arquivos Flash ou Windows aplicativos são hospedados na Web, onde eles podem
Media. O Google Chrome suporta os plug‑ins mais populares, ser atualizados instantaneamente, é  possível ter a
incluindo Adobe Flash Player, Adobe Reader, Java, Win- certeza de estar usando sempre a versão mais recente
dows Media Player, Real Player, QuickTime, e  Microsoft disponível do aplicativo.
Silverlight. • Os aplicativos não causam falhas ao computador. Se um
Se o usuário permitir que sites usem plug‑ins e o Google aplicativo não funcionar corretamente, pode‑se fechar
Chrome detectar que está faltando um plug‑in para uma de- apenas uma guia, e o navegador e o computador não
terminada página, na parte superior da página da web será serão afetados.
solicitado que o usuário instale esse plug‑in. Alguns plug‑ins
começam o processo de instalação fazendo o download de
um arquivo de instalação no computador, devendo o usuá- 7. Outras Características
rio confirmar o download clicando em “Salvar” na barra de
downloads que aparece na parte inferior da janela do nave- 7.3. Atualizações automáticas: garante que a versão do
Noções de Informática

gador. Depois que o download tiver sido concluído, é preciso Google Chrome seja automaticamente atualizada com os
reiniciar o Google Chrome fechando todas as janelas abertas últimos recursos de segurança e correções, sem que seja
para concluir o processo de instalação. necessária qualquer ação por parte do usuário.
Todos os plug‑ins são permitidos por padrão (a menos 7.4. Chrome Web Store: mercado on‑line no qual o
que o Google Chrome detecte que eles estejam desatuali- usuário pode descobrir milhares de aplicativos, extensões
zados). Para bloquear determinados plug‑ins: Personalizar e temas interessantes usando a caixa de pesquisa ou nave-
/ Configurações / Mostrar configurações avançadas... / gando em diferentes categorias. Cada item da loja tem sua
Privacidade / Configurações de conteúdo... / Acesso a plug‑in própria página, na qual o usuário pode ler e contribuir com
sem sandbox / Gerenciar exceções... comentários e avaliações.

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7.5. Arquitetura de vários processos do Chrome: o usuário • Segurança: cada renderizador é executado em uma
poderá observar que há várias entradas do Google Chrome no Sandbox, o que significa que ele tem quase nenhum
Gerenciador de tarefas do Windows (chrome.exe) porque o acesso direto ao disco, rede ou tela. Todas as soli-
Chrome mantém processos de guias, extensões, aplicativos da citações precisam ser executadas pelo processo do
Web e plug‑ins independentes um do outro. Dessa forma, um navegador. Isso permitirá que o processo do navegador
problema com um processo não irá afetar negativamente ou- monitore qualquer atividade suspeita.
tros processos ou a capacidade de resposta geral do navegador. • Desempenho: computadores modernos possuem vá-
rias CPUs. A arquitetura de vários processos aproveita
o uso dessas CPUs. Além disso, quando o usuário fecha
a guia associada ao renderizador, toda a memória é de-
volvida ao sistema para permitir que outros processos
a utilizem.
Por exemplo, quando o usuário está navegando em
um site, o Chrome usa um renderizador ou um mecanismo SANDBOX (caixa de areia): mecanismo de segurança
de renderização para processar o código do site para ser que realiza a separação, o isolamento de programas em exe-
exibido corretamente. Como os renderizadores ficam mais cução. É normalmente usado para avaliar o funcionamento
complexos com o passar do tempo, a  página pode travar de programas não testados ou perigosos em um ambiente
ocasionalmente. controlado. O programa isolado na “caixa de areia” não tem
Ao separar diferentes processos, o Google Chrome ofe- acesso a recursos do computador como inspeção do sistema
rece os seguintes benefícios: operacional, leitura de dispositivos de entrada e acesso às
• Resposta: quando uma guia trava ou encontra um redes, impedindo que cause danos à máquina. Todos os
problema que congela o renderizador, isso não afetará registros e danos causados pelo programa executado dentro
outras guias que usam renderizadores diferentes nem da SandBox são apagado quando o programa hospedeiro é
travará o navegador inteiro. fechado ou o computador reiniciado.

8. Menus

Noções de Informática

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9. Configurações
Noções de Informática

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10. Teclas de Atalho
Atalhos de guias e janelas
Noções de Informática

Ação ATALHO
Abrir uma nova janela CTRL + N
Abrir uma nova janela no modo de navegação anônima CTRL + SHIFT + N
Abrir uma nova guia e acessá‑la CTRL + T
Reabrir a última guia fechada e acessá‑la CTRL + SHIFT + T
Acessar a próxima guia aberta CTRL + TAB ou CTRL + PGDN
Acessar a guia aberta anterior CTRL + SHIFT + TAB ou CTRL + PGUP
Acessar uma guia específica CTRL + 1 a CTRL + 8

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Acessar a última guia CTRL + 9
Abrir a página inicial na guia atual ALT + HOME
Abrir a página anterior do histórico de navegação na página atual ALT + SETA PARA A ESQUERDA
Abrir a próxima página do histórico de navegação na página atual ALT + SETA PARA A DIREITA
Fechar a guia atual CTRL + W ou CTRL + F4
Fechar todas as guias abertas e o navegador CTRL + SHIFT + W
Minimizar a janela atual ALT + ESPAÇO + N
Maximizar a janela atual ALT + ESPAÇO + X
Fechar a janela atual ALT + F4
Sair do Google Chrome CTRL + SHIFT + Q

Atalhos de recursos do Google Chrome

Ação ATALHO
Abrir o menu do Google Chrome ALT + F ou ALT + E ou F10
Exibir ou ocultar a barra de favoritos CTRL + SHIFT + B
Abrir o Gerenciador de favoritos CTRL + SHIFT + O
Abrir a página do histórico em uma nova guia CTRL + H
Abrir a página de downloads em uma nova guia CTRL + J
Abrir o Gerenciador de tarefas do Chrome SHIFT + ESC
Definir o foco no primeiro item na barra de ferramentas do Chrome SHIFT + ALT + T
Mover o foco para frente entre a barra de endereço, a barra de favoritos (se ela F6
estiver sendo exibida) e o conteúdo da página
Mudar o foco para trás entre a barra de endereço, a  barra de favoritos (se ela SHIFT + F6
estiver sendo exibida) e o conteúdo da página
Abrir a barra "Localizar" para pesquisar na página atual CTRL + F ou F3
Ir para a próxima correspondência da pesquisa da barra "Localizar" CTRL + G
Ir para a correspondência anterior da pesquisa da barra "Localizar" CTRL + SHIFT + G
Abrir as ferramentas do desenvolvedor CTRL + SHIFT + J ou F12
Abrir as opções de "Limpar dados de navegação" CTRL + SHIFT + DELETE
Abrir a Central de Ajuda do Chrome em uma nova guia F1
Fazer login como um usuário diferente ou navegar como visitante CTRL + SHIFT + M
Abrir um formulário de feedback ALT + SHIFT + I

Atalhos da barra de endereço

Ação Atalho
Pesquisar com o mecanismo de pesquisa padrão Digitar um termo de pesquisa + ENTER
Noções de Informática

Pesquisar usando um mecanismo de pesquisa diferente Digitar o nome de um mecanismo de pesquisa + TAB


Adicionar www. e .com a um nome de site e abri‑lo na guia atual Digitar o nome de um site + CTRL + ENTER
Abrir uma nova guia e realizar uma pesquisa no Google Digitar um termo de pesquisa + ALT + ENTER
Ir para a barra de endereço CTRL + l ou ALT + d ou F6
Pesquisar a partir de qualquer lugar da página CTRL + k ou CTRL + e
Remover previsões da barra de endereço Seta para baixo para destacar + SHIFT + DELETE

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Atalhos de páginas da Web

Ação ATALHO
Abrir opções para imprimir a página atual CTRL + P
Abrir opções para salvar a página atual CTRL + S
Atualizar a página atual F5 ou CTRL + R
Atualizar a página atual, ignorando o conteúdo armazenado SHIFT + F5 ou CTRL + SHIFT + R
em cache
Interromper o carregamento da página ESC
Navegar por itens clicáveis deslocando‑se para a frente TAB
Navegar por itens clicáveis deslocando‑se para trás SHIFT + TAB
Abrir um arquivo do computador no Chrome CTRL + O + SELECIONAR UM ARQUIVO
Exibir o código fonte HTML não editável da página atual CTRL + U
Salvar a página da Web atual como um favorito CTRL + D
Salvar todas as guias abertas como favoritos em uma CTRL + SHIFT + D
nova pasta
Ativar ou desativar o modo de tela cheia F11
Aumentar tudo na página CTRL E +
Diminuir tudo na página. CTRL E -
Retornar tudo na página para o tamanho padrão CTRL + 0
Rolar para baixo em uma página da Web, uma tela por vez ESPAÇO ou PGDN
Rolar para cima em uma página da Web, uma tela por vez SHIFT + ESPAÇO ou PGUP
Ir para a parte superior da página HOME
Ir para a parte inferior da página FIM
Rolar a página na horizontal SHIFT + ROLAR O MOUSE
Mover o cursor para o final da palavra anterior em um campo CTRL + SETA PARA A ESQUERDA
de texto
Mover o cursor para o começo da próxima palavra em um CTRL + SETA PARA A DIREITA
campo de texto
Excluir a palavra anterior em um campo de texto CTRL + BACKSPACE
Mover o foco para uma notificação ALT + N
Conceder permissão dentro de uma notificação ALT + SHIFT + A
Negar permissão dentro de uma notificação ALT + SHIFT + D
Abrir a página inicial na guia atual ALT + HOME

Atalhos do mouse

Ação Atalho
Abrir um link em uma guia atual (somente com o mouse) Arrastar um link para uma guia
Abrir um link em uma nova guia em segundo plano CTRL + clicar em um link
Abrir um link e acessá‑lo CTRL + SHIFT + clicar em um link
Abrir um link e acessá‑lo (somente com o mouse) Arrastar um link para uma área em branco na barra
de guias
Abrir um link em uma nova janela SHIFT + clicar em um link
Abrir uma guia em uma nova janela (somente com o mouse) Arrastar a guia para fora da barra de guias
Mover uma guia para a janela atual (somente com o mouse) Arrastar a guia para uma janela já existente
Retornar uma guia para a posição original Pressionar ESC ao arrastar
Noções de Informática

Salvar a página da Web atual como um favorito Arrastar o endereço da Web para a barra de favoritos
Fazer o download do destino de um link ALT + clicar em um link
Exibir o histórico de navegação Clicar com o botão direito do mouse em Voltar  ←  ou
Próxima → ou clicar e manter pressionada a opção
Voltar ← ou Próxima →.
Alternar entre os modos maximizado e de janela Clicar duas vezes em uma área em branco da barra
de guias
Aumentar tudo na página CTRL + Rolar o mouse para cima
Diminuir tudo na página CTRL + rolar o mouse para baixo

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PROJETO MOZILLA Ao criar uma comunidade aberta, o  projeto Mozilla
havia se tornado maior do que qualquer empresa. Os mem-
bros da comunidade se envolveram e expandiu o escopo
do projeto original: em vez de apenas trabalhar com o
próximo navegador Netscape, as  pessoas começaram a
criar uma variedade de navegadores, ferramentas de
desenvolvimento e uma série de outros projetos. Pessoas
O projeto Mozilla traduz‑se numa comunidade global contribuíram para o Mozilla de diferentes maneiras, mas
de pessoas que acreditam que a abertura da rede, inovação todo mundo estava apaixonado pela criação de softwares
e oportunidade são elementos chave para a continuidade livres que permitiriam que as pessoas pudessem escolher
de uma Internet saudável. O projeto Mozilla foi criado em como experimentariam a Internet.
1998 com a liberação do código‑fonte do browser Netscape
que foi destinado a aproveitar o poder criativo de milhares Mozilla Firefox
de programadores na internet e foi um incentivo sem pre-
cedentes para a inovação no mercado de navegadores. No Mozilla Firefox é um navegador livre e multiplataforma
primeiro ano, novos membros da comunidade ao redor do desenvolvido pela Fundação Mozilla com ajuda de cente-
mundo já tinham contribuído para novas funcionalidades, nas de colaboradores. A  intenção da fundação é desen-
melhorar os recursos existentes e se envolveram na gestão volver um navegador leve, seguro, intuitivo e altamente
e no planejamento do projeto em si. extensível.

1. Interface (Área de Trabalho)

① Abrir uma nova aba ② Voltar uma página


③ Mostrar informações do site ④ Entrar no leitor
⑤ Recarregar página atual ⑥ Pesquisa Google
⑦ Adicionar aos favoritos ⑧ Mostrar seus favoritos
⑨ Exibir o progresso dos downloads em andamento ⑩ Página inicial do Mozilla Firefox
⑪ Salvar no Pocket ⑫ Abrir menu

2. Características Especiais 2.2. Pocket


Após login em uma Conta do Firefox, o Pocket permite
2.1. Leitor: salvar páginas e vídeos com apenas um clique, removendo
Para melhorar a legibilidade de páginas, remove ícones, conteúdo desnecessário para visualização livre de distra-
Noções de Informática

anúncios e imagens, muda o tamanho do texto na página, ções e em qualquer lugar onde o aplicativo Pocket estiver
contraste e leiaute. Em outras palavras, remove o excesso de disponível.
poluição visual causado por propagandas nos sites e ajusta
o texto para uma experiência mais confortável de leitura. 2.3. Sync
O Sync permite compartilhar dados e preferências do
Quando esse recurso está ativado, exibe opções específicas:
usuário como favoritos, histórico, senhas, abas abertas,
: Sair do Leitor. : Ajusta o tamanho do texto, fonte, Lista de Leitura e complementos instalados, entre todos
os dispositivos onde esse usuário se autenticar para usar o
espaçamento e contraste no Leitor. : Realiza a leitura do
recurso. O Sync não é um serviço de backup de dados ou de
artigo. : Adiciona a página no Pocket. perfis do Firefox.

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Quando ativado, permite a escolha do intervalo de tempo
que se gostaria de esquecer (cinco minutos, duas horas ou 24
horas) – a informação selecionada será excluída permanen-
temente e não poderá ser recuperada. O Firefox então limpa
o histórico e os cookies no intervalo de tempo especificado,
fecha as abas abertas e abre uma nova janela limpa.

2.5. Proteção contra Rastreamento


Rastreamento geralmente se refere à coleta dos dados de
navegação de uma pessoa através de múltiplos sites. O recur-
so de Proteção contra Rastreamento usa uma lista fornecida
pela Disconnect para identificar e bloquear rastreadores. Um
escudo aparecerá na barra de endereços quando o Firefox
estiver bloqueando domínios de rastreamento.

2.6. Não me rastreie


Muitos sites monitoram o comportamento de seus visi-
tantes e depois vendem ou disponibilizam essas informações
para outras empresas. Essas informações podem ser usadas
para mostrar anúncios, produtos ou serviços mais relevantes
para o usuário. O Firefox permite informar aos sites visita-
2.4. Esquecer dos, anunciantes e a outros provedores de conteúdo que o
O botão Esquecer limpa o histórico de navegação em usuário não quer ser monitorado, ativando o recurso Não
um período de tempo selecionado, sem afetar o restante me Rastreie.
das informações. Honrar esta configuração é opcional e os sites não são
Para adicionar o botão Esquecer à barra de ferramentas obrigados a respeitá‑la. Ativar este recurso não afetará a
deve‑se clicar o botão Abrir menu , +Personalizar na parte habilidade do usuário para logar em sites, nem fará com
inferior do painel do menu e arrastar o botão Esquecer que o Firefox esqueça suas informações pessoais, como o
do painel Ferramentas e recursos adicionais para a barra conteúdo de carrinhos de compra, informações de locali-
de ferramentas, depois clicar em Concluir personalização. zação e login.

3. Opções de Menus

Noções de Informática

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4. Teclas de Atalho
Histórico
Navegação
Painel Histórico Ctrl + H
Voltar Alt + ← ou Backspace Janela Biblioteca (Histórico) Ctrl + Shift + H
Avançar Alt + → ou Shift + Backspace Apagar histórico recente Ctrl + Shift + Del
Página inicial Alt + Home Favoritos
Atualizar página F5 ou Ctrl + R
Atualizar página (ignorar cache) Ctrl + F5 ou Ctrl + Shift + R Adicionar todas as abas aos favoritos Ctrl + Shift + D
Parar carregamento Esc Adicionar esta página aos favoritos Ctrl + D
Painel Favoritos Ctrl + B ou Ctrl + I
Página atual Janela Biblioteca (Favoritos) Ctrl + Shift + B
Ferramentas
Salvar página como Ctrl + S
Mais zoom Ctrl + + Downloads Ctrl + J
Menos zoom Ctrl + - Complementos Ctrl + Shift + A
Tamanho normal Ctrl + 0 Exibir/ocultar ferramentas de de-
F12 ou Ctrl + Shift + I
senvolvimento
Pesquisa Console web Ctrl + Shift + K
Inspecionar Ctrl + Shift + C
Depurar Ctrl + Shift + S
Localizar Ctrl + F Editar estilos Shift + F7
Localizar próximo F3 ou Ctrl + G Desempenho Shift + F5
Shift + F3 ou Monitor de rede Ctrl + Shift + Q
Localizar anterior
Ctrl + Shift + G Barra do desenvolvedor Shift + F2
Localizar link enquanto digita ' Modo de design adaptável Ctrl + Shift + M
Localizar texto enquanto digita / Scratchpad Shift + F4
Código Fonte Ctrl + U
Janelas e Abas Console do navegador Ctrl + Shift + J
Outros
Silenciar/Ativar som Ctrl + M
Nova janela privativa Ctrl + Shift + P Completar o endereço com .com Ctrl + Enter
Noções de Informática

Ctrl + Tab Completar o endereço com .net Shift + Enter


Próxima aba Completar o endereço com .org Ctrl + Shift + Enter
Ctrl + Page Down
Abrir endereço em uma Alt + Enter na barra de Apagar a entrada de autocompletar
Del
selecionada
nova aba endereço ou na barra de busca Alternar tela inteira F11
Ctrl + Shift + Tab Alternar ativação da barra de menu
Aba anterior
Ctrl + Page Up (exibindo temporariamente quando Alt ou F10
Desfazer fechar aba Ctrl + Shift + T oculta)
Desfazer fechar janela Ctrl + Shift + N Alternar modo de leitura Ctrl + Alt + R
Selecionar abas de 1 a 8 Ctrl + 1a8 Navegação com o cursor F7
Selecionar última aba Ctrl + 9 Selecionar barra de endereços F6 ou Alt + D ou Ctrl + L

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WEBMAIL vedor de webmail), como Windows Live Hotmail, Yahoo!
Mail, Google GMail e BOL Mail. Empresas, órgãos públicos
WebMail (Web-based E-mail ou e-mail baseado em e quaisquer organizações podem também oferecer acesso
página Web) é um termo usado para descrever um serviço ao correio eletrônico institucional mediante suas páginas
de e-mail oferecido por meio de um site da web (um pro- na web.

Apesar de os clientes de e-mail, como o Outlook, forne- restrito a um grupo de pessoas previamente cadastradas e
cerem gerenciamento rápido e poderoso do correio, eles não autorizadas em um servidor de correio.
oferecem a flexibilidade exigida por usuários em constante Os provedores de webmail podem ainda oferecer acesso
movimento. Os clientes de e-mail deveriam ser instalados em a e-mails usando um cliente de e-mail com protocolos de
cada uma das máquinas em que o usuário desejar acessar e-mail padrão. Para isso, é necessário configurar o cliente
seus e-mails, gerando custos e dificuldades diversas. com as informações pessoais do usuário e informações dos
O WebMail resolve todos esses problemas e conti- servidores de entrada (POP ou IMAP) e saída (SMTP).
nua a ser tão útil como um cliente de e-mail. Ele fornece Como em qualquer aplicativo da web, a principal van-
Noções de Informática

acesso às mensagens de correio eletrônico por qualquer tagem do WebMail sobre o uso de um cliente de e-mail é a
navegador da web padrão e de qualquer lugar do mundo, capacidade para enviar e receber e-mail onde quer que haja
garantindo que qualquer computador seja capaz de acessar um navegador e conexão à Internet disponíveis. Outra van-
seu e-mail. tagem é o oferecimento de uma série de serviços adicionais,
Para utilizar os serviços de webmail, o usuário deve ca- como bloqueio de spam, bate-papo integrado e acesso via
dastrar uma senha e nome de usuário único junto ao domínio celular. Entre suas desvantagens, encontram-se a visualização
escolhido. Verificada a disponibilidade do nome de usuário, de propagandas no acesso ao site do WebMail, recebimento
este deverá aceitar os Termos de Uso, regulamentos e po- de spam por parte de parceiros do WebMail e lentidão no
líticas de privacidade. O serviço é, normalmente, gratuito e acesso ao site para leitura e criação de e-mails.

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MSOFFICE OUTLOOK 2010 Tarefas Pendentes, o usuário pode organizar e localizar ra-
pidamente a informação que precisa. Com o Office Outlook
O Office Outlook 2010 proporciona ao usuário um 2010 é mais fácil priorizar e controlar seu tempo, para que
gerenciador completo de tempo e informação. Usando o usuário possa se concentrar nas coisas que têm mais
novos recursos como a Busca Instantânea e a Barra de importância.

Visão Geral procura rapidamente nos dados do seu Outlook, realçando


os locais em que esse termo de busca aparece. A Busca
O cliente de mensagens e colaboração do Office Outlook Instantânea faz “seleção de palavras”, o que significa que os
2010 proporciona uma solução integrada para ajudá-lo a resultados começam a aparecer assim que o usuário começa
gerenciar melhor seu tempo e informações, conectar-se a digitar seus termos de busca. A Busca Instantânea consegue
além das fronteiras, e permanecer mais seguro e no controle. procurar amplamente por meio de todos os itens e pastas
Esse gerenciador completo de informações e tempo ajuda de seu Outlook, ou o usuário pode especificar uma busca
a organizar e buscar rapidamente pela informação que o dentro de uma pasta específica em um determinado local.
usuário precisa. Com o Office Outlook 2010, o usuário pode
compartilhar informações com colegas de trabalho, amigos Categorias de Cor
e família, com segurança aperfeiçoada, não importa onde
estejam localizados. As novas categorias de cor proporcionam um modo
Noções de Informática

visual rápido de personalizar e distinguir itens um do outro,


facilitando a localização de informações. Vamos supor, por
Gerencie Tempo e Informações
exemplo, que o usuário quer atribuir uma categoria de cor a
todos os itens relacionados a certo projeto. O usuário pode
Busca Instantânea adicionar a mesma categoria de cor aos itens de e-mail,
calendário ou tarefa, para que possa facilmente localizar
Com a nova e potente Busca Instantânea integrada, o todos os itens de um projeto num relance. Quando o usuário
usuário pode rapidamente localizar as informações que precisar encontrar as informações mais tarde, pode buscar
precisa, estejam elas em seus e-mails, calendário, contatos e classificar por categoria de cor para identificar de modo
ou tarefas. Digite uma palavra-chave e a Busca Instantânea rápido e visual o que o usuário está procurando.

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Pré-Visualizador de Anexos Integração com Feeds RSS

Acessar anexos é geralmente um processo tedioso e de O Office Outlook 2010 tem suporte à agregação nativa
muitos passos. Nas versões anteriores do Outlook, não havia para Feeds (fragmentos de informações ou notícias) RSS
um modo fácil de ter uma visão do anexo sem abri-lo. Com o (Really Simple Syndication), portanto o usuário pode facil-
novo Pré-Visualizador de Anexos, o usuário pode visualizar
mente assinar e manter-se atualizado com os sites e blogs
seus anexos com um clique diretamente a partir do painel de
leitura. Assim o usuário poupa tempo porque pode visualizar de notícias mais recentes. Com a assinatura desse tipo de
os anexos em contexto com a mensagem do e-mail. alerta informacional é mais fácil acompanhar as informa-
ções relevantes sobre negócios e indústrias, ou as últimas
Gerencie Facilmente Suas Prioridades Diárias informações sobre seus hobbies e interesses pessoais. O
usuário pode gerenciar suas Feeds RSS no Office Outlook
O Office Outlook 2010 oferece as ferramentas que o 2010 como faz com outros e-mails, portanto pode sinalizá-
usuário precisa para gerenciar sua lista diária de tarefas pen- -las para follow-up, atribuir categorias de cor, ou automatizar
dentes, com tecnologias integradas na interface de usuário qualquer processo usando o mecanismo de regras.
para priorizar e classificar suas tarefas.
Instalação Automática de Contas
Barra de Tarefas Pendentes
Com o Office Outlook 2010, o usuário pode instalar e
Acompanhar suas tarefas pode consumir muito tempo,
acessar todas as suas contas de e-mail a partir da interface
pois normalmente elas estão contidas de modo implícito
dentro de e-mails, ou armazenadas em outros locais. A nova do Outlook. A Instalação Automática de Contas facilita essas
Barra de Tarefas Pendentes integra suas tarefas, e-mails tarefas. Basta digitar o nome e a senha para sua conta de
sinalizados para acompanhamento, compromissos futuros e-mail do Exchange Server, POP ou IMAP. O Office Outlook
e informações de calendário em um só lugar conveniente. 2010 configura a conta para o usuário. O usuário não precisa
A Barra de Tarefas Pendentes dá a o usuário uma visualiza- lembrar do nome do servidor ou de qualquer informação
ção sólida de suas prioridades para aquele dia, portanto o oculta, configurar as portas, ou fazer qualquer outra coisa.
usuário não precisa perder tempo verificando vários locais
para planejar seus horários.
Compartilhe Informações com Qualquer Pessoa,
Sinalizando E-mails Como Tarefas em Qualquer Lugar

Com frequência as tarefas estão contidas dentro de e- Capacidades de Compartilhamento de Calendário


-mails, portanto incluí-las em sua lista de tarefas costumava Aprimoradas
referir-se a digitar manualmente as informações. Com a nova
sinalização de e-mails do Office Outlook 2010, já não é mais Com as capacidades aprimoradas de compartilhamento
assim. Com o recurso Sinalizando E-mails como Tarefas, o
de calendário do Office Outlook 2010, o usuário pode com-
usuário pode criar uma tarefa a partir de seu e-mail em um
simples passo. Basta clicar com o botão direito para sinalizar partilhar calendários com pessoas tanto dentro como fora
sua mensagem e designar uma data para a conclusão. O de sua organização, dando aos seus contatos importantes
item é então adicionado à sua Barra de Tarefas Pendentes acesso aos seus horários. Com o novo suporte nativo para
e as datas de vencimento são integradas automaticamente calendários da Internet, o usuário pode facilmente criar um
ao seu calendário. novo calendário da Internet a partir do Office Outlook 2010
e publicá-lo no Microsoft Office On-line. Ou o usuário pode
Integração de Tarefas no Calendário usar as Cópias Instantâneas do Calendário para enviar uma
cópia instantânea em HTML de seu calendário por meio do
No passado talvez o usuário tenha agendado compro- e-mail, facilitando o agendamento de reuniões com qualquer
missos falsos em seu calendário para justificar o tempo que pessoa, com pouco tempo de espera.
suas tarefas levariam. O Office Outlook 2010 integra tarefas
no calendário na Lista de Tarefas Diárias, para que o usuário
as veja exibidas abaixo de suas reuniões e compromissos Superposição de Calendário
diários. Para separar o tempo para trabalhar em uma tarefa,
o usuário simplesmente arrasta a tarefa para o calendário. Quando o usuário visualiza calendários no modo de
Quando o usuário completa uma tarefa em determinado superposição, pode navegar por múltiplos calendários, um
dia, ela se mantém naquele dia, proporcionando um registro em cima do outro, facilitando a comparação de seu calen-
visual do trabalho que o usuário realizou. As tarefas que o dário com o de um colega de trabalho ou o da equipe, para
Noções de Informática

usuário não completou são movidas para o dia seguinte e encontrar um horário livre para a reunião.
acumulam até que o usuário as marque como completas.
Cartões de Visitas Eletrônicos
Conecte-se Além das Fronteiras da Empresa

Tenha as Informações Relevantes ao seu Alcance No Office Outlook 2010, o usuário pode criar e compar-
tilhar Cartões de Visitas Eletrônicos personalizados, obtendo
O Office Outlook 2010 põe o usuário em contato com assim um modo personalizado de comunicar suas informa-
a informação que precisa todos os dias, trazendo as infor- ções. O usuário pode compartilhar seu cartão como anexo
mações relevantes diretamente para sua caixa de entrada. ou como parte de sua assinatura de e-mail.

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Permaneça Mais Seguro e no Controle a certo custo ao enviar essa mensagem e como resultado,
uma mensagem com selo acaba na caixa de entrada em vez
Controle Efetivamente quais E-Mails Chegam até o da caixa de lixo eletrônico.
Usuário
O Office Outlook 2010 não cria selos de e-mail quando:
Selo Eletrônico de E-Mail do Outlook • os destinatários são todos de sua organização;
O Selo Eletrônico de E-Mail do Outlook é uma nova tec- • a mensagem é assinada, protegida pelo gerenciamento
nologia da Microsoft para ajudar a reprimir o lixo eletrônico. de direitos de informação, ou criptografada;
Essa tecnologia pede ao computador do remetente para • o usuário escolheu desativar esse recurso como opção
realizar uma computação ou resolver um enigma, e então durante a implantação.
atribui esse trabalho como um símbolo de legitimidade ao
e-mail. Criar um Selo Eletrônico de E-Mail do Outlook torna Tecnologias Anti-Phishing e Lixo Eletrônico
difícil e cansativo para os spammers (pessoas que enviam
lixo eletrônico) enviar e-mails de massa, mas não altera sua O Office Outlook 2010 apresenta um filtro aperfeiçoado
experiência quando envia e-mails legítimos. de lixo eletrônico que separa ainda mais e-mails indesejáveis.
Quando um e-mail com selo é recebido pelo Office Há também uma nova proteção aperfeiçoada contra phishing
Outlook 2010, o sistema pode facilmente verificar a validez ou e-mails fraudulentos que levam o usuário a divulgar
dessa mensagem (levando em conta algumas das caracte- informações pessoais. O Office Outlook 2010 rastreia men-
rísticas peculiares da mensagem) e entrega a mensagem sagens de e-mail suspeitas e ajuda a protegê-lo desativando
em sua caixa de entrada ou sua pasta de lixo eletrônico, automaticamente os links dentro delas até que o usuário as
conforme for apropriado. Se o selo for válido, então é uma aprove. O usuário é alertado sobre os sites potencialmente
evidência de que o computador do remetente ficou sujeito ameaçadores ou malignos dentro do correio.

Criando Mensagens de Email

Noções de Informática

Campos Nenhum dos campos de destinatário é de preenchimento


• De: endereço de e-mail que será usado para enviar a obrigatório.
mensagem (remetente) – Só aparece se forem confi- • Assunto: resumo da mensagem – Deve ser preenchido,
guradas ao menos duas contas de email. mas não tem preenchimento obrigatório.
• Anexar: arquivos selecionados para envio junto com
• Para: endereços de e-mail dos destinatários principais,
a mensagem.
separados por vírgula ou ponto e vírgula.
• Corpo da Mensagem: espaço disponível para redigir
• Cc: destinatários secundários que receberão uma cópia a mensagem. É possível inserir texto de um arquivo,
da mensagem (com cópia, ou cópia carbono). imagem, linha horizontal, mudar o plano de fundo e
• Cco: destinatários ocultos para os demais. aplicar papel de carta.

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MICROSOFT OUTLOOK 2013 Nota
Por enquanto, a Microsoft não disponibilizou uma versão
O Outlook 2013 é a última versão do gerenciador de independente do Microsoft Outlook 2013. Para testar o
emails da Microsoft, incluído no pacote Office 2013. Potente programa, você deve baixar o pacote Office 2013 com-
como sempre e com um visual mais bem-cuidado, o progra- pleto.
ma traz poucas novidades importantes.
Com o Microsoft Outlook 2013 você pode gerenciar facil- Prós Contras
mente suas contas de e-mail POP3 e IMAP. A função Exchage
ActiveSync serve para usar no Outlook contas de correio de • Visual melhor trabalhado; • Poucas novidades im-
serviços como o Gmail. • Leitura de e-mails mais fácil; portantes.
Além do e-mail, o Microsoft Outlokk 2013 permite geren- • Sincronização com redes so-
ciar outras informações importantes como contatos, eventos, ciais;
calendário e compromissos da sua agenda. A interface do • Integração com o YouTube
programa foi melhorada e agora está com um visual mais para inserir vídeos no e-mail.
parecido com o do Windows 8.
O Microsoft Outlook 2013 recebeu melhoras na inte- Guia de Introdução
gração com serviços externos como LinkedIn, Facebook e
Twitter, entre outros. Sincronize sua conta Microsoft para O Microsoft Outlook 2013 tem uma aparência diferente
receber as atualizações de seus contatos das redes sociais das versões anteriores, pelo que criámos este guia para o
diretamente no Outlook. orientar na aprendizagem.

Torne-o seu 4. Faça mais na Barra de Ações a Fazer


Personalize o Outlook. Escolha entre cores de esquema e A Barra de Ações a Fazer apresenta o navegador de data,
fundos diferentes e sincronize-os com outros computadores os seus compromissos, pessoas e a sua lista de tarefas.
que possui.
5. Painel Pessoas
1. Vista Backstage Consulte detalhes sobre todos nas linhas Para, De ou Cc
Clique no separador Ficheiro para abrir a vista Backstage,
Noções de Informática

de cada mensagem.
onde pode adicionar contas e alterar definições.
6. Responda a partir do painel de leitura
2. Procurar
Pode Responder e Reencaminhar diretamente a partir
Pode procurar uma pasta, subpastas e até outras caixas
de correio. do painel de leitura. Também pode escrever uma resposta
no painel de leitura.
3. Faça gestão de tarefas de mensagem na Lista de Men-
sagens 7. Pré-visualize
Categorize, Sinalize ou Elimine mensagens onde residem Veja uma vista rápida do seu Calendário, Pessoas e Tare-
– na Lista de Mensagens. fas. Veja também compromissos futuros.

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Comecemos pelo início: Adicionar a sua conta
Antes de poder enviar ou receber mensagens, você terá de ligar a sua conta de e-mail. Se a sua empresa utiliza o Mi-
crosoft Exchange, o Outlook 2013 tentará configurar a sua conta de e-mail.
Se utiliza serviços de e-mail baseados na Internet (tais como o Hotmail, Gmail ou Yahoo!), introduza o seu nome, ende-
reço de e-mail e palavra-passe para configurar a sua conta.

Alterar o Tema do Office


Reestruturamos o Office 2013 para disponibilizar uma experiência limpa e uniforme - como uma folha de papel em
branco. Se pretender ver as diferentes áreas do Outlook de forma mais distinta, pode alterar o Tema do Office.
Utilize as definições em Ficheiro > Conta do Office para alterar o esquema de cores do Office 2013 em todos os compu-
tadores, ou utilize as Opções do Outlook para alterar o esquema de cores apenas no computador que está a utilizar. Pode
escolher entre Branco, Cinzento Claro ou Cinzento Escuro.

Algumas coisas que você poderá procurar. Utilize a seguinte lista para localizar algumas das ferramentas e comandos
mais comuns no Outlook 2013.

Para... Clique em... E, em seguida, veja no...


Aplicar papel de carta ou fundos a Ficheiro Clique em Ficheiro > Opções > Correio > Papel de Carta e Tipos de Letra. No
uma mensagem separador Papel de Carta Pessoal, clique em Tema.
Enviar respostas automáticas Ficheiro Em Informações de Conta, clique em Respostas Automáticas > Enviar respos-
quando estiver fora do escritório tas automáticas e, em seguida, selecione as suas opções (esta funcionalidade
necessita de uma conta do Microsoft Exchange Server).
Inserir uma imagem ou clip art Inserir A partir de uma nova mensagem de correio, clique em Ilustrações e, em seguida,
clique em um dos seguintes: Imagens, Imagens Online, Formas, Smart Art,
Noções de Informática

Gráfico ou Captura de Ecrã.


Gerir mensagens de e-mail atri- Base Na vista de Correio, clique em Mover > Regras.
buindo regras
Inserir um símbolo ou caráter es- Inserir A partir de uma nova mensagem de correio, clique em Símbolos > Símbolo.
pecial
Adicionar feriados ao calendário Ficheiro Clique em Opções > Calendário. Em Opções do calendário clique em Adicionar
Feriados.
Partilhar um calendário Base A partir da vista de Calendário, no grupo Partilhar, clique em Enviar Calendário
por E-mail > Partilhar Calendário (esta funcionalidade necessita de uma conta
do Microsoft Exchange Server) ou em Publicar Online.

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O correio não é a única função. A comunicação é importante, mas o seu tempo também. O Outlook 2013 atualizou a
forma de gerir o seu tempo, tarefas e pessoas.

1. Veja calendários de outras pessoas 4. Pré-visualize


Consulte rapidamente as melhores alturas para agendar Paire o cursor sobre uma reunião ou compromisso para
uma reunião com outras pessoas. ver os seus detalhes.

2. Agende uma Reunião do Lync


Criar uma assinatura de e-mail
Encontre-se com alguém pessoalmente ou poupe a via- Para criar uma nova assinatura de e-mail, faça o seguinte:
gem agendando uma reunião online com o Lync 2013. 1. Clique em Ficheiro > Opções > Correio. Em Compor
mensagens, clique em Assinaturas.
3. Faça planos conforme o tempo 2. No separador Assinatura de E-mail, clique em Novo e,
Veja a previsão meteorológica para a sua e outras cidades em seguida, escreva um nome para a assinatura.
3. Na caixa Editar assinatura, escreva o texto que preten-
(máximo de cinco). Quando planear uma reunião fora da
de incluir na assinatura e, em seguida, utilize as ferramentas
cidade, saberá o que arrumar na mala. incorporadas para a formatar.

Adicionar automaticamente uma assinatura a mensagens clique em Assinatura e, em seguida, clique na assinatura
Noções de Informática

Para adicionar automaticamente uma assinatura a novas que pretende.


mensagens de e-mail, efetue o seguinte procedimento:
1. A partir de qualquer vista, clique em Ficheiro > Opções
> Correio. Em Compor mensagens, clique em Assinaturas.
2. Em Escolher assinatura predefinida escolha a assi-
natura a adicionar a Novas Mensagens. Se quiser, pode
escolher uma assinatura diferente para Respostas/ reenca-
minhamentos.
3. Para adicionar manualmente uma assinatura a uma
nova mensagem, no separador Mensagem, no grupo Incluir,

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REDES E INTERNET Extranet é a parte de uma Intranet que usa a Internet para
compartilhar parte de suas informações. Uma Extranet também
Uma rede de computadores é qualquer estrutura física e pode ser entendida como uma porção da rede da empresa
lógica que permita a conexão de computadores, com a finalida- que é disponibilizada a usuários externo. Outro uso comum
de de troca de informações e compartilhamento de recursos. do termo Extranet se dá na designação da “parte privada” de
A Internet é o conjunto das redes, em escala mundial, inter- um site, onde somente “usuários registrados” podem navegar,
ligadas utilizando uma mesma tecnologia (protocolos TCP/IP), previamente autenticados por sua senha (login de acesso).
permitindo o acesso à informações e transferência de dados.
A circulação de informações na Internet é alcançada por
meio de um sistema de redes interconectadas que comparti-
lham dados com comutação por pacotes padronizados. Trata-
-se de uma “rede de redes”, que consiste de milhões de redes
públicas e privadas, acadêmicas, empresariais, governamentais
e de redes de âmbito local ao global que estão ligados por fios de
cobre, fibra óptica, cabos, ligações sem fios, e outras tecnologias.
Os termos Internet e World Wide Web são frequente-
mente utilizados sem muita distinção. No entanto, a Internet
e a World Wide Web não são a mesma. A Internet é um siste-
ma de comunicações de dados global. É uma infraestrutura
de hardware e software que fornece conectividade entre os
computadores. Em contraste, a Web é um dos serviços de co-
municação através da Internet. É uma coleção interligada de
documentos e outros recursos, ligadas por hiperlinks e URLs.

Hardware de Comunicação VPN (Rede Privada Virtual)

Hub, Switch, Roteador e Ponte Uma VPN é uma rede privada que usa a infraestrutura
das redes públicas para transmitir dados. Porém, como as
Equipamentos que servem como concentradores de redes são públicas há, normalmente, necessidade de se
cabos e repetidores de sinais em redes Ethernet (cabeadas) utilizar protocolos de segurança para que os dados sejam
ou WiFi (sem fios). transmitidos de forma sigilosa.
O Hub (também chamado concentrador ou repetidor As VPNs seguras utilizam protocolos de segurança e con-
multiportas) não consegue identificar o destinatário de troles de acesso (criptografia e firewall). A VPN é bloqueada
um pacote, pois não consegue ler os endereços MAC ou da parte pública para assegurar que mesmo estando fisica-
IP. Portanto, trabalha unicamente por difusão (broadcast), mente hospedada, apenas os usuários autorizados tenham
enviando os sinais recebidos de um computador remetente acesso a ela, garantindo assim a integridade dos dados e a
para todos os outros conectados a ele. confidencialidade da comunicação.
O Switch (comutador) consegue identificar o destinatário As redes VPNs também são conhecidas pelos termos
de um pacote, desde que conheça previamente os endereços “Túneis Virtuais” ou simplesmente “tunelamento”.
MAC das placas de rede que se conectam a ele. Com isso, ace-
lera o trabalho da rede evitando colisões. Pode usar difusão. Protocolos
O Roteador (router) é o equipamento usado para ligar
redes diferentes. Conhece o MAC e o IP – analisa o destino Até o fim dos anos de 1970 cada desenvolvedor de
dos pacotes e decide qual o melhor caminho a ser seguido. tecnologias para redes era responsável por criar seu pró-
A Internet é uma estrutura enorme, ligada por roteadores. prio método de transporte que se encarregasse de fazer a
Uma Bridge (Ponte) conecta segmentos de uma mesma comunicação entre dois computadores em uma rede. Como
rede que utilizam protocolos diferentes, gerenciando a en- os padrões eram muito divergentes a ISO (International Or‑
trega de pacotes por meio dos conhecimentos do endereço ganization for Standardization – Organização Internacional
MAC dos destinatários. para Padronização) criou um modelo chamado OSI (Open
Systems Interconnection  – 1977) para que os fabricantes
pudessem criar tecnologias a partir deste modelo.
O modelo OSI é estruturado em sete camadas: Aplicação,
Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Link de Dados e
Física. Quando uma informação é solicitada, deverá passar
sucessivamente de uma camada a outra, chegar à camada
Física que levará a solicitação ao destinatário. Ao se chegar
ao destino, o caminho é feito ao inverso.
As camadas são dividas em três grupos: Aplicação (Apli-
Noções de Informática

cação, Apresentação, Sessão), Transporte (Transporte) e Rede


Intranet e Extranet (Rede, Link de Dados e Física), em cada uma alguns softwares
específicos (protocolos) atuarão.
A Intranet é uma rede privada que se baseia na mesma Um Protocolo é um conjunto de regras que estabelece
tecnologia da Internet, mas que é utilizada para agilizar e um padrão de comunicação entre os computadores de
incrementar a comunicação e a produtividade dentro de uma uma rede. Ou seja, para que esses computadores possam
empresa. Consequentemente, todos os conceitos aplicados interagir, se entender, devem seguir a mesma regra de envio
à Internet podem ser também aplicados à Intranet, que e recebimento de informações. Com isso podemos afirmar
pode ser então considerada uma Internet “em miniatura” que o protocolo é uma linguagem que permite que os com-
ou “privada”. putadores ligados a uma rede se comuniquem.

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Modelo de Camadas OSI

• define o protocolo a ser usado de acordo com a solicitação do


7 APLICAÇÃO aplicativo e usuário (SMTP, POP, IMAP, HTTP, FTP, ONS)

6 Apresentação • traduz as mensagens para um formato padrão universal

• negocia o método de comunicação, estabelece e encerra as


5 Sessão sessões de comunicação

4 TRANSPORTE • divide a mensagem em pacotes sequenciais e adiciona um nú-


mero de controle (TCP, UDP)

3 REDE • adiciona aos pacotes um endereço para que localizem o destino,


transformando-os em datagramas (IP, roteador)

2 Link de Dados
• adiciona o MAC e transforma datagramas em quadros – conjun-
tos de bits (placas de rede, switch)

1 Física • os bits são transferidos (cabos, conectores, hub, repetidor)

Protocolos da Camada de Aplicação vez recebida a mensagem, está impossibilitado o acesso à


mesma em outros computadores.
SMTP (Simple Mail Tranfer Protocol): usado para o IMAP4 (Internet Message Access Protocol): recebe men-
envio de e-mails do remetente para o servidor de saída de sagens do servidor de correio eletrônico, mantendo uma cópia
mensagens e entre os servidores de e-mails. e permitindo que a mesma mensagem seja vista em diferentes
POP3 (Post Office Protocol): usado no recebimento de computadores. Útil para situações em que o usuário utiliza o
e-mails e, por regra, os apaga do servidor de entrada. Uma correio eletrônico em dois ou mais ambientes distintos.
Noções de Informática

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
HTTP (Hyper Text Tranfer Protocol): realiza a transfe- TCP UDP
rência de documentos hipermídia (hipertexto), escritas em (Transmission (User Datagram Protocol)
linguagem HTML (HyperText Markup Language) entre um Control Protocol)
servidor Web e um programa cliente (navegador, browser),
os  quais interpretam as páginas e as descarregam para o Serviço orientado por co- Serviço sem conexão
computador do usuário final. A implementação do protocolo nexão (nenhuma sessão é estabe-
HTTP sobre uma camada adicional, SSL (Secure Socket Layer) (é estabelecida uma sessão lecida entre os hosts)
ou TLS (Transport Layer Security), fazem com que as informa- entre os hosts)
ções sejam enviadas por meio de uma conexão criptografada Garante a entrega através Não garante e nem confirma
e autenticada entre servidor e cliente e cria uma variação do de confirmações e entrega a entrega dos dados
HTTP, o HTTPS (o “S” lembra seguro). sequenciada dos dados
FTP (File Transfer Protocol): transfere arquivos entre Numera os pacotes e garan- Não numera os pacotes e
dois computadores usando a arquitetura servidor/cliente, te sua entrega no destino; não garante sua entrega no
sendo um dos mais utilizados na Internet. Pode-se usar um controla o fluxo para que o destino; não controla o fluxo
navegador ou programas específicos para acessar, copiar, destino não receba mais do e não dá falta por nenhum
apagar e renomear arquivos remotos. que pode processar pacote extraviado
TELNET (Terminal Emulator): protocolo para acesso
remoto a um computador numa intranet ou na Internet, É confiável, porém mais Não é confiável, porém é
permitindo controle sobre seus recursos – simula a presença lento rápido
de um usuário diante da máquina de outro. Usado em quase todos os Usado em situações de me-
SSH (Secure Shell): conecta dois computadores na rede, serviços: páginas, e-mail, nor prioridade, como músi-
permitindo que um envie comandos que serão executados na transferência de arquivos cas e vídeos, VoIP
unidade remota. Tem as mesmas funções do TELNET, com a
vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptogra-
fada e, consequentemente, segura, criando um túnel de dados. Protocolos da Camada de Rede
DNS (Domain Name Service): protocolo que realiza o ser-
viço de consulta a um banco de dados hierárquico, realizando IPv4 (Internet Protocol): é um dos mais importantes
a tradução (resolução, transformação) de um nome amigável, protocolos da pilha TCP/IP. Sua função é criar meios para que
nome domínio ou URL (fácil de guardar na memória, como as informações trafeguem pela estrutura física das redes,
www.google.com.br) em um endereço IP (74.125.93.103), facilitando a decisão do melhor caminho a ser tomado pela
usado para acessar recursos em redes. mensagem para a chegada ao destino.
Todos os recursos presentes em servidores na Internet são O IP é o identificador numérico de um computador,
localizados por meio de um endereço padronizado – o URL (Uni-
definindo um endereço de origem e outro de destino para
form Resource Locator), que obedece ao formato protocolo://
cada pacote entregue pela camada de transporte. Cada
domínio/recurso. O nome de domínio deve ser adquirido junto
a um órgão competente e será único na Internet, para que não computador conectado à Internet possui um número que o
haja confusões no acesso às páginas. No Brasil, a responsável identifica na rede. Ele deve ser único para que as informações
pela distribuição dos nomes de domínio é a Registro.br, ligada possam chegar até este computador. Este endereço pode ser
ao Comitê Gestor da Internet Brasileira (CGI.br). estático (fixo) ou dinâmico.
Quando desejamos visualizar o site do Google, por As informações são enviadas para a camada física em
exemplo, informamos ao navegador sua URL (www.google. pacotes que têm o endereço do remetente, do destinatário
com.br), o qual enviará a requisição de consulta ao servidor e o tempo de vida do pacote. O IP é um protocolo de ende-
DNS do provedor de acesso à Internet. Caso seja encontrado reçamento e permite roteamento dos pacotes.
o endereço IP correspondente, o servidor DNS retorna ao O protocolo IP não garante a entrega dos pacotes no
usuário essa informação que será usada para, então, trazer destino. Essa função é do TCP.
os arquivos da página.
Cada provedor de acesso possui um servidor DNS que é ali- IPv6: é a versão mais atual do protocolo IP. Ele está sendo
mentado pelo servidor DNS principal no Brasil. Os registros DNS implantado gradativamente na Internet e deve funcionar em
brasileiros (.br) co­meçaram a ser feitos na Fapesp (Fundação de conjunto com o IPv4, numa situação temporária chamada
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), de forma es- de “pilha dupla” ou “dual stack”. A longo prazo, o IPv6 deve
pontânea. Atualmente, quem mantém o registro de domínios substituir o IPv4, que aceita criar cerca de 4 bilhões (4 x 109)
brasileiros é a NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação de endereços, contra 3.4 x 1038 endereços do novo protocolo.
do Ponto Br), ligada ao CGI. A previsão para que todos os endereços livres do IPv4 para
A localização do endereço IP pelo DNS, a partir da URL so-
atribuição a operadores se esgote é de outubro de 2010,
licitada, obedece a uma sequência hierárquica, em três níveis,
o que mostra que a implantação do IPv6 era inevitável.
analisando o nome de domínio da direita para a esquerda: do-
mínio geográfico ou de 1º nível (indica o país onde o domínio Como os endereços IPv6 usam agora 128 bits em sua
foi registrado – .br indica que o registro aconteceu no Brasil), construção, são escritos em 8 grupos de 4 dígitos hexadeci-
domínio de tipo ou 2º nível (indica a natureza do domínio, ou mais cada, separados por dois pontos (:), como estes:
Noções de Informática

tipo da instituição – .com mostra fins comerciais) e nome da


instituição ou 3º nível (mostra o nome adquirido – google). 8000:0000:0000:0000:0123:4567:89AB:CDEF

Protocolos da Camada de Transporte Como os endereços IPv6 possuem muitos bytes usando
o valor 0 (zero), duas otimização dos números podem ser
Na camada de transporte atuam, basicamente, dois realizadas:
protocolos de suma importância: o TCP e o UDP. Têm como • zeros podem ser omitidos no início do grupo. Assim,
responsabilidade dividir as mensagens em pacotes no com- 0123 pode ser escrito como 123;
putador de origem, recebê-las e montá-las no computador • grupos com 4 bytes usando o valor 0 (zero) podem ser
de destino. omitidos, e substituídos por um par de dois pontos.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
INTERNET EXPLORER 11

1. Área de Trabalho

Seguindo a tendência minimalista dos demais navegadores, a interface (janela, área de trabalho, sessão) do Internet
Explorer está bastante enxuta – alguns de seus recursos foram removidos ou agrupados para dar mais espaço às páginas
e aos serviços web. Com essas mudanças, o Internet Explorer 9 é o browser com maior espaço para as páginas web ④,
dando ao navegador sua real função: a de palco de teatro, não a de espetáculo*.

2. Barra de Título • Clicar e manter pressionado um desses botões mos-


tra um menu com atalhos para os dez últimos sites
acessados na guia atual e para o Histórico, a ser usado
caso o site desejado não se encontre nessa relação.
• Quando um atalho de site fixado na Barra de Tarefas
do Windows (Pinned Site) é aberto, um ícone o re-
presenta ao lado do botão Voltar e a cor dos botões
é alterada para o tom predominante desse ícone (o
botão Home fica indisponível).

2.2 Sites Fixos (Pinned Sites)

Podem ser abertos diretamente da Barra de Tarefas do


Windows 7 – sem ter que abrir o Internet Explorer antes.
Para fixar um site pode‑se clicar no ícone à esquerda do
endereço da web na barra de endereços, na guia do site ou
2.1 Voltar e Avançar
o ícone do site na página nova guia e, em seguida, arrastá‑lo
para a Barra de Tarefas. Uma vez que um site é fixado, ele
Noções de Informática

Os botões Voltar (ALT+ ←) e Avançar (ALT+ →) ② re-


tornam e avançam para páginas visitadas anteriormente. aparece como sua própria miniatura, separado do Internet
Explorer. Cada site fixado na Barra de Tarefas tem uma Lista
Os  botões 1permitem recuar ou avançar, de Atalhos (Jump List).
de maneira linear, nas páginas que foram abertas no IE. Alguns mostrarão tarefas especiais do site, como contro-
• Funcionam de forma independente para cada aba. les de visualização em miniatura (tocar ou pausar um vídeo);
• O comando Voltar ficou maior por ter sido identificado sobreposições de ícone, que fornecem informações sobre
como o botão mais utilizado pelos internautas. o status de um site, como o número de novas mensagens
na caixa de entrada. Fixando um site, ele estará no centro
*
http://info.abril.com.br/downloads/windows/internet‑explorer-9.
da experiência, não o navegador.

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2.3 Barras de Endereços Ⓐ e Pesquisa Ⓑ integradas –
One Box (F4) que estará disponível no lugar do botão Atualizar
Ⓔ, o site será carregado na guia atual – ALT+ENTER abre o
Permite digitar o endereço do site que se deseja visitar site digitado em nova guia e SHIFT+ENTER abre a primeira
e, pressionando a tecla ENTER ou clicando‑se o botão Ir página sugerida na guia atual.

Basta o usuário começar a digitar na barra de endereços 2.3.1 Realce de domínio


➀ qualquer texto que não seja uma URL válida ou se o texto O Internet Explorer 8 é o primeiro navegador a fornecer
começa com as palavras “pesquisar,” “encontrar,” “ir” ou realce de domínio, para que o usuário sempre saiba ime-
um ponto de interrogação e o Internet Explorer recomenda diatamente qual site está visitando. Com o realce de domí-
automaticamente sites ② (Sites Sugeridos, que podem ser nio, o usuário pode interpretar URLs com mais facilidade,
abertos com o pressionamento de SHIFT+ENTER), termos de ajudando‑o a evitar sites enganosos, que tentam levá‑lo para
pesquisa com base nos sites que o usuário mais visita ③, endereços errados. É mais fácil identificar os sites visitados
em seus favoritos ④ ou nos termos de pesquisa populares com o realce de domínio porque o nome do domínio na barra
⑤. Sites sugeridos não funcionam em janelas de Navegação de endereço é exibido de forma destacada, em preto, com o
InPrivate. restante da URL aparecendo em cinza mais claro.

2.4 Modo de Exibição de Compatibilidade Ⓓ enquanto a página é carregada, interromper; depois de


carregada, atualizar.
O conjunto de botões pode ocupar o lado esquerdo
da barra de endereços: clicar com o botão direito o botão
Atualizar / Exibir os botões Parar e Atualizar antes da Barra
de endereços.
O Modo de Exibição de Compatibilidade ajuda a me- F5, CTRL + R ou CTRL + F5, menu Exibir / Atualizar, ou
lhorar a aparência dos sites desenvolvidos para navega- ainda no menu de contexto das guias Atualizar e Atualizar
dores mais antigos quando exibidos no Internet Explorer. Tudo, são opções para a ativação do comando Atualizar.
Às vezes, um site que o usuário está visitando não tem a
aparência que se espera. Podem estar faltando imagens, 2.6 Interromper (ESC) Ⓔ
os menus podem estar fora do lugar e o texto pode estar
todo amontoado. Isso pode ser causado por um problema
de compatibilidade entre o Internet Explorer e o site visita-
do. Quando um site é incompatível com o Internet Explorer,

o botão Modo de Exibição de Compatibilidade aparece Interrompe o carregamento do sítio mostrado na guia
na barra de endereços. Ativando o Modo de Exibição de atual. Não interrompe downloads de arquivos em janelas
Compatibilidade, a página da Web que está sendo exibida diferentes da atual, nem desconecta o computador da In-
é recarregada e será mostrada como se estivesse usando ternet ou fecha a janela do navegador.
uma versão anterior do Internet Explorer. A opção de menu Exibir / Parar também permite a
ativação do comando Interromper.
2.5 Atualizar (F5) Ⓔ
Caso haja processo de download em execução no acesso

acima referido, o  uso do botão permite que esse


Noções de Informática

processo seja interrompido.

Recarrega (refresh, refresca) a página atual usando, 2.7 Abas (guias, separadores de molduras) ➑
quando possível, arquivos da pasta de Arquivos da Internet
Temporários, o que faz a página ser exibida mais rapida- O Internet Explorer é um browser que permite acessar
mente. Os comandos Atualizar, Interromper e Ir comparti- mais de um site da Internet em uma mesma sessão de usos.
lham um único botão na extremidade direita da barra de A  navegação por abas caracteriza‑se pela possibilidade
endereços, que muda de acordo com a necessidade do de abrir várias páginas na mesma janela do navegador da
usuário: enquanto se digita na barra, exibe‑se o botão ir; Internet.

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2.8.2 Exibir favoritos, feeds e histórico (ALT+C) – Central
de Favoritos
De forma semelhante às versões anteriores do navegador,
clicar o botão com formato de estrela ➋ exibe uma janela
suspensa apresentando três guias com listas de atalhos
2.7.1 Nova Guia (CTRL + T) armazenados pelo usuário e pelo navegador, para acesso
Cria uma nova guia, pronta para navegação, mais à futuro facilitado:
direita da última guia aberta, mostrando uma página local • Favoritos (CTRL+I) Ⓐ  – Atalhos para páginas web
(about:Tabs). Essa nova guia apresenta as seguintes opções: armazenados em arquivo HTML, criados pelo usuário
• clicar um dos dez atalhos para as páginas mais aces- (páginas preferenciais).
sadas pelo usuário, exibidas na forma de um mosaico, • Feeds (CTRL+G) Ⓑ – Atalhos para pastas com resumos
onde um ícone, a cor principal de cada site e barras de novidade de conteúdos atualizados em servidores
com o grau de atividade de cada uma delas (muito web, criados pelo usuário.
ativo, ativo, menos ativo) facilitam a identificação de • Histórico (CTRL+H) Ⓒ – Atalhos para as páginas web
cada site; acessadas pelo usuário nos últimos 20 dias, registradas
• remover um dos atalhos para sites frequentemente pelo próprio navegador.
usados, que será substituído por outro;
• reabrir uma guia fechada recentemente, disposta em
uma lista;
• reabrir a última sessão de navegação;
• iniciar navegação InPrivate.

Para abrir uma nova janela do Internet Explorer, já se


estando em uma janela desse aplicativo, é suficiente pres-
sionar simultaneamente as teclas CTRL+N.
Para abrir uma nova guia quando segue‑se um link
em uma página da Web, deve‑se pressionar a tecla CTRL
enquanto o link é clicado ou clicar com o botão direito do
mouse no link e clicar em Abrir na Nova Guia. Se um mouse
com scroll está sendo usado, pode‑se clicar em um link com
o scroll para abri‑lo em uma nova guia.
Quando uma nova guia é aberta, o IE11 pode exibir a
primeira home page definida pelo usuário. Para isso, deve‑se
clicar no menu Ferramentas / Opções da Internet, clicar na
guia Geral / Guias / Guias. Na caixa de diálogo Configura‑ O botão Adicionar a Favoritos Ⓓ permite, por meio de
ções de Navegação com Guias, clicar na lista em Quando caixa de diálogo mostrada, acrescentar à lista de Favoritos
uma nova guia é aberta, abrir: clicar em Sua primeira home um atalho para a página atual através da utilização da janela
page e, em seguida, clicar em OK duas vezes. Outras opções ilustrada abaixo (CTRL + D). É possível atribuir um nome ao
disponíveis são Uma página em branco e, o padrão, A página atalho e gravá‑lo em uma pasta existente ou criar uma nova.
da nova guia. A seta ao lado do botão (ALT + Z) permite Adicionar à Barra
de Favoritos, Adicionar Guias Atuais a Favoritos..., Importar
e Exportar e Organizar Favoritos (criar novas pastas, arrastar
2.8 Início, Central de Favoritos e Ferramentas
atalhos para elas).
Para acessar sites favoritos ainda mais rapidamente,
é possível salvá‑los na Barra de Favoritos. Basta clicar no bo-
tão Favoritos , clicar a seta para baixo ao lado de Adicionar
a Favoritos e selecione Adicionar à Barra de Favoritos. Todo
atalho criado nessa pasta será exibido na Barra de Favoritos,
abaixo da barra de endereços, quando solicitada sua exibi-
ção, clicando‑se com o botão direito na barra de título e, no
Com a simplificação do visual da área de trabalho do IE11, menu de contexto, Barra de Favoritos. Essa tarefa pode ser
apenas três botões de função são exibidos na extremidade
Noções de Informática

direita da tela, logo após a última guia aberta e o botão Nova facilitada usando‑se o botão , da Barra de Comandos.
Guia – eles abrigam as funções mais úteis do navegador, de
uso mais frequente. 2.8.2.1 Feeds
Exibe a lista dos sites cadastrados para receber atualiza-
ções de conteúdo de forma prática e rápida.
2.8.1 Início (ALT+HOME) RSS é uma tecnologia que começou a ser desenvolvida
Quando clicado o botão Início ➊, carregam‑se todas as em 1999 pela Netscape com o nome de Rich Site Summary
páginas iniciais (máximo oito) definidas pelo usuário, a partir (RSS 0.91) e hoje é amplamente utilizada como Really Simple
da guia atualmente selecionada. Não é possível configurar Syndication (RSS 2.0). Permite a criação e envio de arquivos
páginas iniciais com recursos desse botão. (chamados Feeds, ou alimentadores) em linguagem RSS e

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Atom, baseados em XML, contendo resumos de informa-
ções atualizadas disponibilizadas por um sítio nos formatos pelos sítios, onde o botão fica ativo (muda de cinza
de texto, áudio (podcasting) ou vídeo. Esses arquivos serão para laranja) e permite fácil inscrição. Alternativamente,
enviados, sempre que disponíveis, ao usuário que se inscre- deve‑se procurar por outros ícones dentro da página, como
va nesse serviço, evitando visitas constantes ao sítio para ou . Inscreva‑se no RSS do MTE (por exemplo,
manter‑se informado. Um gerenciador de correio eletrônico incluindo o endereço http://www.mte.gov.br/imprensa/rss/
ou um software chamado Agregador (leitor RSS) recebe RSSdoMTE.xml ao seu agregador) e resumos das últimas
automaticamente os arquivos enviados por todos os sítios notícias lhe serão enviadas assim que publicadas. Se forem
onde o usuário se cadastrou. O  IE11 apresenta um leitor do seu interesse, clicar neles para ser levado ao sítio, onde
RSS integrado e monitora o fornecimento da tecnologia RSS a notícia completa estará disponível.

Quando um site de notícias, como o PCIConcursos, des- primeiros duzentos caracteres da novidade, por exemplo,
cobre um edital novo lançado por algum órgão ou prefeitura é  criado e armazenado em arquivo .XML, normalmente
ele é copiado e deve ser publicado no site www.pciconcursos. na forma de texto, e armazenado numa pasta especial do
com.br na forma de uma novidade ①, a ser consultada pelos servidor web ③. Vários destes feeds (alimentadores) são
visitantes do site. criados, um para cada novidade do site, e aguardam a visita
De forma automatizada, um resumo ② contendo os dos usuários.

Noções de Informática

Usando o IE11, um usuário acessa a página inicial do Clicar no cabeçalho do Feed levará o usuário até o site
servidor da PCI e percebe que o botão Feeds, antes sem cor, da PCI onde a novidade completa, postada anteriormente,
se acende e torna‑se laranja ④: é um sinal do navegador ao estará disponível para leitura de forma completa. Para
usuário que o site oferece a tecnologia de RSS Feeds para sua receber os resumos das novidades desse site com maior
consulta e inscrição. Clicar o botão laranja trará o conteúdo facilidade, basta assinar seu Feed – copiar um atalho para a
pasta FEEDS da PCI e deixá‑lo pronto para uso na guia Feeds
da pasta FEEDS da PCI para o leitor de RSS Feeds embutido da Central de Favoritos. Isso é sinônimo de realizar a inscrição
no IE11 ⑤ para que o usuário defina se o conteúdo real- ou assinatura nos Feeds da PCI. Para isso, o botão Assinar
mente o interessa. este Feed na página mostrada ou na Central de Favoritos.

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Feed é um conteúdo frequentemente atualizado e Rastreamento se refere à maneira como sites, provedo-
publicado por um sítio. O recurso RSS (Rich Site Summary res de conteúdo terceirizados, anunciantes e outros ficam
ou Really Simple Syndication) é uma forma simplificada sabendo sobre o modo como o usuário interage com sites.
de apresentar o conteúdo de um sítio, permitindo, por Eles podem, por exemplo, monitorar as páginas que o usuário
exemplo, que o usuário receba notícias do MTE em tem- visita, os links em que o usuário clica e os produtos que o
po reala. É uma forma de agregar notícias e blogs por meio usuário compra ou avalia. Isso ajuda esses sites a oferecer
de assinatura. conteúdo personalizado como anúncios ou recomendações,
Podcasting é uma forma de publicação de arquivos de mas também significa que a sua atividade de navegação está
mídia digital que permite aos usuários acompanhar a sua sendo coletada e, muitas vezes, compartilhada com outras
atualização. empresas.
O recurso Proteção contra Rastreamento ajuda a evi-
tar que as informações de navegação sejam enviadas a
provedores de conteúdo terceirizados nos sites visitados,
bloqueando o conteúdo desses provedores. Isso ajuda
a manter sua atividade de navegação mais privada. Para
Web Slices: conteúdos ou porção específica de uma ativar a Proteção contra Rastreamento, é preciso instalar
página da Web que o usuário pode monitorar por meio de uma Lista de Proteção contra Rastreamento. Uma Lista de
assinatura, que permite saber quando um conteúdo atuali-
Proteção contra Rastreamento é como um aviso de “não
zado (como a temperatura atual ou a alteração do preço de
um leilão) está disponível nos sites favoritos. perturbe”. O Internet Explorer bloqueia todo o conteúdo
Após a assinatura do Web Slice, ele será exibido como um de terceiros proveniente dos sites dessa lista e limita as
link na barra de Favoritos. Quando o Web Slice for atualizado, informações que esses sites de terceiros podem coletar
o link na barra Favoritos será exibido em negrito. O usuário sobre o usuário.
pode, então, clicar no link para visualizar o conteúdo atua­ Enviar uma solicitação Do Not Track não garante a
lizado. Quando um Web Slice estiver disponível em uma proteção da sua privacidade. Alguns sites podem respeitar a
página da Web, aparecerá o botão do Web Slice na barra de solicitação, mas outros podem continuar realizando ativida-
Comandos. O botão Web Slice também irá aparecer na página des que o usuário consideraria rastreamento mesmo depois
da Web, próximo ao conteúdo que está disponível quando de o usuário ter expressado sua preferência. Tudo depende
esse conteúdo for apontado com o mouse. das práticas de privacidade de cada site.
2.8.2.2 Histórico
Exibe a lista dos atalhos para os sites visitados pelo usuá- 3. Barra de Comandos
rio (criados pelo IE8), facilitando o acesso a eles. Por padrão
são armazenados todos os sítios visitados nos últimos vinte 3.1 Home
dias (três semanas). Este valor pode ser alterado com nú-
meros entre 0 e 999. É possível pesquisar dentro dos sítios
visitados e excluí‑los, usando opções disponíveis no menu
Ferramentas / Opções da Internet / Geral / Histórico de Na‑
vegação. Com essa ação, os sítios deixarão de ser sugeridos
Noções de Informática

na barra de endereços até que uma nova visita seja feita.


Durante a navegação, o pressionamento da imagem do
2.8.3 Ferramentas botão mostra as páginas definidas como iniciais em abas
separadas, na ordem em que foram configuradas. A pequena
2.8.3.1 Do Not Track seta ao lado da imagem do botão permite visualizar apenas
Quando o recurso Do Not Track está ativado, o Internet uma das páginas iniciais na aba atual, adicionar, alterar e
Explorer envia uma solicitação Do Not Track aos sites que o remover páginas iniciais.
usuário visita e a terceiros cujo conteúdo está hospedado ALT + HOME mostra as páginas iniciais e ALT + M ativa
nesses sites para informar a eles que o usuário prefere não as opções da seta do botão.
ser rastreado. Exibir / Ir Para / Home Page.

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3.2 Feeds e Web Slices (ALT+J) 3.5.1 Excluir Histórico de Navegação...

O IE11 procura feeds e Web Slices em cada página da Arquivos de Internet Temporários são arquivos (ele-
Web visitada. Quando encontra feeds disponíveis, o botão mentos gráficos, pequenos aplicativos) e informações que
passa de cinza a laranja e emite um som. Se encontrar Web o IE armazena no computador, incluindo uma lista de sites
Slices, o botão muda para o botão do Web Slice. visitados, cookies, informações digitadas em formulários
da Web, senhas de site e outras informações salvas tem-
3.3 Ler Email porariamente. Um programa navegador na Internet pode
armazenar uma cópia dos itens acessados recentemente.
A vantagem desse procedimento é permitir acelerar a visão
novamente desses itens. A desvantagem é o gasto de espaço
de armazenamento.
Excluir regularmente o histórico de navegação ajuda a
Abre o cliente de email padrão, substituindo algumas proteger a privacidade, especialmente se o usuário estiver
funções do botão Correio do IE6. usando um computador compartilhado ou público. O usuário
pode configurar o Internet Explorer para excluir seu histórico
3.4 Página (ALT+G) toda vez que o usuário fechar uma sessão de navegação ou
excluir manualmente todos os arquivos de internet tempo-
rários, usando o menu Ferramentas/Opções da Internet/
Geral, ou atalho de teclado CTRL SHIFT+DEL.

3.5.2 Filtro do SmartScreen


Conjunto de botões que permite ativar, de forma prática,
comandos disponíveis em alguns menus  – Arquivo (Nova
janela, Salvar como, Enviar Página por Email, Enviar Link por
Email, Editar com), Editar (Recortar, Copiar, Colar) e Exibir
(Zoom, Tamanho da fonte, Codificação, Exibir Código‑Fonte).
Ajuda a detectar sites de phishing, fraude online, sites
3.4.1 Salvar como...: armazena o conteúdo completo ou
falsos e sites que distribuem softwares mal‑intencionados
apenas o HTML da página atual.
ou malwares, que são programas que manifestam compor-
3.4.2 Editar com...: copia o conteúdo da página atual para
tamento ilegal, viral, fraudulento ou mal‑intencionado.
uma pasta temporária e abre o HTML em um editor padrão.
Não é possível republicar o conteúdo modificado. Se o usuário visitar um site e acreditar que o SmartScreen
3.4.3 Enviar por email: abre o gerenciador de correio deve avisá‑lo no futuro, poderá relatar o site para a Microsoft.
Para isso, deve clicar o botão Ferramentas , apontar para
eletrônico padrão e inclui o link da página atual ou Segurança e escolha Relatar Site Não Seguro, ou através do
seu conteúdo completo por email em uma janela de botão Segurança/Filtro SmartScreen.
nova mensagem.
3.5.3 Navegação InPrivate
3.4.4 Navegação por Cursor
Em vez de usar um mouse para selecionar texto e mo-
ver‑se pela página da Web, o usuário pode usar as teclas de
navegação padrão do teclado – HOME, END, PAGE UP, PAGE
DOWN e as teclas de seta. Esse recurso é chamado Navega-
Navegadores da Web podem ser configurados para não
ção por Cursor e é conhecido como o sinal de intercalação
registrar os registros (logs) de navegação ou para excluí‑los
ou – cursor – que aparece quando se edita um documento.
automaticamente. Esse tipo de ação dificulta o exame de
A Navegação por Cursor pode ser ativa usando a tecla informações acerca de sítios web visitados a partir de de-
F7, no menu Exibir/Navegação por cursor ou Ferramentas/ terminado sistema.
Opções da Internet/Avançado/Acessibilidade/Habilitar Na-
Caso se Deseje, na Sessão de Uso do Ie, Dar Início a uma
vegação por Cursor para novas janelas e guias.
Navegação Inprivate, Buscando Evitar, Dessa Forma, Deixar
3.5 Segurança (ALT+S) Vestígios nos Arquivos de Armazenamento do Ie Acerca de
Informações Referentes a Sítios Visitados, é Correto o Uso
Noções de Informática

da Opção Navegação Inprivate, que Pode Ser Selecionada a


Partir do Menu Ferramentas.
Quando o usuário navegar usando a Navegação InPriva-
te, o Internet Explorer armazenará algumas informações,
como cookies e arquivos de Internet temporários, de forma
Conjunto de botões que permite ativar, de forma prática, que as páginas da Web visitadas funcionem corretamente.
comandos disponíveis no menu Ferramentas relacionados Entretanto, no final da sessão da Navegação InPrivate, es-
à segurança e privacidade da navegação – Navegação InPri- sas informações são descartadas. Esse modo de navegação
vate, Filtro do SmartScreen, Excluir Histórico de Navegação, permite, então, que o usuário navegue na Web sem deixar
Filtragem InPrivate, Windows Update. vestígios, impedindo que qualquer outra pessoa que possa

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
estar usando o computador veja quais páginas foram visita- podem ter sua visualização limitada ou bloqueada, de acordo
das e o que foi procurado na Web. com configuração do usuário.
O modo de navegação InPrivate impede que o IE ar- Nesse navegador, é  possível habilitar bloqueador de
mazene informações sobre os websites visitados. No entanto, pop‑ups. O Internet Explorer fornece alguns recursos que
é possível que os websites visitados ainda tenham registros ajudam a proteger a privacidade e a tornar o computador e
da visita do usuário. Além disso, os  arquivos e favoritos as informações de identificação pessoal mais seguras, como,
salvos no computador serão mantidos após o fechamento por exemplo, alertas de privacidade que informam quando o
da janela anônima. usuário está tentando acessar um sítio que não atende aos
critérios das configurações de privacidade.
Durante a navegação na janela InPrivate, as barras de
ferramentas e extensões são desabilitadas por padrão, uma 3.6.2 Exibir Downloads
vez que poderiam armazenar informações sobre a navegação O Internet Explorer possui um modo integrado para o
do usuário sem controle do navegador. usuário acessar, monitorar e interagir com os arquivos que
No IE, com a ativação da opção Navegação InPrivate baixar: o Gerenciador de Download. Trata‑se de um único
no menu Segurança, informações da sessão de navegação, programa que lhe permite ver o status dos downloads,
tais como cookies, arquivos de Internet temporários e fornece informações sobre eles serem, possivelmente,
histórico, são excluídas quando o IE é fechado. Para ativar perigosos ou não, oferece uma ampla gama de verificações
a Navegação InPrivate, pode‑se usar o botão Segurança e, de segurança nos arquivos baixados e mostra ao usuário a
em seguida, clicar em Navegação InPrivate ou simplesmente localização final dos downloads.
pressionar CTRL+SHIFT+P. O Gerenciador de Download está integrado à pasta de
download do Windows. É um modo fácil de interagir com
3.5.4 Filtragem ActiveX os downloads de arquivos, o  que significa que o usuário
O ActiveX é uma tecnologia inserida em muitos dos prin- pode classificar, imprimir ou enviar seus downloads para
cipais sites para aprimorar sua experiência de navegação. Ele outro local, da mesma forma que faria com outros arquivos.
pode ser usado para ações como reproduzir vídeos, exibir Também é possível usar o Gerenciador de Download para
animações e visualizar determinados tipos de arquivos. controlar seus downloads, inclusive tudo desde executar ou
Entretanto, o  ActiveX também pode representar riscos à abrir arquivos até pausar ou cancelar downloads. O usuário
segurança e tornar seu computador lento. pode até excluir downloads do Gerenciador de Download.
Os controles ActiveX e os complementos do navegador da
Web são pequenos programas bastante usados na Internet. 3.6.3 Gerenciar Complementos
Eles permitem que o usuário use barras de ferramentas,
barras de cotação de ações, podem reproduzir áudio, vídeo
ou mostrar imagens em uma página da Web. Entretanto,
às vezes, esses programas podem funcionar mal ou fornecer
conteúdo indesejado.
Browsers como Mozilla Firefox, Google Chrome ou
Em alguns casos, esses programas podem ser usados
Microsoft Internet Explorer podem ser customizados, adi-
para coletar informações, danificar informações e instalar
cionando‑se novas funcionalidades, por meio de extensões,
software em seu computador sem o consentimento do também denominadas add‑ons.
usuário ou permitir que outra pessoa controle o computador O Internet Explorer 9.0 permite que sejam instaladas
remotamente. Esses controles podem ainda exercer impacto extensões que acrescentem funcionalidades ao navegador.
sobre o desempenho, a segurança e a confiabilidade do In- Complementos, são aplicativos usados pelo Internet Ex-
ternet Explorer. Com a Filtragem ActiveX, é possível navegar plorer para interagir com conteúdo da Web como vídeos e jo-
pela Web com esses controles desativados. Quando o usuário gos, também conhecidos como controles ActiveX, extensões
exibe uma página da Web que tenha Controles ActiveX, parte do navegador, objetos auxiliares ou barras de ferramentas
do conteúdo dessa página pode ser desabilitada. do navegador, os quais podem melhorar a experiência de
navegação em um site habilitando conteúdo, como anima-
3.6 Ferramentas (ALT+T) ções de alta qualidade. No entanto, alguns complementos
também podem funcionar incorretamente ou exibir conte-
údo indesejado, como anúncios pop‑up.
Os complementos podem ser identificados, habilita-
dos, desabilitados e localizados através do menu Ferramentas /
Conjunto de botões que permite ativar, de forma práti- Gerenciar complementos ou Gerenciar complementos
ca, comandos disponíveis em alguns menus – Ferramentas no Botão Ferramentas. A janela mostrada permite também
(Opções da Internet, Bloqueador de Pop‑ups, Gerenciar configurar Provedores de Pesquisa, Aceleradores e Proteção
Complementos, Configurar o Modo de Exibição de Compa- contra Rastreamento.
tibilidade), Arquivo (Trabalhar Offline), Exibir (Tela Inteira, Nem todos os complementos podem ser removidos.
Noções de Informática

Barras de Ferramentas e Barras do Explorer). Alguns deles são necessários ao funcionamento correto do
Internet Explorer e do computador.
3.6.1 Bloqueador de pop‑up
3.6.3.1 Acelerador

Pop‑up é pequena janela do navegador que aparece


sobre a página em exibição, geralmente, assim que se entra Cria um link instantâneo para executar tarefas como abrir
em um site e quase sempre é criada por anunciantes. Pop‑ups um endereço físico em um site de mapeamento da Web,

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
tradução ou pesquisa quando uma palavra ou frase em uma 5.2 Proteção Contra Click‑Jacking
página da Web é realçada. O usuário também pode esco-
lher os serviços da Web ou sites que os Aceleradores usam Click‑jacking é uma ameaça online em que a página
para executar vários tipos de tarefas. O Internet Explorer é de um invasor faz com que o usuário clicar em conteúdo
fornecido com uma seleção de Aceleradores incluídos por mal‑intencionado, apresentando‑o como conteúdo legítimo.
padrão, mas o usuário pode adicionar outros ou removê‑los Por exemplo, uma página da Web legítima pode ser oculta
como desejar. como um “quadro” dentro de uma página mal‑intencionada.
Para usar um Acelerador, basta selecionar um trecho de Ao clicar nela, na verdade, o usuário está clicando em outras
locais: comprando algo do site, alterando algumas configu-
texto da página e clicar no botão para exibir uma lista rações do seu navegador ou computador ou visualizando
de Aceleradores. Se o usuário passar o ponteiro do mouse anúncios pelos quais os criminosos cibernéticos são pagos.
sobre cada Acelerador, terá uma visualização de informações O Internet Explorer permite que os desenvolvedores de sites
ou conteúdo. Em muitos casos, a visualização trará o que protejam seus sites desses tipos de ataques, evitando que
o usuário procura, como a definição ou tradução de uma páginas legítimas sejam “enquadradas”.
palavra. Caso contrário, clicar em Acelerador e em Internet
Explorer para abrir o serviço da Web usando o texto que o 5.3 Dashboard de Desempenho
usuário realçou.
Para gerenciar os Aceleradores disponíveis, clicar Esta ferramenta exibe em tempo real informações como
no botão Ferramentas / Gerenciar Complementos / Tipos taxa de quadros por segundo, uso de CPU e outras.
de Complemento / Aceleradores para exibir uma lista dos
Aceleradores atuais.

4. Barra de Notificações

A Barra de notificação é uma barra dourada e branca


exibida na parte inferior de uma página da Web contendo
informações sobre o status do navegador, de uma página da
Web ou de um download. Ela geralmente fornece ao usuário
uma ou mais ações que podem ser executadas, como Abrir
ou Salvar, e, em seguida, desaparece se o usuário navegar
Clicar em uma das quatro informações disponíveis mos-
para fora da página da Web. trará detalhes sobre ela no Dashboard, que pode ser posicio-
Essas notificações permitem uma navegação mais rápida nado em qualquer posição da área de trabalho do navegador
e fluida, exibindo informações sobre segurança, downloads,
Para acessar a ferramenta, o  usuário pode usar o
janelas pop‑up bloqueadas e outras atividades. No lugar de
menu Ferramentas ou a combinação de teclas CTRL+SHIFT+U.
caixas de diálogo sendo abertas inesperadamente na frente
do usuário, todas as mensagens de notificação são conso- 5.4 Modo de Exibição de Leitura
lidadas na Barra de Notificação, localizada na parte inferior
do quadro do navegador. O Internet Explorer no Windows 8.1 fornece um modo
de exibição de leitura para proporcionar uma experiência de
5. Recursos Diversos leitura de páginas da Web mais simplificada e semelhante à
leitura de um livro, sem a distração de conteúdo secundário
5.1 Filtro XSS (Cross‑Site Scripting) ou não relacionado na página. O modo de exibição de leitura
é um modo do Internet Explorer na nova interface de usuário
Os ataques de scripts entre sites tentam explorar vul- do Windows que, quando disponível para uma determinada
nerabilidades nos sites que o usuário visita. Em um ataque página, pode ser ligado ou desligado no modo de exibição
desse tipo, o usuário poderá clicar em um link e ser dire- Alternar para o botão do modo de exibição de leitura / Sair
cionado a um site legítimo comprometido com conteúdo do modo de exibição de leitura (ícone do livro) na barra de
endereços (ou com CTRL+SHIFT+R).
mal‑intencionado, que pode capturar os toques nas teclas
e registrar seu login e senha. Esses ataques surgiram como Esse recurso não tem suporte no IE11 no Windows
uma dominante ameaça online. 7 ou no Internet Explorer para a área de trabalho no Win-
O Internet Explorer inclui um filtro Cross‑Site Scripting dows 8.1.
(XSS), que pode detectar esses tipos de ataques e desativar
5.5 Sincronizando Dispositivos
scripts danosos, impedindo que sites mal‑intencionados
Noções de Informática

roubem as informações pessoais do usuário durante visita A sincronização de guias e configurações do usuário no
a sites confiáveis. Os níveis de segurança mais altos podem IE11 no Windows 8.1 permite que os usuários possam tran-
proteger de hackers e ataques na Web. O filtro XSS perma- quilamente ver e interagir com o site em seus dispositivos.
nece ativado por padrão para ajudar a protegê‑lo. Os novos recursos de sincronização do IE11 no Windows 8.1
O Filtro XSS analisa como os sites interagem e, quando foram projetados com base na alternância entre dispositivos.
reconhece um ataque em potencial, ele bloqueia automati- Quando um usuário sai de um dispositivo, todas as guias
camente a execução do código de script. Se isso acontecer, abertas, com exceção das guias Navegação InPrivate, são
o usuário verá uma mensagem na Barra de notificação in- sincronizadas por meio dos servidores Microsoft OneDrive;
formando que a página da Web foi modificada para ajudar portanto, elas são prontamente disponibilizadas quando o
a proteger sua privacidade e segurança. usuário abre o IE em outro dispositivo.

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MELHORES PRÁTICAS EM POLÍTICAS DE e) todas as portas corta‑fogo do perímetro de segurança
SEGURANÇA sejam providas de alarme, monitoradas e testadas juntamen-
te com as paredes, para estabelecer o nível de resistência
Muitos sistemas de informação não foram projetados exigido, de acordo com os códigos locais de prevenção de
para serem seguros. A segurança da informação que pode incêndios e prevenção de falhas;
ser alcançada por meios técnicos é limitada e deve ser f) sistemas adequados de detecção de intrusos sejam
apoiada por uma gestão e por procedimentos apropriados. instalados e testados em intervalos regulares, e cubram todas
A  identificação de controles a serem implantados requer as portas externas e janelas acessíveis;
um planejamento cuidadoso e uma atenção aos detalhes. g) as instalações de processamento da informação geren-
A norma técnica ABNT NBR ISO/IEC n°  17799:2005, ciadas pela organização devem ficar fisicamente separadas
adaptada para ISO 27002, define uma série de parâmetros daquelas que são gerenciadas por terceiros.
para iniciar, implementar, manter e melhorar a gestão de
segurança da informação em uma organização. Algumas Proteção Contra Códigos Maliciosos
das melhores práticas indicadas para essa gestão são rela-
cionadas a seguir. Os recursos de processamento da informação e os sof-
twares são vulneráveis à introdução de código malicioso,
Segurança em Recursos Humanos tais como vírus de computador, worms de rede, cavalos de
troia e bombas lógicas. É necessário que os usuários estejam
Convém que papéis e responsabilidades pela segurança conscientes dos perigos do código malicioso e que a proteção
da informação de funcionários, fornecedores e terceiros contra códigos maliciosos seja baseada em softwares de de-
sejam definidos e documentados de acordo com a política tecção de códigos maliciosos e reparo, na conscientização da
de segurança da informação da organização e incluam re- segurança da informação, no controle de acesso adequado e
quisitos para: nos controles de gerenciamento de mudanças, considerando
a) implementar e agir de acordo com as políticas de as seguintes diretrizes:
segurança da informação da organização; a) estabelecer uma política formal proibindo o uso de
b) proteger ativos contra acesso não autorizado, divulga- softwares não autorizados;
ção, modificação, destruição ou interferência; b) estabelecer uma política formal para proteção contra os
c) executar processos ou atividades particulares de se- riscos associados com a importação de arquivos e softwares,
gurança da informação; seja de redes externas, ou por qualquer outro meio, indicando
d) assegurar que a responsabilidade é atribuída à pessoa quais medidas preventivas devem ser adotadas;
para tomada de ações; c) conduzir análises críticas regulares dos softwares e da-
e) relatar eventos potenciais ou reais de segurança da dos dos sistemas que suportam processos críticos de negócio;
informação ou outros riscos de segurança para a organização. convém que a presença de quaisquer arquivos não aprovados
ou atualização não autorizada seja formalmente investigada;
Segurança Física e do Ambiente d) instalar e atualizar regularmente softwares de de-
tecção e remoção de códigos maliciosos para o exame de
As instalações de processamento da informação críticas computadores e mídias magnéticas, de forma preventiva
ou sensíveis devem ser mantidas em áreas seguras, protegi- ou de forma rotineira; convém que as verificações realizadas
das por perímetros de segurança definidos, com barreiras de incluam:
segurança e controles de acesso apropriados. Convém que 1) verificação, antes do uso, da existência de códigos
sejam fisicamente protegidas contra o acesso não autorizado, maliciosos nos arquivos em mídias óticas ou eletrônicas, bem
danos e interferências, e que sejam levadas em consideração como nos arquivos transmitidos através de redes;
e implementadas as seguintes diretrizes para perímetros de 2) verificação, antes do uso, da existência de software
segurança física, quando apropriado: malicioso em qualquer arquivo recebido através de correio
a) os perímetros de segurança sejam claramente defi- eletrônico ou importado (download). É importante que essa
nidos e que a localização e a capacidade de resistência de avaliação seja feita em diversos locais, como, por exemplo,
cada perímetro dependam dos requisitos de segurança dos nos servidores de correio eletrônico, nos computadores
ativos existentes no interior do perímetro; pessoais ou quando da sua entrada na rede da organização;
b) os perímetros de um edifício ou de um local que 3) verificação da existência de códigos maliciosos em
contenha instalações de processamento da informação se- páginas web;
jam fisicamente sólidos (ou seja, o perímetro não deve ter e) definir procedimentos de gerenciamento e respectivas
brechas nem pontos onde poderia ocorrer facilmente uma responsabilidades para tratar da proteção de código malicio-
invasão); convém que as paredes externas do local sejam so nos sistemas, treinamento nesses procedimentos, reporte
de construção robusta e todas as portas externas sejam e recuperação de ataques de códigos maliciosos;
Noções de Informática

adequadamente protegidas contra acesso não autorizado f) preparar planos de continuidade do negócio adequa-
por meio de mecanismos de controle, por exemplo, barras, dos para a recuperação em caso de ataques por códigos
alarmes, fechaduras etc.; maliciosos, incluindo todos os procedimentos necessários
c) seja implantada uma área de recepção, ou outro meio para a cópia e recuperação dos dados e softwares;
para controlar o acesso físico ao local ou ao edifício; o acesso g) implementar procedimentos para regularmente cole-
aos locais ou edifícios deve ficar restrito somente ao pessoal tar informações, tais como, assinaturas de listas de discussão
autorizado; e visitas a sites informativos sobre novos códigos maliciosos;
d) sejam construídas barreiras físicas, onde aplicável, para h) implementar procedimentos para a verificação de
impedir o acesso físico não autorizado e a contaminação do informação relacionada a códigos maliciosos e garantia de
meio ambiente; que os boletins com alertas sejam precisos e informativos;

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convém que os gestores garantam que fontes qualificadas, a) solicitar aos usuários a assinatura de uma declaração,
como, por exemplo, jornais com reputação idônea, sites para manter a confidencialidade de sua senha pessoal e
confiáveis ou fornecedores de software de proteção contra das senhas de grupos de trabalho, exclusivamente com os
códigos maliciosos, sejam utilizadas para diferenciar boatos membros do grupo;
de notícias reais sobre códigos maliciosos; convém que todos b) garantir, onde os usuários necessitam manter suas
os usuários estejam cientes dos problemas decorrentes de próprias senhas, que sejam fornecidas inicialmente senhas
boatos e capacitados a lidar com eles. seguras e temporárias, o  que obriga o usuário a alterá‑la
imediatamente;
Cópias de Segurança c) estabelecer procedimentos para verificar a identidade
de um usuário antes de fornecer uma senha temporária, de
Procedimentos de rotina devem ser estabelecidos para substituição ou nova;
implementar as políticas de estratégias para a geração de d) fornecer senhas temporárias aos usuários de maneira
cópias de segurança e possibilitar a geração das cópias de segura; convém que o uso de mensagens de correio eletrô-
segurança dos dados e sua recuperação em um tempo acei- nico de terceiros ou desprotegido (texto claro) seja evitado;
tável, com o objetivo de garantir que toda informação e sof- e) senhas temporárias sejam únicas para uma pessoa e
tware essenciais possam ser recuperados após um desastre não sejam de fácil memorização;
ou a falha de uma mídia. É importante que os seguintes itens f) usuários acusem o recebimento de senhas;
para a geração das cópias de segurança sejam considerados: g) as senhas nunca sejam armazenadas nos sistemas de
a) definição do nível necessário das cópias de segurança um computador de forma desprotegida;
das informações; h) as senhas padrão sejam alteradas logo após a instala-
b) produção de registros completos e exatos das cópias ção de sistemas ou software.
de segurança e documentação apropriada sobre os proce-
dimentos de restauração da informação; Uso de Senhas
c) a extensão (por exemplo, completa ou diferencial) e
a frequência da geração das cópias de segurança reflita os Senhas são um meio comum de verificar a identidade de
requisitos de negócio da organização, além dos requisitos um usuário antes que acessos sejam concedidos a um siste-
de segurança da informação envolvidos e a criticidade da ma de informação ou serviço de acordo com a autorização
informação para a continuidade da operação da organização; do usuário. Outras tecnologias para identificação de usuário
d) as cópias de segurança sejam armazenadas em uma e autenticação, como biométrica, verificação de digitais, ve-
localidade remota, a uma distância suficiente para escapar rificação de assinatura, uso de tokens e cartões inteligentes,
dos danos de um desastre ocorrido no local principal; estão disponíveis, devem ser consideradas, se apropriado.
e) deve ser dado um nível apropriado de proteção física É importante que os usuários sejam solicitados a seguir
e ambiental das informações das cópias de segurança, con- as boas práticas de segurança da informação na seleção e uso
sistente com as normas aplicadas na instalação principal; os de senhas e que todos os usuários sejam informados para:
controles aplicados às mídias na instalação principal sejam a) manter a confidencialidade das senhas;
usados no local das cópias de segurança; b) evitar manter anotadas senhas (por exemplo, papel,
f) as mídias de cópias de segurança sejam testadas arquivos ou dispositivos móveis), a menos que elas possam
regularmente para garantir que elas são suficientemente ser armazenadas de forma segura e o método de armaze-
confiáveis para uso de emergência, quando necessário; namento esteja aprovado;
g) os procedimentos de recuperação sejam verificados c) alterar senha sempre que existir qualquer indicação de
e testados regularmente, de forma a garantir que estes são possível comprometimento do sistema ou da própria senha;
efetivos e que podem ser concluídos dentro dos prazos d) selecionar senhas de qualidade com um tamanho
definidos nos procedimentos operacionais de recuperação; mínimo que sejam:
h) em situações onde a confidencialidade é importante, 1) fáceis de lembrar;
cópias de segurança sejam protegidas através de encriptação. 2) não baseadas em nada que alguém facilmente possa
adivinhar ou obter usando informações relativas à pessoa,
Monitoramento por exemplo, nomes, números de telefone e datas de ani-
versário;
O uso inapropriado de privilégios de administrador de 3) não vulneráveis a ataque de dicionário (por exemplo,
sistemas (qualquer característica ou recursos de sistemas não consistir em palavras inclusas no dicionário);
de informação que habilitam usuários a exceder o controle 4) isentas de caracteres idênticos consecutivos, todos
de sistemas ou aplicações) pode ser um grande fator de numéricos ou todos alfabéticos sucessivos;
contribuição para falhas ou violações de sistemas. e) modificar senhas regularmente ou com base no nú-
Convém que os sistemas sejam monitorados e eventos de mero de acessos (as senhas de acesso a contas privilegiadas
segurança da informação sejam registrados. Registros (log) devem ser modificadas mais frequentemente do que senhas
Noções de Informática

de operador e registros (log) de falhas devem ser utilizados normais) e evitar a reutilização ou reutilização do ciclo de
para assegurar que os problemas de sistemas de informação senhas antigas;
são identificados, com o objetivo de detectar atividades não f) modificar senhas temporárias no primeiro acesso ao
autorizadas de processamento da informação. sistema;
g) não incluir senhas em nenhum processo automático
Gerenciamento de Senha do Usuário de acesso ao sistema, como, por exemplo, as armazenadas
em um macro ou funções‑chave;
É necessário que a concessão de senhas seja controlada h) não compartilhar senhas de usuários individuais;
por meio de um processo de gerenciamento formal, consi- i) não utilizar a mesma senha para uso com finalidades
derando os seguintes requisitos: profissionais e pessoais.

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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO envolvem Engenharia Social e que tentam persuadir o
usuário a fornecer seus dados pessoais e financeiros.
Ameaças aos Sistemas de Informação Em muitos casos, o usuário é induzido a instalar um
código malicioso (malware), preencher um formulário
São componentes que podem prejudicar, de forma tem- ou acessar uma página falsa, para que dados pessoais
porária ou permanente, o funcionamento de um sistema de e sensíveis possam ser furtados.
informação.
Malwares (Softwares Maliciosos)
Agentes Humanos
Vírus
Hacker: invasor passivo: tem conhecimentos avançados
de informática e explora falhas de segurança em sistemas Programa malicioso que infecta (parasita) outros progra-
de informação. Normalmente não é uma ameaça: invade, mas e arquivos (hospedeiros) fazendo cópias de si mesmo, na
espiona, copia, entra em contato com os responsáveis, sem tentativa de se espalhar para outros computadores.
gerar prejuízos. A principal característica do vírus, fora a sua capacidade
Cracker: invasor ativo, é um hacker que usa seus conhe- de destruição, é a capacidade de se propagarem de diversas
cimentos para quebrar sistemas de segurança, danificar os maneiras. Geralmente os vírus ficam alojados em outros
dados acessados e/ou obter vantagens ilícitas. Normalmente programas, após este programa hospedeiro ser executado
é uma ameaça e gera prejuízos. o vírus entra no sistema e faz seu papel malicioso. Por estas
semelhanças com os vírus biológicos: ser um programa pe-
SPAM queno, aloja-se dentro de um arquivo que contenha códigos
de instrução e por se autoreplicarem é que surgiu o nome
E-mail não solicitado, enviado para um grande número vírus. Alguns vírus podem também ficar em estado de dor-
de pessoas. Esse fenômeno é conhecido como spamming, mência no computador, atacando em datas programadas.
as mensagens em si como spam e seus autores como spam- Para ativar o vírus, o programa, parte do programa ou
mers. Como motivação para a manutenção dessa prática, arquivo que o esconde tem que ser executado, ou seja, tem
podemos citar seu baixo custo, automatização do processo que estar na memória RAM.
e anonimato dos spammers. A simples cópia do arquivo infectado não significa que o
Etimologia: SPiced hAM – presunto condimentado en- vírus ficou ativo, portanto, não significa que o computador
latado da Hormel Foods, associado ao envio de mensagens está infectado.
não solicitadas devido a um quadro do grupo de humoristas A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário
ingleses Monty Python. executando o anexo de um e-mail. Podem ocorrer por meio
de outras ações, como:
Tipos de SPAMs • abrir arquivos do pacote Office da Microsoft;
• abrir arquivos disponíveis em recursos compartilhados
• Corrente (Chain Letter): pede para que o usuário (redes);
(destinatário) repasse a mensagem “para todos os • abrir arquivos de qualquer tipo de mídia removível
amigos” ou “para todos que ama”. Prometem sorte, (FD, HD, CD, DVD, pen drive);
riqueza ou algum outro tipo de benefício àqueles • instalar programas não confiáveis, de procedência
que a repassarem. O texto pode contar uma história duvidosa ou desconhecida.
antiga, descrever uma simpatia (superstição) ou,
simplesmente, desejam sorte. Worm (Verme, Praga)
• Boato (Hoax): pessoas que necessitam urgentemente
de algum tipo de ajuda, alerta a algum tipo de ameaça Programa autônomo e autorreplicante que se copia
ou perigo, difamação de marcas e empresas ou ofertas usando a estrutura de uma rede de computadores (como a
falsas de produtos gratuitos. Internet ou intranets), tornando-as lentas.
• Ofensivo: divulga conteúdo agressivo e violento, como Normalmente, o  Worm não causa maiores danos aos
por exemplo: acusações infundadas contra indivíduos sistemas de computador, a não ser pelo fato de consumir
específicos, defesa de ideologias extremistas, apolo- recursos desnecessariamente (como o envio de milhares de
gia à violência contra minorias, racismo, xenofobia, e-mails com cópias dele mesmo), mas também pode deletar
pedofilia, pornografia. arquivos e enviar arquivos por e-mail.
• Propaganda: divulga desde produtos e serviços até O Worm não precisa de hospedeiro, ele é um malware
propaganda política. autônomo, que pode se copiar automaticamente para vários
• Golpe (scam): pirâmides, oportunidades enganosas e computadores, lotando caixas postais e HDs.
ofertas de produtos que prometem falsos resultados, Sua propagação se dá através da exploração de vulnera-
Noções de Informática

propostas para trabalhar em casa e empréstimos bilidades existentes ou falhas na configuração de softwares
facilitados. instalados em computadores.
• Spit (spam via Internet Telephony): mensagens não
solicitadas atingindo os usuários dos “telefones IP” Cavalo de Troia (Trojan Horse)
(VoIP).
• Spim (spam via Instant Messenge): envio de spam É um programa, normalmente recebido como um “pre-
por meio dos aplicativos de troca de mensagens ins- sente” (cartão virtual, álbum de fotos, protetor de tela, jogo
tantâneas como o Messenger e o ICQ. etc.), que além de executar as funções para as quais foi apa-
• Estelionato (Phishing): consiste no envio de e-mails, rentemente projetado, também executa funções maliciosas
mensagens instantâneas ou scraps com textos que e sem o conhecimento do usuário.

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Entre as funções maliciosas executadas por um Trojan es- Princípios da Segurança da Informação
tão a instalação de malwares como keyloggers, screenloggers,
backdoors e spywares. Conjunto de técnicas, processos e componentes que
O Trojan distingue-se de um vírus ou de um worm por não visa garantir CONFIABILIDADE às transações digitais, ou seja,
infectar outros arquivos, nem propagar cópias de si mesmo
o Sistema de Informação funcionará de forma eficiente de
automaticamente.
acordo com suas atribuições – DICA.
Spyware

Programa automático que monitora informações sobre


o usuário e as transmite a uma entidade externa na Internet,
sem o conhecimento ou consentimento da vítima.
Diferem dos Trojans por não terem como objetivo que
o sistema do usuário seja dominado e manipulado por uma
entidade externa (hacker).
• Monitoramento de páginas acessadas na Internet;
• Varredura dos arquivos armazenados no disco rígido Disponibilidade: garantia de que um sistema estará
do computador; sempre disponível quando necessário (estar disponível,
• Alteração da página inicial do browser do usuário acessível).
(Hijacker);
Integridade: garantia de que uma informação não foi
• Monitoramento de teclas digitadas pelo usuário
(Keylogger) ou regiões da tela próximas ao clique do alterada durante seu trajeto do emissor ao receptor.
mouse (Screenlogger). Confidencialidade (Privacidade, Sigilo): garantia de que
os dados serão acessados apenas por pessoas autorizadas.
Adware é um tipo de software especificamente projetado Autenticidade: garantia da identidade de quem está
para apresentar propagandas por maio de um browser ou enviando a mensagem.
outro programa, como o MSN e Kazaa. Não repúdio: garantia de que um emissor não consiga
Ransomwares criptografam o conteúdo do HD, exigindo negar falsamente um ato ou documento de sua autoria.
da vítima o pagamento de um “resgate”.

Agentes de Segurança Criptografia

Processo matemático utilizado para reescrever uma


mensagem de forma ilegível para pessoas não autorizadas.
Do grego kryptos = enigma, oculto e graphe = escrita (escrita
enigmática, oculta). O emissor da mensagem realiza o proces-
so de embaralhar a mensagem original, tornado-a codificada
e a envia. Ao receber a mensagem, o receptor irá transformar
a mensagem codificada de volta em mensagem original.

Termos da criptografia :
• Algoritmo de criptografia: programa (sequên­cia
finita de passos) usado para realizar a encriptação e
decriptação.
• Chave: é um número binário, um código que o progra-
ma deve conhecer para cifrar e decifrar a mensagem.
• Tamanho da chave: é a medida, em bits, do tamanho
Firewall do número usado como chave. Quanto maior a chave,
mais complexa ela será para ser descoberta (mais
Pode ser definido como uma barreira de proteção, que segura).
controla o tráfego de dados entre seu computador e a Inter-
net (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a Criptografia Simétrica (Chave Secreta)
Internet). Seu objetivo é permitir somente a transmissão e a
recepção de dados autorizados. Existem firewalls baseados Utiliza a mesma chave tanto para codificar quanto para
Noções de Informática

na combinação de hardware e software e firewalls baseados decodificar mensagens. Apesar de ser um método bastan-
somente em software. Este último é o tipo recomendado ao te eficiente em relação ao o tempo gasto para codificar e
uso doméstico e também é o mais comum.
decodificar mensagens tem como principal desvantagem
Explicando de maneira mais precisa, o  firewall é um
mecanismo que atua como “defesa” de um computador ou a necessidade de utilização de um meio seguro para que a
de uma rede, controlando o acesso ao sistema por meio de chave possa ser compartilhada entre pessoas ou entidades
regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls que desejem trocar informações criptografadas  – a chave
em redes é que somente um computador pode atuar como precisa ser compartilhada entre emissor e receptor para que
firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina a mensagem possa ser cifrada ou decifrada, mas somente
conectada. os dois sujeitos podem possuir a chave.

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Criptografia Assimétrica (Chaves Pública e Privada) A chave que encripta mensagens (chave de codificação,
ou chave de encriptação) será distribuída livremente e, por
Utiliza duas chaves distintas, uma que serve apenas para isso, pode ser chamada de Chave Pública, ou Chave Com-
encriptar e outra que serve apenas para decriptar mensa- partilhada.
gens – uma fecha, a outra abre. Por sua vez, a chave que decripta mensagens (chave de
As duas chaves são matematicamente relacionadas, não decodificação criptográfica, ou chave de decriptação) será
podendo haver uma delas sem a outra – ambas tem que ser armazenada secretamente com seu titular – servirá pra seu
geradas ao mesmo tempo. uso exclusivo. É a chamada Chave Privada.
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Simétrica alteradas durante uma interceptação. Também não garante a
Assimétrica Autenticidade e, consequentemente, o não repúdio.
(Convencional)
Usa uma única chave para Usa duas chaves diferentes:
cifrar e decifrar mensagens. uma para cifrar e outra para Assinatura Digital
decifrar mensagens.
A assinatura digital consiste na criação de um código,
A chave tem que ser compar- Apenas a chave de cifragem através da utilização de uma chave privada, de modo que a
tilhada entre os usuários que é compartilhada (pública). pessoa ou entidade que receber uma mensagem contendo
irão se comunicar e deve ser A  chave de decifragem é este código possa verificar se o remetente é mesmo quem
distribuída por meio seguro. mantida em segredo (pri- diz ser e identificar qualquer mensagem que possa ter sido
vada). modificada. Garante, portanto, autenticidade aos documen-
Processo mais simples e Processo muito mais lento, tos digitais. Se as chaves forem reconhecidas por um terceiro
mais rápido, porém pouco porém quase impossível de de confiança (Autoridade Certificadora), a assinatura garante
seguro. ser quebrado. também não repúdio (irretratabilidade, irrefutabilidade) e
256 = 72 quatrilhões de com- validade jurídica. Na prática, é um hash + criptografia e o
binações, quebrada em me- algoritmo mais usado é o DSA.
nos de um dia usando força A Assinatura Digital será útil quando um emissor ne-
bruta cessitar transmitir uma mensagem autêntica e quer que o
Principais algoritmos: DES (40 Principal algoritmo: RSA, com receptor tenha certeza acerca de quem a enviou. Poderá
e 56 bits), 3DES (168 bits) e chaves de 256, 512, 1024 e então utilizar a sua chave privada para cifrar uma mensagem
AES (256 bits) 2048 bits e enviá-la para um ou mais destinatários.
O receptor pode decifrá-la por meio da chave pública do
A criptografia impede que uma mensagem seja entendida próprio emissor, tendo assim certeza de quem enviou e de
por pessoas não autorizadas atingindo, com isso, o princípio da que a mensagem não foi alterada na transmissão. Porém,
Confidencialidade (privacidade). Entretanto, a criptografia não qualquer pessoa pode decifrar a mensagem por que a chave
garante a Integridade das informações, porque elas podem ser pública está disponível a todos.

Certificado Digital Algumas das principais informações encontradas em um


certificado digital são:
Documento emitido por uma Autoridade Certificadora • dados que identificam o dono (nome, número de
(CA), que garante a identidade de uma pessoa ou empresa identificação, estado etc.);
Noções de Informática

em transações digitais. Garante autenticidade, irretrata- • nome da Autoridade Certificadora (AC) que emitiu o
bilidade e validade jurídica aos documentos e transações certificado;
comerciais realizadas pela Internet. • o número de série e o período de validade do certifi-
Instalado no browser e no programa de correio ele-
cado;
trônico do proprietário do certificado digital, contém as
seguintes informações: nome e endereço de e-mail do titular • a assinatura digital da AC.
do certificado, chave pública, data de validade da chave
pública, identificação e assinatura digital da CA, algoritmos O objetivo da assinatura digital no certificado é indicar
usados. Pode ser visto nos sites por meio de duplo clique no que outra entidade (a Autoridade Certificadora) garante a
cadeado da barra de status. veracidade das informações nele contidas.

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EXERCÍCIOS Em condições ideais, o Técnico, para realizar a atividade
a) 1, clicou no botão Iniciar, no Painel de Controle,
1. (FCC/DPE‑RS/Técnico de Segurança/2017) Considere em Sistema e Segurança e depois em  Firewall  do
uma rede de computadores instalada e em funcio- Windows para acessar a opção Ativar ou Desativar
namento que é caracterizada pelo seu alcance local, o Firewall do Windows.
por se tratar de uma rede interna de curto alcance. b) 1, clicou no botão Iniciar, no Painel de Controle,
De acordo com sua extensão geográfica, essa rede é e depois em Rede e Segurança para acessar a opção
classificada como Ativar ou Desativar o Firewall do Windows.
a) Metropolitan Area Network − MAN. c) 2, abriu o console do Windows SBS, clicou em Rede
e depois em Conectividade, na barra de navegação,
b) Local Area Network − LAN.
e  clicou com o botão direito do  mouse em Fi‑
c) Wide Area Network − WAN.
rewall de servidor, para localizar e acessar o progra-
d) Storage Area Network − SAN.
ma instalado.
e) Popular Area Network − PAN.
d) 2, abriu o console do Windows SBS, clicou em Rede e
Conectividade, na barra de navegação, clicou em Fi‑
2. (FCC/DPE‑RS/Técnico de Segurança/2017) Para abrir a rewall de servidor e clicou em Permitir um programa
funcionalidade de Backup no Windows 7, deve‑se clicar pelo Firewall do Windows para localizar e acessar o
no botão Iniciar, e em seguida em programa instalado.
a) “Dispositivos”, caso o seu painel esteja exibindo e) 1 e a atividade 2, deve acessar as funções disponíveis
as opções por categoria, clique em “adicionar um no Windows Defender.
dispositivo” e selecionar a categoria “recuperar
configuração do sistema ou o computador”. 5. (FCC/DPE‑RS/Técnico de Informática/2017) Um Técnico
b) “Meu computador”, clique com o botão direito que utiliza o Google Chrome deseja escolher configu-
do mouse. Clique em “gerenciador de dispositivos” rações para melhorar sua experiência de navegação
e em seguida clique em “Restaurar meus arquivos”. usando serviços da web, como as listadas abaixo.
c) “Meu computador”, clique com o botão direito A. Ativar ou desativar o preenchimento automático de
do mouse. Clique em “configurações avançadas do formulários.
sistema”, em seguida abrirá a janela de proprieda- B. Permitir ou negar o acesso remoto ao computador.
des do sistema. Clique em “Proteção do sistema” C. Limpar dados de navegação (histórico,  cookies,
selecione a opção configurar selecionar backup de cache etc.).
onde os arquivos serão restaurados. D. Gerenciar o modo de navegação anônima.
d) “Painel de Controle”, caso o seu painel esteja exi- E. Gerenciar senhas.
bindo as opções por categoria, clique em configu- F. Gerenciar configurações e certificados HTTPS/SSL.
rar backup e restauração ou recuperar configuração G. Ativar ou desativar a proteção contra sites perigosos.
do sistema ou computador. H. Definir a pasta onde os downloads serão salvos.
e) “Computador”, com o botão esquerdo do mouse, I. Ativar ou desativar a extensão do antivírus embutida
clique na opção “ajuste as configurações do compu- no navegador.
tador”, caso o painel esteja exibindo as opções por
categoria, clique em “central de ações”, em seguida Para isso, clicou na ferramenta Personalizar e controlar
“segurança” e optar por ativar segurança, backup e o Google Chrome, na opção Configurações e, na parte
restauração. inferior da página, clicou em Avançado. A partir disto,
estarão disponíveis as opções para o Técnico realizar o
que está descrito em
3. (FCC/DPE‑RS/Técnico de Segurança/2017) Cada tipo de
a) A, C, E, F, G, H.
código malicioso possui características próprias que o
b) C, D, G, H, I.
define e o diferencia dos demais tipos. Com relação as
c) A, B, D, E, F, I.
ações mais comuns do  Backdoor e Rootkit, pode‑ser d) B, C, F, G, I.
afirmar que eles e) A, C, D, E, G, H.
a) vem por e‑mail e enviam spam e phishing.
b) vem mídias removíveis infectadas e consomem 6. (FCC/PC‑AP/Delegado de Polícia/2017) Considere o caso
grandes quantidades de recursos. hipotético a seguir:
c) furtam informações sensíveis e enviam cópia de si
próprio automaticamente por e‑mail. Foi descoberta uma nova vulnerabilidade no na-
d) são baixados de sites na internet e desferem ataques vegador Chrome e a Google disponibilizou um patch de
na internet. emergência para solucionar o problema. Enquanto
e) possibilitam os retornos dos invasores, não se pro- usava o computador no trabalho usando o Chrome,
Noções de Informática

pagam e ficam escondidos. um profissional pesquisou na Internet informações


sobre a vulnerabilidade para verificar se estava pro-
4. (FCC/DPE‑RS/Técnico de Informática/2017) Considere tegido. Foi direcionado para o site gumblar.cn que
que na rotina de um dia de trabalho, solicitou‑se a um oferecia informações sobre a vulnerabilidade e a op-
Técnico de Informática realizar as seguintes atividades: ção de obter o patch, cujo download poderia ser feito
1. ativar o firewall de um computador com o sistema automaticamente em seu computador. O profissional
operacional Windows 7, em português. leu as informações, mas clicou na opção “Não”, para
2. abrir uma porta no  firewall  do servidor para um rejeitar o download. Porém, tempos depois, descobriu
programa instalado, com o sistema operacional que naquele momento em que lia as informações do
Windows Server 2012, em português. site e negava o download havia sido instalado secreta-

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mente um programa de registro do uso do teclado em c) utilizado outro navegador, que não fosse o Chrome,
seu computador, que passou a gravar tudo o que ele para acessar o site e obter informações.
digitava, desde senhas de acesso a e-mails, acesso a d) um antivírus instalado no computador, pois todos
contas bancárias etc. Seu e-mail passou a ser utilizado os antivírus detectam automaticamente os sitesma-
para operações criminosas e os valores de sua conta liciosos.
bancária foram roubados. e) obtido informações e realizado o download do patch
diretamente no site da Google, fabricante do Chrome
O problema teria sido evitado se o profissional tivesse
a) percebido que o nome do site não era padrão, ou 7. (FCC/PC-AP/Delegado de Polícia/2017) A planilha a
seja, não iniciava por http://www, pois sitesmalicio- seguir foi digitada no LibreOffice Calc 5.3 e no Microsoft
sos não adotam nomes padronizados. Excel 2013, ambos em português, e mostra os homicí-
b) clicado em “Sim”, aceito o download e passado o an- dios por armas de fogo em algumas regiões do Brasil
tivírus no suposto patch baixado antes de instalá-lo. de 2009 a 2014.

Na célula H3, foi digitada uma fórmula para calcular a


média aritmética dos valores do intervalo de células de b) Converter em tabela do grupo Tabela da guia Página
B3 a G3. A fórmula utilizada foi Inicial e clicou no botão OK.
a) =MÉDIA(B3:G3)tanto no LibreOffice Calc 5.3 quanto c) Tabela da guia Inserir, selecionou a opção Converter
no Microsoft Excel 2013. Texto em tabela e clicou no botão OK.
b) =AVG(B3:G3) no LibreOffice Calc 5.3 e =MÉDIA(B3:G3) d) Gerar tabela da guia Exibição, selecionou a opção
no Microsoft Excel 2013. Tabela do Excel e clicou no botão OK.
c) =AVG(B3:G3) tanto no LibreOffice Calc 5.3 quanto e) Converter texto em tabela da guia Ferramentas e
no Microsoft Excel 2013. clicou no botão OK.
d) =MEDIA(B3:G3) no LibreOffice Calc 5.3 e
=AVERAGE(B3:G3) no Microsoft Excel 2013. 9. (FCC/PC-AP/Agente de Polícia/2017) A Internet oferece
e) =MED(B3:G3)tanto no LibreOffice Calc 5.3 quanto grandes benefícios para a sociedade, porém representa
no Microsoft Excel 2013. uma oportunidade para atividades criminosas, como
fraude e roubo de identidade. Para garantir a segu-
8. (FCC/PC-AP/Delegado de Polícia/2017) Um servidor da rança das informações, é importante tomar medidas
Polícia Civil abriu um documento digitado no Microsoft para reduzir o seu risco. Com relação a estas medidas,
Word 2013, em português, contendo o bloco de texto é correto afirmar que
abaixo, referente à posição de alguns estados com
a) um firewall instalado no computador evitará as
relação aos homicídios por arma de fogo nos anos de
ações danosas de intrusos, hackers e criminosos,
2000 e 2014.
garantindo proteção contra roubo de identidade na
UF – 2000 – 2014 Internet.
Rio de Janeiro – 1º – 15º b) deixar apenas pessoas da família terem acesso ao
Alagoas – 9º – 1º computador garante que não haja riscos à segurança
Amapá – 23º – 17º das informações.
Pará – 24º – 9º c) abrir fotografias recebidas por e‑mail não representa
risco, já que este tipo de arquivo não pode conter
Após selecionar o bloco de texto e executar uma ope- códigos maliciosos.
ração, os dados foram exibidos na forma de tabela. d) não se deve fornecer informações pessoais solicita-
das por quaisquer empresas através de mensagem
NOçõES DE INFORMÁTICA

de e‑mail.
e) ter um computador com sistema operacional que
não seja Windows garante a segurança, pois os
criminosos preferem atacar os usuários desta pla-
taforma.

Para gerar a tabela, o servidor, após selecionar o texto, 10. (FCC/PC-AP/Agente de Polícia/2017) A planilha abaixo,
clicou na ferramenta criada no Microsoft Excel 2013, em português, mostra
a) Criar tabela da guia Página Inicial e clicou no bo- as microrregiões com maior aumento na taxa de homi-
tão OK. cídio entre 2004 e 2014.

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Buscando destacar a microrregião com menor taxa de b) E.
homicídio, na célula C9 foi utilizada uma fórmula que c) G.
pesquisou no intervalo de células de C2 a E6 pelo valor d) B.
contido na célula C8 e exibiu o valor correspondente e) C.
da taxa de homicídio da coluna E (célula E5). A fórmula
utilizada foi 13. (FCC/TRE-PR/Técnico Judiciário/Administrativo/2017)
a) =PROCV(C8;C2:E6;E;VERDADEIRO) Um usuário está utilizando o navegador
b) =PROCURAR(C2:E6;C8;E3) a) Google Chrome, em português, e digitou na linha
c) =PROCH(C8;C2:E6;3;FALSO) de endereço chrome://configuracoes para alterar o
d) =PROCURAR(C8;C2:E6;E) local de downloads.
e) =PROCV(C8;C2:E6;3;FALSO) b) Google Chrome, em português, e digitou na linha
de endereço chrome://history para ter acesso ao
11. (FCC/TRE-PR/Analista Judiciário/2017) No Microsoft serviço de limpar os dados de navegação.
Word 2013, em português, um Analista criou uma c) Google Chrome, em português, e digitou na linha
tabela com 20 linhas e 3 colunas. Em certo momento, de endereço chrome://maps para acessar o Goo-
percebeu a necessidade de quebrar a tabela em duas, gle Maps.
a partir da linha 10. Posicionou então o cursor na li- d) Mozilla Firefox, em português, e pressionou as teclas
nha 10 e, CTRL + H para limpar os dados de navegação.
a) na guia Layout das ferramentas de tabela, clicou na e) Mozilla Firefox, em português, e digitou na linha de
opção Dividir Tabela do grupo Mesclar. endereço mozilla/preferencias para alterar o local
b) no grupo Configurar da guia Layout da Página, clicou de downloads.
em Quebras e, em seguida, na opção Quebra de
Tabela. 14. (FCC/TRE-PR/Técnico Judiciário/Administrativo/2017)
c) na guia Formatar das ferramentas de tabela, clicou Considere a notícia abaixo.
na opção Quebras do grupo Mesclar e, em seguida,
na opção Quebra de Tabela. “Um tipo sofisticado de ......... (programa auto-
d) na guia Inserir, clicou a opção Quebra de Tabela do mático de computador projetado para monitorar as
grupo Tabela. atividades de um sistema e enviar as informações
e) na guia Layout da Tabela, clicou na opção Dividir coletadas para terceiros) vem infectando sigilosamente
Tabela do grupo Formatar. centenas de computadores de governos por toda a Eu-
ropa e nos Estados Unidos, em um dos mais complexos
12. (FCC/TRE-PR/Analista Judiciário/2017) Considere a programas de espionagem cibernética descobertos até
imagem abaixo, da rede interna de uma empresa, hoje. Vários pesquisadores em segurança e funcionários
conectada à Internet. da área de inteligência ocidentais dizem acreditar que
o malware, conhecido como ‘Turla’, é um programa
espião que está sendo vinculado a uma enorme opera-
ção previamente conhecida de espionagem cibernética
mundial, apelidada de Outubro Vermelho, e cujo alvo
eram redes de pesquisa nuclear, diplomática e militar.
Essas constatações se baseiam na análise das táticas
empregadas pelos hackers, bem como nos indicadores
NOçõES DE INFORMÁTICA

técnicos e em relatos das vítimas que eram seu alvo.”


(Adaptado de: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/03)

Com base nas características descritas do malware,


a lacuna do texto é corretamente preenchida por:
a) ransomware.
Como uma solução de segurança, na prática, um fi‑ b) trojan DoS.
rewall de aplicação, também conhecido como proxy, c) spyware.
deve ser instalado no ponto identificado pela letra d) addware.
a) A. e) bootnetspy.

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15. (FCC/Artesp/Agente de Fiscalização/2017) Ferramentas frequência. Para isso, clicou no botão Iniciar, na opção
de correio eletrônico são de grande utilidade quando Computador e abriu a pasta no HD onde o documento
se considera o envio de e‑mails. Sobre o uso de email, está salvo. Para criar um atalho para esse documento
em uma mensagem na área de trabalho ele deve clicar
a) não podem ser anexados arquivos com criptografia a) com o botão direito do  mouse  sobre o nome do
embutida. arquivo, selecionar a opção Enviar para e a opção
b) podem ser anexados, simultaneamente, mais de um Área de Trabalho (criar atalho).
arquivo com extensões diferentes entre si. b) no menu Organizar, na opção Criar Atalho e na opção
c) há um número máximo de usuários (até 10) que Área de Trabalho.
podem ser endereçados em uma única mensagem. c) com o botão direito do  mouse  sobre o nome do
d) não pode ser enviada sem qualquer texto em seu arquivo, selecionar a opção Criar Atalho e a opção
corpo. Área de Trabalho.
e) sempre deve ser endereçada a pelo menos dois d) no menu Arquivo, na opção Atalho e na opção Criar
endereços, simultaneamente. na área de trabalho.
e) com o botão esquerdo do mouse sobre o nome do
16. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/2017) Um arquivo, selecionar a opção Criar atalho e a opção
Oficial de Justiça deseja definir regras para o Microsoft Área de Trabalho.
Outlook executar automaticamente em mensagens
de e‑mail enviadas ou recebidas com base em condições 18. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/2017) Um
que ele deseja especificar (por exemplo, mover todas Oficial de Justiça vai utilizar um computador público
as mensagens de uma pessoa específica para uma para navegar na Internet utilizando o Firefox versão
pasta diferente de sua caixa de entrada). Para isso, ele 50.1.0, em português, e  deseja utilizar um modo de
consultou a documentação do Microsoft Outlook 2013, navegação para evitar que seu histórico, senhas e pre-
em português, e encontrou as seguintes orientações: ferências sejam salvos e acessados por outras pessoas e
− Na caixa de diálogo Regras e Alertas, na guia Regras para bloquear cookies, evitando que sites fraudulentos
de Email, clicar em Nova Regra. rastreiem seu comportamento. Para abrir uma nova
− Em Iniciar com base em uma regra em branco, clicar janela em branco nesse modo de navegação, ele deve
em Aplicar regras em mensagens que eu receber ou clicar no botão Abrir menu, que fica no canto superior
em Aplicar regras em mensagens que eu enviar. direito da tela, representado por um ícone com três
− Clique em Avançar. pequenas linhas verticais paralelas, e depois na opção
− Em Etapa 1: selecionar as condições que as mensa- a) Navegação in‑private, ou pode pressionar a combi-
gens devem satisfazer para aplicação da regra. nação de teclas Ctrl + P.
− Em Etapa 2: editar a descrição da regra, clicando b) Nova janela privativa, ou pode pressionar a combi-
em um valor sublinhado para qualquer condição nação de teclas Ctrl + Shift + P.
adicionada e especificando o valor. c) Navegação segura, ou pode pressionar a combinação
− Clique em Avançar. de teclas Ctrl + Alt + P.
− Em Etapa 1: selecionar as ações a serem realizadas d) Nova janela privativa, ou pode pressionar a tecla F12.
para a mensagem. e) Nova janela segura, ou pode pressionar a combina-
− Em Etapa 2: editar a descrição da regra, clicando ção de teclas Ctrl + Tab.
em um valor sublinhado para qualquer condição
adicionada e especificando o valor. 19. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/Adminis-
− Clique em Avançar. trativo/2017) É um conjunto de programas e técnicas
− Em Etapa 1: selecionar as exceções à regra, se hou- que permite esconder e assegurar a presença de um
verem. invasor ou de outro código malicioso em um compu-
− Em Etapa 2: editar a exceção da regra, clicando em tador comprometido. Pode ser usado para: remover
um valor sublinhado para qualquer exceção adicio- evidências em arquivos de logs; instalar outros códigos
nada e especificando o valor. maliciosos, como backdoors, para assegurar o acesso
− Clique em Avançar. futuro ao computador infectado; esconder atividades
− Em Etapa 1: especificar um nome para a regra. e informações, como arquivos, diretórios, processos,
− Em Etapa 2: em configure as opções da regra, marcar chaves de registro, conexões de rede etc.; mapear
as caixas de seleção para as opções que desejar. potenciais vulnerabilidades em outros computadores,
− Clique em Concluir. por meio de varreduras na rede; capturar informações
da rede onde o computador comprometido está loca-
Para abrir a caixa de diálogo Regras e Alertas, a partir de lizado, pela interceptação de tráfego; dentre outras
onde todos esses passos podem ser seguidos, o Oficial possibilidades. No entanto, seu nome não indica que
de Justiça deve clicar na guia os programas e as técnicas que o compõem são usadas
a) Página Inicial e na opção Criar Novas Regras. para obter acesso privilegiado a um computador, mas
Noções de Informática

b) Arquivo e na opção Opções. sim para manter o acesso privilegiado.


c) Página Inicial e na opção Ferramentas e Regras. (Disponível em: http://cartilha.cert.br/malware/)
d) Arquivo e na opção Gerenciar Regras e Alertas.
e) Ferramentas e na opção Definir Regras e Alertas. O texto descreve um tipo de ameaça à segurança das
informações conhecido como
17. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/2017) a) rootkit.
Um Oficial de Justiça utiliza um computador com o b) engenharia social.
sistema operacional Windows 7 Professional, em por- c) wardriving.
tuguês, e deseja criar na área de trabalho um atalho d) worm.
para um documento que necessita abrir e utilizar com e) bot.

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20. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/Admi- LibreOffice Calc versão 5, em português. Os dados da
nistrativo/2017) Quando uma pasta ou um arquivo é planilha são, hipoteticamente, de despesas com diárias
criado, o Windows 7, em português, atribui permissões pagas a magistrados, em Outubro de 2016.
padrão a esse objeto ou o criador pode atribuir permis-
sões específicas. Ler é a permissão mínima necessária
para exibir permissões efetivas. Para um usuário exibir
permissões efetivas de arquivos e pastas, ele deve
inicialmente
− Clicar com o botão direito do mouse no arquivo ou
na pasta, clicar em Propriedades e clicar na guia ..I.. .
− Clicar em ...II.. .
− Na caixa de diálogo que se abre, clicar na guia Per-
missões Efetivas e fazer a seleção desejada.

As lacunas I e II são, correta e respectivamente, pre-


enchidas com
a) Permissões – Avançadas
b) Permissões – Permissões Especiais
c) Geral – Permissões Especiais
d) Permissões – Auditoria
e) Segurança – Avançadas

21. (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/Admi-


nistrativo/2017) Quando uma pasta ou um arquivo é
criado, o Windows 7 em português atribui permissões
padrão a esse objeto. Modificar é a permissão mínima
necessária para concluir esse procedimento. Para um
usuário definir, exibir, alterar ou remover permissões
Na célula A15, deseja-se calcular as despesas totais
de arquivos e pastas deve-se, inicialmente: geradas pelos dois favorecidos das colunas B e C. A fór-
− Clicar com o botão direito do mouse no arquivo ou na mula que deverá ser digitada nessa célula é:
pasta para o qual deseja definir permissões, clicar a) =[B12*B13]+[C12*C13].
em Propriedades e clicar na guia I . b) =B13+C12.
− Clicar em II para abrir a caixa de diálogo Permissões c) =(B12^B13)+(C12^C13).
para <objeto>. d) =(B12+C12)*(B13+C13).
e) =B12*B13+C12*C13.
As lacunas I e II são, correta e respectivamente, pre-
enchidas com 24. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/
a) Compartilhamento – Compartilhar. Administrativo/2017) Considere a barra de endereços
b) Geral – Escolher Arquivo. do navegador, abaixo, exibida no Google Chrome.
c) Segurança – Editar.
d) Geral – Atributos.
e) Compartilhamento – Adicionar.

22. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/ Os ícones do cadeado fechado e da estrela servem,
Administrativo/2017) Considerando-se que o Windows respectivamente, para mostrar que o portal do TRT11
7 Professional, em português, está instalado na unidade a) é seguro e para adicionar este portal aos favoritos.
C de um computador, b) está criptografado e para acessar as configurações
a) não será permitido salvar arquivos na raiz desta uni- do navegador.
dade, mas somente em pastas e subpastas criadas a c) está bloqueado para acesso e para adicionar este
partir da raiz. portal aos favoritos.
b) clicando-se com o botão direito do mouse sobre d) é certificado digitalmente e para acionar o modo de
esta unidade, será possível acessar uma opção para navegação anônima.
particionar (dividir) o disco. e) é seguro e para acessar as configurações do nave-
c) será permitido formatar esta unidade a partir do gador.
Windows, porém, todos os arquivos e pastas serão
apagados e não poderão ser recuperados. 25. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/Ad-
NOçõES DE INFORMÁTICA

d) se uma pasta que contém 9 MB em documentos ministrativo/2017) Considere que um usuário, embora
for apagada do HD, ela será enviada para a lixeira e tenha procurado seguir regras de proteção e segurança
poderá ser posteriormente recuperada. da informação, teve seu computador infectado por
e) a pasta onde o Windows está instalado ficará oculta um malware. Dentre as razões abaixo, a que pode ter
e não poderá ser acessada, para evitar que arquivos contribuído para este fato é o
importantes sejam apagados. a) programa antimalware ter sido atualizado, incluindo
o arquivo de assinaturas.
23. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/ b) computador ter um firewall pessoal instalado e ativo.
Administrativo/2017) Considere a planilha abaixo, c) programa leitor de e‑mails ter a auto-execução de
digitada no Microsoft Excel 2010 em português, ou no arquivos anexados a mensagens habilitadas.

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d) sistema operacional do computador ter como con- 29. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/
figuração padrão não ocultar a extensão de tipos de Tecnologia da Informação/2017) Um Técnico do TRT
arquivos. foi solicitado a fornecer informações sobre a fonte de
e) computador estar configurado para solicitar senha alimentação de microcomputadores e afirmou que
na tela inicial. a) tensão contínua é a energia que a fonte de ali-
mentação recebe da rede elétrica quando se liga o
26. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/ computador na tomada.
Administrativo/2017) Um usuário está utilizando o b) todas as fontes possuem uma chave seletora de vol-
navegador Google Chrome em português, em condi- tagem (110 ou 220 Watts), isso porque essa energia
ções ideais, e deseja desativar o mecanismo de salvar pode ser ou 110 ou 220, dependendo da região do
senhas da  web  automaticamente. Para acessar este país onde o computador será ligado.
serviço, o usuário deve digitar na barra de endereços c) a tensão contínua é o resultado da transformação da
do navegador: tensão alternada pela fonte de alimentação. A fonte
a) chrome://system/ usa a tensão contínua para distribuir a energia ne-
b) chrome://inspect/#devices cessária para os dispositivos internos do gabinete.
c) chrome:// configurações/ d) os fios internos de uma fonte de alimentação, após
d) chrome:// components/ a transformação da tensão, distribuem voltagens
e) chrome://settings/ duplas: +5W e −5W, +12W e −12W.
e) a tensão alternada produzida pela fonte alimenta o
27. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/ HD, os drives de CD ROM, a placa mãe etc.
Administrativo/2017) No computador de uma empre-
sa, um usuário pode ter acesso à internet, à intranet, 30. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/
ao serviço de webmail e a uma ferramenta de gerencia- Tecnologia da Informação/2017) Considere os seguintes
mento de e‑mails (como o Microsoft Outlook), ambos componentes de hardware:
para o seu e‑mail corporativo. Neste cenário, I – Kingston HyperX Savage 240GB Sata 6Gb/s
a) sempre que o usuário acessar a intranet e a inter- II – NVIDIA GeForce GTX 980 Ti
net ao mesmo tempo, a intranet ficará vulnerável, III – Seagate Barracuda 2TB 7200RPM Sata 6Gb/s
deixando as informações corporativas em risco. IV – 4 GB OCZ DDR2 800MHz (4x1GB) V. XFX ProSeries
b) o usuário deve configurar a ferramenta de gerencia-
1000W PSU
mento de e‑mails para que não esteja habilitada a
opção de apagar o e‑mail do site assim que ele for
Um Analista classificou os componentes, correta e
recebido, senão não poderá acessá‑lo mais pelo we‑
respectivamente, como:
bmail.
a) HD − placa mãe − HD − EEPROM − placa de vídeo.
c) a senha do  e‑mail  corporativo deve ser diferente
b) SSD − placa de vídeo − HD − RAM − fonte de energia.
quando este for acessado pelo webmail e quando
c) processador − placa mãe − SSD − SDRAM − HD.
for acessado pelo Microsoft Outlook.
d) HD − processador − SSD − EEPROM − placa de vídeo.
d) devem ser instalados no computador um navega-
dor  web  para acesso à internet e outro navega- e) SSD − placa de vídeo − SSD − RAM − placa mãe.
dor web para acesso à intranet, para evitar conflitos
de software. 31. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/
e) o acesso ao webmail somente poderá ser feito atra- Tecnologia da Informação/2017) Um computador
vés da intranet. a) com sistema operacional de 64 bits é capaz de re-
conhecer uma quantidade maior de memória RAM
28. (FCC/TRT 11ª Região (AM e RR)/Analista Judiciário/Ad- do que um de 32 bits, o qual suporta o máximo de
ministrativo/2017) Ao se fazer uma comparação entre o 32 GB de RAM.
ambiente Microsoft Office 2010 e o LibreOffice versão b) que consiga reconhecer memória RAM acima de 2
5, é correto afirmar: GB tem que necessariamente ser de 64 bits.
a) O pacote da Microsoft tem a desvantagem de não c) com sistema operacional de 64 bits pode não ini-
ser compatível e não funcionar em nenhum celular cializar um processador de 64  bits  se não houver
e tablet que não tenha instalado o sistema opera- suporte para o BIOS. O BIOS da placa mãe deve ter
cional Windows. suporte para processador de 64 bits.
b) O LibreOffice está disponível para todos os sistemas d) com um sistema operacional de 64 bits, vai operar
operacionais e sua interface é muito amigável, sendo em modo de 64 bits ou de 32 bits, o que é chama-
totalmente compatível com as ferramentas similares do de modo de compatibilidade. Neste caso todos
do pacote Microsoft Office. os drivers do sistema devem ter 32 bits.
c) O Microsoft Office pode ser usado a partir de um e) que consiga trabalhar com processadores de
Noções de Informática

pen drive e sem exigir instalação, através da versão 64 bits não aceita drivers e aplicativos de 32 bits. As-
denominada VLC Portable. sim todos eles devem ser substituídos pelas versões
d) Ambos os pacotes trabalham com diversos tipos de 64 bits, senão ocorrerão erros de compatibilidade.
arquivos como .doc, .ppt, .xls, .docx, .pptx, .xlsx, .odt
e PDF. 32. (FCC/TRE‑SP/Analista Judiciário/Administrativo/2017)
e) O LibreOffice tem uma ferramenta de desenho, Utilizando o Microsoft Excel 2013, em português, um
denominada Impress, que não tem concorrente na Analista Judiciário do TRE‑SP, hipoteticamente, teve
suíte Microsoft, sendo mais vantajoso em relação que definir, em uma planilha, uma regra para tachar
ao Microsoft Office por ser gratuito e oferecer mais o conteúdo da célula que contivesse o texto Carlos,
programas. conforme exemplo abaixo.

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engenharia social. Comumente realizado por meio da
internet, esse golpe é caracterizado como
a) identity theft.
b) fielding.
c) phishing.
d) hacker.
e) worming.

34. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Administrativo/2017)


Considere, por hipótese, a planilha abaixo, digitada no
Microsoft Excel 2013 em português.

Para tanto, após clicar na guia Página Inicial e tendo


selecionado as células de interesse, o Analista, em
seguida, escolheu, corretamente,
a) Formatar como.
b) Inserir Regra.
c) Formatação Condicional.
d) Estilos de Célula.
e) Formatar Regra Condicional.

33. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Administrativo/2017)


Considere o texto abaixo. Na célula B9, para somar o intervalo de células de B2
até B8, foi utilizada a fórmula
Com efeito, nesse tipo específico de delito, a) =SOMATEMPO(B2:B8)
o agente obtém, para ele ou outrem, vantagem ilícita b) =SOMAT(B2;B8)
(numerário subtraído de conta bancária), em prejuízo c) =SOMATEMP(B2:B8)
de alguém (a vítima, cliente de banco) mediante o d) =SOMA(B2:B8)
emprego do artifício da construção de uma página ele- e) =SOMA(TEMPO(B2:B8))
trônica falsa ou envio de mensagem eletrônica (e-mail)
de conteúdo fraudulento. Não haveria, como se disse, 35. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Administrativo/2017)
qualquer dificuldade de enquadramento do praticante Um Técnico Judiciário precisa mudar o nome e a se-
do “ato ilícito” no art. 171 do CPC, impondo-lhe as nha da rede wireless do escritório onde trabalha, pois
sanções previstas nesse dispositivo (reclusão, de um a desconfia que ela está sendo utilizada por pessoas
cinco anos, e multa). Além do mais, quando o criminoso não autorizadas. Para isso, ele deve entrar na área
implementa o último estágio da execução ilícita, que é de configuração do modem que recebe a internet e
a subtração não autorizada dos fundos existentes na que também é roteador. Para acessar essa área, no
conta da vítima, a jurisprudência tem entendido que aí computador ligado ao modem-roteador, deve abrir o
está caracterizado o crime de furto qualificado, previsto navegador web e, na linha de endereço, digitar o
no art. 155, § 4º, II. a) comando http://ipconfig.
(Adaptado de: REINALDO FILHO, Democrito. Disponível b) endereço de memória do roteador.
em: http://www.teleco.com.br/pdfs/tutorialintbank.pdf) c) comando http://setup.
d) comando http://settings.
Hipoteticamente, um Analista Judiciário do TRE-SP iden- e) IP de acesso ao roteador.
tificou, corretamente, o ato ilícito referido entre aspas
no texto como um tipo de fraude por meio da qual um 36. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Administrativo/2017)
golpista tenta obter dados pessoais e financeiros de um No Windows 7 Professional em português foram exi-
usuário, pela utilização combinada de meios técnicos e bidos arquivos no formato abaixo.
NOçõES DE INFORMÁTICA

Para mudar a forma de exibição, mostrando além do c) com o botão direito do mouse sobre o nome de um
ícone e do nome dos arquivos a data de modificação, dos arquivos e selecionar a opção Exibir Tudo.
tipo e tamanho, deve-se clicar d) no menu Arquivo e selecionar a opção Exibir De-
a) com o botão direito do mouse sobre a área de exi- talhes.
bição, selecionar a opção Relatório e, em seguida, e) com o botão direito do mouse sobre a área de exibi-
a opção Analítico. ção, selecionar a opção Exibir e, em seguida, a opção
b) no menu Exibir e selecionar a opção Propriedades. Detalhes.

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37. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Análise de Siste-
mas/2017) O funcionário de uma empresa recebeu,
pelo webmail, uma mensagem supostamente do banco
no qual tem conta, informando que ele havia sido sorte-
ado e ganhara um prêmio de um milhão de reais. Para
resgatar o prêmio, o funcionário foi orientado a clicar
em um link e digitar seus dados pessoais e bancários.
Após seguir as orientações e enviar os dados digitados,
percebeu que o endereço do banco era falso, mas muito
semelhante ao endereço verdadeiro. O funcionário foi
vítima de um tipo de fraude conhecida como
a) defacing.
b) worming.
c) phishing.
d) keylogging.
e) joking.
É correto afirmar que
38. (FCC/TRE-SP/Analista Judiciário/Análise de Siste- a) o comando digitado, na área desktop, foi a combi-
mas/2017) Considerando-se que os arquivos do TRE-SP, nação de teclas Windows e R.
gerados no Microsoft Word 2013, em português, devem b) o NTFS não permite que o usuário defina como e
ser criptografados com senha para circularem pela in- quem pode acessar pastas ou arquivos.
ternet, um Analista, que recebeu um destes arquivos no c) o espaço livre do disco não é suficiente para arma-
seu e‑mail, abriu-o usando a senha, mas deseja retirar zenar filmes em qualidade blu‑ray de 500GB.
esta senha. Para isso ele deve d) o espaço usado no disco é de cerca de 14.7GB.
a) clicar em Arquivo > Informações > Proteger Docu- e) a capacidade total do disco, omitida na figura, é de
mento > Criptografar com Senha, depois excluir o 1.000.203.087.872 bytes
conteúdo da caixa Senha, clicar em OK e salvar o
documento novamente. 41. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Com-
b) estar em um computador que tenha o sistema ope- putador/2017) Foi solicitado a um Técnico realizar a
racional Windows 7 instalado, mas apenas em sua manutenção de um computador de 64 bits com pro-
versão em português. cessador quad core. Essa máquina
c) clicar em Parar Proteção na parte inferior do painel a) tem 32 bits no barramento de dados e 32 bits no
Restringir Edição. barramento de endereços.
d) chamar o Administrador do Windows 7 e solicitar a b) tem um processador cujo cache L1 é de 64MB.
remoção da senha, pois somente ele pode realizar c) pode ter um processo grande dividido em 4 partes
esta operação no Word. para serem executadas nos 4 núcleos do processador.
e) abrir o arquivo na ferramenta Writer do LibreOffice d) consome muita energia, pois os núcleos do processa-
dor ficam funcionando sempre e ao mesmo tempo.
4.1, pois, nesse caso, a senha é automaticamente
e) tem 2⁶⁴ de memória RAM, ou seja, 32GB.
removida.
42. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Computa-
39. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Programação/2017) Em
dor/2017) Em uma situação hipotética, Pedro, Técnico
uma situação hipotética, um tipo de código malicioso
responsável pela administração dos computadores do
foi detectado no TRE-SP e tinha a característica de TRE-SP, deve gerenciar a cota de disco para os usuários
ser controlado pelo invasor via processo de infecção dos computadores com sistema operacional Windows
e propagação automática. Ele explorava diversas vul- 7. Para isso, ele deve clicar no botão Iniciar,
nerabilidades existentes em programas instalados. Foi a) selecionar Painel de Controle, clicar com o botão es-
verificado, ainda, que a comunicação entre os infecta- querdo do mouse em Ferramentas Administrativas,
dos e o invasor ocorria de várias formas, via servidores selecionar Gerenciamento do computador, clicar
Web, canais IRC, redes tipo P2P, entre outros meios sobre Gerenciamento de disco, selecionar a guia
e eram recebidos, automaticamente, pela rede. Um Cota e prosseguir com a configuração.
Programador de Sistemas analisou estas características b) clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o íco-
e observou que os computadores atingidos ficavam ne Computador, selecionar Gerenciar, clicar sobre
semelhantes a zumbis (zombie computer) pelo fato de Gerenciamento de disco, selecionar a guia Cota e
serem controlados remotamente, sem o conhecimento prosseguir com a configuração.
de seu usuário. Trata-se de um código malicioso conhe- c) selecionar Painel de Controle, clicar com o botão
cido como esquerdo do mouse em Ferramentas Administrati-
a) Trojan DoS. vas, selecionar Gerenciamento de Dispositivo, clicar
NOçõES DE INFORMÁTICA

b) Screenlogger. sobre Armazenamento, selecionar a guia Cota e


c) Rootkit. prosseguir com a configuração.
d) Keylogger. d) selecionar o item Computador, clicar com o botão
e) Bot. direito do mouse sobre o disco que se quer gerenciar
a cota, selecionar Propriedades, clicar sobre a guia
40. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Computa- Cota e prosseguir com a configuração.
dor/2017) Um Técnico, utilizando um computador com e) selecionar Painel de Controle, clicar com o botão
sistema operacional Windows 7 em português, digitou esquerdo do mouse em Contas de Usuário, clicar
um comando que gerou um resultado em que constava sobre Gerenciamento de perfil, clicar sobre a guia
a informação abaixo. Disco e prosseguir com a configuração de Cota.

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43. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Computa- d) com o botão direito do mouse sobre um arquivo com
dor/2017) O usuário de um computador com sistema extensão pdf, clicar em Propriedades e escolher a
operacional Windows 7 solicitou ao Técnico a alteração guia Geral para alterar.
do programa padrão para abrir o arquivo com extensão e) no botão Iniciar, escolher Painel de Controle, clicar
pdf. Para efetuar essa alteração o Técnico deve clicar em Programas e escolher Padrão para alterar.
a) no botão Iniciar, escolher Programas, clicar em Progra-
mas Padrão e escolher a guia Abrir com para alterar. 44. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Compu-
b) com o botão direito do mouse sobre um arquivo com tador/2017) Foi solicitado a um Técnico ajudar um
extensão pdf, clicar em Propriedades, escolher a guia funcionário do Tribunal a computar a porcentagem de
Aplicativos e selecionar a guia Abrir com para alterar. títulos cancelados e suspensos em cada zona eleitoral
c) no botão Iniciar, escolher Painel de Controle, clicar (em relação ao total de eleitores da zona) do municí-
em Programas e Recursos e escolher a guia Programa pio de Curitiba a partir da planilha abaixo editada no
padrão para alterar. Microsoft Excel 2010, em português.

Para isso, o Técnico formatou a célula H2 para porcen-


tagem com duas casas decimais, digitou uma fórmula
nessa célula e arrastou-a para as outras células da
mesma coluna. A fórmula corretamente digitada foi:
a) =(F2+G2)/(E2+F2+G2)
b) =(E2+F2+G2)/(F2+G2)
c) =(E2+F2+G2)*(F2+G2)%
d) =(E2+F2+G2)*(F2+G2)
e) =(F2+G2)%E2

45. (FCC/TRE-SP/Técnico Judiciário/Operação de Computa-


dor/2017) Um funcionário do Tribunal solicitou a um
Técnico que repassasse um aplicativo do MS-Office
2010 que não estava funcionando adequadamente.
O Técnico verificou que a versão do pacote Office
permitia o reparo através do Painel de Controle e que
o sistema operacional do computador do funcionário
era o Windows 7 em português. Para fazer o reparo,
o Técnico seguiu os primeiros passos:
1. Clicou no botão Iniciar do Windows 7, em Painel
de Controle (exibindo Todos os itens do Painel de
Controle) e em ..I.. .
2. Na janela que se abriu, clicou no pacote Office com
o botão direito do mouse e clicou em ..II...

As lacunas I e II são, correta e respectivamente, pre-


enchidas com:
a) Programas Padrão - Reparar
b) Programas Padrão - Alterar
c) Programas do Office - Reinstalar
d) Programas e Recursos - Alterar
e) Programas e Recursos - Reparar

GABARITO
NOçõES DE INFORMÁTICA

1. b 10. e 19. a 28. d 37. c


2. d 11. a 20. e 29. c 38. a
3. e 12. a 21. c 30. b 39. e
4. a 13. b 22. d 31. c 40. e
5. a 14. c 23. e 32. c 41. c
6. e 15. b 24. a 33. c 42. d
7. a 16. d 25. c 34. d 43. d
8. c 17. a 26. e 35. e 44. a
9. d 18. b 27. b 36. e 45. d

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DETRAN-MA

SUMÁRIO

Legislação de Trânsito e Transportes

Direção Defensiva. Direção Ofensiva..................................................................................................................................... 3

CTB – Código de Trânsito Brasileiro em vigor, consideradas as alterações posteriores e principais resoluções
atinentes que tratam:
das normas gerais de circulação e conduta, da condução de veículos por motoristas profissionais, dos pedestres
e condutores de veículos não motorizados, do cidadão, da educação para o trânsito, da sinalização de trânsito,
da engenharia de tráfego, da operação, da fiscalização e do policiamento ostensivo de trânsito, dos veículos,
dos veículos em circulação internacional, do registro de veículos, do licenciamento, da condução de escolares,
da condução de moto-frete, da habilitação, das infrações, das penalidades, das medidas administrativas, do
processo administrativo, dos crimes de trânsito e Anexo I - dos conceitos e definições................................................12

Primeiros socorros:
Noções de primeiros socorros no trânsito (2005) – DENATRAN....................................................................................172

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Legislação de Trânsito e Transportes
Welma Maia

DIREÇÃO DEFENSIVA E OFENSIVA O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do


qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes
De acordo com o art. 28 do Código de Trânsito “O con‑ fundamentais para o convívio social democrático, como o
dutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer
dirigindo com atenção e cuidado indispensáveis à segurança espécie, atitude necessária à promoção da justiça.
do trânsito”. O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm
O método básico para prevenção de acidentes é: a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para
PREVER, PENSAR E AGIR. isso, é necessário ter equidade, isto é, a necessidade de con‑
Antecipe o perigo: PREVEJA. siderar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade o
Descubra o que fazer: PENSE. que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.
Não espere para ver o que vai acontecer: AJA A TEMPO. Um outro é o da participação, que fundamenta a mobili‑
zação da sociedade para organizar‑se em torno dos proble‑
Geralmente, as causas de acidente de trânsito envolvem mas de trânsito e de suas consequências.
Finalmente, o princípio da corresponsabilidade pela vida
o trinômio: imprudência, negligência ou imperícia.
social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender
É imprudente o condutor que deixa de respeitar qual‑
a valorizar comportamentos necessários à segurança no
quer norma, procedimento ou técnica que lhe ofereça
trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os
segurança. Exemplos: dirigir em alta velocidade, beber e cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos
depois dirigir, etc. espaços públicos.
É negligente o condutor que age com desleixo, quer com Comportamentos expressam princípios e valores que a
seu carro, quer com seu próprio bem‑estar. Um exemplo sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para
simples é quando a pessoa percebe que o carro está dando si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as
alguns sinais diferentes como um barulho estranho e não contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo
leva o veículo para fazer uma revisão. entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”,
Ocorre a imperícia quando o condutor não tem a “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como sta‑
habilidade necessária para dirigir o veículo. Um exemplo tus”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são
de imperícia é não saber o que fazer quando o carro está insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida
aquaplanando. coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.
A direção defensiva ou preventiva pode ser entendida Mudar comportamentos para uma vida coletiva com
como o conjunto de técnicas cuja finalidade é capacitar o qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das
condutor a dirigir de modo a evitar acidentes ou diminuir questões em jogo no convívio social, portanto na convivência
as ocorrên­cias, apesar das condições adversas ou da ação no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá
incorreta dos outros condutores ou pedestres. levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro
O condutor deve dirigir de forma a não cometer infrações e mais justo.
e, mesmo que as outras pessoas estejam descumprindo as
normas de trânsito, ele deve dirigir de forma a prever essas Riscos, Perigos e Acidentes
situações, ter atenção e previsão. Ao visualizar que deter‑
minada pessoa está dirigindo de forma abrupta ou fazendo Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja
ziguezagues na pista, é preciso ter todo o cuidado necessário no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa,
para evitar o acidente. brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo
O motorista defensivo antecede as possíveis ocorrências transitando pelas ruas da cidade.
e, se não for possí­vel evitá‑las, tentará, de todas as formas, Quando uma situação de risco não é percebida, ou quan‑
minimizar a situação. do uma pessoa não consegue visualizar o perigo, aumentam
A direção ofensiva ou evasiva é um conjunto de técnicas as chances de acontecer um acidente.
e manobras realiza­das em situação de emergência, como Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos
acidentes de trânsito, surpresas na pista, emboscadas para e suas cargas e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer
sequestros ou roubos. que eles são sempre ruins para todos. Mas você pode ajudar
Legislação de Trânsito e Transportes

Visando a melhoria do processo de ensino‑aprendizagem a evitá‑los e colaborar para diminuir:


nos cursos de habilitação de condutores, o Ministério das Ci‑ • o sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes
dades, por meio do Denatran, apoiou a publicação, em 2005, e ferimentos, inclusive com sequelas físicas e/ou men‑
da Cartilha Direção Defensiva, que disponibilizamos a seguir. tais, muitas vezes irreparáveis;
• prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamen‑
DIREÇÃO DEFENSIVA to do trabalho;
• constrangimentos legais, por inquéritos policiais e
processos judiciais, que podem exigir o pagamento de
Trânsito seguro é um direito de todos
indenizações e até mesmo prisão dos responsáveis.
INTRODUÇÃO Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuí‑
zos dos acidentes: estima‑se em 10 bilhões de reais, todos
Educando com Valores os anos, que poderiam ser aproveitados, por exemplo, na
construção de milhares de casas populares para melhorar a
O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras ati‑ vida de muitos brasileiros.
vidades humanas, quatro princípios são importantes para o Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para
relacionamento e a convivência social no trânsito. o comportamento seguro no trânsito, atendendo a diretriz

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da “preservação da vida, da saúde e do meio ambiente” da Funcionamento do veículo
Política Nacional de Trânsito. Você mesmo(a) pode observar o funcionamento de seu
E esta ocasião é uma excelente oportunidade que você veículo, seja pelas indicações do painel, ou por uma inspeção
tem para ler com atenção este material didático e conhecer visual simples:
e aprender como evitar situações de perigo no trânsito, • Combustível: veja se o indicado no painel é suficiente
diminuindo as possibilidades de acidentes. para chegar ao destino.
Estude‑a bem. Aprender os conceitos da Direção Defen‑ • Nível de óleo de freio, do motor e de direção hidráulica:
siva vai ser bom para você, para seus familiares, para seus observe os respectivos reservatórios, conforme manual
amigos e também para seu país. do proprietário.
• Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para
Direção Defensiva veículos de transmissão automática, veja o nível do
reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos
Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor manei‑ sob o veículo.
ra de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a • Água do radiador: nos veículos refrigerados a água,
preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é veja o nível do reservatório de água.
a direção defensiva? • Água do sistema limpador de para‑brisa: verifique o
É a forma de dirigir, que permite a você reconhecer an‑ reservatório de água.
tecipadamente as situações de perigo e prever o que pode • Palhetas do limpador de para‑brisa: troque, se estive‑
acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu rem Ressecadas.
veículo e com os outros usuários da via. • Desembaçador dianteiro e traseiro (se existirem):
Para isso, você precisa aprender os conceitos da direção verifique se estão funcionando corretamente.
defensiva e usar este conhecimento com eficiência. Dirigir • Funcionamento dos faróis: verifique visualmente se
sempre com atenção, para poder prever o que fazer com an‑ todos estão acendendo (luzes baixa e alta).
tecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes. • Regulagem dos faróis: faça por meio de profissionais
A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece Habilitados.
por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria • Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de
dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.
aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabi‑
lidade. Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável. Pneus
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito Os pneus têm três funções importantes: impulsionar,
estão relacionados com: frear e manter a dirigibilidade do veículo. Confira sempre:
• Os Veículos. • calibragem: siga as recomendações do fabricante do
• Os Condutores. veículo, observando a situação de carga (vazio e carga
• As Vias de Trânsito. máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída,
• O Ambiente. prejudicam a estabilidade, aumentam o consumo de
• O Comportamento das pessoas. combustível e reduzem a aderência em piso com água;
• desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6
Vamos examinar separadamente os principais riscos e milímetros de profundidade. A  função dos sulcos é
perigos. permitir o escoamento de água para garantir perfeita
aderência ao piso e a segurança, em caso de piso mo‑
O Veículo lhado;
• deformações na carcaça: veja se os pneus não têm
Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas impor‑ bolhas ou cortes. Estas deformações podem causar
tantes para evitar situações de perigo que possam levar um estouro ou uma rápida perda de pressão;
a acidentes, como freios, suspensão, sistema de direção, • dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou
iluminação, pneus e outros. dimensões diferentes das recomendadas pelo fabrican‑
Outros equipamentos são destinados a diminuir os im‑ te para não reduzir a estabilidade e desgastar outros
pactos causados em casos de acidentes, como os cintos de componentes da suspensão.
segurança, o “air‑bag” e a carroçaria.
Manter esses equipamentos em boas condições é impor‑ Você pode identificar outros problemas de pneus com
Legislação de Trânsito e Transportes

tante para que eles cumpram suas funções. facilidade. Vibrações do volante indicam possíveis problemas
com o balanceamento das rodas. O veículo puxando para
Manutenção Periódica e Preventiva um dos lados indica um possível problema com a calibragem
Todos os sistemas e componentes do seu veículo se dos pneus ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode
desgastam com o uso. O desgaste de um componente pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo.
prejudicar o funcionamento de outros e comprometer a sua Não se esqueça que todas estas recomendações também
segurança. Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a se aplicam ao pneu sobressalente (estepe), nos veículos em
durabilidade definida pelos fabricantes para os componen‑ que ele é exigido.
tes, dentro de certas condições de uso.
Para manter seu veículo em condições seguras, crie o Cinto de Segurança
hábito de fazer periodicamente a manutenção preventiva. O cinto de segurança existe para limitar a movimentação
Ela é fundamental para minimizar o risco de acidentes de dos ocupantes de um veículo, em casos de acidentes ou
trânsito. Respeite os prazos e as orientações do manual do numa freada brusca. Nestes casos, o cinto impede que as
proprietário e, sempre que necessário, use profissionais pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou
habilitados. Uma manutenção feita em dia evita quebras, sejam lançados para fora dele, reduzindo assim a gravidade
custos com consertos e, principalmente, acidentes. das possíveis lesões.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Para isso, os cintos de segurança devem estar em boas segurança no trânsito. Sem iluminação, ou com iluminação
condições de conservação e todos os ocupantes devem deficiente, você poderá ser causa de colisão e de outros
usá‑los, inclusive os passageiros dos bancos traseiros, mesmo acidentes. Confira e evite as principais ocorrências:
as gestantes e as crianças. • Faróis queimados, em mau estado de conservação ou
Faça sempre uma inspeção dos cintos: desalinhados: reduzem a visibilidade panorâmica e
• Veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem você não consegue ver tudo o que deveria.
numa emergência. • Lanternas de posição queimadas ou com defeito, à noi‑
• Confira se não existem dobras que impeçam a perfeita te ou em ambientes escurecidos (chuva, penumbra):
elasticidade; comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos
• Teste o travamento para ver se está funcionando Per‑ demais usuários da via.
feitamente. • Luzes de freio queimadas ou com mau funcionamento
• Verifique se os cintos dos bancos traseiros estão dis‑ (à noite ou de dia): você freia e isso não é sinalizado
poníveispara utilização dos ocupantes. aos outros motoristas. Eles vão ter menos tempo e
distância para frear com segurança.
Uso correto do cinto: • Luzes indicadoras de direção (pisca‑pisca) queimadas
• Ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas. ou com mau funcionamento: impedem que os outros
• A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdome, sobre‑ motoristas compreendam sua manobra e isso pode
tudo para as gestantes. causar acidentes.
• A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessan‑
do o peito, sem tocar o pescoço. Verifique periodicamente o estado e o funcionamento
• Não use presilhas. Elas anulam os efeitos do cinto de das luzes e lanternas.
segurança.
Freios
Transporte as crianças com até dez anos de idade só no O sistema de freios desgasta‑se com o uso do seu veículo
banco traseiro do veículo, e acomodadas em dispositivo de e tem sua eficiência reduzida. Freios gastos exigem maio‑
retenção afixado ao cinto de segurança do veículo, adequado res distâncias para frear com segurança e podem causar
à sua estatura, peso e idade. acidentes.
Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excep‑ Os principais componentes do sistema de freios são:
cionalmente, e só nestes casos, você poderá transportar sistema hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas, de‑
crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando pendendo do tipo de veículo.
o cinto de segurança. Dependendo da idade, elas deverão Veja aqui as principais razões de perda de eficiência e
ser colocadas em cadeiras apropriadas, com a utilização como inspecionar:
do cinto de segurança. Se o veículo tiver “air bag” para o • Nível de fluido baixo: é só observar o nível do reserva‑
passageiro, é recomendável que você o desligue, enquanto tório.
estiver transportando a criança. • Vazamento de fluido: observe a existência de manchas
O cinto de segurança é de utilização individual. Trans‑ no piso, sob o veículo.
portar criança, no colo, ambos com o mesmo cinto, poderá • Disco e pastilhas gastos: verifique com profissional
acarretar lesões graves e até a morte da criança. habilitado.
As pessoas, em geral, não têm a noção exata do signi‑ • Lonas gastas: verifique com profissional habilitado.
ficado do impacto de uma colisão no trânsito. Saiba que,
segundo as leis da física, colidir com um poste, ou com um Quando você atravessa locais encharcados ou com poças
objeto fixo semelhante, a 80 quilômetros por hora, é o mes‑ de água, utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer
mo que cair de um prédio de 9 andares. a perda de eficiência momentânea do sistema de freios.
Observando as condições do trânsito no local, reduza a ve‑
Suspensão locidade e pise no pedal de freio algumas vezes para voltar
A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter à normalidade.
a estabilidade do veículo. Quando gastos, podem causar a Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica
perda de controle do veículo e seu capotamento, especial‑ que recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia
mente em curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente a pressão no cilindro e no comando dos freios, evitando o
o estado de conservação e o funcionamento deles, usando bloqueio das rodas) verifique, no painel, a luz indicativa de
como base o manual do fabricante e levando o veículo a problemas no funcionamento.
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pessoal especializado. Ao dirigir, evite utilizar tanto as freadas bruscas, como


as desnecessárias, pois isto desgasta mais rapidamente os
Direção componentes do sistema de freios. É só dirigir com atenção,
A direção é um dos mais importantes componentes de observando a sinalização, a legislação e as condições do
segurança do veículo, um dos responsáveis pela dirigibili‑ trânsito.
dade. Folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar’
para um dos lados, podendo levar o condutor a perder o O Condutor
seu controle. Ao frear, estes defeitos são aumentados. Você
deve verificar periodicamente o funcionamento correto da Como evitar desgaste físico relacionado à maneira de
direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos sentar e dirigir
no manual do fabricante, com pessoal especializado. A sua posição correta ao dirigir evita desgaste físico e
contribui para evitar situações de perigo. Siga as orientações:
Sistema de Iluminação • Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados,
O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, evitando tensões.
tanto para você enxergar bem o seu trajeto, como para ser • Apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco,
visto por todos os outros usuários da via e assim, garantir a o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus.

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• Ajusteo encosto de cabeça de acordo com a altura dos • Consumir bebida alcóolica.
ocupantes do veículo, de preferência na altura dos • Usar drogas.
olhos. • Usar medicamento que modifica o comportamento,
• Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros de acordo com seu médico.
do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim • Ter participado, recentemente, de discussões fortes
você enxerga melhor o painel, acessa melhor os co‑ com familiares, no trabalho, ou por qualquer outro
mandos do veículo e, nos veículos com “air bag”, não motivo.
impede o seu funcionamento. • Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir
• Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho muito mal.
do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando • Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam sono‑
não os estiver usando. lência.
• Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés,
para que você possa acionar os pedais rapidamente e Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir
com segurança. a concentração, afeta a coordenação motora, muda o com‑
• Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se portamento e diminui o desempenho, limitando a percepção
ajuste firmemente ao seu corpo. A faixa inferior deve de situações de perigo e reduzindo a capacidade de ação e
passar pela região do abdome e a faixa transversal reação.
passar sobre o peito e não sobre o pescoço. Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de
• Fique em posição que permita enxergar bem as infor‑ muitos não perceberem isso:
mações do painel e verifique sempre o funcionamento • Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja
de sistemas importantes como, por exemplo, a tem‑ viva voz.
peratura do motor. • Assistir televisão a bordo ao dirigir.
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita
Uso Correto dos Retrovisores ouvir os sons do seu próprio veículo e dos demais.
Quanto mais você enxerga o que acontece à sua volta • Transportar animais soltos e desacompanhados no
enquanto dirige, maior a possibilidade de evitar situações interior do veículo.
de perigo. • Transportar, no interior do veículo, objetos que possam
Nos veículos com o retrovisor interno, sente‑se na posi‑ se deslocar durante o percurso.
ção correta e ajuste‑o numa posição que dê a você uma visão
ampla do vidro traseiro. Não coloque bagagens ou objetos Nós não conseguimos manter nossa atenção concentrada
que impeçam sua visão através do retrovisor interno. durante o tempo todo enquanto dirigimos. Constantemente
Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem somos levados a pensar em outras coisas, sejam elas impor‑
ser ajustados de maneira que você, sentado na posição de tantes ou não.
direção, enxergue o limite traseiro do seu veículo e com isso
Force a sua concentração no ato de dirigir, acostuman‑
reduza a possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance
do‑se a observar sempre e alternadamente:
visual. Se não conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes
• As informações no painel do veículo, como velocidade,
de iniciar uma manobra, movimente a cabeça ou o corpo para
combustível, sinais luminosos.
encontrar outros ângulos de visão pelos espelhos externos,
• Os espelhos retrovisores.
ou através da visão lateral. Fique atento também aos ruídos
• A movimentação de outros veículos à sua frente, à sua
dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se
traseira ou nas laterais.
estiver seguro de que não vai causar acidentes.
• A movimentação dos pedestres, em especial nas pro‑
O problema da concentração: telefones, rádios e outros ximidades dos cruzamentos.
mecanismos que diminuem sua atenção ao dirigir • A posição de suas mãos no volante.
Como tomamos decisões no trânsito?
Muitas das coisas que fazemos no trânsito são automá‑ O constante aperfeiçoamento
ticas, feitas sem que pensemos nelas. Depois que aprende‑ O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar grandes
mos a dirigir, não mais pensamos em todas as coisas que consequências, tanto físicas, como financeiras. Por isso,
temos que fazer ao volante. Este automatismo acontece dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para
após repetirmos muitas vezes os mesmos movimentos ou a melhoria do desempenho e dos resultados.
procedimentos. Você dirige um veículo que exige conhecimento e habili‑
dade, passa por lugares diversos e complexos, nem sempre
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Isso, no entanto, esconde um problema que está na base


de muitos acidentes. Em condições normais, nosso cérebro conhecidos, onde também circulam outros veículos, pessoas
leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens e animais. Por isso, você tem muita responsabilidade sobre
que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que você tudo o que faz no volante.
esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de É muito importante para você, conhecer as regras de
tempo, situações que você não consegue observar. trânsito, a técnica de dirigir com segurança e saber como agir
Os veículos em movimento mudam constantemente de em situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar
posição. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora, um carro seus conhecimentos sobre tudo isso.
percorre 22 metros, em um único segundo. Se acontecer uma
emergência, entre perceber o problema, tomar a decisão de Dirigindo ciclomotores e motocicletas
frear, acionar o pedal e o veículo parar totalmente, vão ser Um grande número de motociclistas precisa alterar
necessários, pelo menos, 44 metros. urgentemente sua forma de dirigir. Mudar constantemente
Se você estiver pouco concentrado ou não puder se de faixa, ultrapassar pela direita, circular em velocidades
concentrar totalmente na direção, seu tempo normal de incompatíveis com a segurança, circular entre veículos em
reação vai aumentar, transformando os riscos do trânsito movimento e sem guardar distância segura têm resultado
em perigos no trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a num preocupante aumento no número de acidentes envol‑
sua concentração e retardam os reflexos: vendo motocicletas em todo o país. São muitas mortes e

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ferimentos graves que causam invalidez permanente e que ria. Quanto maior a velocidade, mais sentimos essa força.
poderiam ser evitados, simplesmente com uma direção mais Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle,
segura. Se você dirige uma motocicleta ou um ciclomotor, provocando um capotamento ou a travessia na pista, com
pense nisso e não deixe de seguir as orientações abaixo: colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres
Regras de segurança para condutores de motocicletas e ciclistas.
e ciclomotores: A velocidade máxima permitida numa curva leva em
• É obrigatório o uso de capacete de segurança para o consideração aspectos geométricos de construção da via.
condutor e o passageiro. Para sua segurança e conforto, acredite na sinalização e
• É obrigatório o uso de viseiras ou óculos de proteção. adote os seguintes procedimentos:
• É proibido transportar crianças com menos de 7 anos • Diminua a velocidade, com antecedência, usando o
de idade. freio e, se necessário, reduza a marcha, antes de entrar
• É obrigatório manter o farol aceso quando em circula‑ na curva e de iniciar o movimento do volante.
ção, de dia ou de noite. • Comece a fazer a curva com movimentos suaves e
• As ultrapassagens devem ser feitas sempre pela es‑ contínuos no volante, acelerando gradativamente e
querda. respeitando a velocidade máxima permitida. À medida
• A velocidade deve ser compatível com as condições que a curva for terminando, retorne o volante à posição
e circunstâncias do momento, respeitando os limites inicial, também com movimentos suaves.
fixados pela regulamentação da via. • Procure fazer a curva, movimentando o menos que
• Não circule entre faixas de tráfego. puder o volante, evitando movimentos bruscos e
• Utilize roupas claras, tanto o condutor quanto o pas‑ oscilações na direção.
sageiro.
• Solicite ao “carona” que movimente o corpo da mesma Declives
maneira que o condutor para garantir a estabilidade Você percebe que à frente tem um declive acentuado:
nas curvas. antes que a descida comece, teste os freios e mantenha o
• Segure o guidom com as duas mãos. câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.
Nunca desça com o veículo desengrenado. Porque, em
Regras de segurança para ciclomotores: caso de necessidade, você não vai ter a força do motor
• O condutor de ciclomotor (veículo de duas rodas, para ajudar a parar ou a reduzir a velocidade e os freios
motorizados, de até 50 cilindradas) deve conduzir podem não ser suficientes.
este tipo de veículo pela direita da pista de rolamento, Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado,
preferencialmente no centro da faixa mais à direita os freios não funcionam adequadamente, e o veículo pode
ou no bordo direito da pista sempre que não houver atingir velocidades descontroladas. Além disso, a  direção
acostamento ou faixa própria a ele destinada; poderá travar, se você desligar o motor.
• É proibida a circulação de ciclomotores nas vias de
trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas. Ultrapassagem
Onde há sinalização proibindo a ultrapassagem, não
Via de Trânsito ultrapasse. A sinalização é a representação da lei e foi im‑
plantada por pessoal técnico que já calculou que naquele
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo
pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acos‑
de acidente.
tamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou
Nos trechos onde houver sinalização permitindo a ultra‑
rurais (estradas ou rodovias).
passagem, ou onde não houver qualquer tipo de sinalização,
Cada via tem suas características, que devem ser obser‑
só ultrapasse se a faixa do sentido contrário de fluxo estiver
vadas para diminuir os riscos de acidentes.
livre e, mesmo assim, só tome a decisão considerando a
potência do seu veículo e a velocidade do veículo que vai
Fixação da Velocidade
Você tem a obrigação de dirigir numa velocidade com‑ à frente.
patível com as condições da via, respeitando os limites de Nas subidas só ultrapasse quando já estiver disponível a
velocidade estabelecidos. terceira faixa, destinada a veículos lentos. Não existindo esta
Embora os limites de velocidade sejam os que estão faixa, siga as mesmas orientações anteriores, mas considere
nas placas de sinalização, há determinadas circunstâncias que a potência exigida do seu veículo vai ser maior que na
pista plana.
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momentâneas nas condições da via – tráfego, condições do


tempo, obstáculos, aglomeração de pessoas – que exigem Para ultrapassar, acione a seta para esquerda, mude de
que você reduza a velocidade e redobre sua atenção, para faixa a uma distância segura do veículo à sua frente e só
dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o retorne à faixa normal de tráfego quando puder enxergar o
risco e mais graves são os acidentes e maior a possibilidade veículo ultrapassado pelo retrovisor.
de morte no trânsito. Nos declives, as velocidades de todos os veículos são
O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais muito maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional com
elevada não compensa os riscos e o estresse. Por exemplo, a velocidade necessária para a ultrapassagem. Lembre‑se
a 80 quilômetros por hora você percorre uma distância de que você não pode exceder a velocidade máxima permitida
50 quilômetros em 37 minutos e a 100 quilômetros por naquele trecho da via.
hora você vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma Outros veículos podem querer ultrapassá‑lo. Não dificul‑
distância. te a ultrapassagem, mantendo a velocidade do seu veículo
ou até mesmo reduzindo‑a ligeiramente.
Curvas
Ao fazermos uma curva, sentimos o efeito da força Estreitamento de pista
centrífuga, a força que nos “joga” para fora da curva e exige Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes
um certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetó‑ estreitas ou sem acostamento, obras, desmoronamento de

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barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo, provo‑ Calçadas ou Passeios Públicos
cam estreitamentos. Assim que você enxergar a sinalização As calçadas são para o uso exclusivo de pedestres e só
ou perceber o estreitamento, redobre sua atenção, reduza a podem ser utilizadas pelos veículos para acesso a lotes ou
velocidade e a marcha e, quando for possível a passagem de garagens. Mesmo nestes casos, o tráfego de veículos sobre
apenas um veículo por vez, aguarde o momento oportuno, a calçada deve ser feito com muitos cuidados, para não
alternando a passagem com os outros veículos que vêm em ocasionar atropelamento de pedestres.
sentido oposto. A parada ou estacionamento de veículos sobre as calça‑
das retira o espaço próprio do pedestre, levando‑o a transitar
Acostamento na pista de rolamento, onde evidentemente corre o perigo
É uma parte da via, mas diferenciada da pista de rola‑ de ser atropelado.
mento, destinada à parada ou estacionamento de veículos Por essa razão, é proibida a circulação, parada ou esta‑
em situação de emergência, à circulação de pedestres e cionamento de veículos automotores nas calçadas. Você
de bicicletas, neste último caso, quando não houver local também deve ficar atento em vias sem calçadas, ou quando
apropriado. elas estiverem em construção ou deterioradas, forçando o
É proibido trafegar com veículos automotores no acos‑ pedestre a caminhar na pista de rolamento.
tamento,
pois isso pode causar acidentes com outros veículos para‑ Árvores/vegetação
dos ou atropelamentos de pedestres ou de ciclistas. Pode Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas
ocorrer em trechos da via um desnivelamento do acosta‑ ou nas calçadas podem esconder placas de sinalização. Por
mento em relação à pista de rolamento, um “degrau” entre não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a
um e outro. Nestes casos, você deve redobrar sua atenção. fazer manobras que tragam perigo de colisões entre veículos
Concentre‑se no alinhamento da via e permaneça a uma dis‑ ou do atropelamento de pedestres e de ciclistas.
tância segura do seu limite, evitando que as rodas caiam no Ao notar árvores ou vegetação que possam estar enco‑
acostamento e isso possa causar um descontrole do veículo. brindo a sinalização, redobre sua atenção, até reduzindo a
Se precisar parar no acostamento, procure um local velocidade, para poder identificar restrições de circulação e
onde não haja desnível ou ele esteja reduzido. Se for extre‑ com isso evitar acidentes.
mamente necessário parar, primeiro reduza a velocidade,
o mais suavemente possível para não causar acidente com Cruzamentos entre vias
os veículos que venham atrás e sinalize com a seta. Após Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pes‑
parar o veículo, sinalize com o triângulo de segurança e o soas se altera a todo instante. Quanto mais movimentado,
pisca‑alerta. mais conflito haverá entre veículos, pedestres e ciclistas,
aumentando os riscos de colisões e atropelamentos. É muito
Condições do piso da pista de rolamento comum, também, a presença de equipamentos como “ore‑
Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou altera‑ lhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cava‑
ções do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provo‑ letes com propagandas, junto às esquinas, reduzindo ainda
car a perda do controle. Passar por buracos, depressões ou mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos.
lombadas pode causar desequilíbrio em seu veículo, danificar Assim, ao  se aproximar de um cruzamento, indepen‑
componentes ou ainda fazer você perder a dirigibilidade. dentemente de existir algum tipo de sinalização, você deve
Ainda você pode agravar o problema se usar incorretamente redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo.
os freios ou se fizer um movimento brusco com a direção. Lembre‑se sempre de algumas regras básicas:
Ao perceber antecipadamente estas ocorrências na pista, • Se não houver sinalização, a preferência de passagem é
reduza a velocidade, usando os freios. Mas, evite acioná‑los do veículo que se aproxima do cruzamento pela direita.
durante a passagem pelos buracos, depressões e lombadas, • Se houver a placa PARE, no seu sentido de direção,
porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o conjunto. você deve parar, observar se é possível atravessar e
só aí movimentar o veículo.
Trechos escorregadios • Numa rotatória, a preferência de passagem é do veí‑
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de culo que já estiver circulando na mesma.
água, óleo, barro, areia ou outros líquidos ou materiais na • Havendo sinalização por semáforo, o condutor deverá
pista e essa perda de aderência pode causar derrapagens e fazer a passagem com a luz verde. Sob a luz amarela
descontrole do veículo. você deverá reduzir a marcha e parar. Com a luz ama‑
Fique sempre atento ao estado do pavimento da via rela, você só deverá fazer a travessia se já tiver entrado
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e procure adequar sua velocidade a essa situação. Evite no cruzamento ou se esta condição for a mais segura
mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que para impedir que o veículo que vem atrás colida com
tornam mais difícil o controle do veículo nessas condições. o seu.

Sinalização Nos cruzamentos com semáforos, você deve observar


A sinalização é um sistema de comunicação para ajudar apenas o foco de luz que controla o tráfego da via em que
você a dirigir com segurança. As várias formas de sinalização você está e aguardar o sinal verde antes de movimentar
mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, adver‑ seu veículo, mesmo que outros veículos, ao seu lado, se
tem sobre perigos na via e também indicam direções a seguir movimentem.
e pontos de interesse.
A sinalização é projetada com base na engenharia e no O Ambiente
comportamento humano, independentemente das habi‑
lidades individuais do condutor e do estado particular de Algumas condições climáticas e naturais afetam as con‑
conservação do veículo. Por essa razão, você deve respeitar dições de segurança do trânsito. Sob estas condições, você
sempre a sinalização e adequar o seu comportamento aos deverá adotar atitudes que garantam a sua segurança e a
limites de seu veículo. dos demais usuários da via.

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Chuva Há trechos de rodovias onde são frequentes os ventos
A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista fortes. Acostume‑se a observar o movimento da vegetação
molhada e escorregadia e pode criar poças de água se o às margens da via. É uma boa orientação para identificar a
piso da pista for irregular, não tiver inclinação favorável ao força do vento. Em alguns casos, estes trechos encontram‑se
escoamento de água, ou se estiver com buracos. sinalizados. Notando movimentos fortes da vegetação ou
É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a vendo a sinalização correspondente, reduza a velocidade
pista, geralmente, fica mais escorregadia, devido à presença para não ser surpreendido e para manter a estabilidade.
de óleo, areia ou impurezas. E, tomar ainda mais cuidado, Os ventos também podem ser gerados pelo desloca‑
no caso de chuvas intensas, quando a visibilidade é ainda mento de ar de outros veículos maiores em velocidade, no
mais reduzida e a pista é recoberta por uma lâmina de água mesmo sentido ou no sentido contrário de tráfego ou até
podendo aparecer muito mais poças. mesmo na saída de túneis. A velocidade deverá ser reduzida,
Nesta situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa adequando‑se a marcha do motor para diminuir a probabi‑
do farol, aumente a distância do veículo à sua frente e reduza lidade de desestabilização do veículo.
a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no
freio de maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar Fumaça proveniente de queimadas
o veículo derrapar, pela perda de aderência. Se o seu veículo A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à
tem freios ABS (que não deixa travar as rodas), aplique a força margem da via provoca redução da visibilidade. Além disso,
no pedal mantendo‑o pressionado até o seu controle total. a fuligem proveniente da queimada pode reduzir a aderência
No caso de chuvas de granizo (chuva de pedra), o melhor do piso.
a fazer é parar o veículo em local seguro e aguardar o seu Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza
fim. Ela não dura muito nestas circunstâncias. a velocidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois que entrar
Ter os limpadores de para‑brisa sempre em bom esta‑ na fumaça, não pare o veículo na pista, já que com a falta de
do, o desembaçador e o sistema de sinalização do veículo visibilidade, os outros motoristas podem não vê‑lo parado
funcionando perfeitamente aumentam as suas condições de na pista.
segurança e o seu conforto nestas ocasiões.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos Condição de luz
seus sulcos são muito importantes para evitar a perda de A falta ou o excesso de luminosidade podem aumentar
aderência na chuva. os riscos no trânsito. Ver e ser visto é uma regra básica para
a direçãosegura. Confira como agir:
Aquaplanagem ou hidroplanagem Farol Alto ou Farol Baixo Desregulado: a luz baixa do farol
Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que deve ser utilizada obrigatoriamente à noite, mesmo em vias
é a perda da aderência do pneu com o solo. É  quando o com iluminação pública. A iluminação do veículo à noite, ou
veículo flutua na água e você perde totalmente o controle em situações de escuridão, por chuva ou em túneis, permite
sobre ele. A aquaplanagem pode acontecer com qualquer aos outros condutores, e especialmente aos pedestres e aos
tipo de veículo e em qualquer piso. ciclistas, observarem com antecedência o movimento dos
Para evitar esta situação de perigo, você deve observar veículos e com isso, se protegerem melhor.
com atenção a presença de poças de água sobre a pista, Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar
mesmo não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando com outro veículo, pode ofuscar a visão do outro motorista.
os freios, antes de entrar na região empoçada. Na chuva, Por isso, mantenha sempre os faróis regulados e, ao cruzar
aumenta a possibilidade de perda de aderência. Neste caso, com outro veículo, acione com antecedência a luz baixa.
Quando ficamos de frente a um farol alto ou um farol des‑
reduza a velocidade e aumente a distância do veículo à sua
regulado, perdemos momentaneamente a visão (ofusca‑
frente.
mento). Nesta situação, procure desviar sua visão para uma
Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é
referência na faixa à direita da pista. Quando a luz do farol do
recomendável a utilização dos freios. Segure a direção com
veículo que vem atrás refletir no retrovisor interno, ajuste‑o
força para manter o controle de seu veículo. O estado de
para desviar o facho de luz. A maioria dos veículos tem este
conservação dos pneus e a profundidade de seus sulcos são
dispositivo. Verifique o manual do proprietário.
igualmente importantes para evitar a perda de aderência.
Recomenda‑se o uso da luz baixa do veículo, mesmo
durante o dia, nas rodovias. No caso das motocicletas, ci‑
Neblina ou cerração clomotores e do transporte coletivo de passageiros, estes
Sob neblina ou cerração, você deve imediatamente últimos quando trafegarem em faixa própria, o uso da luz
acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina se tiver), baixa do farol é obrigatória.
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aumentar a distância do veículo à sua frente e reduzir a sua Penumbra (ausência de luz): a penumbra (lusco‑fusco),
velocidade, até sentir mais segurança e conforto. Não use é uma ocorrência frequente na passagem do final da tarde
o farol alto porque ele reflete a luz nas partículas de água, para o início da noite ou do final da madrugada para o nascer
e reduz ainda mais a visibilidade. do dia ou ainda, quando o céu está nublado ou se chove com
Lembre‑se que nestas condições o pavimento fica úmido intensidade. Sob estas condições, tão importante quanto ver,
e escorregadio, reduzindo a aderência dos pneus. Caso sinta é também ser visto. Ao menor sinal de iluminação precária
muita dificuldade em continuar trafegando, pare em local acenda o farol baixo.
seguro, como um posto de abastecimento. Em virtude da Inclinação da Luz Solar: no início da manhã ou no final
pouca visibilidade, na neblina, geralmente não é seguro parar da tarde, a  luz do sol “bate na cara”. O  sol, devido à sua
no acostamento. Use o acostamento somente em caso ex‑ inclinação, pode causar ofuscamento, reduzindo sua visão.
tremo e de emergência e utilize, nestes casos, o pisca‑alerta. Nem é preciso dizer que isso representa perigo de acidentes.
Procure programar sua viagem para evitar estas condições.
Vento O ofuscamento pode acontecer também pelo reflexo
Ventos muito fortes, ao atingir seu veículo em movimen‑ do sol em alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou
to, podem deslocá‑lo ocasionando a perda de estabilidade e para‑brisas. Em todas estas condições, reduza a velocidade
o descontrole, que podem ser causa de colisões com outros do veículo, utilize o quebra‑sol (pala de proteção interna)
veículos ou mesmo capotamentos. ou até mesmo um óculos protetor (óculos de sol) e procure

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observar uma referência do lado direito da pista. O ofusca‑ em polos geradores de tráfego, como “shopping centers”,
mento também poderá acontecer com os motoristas que vêm supermercados, praças esportivas, etc.
em sentido contrário, quando são eles que têm o sol pela Mantenha uma distância segura do veículo da frente.
frente. Neste caso, redobre sua atenção, reduza a velocidade Uma boa distância permite que você tenha tempo de reagir
para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo e acionar os freios diante de uma situação de emergência
para garantir que você seja visto por eles. e haja tempo também para que o veículo, uma vez freado,
Nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir contra pare antes de colidir.
os focos luminosos, pode impedir que você identifique cor‑ Em condições normais da pista e do clima, o tempo
retamente a sinalização. Nestes casos, reduza a velocidade necessário para manter a distância segura é de, aproxima‑
e redobre a atenção, até que tenha certeza da indicação do damente, dois segundos.
semáforo. Existe uma regra simples – regra dos dois segundos – que
pode ajudar você a manter a distância segura do veículo da
Outras Importantes Regras Gerais e Importantes frente:
1. Escolha um ponto fixo à margem da via.
Antes de colocar seu veículo em movimento, verifique 2. Quando o veículo que vai à sua frente passar pelo pon‑
as condições de funcionamento dos equipamentos de uso to fixo, comece a contar.
obrigatório, como cintos de segurança, encosto de cabeça, 3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira
extintor de incêndio, triângulo de segurança, pneu sobres‑ fácil é contar seis palavras em sequência “cinquenta
salente, limpador de para‑brisa, sistema de iluminação e e um, cinquenta e dois”.
buzina, além de observar se o combustível é suficiente para 4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente
chegar ao seu local de destino. vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo
Tenha, a  todo o momento, domínio de seu veículo, após a contagem de dois segundos.
dirigindo‑o com atenção e com os cuidados indispensáveis 5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova con‑
à segurança do trânsito. tagem. Repita até estabelecer a distância segura. Para
Dê preferência de passagem aos veículos que se des‑ veículos com mais de 6 metros de comprimento ou
locam sobre trilhos, respeitadas as normas de circulação. sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinquenta
Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e e um, cinquenta e dois, cinquenta e três”.
seja responsável pela segurança dos veículos menores, pelos
não motorizados e pela segurança dos pedestres. Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social
Reduza a velocidade quando for ultrapassar um veículo
de transporte coletivo (ônibus) que esteja parado efetuando Poluição veicular e Poluição Sonora
o embarque ou desembarque de passageiros. Aguarde uma A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves
oportunidade segura e permitida pela sinalização para fazer ameaças à nossa qualidade de vida. Os principais causadores
uma ultrapassagem, quando estiver dirigindo em vias com duplo da poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que
sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em saem do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos
aclives. Não ultrapasse veículos em pontes, viadutos e nas tra‑ de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material
vessias de pedestres, exceto se houver sinalização que permita. particulado (fumaça preta).
Numa rodovia, para fazer uma conversão à esquerda ou A quantidade desses gases depende do tipo e da qua‑
um retorno, aguarde uma oportunidade segura no acosta‑ lidade do combustível e do tipo e da regulagem do motor.
mento. Nas rodovias sem acostamento, siga a sinalização Quanto melhor é a queima do combustível, ou melhor di‑
indicativa de permissão. zendo, quanto melhor regulado estiver seu veículo, menor
Não freie bruscamente o seu veículo, exceto por razões será a poluição.
de segurança. Não pare seu veículo nos cruzamentos, bloque‑ A presença desses gases na atmosfera não é só um pro‑
ando a passagem de outros. veículos. Nem mesmo se você blema para cada uma das pessoas, é um problema para toda
estiver na via preferencial e com o semáforo verde para você. a coletividade de nosso planeta. O monóxido de carbono não
Aguarde , antes do cruzamento, o trânsito fluir e vagar tem cheiro, não tem gosto e é incolor, sendo difícil sua iden‑
um espaço no trecho de via à frente. tificação pelas pessoas. Mas é extremamente tóxico e causa
Use a sinalização de advertência (triângulo de segurança) tonturas, vertigens, alterações no sistema nervoso central
e o pisca‑alerta quando precisar parar temporariamente o e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.
veículo na pista de rolamento. Em locais onde o estaciona‑ O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel,
mento é proibido, você deverá parar apenas durante o tempo provoca coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e
suficiente para o embarque ou desembarque de passageiros. também pode ser fatal, em doses altas.
Legislação de Trânsito e Transportes

Isso, desde que a parada não venha a interromper o fluxo de Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos
veículos ou a locomoção de pedestres. combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis
Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter a certeza pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provo‑
que isso não vai trazer perigo para você ou para os outros cam irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho
usuários da via. Cuide para que os seus passageiros não respiratório.
abram ou deixem abertas as portas do veículo. O embarque A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líqui‑
e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, das, fica suspensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das
exceto no caso do condutor. pessoas e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite,
Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo em vias com irritação de nariz e garganta e facilitar a propagação de
tráfego denso e com baixa velocidade, observando aten‑ infecções gripais.
tamente o movimento de veículos, pedestres e ciclistas, A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos.
devido à possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa Os  principais são: distúrbios do sono, estresse, perda da
e a aproximação excessiva de outros veículos, que podem capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios
acarretar acidentes. digestivos, perda de concentração, aumento do batimento
Estas situações ocorrem em horários preestabelecidos, cardíaco e alergias.
conhecidos como “horários de pico”. São os horários de en‑ Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda
trada e saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns

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procedimentos contribuem para a redução da poluição As infrações de trânsito normalmente geram também
atmosférica e da poluição sonora: riscos de acidentes. Por exemplo: Não respeitar o sinal
• Regule e faça a manutenção periódica do seu motor. vermelho num cruzamento pode causar uma colisão entre
• Calibre periodicamente os pneus. veículos, ou atropelamento de pedestres ou de ciclistas.
• Não carregue excesso de peso. As infrações de trânsito são classificadas, pela sua gravidade
• Troque de marcha na rotação correta do motor. em leves, médias, graves e gravíssimas.
• Evite reduções constantes de marcha, acelerações
bruscas e freadas excessivas. Penalidades e Medidas Administrativas
• Desligue o motor numa parada prolongada. Toda infração é passível de uma penalização. Uma multa,
• Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto por exemplo. Algumas infrações, além da penalidade podem
ou parado no trânsito. ter uma consequência administrativa, ou seja, o  agente
• Mantenha o escapamento e o silencioso em boas de trânsito deverá adotar “medidas administrativas”, cujo
condições. objetivo é impedir que o condutor continue dirigindo em
• Faça a manutenção periódica do equipamento desti‑ condições irregulares.
nado a reduzir os poluentes – catalizador (nos veículos As medidas administrativas são:
em que é previsto). • Retenção do veículo.
• Remoção do veículo.
Você e o meio ambiente • Recolhimento do documento de habilitação (CNH ou
A sujeira jogada na via pública ou nas margens das rodo‑ Permissão para Dirigir).
vias estimula a proliferação de insetos e de roedores, o que • Recolhimento do certificado de licenciamento.
favorece a transmissão de doenças contagiosas. Outros • Transbordo do excesso de carga.
materiais jogados no meio ambiente, como latas e garrafas
plásticas levam muito tempo para serem absorvidos pela As penalidades são as seguintes:
natureza. Custa muito caro para a sociedade manter limpos • Advertência por escrito.
os espaços públicos e recuperar a natureza afetada. Por isso: • Multa.
• Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não • Suspensão do direito de dirigir.
jogue lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetação • Apreensão do veículo.
à margem das rodovias. • Cassação do documento de habilitação;
• Entulhos devem ser transportados para locais próprios. • Frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Não jogue entulho nas vias e suas margens.
• Em caso de acidente com transporte de produtos pe‑ Por exemplo, dirigir com velocidade superior à máxima
rigosos (químicos, inflamáveis, tóxicos), procure isolar permitida, em mais de 20%, em rodovias, tem como con‑
a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais e a sequência, além das penalidades (multa e suspensão do
flora. direito de dirigir), também o recolhimento do documento
Faça a manutenção, conservação e limpeza do veículo de habilitação (medida administrativa).
em local próprio. Não derrame óleo ou descarte materiais
na via e nos espaços públicos. Valores e pontuação de multas
• Ao observar situações que agridam a natureza, sujem
os espaços públicos ou que também possam causar Gravidade Valor* Pontos
riscos para o trânsito, solicite ou colabore na sua re‑ Leve R$ 53,20 3
moção ou limpeza.
• O espaço público é de todos, faça a sua parte manten‑ Média R$ 85,13 4
do o limpo e conservado. Grave R$ 127,69 5
Gravíssima R$ 191,54 7
Você e sua relação com o outro
Na Introdução, falamos sobre o relacionamento das * A partir de novembro de 2016 (Lei nº 13.281, de 4 de
pessoas no trânsito. Para melhorar o convívio e a qualidade maio de 2016) os valores foram alterados para:
de vida, existem alguns princípios que devem ser a base das • as infrações leves, que custavam R$ 53,20, passam a
nossas relações no trânsito: custar R$ 88,38;
Dignidade da pessoa humana: princípio universal do • as infrações médias, que custavam R$ 85,13, passam
qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes a custar R$ 130,16;
fundamentais para o convívio social democrático. • as infrações graves, que custavam R$ 127,69, passam
Igualdade de direitos: é a possibilidade de exercer a a custar R$ 195,23;
Legislação de Trânsito e Transportes

cidadania plenamente através da equidade, isto é, a neces‑ • as infrações gravíssimas, que custavam R$ 191,54,
sidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir passam a custar R$ 293,47 e os valores passaram a
a igualdade, fundamentando a solidariedade. vigorar 180 dias após a publicação.
Participação: é o princípio que fundamenta a mobilização
das pessoas para organizar‑se em torno dos problemas de Se você atingir 20 pontos vai ter sua Carteira Nacional
trânsito e suas consequências para a sociedade. de Habilitação suspensa, de um mês a um ano, a critério da
Corresponsabilidade pela vida social: valorizar compor‑ autoridade de trânsito. Para contagem dos pontos, é conside‑
tamentos necessários à segurança no trânsito e à efetivação rada a soma das infrações cometidas no último ano, a contar
do direito de mobilidade a todos os cidadãos. Tanto o Go‑ regressivamente da data da última penalidade recebida.
verno quanto a população têm sua parcela de contribuição Para algumas infrações, em razão da sua gravidade e
para um trânsito melhor e mais seguro. Faça a sua parte. consequências, a  multa poderá ser multiplicada em 3 ou
atémesmo 5 vezes.
Infração de Penalidade
Recursos
Quando um motorista não cumpre qualquer item da
legislação de trânsito ele está cometendo uma infração, e fica Após uma infração ser registrada pelo órgão de trânsito,
sujeito às penalidades previstas na Lei. a notificação da autuação será encaminhada ao endereço do

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proprietário do veículo. A partir daí, o proprietário poderá LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
indicar o condutor que dirigia o veículo e também encami‑
nhar recurso da autuação ao órgão de trânsito. Institui o Código de Trânsito
A partir da notificação da penalidade, o proprietário do Brasileiro.
veículo poderá recorrer à Junta Administrativa de Recursos
de Infrações – JARI. Caso o recurso seja indeferido, poderá, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congres‑
ainda, recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito – CETRAN so Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
(no caso do Distrito Federal ao CONTRANDIFE) e em alguns
casos específicos ao CONTRAN, para avaliação do recurso CAPÍTULO I
em segunda e última instância. Disposições Preliminares
Crime de Trânsito Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terres‑
Classificam‑se as infrações descritas no CTB, em admi‑ tres do território nacional, abertas à circulação, rege‑se por
nistrativas, civis e penais. As infrações penais, resultantes de este Código.
ação delituosa, estão sujeitas às regras gerais do Código Penal § 1º Considera‑se trânsito a utilização das vias por pes‑
e seu processamento pelo Código de Processo Penal. O in‑ soas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos
frator, além das penalidades impostas administrativamente ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
pela autoridade de trânsito, será submetido ao processo operação de carga ou descarga.
judicial, que, julgado culpado, a pena poderá ser prestação
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de
de serviços à comunidade, multa, suspensão do direito de
todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sis‑
dirigir e até detenção.
tema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das
Casos mais frequentes, compreendem o dirigir sem
respectivas competências, adotar as medidas destinadas a
habilitação, alcoolizado ou trafegar em velocidade incompa‑
assegurar esse direito.
tível com a segurança da via, nas proximidades de escolas,
gerando perigo de dano, cuja pena poderá ser de detenção §  3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema
de seis meses a um ano, além de eventual ajuizamento de Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respecti‑
ação civil para reparar prejuízos a terceiros. vas competências, objetivamente, por danos causados aos
cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam
Renovação da Carteira Nacional de Habilitação o exercício do direito do trânsito seguro.
§ 4º (Vetado)
O artigo 150 do Código de Trânsito Brasileiro exige que
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao
todo condutor que não tenha curso de direção defensiva e
Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações
primeiros socorros, deverá a eles ser submetido, cabendo
à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do
ao Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN a sua regu‑
meio‑ambiente.
lamentação.
Por meio da Resolução CONTRAN nº 168, de 14 de de‑ Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as ave‑
zembro de 2004, em vigor a partir de 19 de junho de 2005, nidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas
são estabelecidos os currículos, a carga horária e a forma de e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão
cumprimento ao disposto no referido artigo 150, existindo ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as
três formas possíveis de cumprimento ao disposto na Lei: peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Realização do Curso com presença em sala de aula: o Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consi‑
condutor deverá participar de curso oferecido pelo órgão deradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública,
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal (De‑ as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos
tran), ou por entidades por ele credenciadas, obrigando‑se a por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento
frequentar de forma integral 15 horas de aula, sendo 10 horas de estabelecimentos privados de uso coletivo. (Redação dada
relativas a direção defensiva e 5 horas relativas a primeiros pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
socorros. O fornecimento do certificado de participação com Art.  3º As disposições deste Código são aplicáveis a
a frequência de comparecimento de 100% das aulas poderá qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores
ser suficiente para o cumprimento da exigência legal. dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele
Realização de Curso à Distância – modalidade Ensino expressamente mencionadas.
a Distância (EAD): curso oferecido pelo órgão executivo de Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal (Detran) ou por efeitos deste Código são os constantes do Anexo I.
Legislação de Trânsito e Transportes

entidades especializadas por ele credenciadas, conforme


regulamentação específica, devidamente homologadas pelo CAPÍTULO II
Denatran, com os requisitos mínimos estabelecidos no Anexo Do Sistema Nacional de Trânsito
IV da Resolução 168.
Validação de Estudo  – forma autodidata: o condutor Seção I
poderá estudar sozinho, por meio de material didático Disposições Gerais
contendo os conteúdos de direção defensiva e de primeiros
socorros. Os condutores que participem de cursos a distância Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de
ou que estudem na forma autodidata deverão se submeter órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Fede‑
a um exame a ser realizado pelo órgão executivo de trânsito ral e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das
dos Estados ou do Distrito Federal (Detran), com prova de atividades de planejamento, administração, normatização,
30 questões, sendo exigido o aproveitamento de no mínimo pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, ha‑
70% para aprovação. Os condutores que já tenham realiza‑ bilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia,
do cursos de direção defensiva e de primeiros socorros em operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julga‑
órgãos ou instituições oficialmente reconhecidas, poderão mento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
aproveitar esses cursos, desde que o condutor apresente a Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de
documentação comprobatória. Trânsito:

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I – estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsi‑ VII – um representante do Ministério dos Transportes;
to, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa VIII – (Vetado)
ambiental e à educação para o trânsito, e  fiscalizar seu IX – (Vetado)
cumprimento; X – (Vetado)
II – fixar, mediante normas e procedimentos, a padro‑ XI – (Vetado)
nização de critérios técnicos, financeiros e administrativos XII – (Vetado)
para a execução das atividades de trânsito; XIII – (Vetado)
III – estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de XIV – (Vetado)
informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim XV – (Vetado)
de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema. XVI – (Vetado)
XVII – (Vetado)
Seção II XVIII – (Vetado)
Da Composição e da Competência XIX – (Vetado)
do Sistema Nacional de Trânsito XX – um representante do ministério ou órgão coorde‑
nador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;
Art.  7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os XXI – (Vetado)
seguintes órgãos e entidades: XXII – um representante do Ministério da Saúde; (Incluído
I – o Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, coorde‑ pela Lei nº 9.602, de 1998)
nador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; XXIII  – 1 (um) representante do Ministério da Justiça;
II  – os Conselhos Estaduais de Trânsito  – CETRAN e o (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE, XXIV – 1 (um) representante do Ministério do Desenvol‑
órgãos normativos, consultivos e coordenadores; vimento, Indústria e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei
III  – os órgãos e entidades executivos de trânsito da nº 12.865, de 2013)
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; XXV  – 1 (um) representante da Agência Nacional de
IV  – os órgãos e entidades executivos rodoviários da Transportes Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº 12.865,
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; de 2013)
V – a Polícia Rodoviária Federal; § 1º (Vetado)
VI  – as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fe‑
§ 2º (Vetado)
deral; e
§ 3º (Vetado)
VII  – as Juntas Administrativas de Recursos de Infra‑
Art. 11. (Vetado)
ções – JARI.
Art. 12. Compete ao CONTRAN:
Art. 7ºA. A autoridade portuária ou a entidade conces‑
I – estabelecer as normas regulamentares referidas neste
sionária de porto organizado poderá celebrar convênios
Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
com os órgãos previstos no art. 7º, com a interveniência dos
Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim II – coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito,
específico de facilitar a autuação por descumprimento da objetivando a integração de suas atividades;
legislação de trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) III – (Vetado)
§ 1º O convênio valerá para toda a área física do porto IV – criar Câmaras Temáticas;
organizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandegados, V – estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para
nas estações de transbordo, nas instalações portuárias pú‑ o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;
blicas de pequeno porte e nos respectivos estacionamentos VI – estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;
ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei nº 12.058, VII – zelar pela uniformidade e cumprimento das normas
de 2009) contidas neste Código e nas resoluções complementares;
§ 2º (Vetado) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) VIII – estabelecer e normatizar os procedimentos para a
§ 3º (Vetado) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse
Art. 8º Os Estados, o  Distrito Federal e os Municípios dos valores arrecadados; (Redação dada pela Lei nº 13.281,
organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de de 2016) (Vigência)
trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites IX – responder às consultas que lhe forem formuladas,
circunscricionais de suas atuações. relativas à aplicação da legislação de trânsito;
Art. 9º O Presidente da República designará o ministério X – normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem,
ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxi‑ habilitação, expedição de documentos de condutores, e re‑
Legislação de Trânsito e Transportes

ma do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado gistro e licenciamento de veículos;


o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de XI  – aprovar, complementar ou alterar os dispositivos
trânsito da União. de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;
Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com XII – apreciar os recursos interpostos contra as decisões
sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão das instâncias inferiores, na forma deste Código;
máximo executivo de trânsito da União, tem a seguinte XIII – avocar, para análise e soluções, processos sobre
composição: (Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013) conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando ne‑
I – (Vetado) cessário, unificar as decisões administrativas;
II – (Vetado) XIV – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência
III – um representante do Ministério da Ciência e Tec‑ de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito
nologia; Federal;
IV – um representante do Ministério da Educação e do XV – normatizar o processo de formação do candidato à
Desporto; obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, estabelecendo
V – um representante do Ministério do Exército; seu conteúdo didático‑pedagógico, carga horária, avaliações,
VI – um representante do Ministério do Meio Ambiente exames, execução e fiscalização. (Incluído pela Lei nº 13.281,
e da Amazônia Legal; de 2016) (Vigência)

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Art.  13. As  Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vincu‑ § 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRAN‑
lados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm DIFE é de dois anos, admitida a recondução.
como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de
técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de
colegiado. Recursos de Infrações – JARI, órgãos colegiados responsáveis
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas repre‑ pelo julgamento dos recursos interpostos contra penalidades
sentantes de órgãos e entidades executivos da União, dos por eles impostas.
Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em igual Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, observa‑
número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito, além do o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo
de especialistas representantes dos diversos segmentos da e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem.
sociedade relacionados com o trânsito, todos indicados Art. 17. Compete às JARI:
segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e I – julgar os recursos interpostos pelos infratores;
designados pelo ministro ou dirigente coordenador máximo II – solicitar aos órgãos e entidades executivos de trân‑
do Sistema Nacional de Trânsito. sito e executivos rodoviários informações complementares
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no pa‑ relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da
rágrafo anterior, serão representados por pessoa jurídica e situação recorrida;
devem atender aos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN. III – encaminhar aos órgãos e entidades executivos de
§  3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão trânsito e executivos rodoviários informações sobre proble‑
eleitos pelos respectivos membros. mas observados nas autuações e apontados em recursos,
§ 4º (Vetado) e que se repitam sistematicamente.
I – (Vetado) Art. 18. (Vetado)
II – (Vetado) Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito
III – (Vetado) da União:
IV – (Vetado) I – cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito – execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CON‑
CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal  – TRAN, no âmbito de suas atribuições;
CONTRANDIFE: II – proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da execução
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de
II – elaborar normas no âmbito das respectivas compe‑ Trânsito;
tências; III – articular‑se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de
III – responder a consultas relativas à aplicação da legis‑ Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, objetivando o
lação e dos procedimentos normativos de trânsito; combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando
IV – estimular e orientar a execução de campanhas edu‑
e executando o controle de ações para a preservação do
cativas de trânsito;
ordenamento e da segurança do trânsito;
V – julgar os recursos interpostos contra decisões:
IV – apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de impro‑
a) das JARI;
bidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos
pública ou privada, referentes à segurança do trânsito;
de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão
V – supervisionar a implantação de projetos e programas
física, mental ou psicológica;
relacionados com a engenharia, educação, administração,
VI – indicar um representante para compor a comissão
examinadora de candidatos portadores de deficiência física policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visando à
à habilitação para conduzir veículos automotores; uniformidade de procedimento;
VII – (Vetado) VI – estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem
VIII – acompanhar e coordenar as atividades de admi‑ e habilitação de condutores de veículos, a  expedição de
nistração, educação, engenharia, fiscalização, policiamento documentos de condutores, de registro e licenciamento de
ostensivo de trânsito, formação de condutores, registro e veículos;
licenciamento de veículos, articulando os órgãos do Sistema VII – expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional
no Estado, reportando‑se ao CONTRAN; de Habilitação, os Certificados de Registro e o de Licencia‑
IX – dirimir conflitos sobre circunscrição e competência mento Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos
de trânsito no âmbito dos Municípios; Estados e do Distrito Federal;
VIII – organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras
Legislação de Trânsito e Transportes

X – informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exi‑


gências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333. de Habilitação – RENACH;
XI – designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese IX – organizar e manter o Registro Nacional de Veículos
de reavaliação dos exames, junta especial de saúde para Automotores – RENAVAM;
examinar os candidatos à habilitação para conduzir veículos X – organizar a estatística geral de trânsito no território
automotores. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos de‑
Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados mais órgãos e promover sua divulgação;
pelo órgão, não cabe recurso na esfera administrativa. XI – estabelecer modelo padrão de coleta de informações
Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas
são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito do trânsito;
Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida expe‑ XII – administrar fundo de âmbito nacional destinado à
riência em matéria de trânsito. segurança e à educação de trânsito;
§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são XIII – coordenar a administração do registro das infra‑
nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito ções de trânsito, da pontuação e das penalidades aplicadas
Federal, respectivamente. no prontuário do infrator, da arrecadação de multas e do
§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão repasse de que trata o § 1º do art. 320; (Redação dada pela
ser pessoas de reconhecida experiência em trânsito. Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

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XIV – fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacio‑ § 2º O regimento interno do órgão executivo de trânsito
nal de Trânsito informações sobre registros de veículos e de da União disporá sobre sua estrutura organizacional e seu
condutores, mantendo o fluxo permanente de informações funcionamento.
com os demais órgãos do Sistema; § 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e exe‑
XV – promover, em conjunto com os órgãos competentes cutivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal
do Ministério da Educação e do Desporto, de acordo com as e dos Municípios fornecerão, obrigatoriamente, mês a mês,
diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a implementação de os dados estatísticos para os fins previstos no inciso X.
programas de educação de trânsito nos estabelecimentos § 4º  (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
de ensino; (Vigência)
XVI – elaborar e distribuir conteúdos programáticos para Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito
a educação de trânsito; das rodovias e estradas federais:
XVII – promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
o trânsito; trânsito, no âmbito de suas atribuições;
XVIII  – elaborar, juntamente com os demais órgãos e II  – realizar o patrulhamento ostensivo, executando
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, e  submeter à operações relacionadas com a segurança pública, com o
aprovação do CONTRAN, a  complementação ou alteração objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas,
da sinalização e dos dispositivos e equipamentos de trânsito; o patrimônio da União e o de terceiros;
XIX – organizar, elaborar, complementar e alterar os ma‑ III – aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações
nuais e normas de projetos de implementação da sinalização, de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os va‑
dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo lores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos,
CONTRAN; animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas
XX  – expedir a permissão internacional para conduzir ou perigosas;
veículo e o certificado de passagem nas alfândegas mediante IV  – efetuar levantamento dos locais de acidentes de
delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento
Federal ou a entidade habilitada para esse fim pelo poder de vítimas;
público federal; (Redação dada pela Lei nº 13.258, de 2016) V – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar
XXI  – promover a realização periódica de reuniões medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de
regionais e congressos nacionais de trânsito, bem como veículos, escolta e transporte de carga indivisível;
propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões VI – assegurar a livre circulação nas rodovias federais,
internacionais; podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas
XXII – propor acordos de cooperação com organismos emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais
internacionais, com vistas ao aperfeiçoamento das ações relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição
inerentes à segurança e educação de trânsito; de construções e instalações não autorizadas;
XXIII  – elaborar projetos e programas de formação, VII – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre
treinamento e especialização do pessoal encarregado da acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando
execução das atividades de engenharia, educação, policia‑ medidas operacionais preventivas e encaminhando‑os ao
mento ostensivo, fiscalização, operação e administração órgão rodoviário federal;
de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa VIII – implementar as medidas da Política Nacional de
científica e o ensino técnico‑profissional de interesse do Segurança e Educação de Trânsito;
trânsito, e promovendo a sua realização; IX – promover e participar de projetos e programas de
XXIV – opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabe‑
interestadual e internacional; lecidas pelo CONTRAN;
XXV – elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as X – integrar‑se a outros órgãos e entidades do Sistema
normas e requisitos de segurança veicular para fabricação e Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação
montagem de veículos, consoante sua destinação; de multas impostas na área de sua competência, com vistas
XXVI – estabelecer procedimentos para a concessão do à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade
código marca‑modelo dos veículos para efeito de registro, das transferências de veículos e de prontuários de conduto‑
emplacamento e licenciamento; res de uma para outra unidade da Federação;
XXVII – instruir os recursos interpostos das decisões do XI – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído
CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador máximo do produzidos pelos veículos automotores ou pela sua car‑
Sistema Nacional de Trânsito; ga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar
Legislação de Trânsito e Transportes

XXVIII – estudar os casos omissos na legislação de trânsito apoio, quando solicitado, às  ações específicas dos órgãos
e submetê‑los, com proposta de solução, ao Ministério ou ambientais.
órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; Art.  21. Compete aos órgãos e entidades executivos
XXIX – prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
financeiro ao CONTRAN; Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
XXX – organizar e manter o Registro Nacional de Infra‑ I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
ções de Trânsito (Renainf). (Incluído pela Lei nº 13.281, de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
2016) (Vigência) II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desen‑
técnica ou administrativa ou a prática constante de atos de volvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
improbidade contra a fé pública, contra o patrimônio ou III – implantar, manter e operar o sistema de sinalização,
contra a administração pública, o órgão executivo de trân‑ os dispositivos e os equipamentos de controle viário;
sito da União, mediante aprovação do CONTRAN, assumirá IV – coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes
diretamente ou por delegação, a execução total ou parcial de trânsito e suas causas;
das atividades do órgão executivo de trânsito estadual que V – estabelecer, em conjunto com os órgãos de policia‑
tenha motivado a investigação, até que as irregularidades mento ostensivo de trânsito, as respectivas diretrizes para
sejam sanadas. o policiamento ostensivo de trânsito;

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VI – executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as X  – credenciar órgãos ou entidades para a execução
penalidades de advertência, por escrito, e ainda as multas e de atividades previstas na legislação de trânsito, na forma
medidas administrativas cabíveis, notificando os infratores estabelecida em norma do CONTRAN;
e arrecadando as multas que aplicar; XI  – implementar as medidas da Política Nacional de
VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas super‑ XII – promover e participar de projetos e programas de
dimensionadas ou perigosas; educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes
VIII – fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas estabelecidas pelo CONTRAN;
administrativas cabíveis, relativas a infrações por excesso de XIII – integrar‑se a outros órgãos e entidades do Sistema
peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação
e arrecadar as multas que aplicar; de multas impostas na área de sua competência, com vistas
IX  – fiscalizar o cumprimento da norma contida no à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade
art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas das transferências de veículos e de prontuários de conduto‑
nele previstas; res de uma para outra unidade da Federação;
X  – implementar as medidas da Política Nacional de XIV – fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trân‑
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito; sito e executivos rodoviários municipais, os dados cadastrais
XI – promover e participar de projetos e programas de dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para
educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabe‑ fins de imposição e notificação de penalidades e de arreca‑
lecidas pelo CONTRAN; dação de multas nas áreas de suas competências;
XII – integrar‑se a outros órgãos e entidades do Sistema XV – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga,
de multas impostas na área de sua competência, com vistas de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio,
à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambien‑
das transferências de veículos e de prontuários de conduto‑ tais locais;
res de uma para outra unidade da Federação; XVI – articular‑se com os demais órgãos do Sistema Na‑
XIII – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído cional de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, CETRAN.
de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do
às ações específicas dos órgãos ambientais locais, quando Distrito Federal:
solicitado; I – (Vetado)
XIV – vistoriar veículos que necessitem de autorização II – (Vetado)
especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a III – executar a fiscalização de trânsito, quando e confor‑
serem observados para a circulação desses veículos. me convênio firmado, como agente do órgão ou entidade
Parágrafo único. (Vetado) executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomi‑
Art.  22. Compete aos órgãos ou entidades executivos tantemente com os demais agentes credenciados;
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de IV – (Vetado)
sua circunscrição: V – (Vetado)
I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de VI – (Vetado)
trânsito, no âmbito das respectivas atribuições; VII – (Vetado)
II – realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, Parágrafo único. (Vetado)
aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores, Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de
expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, mediante delega‑ (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015)
ção do órgão federal competente; I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de
III – vistoriar, inspecionar quanto às condições de segu‑ trânsito, no âmbito de suas atribuições;
rança veicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar ve‑ II – planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito
ículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desen‑
Anual, mediante delegação do órgão federal competente; volvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
IV – estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, III – implantar, manter e operar o sistema de sinalização,
as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; os dispositivos e os equipamentos de controle viário;
Legislação de Trânsito e Transportes

V – executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar IV – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre
as medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas os acidentes de trânsito e suas causas;
neste Código, excetuadas aquelas relacionadas nos incisos V – estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia
VI e VIII do art. 24, no exercício regular do Poder de Polícia ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policiamento os‑
de Trânsito; tensivo de trânsito;
VI – aplicar as penalidades por infrações previstas neste VI – executar a fiscalização de trânsito em vias terrestres,
Código, com exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e edificações de uso público e edificações privadas de uso co‑
VIII do art. 24, notificando os infratores e arrecadando as letivo, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis
multas que aplicar; e as penalidades de advertência por escrito e multa, por
VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção infrações de circulação, estacionamento e parada previstas
de veículos e objetos; neste Código, no exercício regular do poder de polícia de
VIII – comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a trânsito, notificando os infratores e arrecadando as multas
suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento que aplicar, exercendo iguais atribuições no âmbito de edi‑
da Carteira Nacional de Habilitação; ficações privadas de uso coletivo, somente para infrações
IX – coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre de uso de vagas reservadas em estacionamentos; (Redação
acidentes de trânsito e suas causas; dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

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VII – aplicar as penalidades de advertência por escrito CAPÍTULO III
e multa, por infrações de circulação, estacionamento e Das Normas Gerais de Circulação e Conduta
parada previstas neste Código, notificando os infratores e
arrecadando as multas que aplicar; Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
VIII – fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas I  – abster‑se de todo ato que possa constituir perigo
administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de
peso, dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar animais, ou ainda causar danos a propriedades públicas ou
e arrecadar as multas que aplicar; privadas;
IX  – fiscalizar o cumprimento da norma contida no II – abster‑se de obstruir o trânsito ou torná‑lo perigoso,
art. 95, aplicando as penalidades e arrecadando as multas atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou
nele previstas; substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo.
X – implantar, manter e operar sistema de estacionamen‑ Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias
to rotativo pago nas vias; públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas
XI – arrecadar valores provenientes de estada e remoção condições de funcionamento dos equipamentos de uso obri‑
de veículos e objetos, e escolta de veículos de cargas super‑ gatório, bem como assegurar‑se da existência de combustível
dimensionadas ou perigosas; suficiente para chegar ao local de destino.
XII – credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar Art.  28. O  condutor deverá, a  todo momento, ter do‑
medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de mínio de seu veículo, dirigindo‑o com atenção e cuidados
veículos, escolta e transporte de carga indivisível; indispensáveis à segurança do trânsito.
XIII – integrar‑se a outros órgãos e entidades do Sistema Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas
Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação à circulação obedecerá às seguintes normas:
de multas impostas na área de sua competência, com vistas I – a circulação far‑se‑á pelo lado direito da via, admitin‑
à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade do‑se as exceções devidamente sinalizadas;
das transferências de veículos e de prontuários dos condu‑ II – o condutor deverá guardar distância de segurança
tores de uma para outra unidade da Federação; lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como
XIV – implantar as medidas da Política Nacional de Trân‑ em relação ao bordo da pista, considerando‑se, no momento,
sito e do Programa Nacional de Trânsito; a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo
XV – promover e participar de projetos e programas de e as condições climáticas;
III – quando veículos, transitando por fluxos que se cru‑
educação e segurança de trânsito de acordo com as diretrizes
zem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência
estabelecidas pelo CONTRAN;
de passagem:
XVI – planejar e implantar medidas para redução da cir‑
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodo‑
culação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo
via, aquele que estiver circulando por ela;
de diminuir a emissão global de poluentes;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando
XVII  – registrar e licenciar, na forma da legislação, ve‑
por ela;
ículos de tração e propulsão humana e de tração animal, c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e arrecadando IV – quando uma pista de rolamento comportar várias
multas decorrentes de infrações; (Redação dada pela Lei faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita
nº 13.154, de 2015) destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de
XVIII – conceder autorização para conduzir veículos de maior porte, quando não houver faixa especial a eles des‑
propulsão humana e de tração animal; tinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao
XIX – articular‑se com os demais órgãos do Sistema Na‑ deslocamento dos veículos de maior velocidade;
cional de Trânsito no Estado, sob coordenação do respectivo V – o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos
CETRAN; acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou
XX – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, VI – os veículos precedidos de batedores terão prioridade
de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;
às ações específicas de órgão ambiental local, quando so‑ VII  – os veículos destinados a socorro de incêndio e
licitado; salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de
XXI – vistoriar veículos que necessitem de autorização trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito,
especial para transitar e estabelecer os requisitos técnicos a gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando
Legislação de Trânsito e Transportes

serem observados para a circulação desses veículos. em serviço de urgência e devidamente identificados por
§ 1º As competências relativas a órgão ou entidade mu‑ dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
nicipal serão exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
entidade executivos de trânsito. a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando
§ 2º Para exercer as competências estabelecidas neste a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão
artigo, os Municípios deverão integrar‑se ao Sistema Nacional deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a
de Trânsito, conforme previsto no art. 333 deste Código. direita da via e parando, se necessário;
Art.  25. Os  órgãos e entidades executivos do Sistema b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão
Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio delegando aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo
as atividades previstas neste Código, com vistas à maior já tiver passado pelo local;
eficiência e à segurança para os usuários da via. c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação
Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito po‑ vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva
derão prestar serviços de capacitação técnica, assessoria e prestação de serviço de urgência;
monitoramento das atividades relativas ao trânsito durante d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deve‑
prazo a ser estabelecido entre as partes, com ressarcimento rá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados
dos custos apropriados. de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;

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VIII – os veículos prestadores de serviços de utilidade pú‑ Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor
blica, quando em atendimento na via, gozam de livre parada não poderá efetuar ultrapassagem.
e estacionamento no local da prestação de serviço, desde Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra
que devidamente sinalizados, devendo estar identificados deverá certificar‑se de que pode executá‑la sem perigo para
na forma estabelecida pelo CONTRAN; os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão
IX – a ultrapassagem de outro veículo em movimento cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua
deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização velocidade.
regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver um deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu
sinalizando o propósito de entrar à esquerda; propósito de forma clara e com a devida antecedência, por
X – todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultra‑ meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo
passagem, certificar‑se de que: gesto convencional de braço.
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado Parágrafo único. Entende‑se por deslocamento lateral a
uma manobra para ultrapassá‑lo; transposição de faixas, movimentos de conversão à direita,
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja à esquerda e retornos.
indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, proce‑
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa dente de um lote lindeiro a essa via, deverá dar preferência
extensão suficiente para que sua manobra não ponha em aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.
perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário; Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão
XI – todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acio‑ locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor
nando a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a
gesto convencional de braço; pista com segurança.
b) afastar‑se do usuário ou usuários aos quais ultra‑ Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra
passa, de tal forma que deixe livre uma distância lateral de via ou em lotes lindeiros, o condutor deverá:
segurança; I – ao sair da via pelo lado direito, aproximar‑se o máximo
c) retomar, após a efetivação da manobra, a  faixa de possível do bordo direito da pista e executar sua manobra
trânsito de origem, acionando a luz indicadora de direção do no menor espaço possível;
veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando II  – ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar‑se o
máximo possível de seu eixo ou da linha divisória da pista,
os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir
quando houver, caso se trate de uma pista com circulação
o trânsito dos veículos que ultrapassou;
nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando‑se de
XII  – os veículos que se deslocam sobre trilhos terão
uma pista de um só sentido.
preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de
normas de circulação.
direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres
XIII – (Vetado).
e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário
§  1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíne‑
pela pista da via da qual vai sair, respeitadas as normas de
as a e b do inciso X e a e b do inciso XI aplicam‑se à trans‑
preferência de passagem.
posição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá
esquerda como pela da direita. ser feita nos locais para isto determinados, quer por meio
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta esta‑ de sinalização, quer pela existência de locais apropriados,
belecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de ou, ainda, em outros locais que ofereçam condições de
maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos segurança e fluidez, observadas as características da via, do
menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, veículo, das condições meteorológicas e da movimentação
pela incolumidade dos pedestres. de pedestres e ciclistas.
Art.  30. Todo condutor, ao  perceber que outro que o Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes
segue tem o propósito de ultrapassá‑lo, deverá: determinações:
I – se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslo‑ I – o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utili‑
car‑se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha; zando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis
II – se estiver circulando pelas demais faixas, manter‑se providos de iluminação pública e nas rodovias; (Redação
Legislação de Trânsito e Transportes

naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha. dada pela Lei nº 13.290, de 2016) (Vigência)
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, II – nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta,
deverão manter distância suficiente entre si para permitir exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui‑lo;
que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na III – a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por
fila com segurança. curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros
Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção
um veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetu‑ de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a
ando embarque ou desembarque de passageiros, deverá existência de risco à segurança para os veículos que circulam
reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou no sentido contrário;
parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres. IV  – o condutor manterá acesas pelo menos as luzes
Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou
vias com duplo sentido de direção e pista única, nos trechos cerração;
em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas pas‑ V  – O condutor utilizará o pisca‑alerta nas seguintes
sagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de situações:
pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a a) em imobilizações ou situações de emergência;
ultrapassagem. b) quando a regulamentação da via assim o determinar;

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VI – durante a noite, em circulação, o condutor manterá § 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do
acesa a luz de placa; condutor poderá ser feito somente nos locais previstos
VII  – o condutor manterá acesas, à  noite, as  luzes de neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização
posição quando o veículo estiver parado para fins de em‑ específica.
barque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir
de mercadorias. a porta do veículo, deixá‑la aberta ou descer do veículo sem
Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regu‑ antes se certificarem de que isso não constitui perigo para
lar de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles e para outros usuários da via.
eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar‑se Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem
de farol de luz baixa durante o dia e a noite. ocorrer sempre do lado da calçada, exceto para o condutor.
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas
buzina, desde que em toque breve, nas seguintes situações: adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de
I – para fazer as advertências necessárias a fim de evitar segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade
acidentes; com circunscrição sobre a via.
II – fora das áreas urbanas, quando for conveniente ad‑ Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios
vertir a um condutor que se tem o propósito de ultrapassá‑lo. constituídos por unidades autônomas, a sinalização de re‑
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu gulamentação da via será implantada e mantida às expensas
veículo, salvo por razões de segurança. do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá ob‑ entidade com circunscrição sobre a via.
servar constantemente as condições físicas da via, do veículo Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos
e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio‑fio) ou
trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles
estabelecidos para a via, além de: destinada, devendo seus condutores obedecer, no que
I – não obstruir a marcha normal dos demais veículos couber, às normas de circulação previstas neste Código e
em circulação sem causa justificada, transitando a uma às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com
velocidade anormalmente reduzida; circunscrição sobre a via.
II  – sempre que quiser diminuir a velocidade de seu Art.  53. Os  animais isolados ou em grupos só podem
veículo deverá antes certificar‑se de que pode fazê‑lo sem
circular nas vias quando conduzidos por um guia, observado
risco nem inconvenientes para os outros condutores, a não
o seguinte:
ser que haja perigo iminente;
I – para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão
III  – indicar, de forma clara, com a antecedência ne‑
ser divididos em grupos de tamanho moderado e separados
cessária e a sinalização devida, a manobra de redução de
uns dos outros por espaços suficientes para não obstruir o
velocidade.
trânsito;
Art. 44. Ao aproximar‑se de qualquer tipo de cruzamento,
o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, II – os animais que circularem pela pista de rolamento
transitando em velocidade moderada, de forma que pos‑ deverão ser mantidos junto ao bordo da pista.
sa deter seu veículo com segurança para dar passagem a Art.  54. Os  condutores de motocicletas, motonetas e
pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. ciclomotores só poderão circular nas vias:
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo I  – utilizando capacete de segurança, com viseira ou
lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma in‑ óculos protetores;
terseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar II – segurando o guidom com as duas mãos;
o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo III  – usando vestuário de proteção, de acordo com as
a passagem do trânsito transversal. especificações do CONTRAN.
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização tem‑ Art.  55. Os  passageiros de motocicletas, motonetas e
porária de um veículo no leito viário, em situação de emer‑ ciclomotores só poderão ser transportados:
gência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de I – utilizando capacete de segurança;
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN. II – em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento
Art.  47. Quando proibido o estacionamento na via, suplementar atrás do condutor;
a parada deverá restringir‑se ao tempo indispensável para III  – usando vestuário de proteção, de acordo com as
embarque ou desembarque de passageiros, desde que não especificações do CONTRAN.
interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção Art. 56. (Vetado)
Legislação de Trânsito e Transportes

de pedestres. Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela di‑


Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será reita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da
regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que
sobre a via e é considerada estacionamento. não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada,
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre
nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no as calçadas das vias urbanas.
sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou
e junto à guia da calçada (meio‑fio), admitidas as exceções mais faixas de trânsito e a da direita for destinada ao uso
devidamente sinalizadas. exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos pa‑ circular pela faixa adjacente à da direita.
rados, estacionados ou em operação de carga ou descarga Art.  58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla,
deverão estar situados fora da pista de rolamento. a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for pos‑
rodas será feito em posição perpendicular à guia da calçada sível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento,
(meio‑fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via,
determine outra condição. com preferência sobre os veículos automotores.

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Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscri‑ I  – autorização expressa da respectiva confederação
ção sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas;
sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde II – caução ou fiança para cobrir possíveis danos mate‑
que dotado o trecho com ciclofaixa. riais à via;
Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado III  – contrato de seguro contra riscos e acidentes em
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será favor de terceiros;
permitida a circulação de bicicletas nos passeios. IV – prévio recolhimento do valor correspondente aos
Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua custos operacionais em que o órgão ou entidade permis‑
utilização, classificam‑se em: sionária incorrerá.
I – vias urbanas: Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre
a) via de trânsito rápido; a via arbitrará os valores mínimos da caução ou fiança e do
b) via arterial; contrato de seguro. 
c) via coletora;
d) via local; CAPÍTULO III‑A
II – vias rurais: (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
a) rodovias;
b) estradas. CAPÍTULO III‑A
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será Da Condução de Veículos
indicada por meio de sinalização, obedecidas suas caracte‑ por Motoristas Profissionais
rísticas técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a ve‑ Art. 67-A. O disposto neste Capítulo aplica‑se aos mo‑
locidade máxima será de: toristas profissionais: (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
I – nas vias urbanas: 2015) (Vigência)
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito I  – de transporte rodoviário coletivo de passageiros;
rápido: (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; II – de transporte rodoviário de cargas. (Incluído pela Lei
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; nº 13.103, de 2015) (Vigência)
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; § 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
II – nas vias rurais: 2015) (Vigência)
a) nas rodovias de pista dupla: (Redação dada pela Lei § 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
nº 13.281, de 2016) (Vigência) 2015) (Vigência)
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para § 3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela 2015) (Vigência)
Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os de‑
2015) (Vigência)
mais veículos; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
§ 5º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
(Vigência)
2015) (Vigência)
3. (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
§ 6º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
2016) (Vigência)
2015) (Vigência)
b) nas rodovias de pista simples: (Redação dada pela Lei
§ 7º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
nº 13.281, de 2016) (Vigência)
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automó‑ 2015) (Vigência)
veis, camionetas e motocicletas; (Incluído pela Lei nº 13.281, § 8º (Vetado). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
de 2016) (Vigência) Art. 67-B. (Vetado). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vi-
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os gência)
demais veículos; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por
(Vigência) mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de trans‑
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). porte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) rodoviário de cargas. (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com 2015) (Vigência)
circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de § 1º Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso
dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de
Legislação de Trânsito e Transportes

sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas


estabelecidas no parágrafo anterior. transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco)
metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as horas e meia contínuas no exercício da condução. (Incluído
condições operacionais de trânsito e da via. pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
Art. 63. (Vetado) § 1ºA. Serão observados 30 (trinta) minutos para descan‑
Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem so a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário
ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regu‑ de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o
lamentadas pelo CONTRAN. do tempo de direção. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015)
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para (Vigência)
condutor e passageiros em todas as vias do território na‑ § 2º Em situações excepcionais de inobservância justifica‑
cional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN. da do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo
Art. 66. (Vetado) de direção poderá ser elevado pelo período necessário para
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que
seus ensaios, em via aberta à circulação, só poderão ser rea‑ ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde
lizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito que não haja comprometimento da segurança rodoviária.
com circunscrição sobre a via e dependerão de: (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)

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§ 3º O condutor é obrigado, dentro do período de 24 § 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento
(vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) ou quando não for possível a utilização dele, a circulação de
horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas pedestres, na pista de rolamento, será feita com prioridade
no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no § 1º, sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, em
observadas no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em
de descanso. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a
§ 4º Entende‑se como tempo de direção ou de condução segurança ficar comprometida.
apenas o período em que o condutor estiver efetivamente § 4º (Vetado)
ao volante, em curso entre a origem e o destino. (Incluído § 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de
pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) arte a serem construídas, deverá ser previsto passeio des‑
§ 5º Entende‑se como início de viagem a partida do veícu‑ tinado à circulação dos pedestres, que não deverão, nessas
lo na ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando‑se condições, usar o acostamento.
como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até § 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem
o destino. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) para pedestres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre
§ 6º O condutor somente iniciará uma viagem após o a via deverá assegurar a devida sinalização e proteção para
cumprimento integral do intervalo de descanso previsto circulação de pedestres.
no § 3º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre to‑
(Vigência) mará precauções de segurança, levando em conta, principal‑
§  7º  Nenhum transportador de cargas ou coletivo de mente, a visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos,
passageiros, embarcador, consignatário de cargas, operador utilizando sempre as faixas ou passagens a ele destinadas
de terminais de carga, operador de transporte multimodal de sempre que estas existirem numa distância de até cinquenta
cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a metros dele, observadas as seguintes disposições:
seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo I – onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da
referido no caput sem a observância do disposto no § 6º. via deverá ser feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) II – para atravessar uma passagem sinalizada para pedes‑
Art. 67-D. (Vetado). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vi- tres ou delimitada por marcas sobre a pista:
gência) a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indica‑
Art.  67-E. O  motorista profissional é responsável por ções das luzes;
controlar e registrar o tempo de condução estipulado no b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que
art. 67-C, com vistas à sua estrita observância. (Incluído pela o semáforo ou o agente de trânsito interrompa o fluxo de
Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) veículos;
§  1º  A não observância dos períodos de descanso es‑ III – nas interseções e em suas proximidades, onde não
tabelecidos no art. 67-C sujeitará o motorista profissional existam faixas de travessia, os pedestres devem atravessar
às penalidades daí decorrentes, previstas neste Código.
a via na continuação da calçada, observadas as seguintes
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
normas:
§ 2º O tempo de direção será controlado mediante regis‑
a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar
trador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e, ou
de que podem fazê‑lo sem obstruir o trânsito de veículos;
por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou
b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres
ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instala‑
não deverão aumentar o seu percurso, demorar‑se ou parar
dos no veículo, conforme norma do Contran. (Incluído pela
sobre ela sem necessidade.
Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
§  3º  O equipamento eletrônico ou registrador deverá Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via
funcionar de forma independente de qualquer interferência sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade
do condutor, quanto aos dados registrados. (Incluído pela Lei de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica,
nº 13.103, de 2015) (Vigência) onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.
§ 4º A guarda, a preservação e a exatidão das informações Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização
contidas no equipamento registrador instantâneo inalterá‑ semafórica de controle de passagem será dada preferência
vel de velocidade e de tempo são de responsabilidade do aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo
condutor. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) em caso de mudança do semáforo liberando a passagem
dos veículos.
CAPÍTULO IV Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre
a via manterá, obrigatoriamente, as faixas e passagens de
Legislação de Trânsito e Transportes

Dos Pedestres e Condutores


de Veículos não Motorizados pedestres em boas condições de visibilidade, higiene, segu‑
rança e sinalização.
Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos
passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos CAPÍTULO V
acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a Do Cidadão
autoridade competente permitir a utilização de parte da
calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao Art. 72. Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de
fluxo de pedestres. solicitar, por escrito, aos  órgãos ou entidades do Sistema
§  1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação
equipara‑se ao pedestre em direitos e deveres. de equipamentos de segurança, bem como sugerir altera‑
§ 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou ções em normas, legislação e outros assuntos pertinentes a
quando não for possível a utilização destes, a circulação de este Código.
pedestres na pista de rolamento será feita com prioridade Art. 73. Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema
sobre os veículos, pelos bordos da pista, em fila única, exceto Nacional de Trânsito têm o dever de analisar as solicitações
em locais proibidos pela sinalização e nas situações em que e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre
a segurança ficar comprometida. a possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou

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justificando a análise efetuada, e, se pertinente, informando instituídos nos arts. 77-B a 77-E para a veiculação de men‑
ao solicitante quando tal evento ocorrerá. sagens educativas de trânsito em todo o território nacional,
Parágrafo único. As  campanhas de trânsito devem em caráter suplementar às campanhas previstas nos arts. 75
esclarecer quais as atribuições dos órgãos e entidades per‑ e 77. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
tencentes ao Sistema Nacional de Trânsito e como proceder Art. 77-B. Toda peça publicitária destinada à divulgação
a tais solicitações. ou promoção, nos meios de comunicação social, de produto
oriundo da indústria automobilística ou afim, incluirá, obri‑
CAPÍTULO VI gatoriamente, mensagem educativa de trânsito a ser con‑
Da Educação para o Trânsito juntamente veiculada. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
§ 1º Para os efeitos dos arts. 77-A a 77-E, consideram‑se
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e produtos oriundos da indústria automobilística ou afins:
constitui dever prioritário para os componentes do Sistema (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Nacional de Trânsito. I  – os veículos rodoviários automotores de qualquer
§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educa‑ espécie, incluídos os de passageiros e os de carga; (Incluído
cional em cada órgão ou entidade componente do Sistema pela Lei nº 12.006, de 2009).
Nacional de Trânsito. II – os componentes, as peças e os acessórios utilizados
§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito de‑ nos veículos mencionados no inciso I. (Incluído pela Lei
verão promover, dentro de sua estrutura organizacional ou nº 12.006, de 2009).
mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas de § 2º O disposto no caput deste artigo aplica‑se à pro‑
Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN. paganda de natureza comercial, veiculada por iniciativa do
Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas fabricante do produto, em qualquer das seguintes modali‑
e os cronogramas das campanhas de âmbito nacional que dades: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades I – rádio; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos II – televisão; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
referentes às férias escolares, feriados prolongados e à Se‑ III – jornal; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
mana Nacional de Trânsito. IV – revista; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
§  1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de V – outdoor. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Trânsito deverão promover outras campanhas no âmbito de § 3º Para efeito do disposto no § 2º, equiparam‑se ao
sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais. fabricante o montador, o encarroçador, o importador e o
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter revendedor autorizado dos veículos e demais produtos dis‑
permanente, e os serviços de rádio e difusão sonora de sons criminados no § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.006,
e imagens explorados pelo poder público são obrigados a de 2009).
difundi‑las gratuitamente, com a frequência recomendada Art.  77-C. Quando se tratar de publicidade veiculada
pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito. em outdoor instalado à margem de rodovia, dentro ou fora
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na da respectiva faixa de domínio, a  obrigação prevista no
pré‑escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de art. 77-B estende‑se à propaganda de qualquer tipo de pro‑
planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e enti‑ duto e anunciante, inclusive àquela de caráter institucional
dades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da ou eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Art.  77-D. O  Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
nas respectivas áreas de atuação. especificará o conteúdo e o padrão de apresentação das
Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, mensagens, bem como os procedimentos envolvidos na
o Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta respectiva veiculação, em conformidade com as diretrizes
do CONTRAN e do Conselho de Reitores das Universidades fixadas para as campanhas educativas de trânsito a que se
Brasileiras, diretamente ou mediante convênio, promoverá: refere o art. 75. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
I – a adoção, em todos os níveis de ensino, de um cur‑ Art. 77-E. A veiculação de publicidade feita em desacor‑
rículo interdisciplinar com conteúdo programático sobre do com as condições fixadas nos arts. 77-A a 77-D constitui
segurança de trânsito; infração punível com as seguintes sanções: (Incluído pela Lei
II  – a adoção de conteúdos relativos à educação para nº 12.006, de 2009).
o trânsito nas escolas de formação para o magistério e o I – advertência por escrito; (Incluído pela Lei nº 12.006,
treinamento de professores e multiplicadores; de 2009).
III – a criação de corpos técnicos interprofissionais para II – suspensão, nos veículos de divulgação da publicidade,
Legislação de Trânsito e Transportes

levantamento e análise de dados estatísticos relativos ao de qualquer outra propaganda do produto, pelo prazo de
trânsito; até 60 (sessenta) dias; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
IV – a elaboração de planos de redução de acidentes de III – multa de R$ 1.627,00 (mil, seiscentos e vinte e sete
trânsito junto aos núcleos interdisciplinares universitários reais) a R$ 8.135,00 (oito mil, cento e trinta e cinco reais),
de trânsito, com vistas à integração universidades‑sociedade cobrada do dobro até o quíntuplo em caso de reincidência.
na área de trânsito. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá § 1º As sanções serão aplicadas isolada ou cumulativa‑
ao Ministério da Saúde, mediante proposta do CONTRAN, mente, conforme dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei
estabelecer campanha nacional esclarecendo condutas a nº 12.006, de 2009).
serem seguidas nos primeiros socorros em caso de acidente §  2º Sem prejuízo do disposto no  caput  deste artigo,
de trânsito. qualquer infração acarretará a imediata suspensão da vei‑
Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente culação da peça publicitária até que sejam cumpridas as
por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, sendo in‑ exigências fixadas nos arts. 77-A a 77-D. (Incluído pela Lei
tensificadas nos períodos e na forma estabelecidos no art. 76. nº 12.006, de 2009).
Art. 77-A. São assegurados aos órgãos ou entidades com‑ Art.  78. Os  Ministérios da Saúde, da Educação e do
ponentes do Sistema Nacional de Trânsito os mecanismos Desporto, do Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por

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intermédio do CONTRAN, desenvolverão e implementarão Art. 87. Os sinais de trânsito classificam‑se em:
programas destinados à prevenção de acidentes. I – verticais;
Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total II – horizontais;
dos valores arrecadados destinados à Previdência Social, do III – dispositivos de sinalização auxiliar;
Prêmio do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados IV – luminosos;
por Veículos Automotores de Via Terrestre – DPVAT, de que V – sonoros;
trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão re‑ VI – gestos do agente de trânsito e do condutor.
passados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue
de Trânsito para aplicação exclusiva em programas de que após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realiza‑
trata este artigo. ção de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devi‑
Art.  79. Os  órgãos e entidades executivos de trânsito damente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a
poderão firmar convênio com os órgãos de educação da garantir as condições adequadas de segurança na circulação.
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras
objetivando o cumprimento das obrigações estabelecidas deverá ser afixada sinalização específica e adequada.
neste capítulo. Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de preva‑
lência:
CAPÍTULO VII I – as ordens do agente de trânsito sobre as normas de
Da Sinalização de Trânsito circulação e outros sinais;
II – as indicações do semáforo sobre os demais sinais;
Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo III  – as indicações dos sinais sobre as demais normas
da via, sinalização prevista neste Código e em legislação de trânsito.
complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste
a utilização de qualquer outra. Código por inobservância à sinalização quando esta for in‑
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições suficiente ou incorreta.
que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a § 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, sobre a via é responsável pela implantação da sinalização,
conforme normas e especificações do CONTRAN. respondendo pela sua falta, insuficiência ou incorreta co‑
§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experi‑ locação.
mental e por período prefixado, a utilização de sinalização §  2º O CONTRAN editará normas complementares no
que se refere à interpretação, colocação e uso da sinalização.
não prevista neste Código.
§ 3º A responsabilidade pela instalação da sinalização nas
CAPÍTULO VIII
vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
Da Engenharia de Tráfego, da Operação,
unidades autônomas e nas vias e áreas de estacionamento
da Fiscalização e do Policiamento Ostensivo de Trânsito
de estabelecimentos privados de uso coletivo é de seu pro‑
prietário. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 91. O CONTRAN estabelecerá as normas e regula‑
Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar mentos a serem adotados em todo o território nacional quan‑
luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que do da implementação das soluções adotadas pela Engenharia
possam gerar confusão, interferir na visibilidade da sinali‑ de Tráfego, assim como padrões a serem praticados por
zação e comprometer a segurança do trânsito. todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito.
Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito Art. 92. (Vetado)
e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo Art. 93. Nenhum projeto de edificação que possa trans‑
de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que não se formar‑se em pólo atrativo de trânsito poderá ser aprovado
relacionem com a mensagem da sinalização. sem prévia anuência do órgão ou entidade com circunscrição
Art.  83. A  afixação de publicidade ou de quaisquer sobre a via e sem que do projeto conste área para estaciona‑
legendas ou símbolos ao longo das vias condiciona‑se à mento e indicação das vias de acesso adequadas.
prévia aprovação do órgão ou entidade com circunscrição Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à seguran‑
sobre a via. ça de veículos e pedestres, tanto na via quanto na calçada,
Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circuns‑ caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente
crição sobre a via poderá retirar ou determinar a imediata sinalizado.
retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade Parágrafo único. É proibida a utilização das ondulações
Legislação de Trânsito e Transportes

da sinalização viária e a segurança do trânsito, com ônus para transversais e de sonorizadores como redutores de velo‑
quem o tenha colocado. cidade, salvo em casos especiais definidos pelo órgão ou
Art.  85. Os  locais destinados pelo órgão ou entidade entidade competente, nos padrões e critérios estabelecidos
de trânsito com circunscrição sobre a via à travessia de pelo CONTRAN.
pedestres deverão ser sinalizados com faixas pintadas ou Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar
demarcadas no leito da via. ou interromper a livre circulação de veículos e pedestres, ou
Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, ofici‑ colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão
nas, estacionamentos ou garagens de uso coletivo deverão prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
ter suas entradas e saídas devidamente identificadas, na sobre a via.
forma regulamentada pelo CONTRAN. § 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela exe‑
Art. 86-A. As vagas de estacionamento regulamentado cução ou manutenção da obra ou do evento.
de que trata o inciso XVII do art. 181 desta Lei deverão ser § 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trân‑
sinalizadas com as respectivas placas indicativas de desti‑ sito com circunscrição sobre a via avisará a comunidade, por
nação e com placas informando os dados sobre a infração intermédio dos meios de comunicação social, com quarenta
por estacionamento indevido. (Incluído pela Lei nº 13.146, e oito horas de antecedência, de qualquer interdição da via,
de 2015) (Vigência) indicando‑se os caminhos alternativos a serem utilizados.

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§ 3º O descumprimento do disposto neste artigo será b) de representação diplomática, de repartições consu‑
punido com multa de R$ 81,35 (oitenta e um reais e trinta e lares de carreira ou organismos internacionais acreditados
cinco centavos) a R$ 488,10 (quatrocentos e oitenta e oito junto ao Governo brasileiro;
reais e dez centavos), independentemente das cominações c) particular;
cíveis e penais cabíveis, além de multa diária no mesmo valor d) de aluguel;
até a regularização da situação, a partir do prazo final conce‑ e) de aprendizagem.
dido pela autoridade de trânsito, levando‑se em considera‑ Art.  97. As  características dos veículos, suas especifi‑
ção a dimensão da obra ou do evento e o prejuízo causado cações básicas, configuração e condições essenciais para
ao trânsito. (Redação pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) registro, licenciamento e circulação serão estabelecidas pelo
§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância CONTRAN, em função de suas aplicações.
de qualquer das normas previstas neste e nos arts. 93 e 94, Art.  98. Nenhum proprietário ou responsável poderá,
a autoridade de trânsito aplicará multa diária na base de sem prévia autorização da autoridade competente, fazer ou
cinquenta por cento do dia de vencimento ou remuneração ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
devida enquanto permanecer a irregularidade. características de fábrica.
Parágrafo único. Os  veículos e motores novos ou usa‑
CAPÍTULO IX dos que sofrerem alterações ou conversões são obrigados
Dos Veículos a atender aos mesmos limites e exigências de emissão de
poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambientais compe‑
Seção I tentes e pelo CONTRAN, cabendo à entidade executora das
Disposições Gerais modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade
pelo cumprimento das exigências.
Art. 96. Os veículos classificam‑se em: Art. 99. Somente poderá transitar pelas vias terrestres
I – quanto à tração: o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites
a) automotor; estabelecidos pelo CONTRAN.
b) elétrico; § 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de
c) de propulsão humana; pesagem ou pela verificação de documento fiscal, na forma
d) de tração animal; estabelecida pelo CONTRAN.
e) reboque ou semirreboque; § 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso
bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículos à
II – quanto à espécie:
superfície das vias, quando aferido por equipamento, na
a) de passageiros:
forma estabelecida pelo CONTRAN.
1 – bicicleta;
§ 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesa‑
2 – ciclomotor;
gem de veículos serão aferidos de acordo com a metodologia
3 – motoneta;
e na periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o
4 – motocicleta;
órgão ou entidade de metrologia legal.
5 – triciclo; Art.  100. Nenhum veículo ou combinação de veículos
6 – quadriciclo; poderá transitar com lotação de passageiros, com peso bruto
7 – automóvel; total, ou com peso bruto total combinado com peso por
8 – micro‑ônibus; eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem ultrapassar a
9 – ônibus; capacidade máxima de tração da unidade tratora.
10 – bonde; § 1º Os veículos de transporte coletivo de passageiros
11 – reboque ou semirreboque; poderão ser dotados de pneus extralargos. (Incluído pela Lei
12 – charrete; nº 13.281, de 2016) (Vigência)
b) de carga: § 2º O Contran regulamentará o uso de pneus extralar‑
1 – motoneta; gos para os demais veículos. (Incluído pela Lei nº 13.281, de
2 – motocicleta; 2016) (Vigência)
3 – triciclo; § 3º É permitida a fabricação de veículos de transporte
4 – quadriciclo; de passageiros de até 15 m (quinze metros) de comprimento
5 – caminhonete; na configuração de chassi 8x2. (Incluído pela Lei nº 13.281,
6 – caminhão; de 2016) (Vigência)
7 – reboque ou semirreboque; Art. 101. Ao veículo ou combinação de veículos utilizado
Legislação de Trânsito e Transportes

8 – carroça; no transporte de carga indivisível, que não se enquadre nos


9 – carro de mão; limites de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN,
c) misto: poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição
1 – camioneta; sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo,
2 – utilitário; válida para cada viagem, atendidas as medidas de segurança
3 – outros; consideradas necessárias.
d) de competição; §  1º A autorização será concedida mediante reque‑
e) de tração: rimento que especificará as características do veículo ou
1 – caminhão‑trator; combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o
2 – trator de rodas; horário do deslocamento inicial.
3 – trator de esteiras; § 2º A autorização não exime o beneficiário da responsa‑
4 – trator misto; bilidade por eventuais danos que o veículo ou a combinação
f) especial; de veículos causar à via ou a terceiros.
g) de coleção; § 3º Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões
III – quanto à categoria: poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição
a) oficial; sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo de

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seis meses, atendidas as medidas de segurança consideradas VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna
necessárias. dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor
Art. 102. O veículo de carga deverá estar devidamente do lado esquerdo.
equipado quando transitar, de modo a evitar o derramamen‑ VII  – equipamento suplementar de retenção –  air
to da carga sobre a via. bag frontal para o condutor e o passageiro do banco dian‑
Parágrafo único. O CONTRAN fixará os requisitos mínimos teiro. (Incluído pela Lei nº 11.910, de 2009)
e a forma de proteção das cargas de que trata este artigo, de § 1º O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos
acordo com a sua natureza. obrigatórios dos veículos e determinará suas especificações
técnicas.
Seção II § 2º Nenhum veículo poderá transitar com equipamento
Da Segurança dos Veículos ou acessório proibido, sendo o infrator sujeito às penalidades
e medidas administrativas previstas neste Código.
Art. 103. O veículo só poderá transitar pela via quando §  3º Os fabricantes, os  importadores, os  montadores,
atendidos os requisitos e condições de segurança estabele‑ os encarroçadores de veículos e os revendedores devem
cidos neste Código e em normas do CONTRAN. comercializar os seus veículos com os equipamentos obriga‑
§ 1º Os fabricantes, os importadores, os montadores e tórios definidos neste artigo, e com os demais estabelecidos
os encarroçadores de veículos deverão emitir certificado de pelo CONTRAN.
segurança, indispensável ao cadastramento no RENAVAM, § 4º O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimen‑
nas condições estabelecidas pelo CONTRAN. to do disposto neste artigo.
§ 2º O CONTRAN deverá especificar os procedimentos § 5º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste
e a periodicidade para que os fabricantes, os importadores, artigo será progressivamente incorporada aos novos projetos
os montadores e os encarroçadores comprovem o atendi‑ de automóveis e dos veículos deles derivados, fabricados,
mento aos requisitos de segurança veicular, devendo, para importados, montados ou encarroçados, a partir do 1º (pri‑
isso, manter disponíveis a qualquer tempo os resultados dos meiro) ano após a definição pelo Contran das especificações
testes e ensaios dos sistemas e componentes abrangidos pela técnicas pertinentes e do respectivo cronograma de im‑
legislação de segurança veicular. plantação e a partir do 5º (quinto) ano, após esta definição,
Art. 104. Os veículos em circulação terão suas condições para os demais automóveis zero quilômetro de modelos ou
de segurança, de controle de emissão de gases poluentes e projetos já existentes e veículos deles derivados. (Incluído
de ruído avaliadas mediante inspeção, que será obrigatória, pela Lei nº 11.910, de 2009)
na forma e periodicidade estabelecidas pelo CONTRAN para § 6º A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste
os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão de gases artigo não se aplica aos veículos destinados à exportação.
poluentes e ruído. (Incluído pela Lei nº 11.910, de 2009)
§ 1º (Vetado) Art. 106. No caso de fabricação artesanal ou de modifi‑
§ 2º (Vetado) cação de veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de
§ 3º (Vetado) equipamento de segurança especificado pelo fabricante,
§ 4º (Vetado) será exigido, para licenciamento e registro, certificado de
§ 5º Será aplicada a medida administrativa de retenção segurança expedido por instituição técnica credenciada por
aos veículos reprovados na inspeção de segurança e na de órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma
emissão de gases poluentes e ruído. elaborada pelo CONTRAN.
§ 6º Estarão isentos da inspeção de que trata o caput, Art. 107. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte
durante 3 (três) anos a partir do primeiro licenciamento, individual ou coletivo de passageiros, deverão satisfazer,
os veículos novos classificados na categoria particular, com além das exigências previstas neste Código, às  condições
capacidade para até 7 (sete) passageiros, desde que mante‑ técnicas e aos requisitos de segurança, higiene e conforto
nham suas características originais de fábrica e não se envol‑ estabelecidos pelo poder competente para autorizar, permitir
vam em acidente de trânsito com danos de média ou grande ou conceder a exploração dessa atividade.
monta. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art.  108. Onde não houver linha regular de ônibus,
§ 7º Para os demais veículos novos, o período de que a autoridade com circunscrição sobre a via poderá autorizar,
trata o § 6º será de 2 (dois) anos, desde que mantenham a  título precário, o  transporte de passageiros em veículo
suas características originais de fábrica e não se envolvam em de carga ou misto, desde que obedecidas as condições de
acidente de trânsito com danos de média ou grande monta. segurança estabelecidas neste Código e pelo CONTRAN.
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Parágrafo único. A autorização citada no caput não pode‑
Legislação de Trânsito e Transportes

Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, rá exceder a doze meses, prazo a partir do qual a autoridade
entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN: pública responsável deverá implantar o serviço regular de
I – cinto de segurança, conforme regulamentação espe‑ transporte coletivo de passageiros, em conformidade com a
cífica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados legislação pertinente e com os dispositivos deste Código.
ao transporte de passageiros em percursos em que seja (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
permitido viajar em pé; Art. 109. O transporte de carga em veículos destinados
II – para os veículos de transporte e de condução escolar, ao transporte de passageiros só pode ser realizado de acordo
os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.
os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, qui‑ Art. 110. O veículo que tiver alterada qualquer de suas
nhentos e trinta e seis quilogramas, equipamento registrador características para competição ou finalidade análoga só
instantâneo inalterável de velocidade e tempo; poderá circular nas vias públicas com licença especial da
III – encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos autoridade de trânsito, em itinerário e horário fixados.
automotores, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN; Art. 111. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo:
IV – (Vetado) I – (Vetado)
V  – dispositivo destinado ao controle de emissão de II – o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos
gases poluentes e de ruído, segundo normas estabelecidas veículos em movimento, salvo nos que possuam espelhos
pelo CONTRAN. retrovisores em ambos os lados.

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III – aposição de inscrições, películas refletivas ou não, em via pública, são sujeitos ao registro único, sem ônus, em
painéis decorativos ou pinturas, quando comprometer a cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária
segurança do veículo, na forma de regulamentação do CON‑ e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema
TRAN. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) Nacional de Trânsito. (Redação dada pela Lei nº 13.154, de
Parágrafo único. É proibido o uso de inscrição de caráter 2015) (Vide)
publicitário ou qualquer outra que possa desviar a atenção § 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos
dos condutores em toda a extensão do para‑brisa e da tra‑ de uso bélico.
seira dos veículos, salvo se não colocar em risco a segurança § 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados
do trânsito. da placa dianteira.
Art. 112. (Revogado pela Lei nº 9.792, de 1999) § 7º Excepcionalmente, mediante autorização específi‑
Art. 113. Os importadores, as montadoras, as encarroça‑ ca e fundamentada das respectivas corregedorias e com a
doras e fabricantes de veículos e autopeças são responsáveis devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes,
civil e criminalmente por danos causados aos usuários, a ter‑ os veículos utilizados por membros do Poder Judiciário e do
ceiros, e ao meio ambiente, decorrentes de falhas oriundas Ministério Público que exerçam competência ou atribuição
de projetos e da qualidade dos materiais e equipamentos criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de
utilizados na sua fabricação. forma a impedir a identificação de seus usuários específicos,
na forma de regulamento a ser emitido, conjuntamente, pelo
Seção III Conselho Nacional de Justiça – CNJ, pelo Conselho Nacional
Da Identificação do Veículo do Ministério Público – CNMP e pelo Conselho Nacional de
Trânsito – CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente § 8º Os veículos artesanais utilizados para trabalho agrí‑
por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, repro‑ cola (jericos), para efeito do registro de que trata o § 4ºA,
duzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. ficam dispensados da exigência prevista no art. 106. (Incluído
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou mon‑ pela Lei nº 13.154, de 2015)
tador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as § 9º As placas que possuírem tecnologia que permita a
suas características, além do ano de fabricação, que não identificação do veículo ao qual estão atreladas são dispen‑
poderá ser alterado. sadas da utilização do lacre previsto no caput, na forma a ser
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão regulamentada pelo Contran. (Incluído pela Lei nº 13.281,
de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito de 2016) (Vigência)
e somente serão processadas por estabelecimento por ela Art.  116. Os  veículos de propriedade da União, dos
credenciado, mediante a comprovação de propriedade do Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados
veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive
e licenciados, somente quando estritamente usados em
o ano de fabricação.
serviço reservado de caráter policial, poderão usar placas
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão
particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos
da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se
pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial.
faça, modificações da identificação de seu veículo.
Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos
Art. 115. O veículo será identificado externamente por
de passageiros deverão conter, em local facilmente visível,
meio de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em
sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos es‑ a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT),
tabelecidos pelo CONTRAN. do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima
§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo
cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo com sua classificação.
vedado seu reaproveitamento.
§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira CAPÍTULO X
Nacional serão usadas somente pelos veículos de repre‑ Dos Veículos em Circulação Internacional
sentação pessoal do Presidente e do Vice‑Presidente da
República, dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara Art. 118. A circulação de veículo no território nacional,
dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo independentemente de sua origem, em trânsito entre o
Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado‑Geral Brasil e os países com os quais exista acordo ou tratado in‑
da União e do Procurador‑Geral da República. ternacional, reger‑se‑á pelas disposições deste Código, pelas
§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos convenções e acordos internacionais ratificados.
Legislação de Trânsito e Transportes

Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários Art. 119. As repartições aduaneiras e os órgãos de con‑
Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembleias trole de fronteira comunicarão diretamente ao RENAVAM a
Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos entrada e saída temporária ou definitiva de veículos.
Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e  do respectivo § 1º Os veículos licenciados no exterior não poderão sair
chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais do território nacional sem o prévio pagamento ou o depósito,
das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo com judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às
os modelos estabelecidos pelo CONTRAN. infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos
§ 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou que tiverem causado ao patrimônio público ou de particula‑
a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar res, independentemente da fase do processo administrativo
trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ou judicial envolvendo a questão. (Incluído pela Lei nº 13.281,
ao registro na repartição competente, se transitarem em de 2016) (Vigência)
via pública, dispensados o licenciamento e o emplacamento. § 2º Os veículos que saírem do território nacional sem
(Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015) (Vide) o cumprimento do disposto no § 1º e que posteriormente
§  4ºA. Os  tratores e demais aparelhos automotores forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação
destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a no território nacional serão retidos até a regularização da
executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar situação. (Incluído pela Lei nº 13. 281, de 2016) (Vigência)

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
CAPÍTULO XI VI – autorização do Ministério das Relações Exteriores,
Do Registro de Veículos no caso de veículo da categoria de missões diplomáticas,
de repartições consulares de carreira, de representações de
Art.  120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, organismos internacionais e de seus integrantes;
reboque ou semirreboque, deve ser registrado perante o VII  – certidão negativa de roubo ou furto de veículo,
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, expedida no Município do registro anterior, que poderá ser
no Município de domicílio ou residência de seu proprietário, substituída por informação do RENAVAM;
na forma da lei. VIII  – comprovante de quitação de débitos relativos a
§ 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do tributos, encargos e multas de trânsito vinculados ao veículo,
Distrito Federal somente registrarão veículos oficiais de independentemente da responsabilidade pelas infrações
propriedade da administração direta, da União, dos Estados, cometidas;
do Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos IX – (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
poderes, com indicação expressa, por pintura nas portas, X – comprovante relativo ao cumprimento do disposto no
do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em cujo art. 98, quando houver alteração nas características originais
nome o veículo será registrado, excetuando‑se os veículos do veículo que afetem a emissão de poluentes e ruído;
de representação e os previstos no art. 116. XI – comprovante de aprovação de inspeção veicular e
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de de poluentes e ruído, quando for o caso, conforme regula‑
uso bélico. mentações do CONTRAN e do CONAMA.
Art. 121. Registrado o veículo, expedir‑se‑á o Certificado Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco,
de Registro de Veículo – CRV de acordo com os modelos e os agregados e as características originais do veículo deverão
especificações estabelecidos pelo CONTRAN, contendo as ser prestadas ao RENAVAM:
características e condições de invulnerabilidade à falsificação I – pelo fabricante ou montadora, antes da comercializa‑
e à adulteração. ção, no caso de veículo nacional;
Art.  122. Para a expedição do Certificado de Registro II – pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado
de Veículo o órgão executivo de trânsito consultará o ca‑ por pessoa física;
dastro do RENAVAM e exigirá do proprietário os seguintes III – pelo importador, no caso de veículo importado por
documentos: pessoa jurídica.
I – nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENA‑
ou documento equivalente expedido por autoridade com‑ VAM serão repassadas ao órgão executivo de trânsito respon‑
petente; sável pelo registro, devendo este comunicar ao RENAVAM,
II – documento fornecido pelo Ministério das Relações tão logo seja o veículo registrado.
Exteriores, quando se tratar de veículo importado por mem‑ Art.  126. O  proprietário de veículo irrecuperável, ou
bro de missões diplomáticas, de repartições consulares de destinado à desmontagem, deverá requerer a baixa do re‑
carreira, de representações de organismos internacionais e
gistro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, vedada
de seus integrantes.
a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi de forma a
Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado
manter o registro anterior. (Redação dada pela Lei nº 12.977,
de Registro de Veículo quando:
de 2014) (Vigência)
I – for transferida a propriedade;
Parágrafo único. A  obrigação de que trata este artigo
II – o proprietário mudar o Município de domicílio ou
é da companhia seguradora ou do adquirente do veículo
residência;
destinado à desmontagem, quando estes sucederem ao
III – for alterada qualquer característica do veículo;
IV – houver mudança de categoria. proprietário.
§ 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só
para o proprietário adotar as providências necessárias à efetuará a baixa do registro após prévia consulta ao cadastro
efetivação da expedição do novo Certificado de Registro do RENAVAM.
de Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais casos as Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser
providências deverão ser imediatas. esta comunicada, de imediato, ao RENAVAM.
§ 2º No caso de transferência de domicílio ou residência Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro
no mesmo Município, o proprietário comunicará o novo de Veículo enquanto houver débitos fiscais e de multas de
endereço num prazo de trinta dias e aguardará o novo licen‑ trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, independen‑
ciamento para alterar o Certificado de Licenciamento Anual. temente da responsabilidade pelas infrações cometidas.
Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 3º A expedição do novo certificado será comunicada


ao órgão executivo de trânsito que expediu o anterior e ao propulsão humana e dos veículos de tração animal obedece‑
RENAVAM. rão à regulamentação estabelecida em legislação municipal
Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro do domicílio ou residência de seus proprietários. (Redação
de Veículo serão exigidos os seguintes documentos: dada pela Lei nº 13.154, de 2015)
I – Certificado de Registro de Veículo anterior; Art. 129-A. O registro dos tratores e demais aparelhos
II – Certificado de Licenciamento Anual; automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria
III  – comprovante de transferência de propriedade, agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado,
quando for o caso, conforme modelo e normas estabelecidas sem ônus, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste‑
pelo CONTRAN; cimento, diretamente ou mediante convênio. (Incluído pela
IV – Certificado de Segurança Veicular e de emissão de Lei nº 13.154, de 2015)
poluentes e ruído, quando houver adaptação ou alteração
de características do veículo; CAPÍTULO XII
V – comprovante de procedência e justificativa da pro‑ Do Licenciamento
priedade dos componentes e agregados adaptados ou mon‑
tados no veículo, quando houver alteração das características Art.  130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado,
originais de fábrica; reboque ou semirreboque, para transitar na via, deverá

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ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito dístico ESCOLAR, em preto, sendo que, em caso de veículo
do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas
o veículo. devem ser invertidas;
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de IV – equipamento registrador instantâneo inalterável de
uso bélico. velocidade e tempo;
§ 2º No caso de transferência de residência ou domicílio, V – lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas
é válido, durante o exercício, o licenciamento de origem. nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de
Art.  131. O  Certificado de Licenciamento Anual será luz vermelha dispostas na extremidade superior da parte
expedido ao veículo licenciado, vinculado ao Certificado traseira;
de Registro, no modelo e especificações estabelecidos pelo VI – cintos de segurança em número igual à lotação;
CONTRAN. VII  – outros requisitos e equipamentos obrigatórios
§  1º O primeiro licenciamento será feito simultanea‑ estabelecidos pelo CONTRAN.
mente ao registro. Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior
§  2º O veículo somente será considerado licenciado deverá ser afixada na parte interna do veículo, em local
estando quitados os débitos relativos a tributos, encargos visível, com inscrição da lotação permitida, sendo vedada
e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, a condução de escolares em número superior à capacidade
independentemente da responsabilidade pelas infrações estabelecida pelo fabricante.
cometidas. Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de
§ 3º Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá com‑ escolares deve satisfazer os seguintes requisitos:
provar sua aprovação nas inspeções de segurança veicular I – ter idade superior a vinte e um anos;
e de controle de emissões de gases poluentes e de ruído, II – ser habilitado na categoria D;
conforme disposto no art. 104. III – (Vetado)
Art. 132. Os veículos novos não estão sujeitos ao licen‑ IV – não ter cometido nenhuma infração grave ou gra‑
ciamento e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN víssima, ou ser reincidente em infrações médias durante os
durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino. doze últimos meses;
§ 1º O disposto neste artigo aplica‑se, igualmente, aos ve‑ V – ser aprovado em curso especializado, nos termos da
ículos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou en‑ regulamentação do CONTRAN.
treposto alfandegário e o Município de destino. (Renumerado Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a compe‑
do parágrafo único pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) tência municipal de aplicar as exigências previstas em seus
§ 2º (Revogado pela Lei nº 13.154, de 2015) regulamentos, para o transporte de escolares.
Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licen‑
ciamento Anual. CAPÍTULO XIII‑A
Parágrafo único. O  porte será dispensado quando, no Da Condução de Moto‑Frete
momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
sistema informatizado para verificar se o veículo está licen‑
ciado. (Incluído pela Lei nº 13. 281, de 2016) (Vigência) Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao
Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o pro‑ transporte remunerado de mercadorias – moto‑frete – so‑
prietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de mente poderão circular nas vias com autorização emitida
trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados
autenticada do comprovante de transferência de proprieda‑ e do Distrito Federal, exigindo‑se, para tanto: (Incluído pela
de, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se Lei nº 12.009, de 2009)
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas I – registro como veículo da categoria de aluguel; (Incluído
e suas reincidências até a data da comunicação. pela Lei nº 12.009, de 2009)
Parágrafo único. O  comprovante de transferência de II – instalação de protetor de motor mata‑cachorro, fi‑
propriedade de que trata o caput  poderá ser substituído xado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a
por documento eletrônico, na forma regulamentada pelo perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de
Contran. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito – Contran;
Art. 135. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
individual ou coletivo de passageiros de linhas regulares ou III – instalação de aparador de linha antena corta‑pipas,
empregados em qualquer serviço remunerado, para registro, nos termos de regulamentação do Contran; (Incluído pela
licenciamento e respectivo emplacamento de característica Lei nº 12.009, de 2009)
Legislação de Trânsito e Transportes

comercial, deverão estar devidamente autorizados pelo IV – inspeção semestral para verificação dos equipamen‑
poder público concedente. tos obrigatórios e de segurança. (Incluído pela Lei nº 12.009,
de 2009)
CAPÍTULO XIII § 1º A instalação ou incorporação de dispositivos para
Da Condução de Escolares transporte de cargas deve estar de acordo com a regula‑
mentação do Contran. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condu‑ § 2º É proibido o transporte de combustíveis, produtos
ção coletiva de escolares somente poderão circular nas vias inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata
com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo‑se, contendo água mineral, desde que com o auxílio de sidecar,
para tanto: nos termos de regulamentação do Contran. (Incluído pela Lei
I – registro como veículo de passageiros; nº 12.009, de 2009)
II – inspeção semestral para verificação dos equipamen‑ Art.  139-B. O  disposto neste Capítulo não exclui a
tos obrigatórios e de segurança; competência municipal ou estadual de aplicar as exigên‑
III  – pintura de faixa horizontal na cor amarela, com cias previstas em seus regulamentos para as atividades de
quarenta centímetros de largura, à meia altura, em toda a moto‑frete no âmbito de suas circunscrições. (Incluído pela
extensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o Lei nº 12.009, de 2009)

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CAPÍTULO XIV Parágrafo único. O  trator de roda e os equipamentos
Da Habilitação automotores destinados a executar trabalhos agrícolas po‑
derão ser conduzidos em via pública também por condutor
Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor habilitado na categoria B. (Redação dada pela Lei nº 13.097,
e elétrico será apurada por meio de exames que deverão de 2015)
ser realizados junto ao órgão ou entidade executivos do Art. 145. Para habilitar‑se nas categorias D e E ou para
Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou residência do conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de
candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, escolares, de emergência ou de produto perigoso, o candi‑
devendo o condutor preencher os seguintes requisitos: dato deverá preencher os seguintes requisitos:
I – ser penalmente imputável; I – ser maior de vinte e um anos;
II – saber ler e escrever; II – estar habilitado:
III – possuir Carteira de Identidade ou equivalente. a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo
Parágrafo único. As informações do candidato à habili‑ há um ano na categoria C, quando pretender habilitar‑se na
tação serão cadastradas no RENACH. categoria D; e
Art.  141. O  processo de habilitação, as  normas relati‑ b) no mínimo há um ano na categoria C, quando preten‑
vas à aprendizagem para conduzir veículos automotores e der habilitar‑se na categoria E;
elétricos e à autorização para conduzir ciclomotores serão III – não ter cometido nenhuma infração grave ou gra‑
regulamentados pelo CONTRAN. víssima ou ser reincidente em infrações médias durante os
§ 1º A autorização para conduzir veículos de propulsão últimos doze meses;
humana e de tração animal ficará a cargo dos Municípios. IV – ser aprovado em curso especializado e em curso de
§ 2º (Vetado) treinamento de prática veicular em situação de risco, nos
Art.  142. O  reconhecimento de habilitação obtida em termos da normatização do CONTRAN.
outro país está subordinado às condições estabelecidas Parágrafo único. A participação em curso especializado
em convenções e acordos internacionais e às normas do previsto no inciso IV independe da observância do disposto
CONTRAN. no inciso III. (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar‑se nas catego‑ § 2º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
rias de A a E, obedecida a seguinte gradação: Art. 145-A. Além do disposto no art. 145, para conduzir
I – Categoria A – condutor de veículo motorizado de duas ambulâncias, o candidato deverá comprovar treinamento
especializado e reciclagem em cursos específicos a cada
ou três rodas, com ou sem carro lateral;
5 (cinco) anos, nos termos da normatização do Contran.
II – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não
(Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)
abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda
Art.  146. Para conduzir veículos de outra categoria o
a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda
condutor deverá realizar exames complementares exigidos
a oito lugares, excluído o do motorista;
para habilitação na categoria pretendida.
III – Categoria C – condutor de veículo motorizado utili‑
Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter‑se
zado em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito, na
a três mil e quinhentos quilogramas; seguinte ordem:
IV – Categoria D – condutor de veículo motorizado uti‑ I – de aptidão física e mental;
lizado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a II – (Vetado)
oito lugares, excluído o do motorista; III – escrito, sobre legislação de trânsito;
V – Categoria E – condutor de combinação de veículos em IV – de noções de primeiros socorros, conforme regula‑
que a unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D mentação do CONTRAN;
e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou V – de direção veicular, realizado na via pública, em veí‑
articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de culo da categoria para a qual estiver habilitando‑se.
peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares. §  1º Os resultados dos exames e a identificação dos
(Redação dada pela Lei nº 12.452, de 2011) respectivos examinadores serão registrados no RENACH.
§ 1º Para habilitar‑se na categoria C, o condutor deverá (Renumerado do parágrafo único, pela Lei nº 9.602, de 1998)
estar habilitado no mínimo há um ano na categoria B e não § 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e
ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para condu‑
reincidente em infrações médias, durante os últimos doze tores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local
meses. de residência ou domicílio do examinado. (Incluído pela Lei
Legislação de Trânsito e Transportes

§  2º São os condutores da categoria B autorizados a nº 9.602, de 1998)


conduzir veículo automotor da espécie motor‑casa, definida § 3º O exame previsto no § 2º incluirá avaliação psicológi‑
nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não exceda a ca preliminar e complementar sempre que a ele se submeter
6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo,
a 8 (oito) lugares, excluído o do motorista. (Incluído pela Lei incluindo‑se esta avaliação para os demais candidatos apenas
nº 12.452, de 2011) no exame referente à primeira habilitação. (Redação dada
§  3º Aplica‑se o disposto no inciso V ao condutor da pela Lei nº 10.350, de 2001)
combinação de veículos com mais de uma unidade tracio‑ § 4º Quando houver indícios de deficiência física, men‑
nada, independentemente da capacidade de tração ou do tal, ou de progressividade de doença que possa diminuir a
peso bruto total. (Renumerado pela Lei nº 12.452, de 2011) capacidade para conduzir o veículo, o prazo previsto no § 2º
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator poderá ser diminuído por proposta do perito examinador.
misto ou o equipamento automotor destinado à movimen‑ (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
tação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terra‑ § 5º O condutor que exerce atividade remunerada ao veí‑
plenagem, de construção ou de pavimentação só podem culo terá essa informação incluída na sua Carteira Nacional de
ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas Habilitação, conforme especificações do Conselho Nacional
categorias C, D ou E. de Trânsito – Contran. (Incluído pela Lei nº 10.350, de 2001)

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Art.  147-A. Ao  candidato com deficiência auditiva é § 6º O resultado do exame somente será divulgado para
assegurada acessibilidade de comunicação, mediante em‑ o interessado e não poderá ser utilizado para fins estranhos
prego de tecnologias assistivas ou de ajudas técnicas em ao disposto neste artigo ou no § 6º do art. 168 da Consoli‑
todas as etapas do processo de habilitação. (Incluído pela dação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto‑Lei
Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) nº 5.452, de 1º de maio de 1943. (Incluído pela Lei nº 13.103,
§ 1º O material didático audiovisual utilizado em aulas de 2015) (Vigência)
teóricas dos cursos que precedem os exames previstos no § 7º O exame será realizado, em regime de livre concor‑
art. 147 desta Lei deve ser acessível, por meio de subtitu‑ rência, pelos laboratórios credenciados pelo Departamento
lação com legenda oculta associada à tradução simultânea Nacional de Trânsito – DENATRAN, nos termos das normas
em Libras. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) do Contran, vedado aos entes públicos: (Incluído pela Lei
§ 2º É assegurado também ao candidato com deficiência nº 13.103, de 2015) (Vigência)
auditiva requerer, no ato de sua inscrição, os serviços de in‑ I  – fixar preços para os exames; (Incluído pela Lei
térprete da Libras, para acompanhamento em aulas práticas nº 13.103, de 2015) (Vigência)
e teóricas. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) II – limitar o número de empresas ou o número de locais
Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção em que a atividade pode ser exercida; e (Incluído pela Lei
veicular, poderão ser aplicados por entidades públicas ou nº 13.103, de 2015) (Vigência)
privadas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos III – estabelecer regras de exclusividade territorial. (In-
Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas cluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
estabelecidas pelo CONTRAN. Art. 149. (Vetado)
§ 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigato‑ Art. 150. Ao renovar os exames previstos no artigo an‑
riamente, curso de direção defensiva e de conceitos básicos terior, o condutor que não tenha curso de direção defensiva
de proteção ao meio ambiente relacionados com o trânsito. e primeiros socorros deverá a eles ser submetido, conforme
§  2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão normatização do CONTRAN.
para Dirigir, com validade de um ano. Parágrafo único. A empresa que utiliza condutores con‑
§ 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao tratados para operar a sua frota de veículos é obrigada a
condutor no término de um ano, desde que o mesmo não fornecer curso de direção defensiva, primeiros socorros e
tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou outros conforme normatização do CONTRAN.
gravíssima ou seja reincidente em infração média. Art. 151. No caso de reprovação no exame escrito sobre
§ 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, legislação de trânsito ou de direção veicular, o candidato só
tendo em vista a incapacidade de atendimento do disposto poderá repetir o exame depois de decorridos quinze dias da
no parágrafo anterior, obriga o candidato a reiniciar todo o divulgação do resultado.
processo de habilitação. Art. 152. O exame de direção veicular será realizado pe‑
§ 5º O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN poderá rante comissão integrada por 3 (três) membros designados
dispensar os tripulantes de aeronaves que apresentarem pelo dirigente do órgão executivo local de trânsito. (Redação
o cartão de saúde expedido pelas Forças Armadas ou pelo dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Departamento de Aeronáutica Civil, respectivamente, da §  1º Na comissão de exame de direção veicular, pelo
prestação do exame de aptidão física e mental. (Incluído pela menos um membro deverá ser habilitado na categoria igual
Lei nº 9.602, de 1998) ou superior à pretendida pelo candidato.
Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deve‑ §  2º  Os militares das Forças Armadas e os policiais e
rão submeter‑se a exames toxicológicos para a habilitação bombeiros dos órgãos de segurança pública da União, dos
e renovação da Carteira Nacional de Habilitação. (Incluído Estados e do Distrito Federal que possuírem curso de for‑
pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) mação de condutor ministrado em suas corporações serão
§ 1º O exame de que trata este artigo buscará aferir o dispensados, para a concessão do documento de habilitação,
consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente, dos exames aos quais se houverem submetido com aprova‑
comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela ção naquele curso, desde que neles sejam observadas as
de detecção mínima de 90 (noventa) dias, nos termos das normas estabelecidas pelo Contran. (Redação dada pela Lei
normas do Contran. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) nº 13.281, de 2016) (Vigência)
(Vigência) § 3º O militar, o policial ou o bombeiro militar interessado
§ 2º Os condutores das categorias C, D e E com Carteira na dispensa de que trata o § 2º instruirá seu requerimento
Nacional de Habilitação com validade de 5 (cinco) anos deve‑ com ofício do comandante, chefe ou diretor da unidade
rão fazer o exame previsto no § 1º no prazo de 2 (dois) anos administrativa onde prestar serviço, do qual constarão o
Legislação de Trânsito e Transportes

e 6 (seis) meses a contar da realização do disposto no caput. número do registro de identificação, naturalidade, nome,
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) filiação, idade e categoria em que se habilitou a conduzir,
§ 3º Os condutores das categorias C, D e E com Carteira acompanhado de cópia das atas dos exames prestados.
Nacional de Habilitação com validade de 3 (três) anos deve‑ (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
rão fazer o exame previsto no § 1º no prazo de 1 (um) ano e § 4º (Vetado)
6 (seis) meses a contar da realização do disposto no caput. Art. 153. O candidato habilitado terá em seu prontuá‑
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) rio a identificação de seus instrutores e examinadores, que
§ 4º É garantido o direito de contraprova e de recurso serão passíveis de punição conforme regulamentação a ser
administrativo no caso de resultado positivo para o exame estabelecida pelo CONTRAN.
de que trata o caput, nos termos das normas do Contran. Parágrafo único. As  penalidades aplicadas aos instru‑
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) tores e examinadores serão de advertência, suspensão e
§ 5º A reprovação no exame previsto neste artigo terá cancelamento da autorização para o exercício da atividade,
como consequência a suspensão do direito de dirigir pelo conforme a falta cometida.
período de 3 (três) meses, condicionado o levantamento da Art. 154. Os veículos destinados à formação de condu‑
suspensão ao resultado negativo em novo exame, e vedada tores serão identificados por uma faixa amarela, de vinte
a aplicação de outras penalidades, ainda que acessórias. centímetros de largura, pintada ao longo da carroçaria,
(Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) à meia altura, com a inscrição AUTOESCOLA na cor preta.

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Este eBook foi adquirido por DANIELA LIMA BARCELLOS - CPF: 004.975.153-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Parágrafo único. No veículo eventualmente utilizado para Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito
aprendizagem, quando autorizado para servir a esse fim, deverá ser submetido a novos exames para que possa voltar
deverá ser afixada ao longo de sua carroçaria, à meia altura, a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo CON‑
faixa branca removível, de vinte centímetros de largura, com TRAN, independentemente do reconhecimento da prescri‑
a inscrição AUTOESCOLA na cor preta. ção, em face da pena concretizada na sentença.
Art. 155. A formação de condutor de veículo automotor §  1º Em caso de acidente grave, o  condutor nele en‑
e elétrico será realizada por instrutor autorizado pelo órgão volvido poderá ser submetido aos exames exigidos neste
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, artigo, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito,
pertencente ou não à entidade credenciada. assegurada ampla defesa ao condutor.
Parágrafo único. Ao aprendiz será expedida autorização § 2º No caso do parágrafo anterior, a autoridade execu‑
para aprendizagem, de acordo com a regulamentação do tiva estadual de trânsito poderá apreender o documento
CONTRAN, após aprovação nos exames de aptidão física, de habilitação do condutor até a sua aprovação nos exames
mental, de primeiros socorros e sobre legislação de trânsito. realizados.
(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 156. O CONTRAN regulamentará o credenciamento CAPÍTULO XV
para prestação de serviço pelas autoescolas e outras enti‑ Das Infrações
dades destinadas à formação de condutores e às exigências
necessárias para o exercício das atividades de instrutor e Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de
examinador. qualquer preceito deste Código, da legislação complementar
Art. 157. (Vetado) ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às
Art. 158. A aprendizagem só poderá realizar‑se: (Vide Lei penalidades e medidas administrativas indicadas em cada
nº 12.217, de 2010) Vigência artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.
I – nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às
executivo de trânsito; resoluções do CONTRAN terão suas penalidades e medidas
II – acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado. administrativas definidas nas próprias resoluções.
§ 1º Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado Art. 162. Dirigir veículo:
na aprendizagem poderá conduzir apenas mais um acompa‑ I – sem possuir Carteira Nacional de Habilitação, Permis‑
nhante. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.217, são para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor:
de 2010). (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§  2º Parte da aprendizagem será obrigatoriamente Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281,
realizada durante a noite, cabendo ao CONTRAN fixar‑lhe de 2016) (Vigência)
a carga horária mínima correspondente. (Incluído pela Lei Penalidade – multa (três vezes); (Redação dada pela Lei
nº 12.217, de 2010). nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida Medida administrativa – retenção do veículo até a apre‑
em modelo único e de acordo com as especificações do sentação de condutor habilitado; (Incluído pela Lei nº 13.281,
CONTRAN, atendidos os pré‑requisitos estabelecidos neste de 2016) (Vigência)
Código, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, II – com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para
terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou
todo o território nacional. com suspensão do direito de dirigir: (Redação dada pela Lei
§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Carteira Nacional de Habilitação quando o condutor estiver Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281,
à direção do veículo. de 2016) (Vigência)
§ 2º (Vetado) Penalidade – multa (três vezes); (Redação dada pela Lei
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de Ha‑ nº 13.281, de 2016) (Vigência)
bilitação será regulamentada pelo CONTRAN. Medida administrativa  – recolhimento do documento
§ 4º (Vetado) de habilitação e retenção do veículo até a apresentação de
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para condutor habilitado; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
Dirigir somente terão validade para a condução de veículo (Vigência)
quando apresentada em original. III – com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja
expedida e a da autoridade expedidora serão registradas conduzindo: (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016)
Legislação de Trânsito e Transportes

no RENACH. (Vigência)
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 13.281,
RENACH, agregando‑se neste todas as informações. de 2016) (Vigência)
§  8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Penalidade – multa (duas vezes); (Redação dada pela Lei
Habilitação ou a emissão de uma nova via somente será nº 13.281, de 2016) (Vigência)
realizada após quitação de débitos constantes do prontuário Medida administrativa – retenção do veículo até a apre‑
do condutor. sentação de condutor habilitado; (Redação dada pela Lei
§ 9º (Vetado) nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está IV – (Vetado)
condicionada ao prazo de vigência do exame de aptidão física V – com validade da Carteira Nacional de Habilitação
e mental. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) vencida há mais de trinta dias:
§  11. A  Carteira Nacional de Habilitação, expedida na Infração – gravíssima;
vigência do Código anterior, será substituída por ocasião do Penalidade – multa;
vencimento do prazo para revalidação do exame de aptidão Medida administrativa – recolhimento da Carteira Nacio‑
física e mental, ressalvados os casos especiais previstos nesta nal de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação
Lei. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) de condutor habilitado;

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VI – sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem
de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo observância das normas de segurança especiais estabeleci‑
impostas por ocasião da concessão ou da renovação da das neste Código:
licença para conduzir: Infração – gravíssima;
Infração – gravíssima; Penalidade – multa;
Penalidade – multa; Medida administrativa – retenção do veículo até que a
Medida administrativa – retenção do veículo até o sa‑ irregularidade seja sanada.
neamento da irregularidade ou apresentação de condutor Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indis‑
habilitado. pensáveis à segurança:
Art.  163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas Infração – leve;
condições previstas no artigo anterior: Penalidade – multa.
Infração – as mesmas previstas no artigo anterior; Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam
Penalidade – as mesmas previstas no artigo anterior; atravessando a via pública, ou os demais veículos:
Medida administrativa – a mesma prevista no inciso III Infração – gravíssima;
do artigo anterior. Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir;
Art.  164. Permitir que pessoa nas condições referidas Medida administrativa – retenção do veículo e recolhi‑
mento do documento de habilitação.
nos incisos do art. 162 tome posse do veículo automotor e
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pe‑
passe a conduzi‑lo na via:
destres ou veículos, água ou detritos:
Infração – as mesmas previstas nos incisos do art. 162;
Infração – média;
Penalidade – as mesmas previstas no art. 162; Penalidade – multa.
Medida administrativa – a mesma prevista no inciso III Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos
do art. 162. ou substâncias:
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer Infração – média;
outra substância psicoativa que determine dependência: Penalidade – multa.
(Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) Art.  173. Disputar corrida: (Redação dada pela Lei
Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, nº 12.971, de 2014) (Vigência)
de 2008)  Infração – gravíssima;
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito Penalidade – multa (dez vezes), suspensão do direito
de dirigir por 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei de dirigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei
nº 12.760, de 2012) nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Medida administrativa  – recolhimento do documento Medida administrativa – recolhimento do documento de
de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto habilitação e remoção do veículo.
no § 4º do art. 270 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista
1997 – do Código de Trânsito Brasileiro. (Redação dada pela no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze)
Lei nº 12.760, de 2012) meses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de
Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista 2014) (Vigência)
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) Art. 174. Promover, na via, competição, eventos organi‑
meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012) zados, exibição e demonstração de perícia em manobra de
Art. 165-A. Recusar‑se a ser submetido a teste, exame veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão
clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:
influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
estabelecida pelo art. 277: (Incluído pela Lei nº 13.281, de Infração – gravíssima;
2016) (Vigência) Penalidade – multa (dez vezes), suspensão do direito
Infração  – gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, de de dirigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei
2016) (Vigência) nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito Medida administrativa – recolhimento do documento de
de dirigir por 12 (doze) meses; (Incluído pela Lei nº 13.281, habilitação e remoção do veículo.
de 2016) (Vigência) § 1º As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos
condutores participantes. (Incluído pela Lei nº 12.971, de
Medida administrativa  – recolhimento do documento
2014) (Vigência)
de habilitação e retenção do veículo, observado o disposto
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 2º Aplica‑se em dobro a multa prevista no caput em


no § 4º do art. 270. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
caso de reincidência no período de 12 (doze) meses da infra‑
(Vigência) ção anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista Art. 175. Utilizar‑se de veículo para demonstrar ou exibir
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem
meses (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus:
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pes‑ (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
soa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, Infração – gravíssima;
não estiver em condições de dirigi‑lo com segurança: Penalidade – multa (dez vezes), suspensão do direito
Infração – gravíssima; de dirigir e apreensão do veículo; (Redação dada pela Lei
Penalidade – multa. nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto Medida administrativa – recolhimento do documento de
de segurança, conforme previsto no art. 65: habilitação e remoção do veículo.
Infração – grave; Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista
Penalidade – multa; no caput em caso de reincidência no período de 12 (doze)
Medida administrativa – retenção do veículo até coloca‑ meses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de
ção do cinto pelo infrator. 2014) (Vigência)

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Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com V – na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das
vítima: vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento:
I – de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo Infração – gravíssima;
fazê‑lo; Penalidade – multa;
II – de adotar providências, podendo fazê‑lo, no sentido Medida administrativa – remoção do veículo;
de evitar perigo para o trânsito no local; VI – junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de
III – de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas,
da polícia e da perícia; desde que devidamente identificados, conforme especifica‑
IV – de adotar providências para remover o veículo do ção do CONTRAN:
local, quando determinadas por policial ou agente da auto‑ Infração – média;
ridade de trânsito; Penalidade – multa;
V  – de identificar‑se ao policial e de lhe prestar infor‑ Medida administrativa – remoção do veículo;
mações necessárias à confecção do boletim de ocorrência: VII – nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração – gravíssima; Infração – leve;
Penalidade – multa (cinco vezes) e suspensão do direito Penalidade – multa;
de dirigir; Medida administrativa – remoção do veículo;
Medida administrativa  – recolhimento do documento VIII  – no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre,
de habilitação. sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios,
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de ro‑
de acidente de trânsito quando solicitado pela autoridade lamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público:
e seus agentes: Infração – grave;
Infração – grave; Penalidade – multa;
Penalidade – multa. Medida administrativa – remoção do veículo;
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem IX – onde houver guia de calçada (meio‑fio) rebaixada
vítima, de adotar providências para remover o veículo do destinada à entrada ou saída de veículos:
local, quando necessária tal medida para assegurar a segu‑ Infração – média;
rança e a fluidez do trânsito: Penalidade – multa;
Infração – média; Medida administrativa – remoção do veículo;
Penalidade – multa. X – impedindo a movimentação de outro veículo:
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na Infração – média;
via pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua Penalidade – multa;
remoção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado: Medida administrativa – remoção do veículo;
I – em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito XI – ao lado de outro veículo em fila dupla:
rápido: Infração – grave;
Infração – grave; Penalidade – multa;
Penalidade – multa; Medida administrativa – remoção do veículo;
Medida administrativa – remoção do veículo; XII  – na área de cruzamento de vias, prejudicando a
II – nas demais vias: circulação de veículos e pedestres:
Infração – leve; Infração – grave;
Penalidade – multa. Penalidade – multa;
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de Medida administrativa – remoção do veículo;
combustível: XIII  – onde houver sinalização horizontal delimitadora
Infração – média; de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de
Penalidade – multa; transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no
Medida administrativa – remoção do veículo. intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do
Art. 181. Estacionar o veículo: marco do ponto:
I – nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do Infração – média;
alinhamento da via transversal: Penalidade – multa;
Infração – média; Medida administrativa – remoção do veículo;
Penalidade – multa; XIV – nos viadutos, pontes e túneis:
Legislação de Trânsito e Transportes

Medida administrativa – remoção do veículo; Infração – grave;


II – afastado da guia da calçada (meio‑fio) de cinquenta Penalidade – multa;
centímetros a um metro: Medida administrativa – remoção do veículo;
Infração – leve; XV – na contramão de direção:
Penalidade – multa; Infração – média;
Medida administrativa – remoção do veículo; Penalidade – multa;
III  – afastado da guia da calçada (meio‑fio) a mais de XVI  – em aclive ou declive, não estando devidamente
um metro: freado e sem calço de segurança, quando se tratar de veí‑
Infração – grave; culo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos
Penalidade – multa; quilogramas:
Medida administrativa – remoção do veículo; Infração – grave;
IV – em desacordo com as posições estabelecidas neste Penalidade – multa;
Código: Medida administrativa – remoção do veículo;
Infração – média; XVII – em desacordo com as condições regulamentadas
Penalidade – multa; especificamente pela sinalização (placa  – Estacionamento
Medida administrativa – remoção do veículo; Regulamentado):

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Infração – grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de X – em local e horário proibidos especificamente pela
2015) (Vigência) sinalização (placa – Proibido Parar):
Penalidade – multa; Infração – média;
Medida administrativa – remoção do veículo; Penalidade – multa.
XVIII – em locais e horários proibidos especificamente Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na
pela sinalização (placa – Proibido Estacionar): mudança de sinal luminoso:
Infração – média; Infração – média;
Penalidade – multa; Penalidade – multa.
Medida administrativa – remoção do veículo; Art. 184. Transitar com o veículo:
XIX – em locais e horários de estacionamento e parada I – na faixa ou pista da direita, regulamentada como de
proibidos pela sinalização (placa – Proibido Parar e Estacio‑ circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto
nar): para acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita:
Infração – grave; Infração – leve;
Penalidade – multa; Penalidade – multa;
Medida administrativa – remoção do veículo. II – na faixa ou pista da esquerda regulamentada como
XX – nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo:
idosos, sem credencial que comprove tal condição: (Incluído Infração – grave;
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Penalidade – multa.
Infração  – gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, de III – na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada
2016) (Vigência) com circulação destinada aos veículos de transporte público
Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº 13.281, de coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com
2016) (Vigência) autorização do poder público competente: (Incluído pela
Medida administrativa – remoção do veículo. (Incluído Lei nº 13.154, de 2015)
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Infração  – gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.154,
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de de 2015)
trânsito aplicará a penalidade preferencialmente após a Penalidade – multa e apreensão do veículo; (Incluído pela
remoção do veículo. Lei nº 13.154, de 2015)
§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar Medida Administrativa – remoção do veículo. (Incluído
pela Lei nº 13.154, de 2015)
o calço de segurança na via.
Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar
Art. 182. Parar o veículo:
de conservá‑lo:
I – nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do
I – na faixa a ele destinada pela sinalização de regula‑
alinhamento da via transversal:
mentação, exceto em situações de emergência;
Infração – média;
II – nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior
Penalidade – multa;
porte:
II – afastado da guia da calçada (meio‑fio) de cinquenta Infração – média;
centímetros a um metro: Penalidade – multa.
Infração – leve; Art. 186. Transitar pela contramão de direção em:
Penalidade – multa; I  – vias com duplo sentido de circulação, exceto para
III  – afastado da guia da calçada (meio‑fio) a mais de ultrapassar outro veículo e apenas pelo tempo necessário,
um metro: respeitada a preferência do veículo que transitar em sentido
Infração – média; contrário:
Penalidade – multa; Infração – grave;
IV – em desacordo com as posições estabelecidas neste Penalidade – multa;
Código: II – vias com sinalização de regulamentação de sentido
Infração – leve; único de circulação:
Penalidade – multa; Infração – gravíssima;
V – na pista de rolamento das estradas, das rodovias, Penalidade – multa.
das vias de trânsito rápido e das demais vias dotadas de Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos
acostamento: pela regulamentação estabelecida pela autoridade com‑
Infração – grave; petente: 
Legislação de Trânsito e Transportes

Penalidade – multa; I – para todos os tipos de veículos:


VI  – no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, Infração – média;
nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de Penalidade – multa;
rolamento e marcas de canalização: II – (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
Infração – leve; Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrom‑
Penalidade – multa; pendo ou perturbando o trânsito:
VII  – na área de cruzamento de vias, prejudicando a Infração – média;
circulação de veículos e pedestres: Penalidade – multa.
Infração – média; Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos
Penalidade – multa; de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polí‑
VIII – nos viadutos, pontes e túneis: cia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias,
Infração – média; quando em serviço de urgência e devidamente identificados
Penalidade – multa; por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e ilumi‑
IX – na contramão de direção: nação vermelha intermitentes:
Infração – média; Infração – gravíssima;
Penalidade – multa; Penalidade – multa.

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Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando Art.  201. Deixar de guardar a distância lateral de um
este com prioridade de passagem devidamente identificada metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e ilumi‑ bicicleta:
nação vermelha intermitentes: Infração – média;
Infração – grave; Penalidade – multa.
Penalidade – multa. Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando I – pelo acostamento;
em sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo II – em interseções e passagens de nível;
outro ao realizar operação de ultrapassagem: Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971,
Infração – gravíssima; de 2014) (Vigência)
Penalidade – multa (dez vezes) e suspensão do direito de Penalidade – multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei
dirigir. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze) I – nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade sufi‑
meses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de ciente;
2014) (Vigência) II – nas faixas de pedestre;
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança late‑ III – nas pontes, viadutos ou túneis;
ral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em IV – parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras,
relação ao bordo da pista, considerando‑se, no momento, cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à
a velocidade, as condições climáticas do local da circulação livre circulação;
e do veículo: V – onde houver marcação viária longitudinal de divisão
Infração – grave; de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples
Penalidade – multa. contínua amarela:
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, Infração – gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 12.971,
passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardina‑ de 2014) (Vigência)
mentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, Penalidade – multa (cinco vezes). (Redação dada pela Lei
acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins nº 12.971, de 2014) (Vigência)
públicos: Parágrafo único. Aplica‑se em dobro a multa prevista
no caput em caso de reincidência no período de até 12 (doze)
Infração – gravíssima;
meses da infração anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de
Penalidade – multa (três vezes).
2014) (Vigência)
Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância
Art.  204. Deixar de parar o veículo no acostamento à
necessária a pequenas manobras e de forma a não causar
direita, para aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou
riscos à segurança:
entrar à esquerda, onde não houver local apropriado para
Infração – grave;
operação de retorno:
Penalidade – multa. Infração – grave;
Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autorida‑ Penalidade – multa.
de competente de trânsito ou de seus agentes: Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre
Infração – grave; cortejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com
Penalidade – multa. autorização da autoridade de trânsito ou de seus agentes:
Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante Infração – leve;
gesto regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do Penalidade – multa.
veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar Art. 206. Executar operação de retorno:
o veículo, a mudança de direção ou de faixa de circulação: I – em locais proibidos pela sinalização;
Infração – grave; II – nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;
Penalidade – multa. III – passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajar‑
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo dinamento ou canteiros de divisões de pista de rolamento,
para a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da refúgios e faixas de pedestres e nas de veículos não moto‑
respectiva mão de direção, quando for manobrar para um rizados;
desses lados: IV – nas interseções, entrando na contramão de direção
Infração – média; da via transversal;
Legislação de Trânsito e Transportes

Penalidade – multa. V – com prejuízo da livre circulação ou da segurança,


Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando ainda que em locais permitidos:
solicitado: Infração – gravíssima;
Infração – média; Penalidade – multa.
Penalidade – multa. Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo esquerda em locais proibidos pela sinalização:
da frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de Infração – grave;
que vai entrar à esquerda: Penalidade – multa.
Infração – média; Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de
Penalidade – multa. parada obrigatória:
Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte Infração – gravíssima;
coletivo ou de escolares, parado para embarque ou desem‑ Penalidade – multa.
barque de passageiros, salvo quando houver refúgio de Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com
segurança para o pedestre: ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de aden‑
Infração – gravíssima; trar às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir‑se
Penalidade – multa. para não efetuar o pagamento do pedágio:

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Infração – grave; I – quando a velocidade for superior à máxima em até
Penalidade – multa. 20% (vinte por cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334,
Art.  210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário de 2006)
policial: Infração  – média; (Redação dada pela Lei nº 11.334,
Infração – gravíssima; de 2006)
Penalidade – multa, apreensão do veículo e suspensão Penalidade – multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334,
do direito de dirigir; de 2006)
Medida administrativa – remoção do veículo e recolhi‑ II – quando a velocidade for superior à máxima em mais
mento do documento de habilitação. de 20% (vinte por cento) até 50% (cinquenta por cento):
Art.  211. Ultrapassar veículos em fila, parados em ra‑ (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006)
zão de sinal luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou Infração  – grave; (Redação dada pela Lei nº 11.334,
qualquer outro obstáculo, com exceção dos veículos não de 2006)
motorizados: Penalidade – multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334,
Infração – grave; de 2006)
Penalidade – multa. III – quando a velocidade for superior à máxima em mais
Art.  212. Deixar de parar o veículo antes de transpor de 50% (cinquenta por cento): (Incluído pela Lei nº 11.334,
linha férrea: de 2006)
Infração – gravíssima; Infração  – gravíssima; (Incluído pela Lei nº 11.334,
Penalidade – multa. de 2006)
Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respec‑ Penalidade – multa [3 (três) vezes], suspensão imediata
tiva marcha for interceptada: do direito de dirigir e apreensão do documento de habilita‑
I – por agrupamento de pessoas, como préstitos, passe‑ ção. (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006)
atas, desfiles e outros: Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior
Infração – gravíssima; à metade da velocidade máxima estabelecida para a via,
Penalidade – multa. retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condi‑
II – por agrupamento de veículos, como cortejos, forma‑ ções de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se
ções militares e outros: estiver na faixa da direita:
Infração – grave; Infração – média;
Penalidade – multa. Penalidade – multa.
Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pe‑ Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de
destre e a veículo não motorizado: forma compatível com a segurança do trânsito:
I – que se encontre na faixa a ele destinada; I  – quando se aproximar de passeatas, aglomerações,
II – que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra cortejos, préstitos e desfiles:
sinal verde para o veículo; Infração – gravíssima;
Penalidade – multa;
III – portadores de deficiência física, crianças, idosos e
II – nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado
gestantes:
pelo agente da autoridade de trânsito, mediante sinais so‑
Infração – gravíssima;
noros ou gestos;
Penalidade – multa.
III  – ao aproximar‑se da guia da calçada (meio‑fio) ou
IV – quando houver iniciado a travessia mesmo que não
acostamento;
haja sinalização a ele destinada;
IV – ao aproximar‑se de ou passar por interseção não
V – que esteja atravessando a via transversal para onde
sinalizada;
se dirige o veículo: V  – nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja
Infração – grave; cercada;
Penalidade – multa. VI – nos trechos em curva de pequeno raio;
Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem: VII – ao aproximar‑se de locais sinalizados com advertên‑
I – em interseção não sinalizada: cia de obras ou trabalhadores na pista;
a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou ro‑ VIII – sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes;
tatória; IX – quando houver má visibilidade;
b) a veículo que vier da direita; X  – quando o pavimento se apresentar escorregadio,
II – nas interseções com sinalização de regulamentação defeituoso ou avariado;
de Dê a Preferência:
Legislação de Trânsito e Transportes

XI – à aproximação de animais na pista;


Infração – grave; XII – em declive;
Penalidade – multa. XIII – ao ultrapassar ciclista:
Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar ade‑ Infração – grave;
quadamente posicionado para ingresso na via e sem as pre‑ Penalidade – multa;
cauções com a segurança de pedestres e de outros veículos: XIV – nas proximidades de escolas, hospitais, estações
Infração – média; de embarque e desembarque de passageiros ou onde haja
Penalidade – multa. intensa movimentação de pedestres:
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados Infração – gravíssima;
sem dar preferência de passagem a pedestres e a outros Penalidade – multa.
veículos: Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em
Infração – média; desacordo com as especificações e modelos estabelecidos
Penalidade – multa. pelo CONTRAN:
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima per‑ Infração – média;
mitida para o local, medida por instrumento ou equipamento Penalidade – multa;
hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e Medida administrativa – retenção do veículo para regu‑
demais vias: (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) larização e apreensão das placas irregulares.

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Parágrafo único. Incide na mesma penalidade aquele IV – sem qualquer uma das placas de identificação;
que confecciona, distribui ou coloca, em veículo próprio ou V – que não esteja registrado e devidamente licenciado;
de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela VI – com qualquer uma das placas de identificação sem
regulamentação. condições de legibilidade e visibilidade:
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de aten‑ Infração – gravíssima;
dimento de emergência, o sistema de iluminação vermelha Penalidade – multa e apreensão do veículo;
intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio Medida administrativa – remoção do veículo;
e salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, VII – com a cor ou característica alterada;
ainda que parados: VIII – sem ter sido submetido à inspeção de segurança
Infração – média; veicular, quando obrigatória;
Penalidade – multa. IX – sem equipamento obrigatório ou estando este ine‑
Art.  223. Transitar com o farol desregulado ou com ficiente ou inoperante;
o facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro X – com equipamento obrigatório em desacordo com o
condutor: estabelecido pelo CONTRAN;
Infração – grave; XI – com descarga livre ou silenciador de motor de ex‑
Penalidade – multa; plosão defeituoso, deficiente ou inoperante;
Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑ XII – com equipamento ou acessório proibido;
gularização. XIII – com o equipamento do sistema de iluminação e de
Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias sinalização alterados;
providas de iluminação pública: XIV – com registrador instantâneo inalterável de velocida‑
Infração – leve; de e tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência
Penalidade – multa. desse aparelho;
Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir XV – com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de
os demais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes caráter publicitário afixados ou pintados no para‑brisa e em
externas ou omitir‑se quanto a providências necessárias para toda a extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as
tornar visível o local, quando: hipóteses previstas neste Código;
I – tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou XVI  – com vidros total ou parcialmente cobertos por
permanecer no acostamento; películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas;
II – a carga for derramada sobre a via e não puder ser XVII – com cortinas ou persianas fechadas, não autori‑
retirada imediatamente: zadas pela legislação;
Infração – grave; XVIII – em mau estado de conservação, comprometendo
Penalidade – multa. a segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segu‑
Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que rança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no art. 104;
tenha sido utilizado para sinalização temporária da via: XIX – sem acionar o limpador de para‑brisa sob chuva:
Infração – média; Infração – grave;
Penalidade – multa. Penalidade – multa;
Art. 227. Usar buzina: Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑
I – em situação que não a de simples toque breve como gularização;
advertência ao pedestre ou a condutores de outros veículos; XX – sem portar a autorização para condução de escola‑
II – prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto; res, na forma estabelecida no art. 136:
III – entre as vinte e duas e as seis horas; Infração – grave;
IV – em locais e horários proibidos pela sinalização; Penalidade – multa e apreensão do veículo;
V – em desacordo com os padrões e frequências estabe‑ XXI – de carga, com falta de inscrição da tara e demais
lecidas pelo CONTRAN: inscrições previstas neste Código;
Infração – leve; XXII – com defeito no sistema de iluminação, de sinaliza‑
Penalidade – multa. ção ou com lâmpadas queimadas:
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volu‑ Infração – média;
me ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN: Penalidade – multa.
Infração – grave; XXIII  – em desacordo com as condições estabelecidas
Penalidade – multa; no art. 67-C, relativamente ao tempo de permanência do
Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑ condutor ao volante e aos intervalos para descanso, quando
Legislação de Trânsito e Transportes

gularização. se tratar de veículo de transporte de carga ou coletivo de


Art.  229. Usar indevidamente no veículo aparelho de passageiros: (Redação dada pela Lei nº 13.103, de 2015)
alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego (Vigência)
público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN: Infração – média; (Redação dada pela Lei nº 13.103, de
Infração – média; 2015) (Vigência)
Penalidade – multa e apreensão do veículo; Penalidade – multa; (Redação dada pela Lei nº 13.103,
Medida administrativa – remoção do veículo. de 2015) (Vigência)
Art. 230. Conduzir o veículo: Medida administrativa – retenção do veículo para cum‑
I – com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou primento do tempo de descanso aplicável. (Redação dada
qualquer outro elemento de identificação do veículo violado pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)
ou falsificado; XXIV – (Vetado). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012)
II  – transportando passageiros em compartimento de (Vigência)
carga, salvo por motivo de força maior, com permissão § 1º Se o condutor cometeu infração igual nos últimos
da autoridade competente e na forma estabelecida pelo 12 (doze) meses, será convertida, automaticamente, a pe‑
CONTRAN; nalidade disposta no inciso XXIII em infração grave. (Incluído
III – com dispositivo antirradar; pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência)

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§ 2º Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação Penalidade – multa;
do veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósi‑ Medida administrativa – retenção do veículo;
to, judicial ou administrativo, da multa. (Incluído pela Lei X – excedendo a capacidade máxima de tração:
nº 13.103, de 2015) (Vigência) Infração – de média a gravíssima, a depender da relação
Art. 231. Transitar com o veículo: entre o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de
Art. 231. Transitar com o veículo: tração, a ser regulamentada pelo CONTRAN;
I – danificando a via, suas instalações e equipamentos; Penalidade – multa;
II – derramando, lançando ou arrastando sobre a via: Medida Administrativa – retenção do veículo e transbor‑
a) carga que esteja transportando; do de carga excedente.
b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos
c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente: incisos V e X, o veículo que transitar com excesso de peso ou
Infração – gravíssima; excedendo à capacidade máxima de tração, não computado
Penalidade – multa; o percentual tolerado na forma do disposto na legislação,
Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑ somente poderá continuar viagem após descarregar o que
gularização; exceder, segundo critérios estabelecidos na referida legisla‑
III – produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis ção complementar.
superiores aos fixados pelo CONTRAN; Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte
IV  – com suas dimensões ou de sua carga superiores obrigatório referidos neste Código:
aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, Infração – leve;
sem autorização: Penalidade – multa;
Infração – grave; Medida administrativa – retenção do veículo até a apre‑
Penalidade – multa; sentação do documento.
Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑ Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo
gularização; de trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas
V  – com excesso de peso, admitido percentual de to‑ as hipóteses previstas no art. 123:
lerância quando aferido por equipamento, na forma a ser Infração – grave;
estabelecida pelo CONTRAN: Penalidade – multa;
Infração – média; Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑
Penalidade – multa acrescida a cada duzentos quilogra‑ gularização.
mas ou fração de excesso de peso apurado, constante na Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação
seguinte tabela: e de identificação do veículo:
a) até 600 kg (seiscentos quilogramas)  – R$ 5,32 (cin‑ Infração – gravíssima;
co reais e trinta e dois centavos); (Redação dada pela Lei Penalidade – multa e apreensão do veículo;
nº 13.281, de 2016) (Vigência) Medida administrativa – remoção do veículo.
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes
b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos quilo‑
externas do veículo, salvo nos casos devidamente autori‑
gramas) – R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos);
zados:
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Infração – grave;
c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilogramas) –
Penalidade – multa;
R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos); (Redação
Medida administrativa – retenção do veículo para trans‑
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
bordo.
d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogramas) –
Art.  236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou
R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos); (Re- corda, salvo em casos de emergência:
dação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Infração – média;
e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil qui‑ Penalidade – multa.
logramas) – R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinquenta e Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as
seis centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) especificações, e com falta de inscrição e simbologia neces‑
(Vigência) sárias à sua identificação, quando exigidas pela legislação:
f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas) – R$ Infração – grave;
53,20 (cinquenta e três reais e vinte centavos); (Redação Penalidade – multa;
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Medida administrativa  – retenção do veículo para re‑
Medida administrativa – retenção do veículo e transbor‑
Legislação de Trânsito e Transportes

gularização.
do da carga excedente; Art. 238. Recusar‑se a entregar à autoridade de trânsito
VI – em desacordo com a autorização especial, expedida ou a seus agentes, mediante recibo, os documentos de ha‑
pela autoridade competente para transitar com dimensões bilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros
excedentes, ou quando a mesma estiver vencida: exigidos por lei, para averiguação de sua autenticidade:
Infração – grave; Infração – gravíssima;
Penalidade – multa e apreensão do veículo; Penalidade – multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa – remoção do veículo; Medida administrativa – remoção do veículo.
VII – com lotação excedente; Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para
VIII – efetuando transporte remunerado de pessoas ou regularização, sem permissão da autoridade competente ou
bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de de seus agentes:
força maior ou com permissão da autoridade competente: Infração – gravíssima;
Infração – média; Penalidade – multa e apreensão do veículo;
Penalidade – multa; Medida administrativa – remoção do veículo.
Medida administrativa – retenção do veículo; Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do
IX – desligado ou desengrenado, em declive: registro de veículo irrecuperável ou definitivamente des‑
Infração – média; montado:

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Infração – grave; fim e devidamente homologados pelo órgão competente.
Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002)
Medida administrativa – Recolhimento do Certificado de Art.  245. Utilizar a via para depósito de mercadorias,
Registro e do Certificado de Licenciamento Anual. materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou
Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do entidade de trânsito com circunscrição sobre a via:
veículo ou de habilitação do condutor: Infração – grave;
Infração – leve; Penalidade – multa;
Penalidade – multa. Medida administrativa – remoção da mercadoria ou do
Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de material.
registro, licenciamento ou habilitação: Parágrafo único. A penalidade e a medida administrativa
Infração – gravíssima; incidirão sobre a pessoa física ou jurídica responsável.
Penalidade – multa. Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre
Art.  243. Deixar a empresa seguradora de comunicar circulação, à segurança de veículo e pedestres, tanto no
ao órgão executivo de trânsito competente a ocorrência de leito da via terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via
perda total do veículo e de lhe devolver as respectivas placas indevidamente:
e documentos: Infração – gravíssima;
Infração – grave; Penalidade – multa, agravada em até cinco vezes, a crité‑
Penalidade – multa; rio da autoridade de trânsito, conforme o risco à segurança.
Medida administrativa – Recolhimento das placas e dos Parágrafo único. A  penalidade será aplicada à pessoa
documentos. física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a
I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou,
de proteção e vestuário de acordo com as normas e especi‑ se possível, promover a desobstrução.
ficações aprovadas pelo CONTRAN; Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de ro‑
II – transportando passageiro sem o capacete de segu‑ lamento, em fila única, os veículos de tração ou propulsão
rança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do humana e os de tração animal, sempre que não houver
assento suplementar colocado atrás do condutor ou em acostamento ou faixa a eles destinados:
carro lateral; Infração – média;
III  – fazendo malabarismo ou equilibrando‑se apenas Penalidade – multa.
em uma roda; Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte
IV – com os faróis apagados; de passageiros carga excedente em desacordo com o esta‑
V – transportando criança menor de sete anos ou que belecido no art. 109:
não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua Infração – grave;
própria segurança: Penalidade – multa;
Infração – gravíssima; Medida administrativa – retenção para o transbordo.
Penalidade – multa e suspensão do direito de dirigir; Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de
Medida administrativa  – Recolhimento do documento posição, quando o veículo estiver parado, para fins de em‑
de habilitação; barque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga
VI – rebocando outro veículo; de mercadorias:
VII – sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo Infração – média;
eventualmente para indicação de manobras; Penalidade – multa.
VIII  – transportando carga incompatível com suas es‑ Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
pecificações ou em desacordo com o previsto no §  2º  do I – deixar de manter acesa a luz baixa:
art. 139-A desta Lei; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) a) durante a noite;
IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública e
em desacordo com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com nas rodovias; (Redação dada pela Lei nº 13.290, de 2016)
as normas que regem a atividade profissional dos motota‑ (Vigência)
xistas: (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) c) de dia e de noite, tratando‑se de veículo de transporte
Infração – grave; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) coletivo de passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles
Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) destinadas;
Medida administrativa – apreensão do veículo para re‑ d) de dia e de noite, tratando‑se de ciclomotores;
Legislação de Trânsito e Transportes

gularização. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009) II  – deixar de manter acesas pelo menos as luzes de
§ 1º Para ciclos aplica‑se o disposto nos incisos III, VII e posição sob chuva forte, neblina ou cerração;
VIII, além de: III – deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento Infração – média;
especial a ele destinado; Penalidade – multa.
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias; I – o pisca‑alerta, exceto em imobilizações ou situações
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstân‑ de emergência;
cias, condições de cuidar de sua própria segurança. II – baixa e alta de forma intermitente, exceto nas se‑
§ 2º Aplica‑se aos ciclomotores o disposto na alínea b do guintes situações:
parágrafo anterior: a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a
Infração – média; outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá‑lo;
Penalidade – multa. b) em imobilizações ou situação de emergência, como
§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste advertência, utilizando pisca‑alerta;
artigo não se aplica às motocicletas e motonetas que tra‑ c) quando a sinalização de regulamentação da via deter‑
cionem semirreboques especialmente projetados para esse minar o uso do pisca‑alerta:

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Infração – média; Penalidade – multa, em 50% (cinquenta por cento) do
Penalidade – multa. valor da infração de natureza leve.
Art. 252. Dirigir o veículo: VII – (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
I – com o braço do lado de fora; § 1º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
II  – transportando pessoas, animais ou volume à sua § 2º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
esquerda ou entre os braços e pernas; § 3º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
III – com incapacidade física ou mental temporária que Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja
comprometa a segurança do trânsito; permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em
IV – usando calçado que não se firme nos pés ou que desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
comprometa a utilização dos pedais; Infração – média;
V – com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer Penalidade – multa;
sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, Medida administrativa – remoção da bicicleta, mediante
ou acionar equipamentos e acessórios do veículo; recibo para o pagamento da multa.
VI  – utilizando‑se de fones nos ouvidos conectados a
aparelhagem sonora ou de telefone celular; CAPÍTULO XVI
Infração – média; DAS PENALIDADES
Penalidade – multa.
VII – realizando a cobrança de tarifa com o veículo em Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das com‑
movimento: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) petências estabelecidas neste Código e dentro de sua
Infração – média; (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas,
Penalidade – multa. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015) as seguintes penalidades:
Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracte‑ I – advertência por escrito;
rizar‑se‑á como infração gravíssima no caso de o condutor II – multa;
estar segurando ou manuseando telefone celular. (Incluído III – suspensão do direito de dirigir;
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) IV – (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 253. Bloquear a via com veículo: V – cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
Infração – gravíssima; VI – cassação da Permissão para Dirigir;
Penalidade – multa e apreensão do veículo; VII – frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Medida administrativa – remoção do veículo. § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código
Art. 253-A. Usar qualquer veículo para, deliberadamente, não elide as punições originárias de ilícitos penais decor‑
interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem rentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei.
autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscri‑ § 2º (Vetado)
ção sobre ela: (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) §  3º A imposição da penalidade será comunicada aos
Infração  – gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.281, órgãos ou entidades executivos de trânsito responsáveis pelo
de 2016) licenciamento do veículo e habilitação do condutor.
Penalidade – multa (vinte vezes) e suspensão do direito Art.  257. As  penalidades serão impostas ao condutor,
de dirigir por 12 (doze) meses; (Incluído pela Lei nº 13.281, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transporta‑
de 2016) dor, salvo os casos de descumprimento de obrigações e de‑
Medida administrativa – remoção do veículo. (Incluído veres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente
pela Lei nº 13.281, de 2016) mencionados neste Código.
§ 1º Aplica‑se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes § 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão
aos organizadores da conduta prevista no caput. (Incluído impostas concomitantemente as penalidades de que trata
pela Lei nº 13.281, de 2016) este Código toda vez que houver responsabilidade solidária
§ 2º Aplica‑se em dobro a multa em caso de reincidência em infração dos preceitos que lhes couber observar, res‑
no período de 12 (doze) meses. (Incluído pela Lei nº 13.281, pondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes
de 2016) for atribuída.
§ 3º As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou § 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade
jurídicas que incorram na infração, devendo a autoridade pela infração referente à prévia regularização e preenchimen‑
com circunscrição sobre a via restabelecer de imediato, se to das formalidades e condições exigidas para o trânsito do
possível, as condições de normalidade para a circulação na veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de
Legislação de Trânsito e Transportes

via. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) suas características, componentes, agregados, habilitação
Art. 254. É proibido ao pedestre: legal e compatível de seus condutores, quando esta for
I – permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto exigida, e outras disposições que deva observar.
para cruzá‑las onde for permitido; § 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infra‑
II – cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou ções decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
túneis, salvo onde exista permissão; § 4º O embarcador é responsável pela infração relativa
III  – atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou
salvo quando houver sinalização para esse fim; no peso bruto total, quando simultaneamente for o único
IV – utilizar‑se da via em agrupamentos capazes de per‑ remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura
turbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, ou manifesto for inferior àquele aferido.
esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a § 5º O transportador é o responsável pela infração rela‑
devida licença da autoridade competente; tiva ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos
V  – andar fora da faixa própria, passarela, passagem ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador
aérea ou subterrânea; ultrapassar o peso bruto total.
VI – desobedecer à sinalização de trânsito específica; § 6º O transportador e o embarcador são solidariamente
Infração – leve; responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto

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total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto serão arrecadadas e compensadas na forma estabelecida
for superior ao limite legal. pelo CONTRAN.
§  7º Não sendo imediata a identificação do infrator, §  2º As multas decorrentes de infração cometida em
o proprietário do veículo terá quinze dias de prazo, após a unidade da Federação diversa daquela do licenciamento
notificação da autuação, para apresentá‑lo, na forma em que do veículo poderão ser comunicadas ao órgão ou entidade
dispuser o CONTRAN, ao fim do qual, não o fazendo, será responsável pelo seu licenciamento, que providenciará a
considerado responsável pela infração. notificação.
§  8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não § 3º (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
havendo identificação do infrator e sendo o veículo de § 4º Quando a infração for cometida com veículo licen‑
propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao ciado no exterior, em trânsito no território nacional, a multa
proprietário do veículo, mantida a originada pela infração, respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, res‑
cujo valor é o da multa multiplicada pelo número de infrações peitado o princípio de reciprocidade.
iguais cometidas no período de doze meses. Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir
§ 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime será imposta nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei
do disposto no § 3º do art. 258 e no art. 259. nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam‑se, I  – sempre que o infrator atingir a contagem de 20
de acordo com sua gravidade, em quatro categorias: (vinte) pontos, no período de 12 (doze) meses, conforme a
I – infração de natureza gravíssima, punida com multa pontuação prevista no art. 259; (Incluído pela Lei nº 13.281,
no valor de R$ 293,47 (duzentos e noventa e três reais e de 2016) (Vigência)
quarenta e sete centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, II  – por transgressão às normas estabelecidas neste
de 2016) (Vigência) Código, cujas infrações preveem, de forma específica, a pe‑
II  – infração de natureza grave, punida com multa no nalidade de suspensão do direito de dirigir. (Incluído pela Lei
valor de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco reais e vinte e nº 13.281, de 2016) (Vigência)
três centavos); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) § 1º Os prazos para aplicação da penalidade de suspensão
(Vigência) do direito de dirigir são os seguintes: (Redação dada pela Lei
III – infração de natureza média, punida com multa no nº 13.281, de 2016) (Vigência)
valor de R$ 130,16 (cento e trinta reais e dezesseis centavos); I – no caso do inciso I do caput: de 6 (seis) meses a 1
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) (um) ano e, no caso de reincidência no período de 12 (doze)
IV – infração de natureza leve, punida com multa no valor meses, de 8 (oito) meses a 2 (dois) anos; (Incluído pela Lei
de R$ 88,38 (oitenta e oito reais e trinta e oito centavos). nº 13.281, de 2016) (Vigência)
(Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) II – no caso do inciso II do caput: de 2 (dois) a 8 (oito)
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.281, de meses, exceto para as infrações com prazo descrito no dispo‑
2016) (Vigência) sitivo infracional, e, no caso de reincidência no período de 12
§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multipli‑ (doze) meses, de 8 (oito) a 18 (dezoito) meses, respeitado o
cador ou índice adicional específico é o previsto neste Código. disposto no inciso II do art. 263. (Incluído pela Lei nº 13.281,
§ 3º (Vetado) de 2016) (Vigência)
§ 4º (Vetado) § 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir,
Art. 259. A cada infração cometida são computados os a Carteira Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular
seguintes números de pontos: imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
I – gravíssima – sete pontos; reciclagem.
II – grave – cinco pontos; § 3º A imposição da penalidade de suspensão do direito
III – média – quatro pontos; de dirigir elimina os 20 (vinte) pontos computados para fins
IV – leve – três pontos. de contagem subsequente. (Incluído pela Lei nº 12.547,
§ 1º (Vetado) de 2011)
§ 2º (Vetado) §  4º  (Vetado). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012)
§ 3º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vi- (Vigência)
gência) § 5º O condutor que exerce atividade remunerada em
§  4º Ao condutor identificado no ato da infração será veículo, habilitado na categoria C, D ou E, poderá optar por
atribuída pontuação pelas infrações de sua responsabilida‑ participar de curso preventivo de reciclagem sempre que,
Legislação de Trânsito e Transportes

de, nos termos previstos no § 3º do art. 257, excetuando‑se no período de 1 (um) ano, atingir 14 (quatorze) pontos,
aquelas praticadas por passageiros usuários do serviço de conforme regulamentação do Contran. (Redação dada pela
transporte rodoviário de passageiros em viagens de longa Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
distância transitando em rodovias com a utilização de ônibus, § 6º Concluído o curso de reciclagem previsto no § 5º,
em linhas regulares intermunicipal, interestadual, internacio‑ o condutor terá eliminados os pontos que lhe tiverem sido
nal e aquelas em viagem de longa distância por fretamento atribuídos, para fins de contagem subsequente. (Incluído
e turismo ou de qualquer modalidade, excetuadas as situa‑ pela Lei nº 13.154, de 2015)
ções regulamentadas pelo Contran a teor do art. 65 da Lei §  7º  O motorista que optar pelo curso previsto no
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito § 5º não poderá fazer nova opção no período de 12 (doze)
Brasileiro. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015) (Vigência) meses. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo § 8º A pessoa jurídica concessionária ou permissionária
órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via de serviço público tem o direito de ser informada dos pontos
onde haja ocorrido a infração, de acordo com a competência atribuídos, na forma do art. 259, aos motoristas que integrem
estabelecida neste Código. seu quadro funcional, exercendo atividade remunerada ao
§  1º As multas decorrentes de infração cometida em volante, na forma que dispuser o Contran. (Incluído pela Lei
unidade da Federação diversa da do licenciamento do veículo nº 13.154, de 2015)

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§ 9º Incorrerá na infração prevista no inciso II do art. 162 CAPÍTULO XVII
o condutor que, notificado da penalidade de que trata este Das Medidas Administrativas
artigo, dirigir veículo automotor em via pública. (Incluído
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na
§  10. O  processo de suspensão do direito de dirigir esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro
referente ao inciso II do caput deste artigo deverá ser ins‑ de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
taurado concomitantemente com o processo de aplicação administrativas:
da penalidade de multa. (Incluído pela Lei nº 13.281, de I – retenção do veículo;
2016) (Vigência) II – remoção do veículo;
§ 11. O Contran regulamentará as disposições deste arti‑ III – recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
go. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) IV – recolhimento da Permissão para Dirigir;
Art.  262. (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vi- V – recolhimento do Certificado de Registro;
gência) VI – recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
Art.  263. A  cassação do documento de habilitação VII – (Vetado)
VIII – transbordo do excesso de carga;
dar‑se‑á:
IX – realização de teste de dosagem de alcoolemia ou
I – quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator con‑
perícia de substância entorpecente ou que determine de‑
duzir qualquer veículo;
pendência física ou psíquica;
II – no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das
X  – recolhimento de animais que se encontrem sol‑
infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, tos nas vias e na faixa de domínio das vias de circulação,
164, 165, 173, 174 e 175; restituindo‑os aos seus proprietários, após o pagamento de
III  – quando condenado judicialmente por delito de multas e encargos devidos.
trânsito, observado o disposto no art. 160. XI – realização de exames de aptidão física, mental, de
§ 1º Constatada, em processo administrativo, a irregula‑ legislação, de prática de primeiros socorros e de direção
ridade na expedição do documento de habilitação, a autori‑ veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
dade expedidora promoverá o seu cancelamento. § 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas
§ 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Na‑ administrativas e coercitivas adotadas pelas autoridades
cional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua rea‑ de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a
bilitação, submetendo‑se a todos os exames necessários à proteção à vida e à incolumidade física da pessoa.
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN. §  2º As medidas administrativas previstas neste arti‑
Art. 264. (Vetado) go não elidem a aplicação das penalidades impostas por
Art.  265. As  penalidades de suspensão do direito de infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter
dirigir e de cassação do documento de habilitação serão apli‑ complementar a estas.
cadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito § 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional
competente, em processo administrativo, assegurado ao de Habilitação e a Permissão para Dirigir.
infrator amplo direito de defesa. § 4º Aplica‑se aos animais recolhidos na forma do inciso
Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente, X o disposto nos arts. 271 e 328, no que couber.
duas ou mais infrações, ser‑lhe‑ão aplicadas, cumulativa‑ Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos
mente, as respectivas penalidades. neste Código.
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência § 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local
por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de da infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada
ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na a situação.
mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autori‑ § 2º Não sendo possível sanar a falha no local da infração,
dade, considerando o prontuário do infrator, entender esta o veículo, desde que ofereça condições de segurança para
providência como mais educativa. circulação, poderá ser liberado e entregue a condutor regu‑
§ 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o larmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado
acréscimo do valor da multa prevista no § 3º do art. 258, de Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo,
imposta por infração posteriormente cometida. assinalando‑se prazo razoável ao condutor para regularizar
a situação, para o que se considerará, desde logo, notificado.
§  2º O disposto neste artigo aplica‑se igualmente aos
(Redação dada pela Lei nº 13.160, de 2015)
Legislação de Trânsito e Transportes

pedestres, podendo a multa ser transformada na participa‑


§ 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido
ção do infrator em cursos de segurança viária, a critério da
ao condutor no órgão ou entidade aplicadores das medidas
autoridade de trânsito.
administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à auto‑
Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, ridade devidamente regularizado.
na forma estabelecida pelo CONTRAN: § 4º Não se apresentando condutor habilitado no local
I – quando, sendo contumaz, for necessário à sua ree‑ da infração, o veículo será removido a depósito, aplicando‑se
ducação; neste caso o disposto no art. 271. (Redação dada pela Lei
II – quando suspenso do direito de dirigir; nº 13.281, de 2016) (Vigência)
III – quando se envolver em acidente grave para o qual § 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata,
haja contribuído, independentemente de processo judicial; quando se tratar de veículo de transporte coletivo transpor‑
IV  – quando condenado judicialmente por delito de tando passageiros ou veículo transportando produto perigo‑
trânsito; so ou perecível, desde que ofereça condições de segurança
V – a qualquer tempo, se for constatado que o condutor para circulação em via pública.
está colocando em risco a segurança do trânsito; §  6º Não efetuada a regularização no prazo a que se
VI – em outras situações a serem definidas pelo CON‑ refere o § 2º, será feito registro de restrição administrativa
TRAN. no Renavam por órgão ou entidade executivo de trânsito dos

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Estados e do Distrito Federal, que será retirada após compro‑ que o recolhimento foi indevido ou que houve abuso no
vada a regularização. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) período de retenção em depósito, é da responsabilidade do
§  7º  O descumprimento das obrigações estabelecidas ente público a devolução das quantias pagas por força deste
no § 2º resultará em recolhimento do veículo ao depósito, artigo, segundo os mesmos critérios da devolução de multas
aplicando‑se, nesse caso, o disposto no art. 271. (Incluído indevidas. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
pela Lei nº 13.160, de 2015) Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habili‑
Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos tação e da Permissão para Dirigir dar‑se‑á mediante recibo,
neste Código, para o depósito fixado pelo órgão ou entidade além dos casos previstos neste Código, quando houver
competente, com circunscrição sobre a via. suspeita de sua inautenticidade ou adulteração.
§ 1º A restituição do veículo removido só ocorrerá me‑ Art.  273. O  recolhimento do Certificado de Registro
diante prévio pagamento de multas, taxas e despesas com dar‑se‑á mediante recibo, além dos casos previstos neste
remoção e estada, além de outros encargos previstos na Código, quando:
legislação específica. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) I – houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
§ 2º A liberação do veículo removido é condicionada ao II – se, alienado o veículo, não for transferida sua pro‑
reparo de qualquer componente ou equipamento obriga‑ priedade no prazo de trinta dias.
tório que não esteja em perfeito estado de funcionamento. Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento
(Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) Anual dar‑se‑á mediante recibo, além dos casos previstos
§ 3º Se o reparo referido no § 2º demandar providência neste Código, quando:
que não possa ser tomada no depósito, a autoridade respon‑ I – houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
sável pela remoção liberará o veículo para reparo, na forma II – se o prazo de licenciamento estiver vencido;
transportada, mediante autorização, assinalando prazo para III – no caso de retenção do veículo, se a irregularidade
reapresentação. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) não puder ser sanada no local.
§ 4º Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo Art.  275. O  transbordo da carga com peso excedente
poderão ser realizados por órgão público, diretamente, ou é condição para que o veículo possa prosseguir viagem e
por particular contratado por licitação pública, sendo o pro‑ será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem
prietário do veículo o responsável pelo pagamento dos custos prejuízo da multa aplicável.
desses serviços. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender
§ 5º O proprietário ou o condutor deverá ser notifica‑ ao disposto neste artigo, o veículo será recolhido ao depósi‑
do, no ato de remoção do veículo, sobre as providências to, sendo liberado após sanada a irregularidade e pagas as
despesas de remoção e estada.
necessárias à sua restituição e sobre o disposto no art. 328,
Art.  276. Qualquer concentração de álcool por litro
conforme regulamentação do CONTRAN. (Incluído pela Lei
de sangue ou por litro de ar alveolar sujeita o condutor às
nº 13.160, de 2015)
penalidades previstas no art. 165. (Redação dada pela Lei
§ 6º Caso o proprietário ou o condutor não esteja pre‑
nº 12.760, de 2012)
sente no momento da remoção do veículo, a autoridade de
Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de to‑
trânsito, no prazo de 10 (dez) dias contado da data da re‑
lerância quando a infração for apurada por meio de aparelho
moção, deverá expedir ao proprietário a notificação prevista
de medição, observada a legislação metrológica. (Redação
no § 5º, por remessa postal ou por outro meio tecnológico dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
hábil que assegure a sua ciência, e, caso reste frustrada, Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em
a notificação poderá ser feita por edital. (Redação dada pela acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trân‑
Lei nº 13.281, de 2016) sito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou
§ 7º A notificação devolvida por desatualização do en‑ outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos,
dereço do proprietário do veículo ou por recusa desse de na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influ‑
recebê‑la será considerada recebida para todos os efeitos ência de álcool ou outra substância psicoativa que determine
(Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) dependência. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
§ 8º Em caso de veículo licenciado no exterior, a notifica‑ §  1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.760,
ção será feita por edital. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) de 2012)
§ 9º Não caberá remoção nos casos em que a irregula‑ § 2º A infração prevista no art. 165 também poderá ser
ridade puder ser sanada no local da infração. (Incluído pela caracterizada mediante imagem, vídeo, constatação de sinais
Legislação de Trânsito e Transportes

Lei nº 13.160, de 2015) que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, altera‑
§ 10. O pagamento das despesas de remoção e estada ção da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer
será correspondente ao período integral, contado em dias, outras provas em direito admitidas. (Redação dada pela Lei
em que efetivamente o veículo permanecer em depósi‑ nº 12.760, de 2012)
to, limitado ao prazo de 6 (seis) meses. (Incluído pela Lei § 3º Serão aplicadas as penalidades e medidas adminis‑
nº 13.281, de 2016) trativas estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor
§ 11. Os custos dos serviços de remoção e estada pres‑ que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos
tados por particulares poderão ser pagos pelo proprietário previstos no caput  deste artigo. (Redação dada pela Lei
diretamente ao contratado. (Incluído pela Lei nº 13.281, nº 13.281, de 2016) (Vigência)
de 2016) Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não
§ 12. O disposto no § 11 não afasta a possibilidade de submetendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de
o respectivo ente da Federação estabelecer a cobrança por pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade pre‑
meio de taxa instituída em lei. (Incluído pela Lei nº 13.281, vista no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto
de 2016) de evasão para fim de pesagem obrigatória.
§ 13. No caso de o proprietário do veículo objeto do Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação
recolhimento comprovar, administrativa ou judicialmente, policial, a apreensão do veículo dar‑se‑á tão logo seja loca‑

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lizado, aplicando‑se, além das penalidades em que incorre, ao Ministério das Relações Exteriores para as providências
as estabelecidas no art. 210. cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa.
Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo § 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a
veículo equipado com registrador instantâneo de veloci‑ condutor, à exceção daquela de que trata o § 1º do art. 259,
dade e tempo, somente o perito oficial encarregado do a notificação será encaminhada ao proprietário do veículo,
levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade responsável pelo seu pagamento.
armazenadora do registro. § 4º Da notificação deverá constar a data do término do
prazo para apresentação de recurso pelo responsável pela
CAPÍTULO XVIII infração, que não será inferior a trinta dias contados da data
Do Processo Administrativo da notificação da penalidade. (Incluído pela Lei nº 9.602,
de 1998)
Seção I § 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida
Da Autuação no parágrafo anterior será a data para o recolhimento de seu
valor. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de Art. 282-A. O proprietário do veículo ou o condutor au‑
trânsito, lavrar‑se‑á auto de infração, do qual constará: tuado poderá optar por ser notificado por meio eletrônico
I – tipificação da infração; se o órgão do Sistema Nacional de Trânsito responsável pela
II – local, data e hora do cometimento da infração; autuação oferecer essa opção. (Incluído pela Lei nº 13.281,
III – caracteres da placa de identificação do veículo, sua de 2016) (Vigência)
marca e espécie, e outros elementos julgados necessários § 1º O proprietário ou o condutor autuado que optar
à sua identificação; pela notificação por meio eletrônico deverá manter seu ca‑
IV – o prontuário do condutor, sempre que possível; dastro atualizado no órgão executivo de trânsito do Estado
V – identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou ou do Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
agente autuador ou equipamento que comprovar a infração; (Vigência)
VI – assinatura do infrator, sempre que possível, valendo § 2º Na hipótese de notificação por meio eletrônico,
esta como notificação do cometimento da infração. o proprietário ou o condutor autuado será considerado
§ 1º (Vetado) notificado 30 (trinta) dias após a inclusão da informação no
§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração sistema eletrônico. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por (Vigência)
aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, rea‑ § 3º O sistema previsto no caput será certificado digital‑
ções químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente mente, atendidos os requisitos de autenticidade, integrida‑
disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN. de, validade jurídica e interoperabilidade da Infraestrutura
§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agen‑ de Chaves Públicas Brasileira (ICP‑Brasil). (Incluído pela Lei
te de trânsito relatará o fato à autoridade no próprio auto de nº 13.281, de 2016) (Vigência)
infração, informando os dados a respeito do veículo, além Art. 283. (Vetado)
dos constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até
previsto no artigo seguinte. a data do vencimento expressa na notificação, por oitenta
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para por cento do seu valor.
lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário §  1º Caso o infrator opte pelo sistema de notificação
ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela auto‑ eletrônica, se disponível, conforme regulamentação do Con‑
ridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de tran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso,
sua competência. reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar
o pagamento da multa por 60% (sessenta por cento) do seu
Seção II valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da
Do Julgamento das Autuações e Penalidades multa. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§  2º O recolhimento do valor da multa não implica
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da compe‑ renúncia ao questionamento administrativo, que pode ser
tência estabelecida neste Código e dentro de sua circuns‑ realizado a qualquer momento, respeitado o disposto no
crição, julgará a consistência do auto de infração e aplicará § 1º. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
a penalidade cabível. § 3º Não incidirá cobrança moratória e não poderá ser
Legislação de Trânsito e Transportes

Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu aplicada qualquer restrição, inclusive para fins de licencia‑
registro julgado insubsistente: mento e transferência, enquanto não for encerrada a instân‑
I – se considerado inconsistente ou irregular; cia administrativa de julgamento de infrações e penalidades.
II – se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
notificação da autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602, § 4º Encerrada a instância administrativa de julgamento
de 1998) de infrações e penalidades, a multa não paga até o venci‑
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notifica‑ mento será acrescida de juros de mora equivalentes à taxa
ção ao proprietário do veículo ou ao infrator, por remessa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
postal ou por qualquer outro meio tecnológico hábil, que (Selic) para títulos federais acumulada mensalmente, calcu‑
assegure a ciência da imposição da penalidade. lados a partir do mês subsequente ao da consolidação até o
§ 1º A notificação devolvida por desatualização do en‑ mês anterior ao do pagamento, e  de 1% (um por cento)
dereço do proprietário do veículo será considerada válida relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo
para todos os efeitos. efetuado. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interpos‑
repartições consulares de carreira e de representações de or‑ to perante a autoridade que impôs a penalidade, a qual
ganismos internacionais e de seus integrantes será remetida remetê‑lo‑á à JARI, que deverá julgá‑lo em até trinta dias.

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§ 1º O recurso não terá efeito suspensivo. CAPÍTULO XIX
§ 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o DOS CRIMES DE TRÂNSITO
recurso ao órgão julgador, dentro dos dez dias úteis subse‑
quentes à sua apresentação, e, se o entender intempestivo, Seção I
assinalará o fato no despacho de encaminhamento. Disposições Gerais
§  3º Se, por motivo de força maior, o  recurso não for
julgado dentro do prazo previsto neste artigo, a autoridade Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos
que impôs a penalidade, de ofício, ou por solicitação do automotores, previstos neste Código, aplicam‑se as normas
recorrente, poderá conceder‑lhe efeito suspensivo. gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se
Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como
ser interposto no prazo legal, sem o recolhimento do seu a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
valor. § 1º Aplica‑se aos crimes de trânsito de lesão corporal
§ 1º No caso de não provimento do recurso, aplicar‑se‑á culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei nº 9.099, de
o estabelecido no parágrafo único do art. 284. 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Re-
numerado do parágrafo único pela Lei nº 11.705, de 2008)
§ 2º Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar
I – sob a influência de álcool ou qualquer outra substância
recurso, se julgada improcedente a penalidade, ser‑lhe‑á
psicoativa que determine dependência; (Incluído pela Lei
devolvida a importância paga, atualizada em UFIR ou por
nº 11.705, de 2008)
índice legal de correção dos débitos fiscais.
II – participando, em via pública, de corrida, disputa ou
Art. 287. Se a infração for cometida em localidade diver‑ competição automobilística, de exibição ou demonstração
sa daquela do licenciamento do veículo, o recurso poderá de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada
ser apresentado junto ao órgão ou entidade de trânsito da pela autoridade competente; (Incluído pela Lei nº 11.705,
residência ou domicílio do infrator. de 2008)
Parágrafo único. A autoridade de trânsito que receber o III – transitando em velocidade superior à máxima per‑
recurso deverá remetê‑lo, de pronto, à autoridade que im‑ mitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por
pôs a penalidade acompanhado das cópias dos prontuários hora). (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
necessários ao julgamento. § 2º Nas hipóteses previstas no § 1º deste artigo, deverá
Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser inter‑ ser instaurado inquérito policial para a investigação da infra‑
posto, na forma do artigo seguinte, no prazo de trinta dias ção penal. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
contado da publicação ou da notificação da decisão. Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a per‑
§ 1º O recurso será interposto, da decisão do não pro‑ missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode
vimento, pelo responsável pela infração, e da decisão de ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penali‑
provimento, pela autoridade que impôs a penalidade. dades. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
§ 2º (Revogado pela Lei nº 12.249, de 2010) Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de
Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será se obter a permissão ou a habilitação, para dirigir veículo
apreciado no prazo de trinta dias: automotor, tem a duração de dois meses a cinco anos.
I  – tratando‑se de penalidade imposta pelo órgão ou §  1º Transitada em julgado a sentença condenatória,
entidade de trânsito da União: o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária, em
a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou a Carteira
de seis meses, cassação do documento de habilitação ou de Habilitação.
penalidade por infrações gravíssimas, pelo CONTRAN; §  2º A penalidade de suspensão ou de proibição de
b) nos demais casos, por colegiado especial integrado se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
pelo Coordenador‑Geral da JARI, pelo Presidente da Junta automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito
que apreciou o recurso e por mais um Presidente de Junta; de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento
II – tratando‑se de penalidade imposta por órgão ou en‑ prisional.
tidade de trânsito estadual, municipal ou do Distrito Federal, Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação
penal, havendo necessidade para a garantia da ordem
pelos CETRAN E CONTRANDIFE, respectivamente.
pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou
Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso I, quando
a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante
Legislação de Trânsito e Transportes

houver apenas uma JARI, o  recurso será julgado por seus


representação da autoridade policial, decretar, em decisão
próprios membros.
motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para
Art. 290. Implicam encerramento da instância adminis‑ dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
trativa de julgamento de infrações e penalidades: (Redação Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou
dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do
I – o julgamento do recurso de que tratam os arts. 288 e Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem
289; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) efeito suspensivo.
II – a não interposição do recurso no prazo legal; e (In- Art.  295. A  suspensão para dirigir veículo automotor
cluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação será
III  – o pagamento da multa, com reconhecimento da sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho
infração e requerimento de encerramento do processo na Nacional de Trânsito  – CONTRAN, e  ao órgão de trânsito
fase em que se encontra, sem apresentação de defesa ou do Estado em que o indiciado ou réu for domiciliado ou
recurso. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) residente.
Parágrafo único. Esgotados os recursos, as penalidades Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime pre‑
aplicadas nos termos deste Código serão cadastradas no visto neste Código, o juiz aplicará a penalidade de suspensão
RENACH. da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor,

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sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis. (Redação Parágrafo único. Aumenta‑se a pena de 1/3 (um terço)
dada pela Lei nº 11.705, de 2008) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do §  1º  do
Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no art. 302. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vi-
pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, gência)
ou seus sucessores, de quantia calculada com base no dis‑ Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do
posto no § 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não po‑
prejuízo material resultante do crime. dendo fazê‑lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar
§ 1º A multa reparatória não poderá ser superior ao valor auxílio da autoridade pública:
do prejuízo demonstrado no processo. Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se
§ 2º Aplica‑se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 o fato não constituir elemento de crime mais grave.
a 52 do Código Penal. Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o
§ 3º Na indenização civil do dano, o valor da multa repa‑ condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por
ratória será descontado. terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as pe‑ ou com ferimentos leves.
nalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo Art. 305. Afastar‑se o condutor do veículo do local do
cometido a infração: acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com lhe possa ser atribuída:
grande risco de grave dano patrimonial a terceiros; Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
II  – utilizando o veículo sem placas, com placas falsas Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade
ou adulteradas; psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou
III – sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de de outra substância psicoativa que determine dependência:
Habilitação; (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
IV – com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e
de categoria diferente da do veículo; suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habi‑
V – quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados litação para dirigir veículo automotor.
especiais com o transporte de passageiros ou de carga; § 1º As condutas previstas no caput serão constatadas
VI – utilizando veículo em que tenham sido adulterados por: (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
equipamentos ou características que afetem a sua segurança I  – concentração igual ou superior a 6 decigramas de
ou o seu funcionamento de acordo com os limites de veloci‑ álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligra‑
dade prescritos nas especificações do fabricante; ma de álcool por litro de ar alveolar; ou (Incluído pela Lei
VII – sobre faixa de trânsito temporária ou permanente‑
nº 12.760, de 2012)
mente destinada a pedestres.
II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Con‑
Art. 299. (Vetado)
tran, alteração da capacidade psicomotora. (Incluído pela Lei
Art. 300. (Vetado)
nº 12.760, de 2012)
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes
§ 2º A verificação do disposto neste artigo poderá ser
de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em
obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame
flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela. clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de
prova em direito admitidos, observado o direito à contrapro‑
Seção II va. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Dos Crimes em Espécie §  3º O Contran disporá sobre a equivalência entre os
distintos testes de alcoolemia ou toxicológicos para efeito
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo de caracterização do crime tipificado neste artigo. (Redação
automotor: dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Penas – detenção, de dois a quatro anos, e suspensão Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor
dirigir veículo automotor. imposta com fundamento neste Código:
§ 1º No homicídio culposo cometido na direção de veículo Penas – detenção, de seis meses a um ano e multa, com
automotor, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) à metade, nova imposição adicional de idêntico prazo de suspensão
se o agente: (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) ou de proibição.
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condena‑
Legislação de Trânsito e Transportes

I  – não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de


Habilitação; (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) do que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do
II – praticá‑lo em faixa de pedestres ou na calçada; (In- art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
cluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em
III – deixar de prestar socorro, quando possível fazê‑lo via pública, de corrida, disputa ou competição automobilís‑
sem risco pessoal, à vítima do acidente; (Incluído pela Lei tica não autorizada pela autoridade competente, gerando
nº 12.971, de 2014) (Vigência) situação de risco à incolumidade pública ou privada: (Reda-
IV – no exercício de sua profissão ou atividade, estiver ção dada pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
conduzindo veículo de transporte de passageiros. (Incluído Penas – detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos,
pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou
V – (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008) a habilitação para dirigir veículo automotor. (Redação dada
§ 2º (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência)
Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de § 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar
veículo automotor: lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias de‑
Penas – detenção, de seis meses a dois anos e suspensão monstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para o risco de produzi‑lo, a  pena privativa de liberdade é de
dirigir veículo automotor. reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras

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penas previstas neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.971, de Parágrafo único. As resoluções do CONTRAN, existentes
2014) (Vigência) até a data de publicação deste Código, continuam em vigor
§ 2º Se da prática do crime previsto no caput resultar naquilo em que não conflitem com ele.
morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não Art. 315. O Ministério da Educação e do Desporto, me‑
quis o resultado nem assumiu o risco de produzi‑lo, a pena diante proposta do CONTRAN, deverá, no prazo de duzentos e
privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) quarenta dias contado da publicação, estabelecer o currículo
anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. com conteúdo programático relativo à segurança e à educa‑
(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) (Vigência) ção de trânsito, a fim de atender o disposto neste Código.
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem Art. 316. O prazo de notificação previsto no inciso II do
a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se parágrafo único do art. 281 só entrará em vigor após duzentos
cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: e quarenta dias contados da publicação desta Lei.
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Art. 317. Os órgãos e entidades de trânsito concederão
Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo prazo de até um ano para a adaptação dos veículos de con‑
automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada dução de escolares e de aprendizagem às normas do inciso
ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por III do art. 136 e art. 154, respectivamente.
seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, Art. 318. (Vetado)
não esteja em condições de conduzi‑lo com segurança: Art. 319. Enquanto não forem baixadas novas normas
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa. pelo CONTRAN, continua em vigor o disposto no  art.  92
Art.  310-A. (Vetado) (Incluído pela Lei nº 12.619, de do Regulamento do Código Nacional de Trânsito – Decreto
2012) (Vigência) nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968.
Art.  311. Trafegar em velocidade incompatível com a Art. 319-A. Os valores de multas constantes deste Có‑
segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações digo poderão ser corrigidos monetariamente pelo Contran,
de embarque e desembarque de passageiros, logradouros respeitado o limite da variação do Índice Nacional de Preços
estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concen‑ ao Consumidor Amplo (IPCA) no exercício anterior. (Incluído
tração de pessoas, gerando perigo de dano: pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Parágrafo único. Os novos valores decorrentes do dispos‑
Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente to no caput serão divulgados pelo Contran com, no mínimo,
automobilístico com vítima, na pendência do respectivo 90 (noventa) dias de antecedência de sua aplicação. (Incluído
procedimento policial preparatório, inquérito policial ou pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas
a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz: de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização,
Penas – detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização
Parágrafo único. Aplica‑se o disposto neste artigo, ainda
e educação de trânsito.
que não iniciados, quando da inovação, o procedimento
§ 1º O percentual de cinco por cento do valor das multas
preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na
Art.  312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302
conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e
a 312 deste Código, nas situações em que o juiz aplicar a
educação de trânsito. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de
substituição de pena privativa de liberdade por pena res‑
tritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à 2016) (Vigência)
comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes § 2º O órgão responsável deverá publicar, anualmente, na
atividades: (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) rede mundial de computadores (internet), dados sobre a re‑
I – trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate ceita arrecadada com a cobrança de multas de trânsito e sua
dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis es‑ destinação. (Incluído pela Lei nº 13. 281, de 2016) (Vigência)
pecializadas no atendimento a vítimas de trânsito; (Incluído Art.  320-A. Os  órgãos e as entidades do Sistema Na‑
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) cional de Trânsito poderão integrar‑se para a ampliação e
II – trabalho em unidades de pronto‑socorro de hospitais o aprimoramento da fiscalização de trânsito, inclusive por
da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito meio do compartilhamento da receita arrecadada com a
e politraumatizados; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) cobrança das multas de trânsito. (Redação dada pela Lei
(Vigência) nº 13.281, de 2016)
III – trabalho em clínicas ou instituições especializadas Art. 321. (Vetado)
na recuperação de acidentados de trânsito; (Incluído pela Art. 322. (Vetado)
Legislação de Trânsito e Transportes

Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art. 323. O CONTRAN, em cento e oitenta dias, fixará a
IV – outras atividades relacionadas ao resgate, atendi‑ metodologia de aferição de peso de veículos, estabelecen‑
mento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. do percentuais de tolerância, sendo durante este período
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) suspensa a vigência das penalidades previstas no inciso V
do art.  231, aplicando‑se a penalidade de vinte UFIR por
CAPÍTULO XX duzentos quilogramas ou fração de excesso.
Disposições Finais e Transitórias Parágrafo único. Os limites de tolerância a que se refere
este artigo, até a sua fixação pelo CONTRAN, são aqueles
Art.  313. O  Poder Executivo promoverá a nomeação estabelecidos pela Lei nº 7.408, de 25 de novembro de 1985.
dos membros do CONTRAN no prazo de sessenta dias da Art. 324. (Vetado)
publicação deste Código. Art. 325. As repartições de trânsito conservarão por, no
Art. 314. O CONTRAN tem o prazo de duzentos e qua‑ mínimo, 5 (cinco) anos os documentos relativos à habilitação
renta dias a partir da publicação deste Código para expedir de condutores, ao registro e ao licenciamento de veículos e
as resoluções necessárias à sua melhor execução, bem como aos autos de infração de trânsito. (Redação dada pela Lei
revisar todas as resoluções anteriores à sua publicação, nº 13.281, de 2016) (Vigência)
dando prioridade àquelas que visam a diminuir o número de § 1º  Os documentos previstos no  caput poderão ser
acidentes e a assegurar a proteção de pedestres. gerados e tramitados eletronicamente, bem como arquiva‑

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dos e armazenados em meio digital, desde que assegurada a V – as demais multas devidas aos órgãos integrantes do
autenticidade, a fidedignidade, a confiabilidade e a segurança Sistema Nacional de Trânsito, segundo a ordem cronológica;
das informações, e serão válidos para todos os efeitos legais, e (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
sendo dispensada, nesse caso, a sua guarda física. (Incluído VI – os demais créditos, segundo a ordem de preferência
pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) legal. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
§ 2º O Contran regulamentará a geração, a tramitação, § 7º Sendo insuficiente o valor arrecadado para quitar
o arquivamento, o armazenamento e a eliminação de do‑ os débitos incidentes sobre o veículo, a situação será comu‑
cumentos eletrônicos e físicos gerados em decorrência da nicada aos credores. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
aplicação das disposições deste Código. (Incluído pela Lei § 8º Os órgãos públicos responsáveis serão comunicados
nº 13.281, de 2016) (Vigência) do leilão previamente para que formalizem a desvinculação
§  3º Na hipótese prevista nos §§  1º  e 2º, o  sistema dos ônus incidentes sobre o veículo no prazo máximo de dez
deverá ser certificado digitalmente, atendidos os requisitos dias. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
de autenticidade, integridade, validade jurídica e interope‑ §  9º  Os débitos incidentes sobre o veículo antes da
rabilidade da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira alienação administrativa ficam dele automaticamente des‑
(ICP‑Brasil). (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) vinculados, sem prejuízo da cobrança contra o proprietário
Art. 326. A Semana Nacional de Trânsito será comemo‑ anterior. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
rada anualmente no período compreendido entre 18 e 25 §  10. Aplica‑se o disposto no §  9º  inclusive ao débito
de setembro. relativo a tributo cujo fato gerador seja a propriedade,
Art. 327. A partir da publicação deste Código, somente o domínio útil, a posse, a circulação ou o licenciamento de
poderão ser fabricados e licenciados veículos que obedeçam veículo. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
aos limites de peso e dimensões fixados na forma desta § 11. Na hipótese de o antigo proprietário reaver o veícu‑
Lei, ressalvados os que vierem a ser regulamentados pelo lo, por qualquer meio, os débitos serão novamente vincula‑
CONTRAN. dos ao bem, aplicando‑se, nesse caso, o disposto nos §§ 1º,
Parágrafo único. (Vetado) 2º e 3º do art. 271. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
Art. 328. O veículo apreendido ou removido a qualquer § 12. Quitados os débitos, o saldo remanescente será
título e não reclamado por seu proprietário dentro do prazo depositado em conta específica do órgão responsável pela
de sessenta dias, contado da data de recolhimento, será ava‑ realização do leilão e ficará à disposição do antigo proprietá‑
liado e levado a leilão, a ser realizado preferencialmente por rio, devendo ser expedida notificação a ele, no máximo em
meio eletrônico. (Redação dada pela Lei nº 13.160, de 2015) trinta dias após a realização do leilão, para o levantamento
§ 1º Publicado o edital do leilão, a preparação poderá ser do valor no prazo de cinco anos, após os quais o valor será
iniciada após trinta dias, contados da data de recolhimento transferido, definitivamente, para o fundo a que se refere
do veículo, o qual será classificado em duas categorias: (In- o parágrafo único do art. 320. (Incluído pela Lei nº 13.160,
cluído pela Lei nº 13.160, de 2015) de 2015)
I  – conservado, quando apresenta condições de segu‑ § 13. Aplica‑se o disposto neste artigo, no que couber,
rança para trafegar; e (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) ao animal recolhido, a qualquer título, e não reclamado por
II – sucata, quando não está apto a trafegar. (Incluído pela seu proprietário no prazo de sessenta dias, a contar da data
Lei nº 13.160, de 2015) de recolhimento, conforme regulamentação do CONTRAN.
§ 2º Se não houver oferta igual ou superior ao valor da (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015)
avaliação, o lote será incluído no leilão seguinte, quando § 14. Se identificada a existência de restrição policial ou
será arrematado pelo maior lance, desde que por valor não judicial sobre o prontuário do veículo, a autoridade respon‑
inferior a cinquenta por cento do avaliado. (Incluído pela Lei sável pela restrição será notificada para a retirada do bem do
nº 13.160, de 2015) depósito, mediante a quitação das despesas com remoção
§ 3º Mesmo classificado como conservado, o veículo que e estada, ou para a autorização do leilão nos termos deste
for levado a leilão por duas vezes e não for arrematado será artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
leiloado como sucata. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) § 15. Se no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da no‑
§ 4º É vedado o retorno do veículo leiloado como sucata tificação de que trata o § 14, não houver manifestação da
à circulação. (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) autoridade responsável pela restrição judicial ou policial,
§ 5º A cobrança das despesas com estada no depósito estará o órgão de trânsito autorizado a promover o leilão do
será limitada ao prazo de seis meses. (Incluído pela Lei veículo nos termos deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.281,
nº 13.160, de 2015) de 2016) (Vigência)
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 6º Os valores arrecadados em leilão deverão ser uti‑ § 16. Os veículos, sucatas e materiais inservíveis de bens
lizados para custeio da realização do leilão, dividindo‑se os automotores que se encontrarem nos depósitos há mais de 1
custos entre os veículos arrematados, proporcionalmente (um) ano poderão ser destinados à reciclagem, independen‑
ao valor da arrematação, e  destinando‑se os valores re‑ temente da existência de restrições sobre o veículo. (Incluído
manescentes, na seguinte ordem, para: (Incluído pela Lei pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
nº 13.160, de 2015) §  17. O  procedimento de hasta pública na hipótese
I – as despesas com remoção e estada; (Incluído pela Lei do § 16 será realizado por lote de tonelagem de material
nº 13.160, de 2015) ferroso, observando‑se, no que couber, o disposto neste
II – os tributos vinculados ao veículo, na forma do § 10; artigo, condicionando‑se a entrega do material arrematado
(Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) aos procedimentos necessários à descaracterização total do
III – os credores trabalhistas, tributários e titulares de bem e à destinação exclusiva, ambientalmente adequada,
crédito com garantia real, segundo a ordem de preferência à reciclagem siderúrgica, vedado qualquer aproveitamento
estabelecida no art. 186 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de peças e partes. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016)
de 1966 (Código Tributário Nacional); (Incluído pela Lei (Vigência)
nº 13.160, de 2015) § 18. Os veículos sinistrados irrecuperáveis queimados,
IV – as multas devidas ao órgão ou à entidade responsável adulterados ou estrangeiros, bem como aqueles sem possi‑
pelo leilão; (Incluído pela Lei nº 13.160, de 2015) bilidade de regularização perante o órgão de trânsito, serão

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destinados à reciclagem, independentemente do período quarem às novas disposições estabelecidas pelo CONTRAN,
em que estejam em depósito, respeitado o prazo previsto conforme disposto neste artigo.
no caput deste artigo, sempre que a autoridade responsável § 2º Os órgãos e entidades de trânsito a serem criados
pelo leilão julgar ser essa a medida apropriada. (Incluído pela exercerão as competências previstas neste Código em cum‑
Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) primento às exigências estabelecidas pelo CONTRAN, con‑
Art. 329. Os condutores dos veículos de que tratam os forme disposto neste artigo, acompanhados pelo respectivo
arts.  135 e 136, para exercerem suas atividades, deverão CETRAN, se órgão ou entidade municipal, ou CONTRAN, se
apresentar, previamente, certidão negativa do registro de órgão ou entidade estadual, do Distrito Federal ou da União,
distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, passando a integrar o Sistema Nacional de Trânsito.
roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada Art. 334. As ondulações transversais existentes deverão
cinco anos, junto ao órgão responsável pela respectiva con‑ ser homologadas pelo órgão ou entidade competente no pra‑
cessão ou autorização. zo de um ano, a partir da publicação deste Código, devendo
Art. 330. Os estabelecimentos onde se executem refor‑ ser retiradas em caso contrário.
mas ou recuperação de veículos e os que comprem, vendam Art. 335. (Vetado)
ou desmontem veículos, usados ou não, são obrigados a Art.  336. Aplicam‑se os sinais de trânsito previstos
possuir livros de registro de seu movimento de entrada e no Anexo II até a aprovação pelo CONTRAN, no prazo de
saída e de uso de placas de experiência, conforme modelos trezentos e sessenta dias da publicação desta Lei, após a
aprovados e rubricados pelos órgãos de trânsito. manifestação da Câmara Temática de Engenharia, de Vias e
§ 1º Os livros indicarão: Veículos e obedecidos os padrões internacionais.
I – data de entrada do veículo no estabelecimento; Art. 337. Os CETRAN terão suporte técnico e financeiro
II  – nome, endereço e identidade do proprietário ou dos Estados e Municípios que os compõem e, o CONTRAN‑
vendedor; DIFE, do Distrito Federal.
III – data da saída ou baixa, nos casos de desmontagem; Art. 338. As montadoras, encarroçadoras, os importa‑
IV – nome, endereço e identidade do comprador; dores e fabricantes, ao comerciarem veículos automotores
V – características do veículo constantes do seu certifi‑ de qualquer categoria e ciclos, são obrigados a fornecer,
cado de registro; no ato da comercialização do respectivo veículo, manual
VI – número da placa de experiência. contendo normas de circulação, infrações, penalidades,
§ 2º Os livros terão suas páginas numeradas tipografica‑ direção defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código
mente e serão encadernados ou em folhas soltas, sendo que, de Trânsito Brasileiro.
no primeiro caso, conterão termo de abertura e encerramen‑ Art. 339. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito
to lavrados pelo proprietário e rubricados pela repartição especial no valor de R$ 264.954,00 (duzentos e sessenta e
de trânsito, enquanto, no segundo, todas as folhas serão quatro mil, novecentos e cinquenta e quatro reais), em favor
autenticadas pela repartição de trânsito. do ministério ou órgão a que couber a coordenação máxima
§ 3º A entrada e a saída de veículos nos estabelecimentos
do Sistema Nacional de Trânsito, para atender as despesas
referidos neste artigo registrar‑se‑ão no mesmo dia em que
decorrentes da implantação deste Código.
se verificarem assinaladas, inclusive, as horas a elas corres‑
Art. 340. Este Código entra em vigor cento e vinte dias
pondentes, podendo os veículos irregulares lá encontrados
após a data de sua publicação.
ou suas sucatas ser apreendidos ou retidos para sua completa
Art.  341. Ficam revogadas as  Leis nºs 5.108, de 21 de
regularização.
§ 4º As autoridades de trânsito e as autoridades policiais setembro de 1966, 5.693, de 16 de agosto de 1971, 5.820,
terão acesso aos livros sempre que o solicitarem, não poden‑ de 10 de novembro de 1972, 6.124, de 25 de outubro de
do, entretanto, retirá‑los do estabelecimento. 1974, 6.308, de 15 de dezembro de 1975, 6.369, de 27 de
§ 5º A falta de escrituração dos livros, o atraso, a fraude outubro de 1976, 6.731, de 4 de dezembro de 1979, 7.031,
ao realizá‑lo e a recusa de sua exibição serão punidas com a de 20 de setembro de 1982,  7.052, de 02 de dezembro
multa prevista para as infrações gravíssimas, independente de 1982, 8.102, de 10 de dezembro de 1990, os arts. 1º a
das demais cominações legais cabíveis. 6º e 11 do Decreto‑Lei nº 237, de 28 de fevereiro de 1967,
§ 6º Os livros previstos neste artigo poderão ser substi‑ e os Decretos‑leis nºs 584, de 16 de maio de 1969, 912, de 2
tuídos por sistema eletrônico, na forma regulamentada pelo de outubro de 1969, e 2.448, de 21 de julho de 1988.
Contran. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Art.  331. Até a nomeação e posse dos membros que Brasília, 23 de setembro de 1997; 176º da Independência
passarão a integrar os colegiados destinados ao julgamento e 109º da República.
Legislação de Trânsito e Transportes

dos recursos administrativos previstos na Seção II do Capítulo


XVIII deste Código, o julgamento dos recursos ficará a cargo FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
dos órgãos ora existentes. Iris Rezende
Art. 332. Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Eliseu Padilha
Nacional de Trânsito proporcionarão aos membros do CON‑
TRAN, CETRAN e CONTRANDIFE, em serviço, todas as facili‑ ANEXO I
dades para o cumprimento de sua missão, fornecendo‑lhes DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES
as informações que solicitarem, permitindo‑lhes inspecionar Para efeito deste Código adotam‑se as seguintes defi‑
a execução de quaisquer serviços e deverão atender pronta‑ nições:
mente suas requisições. ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de
Art. 333. O CONTRAN estabelecerá, em até cento e vinte rolamento destinada à parada ou estacionamento de veícu‑
dias após a nomeação de seus membros, as disposições los, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e
previstas nos arts. 91 e 92, que terão de ser atendidas pelos bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.
órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos ro‑ AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civil
doviários para exercerem suas competências. ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito
§ 1º Os órgãos e entidades de trânsito já existentes terão para o exercício das atividades de fiscalização, operação,
prazo de um ano, após a edição das normas, para se ade‑ policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

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AR ALVEOLAR  – ar expirado pela boca de um indiví‑ CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível.
duo, originário dos alvéolos pulmonares. (Incluído pela Lei DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento que
nº 12.760, de 2012) tenha a função específica de proporcionar maior segurança
AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado ao trans‑ ao usuário da via, alertando‑o sobre situações de perigo que
porte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, possam colocar em risco sua integridade física e dos demais
exclusive o condutor. usuários da via, ou danificar seriamente o veículo.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo de ór‑ ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por tempo
gão ou entidade executivo integrante do Sistema Nacional superior ao necessário para embarque ou desembarque de
de Trânsito ou pessoa por ele expressamente credenciada. passageiros.
BALANÇO TRASEIRO  – distância entre o plano vertical ESTRADA – via rural não pavimentada.
passando pelos centros das rodas traseiras extremas e o ETILÔMETRO – aparelho destinado à medição do teor
ponto mais recuado do veículo, considerando‑se todos os alcoólico no ar alveolar. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
elementos rigidamente fixados ao mesmo. FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias rurais,
BICICLETA  – veículo de propulsão humana, dotado de delimitada por lei específica e sob responsabilidade do ór‑
duas rodas, não sendo, para efeito deste Código, similar à gão ou entidade de trânsito competente com circunscrição
motocicleta, motoneta e ciclomotor. sobre a via.
BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado ao FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreas longitu‑
estacionamento de bicicletas. dinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não
BONDE  – veículo de propulsão elétrica que se move por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura
sobre trilhos. suficiente para permitir a circulação de veículos automotores.
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser de‑ FISCALIZAÇÃO  – ato de controlar o cumprimento das
marcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio
parte da via destinada à circulação de veículos. do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de
CALÇADA  – parte da via, normalmente segregada e circunscrição dos órgãos e entidades executivos de trânsito e
em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, de acordo com as competências definidas neste Código.
reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa de permissão
à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação ou impedimento de locomoção na faixa apropriada.
e outros fins. FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinado a
CAMINHÃO‑TRATOR  – veículo automotor destinado a manter o veículo imóvel na ausência do condutor ou, no caso
tracionar ou arrastar outro. de um reboque, se este se encontra desengatado.
CAMINHONETE  – veículo destinado ao transporte de FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivo desti‑
carga com peso bruto total de até três mil e quinhentos nado a diminuir a marcha do veículo no caso de falha do
quilogramas. freio de serviço.
CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte de FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocar a
passageiros e carga no mesmo compartimento. diminuição da marcha do veículo ou pará‑lo.
CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como GESTOS DE AGENTES  – movimentos convencionais de
separador de duas pistas de rolamento, eventualmente braço, adotados exclusivamente pelos agentes de autori‑
substituído por marcas viárias (canteiro fictício). dades de trânsito nas vias, para orientar, indicar o direito
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso que de passagem dos veículos ou pedestres ou emitir ordens,
a unidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelo sobrepondo‑se ou completando outra sinalização ou norma
fabricante, baseado em condições sobre suas limitações de constante deste Código.
geração e multiplicação de momento de força e resistência GESTOS DE CONDUTORES – movimentos convencionais
dos elementos que compõem a transmissão. de braço, adotados exclusivamente pelos condutores, para
CARREATA – deslocamento em fila na via de veículos au‑ orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra de mu‑
tomotores em sinal de regozijo, de reivindicação, de protesto dança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.
cívico ou de uma classe. ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rolamen‑
CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humana utilizado to, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma
no transporte de pequenas cargas. interseção.
CARROÇA – veículo de tração animal destinado ao trans‑ INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito da legis‑
porte de carga. lação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trân‑
CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refração da sito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação
Legislação de Trânsito e Transportes

luz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho‑de‑gato). estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.
CHARRETE  – veículo de tração animal destinado ao INTERSEÇÃO  – todo cruzamento em nível, entronca‑
transporte de pessoas. mento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais
CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsão cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.
humana. INTERRUPÇÃO DE MARCHA  – imobilização do veículo
CICLOFAIXA  – parte da pista de rolamento destinada para atender circunstância momentânea do trânsito.
à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo a obri‑
específica. gações do proprietário de veículo, comprovado por meio de
CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas, provido documento específico (Certificado de Licenciamento Anual).
de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não LOGRADOURO PÚBLICO  – espaço livre destinado pela
exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas municipalidade à circulação, parada ou estacionamento de
cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda veículos, ou à circulação de pedestres, tais como calçada,
a cinquenta quilômetros por hora. parques, áreas de lazer, calçadões.
CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ciclos, LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor e pas‑
separada fisicamente do tráfego comum. sageiros, que o veículo transporta, expressa em quilogramas
CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou à para os veículos de carga, ou número de pessoas, para os
direita, de mudança da direção original do veículo. veículos de passageiros.

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LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urba‑ PASSARELA – obra de arte destinada à transposição de
nas ou rurais e que com elas se limita. vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminar PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,
a via até uma grande distância do veículo. neste último caso, separada por pintura ou elemento físico
LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada a iluminar separador, livre de interferências, destinada à circulação
a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou in‑ exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
cômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da PATRULHAMENTO  – função exercida pela Polícia Ro‑
via que venham em sentido contrário. doviária Federal com o objetivo de garantir obediência às
LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicar aos normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando
demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, acidentes.
que o condutor está aplicando o freio de serviço. PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana e área
LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca‑pisca) – luz do ve‑ rural.
ículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículo transmi‑
condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita te ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lotação.
ou para a esquerda. PESO BRUTO TOTAL COMBINADO  – peso máximo
LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada a ilu‑ transmitido ao pavimento pela combinação de um cami‑
minar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via nhão‑trator mais seu semi‑reboque ou do caminhão mais o
que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma seu reboque ou reboques.
manobra de marcha à ré. PISCA‑ALERTA  – luz intermitente do veículo, utilizada
LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentar em caráter de advertência, destinada a indicar aos demais
a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou usuários da via que o veículo está imobilizado ou em situação
nuvens de pó. de emergência.
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinada a PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circu‑
indicar a presença e a largura do veículo. lação de veículos, identificada por elementos separadores
MANOBRA – movimento executado pelo condutor para ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou
alterar a posição em que o veículo está no momento em aos canteiros centrais.
relação à via. PLACAS  – elementos colocados na posição vertical,
MARCAS VIÁRIAS  – conjunto de sinais constituídos de fixados ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindo
linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores mensagens de caráter permanente e, eventualmente, va‑
diversas, apostos ao pavimento da via. riáveis, mediante símbolo ou legendas pré‑reconhecidas e
MICRO‑ÔNIBUS – veículo automotor de transporte cole‑
legalmente instituídas como sinais de trânsito.
tivo com capacidade para até vinte passageiros.
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO  – função
MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas, com
exercida pelas Polícias Militares com o objetivo de prevenir
ou sem sidecar, dirigido por condutor em posição montada.
e reprimir atos relacionados com a segurança pública e
MOTONETA – veículo automotor de duas rodas, dirigido
de garantir obediência às normas relativas à segurança de
por condutor em posição sentada.
trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes.
MOTOR‑CASA (MOTOR‑HOME) – veículo automotor cuja
carroçaria seja fechada e destinada a alojamento, escritório, PONTE – obra de construção civil destinada a ligar mar‑
comércio ou finalidades análogas. gens opostas de uma superfície líquida qualquer.
NOITE – período do dia compreendido entre o pôr‑do‑sol REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás de
e o nascer do sol. um veículo automotor.
ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo com REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinalização
capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em de regulamentação pelo órgão ou entidade competente com
virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de
transporte número menor. direção, tipo de estacionamento, horários e dias.
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA  – imobilização do REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e pro‑
veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carrega‑ tegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia
mento ou descarregamento de animais ou carga, na forma da mesma.
disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.
competente com circunscrição sobre a via. RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnico base‑ RETORNO – movimento de inversão total de sentido da
ado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições direção original de veículos.
Legislação de Trânsito e Transportes

de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma RODOVIA – via rural pavimentada.


a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, SEMIRREBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se
acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de
trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos articulação.
pedestres e condutores. SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viária
PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelo que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de
tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos,
desembarque de passageiros. destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito
PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entre dos veículos e pedestres.
uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito e disposi‑
própria. tivos de segurança colocados na via pública com o objetivo
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento de pas‑ de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor
sagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres
sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via. que nela circulam.
PASSAGEM SUBTERRÂNEA  – obra de arte destinada à SONS POR APITO  – sinais sonoros, emitidos exclusiva‑
transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de mente pelos agentes da autoridade de trânsito nas vias,
pedestres ou veículos. para orientar ou indicar o direito de passagem dos veículos

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ou pedestres, sobrepondo‑se ou completando sinalização VIA URBANA  – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e
existente no local ou norma estabelecida neste Código. similares abertos à circulação pública, situados na área ur‑
TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da bana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis
carroçaria e equipamento, do combustível, das ferramentas edificados ao longo de sua extensão.
e acessórios, da roda sobressalente, do extintor de incêndio VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto de vias
e do fluido de arrefecimento, expresso em quilogramas. destinadas à circulação prioritária de pedestres.
TRAILER – reboque ou semirreboque tipo casa, com duas, VIADUTO – obra de construção civil destinada a transpor
quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à traseira de uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.
automóvel ou camionete, utilizado em geral em atividades
turísticas como alojamento, ou para atividades comerciais.
TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos, RESOLUÇÃO Nº 004, DE 23 DE JANEIRO
pessoas e animais nas vias terrestres. DE 1998
TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de um veículo de
uma faixa demarcada para outra. Dispõe sobre o trânsito de
TRATOR  – veículo automotor construído para realizar veículos novos, nacionais ou im-
trabalho agrícola, de construção e pavimentação e tracionar portados, antes do registro e do
outros veículos e equipamentos. licenciamento e de veículos usados
ULTRAPASSAGEM  – movimento de passar à frente de incompletos, nacionais ou impor-
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor tados, antes da transferência.
velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair (Redação dada pela Resolução
e retornar à faixa de origem. Contran nº 698/2017)
UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pela versatili‑
dade do seu uso, inclusive fora de estrada. O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando
VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículos acopla‑ da competência que lhe confere o art. 12 da Lei nº 9.503 de
dos, sendo um deles automotor. 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito
VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor de pro‑ Brasileiro – CTB, e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de se‑
pulsão que circule por seus próprios meios, e que serve
tembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema
normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas,
Nacional de Trânsito;
ou para a tração viária de veículos utilizados para o trans‑
porte de pessoas e coisas. O termo compreende os veículos Considerando que o veículo novo terá que ser registrado
conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre e licenciado no Município de domicílio ou residência do
trilhos (ônibus elétrico). adquirente;
VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado ao transporte Considerando que o concessionário ou revendedor au‑
de carga, podendo transportar dois passageiros, exclusive torizado pela indústria fabricante do veículo, poderá ser o
o condutor. primeiro adquirente;
VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendo sido Considerando a conveniência de ordem econômica para
fabricado há mais de trinta anos, conserva suas característi‑ o adquirente nos deslocamentos do veículo;
cas originais de fabricação e possui valor histórico próprio.
VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos, sendo Resolve:
o primeiro um veículo automotor e os demais reboques ou
equipamentos de trabalho agrícola, construção, terraplena‑ Art.  1º Esta Resolução dispõe sobre a permissão para
gem ou pavimentação. o trânsito de veículos novos, nacionais ou importados,
VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotor desti‑ que transportem cargas e pessoas, antes do registro e do
nado ao transporte de carga com peso bruto total máximo licenciamento e de veículos usados incompletos, nacionais
superior a dez mil quilogramas e de passageiros, superior a ou importados, antes da transferência. (Redação dada pela
vinte passageiros. Resolução Contran nº 698/2017)
VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado ao trans‑ §  1º A permissão estende‑se aos veículos inacabados
porte de pessoas e suas bagagens. novos ou veículos usados incompletos, no período diurno,
VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado ao trans‑ no percurso entre os seguintes destinos: pátio do fabricante,
porte simultâneo de carga e passageiro. concessionário, revendedor, encarroçador, complementador
VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas e final, Posto Alfandegário, cliente final ou ao local para o
animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, transporte a um dos destinatários mencionados. (Redação
Legislação de Trânsito e Transportes

ilha e canteiro central.


dada pela Resolução Contran nº 698/2017)
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO  – aquela caracterizada por
§ 2º A “autorização especial” valida apenas para o deslo‑
acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em
nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem camento para o município de destino, será expedida para o
travessia de pedestres em nível. veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos
VIA ARTERIAL  – aquela caracterizada por interseções pelo CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na
em nível, geralmente controlada por semáforo, com aces‑ Nota Fiscal de Compra e Venda, com validade de (15) quinze
sibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, dias transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. período por motivo de força maior.
VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o § 3º A autorização especial será impressa em (3) três vias,
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de das quais, a primeira e a segunda serão coladas respectiva‑
trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro mente, no vidro dianteiro (para‑brisa), e no vidro traseiro,
das regiões da cidade. e a terceira arquivada na repartição de trânsito expedidora
VIA LOCAL  – aquela caracterizada por interseções em Art. 2º Os veículos adquiridos por autônomos e por em‑
nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local presas que prestam transportes de cargas e de passageiros,
ou a áreas restritas. poderão efetuar serviços remunerados para os quais estão
VIA RURAL – estradas e rodovias. autorizados, atendida a legislação específica, as exigências

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dos poderes concedentes e das autoridades com jurisdição RESOLUÇÃO Nº 14/1998
sobre as vias publicas.
Art.  3º Os  veículos consignados aos concessionários, Estabelece os equipamentos
para comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas obrigatórios para a frota de ve-
físicas, entidades privadas e públicas, a serem licenciados ículos em circulação e dá outras
nas categorias “PARTICULAR e OFICIAL”, somente poderão providências.
transportar suas cargas e pessoas que tenham vínculo em‑
pregatício com os mesmos. O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando
Art. 4º Antes do registro e licenciamento, o veículo novo da competência que lhe confere o inciso I, do art.12 ,da Lei
ou usadoincompleto, nacional ou importado, que portar a nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme o Decreto nº 2.327,
poderá transitar: (Redação dada pela Resolução Contran de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do
nº 698/2017) Sistema Nacional de Trânsito;
I  – do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou CONSIDERANDO o art. 105, do Código de Trânsito Bra‑
concessionária e do Posto Alfandegário, ao órgão de trânsito sileiro;
do município de destino, nos quinze dias consecutivos à data CONSIDERANDO a necessidade de proporcionar às auto‑
do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou ridades fiscalizadoras, as condições precisas para o exercício
documento alfandegário correspondente; (Redação dada do ato de fiscalização;
pela Resolução Contran nº 554/2015) CONSIDERANDO que os veículos automotores, em
II – do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou circulação no território nacional, pertencem a diferentes
concessionária, ao local onde vai ser embarcado como car‑ épocas de produção, necessitando, portanto, de prazos para
ga, por qualquer meio de transporte; (Redação dada pela a completa adequação aos requisitos de segurança exigidos
Resolução Contran nº 554/2015) pela legislação; resolve:
III – do local de descarga às concessionárias ou indús‑ Art. 1º Para circular em vias públicas, os veículos deverão
trias encarroçadora; (Redação dada pela Resolução Contran
estar dotados dos equipamentos obrigatórios relacionados
nº 554/2015)
abaixo, a serem constatados pela fiscalização e em condições
IV – de um a outro estabelecimento da mesma montado‑
de funcionamento:
ra, encarroçadora ou concessionária ou pessoa jurídica inter‑
I – nos veículos automotores e ônibus elétricos:
ligada. (Redação dada pela Resolução Contran nº 554/2015)
1) para‑choques, dianteiro e traseiro;
§ 1º No caso de veículo novo ou usado comprado direta‑
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões;
mente pelo comprador por meio eletrônico, o prazo de que
trata o inciso I será contado a partir da data de efetiva entrega 3) espelhos retrovisores, interno e externo;
do veículo ao proprietário. (Redação dada pela Resolução 4) limpador de para‑brisa;
Contran nº 698/2017) 5) lavador de para‑brisa;
§ 2º No caso do veículo novo ou usado doado por órgãos 6) pala interna de proteção contra o sol (para‑sol) para o
ou entidades governamentais, o município de destino de que condutor;
trata o inciso I será o constante no instrumento de doação, 7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;
cuja cópia deverá acompanhar o veículo durante o trajeto. 8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca
(Redação dada pela Resolução Contran nº 698/2017) ou amarela;
§  3º Equiparam‑se às indústrias encarroçadoras as 9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha;
empresas responsáveis pela instalação de equipamentos 10) lanternas de freio de cor vermelha;
destinados a transformação de veículos em ambulâncias, 11) lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor
veículos policiais e demais veículos de emergência. (Redação âmbar e traseiras de cor âmbar ou vermelha;
dada pela Resolução Contran nº 554/2015) 12) lanterna de marcha à ré, de cor branca;
§ 4º No caso de veículo usado incompleto deverá portar 13) retrorrefletores (catadióptrico) traseiros, de cor
além do previsto no caput deste art., prévia autorização emi‑ vermelha;
tida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados 14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor
e do Distrito Federal para troca de carroceria. (Alterado pela branca;
Resolução Contran nº 698/2017) 15) velocímetro;
§ 5º No caso dos Estados da Região Norte do País, o prazo 16) buzina;
de que trata o inciso I será de 30 (trinta) dias consecutivos. 17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos
(Acrescentado pela Resolução Contran nº 554/2015) independentes;
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 6º Para os veículos recém‑produzidos, beneficiados por 18) pneus que ofereçam condições mínimas de segu‑
regime tributário especial e para os quais ainda não foram rança;
emitidas as notas fiscais de faturamento, fica permitido o 19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de
transporte somente do pátio interno das montadoras e fabri‑ emergência, independente do sistema de iluminação do
cantes para os pátios externos das montadoras e fabricantes veículo;
ou das empresas responsáveis pelo transporte dos veículos, 20) extintor de incêndio;
em um raio máximo de 10 (dez) quilômetros, desacompa‑ 21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e
nhados de nota fiscal, desde que acompanhados da relação tempo, nos veículos de transporte e condução de escolares,
de produção onde conste a numeração do chassi. (Redação nos de transporte de passageiros com mais de dez lugares
dada pela Resolução Contran nº 554/2015) e nos de carga com capacidade máxima de tração superior
Art. 5º Pela inobservância desta Resolução, fica o con‑ a 19t;
dutor sujeito à penalidade constante do Artigo 230, inciso 22) cinto de segurança para todos os ocupantes do
V, do Código de Trânsito Brasileiro. veículo;
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua 23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor,
publicação, revogada a Resolução nº 612/1983. naqueles dotados de motor a combustão;
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu,
Brasília / DF, 23 de janeiro de 1998. com ou sem câmara de ar, conforme o caso;

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25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo; V – para os quadriciclos:
26) chave de roda; 1) espelhos retrovisores, de ambos os lados;
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para 2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela;
a remoção de calotas; 3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira;
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos ve‑ 4) lanterna de freio, de cor vermelha;
ículos de carga, quando suas dimensões assim o exigirem; 5) indicadores luminosos de mudança de direção, dian‑
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em teiros e traseiros;
veículos de transporte coletivo e carga; 6) iluminação da placa traseira;
II – para os reboques e semirreboques: 7) velocímetro;
1) para‑choque traseiro; 8) buzina;
2) protetores das rodas traseiras; 9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor;
4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos 11) protetor das rodas traseiras.
independentes, para veículos com capacidade superior a 750 VI – nos tratores de rodas e mistos:
quilogramas e produzidos a partir de 1997; 1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
5) lanternas de freio, de cor vermelha; 2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
6) iluminação de placa traseira; 3) lanternas de freio, de cor vermelha;
7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor 4) indicadores luminosos de mudança de direção, dian‑
âmbar ou vermelha; teiros e traseiros;
8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 5) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;
9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando 6) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
suas dimensões assim o exigirem. VII – nos tratores de esteiras:
III – para os ciclomotores: 1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela;
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha;
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 3) lanternas de freio, de cor vermelha;
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 4) indicadores luminosos de mudança de direção, dian‑
4) velocímetro; teiros e traseiros;
5) buzina; 5) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor.
6) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; Parágrafo único: Quando a visibilidade interna não per‑
7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. mitir, utilizar‑se‑ão os espelhos retrovisores laterais.
IV – para as motonetas, motocicletas e triciclos: Art. 2º Dos equipamentos relacionados no artigo ante‑
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; rior, não se exigirá:
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; I – lavador de para‑brisa:
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos
4) lanterna de freio, de cor vermelha; produzidos antes de 1º de janeiro de 1974;
5) iluminação da placa traseira; b) utilitários, veículos de carga, ônibus e micro‑ônibus
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dian‑ produzidos até 1º de janeiro de 1999;
teiro e traseiro; II – lanterna de marcha à ré e retrorrefletores, nos veí‑
7) velocímetro; culos fabricados antes de 1º de janeiro de 1990;
8) buzina; III – registrador instantâneo e inalterável de velocidade
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; e tempo: (Redação dada pela Resolução nº 87, de 4 de maio
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, de 1999)
dimensionado para manter a temperatura de sua superfície a) para os veículos de carga com capacidade máxima de
externa em nível térmico adequado ao uso seguro do veículo tração inferior a 19 (dezenove) toneladas, fabricados até 31
pelos ocupantes sob condições normais de utilização e com de dezembro de 1990; (Redação dada pela Resolução nº 87,
uso de vestimentas e acessórios indicados no manual do usu‑ de 4 de maio de 1999)
ário fornecido pelo fabricante, devendo ser complementado b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso
por redutores de temperatura nos pontos críticos de calor, misto, registrados na categoria particular e que não realizem
a critério do fabricante, conforme exemplificado no Anexo transporte remunerado de pessoas;
desta Resolução. (Nova redação dada pela Resolução nº 228, c) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga
de 02 de março de 2007) com capacidade máxima de tração inferior a 19 toneladas,
Legislação de Trânsito e Transportes

11) para‑choque traseiro; fabricados a partir de 1º de janeiro de 1991; (Redação dada


12) para‑brisa confeccionado em vidro laminado; pela Resolução nº 87, de 4 de maio de 1999)
13) limpador de para‑brisa; d) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga
14) luzes de posição na parte dianteira (faroletes) de cor com capacidade máxima de tração igual ou superior a 19 (de‑
branca ou amarela; zenove) toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990;
15) retrorrefletores (catadióptricos) na parte traseira; (Redação dada pela Resolução nº 87, de 4 de maio de 1999)
16) freios de estacionamento e de serviço, com comandos IV – cinto de segurança:
independentes; a) para os passageiros, nos ônibus e micro‑ônibus pro‑
17) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de duzidos até 1º de janeiro de 1999;
emergência, independentemente do sistema de iluminação b) até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulan‑
do veículo; tes, nos ônibus e micro‑ônibus;
18) extintor de incêndio; c) para os veículos destinados ao transporte de passagei‑
19) cinto de segurança; ros, em percurso que seja permitido viajar em pé.
20) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu; V – pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda:
21) macaco, compatível com o peso e a carga do veículo; a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar
22) chave de roda. (Itens 11 a 22, incluídos pela Resolução sem ar, ou aqueles equipados com dispositivo automático
nº 129, de 6 de agosto de 2001) de enchimento emergencial;

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b) nos ônibus e micro‑ônibus que integram o sistema de Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
transporte urbano de passageiros, nos municípios, regiões e publicação.
microrregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos;
c) nos caminhões dotados de características específicas Brasília, 6 de fevereiro de 1998.
para transporte de lixo e de concreto;
d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte Ministério da Justiça
de valores; Ministério dos Transportes
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e uti‑ Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente
litários, com peso bruto total – PBT, de até 3,5 toneladas, Ministério do Exército
a dispensa poderá ser reconhecida pelo órgão máximo exe‑ Ministério da Educação e do Desporto
cutivo de trânsito da União, por ocasião do requerimento do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
código específico de marca/modelo/versão, pelo fabricante Amazônia Legal
ou importador, quando comprovada que tal característica é Ministério da Saúde
inerente ao projeto do veículo, e desde que este seja dotado
de alternativas para o uso do pneu e aro sobressalentes, RESOLUÇÃO Nº 599 , DE 24 DE MAIO
macaco e chave de roda; (Incluída pela Resolução nº 259, DE 2016
de 30 de novembro de 2007)
VI – velocímetro, naqueles dotados de registrador ins‑ Altera os modelos e especifi-
tantâneo e inalterável de velocidade e tempo, integrado; cações do Certificado de Registro
VII  – para‑choques traseiro nos veículos mencionados de Veículo – CRV e do Certificado
no art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de maio de 2016, do de Registro e Licenciamento de
CONTRAN. (Incluído pela Resolução nº 592, de 24 de maio Veículo – CRLV e sua produção e
de 2016) expedição.
Parágrafo único: Para os veículos relacionados nas alíneas
b, c, e d, do inciso V, será reconhecida a excepcionalidade, O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
somente quando pertencerem ou estiverem na posse de uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo
firmas individuais, empresas ou organizações que possuam 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que insti‑
equipes próprias, especializadas em troca de pneus ou aros tuiu o Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto
danificados. nº 4711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação
Art. 3º Os equipamentos obrigatórios dos veículos des‑ do Sistema Nacional de Trânsito – SNT;
tinados ao transporte de produtos perigosos, bem como os Considerando a necessidade de modernização dos
equipamentos para situações de emergência serão aqueles modelos do Certificado de Registro de Veículo – CRV e do
indicados na legislação pertinente Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV;
Art. 4º Os veículos destinados à condução de escolares ou Considerando a necessidade técnica de dar novas carac‑
outros transportes especializados terão seus equipamentos terísticas de segurança e controles na confecção do Certifica‑
obrigatórios previstos em legislação específica. do de Registro de Veículo – CRV e do Certificado de Registro
Art. 5º A exigência dos equipamentos obrigatórios para e Licenciamento de Veículo – CRLV, a fim de torná‑los mais
a circulação de bicicletas, prevista no inciso VI, do art. 105, eficazes e menos suscetíveis de adulteração e de falsificação;
do Código de Trânsito Brasileiro terá um prazo de cento e Considerando o que consta do processo administrativo
oitenta dias para sua adequação, contados da data de sua Nº 80000.015736/2012-63;
Regulamentação pelo CONTRAN. (Artigo Regulamentado
pela Resolução nº 46, de 21 de maio de 1998) RESOLVE:
Art. 6º Os veículos automotores produzidos a partir de Art. 1º Alterar os modelos e especificações técnicas do
1º de janeiro de 1999, deverão ser dotados dos seguintes Certificado de Registro de Veículo – CRV e do Certificado de
equipamentos obrigatórios: Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV, conforme anexos
I – espelhos retrovisores externos, em ambos os lados; I e II desta resolução.
II – registrador instantâneo e inalterável de velocidade Parágrafo único. Certificado de Registro e Licenciamento
e tempo, para os veículos de carga, com peso bruto total de Veículo – CRLV é o Certificado de Licenciamento Anual de
superior a 4536 kg; que trata o Código de Trânsito Brasileiro.
III – encosto de cabeça, em todos os assentos dos auto‑ Art. 2º Manter o dígito verificador no número de série
móveis, exceto nos assentos centrais;
Legislação de Trânsito e Transportes

do Certificado de Registro de Veículo – CRV e do Certificado


IV – cinto de segurança graduável e de três pontos em de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, com doze
todos os assentos dos automóveis. Nos assentos centrais, dígitos (Número + DV).
o cinto poderá ser do tipo subabdominal. Parágrafo único. Para o cálculo do dígito verificador de
Parágrafo único: Os ônibus e micro‑ônibus poderão uti‑ segurança, será utilizado o módulo 11, com peso de 2 a 9.
lizar cinto subabdominal para os passageiros. Art. 3º As informações impressas no campo “OBSERVA‑
Art. 7º Aos veículos registrados e licenciados em outro ÇÕES” do CRV e do CRLV deverão seguir os normativos do
país, em circulação no território nacional, aplicam‑se as re‑ CONTRAN e DENATRAN.
gras do art. 118 e seguintes do Código de Trânsito Brasileiro. §1º Nos casos em que o órgão executivo de trânsito do
Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções 657/85, 767/93, Estado ou do Distrito Federal necessite incluir informação
002/98 e o art. 65 da Resolução nº 734/1989. que não consta nos normativos do CONTRAN ou DENATRAN,
Art. 9º Respeitadas as exceções e situações particulares este deverá enviar solicitação ao DENATRAN para aprovação
previstas nesta Resolução, os proprietários ou condutores, e padronização.
cujos veículos circularem nas vias públicas desprovidos §2º A inclusão de informações sem a autorização do
dos requisitos estabelecidos, ficam sujeitos às penalidades DENATRAN poderá tornar o CRV/CRLV inválido.
constantes do art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro, no Art. 4º Os procedimentos relativos ao controle e expe‑
que couber. dição do CRV e CRLV devem ser realizados, por meio com‑

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putadorizado, no âmbito dos órgãos executivos de trânsito RESOLUÇÃO Nº 18/1998
dos Estados e do Distrito Federal, obedecidas as seguintes
diretrizes: Recomenda o uso, nas rodo-
I – A expedição do CRV e do CRLV corresponde à persona‑ vias, de farol baixo aceso durante
lização eletrônica destes documentos, mediante a impressão o dia, e dá outras providências.
dos dados do proprietário e do veículo, em seu anverso, con‑
forme ilustrado no Anexo III e na forma disposta neste artigo;
O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, usando
II – Os documentos de CRV e CRLV deverão ser expedidos,
obrigatoriamente, por processo de impressão por impacto, da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei
ocasionando pressão e penetração da tinta no papel, propor‑ nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
cionando maior segurança no processo de personalização e de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme Decreto nº 2.327, de
dificultando a remoção e rasura do texto impresso; 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação
III  – O ambiente de expedição deverá ser dotado de do Sistema Nacional de Trânsito;
mecanismos de segurança que garantam a integridade das CONSIDERANDO que o sistema de iluminação é elemento
atividades e procedimentos realizados, relativos à perso‑ integrante da segurança ativa dos veículos;
nalização dos documentos, de forma a coibir tentativas de CONSIDERANDO que as cores e as formas dos veículos
roubo ou furto; modernos contribuem para mascará‑los no meio ambiente,
VI – Os formulários de CRV e CRLV, sob custódia de cada dificultando a sua visualização a uma distância efetivamente
DETRAN, deverão ser armazenados em local seguro, com segura para qualquer ação preventiva, mesmo em condições
controle de utilização, em termos de números de personali‑ de boa luminosidade;
zados, inutilizados, cancelados e extraviados;
VII  – Para controle da distribuição dos formulários a RESOLVE:
serem personalizados, todos os dados relativos aos procedi‑ Art.  1º. Recomendar às autoridades de trânsito com
mentos de controle e uso deverão ser, trimestralmente ou a circunscrição sobre as vias terrestres, que por meio de cam‑
pedido do DENATRAN, submetidos à Coordenação Geral de
panhas educativas, motivem seus usuários a manter o farol
Informatização e Estatística do DENATRAN, por meio eletrô‑
baixo aceso durante o dia, nas rodovias.
nico, contendo as informações tratadas no inciso anterior;
VIII – O não atendimento ao inciso anterior, inviabilizará a Art. 2º. O DENATRAN acompanhará os resultados obtidos
liberação de novos formulários ao Estado. pelos órgãos que implementarem esta medida.
§1º Os formulários a serem utilizados na expedição de Art. 3º. Esta Resolução entrará em vigor 60 (sessenta)
CRV e CRLV de que trata este artigo serão produzidos por dias após sua publicação, ficando revogada a Resolução
gráficas credenciadas pelo DENATRAN, na forma estabelecida nº 819/1996.
em portaria específica.
§ 2º O processo de personalização eletrônica do CRV e Brasília, 17 de fevereiro de 1998.
do CRLV de que trata este artigo deverá ser realizado direta‑
mente pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Ministério da Justiça
Distrito Federal ou, sendo necessária a terceirização desse Ministério dos Transportes
serviço, o órgão deverá informar ao DENATRAN a empresa Ministério da Ciência e Tecnologia
contratada. Ministério do Exército
§3º Na situação tratada no § 2º, o DENATRAN terá livre Ministério da Educação e do Desporto
acesso às dependências da empresa contratada, e caso seja Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
comprovado o descumprimento das exigências previstas nes‑ Amazônia Legal
te artigo, poderá suspender a liberação de novos formulários Ministério da Saúde
ao DETRAN contratante, até a comprovação da solução da
pendência identificada.
Art.  5º O DENATRAN publicará normativo sobre os RESOLUÇÃO Nº 22/1998
dados de personalização dos documentos dispostos nesta
Resolução. Estabelece, para efeito da
Art. 6º Os anexos desta Resolução encontram‑se dispo‑ fiscalização, forma para com-
níveis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br. provação do exame de inspeção
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de janeiro veicular a qual se refere o art. 124,
Legislação de Trânsito e Transportes

de 2017. c.c. art. 230, inciso I do Código de


Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 664, Trânsito Brasileiro.
de 1986, nº 766, de 1993, nº 16, de 06 de fevereiro de 1998,
nº 61, de 21 de maio de 1998, nº 187, de 25 de janeiro de O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, usando
2006, nº 512, de 10 de dezembro de 2014 e nº 539 de 23 da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei
de junho de 2015. nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme Decreto nº 2.327, de
Alberto Angerami – Presidente
Guilherme Moraes Rego – Ministério 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação
da Justiça e Cidadania do Sistema Nacional de Trânsito;
Alexandre Euzébio de Morais – Ministério CONSIDERANDO o art. 124, inciso IV e XI, c.c. art. 230,
dos Transportes, Portos e Aviação Civil inciso I e o art.131, § 3º que tratam da obrigação do pro‑
Rafael Silva Menezes – Ministério da Ciência, prietário do veículo de comprovar a inspeção de segurança
Tecnologia, Inovações e Comunicações veicular;
Edilson dos Santos Macedo – Ministério das Cidades CONSIDERANDO a conveniência e a necessidade de se
Thomas Paris Caldellas – Ministério da Indústria, fazer uma verificação ágil e segura dos documentos de porte
Comercio Exterior e Serviços obrigatório, quando da inspeção veicular;

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RESOLVE: especificação de profundidade e, se adulterados, devem
Art. 1º. Para efeito da fiscalização, o selo de uso obriga‑ acusar sinais de alteração.
tório, que consta do art. 230, inciso I, comprovará a inspeção §  3º Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina
veicular, após regulamentação da referida inspeção, a qual incompleta, tais como os chassis para ônibus), terão as
estabelecerá, inclusive, a forma desse selo e o local de sua identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante
colocação. que complementar o veículo com a respectiva carroçaria.
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data da sua §  4º As identificações, referidas no §2º, poderão ser
publicação. feitas na fábrica do veículo ou em outro local, sob a respon‑
sabilidade do fabricante, antes de sua venda ao consumidor.
Brasília, 17 de fevereiro de 1998. §  5º No caso de chassi ou monobloco não metálico,
a numeração deverá ser gravada em placa metálica incorpo‑
Ministério da Justiça rada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco,
Ministério dos Transportes durante sua fabricação.
Ministério da Ciência e Tecnologia § 6º Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo
Ministério do Exército dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066, será obrigatoria‑
Ministério da Educação e do Desporto mente o da identificação do modelo do veículo.
Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da § 7º para os fins previstos no caput deste artigo, o décimo
Amazônia Legal dígito do VIN, estabelecido pela NBR nº 6066, poderá ser
Ministério da Saúde alfanumérico. (Redação dada pela Resolução nº 581, de 23
de março de 2016)
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 §  8º Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas,
motocicletas e deles derivados, a altura dos caracteres da
Estabelece o critério de identi- gravação de identificação veicular (VIN) deve ter no mínimo
ficação de veículos, a que se refere 4,0 (quatro) milímetros. (Redação dada pela Resolução
o art. 114 do Código de Trânsito nº 581, de 23 de março de 2016)
Brasileiro. Art. 3º Será obrigatória a gravação do ano de fabricação
do veículo no chassi ou monobloco ou em plaqueta destru‑
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN, tível quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1º
usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, do art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro.
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Art. 4º Nos veículos reboques e semirreboques, as gra‑
Código de Trânsito Brasileiro e, conforme o Decreto nº 2.327, vações serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi.
de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação Art.  5º Para fins de controle reservado e apoio das
do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: vistorias periciais procedidas pelos órgãos integrantes do
Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por
1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes
deverão estar identificados na forma desta Resolução. depositarão junto ao órgão máximo executivo de trânsito da
Parágrafo único. Excetuam‑se do disposto neste artigo União as identificações e localização das gravações, segundo
os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente os modelos básicos.
para competições esportivas e as viaturas militares opera‑ Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos
cionais das Forças Armadas. modelos básicos dos veículos, os fabricantes encaminharão,
Art. 2º A gravação do número de identificação veicular com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações de
(VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, identificação veicular.
em um ponto de localização, de acordo com as especifica‑ Art. 6º As regravações e as eventuais substituições ou
ções vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 reposições de etiquetas e plaquetas, quando necessárias,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas  – ABNT, em dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito
profundidade mínima de 0,2 mm. competente, mediante comprovação da propriedade do
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os ve‑ veículo, e só serão processadas por empresas credenciadas
Legislação de Trânsito e Transportes

ículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito
VIS ( número sequencial de produção) previsto na NBR 3 Federal.
nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, § 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste
na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou artigo deverão ser fornecidas pelo fabricante do veículo.
plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de § 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às
sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também identificações constantes dos incisos III e IV do § 1º do art. 2º
destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguin‑ desta Resolução.
tes compartimentos e componentes: § 3º A regravação do número de identificação veicular
I – na coluna da porta dianteira lateral direita; (VIN) no chassi ou monobloco, previsto no caput deste artigo,
II – no compartimento do motor; deverá ser feita, de acordo com as especificações vigentes e
III – em um dos para‑brisas e em um dos vidros traseiros, formatos estabelecidos pela NBR 15180/2004 da Associação
quando existentes; Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e suas alterações, em
IV – em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, profundidade mínima de 0,2 (dois décimos) milímetros. (Re-
quando existentes, excetuados os quebra‑ventos. dação dada pela Resolução nº 581, de 23 de março de 2016)
§ 2º As identificações previstas nos incisos “III” e “IV” do § 4º A empresa credenciada para remarcação de chassis
parágrafo anterior, serão gravadas de forma indelével, sem deverá encaminhar registro fotográfico do resultado da re‑

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marcação ao departamento de trânsito de registro do veículo, Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
mediante regulamentação do órgão executivo de trânsito do publicação.
Estado ou do Distrito Federal. (Redação dada pela Resolução
nº 581, de 23 de março de 2016) RENAN CALHEIROS
Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Ministério da Justiça
Distrito Federal não poderão registrar, emplacar e licenciar ELISEU PADILHA
veículos que estiverem em desacordo com o estabelecido Ministério dos Transportes
nesta Resolução. LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS – Suplente
Art. 8º Fica revogada a Resolução nº 659/1989 do Ministério da Ciência e Tecnologia
CONTRAN. ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA
Ministério do Exército
Art.  9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO – Suplente
publicação.
Ministério da Educação e do Desporto
GUSTAVO KRAUSE
RENAN CALHEIROS Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Ama-
Ministério da Justiça zônia Legal
ELISEU PADILHA BARJAS NEGRI – Suplente
Ministério dos Transportes Ministério da Saúde
LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS – Suplente
Ministério da Ciência e Tecnologia RESOLUÇÃO Nº 32, DE 21 DE MAIO DE 1998
ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA
Ministério do Exército Estabelece modelos de placas
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO – Suplente para veículos de representação,
Ministério da Educação e do Desporto de acordo com o art. 115, § 3º do
GUSTAVO KRAUSE Código de Trânsito Brasileiro.
Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Ama-
zônia Legal O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usan‑
BARJAS NEGRI – Suplente do da competência que lhe confere o art.12, inciso I, da Lei
Ministério da Saúde nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23
RESOLUÇÃO Nº 26, DE 21 DE MAIO DE 1998 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do
Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
Art.  1º Ficam aprovados os modelos de placa cons‑
Disciplina o transporte de
tantes do Anexo à presente Resolução, para veículos de
carga em veículos destinados ao representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos
transporte de passageiros a que Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais,
se refere o art. 109 do Código de dos Presidentes das Assembleias Legislativas e das Câmaras
Trânsito Brasileiro. Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do
Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usan‑ e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas.
do da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei Art. 2º Poderão ser utilizados os mesmos modelos de
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código placas para os veículos oficiais dos Vice‑Governadores e dos
de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, Vice‑Prefeitos, assim como para os Ministros dos Tribunais
de 23 de setembro de 1997, que trata da coordenação do Federais, Senadores e Deputados, mediante solicitação dos
Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Presidentes de suas respectivas instituições.
Art. 1º O transporte de carga em veículos destinados ao Art. 3º Os veículos de representação deverão estar re‑
transporte de passageiros, do tipo ônibus, micro‑ônibus, ou gistrados junto ao RENAVAM.
outras categorias, está autorizado desde que observadas as Art. 4º Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias
exigências desta Resolução, bem como os regulamentos dos após a data de sua publicação.
Legislação de Trânsito e Transportes

respectivos poderes concedentes dos serviços.


Art. 2º A carga só poderá ser acomodada em compar‑ RENAN CALHEIROS
timento próprio, separado dos passageiros, que no ônibus Ministério da Justiça
ELISEU PADILHA
é o bagageiro.
Ministério dos Transportes
Art. 3º Fica proibido o transporte de produtos conside‑
LINDOLPHO DE CARVALHO DIAS – Suplente
rados perigosos conforme legislação específica, bem como
Ministério da Ciência e Tecnologia
daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a ZENILDO GONZAGA ZOROASTRO DE LUCENA
segurança do veículo, de seus ocupantes ou de terceiros. Ministério do Exército
Art. 4º Os limites máximos de peso e dimensões da carga, LUCIANO OLIVA PATRÍCIO – Suplente
serão os fixados pelas legislações existentes na esfera federal, Ministério da Educação e do Desporto
estadual ou municipal. GUSTAVO KRAUSE
Art. 5º No caso do transporte rodoviário internacional Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Ama-
de passageiros serão obedecidos os Tratados, Convenções zônia Legal
ou Acordos internacionais, enquanto vinculados à República BARJAS NEGRI – Suplente
Federativa do Brasil. Ministério da Saúde

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ANEXO Art.  2º As autoridades, órgãos, instituições e agentes
de fiscalização de trânsito e rodoviário em todo o território
nacional, para efeito de autuação e aplicação de penalidades,
quando o veículo se encontrar fora da unidade da federação
em que estiver registrado, deverão adotar os prazos estabe‑
lecidos nesta Resolução.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu‑
blicação, ficando revogada a Resolução CONTRAN no 95/99.

ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA


Ministério da Justiça – Suplente
CARLOS AMÉRICO PACHECO
Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO
Ministério da Educação – Suplente
JOSÉ CARLOS CARVALHO
Ministério do Meio Ambiente – Suplente
OTÁVIO AZEVEDO MERCADANTE
Ministério da Saúde – Representante
JOÃO BRÍGIDO BEZERRA DE LIMA
Ministério da Defesa – Representante
RAIMUNDO DANTAS
Ministério dos Transportes – Representante

RESOLUÇÃO Nº 128 DE 06 DE AGOSTO


DE 2001
Estabelece a obrigatoriedade
de utilização de dispositivo de
segurança para prover melhores
RESOLUÇÃO Nº 110, DE 24 FEVEREIRO condições de visibilidade diurna e
DE 2000 noturna em veículos de transporte
de carga.
Fixa o calendário para reno-
vação do Licenciamento Anual O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
de Veículos e revoga a Resolução usando da competência que lhe confere o art. 12 da Lei
CONTRAN nº 95/99. nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código
de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto no 2.327,
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação
usando da competência que lhe confere o art. 12 da Lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código do Sistema Nacional de Trânsito, e
de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, Considerando que uma sinalização eficiente nos veículos
de 23 de setembro de 1997, que trata da Coordenação do contribui de forma significativa para a redução de acidentes,
Sistema Nacional de Trânsito, e  principalmente à noite e em condições climáticas adversas;
Considerando que a Resolução CONTRAN n o 95/99, Considerando que estudos indicam que veículos de carga
apresenta incompatibilidade com os prazos estipulados por são geralmente vistos muito tarde, ou não vistos pelos moto‑
alguns Estados para recolhimento do IPVA; ristas, e que o delineamento dos contornos desses veículos
Considerando que essa incompatibilidade obrigaria com material retrorefletido pode prevenir significativo nú‑
os órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal a mero de acidentes, conforme demonstra a experiência de
licenciar veículos cujos proprietários ainda não tivessem países que possuem legislação similar;
recolhido o IPVA; e Considerando o resultado dos estudos técnicos realizados
Legislação de Trânsito e Transportes

Considerando que a alteração nos prazos fixados na Reso‑ pela Câmara Temática de Assuntos Veiculares, pelo Instituto
lução CONTRAN no 95/99 não provoca prejuízos ao Registro de Pesquisas Tecnológicas – IPT/SP em conjunto com o Ins‑
Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM, nem à fis‑ tituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, complementados por
calização da regularidade documental dos veículos, resolve: testes práticos em campo de prova, destinados a se avaliar a
possibilidade de redução da área de aplicação das películas
Art. 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e refletidas, visando a redução de custos, sem prejuízo da
do Distrito Federal estabelecerão prazos para renovação do segurança de trânsito;
Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob sua cir‑ Considerando, finalmente, a  necessidade de iniciar a
cunscrição, de acordo com o algarismo final da placa de iden‑ utilização do dispositivo retrorefletor de forma gradativa,
tificação, respeitados os limites fixados na tabela a seguir: visando sua extensão a todos os veículos, com base na ex‑
periência obtida, resolve:
Algarismo final da placa Prazo final para renovação Art.  1º Os veículos de transporte de carga com Peso
1 e 2 Até setembro Bruto Total  – PBT superior a 4.536 Kg, fabricados a partir
3, 4 e 5 Até outubro fabricados a partir de 30 de abril de 2001, somente poderão
ser comercializados quando possuírem dispositivo de segu‑
6, 7 e 8 Até novembro rança afixado de acordo com as disposições constantes do
9 e 0 Até dezembro anexo desta Resolução.

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Parágrafo único. Ficam vedados o registro e o licencia‑ e branca, dispostos horizontalmente, distribuídos de forma
mento dos veículos de que trata o caput deste artigo que uniforme e cobrindo no mínimo 33,33% (trinta e três vírgula
não atenderem ao disposto nesta Resolução. trinta e três por cento) da extensão das bordas laterais e
Art.  2º Os requisitos desta Resolução passam a fazer 80% (oitenta por cento) das bordas traseiras do veículo da
parte da Inspeção de Segurança Veicular. frota em circulação;
Art. 3º Os veículos militares ficam excluídos das exigên‑ O para‑choque traseiro dos veículos deverá ter suas
cias constantes desta Resolução. extremidades delineadas por um dispositivo de cada lado,
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua excetuando‑se aqueles já dotados de faixas oblíquas na
publicação. forma estabelecida no item 4.9 do anexo da Resolução
Art.  5º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nos CONTRAN nº 152, de 29 de outubro de 2003;
105 e 119, de 21 de dezembro de 1999 26 de julho de 2000, Os cantos superiores e inferiores das laterais e da traseira
respectivamente. da carroçaria dos veículos tipo baú e afins, deverão ser deli‑
neados por dois dispositivos de cada lado, afixados junto às
JOSÉ GREGORI bordas horizontais e verticais, e o seu comprimento maior
Ministério da Justiça – Titular deverá estar na vertical
CARLOS ALBERTO F. DOS SANTOS
Ministério do Meio Ambiente -Representante 2. Afixação
LUCIANO OLIVA PATRÍCIO Os dispositivos deverão ser afixados na superfície da
Ministério da Educação – Suplente carroceria por meio de parafusos, pregos, rebites, por auto
JOSÉ AUGUSTO VARANDA adesivos ou cola, desde que a afixação seja permanente.
Ministério da Defesa – Suplente
CARLOS AMÉRICO PACHECO 3. Características Técnicas dos Dispositivos de Segurança
Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente 3.1 – Nos veículos, cujas carrocerias sejam lisas nos locais
OTAVIO AZEVEDO MERCADANTE de afixação e que garantam perfeita aderência, os disposi‑
Ministério da Saúde – Representante tivos de segurança poderão ser auto adesivados e opcio‑
RAIMUNDO DANTAS DOS SANTOS nalmente colados diretamente na superfície da carroceria.
Ministério dos Transportes – Representante 3.2 – Os veículos com carroceria de madeira ou metálicos
com superfície irregular, cuja superfície não garanta uma
ANEXO perfeita aderência, deverão ter os dispositivos afixados
primeiramente em uma base metálica e deverão atender
1. Localização (Redação dada pela Resolução nº 366, de os seguintes requisitos:
24 de novembro de 2010)
Os dispositivos deverão ser afixados nas laterais e na Base metálica
traseira do veículo, ao longo da borda inferior ou opcio‑ a. Largura, espessura e detalhes das abas que deverão
nalmente, no caso dos siders, sobre o bandô existente na ser dobradas de modo a selar as bordas horizontais do re‑
parte externa, alternando os segmentos de cores vermelha trorrefletor.(mm)
Legislação de Trânsito e Transportes

Raios não indicados: 0,3mm – espessura não indicada 1 + – 0,15mm

b. Comprimento

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c. Material • Brilho – mínimo 80% a 60% graus
- opção 1: Chapa de ferro laminado a frio, bitola 20 ou • Temperatura de secagem – 120ºC a 160ºC
22 SAE 1008 • Tempo – 20’ a 30’
Sistema de Pintura • Fineza – mínimo 7H
Primer anticorrosivo • Viscosidade fornecimento – 60”a 80” – CF-4
Acabamento com base de resina acrílica melamina ou • Cor cinza código RAL 7001
alquídica melanina, conforme especificação abaixo:
• Sólidos – 50% mínimo por peso - opção 2: Alumínio liga 6063 – T5 norma DIN AL Mg Si 0,5
• Salt spray – 120 horas Utilização direta sem pintura.
• Impacto – 40kg/cm2
• Aderência – 100% corte em grade 3.3 – Retrorrefletor
• Dureza – 25 a 31 SHR a) Dimensões

nota: No caso de utilização de base metálica o retrorrefletor deverá ser selado pelo metal dobrado ao longo das bordas
horizontais, e a largura visível do retrorrefletor deverá ser de 45 + – 2,5mm.

b) Especificação dos limites de cor (diurna)

1 2 3 4
X Y x Y x y X Y Min. Max.
Branca 0.305 0.305 0.355 0.355 0.335 0.375 0.285 0.325 15 -
Vermelha 0.690 0.310 0.595 0.315 0.569 0.341 0.655 0.345 2,5 15

Os quatro pares de coordenadas de cromaticidade de altura e 50mm. de comprimento em cada segmento da


deverão determinar a cor aceitável nos termos da CIE 1931 cor branca do retrorrefletor.
sistema colorimétrico estândar, de padrão com iluminante
D65. Método ASTME – 1164 com valores determinados em RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO
um equipamento “Hunter Lab Labscan II 0/45 spectroco‑ DE 2004 (*)
lorimeter” com opção CMR559. Computação realizada de
acordo com E-308. Estabelece Normas e Procedi-
c) Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletivi‑ mentos para a formação de con-
dade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação dutores de veículos automotores e
0 e 90º). elétricos, a realização dos exames,
Os coeficientes de retrorrefletividade não deverão ser a expedição de documentos de ha-
inferiores aos valores mínimos especificados. As medições bilitação, os cursos de formação,
serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os especializados, de reciclagem e dá
ângulos de entrada, deverão ser medidos nos ângulos de outras providências.
observação de 0,2º e 0,5º. A orientação 90º é definida com a
fonte de luz girando na mesma direção em que o dispositivo O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN
será afixado no veículo. usando da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I
Legislação de Trânsito e Transportes

e artigo 141, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que


Angulo de Angulo de Branco Vermelho instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e, conforme
Observação entrada o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito,
0.2 - 4 500 100 RESOLVE:
0.2 +30 300 60 Art. 1º As normas regulamentares para o processo de for‑
0.2 +45 85 17 mação, especialização e habilitação do condutor de veículo
0.5 - 4 100 20 automotor e elétrico, os procedimentos dos exames, cursos
e avaliações para a habilitação, renovação, adição e mudança
0.5 +30 75 15 de categoria, emissão de documentos de habilitação, bem
0.5 +45 30 6 como do reconhecimento do documento de habilitação ob‑
tido em país estrangeiro são estabelecidas nesta Resolução.
d) O retrorrefletor deverá ter suas características, especi‑
ficadas por esta Resolução, atestada por uma entidade reco‑ Do Processo de Habilitação do Condutor
nhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção
uma marca de segurança comprobatória desse laudo com Art.  2º O candidato à obtenção da Autorização para
a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm. Conduzir Ciclomotor – ACC, da Carteira Nacional de Habili‑

61

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tação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de c) substituição do documento de habilitação obtido em
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou país estrangeiro;
residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão d) por solicitação do perito examinador.
ou entidade, a abertura do processo de habilitação para o §3º O condutor, com Exame de Aptidão Física e Mental
qual deverá preencher os seguintes requisitos: vencido há mais de 5 (cinco) anos, contados a partir da data
I – ser penalmente imputável; de validade, deverá submeter‑se ao Curso de Atualização
II – saber ler e escrever; para a Renovação da CNH.
III – possuir documento de identidade; Art. 6º-A. Quando da mudança de categoria, o retorno à
IV – possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF. categoria anterior dar-se-á assim que cessar a ação causadora
§1º O processo de habilitação do condutor de que trata o da mudança, devendo o condutor submeter-se aos exames
caput deste artigo, após o devido cadastramento dos dados previstos para a renovação da referida categoria. (Acrescen-
informativos do candidato no Registro Nacional de Condutores tado pela Resolução Contran nº 705/2017)
Habilitados – RENACH, deverá realizar Avaliação Psicológica,
Exame de Aptidão Física e Mental, Curso Teórico‑técnico, Da Formação do Condutor
Exame Teórico‑técnico, Curso de Prática de Direção Veicular
e Exame de Pratica de Direção Veicular, nesta ordem. Art. 7º A formação de condutor de veículo automotor e
§2º O candidato poderá requerer simultaneamente a elétrico compreende a realização de Curso Teórico‑técnico
ACC e habilitação na categoria “B”, bem como requerer e de Prática de Direção Veicular, cuja estrutura curricular,
habilitação em “A” e “B” submetendo‑se a um único Exame carga horária e especificações estão definidas no anexo II.
de Aptidão Física e Mental e Avaliação Psicológica, desde Art. 8º Para a Prática de Direção Veicular, o candidato
que considerado apto para ambas. deverá estar acompanhado por um Instrutor de Prática de
§3º O processo do candidato à habilitação ficará ativo Direção Veicular e portar a Licença para Aprendizagem de
no órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Direção Veicular – LADV expedida pelo órgão ou entidade
Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, con‑
data do requerimento do candidato. tendo no mínimo, as seguintes informações:
§4º A obtenção da ACC obedecerá aos termos e con‑ I  – identificação do órgão ou entidade executivo de
dições estabelecidos para a CNH nas categorias “A”, “B” e, trânsito expedidor;
“A” e “B”. II – nome completo, número do documento de identi‑
Art. 3º Para a obtenção da ACC e da CNH o candidato dade, do Cadastro de Pessoa Física – CPF e do formulário
devera submeter‑se a realização de: I – Avaliação Psicológica; RENACH do candidato;
II – Exame de Aptidão Física e Mental; III – categoria pretendida;
III – Exame escrito, sobre a integralidade do conteúdo IV – nome do Centro de Formação de Condutores – CFC
programático, desenvolvido em Curso de Formação para responsável pela instrução;
Condutor; V – prazo de validade.
IV – Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, §1º A LADV será expedida em nome do candidato com
em veículo da categoria para a qual esteja se habilitando. a identificação do CFC responsável e/ou do Instrutor, depois
Art. 4º O Exame de Aptidão Física e Mental será prelimi‑ de aprovado nos exames previstos na legislação, com prazo
nar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três anos para
de validade que permita que o processo esteja concluído de
condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no
acordo com o previsto no § 3º, do art. 2º, desta Resolução.
local de residência ou domicílio do examinado.
§2º A LADV será expedida mediante a solicitação do
§1º O condutor que exerce atividade de transporte
candidato ou do CFC ao qual o mesmo esteja vinculado para
remunerado de pessoas ou bens terá que se submeter ao
Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica a formação de prática de direção veicular e somente produ‑
de acordo com os parágrafos 2º e 3º do Art. 147 do Código zirá os seus efeitos legais quando apresentada no original,
de Trânsito Brasileiro. acompanhada de um documento de identidade e na Unidade
§2º Quando houver indícios de deficiência física, men‑ da Federação em que tenha sido expedida.
tal ou de progressividade de doença que possa diminuir a §3º Quando o candidato optar pela mudança de CFC será
capacidade para conduzir veículo, o prazo de validade do expedida nova LADV, considerando‑se as aulas já ministradas.
exame poderá ser diminuído a critério do perito examinador. §4º O candidato que for encontrado conduzindo em desa‑
§3º O condutor que, por qualquer motivo, adquira algum cordo com o disposto nesta resolução terá a LADV suspensa
tipo de deficiência física para a condução de veículo automo‑ pelo prazo de seis meses.
tor, deverá apresentar‑se ao órgão ou entidade executivo de Art. 9º A instrução de Prática de Direção Veicular será
trânsito do Estado ou do Distrito Federal para submeter‑se realizada na forma do disposto no art. 158 do CTB.
Legislação de Trânsito e Transportes

aos exames necessários. Parágrafo único. Quando da mudança ou adição de cate‑


Art. 5º (Revogado pela Resolução nº 464, de 2013) goria o condutor deverá cumprir as instruções previstas nos
Art. 6º O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido itens 2 ou 3 do Anexo II desta Resolução.
quando da:
I – obtenção da ACC e da CNH; Dos Exames
II – renovação da ACC e das categorias da CNH;
III – adição e mudança de categoria; Art. 10. O Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação
IV  – substituição do documento de habilitação obtido Psicológica, estabelecidos no art. 147 do CTB, seus proce‑
em país estrangeiro. dimentos, e critérios de credenciamento dos profissionais
§1º Por ocasião da renovação da CNH o condutor que das áreas médica e psicológica, obedecerão ao disposto em
ainda não tenha frequentado o curso de Direção Defensiva Resolução específica.
e de Primeiros Socorros, deverá cumprir o previsto no item Art.  11. O  candidato à obtenção da ACC ou da CNH,
4 do anexo II desta Resolução. após a conclusão do curso de formação, será submetido a
§2º A Avaliação Psicológica será exigida quando da: Exame Teórico‑técnico, constituído de prova convencional
a) obtenção da ACC e da CNH; ou eletrônica de no mínimo 30 (trinta) questões, incluindo
b) renovação caso o condutor exercer serviço remune‑ todo o conteúdo programático, proporcional à carga horária
rado de transporte de pessoas ou bens; de cada disciplina, organizado de forma individual, única e

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sigilosa, devendo obter aproveitamento de, no mínimo, 70% Art. 14. O Exame de Direção Veicular será realizado pe‑
(setenta por cento) de acertos para aprovação. rante uma comissão formada por três membros, designados
Parágrafo único. O  exame referido neste artigo será pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de trânsito do
aplicado pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
Estado ou do Distrito Federal, ou por entidade pública ou §1º A comissão de que trata o caput deste artigo poderá
privada por ele credenciada. ser volante para atender às especificidades de cada Estado
Art. 12. O Exame de Direção Veicular previsto no art. 3º ou do Distrito Federal, a  critério do respectivo órgão ou
desta Resolução será realizado pelo órgão ou entidade entidade executivo de trânsito.
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e §2º No Exame de Direção Veicular, o candidato deverá
aplicado pelos examinadores titulados no curso previsto estar acompanhado, durante toda a prova, por no mínimo,
em regulamentação específica e devidamente designados. dois membros da comissão, sendo pelo menos um deles
Parágrafo único. Os  examinadores responderão pelos habilitado na categoria igual ou superior à pretendida pelo
atos decorrentes, no limite de suas responsabilidades. (Al- candidato.
terado pela Resolução Contran 169/2005) §3º O Exame de Direção Veicular para os candidatos à
Art. 13. O candidato à obtenção da ACC, da CNH, adição ACC e à categoria “A” deverá ser realizado em área especial‑
ou mudança de categoria, somente poderá prestar Exame mente destinada a este fim, que apresente os obstáculos e
de Prática de Direção Veicular depois de cumprida a seguinte as dificuldades da via pública, de forma que o examinado
carga horária de aulas práticas: possa ser observado pelos examinadores durante todas as
I – obtenção da ACC: mínimo de 20 (vinte) horas/aula, etapas do exame, sendo que pelo menos um dos membros
das quais 04 (quatro) no período noturno; deverá estar habilitado na categoria “A”.
II  – obtenção da CNH na categoria “A”: mínimo de 20 Art. 15. Para veículo de quatro ou mais rodas, o Exame
(vinte) horas/aula, das quais 04 (quatro) no período noturno; de Direção Veicular deverá ser realizado: (Alterado pela
III  – adição da CNH na categoria “A”: mínimo de 15 Resolução Contran 169/2005)
(quinze) horas/aula, das quais 03 (três) no período noturno; I – em locais e horários estabelecidos pelo órgão ou enti‑
IV – obtenção da CNH na categoria “B”: mínimo de 25 dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
(vinte e cinco) horas/aula, distribuídas na seguinte confor‑ em acordo com a autoridade responsável pela via;
midade: II – com veículo da categoria pretendida, com transmissão
a) 20 (vinte) horas/aula em veículo de aprendizagem, das mecânica e duplo comando de freios;
quais 04 (quatro) no período noturno; III – com veículo identificado como “aprendiz em exame”
b) 05 (cinco) horas/aula em simulador de direção veicular, quando não for veículo destinado à formação de condutores.
das quais 1 (uma) com conteúdo noturno; Parágrafo único. Ao veículo adaptado para portador de
V – adição para a categoria “B”: mínimo de 20 (vinte) deficiência física, a critério médico não se aplica o inciso II.
horas/aula, distribuídas na seguinte conformidade: Art.  16. O  Exame de Direção Veicular, para veículo de
a) 15 (quinze) horas/aula em veículo de aprendizagem,
quatro ou mais rodas, é composto de duas etapas:
das quais 03 (três) no período noturno;
I – estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis;
b) 05 (cinco) horas/aula em simulador de direção veicular,
II – conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural.
das quais 1 (uma) com conteúdo noturno;
§1º A delimitação da vaga balizada para o Exame Prático
§ 1º Para atendimento da carga horária prevista nas letras
de Direção Veicular, em veículo de quatro ou mais rodas,
a dos incisos IV e V deste artigo, as aulas realizadas no perí‑
deverá atender as seguintes especificações, por tipo de
odo noturno poderão ser substituídas, opcionalmente, por
veículo utilizado:
aulas ministradas em simulador de direção veicular, desde
que o aluno realize pelo menos 01 (uma) aula de prática de • Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40
direção veicular noturna na via pública, conforme disposto (quarenta por cento) %;
no § 2º, do Art. 158, do Código de Trânsito Brasileiro. • Largura total do veículo, acrescida de mais 40 (quarenta
§ 2º As aulas realizadas em simulador de direção veicu‑ por cento) %.
lar, em substituição às aulas de aprendizagem no período § 2º Caberá à autoridade de trânsito do órgão ou enti‑
noturno, deverão observar o conteúdo didático noturno. dade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal
§  3º Os Centros de Formação de Condutores deverão definir o tempo máximo para o estacionamento de veículos
comprovar junto aos órgãos e entidades executivos de trân‑ em espaço delimitado por balizas, para três tentativas, consi‑
sito dos Estados e do Distrito Federal a realização das aulas derando as condições da via e respeitados os seguintes inter‑
de prática de direção veicular e de aulas em simulador de valos: a) (Redação dada pela Resolução Contran 169/2005)
a) para a categoria “B”: de dois a cinco minutos;
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direção veicular executadas no período noturno nos termos


desta Resolução. b) para as categorias “C” e “D”: de três a seis minutos;
§ 4º É atribuição dos órgãos e entidades executivos de c) para a categoria “E”: de cinco a nove minutos.
trânsito dos Estados e do Distrito Federal fiscalizar as ativi‑ Art. 17. O Exame de Direção Veicular, para veículo de duas
dades previstas neste artigo e seus parágrafos, informando rodas, será realizado em área especialmente destinada para
ao órgão máximo executivo de trânsito da União acerca da tal fim em pista com largura de 2m, e que deverá apresentar
sua execução. no mínimo os seguintes obstáculos:
§  5º O Departamento Nacional de Trânsito fiscalizará, I  – ziguezague (slalow) com no mínimo quatro cones
direta e permanentemente, o cumprimento dos requisitos alinhados com distância entre eles de 3,5m (três e meio
e exigências constantes desta Resolução, abrangendo a metros);
verificação da comunicação eletrônica entre os sistemas II – prancha ou elevação com no mínimo oito metros de
de controle e monitoramento do DENATRAN, mais especi‑ comprimento, com 30cm (trinta centímetros) de largura e
ficamente com o sistema RENACH e dos órgãos executivos 3cm (três centímetros) de altura com entrada chanfrada;
estaduais de trânsito com os simuladores de direção, na con‑ III – sonorizadores com réguas de largura e espaçamento
dição de integrantes do processo de formação de condutores de 0,08m (oito centímetros) e altura de 0,025m (dois centí‑
incluindo a regularidade na utilização do hardware e software metros e cinco milímetros), na largura da pista e com 2,5m
utilizados”. (NR) (Alterado pela Resolução Contran 543/2015) (dois e meio metros) de comprimento;

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IV – duas curvas sequenciais de 90º (noventa graus) em i) entrar nas curvas com a engrenagem de tração do
“L” (ele); veículo em ponto neutro;
V – duas rotatórias circulares que permitam manobra j) engrenar ou utilizar as marchas de maneira incorreta,
em formato de “8” (oito). durante o percurso;
Art. 18. O candidato será avaliado, no Exame de Dire‑ k) cometer qualquer outra infração de trânsito de na‑
ção Veicular, em função da pontuação negativa por faltas tureza média.
cometidas durante todas as etapas do exame, atribuindo‑se IV – Faltas Leves:
a seguinte pontuação: a) provocar movimentos irregulares no veículo, sem
I – uma falta eliminatória: reprovação; motivo justificado;
II – uma falta grave: 03 (três) pontos negativos; b) ajustar incorretamente o banco de veículo destinado
III – uma falta média: 02 (dois) pontos negativos; ao condutor;
IV – uma falta leve: 01 (um) ponto negativo. c) não ajustar devidamente os espelhos retrovisores;
Parágrafo único. Será considerado reprovado na prova d) apoiar o pé no pedal da embreagem com o veículo
prática de direção veicular o candidato que cometer falta engrenado e em movimento;
eliminatória ou cuja soma dos pontos negativos ultrapasse e) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos
a 3 (três). do painel do veículo;
Art. 19. Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, f) dar partida ao veículo com a engrenagem de tração
para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”: ligada;
I – Faltas Eliminatórias: g) tentar movimentar o veículo com a engrenagem de
a) desobedecer à sinalização semafórica e de parada tração em ponto neutro;
obrigatória; h) cometer qualquer outra infração de natureza leve.
b) avançar sobre o meio fio; Art. 20. Constituem faltas, no Exame de Direção Veicular,
c) não colocar o veículo na área balizada, em no máximo para obtenção da ACC ou para veículos da categoria “A”:
três tentativas, no tempo estabelecido; I – Faltas Eliminatórias:
d) avançar sobre o balizamento demarcado quando do a) iniciar a prova sem estar com o capacete devidamente
estacionamento do veículo na vaga; ajustado à cabeça ou sem viseira ou óculos de proteção;
e) transitar em contramão de direção; b) descumprir o percurso preestabelecido;
f) não completar a realização de todas as etapas do c) abalroar um ou mais cones de balizamento;
d) cair do veículo, durante a prova;
exame;
e) não manter equilíbrio na prancha, saindo lateralmente
g) avançar a via preferencial;
da mesma;
h) provocar acidente durante a realização do exame;
f) avançar sobre o meio fio ou parada obrigatória;
i) exceder a velocidade regulamentada para a via;
g) colocar o(s) pé(s) no chão, com o veículo em movi‑
j) cometer qualquer outra infração de trânsito de natu‑
mento;
reza gravíssima.
h) provocar acidente durante a realização do exame.
II – Faltas Graves: i) cometer qualquer outra infração de trânsito de natu‑
a) desobedecer a sinalização da via, ou ao agente da reza gravíssima. (Incluído pela Resolução Contran 169/2005)
autoridade de trânsito; II – Faltas Graves:
b) não observar as regras de ultrapassagem ou de mu‑ a) deixar de colocar um pé no chão e o outro no freio
dança de direção; ao parar o veículo;
c) não dar preferência de passagem ao pedestre que b) invadir qualquer faixa durante o percurso;
estiver atravessando a via transversal para onde se dirige c) fazer incorretamente a sinalização ou deixar de fazê‑la;
o veículo, ou ainda quando o pedestre não haja concluído d) fazer o percurso com o farol apagado;
a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; e) cometer qualquer outra infração de trânsito de na‑
d) manter a porta do veículo aberta ou semiaberta du‑ tureza grave. (Alterado pela Resolução Contran 169/2005)
rante o percurso da prova ou parte dele; III – Faltas Médias:
e) não sinalizar com antecedência a manobra pretendida a) utilizar incorretamente os equipamentos;
ou sinalizá‑la incorretamente; b) engrenar ou utilizar marchas inadequadas durante o
f) não usar devidamente o cinto de segurança; percurso;
g) perder o controle da direção do veículo em movi‑ c) não recolher o pedal de partida ou o suporte do veí‑
mento; culo, antes de iniciar o percurso;
Legislação de Trânsito e Transportes

h) cometer qualquer outra infração de trânsito de na‑ d) interromper o funcionamento do motor sem justa
tureza grave. razão, após o início da prova;
III – Faltas Médias: e) conduzir o veículo durante o exame sem segurar o
a) executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente para
sem estar o freio de mão inteiramente livre; indicação de manobras;
b) trafegar em velocidade inadequada para as condições f) cometer qualquer outra infração de trânsito de natu‑
adversas do local, da circulação, do veículo e do clima; reza média.
c) interromper o funcionamento do motor, sem justa IV – Faltas Leves:
razão, após o início da prova; a) colocar o motor em funcionamento, quando já en‑
d) fazer conversão incorretamente; grenado;
e) usar buzina sem necessidade ou em local proibido; b) conduzir o veículo provocando movimento irregular
f) desengrenar o veículo nos declives; no mesmo sem motivo justificado;
g) colocar o veículo em movimento, sem observar as c) regular os espelhos retrovisores durante o percurso
cautelas necessárias; do exame;
h) usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de d) cometer qualquer outra infração de trânsito de na‑
freio nas frenagens; tureza leve.

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Art.  21. O  Exame de Direção Veicular para candidato §1º São consideradas infrações do examinador, puníveis
portador de deficiência física será considerado prova espe‑ pelo dirigente do órgão ou entidade executivo de trânsito
cializada e deverá ser avaliado por uma comissão especial, dos Estados ou do Distrito Federal:
integrada por, no mínimo um examinador de trânsito, um a) induzir o candidato a erro quanto às regras de circu‑
médico perito examinador e um membro indicado pelo lação e conduta;
Conselho Estadual de Trânsito  – CETRAN ou Conselho de b) faltar com o devido respeito ao candidato;
Trânsito do Distrito Federal – CONTRADIFE, conforme dispõe c) praticar atos de improbidade contra a fé pública, contra
o inciso VI do art. 14 do CTB. o patrimônio ou contra a administração pública ou privada.
Parágrafo único. O  veículo destinado à instrução e ao §2º As infrações constantes do §1º serão apuradas em
exame de candidato portador de deficiência física deverá procedimentos administrativos, sendo assegurado o direito
estar perfeitamente adaptado segundo a indicação da Junta constitucional da ampla defesa e do contraditório que deter‑
Médica Examinadora podendo ser feito, inclusive, em veículo minarão em função da sua gravidade e independentemente
disponibilizado pelo candidato. da ordem sequencial, as seguintes penalidades:
Art. 22. No caso de reprovação no Exame Teórico‑técnico a) advertência por escrito;
ou Exame de Direção Veicular, o candidato só poderá repetir b) suspensão das atividades por até 30 (trinta) dias;
o exame depois de decorridos 15 (quinze) dias da divulgação c) revogação da designação.
do resultado, sendo dispensado do exame no qual tenha Art. 28. O candidato a ACC e a CNH, cadastrado no RE‑
sido aprovado. NACH, que transferir seu domicilio ou residência para outra
Art.  23. Na Instrução e no Exame de Direção Veicular Unidade da Federação, terá assegurado o seu direito de
para candidatos às categorias “B”, C”, “D” e “E”, deverão ser continuar o processo de habilitação na Unidade da Federa‑
atendidos os seguintes requisitos: ção do seu novo domicílio ou residência, sem prejuízo dos
I – Categoria “B” – veículo motorizado de quatro rodas, exames nos quais tenha sido aprovado.
excetuando‑se o quadriciclo; Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo apli‑
II  – Categoria “C”  – veículo motorizado utilizado no ca‑se também, aos condutores que estiverem em processo
transporte de carga, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de adição ou mudança de categoria.
de, no mínimo, 6.000 kg; Do Candidato ou Condutor Estrangeiro
III  – Categoria “D”  – veículo motorizado utilizado no Art. 29. (Revogado pela Resolução Contran 360/2010)
transporte de passageiros, registrado com capacidade mí‑ Art. 30. (Revogado pela Resolução Contran 360/2010)
nima de vinte lugares; Art. 31. (Revogado pela Resolução Contran 360/2010)
IV  – Categoria “E”  – combinação de veículos, cujo Art. 32. (Revogado pela Resolução Contran 360/2010)
caminhão trator deverá ser acoplado a um reboque ou se‑
mirreboque, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no Dos Cursos Especializados
mínimo, 6.000kg ou veículo articulado cuja lotação exceda
a vinte lugares. (Alterado pela Resolução Contran 169/2005) Art.  33. Os  Cursos especializados serão destinados a
condutores habilitados que pretendam conduzir veículo de
Art. 24. Quando se tratar de candidato à categoria “A”,
transporte coletivo de passageiros, de escolares, de produtos
o Exame de Direção Veicular deverá ser realizado em veículo
perigosos ou de emergência, de transporte de carga indivi‑
de duas rodas com cilindrada acima de 120 (cento e vinte)
sível e motocicletas e motonetas destinadas ao transporte
centímetros cúbicos. (Alterado pela Resolução Contran
remunerado de mercadorias (motofrete) e de passageiros
169/2005)
(motofrete). (Alterado pela Resolução Contran nº 484/2014)
Art. 25. A aprendizagem e o Exame de Direção Veicular,
§1º Os cursos especializados serão ministrados:
para a obtenção da ACC, deverão ser realizados em qualquer
a) pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Esta‑
veículo de duas rodas classificado como ciclomotor. dos e do Distrito Federal;
Art. 26. Os condutores de veículos automotores habilita‑ b) por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de
dos na categoria “B”, “C”, “D” ou “E”, que pretenderem obter Formação de Mão‑de‑Obra.
a categoria “A” e a ACC, deverão se submeter aos Exames §2º As instituições em funcionamento, vinculadas ao Sis‑
de Aptidão Física e Mental e de Prática de Direção Veicular, tema Nacional de Formação de Mão‑de‑Obra credenciadas
comprovando a realização de, no mínimo, 15 (quinze) horas/ pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
aula de prática de direção veicular em veículo classificado do Distrito Federal deverão ser recadastradas em até 180
como ciclomotor. (cento e oitenta) dias da data da publicação desta Resolução,
Art. 27. Os examinadores, para o exercício de suas ati‑ com posterior renovação a cada dois anos.
vidades, deverão ser designados pelo dirigente do órgão
Legislação de Trânsito e Transportes

§3º Os conteúdos e regulamentação dos cursos especia‑


ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito lizados constam dos anexos desta resolução.
Federal para o período de, no máximo, um ano, permitida §4º O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
a recondução por um período de igual duração, devendo ou do Distrito Federal registrará no RENACH, em campo
comprovar na data da sua designação e da recondução: específico da CNH, a aprovação nos cursos especializados,
(Alteração dada pela Resolução Contran 169/2005) conforme codificação a ser definida pelo órgão máximo
I – possuir CNH no mínimo há dois anos; executivo de trânsito da União.
II  – possuir certificado do curso específico, registrado § 5º As entidades que, quando da publicação da Resolu‑
junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ção nº 168/2004, se encontravam credenciadas para minis‑
ou do Distrito Federal; trar exclusivamente cursos especializados, para continuidade
III – não ter cometido nenhuma infração de trânsito de do exercício de suas atividades, deverão efetuar recadastra‑
natureza gravíssima nos últimos doze meses; mento, renovando‑o a cada dois anos. (Acrescentado pela
IV – não estar cumprindo pena de suspensão do direito Resolução Contran 222/2007)
de dirigir e, quando cumprida, ter decorrido doze meses; §6º O curso especializado de transporte de passageiros
V – não estar cumprindo pena de cassação do direito (mototaxista) e entrega de mercadorias (motofretista) que
de dirigir e, quando cumprida, ter decorrido vinte e quatro exerçam atividades remuneradas na condução de motocicle‑
meses de sua reabilitação. tas e motonetas poderá ser ministrado por instituições ou

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entidades públicas ou privadas e centros de formação de con‑ da União, ao condutor considerado apto nos termos desta
dutores. (Acrescentado pela Resolução Contran 409/2012) resolução. (Redação dada pela Resolução Contran 169/2005)
§7º As instituições ou entidades públicas ou privadas e § 1º Ao candidato considerado apto nas categorias “A”,
centros de formação de condutores que desejarem realizar “B” ou “A” e “B”, será conferida Permissão para Dirigir com
o curso à distância deverão ser credenciados pelo órgão validade de 01(um) ano e ao término desta, o condutor po‑
ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito derá solicitar a CNH definitiva, que lhe será concedida desde
Federal, adotando‑se os requisitos estabelecidos no anexo III que tenha cumprido o disposto no §3º do art. 148 do CTB.
desta resolução. (Alterado pela Resolução Contran 659/2017) §  2º Ao candidato considerado apto para conduzir ci‑
§7ºA – Os pedidos de credenciamento que atenderem a clomotores será conferida ACC provisória com validade de
todos os requisitos estabelecidos no Anexo III e que forem 01(um) ano e, ao término desta, o condutor poderá solicitar
negados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos a Autorização definitiva, que lhe será concedida desde que
Estados ou do Distrito Federal poderão ser encaminhados ao tenha cumprido o disposto no §3º do art. 148 do CTB.”
DENATRAN pelo interessado. (Acrescentado pela Resolução §3º A CNH conterá as condições e especializações de
Contran 659/2017) cada condutor e terá validade em todo o Território Nacional,
§7ºB  – A negativa do órgão ou entidade executivo de equivalendo ao documento de identidade, produzindo seus
trânsito dos Estados ou do Distrito Federal deverá ser por efeitos quando apresentada no original e dentro do prazo
escrito. (Acrescentado pela Resolução Contran 659/2017) de validade.
§7ºC – Fica vedado aos órgãos e entidades executivos §4º Quando o condutor possuir CNH, a ACC será inserida
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal estabelecer em campo específico da mesma, utilizando‑se para ambas,
requisitos complementares aos previstos no Anexo III desta º
um único registro conforme dispõe o § 7 do art.159 do CTB.
Resolução. (Acrescentado pela Resolução Contran 659/2017) §5º. Para efeito de fiscalização, fica concedido ao con‑
§7ºD – Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos dutor portador de Permissão para Dirigir, prazo idêntico ao
Estados e do Distrito Federal deverão disponibilizar e manter estabelecido no art.  162, inciso V, do CTB, aplicando‑se a
lista atualizada em seu sítio eletrônico das instituições cre‑ mesma penalidade e medida administrativa, caso este prazo
denciadas na forma disposta nesta Resolução. (Acrescentado seja excedido.
pela Resolução Contran 659/2017) Art. 35. O documento de Habilitação terá 2 (dois) núme‑
§8º São reconhecidos os cursos especializados, inclusive ros de identificação nacional e 1 (um) número de identifica‑
na modalidade ensino à distância, ministrados pelos órgãos ção estadual, que são:
de segurança pública e forças armadas e auxiliares para os I – o primeiro número de identificação nacional – Registro
seus integrantes, não se aplicando neste caso o previsto na Nacional, será gerado pelo sistema informatizado da Base Ín‑
Resolução CONTRAN nº 358/2010. (Alterado pela Resolução dice Nacional de Condutores – BINCO, composto de 9 (nove)
Contran 435/2013) caracteres mais 2 (dois) dígitos verificadores de segurança,
§9º As instituições ou entidades públicas ou privadas sendo único para cada condutor e o
e os centros de formação de condutores que já tenham acompanhará durante toda a sua existência como con‑
obtido anteriormente junto ao Denatran suas respectivas
dutor não sendo permitida a sua reutilização para outro
homologações para os cursos de renovação e/ou reciclagem
condutor.
de condutores na forma do anexo III e/ou IV da Resolução
II – o segundo número de identificação nacional – Núme‑
nº 168/2004 deverão atualizar os respectivos conteúdos à
ro do Espelho da CNH) será formado por 8 (oito) caracteres
grade curricular específica para os cursos especializados
mais 1 (um) dígito verificador de segurança, autorizado e
obrigatórios de que trata o caput deste artigo. (Alterado pela
controlado pelo órgão máximo executivo de trânsito da
Resolução Contran 435/2013)
União, e identificará cada espelho de CNH expedida;
§ 10. Os conteúdos e regulamentação dos cursos espe‑
cializados dos órgãos ou entidades públicas de segurança, III – o número de identificação estadual será o número
de saúde e forças armadas e auxiliares serão definidos in‑ do formulário RENACH, documento de coleta de dados
ternamente por esses órgãos e entidades, não se exigindo do candidato/condutor gerado a cada serviço, composto,
o cumprimento do item 6 do Anexo II. (Acrescentado pela obrigatoriamente, por 11 (onze) caracteres, sendo as duas
Resolução Contran nº 473/2014) primeiras posições formadas pela sigla da Unidade de Fede‑
§ 11. O registro de que trata o § 4º, para os cursos es‑ ração expedidora, facultada a utilização da última posição
pecializados realizados pelos órgãos ou entidades públicas como dígito verificador de segurança.
de segurança, de saúde e forças armadas e auxiliares será §1º O número do formulário RENACH identificará a Uni‑
realizado diretamente pelo órgão máximo executivo de dade da Federação onde o condutor foi habilitado ou realizou
alterações de dados no seu prontuário pela última vez.
Legislação de Trânsito e Transportes

trânsito da União. (Acrescentado pela Resolução Contran


nº 473/2014) §2º O Formulário RENACH que dá origem às informações
§ 12. Aplica‑se a exigência de curso de transporte de carga na BINCO e autorização para a impressão da CNH, deverá ficar
indivisível aos condutores de guindastes móveis facultados arquivado em segurança, no órgão ou entidade executivo de
a transitar na via. (Acrescentado pela Resolução Contran trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
nº 484/2017) Art. 36. A expedição do documento único de habilitação
§ 13. Poderá ser feito o aproveitamento de estudos de dar‑se‑á: I – na autorização para conduzir ciclomotores (ACC);
conteúdos que o condutor tiver realizado em outro curso II – na primeira habilitação nas categorias “A”, “B” e “A”
especializado, nos termos do Anexo II. (Acrescentado pela e “B”;
Resolução Contran nº 484/2017) III  – após o cumprimento do período permissionário,
atendendo ao disposto no §3º do art. 148 do CTB;
Da Expedição da Carteira Nacional de Habilitação IV – na adição ou alteração de categoria;
e da Permissão Internacional para Dirigir Veículo V – em caso de perda, dano ou extravio;
VI – na renovação dos exames, atendendo ao disposto
Art. 34. A ACC e a CNH serão expedidas pelo órgão ou no art. 150 do CTB;
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito VII – na aprovação dos exames do processo de reabili‑
Federal, em nome do órgão máximo executivo de trânsito tação;

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VIII – na alteração de dados do condutor, exceto mudança Art. 43. (Revogado pela Resolução Contran 685/2017)
de endereço; Art. 43‑A. O processo de habilitação de candidato que
IX – no reconhecimento da Carteira de Habilitação es‑ procedeu ao requerimento de sua abertura anterior à vigên‑
trangeira. cia desta norma, permanecerá ativo no órgão ou entidade
Parágrafo único. Nos processos de adição, mudança executivo de trânsito do Estado ou Distrito Federal, pelo
de categoria ou renovação, estando ainda válida a CNH prazo de doze meses a partir da data de publicação desta
do condutor, o órgão ou entidade executivo de trânsito do resolução.”
Estado ou do Distrito Federal, deverá entregar a nova CNH, Art. 43‑B. Fica o órgão máximo executivo de trânsito da
mediante devolução da anterior para inutilização. (Incluído União autorizado a baixar as instruções necessárias para o
pela Resolução Contran 169/2005) pleno funcionamento do disposto nesta resolução, objeti‑
Art. 37. (Revogado pela Resolução Contran 169/2005) vando sempre  a praticidade e a agilidade das operações,
Art. 38. (Revogado pela Resolução Contran 169/2005) em benefício do cidadão. (Incluído pela Resolução Contran
Art. 39. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito 169/2005)
da União e ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Art. 43‑C. Fica concedido prazo até 28 de fevereiro de
Estado ou do Distrito Federal, inspecionar o local de emissão para os condutores de veículos pertencentes a órgãos de
da CNH. segurança pública, forças armadas e auxiliares realizarem os
Art. 40. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito cursos especializados previstos no caput do art. 145 do CTB.
da União expedir a Permissão Internacional para Dirigir (PID), (Incluído pela Resolução Contran 473/2014)
o que poderá ser feito diretamente e mediante delegação Art. 44. Revogam‑se as Resoluções Nos 412, de 21 de
aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal ou a janeiro de 1969; 491, de 19 de março de 1975; 520 de 19
entidade habilitada para esse fim pelo DENATRAN. (Alterado de julho de 1977; 605, de 25 de novembro de 1982; 789, de
pela Resolução Contran 683/2017) 13 de novembro de 1994; 800, de 27 de junho de 1995; 804,
§ 1º A PID será expedida conforme modelo definido no de 25 de setembro de 1995; 07 de 23 de janeiro de 1998;
Anexo 7 da Convenção sobre Trânsito Viário, celebrada em 50, de 21 de maio de 1998; 55, de 21 de maio de 1998; 57,
Viena, em 8 de novembro de 1968, e promulgada pelo De‑ 21 de maio de 1998;58 de 21 de maio de 1998; 67, de 23
creto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981, normatizado de setembro de 1998; 85, de 04 de maio de 1999; 90, de
por Portaria específica do DENATRAN. 04 de maio de 1999; 91, de 04 de maio de 1999; 93, de 04
§  2º O DENATRAN deverá estabelecer os requisitos de maio de 1999; 98, de 14 de julho de 1999 e 161, de 26
e procedimentos a serem observados para a produção e de maio de 2004 e artigo 3º da Resolução nº 700, de 04 de
expedição da PID, bem como para o credenciamento das outubro de 1988 e incisos VIII, IX, X, XI, XII do artigo 12 e
entidades interessadas a produzir a PID e a habilitação das artigo 13 da Resolução nº 74, de 19 de novembro de 1998.
entidades interessadas em expedir a PID. Art. 45. Esta Resolução entrará em vigor 90 (noventa)
Art.  40-A. O  CONTRAN definirá, no prazo máximo de dias após a data de sua publicação.*
noventa dias da data publicação desta resolução, regula‑
mentação especificando modelo único do documento de AILTON BRASILIENSE PIRES
ACC, Permissão para Dirigir e CNH. (Incluído pela Resolução Presidente
Contran 169/2005) JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE
Ministério das Cidades – Suplente
Das Disposições Gerais RENATO ARAUJO JUNIOR
Ministério da Ciência e Tecnologia – Titular
Art. 41. A Base Índice Nacional de Condutores – BINCO AMILTON COUTINHO RAMOS
conterá um arquivo de dados onde será registrada toda e Ministério da Defesa – Suplente
qualquer restrição ao direito de dirigir e de obtenção da JUSCELINO CUNHA
ACC e da CNH, que será atualizado pelos órgão ou entidade Ministério da Educação – Titular
executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal. CARLOS ALBERTO F DOS SANTOS
§1º O condutor, que for penalizado com a suspensão ou Ministério do Meio Ambiente – Suplente
cassação do direito de dirigir, terá o seu registro bloqueado EDSON DIAS GONÇALVES
pelo mesmo prazo da penalidade. Ministério dos Transportes – Titular
§2º O Registro Nacional do condutor de que trata o artigo EUGENIA MARIA SILVEIRA RODRIGUES
35, que teve cassado o direito de dirigir, será desbloqueado Ministério da Saúde – Suplente
e mantido, quando da sua reabilitação.
Legislação de Trânsito e Transportes

§3º A suspensão do direito de dirigir ou a proibição de ANEXO I


se obter a habilitação, imputada pelo Poder Judiciário, será (Revogado pela Resolução Contran 685/2017)
registrada na BINCO.
Art. 41‑A. Para efeito desta resolução, os dados reque‑ ANEXO II
ridos para o processo de habilitação e os constantes do (Alterado pela Resolução Contran 572/2015)
RENACH são de propriedade do órgão máximo executivo
de trânsito da União. (Incluído pela Resolução Contran ANEXO
169/2005)
Art. 42. O condutor que tiver a CNH cassada poderá re‑ ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA, ABORDAGEM DIDÁTI‑
querer sua reabilitação, após decorrido o prazo de dois anos CO‑PEDAGÓGICA E DISPOSIÇÕES GERAIS DOS CURSOS
da cassação. (Alterado pela Resolução Contran 169/2005)
Art. 42‑A. A reabilitação de que trata o artigo anterior 1. Curso de formação para habilitação de condutores de
dar‑se‑á após o condutor ser aprovado no curso de reci‑ veículos automotores;
clagem e nos exames necessários à obtenção de CNH da 2. Curso para mudança de categoria;
categoria que possuía, ou de categoria inferior, preservada 3. Curso para adição de categoria;
a data da primeira habilitação. (Incluído pela Resolução 4. Curso de atualização para renovação da CNH;
Contran 169/2005) 5. Curso de reciclagem para condutores infratores;

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6. Cursos especializados para condutores de veículos; • A influência do comportamento do condutor e passa‑
7. Atualização dos cursos especializados para condutores geiros no meio ambiente;
de veículos. – Cidadania e educação para o trânsito;
– O respeito mútuo entre condutores.
1. CURSOS DE FORMAÇÃO PARA HABILITAÇÃO DE CON‑ • Equipamentos de uso obrigatório do veículo, pilotagem
DUTORES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – ACC – CATEGORIA econômica;
“A” – CATEGORIA “B” • Sistema de suspensão, sistema de freio, sistema de
alimentação, sistema de transmissão, pneus e sistema
CURSO TEÓRICO‑TÉCNICO – ACC. elétrico;
1.1.1. Estrutura Curricular • Orientações do fabricante (leitura do manual quanto
1.1.1.1. Módulo I – Legislação de Trânsito – 7 horas‑aula à simbologia do painel, e manutenção do veículo de
• Conceitos e definições do CTB – Trânsito; duas rodas).
– Sistema viário;
• Determinações do CTB quanto a: Carga horária total do curso teórico técnico: 20 ho-
ras- aulas
– Normas de circulação e conduta;
– Pedestres e veículos não motorizados;
1.2. Disposições Gerais
– Engenharia de tráfego e sinalização viária;
– Considera‑se hora/aula o período igual a 50 (cinquenta)
– Veículos; minutos para os cursos Teórico‑Técnicos.
– Processo de habilitação; – A carga horária diária máxima permitida nos Cursos
– Infrações de trânsito; Teórico‑Técnicos será de 5 (cinco) horas/aula.
– Medidas administrativas e penalidades;
– Crimes de trânsito. 1.3. Da Frequência e Avaliação
– O aluno deverá ter frequência mínima de 90% em
1.1.1.2.Módulo II – Direção Defensiva – 10 horas‑aula cada módulo do curso. Ao final do curso será realizada
– Conceito de direção defensiva: prova pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos
– Cuidados com os demais usuários da via; estados e do Distrito Federal, contendo 15 questões
– Implicações do estado físico e mental do condutor; de múltipla escolha, com quatro alternativas de res‑
– Estratégias para a prevenção de acidentes de trânsito: postas, sendo apenas uma correta, devendo o aluno
– ver e ser visto; ter aproveitamento mínimo de 60% para aprovação;
– ponto cego dos veículos ou ângulos mortos; – As questões do exame deverão contemplar todas as
– posicionamento na via; disciplinas e em proporcionalidade à carga horária
– distância de segurança; de cada uma, sendo realizado de forma individual e
– controle da velocidade; sigilosa;
– cuidados com os demais usuários da via; – O tempo de duração do exame será de no mínimo
– frenagem normal e de emergência; uma hora;
– riscos envolvidos em utilizar o aparelho celular e outros – O aluno reprovado uma primeira vez poderá realizar
aparelhos sonoros. nova avaliação após 5 (cinco) dias e, se reprovado
pela 2ª vez, poderá matricular‑se para um novo curso,
Pilotando em situações adversas e de risco: frequentando‑o integralmente.
– Condições climáticas; – As instituições ao ministrarem cursos para ACC deverão
– Ultrapassagem; manter em arquivo, durante 5 (cinco) anos, os registros
– Derrapagem; dos alunos com o resultado do seu desempenho;
– Variações de luminosidade; – Havendo comprovação de deficiência auditiva, disle‑
– Cruzamentos, curvas, cabeceiras de pontes viadutos e xia e TDAH no exame de aptidão física e mental, será
elevados; concedido ao candidato o dobro do tempo previsto
para a realização do exame escrito e a possibilidade
– Condições da via (ondulações, buracos, etc.);
de utilização de software específico.
– Derramamentos (óleo, areia, brita, etc.);
– Itens de segurança do condutor de ciclomotor, do
1.4. CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR – ACC
passageiro e do ciclomotor. 1.4.1. ACC
Legislação de Trânsito e Transportes

1.4.1.1. Estrutura Curricular


1.1.1.3. Módulo III – Noções de Primeiros Socorros – 1 1.4.1.1.1. Cuidados e Ajustes Iniciais para Condução:
hora‑aula – Fixação do Capacete;
– Sinalização do local do acidente; – Uso da viseira ou óculos de proteção;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ – Cuidados para montar em veículos de duas rodas;
lância, concessionária da via e outros; – Ajuste dos Espelhos;
– Verificação das condições gerais da vítima. – Verificação da sinalização do ciclomotor: luz, indicador
de direção e luz do freio;
1.1.1.4. Módulo IV – Convívio Sócio Ambiental no Trân- – Manter apoio com o pé esquerdo no chão e direito no
sito e noções do funcionamento do veículo – 2 horas‑aula pedal de freio.
• Condições do veículo e a relação com o meio ambiente:
– Emissão de gases; 1.4.1.1.2. Controle do ciclomotor:
– Emissão de partículas (fumaça); – Cuidados para acionar a partida;
– Emissão sonora; – Desenvolvimento e redução de marchas;
– Descarte de peças, fluídos e componentes (Resolu‑ – Paradas acionando freios dianteiro e traseiro – freio
ções do Conama); motor, simultaneamente.

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1.4.1.1.3. Circulação e Manobras: ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias
– Percorrer o trajeto utilizando indicador de direção, psicoativas;
quando necessário; – Situações de risco.
– Percorrer e concluir o oito corretamente;
– Observar a parada obrigatória (pé direito no freio, pé 1.5.2.3. Noções de Primeiros Socorros: 4 (quatro) ho‑
esquerdo no chão); ras aula
– Contornar os cones; – Sinalização do local do acidente;
– Posicionamento e manobra: conversões e cruzamento. – Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑
lância, concessionária da via e outros;
1.4.1.1.4. Equilíbrio: – Verificação das condições gerais da vítima;
– Movimentação sem avançar sobre a linha demarcatória; – Cuidados com a vítima (o que não fazer);
– Andar sobre a prancha. – Cuidados especiais com a vítima motociclista.

1.4.1.1.5. Cuidados para estacionar o ciclomotor: 1.5.2.4. Noções de Proteção e Respeito ao Meio Am‑
– Cuidados para estacionar o ciclomotor (ponto neutro, biente e de Convívio Social no Trânsito: 4 (quatro) horas aula
acionamento do pedal de apoio, desligamento do farol – O veículo como agente poluidor do meio ambiente;
e do motor, descida pelo lado esquerdo). Carga horária – Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambien‑
total: 10 horas‑aula. tal causada por veículos;
– Emissão de gases;
Exame de prática de direção veicular – ACC – Emissão de partículas (fumaça);
O Exame de prática de direção veicular a ser aplicado – Emissão sonora;
aos candidatos a obtenção da ACC, seguirá os mesmos re‑ – Manutenção preventiva do automóvel e da motocicleta
quisitos técnicos e nos moldes definidos para avaliação dos para preservação do meio ambiente;
candidatos a obtenção da categoria “A” – O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Diferenças individuais;
1.5. CURSO TEÓRICO‑TÉCNICO – CATEGORIAS “A” e “B” – Relacionamento interpessoal;
1.5.1. Carga horária total: 45 (quarenta e cinco) ho‑ – O respeito mútuo entre condutores;
ras aula. – O indivíduo como cidadão.
1.5.2. Estrutura curricular
1.5.2.1. Legislação de Trânsito: 18 (dezoito) horas aula 1.5.2.5. Noções sobre Funcionamento do Veículo de duas
Determinações do CTB quanto a veículos de duas ou mais ou mais rodas: 3 (três) horas aula
rodas: – Equipamentos de uso obrigatório do veículo, sua uti‑
– Formação do condutor; lização e cuidados que se deve ter com eles;
– Exigências para categorias de habilitação em relação – Noções de manuseio e do uso do extintor de incêndio;
ao veículo conduzido; – Responsabilidade com a manutenção do veículo;
– Documentos do condutor e do veículo: apresentação – Alternativas de solução para eventualidades mais
e validade; comuns;
– Sinalização viária; – Condução econômica e inspeção mecânica (pequenos
– Penalidades e crimes de trânsito; -Direitos e deveres reparos);
do cidadão; – Verificação diária dos itens básicos: água, óleo, cali‑
– Normas de circulação e conduta. bragem dos pneus, dentre outros;
– Infrações e penalidades para veículos de duas ou mais – Cuidados e revisões necessárias anteriores a viagens.
rodas referentes à:
– Documentação do condutor e do veículo; 1.6. CURSO DE PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR
– Estacionamento, parada e circulação; 1.6.1. Carga Horária Mínima: 25 (vinte e cinco) horas
– Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre aula para a categoria “B” e 20 (vinte) horas aula para a ca-
e demais atores do processo de circulação; tegoria “A”, sendo que 20% (vinte por cento) destas deverão
– Meio ambiente. ser ministradas no período noturno.

1.5.2.2. Direção defensiva para veículos de duas ou mais 1.6.2. Estrutura curricular
rodas: 16 (dezesseis) horas aula. 1.6.2.1. Para veículos de quatro ou mais rodas:
Legislação de Trânsito e Transportes

– Conceito de direção defensiva; – O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios


– Conduzindo em condições adversas; e sistemas;
– Conduzindo em situações de risco; – Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva,
• Ultrapassagens normas de circulação e conduta, parada e estaciona‑
• Derrapagem mento, observância da sinalização e comunicação;
• Ondulações e buracos – Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo
• Cruzamentos e curvas de circulação;
• Frenagem normal e de emergência – Os cuidados com o condutor motociclista.
– Como evitar acidentes em veículos de duas ou mais
rodas; 1.6.2.2. Para veículos de duas rodas:
– Abordagem teórica da condução de motocicletas com – Normas e cuidados antes do funcionamento do veículo;
passageiro e ou cargas; – O veículo: funcionamento, equipamentos obrigatórios
– Cuidados com os demais usuários da via; e sistemas;
– Respeito mútuo entre condutores; – Prática de pilotagem defensiva, normas de circulação
– Equipamentos de segurança do condutor motociclista; e conduta, parada e estacionamento, observância da
– Estado físico e mental do condutor, consequências da sinalização e comunicação:

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a) em área de treinamento específico, até o pleno – Mudança de sentido;
domínio do veículo; – Condução e circulação por vias urbanas;
b) em via pública, urbana e rural, em prática monito‑ – Condução e circulação em vias de tráfego intenso;
rada. – Condução e circulação em condições atmosféricas
– Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo adversas;
de circulação; – Condução e circulação noturna.
– Cuidados na condução de passageiro e cargas;
– Situações de risco: ultrapassagem, derrapagem, obstá‑ II – CONDUÇÃO SEGURA:
culos na pista, cruzamentos e curvas, frenagem normal – A partida e a mudança de marchas;
e de emergência. – Utilizando os freios;
– Circulação e velocidade;
1.7. DISPOSIÇÕES GERAIS – Aclives e declives;
– Considera‑se hora/aula o período igual a 50 (cinquenta) – Curvas;
minutos. – Condução em congestionamentos e paradas do veículo
– O candidato deverá realizar a prática de direção vei‑ com o motor em funcionamento;
cular, mesmo em condições climáticas adversas tais
– Entrada e saída no fluxo de tráfego de veículos;
como: chuva, frio, nevoeiro, noite, dentre outras, que
– Obstáculos durante a condução (na via e no tráfego).
constam do conteúdo programático do curso.

1.8. ABORDAGEM DIDÁTICO‑PEDAGÓGICA 1.8.5. Ao final de cada aula ou conjunto de aulas de prá‑
1.8.1. A abordagem dos conteúdos deve contemplar tica de direção veicular, incumbirá ao instrutor de trânsito
obrigatoriamente a condução responsável de automóveis elaborar relatório detalhando o comportamento do candi‑
ou motocicletas, utilizando técnicas que oportunizem a dato, o conhecimento das normas de conduta e circulação
participação dos candidatos, devendo o instrutor, por meio estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro e as faltas
de aulas dinâmicas, fazer sempre a relação com o contexto cometidas durante o processo de aprendizagem.
do trânsito a fim de proporcionar a reflexão, o controle das 1.8.6. Os órgãos executivos estaduais de trânsito dos
emoções e o desenvolvimento de valores de solidariedade Estados e do Distrito Federal poderão estabelecer rotinas
e de respeito ao outro, ao ambiente e à vida. para a recepção eletrônica dos relatórios elaborados pelos
1.8.2. Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor instrutores de trânsito, os quais servirão para fins de acom‑
deve realizar acompanhamento e avaliação direta, corrigindo panhamento e evolução do processo de aprendizagem dos
possíveis desvios, salientando a responsabilidade do condu‑ órgãos pelo controle e expedição da carteira nacional de
tor na segurança do trânsito. habilitação, conforme regulamentação a ser elaborada pelo
1.8.3. A monitoração da prática de pilotagem de moto‑ Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN.
cicleta em via pública poderá ser executada pelo instrutor
em outro veículo. 1.9. DAS AULAS EM SIMULADOR DE DIREÇÃO VEICULAR
1.8.4. As aulas de prática de direção veicular deverão 1.9.1. As  aulas realizadas em simuladores de direção
ainda observar o seguinte conteúdo didático‑pedagógico: veicular, ministradas em qualquer horário após a conclusão
das aulas teóricas e limitadas a 50 (cinquenta) minutos cada,
I – CONCEITOS BÁSICOS: serão distribuídas da seguinte forma e ordem:
– Verificação das condições dos equipamentos obriga‑ a) preparação para que o aluno(s) receba(m) orienta‑
tórios e da manutenção de um veículo; ções gerais e conceitos que serão abordados durante
– Acomodação e regulagem do equipamento do aluno; a aula;
– Localização e conhecimento dos comandos de um b) realização da aula no simulador de direção veicular,
veículo; fixado em 30 (trinta) minutos, reproduzindo cenários
– Ligando o motor. que atendam o seguinte conteúdo didático‑pedagó‑
gico;
APRENDENDO A CONDUZIR c) conclusão da aula com a apresentação do resultado
Uso dos pedais e início da condução em 1ª marcha; obtido, correção didática das falhas porventura co‑
– Mudança da 1ª para a 2ª marcha;
metidas e esclarecimentos sobre eventuais dúvidas
– Mudança da 2ª para a 3ª marcha;
apresentadas pelo(s) aluno(s).
– Mudança da 4ª para a 5ª marcha;
Legislação de Trânsito e Transportes

– Controlando a condução veicular;


– Efetuando uma curva; 1.9.2. As aulas ministradas no simulador de direção
– Aperfeiçoando o uso da alavanca de câmbio e relação veicular deverão observar o seguinte conteúdo didático‑pe‑
das marchas; dagógico:
– Aperfeiçoando o uso da embreagem; a) aulas obrigatórias:
– Aperfeiçoando o uso do freio; 1 – DIURNA: Conceitos Básicos:
– Domínio do veículo em marcha à ré. 1.1. Comprovações gerais do veículo, para segurança
ao dirigir;
APRENDIZADO DA CIRCULAÇÃO 1.2. Verificação das condições dos equipamentos obri‑
– Posição do veículo na via, velocidade e observação do gatórios e da manutenção de um veículo;
trânsito; 1.3. Tomada de contato com o veículo;
– Entrada no fluxo do tráfego de veículos na via; 1.4. Acomodação e regulagem;
– Movimento lateral e transposição de faixa de rolamen‑ 1.5. Localização e conhecimento dos comandos de um
to; veículo;
– Parada e estacionamento; 1.6. Controle dos faróis;
– Ultrapassagens; 1.7. Ligando o motor;
– Passagem em interseções (cruzamentos); 1.8. Dando a partida no veículo.

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2 – DIURNA: Aprendendo a Conduzir: 3 – NOTURNA: Situações de risco
2.1. Funcionamento mecânico do conjunto motor / em‑ 3.1. Obstáculos na via, freada com desvio da trajetória,
breagem / acelerador; em situação de difícil manobra;
2.2. Aprendendo a controlar o volante, o posicionamento 3.2. Técnicas para condução segura em situações de
do veículo na via e realizar curva; Aquaplanagem;
2.3. Direção em aclives e declives. 3.3. Curvas, aclives e declives com visibilidade reduzida;
3.4. Ofuscamento e obstáculos inesperados na vida.
3 – DIURNA: Condução eficiente e segura, observação do
trânsito, a entrada no fluxo do tráfego de veículos na via, do‑ 4 – DIURNA: Treino para exame prático e revisão de
mínio do veículo em marcha à ré, parada e estacionamento: conteúdo
4.1. Manobras na pista;
3.1. Aperfeiçoando o uso da alavanca de câmbio e da 4.2. Zigue‑zague entre os cones;
embreagem; 4.3. Parada em cruzamentos;
3.2. Uso dos pedais, circulação e velocidade, elevação e 4.4. Arranque em rampa;
redução de marchas; 4.5. Manobra em marcha a ré;
3.3. Uso do Freio Motor; 4.6. Zigue‑zague entre os cones em alta velocidade;
3.4. Mudança de faixa; 4.7. Estacionamento;
3.5. Manobra em marcha a ré; 4.8. Condução pela cidade:
3.6. Parada no ponto de estacionamento; 4.9. Interação de outros agentes (pedestres, ciclistas
3.7. Estacionamento alinhado, em paralelo e em dia‑ e veículos) com comportamento semelhante às grandes
gonal. metrópoles;
4.10. Condução em rodovia:
4 – DIURNA: Movimento lateral e transposição de faixa 4.11. Condução e circulação em serra, curvas e outros
de rolamento, aperfeiçoando o uso do freio: veículos.
4.1. Ultrapassagem: Técnicas para realizar ultrapassagem
com segurança; 1.9.3. A cada aula ministrada no simulador de direção
4.2. Controlando a posição e velocidade, observando os veicular, o software nele instalado, obrigatoriamente preverá,
retrovisores, sinalização e manobras; no mínimo, 10 (dez) situações que retratem as normas gerais
de circulação e conduta previstas no Capítulo III, associadas
4.3.Aprendendo a dirigir nas rotatórias;
às correspondentes infrações de trânsito previstas no Capí‑
1.4. Passagem em interseções (cruzamentos).
tulo XV, ambos do Código de Trânsito Brasileiro.
1.9.4. Durante a realização das aulas em simulador de
5 – NOTURNA: Condução noturna, direção em cidade,
direção veicular, o equipamento registrará no monitor, em
direção em rodovia, obstáculos na via e condução em con‑
local que não prejudique a continuidade da atividade de
dições adversas:
ensino, as infrações de trânsito porventura cometidas pelo
5.1.Condução e circulação na noite: controle dos faróis; aluno e, ao final de cada aula, o equipamento relacionará as
5.2.Direção e Circulação por uma estrada secundária e infrações de trânsito, com transcrição completa do dispositi‑
estrada de terra; vo legal previsto no Código de Trânsito Brasileiro.
5.3. Condução e circulação em condições atmosféricas 1.9.5. O Instrutor, o Diretor de Ensino ou o Diretor Geral
adversas: chuva, neblina, pista molhada com situação de do Centro de Formação de Condutores realizará a supervi‑
Aquaplanagem; são do aluno durante as aulas ministradas no simulador de
5.4. Situações de risco com pedestres e ciclistas na direção veicular, prestando‑lhe todos os esclarecimentos
cidade; solicitados. Será permitida a supervisão simultânea de no
5.5. Situações de risco com outros carros na cidade e máximo 3 (três) alunos, desde que no interior de um único
congestionamento; ambiente.
5.6. Entrando na rodovia; 1.9.6. Os resultados das aulas realizadas em simulador
5.7. Circulação pela rodovia; de direção veicular serão disponibilizados ao DENATRAN e
5.8. Saindo da rodovia; aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
5.9. Dirigindo sob o efeito do álcool. Federal, mediante relatórios estatísticos, visando o estabe‑
lecimento de políticas públicas de educação.
b) aulas opcionais: 1.9.7. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e
Legislação de Trânsito e Transportes

1 – NOTURNA: Controles e circulação: do Distrito Federal deverão disponibilizar ao DENATRAN os


1.1.Mudança de faixa; dados relativos ao aluno condutor do simulador para início
1.2.Condução e circulação por vias urbanas; das aulas virtuais.
1.3. Interação de outros agentes (pedestres, ciclistas e 1.9.8. A realização de aulas em simuladores de direção
outros veículos); veicular para os portadores de necessidades especiais, cujo
1.4.Parada no ponto de estacionamento; veículo dependa de adaptação especial, será regulamentada
1.5. Estacionamento alinhado, em paralelo e em dia‑ pelo CONTRAN.
gonal.
2. CURSO PARA MUDANÇA DE CATEGORIA
2 – NOTURNA: Condução segura 2.1. Curso de Prática de Direção Veicular
2.1. Ultrapassagem: Técnicas para realizar ultrapassagem 2.1.2. Estrutura curricular
com segurança; – O veículo em que está se habilitando: funcionamento
2.2. Aplicação o controle de posição, velocidade e ob‑ e equipamentos obrigatórios e sistemas;
servação; – Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva,
2.3. Aprendendo a dirigir nas rotatórias; normas de circulação e conduta, parada e estacionamento,
2.4. Passagem em interseções (cruzamentos). observação da sinalização;

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– No caso de prática de direção / para veículos de 2 rodas, – Equipamentos de segurança do condutor;
a instrução deve ser preliminarmente em circuito fechado – Infrações e penalidades;
de treinamento específico até o pleno domínio do veículo. – Noções de respeito ao meio ambiente e de convívio
social no trânsito;
2.2. Disposições Gerais – Relacionamento interpessoal, diferenças individuais e
– Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinquenta) respeito mútuo entre condutores.
minutos.
4.1.2.2. Noções de Primeiros Socorros – 5 (cinco) horas
2.3. Abordagem Didático‑Pedagógica aula
– Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do – Sinalização do local do acidente;
trânsito, procurando desenvolver valores de respeito ao – Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑
outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle lância, concessionária da via, e outros;
das emoções; – Verificação das condições gerais da vítima;
– Nas aulas de prática de direção veicular, o instrutor deve – Cuidados com a vítima (o que não fazer);
realizar acompanhamento e avaliação direta, corrigindo pos‑ – Cuidados especiais com a vítima motociclista.
síveis desvios, salientando a responsabilidade do condutor
na segurança do trânsito. 4.2. Disposições Gerais
4.2.1 Devem participar deste curso os condutores que em
3. CURSO PARA ADIÇÃO DE CATEGORIA sua formação, em situação anterior, na forma do Art. 150 do
3.1. Curso de Prática de Direção Veicular CTB, não tenham recebido instrução de direção defensiva e
3.1.1. Carga Horária Mínima: 20 (vinte) horas/aula para primeiros socorros.
a categoria “B” e 15 (quinze) horas/aula para a categoria 4.2.2 Este curso poderá ser realizado nas seguintes
“A”, sendo que 20% (vinte por cento) destas deverão ser modalidades:
ministradas no período noturno 4.2.2.1 Em curso presencial com carga horária de 15 ho‑
ras aula, que poderá ser realizado de forma intensiva, com
3.3.2. Estrutura curricular carga horária diária máxima de 10 horas  aula, ministrado
– O veículo que está sendo aditado: funcionamento, pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
equipamentos obrigatórios e sistemas; do Distrito Federal, ou instituição/entidade por ele creden‑
– Prática na via pública, urbana e rural: direção defensiva, ciada, com frequência integral comprovada, dispensada a
normas de circulação e conduta, parada e estacionamento, aplicação de prova.
observação da sinalização; 4.2.2.2 Em curso realizado à distância, validado por prova
– No caso de prática de direção para veículos de duas de 30 questões de múltipla escolha, com aproveitamento
rodas, a instrução deve ser preliminarmente em circuito mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou entidade executivo
fechado de treinamento específico até o pleno domínio do de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/
veículo. entidade por ele credenciada de forma que atenda aos re‑
quisitos mínimos estabelecidos no anexo IV desta resolução.
3.2. Disposições Gerais 4.2.2.3 Em estudos realizados pelo condutor de forma
– Considera-se hora aula o período igual a 50 (cinquenta) autodidata, submetendo‑se a prova de 30 questões de múl‑
minutos. tipla escolha, com aproveitamento mínimo de 70%, efetuada
pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
3.3. Abordagem Didático‑Pedagógica Distrito Federal ou instituição/entidade por ele credenciada.
 – Os conteúdos devem ser relacionados à realidade do em caso de reprovação, o condutor só poderá repeti‑la decor‑
trânsito, procurando desenvolver valores de respeito ao ridos cinco dias da divulgação oficial do resultado. Persistindo
outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle a reprovação deverá frequentar obrigatoriamente o curso
das emoções; presencial para a renovação da CNH.
– Nas aulas de prática de direção veicular, o  instrutor 4.2.2.4 Poderá ser feito o aproveitamento de cursos com
deve realizar acompanhamento e avaliação. conteúdos de primeiros socorros e de direção defensiva, dos
quais o candidato apresente documentação comprobatória
4. CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DA CNH de ter realizado tais cursos, em órgão ou instituição oficial‑
4.1. Curso Teórico mente reconhecido.
4.1.1. Carga Horária Total: 15 (quinze) horas aula 4.2.2.5 O certificado de realização do curso será conferido
Legislação de Trânsito e Transportes

4.1.2. Estrutura curricular ao condutor que:


– Frequentar o curso de 15 horas/aula na sua totalida‑
4.1.2.1. Direção Defensiva - Abordagens do CTB para ve‑ de. Neste caso o processo de avaliação, sem caráter
ículos de duas ou mais rodas - 10 (dez) horas aula - Conceito eliminatório ou classificatório, deve ocorrer durante o
– Condições adversas; curso;
– Situações de risco nas ultrapassagens, derrapagem, – Tiver aprovação em curso à distância ou estudos auto‑
ondulações e buracos, cruzamentos e curvas, frenagem didata, através de aproveitamento mínimo de 70 % de
normal e de emergência; acertos em prova teórica de 30 questões de múltipla
– Abordagem teórica da condução do veículo com pas‑ escolha;
sageiros e ou cargas; – Apresentar documentação ao DETRAN, e este a validar
– Como evitar acidentes; como aproveitamento de cursos realizados em órgão
– Cuidados na direção e manutenção de veículos; ou instituição oficialmente reconhecido.
– Cuidados com os demais usuários da via;
– Estado físico e mental do condutor, consequências 4.2.2.6 O certificado de realização do curso terá validade
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias em todo o território nacional, devendo ser registrado no
psicoativas; RENACH pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
– Normas gerais de circulação e conduta; Estado ou do Distrito Federal.

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4.2.2.7 Considera-se hora aula o período igual a 50 (cin‑ – Respeito às normas estabelecidas para segurança no
quenta) minutos. trânsito;
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito.
4.3 Abordagem Didático‑Pedagógica
4.3.1 Os conteúdos devem ser tratados de forma di‑ 5.2 Disposições Gerais
nâmica, participativa, buscando análise e reflexão sobre a – O curso será ministrado pelo órgão ou entidade executi‑
responsabilidade de cada um para um trânsito seguro. vo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/
4.3.2 Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em entidade por ele credenciada, para condutores penalizados
aulas dinâmicas, utilizando‑se técnicas que oportunizem a nos termos do art. 261, § 2º, e art. 268 do CTB;
participação dos condutores procurando, o instrutor fazer – Este curso poderá ser realizado em duas modalidades:
sempre a relação com o contexto do trânsito, oportunizando – Em curso presencial com carga horária de 30 horas/
a reflexão e o desenvolvimento de valores de respeito ao aula, que poderá ser realizado de forma intensiva, com carga
outro, ao ambiente e à vida, de solidariedade e de controle horária diária máxima de 10 horas/aula, ministrado pelo
das emoções. órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
4.3.3 A ênfase, nestas aulas, deve ser de atualização dos Distrito Federal, ou instituição/entidade por ele credenciado,
conhecimentos e análise do contexto atual do trânsito local com frequência integral comprovada, sendo obrigatória a
e brasileiro. aplicação de prova;
– Em curso/estudo realizado à distância, validado por
5.CURSO DE RECICLAGEM PARA CONDUTORES INFRA- prova teórica de 30 questões de múltipla escolha, com
TORES aproveitamento mínimo de 70%, efetuado pelo órgão ou
5.1 Curso Teórico entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe‑
5.1.1 Carga Horária Total: 30 (trinta) horas/aula deral ou instituição/entidade por ele credenciada de forma
5.1.2 Estrutura curricular que atenda os requisitos mínimos estabelecidos no anexo
5.1.2.1 Legislação de Trânsito: 12 (doze) horas/aula De‑ III desta resolução;
terminações do CTB quanto a: – Os candidatos ao final do curso, serão submetidos a
– Formação do condutor; uma avaliação pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
– Exigências para categorias de habilitação em relação do Estado ou do Distrito Federal ou instituição/entidade por
a veículo conduzido; ele credenciada, através de uma prova com um mínimo de
– Documentos do condutor e do veículo: apresentação 30 questões sobre os conteúdos ministrados;
e validade; – A aprovação se dará quando o condutor acertar no
– Sinalização viária; mínimo 70% das questões;
– Penalidades e crimes de trânsito; – O condutor aluno reprovado uma primeira vez poderá
– Direitos e deveres do cidadão; realizar nova avaliação após 5 (cinco) dias e, se reprovado
– Normas de circulação e conduta. pela 2ª. vez poderá matricular‑se para um novo curso,
frequentando‑o integralmente. Caso ainda não consiga
Infrações e penalidades referentes a: resultado satisfatório, deverá receber atendimento indivi‑
– Documentação do condutor e do veículo; dualizado a fim de superar suas dificuldades;
– Estacionamento, parada e circulação; – O certificado de realização do curso terá validade em
– Segurança e atitudes do condutor, passageiro, pedestre todo o território nacional, devendo ser registrado no RENACH
e demais atores do processo de circulação; pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou
– Meio ambiente. do Distrito Federal;
– Considera‑se hora aula o período igual a 50 (cinquenta)
5.1.2.2 Direção defensiva: 8 (oito) horas/aula minutos.
– Conceito de direção defensiva – veículos de 2, 4 ou
mais rodas; 5.3 Abordagem Didático-Pedagógica
– Condições adversas; – Por se tratar de condutores, que estão cumprindo
– Como evitar acidentes; penalidade por infrações de trânsito, os conteúdos devem
– Cuidados com os demais usuários da via; ser tratados de forma dinâmica, participativa, buscando
– Estado físico e mental do condutor, consequências análise e reflexão sobre a responsabilidade de cada um para
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias um trânsito seguro;
Legislação de Trânsito e Transportes

psicoativas; – Todos os conteúdos devem ser desenvolvidos em aulas


– Situações de risco. dinâmicas, procurando o instrutor fazer sempre a relação
com o contexto do trânsito, oportunizando a reflexão e o
5.1.2.3 Noções de Primeiros Socorros: 4 (quatro) horas/ desenvolvimento de valores de respeito ao outro, ao am‑
aula biente e à vida, de solidariedade e de controle das emoções;
– Sinalização do local do acidente; – A ênfase deve ser de revisão de conhecimentos e
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ atitudes, valorizando a obediência à Lei, a necessidade de
lância, concessionária da via e outros; atenção e o desenvolvimento de habilidades.
– Verificação das condições gerais da vítima;
– Cuidados com a vítima (o que não fazer). 6. CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE
VEÍCULOS
5.1.2.4 Relacionamento Interpessoal: 6 (seis) horas/aula I – DOS FINS
– Comportamento solidário no trânsito; Estes cursos têm a finalidade de aperfeiçoar, instruir,
– O indivíduo, o grupo e a sociedade; qualificar e atualizar condutores, habilitando‑os à condução
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais de veículos de:
atores do processo de circulação; a) transporte coletivo de passageiros;

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b) transporte de escolares; – O número máximo de alunos, por turma, deverá ser
c) transporte de carga indivisível e outras, objeto de de 25 alunos;
regulamentação específica pelo CONTRAN; – Considera‑se hora aula o período igual a 50 (cinquenta)
d) emergência; minutos;
e) transporte de carga indivisível e outras, objeto de – A avaliação final será na modalidade presencial, rea‑
regulamentação específica pelo CONTRAN. lizada obrigatoriamente pelo órgão ou entidade executivo
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal em que esteja
Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condições registrada a CNH do condutor avaliado.
ao condutor de:
– Permanecer atento ao que acontece dentro do veículo V – DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
e fora dele; – Poderá ser feito o aproveitamento de estudos de
– Agir de forma adequada e correta no caso de eventua‑ conteúdos que o condutor tiver realizado em outro curso
lidades, sabendo tomar iniciativas quando necessário; especializado, devendo para tal, a Instituição oferecer um
– Relacionar‑se harmoniosamente com usuários por ele módulo, de no mínimo 15 (quinze) horas aula, de adequação
transportados, pedestres e outros condutores; da abordagem dos conteúdos para a especificidade do novo
– Proporcionar segurança aos usuários e a si próprio; curso pretendido.
– Conhecer e aplicar preceitos de segurança e compor‑
tamentos preventivos, em conformidade com o tipo VI – DA AVALIAÇÃO
de transporte e/ou veículo; – Ao final de cada módulo, será realizada, pelas institui‑
– Conhecer, observar e aplicar disposições contidas no ções que ministram os cursos uma prova com 20 questões
CTB, na legislação de trânsito e legislação específica de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados;
sobre o transporte especializado para o qual está se – Será considerado aprovado no curso, o condutor que
habilitando; acertar, no mínimo, 70% das questões da prova de cada
– Realizar o transporte com segurança de maneira a pre‑ módulo;
servar a integridade física do passageiro, do condutor, – O condutor reprovado ao final do módulo deverá
da carga, do veículo e do meio ambiente; realizar nova prova a qualquer momento, sem prejuízo da
– Conhecer e aplicar os preceitos de segurança adquiri‑ continuidade do curso. Caso ainda não consiga resultado
dos durante os cursos ou atualização fazendo uso de satisfatório deverá receber atendimento individualizado a
comportamentos preventivos e procedimentos em fim de superar suas dificuldades;
casos de emergência, desenvolvidos para cada tipo de – Nos cursos de atualização, a avaliação será feita atra‑
transporte, e para cada uma das classes de produtos vés de observação direta e constante do desempenho dos
ou cargas perigosos. condutores, demonstrado durante as aulas, devendo o ins‑
trutor interagir com os mesmos reforçando e/ou corrigindo
II – DA ORGANIZAÇÃO
respostas e colocações;
– A organização administrativo‑pedagógica dos cursos
– As instituições que ministrarem cursos especializados
para condutores especializados será estabelecida em conso‑
deverão manter em arquivo, durante 5 (cinco) anos, os re‑
nância com a presente Resolução, pelas Instituições listadas
gistros dos alunos com o resultado do seu desempenho.
no parágrafo 1º do Art.  33, desta Resolução, cadastrados
pelo órgão ou entidade executivo de Trânsito do Estado ou
VII – DA CERTIFICAÇÃO
do Distrito Federal.
– Os condutores aprovados no curso especializado e
III – DA REGÊNCIA os que realizarem a atualização exigida terão os dados
– As disciplinas dos cursos para condutores especiali‑ correspondentes registrados em seu cadastro pelo órgão
zados serão ministradas por pessoas habilitadas em cursos ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
de instrutores de trânsito, realizados por órgão ou entidade Federal, informando‑os no campo “observações” da CNH;
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou – Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes
instituição por ele credenciada e que tenham realizado, com dados:
aprovação, os cursos especiais que vierem a ministrar; – Nome completo do condutor;
– A qualificação de professor para formação de instru‑ – Número do registro RENACH e categoria de habilitação
tor de curso especializado será feita por disciplina e será do condutor;
regulamentada em portaria do DENATRAN – órgão máximo – Validade e data de conclusão do curso;
– Assinatura do diretor da entidade ou instituição, e va‑
Legislação de Trânsito e Transportes

executivo de trânsito da União, devendo ser profissional de


nível superior tendo comprovada experiência a respeito da lidação do DETRAN quando for o caso;
disciplina. – No verso deverão constar as disciplinas, a carga horária,
o instrutor e o aproveitamento do condutor;
IV  – DO REGIME DE FUNCIONAMENTO (Alterado pela – O modelo dos certificados será elaborado e divulgado
Resolução Contran 659/2017) em portaria pelo órgão máximo executivo de trânsito
– Cada curso especializado será constituído de 50 (cin‑ da União.
quenta) horas aula;
– O curso poderá desenvolver‑se na modalidade de VIII – DA VALIDADE
ensino à distância, através de apostilas atualizadas e outros – Os cursos especializados tem validade de 5 (cinco)
recursos tecnológicos, não podendo a carga horária diária anos, quando os condutores deverão realizar a atualização
exceder a 20% do total da carga horária prevista para cada dos respectivos cursos, devendo os mesmos coincidir com a
curso; validade do exame de sanidade física e mental do condutor
– A carga horária presencial diária será organizada de constantes de sua CNH;
forma a atender às peculiaridades e necessidades da clien‑ – A fim de se compatibilizar os prazos dos atuais cursos e
tela, não podendo exceder, em regime intensivo, 10 horas exames de sanidade física e mental, sem que haja ônus para
aula por dia; o cidadão os cursos já realizados, antes da publicação desta

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
resolução, terão sua validade estendida até a data limite da 6.1.3.3 Módulo III  – Noções de Primeiros Socorros,
segunda renovação da CNH; Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social  – 10 (dez)
– Na renovação do exame de sanidade física e mental, horas aula
o condutor especializado deverá apresentar comprovante de Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou
que realizou o curso de atualização no qual está habilitado, passageiro com mal súbito:
registrando os dados no órgão ou entidade executivo de – Sinalização do local do acidente;
trânsito do Estado ou do Distrito Federal; – Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑
– O condutor que não apresentar comprovante de que lância, concessionária da via ou outros;
realizou o curso de atualização no qual está habilitado quan‑ -Verificação das condições gerais de vítima de acidente,
do da renovação da CNH, terá automaticamente suprimida ou passageiro com mal súbito;
a informação correspondente; – Cuidados com a vítima (o que não fazer);
– Os cursos de atualização terão uma carga horária O veículo como agente poluidor do meio ambiente:
mínima de 15(quinze) horas aula, sobre as disciplinas dos – Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental
cursos especializados, abordando preferencialmente, as atu‑ causada por veículos;
alizações na legislação, a evolução tecnológica e estudos de – Emissão de gases;
casos, dos módulos específicos de cada curso. – Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora;
IX – DISPOSIÇÕES GERAIS – Manutenção preventiva do veículo para preservação
– Considera‑se hora aula o período de 50 (cinquenta) do meio ambiente;
minutos. – O indivíduo, o grupo e a sociedade;
– Relacionamento interpessoal;
6.1 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANS- – O indivíduo como cidadão;
PORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS – A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
6.1.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas aula
6.1.2 Requisitos para matrícula 6.1.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15
– Ser maior de 21 anos; (quinze) horas aula
– Estar habilitado na categoria “D”; (Alterado pela Reso- – Aspectos do comportamento e de segurança no trans‑
lução Contran 685/2017) porte de passageiros;
– Comportamento solidário no trânsito;
– Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís‑
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais
sima ou ser reincidente em infrações médias durante os
atores do processo de circulação;
últimos 12 (doze) meses;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito
trânsito;
de dirigir, cassação da CNH, pena decorrente de crime de
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
trânsito, bem como estar impedido judicialmente de exercer
– Atendimento às diferenças e especificidades dos usu‑
seus direitos. ários (pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas
etárias diversas, outras condições);
6.1.3 Estrutura Curricular – Características das faixas etárias dos usuários mais
6.1.3.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 10 (dez) horas comuns de transporte coletivo de passageiros.
aula Determinações do CTB quanto a:
– Categoria de habilitação e relação com veículos con‑ 6.2 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANS-
duzidos; PORTE ESCOLAR
– Documentação exigida para condutor e veículo; 6.2.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas aula
– Sinalização viária; 6.2.2 Requisitos para Matrícula:
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades; – Ser maior de 21 anos;
– Regras gerais de estacionamento, parada, conduta e – Estar habilitado na categoria D; (Alterado pela Resolu-
circulação; ção Contran 685/2017)
– Legislação específica sobre transporte de passageiros; – Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís‑
– Responsabilidades do condutor do veículo de transpor‑ sima ou ser reincidente em infrações médias durante os
te coletivo de passageiros. últimos doze meses;
– Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de
Legislação de Trânsito e Transportes

6.1.3.2 Módulo II  – Direção Defensiva  – 15 (quinze) dirigir, cassação da carteira nacional de habilitação – CNH,
horas aula pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar
– Acidente evitável ou não evitável; impedido judicialmente de exercer seus direitos.
– Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– O acidente de difícil identificação da causa; 6.2.3 Estrutura Curricular
– Como evitar acidentes com outros veículos; 6.2.3.1 Módulo I – Legislação de Trânsito – 10 (dez) horas
– Como evitar acidentes com pedestres e outros inte‑ aula Determinações do CTB quanto a:
grantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); – Categoria de habilitação e relação com veículos con‑
– A importância de ver e ser visto; duzidos;
– A importância do comportamento seguro na condução – Documentação exigida para condutor e veículo;
de veículos especializados; – Sinalização viária;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – – Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
diferença que pode poupar vidas; – Regras gerais de estacionamento, parada e circulação;
– Estado físico e mental do condutor, consequências – Legislação específica sobre transporte de escolares;
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias – Normatização local para condução de veículos de
psicoativas. transporte de escolares;

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
– Responsabilidades do condutor do veículo de trans‑ – Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís‑
porte de escolares. sima ou ser reincidente em infrações médias durante os
últimos doze meses;
6.2.3.2 Módulo II  – Direção Defensiva  – 15 (quinze) – Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de
horas/aula dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH,
– Acidente evitável ou não evitável; pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar
– Como ultrapassar e ser ultrapassado; impedido judicialmente de exercer seus direitos.
– O acidente de difícil identificação da causa;
– Como evitar acidentes com outros veículos; 6.3.3 Estrutura Curricular
– Como evitar acidentes com pedestres e outros inte‑ 6.3.3.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 10 (dez) horas
grantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); aula Determinações do CTB quanto a:
– A importância de ver e ser visto; – Categoria de habilitação e relação com veículos con‑
– A importância do comportamento seguro na condução duzidos;
de veículos especializados; – Documentação exigida para condutor e veículo;
– Comportamento seguro e comportamento de risco – – Sinalização viária;
diferença que pode poupar vidas; – Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– Estado físico e mental do condutor, consequências – Regras gerais de estacionamento, parada conduta e
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias circulação.
psicoativas.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA E NORMAS SOBRE TRANSPORTE
6.2.3.3 Módulo III  – Noções de Primeiros Socorros, DE PRODUTOS PERIGOSOS
Respeito ao Meio Ambiente e Convívio Social  – 10 (dez) – Cargas de produtos perigosos;
horas aula – Conceitos, considerações e exemplos;
– Primeiras providências quanto a vítimas de acidente, ou – Acondicionamento: verificação da integridade do
passageiro com mal súbito: Sinalização do local de acidente; acondicionamento (se há vazamentos ou contaminação
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ externa); verificação dos instrumentos de tanques (manô‑
lância, concessionária da via e outros; metros, e outros);
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente, – Proibição do transporte de animais, produtos para uso
ou passageiro com mal súbito; humano ou animal (alimentos, medicamentos e embalagens
– Cuidados com a vítima, (o que não fazer); afins), juntamente com produtos perigosos;
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente; – Utilização do veículo que transporta produtos perigosos
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental
para outros fins; descontaminação quando permitido.
causada por veículos;
– Emissão de gases;
RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANS‑
– Emissão de partículas (fumaça);
PORTE
– Emissão sonora;
– Fatores de interrupção da viagem;
– Manutenção preventiva do veículo para preservação
– Participação do condutor no carregamento e descar‑
do meio ambiente;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade; regamento do veículo;
– Relacionamento interpessoal; – Trajes e equipamentos de proteção individual.
– O indivíduo como cidadão;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB. DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
– Documentos fiscais e de trânsito;
6.2.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 – Documentos e símbolos relativos aos produtos trans‑
(quinze) horas aula portados;
– Aspectos do comportamento e de segurança no trans‑ – Certificados de capacitação;
porte de escolares; – Ficha de emergência;
– Comportamento solidário no trânsito; – Envelope para o transporte;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais – Marcação e rótulos nas embalagens;
atores do processo de circulação; – Rótulos de risco principal e subsidiário;
– Respeito às normas estabelecidas para segurança no – Painel de segurança;
Legislação de Trânsito e Transportes

trânsito; – Sinalização em veículos.


– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito;
– Atendimento às diferenças e especificidades dos REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELO‑
usuários (pessoa portadora deficiência física, faixas etárias, CIDADE E TEMPO:
outras condições); – Definição;
– Características das faixas etárias dos usuários de trans‑ – Funcionamento;
porte de escolares; – Importância e obrigatoriedade do seu uso.
– Cuidados especiais e atenção que devem ser dispen‑
sados aos escolares e seus responsáveis, quando for o caso. DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação espe‑
cífica) Tipificações, multas e medidas administrativas.
6.3 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE TRANS-
PORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 6.3.3.2 Módulo II  – Direção Defensiva  – 15 (quinze)
6.3.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas aula horas aula
6.3.2 Requisitos para matrícula – Acidente evitável ou não evitável;
– Ser maior de 21 anos; – Como ultrapassar e ser ultrapassado;
– Estar habilitado em uma das categorias “B”, “C”, “D” – O acidente de difícil identificação da causa;
e “E”; – Como evitar acidentes com outros veículos;

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
– Como evitar acidentes com pedestres e outros inte‑ – Mistura de gases;
grantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); – Refrigerados;
– A importância de ver e ser visto; – Em solução;
– A importância do comportamento seguro na condução – Comportamento preventivo do condutor;
de veículos especializados; – Procedimentos em casos de emergência.
– Comportamento seguro e comportamento de risco –
diferença que pode poupar vidas; LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E PRODUTOS TRANSPORTADOS
– Comportamento pós‑acidente; A TEMPERATURAS ELEVADAS
– Estado físico e mental do condutor, consequências – Ponto de fulgor;
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias – Comportamento preventivo do condutor;
psicoativas. – Procedimentos em casos de emergência.

6.3.3.3 Módulo III  – Noções de Primeiros Socorros, SÓLIDOS INFLAMÁVEIS; SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A COM‑
Respeito ao meio Ambiente e Prevenção de Incêndio – 10 BUSTÃO ESPONTÂNEA; SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO
(dez) horas aula COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS
– Comportamento preventivo do condutor;
PRIMEIROS SOCORROS – Procedimentos em casos de emergência;
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito: – Produtos que necessitam de controle de temperatura.
– Sinalização do local de acidente;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS
lância, concessionária da via e outros; – Comportamento preventivo do condutor;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente – Procedimentos em casos de emergência;
de trânsito; – Produtos que necessitam de controle de temperatura.
– Cuidados com a vítima de acidente, ou contaminação
(o que não fazer) em conformidade com a periculosidade da SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
carga, e/ou produto transportado. – Comportamento preventivo do condutor;
– Procedimentos em casos de emergência.
MEIO AMBIENTE
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente; SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental – Legislação específica pertinente;
causada por veículos; – Comportamento preventivo do condutor;
– Emissão de gases; – Procedimentos em casos de emergência.
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão de ruídos; CORROSIVOS
– Manutenção preventiva do veículo; – Comportamento preventivo do condutor;
– O indivíduo, o grupo e a sociedade; – Procedimentos em casos de emergência.
– Relacionamento interpessoal;
– O indivíduo como cidadão; SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB; – Comportamento preventivo do condutor;
– Conceitos de poluição: causas e consequências. – Procedimentos em casos de emergência.

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO RISCOS MÚLTIPLOS


– Conceito de fogo; – Comportamento preventivo do condutor;
– Triângulo de fogo; – Procedimentos em casos de emergência.
– Fontes de ignição;
– Classificação de incêndios; RESÍDUOS
– Tipos de aparelhos extintores; – Legislação específica pertinente;
– Agentes extintores; – Comportamento preventivo do condutor;
– Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores. – Procedimentos em casos de emergência.

6.3.3.4 Módulo IV – Movimentação de Produtos Perigo‑ 6.4 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMER-
sos – 15 horas aula GÊNCIA
6.4.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas aula
Legislação de Trânsito e Transportes

PRODUTOS PERIGOSOS 6.4.2 Requisitos para matrícula


– Classificação dos produtos perigosos; – Ser maior de 21 anos;
– Simbologia; – Estar habilitado em uma das categorias “A”, “B”, “C”,
– Reações químicas (conceituações); “D” ou “E”;
– Efeito de cada classe sobre o meio ambiente. – Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravís‑
sima ou ser reincidente em infrações médias durante os
EXPLOSIVOS: últimos 12 (doze) meses;
– Conceituação; – Não estar cumprindo pena de suspensão do direito
– Divisão da classe; de dirigir, cassação da CNH, pena decorrente de crime de
– Regulamentação específica do Ministério da Defesa; trânsito, bem como não estar impedido judicialmente de
– Comportamento preventivo do condutor; exercer seus direitos.
– Procedimentos em casos de emergência.
6.4.3 Estrutura Curricular.
GASES: 6.4.3.1 Módulo I - Legislação de Trânsito – 10 (dez) horas
– Inflamáveis, não‑inflamáveis, tóxicos e não‑tóxicos: aula Determinações do CTB quanto a:
– Comprimidos; – Categoria de habilitação e relação com veículos con‑
– Liquefeitos; duzidos;

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
– Documentação exigida para condutor e veículo; – Estar habilitado na categoria ‘C’, ‘D’ ou ‘E’; (Alterado
– Sinalização viária; pela Resolução Contran 685/2017)
– Infrações, crimes de trânsito e penalidades; – Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de
– Regras gerais de estacionamento, parada e circulação; dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação - CNH,
– Legislação específica para veículos de emergência; pena decorrente de crime de trânsito, bem como não estar
– Responsabilidades do condutor de veículo de emer‑ impedido judicialmente de exercer seus direitos.
gência.
6.5.3 Estrutura Curricular
6.4.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze) 6.5.3.1 Módulo I - Legislação de trânsito – 10 (dez) horas
horas aula aula
– Acidente evitável ou não evitável;
– Como ultrapassar e ser ultrapassado; DETERMINAÇÕES DO CTB QUANTO A:
– O acidente de difícil identificação da causa; – Categoria de habilitação e relação com veículos con‑
– Como evitar acidentes com outros veículos; duzidos;
– Como evitar acidentes com pedestres e outros inte‑ – Documentação exigida para condutor e veículo;
grantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista); – Sinalização viária;
– A importância de ver e ser visto; – Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
– A importância do comportamento seguro na condução – Regras gerais de estacionamento, parada conduta e
de veículos especializados;
circulação.
– Comportamento seguro e comportamento de risco –
diferença que pode poupar vidas;
– Estado físico e mental do condutor, consequências LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE TRANSPORTE DE CARGA
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias – Carga indivisível;
psicoativas. – Conceitos, considerações e exemplos;
– Acondicionamento: verificação da integridade do
6.4.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Respei‑ acondicionamento (ancoragem e amarração da carga).
to ao Meio Ambiente e Convívio Social – 10 (dez) horas aula
Primeiras providências quanto à vítima de acidente, ou RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR DURANTE O TRANS‑
passageiro enfermo: PORTE
– Sinalização do local de acidente; – Fatores de interrupção da viagem;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ – Participação do condutor no carregamento e descar‑
lância, concessionária da via e outros; regamento do veículo.
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente
ou enfermo; DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA
– Cuidados com a vítima ou enfermo (o que não fazer). – Documentos fiscais e de trânsito;
O veículo como agente poluidor do meio ambiente – Documentos e símbolos relativos aos produtos trans‑
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental portados:
causada por veículos; – Certificados de capacitação;
– Emissão de gases; – Sinalização no veículo.
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão sonora; REGISTRADOR INSTANTÂNEO E INALTERÁVEL DE VELO‑
– Manutenção preventiva do veículo para preservação do CIDADE E TEMPO:
meio ambiente; O indivíduo, o grupo e a sociedade; – Definição;
– Relacionamento interpessoal; – Funcionamento;
– O indivíduo como cidadão; – Importância e obrigatoriedade do seu uso.
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES (CTB e legislação es‑
6.4.3.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – 15 pecífica) – Tipificações, multas e medidas administrativas.
(quinze) horas aula
– Aspectos do comportamento e de segurança na con‑ 6.5.3.2 Módulo II – Direção Defensiva – 15 (quinze)
dução de veículos de emergência; horas aula
– Comportamento solidário no trânsito; – Acidente evitável ou não evitável;
– Responsabilidade do condutor em relação aos demais – Como ultrapassar e ser ultrapassado;
Legislação de Trânsito e Transportes

atores do processo de circulação; – O acidente de difícil identificação da causa;


– Respeito às normas estabelecidas para segurança no – Como evitar acidentes com outros veículos;
trânsito; – Como evitar acidentes com pedestres e outros inte‑
– Papel dos agentes de fiscalização de trânsito; grantes do trânsito (motociclista, ciclista, carroceiro, skatista);
– Atendimento às diferenças e especificidades dos usu‑ – A importância de ver e ser visto;
ários (pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas
– A importância do comportamento seguro na condução
etárias e/ou outras condições);
de veículos especializados;
– Características dos usuários de veículos de emergência;
– Cuidados especiais e atenção que devem ser dispen‑ – Comportamento seguro e comportamento de risco –
sados aos passageiros e aos outros atores do trânsito, na diferença que pode poupar vidas;
condução de veículos de emergência. – Comportamento pós-acidente;
– Estado físico e mental do condutor, consequências
6.5 CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias
TRANSPORTE DE CARGA INDIVISÍVEL E OUTRAS OBJETO DE psicoativas.
REGULAMENTAÇÃO ESPECIFICA PELO CONTRAN
6.5.1 Carga horária: 50 (cinquenta) horas aula. 6.5.3.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros,
6.5.2 Requisitos para matrícula Respeito ao meio Ambiente e Prevenção de Incêndio - 10
– Ser maior de 21 anos; (dez) horas aula

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
PRIMEIROS SOCORROS RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS
Primeiras providências quanto a acidente de trânsito: - Comportamento preventivo do condutor;
– Sinalização do local de acidente; - Procedimentos em casos de emergência;
– Acionamento de recursos: bombeiros, polícia, ambu‑ - Legislação específica.
lância, concessionária da via e outros;
– Verificação das condições gerais de vítima de acidente 7. ATUALIZAÇÃO DOS CURSOS ESPECIALIZADOS PARA
de trânsito; CONDUTORES DE VEÍCULOS
– Cuidados com a vítima de acidente (o que não fazer) em 7.1 Curso de Atualização para Condutores de Veículo de
conformidade com a periculosidade da carga, e/ou produto Transporte Coletivo de Passageiros.
transportado. 7.1.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.1.2 Estrutura Curricular
MEIO AMBIENTE 7.1.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 (três) ho‑
– O veículo como agente poluidor do meio ambiente; ras aula
– Regulamentação do CONAMA sobre poluição ambiental – Retomada dos conteúdos de no curso de especialização;
causada por veículos; – Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos
– Emissão de gases; legais promulgados recentemente.
– Emissão de partículas (fumaça);
– Emissão de ruídos; 7.1.2.2 Módulo II  – Direção defensiva  – 5 (cinco) ho‑
– Manutenção preventiva do veículo; ras aula
– O indivíduo, o grupo e a sociedade; – A direção defensiva como meio importantíssimo para
– Relacionamento interpessoal; a segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais
– O indivíduo como cidadão; usuários do trânsito;
– A responsabilidade civil e criminal do condutor e o CTB; – A responsabilidade do condutor de veículos especiali‑
– Conceitos de poluição: causas e consequências. zados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO relacionando teoria e prática;
– Conceito de fogo; – Estado físico e mental do condutor, consequências
– Triângulo de fogo; da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias
– Fontes de ignição; psicoativas.
– Classificação de incêndios;
– Tipos de aparelhos extintores; 7.1.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Res‑
– Agentes extintores; peito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula
– Escolha, manuseio e aplicação dos agentes extintores. – Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑
cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada
6.5.3.4 Módulo IV – Movimentação de Carga pelos condutores no exercício da profissão;
– 15 horas aula – Atualização de conhecimentos.

CARGA INDIVISÍVEL 7.1.2.4 Módulo IV  – Relacionamento Interpessoal  –


– Definição de carga perigosa ou indivisível; 5 (cinco) horas aula
– Efeito ou consequências no tráfego urbano ou rural de – Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
carga perigosa ou indivisível; – Retomada de conceitos;
– Autorização Especial de Trânsito (AET). – Relação da teoria e da prática;
– Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de
BLOCOS DE ROCHAS solução.
– Conceituação;
– Classes de rochas e dimensões usuais/permitidas dos 7.2 Curso de Atualização para Condutores de Veículo de
blocos; Transporte de Escolares
– Regulamentação específica; 7.2.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
– Comportamento preventivo do condutor; 7.2.2 Estrutura Curricular
– Procedimentos em casos de emergência. 7.2.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 (três) ho‑
ras aula
MÁQUINAS OU EQUIPAMENTOS DE GRANDES DIMEN‑ – Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
SÕES E INDIVISÍVEIS – Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos
Legislação de Trânsito e Transportes

– Conceituação; legais promulgados recentemente.


– Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e
largura da carga; 7.2.2.2 Módulo II  – Direção defensiva  – 5 (cinco) ho‑
– Comportamento preventivo do condutor; ras aula
– Procedimentos em casos de emergência. – A direção defensiva como meio importante para a
segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais
TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS usuários do trânsito;
– Classes e conceituações; – A responsabilidade do condutor de veículos especiali‑
– Dimensões usuais/permitidas; comprimento, altura e zados de dirigir defensivamente;
largura da carga; – Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso
– Comportamento preventivo do condutor; relacionando teoria e prática;
– Procedimentos em casos de emergência. – Estado físico e mental do condutor, consequências
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias
OUTRAS CARGAS CUJO TRANSPORTE SEJA REGULAMEN‑ psicoativas.
TADAS PELO CONTRAN
- Comportamento preventivo do condutor; 7.2.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Res‑
- Procedimentos em casos de emergência. peito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula

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Este eBook foi adquirido por DANIELA LIMA BARCELLOS - CPF: 004.975.153-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑ – Estado físico e mental do condutor, consequências da in‑
cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada gestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias psicoativa.
pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos. 7.4.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Res‑
peito ao meio ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula
7.2.2.4 Módulo IV – Relacionamento Interpessoal – – Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑
5 (cinco) horas aula cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada
– Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso; pelos condutores no exercício da profissão;
– Retomada de conceitos; – Atualização de conhecimentos.
– Relação da teoria e da prática;
– Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de 7.4.2.4 Módulo IV  – Relacionamento Interpessoal  – 5
solução. (cinco) horas aula
– Atualização dos conhecimentos desenvolvidos no curso;
7.3 Curso de Atualização para Condutores de Veículo de – Retomada de conceitos;
Transporte de Cargas de Produtos Perigosos – Relacionamento da teoria e da prática;
7.3.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula – Principais dificuldades vivenciadas e alternativas de
7.3.2 Estrutura Curricular solução.
7.3.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 (três) ho‑
ras aula 7.5 Curso de Atualização para Condutores de Veiculos
– Retomada dos conteúdos do curso de especialização; de Cargas com Blocos de Rocha Ornamentais e Outras Cujo
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos Transporte Seja Objeto de Regulamentação Especifica pelo
legais promulgados recentemente. Contran.
7.5.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula
7.3.2.2 Módulo II  – Direção defensiva  – 5 (cinco) ho‑ 7.5.2 Estrutura Curricular
ras aula 7.5.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 (três) ho‑
– A direção defensiva como meio importante para a ras aula
segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais – Retomada dos conteúdos do curso de especialização;
usuários do trânsito; – Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos
– A responsabilidade do condutor de veículos especiali‑ legais promulgados recentemente.
zados de dirigir defensivamente;
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso 7.5.2.2 Módulo II  – Direção defensiva  – 5 (cinco) ho‑
relacionando teoria e prática; ras aula
– Estado físico e mental do condutor, consequências – A direção defensiva como meio importante para a
da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais
psicoativas. usuários do trânsito;
– A responsabilidade do condutor de veículos especiali‑
7.3.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Res‑ zados de dirigir defensivamente;
peito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula – Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑ relacionando teoria e prática;
cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada – Estado físico e mental do condutor, consequências
pelos condutores no exercício da profissão; da ingestão e consumo de bebida alcoólica e substâncias
– Atualização de conhecimentos. psicoativas.

7.3.2.4 Módulo IV – Prevenção de Incêndio, Movimenta‑ 7.5.2.3 Módulo III – Noções de Primeiros Socorros, Res‑
ção de Produtos Perigosos – 5 (cinco) horas aula peito ao Meio Ambiente e Convívio Social – 3 (três) horas aula
– Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑ – Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑
cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada
pelos condutores no exercício da profissão; pelos condutores no exercício da profissão;
– Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias – Atualização de conhecimentos.
e procedimentos que tenham surgido no manejo e transporte
7.5.2.4 Módulo IV – , Movimentação de Cargas: 5 (cinco)
de cargas perigosas. horas aula
7.4 Curso de Atualização para Condutores de Veículo de – Retomada dos conteúdos trabalhados no curso de espe‑
Transporte de Emergência cialização, estabelecendo a relação com a prática vivenciada
Legislação de Trânsito e Transportes

7.4.1 Carga Horária: 16 (dezesseis) horas aula pelos condutores no exercício da profissão;


7.4.2 Estrutura Curricular – Atualização de conhecimentos sobre novas tecnologias
7.4.2.1 Módulo I – Legislação de trânsito – 3 (três) ho‑ e procedimentos que tenham surgido no manejo e transporte
ras aula de cargas.
– Retomada dos conteúdos do curso de especialização; ANEXO III
– Atualização sobre resoluções, leis e outros documentos
legais promulgados recentemente. DOCUMENTAÇÃO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CURSO A
DISTÂNCIA PARA RECICLAGEM DE CONDUTORES
7.4.2.2 Módulo II  – Direção defensiva  – 5 (cinco) ho‑ INFRATORES, JUNTO AO ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE
ras aula TRÂNSITO DA UNIÃO
– A direção defensiva como meio importante para a
segurança do condutor, passageiros, pedestres e demais A solicitação de homologação para a oferta de curso a dis‑
usuários do trânsito; tância para reciclagem de condutores infratores deve ser feita
– A responsabilidade do condutor de veículos especiali‑ por meio de ofício próprio que disponha, em papel timbrado da
zados de dirigir defensivamente; entidade requerente, a razão social, endereço fiscal e eletrônico,
– Atualização dos conteúdos trabalhados durante o curso CNPJ e o respectivo projeto. A estes elementos deve‑se, ainda,
relacionando teoria e prática; anexar a documentação comprobatória pertinente.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
A requisição de homologação para a reciclagem de mento do projeto apresentado. Este, ainda, deve estar em
infratores do Código de Trânsito Brasileiro através da mo‑ conformidade com as orientações desta resolução, para a
dalidade de ensino a distância (EAD) está sujeita à avaliação reciclagem de infratores do Código de Trânsito Brasileiro.
de elementos obrigatórios [EO] e de elementos desejáveis Durante o processo de homologação, a  entidade re‑
[ED] facultativos que são acrescidos de pontuação específica querente deve disponibilizar uma apresentação do curso
e representam pontos de enriquecimento para o credencia‑ concluído.

PROJETO
EO ED Pontuação
Máxima
1 Proposta Pedagógica
1.1 Compreensão da Problemática e Fundamentação Teórica
1.2 Objetivos
1.3 Conteúdos
1.4 Definição de Estrutura Modular do Curso
1.5 Detalhamento da Análise de Tarefas 30
1.6 Competências e Habilidades Auferidas 25
1.7 Metodologia
1.8 Justificativa das Mídias e Tecnologias Utilizadas
1.9 Formas de Interação e de Interatividade
1.10 Formas de Autoavaliação (Simulados) 25
1.11 Estrutura de Navegabilidade 20
1.12 Suporte Pedagógico (Tutoria On‑line)
2 Equipe Multidisciplinar (Capacitação dos profissionais envolvidos e descrição das
experiências que contribuem para o projeto)
2.1 Pedagogo
2.1.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.1.2 Título de Doutor 15
2.1.3 Experiência em EAD 25
2.1.4 Atividade de Docência e Pesquisa e IES (Instituição de Ensino Superior) 20
2.2 Engenheiro
2.2.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.2.2 Experiência Comprovada em Engenharia de Trânsito 25
2.3 Médico
2.3.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.3.2 Experiência Comprovada em Primeiros‑socorros relacionados a Questões 25
decorrentes de acidentes de Trânsito
Legislação de Trânsito e Transportes

2.4 Advogado
2.4.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.4.2 Experiência Comprovada na área de Legislação de Trânsito 25
2.5 Psicólogo 5
2.5.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.5.2 Experiência Comprovada em relação à situações de Stress em Grandes cidades e 25
Aspectos Comportamentais de Condutores de veículos
3 Propriedade Intelectual
3.1 Texto Base Utilizado para a Confecção do Curso é reconhecido pelo órgão máximo 25
executivo de trânsito da União
4 Requisitos Técnicos e Tecnológicos
4.1 Domínio Internet Registrado e Ativo

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4.2 Servidor dedicado com gerenciamento exclusivo para transmissão de troca de
informações com o banco de dados do respectivo órgão ou entidade executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal
4.3 Infraestrutura e Banda IP
4.4 Firewall
4.5 Estrutura de Recuperação de Desastre
4.6 Escalabilidade
4.7 Monitoração 7x24x365
4.8 Atestado de Capacitação Técnica em Soluções de Internet e Desenvolvimento de
Aplicações
4.9 Comprovação de certificação do corpo técnico nas plataformas escolhidas 10
4.10 Desenho técnico da estrutura
4.11 Criptografia para sigilo das senhas e dados dos usuários
4.12 Infraestrutura de Suporte Técnico 15
4.13 Ferramentas para identificação biométrica do condutor infrator para captura da
foto e assinatura digitais
5 Website do Curso
5.1 Informações sobre o Curso de Reciclagem
5.2 Caracterização das ferramentas e equipamentos necessários para a realização 15
do curso
5.3 Descrição das Aplicações e Ferramentas disponibilizadas 15
5.4 Disponibilização de formas de contato com os Tutores do Curso e horários de
Plantão de Atendimento
5.5 Ferramentas disponibilizadas para interação entre Tutores e Alunos
5.6 Informação dos locais das provas eletrônicas presenciais
5.7 Compatibilidade com os Navegadores mais utilizados (IE, Netscape, Mozilla, etc.) 15
5.8 Apresentação de estudo de navegabilidade, usabilidade e ergonomia 20
5.9 Guia de Orientação com informações sobre as características da EAD, Orientações 20
para Estudo nesta Modalidade
5.10 Detalhamento dos objetivos, competências e habilidades a serem alcançadas em
cada um dos módulos previstos e sistemáticas de autoavaliação e tempo 20
6 Aplicação de prova eletrônica (teórica)
6.1 Identificação positiva do condutor infrator por meio de ferramentas biométricas
1:N e 1:1
6.2 Utilização de um banco de questões fornecido pelo respectivo órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para geração aleatória das
questões da prova, apenas no momento em que o condutor infrator (aluno) é
identificado
Legislação de Trânsito e Transportes

6.3 Tracking para acompanhamento da performance do condutor infrator (aluno) 15


6.4 Realização de avaliações modulares 15
6.5 Sistema de gerenciamento do tempo da prova
6.6 Sistema de correção automática da prova e apresentação do respectivo resultado
ao condutor infrator (aluno) imediatamente final da prova
6.7 Geração aleatória da posição das alternativas de respostas da questão, bem como
da posição da questão na prova
6.8 Interface única através de Browser para cadastro de imagem e de impressão digital
do condutor infrator (aluno)
Total de Pontos Possível para Elementos Facultativos Desejáveis 500
1
No caso específico dos integrantes da equipe multidisciplinar é necessário anexar currículos e documentos pertinentes que comprovem a qualificação dos profissionais
responsáveis pela concepção, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e avaliação do curso, bem como a comprovação do tipo de vínculo contratual
da equipe com a entidade requerente.

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ANEXO IV A requisição de homologação de curso para a atuali‑
zação para a renovação de CNH através da modalidade
DOCUMENTAÇÃO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CURSO A de ensino a distância (EAD) está sujeita à avaliação de
DISTÂNCIA DE ATUALIZAÇÃO PARA RENOVAÇÃO DE CNH, elementos obrigatórios [EO] e de elementos desejáveis
JUNTO AO ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE TRÂNSITO [ED] facultativos que são acrescidos de pontuação es‑
DA UNIÃO pecífica e representam pontos de enriquecimento para
o credenciamento do projeto apresentado. Este, ainda,
A solicitação de homologação para a oferta de curso a dis‑ deve estar em conformidade com as orientações espe‑
tância de atualização para renovação de CNH deve ser feita por cíficas desta resolução, para o curso de atualização para
meio de ofício próprio que disponha, em papel timbrado da renovação de CNH.
entidade requerente, a razão social, endereço fiscal e eletrô‑ Durante o processo de homologação, a  entidade re‑
nico, CNPJ e o respectivo projeto. A estes elementos deve‑se, querente deve disponibilizar uma apresentação do curso
ainda, anexar a documentação comprobatória pertinente. concluído.

PROJETO
EO ED Pontuação
Máxima
1 Proposta Pedagógica
1.1 Compreensão da Problemática e Fundamentação Teórica
1.2 Objetivos
1.3 Conteúdos
1.4 Definição de Estrutura Modular do Curso
1.5 Detalhamento da Análise de Tarefas 30
1.6 Competências e Habilidades Auferidas 25
1.7 Metodologia
1.8 Justificativa das Mídias e Tecnologias Utilizadas
1.9 Formas de Interação e de Interatividade
1.10 Formas de Autoavaliação (Simulados) 25
1.11 Estrutura de Navegabilidade 20
1.12 Suporte Pedagógico (Tutoria On‑line)
2 Equipe Multidisciplinar (Capacitação dos profissionais envolvidos e descrição das
experiências que contribuem para o projeto)
2.1 Pedagogo
2.1.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.1.2 Título de Doutor 15
2.1.3 Experiência em EAD 25
2.1.4 Atividade de Docência e Pesquisa e IES (Instituição de Ensino Superior) 20
2.2 Engenheiro
2.2.1 Título de Especialista ou Mestre 10
Legislação de Trânsito e Transportes

2.2.2 Experiência Comprovada em Engenharia de Trânsito 25


2.3 Médico
2.3.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.3.2 Experiência Comprovada em Primeiros‑socorros relacionados a Questões 25
decorrentes de acidentes de Trânsito
2.4 Advogado
2.4.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.4.2 Experiência Comprovada na área de Legislação de Trânsito 25
2.5 Psicólogo 5
2.5.1 Título de Especialista ou Mestre 10
2.5.2 Experiência Comprovada em relação à situações de Stress em Grandes cidades e 25
Aspectos Comportamentais de Condutores de veículos

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3 Propriedade Intelectual
3.1 Texto Base Utilizado para a Confecção do Curso é reconhecido pelo órgão máximo 25
executivo de trânsito da União
4 Requisitos Técnicos e Tecnológicos
4.1 Domínio Internet Registrado e Ativo
4.2 Servidor dedicado com gerenciamento exclusivo para transmissão de troca de
informações com o banco de dados do respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal
4.3 Infraestrutura e Banda IP
4.4 Firewall
4.5 Estrutura de Recuperação de Desastre
4.6 Escalabilidade
4.7 Monitoração 7x24x365
4.8 Atestado de Capacitação Técnica em Soluções de Internet e Desenvolvimento de
Aplicações
4.9 Comprovação de certificação do corpo técnico nas plataformas escolhidas 10
4.10 Desenho técnico da estrutura
4.11 Criptografia para sigilo das senhas e dados dos usuários
4.12 Infraestrutura de Suporte Técnico 15
4.13 Ferramentas para identificação biométrica do condutor para captura da foto e
assinatura digitais
5 Website do Curso
5.1 Informações sobre o Curso de Atualização
5.2 Caracterização das ferramentas e equipamentos necessários para a realização do curso 15
5.3 Descrição das Aplicações e Ferramentas disponibilizadas 15
5.4 Disponibilização de formas de contato com os Tutores do Curso e horários de Plantão
de Atendimento
5.5 Ferramentas disponibilizadas para interação entre Tutores e Alunos
5.6 Informação dos locais das provas eletrônicas presenciais
5.7 Compatibilidade com os Navegadores mais utilizados (IE, Netscape, Mozilla, etc.) 15
5.8 Apresentação de estudo de navegabilidade, usabilidade e ergonomia 20
5.9 Guia de Orientação com informações sobre as Características da EAD, Orientações 20
para Estudo nesta Modalidade
5.10 Detalhamento dos objetivos, competências e habilidades a serem alcançadas em cada
um dos módulos previstos e sistemáticas de autoavaliação e tempo 20
6 Aplicação de prova eletrônica (teórica)
6.1 Identificação positiva do condutor por meio de ferramentas biométricas
6.2 Utilização de um banco de questões fornecido pelo respectivo órgão ou entidade
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal para geração aleatória das questões
da prova, apenas no momento em que o condutor (aluno) é identificado
Legislação de Trânsito e Transportes

6.3 Tracking para acompanhamento da performance do condutor (aluno) 15


6.4 Realização de avaliações modulares 15
6.5 Sistema de gerenciamento do tempo da prova
6.6 Sistema de correção automática da prova e apresentação do respectivo resultado ao
condutor (aluno) imediatamente ao final da prova
6.7 Geração aleatória da posição das alternativas de respostas da questão, bem como da
posição da questão na prova
6.8 Interface única através de Browser para cadastro de imagem e de impressão digital do
condutor (aluno)
Total de Pontos Possível para Elementos Facultativos Desejáveis 500

2 No caso específico dos integrantes da equipe multidisciplinar é necessário anexar currículos e documentos pertinentes que comprovem a qualificação dos profissionais
responsáveis pela concepção, desenvolvimento, implementação, acompanhamento e avaliação do curso, bem como a comprovação do tipo de vínculo contratual
da equipe com a entidade requerente.

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RESOLUÇÃO Nº 182 DE 09 DE SETEMBRO fins de instauração de processo administrativo para aplicação
DE 2005 da penalidade de suspensão do direito de dirigir.
§ 1º Os órgãos e entidades do SNT que aplicam penalida‑
des deverão comunicar aos órgãos de registro da habilitação
Dispõe sobre uniformização
o momento em que os pontos provenientes das multas por
do procedimento administrativo
eles aplicadas poderão ser computados nos prontuários dos
para imposição das penalidades
infratores.
de suspensão do direito de dirigir
§  2º Se a infração cometida for objeto de recurso em
e de cassação da Carteira Nacional
tramitação na esfera administrativa ou de apreciação ju‑
de Habilitação.
dicial, os  pontos correspondentes ficarão suspensos até
o julgamento e, sendo mantida a penalidade, os  mesmos
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
serão computados, observado o período de doze meses,
uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, da
considerada a data da infração.
Lei n.° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o
Art.  7º Será instaurado processo administrativo para
Código de Transito Brasileiro – CTB, e conforme Decreto n.° aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir
4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do quando a soma dos pontos relativos às infrações cometidas
Sistema Nacional de Transito – SNT, atingir, no período de doze meses, vinte pontos.
Considerando a necessidade de adoção de normas § 1º Será instaurado um único processo administrativo
complementares de uniformização do procedimento admi‑ para aplicação da penalidade de suspensão do direito de
nistrativo adotado pelos órgãos e entidades de trânsito de dirigir mesmo que a soma dos pontos referida no caput deste
um sistema integrado; artigo ultrapasse vinte no período de doze meses.
Considerando a necessidade de uniformizar o procedi‑ § 2º Os pontos relativos às infrações que prevêem, de
mento relativo à imposição das penalidades de suspensão forma específica, a aplicação da penalidade de suspensão do
e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação na forma direito de dirigir não serão computados para fins da aplicação
do disposto nos Arts. 261 e 263 do CTB. da mesma penalidade na forma prevista no inciso I do artigo
RESOLVE: 3º desta Resolução.
I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção II
Por Infração
Art. 1º Estabelecer o procedimento administrativo para
aplicação das penalidades de suspensão do direito de dirigir Art. 8º Para fins de cumprimento do disposto no inciso
e cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH. II do Art. 3º desta Resolução será instaurado processo ad‑
Parágrafo único. Esta resolução não se aplica à Permissão ministrativo para aplicação da penalidade de suspensão do
para Dirigir de que trata os §§ 3º e 4º do art. 148 do CTB. direito de dirigir quando esgotados todos os meios de defesa
Art. 2º As penalidades de que trata esta Resolução serão da infração na esfera administrativa.
aplicadas pela autoridade de trânsito do órgão de registro
da habilitação, em processo administrativo, assegurada a III – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
ampla defesa.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Na‑ Art.  9º O ato instaurador do processo administrativo
cional de Trânsito – SNT que aplicam penalidades deverão conterá o nome, qualificação do infrator, a  infração com
prover os órgãos de trânsito de registro da habilitação das descrição sucinta do fato e indicação dos dispositivos legais
informações necessárias ao cumprimento desta resolução. pertinentes.
Art. 3º A penalidade de suspensão do direito de dirigir Parágrafo Único. Instaurado o processo, far‑se‑á a respec‑
será imposta nos seguintes casos: tiva anotação no prontuário do infrator, a qual não constituirá
I  – sempre que o infrator atingir a contagem de vinte qualquer impedimento ao exercício dos seus direitos.
pontos, no período de 12 (doze) meses; Art. 10. A autoridade de trânsito competente para impor
II – por transgressão às normas estabelecidas no CTB, as penalidades de que trata esta Resolução deverá expedir
cujas infrações prevêem, de forma específica, a penalidade notificação ao infrator, contendo no mínimo, os seguintes
de suspensão do direito de dirigir. dados:
Art. 4º Esta Resolução regulamenta o procedimento I – a identificação do infrator e do órgão de registro da
administrativo para a aplicação da penalidade de cassação habilitação;
Legislação de Trânsito e Transportes

da Carteira Nacional de Habilitação para os casos previstos II – a finalidade da notificação:


nos incisos I e II do artigo 263 do CTB. a) dar ciência da instauração do processo administrativo;
Parágrafo único. A  regra estabelecida no inciso III do b) estabelecer data do término do prazo para apresen‑
Art.  263 só será aplicada após regulamentação específica tação da defesa.
do CONTRAN. III – os fatos e fundamentos legais pertinentes da infra‑
ção ou das infrações que ensejaram a abertura do processo
II – DA SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR administrativo, informando sobre cada infração:
a) nº do auto;
Seção I b) órgão ou entidade que aplicou a penalidade de multa;
Por Pontuação c) placa do veículo;
d) tipificação;
Art. 5º Para fins de cumprimento do disposto no inci‑ e) data, local, hora;
so I do Art. 3º desta Resolução, a data do cometimento da f) número de pontos;
infração deverá ser considerada para estabelecer o período IV – somatória dos pontos, quando for o caso.
de 12(doze) meses. § 1º A notificação será expedida ao infrator por remessa
Art. 6º Esgotados todos os meios de defesa da infração postal, por meio tecnológico hábil ou por os outros meios
na esfera administrativa, os pontos serão considerados para que assegurem a sua ciência.

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§ 2º Esgotados todos os meios previstos para notificar a) de 01 (um) a 03 (três) meses, para penalidades de sus‑
do infrator, a notificação dar‑se‑á por edital, na forma da lei. pensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações
§ 3º A ciência da instauração do processo e da data do para as quais não sejam previstas multas agravadas;
término do prazo para apresentação da defesa também b) de 02 (dois) a 06 (seis) meses, para penalidades de
poderá se dar no próprio órgão ou entidade de trânsito, suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infra‑
responsável pelo processo. ções para as quais sejam previstas multas agravadas com
§ 4º Da notificação constará a data do término do prazo fator multiplicador de três vezes; (Alterado pela Resolução
para a apresentação da defesa, que não será inferior a quinze Contran 557/2015)
dias contados a partir da data da notificação da instauração c) de 04 (quatro) a 10 (dez), para penalidades de sus‑
do processo administrativo. pensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações
§ 5º A notificação devolvida por desatualização do en‑ para as quais sejam previstas multas agravadas com fator
dereço do infrator no RENACH, será considerada válida para multiplicador de cinco vezes; (Alterado pela Resolução
todos os efeitos legais. Contran 557/2015)
§  6º A  notificação a pessoal de missões diplomáticas, d) de 08 (oito) a 12 (doze) meses, para penalidades
de repartições consulares de carreira e de representações de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de
de organismos internacionais e de seus integrantes será infrações para as quais sejam previstas multas agravadas
remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as pro‑ com fator multiplicador de dez vezes. (Acrescentado pela
vidências cabíveis, passando a correr os prazos a partir do Resolução Contran 557/2015)
seu conhecimento pelo infrator. II – Para infratores reincidentes na penalidade de suspen‑
são do direito de dirigir no período de doze meses:
IV – DA DEFESA a) de 06 (seis) a 10 (dez) meses, para penalidades de sus‑
pensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações
Art. 11. A defesa deverá ser interposta por escrito, no pra‑ para as quais não sejam previstas multas agravadas;
zo estabelecido, contendo, no mínimo, os seguintes dados: b) de 08 (oito) a 16 (dezesseis) meses, para penalidades
I – nome do órgão de registro da habilitação a que se de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de
dirige; infrações para as quais sejam previstas multas agravadas
II – qualificação do infrator; com fator multiplicador de três vezes;
III – exposição dos fatos, fundamentação legal do pedido, c) de 10 (dez) a 20 (vinte) meses, para penalidades
documentos que comprovem a alegação; de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de
IV – data e assinatura do requerente ou de seu repre‑ infrações para as quais sejam previstas multas agravadas
sentante legal. com fator multiplicador de cinco. (Alterado pela Resolução
§  1º A  defesa deverá ser acompanhada de cópia de Contran 557/2015)
identificação civil que comprove a assinatura do infrator; d) de 16 (dezesseis) a 24 (vinte e quatro) meses, para
§ 2º O infrator poderá ser representado por procurador penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em
legalmente habilitado mediante apresentação de procuração, razão de infrações para as quais sejam previstas multas agra‑
na forma da lei, sob pena de não conhecimento da defesa. vadas com o fator multiplicador de dez vezes. (Acrescentado
Art.  12. Recebida a defesa, a  instrução do processo pela Resolução Contran 557/2015)
far‑se‑á através de adoção das medidas julgadas pertinen‑ Art. 17. Aplicada a penalidade, a autoridade notificará o
tes, requeridas ou de ofício, inclusive quanto à requisição infrator utilizando o mesmo procedimento dos §§ 1º e 2º do
de informações a demais órgãos ou entidades de trânsito. art. 10 desta Resolução, para interpor recurso ou entregar
Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Na‑ sua CNH no órgão de registro da habilitação, até a data do
cional de Trânsito, quando solicitados, deverão disponibilizar, término do prazo constante na notificação, que não será
em até trinta dias contados do recebimento da solicitação, inferior a trinta dias contados a partir da data da notificação
os documentos e informações necessários à instrução do da aplicação da penalidade.
processo administrativo. Art. 18. Da notificação da aplicação da penalidade cons‑
tarão no mínimo, os seguintes dados:
V – DO JULGAMENTO I  – identificação do órgão de registro da habilitação,
responsável pela aplicação da penalidade;
Art. 13. Concluída a análise do processo administrativo, II – identificação do infrator e número do registro da CNH;
a autoridade do órgão de registro da habilitação proferirá III – número do processo administrativo;
decisão motivada e fundamentada. IV – a penalidade aplicada e sua fundamentação legal;
Legislação de Trânsito e Transportes

Art. 14. Acolhida as razões de defesa, o processo será V  – data do término do prazo para interpor recurso
arquivado, dando‑se ciência ao interessado. junto à JARI.
Art. 15. Em caso de não acolhimento da defesa ou do
seu não exercício no prazo legal, a autoridade de trânsito VII – DO CUMPRIMENTO DA PENALIDADE
aplicará a penalidade.
Art. 19. Mantida a penalidade pelos órgãos recursais ou
VI – DA APLICAÇÃO DA PENALIDADE não havendo interposição de recurso, a autoridade de trân‑
sito notificará o infrator, utilizando o mesmo procedimento
Art.  16. Na aplicação da penalidade de suspensão do dos §§ 1º e 2º do art. 10 desta Resolução, para entregar sua
direito de dirigir a autoridade levará em conta a gravidade CNH até a data do término do prazo constante na notificação,
da infração, as  circunstâncias em que foi cometida e os que não será inferior a 48 (quarenta e oito) horas, contadas
antecedentes do infrator para estabelecer o período da a partir da notificação, sob as penas da lei.
suspensão, na forma do art.  261 do CTB, observados os § 1º Encerrado o prazo previsto no caput deste artigo,
seguintes critérios: a imposição da penalidade será inscrita no RENACH.
I  – Para infratores não reincidentes na penalidade de § 2º Será anotada no RENACH a data do início do efetivo
suspensão do direito de dirigir no período de doze meses: cumprimento da penalidade.

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§ 3º Sendo o infrator flagrado conduzindo veículo, encer‑ Art.  30. Esta Resolução entrará em vigor na data de
rado o prazo para a entrega da CNH, será instaurado processo sua publicação, revogadas às disposições em contrário, em
administrativo de cassação do direito de dirigir, nos termos especial a resolução n.º 54/98.
do inciso I do artigo 263 do CTB.
Art. 20. A CNH ficará apreendida e acostada aos autos AILTON BRASILIENSE PIRES
e será devolvida ao infrator depois de cumprido o prazo de Presidente
suspensão do direito de dirigir e comprovada a realização JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO
do curso de reciclagem. Ministério das Cidades – Suplente
Art. 21. Decorridos dois anos da cassação da CNH, o in‑ RENATO ARAUJO JUNIOR
frator poderá requerer a sua reabilitação, submetendo‑se a Ministério da Ciência e Tecnologia Titular
todos os exames necessários à habilitação, na forma esta‑ RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES
belecida no § 2º do artigo 263 do CTB. Ministério da Educação – Titular
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
VIII – DA PRESCRIÇÃO Ministério do Meio Ambiente – Suplente
OTALIBA LIBÂNIO DE MORAIS NETO
Art. 22. A pretensão punitiva das penalidades de suspen‑ Ministério da Saúde – Suplente
são do direito de dirigir e cassação de CNH prescreverá em WALDEMAR FINI JUNIOR
cinco anos, contados a partir da data do cometimento da in‑ Ministério dos Transportes – Suplente
fração que ensejar a instauração do processo administrativo.
Parágrafo único. O prazo prescricional será interrompido RESOLUÇÃO Nº 205 DE 20 DE OUTUBRO
com a notificação estabelecida na forma do artigo 10 desta DE 2006
Resolução.
Art. 23. A pretensão executória das penalidades de sus‑ Dispõe sobre os documentos
pensão do direito de dirigir e cassação da CNH prescreve em de porte obrigatório e dá outras
cinco anos contados a partir da data da notificação para a providências.
entrega da CNH, prevista no art. 19 desta Resolução.
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, usan‑
IX – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS do da competência que lhe confere o inciso I do Art. 12, da Lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
Art. 24. No curso do processo administrativo de que trata de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 4.711,
esta Resolução não incidirá nenhuma restrição no prontuá‑ de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do
rio do infrator, inclusive para fins de mudança de categoria Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e
da CNH, renovação e transferência para outra unidade da CONSIDERANDO o que disciplinam os artigos 133, 141,
Federação, até a notificação para a entrega da CNH, de que 159 e 232 do CTB que tratam do Certificado de Registro e
trata o art. 19. Licenciamento Anual – CRLV, da Autorização para Conduzir
§ 1º O processo administrativo deverá ser concluído no Ciclomotores, da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, da
órgão executivo estadual de trânsito que o instaurou, mesmo Permissão para Dirigir e do porte obrigatório de documentos;
que haja transferência do prontuário para outra unidade da CONSIDERANDO que o artigo 131 do CTB estabelece
Federação. que a quitação dos débitos relativos a tributos, encargos
§ 2º O órgão executivo estadual de trânsito que instaurou e multas de trânsito e ambientais, entre outros, o Imposto
o processo e aplicou a penalidade de suspensão do direito sobre Propriedade de Veículos Automotores  – IPVA e do
de dirigir ou cassação da CNH, deverá comunicá‑la ao órgão Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos
executivo estadual de trânsito para onde foi transferido o Automotores de Vias Terrestres – DPVAT, é condição para o
prontuário, para fins de seu efetivo cumprimento. licenciamento anual do veículo;
Art. 25. As defesas e os recursos não serão conhecidos CONSIDERANDO os veículos de transporte que transitam
quando interpostos: no país, com eventuais trocas de motoristas e em situações
I – fora do prazo; operacionais nas quais se altera o conjunto de veículos;
II – por quem não seja parte legítima. CONSIDERANDO que a utilização de cópias reprográficas
Parágrafo único. O  não conhecimento do recurso não do Certificado de Registro e Licenciamento Anual  – CRLV
impede a autoridade de trânsito e as instâncias recursais dificulta a fiscalização,
de reverem de ofício ato ilegal, desde que não ocorrida a
Legislação de Trânsito e Transportes

Resolve:
preclusão administrativa. Art. 1º Os documentos de porte obrigatório do condutor
Art. 26. Na contagem dos prazos, excluir‑se‑á o dia do do veículo são:
início e incluir‑se‑á o do vencimento, e considerar‑se‑ão os I – Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, Permis‑
dias consecutivos. são para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH,
Art.  27. A  autenticação das cópias dos documentos no original;
exigidos poderá ser feita por servidor do órgão de trânsito, II – Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV,
à vista dos originais. no original;
Art. 28. Fica o órgão máximo executivo de trânsito da § 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do
União autorizado a expedir instruções necessárias para o Distrito Federal deverão expedir vias originais do Certificado
pleno funcionamento do disposto nesta Resolução, objeti‑ de Registro e Licenciamento Anual – CRLV, desde que solici‑
vando sempre a praticidade e a agilidade das operações, em tadas pelo proprietário do veículo.
benefício do cidadão usuário dos serviços. §  2º Da via mencionada no parágrafo anterior deverá
Art. 29. Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e constar o seu número de ordem, respeitada a cronologia
do Distrito Federal terão até o dia 01 de março de 2006 para de sua expedição.
adequarem seus procedimentos aos termos da presente Art. 2º Sempre que for obrigatória a aprovação em curso
Resolução. especializado, o condutor deverá portar sua comprovação até

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que essa informação seja registrada no RENACH e incluída, d) veículos articulados com duas unidades, do tipo
em campo específico da CNH, nos termos do §4º do Art. 33 caminhão‑trator e semirreboque: máximo de 18,60 metros;
da Resolução do CONTRAN nº 168/2005. e) veículos articulados com duas unidades do tipo cami‑
Art. 3º Cópia autenticada pela repartição de trânsito do nhão ou ônibus e reboque: máximo de 19,80;
Certificado de Registro e Licenciamento Anual – CRLV será f) veículos articulados com mais de duas unidades: má‑
admitida até o vencimento do licenciamento do veículo ximo de 19,80 metros.
relativo ao exercício de 2006. (Alterado pela Resolução § 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro
Contran 235/2007) de veículos de transporte de passageiros e de cargas são os
Art. 4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do seguintes:
Distrito Federal têm prazo até 15 de fevereiro de 2007 para I – nos veículos não‑articulados de transporte de carga,
se adequarem ao disposto nesta Resolução. até 60 % (sessenta por cento) da distância entre os dois ei‑
Art. 5º O não cumprimento das disposições desta Reso‑ xos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinquenta
lução implicará nas sanções previstas no art. 232 do Código centímetros);
de Trânsito Brasileiro – CTB. II – nos veículos não‑articulados de transporte de pas‑
Art. 6º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua sageiros:
publicação, revogada a Resolução do CONTRAN nº 13/98, a) com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por
respeitados os prazos previstos nos artigos 3º e 4º. cento) da distância entre eixos;
b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento)
Alfredo Peres da Silva Presidente da distância entre eixos;
Jose Antonio Silvério c) com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento)
Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente da distância entre eixos.
Fernando Marque Freitas Ministério da Defesa – Suplente § 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo ante‑
Rodrigo Lamego de Teixeira Soares Ministério da Educa- rior, será medida de centro a centro das rodas dos eixos dos
ção – Titular extremos do veículo.
Carlos Alberto Ferreira dos Santos Ministério do Meio Am- § 3º O balanço dianteiro dos semirreboques deve obe‑
biente – Suplente decer a NBR NM ISO 1726.
Valter Chaves Costa Ministério da Saúde – Titular § 4º Não é permitido o registro e licenciamento de veícu‑
los, cujas dimensões excedam às fixadas neste artigo, salvo
RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO nova configuração regulamentada pelo CONTRAN.
Art. 2º Os limites máximos de peso bruto total e peso
DE 2006 bruto transmitido por eixo de veículo, nas superfícies das
vias públicas, são os seguintes:
Estabelece os limites de peso §1º peso bruto total ou peso bruto total combinado, res‑
e dimensões para veículos que peitando os limites da capacidade máxima de tração – CMT
transitem por vias terrestres e dá da unidade tratora determinada pelo fabricante:
outras providências. a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t
b) veículos com reboque ou semirreboque, exceto ca‑
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no minhões: 39,5 t;
uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei c) peso bruto total combinado para combinações de veí‑
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código culos articulados com duas unidades, do tipo caminhão‑tra‑
de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto tor e semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t;
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação d) peso bruto total combinado para combinações de
do Sistema Nacional de Trânsito. veículos articulados com duas unidades, do tipo cami‑
Considerando o que consta do Processo nº 80001.003544/ nhão‑trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e
2006-56; comprimento total superior a 16 m: 48,5 t;
Considerando o disposto no art. 99, do Código de Trânsito e) peso bruto total combinado para combinações de veí‑
Brasileiro, que dispõe sobre peso e dimensões; e culos articulados com duas unidades, do tipo caminhão‑tra‑
Considerando a necessidade de estabelecer os limites tor e semirreboque com eixos distanciados, e comprimento
de pesos e dimensões para a circulação de veículos, resolve: total igual ou superior a 16 m: 53 t;
Legislação de Trânsito e Transportes

f) peso bruto total combinado para combinações de


Art. 1º As dimensões autorizadas para veículos, com ou veículos com duas unidades, do tipo caminhão e reboque,
sem carga, são as seguintes: e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;
I – largura máxima: 2,60m; g) peso bruto total combinado para combinações de
II – altura máxima: 4,40m; veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão
III – comprimento total: e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m: 57 t;
a) veículos não‑articulados: máximo de 14,00 metros; h) peso bruto total combinado para combinações de veí‑
b) veículos não‑articulados de transporte coletivo urbano culos articulados com mais de duas unidades e comprimento
de passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: inferior a 17,50 m: 45 t;
máximo de 15 metros; i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com
b1) veículos não articulados de característica rodoviária mais de duas unidades, incluída a unidade tratora, o peso
para o transporte coletivo de passageiros, na configuração bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cum‑
de chassi 8X2: máximo de 15 metros; (Acrescentado pela pridos os seguintes requisitos:
Resolução Contran 628/2016) 1 – máximo de 7 (sete) eixos;
c) veículos articulados de transporte coletivo de passa‑ 2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de
geiros: máximo 18,60 metros; 17,50 metros;

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3 – unidade tratora do tipo caminhão trator; Art. 6º Os veículos de transporte coletivo com peso por
4 – estar equipadas com sistema de freios conjugados eixo superior ao fixado nesta Resolução e licenciados antes
entre si e com a unidade tratora atendendo ao estabelecido de 13 de novembro de 1996, poderão circular até o término
pelo CONTRAN; de sua vida útil, desde que respeitado o disposto no art. 100,
5 – o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do Código de Trânsito Brasileiro e observadas as condições
do tipo automático conforme NBR 11410/11411 e estarem do pavimento e das obras de arte.
reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; Art. 7º Os veículos em circulação, com dimensões exce‑
6 – o acoplamento dos veículos articulados com pino‑rei dentes aos limites fixados no art 1º, registrados e licencia‑
e quinta roda deverão obedecer ao disposto na NBR NM dos até 13 de novembro de 1996, poderão circular até seu
ISO337. sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo
§2º peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: os critérios abaixo:
6 t; I – para veículos que tenham como dimensões máximas,
§3º peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáti‑ até 20,00 metros de comprimento; até 2,86 metros de largu‑
cos: 10 t; ra, e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização
§ 4º peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, Específica Definitiva, fornecida pela autoridade com circuns‑
com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, inde‑ crição sobre a via, devidamente visada pelo proprietário do
pendente da distância do primeiro eixo traseiro, dotados veículo ou seu representante credenciado, podendo circular
de dois pneumáticos cada: 12 t. (Alterado pela Resolução durante as vinte e quatro horas do dia, com validade até o
Contran 577/2016) seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados:
§5º peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, a) nome e endereço do proprietário do veículo;
quando à distância entre os dois planos verticais, que con‑ b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do
tenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior Veículo – CRLV;
ou igual a 2,40m: 17 t; c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos.
§6º peso bruto por conjunto de dois eixos não em tan‑ II – para os veículos cujas dimensões excedam os limites
dem, quando à distância entre os dois planos verticais, que previstos no inciso I poderá ser concedida Autorização Espe‑
contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e cífica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a
inferior ou igual a 2,40m: 15 t; via e considerando os limites dessa via, com validade máxima
§7º peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, de um ano e de acordo com o licenciamento, renovada até
aplicável somente a semirreboque, quando à distância entre o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes
os três planos verticais, que contenham os centros das rodas, parâmetros:
for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; a) volume de tráfego;
§8º peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um b) traçado da via;
dotado de quatro pneumáticos e outro de dois pneumáti‑ c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de
cos interligados por suspensão especial, quando à distância largura, comprimento e altura, número de eixos, distância
entre eles e pesos.
entre os dois planos verticais que contenham os centros
Art. 8º Para os veículos não‑articulados registrados e li‑
das rodas for:
cenciados até 13 de novembro de 1996, com balanço traseiro
a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t;
superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t.
os 60% da distância entre os eixos, será concedida Autoriza‑
Art.  2-A. Os veículos de característica rodoviária para
ção Específica fornecida pela autoridade com circunscrição
transporte coletivo de passageiros terão os seguintes limites
sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo com
máximos de peso bruto total (PBT) e peso bruto transmitido
o licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo.
por eixo nas superfícies das vias públicas. (Acrescentado pela
Parágrafo único. §1º A Autorização Específica de que
Resolução Contran 625/2016)
trata este artigo, destinada aos veículos combinados, poderá
Art. 3º Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto ser concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido
de eixos, estabelecidos no artigo anterior, só prevalecem registrado e licenciado após 13 de novembro de 1996.
se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, Art. 9º A partir de 180 dias da data de publicação desta
forem da mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo resolução, os semirreboques das combinações com um ou
Legislação de Trânsito e Transportes

diâmetro. mais eixos distanciados contemplados na alínea e do pará‑


Art. 4º Considerar‑se‑ão eixos em tandem dois ou mais grafo 1º do Art. 2º, somente poderão ser homologados e/ ou
eixos que constituam um conjunto integral de suspensão, registrados se equipados com suspensão pneumática e eixo
podendo qualquer deles ser ou não motriz. auto‑direcional em pelo menos um dos eixos.
§1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, §  1º A existência da suspensão pneumática e do eixo
a  distância entre os dois planos verticais paralelos, que auto‑direcional deverá constar no campo das observações
contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada do Certificado de Registro (CRV) e do Certificado de Registro
eixo será considerado como se fosse distanciado. e Licenciamento (CRLV) do semirreboque.
§2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos §  2º Fica assegurado o direito de circulação até o su‑
em tandem, com quatro pneumáticos em cada, com os cateamento dos semirreboques, desde que homologados
respectivos limites legais de 17t e 25,5t, a diferença de peso e/ ou registrados até 180 dias da data de publicação desta
bruto total entre os eixos mais próximos não deverá exceder Resolução, mesmo que não atendam as especificações do
a 1.700kg. caput deste artigo.
Art.  5º Não será permitido registro e o licenciamento §  3º Ficam dispensados do requisito do eixo auto‑di‑
de veículos com peso excedente aos limites fixado nesta recional os semirreboques com apenas dois eixos, ambos
Resolução. distanciados, desde que o primeiro eixo seja equipado

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com suspensão pneumática. (Acrescentado pela Resolução nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação
nº 284/2008) do Sistema Nacional de Trânsito, e
Art. 10. O  disposto nesta Resolução não se aplica aos Considerando que a regulamentação da matéria con‑
veículos especialmente projetados para o transporte de tribuirá para a unificação de entendimento no âmbito dos
carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
de Trânsito Brasileiro – CTB. Trânsito – SNT, para fins de inspeção e fiscalização;
Art.  11. A  partir de 1º de janeiro de 2011, as  Combi‑ Considerando que os requisitos estabelecidos nas
nações de Veículos de Carga (CVC), de 57 toneladas, serão Normas Brasileiras da ABNT objetivam fixar condições de
dotadas obrigatoriamente de tração dupla 6x4 (seis por segurança e requisitos mínimos para vidros de segurança
quatro), podendo suspender um dos eixos tratores somente instalados em veículos automotores, reduzir os riscos de le‑
quando a CVC estiver descarregada, passando a operar na sões aos seus ocupantes e assegurar visibilidade condutores
configuração 4X2 (quatro por dois). (Alterado pela Resolução de veículos, resolve:
Contran 628/2016) Art. 1º Fixar requisitos técnicos e estabelecer exigências
Parágrafo único: Fica assegurado o direito de circulação sobre as condições de segurança dos para‑brisas de veícu‑
das Combinações de Veículos de Carga – CVC com mais de los automotores e de visibilidade do condutor para fins de
duas unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado – circulação nas vias públicas.
PBTC de no máximo 57 toneladas, equipadas com unidade Art. 2º Para efeito desta Resolução, as trincas e fraturas
tratora de tração simples, dotado de 3º eixo, desde que de configuração circular são consideradas dano ao para‑brisa.
respeitados os limites regulamentares e registradas e licen‑ Art. 3º Na área crítica de visão do condutor e em uma
ciadas até 5 (cinco) anos contados a partir de 21/10/2005. faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas
Art. 12. O não cumprimento do disposto nesta Resolução externas do para‑brisa não devem existir trincas e fraturas
implicará nas sanções previstas no art. 231 do Código de de configuração circular, e não podem ser recuperadas.
Trânsito Brasileiro, no que couber. Art. 4º Nos para‑brisas dos ônibus, microônibus e
Art. 12-A O peso e as dimensões máximos aqui estabele‑ caminhões, a  área crítica de visão do condutor conforme
cidos não excluem a competência dos demais órgãos e enti‑ figura ilustrativa do anexo desta resolução é aquela situada
dades executivos rodoviários fixarem valores mais restritivos a esquerda do veículo determinada por um retângulo de 50
em relação a vias sob sua circunscrição, de acordo com as centímetros de altura por 40 centímetros de largura, cujo eixo
restrições ou limitações estruturais da área, via/pista, faixa de simetria vertical é demarcado pela projeção da linha de
ou obra de arte, desde que observado o estudo de engenha‑ centro do volante de direção, paralela à linha de centro do
ria respectivo. (Acrescentado pela Resolução nº 608/2016) veículo, cuja base coincide com a linha tangente do ponto
Parágrafo único. O órgão e entidade com circunscrição mais alto do volante.
sobre a via deverá observar a regular colocação de sinali‑ Parágrafo único. Nos para‑brisas dos veículos de que
zação vertical regulamentadora, nos termos do Manual de trata o caput deste artigo, são permitidos no máximo três
Sinalização Vertical de Regulamentação, especialmente as danos, exceto nas regiões definidas no art. 3º, respeitados
placas R-14 e R-17, conforme o caso. os seguintes limites:
Art. 13. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua I – Trinca não superior a 20 centímetros de comprimento;
publicação, produzindo efeito a partir de 01/01/2007. II  – Fratura de configuração circular não superior a 4
Art. 14. Ficam revogadas, a partir de 01/01/2007, as Re‑ centímetros de diâmetro.
soluções CONTRAN 12/98 e 163/04. Art. 5º Nos demais veículos automotores, a área crítica
de visão do condutor é a metade esquerda da região de
Alfredo Peres da Silva – Presidente varredura das palhetas do limpador de para‑brisa.
Fernando Marques de Freitas – Ministério Parágrafo único. Nos para‑brisas dos veículos de que
da Defesa – Suplente trata o caput deste artigo, são permitidos no máximo dois
Rodrigo Lamego de Teixeira Soares – Ministério da danos, exceto nas regiões definidas no art. 3º, respeitando
Educação – Titular os seguintes limites:
Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério I – Trinca não superior a 10 centímetros de comprimento;
do Meio Ambiente – Suplente II  – Fratura de configuração circular não superior a 4
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde – Titular centímetros de diâmetro.
Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Art. 6º O descumprimento do disposto nesta Resolução
Legislação de Trânsito e Transportes

Transportes – Titular sujeita o infrator às sanções previstas no artigo 230, inciso


XVIII c/c o artigo 270, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro.
Art.  7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
RESOLUÇÃO Nº 216 DE 14 DE DEZEMBRO publicação, revogadas as disposições em contrário.
DE 2006
Alfredo Peres da Silva – Presidente
Fixa exigências sobre condi- José Antonio Silvério – Ministério
ções de segurança e visibilidade da Ciência e Tecnologia – Suplente
dos condutores em para‑brisas em Rodrigo Lamego de Teixeira Soares – Ministério
veículos automotores, para fins de da Educação – Titular
circulação nas vias públicas. Fernando Marques de Freitas – Ministério
da Defesa – Suplente
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN, Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério do Meio
usando a competência que lhe confere o inciso I do Artigo Ambiente – Suplente
12 da Lei nº 9503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu Edson Dias Gonçalves – Ministérios
o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme o Decreto dos Transportes – Titular

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ANEXO

ÁREA CRÍTICA DE VISÃO DO CONDUTOR

Nota – Para a identificação do retângulo de 40x 50 cm o Agente poderá valer‑se de um gabarito com as referidas di‑
mensões, feito em papel, plástico, madeira ou metal, com uma indicação em sua parte central, a qual posicionada no nível
superior do volante da direção, na posição central, possibilitará a identificação precisa da área crítica de visão do condutor.

RESOLUÇÃO Nº 224, DE 9 DE FEVEREIRO JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO


Ministério das Cidades – Suplente
DE 2006 RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES
Ministério da Educação – Titular
Estabelece requisitos de de-
JOÃO PAULO SYLLOS
sempenho dos sistemas limpador
Ministério da Defesa – Titular
e lavador do para‑brisa para fins
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
de homologação de veículos au-
Ministério do Meio Ambiente – Suplente
tomotores
WALDEMAR FINI JUNIOR
Ministério dos Transportes – Suplente
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, VALTER CHAVES COSTA
usando da competência que lhe confere o inciso I do art. 12 Ministério da Saúde – Titular
da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que institui o
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto ANEXO
nº 4711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coor‑
denação do Sistema Nacional de Trânsito, e A) Sistema Limpador de Para‑brisa
Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar
os requisitos de segurança para os veículos nacionais e im‑ 1. Objetivo
portados; resolve: Proporcionar ao condutor condições mínimas de visi‑
Art. 1º Para fins de homologação, os veículos automoto‑ bilidade por meio da varredura da superfície externa do
res destinados ao transporte de passageiros com até nove para‑brisa.
lugares sentados, incluindo o condutor, e os veículos desti‑
nados ao transporte de carga com peso bruto não superior a 2. Aplicação
3,5 ton, tendo pelo menos 4 rodas e uma velocidade máxima 2.1 Este Anexo aplica‑se ao campo de visão em um ân‑
Legislação de Trânsito e Transportes

superior a 25 km/h deverão estar equipados com sistemas gulo de 180º para a frente dos condutores dos os veículos
de limpador e lavador de para‑brisas que atendam as carac‑ automotores destinados ao transporte de passageiros com
terísticas e os requisitos de desempenho especificados no até nove lugares sentados, incluindo o condutor, e os veículos
Anexo desta Resolução. destinados ao transporte de carga com peso bruto não supe‑
Art.  2º Alternativamente se admitirá a homologação rior a 3,5 ton, tendo pelo menos 4 rodas e uma velocidade
de veículos que cumpram com os sistemas de limpador e máxima superior a 25 km/h.
lavador do para‑brisa que atendam a Diretiva 78/318/EEC, Tem por objetivo garantir uma boa visibilidade, nas
emendada pela Diretiva 94/68/EEC, ou a norma FMVSS 104, condições climáticas adversas, mediante a especificação das
de 24 de setembro de 1998. prescrições relativas aos dispositivos de limpador e lavador
Art.  3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua de para‑brisa.
publicação, produzindo efeito 360 dias após, revogando as
alíneas I e J do artigo 1º da Resolução 461/72 do CONTRAN 3. Definições
e o item 1 do parágrafo único do artigo 1º da Resolução 3.1. Modelo de veículo no que diz respeito aos limpa‑
463/73 do CONTRAN. dores e lavadores de para‑brisa: entende‑se os veículos
ALFREDO PERES DA SILVA automotores que não apresentem entre si diferenças com
Presidente relação aos seguintes elementos essenciais:

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3.1.1. Formas e arranjos exteriores e interiores que, na 3.14. Área do limpador de para‑brisa: é a zona da superfí‑
zona de visão “A “ definida no Apêndice II, Figura 1 , possam cie exterior de um para‑brisa molhado varrida pelo limpador
afetar a visibilidade. de para‑brisa.
3.1.2. Forma e dimensões do para‑brisa e de sua fixação, 3.15. Dispositivo do lavador de para‑brisa: é um dispo‑
quando haja probabilidade de que estes afetem às zonas de sitivo que serve para armazenar e aplicar o líquido sobre a
visão incluídas no Apêndice II; superfície exterior do para‑brisa, junto com os comandos
3.1.3. Características dos dispositivos do limpador de necessários para o acionamento e parada do dispositivo.
para‑brisa. 3.16. Comando do lavador de para‑brisa: é um meio ou
3.2. Sistema de referência tridimensional: consiste em um um acessório de acionamento e parada do dispositivo do
plano vertical longitudinal x- z,um plano horizontal x‑y, e um lavador de para‑brisa. O  acionamento e a parada podem
plano vertical transversal y‑z (ver figura 2 do Apêndice I), que estar coordenados com o funcionamento do limpador de
serve para determinar as distâncias relativas entre a posição para‑brisa ou totalmente independentes deste último.
prevista dos pontos nos planos e a sua posição real no veí‑ 3.17. Bomba do lavador de para‑brisa: é um dispositivo
culo. No Apêndice I se indica o método que permite situar que serve para levar o líquido do lavador de para‑brisa desde
o veículo em relação aos três planos; todas as coordenadas o reservatório até a superfície do para‑brisa.
em relação à origem no solo devem ser calculadas relativas 3.18. Pulverizador: é um dispositivo que direcione direta‑
a um veículo em ordem de marcha, com um passageiro mente o líquido do lavador de pára- brisa sobre o para‑brisa.
sentado no assento dianteiro, cujo peso seja de 75 kg ± 1%. 3.19. Desempenho do dispositivo do lavador de pa‑
3.2.1. Os veículos equipados com uma suspensão que ra‑brisa: é a capacidade de um dispositivo de lavador de
permita regular a distância com relação ao solo serão en‑ para‑brisa não proporcionar escape ou separação de um tubo
saiados nas condições normais de utilização especificadas do lavador de para‑brisa quando o dispositivo for utilizado
pelo fabricante do veículo. normalmente.
3.3. Sinalizações primária: são os furos, superfícies,
marcas e sinais de identificação na carroçaria do veículo. 4. ESPECIFICAÇÕES
O fabricante deve indicar o tipo de sinalização utilizado e
a posição de cada uma delas (em coordenadas x, y e z do 4.1. Dispositivo de limpador de para‑brisa
sistema de referência tridimensional), bem como a sua dis‑ 4.1.1. Todo veículo deve estar equipado pelo menos com
tância em relação a um plano teórico que represente o solo. um dispositivo de limpador de pára- brisa automático, quer
Essas sinalizações podem corresponder às utilizadas para a dizer, com um dispositivo que possa funcionar quando o
montagem da carroçaria. motor do veículo girar, sem qualquer outra intervenção do
3.4. Ângulo real de inclinação do tronco (ver norma NBR condutor que não seja a necessária para acionar e parar o
6055 para determinação do ponto H) limpador de para‑brisa.
3.5. Ângulo previsto de inclinação do tronco (ver norma 4.1.2. A área varrida do limpador de para‑brisa deve
NBR 6055 para determinação do ponto H) representar pelo menos 80 % da zona de visão B definida
3.6. Pontos V: são os pontos cuja posição no interior do no item 2.3 do Apêndice II.
habitáculo é determinada por planos verticais longitudinais 4.1.2.1. Deve, além disso, representar pelo menos 98%
que passam pelos centros das mais extremas posições do da zona de visão A definida no item 2.2 do Apêndice II.
assento previstas no assento dianteiro, e em relação ao ponto 4.1.3. O limpador de para‑brisa deve ter pelo menos duas
R e o ângulo de inclinação previsto do encosto, que servem frequências de varrimento.
para verificar a conformidade com as exigências relativas ao 4.1.3.1. Uma das frequências deve ser igual ou superior a
campo de visão (ver Apêndice II). 45 ciclos por minuto, entendendo‑se por ciclo o movimento
3.7. Ponto R ou ponto de referência do lugar do assento completo de ida e volta da palheta.
(ver norma NBR 6055 para determinação do ponto H) 4.1.3.2. Outra frequência deve ser no mínimo de 10 ciclos
3.8. Ponto H (ver norma NBR 6055 para determinação e no máximo 55 ciclos por minuto.
do ponto H) 4.1.3.3. A diferença entre a frequência mais alta e pelo
3.9. Pontos de referência do para‑brisa: são os pontos menos uma das frequências mais baixas deve ser, pelo me‑
situados na intersecção com o pára- brisas das linhas que nos, de 15 ciclos por minuto.
irradiam para a frente a partir dos pontos V até à superfície 4.1.4. As frequências referidas no item 4.1.3 devem ser
exterior do mesmo. obtidas como especificado nos itens 5.1.1 a 5.1.6 e 5.1.8.
3.10. Superfície transparente de um para‑brisa: é a par‑ 4.1.5. Para cumprir com as prescrições do item 4.1.3
Legislação de Trânsito e Transportes

te do mesmo cujo fator de transmissão luminosa, medido poder‑se‑á utilizar dispositivos de limpador de para‑brisa
perpendicularmente à superfície, seja pelo menos de 70%. de sistema intermitente, sempre que uma das frequências
3.11. Zona de regulagem horizontal do assento é a zona cumpra as prescrições do ponto 4.1.3.1 e que uma das outras
das posições normais de condução previstas pelo fabricante frequências obtidas por interrupção da frequência principal
do veículo para a regulagem do assento do condutor na possa atingir pelo menos 10 ciclos por minuto.
direção do eixo X (ver ítem 3.3). 4.1.6. Quando, com a intervenção do comando, o dis‑
3.12. Zona suplementar de deslocamento do assento: é a positivo de limpador de para‑brisas for parado, as palhetas
zona prevista pelo fabricante do veículo para o deslocamento devem voltar automaticamente à sua posição de repouso.
do assento na direção do eixo X (ver ítem 3.3), para além da 4.1.7. O dispositivo deve suportar um bloqueio de 15
zona das posições normais de condução mencionadas no segundos. É  permitida a utilização de dispositivos auto‑
ítem 3.11, utilizada para a transformação dos assentos em máticos de proteção do circuito, sempre que em caso de
camas ou para facilitar a entrada no veículo. reinicialização não seja necessário acionar mais comandos
3.13. Dispositivo de limpador de para‑brisa: é o conjunto que o comando do limpador de para‑brisas. O método e as
formado por um dispositivo que sirva para limpar a superfície condições de ensaio aparecem descritas no item 5.1.7.
exterior do para‑brisa e os acessórios e comandos necessá‑ 4.1.8. A área do limpador de para‑brisa deve satisfazer
rios para o acionamento e parada do dispositivo. às exigências mínimas do item 4.1.2 quando os limpadores

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de para‑brisas forem ensaiados com uma frequência que enunciadas no item 4.1.3 após um tempo de funcionamento
se ajuste às disposições do item 4.1.3.2 e nas condições preliminar do dispositivo de vinte minutos sobre superfície
enunciadas no item 5.1.10. molhada.
4.1.9. Os efeitos aerodinâmicos ligados às dimensões e 5.1.7. As condições enunciadas no item 4.1.7 são preen‑
à forma do para‑brisa e à eficiência do dispositivo do lim‑ chidas quando os braços forem imobilizados na sua posição
pador de para‑brisa devem ser determinados nas seguintes vertical durante um período ininterrupto de 15 segundos,
condições: estando o comando do dispositivo do limpador de para‑brisa
4.1.9.1. Quando submetidos a um vento de velocidade regulado na frequência de varrimento mais alta.
relativa igual a 80 % da velocidade máxima do veículo, mas 5.1.8. A superfície exterior do para‑brisa será desengordu‑
sem ultrapassar 120 km/h, os  limpadores de para‑brisa, rada totalmente com álcool ou um agente desengordurante
funcionando à frequência máxima, devem continuar var‑ equivalente. Após secagem, aplicar uma solução de amoníaco
rendo uma zona como especificado no item 4.1.2.1, com a a 3 % no mínimo e 10 % no máximo, deixar secar e limpar a
mesma eficácia e nas mesmas condições estabelecidas no superfície do para‑brisas com um pano de algodão seco.
item 5.1.10.2. 5.1.9. Aplicar na superfície exterior do para‑brisa uma
4.1.10. O braço do limpador de para‑brisa deve estar camada uniforme de mistura do ensaio (ver Apêndice III),
montado de modo que possa ser afastado do para‑brisa para o qual se deixará secar.
permitir a limpeza manual deste. 5.1.10. Para a medição do campo do dispositivo de
Este requisito não se aplica aos dispositivos que em limpador de para‑brisa prescrito nos itens 4.1.2 e 4.1.2.1,
posição de repouso ocupem uma zona do para‑brisa oculta a superfície exterior do para‑brisa será submetida ao trata‑
da visão por alguma peça do veículo (por exemplo o capô, mento indicado nos itens 5.1.8 e 5.1.9 ou a outro tratamento
o painel de instrumentos, etc.). equivalente.
4.1.11. O dispositivo de limpador de para‑brisa deve ser 5.1.10.1. A área do limpador de para‑brisa será traçado
capaz de funcionar durante dois minutos sobre para‑brisa e comparado com o traçado das zonas de visão especifica‑
secos, quando a temperatura exterior for de -18 ± 3ºC, nas das nos itens 4.1.2 e 4.1.2.1 para verificar se as prescrições
condições descritas no item 5.1.11. foram cumpridas.
4.2. Dispositivo do lavador de para‑brisa 5.1.10.2. Quando a superfície exterior do para‑brisa ti‑
4.2.1. Qualquer veículo deve estar equipado com um ver sido submetida às operações descritas nos itens 5.1.8 e
dispositivo de lavador de para‑brisa capaz de resistir às cargas 5.1.9, o lavador de para‑brisa poderá ser utilizado em todos
geradas quando os pulverizadores estiverem obstruídos e os ensaios.
o sistema for acionado em conformidade com o processo 5.1.11. As prescrições do item 4.1.11 serão cumpridas
descrito nos itens 5.2.1 e 5.2.2. quando o veículo tiver sido submetido a uma temperatura
4.2.2. O funcionamento do lavador de para‑brisa não ambiente de  -18 ± 3ºC durante um intervalo mínimo de
deve ser perturbado pela exposição aos ciclos de tempera‑ tempo de 4 horas. Uma vez cumprida as condições do item
tura exigidos nos itens 5.2.3 e 5.2.4. 5.1.4, os limpadores de para‑brisa devem ser regulados na
4.2.3. O dispositivo de lavador de para‑brisa deve poder posição de comando correspondente à frequência mais alta.
fornecer líquido em quantidade suficiente para desimpedir Não se imporá nenhuma prescrição aplicável à zona varrida.
60% da zona definida no item 2.2 do Apêndice II nas condi‑
ções descritas no item 5.2.5 do presente anexo. 5.2. Dispositivo de lavador de para‑brisa
4.2.4. A capacidade do depósito de líquido não deve ser 5.2.1.1. Ensaio nº 1
inferior a 1 litro. O dispositivo de lavador de para‑brisa deverá estar cheio
de água, completamente vedado. Em seguida será exposto a
5. PROCEDIMENTO DE ENSAIO uma temperatura ambiente de 20 ± 2ºC durante um período
mínimo de 4 horas. Todos os pulverizadores serão obstruídos
5.1. Dispositivo de limpador de para‑brisa e o comando será acionado seis vezes em um minuto, sendo
5.1.1. Exceto disposição em contrário, os ensaios a seguir cada período de funcionamento de, pelo menos, 3 segun‑
descritos devem ser executados nas seguintes condições: dos. Se o dispositivo for acionado pela energia muscular do
5.1.2. A temperatura ambiente não deve ser inferior a condutor, a força prescrita será a indicada no quadro abaixo:
10ºC nem superior a 40ºC.
5.1.3. O para‑brisas deve ser constantemente mantido
molhado. TIPO DE BOMBA PRESCRIÇÃO DA FORÇA
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5.1.4. Se tratar‑se de um dispositivo de limpador de DE MÃO DE PÉ 11 a 13,5 daN


para‑brisa elétrico, devem estar reunidas as seguintes con‑ 40 a 44,5 daN
dições suplementares:
5.1.4.1. A bateria deve estar completamente carregada. 5.2.1. Condições de ensaio
5.1.4.2. O motor deve girar a uma velocidade correspon‑ 5.2.1.1. No caso de bombas elétricas, a tensão de ensaio
dente a 30 % do regime de potência máxima. não deverá ser inferior à tensão nominal sem contudo ultra‑
5.1.4.3. Os faróis baixos devem estar acesos. passar esta última em mais de 2 volts.
5.1.4.4. Os dispositivos de aquecimento e/ou ventilação, 5.2.1.3. Uma vez efetuado o ensaio, o funcionamento do
se existirem, devem funcionar em regime correspondente a dispositivo de lavador de para‑brisa deve corresponder às
um consumo máximo de corrente. exigências previstas no item 4.2 e subitens.
5.1.5. Os dispositivos de limpador de para‑brisa a ar 5.5.2. Ensaio nº 2
comprimido ou a vácuo devem poder funcionar de modo O dispositivo de lavador de para‑brisa deverá estar
contínuo com as frequências prescritas quaisquer que sejam cheio de água, completamente vedado e exposto a uma
o regime e a carga do motor. temperatura ambiente de – 18ºC ± 3ºC durante um período
5.1.6. As frequências de varrimento dos dispositivos mínimo de 4 horas. O comando será acionado 6 vezes em
de limpador de para‑brisa devem satisfazer as prescrições um minuto, exercendo a força descrita no item 5.2.1; cada

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período de funcionamento será pelo menos de 3 segundos. 5.3. Todos ensaios do dispositivo de lavador de para‑bri‑
O dispositivo será submetido a uma temperatura ambiente sas descritos nos itens 5.2.1 a 5.2.4 serão efetuados em um
de 20 ± 2ºC até que o gelo esteja completamente derretido. único dispositivo quer instalado em um veículo representati‑
Em seguida o funcionamento do dispositivo de lavador de vo do modelo de veículo objeto de ensaio, ou não instalado
para‑brisa será verificado e se comprovará o funcionamento em um veículo.
do lavador de para‑brisa acionado em conformidade com as
prescrições do item 5.2.1. APÊNDICE I
5.2.3. Ensaio no 3 (ensaio de exposição a baixas tem‑
peraturas) MÉTODO PARA A DETERMINAÇÃO DAS RELAÇÕES
5.2.3.1. O dispositivo de lavador de para‑brisa deverá DIMENSIONAIS ENTRE OS PONTOS DE REFERÊNCIA
estar cheio de água, completamente vedado e exposto a PRIMÁRIOS DO VEICULO E O SISTEMA DE REFERÊNCIA
uma temperatura ambiente de  – 18ºC ± 3ºC durante um TRIDIMENSIONAL
tempo mínimo de 4 horas, certificando‑se que toda a água
contida no dispositivo esteja congelada. Em seguida, o dis‑ 1. RELAÇÕES ENTRE O SISTEMA DE REFERÊNCIA E OS
positivo será submetido a uma temperatura ambiente de 20 PONTOS DE REFERÊNCIA PRIMÁRIOS DO VEÍCULO
± 2ºC até que o gelo esteja completamente derretido, mas Tendo em vista controlar as dimensões características no
em nenhuma circunstância durante mais de quatro horas. interior e no exterior do veículo apresentado ao ensaio em
Este ciclo, de congelamento‑descongelamento se repetirá conformidade com o presente regulamento, e para encontrar
seis vezes e se comprovará o funcionamento do lavador de no veículo real, fabricado em conformidade com os desenhos
para‑brisa acionado em conformidade com as prescrições do fabricantes, os  pontos específicos que figuram nesses
do item 5.2.1. desenhos, deverão determinar com precisão as relações
5.2.3.2. O dispositivo de lavador de para‑brisa deverá entre as coordenadas fixadas nas primeiras fases do estudo
estar cheio com um líquido de limpa vidros para baixas tem‑ do veículo no âmbito do sistema tridimensional, definido
peraturas, consistindo numa solução de 50% de metanol ou no item 3.3 do Anexo , e a posição dos pontos de referência
álcool isopropílico em água cuja dureza não seja superior a primários definidos no item 3.4 do Anexo.
205 g/1000 kg.
5.2.3.2.1. O dispositivo será exposto a uma temperatura 2. MÉTODO PARA A DETERMINAÇÃO DAS RELAÇÕES EN‑
ambiente de -18ºC ± 3ºC durante um período mínimo de TRE O SISTEMA DE REFERÊNCIA E OS PONTOS DE REFERÊNCIA
4 horas. Se comprovará o funcionamento do lavador de Para determinar estas relações, estabelece‑se um plano
para‑brisas acionando em conformidade com as prescrições de referência no solo, contendo eixos graduados dos x e y.
do item 5.2.1. A figura 3 deste Apêndice será constituída por uma superfície
5.2.4. Ensaio nº 4 (ensaio de exposição a altas tempe‑ dura, plana e horizontal sobre a qual se apoiará o veículo e
raturas) qual estarão firmemente fixadas duas escalas de medida
5.2.4.1. O dispositivo de lavador de para‑brisa deverá graduadas em milímetros que deverão estar orientadas per‑
estar cheio de água, completamente vedado e será exposto a pendicularmente entre si, tal como se indica na figura 3 deste
uma temperatura ambiente de 80ºC ± 3ºC durante um tempo Apêndice. A interseção destas escalas será origem no solo.
mínimo de 8 horas e depois a uma temperatura ambiente de
20ºC ± 2ºC. Quando a temperatura se estabilizar se compro‑ 3. CONTROLE DO PLANO DE REFERÊNCIA
vará o funcionamento do lavador de para‑brisa acionando‑o A fim de ter em conta as desigualdades de nível no plano
em conformidade com as prescrições do item 5.2.1. de referência ou superfície de ensaio, é indispensável medir
5.2.4.1. Se uma parte do dispositivo de lavador de os desvios em relação à origem no solo ao longo das duas
para‑brisa estiver situada no compartimento motor, o dis‑ escalas das coordenadas x e y, a intervalos de 250 mm, e re‑
positivo deve ser cheio de água, completamente vedado gistar os resultados das medições a fim de fazer as correções
e exposto a uma temperatura ambiente de 80ºC ± 3ºC adequadas requeridas do controle do veículo.
durante um período mínimo de 8 horas. Se comprovará o
funcionamento do lavador de para‑brisa acionando‑o em 4. POSIÇÃO REAL NO MOMENTO DO CONTROLE
conformidade com as prescrições do item 5.2.1. A fim de compensar as pequenas variações de altura
5.2.4.3. Se nenhuma parte do dispositivo de lavador de de suspensão, etc., é necessário dispor de um meio para
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para‑brisa se encontrar no compartimento motor, o dispo‑ levar os pontos de referência aos locais cujas coordena‑
sitivo deverá estar cheio de água, completamente vedado e das foram determinadas na fase dos estudos, antes de
exposto a uma temperatura ambiente de 60ºC ± 3ºC durante continuar as medições. Além disso, é  necessário poder
um intervalo mínimo de tempo de 8 horas. Se comprovará deslocar ligeiramente o veículo no sentido lateral e/ou
o funcionamento do lavador de para‑brisa acionando‑o em longitudinal para o colocar corretamente em relação aos
conformidade com as prescrições do item 5.2.1. planos de referência.
5.2.5. Ensaio nº 5 (ensaio de eficiência do dispositivo de
lavador de para‑brisa previsto no item 4.2.3) 5. RESULTADOS
5.2.5.5. A superfície exterior do para‑brisa será submeti‑ Estando o veículo colocado corretamente em relação ao
da ao tratamento indicado nos itens 5.1.8 e 5.1.9. sistema de referência e na posição prevista na fase dos estu‑
5.2.5.6. O dispositivo de lavador de para‑brisa será em dos, é fácil determinar a localização dos pontos requeridos
seguida acionado conforme indicado pelo fabricante duran‑ para o estudo das condições de visibilidade para a frente.
te 10 ciclos de funcionamento automático do limpador de Para determinar essas condições, podem‑se utilizar
para‑brisa com a frequência mais alta, e determinar‑se‑á a teodolitos, fontes luminosas ou sistemas de sombras pro‑
proporção da zona de visão definida no item 3.2 do Apêndice jectadas, ou qualquer outro dispositivo cuja equivalência
II que tenha sido limpa desse modo. possa ser garantida.

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Figura 1
Determinação dos pontos V para um ângulo do encosto do assento de 25 º

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Figura 2
Sistema de referência tridimensional

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Figura 3
Espaço de medição horizontal

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APÊNDICE II

PROCEDIMENTO A SEGUIR PARA DETERMINAR AS ZONAS DE VISÃO NOS PARA‑BRISAS DOS VEÍCULOS EM RELAÇÃO AOS
PONTOS V

1. POSIÇÃO DOS PONTOS V


1.1. Os quadros I e II indicam a posição dos pontos V em relação ao ponto R, tal como resulta das suas coordenadas x,
y, z no sistema de referência tridimensional.
1.2. O quadro I indica as coordenadas de base para um ângulo previsto de inclinação do encosto do assento de 25 °.
O sentido positivo das coordenadas está indicado na figura 1 do Apêndice I.

QUADRO I

Ponto V X y z
V1 68 mm - 5 mm 665 mm
V2 68 mm - 5 mm 589 mm

Os quadros I e II indicam a posição dos pontos V em relação ao ponto R, tal como resulta das suas coordenadas x, y, z
no sistema de referência tridimensional.
1.3. Correção a introduzir nos ângulos previstos de inclinação do encosto do assento diferentes de 25 °
1.3.1. O quadro II indica as correções complementares a introduzir nas coordenadas x e z de cada ponto V, quando o
ângulo previsto de inclinação do encosto do assento diferir de 25 °. O sentido positivo das coordenadas está indicado na
figura 1 do Apêndice I.

QUADRO II
Ângulo de Coordenada Coordenada Ângulo de Coordenadah Coordenada
inclinação do horizontal vertical inclinação do orizontal vertical
encosto X Z encosto (graus) X Z
(graus)
5 - 186 mm 28 mm 23 - 18 mm 5 mm
6 - 177 mm 27 mm 24 - 9 mm 3 mm
7 - 167 mm 27 mm 25 0 mm 0 mm
8 - 157 mm 27 mm 26 9 mm - 3 mm
9 - 147 mm 26 mm 27 17 mm - 5 mm
10 - 137 mm 25 mm 28 26 mm - 8 mm
11 - 128 mm 24 mm 29 34 mm - 11 mm
12 - 118 mm 23 mm 30 43 mm - 14 mm
13 - 109 mm 22 mm 31 51 mm - 18 mm
14 - 99 mm 21 mm 32 59 mm - 21 mm
15 - 90 mm 20 mm 33 67 mm - 24 mm
16 - 81 mm 18 mm 34 76 mm - 28 mm
17 - 72 mm 17 mm 35 84 mm - 32 mm
18 - 62 mm 15 mm 36 92 mm - 35 mm
19 - 53 mm 13 mm 37 100 mm - 39 mm
20 - 44 mm 11 mm 38 108 mm - 43 mm
21 - 35 mm 9 mm 39 115 mm - 48 mm
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22 - 26 mm 7 mm 40 123 mm - 52 mm

2. ZONAS DE VISÃO

2.1. Duas zonas de visão serão determinadas a partir dos pontos V.


2.2. A zona de visão A é a zona da superfície exterior aparente do para‑brisa delimitada pelos quatro planos seguintes,
partindo dos pontos V para a frente (ver figura 1):
– um plano vertical que passa por V1 e V2 e faz um ângulo de 13 ° para a esquerda com o eixo dos x,
– um plano paralelo ao eixo dos y que passa por V1 e faz um ângulo de 3 ° para cima com o eixo dos x,
– um plano paralelo ao eixo dos y que passa por V2 e faz um ângulo de 1 ° para baixo com o eixo dos x,
– um plano vertical que passa por V1 e V2 e faz um ângulo de 20 ° para a direita com o eixo dos x.

2.3. A zona de visão B é a zona da superfície exterior do para‑brisas que está situada a mais de 25 mm da borda lateral
da superfície transparente e é delimitada pela intersecção da superfície exterior do para‑brisa com os quatro planos se‑
guintes (ver figura 2):
– um plano orientado 7 ° para cima em relação ao eixo dos x, que passa por V1 e paralelo ao eixo dos y,
– um plano orientado 5 ° para baixo em relação ao eixo dos x, que passa por V2 e paralelo ao eixo dos y,

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Fig 1 – ZONA DE VISÃO “A”


( *) Delimitação do plano de simetria longitudinal do veículo (**) limitação do plano vertical que passa por “R”

(***) Delimitação do plano vertical que passa por V1 e V2


Figura 2
Zona de visão “B”

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ZONA DE VISÃO “B”
( *) Delimitação do plano de simetria longitudinal do veículo (**) limitação do plano vertical que passa por “R”
(***) Delimitação do plano vertical que passa por V1 e V2

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APÊNDICE III § 1º Os dispositivos componentes dos sistemas de ilumi‑
nação e de sinalização veicular devem atender ao estabele‑
MISTURA PARA O ENSAIO DOS DISPOSITIVOS DE LIMPADOR cido nos Anexos que fazem parte dessa Resolução:
DE PARA-BRISA E DE LAVADOR DE PARA‑BRISA Anexo 1  – Instalação de dispositivos de iluminação e
sinalização luminosa.
A mistura de ensaio referida no ponto 5.1.9 deste Anexo Anexo 2 – Faróis principais emitindo fachos assimétricos
inclui, em volume, 92,5% de água ( de dureza inferior a 205 g/ e equipados com lâmpadas de filamento.
1 000 kg após evaporação), 5% de solução aquosa saturada Anexo 3 – Faróis de neblina dianteiros.
de sal (cloreto de sódio) e 2,5% de pó cuja composição é Anexo 4 – Lanternas de marcha‑a‑ré.
dada nos quadros I e II. Anexo 5 – Lanternas indicadores de direção.
Anexo 6 – Lanternas de posição dianteiras e traseiras,
QUADRO I lanternas de freio e lanternas delimitadoras traseiras.
Anexo 7 – Lanterna de iluminação da placa traseira.
Análise do pó de ensaio Anexo 8 – Lanternas de neblina traseiras.
Elemento Porcentagem em massa Anexo 9 – Lanternas de estacionamento.
Anexo 10 – Faróis principais equipados com fonte de luz
SiO2 67 a 69
de descarga de gás.
Fe2O3 3 a 5 Anexo 11 – Fonte de luz para uso em farol de descarga
Al2O3 15 a 17 de gás.
CaO 2 a 4 Anexo 12 – Retrorrefletores.
MgO 0,5 a 1,5 Anexo 13 – Lanterna de posição lateral.
Anexo 14 – Farol de rodagem diurna.
Alcalis 3 a 5 § 2º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com
Perdas pelo fogo 2a3 cabina e sem carroçaria com destino ao concessionário,
encarroçador ou, ainda, a serem complementados por
QUADRO II terceiros), não estão sujeitos à aplicação dos dispositivos
relacionados abaixo:
Distribuição de pó grosseiro segundo dimensão das partículas a) lanternas delimitadoras traseiras;
Dimensões das partícu‑ Divisão segundo a divi‑ b) lanternas laterais traseiras e intermediárias;
las (mm) são (%) c) retrorrefletores laterais traseiros e intermediários.
§ 3º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior
0 a 5 12 +/- 2
devem ser aplicados, conforme o caso, quando da comple‑
5 a 10 12 +/- 3 mentação do veículo.
10 a 20 14 +/- 3 § 4º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com
20 a 40 23 +/- 3 cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para
40 a 80 30 +/- 3 ônibus ou microônibus) com destino ao concessionário,
encarroçador ou, ainda, a serem complementados por
80 a 200 9 +/- 3
terceiros, não estão sujeitos à aplicação dos dispositivos
relacionados abaixo:
RESOLUÇÃO Nº 227, DE 09 DE FEVEREIRO a) lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras; b)lanter‑
DE 20070 nas laterais e dianteiras, traseiras e intermediárias;
c)retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e inter‑
Estabelece requisitos referen- mediários; d)lanternas de iluminação da placa traseira; e
tes aos sistemas de iluminação e e)lanterna de marcha‑a‑ré.
sinalização de veículos. § 5º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior
devem ser aplicados, conforme o caso, quando da comple‑
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, mentação do veículo.
usando da competência que lhe confere o inciso I do art. 12 § 6º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com
da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que institui o cabina incompleta ou sem cabina, chassi e plataforma para
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto ônibus ou microônibus, com destino ao concessionário,
nº 4711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coor‑
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encarroçador ou, ainda, a serem complementados por ter‑


denação do Sistema Nacional de Trânsito, e ceiros) não estão sujeitos ao cumprimento dos requisitos de
Considerando que nenhum veículo poderá transitar nas iluminação e sinalização, quanto à posição de montagem e
vias terrestres abertas à circulação pública sem que ofereça prescrições fotométricas estabelecidas na presente Resolu‑
as condições mínimas de segurança; ção, para aqueles dispositivos luminosos a serem substituídos
Considerando que a normalização dos sistemas de ilu‑ ou modificados quando da sua complementação.
minação e sinalização é de vital importância na manutenção §  7º Ficam limitados a instalação e o funcionamento
da segurança do Trânsito; simultâneo de no máximo 8 (oito) faróis, independente‑
Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar mente de suas finalidades (Alterado pela Resolução Contran
os requisitos de segurança para os veículos nacionais e im‑ 383/2011)
portados, resolve: § 8º A identificação, localização e forma correta de utili‑
Art.1º Os automóveis, camionetas, utilitários, caminho‑ zação dos dispositivos luminosos deverão constar no manual
netes, caminhões, caminhão trator, ônibus, microônibus, do veículo. (Alterado pela Resolução Contran 383/2011)
reboques e semirreboques novos saídos de fábrica, nacionais § 9º É proibida a colocação de adesivos, pinturas, pelícu‑
e importados a partir de 01.01.2009, deverão estar equipa‑ las ou qualquer outro material nos dispositivos dos sistemas
dos com sistema de iluminação veicular, de acordo com as de iluminação ou sinalização de veículos. (Acrescentado pela
exigências estabelecidas por esta Resolução e seus Anexos. Resolução Contran 383/2011)

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Art. 2º Serão aceitas inovações tecnológicas ainda que de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto
não contempladas nos requisitos estabelecidos nos Anexos, nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação
mas que comprovadamente assegurem a sua eficácia e se‑ do Sistema Nacional de Trânsito.
gurança dos veículos, desde que devidamente avaliadas e Considerando o disposto nos Artigos 115, 221 e 230 nos
aprovadas pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro – CTB que
Art. 3º Para fins de conformidade com o disposto nos estabelece que o CONTRAN definirá os modelos e especifi‑
Anexos da presente Resolução, serão aceitos os resultados cações das placas de identificação dos veículos;
de ensaios emitidos por órgão acreditado pelo INMETRO – Considerando a necessidade de melhor identificação
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade dos veículos e tendo em vista o que consta dos Processos
Industrial. 80001.016227/2006-08, 80001.027803/2006-34;
Art. 4º Fica a critério do órgão máximo executivo de RESOLVE:
trânsito da União admitir, para efeito de comprovação do Art.1º Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo
atendimento das exigências desta Resolução, os resultados será identificado por placas dianteira e traseira, afixadas em
de testes e ensaios obtidos por procedimentos similares de primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 (sete)
mesma eficácia, realizados no exterior. caracteres alfanuméricos individualizados sendo o primeiro
Art.  5º Fica a critério do órgão máximo executivo de grupo composto por 3 (três), resultante do arranjo, com
trânsito da União homologar veículos que cumpram com os
repetição de 26 (vinte e seis) letras, tomadas três a três,
sistemas de iluminação que atendam integralmente à norma
e o segundo grupo composto por 4 (quatro), resultante do
Norte Americana FMVSS 108.
Art. 6º Os Anexos desta Resolução encontram‑se dispo‑ arranjo, com repetição, de 10 (dez) algarismos, tomados
níveis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br. quatro a quatro.
Art. 6º‑A. O não atendimento ao disposto nesta Resolu‑ § 1º Além dos caracteres previstos neste artigo, as placas
ção sujeita o infrator à aplicação das penalidades e medidas dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas
administrativas previstas no artigo 230, incisos IX, XII, XIII e removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da Unidade
XXII do CTB, conforme infração a ser apurada. (Acrescentado da Federação e o nome do Município de registro do veículo,
pela Resolução Contran 383/2011) exceção feita às placas dos veículos oficiais, de representa‑
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu‑ ção, aos pertencentes a missões diplomáticas, às repartições
blicação, produzindo efeitos a partir de 01/01/2009, sendo consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários
facultado antecipar sua adoção total ou parcial, ficando conva‑ estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estran‑
lidadas, até esta data, as características dos veículos fabricados geiros de cooperação internacional.
de acordo com as Resoluções nºs 680/87 e 692/88-CONTRAN. § 2º As placas excepcionalizadas no § anterior, deverão
(Alterado pela Resolução Contran 294/2008) conter, gravados nas tarjetas ou, em espaço correspondente,
Art. 8º Até a efetiva adequação das exigências estabeleci‑ na própria placa, os seguintes caracteres:
das nesta Resolução, os veículos mencionados deverão estar I – veículos oficiais da União: B R A S I L;
em conformidade com o disposto nas Resoluções nº 680 /87 II – veículos oficiais das Unidades da Federação: nome
e 692/88-CONTRAN. (Acrescentado pela Resolução Contran da Unidade da Federação;
294/2008) III – veículos oficiais dos Municípios: sigla da Unidade da
Federação e nome do Município;
ALFREDO PERES DA SILVA IV – As placas dos veículos automotores pertencentes
Presidente às Missões Diplomáticas, às Repartições Consulares, aos Or‑
JAQUELINE FILGUEIRAS CHAPADENSE PACHECO ganismos Internacionais, aos  Funcionários Estrangeiros
Ministério das Cidades – Suplente Administrativos de Carreira e aos Peritos Estrangeiros de
RODRIGO LAMEGO DE TEIXEIRA SOARES Cooperação Internacional deverão conter as seguintes grava‑
Ministério da Educação – Titular ções estampadas na parte central superior da placa (tarjeta),
JOÃO PAULO SYLLOS substituindo‑se a identificação do Município:
Ministério da Defesa – Titular • CMD, para os veículos de uso dos Chefes de Missão
CARLOS ALBERTO FERREIRA DOS SANTOS
Diplomática;
Ministério do Meio Ambiente – Suplente
• CD, para os veículos pertencentes ao Corpo Diplomá‑
WALDEMAR FINI JUNIOR
Ministério dos Transportes – Suplente tico;
VALTER CHAVES COSTA • CC, para os veículos pertencentes ao Corpo Consular;
Ministério da Saúde – Titular • OI, para os veículos pertencentes a Organismos Inter‑
nacionais;
Legislação de Trânsito e Transportes

Link Anexos da Resolução nº 227/2007: • ADM, para os veículos pertencentes a funcionários


http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/ administrativos de carreira estrangeiros de Missões
RESOLUCAO_CONTRAN_227.pdf Diplomáticas, Repartições Consulares e Representa‑
ções de Organismos Internacionais;
RESOLUÇÃO 231, DE 15 DE MARÇO DE • CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros
sem residência permanente que venham ao Brasil no
20071 âmbito de Acordo de Cooperação Internacional.
Estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Ve- §  3º A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à
ículos. estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em local de
visualização integral.
O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, no uso
§  4º Os caracteres das placas de identificação serão
da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código gravados em alto relevo.
Art 2º As dimensões, cores e demais características das
1
Esta Resolução será revogada a partir de 1º de janeiro de 2021, conforme
placas obedecerão as especificações constantes do Anexo
Resolução Contran 590/2016) da presente Resolução.

102

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Art. 3º No caso de mudança de categoria de veículos, Art. 11. Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º
as placas deverão ser alteradas para as de cor da nova ca‑ de janeiro de 2008, revogando as Resoluções nos 783/94 e
tegoria, permanecendo, entretanto, a mesma identificação 45/98, do CONTRAN, e  demais disposições em contrário.
alfanumérica. (Alterado pela Resolução Contran 241/2007)
Art 4º O Órgão Máximo Executivo de Transito da União
estabelecerá normas técnicas para a distribuição e controle Alfredo Peres da Silva Presidente
das series alfanuméricas Rui César da Silveira Barbosa Ministério da Defesa –
Art 5º As placas serão confeccionadas por fabricantes Suplente
credenciados pelos órgãos executivo de trânsito dos Estados José Antonio Silvério
ou do Distrito Federal, obedecendo as formalidades legais Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente
vigentes. Carlos Alberto Ribeiro Xavier Ministério da Educação –
§ 1º Será obrigatória a gravação do registro do fabricante Suplente
em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a não ser Carlos Alberto Ferreira dos Santos Ministério do Meio
obstruída sua visão quando afixadas nos veículos, obedecidas Ambiente – Suplente
as especificações contidas no Anexo da presente Resolução. Valter Chaves Costa Ministério da Saúde – Titular
§ 2º Aos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes – Titular
Distrito Federal, caberá credenciar o fabricante de placas e Jaqueline Filgueiras Chapadense Pacheco Ministério das
tarjetas, bem como a fiscalização do disposto neste artigo. Cidades – Suplente
§ 3º O fabricante de placas e tarjetas que deixar de obser‑
var as especificações constantes da presente Resolução e dos ANEXO
demais dispositivos legais que regulamentam o sistema de (Alterado pela Resolução Contran
placas de identificação de veículos, terá seu credenciamento
cancelado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA AS PLACAS DE IDENTIFICA‑
do Distrito Federal. ÇÃO DE VEÍCULOS
§  4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou
do Distrito Federal, estabelecerão as abreviaturas, quando 1 – Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experi‑
necessárias, dos nomes dos municípios de sua Unidade de ência, de aprendizagem e de fabricante serão identificados
Federação, a serem gravados nas tarjetas. na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e
Art. 6º Os veículos de duas ou três rodas do tipo moto‑ dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões:
cicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo ficam obrigados a a) Altura (h) = 130
utilizar placa traseira de identificação com película refletiva b) Comprimento (c) = 400
conforme especificado no Anexo desta Resolução e obedecer c) Quando a placa não couber no receptáculo a ela des‑
aos seguintes prazos: tinado no veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que
I – Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador,
de 1º de janeiro de 2008; (Alterado pela Resolução Contran
redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento,
241/2007)
mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços a
II – Nas demais categorias, os veículos registrados a partir
eles destinados. (alterado pela Resolução Contran 309/2009)
de 1º de janeiro de 2008 e os transferidos de município;
2. Altura do corpo dos caracteres da placa em mm: h= 63
(Alterado pela Resolução Contran 241/2007)
3. motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motori‑
Parágrafo Único. Os demais veículos, fabricados a partir
zados serão identificados nas formas e dimensões da figura
de 1º de janeiro de 2012, deverão utilizar obrigatoriamente
nº 2 deste Anexo.
placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas,
atendidas as especificações do Anexo desta Resolução (Al- a) dimensões da placa em milímetros: h = 136; c= 187
terada pela Resolução Contran 372/2011) b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milíme‑
Art. 7º Os veículos com placa de identificação em desa‑ tros: h = 42
cordo com as especificações de dimensão, película refletiva, 4. A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem
cor e tipologia deverão adequar‑se quando da mudança de seguir o modelo abaixo especificado na fonte: Mandatory
município. (Alterada pela Resolução Contran 372/2011)
Art. 8º Será obrigatório o uso de segunda placa traseira
de identificação nos veículos em que a aplicação do dispositi‑
vo de engate para reboques resultar no encobrimento, total
Legislação de Trânsito e Transportes

ou parcial, da placa traseira localizada no centro geométrico


do veículo. 5. Especificações das Cores e do Sistema da Pintura
Parágrafo único – Não será exigida a segunda placa tra‑
seira para os veículos em que a aplicação do dispositivo de 5.1 Cores
engate de reboques não cause prejuízo para visibilidade da
placa de identificação traseira.
Art. 9º A segunda placa de identificação será aposta em CATEGORIA DO VEÍCULO COR
local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo PLACA E TARJETA
ser instalada no para‑choque ou na carroceria, admitida a
utilização de suportes adaptadores. FUNDO CARACTERES
Parágrafo único – A segunda placa de identificação será Particular Cinza Preto
lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver insta‑
lada (para‑choque ou carroceria). Aluguel Vermelho Branco
Art. 10. O não cumprimento do disposto nesta Resolução Experiência/Fabricante Verde Branco
implicará na aplicação das penalidades previstas nos artigos
221 e 230 Incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro Aprendizagem Branco Vermelho

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Coleção Preto Cinza relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de
caracteres deverá medir em milímetros:
Oficial Branco Preto a) placa: h = 8; c = 30
Missão Diplomática Azul Branco b) tarjeta: h = 3; c = 15
Corpo Consular Azul Branco 8. Lacre: Os veículos após identificados deverão ter
Organismo Internacional Azul Branco suas placas lacradas à estrutura, com lacres de uso exclusi‑
vo, em material sintético virgem (polietileno, polipropileno
Corpo Diplomático Azul Branco
ou policarbonato), ou metálico (chumbo). Estes deverão
Organismo Consular/In‑ Azul Branco possuir características de inviolabilidade e identificado
ternacional o órgão executivo de trânsito dos estados e do Distrito
Federal em sua face externa, permitindo a passagem do
Acordo Cooperação In‑ Azul Branco
arame por seu interior. Todas as especificações serão
ternacional
objeto de regulamentação pelo órgão máximo executivo
Representação Preto Dourado de trânsito da União.

5.2 Sistema da Pintura: - dimensões mínimas: 15 x 15 x 4 mm


primer anticorrosivo
acabamento com base de resina acrílica melamina ou 9. Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacração
alquídica melamina, conforme especificação abaixo: da placa deverá ser trançado.
• sólidos – 50% mínimo por peso
• salt spray – 120 horas - dimensões: 3 X BWG 22 (têmpera mole).
• umidade – 120 horas
• impacto – 40 Kg/cm2 10. Material:
• aderência – 100% corte em grade I – O material utilizado na confecção das placas de iden‑
• dureza – 25 a 31 SHR tificação de veículos automotores poderá ser chapa de ferro
• brilho – mínimo 80% a 60% graus laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumínio (não
• temperatura de secagem – 120ºC a 160ºC galvanizado) bitola 1 mm.
* tempo – 20’ a 30’ II – O material utilizado na confecção das tarjetas, dian‑
• fineza – mínimo 7H teiras e traseiras, poderá ser em chapa de ferro, bitola 26,
• viscosidade fornecimento – 60” a 80” – CF-4 SAE 1008, ou em alumínio bitola 0,8.
III – Uso de películas
6. Altura do corpo dos caracteres das tarjetas em milí‑ A película refletiva deverá ser resistentes às intempéries,
metros: flexível e possuir adesivo sensível à pressão, conformável
Para veículos especificados no Item 1 – h=14 para suportar elongação necessária no processo produtivo
Para veículos especificados no Item 3 – h=12 de placas estampadas. Os valores mínimos de refletividade
da película, conforme norma ASTM E- 810, deve estar de
7. O código de cadastramento do fabricante da placa e acordo com a tabela abaixo e não poderá exceder o limite
tarjeta será composto por um número de três algarismos, máximo de refletividade de 150 cd/lux/m2 no ângulo de
seguida da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos observação de 1,5º, para os ângulos de entrada de – 5º e
algarismos do ano de fabricação, gravado em alto ou baixo +5º, -30º e +30º, -45º e +45º:

Ângulo Observação Ângulo de Entrada Vermelho Cinza Verde Branca Azul

0,2º - 4º 65 343 50 360 30


Legislação de Trânsito e Transportes

0,2º 30º 30 162 25 170 14


0,5º - 4º 27 127 21 150 13
0,5º 30º 13 62 10 72 6
Tabela 1 – Valores mínimos de retrorefletividade, medido em cd/lux/m2

A referência de cor é estipulada na Tabela 2 abaixo, Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade


onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação 0 e 90º).
deverão determinar a cor aceitável nos termos do Sistema Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser infe‑
Colorimétrico padrão CIE 1931, com iluminante D65 e riores aos valores mínimos especificados. As medições serão
Método ASTM E–1164 com valores determinados em um feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos
equipamento Espectrocolorimetro HUNTER LAB LABSCAN de entrada, deverão ser medidos nos ângulos de observação de
II 0/45, com opção CMR559, avaliação esta realizada de 0,2º e 0,5º. A orientação 90º é definida com a fonte de luz girando
acordo com a norma E-308. na mesma direção em que o dispositivo será afixado no veículo.

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1 2 3 4 Luminância (Y%)
x y x y x y x y Min Max
Vermelha 0,648 0,351 0,735 0,265 0,629 0,281 0,565 0,346 3,0 15
Cinza 0.297 0.295 0.368 0.366 0.340 0.393 0.274 0.329 1,0 20
Verde 0,026 0,399 0,166 0,364 0,286 0,446 0,207 0,771 3 12
Branca 0,303 0,300 0,368 0,366 0,340 0,393 0,274 0,329 40 -
Azul 0,140 0,035 0,244 0,210 0,190 0,255 0,065 0,216 1 10
Tabela 2 – Pares de coordenadas de cromaticidade e luminância

O adesivo da película refletiva deverá atender as exigên‑ (três milímetros) de altura e 50 mm (cinquenta milímetros)
cias do ensaio de adesão conforme Norma ASTM D 4956. de comprimento, ser legível em todos os ângulos, indelével,
incorporada na construção da película, não podendo ser
A película refletiva deverá ser homologada pelo DENATRAN impressa superficialmente. A  marca de segurança deverá
e ter suas características atestadas por entidade reconheci‑ aparecer, no mínimo, duas vezes em cada placa, conforme
da por este órgão e deverá exibir em sua construção uma figuras ilustrativas abaixo. As marcas de segurança incorpo‑
marca de segurança comprobatória desse laudo com a radas nas películas não poderão interferir na legibilidade dos
gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm caracteres das placas.

Legislação de Trânsito e Transportes

11. Codificação das Cores, para placas pintadas:

COR CÓDIGO RAL
CINZA 7001
VERMELHO 3000
VERDE 6016
BRANCA 9010
AZUL 5019
PRETA 9011

A borda da placa deverá ser em relevo, na mesma cor do fundo da placa ou sem pintura.

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12. O ilhós ou rebites utilizados para a fixação das tarjetas deverá ser em alumínio.

FIGURA I

QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE SOMENTE NA PLACA TRASEIRA

FIGURA II

- Dimensões e cotas das placas de identificação de biciclos, triciclos e similares motorizados.

QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA PLACA


Legislação de Trânsito e Transportes

RESOLUÇÃO Nº 242 , DE 22 DE JUNHO Código de Trânsito Brasileiro, e tendo em vista o disposto no


DE 2007 Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre
a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito.
Dispõe sobre a instalação e Considerando o constante dos Processos: 80001.005795/
utilização de equipamentos Ge- 2004-11, 80001.003132/2004-54, 80001.003142/2004-90 e
radores de imagens nos veículos 80001.014897/2006-81;
automotores. Considerando o disposto no art. 103 c/c § 2º do art. 105
da Lei nº 9.503/97;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no Considerando a necessidade de atualizar a legislação de
uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da trânsito em consonância com o desenvolvimento tecnológico
Lei nº  9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o dos sistemas de suporte à direção, resolve:

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Art. 1º Fica permitida a instalação e utilização de apa‑ atribuir deveres e responsabilidades aos fabricantes e/
relho gerador de imagem cartográfica com interface de ou a seus representantes, através de fixação de requisitos
geoprocessamento destinado a orientar o condutor quanto mínimos de segurança na fabricação desses componentes
ao funcionamento do veículo, a sua visualização interna e de veículos, para serem admitidos em circulação nas vias
externa, sistema de auxílio à manobra e para auxiliar na públicas nacionais;
indicação de trajetos ou orientar sobre as condições da via, Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar
por intermédio de mapas, imagens e símbolos. os requisitos de segurança para os veículos automotores
Art. 2º Os equipamentos de que trata o artigo anterior nacionais e importados;
poderão ser previstos pelo fabricante do veículo ou utilizados Considerando a necessidade de estabelecer os mesmos
como acessório de caráter provisório. requisitos de segurança para vidros de segurança dotados
§ 1º Considera‑se como instalação do equipamento qual‑ ou não de películas, resolve:
quer meio de fixação permanente ou provisória no interior Art. 1º Os veículos automotores, os reboques e semir‑
do habitáculo do veículo. reboques deverão sair de fábrica com as suas partes envi‑
§ 2º Os equipamentos com instalação provisória devem draçadas equipadas com vidros de segurança que atendam
estar fixados no para‑brisa ou no painel dianteiro, quando aos termos desta Resolução e aos requisitos estabelecidos
o veículo estiver em circulação. na NBR 9491 e suas normas complementares.
Art. 3º Fica proibida a instalação, em veículo automotor, §1º Esta exigência se aplica também aos vidros destina‑
de equipamento capaz de gerar imagens para fins de entre‑ dos a reposição.
tenimento, salvo se: Art.  2º Para circulação nas vias públicas do território
I  – instalado na parte dianteira, possuir mecanismo nacional é obrigatório o uso de vidro de segurança laminado
automático que o torne inoperante ou o comute para a no para‑brisa de todos os veículos a serem admitidos e de
função de informação de auxílio à orientação do condutor, vidro de segurança temperado, uniformemente protendido,
independente da vontade do condutor e/ou dos passageiros, ou laminado, nas demais partes envidraçadas.
quando o veículo estiver em movimento; Art. 3º A transmissão luminosa não poderá ser inferior
II – instalado de forma que somente os passageiros ocu‑ a 75% para os vidros incolores dos para‑brisas e 70% para
pantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens. os para‑brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à
Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Resolução dirigibilidade do veículo.
constitui‑se em infração de trânsito prevista no art.  230, § 1º Ficam excluídos dos limites fixados no caput deste
inciso XII do Código de Trânsito Brasileiro. artigo os vidros que não interferem nas áreas envidraçadas
Art. 5º Fica revogada a Resolução 190, de 16 de fevereiro indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros,
de 2006, do CONTRAN. a transparência não poderá ser inferior a 28%.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua § 2º Consideram‑se áreas envidraçadas indispensáveis à
publicação. dirigibilidade do veículo, conforme ilustrado no anexo desta
resolução:
Alfredo Peres Da Silva Presidente I – a área do para‑brisa, excluindo a faixa periférica de
Elcione Diniz Macedo Ministério das Cidades – Suplente serigrafia destinada a dar acabamento ao vidro e à área
José Antonio Silvério ocupada pela banda degrade, caso existente, conforme
Ministério da Ciência e Tecnologia – Suplente estabelece a NBR 9491;
João Paulo Syllos Ministério da Defesa – Titular II – as áreas envidraçadas situadas nas laterais dianteiras
Rui César Da Silveira Barbosa Ministério da Defesa – do veículo, respeitando o campo de visão do condutor.
Suplente §  3º Aplica‑se ao vidro de segurança traseiro (vigia) o
Rodrigo Lamego De Teixeira Soares Ministério da disposto no parágrafo primeiro, desde que o veículo esteja
Educação – Titular dotado de espelho retrovisor externo direito, conforme a
Carlos Alberto Ferreira Dos Santos Ministério do Meio legislação vigente.
Ambiente – Suplente § 4º Os vidros de segurança situados no teto dos veículos
Edson Dias Gonçalves Ministério dos Transportes – Titular ficam excluídos dos limites fixados no caput deste artigo.
Valter Chaves Costa Ministério da Saúde – Titular (Acrescentado pela Resolução Contran nº 707/2017)
Art. 4º Os vidros de segurança a que se refere esta Re‑
solução, deverão trazer marcação indelével em local de fácil
RESOLUÇÃO Nº 254 , DE 26 DE OUTUBRO visualização contendo, no mínimo, a marca do fabricante do
DE 2007 vidro e o símbolo de conformidade com a legislação brasileira
definido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade
Legislação de Trânsito e Transportes

Estabelece requisitos para os e Tecnologia (INMETRO). (Redação dada pela Resolução


vidros de segurança e critérios Contran nº 707/2017)
para aplicação de inscrições, pic- Art. 5º Fica a critério do DENATRAN admitir, exclusiva‑
togramas e películas nas áreas mente para os vidros de segurança, para efeito de com‑
envidraçadas dos veículos auto- provação do atendimento às exigências desta Resolução,
motores, de acordo com o inciso os resultados de testes e ensaios obtidos por procedimentos
III, do artigo 111 do Código de equivalentes, realizados no exterior.
Trânsito Brasileiro – CTB § 1º Serão aceitos os resultados de ensaios admitidos por
órgãos reconhecidos pela Comissão ou Comunidade Européia
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN, e os Estados Unidos da América, em conformidade com os
usando das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso procedimentos adotados por esses organismos.
I, do art. 12, da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, § 2º Nos casos previstos no § 1º deste artigo, a identifi‑
que institui o Código de Trânsito Brasileiro, e  conforme o cação da conformidade dos vidros de segurança dar‑se‑á, al‑
Decreto n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre ternada ou cumulativamente, através de marcação indelével
a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e que contenha no mínimo a marca do fabricante e o símbolo
Considerando a necessidade de regulamentar o uso dos de conformidade da Comissão ou da Comunidade Européia,
vidros de segurança e definir parâmetros que possibilitem constituídos pela letra “E” maiúscula acompanhada de um

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índice numérico, representando o país emitente do certifi‑ as mesmas condições de transparência para o conjunto
cado, inseridos em um círculo, ou pela letra “e” minúscula vidro‑pictograma/inscrição estabelecidas no § 1º do art. 3º
acompanhada de um número representando o país emitente desta Resolução.
do certificado, inseridos em um retângulo e, se dos Estados Art.10 A verificação dos índices de transmitância lumi‑
Unidos da América, simbolizado pela sigla “DOT”. nosa estabelecidos nesta Resolução será realizada na forma
Art. 6º O fabricante, o representante e o importador do regulamentada pelo CONTRAN, mediante utilização de
veículo deverão certificar‑se de que seus produtos obedecem instrumento aprovado pelo INMETRO e homologado pelo
aos preceitos estabelecidos por esta Resolução, mantendo‑se DENATRAN.
em condição de comprová‑los, quando solicitados pelo De‑ Art. 11 O disposto na presente Resolução não se aplica
partamento Nacional de Trânsito -DENATRAN. a máquinas agrícolas, rodoviárias e florestais e aos veículos
Art. 7º A aplicação de película não refletiva nas áreas destinados à circulação exclusivamente fora das vias públicas
envidraçadas dos veículos automotores, definidas no art. 1º, e nem aos veículos incompletos ou inacabados.
será permitida desde que atendidas as mesmas condições de Art. 12 O não cumprimento do disposto nesta Resolução
transparência para o conjunto vidro‑película estabelecidas implicará na aplicação das penalidades previstas no inciso
no Artigo 3º desta Resolução. XVI do art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro.
§  1º A marca do instalador e o índice de transmissão Art.  13 Esta Resolução entra em vigor na data de sua
luminosa existentes em cada conjunto vidro‑película locali‑ publicação, revogadas as Resoluções nos  784/94, 73/98 e
zadas nas áreas indispensáveis à dirigibilidade serão gravados demais disposições em contrário.
indelevelmente na película por meio de chancela, devendo
ser visíveis pelos lados externos dos vidros. Alfredo Peres da Silva – Presidente
Art. 8º Fica proibida a aplicação de películas refletivas Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades
nas áreas envidraçadas do veículo. José Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Art.  9º Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
dirigibilidade do veículo, a aplicação de inscrições, picto‑ Carlos Alberto Ferreira Dos Santos – Ministério
gramas ou painéis decorativos de qualquer espécie será do Meio Ambiente
permitida, desde que o veículo possua espelhos retrovi‑ Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
sores externos direito e esquerdo e que sejam atendidas Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes

ANEXO
As figuras contidas neste anexo exemplificam as prescrições desta Resolução.

Áreas indispensáveis à dirigibilidade


Demais áreas envidraçadas
Legislação de Trânsito e Transportes

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RESOLUÇÃO Nº 258, DE 30 DE NOVEMBRO aos limites de peso previstos em regulamentação fixada
DE 2007 pelo CONTRAN.
Art. 6º Quando o peso verificado for igual ou inferior
ao PBT ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da
Regulamenta os artigos 231,
tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de
X e 323 do Código Trânsito Brasi-
peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos aplicar‑se‑á
leiro, fixa metodologia de aferição multa somente sobre a parcela que exceder essa tolerância.
de peso de veículos, estabelece § 1º A carga deverá ser remanejada ou ser efetuado trans‑
percentuais de tolerância e dá bordo, de modo a que os excessos por eixo sejam eliminados.
outras providências. § 2º O veículo somente poderá prosseguir viagem depois
de sanar a irregularidade, respeitado o disposto no artigo 9º
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO‑CONTRAN, no desta Resolução sem prejuízo da multa aplicada.
uso das atribuições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei Art. 7º Quando o peso verificado estiver acima do PBT
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código ou PBTC estabelecido para o veículo, acrescido da tolerância
de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº. 4.711, de de 5% (cinco por cento), aplicar‑se‑á a multa somente sobre
29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do a parcela que exceder essa tolerância.
Sistema Nacional de Trânsito; Parágrafo único. O veículo somente poderá prosseguir
Considerando a necessidade de regulamentar o inciso X viagem depois de efetuar o transbordo, respeitado o disposto
do artigo 231 e o artigo 323 do Código de Trânsito Brasileiro; no artigo 9º desta Resolução.
Considerando o disposto nos artigos 99, 100 e o inciso V Art. 8º O veículo só poderá prosseguir viagem após
do artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro; sanadas as irregularidades, observadas as condições de
Considerando os limites de peso e dimensões para veí‑ segurança.
culos estabelecidos pelo CONTRAN, resolve: § 1º Nos casos em que não for dispensado o remaneja‑
Art.  1º Para efeito desta Resolução e classificação do mento ou transbordo da carga o veículo deverá ser recolhido
veículo, o  comprimento total é aquele medido do ponto ao depósito, sendo liberado somente após sanada a irregu‑
mais avançado da sua extremidade dianteira ao ponto mais laridade e pagas todas as despesas de remoção e estada.
avançado da sua extremidade traseira, inclusos todos os § 2º A critério do agente, observadas as condições de
acessórios para os quais não esteja prevista uma exceção. segurança, poderá ser dispensado o remanejamento ou
I – Na medição do comprimento dos veículos não serão transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis,
tomados em consideração os seguintes dispositivos: cargas vivas e passageiros.
a) limpador de para‑brisas e dispositivos de lavagem do Art. 9º Independentemente da natureza da sua carga,
para‑brisas; o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou
b) placas dianteiras e traseiras; transbordo, desde que os excessos aferidos sejam simulta‑
c) dispositivos e olhais de fixação e amarração da carga, neamente inferiores a 5% (cinco por cento) do limite para
lonas e encerados; cada tipo de eixo, ou seja:
d) luzes; I – 300 kg no eixo direcional;
e) espelhos retrovisores ou outros dispositivos similares; II – 500 kg no eixo isolado;
f) tubos de admissão de ar; III – 850 kg por conjuntos de eixos em tandem duplo, e;
g) batentes; IV – 1275 kg no conjunto de eixos em tandem triplo.
h) degraus e estribos de acesso; Art. 10. Os equipamentos fixos ou portáteis utilizados na
i) borrachas; pesagem de veículos devem ter seu modelo aprovado pelo
j) plataformas elevatórias, rampas de acesso, e outros INMETRO, de acordo com a legislação metrológica em vigor.
equipamentos semelhantes, em ordem de marcha, desde Art. 11. A fiscalização dos limites de peso dos veículos,
que não constituam saliência superior a 200 mm; por meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento
ou Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer tempo
k) dispositivos de engate do veículo a motor.
ou local, não sendo admitido qualquer tolerância sobre o
Parágrafo único. A medição do comprimento dos veículos
peso declarado.
do tipo guindaste deverá tomar como base, a ponta da lança
Art. 12. Para fins dos parágrafos 4º e 6º do artigo 257 do
e o suporte dos contrapesos.
CTB, considera‑se embarcador o remetente ou expedidor da
Art.  2º Os instrumentos ou equipamentos utilizados carga, mesmo se o frete for a pagar.
para a medição de comprimento de veículos devem ter seu Art. 13. Para o cálculo do valor da multa estabelecida
modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, no inciso V do art.231 do CTB serão aplicados os valores em
Legislação de Trânsito e Transportes

Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, de acordo Reais, para cada duzentos quilogramas ou fração, conforme
com a legislação metrológica em vigor. Resolução 136/02 do CONTRAN ou outra que vier substituí‑la.
Art. 3º Nenhum veículo ou combinação de veículos po‑ Infração – média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze
derá transitar com peso bruto total (PBT) ou com peso bruto centavos);
total combinado (PBTC) com peso por eixo, superior ao fixado Penalidade – multa acrescida a cada duzentos quilo‑
pelo fabricante, nem ultrapassar a capacidade máxima de gramas ou fração de excesso de peso apurado, na seguinte
tração (CMT) da unidade tratora. forma:
Art. 4º A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita a) até seiscentos quilogramas = R$ 5,32 (cinco reais e
por equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na trinta e dois centavos);
impossibilidade, pela verificação de documento fiscal. b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas = R$
Art. 5º Na fiscalização de peso dos veículos por balança 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos);
rodoviária será admitida à tolerância máxima de 5% (cinco c) de oitocentos e um a um mil quilogramas = R$ 21,28
por cento) sobre os limites de pesos regulamentares, para (vinte e um reais e vinte e oito centavos);
suprir a incerteza de medição do equipamento, conforme d) de um mil e um a três mil quilogramas = R$ 31,92
legislação metrológica. (trinta e um reais e noventa e dois centavos);
Parágrafo único. No carregamento dos veículos, a tole‑ e) de três mil e um a cinco mil quilogramas = R$ 42,56
rância máxima prevista neste artigo não deve ser incorporada (quarenta e dois reais e cinquenta e seis centavos);

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f) acima de cinco mil e um quilogramas = R$ 53,20 (cin‑ RESOLUÇÃO Nº 273, DE 04 DE ABRIL
quenta e três reais e vinte centavos). DE 2008
Medida Administrativa – Retenção do Veículo e trans‑
bordo da carga excedente.
Regulamenta a utilização de
§ 1º Mesmo que haja excessos simultâneos nos pesos
semirreboques por motocicletas e
por eixo ou conjunto de eixos e no PBT ou PBTC, a multa de
motonetas, define características,
R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) prevista no
estabelece critérios e dá outras
inciso V do artigo 231 do CTB será aplicada uma única vez.
providências.
§  2º Quando houver excessos tanto no peso por eixo
quanto no PBT ou PBTC, os valores dos acréscimos à multa
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
serão calculados isoladamente e somados entre si, sendo
usando da competência que lhe confere o inciso I do art. 12
adicionado ao resultado o valor inicial de R$ 85,13 (oitenta
da Lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o
e cinco reais e treze centavos).
Código de Trânsito Brasileiro e, conforme o Decreto nº 4.711,
§  3º O  valor do acréscimo à multa será calculado da
seguinte maneira: de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema
a) enquadrar o excesso total na tabela progressiva pre‑ Nacional de Trânsito.
vista no caput deste artigo; Considerando a necessidade de regulamentar o parágrafo
b) dividir o excesso total por 200 kg, arredondando‑se 3º, do artigo 244 do Código Brasileiro de Trânsito, com a
o valor para o inteiro superior, resultando na quantidade redação dada pela Lei 10.517 de 11 de julho de 2002.
de frações, e; RESOLVE:
c) multiplicar o resultado de frações pelo valor previsto Art. 1º – Motocicletas e motonetas dotadas de motor
para a faixa do excesso na tabela estabelecida no caput com mais de 120 centímetros cúbicos poderão tracionar
deste artigo. semirreboques, especialmente projetados e para uso exclu‑
Art. 14. As infrações por exceder a Capacidade Máxima sivo desses veículos, devidamente homologados pelo órgão
de Tração de que trata o inciso X do artigo 231 do CTB serão máximo executivo de trânsito da União, observados os limites
aplicadas a depender da relação entre o excesso de peso de capacidade máxima de tração, indicados pelo fabricante
apurado e a CMT, da seguinte forma: ou importador da motocicleta ou da motoneta.
a) até 600kg Parágrafo único: A capacidade máxima de tração – CMT
infração : média = R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze de que trata o caput deste artigo deverá constar no campo
centavos); observação do CRLV.
b) entre 601 kg e 1.000kg Art.2º Os engates utilizados para tracionar os semirrebo‑
infração : grave = R$ 127,69 (cento e vinte e sete reais e ques de que trata esta resolução, devem cumprir com todas
sessenta e nove centavos); as exigências da Resolução nº 197, do CONTRAN, de 25 de
c) acima de 1.000kg julho de 2006, a exceção do seu artigo 6º.
infração : gravíssima = 191,54 (cento e noventa e um reais Art.3º Os semirreboques tracionados por motocicletas e
e cinquenta e quatro centavos), aplicados a cada 500kg ou motonetas devem ter as seguintes características:
fração de excesso de peso apurado. § 1º Elementos de Identificação:
Penalidade – Multa I – Número de identificação veicular – VIN gravado na
Medida Administrativa  – Retenção do Veículo para estrutura do semirreboque;
Transbordo da carga. II – Ano de fabricação do veículo gravado em 4 dígitos;
Art. 15. Cabe à autoridade com circunscrição sobre a via III – Plaqueta com os dados de identificação do fabrican‑
disciplinar sobre a localização, a instalação e a operação dos te, Tara, Lotação, PBT e dimensões ( altura, comprimento e
instrumentos ou equipamentos de aferição de peso de veí‑ largura).
culos assegurado o acesso à documentação comprobatória § 2º Equipamentos Obrigatórios:
de atendimento a legislação metrológica. I – Para‑choque traseiro;
Art. 16. É obrigatória à presença da autoridade ou do II – Lanternas de posição traseira, de cor vermelha;
agente da autoridade no local da aferição de peso dos veí‑ III – Protetores das rodas traseiras;
culos, na forma prevista do § 4º do artigo 280 do CTB. IV – Freio de serviço;
Art. 17. Fica permitida até 31 de dezembro de 2008 a V – Lanternas de freio, de cor vermelha;
tolerância máxima de 7,5% (sete e meio por cento) sobre VI – Iluminação da placa traseira;
os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos a VII  – Lanternas indicativas de direção traseira, de cor
Legislação de Trânsito e Transportes

superfície das vias públicas. âmbar ou vermelha;


Art.  18. Ficam revogadas as Resoluções do Contran VIII – Pneu que ofereça condições de segurança;
nº 102, de 31 de agosto de 1999, nº 104, de 21 de dezembro IX – Elementos retrorrefletivos aplicados nas laterais e
de 1999, e nº 114, de 5 de maio de 2000. traseira, conforme anexo.
Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua § 3º Dimensões, com ou sem carga:
publicação. I – Largura máxima: 1,15 m;
II – Altura máxima: 0,90m;
Alfredo Peres da Silva – Presidente III  – Comprimento total máximo (incluindo a lança de
Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades acoplamento): 2,15 m;
Rodrigo Lamego de Teixeira Soares – Ministério da Art. 4º Cabe à autoridade de trânsito decidir sobre a
Educação circulação de motocicleta e de motoneta com semirreboque
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa acoplado, na via sob sua circunscrição.
Salomão José Santana – Ministério da Defesa Art.5º O descumprimento das disposições desta Reso‑
Carlos Alberto Ferreira Dos Santos – Ministério do Meio lução sujeitará ao infrator às penalidades do artigo 244 do
Ambiente Código de Trânsito Brasileiro.
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde Parágrafo único. Dirigir ou conduzir veiculo fora das es‑
Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes pecificações contidas no anexo desta Resolução, incidirá o

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condutor nas penalidades do inciso X do art. 230 do Código sistema de retenção equivalente, na forma prevista no Anexo
de Trânsito Brasileiro. desta Resolução.
Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua §1º Dispositivo de retenção para crianças é o conjunto de
publicação, produzindo efeitos 90 (noventa) dias após a data elementos que contém uma combinação de tiras com fechos
de sua publicação. de travamento, dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em
certos casos, dispositivos como: um berço portátil porta‑be‑
Alfredo Peres da Silva – Presidente bê, uma cadeirinha auxiliar ou uma proteção anti‑choque que
Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia devem ser fixados ao veículo, mediante a utilização dos cintos
Salomão José de Santana – Ministério da Defesa de segurança ou outro equipamento apropriado instalado
Carlos Alberto Ribeiro de Xavier – Ministério da Educação pelo fabricante do veículo com tal finalidade.
Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério §2º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior
do Meio Ambiente são projetados para reduzir o risco ao usuário em casos de
Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde o deslocamento do corpo da criança com idade até sete
Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça anos e meio.
§ 3º As exigências relativas ao sistema de retenção, no
ANEXO DA RESOLUÇÃO 273, DE 04 DE ABRIL DE 2008 transporte de crianças com até sete anos e meio de idade,
não se aplicam aos veículos de transporte coletivo, aos de
ELEMENTOS RETRORREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA aluguel, aos de transporte autônomo de passageiro (táxi),
SEMI‑REBOQUE DE MOTOCICLETAS E MOTONETAS aos veículos escolares e aos demais veículos com peso bruto
total superior a 3,5t.
1. Localização Art.  2º Na hipótese de a quantidade de crianças com
Os Elementos Retrorrefletivos deverão ser afixados nas idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação
laterais e na traseira da carroçaria do semirreboque, afixados do banco traseiro, será admitido o transporte daquela de
na metade superior da carroçaria, alternando os segmentos maior estatura no banco dianteiro, utilizando o cinto de
de cores vermelha e branca, dispostos horizontalmente, segurança do veículo ou dispositivo de retenção adequado
distribuídos de forma uniforme cobrindo no mínimo 50% ao seu peso e altura.
(cinquenta por cento) da extensão das laterais e 80%(oitenta Parágrafo único. Excepcionalmente, nos veículos dotados
por cento) da extensão da traseira. exclusivamente de banco dianteiro, o transporte de crianças
com até dez anos de idade poderá ser realizado neste banco,
2. Características Técnicas dos Elementos Retrorrefletivos utilizando‑se sempre o dispositivo de retenção adequado ao
de Segurança peso e altura da criança.
a) As Características Técnicas dos Elementos Retrorrefle‑ Art. 3º Nos veículos equipados com dispositivo suple‑
tivos de Segurança devem atender às especificações do item mentar de retenção (airbag), para o passageiro do banco
3 do anexo da Resolução CONTRAN 128/01. dianteiro, o transporte de crianças com até dez anos de idade
b) O retrorrefletor deverá ter suas características, especi‑ neste banco, conforme disposto no Artigo 2º e seu parágrafo,
ficadas por esta Resolução, atestada por uma entidade reco‑ poderá ser realizado desde que utilizado o dispositivo de
nhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção retenção adequado ao seu peso e altura e observados os
uma marca de segurança comprobatória desse laudo com a seguintes requisitos:
gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3 mm. I – É vedado o transporte de crianças com até sete anos
de altura e 50 mm de comprimento em cada segmento da e meio de idade, em dispositivo de retenção posicionado em
cor branca do retrorrefletor. sentido contrário ao da marcha do veículo;
II – É permitido o transporte de crianças com até sete
anos e meio de idade, em dispositivo de retenção posi‑
RESOLUÇÃO Nº 277, DE 28 DE MAIO cionado no sentido de marcha do veículo, desde que não
DE 2008 possua bandeja, ou acessório equivalente, incorporado ao
dispositivo de retenção;
Dispõe sobre o transporte de III - Salvo instruções específicas do fabricante do veículo,
menores de 10 anos e a utiliza- o banco do passageiro dotado de airbag deverá ser ajustado
ção do dispositivo de retenção em sua última posição de recuo, quando ocorrer o transporte
para o transporte de crianças em de crianças neste banco.
Legislação de Trânsito e Transportes

veículos. Art. 4º Com a finalidade de ampliar a segurança dos


ocupantes, adicionalmente às prescrições desta Resolução,
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no o  fabricante e/ou montador e/ou importador do veículo
uso das atribuições legais que lhe confere o Art. 12, inciso poderá estabelecer condições e/ou restrições específicas
I, da Lei 9503, de 23 de setembro de 1997 que institui o para o uso do dispositivo de retenção para crianças com
Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto 4711 de até sete anos e meio de idade em seus veículos, sendo que
29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema tais prescrições deverão constar do manual do proprietário.
Nacional de Trânsito, e Parágrafo único. Na ocorrência da hipótese prevista
Considerando a necessidade de aperfeiçoar a regulamen‑ no caput deste artigo, o  fabricante ou importador deverá
tação dos artigos 64 e 65, do Código de Trânsito Brasileiro; comunicar a restrição ao DENATRAN no requerimento de
Considerando ser necessário estabelecer as condições concessão da marca/modelo/versão ou na atualização do
mínimas de segurança para o transporte de passageiros com Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT)
idade inferior a dez anos em veículos, resolve: Art. 5º Os manuais dos veículos automotores, em geral,
Art. 1º Para transitar em veículos automotores, os me‑ deverão conter informações a respeito dos cuidados no trans‑
nores de dez anos deverão ser transportados nos bancos porte de crianças, da necessidade de dispositivos de retenção
traseiros usando individualmente cinto de segurança ou e da importância de seu uso na forma do artigo 338 do CTB.

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Art 6º O transporte de crianças em desatendimento ao
disposto nesta Resolução sujeitará os infratores às sanções
do artigo 168, do Código de Trânsito Brasileiro.
Art 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, produzindo efeito nos seguintes prazos:
I – a partir da data da publicação desta Resolução as au‑
toridades de trânsito e seus agentes deverão adotar medidas
de caráter educativo para esclarecimento dos usuários dos Figura 2
veículos quanto à necessidade do atendimento das prescri‑
ções relativas ao transporte de crianças;
3 – As crianças com idade superior a quatro anos e infe‑
II – a partir de 360 (trezentos e sessenta ) dias após a
rior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo
publicação desta Resolução, os  órgãos e entidades com‑
de retenção denominado “assento de elevação”.
ponentes do Sistema Nacional de Trânsito deverão iniciar
campanhas educativas para esclarecimento dos condutores
dos veículos no tocante aos requisitos obrigatórios relativos
ao transporte de crianças;
III  – Em 730 dias, após a publicação desta Resolução,
os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
Trânsito fiscalizarão o uso obrigatório do sistema de retenção
para o transporte de crianças ou equivalente.
Art. 8º Transcorrido um ano da data da vigência plena
desta Resolução, os  órgãos executivos de trânsito dos Es‑
tados e do Distrito Federal, bem como as entidades que Figura 3
acompanharem a execução da presente Resolução, deverão
remeter ao órgão executivo de trânsito da União, informa‑ 4 – As crianças com idade superior a sete anos e meio
ções e estatísticas sobre a aplicação desta Resolução, seus e inferior ou igual a dez anos deverão utilizar o cinto de
benefícios, bem como sugestões para aperfeiçoamento das segurança do veículo ( figura 4)
medidas ora adotadas.
Art. 9º O não cumprimento do disposto nesta Resolução
sujeitará os infratores às penalidades prevista no art. 168
do CTB.
Art.10. Fica revogada a Resolução n. º 15, de 06 de janeiro
de 1998, do CONTRAN

Alfredo Peres da Silva – Presidente


José Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades Figura 4
Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde RESOLUÇÃO Nº 286, DE 29 DE JULHO
Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
DE 2008
ANEXO
Estabelece placa de identi-
DISPOSITIVO DE RETENÇÃO PARA TRANSPORTE DE CRIAN‑ ficação e define procedimentos
ÇAS EM VEÍCULOS AUTOMOTORES PARTICULARES para o registro, emplacamento
e licenciamento, pelos órgãos de
OBJETIVO: estabelecer condições mínimas de segurança trânsito em conformidade com
de forma a reduzir o risco ao usuário em casos de colisão ou o Registro Nacional de Veículos
de desaceleração repentina do veículo, limitando o desloca‑ Automotores  – RENAVAM, de
mento do corpo da criança. veículos automotores pertencen-
Legislação de Trânsito e Transportes

1 – As Crianças com até um ano de idade deverão utilizar, tes às Missões Diplomáticas e às
obrigatoriamente, o  dispositivo de retenção denominado Delegações Especiais, aos agentes
“bebê conforto ou conversível” (figura 1) diplomáticos, às Repartições Con-
sulares de Carreira, aos  agentes
consulares de carreira, aos  Or-
ganismos Internacionais e seus
funcionários, aos  Funcionários
Estrangeiros Administrativos e
Técnicos das Missões Diplomáti-
cas, de Delegações Especiais e de
Repartições Consulares de Carrei-
ra e aos Peritos Estrangeiros de
Figura 1 Cooperação Internacional.
2 – As crianças com idade superior a um ano e inferior O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I,
o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha” (figura 2) da Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o

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Código de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto n° 4.711, Art. 3º Todo ato translativo de propriedade e a mudança
de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do de categoria dos veículos de que trata esta Resolução serão
Sistema Nacional de Trânsito, e; procedidos pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados
Considerando as proposições apresentadas pelo Minis‑ e do Distrito Federal com as seguintes exigências:
tério das Relações Exteriores e a necessidade do registro e I – autorização expedida pelo Cerimonial do Ministério
licenciamento dos veículos automotores pertencentes às das Relações Exteriores;
Missões Diplomáticas, Delegações Especiais, Repartições II – indicação da liberação da transação no RENAVAM,
Consulares de Carreira e de Representações de Organismos que deverá ser procedida pelo Cerimonial do Ministério das
Internacionais; Relações Exteriores;
Considerando o que consta no processo nº 80001.024239/ III  – o veículo deverá estar adequado à legislação de
2006-06, trânsito vigente.
RESOLVE: Art. 4º Os veículos registrados e emplacados conforme
Art. 1º Os veículos automotores pertencentes às Missões dispõe esta Resolução deverão ser licenciados anualmente,
Diplomáticas e às Delegações Especiais, aos agentes diplo‑ observando‑se os casos de imunidade e isenções previstos
máticos, às Repartições Consulares de Carreira, aos agentes na legislação e nos atos internacionais em vigor, devidamente
consulares de carreira, aos Organismos Internacionais e seus declarados por intermédio do Cerimonial do Ministério das
funcionários, aos Funcionários Estrangeiros Administrativos Relações Exteriores.
e Técnicos das Missões Diplomáticas, de Delegações Espe‑ Parágrafo único. O  licenciamento anual somente será
ciais e de Repartições Consulares de Carreira e aos Peritos efetivado quando não houver restrição por parte do Ceri‑
Estrangeiros de Cooperação Internacional, serão registrados, monial do Ministério das Relações Exteriores.
emplacados e licenciados pelos órgãos de trânsito em con‑ Art. 5º O Departamento Nacional de Trânsito – DENA‑
formidade com o Registro Nacional de Veículos Automoto‑ TRAN deverá providenciar até 31 de dezembro de 2008,
todos os aplicativos necessários no RENAVAM para o seu
res – RENAVAM.
funcionamento adequado ao disposto nesta Resolução e
§ 1º Os documentos de registro e de licenciamento dos
para viabilizar o acesso do Cerimonial do Ministério das
veículos a que se refere o caput do artigo são os previstos
Relações Exteriores.
na legislação pertinente.
Art. 6º Os veículos de que trata esta Resolução, já em
§ 2º As placas de identificação dos veículos de que trata circulação, deverão estar registrados, licenciados e empla‑
esta Resolução são as previstas na Resolução do CONTRAN cados pelos órgãos de trânsito nos termos desta Resolução
nº 231/07, alterada pela Resolução nº 241/07, terão o fundo até o dia 31 de janeiro de 2010. (Alterado pela Resolução
na cor azul e os caracteres na cor branca e as combinações Contran 342/2010)
alfanuméricas obedecerão a faixas específicas do RENAVAM Art. 7º Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de
distribuídas para cada unidade de federação, e deverão janeiro de 2009, revogando a Resolução nº 835/97.
conter as seguintes gravações estampadas na parte central
superior da placa (tarjeta), substituindo‑se a identificação Alfredo Peres da Silva – Presidente
do Município: Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
I – CMD, para os veículos de uso de Chefes de Missão Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
Diplomática e de Delegações Especiais; Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
II – CD, para os veículos pertencentes a Missão Diplomá‑ Carlos Alberto Carlos Alberto Ribeiro Xavier – Ministério
tica, a Delegações Especiais e a agentes diplomáticos; da Educação
III  – CC, para os veículos pertencentes a Repartições Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
Consulares de Carreira e a agentes consulares de carreira; Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
IV – OI, para os veículos pertencentes às Representações Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério
de Organismos Internacionais, aos Organismos Internacionais do Meio Ambiente
com sede no Brasil e a seus representantes; Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades
V – ADM, para os veículos pertencentes a funcionários
administrativos e técnicos estrangeiros de Missões Diplo‑ RESOLUÇÃO Nº 292, DE 29 DE AGOSTO
máticas, Delegações Especiais, Repartições Consulares de
Carreira, Representações de Organismos Internacionais e
DE 2008
Organismos Internacionais com sede no Brasil; Dispõe sobre modificações
VI – CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangei‑
Legislação de Trânsito e Transportes

de veículos previstas nos arts. 98


ros, sem residência permanente, que venham ao Brasil no e 106 da Lei nº  9503, de 23 de
âmbito de Acordo de Cooperação Internacional. setembro de 1997, que instituiu o
Art. 2º O registro do veículo, a expedição do Certificado Código de Trânsito Brasileiro e dá
de Registro e a designação da combinação alfanumérica da outras providências.
placa de identificação serão realizadas pelos órgãos execu‑
tivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal mediante O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
a apresentação de autorização expedida pelo Cerimonial do usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I,
Ministério das Relações Exteriores. da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu
§ 1º Além da expedição da autorização de que trata o o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme Decreto
caput deste artigo, o Cerimonial do Ministério das Relações n° 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação
Exteriores providenciará o pré‑cadastro do veículo no RE‑ do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
NAVAM com as informações necessárias para o registro do Art. 1º Estabelecer as modificações permitidas em veí‑
veículo nas repartições de trânsito. culo registrado no Órgão Executivo de Trânsito dos Estados
§ 2º Os veículos de que trata esta Resolução serão regis‑ ou do Distrito Federal.
trados conforme a categoria indicada na letra “b” do inciso Parágrafo único. Os veículos e sua classificação quanto à
III do art. 96 do Código de Trânsito Brasileiro. espécie, tipo e carroçaria estão descritos na Portaria nº 1207,

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de 15 de dezembro de 2010, do DENATRAN, bem como II – A verificação do cumprimento do disposto no inciso
nas suas alterações posteriores. (Redação dada Resolução I será feita conforme o Anexo I.
nº 397, de 13 de dezembro de 2011) III  – As dimensões de intercambiabilidade entre o ca‑
Art.  2º As modificações permitidas em veículos, bem minhão trator e o rebocado devem respeitar a norma NBR
como a aplicação, a exigência para cada modificação e a nova NM – ISO 1726.
classificação dos veículos após modificados, quanto ao tipo/ IV – É vedada a alteração na suspensão dianteira, exceto
espécie e carroçaria, para fins de registro e emissão de CRV/ para instalação do sistema de tração e para incluir ou excluir
CRLV, constarão da Tabela anexa à Portaria a ser editada pelo eixo auxiliar, direcional ou auto direcional.
órgão máximo executivo de trânsito da União. (Redação dada § 3º Os veículos que tiverem sua suspensão modificada,
Resolução nº 397, de 13 de dezembro de 2011) em qualquer condição de uso, deverão inserir no campo das
Parágrafo único. Além das modificações previstas nesta observações do Certificado de Registro de Veiculo – CRV e
Resolução, também são permitidas as transformações em do Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculo – CRLV
veículos previstas no Anexo II da Portaria nº  1.207/2010, a altura livre do solo.
do DENATRAN, bem como nas suas alterações posteriores, Art. 7º É permitido, para fins automotivos, exceto para
as quais devem ser precedidas de obtenção de código de ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos, o uso do
Gás Natural Veicular – GNV como combustível.
marca/modelo/versão. (Redação dada Resolução nº  397,
§1º Os componentes do sistema devem estar certificados
de 13 de dezembro de 2011)
no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Confor‑
Art. 3º As modificações em veículos devem ser precedi‑ midade, conforme regulamentação específica do Instituto
das de autorização da autoridade responsável pelo registro Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Indus‑
e licenciamento. trial – INMETRO.
Parágrafo único: A não observância do disposto no §2º Por ocasião do registro será exigido dos veículos
caput deste artigo incorrerá nas penalidades e medidas automotores que utilizarem como combustível o Gás Natural
administrativas previstas no art. 230, inciso VII, do Código Veicular – GNV:
de Trânsito Brasileiro. I – Certificado de Segurança Veicular – CSV expedido por
Art. 4º Quando houver modificação exigir‑se‑á realização Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e acreditada
de inspeção de segurança veicular para emissão do Certifica‑ pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde
do de Segurança Veicular – CSV, conforme regulamentação conste a identificação do instalador registrado pelo INME‑
específica do INMETRO, expedido por Instituição Técnica TRO, que executou o serviço.
Licenciada pelo DENATRAN, respeitadas as disposições II  – O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural
constantes da Tabela anexa à Portaria a ser editada pelo ór‑ em Veículos Automotores – CAGN, expedido pelo Instituto
gão máximo executivo de trânsito da União. (Redação dada Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno‑
Resolução nº 397, de 13 de dezembro de 2011) váveis – IBAMA, ou aposição do número do mesmo no CSV.
Parágrafo único: O número do Certificado de Segurança §  3º Anualmente, para o licenciamento dos veículos
Veicular – CSV, deve ser registrado no campo das observações que utilizam o Gás Natural Veicular como combustível será
do Certificado de Registro de Veículos – CRV e do Certificado exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança
de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, enquanto Veicular – CSV.
que as modificações devem ser registradas nos campos Art. 8º Ficam proibidas:
específicos e, quando estes não existirem, no campo das I – A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites
observações do CRV/CRLV externos dos pára‑lamas do veículo;
Art.  5º Somente serão registrados, licenciados e em‑ II – O aumento ou diminuição do diâmetro externo do
placados com motor alimentado a óleo diesel, os veículos conjunto pneu/roda;
autorizados conforme a Portaria nº  23, de 6 de junho de III – A substituição do chassi ou monobloco de veículo
1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional de por outro chassi ou monobloco, nos casos de modificação,
Combustíveis  – DNC, do Ministério de Minas e Energia e furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros
regulamentação especifica do DENATRAN. em motocicletas e assemelhados;
Parágrafo único. Fica proibida a modificação da estrutura IV – A adaptação de 4º eixo em caminhão, salvo quando
original de fábrica dos veículos para aumentar a capacidade se tratar de eixo direcional ou autodirecional. (Redação
de carga, visando o uso do combustível Diesel dada pela Deliberação nº 75, de 29 de dezembro de 2008,
Art. 6º Os veículos de passageiros e de cargas, exceto e Referendada pela Resolução nº 319, de 5 de junho de 2009)
veículos de duas ou três rodas e quadriciclos, usados, que so‑ V – A instalação de fonte luminosa de descarga de gás em
veículos automotores, excetuada a substituição em veículo
frerem alterações no sistema de suspensão, ficam obrigados
originalmente dotado deste dispositivo. (Acrescentado pela
Legislação de Trânsito e Transportes

a atender aos limites e exigências previstos nesta Resolução,


Resolução Contran 384/2011)
cabendo a cada entidade executora das modificações e ao Parágrafo único. Veículos com instalação de fonte lu‑
proprietário do veículo a responsabilidade pelo atendimento minosa de descarga de gás com CSV emitido até a data da
às exigências em vigor. (Alterado pela Resolução Contran entrada em vigor desta Resolução poderão circular até a
479/2014) data de seu sucateamento, desde que o equipamento esteja
§1º Nos veículos com PBT até 3500 kg: em conformidade com a resolução 227/2007 – CONTRAN.
I – o sistema de suspensão poderá ser fixo ou regulável. (Acrescentado pela Resolução Contran 384/2011)
II – A altura mínima permitida para circulação deve ser Art. 9º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
maior ou igual a 100 mm, medidos verticalmente do solo ao e Qualidade Industrial – INMETRO deverá estabelecer progra‑
ponto mais baixo da carroceria ou chassi, conforme anexo I. ma de avaliação da conformidade para os seguintes produtos:
III – O conjunto de rodas e pneus não poderá tocar em a) eixo veicular para caminhão, caminhão‑trator, ônibus,
parte alguma do veículo quando submetido ao teste de reboques e semirreboques;
esterçamento. b) eixo direcional e eixo autodirecional para caminhões,
§2º Nos veículos com PBT acima de 3.500 kg: caminhões‑tratores, ônibus, reboques e semirreboques;
I – em qualquer condição de operação, o nivelamento da (Redação dada pela Deliberação nº 75, de 29 de dezembro
longarina não deve ultrapassar dois graus a partir de uma de 2008 e Referendada pela Resolução nº  319, de 05 de
linha horizontal. junho de 2009)

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c) (Alínea suprimida pela Deliberação nº  75, de 29 de superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas.
dezembro de 2008 e Referendada pela Resolução nº  319, Parágrafo único: será atribuída a cor fantasia quando
de 05 de junho de 2009) for impossível distinguir uma cor predominante no veículo.
§  1º Para as modificações previstas nas alíneas deste Art. 15. Na substituição de equipamentos veiculares, em
artigo, será exigido o Certificado de Segurança Veicular  – veículos já registrados, os Órgãos Executivos de Trânsito dos
CSV, a Comprovação de atendimento à regulamentação do Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação dos
INMETRO e Nota Fiscal do eixo, o qual deverá ser sem uso. seguintes documentos em relação ao equipamento veicular:
§ 2º Enquanto o INMETRO não estabelecer o programa I – Equipamento veicular novo ou fabricado após a en‑
de avaliação da conformidade dos produtos elencados neste trada em vigor da Portaria nº 27 do DENATRAN, de 07 de
artigo, os DETRANs deverão exigir, para fins de registro das maio de 2002:
alterações, o Certificado de Segurança Veicular – CSV, a Nota a) CSV;
Fiscal do eixo sem uso, Anotação de Responsabilidade Técnica b) CAT;
para a adaptação, emitida por profissional legalmente habilitado c) Nota Fiscal;
e, no caso de eixos direcionais ou auto‑direcionais, notas fiscais II – Equipamento veicular usado ou reformado fabricado
dos componentes de direção, os quais deverão ser sem uso. antes da entrada em vigor da Portaria nº 27 do DENATRAN,
Art.  10. Dos veículos que sofrerem modificações para de 07 de maio de 2002:
viabilizar a condução por pessoa com deficiência ou para a) CSV,
aprendizagem em centros de formação de condutores deve b) comprovação da procedência, através de nota fiscal
ser exigido o CSV – Certificado de Segurança Veicular. original de venda ou mediante declaração do proprietário,
Art. 11. Os veículos pré‑cadastrados, cadastrados ou mo‑ responsabilizando‑se civil e criminalmente pela procedência
dificados a partir da data de entrada em vigor desta Resolução lícita do equipamento veicular.
devem ser classificados conforme a Tabela constante de Portaria Art. 16. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito
a ser editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. da União estabelecer a Tabela de Modificações permitidas
(Redação dada Resolução nº 397, de 13 de dezembro de 2011) em veículos. (Redação dada Resolução nº  397, de 13 de
Art. 12. Em caso de complementação de veículo inacaba‑ dezembro de 2011)
do tipo caminhão, com carroçaria aberta ou fechada, os ór‑ Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
gãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal publicação, ficando revogada a Resolução nº  262/07  –
devem registrar no Certificado de Registro de Veículos – CRV CONTRAN.
e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV
o comprimento da carroçaria. Alfredo Peres da Silva – Presidente
Art.  13. Fica garantido o direito de circulação, até o Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
sucateamento, aos veículos modificados antes da entrada Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
em vigor desta Resolução, desde que os seus proprietários Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
tenham cumprido todos os requisitos exigidos para a sua Rodrigo Lamego de Teixeira de Teixeira Soares – Ministério
regularização, mediante comprovação no Certificado de da Educação
Registro de Veículo  – CRV e no Certificado de Registro e Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
Licenciamento de Veículo – CRLV. Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Art.  14. Serão consideradas alterações de cor aquelas Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério do Meio
realizadas através de pintura ou adesivamento em área Ambiente

ANEXO
(Portaria Denatran nº 1.100, de 20 de dezembro de 2011)

MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
MODIFICAÇÃO APLICAÇÃO EXIGÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DO VEÍCULO APÓS
MODIFICAÇÃO
01 Acessibilidade para trans‑ Automóvel, Camioneta, CSV Mesmo TIPO. Espécie; ESPECIAL Mesma
porte de portadores de utilitário, Micro‑ônibus e CARROÇARIA. Nas OBS.
necessidades especiais Ônibus. Do CRV/CRLV ‘veículo com acessibili‑
Legislação de Trânsito e Transportes

dade’.
02 Alteração de potência/ ci‑ Caminhão, Caminhão tra‑ CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
lindrada tor, Micro‑ônibus e Ônibus.
03 Alteração de potência/ Automóvel, Camioneta, CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
cilindrada. Qualquer dimi‑ Caminhonete e Utilitário.
nuição e aumento até 10%
superior ao original
04 Aumento ou diminuição de Automóvel, Camioneta, CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
lotação sem alteração do Caminhonete, Utilitário,
tipo/espécie de veiculo Ônibus e Micro‑ônibus.
05 Blindagem Todos os veículos, exceto CSV e Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nas
Ciclomotor, Motoneta, Autorização do OBS. do CRV/CRLV ‘veículo blindado’.
Motocicleta e triciclo. Exército
06 Combustível (exceto GNV) Todos os veículos. CSV e artigo 5º Mesmo Tipo/Espécie.
desta Resolução

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07 Componentes do Sistema Todos os veículos. CSV e Artigo 6º Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Nos
de suspensão desta Resolução veículos com PBT até 3.500 kg na OBS.
do CRV/CRLV constar nova altura con‑
forme Artigo 6º.
08 Conversão para GNV Todos os veículos, exceto, CSV. Mesmo Tipo/Espécie.
ciclomotor, motonetas,
motocicletas e triciclos.
09 Cor Todos os veículos. Artigos 3º e 14 Mesmo Tipo/Espécie.
desta Resolução.
10 De Espécie para COLEÇÃO Todos os veículos. COVC Mesmo Tipo/Espécie: COLEÇÃO
11 De Espécie para Todos os veículos. Artigo 3º desta Mesmo Tipo Espécie.

MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
MODIFICAÇÃO APLICAÇÃO EXIGÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DO VEÍCULO APÓS
MODIFICAÇÃO
COMPETIÇÃO Resolução COMPETIÇÃO
12 De Trio Elétrico para trans‑ Caminhão, Reboques e CSV Mesmo Tipo. Espécie: CARGA. NOVA
porte de carga Semirreboques. Carroçaria.
13 Diminuição de bancos para Automóvel, Caminhão, CSV Mesmo Tipo Espécie: ESPECIAL.
comércio/ venda de horti‑ Camioneta, Micro-ônibus Carroçaria: COMÉRCIO
granjeiros/alimentos/ sor‑ e Ônibus.
vete, etc. sem a alteração
das características externas
14 Exclusão de dispositivo Motoneta e Motocicleta. Artigo 3º desta Mesmo Tipo. Espécie: PASSAGEIRO.
para transporte de carga Resolução
15 Exclusão de rótula e tercei‑ Ônibus. CSV. Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
ro‑eixo (articulação)
16 Inclusão de CABINE SUPLE‑ Caminhão. Fabricante da Mesmo Tipo. Espécie: Especial. NOVA
MENTAR carroçaria Ca‑ Carroçaria.
dastrado pelo
DENATRAN e
CSV
17 Inclusão de dispositivo para Motoneta e Motocicleta. Atender Regula‑ Mesmo Tipo. Espécie: CARGA
transporte de carga mentação espe‑
cífica
18 Inclusão de carroceria inter‑ Caminhonete e Caminhão. Fabricante da Mesmo Tipo/Espécie Carroçaria:
cambiável (‘camper’) carroçaria Ca‑ ABERTA/INTERCAMBIÁVEL
dastrado pelo
DENATRAN e
CSV
19 Inclusão de mecanismo ope‑ Caminhonete; Caminhão CSV Mesmo Tipo/Espécie. Carroçaria:
racional e; Caminhão‑trator. Conforme Tabela 1 da Res. CONTRAN
nº 291
20 Inclusão de película não- Todos os veículos. Regulamentação Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
refletiva específica
21 Inclusão de tanque suple‑ Caminhão e Caminhão‑tra‑ CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
Legislação de Trânsito e Transportes

mentar tor.
22 Inclusão de tanque suple‑ Reboques e Semirreboques. CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
mentar para alimentação
do sistema de refrigeração
23 Inclusão permanente de Motocicleta. Artigo 15 desta Mesmo Tipo.
Sidecar para transporte de Resolução Espécie: CARGA ou PASSAGEIRO. Car‑
pessoas ou carga roceria: SIDECAR INTERCAMBIÁVEL
24 Modificações visuais que Todos os veículos. CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria. Na
não impliquem em seme‑ OBS. do CRV/CRLV ‘veículo modificado
lhança com veículo de ou‑ visualmente’.
tro ano/modelo
25 Modificações em veículos Todos os veículos. CSV Novo Tipo/Espécie/Carroçaria. Na OBS.
que possuam a mesma do CRV/CRLV ‘veículo modificado tipo/
plataforma, com mais de espécie’.
uma classificação

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MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
MODIFICAÇÃO APLICAÇÃO EXIGÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DO VEÍCULO APÓS
MODIFICAÇÃO
tipo/espécie.
26 Para aprendizagem Todos os veículos, exceto CSV Mesmo Tipo/Espécie
Ciclomotor.
27 Para condução por pessoas Todos os veículos. CSV Mesmo Tipo/Espécie.
portadoras de necessidades Nas OBS. Do CRV/CRLV
especiais. ‘veículo para condução por pessoas
portadoras de necessidades especiais’
¨
28 Para transporte funerário Automóvel, Camioneta, CSV Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL.
Caminhonete e Utilitário. Carroçaria: FUNERAL.
29 Rebaixamento, alongamen‑ Caminhão. CSV Mesmo Tipo/ Espécie/ Carroçaria (exce‑
to/ encurtamento do chassi to se a carroçaria for alterada)
com ou sem alteração de
entre  – eixos, de forma a
propiciar a inclusão de car‑
roçaria.
30 Retirada de banco traseiro Automóvel e Camioneta. CSV Tipo: CAMINHONETE.
de veículos mono ou dois Espécie: CARGA. Carroçaria: FURGÃO
volumes e inclusão de pa‑
rede divisória
31 Retorno à condição original Todos os veículos. CSV e artigos 3º Tipo/Espécie/Carroçaria da condição
e 4º desta Reso‑ original.
lução
32 Sistema de sinalização/ Todos os veículos. CSV Mesmo Tipo/Espécie.
iluminação
33 Sistema de freios Todos os veículos. CSV Mesmo Tipo/Espécie.
34 Sistema de rodas/pneus Todos os veículos. Artigo 8º desta Mesmo Tipo/Espécie.
Resolução
35 Suspensão/inclusão ou Caminhão, Caminhão CSV e Certificado Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
exclusão de eixo veicular trator, Ônibus Reboques e de Conformidade
auxiliar, eixo direcional ou Semirreboques. do INMETRO.
eixo autodirecional Art.9ºdesta
Resolução
36 Troca da Carroçaria para Caminhonete, Caminhão, CSV e Artigo 15º Mesmo Tipo. Espécie: CARGA.
outra, também de trans‑ Reboques e Semirrebo‑ desta Resolução NOVA CARROÇARIA.
porte de CARGA ques.
37 Troca da Carroçaria para ou‑ Caminhonete e Cami‑ CSV e Artigo 15º Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL. NOVA
tra, também de transporte nhão. desta Resolução Carroçaria.
de CARGA, mantendo a ca‑
bine dupla ou suplementar.
38 Troca de carroçaria (reencar‑ Micro‑ônibus e Ônibus. CSV Mesmo Tipo/Espécie/Carroçaria.
roçamento)
Legislação de Trânsito e Transportes

39 Troca da Carroçaria para Caminhonete, Caminhão, CSV e Artigo 15º Mesmo Tipo. Espécie: ESPECIAL.
outra, classificada como Reboques e Semirrebo‑ desta Resolução NOVA CARROÇARIA.
ESPECIAL e para qual não ques.
é requerido código de
marca‑modelo‑versão

MODIFICAÇÕES PERMITIDAS
MODIFICAÇÃO APLICAÇÃO EXIGÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DO VEÍCULO APÓS
MODIFICAÇÃO
Inclusão de mecanismo Fabricante da
operacional cujo Caminhonete; carroçaria Mesmo Tipo/Espécie.
40 mecanismo constitua a Caminhão e; Cadastrado pelo Carroçaria: Mecanismo
própria carroceria do veí‑ Caminhão‑trator. DENATRAN e Operacional.
culo. CSV

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Conceitos: assegurada a ampla defesa, no caso de condutor envolvido
Altura original do veículo: definida pelo fabricante, cor‑ em acidente grave.
respondente à distância do solo ao ponto superior extremo Parágrafo único. Os  órgãos e entidades do Sistema
do veículo. Nacional de Trânsito – SNT deverão prover os órgãos execu‑
Cabine Suplementar: Equipamento veicular destinado ao tivos de trânsito de registro da habilitação das informações
transporte de passageiros, separada da cabine do veículo, necessárias ao cumprimento desta Resolução.
cuja lotação, incluindo a lotação do veículo original, não seja
superior 9 (nove) ocupantes. Ex: Em caminhões cuja lotação Seção I
seja igual a 3 (três) ocupantes a cabine suplementar poderá Do condutor condenado por delito de trânsito
ter no máximo 6 (seis) ocupantes.
Certificado de Conformidade do Inmetro: Documento Art.  3º O condutor condenado por delito de trânsito
emitido por uma entidade acreditada pelo INMETRO ates‑ deverá ser submetido e aprovado nos seguintes exames:
tando que o produto ou o serviço apresenta nível adequado I – de aptidão física e mental;
de confiança no cumprimento de requisitos estabelecidos II – avaliação psicológica;
em norma ou regulamento técnico. III – escrito, sobre legislação de trânsito; e
CSV: Certificado de Segurança Veicular. IV  – de direção veicular, realizado na via pública, em
COVC: Certificado de Originalidade de Veículo de Co‑ veículo da categoria para a qual estiver habilitado.
leção. Art. 4º O disposto no artigo 3º só poderá ser aplicado
Dispositivo para transporte de carga para motonetas e após o trânsito em julgado da sentença condenatória.
motocicletas: equipamento do tipo baú ou grelha. Art. 5º A autoridade de trânsito, após ser cientificada da
Modificação visual que não implique em semelhança decisão judicial, deverá notificar o condutor para entregar
com veículos de outro ano‑modelo: modificação no pára- seu documento de habilitação (Autorização/Permissão/
choque, grade, capô, saias laterais e aerofólios de forma que Carteira Nacional de Habilitação) fixando prazo não inferior
o veículo fique com características visuais diferentes daquelas a quarenta e oito horas, contadas a partir do recebimento.
do veículo original. § 1º Encerrado o prazo previsto no caput deste artigo,
deverá ser efetuado o bloqueio no RENACH.
§ 2º Se o condutor for flagrado conduzindo veículo, após
RESOLUÇÃO Nº 300, DE 04 DE DEZEMBRO encerrado o prazo da entrega do documento de habilitação,
DE 2008 este será recolhido e encaminhado ao órgão de trânsito do
registro da habilitação.
Estabelece procedimento ad- Art. 6º O documento de habilitação ficará apreendido e
ministrativo para submissão do após o cumprimento da decisão judicial e de submissão a
condutor a novos exames para novos exames, com a devida aprovação nos mesmos, será
que possa voltar a dirigir quando emitido um novo documento de habilitação mantendo‑se o
condenado por crime de trânsito, mesmo registro.
ou quando envolvido em aci-
dente grave, regulamentando o Seção II
art. nº 160 do Código de Trânsito Do condutor envolvido em acidente grave
Brasileiro.
Art. 7º O disposto no parágrafo 1º do art. 160 tem por
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no finalidade reavaliar as condições do condutor envolvido em
uso das atribuições legais que lhe confere o art. 12, inciso I, acidente grave nos aspectos físico, mental, psicológico e de‑
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o mais circunstâncias que revelem sua aptidão para continuar
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto a conduzir veículos automotores.
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coor‑ Art. 8º O ato instaurador do processo administrativo
denação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT; conterá a qualificação do condutor, descrição sucinta do fato
Considerando a necessidade de estabelecer os exames e indicação dos dispositivos legais pertinentes.
exigidos no artigo 160 e seus parágrafos do Código de Trân‑ Parágrafo único. Instaurado o processo, far‑se‑á a respec‑
sito Brasileiro; tiva anotação no prontuário do condutor, a qual não consti‑
Considerando para fins da aplicação do art. 160, § 1º, tuirá qualquer impedimento ao exercício dos seus direitos.
o Princípio da Segurança do Trânsito, onde deverá ser avalia‑ Art. 9º A autoridade de trânsito competente para deter‑
da a aptidão física, mental e psicológica e a forma de dirigir minar a submissão a novos exames deverá expedir notifica‑
Legislação de Trânsito e Transportes

do condutor envolvido em acidente grave; ção ao condutor, contendo no mínimo, os seguintes dados:
Considerando a necessidade de adoção de normas com‑ I – a identificação do condutor e do órgão de registro
plementares de padronização do processo administrativo da habilitação;
adotado pelos órgãos e entidades de trânsito de um sistema II – os fatos e fundamentos legais que ensejaram a aber‑
integrado para fins de aplicação do art. 160 do CTB; e tura do processo administrativo; e
Considerando o conteúdo do processo nº 80001.011947/ III – a finalidade da notificação:
2008-31, RESOLVE: a) dar ciência da instauração do processo administra‑
tivo; e
Disposições Preliminares b) estabelecer data do término do prazo para apresen‑
tação da defesa.
Art. 1º Estabelecer o procedimento administrativo para § 1º A notificação será expedida ao condutor por remessa
submissão do condutor a novos exames para que possa postal, por meio tecnológico hábil ou por os outros meios
voltar a dirigir quando for condenado por crime de trânsito, que assegurem a sua ciência.
ou quando envolvido em acidente grave. § 2º Esgotados todos os meios previstos para notificar o
Art. 2º Os procedimentos de que trata esta Resolução condutor, a notificação dar‑se‑á por edital, na forma da lei.
serão adotados pela autoridade do órgão executivo de trân‑ § 3º A ciência da instauração do processo e da data do
sito de registro da habilitação, em processo administrativo, término do prazo para apresentação da defesa também

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poderá se dar no próprio órgão ou entidade de trânsito Disposições Finais
responsável pelo processo.
§ 4º Da notificação constará a data do término do prazo Art. 17. No curso do processo administrativo de que trata
para a apresentação da defesa, que não será inferior a trinta esta Resolução não incidirá nenhuma restrição no prontuário
dias contados a partir da data da notificação da instauração do condutor, inclusive para fins de mudança de categoria do
do processo administrativo. documento de habilitação, renovação e transferência para
§ 5º A notificação devolvida por desatualização do ende‑ outra unidade da Federação, até a ciência da notificação de
reço do condutor no RENACH será considerada válida para que trata o art. 15.
todos os efeitos legais. § 1º O processo administrativo deverá ser concluído no
§  6º A notificação a pessoal de missões diplomáticas,
órgão executivo estadual de trânsito que o instaurou, mesmo
de repartições consulares de carreira e de representações
que haja transferência do prontuário para outra unidade da
de organismos internacionais e de seus integrantes será
remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as pro‑ Federação.
vidências cabíveis, passando a correr os prazos a partir do § 2º O órgão executivo estadual de trânsito que instau‑
seu conhecimento pelo condutor. rou o processo e determinou a submissão a novos exames,
Art. 10. A defesa deverá ser interposta por escrito, no pra‑ deverá comunicá‑la ao órgão executivo estadual de trânsito
zo estabelecido, contendo, no mínimo, os seguintes dados: para onde foi transferido o prontuário, para fins de seu
I – nome do órgão de registro da habilitação a que se efetivo cumprimento.
dirige; Art. 18. O curso de reciclagem previsto no art. 268 III e
II – qualificação do condutor; IV do CTB e os exames descritos nesta resolução deverão ser
III – exposição dos fatos, fundamentação legal do pedido, realizados pelo órgão executivo de trânsito responsável pelo
documentos que comprovem a alegação; e prontuário do condutor ou por entidade credenciada, por ele
IV – data e assinatura do requerente ou de seu represen‑ indicada, exceto o exame de prática de direção veicular que
tante legalmente habilitado, mediante procuração, na forma é realizado exclusivamente por aquele órgão.
da lei, sob pena de não conhecimento da defesa. Parágrafo único. O órgão executivo de trânsito poderá
Parágrafo único. A defesa deverá ser acompanhada de autorizar em caráter excepcional a realização dos exames e
cópia de identificação civil que comprove a assinatura do da reciclagem em outra unidade da Federação.
condutor. Art. 19. Esta Resolução entra em 1º de julho de 2009.
Art.  11. Recebida a defesa, a  instrução do processo
far‑se‑á através de adoção das medidas julgadas pertinen‑
Alfredo Peres da Silva – Presidente
tes, requeridas ou de ofício, inclusive quanto à requisição
de informações a demais órgãos ou entidades de trânsito. Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Na‑ Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
cional de Trânsito, quando solicitados, deverão disponibilizar, Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
em até trinta dias contados do recebimento da solicitação, Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério
os documentos e informações necessários à instrução do do Meio Ambiente
processo administrativo. Luiz Carlos Bertotto – Ministério das Cidades
Art. 12. Concluída a análise do processo administrativo,
a autoridade do órgão executivo de trânsito de registro da RESOLUÇÃO Nº 302, DE 18 DE DEZEMBRO
habilitação proferirá decisão motivada e fundamentada.
Art. 13. Acolhida as razões de defesa, o processo será DE 2008
arquivado, dando‑se ciência ao interessado.
Art. 14. Em caso de não acolhimento da defesa, ou do Define e regulamenta as áreas
seu não exercício no prazo legal, a autoridade de trânsito de segurança e de estacionamen-
determinará ao condutor a submissão aos seguintes exames: tos específicos de veículos.
I – de aptidão física e mental;
II – avaliação psicológica; O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando
III – escrito, sobre legislação de trânsito; da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei
IV – noções de primeiros socorros; e 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
V – de direção veicular, realizado na via pública, em veí‑ Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto nº 4.711 de
culo da categoria para a qual estiver habilitado. 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do
Art. 15. A autoridade de trânsito após determinar a sub‑ Sistema Nacional de Trânsito;
Legislação de Trânsito e Transportes

missão a novos exames notificará o condutor, utilizando os Considerando que as questões de estacionamento de
mesmos procedimentos dos §§ 1º, 2º e 5º do art. 9º desta veículo são de interesse estratégico para o trânsito e para a
Resolução, e contendo no mínimo os seguintes dados: ordenação dos espaços públicos;
I – prazo de no mínimo quarenta e oito horas, a contar do Considerando a necessidade de definir e regulamentar
seu recebimento, para a entrega do documento de habilita‑ os diversos tipos de áreas de estacionamentos específicos de
ção, quando determinada a sua apreensão pela autoridade
veículos e área de segurança de edificação pública, resolve:
executiva estadual de trânsito, nos termos do parágrafo 2º
do artigo 160, do CTB. Art. 1º As áreas destinadas ao estacionamento especí‑
II – identificação do órgão de registro da habilitação; fico, regulamentado em via pública aberta à circulação, são
III – identificação do condutor e número do registro do estabelecidas e regulamentadas pelo órgão ou entidade
documento de habilitação; executiva de trânsito com circunscrição sobre a via, nos
IV – número do processo administrativo; e termos desta Resolução.
V – a submissão a novos exames e sua fundamentação Art. 2º Para efeito desta Resolução são definidas as se‑
legal. guintes áreas de estacionamentos específicos:
Art. 16. Encerrado o prazo para a entrega do documen‑ I  – Área de estacionamento para veículo de aluguel é
to de habilitação à Autoridade de Trânsito, a decisão será a parte da via sinalizada para o estacionamento exclusivo
inscrita no RENACH. de veículos de categoria de aluguel que prestam serviços

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públicos mediante concessão, permissão ou autorização do Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data da sua
poder concedente. publicação, revogada a Resolução nº  592/82 e as demais
II – Área de estacionamento para veículo de portador de disposições em contrário.
deficiência física é a parte da via sinalizada para o estacio‑
namento de veículo conduzido ou que transporte portador Alfredo Peres da Silva – Presidente
de deficiência física, devidamente identificado e com auto‑ Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
rização conforme legislação específica. Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
III – Área de estacionamento para veículo de idoso é a Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
parte da via sinalizada para o estacionamento de veículo con‑ Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério
duzido ou que transporte idoso, devidamente identificado e
do MeioAmbiente
com autorização conforme legislação específica.
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
IV – Área de estacionamento para a operação de carga e
descarga é a parte da via sinalizada para este fim, conforme
definido no Anexo I do CTB. RESOLUÇÃO Nº 303, DE 18 DE DEZEMBRO
V – Área de estacionamento de ambulância é a parte da DE 2008 (*)
via sinalizada, próximo a hospitais, centros de atendimentos
de emergência e locais estratégicos para o estacionamento Dispõe sobre as vagas de
exclusivo de ambulâncias devidamente identificadas. estacionamento de veículos desti-
VI – Área de estacionamento rotativo é a parte da via nadas exclusivamente às pessoas
idosas.
sinalizada para o estacionamento de veículos, gratuito ou
pago, regulamentado para um período determinado pelo
O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando
órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei
VII – Área de estacionamento de curta duração é a parte nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código
da via sinalizada para estacionamento não pago, com uso de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto nº 4.711,
obrigatório do pisca‑alerta ativado, em período de tempo de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação
determinado e regulamentado de até 30 minutos. do Sistema Nacional de Trânsito;
VIII – Área de estacionamento de viaturas policiais é a Considerando a necessidade de uniformizar, em âmbito
parte da via sinalizada, limitada à testada das instituições nacional, os procedimentos para sinalização e fiscalização do
de segurança pública, para o estacionamento exclusivo de uso de vagas regulamentadas para estacionamento exclusivo
viaturas policiais devidamente caracterizadas. de veículos utilizados por idosos;
Art. 3º As áreas de estacionamento previstas no art. 2º Considerando a Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro
devem ser sinalizadas conforme padrões e critérios estabe‑ de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, que em seu
lecidos pelo CONTRAN. art. 41 estabelece a obrigatoriedade de se destinar 5% (cinco
Art. 4º Não serão regulamentadas as áreas de estacio‑ por cento) das vagas em estacionamento regulamentado
namento específico previstas no art.  2º, incisos II, IV, V e de uso público para serem utilizadas exclusivamente por
VIII desta Resolução quando a edificação dispuser de área idosos, resolve:
de estacionamento interna e/ou não atender ao disposto Art. 1º As vagas reservadas para os idosos serão sinali‑
zadas pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
no art. 93 do CTB.
sobre a via utilizando o sinal de regulamentação R-6b “Esta‑
Art. 5º Área de Segurança é a parte da via necessária à se‑
cionamento regulamentado” com informação complementar
gurança das edificações públicas ou consideradas especiais, e a legenda “IDOSO”, conforme Anexo I desta Resolução e os
com extensão igual à testada do imóvel, nas quais a parada padrões e critérios estabelecidos pelo CONTRAN.
e o estacionamento são proibidos, sendo vedado o seu uso Art. 2º Para uniformizar os procedimentos de fiscalização
para estacionamento por qualquer veículo. deverá ser adotado o modelo da credencial previsto no Anexo
§ 1º Esta área é estabelecida pelas autoridades máximas II desta Resolução.
locais representativas da União, dos Estados, Distrito Federal § 1º A credencial confeccionada no modelo definido por
e dos Municípios, vinculados à Segurança Pública; esta Resolução terá validade em todo o território nacional.
§  2º O projeto, implantação, sinalização e fiscalização § 2º A credencial prevista neste artigo será emitida pelo
da área de segurança são de competência do órgão ou en‑ órgão ou entidade executiva de trânsito do Município de
Legislação de Trânsito e Transportes

tidade executivo de trânsito com circunscrição sobre a via, domicílio da pessoa idosa a ser credenciada.
decorrente de solicitação formal, cabendo‑lhe aplicar as § 3º Caso o Município ainda não esteja integrado ao Sis‑
penalidades e medidas administrativas previstas no Código tema Nacional de Trânsito, a credencial será expedida pelo
de Trânsito Brasileiro; órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.
§ 3º A área de segurança deve ser sinalizada com o sinal Art. 3º Os veículos estacionados nas vagas reservadas de
R-6c “Proibido Parar e Estacionar”, com a informação com‑ que trata esta Resolução deverão exibir a credencial a que
plementar “Área de Segurança”. se refere o art. 2º sobre o painel do veículo, com a frente
voltada para cima.
Art. 6º Fica vedado destinar parte da via para estacio‑
Art. 4º O uso de vagas destinadas às pessoas idosas
namento privativo de qualquer veículo em situações de uso
em desacordo com o disposto nesta Resolução caracteriza
não previstas nesta Resolução. infração prevista no art. 181, inciso XVII do CTB.
Art. 7º Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a Art. 5º A autorização poderá ser suspensa ou cassada,
via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a par‑ a qualquer tempo, a critério do órgão emissor, se verificada
tir da data de publicação desta Resolução, para adequar as quaisquer das seguintes irregularidades na credencial:
áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto I – uso de cópia efetuada por qualquer processo;
nesta Resolução. II – rasurada ou falsificada;

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III  – em desacordo com as disposições contidas nesta
Resolução, especialmente se constatada que a vaga especial
não foi utilizada por idoso.
Art. 6º Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a
via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a par‑
tir da data de publicação desta Resolução, para adequar as
áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto
nesta Resolução.
Art.  7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.

Alfredo Peres da Silva – Presidente Marcelo Paiva dos


Santos – Ministério da Justiça
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa Edson
Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério do Meio
Vaga perpendicular ao meio-fio
Ambiente
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde

Anexo I
Modelo de sinalização de vagas regulamentadas para es-
tacionamento exclusivo de veículos utilizados por idoso.

Sinalização Vertical de Regulamentação

Vagas em ângulo

Anexo II
Modelo de credencial

Frente da Credencial

Legislação de Trânsito e Transportes

Verso da Credencial

Sinalização horizontal – legenda “IDOSO”

Vaga paralela ao meio-fio

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RESOLUÇÃO Nº 304, DE 18 DE DEZEMBRO Art. 4º O uso de vagas destinadas às pessoas portadoras
DE 2008 de deficiência e com dificuldade de locomoção em desacordo
com o disposto nesta Resolução caracteriza infração prevista
Dispõe sobre as vagas de esta- no Art. 181, inciso XVII do CTB.
cionamento destinadas exclusiva- Art. 5º. Os órgãos ou entidades com circunscrição sobre a
mente a veículos que transportem via têm o prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias, a par‑
pessoas portadoras de deficiência tir da data de publicação desta Resolução, para adequar as
e com dificuldade de locomoção. áreas de estacionamento específicos existentes ao disposto
nesta Resolução.
O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei publicação, revogadas as disposições em contrário.
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de
Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto nº 4.711 de Alfredo Peres da Silva – Presidente
29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
Sistema Nacional de Trânsito; Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
Considerando a necessidade de uniformizar, em âmbito Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
nacional, os procedimentos para sinalização e fiscalização do Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
uso de vagas regulamentadas para estacionamento exclusivo Carlos Alberto Ferreira dos Santos – Ministério do Meio
de veículos utilizados no transporte de pessoas portadoras Ambiente
de deficiência e com dificuldade de locomoção; Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
Considerando a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro
de 2000, que dispõe sobre normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
Anexo I
de deficiência e com dificuldade de locomoção, que, em seu
Modelo de sinalização vertical de regulamentação
art. 7º, estabelece a obrigatoriedade de reservar 2 % (dois por
de vagas de estacionamento de veículos destinadas
cento) das vagas em estacionamento regulamentado de uso
exclusivamente a veículos que transportem pessoas
público para serem utilizadas exclusivamente por veículos
que transportem pessoas portadoras de deficiência ou com portadoras de deficiência e com dificuldade de
dificuldade de locomoção; locomoção.
Considerando o disposto no Decreto n° 5.296, de 02 de
dezembro de 2004, que regulamenta a Lei n° 10.098/00, para,
no art. 25, determinar a reserva de 2 % (dois por cento) do
total de vagas regulamentadas de estacionamento para veí‑
culos que transportem pessoas portadoras de deficiência fí‑
sica ou visual, desde que devidamente identificados, resolve:
Art. 1º As vagas reservadas para veículos que transpor‑
tem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade
de locomoção serão sinalizadas pelo órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via utilizando o sinal de
regulamentação R-6b “Estacionamento regulamentado”
com a informação complementar conforme Anexo I desta
Resolução.
Art. 2º Para uniformizar os procedimentos de fiscalização
deverá ser adotado o modelo da credencial previsto no Anexo
II desta Resolução.
§ 1º A credencial confeccionada no modelo proposto por
esta Resolução terá validade em todo o território nacional.
Legislação de Trânsito e Transportes

§  2º A credencial prevista neste artigo será emitida


pelo órgão ou entidade executiva de trânsito do município
de domicílio da pessoa portadora de deficiência e/ou com
dificuldade de locomoção a ser credenciada.
§ 3º A validade da credencial prevista neste artigo será
definida segundo critérios definidos pelo órgão ou entidade
executiva do município de domicílio da pessoa portadora
de deficiência e/ou com dificuldade de locomoção a ser
credenciada.
§ 4º Caso o município ainda não esteja integrado ao Sis‑
tema Nacional de Trânsito, a credencial será expedida pelo
órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado.
Art. 3º Os veículos estacionados nas vagas reservadas
de que trata esta Resolução deverão exibir a credencial que
trata o art. 2º sobre o painel do veículo, ou em local visível
para efeito de fiscalização.

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Anexo II a) Altura (h) = 130
Modelo da credencial b) Comprimento (c) = 400
c) Quando a placa não couber no receptáculo a ela des‑
Frente da Credencial tinado no veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que
devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador,
redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento,
mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços
a eles destinados.
Art.  3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando a Resolução CONTRAN nº 288, de 29
de julho de 2008.

Alfredo Peres da Silva – Presidente


Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
Carlos Alberto Ribeiro de Xavier – Ministério da Educação
Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
José Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Rudolf de Noronha – Ministério do Meio Ambiente
Verso da Credencial Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades

RESOLUÇÃO Nº 310, DE 06 DE MARÇO


DE 2009
Altera os modelos e especifica-
ções dos Certificados de Registro
de Veículos  – CRV e de Licencia-
mento de Veículos – CRLV.

O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando


da competência que lhe confere o artigo 12, inciso X da Lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código
de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto nº 4.711 de
29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do
Sistema Nacional de Trânsito; e
RESOLUÇÃO Nº 309, DE 06 DE MARÇO Considerando a necessidade de adequar o documento
afim de torná‑lo mais eficaz e na busca do esclarecimento e
DE 2009 proteção ao cidadão, resolve:
Art. 1º Fica referendada a Deliberação nº 76, de 29 de
Dá nova redação ao item 1
dezembro de 2008, publicada no DOU de 31 de dezembro
do anexo a Resolução CONTRAN
de 2008.
nº 231, de 15 de março de 2007,
que estabelece o sistema de placas Art. 2º O verso do Certificado de Registro de Veículos –
de identificação de veículos. CRV, que é a autorização para transferência de propriedade
de veículo – ATPV, passa a vigorar conforme modelo do anexo
O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, usando I desta Resolução.
da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I da Lei Art. 3º No Certificado de Registro e Licenciamento de
9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Veículos – CRLV, no campo destinado ao nome e endereço
Legislação de Trânsito e Transportes

Trânsito Brasileiro – CTB e conforme Decreto nº 4.711 de 29 deverá constar apenas o nome, não sendo mais impresso o
de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Siste‑ endereço do proprietário.
ma Nacional de Trânsito, bem como o disposto no processo Art. 4º Os formulários CRV e CRLV já distribuídos aos
administrativo nº  80001.032503/2008-39, instaurado no DETRAN’s poderão ser utilizados até 30 de julho de 2009.
âmbito do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, Art.  5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
RESOLVE: publicação, revogadas todas as disposições em contrário.
Art. 1º Fica referendada a Deliberação nº 74, de 29 de
dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União – Alfredo Peres da Silva – Presidente
D.O.U. em 31 de dezembro de 2008. Marcelo Paiva dos Santos – Ministério da Justiça
Art. 2º O item 1 do anexo da Resolução CONTRAN nº 231, Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte Edson Dias Gonçalves – Ministério dos Transportes
redação: Carlos Alberto Ribeiro de Xavier – Ministério da Educação
1 – Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experi‑ Valter Chaves Costa – Ministério da Saúde
ência, de aprendizagem e de fabricante serão identificados José Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e Rudolf de Noronha – Ministério do Meio Ambiente
dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões: Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades

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ANEXO Considerando a conveniência de atualizar as normas que
tratam do transporte de bicicletas nos veículos particulares.
AUTORIZAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE Considerando as vantagens proporcionadas pelo uso da
DE VEICULO ·ATPV AUTORIZO O DEPARTAMENTO ESTADUAL bicicleta ao meio ambiente, à mobilidade e à economia de
DE TRÂNSITO‑DETRAN, TRANSFERIR O REGISTRO DESTE combustível;
VEÍCULO, PARA: RESOLVE:
CAPÍTULO I
VALOR R$ _______________ Disposições Gerais

NOME DO COMPRADOR: ________________________ Art. 1º Estabelecer critérios para o transporte eventual


de cargas e de bicicletas nos veículos classificados na espécie
RG: ________________ CPF/CNPJ: _________________ automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário.
Art. 2º O transporte de cargas e de bicicletas deve res‑
ENDEREÇO: ___________________________________ peitar o peso máximo especificado para o veículo.
Art. 3º A carga ou a bicicleta deverá estar acondicionada
LOCAL E DATA: _________________________________ e afixada de modo que:
I – não coloque em perigo as pessoas nem cause danos
______________________________________________ a propriedades públicas ou privadas, e em especial, não se
ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO (VENDEDOR) arraste pela via nem caia sobre esta;
II – não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem
a) O vendedor tem a obrigação legal de comunicar a comprometa a estabilidade ou condução do veículo;
venda do veículo ao DETRAN no prazo máximo de 30 dias, III – não provoque ruído nem poeira;
sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas IV – não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os
penalidades impostas e suas reincidências até a data da indicadores de direção e os dispositivos refletores; ressal‑
comunicação (Lei Federal nº 9.503 – Art. 134 – Código de vada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio elevada
Trânsito Brasileiro- CTB). (categoria S3);
b) O adquirente terá prazo máximo de 30 (trinta) dias, V – não exceda a largura máxima do veículo;
contados da data da aquisição, para providenciar a transfe‑ VI – não ultrapasse as dimensões autorizadas para veí‑
rência do veículo para o seu nome, sob pena de incorrer em culos estabelecidas na Resolução CONTRAN nº 210, de 13
infração de trânsito (Art. 233 do CTB). de novembro de 2006, que estabelece os limites de pesos e
c) É obrigatório o reconhecimento de firmas do adqui‑ dimensões para veículos que transitam por vias terrestres e
rente e do vendedor, exclusivamente na modalidade por dá outras providências, ou Resolução posterior que venha
AUTENTICIDADE. sucedê‑la.
VII  – todos os acessórios, tais como cabos, correntes,
DE ACORDO: ___________________________________ lonas, grades ou redes que sirvam para acondicionar, pro‑
ASSINATURA DO COMPRADOR teger e fixar a carga deverão estar devidamente ancorados
e atender aos requisitos desta Resolução.
RECONHECIMENTO DE FIRMA DO PROPRIETÁRIO (VEN‑ VIII – não se sobressaiam ou se projetem além do veículo
DEDOR) pela frente.
CONFORME ART. 369 C.P.C. Art. 4º Nos casos em que o transporte eventual de car‑
ga ou de bicicleta resultar no encobrimento, total ou parcial,
RESOLUÇÃO Nº 349, DE 17 DE MAIO quer seja da sinalização traseira do veículo, quer seja de sua
DE 2010 placa traseira, será obrigatório o uso de régua de sinalização
e, respectivamente, de segunda placa traseira de identifica‑
Dispõe sobre o transporte ção fixada àquela régua ou à estrutura do veículo, conforme
eventual de cargas ou de bicicle- figura constante do anexo II desta Resolução.
tas nos veículos classificados nas § 1º Régua de sinalização é o acessório com característi‑
espécies automóvel, caminhonete, cas físicas e de forma semelhante a um para‑choque traseiro,
camioneta e utilitário. devendo ter no mínimo um metro de largura e no máximo
a largura do veículo, excluídos os retrovisores,  e possuir
Legislação de Trânsito e Transportes

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO CONTRAN, usando sistema de sinalização paralelo, energizado e semelhante
da competência que lhe confere o inciso I do artigo 12 da Lei em conteúdo, quantidade, finalidade e funcionamento ao
nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código do veículo em que for instalado.
de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto nº 4711, § 2º A régua de sinalização deverá ter sua superfície co‑
de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do berta com faixas refletivas oblíquas, com uma inclinação de
Sistema Nacional de Trânsito, 45 graus em relação ao plano horizontal e 50,0 +/- 5,0 mm
Considerando as disposições sobre o transporte de cargas de largura, nas cores branca e vermelha refletiva, idênticas às
nos veículos contemplados por esta Resolução, contidas na dispostas nos para‑choques traseiros dos veículos de carga;
Convenção de Viena sobre o Trânsito Viário, promulgada pelo § 3º A fixação da régua de sinalização deve ser feita no
Decreto nº 86714, de 10 de dezembro de 1981; veículo, de forma apropriada e segura, por meio de braça‑
Considerando o disposto no artigo 109 da Lei nº 9503, deiras, engates, encaixes e/ou parafusos, podendo ainda ser
de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito utilizada a estrutura de transporte de carga ou seu suporte.
Brasileiro – CTB; § 4º A segunda placa de identificação será lacrada no cen‑
Considerando a necessidade de disciplinar o transporte tro da régua de sinalização ou na parte estrutural do veículo
eventual de cargas em automóveis, caminhonetes e utilitá‑ em que estiver instalada (parachoque ou carroceria), deven‑
rios de modo a garantir a segurança do veículo e trânsito; do ser aposta em local visível na parte direita da traseira.

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§ 5º Fica dispensado da utilização de régua de sinalização CAPÍTULO III
o veículo que possuir extensor de caçamba, no qual deve ser Regras aplicáveis ao transporte
lacrada a segunda placa traseira. de bicicletas na parte externa dos veículos
§ 6º Extensor de caçamba é o acessório que permite a
circulação  do veículo com a tampa do compartimento de Art. 8º A bicicleta poderá ser transportada na parte
carga aberta, de forma a impedir a queda da carga na via, posterior externa ou sobre o teto, desde que fixada em dis‑
sem comprometer a sinalização traseira. (Alterado pela positivo apropriado, móvel ou fixo, aplicado diretamente ao
Resolução Contran 589/2016) veículo ou acoplado ao gancho de reboque.
§   1º O transporte de bicicletas na caçamba de cami‑
CAPÍTULO II nhonetes deverá respeitar o disposto no Capítulo II desta
Regras aplicáveis ao transporte eventual de cargas Resolução.
§  2º Na hipótese da bicicleta ser transportada sobre o
Art. 5º Permite‑se o transporte de cargas acondicionadas teto não se aplica a altura especificada no parágrafo 2º do
em bagageiros ou presas a suportes apropriados devidamen‑ Artigo 5º.
te afixados na parte superior externa da carroçaria. Art. 9º O dispositivo para transporte de bicicletas para
§ 1º O fabricante do bagageiro ou do suporte deve in‑ aplicação na parte externa dos veículos deverá ser fornecido
formar as condições de fixação da carga na parte superior com instruções precisas sobre:
externa da carroçaria e sua fixação deve respeitar as condi‑ I – Forma de instalação, permanente ou temporária, do
ções e restrições estabelecidas pelo fabricante do veículo dispositivo no veículo;
§ 2º As cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do II – Modo de fixação da bicicleta ao dispositivo de trans‑
suporte, deverá ter altura máxima de cinquenta centímetros porte;
e suas dimensões, não devem ultrapassar o comprimento III  – Quantidade máxima de bicicletas transportados,
da carroçaria e a largura da parte superior da carroçaria. com segurança;
(figura 1) IV  – Cuidados de segurança durante o transporte de
Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima; forma a preservar a segurança do trânsito, do veículo, dos
X – ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = com‑ passageiros e de terceiros.
primento da carga.
CAPÍTULO IV
Disposições Finais

Art. 10. Para efeito desta Resolução, a bicicleta é consi‑


derada como carga indivisível.
Art. 11. O não atendimento ao disposto nesta Resolução
acarretará na aplicação das penalidades previstas nos artigos
230, IV, 231, II, IV e V e 248 do CTB, conforme infração a ser
apurada.
Art. 12. Esta Resolução entra em vigor noventa dias após
a data de sua publicação, ficam revogadas as Resoluções
nº 577/81 e 549/79 e demais disposições em contrário.
Figura 1
Alfredo Peres da Silva – Presidente
Art. 6º Nos veículos de que trata esta Resolução, será Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
admitido o transporte eventual de carga indivisível, respei‑ Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação
tados os seguintes preceitos: Rudolf de Noronha – Ministério do Meio Ambiente
I – As cargas que sobressaiam ou se projetem além do Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades
veículo para trás, deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No
período noturno, esta sinalização deverá ser feita por meio de RESOLUÇÃO Nº 356, DE 02 DE AGOSTO
uma luz vermelha e um dispositivo refletor de cor vermelha. DE 2010
II – O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da
distância entre os dois eixos do veículo. (figura 2) Estabelece requisitos mínimos
B ≤ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro e A = distância
Legislação de Trânsito e Transportes

de segurança para o transporte


entre os dois eixos. remunerado de passageiros (mo-
totáxi) e de cargas (motofrete)
em motocicleta e motoneta, e dá
outras providências.

O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, no uso


da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação
Figura 2 do Sistema Nacional de Trânsito,
Considerando a necessidade de fixar requisitos mínimos
Art. 7º Será admitida a circulação do veículo com com‑ de segurança para o transporte remunerado de passageiros e
partimento de carga aberto apenas durante o transporte de de cargas em motocicleta e motoneta, na categoria aluguel,
carga indivisível que ultrapasse o comprimento da caçamba para preservar a segurança do trânsito, dos condutores e dos
ou do compartimento de carga. passageiros desses veículos;

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Considerando a necessidade de regulamentar a Lei Art. 6º Na condução dos veículos de transporte remune‑
nº 12.009, de 29 de julho de 2009; rado de que trata esta Resolução, o condutor e o passageiro
Considerando a necessidade de estabelecer requisitos deverão utilizar capacete motociclístico, com viseira ou
mínimos de segurança para o transporte não remunerado óculos de proteção, nos termos da Resolução 203, de 29 de
de carga; e setembro de 2006, dotado de dispositivos retrorrefletivos,
Considerando o que consta do processo nº 80000.022300/ conforme Anexo II desta Resolução.
2009-25, RESOLVE:
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I Do transporte de passageiros (mototáxi)
Das disposições gerais
Art. 7º Além dos equipamentos obrigatórios para moto‑
Art. 1º Os veículos tipo motocicleta ou motoneta, quando
cicletas e motonetas e dos previstos no art. 2º desta Resolu‑
autorizados pelo poder concedente para transporte remu‑
nerado de cargas (motofrete) e de passageiros (mototáxi), ção, serão exigidas para os veículos destinados aos serviços
deverão ser registrados pelo Órgão Executivo de Trânsito de mototáxi alças metálicas, traseira e lateral, destinadas a
do Estado e do Distrito Federal na categoria de aluguel, apoio do passageiro.
atendendo ao disposto no artigo 135 do CTB e legislação
complementar. Capítulo III
Art. 2º Para efeito do registro de que trata o artigo an‑ Do transporte de cargas (motofrete)
terior, os veículos deverão ter:
I - dispositivo de proteção para pernas e motor em caso Art. 8º As motocicletas e motonetas destinadas ao trans‑
de tombamento do veículo, fixado em sua estrutura, confor‑ porte remunerado de mercadorias – motofrete – somente
me Anexo IV, obedecidas as especificações do fabricante do poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão
veículo no tocante à instalação; executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal.
II - dispositivo aparador de linha, fixado no guidon do Art. 9º Os dispositivos de transporte de cargas em mo‑
veículo, conforme Anexo IV; e tocicleta e motoneta poderão ser do tipo fechado (baú) ou
III - dispositivo de fixação permanente ou removível, aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas laterais, desde que
devendo, em qualquer hipótese, ser alterado o registro do atendidas as dimensões máximas fixadas nesta Resolução
veículo para a espécie passageiro ou carga, conforme o caso, e as especificações do fabricante do veículo no tocante à
vedado o uso do mesmo veículo para ambas as atividades. instalação e ao peso máximo admissível.
Art. 3º Os pontos de fixação para instalação dos equipa‑ § 1º Os alforjes, as bolsas ou caixas laterais devem aten‑
mentos, bem como a capacidade máxima admissível de car‑ der aos seguintes limites máximos externos:
ga, por modelo de veículo serão comunicados ao DENATRAN, I – largura: não poderá exceder as dimensões máximas
pelos fabricantes, na ocasião da obtenção do Certificado de
dos veículos, medida entre a extremidade do guidon ou
Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), para os novos
alavancas de freio à embreagem, a que for maior, conforme
modelos, e mediante complementação de informações do
registro marca/modelo/versão, para a frota em circulação. especificação do fabricante do veículo;
§ 1º As informações do caput serão disponibilizadas no II  – comprimento: não poderá exceder a extremidade
manual do proprietário ou boletim técnico distribuído nas traseira do veículo; e
revendas dos veículos e nos sítios eletrônicos dos fabrican‑ III  – altura: não superior à altura do assento em seu
tes, em texto de fácil compreensão e sempre que possível limite superior.
auxiliado por ilustrações. §  2º O equipamento fechado (baú) deve atender aos
§ 2º As informações do parágrafo anterior serão disponi‑ seguintes limites máximos externos:
bilizados no prazo de 270 (duzentos e setenta) dias a contar I  – largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda
da data de publicação desta Resolução para os veículos a distância entre as extremidades internas dos espelhos
lançados no mercado nos últimos 5 (cinco) anos e em 365 retrovisores;
(trezentos e sessenta e cinco) dias , também contados da II  – comprimento: não poderá exceder a extremidade
publicação desta Resolução, passarão a constar do manual do traseira do veículo; e
proprietário, para os veículos novos nacionais ou importados. III – altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua
(Alterado pela Resolução Contran 378/2011) base central, medida a partir do assento do veículo.
§ 3º A capacidade máxima de tração deverá constar no § 3º O equipamento aberto (grelha) deve atender aos
Certificado de Registro (CRV) e no Certificado de Registro e seguintes limites máximos externos:
Legislação de Trânsito e Transportes

Licenciamento do Veículo (CRLV). I  – largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda
Art. 4º Os veículos de que trata o art.  1º deverão a distância entre as extremidades internas dos espelhos
submeter‑se à inspeção semestral para verificação dos retrovisores;
equipamentos obrigatórios e de segurança. II  – comprimento: não poderá exceder a extremidade
Art.  5º Para o exercício das atividades previstas nesta
traseira do veículo; e
Resolução, o condutor deverá:
I – ter, no mínimo, vinte e um anos de idade; III – altura: a carga acomodada no dispositivo não poderá
II – possuir habilitação na categoria “A”, por pelo menos exceder a 40 (quarenta) cm de sua base central, medida a
dois anos, na forma do artigo 147 do CTB; partir do assento do veículo.
III  – ser aprovado em curso especializado, na forma § 4º No caso do equipamento tipo aberto (grelha), as di‑
regulamentada pelo CONTRAN; e mensões da carga a ser transportada não podem extrapolar
IV – estar vestido com colete de segurança dotado de a largura e comprimento da grelha.
dispositivos retrorrefletivos, nos termos do Anexo III desta § 5º Nos casos de montagem combinada dos dois tipos
Resolução. de equipamento, a caixa fechada (baú) não pode exceder as
Parágrafo único. Para o exercício da atividade de moto‑ dimensões de largura e comprimento da grelha, admitida
táxi o condutor deverá atender aos requisitos previstos no a altura do conjunto em até 70 cm da base do assento do
Art. 329 do CTB. veículo.

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§ 6º Os dispositivos de transporte, assim como as car‑ elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do
gas, não poderão comprometer a eficiência dos espelhos casco, conforme diagramação:
retrovisores.
Art. 10. As caixas especialmente projetadas para a aco‑
modação de capacetes não estão sujeitas às prescrições
desta Resolução, podendo exceder a extremidade traseira
do veículo em até 15 cm.
Art. 11. O equipamento do tipo fechado (baú) deve con‑
ter faixas retrorrefletivas conforme especificação no Anexo
I desta Resolução, de maneira a favorecer a visualização do
veículo durante sua utilização diurna e noturna.
Art. 12. É proibido o transporte de combustíveis inflamá‑ 2. Retrorrefletivo
veis ou tóxicos, e de galões nos veículos de que trata a Lei
12.009 de 29 de julho de 2009, com exceção de botijões de a) Dimensões
gás com capacidade máxima de 13 kg e de galões contendo O elemento no baú deve ter uma área total que assegure
água mineral, com capacidade máxima de 20 litros, desde a completa sinalização das laterais e na traseira.
que com auxílio de sidecar. O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de
Art. 13. O transporte de carga em sidecar ou semirre‑ segurança refletivo deverá seguir o seguinte padrão:
boques deverá obedecer aos limites estabelecidos pelos
fabricantes ou importadores dos veículos homologados
pelo DENATRAN, não podendo a altura da carga exceder
o limite superior o assento da motocicleta e mais de 40
(quarenta) cm.
Parágrafo único. É vedado o uso simultâneo de sidecar
e semirreboque.
Art.  14. Aplicam‑se as disposições deste capítulo ao
transporte de carga não remunerado, com exceção do art. 8º.

CAPÍTULO IV
b) Os limites de cor (diurna) e o coeficiente mínimo de
Das disposições finais
retrorrefletividade em candelas por Lux por metro quadrado
Art. 15. O descumprimento das prescrições desta Reso‑ devem atender às especificações do anexo da Resolução
lução, sem prejuízo da responsabilidade solidária de outros CONTRAN nº 128, de 06 de agosto de 2001.
intervenientes nos contratos de prestação de serviços insti‑ c) O retrorrefletor deverá ter suas características, es‑
tuída pelos artigos 6º e 7º da Lei nº 12.009, de 29 de julho pecificadas por esta Resolução, atestada por uma entidade
de 2009, e das sanções impostas pelo Poder Concedente em reconhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua cons‑
regulamentação própria, sujeitará o infrator às penalidades trução uma marca de segurança comprobatória desse laudo
e medidas administrativas previstas nos seguintes artigos do com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3
Código de Trânsito Brasileiro, conforme o caso: art. 230, V, IX, mm (três milímetros) de altura e 50 mm (cinquenta milíme‑
X e XII; art. 231, IV, V, VIII, X; art. 232; e art. 244, I, II, VIII e IX. tros) de comprimento em cada segmento da cor branca do
Art. 16. Os Municípios que regulamentarem a prestação retrorrefletor, incorporada na construção da película, não
de serviços de mototáxi ou motofrete deverão fazê‑lo em podendo ser impressa superficialmente.
legislação própria, atendendo, no mínimo, ao disposto nesta
Resolução, podendo estabelecer normas complementares, ANEXO II
conforme as peculiaridades locais, garantindo condições téc‑
nicas e requisitos de segurança, higiene e conforto dos usu‑ DISPOSITIVOS RETRORREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA
ários dos serviços, na forma do disposto no art. 107 do CTB. CAPACETES
Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, produzindo efeitos no prazo de trezentos e 1. Localização:
sessenta e cinco dias contados da data de sua publicação, O capacete deve contribuir para a sinalização do usuário
quando ficará revogada a Resolução CONTRAN nº 219, de durante o dia como a noite, em todas as direções, através
11 de janeiro de 2007.
de elementos retrorrefletivos, aplicados na parte externa do
Legislação de Trânsito e Transportes

Alfredo Peres da Silva – Presidente casco, conforme diagramação:


Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes
Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação
Luiz Otavio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
Rudolf de Noronha
Ministério do Meio Ambiente

ANEXO I

DISPOSITIVOS RETRORREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA


BAÚ DE MOTOCICLETAS 2. Retrorrefletivo

1. Localização a) Dimensões
O elemento retrorrefletivo no capacete deve ter uma área
O baú deve contribuir para a sinalização do usuário du‑ total de, pelo menos, 0,014 m², assegurando a sinalização
rante o dia como a noite, em todas as direções, através de em cada uma das laterais e na traseira.

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O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de b) Cor do Material Retrorrefletivo de Desempenho
segurança refletivo deverão seguir o seguinte padrão: Combinado

1 2 3 4
x y x y x y x y
A m a r e l a 0.387 0.610 0.356 0.494 0.398 0.452 0.460 0.540
Esverdeado
Fluorescente
Tabela 1  – Cor do material retrorrefletivo. Coordenadas de cromati‑
cidade.

A cor amarelo‑esverdeado fluorescente proporciona


b) Os limites de cor (diurna) e o coeficiente mínimo de
excepcional brilho diurno, especialmente durante o entar‑
retrorrefletividade em candelas por Lux por metro quadrado
decer e amanhecer. A cor deve ser medida de acordo com
devem atender às especificações do anexo da Resolução
os procedimentos definidos na ASTM E 1164 (revisão 2002,
CONTRAN nº128, de 06 de agosto de 2001.
Standard practice for obtaining spectrophotometric data
c) O retrorrefletor deverá ter suas características, especi‑
for object‑color evaluation) com iluminação policromática
ficadas por esta Resolução, atestada por uma entidade reco‑
D65 e geometria 45º/0º (ou 0º/45º) e observador normal
nhecida pelo DENATRAN e deverá exibir em sua construção
CIE 2º. A amostra deve ter um substrato preto com refletância
uma marca de segurança comprobatória desse laudo com
menor que 0,04.
a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3 mm
O fator de luminância mínimo da película refletiva fluo­
(três milímetros) de altura e 35 mm (trinta e cinco milíme‑
rescente amarelo-esverdeado utilizada na confecção do
tros) de comprimento em cada segmento da cor branca do
colete deverá atender às especificações da tabela abaixo:
retrorrefletor, incorporada na construção da película, não
podendo ser impressa superficialmente.
Fator mínimo de Luminância (mín.)
ANEXO III Amarelo‑Esverdeado 0,70
Fluorescente
DISPOSITIVOS RETROREFLETIVOS DE SEGURANÇA PARA Tabela 2 – Cor do material retrorrefletivo. Fator mínimo de luminância.
COLETE
c) Especificação do coeficiente mínimo de retrorrefleti‑
1. Objetivo vidade em candelas por lux por metro quadrado.
O colete é de uso obrigatório e deve contribuir para
a sinalização do usuário tanto de dia quanto à noite, em Os coeficientes de retrorrefletividade não deverão ser
todas as direções, através de elementos retrorrefletivos e inferiores aos valores mínimos especificados, e devem ser
fluorescentes combinados. determinados de acordo com o procedimento de ensaio
definido nas ASTM E 808 e ASTM E 809.
2. Característica do material retrorrefletivo
a) Dimensões Ângulo de Entrada
O elemento retrorrefletivo no colete deve ter uma área Ângulo de Observação 5º 20º 30º 40º
total mínima de, pelo menos 0,13 m², assegurando a com‑
pleta sinalização do corpo do condutor, de forma a assegurar 0,2º (12’) 330 290 180 65
a sua identificação. 0,33º (20’) 250 200 170 60
O formato e as dimensões mínimas do dispositivo de 1º 25 15 12 10
segurança refletivo deverão seguir o padrão apresentado na 1º 30’ 10 7 5 4
figura 1, sendo que a parte amarela representa o refletivo Tabela 3 – Coeficiente de retrorreflexão mínimo em cd/(lx.m2)
enquanto a parte branca representa o tecido de sustentação
do colete: O retrorrefletor deverá ter suas características atestada
por uma entidade reconhecida pelo DENATRAN e deverá
exibir em sua construção uma marca de segurança compro‑
batória desse laudo com a gravação das palavras APROVADO
Legislação de Trânsito e Transportes

DENATRAN, com 3 mm (três milímetros) de altura e 50 mm


(cinquenta milímetros) de comprimento, incorporada na
construção da película, não podendo ser impressa superfi‑
cialmente, podendo ser utilizadas até duas linhas, que deverá
ser integrada à região amarela do dispositivo.

3. Características do colete
a) Estrutura

O colete deverá ser fabricado com material resistente,


processo em tecido dublado com material combinado, per‑
fazendo uma espessura de no mínimo 2,50 mm.

b) Ergonometria
Ilustração 1: formato padrão e dimensões mínimas O colete deve fornecer ao usuário o maior grau possível
do dispositivo refletivo de conforto.

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As partes do colete em contato com o usuário final devem truído sem arestas e com formas arredondas, limitada sua
ser isentas de asperezas, bordas afiadas e projeções que largura à largura do guidon;
possam causar irritação excessiva e ferimentos. c) Localização: Deve ser fixado na estrutura do veícu‑
O colete não deve impedir o posicionamento correto lo, obedecidas as especificações do fabricante do veículo
do usuário no veículo, deve manter‑se ajustado ao corpo no tocante à instalação, e não deve interferir no curso do
durante o uso, devendo manter‑se íntegro apesar dos fatores pára‑lama dianteiro.
ambientais e dos movimentos e posturas que o usuário pode
adotar durante o uso. 2. Características Técnicas do Dispositivo Aparador de
Devem ser previstos meios para que o colete se adapte Linha.
ao biotipo do usuário (tamanhos). d) Objetivo: Proteção do tórax, pescoço e braços do
O colete deve ser o mais leve possível, sem prejuízo à condutor e passageiro;
sua resistência e eficiência. e) Características construtivas: Construído em aço de
seção redonda resistente com acabamento superficial resis‑
c) Etiquetagem tente a corrosão, deve prover sistema de corte da linha em
Cada peça do colete deve ser identificada da seguinte sua extremidade superior;
forma: g) Utilização: A altura do dispositivo deve ser regulada
– marca no próprio produto ou através de etiquetas com a altura da parte superior da cabeça do condutor na
fixadas ao produto, podendo ser utilizada uma ou posição sentado sobre o veículo.
mais etiquetas;
– As etiquetas devem ser fixadas de forma visível e RESOLUÇÃO Nº 358, DE 13 DE AGOSTO
legível. Deve‑se utilizar algarismos maiores que 2
mm, recomenda‑se que sejam algarismos pretos DE 2010
sobre fundo branco;
– A marca ou as etiquetas devem ser indeléveis e Regulamenta o credenciamen-
resistentes ao processo de limpeza; to de instituições ou entidades pú-
– devem ser fornecidas, no mínimo, as seguintes infor‑ blicas ou privadas para o processo
mações: identificação têxtil (material); tamanho do de capacitação, qualificação e
colete (P, M, G, GG, EG); CNPJ, telefone do fabricante atualização de profissionais, e de
e identificação do registro do INMETRO. formação, qualificação, atualiza-
ção e reciclagem de candidatos
d) Instruções para utilização e condutores e dá outras provi-
O Colete de alta visibilidade deve ser fornecido ao usuário dências.
com manual de utilização contendo no mínimo as seguintes
informações: garantia do fabricante, instrução para ajustes O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN usan‑
de como vestir, instrução para uso correto, instrução para do da competência que lhe conferem os artigos 12, incisos I
limitações de uso, instrução para armazenar e instrução para e X, e 156 da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, que
conservação e limpeza. instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e, conforme
o Decreto 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coor‑
4. Aprovação do colete denação do Sistema Nacional de Trânsito;
Os fabricantes de coletes devem obter, para os seus Considerando o que dispõe o inciso VI do Artigo 19 e
produtos, registro no Instituto Nacional de Metrologia, inciso II do Artigo 22 do Código de Trânsito Brasileiro, e a Lei
Normalização e Qualidade – INMETRO que estabelecerá os nº 12.302 de 2 de agosto de 2010;
requisitos para sua concessão. Considerando a necessidade de estabelecer procedimen‑
tos uniformes, propor medidas administrativas, técnicas e
Anexo IV legislativas e editar normas sobre o funcionamento das insti‑
tuições e entidades credenciadas pelos órgãos ou entidades
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DE MOTOR E PERNAS E APA‑ executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e
RADOR DE LINHA registradas no Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União;
Considerando a necessidade de aperfeiçoar os processos
de formação, qualificação, atualização, reciclagem e avaliação
dos candidatos e condutores, priorizando a defesa da vida e
Legislação de Trânsito e Transportes

a segurança de todos os usuários do trânsito;


Considerando que a eficiência da instrução e formação
depende dos meios didático-pedagógicos e preparo adequa‑
do dos educadores integrantes das instituições e entidades
credenciadas;
Considerando a necessidade de promover a articulação
Ilustração 2 – protetor de motor e pernas e aparador de linha e a integração entre as instituições e entidades responsáveis
por todas as fases do processo de capacitação, qualificação
1) Características Técnicas do Dispositivo de Proteção e atualização de recursos humanos e da formação, qualifi‑
de Motor e Pernas cação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores;
a) Objetivo: Proteção das pernas do condutor e passagei‑
ro em caso de tombamento do veículo, excluídos os veículos RESOLVE
homologados pelo DENATRAN com dispositivos de proteção Art.1º O credenciamento de instituições ou entidades
para esta função; públicas ou privadas para o processo de capacitação, quali‑
b) Características Construtivas: Peça única, construído em ficação e atualização de profissionais, e processo de forma‑
aço tubular de seção redonda resistente e com acabamento ção, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e
superficial resistente à corrosão, o dispositivo deve ser cons‑ condutores obedecerá ao estabelecido nesta Resolução.

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§ 1º As atividades exigidas para o processo de formação VI – estabelecer as especificações mínimas de equipa‑
de condutores serão realizadas exclusivamente pelos órgãos mentos e conectividade para integração dos credenciados
e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito aos sistemas informatizados do órgão executivo de trânsito
Federal, ou por instituições ou entidades públicas ou privadas do Estado ou do Distrito Federal;
com comprovada capacidade técnica por estes credenciadas VII – definir referências mínimas para:
para: (Alterado pela Resolução Contran 411/2012) a) identificação dos Centros de Formação de Condutores
I – Processo de atualização e reciclagem de condutores e dos veículos de aprendizagem, devendo a expressão “Cen‑
de veículos automotores e elétricos – Centros de Formação tro de Formação de Condutores” ou a sigla “CFC” constar na
de Condutores – CFC e instituições e entidades credenciadas identificação visual;
nas modalidades presenciais e à distância; (Alterado pela b) selecionar o material, equipamentos e ação didática
Resolução Contran 411/2012) a serem utilizados;
II  – Processo de formação de condutores de veículos VIII – estabelecer os procedimentos pertinentes às ativi‑
automotores e elétricos – Centros de Formação de Condu‑ dades dos credenciados;
tores – CFC e Unidades das Forças Armadas e Auxiliares que IX – apurar irregularidades praticadas por instituições ou
possuírem cursos de formação dirigidos exclusivamente para entidades e pelos profissionais credenciados, por meio de
processo administrativo, aplicando as penalidades cabíveis
os militares dessas corporações;
previstas nesta Resolução;
III – Processo de atualização e reciclagem de condutores
X  – elaborar estatísticas para o acompanhamento dos
de veículos automotores e elétricos – Centros de Formação
cursos e profissionais das entidades credenciadas;
de Condutores – CFC; XI – controlar o número total de candidatos por turma
IV – Processo de qualificação de condutores em cursos proporcionalmente ao tamanho da sala e à frota de veículos
especializados e respectiva atualização – Serviço Nacional do CFC, por meio de sistemas informatizados;
de Aprendizagem  – Sistema “S”, Centros de Formação de XII  – manter controle dos registros referentes a con‑
Condutores – CFC e instituições e entidades credenciadas teúdos, frequência e acompanhamento do desempenho
nas modalidades presenciais e à distância. (Alterado pela dos candidatos e condutores nas aulas teóricas e práticas,
Resolução Contran 411/2012) contendo no mínimo as seguintes informações:
§ 2º O credenciamento das instituições e entidades, refe‑ a) cursos teóricos: conteúdo, turma, datas e horários
ridas no parágrafo anterior, é específico para cada endereço, iniciais e finais das aulas, nome e identificação do instrutor,
intransferível e renovável conforme estabelecido pelo órgão lista de presença com assinatura do candidato ou verificação
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. eletrônica de presença;
b) cursos práticos: quilometragem inicial e final da aula,
DOS ÓRGÃOS OU ENTIDADES EXECUTIVOS horário de início e término, placa do veículo, nome e identi‑
DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL ficação do instrutor, ficha de acompanhamento do candidato
com assinatura ou verificação eletrônica de presença.
Art. 2º Compete ao órgão ou entidade executivo de trân‑ Parágrafo único. Os  órgãos ou entidades executivos
sito dos Estados e do Distrito Federal credenciar instituições de trânsito dos Estados e do Distrito Federal poderão es‑
ou entidades para a execução de atividades previstas na tabelecer exigências complementares para o processo de
legislação de trânsito, na forma estabelecida pelo CONTRAN. credenciamento, acompanhamento e controle, desde que
Parágrafo único. Os órgãos ou entidades executivos de respeitadas as disposições desta Resolução.
trânsito dos Estados e do Distrito Federal, por delegação do
Departamento Nacional de Trânsito, são os responsáveis, DO CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E ENTIDADES
no âmbito de sua circunscrição, pelo cumprimento dos dis‑
positivos do CTB e das exigências da legislação vigente, de‑ Art. 4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do
vendo providenciar condições organizacionais, operacionais, Distrito Federal poderão credenciar entidades, com capaci‑
administrativas e pedagógicas, em sistema informatizado, dade técnica comprovada, para exercerem as atividades de
por meio de rede nacional, para permitir o registro, acompa‑ formação de diretor geral, diretor de ensino e instrutor de
nhamento e controle no exercício das funções exigidas nesta trânsito para CFC, e de examinador de trânsito, através de
Resolução, conforme padrão tecnológico estabelecido pelo cursos específicos teórico‑técnico e de prática de direção.
Órgão Máximo Executivo de Trânsito. § 1º As entidades referidas no caput deste artigo serão
credenciadas por período determinado, podendo ser reno‑
Art. 3º Constituem atribuições dos órgãos e entidades
vado, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para
Legislação de Trânsito e Transportes

§  2º As entidades, já autorizadas anteriormente pelo


o processo de credenciamento, acompanhamento e controle
DENATRAN até a data de 25 de julho de 2006, em caráter
dos entes credenciados: provisório, com a finalidade de capacitar diretor geral, diretor
I – elaborar e revisar periodicamente a distribuição geo‑ de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de
gráfica dos credenciados; trânsito, poderão continuar normalmente suas atividades,
II – credenciar as instituições e entidades que cumprirem exclusivamente na localidade da autorização, submetendo‑se
as exigências estabelecidas nesta Resolução; às exigências do Órgão Executivo de Trânsito do Estado ou do
III – credenciar os profissionais que atuam nas referidas Distrito Federal e as disposições desta Resolução.
instituições ou entidades credenciadas, vinculando‑os a estas Art. 5º São exigências mínimas para o credenciamento:
e disponibilizando‑lhes senhas pessoais e intransferíveis, de I – requerimento da unidade da instituição dirigido ao
acesso aos sistemas informatizados do órgão executivo de órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
trânsito do Estado ou do Distrito Federal; Distrito Federal;
IV – garantir, na esfera de sua competência, o suporte téc‑ II – infraestrutura física e recursos instrucionais necessá‑
nico ao sistema informatizado disponível aos credenciados; rios para a realização do(s) curso(s) proposto(s);
V – auditar as atividades dos credenciados, objetivando o III – estrutura administrativa informatizada para interli‑
fiel cumprimento das normas legais e dos compromissos as‑ gação com o sistema de informações do órgão ou entidade
sumidos, mantendo supervisão administrativa e pedagógica; executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;

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IV – relação do corpo docente com a titulação exigida no § 5º O CFC só poderá preparar o aluno para o exame de
art.18 desta Resolução; direção veicular se dispuser de veículo automotor da cate‑
V – apresentação do plano de curso em conformidade goria pretendida pelo candidato.
com a estrutura curricular contida no Anexo desta Resolução; § 6º As dependências físicas do CFC deverá ter uso ex‑
VI  – vistoria para comprovação do cumprimento das clusivo para o seu fim.
exigências pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Art. 8º São exigências mínimas para o credenciamento
Estado ou do Distrito Federal; de CFC:
VII  – publicação do ato de credenciamento e registro I – Infraestrutura física:
a) acessibilidade conforme legislação vigente;
da unidade no sistema informatizado do órgão ou entidade
b) se para ensino teórico‑técnico: sala específica para aula
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; teórica, obedecendo ao critério de 1,20 m² (um metro e vinte
VIII – participação dos representantes do corpo funcio‑ centímetros quadrados) por candidato, e 6 m² (seis metros
nal, em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade quadrados) para o instrutor, com medida total mínima de
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para 24m² (vinte e quatro metros quadrados) correspondendo à
desenvolver unidade de procedimentos pedagógicos e para capacidade de 15 (quinze) candidatos, sendo que a capaci‑
operar os sistemas informatizados, com a devida liberação dade total máxima não poderá exceder a 35 (trinta e cinco)
de acessos mediante termo de uso e responsabilidades. candidatos por sala, respeitados os critérios estabelecidos;
Parágrafo único. O credenciamento das entidades cre‑ mobiliada com carteiras individuais, em número compatível
denciadas com a finalidade de capacitar diretor geral, diretor com o tamanho da sala, adequadas para destro e canhoto,
de ensino e instrutor de trânsito para CFC, e examinador de além de cadeira e mesa para instrutor;
trânsito é específico para cada endereço, sendo expedido c) espaços destinados à Diretoria Geral, Diretoria de
pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Ensino, Secretaria e Recepção;
Federal da circunscrição em que esteja instalado, que o d) 2 (dois) sanitários, sendo um feminino e outro mas‑
cadastrará no Órgão Executivo de Trânsito da União. culino, com acesso independente da sala de aula, constante
Art. 6º São atribuições das entidades credenciadas com a da estrutura física do CFC;
e) área específica de treinamento para prática de direção
finalidade de capacitar diretor geral, diretor de ensino e ins‑
em veículo de 2 (duas) ou 3 (três) rodas em conformidade
trutor de trânsito para CFC, e examinador de trânsito, através com as exigências da norma legal vigente, podendo ser fora
de cursos específicos teórico‑técnico e de prática de direção: da área do CFC, bem como de uso compartilhado, desde que
I – atender às exigências das normas vigentes; no mesmo município;
II – manter atualizado e em perfeitas condições de uso o f) fachada do CFC atendendo às diretrizes de identidade
material didático‑pedagógico e acervo bibliográfico; visual, conforme regulamentação específica do órgão ou en‑
III – promover a atualização do seu quadro docente; tidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
IV – atender às convocações do órgão ou entidade exe‑ g) infraestrutura tecnológica para conexão com o sistema
cutivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito do
V – manter atualizadas as informações dos cursos ofere‑ Estado ou do Distrito Federal.
cidos e do respectivo corpo docente e discente, no sistema II – Recursos Didático‑pedagógicos:
informatizado do órgão ou entidade executivo de trânsito a) quadro para exposição escrita com, no mínimo, 2m
do Estado ou do Distrito Federal; x 1,20m;
VI  – manter o arquivo dos documentos pertinentes b) material didático ilustrativo;
ao corpo docente e discente por 5 (cinco) anos conforme c) acervo bibliográfico sobre trânsito, disponível aos can‑
legislação vigente; didatos e instrutores, tais como Código de Trânsito Brasileiro,
Coletânea de Legislação de Trânsito atualizada e publicações
VII – emitir certificado de conclusão do curso.
doutrinárias sobre trânsito;
d) recursos audiovisuais necessários por sala de aula;
DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA FORMAÇÃO, e) manuais e apostilas para os candidatos e condutores;
ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM DE CONDUTORES – III – Veículos e equipamentos de aprendizagem:
CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES – CFC a) para a categoria “A” – dois veículos automotores de
duas rodas, de no mínimo 120cc (cento e vinte centímetros
Art. 7º As autoescolas a que se refere o art. 156 do CTB, cúbicos), com câmbio mecânico, não sendo admitida alte‑
denominadas Centros de Formação de Condutores – CFC são ração da capacidade estabelecida pelo fabricante, com, no
empresas particulares ou sociedades civis, constituídas sob máximo, cinco anos de fabricação;
Legislação de Trânsito e Transportes

qualquer das formas previstas na legislação vigente. b) para categoria “B”  – dois veículos automotores de
§ 1º Os CFC devem ter como atividade exclusiva o ensino quatro rodas, exceto quadriciclo, com câmbio mecânico,
teórico e/ou prático visando a formação, atualização e reci‑ com no máximo oito anos de fabricação;
clagem de candidatos e condutores de veículos automotores; c) para categoria “C” – um veículo de carga com Peso
§ 2º Os CFC serão credenciados pelo órgão ou entidade Bruto Total – PBT de no mínimo 6.000Kg, não sendo admitida
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal por alteração da capacidade estabelecida pelo fabricante, com
período determinado, podendo ser renovado por igual pe‑ no máximo quinze anos de fabricação;
d) para categoria “D” – um veículo motorizado, classi‑
ríodo, desde que atendidas as disposições desta Resolução.
ficado de fábrica, tipo ônibus, com no mínimo 7,20m (sete
§ 3º Para efeito de credenciamento pelo órgão de trânsito metros e vinte centímetros) de comprimento, utilizado no
competente, os CFC terão a seguinte classificação: transporte de passageiros, com no máximo quinze anos de
I – “A” – ensino teórico técnico; fabricação;
II – “B” – ensino prático de direção; e e) para categoria “E”  – uma combinação de veículos
III – “AB” – ensino teórico técnico e de prática de direção. onde o veículo trator deverá ser acoplado a um reboque ou
§ 4º Cada CFC poderá se dedicar ao ensino teórico técnico semirreboque registrado com PBT de no mínimo 6.000Kg e
ou ao ensino prático de direção veicular, ou ainda a ambos, comprimento mínimo de 11m (onze metros), com no máximo
desde que certificado e credenciado para tal. quinze anos de fabricação;

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f) um simulador de direção ou veículo estático; privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes,
g) simulador de direção veicular próprio ou comparti‑ expedidas no local de seu domicílio ou residência;
lhado, desde que vinculado a outra instituição de ensino - Certidão negativa expedida pelo cartório de distribui‑
credenciada ou a centro de simulação fixo ou itinerante, ções cíveis, demonstrando não estar impossibilitado para
quando obrigatório para cada uma das categorias de habi‑ o pleno exercício das atividades comerciais (insolvência,
litação. (Acrescentado pela Resolução Contran 493/2014) falência, interdição ou determinação judicial etc.), expedidas
IV – Recursos Humanos: no local de seu domicílio ou residência;
a) um Diretor‑Geral; - Comprovante de residência.
b) um Diretor de Ensino; b) contrato social, devidamente registrado, com capital
c) dois Instrutores de Trânsito. social compatível com os investimentos;
§ 1º As dependências do CFC devem possuir meios que c) certidões negativas de débitos federais, estaduais e
atendam aos requisitos de segurança, conforto e higiene, municipais;
às exigências didático‑pedagógicas, assim como às posturas d) certidões negativas do FGTS e do INSS;
municipais vigentes. e) cartão do CNPJ, Inscrição Estadual e Inscrição Muni‑
§ 2º Qualquer alteração nas instalações internas do CFC cipal;
credenciado deve ser previamente autorizada pelo órgão f) declaração do (s) proprietário (s) do CFC de que irá
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, após dispor de:
vistoria para aprovação. - infraestrutura física conforme exigência desta Resolu‑
§ 3º Os veículos de aprendizagem devem estar equipa‑ ção e de normas vigentes;
dos com duplo comando de freio e embreagem e retrovisor - recursos didático‑pedagógicos, com a devida listagem
interno extra para uso do instrutor e examinador, além dos dos mesmos;
equipamentos obrigatórios previstos na legislação. - veículos de aprendizagem conforme exigência desta
§  4º Os veículos de aprendizagem da categoria “A” Resolução;
devem estar identificados por uma placa de cor amarela - recursos humanos exigidos nesta Resolução, listados
com as dimensões de 30 (trinta) centímetros de largura e nominalmente com a devida titulação.
15 (quinze) centímetros de altura, fixada na parte traseira, II  – Cumpridas as exigências do item I, o  interessado
em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em será convocado para que, num prazo de até 150 (cento e
caracteres pretos. cinquenta dias), apresente a documentação e as exigências
§ 5º Os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D técnicas abaixo relacionadas para a realização da vistoria
e E, devem estar identificados por uma faixa amarela de 20 técnica pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
(vinte) centímetros de largura, pintada na lateral ao longo Estado ou do Distrito Federal:
da carroceria, a meia altura, com a inscrição “AUTOESCOLA” a) alvará de localização e funcionamento fornecido pelo
na cor preta, sendo que, nos veículos de cor amarela, a faixa órgão competente;
deverá ser emoldurada por um filete de cor preta, de no b) cópia da planta baixa do imóvel;
mínimo 1 cm (um centímetro) de largura. c) cópia da RAIS da empresa, ou CTPS do corpo funcional;
§ 6º Os veículos de aprendizagem devem conter identi‑ d) atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
ficação do CFC atendendo às diretrizes de identidade visual, e) relação do (s) proprietário(s);
conforme regulamentação específica do órgão ou entidade f) comprovação da titulação exigida de formação e qua‑
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ve‑ lificação do corpo diretivo e instrutores;
dada a utilização de qualquer outro motivo de inscrição ou g) apresentação da frota dos veículos identificados
informação. conforme art. 154 do CTB e referências mínimas para iden‑
§ 7º Os veículos destinados à aprendizagem devem ser tificação estabelecidas pelo órgão executivo de trânsito do
de propriedade do CFC e estar devidamente registrados e Estado ou do Distrito Federal, com os respectivos certificados
licenciados no município‑sede do CFC, admitindo‑se contrato de segurança veicular – CSV, referentes à transformação de
de financiamento devidamente registrado. duplo comando de freios e embreagem para autorização da
§ 8º O CFC é responsável pelo uso do veículo destinado mudança de categoria;
à aprendizagem, ainda que fora do horário autorizado para h) laudo da vistoria de comprovação do cumprimento
a prática de direção veicular. das exigências para o credenciamento, realizada pelo órgão
§ 9º O Diretor‑Geral poderá estar vinculado a no máximo ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
dois CFC, mediante autorização do órgão ou entidade execu‑ Federal.
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, desde que III  – Assinatura do termo de credenciamento após o
Legislação de Trânsito e Transportes

não haja prejuízo em suas atribuições. cumprimento das etapas anteriores, com a devida aprovação
§ 10. O Diretor de Ensino deverá estar vinculado apenas da vistoria pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
a um CFC. Estado ou do Distrito Federal.
Art.  9º O processo para o credenciamento de Centro IV – Publicação do ato de credenciamento e registro do
de Formação de Condutores constituir‑se‑á das seguintes CFC no sistema informatizado do órgão ou entidade executivo
etapas: de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
I – Apresentação da seguinte documentação: V – Participação do corpo funcional do CFC em treina‑
a) requerimento do interessado dirigido ao órgão ou en‑ mentos efetivados pelo órgão ou entidade executivo de
tidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padronizar
acompanhado dos seguintes documentos: procedimentos pedagógicos e operar o sistema informati‑
- Carteira de Identidade e CPF (fotocópia autenticada); zado, com a devida liberação de acesso mediante termo de
- Certidão negativa da Vara de Execução Penal do Muni‑ uso e responsabilidade.
cípio sede do CFC e do Município onde reside; § 13. Para cumprimento da exigência contida nas alíneas
- Certidão negativa do registro de distribuição e de a e b, do inciso III deste artigo, será permitido o uso com‑
execuções criminais referentes à prática de crimes contra os partilhado de veículos pelos Centros de Formação de Con‑
costumes, a fé pública, o patrimônio, à administração pública, dutores, desde que devidamente autorizados pelos órgãos e

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entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito os instrutores e os diretores do CFC deverão participar de
Federal. (Acrescentado pela Resolução Contran 633/2016) treinamento de reciclagem e atualização extraordinários
Art.  10. Compete a cada CFC credenciado para minis‑ sob a responsabilidade do órgão ou entidade executivos de
trar os cursos de formação, atualização e reciclagem de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
condutores:
I – realizar as atividades necessárias ao desenvolvimento DAS UNIDADES DAS FORCAS ARMADAS
dos conhecimentos técnicos, teóricos e práticos com ênfase E AUXILIARES QUE POSSUÍREM CURSOS
na construção de comportamento seguro no trânsito, visando DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
a formação, atualização e reciclagem de condutores de veícu‑
los automotores, nos termos do CTB e legislação pertinente; Art.  12. As  unidades das Forças Armadas e Auxiliares
II – buscar a caracterização do CFC como uma unidade de que possuírem cursos de formação de condutores, conforme
ensino, atendendo integralmente aos padrões estabelecidos previsto no §2º do artigo 152 do CTB, para ministrar estes
pela legislação vigente quanto às instalações físicas, cursos cursos, deverão credenciar‑se junto ao órgão ou entidade
humanos e didáticos, identidade visual, sistema operacional, executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no
equipamentos e veículos; âmbito de sua circunscrição, que a registrará junto ao Órgão
III  – cadastrar seus veículos automotores, destinados Máximo Executivo de Trânsito da União, atendendo às exi‑
à instrução prática de direção veicular junto ao órgão ou gências estabelecidas nesta Resolução.
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Fe‑ Art. 13. São exigências mínimas para o credenciamento
deral, submetendo‑se às determinações estabelecidas nesta das unidades das Forças Armadas e Auxiliares:
Resolução e normas vigentes; I – requerimento da unidade interessada em ministrar
IV  – manter o Diretor‑Geral e/ou o Diretor de Ensino cursos de formação de condutores, dirigido ao órgão ou en‑
presente nas dependências do CFC, durante o horário de tidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
funcionamento; II – infraestrutura física e recursos instrucionais neces‑
V  – promover a qualificação e atualização do quadro sários para a realização do curso proposto;
profissional em relação à legislação de trânsito vigente e às III – estrutura administrativa informatizada para interli‑
práticas pedagógicas; gação com o sistema de informações do órgão ou entidade
VI  – divulgar e participar de campanhas institucionais executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
educativas de trânsito promovidas ou apoiadas pelo órgão IV  – relação dos recursos humanos: instrutores de
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito trânsito, coordenadores geral e de ensino da Corporação,
Federal; devidamente capacitados nos cursos de instrutor de trânsito
VII – contratar, para exercer as funções de Diretor‑Geral, e diretor geral e de ensino, credenciados pelo órgão ou enti‑
Diretor de Ensino e Instrutor de Trânsito, somente profissio‑ dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
nais credenciados junto ao órgão ou entidade executivo de V – apresentação do plano de curso em conformidade
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, providenciando a
com a legislação vigente;
sua vinculação ao CFC;
VI – realização de vistoria para comprovação do cumpri‑
VIII – manter atualizado o planejamento dos cursos de
mento das exigências pelo órgão ou entidade executivo de
acordo com as orientações do órgão ou entidade executivo
trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
VII – emissão do ato de credenciamento;
IX – manter atualizado o banco de dados do órgão execu‑
VIII – publicação do ato de credenciamento e registro da
tivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, conforme
unidade militar no sistema informatizado do órgão ou enti‑
o artigo 3º, inciso XII desta Resolução;
dade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
X  – manter o arquivo dos documentos pertinentes ao
IX – participação do corpo funcional da unidade militar
corpo docente e discente por 5 (cinco) anos conforme le‑
gislação vigente. em treinamentos efetivados pelo órgão ou entidade executi‑
Art.  11. Para a renovação do credenciamento, o CFC vos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, para padro‑
deverá apresentar índices de aprovação de seus candidatos nização de procedimentos pedagógicos e operacionais e do
de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) nos exames teóricos sistema informatizado, com a liberação de acesso mediante
e práticos, respectivamente, referentes aos 12 (doze) meses termo de uso e responsabilidades.
anteriores ao mês da renovação do credenciamento. Art. 14. São atribuições da unidade das Forças Armadas
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 1º Para os efeitos da operacionalização do caput deste e Auxiliares, credenciada para ministrar o curso:
artigo, o órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado I – atender às exigências das normas vigentes, no que se
ou do Distrito Federal deve estabelecer ações de acompanha‑ refere ao curso de formação de condutores;
mento, controle e avaliação das atividades e dos resultados II – manter atualizado o acervo bibliográfico e de material
de cada CFC, de forma sistemática e periódica, emitindo didático‑pedagógico;
relatórios e oficiando aos responsáveis pelas entidades III – promover a atualização técnico‑pedagógica do seu
credenciadas. quadro docente;
§ 2º Quando o CFC não atingir o índice mínimo estabele‑ IV – disponibilizar veículos automotores compatíveis com
cido no caput deste artigo, em períodos que não ultrapassem a categoria a que se destina o curso;
3 (três) meses, o órgão ou entidade executivo de trânsito do V – manter atualizadas as informações dos cursos ofereci‑
Estado ou do Distrito Federal deverá solicitar ao Diretor de dos e dos respectivos corpos docente e discente, no sistema
Ensino do CFC uma proposta de planejamento para alteração do órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
dos resultados, sanando possíveis deficiências no processo Distrito Federal;
pedagógico. VI  – manter o arquivo dos documentos pertinentes
§ 3º Persistindo o índice de aprovação inferior ao estabe‑ ao corpo docente e discente por 5 (cinco) anos conforme
lecido no caput deste artigo, após decorridos 3 (três) meses, legislação vigente.

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DAS INSTITUIÇÕES CREDENCIADAS PARA A I – Curso superior completo, pós‑graduação lato‑sensu e
QUALIFICAÇÃO DE CONDUTORES EM CURSOS experiência na área de trânsito, quando Coordenador Geral.
ESPECIALIZADOS INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL II  – Curso superior completo, cursos relacionados ao
DE APRENDIZAGEM SISTEMA “S” tema de sua disciplina e curso específico na área do trânsito,
quando membro do corpo docente.
Art. 15. As instituições do Serviço Nacional de Aprendi‑
zagem, credenciadas pelos órgãos e entidades executivos
DOS CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES – CFC
de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, promoverão a
qualificação de condutores e sua respectiva atualização, por
meio da oferta de cursos especializados para condutores de Art. 19. São exigências para o exercício das atividades
veículos de: dos profissionais destas instituições:
a) Transporte de escolares; I – Diretor Geral e Diretor de Ensino:
b) Transporte de produtos perigosos; a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
c) Transporte coletivo de passageiros; b) curso superior completo;
d) Transporte de emergência; c) curso de capacitação específica para a atividade;
e) Outros transportes especializados, na forma regula‑ d) no mínimo dois anos de habilitação.
mentada pelo CONTRAN. II – Instrutor de Trânsito:
Parágrafo único. As instituições referidas no caput deste a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;
artigo serão credenciadas por período determinado, poden‑ b) curso de ensino médio completo;
do ser renovado, desde que atendidas as disposições desta c) no mínimo um ano na categoria “D”;
Resolução.
d) não ter sofrido penalidade de cassação de CNH;
Art. 16. São exigências mínimas para o credenciamento
das instituições do Serviço Nacional de Aprendizagem: e) não ter cometido nenhuma infração de trânsito de
I – requerimento da unidade da Instituição dirigido ao natureza gravíssima nos últimos 60 (sessenta) dias;
órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do f) curso de capacitação específica para a atividade e curso
Distrito Federal; de direção defensiva e primeiros socorros.
II – infraestrutura física e recursos instrucionais necessá‑ Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão
rios para a realização do(s) curso(s) proposto(s); ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
III – estrutura administrativa informatizada para interli‑ Federal, os profissionais referidos neste artigo deverão
gação com o sistema de informações do órgão ou entidade apresentar:
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; a) Carteira Nacional de Habilitação válida;
IV – relação do corpo docente com a titulação exigida no b) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
artigo 22 desta Resolução, e do coordenador geral dos cursos; c) Diploma ou certificado de escolaridade expedido por
V – apresentação do plano de curso em conformidade instituição de ensino devidamente credenciada pelo órgão
com a estrutura curricular exigida nesta Resolução;
competente;
VI – realização de vistoria para comprovação do cumpri‑
mento das exigências pelo órgão ou entidade executivo de d) certificado de conclusão do curso específico de capa‑
trânsito do Estado ou do Distrito Federal; citação para a atividade;
VII – emissão do ato de credenciamento; e) comprovante de residência;
VIII – publicação do ato de credenciamento e registro da f) contrato de trabalho com o CFC devidamente anotado
unidade do Sistema “S” no sistema informatizado do órgão na Carteira de Trabalho e Previdência Social;
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito g) certidão negativa do registro de distribuição e de exe‑
Federal; cuções criminais referentes às práticas de crimes contra os
XI – participação do corpo funcional em treinamentos costumes, fé pública, patrimônio, à administração pública,
efetivados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do privada ou da justiça e os previstos na lei de entorpecentes,
Estado ou do Distrito Federal, para padronização de proce‑ expedidas no local de seu domicílio ou residência.
dimentos pedagógicos e operacionais do sistema informati‑
zado, com a devida liberação de acesso mediante termo de
DAS UNIDADES DAS FORÇAS ARMADAS E AUXILIARES
uso e responsabilidade.
Art. 17. São atribuições de cada unidade das Instituições
do Serviço Nacional de Aprendizagem, credenciada para Art. 20. As exigências para o exercício da atividade de
ministrar cursos especializados: instrutor de trânsito e de Coordenadores Geral e de Ensino
Legislação de Trânsito e Transportes

I – atender às exigências das normas vigentes; e respectiva documentação para credenciamento junto ao
II – manter atualizado o acervo bibliográfico e de material órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
didático‑pedagógico; Distrito Federal são as referidas nos incisos I e II, do art.19
III – promover a atualização do seu quadro docente; desta Resolução.
IV – atender às convocações do órgão ou entidade exe‑
cutivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; DOS INSTRUTORES NÃO VINCULADOS A UM
V – manter o arquivo dos documentos pertinentes aos CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES
corpos docente e discente por 5 (cinco) anos conforme
legislação vigente. Art. 21. A instrução de prática de direção veicular para
obtenção da CNH poderá ser realizada por instrutores de
DOS PROFISSIONAIS DAS ENTIDADES CREDENCIADAS
COM A FINALIDADE DE CAPACITAR DIRETOR GERAL, trânsito não vinculados a um CFC, mediante prévia autoriza‑
DIRETOR DE ENSINO E INSTRUTOR DE TRÂNSITO PARA OS ção do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
CFC, E EXAMINADOR DE TRÂNSITO Federal, nas localidades que não contarem com um CFC.
§ 1º O instrutor não vinculado deverá atender às exigên‑
Art.  18. São exigências para os profissionais destas cias previstas para o instrutor de trânsito, conforme inciso
instituições: II do art.19.

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§ 2º O instrutor de prática de direção veicular não vin‑ d) Certificado de conclusão do curso de instrutor espe‑
culado só poderá instruir 1 (um) candidato a cada período cializado na área de atuação;
de 6 (seis) meses. e) Certidão Negativa da Vara de Execução Criminal do
§  3º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou Município onde residem e do local onde pretendem atuar.
do Distrito Federal devem conceder a autorização para § 2º As entidades que, quando da publicação da Resolu‑
instrutor não vinculado, por candidato, com vistas ao regis‑ ção nº 168/04, se encontravam credenciadas para ministrar
tro e à emissão da Licença para Aprendizagem de Direção exclusivamente cursos especializados, têm assegurada a
Veicular – LADV. continuidade do exercício de suas atividades, devendo:
§  4º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou a) efetuar recadastramento junto ao órgão executivo
do Distrito Federal devem manter atualizados os cadastros de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, renovando‑o
de instrutores de direção veicular não vinculados, em suas a cada dois anos;
respectivas circunscrições. b) cumprir as exigências previstas nos artigos 22 e 23
§ 5º O veículo eventualmente utilizado pelo instrutor não desta Resolução.
vinculado, quando autorizado, deverá observar o disposto
no parágrafo único do art. 154 do CTB. DOS EXAMINADORES DE TRÂNSITO

DAS INSTITUIÇÕES DO SERVIÇO NACIONAL Art. 24. São exigências mínimas para o exercício da ativi‑
DE APRENDIZAGEM SISTEMA “S” dade de examinador de trânsito, observadas as disposições
contidas no art. 152 do CTB:
Art.  22. São exigências para os profissionais destas I – No mínimo 21(vinte e um) anos de idade;
Instituições: II – Curso superior completo;
I – Quando na função de Coordenador Geral: III – Dois anos de habilitação compatível com a categoria
a) mínimo de 21 (vinte e um) anos de idade; a ser examinada;
b) curso superior completo; IV – Não ter sofrido penalidade de suspensão do direito
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor de dirigir ou cassação de CNH e não ter cometido nenhuma
Geral de CFC; infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 12
d) dois anos de habilitação. (doze) meses;
II – Quando na função de Coordenador de Ensino: V – Curso para examinador de trânsito.
a) mínimo de 21 (vinte e um) anos de idade; § 1º Para serem designados pela autoridade executiva
b) curso superior completo; de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os profissionais
c) curso de capacitação específico exigido para Diretor referidos neste artigo deverão apresentar:
de Ensino de CFC; a) Carteira Nacional de Habilitação válida;
d) dois anos de habilitação. b) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
Parágrafo único. Para credenciamento junto ao órgão c) Certificado de conclusão de curso superior devidamen‑
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, te reconhecido pelo Ministério da Educação;
os Coordenadores, Geral e de Ensino, deverão apresentar: d) Certificado de conclusão do curso específico de capa‑
a) Carteira de Identidade; citação para a atividade;
b) Cadastro de Pessoa Física – CPF; e) Comprovante de residência;
c) documento comprobatório de conclusão de curso f) Certidão Negativa da Vara de Execução Criminal do
superior devidamente reconhecido pelo Ministério da Município onde reside e do local onde pretende atuar.
Educação; § 2º As exigências para o exercício da atividade de exa‑
d) certificado de conclusão de curso de Diretor Geral ou minador de trânsito nas unidades das Forças Armadas e
de Diretor de Ensino em Instituição credenciada pelo órgão Auxiliares e respectiva documentação para credenciamento
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado
Federal; ou do Distrito Federal, são as referidas no § 1º deste artigo.
e) CNH válida.
Art.  23. São exigências para os Instrutores de Cursos DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NOS PROCESSOS
Especializados previstos na legislação vigente: DE CAPACITAÇÃO, FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,
Legislação de Trânsito e Transportes

I – No mínimo 21 (vinte e um) anos de idade; ESPECIALIZAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM DE


II – Nível médio completo; CANDIDATOS A CNH E CONDUTORES
III – Curso de capacitação para instrutor especializado;
IV – Um ano de habilitação em categoria compatível com Art.  25. São atribuições dos profissionais que atuam
as exigidas para o curso especializado em que atuam; nos processos de capacitação, formação, qualificação, es‑
V – Não ter sofrido penalidade de suspensão do direito pecialização, atualização e reciclagem de recursos humanos,
de dirigir ou cassação de CNH e não ter cometido nenhuma candidatos e condutores:
infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 12 I – O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela
(doze) meses. formação, atualização e reciclagem de candidatos e de
§ 1º Para credenciamento junto ao órgão ou entidade condutores e o Instrutor de cursos especializados, pela
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, o ins‑ qualificação e atualização de condutores, competindo‑lhes:
trutor de curso especializado deverá apresentar: a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e
a) Carteira Nacional de Habilitação válida; práticos exigidos pela legislação vigente;
b) Cadastro de Pessoa Física – CPF; b) tratar os candidatos com urbanidade e respeito;
c) Certificado de conclusão de curso médio devidamente c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no
reconhecido; quadro de trabalho da instituição;

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d) utilizar crachá de identificação com foto, quando no d) organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos
exercício da função que será fornecido pelo órgão executivo Instrutores;
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; e) acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos
e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualiza‑ instrutores a fim de assegurar a eficiência do ensino;
ção determinados pelo órgão executivo de trânsito do Estado f) representar o Diretor Geral junto ao órgão ou entidade
ou do Distrito Federal; executivo de trânsitodo Estado ou do Distrito Federal, quan‑
f) acatar as determinações de ordem administrativa e do este se encontrar impedido por quaisquer motivos, desde
pedagógica estabelecidas pela Instituição; que previamente comunicado a estes órgãos;
g) Avaliar se o candidato está apto a prestar exame g) ministrar aulas teóricas, em casos excepcionais, quan‑
de direção veicular após o cumprimento da carga horária do da substituição de instrutores, mediante autorização do
estabelecida. órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
II – O Diretor Geral é o responsável pela administração Distrito Federal;
e o correto funcionamento da Instituição, competindo‑lhe, h) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atuali‑
além de outras atribuições determinadas pelo Órgão Máximo zação determinados pelo órgão ou entidade executivo de
Executivo de Trânsito da União: trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
a) estabelecer e manter as relações oficiais com os órgãos IV – O Examinador de Trânsito é o responsável pela rea‑
ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito; lização dos exames previstos na legislação, competindo‑lhe:
b) administrar a instituição de acordo com as normas a) avaliar os conhecimentos e as habilidades dos candida‑
estabelecidas pelo órgão ou entidade executivo de trânsito tos e condutores para a condução de veículos automotores;
do Estado ou do Distrito Federal; b) tratar os candidatos e condutores com urbanidade
c) decidir, em primeira instância, sobre os recursos in‑ e respeito;
terpostos ou reclamações feitas por candidato ou condutor c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos pelo
contra qualquer ato julgado prejudicial, praticado nas ativi‑ órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do
dades escolares; Distrito Federal;
d) dedicar-se à permanente melhoria do ensino, visando d) utilizar crachá de identificação com foto, emitido pela
à conscientização das pessoas que atuam no complexo do autoridade responsável do órgão ou entidade executivo de
trânsito; trânsito do Estado ou do Distrito Federal, quando no exer‑
e) praticar todos os atos administrativos necessários à cício da função;
consecução das atividades que lhe são próprias e possam e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atuali‑
contribuir para a melhoria do funcionamento da instituição; zação determinados pelo órgão ou entidade executivo de
f) assinar, em conjunto com o Diretor de Ensino, os cer‑ trânsito do Estado ou do Distrito Federal.
tificados de conclusão de cursos de formação, atualização e
reciclagem, com a identificação da assinatura; DO FUNCIONAMENTO DAS ENTIDADES CREDENCIADAS
g) aplicar as penalidades administrativas ao pessoal que
lhe é subordinado, nos termos desta Resolução; Art. 26. Todas as entidades credenciadas devem celebrar
h) manter, em local visível, tabela de preços dos serviços contrato de prestação de serviços, com o candidato, con‑
oferecidos; tendo as especificações do curso quanto a período, horário,
i) comunicar, por escrito, ao órgão ou entidade execu‑ condições, frequência exigida, prazo de validade do processo,
tivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal ausências valores e forma de pagamento.
e impedimentos, por motivo de força maior, podendo ser Parágrafo único. A exigência de celebração do contrato
autorizada a sua substituição pelo Diretor de Ensino, por um de prestação de serviço não se aplica às unidades das Forças
prazo de até 30 (trinta) dias; Armadas e Auxiliares.
j) ministrar aulas, em casos excepcionais, quando da Art. 27. Os horários de realização das aulas serão regu‑
substituição de instrutores, mediante autorização do órgão lamentados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Estado ou do Distrito Federal.
Federal; Parágrafo único. A carga horária diária máxima permitida
k) comunicar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, nos cursos teóricos é de 10 (dez) horas/aula e, no curso de
ao  órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou prática de direção veicular, 3 (três) horas/aula, sendo, no
do Distrito Federal o desligamento de qualquer um de seus máximo, duas aulas práticas consecutivas por candidato ou
Legislação de Trânsito e Transportes

instrutores ou diretores; condutor.


l) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atuali‑ Art.  28. As  entidades que permanecerem inativas por
zação determinados pelo órgão ou entidade executivo de um período superior a 90 (noventa) dias poderão ter o cre‑
trânsito do Estado ou do Distrito Federal. denciamento cancelado pelo órgão ou entidade executivo
III – O Diretor de Ensino é o responsável pelas atividades de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, excetuando‑se
escolares da instituição, competindo‑lhe, dentre outras atri‑ as unidades das Forças Armadas e Auxiliares.
buições determinadas pelo órgão ou entidade executivo de Parágrafo único. A instituição ou entidade que tiver seu
trânsito do Estado ou do Distrito Federal: credenciamento cancelado, somente poderá retornar às
a) orientar os instrutores no emprego de métodos, téc‑ atividades, mediante um novo processo de credenciamento.
nicas e procedimentos didático- pedagógicos, dedicando‑se
à permanente melhoria do ensino; DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
b) disponibilizar informações dos cursos e dos respectivos
corpos docente e discente nos sistemas informatizados do ór‑ Art. 29. Compete aos órgãos e entidades executivos de
gão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal; trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de suas
c) manter e arquivar documentos pertinentes aos corpos circunscrições, fiscalizar as entidades públicas ou privadas
docente e discente por 05 (cinco) anos; por eles credenciadas.

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Art. 30. As irregularidades deverão ser apuradas por meio II – falta de respeito aos candidatos;
de processo administrativo, e penalizadas de acordo com o III – deixar de orientar corretamente os candidatos no
estabelecido nesta Resolução. processo de aprendizagem;
Art. 31. São consideradas infrações de responsabilidade IV  – deixar de portar o crachá de identificação como
das instituições ou entidades e do Diretor Geral, credencia‑ instrutor ou examinador habilitado, quando a serviço;
dos pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos V – prática de ato de improbidade contra a fé pública,
Estados e do Distrito Federal, no que couber: contra o patrimônio ou contra a administração pública ou
I – negligência na fiscalização das atividades dos instru‑ privada;
tores, nos serviços administrativos de sua responsabilidade VI – realizar propaganda contrária à ética profissional;
direta, bem como no cumprimento das atribuições previstas VII – obstar ou dificultar a fiscalização do órgão executivo
nesta Resolução e normas complementares do órgão ou en‑ de trânsito estadual ou do Distrito Federal.
tidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal; Art. 35. As penalidades serão aplicadas pelo órgão ou
II  – deficiência técnico‑didática da instrução teórica, entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
prática e de simulador de direção veicular; (Alterado pela Federal responsável pelo credenciamento, após decisão
Resolução Contran 493/2017) fundamentada.
III – aliciamento de candidatos por meio de represen‑ Art.  36. As  instituições e entidades e os profissionais
tantes, corretores, prepostos e similares; e publicidade em credenciados que agirem em desacordo com os preceitos
jornais e outros meios de comunicação, mediante ofereci‑ desta Resolução estarão sujeitos às seguintes penalidades,
mento de facilidades indevidas e/ou ilícitas; conforme a gravidade da infração:
IV – prática de ato de improbidade contra a fé pública, I – advertência por escrito;
contra o patrimônio ou contra a administração pública ou II – suspensão das atividades por até 30 (trinta) dias;
privada. III – suspensão das atividades por até 60 (sessenta) dias;
Art. 32. Será considerada infração de responsabilidade IV – cassação do credenciamento.
específica do Diretor de Ensino: § 1º A penalidade de advertência por escrito será apli‑
I – negligência na orientação e fiscalização das atividades cada no primeiro cometimento das infrações referidas nos
dos instrutores, nos serviços administrativos de sua respon‑ incisos I e II do art. 31, incisos I e II do art. 32 e incisos I, II,
sabilidade direta, bem como no cumprimento das atribuições III e IV do art. 34.
previstas nesta Resolução e normas complementares dos §2º A penalidade de suspensão por até 30 (dias) será
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e aplicada na reincidência da prática de qualquer das infrações
do Distrito Federal; previstas nos incisos I e II do art. 31, incisos I e II do art. 32 e
II – deficiência no cumprimento da programação estabe‑ incisos I, II, III e IV do art. 34 ou quando do primeiro cometi‑
lecida para o(s) curso(s); mento da infração tipificada no inciso III do art. 31.
III – prática de ato de improbidade contra a fé pública, § 3º A penalidade de suspensão por até 60 (sessenta) dias
contra o patrimônio ou contra a administração pública ou será imposta quando já houver sido aplicada a penalidade
privada. prevista no parágrafo anterior nos últimos 5 (cinco) anos.
Art. 33. As infrações previstas para os coordenadores das § 4º O período de suspensão será aplicado proporcional‑
entidades públicas ou privadas, das unidades do Serviço Na‑ mente à natureza e à gravidade da falta cometida.
cional de Aprendizagem e das unidades das Forças Armadas § 5º Durante o período de suspensão, a entidade e os
e Auxiliares, credenciadas para ministrar os cursos referidos profissionais credenciados que forem penalizados não po‑
nesta Resolução, são as mesmas constantes dos artigos 31 derão realizar suas atividades.
e 32, respectivamente. § 6º A penalidade de cassação será imposta quando já
§ 1º A regulamentação do funcionamento e os conteúdos houver sido aplicada a penalidade prevista no §  3º e/ou
didático‑pedagógico dos cursos especializados ministrados quando do cometimento das infrações tipificadas no inciso
pelos órgãos ou entidades públicas de segurança, de saúde IV do art. 31, inciso III do art. 32 e inciso V do art. 34.
e forças armadas e auxiliares serão definidos internamente § 7º Decorridos cinco anos da aplicação da penalidade
por esses órgãos e entidades, não sendo exigível o cumpri‑ ao credenciado, esta não surtirá mais efeitos como registro
mento das disposições previstas no item 6 do Anexo II desta de reincidência para novas penalidades.
Resolução. (Acrescentado pela Resolução Contran 493/2017) § 8º Na hipótese de cancelamento do credenciamento
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 2º O registro de que trata o § 4º do art. 33 da Resolu‑ por aplicação da penalidade de cassação, somente após 5
ção CONTRAN nº 168, de 14 de dezembro de 2014, para os (cinco) anos, poderá a entidade requerer um novo creden‑
cursos especializados realizados pelos órgãos ou entidades ciamento.
públicas nominados no parágrafo anterior, será realizado DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
diretamente pelo órgão máximo executivo de trânsito da
União ou pelo próprio órgão ou entidade pública, a qualquer Art.  37. O  processo administrativo será iniciado pela
tempo e mediante autorização. (Alterado pela Resolução autoridade de trânsito, de oficio ou mediante representação,
Contran 658/2017) visando à apuração de irregularidades praticadas pelas insti‑
Art. 34. São consideradas infrações de responsabilidade tuições e profissionais credenciados pelo órgão ou entidade
específica do instrutor e do examinador: executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal,
I  – negligência na transmissão das normas constantes observando o princípio da ampla defesa e do contraditório.
da legislação de trânsito, conforme estabelecido no quadro § 1º Em caso de risco iminente, a Administração Pública
de trabalho, bem como o cumprimento das atribuições poderá motivadamente adotar providências acauteladoras
previstas nesta Resolução e normas complementares do sem a prévia manifestação do interessado.
órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados ou do § 2º O representado será notificado da instauração do
Distrito Federal; processo administrativo.

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Art. 38. A autoridade, de ofício ou a requerimento do Distrito Federal até a entrada em vigor da Lei nº 12.302, de
representado, poderá determinar a realização de perícias 2 de agosto de 2010.
ou de quaisquer outros atos necessários à elucidação dos §1º Os demais profissionais que já estejam credenciados
fatos investigados. junto aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
Art. 39. Concluída a instrução o representado terá o prazo Estados e do Distrito Federal terão o prazo de 5 (cinco) anos
de 10 (dez) dias para apresentar defesa escrita, contados do para adequação às exigências estabelecidas nesta Resolução,
recebimento da notificação. observado o disposto no art. 152 do CTB.
Art.  40. Após o julgamento, a  autoridade de trânsito §2º Para fins de credenciamento junto ao órgão ou enti‑
notificará o representado da decisão. dade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal,
Parágrafo único. Da decisão da autoridade de trânsito serão aceitos os certificados de cursos concluídos até a data
caberá recurso à autoridade superior no prazo de 30 (trin‑ da entrada em vigor desta Resolução.
ta) dias. Art. 47. As instituições ou entidades já credenciadas pelos
Art. 41. Aplicam‑se subsidiariamente ao processo admi‑ órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do
nistrativo, no que couber, as disposições da Lei nº 9.784, de Distrito Federal terão o prazo de até 1 (um) ano para ade‑
29 de janeiro de 1999. quação às exigências de infraestrutura física estabelecidas
nesta Resolução.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 47-A. Os Centros de Formação de Condutores – CFC
que já estão credenciados pelos órgãos ou entidades exe‑
Art.  42. As  diretrizes, disposições gerais e estrutura cutivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal terão
curricular básica dos cursos para a capacitação e atualiza‑ prazo até o dia 1º de outubro de 2016, para adequação
ção dos profissionais para atuar na formação, atualização, às exigências previstas no §12 do art. 8º desta Resolução,
qualificação e reciclagem de candidatos e condutores fazem sob pena de inativação no Sistema RENACH até o devido
parte do Anexo desta Resolução. cumprimento. (Alterado pela Resolução Contran 621/2016)
Art. 43. É vedada a todas as entidades credenciadas a Art. 48. Os Instrutores e Examinadores de Trânsito, cre‑
transferência de responsabilidade ou a terceirização das denciados pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito
atividades para as quais foram credenciadas. dos Estados e do Distrito Federal, serão periodicamente ava‑
liados em exame nacional, na forma da Resolução nº 321/09
Parágrafo único. A utilização do espaço compartilhado
do CONTRAN.
pelos CFCs, nos termos do disposto no inciso II do art. 5º
Art. 49. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
desta Resolução, não afasta, para todos os fins, a respon‑
publicação, ficando revogadas as Resoluções nos 74/1998 e
sabilidade do CFC e de seu corpo docente, em relação ao
198/2006 do CONTRAN e as disposições contrárias.
candidato nele matriculado. (Acrescentado pela Resolução
Contran 493/2014)
Alfredo Peres da Silva – Presidente
Art. 43-A. Fica concedido prazo até 31 de dezembro de
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
2017 para os condutores de veículos pertencentes a órgãos
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes
de segurança pública e forças armadas e auxiliares realizarem Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação
os cursos especializados previstos no inciso IV do art. 145 do Luiz Otavio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
CTB. (Alterado pela Deliberação Contran 155/2016) Jose Antonio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Art. 44. As informações sobre o processo de formação Elcione Diniz Macedo Ministério das Cidades
dos profissionais, dos candidatos e condutores referidos
nesta Resolução, deverão estar contempladas em módulo ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 358 DE 13 DE AGOSTO DE 2010
do Registro Nacional de Condutores Habilitados – RENACH,
no prazo de até 360 dias, a partir da data de entrada em DIRETRIZES, DISPOSIÇÕES GERAIS E ESTRUTURA CURRICU-
vigor desta Resolução. LAR BÁSICA DOS CURSOS PARA FORMAÇÃO DE RECURSOS
Art. 45. O Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União HUMANOS PARA ATUAR NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE
estabelecerá os procedimentos para operacionalização da in‑ CONDUTORES
tegração dos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal, com as seguintes finalidades: 1. curso para instrutor de trânsito;
Legislação de Trânsito e Transportes

I - definir padrões de qualidades e procedimentos de 2. curso para instrutor de curso especializado para con‑
monitoramento e avaliação dos processos de capacitação, dutor de veículo;
qualificação e atualização de profissionais, e de formação, 3. curso para diretor geral de CFC;
qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e con‑ 4. curso para diretor de ensino de CFC;
dutores; 5. curso para examinador de trânsito;
II – permitir a disseminação de práticas e experiências 6. cursos de atualização para os profissionais habilitados.
bem sucedidas na área de educação de trânsito;
III – padronizar e desenvolver os procedimentos didáticos 1. DIRETRIZES GERAIS
básicos, assegurando a boa formação do condutor;
IV – integrar todos os procedimentos e as informações I – DOS FINS
quanto à formação, habilitação e desempenho de candida‑ Estes cursos têm a finalidade de capacitar profissionais
tos, permitindo, simultaneamente, o acompanhamento das para atuar no processo de formação, atualização, qualifica‑
entidades e organizações formadoras e fiscalizadoras. ção e reciclagem de condutores de veículos automotores e
Art. 46. É assegurado o direito ao exercício da profissão elétricos.
aos instrutores de trânsito que já estejam credenciados nos Para atingir seus fins, estes cursos devem dar condi‑
órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do ções de:

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1. Ao Instrutor de Trânsito e ao Instrutor de Curso Es‑ dade do curso. Caso ainda não consiga resultado satisfatório
pecializado: deverá repetir o módulo em outra edição do curso.
a) planejar e avaliar atividades educativas do processo Com frequência mínima de 75% em cada um dos módu‑
de formação de condutores; los. Caso o aluno não atinja o mínimo de frequência estabe‑
b) demonstrar flexibilidade, compatibilizando diferenças lecido em um ou mais módulo (s), poderá repeti‑lo (s) em
entre os candidatos e condutores; outra turma ou edição do curso, aproveitando os módulos
c) demonstrar domínio do conteúdo a ser ministrado em que atingiu o estabelecido.
no processo de formação, qualificação, atualização e Nos cursos de atualização, a avaliação será feita através
reciclagem de condutores de veículos automotores e de observação direta e constante do desempenho dos alu‑
elétricos. nos, sendo dispensado atribuição de nota ao final do curso.
d) ministrar aulas práticas de direção veicular, acompa‑
nhando e avaliando o desempenho dos candidatos e IV – DA CERTIFICAÇÃO
condutores; a) Será emitido certificado de conclusão do curso de ca‑
e) demonstrar domínio no processo de formação de pacitação ao aluno aprovado em todos os módulos do curso;
condutores de veículos automotores e elétricos. b) Será emitido certificado de conclusão do curso de
atualização ao aluno com frequência mínima de 75% em
2. Ao Diretor Geral de CFC: cada um dos módulos. Caso o aluno não atinja o mínimo de
• planejar e avaliar as atividades desenvolvidas no CFC; frequência estabelecido em um ou mais módulo (s), poderá
• coordenar atividades administrativas, gerenciando os repeti‑lo (s) em outra turma ou edição do curso, aproveitando
recursos humanos e financeiros do CFC; os módulos em que atingiu o estabelecido.
• participar do planejamento estratégico da instituição; c) Os alunos certificados neste (s) curso (s) terão os dados
• interagir com a comunidade e setor público; correspondentes registrados nos sistemas informatizados
• exercer liderança demonstrando capacidade de resol‑ do órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou
ver conflitos. do Distrito Federal.
d) Os certificados deverão conter no mínimo os seguintes
3. Ao Diretor de Ensino de CFC: dados:
• planejar e avaliar atividades educacionais realizadas • nome completo do aluno;
no CFC; • data de conclusão do curso;
• coordenar as atividades pedagógicas do CFC; • assinaturas dos diretores da entidade ou instituição;
• participar do planejamento estratégico da instituição; • módulos, carga horária, nome dos professores, apro‑
veitamento do aluno em cada módulo;
• interagir com a comunidade e setor público;
• registro e assinatura do dirigente do órgão executivo
• exercer liderança demonstrando capacidade de resol‑
de trânsito do estado ou do Distrito Federal.
ver conflitos.
V – DA VALIDADE
4. Ao Examinador de trânsito:
a) Os cursos terão validade máxima de 5 (cinco) anos,
• avaliar os conhecimentos e as habilidades dos can‑
quando os profissionais deverão realizar curso de atualização;
didatos e condutores para a condução de veículos
b) O profissional deverá apresentar certificado do curso
automotores; de atualização dentro do período previsto na alínea anterior,
• demonstrar habilidade de relações interpessoais nas quando da renovação do seu credenciamento junto ao órgão
situações de exame. ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito
Federal;
II – DAS EXIGÊNCIAS PARA INGRESSO NOS CURSOS c) Os cursos terão validade em todo o Território Nacional.
a) De Instrutor de Trânsito:
• ser maior de 21 anos; 2. DISPOSIÇÕES GERAIS
• comprovar escolaridade de ensino médio;
• ser habilitado no mínimo há dois anos; • Considera‑se hora aula o período de 50 (cinquenta)
• ser aprovado em avaliação psicológica para fins peda‑ minutos.
gógicos; • A carga horária diária máxima não poderá ultrapassar
10 (dez) horas aula.
b) De Diretores de CFC ou de Examinadores de Trânsito:
Legislação de Trânsito e Transportes

• ser maior de 21 anos; 3. ESTRUTURA CURRICULAR BÁSICA


• comprovar escolaridade de ensino superior completo;
• apresentar o certificado de conclusão do curso especi‑ 3.1 CURSO PARA INSTRUTOR DE TRÂNSITO 180
fico de capacitação para instrutor de transito realizado HORAS‑AULA
pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do 3.1.1. MÓDULO I – FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 16
Distrito Federal ou por entidade credenciada. HORAS‑AULA
• Fundamentos da Educação – relação educação e socie‑
III – DA AVALIAÇÃO dade: dimensões filosófica, sociocultural e pedagógica;
Ao final de cada módulo será realizada prova sobre teorias educacionais.
conteú­dos trabalhados pelas instituições que ministram os • Currículo e construção do conhecimento: processo de
cursos. ensino‑aprendizagem.
Será considerado aprovado no curso de capacitação • Noções de Psicologia da Educação – Bases psicológicas
o aluno que obtiver aproveitamento mínimo de 70 % em da aprendizagem: conceitos básicos; principais teorias
cada módulo. e suas contribuições; processo de aprendizagem do
O aluno reprovado ao final do módulo poderá realizar jovem e do adulto; relações da psicologia e a prática
nova prova a qualquer momento, sem prejuízo da continui‑ pedagógica.

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• Relação instrutor/candidato – atribuições do instrutor: manutenção preventiva do veículo; meio ambiente –
instrutor como educador; princípios éticos da relação contexto atual e regulamentação do CONAMA sobre
instrutor/candidato ou condutor; direitos, deveres poluição causada por veículos; relações interpessoais –
e responsabilidade civil durante as aulas de direção diferenças individuais, o indivíduo como cidadão.
veicular; interdependência entre ação profissional e • Psicologia Aplicada à Segurança no Trânsito  – 8
princípios éticos. horas‑aula
• Relacionamentos no Trânsito. Relações interpessoais; a obediência às leis e à sinali‑
zação; o controle das emoções; a atenção e cuidados
3.1.2. MODULO II – DIDÁTICA 20 HORAS‑AULA indispensáveis a segurança do trânsito.
• Processo de planejamento: concepção, importância, • Noções sobre funcionamento do veículo de 2 e 4 ro‑
dimensões e níveis; planejamento de ensino em seus das / Mecânica Básica – 8 horas- aula.
elementos constitutivos: objetivos e conteúdos de Equipamentos de uso obrigatório do veículo e sua
ensino; métodos e técnicas; multimídia educativa e utilização; extintor de incêndio  – manuseio e uso;
avaliação educacional; processo de planejamento e a responsabilidade do condutor com a manutenção
elaboração de planos de ensino: objetivos, conteúdos, do veículo; alternativas de solução para reparos, em
métodos e técnicas de ensino, recursos didáticos e eventos de emergência mais comuns, no veículo.
avaliação.
• Orientações pedagógicas para o processo de formação 3.1.5. MÓDULO V – PRÁTICA DE DIREÇÃO VEICULAR EM
de condutores: especificidade da atuação do instrutor VEÍCULO DE DUAS E QUATRO RODAS – 24 HORAS‑AULA
nos cursos teórico e de prática de direção veicular em • Postura do instrutor na condução das orientações
veículos de duas e de quatro ou mais rodas. com o veículo em movimento e procedimentos nas
• Acompanhamento e avaliação no processo de ensino solicitações de manobra.
e aprendizagem: importância, procedimentos e habi‑ • O veículo de duas ou três rodas: funcionamento, equi‑
lidades necessárias. pamentos obrigatórios e sistemas.
• O veículo de quatro rodas: funcionamento, equipa‑
3.1.3. MODULO III – LÍNGUA PORTUGUESA 8 HORAS‑AULA mentos obrigatórios e sistemas.
• Habilidades de comunicação e expressão oral e escrita. • Os pedestres, os ciclistas e demais atores do processo
• Importância da comunicação no processo de aprendi‑ de circulação.
zagem e na direção de um veículo. • Prática de direção veicular na via pública: direção
• Interpretação de textos. defensiva, normas de circulação e conduta, parada e
estacionamento, observância da sinalização e comuni‑
3.1.4. MODULO IV – CONTEÚDOS A SEREM DESENVOL‑ cação; cuidados e atenção especiais com a circulação
VIDOS NOS CURSOS TEÓRICOS – 92 HORAS‑AULA com veículos de duas ou três rodas.
• Legislação de Trânsito – 32 horas‑aula
Código de Trânsito Brasileiro: Sistema Nacional de 3.1.6.MODULO VI – PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONA‑
DO 20 HORAS- AULA
Trânsito – SNT; Órgãos executivos, normativos e consul‑
• Planejamento da prática de ensino – 5 horas‑aula.
tivos; vias públicas; habilitação de condutores; normas
Elaborar instrumentos de observação de aulas, de pla‑
de circulação e conduta; infrações e penalidades; me‑
nos de aula e de relatórios, sob supervisão do professor
didas administrativas; processo administrativo; crimes
da Instituição de Ensino em que realizou o curso;
de trânsito; sinalização. Resoluções do CONTRAN:
• Observação de aulas – 10 horas‑aula, sendo:
resoluções aplicáveis ao processo de habilitação, sina‑
5 horas de observação de aula teórica;
lização viária, documentação obrigatória e educação 3 horas de observação de aula prática de direção
para o trânsito. veicular em veículo de quatro rodas nas diferentes
• Direção defensiva – 20 horas‑aula categorias de sua habilitação;
Definição e elementos da direção defensiva; física 2 horas de observação de aula prática de direção vei‑
aplicada  – conceitos de física aplicados ao trânsito; cular em veículo de duas rodas;
condições adversas do meio ambiente e da via; normas Apresentar relatório, ao final das observações feitas
para ultrapassagem; acidentes de trânsito – situações em CFC credenciado pelo DETRAN.
de risco e como evitá‑los; condução econômica; • Prática de ensino – 5 horas‑aula.
manutenção preventiva do veículo; condutor defen‑ Cada aluno deverá ministrar aula teórica, sob super‑
sivo – procedimentos defensivos; a responsabilidade
Legislação de Trânsito e Transportes

visão do professor da Instituição de Ensino em que


do condutor de veículo de maior porte em relação aos realizou o curso.
de menor porte; pilotagem de motocicleta – equipa‑
mentos obrigatórios; postura do motociclista; aspectos 3.2 CURSOS PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZA-
físico, emocional e social do condutor e interferência DO PARA CONDUTORES
na segurança do trânsito. 3.2.1. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO ESPECIA‑
• Noções de primeiros socorros e Medicina de Tráfego – LIZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE
12 horas‑aula COLETIVO DE PASSAGEIRO – 270 HORAS‑AULA
A legislação de trânsito e os socorros de urgência; 3.2.1.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSI‑
verificação das condições gerais da vítima; cuidados TO – 180 HORAS- AULA
com a vítima – o que não fazer; ações básicas no local 3.2.1.2. MÓDULO II  – CURSO PARA CONDUTORES DE
do acidente – sinalização do local, acionamento de VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS – 50
recursos, telefones de emergência; HORAS‑AULA
• Noções de proteção e respeito ao meio ambiente e de 3.2.1.3.MÓDULO III – O TRANSPORTE COLETIVO DE PAS‑
convívio social no trânsito 12 horas‑aula SAGEIROS – NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS‑AULA
Poluição ambiental causada por veículos automo‑ • Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao
tores  – emissão sonora, de gases e de partículas  – transporte de passageiros.

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• Direção defensiva aplicada ao transporte coletivo de • Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fato‑
passageiros; comportamentos seguros e sua impor‑ res no cotidiano do condutor de veículo de produtos
tância para a segurança dos passageiros do veículo de perigosos.
transporte coletivo e demais atores do trânsito. • Responsabilidades da empresa e do condutor do veí‑
• Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores culo de transporte de produtos perigosos com a carga,
no cotidiano do condutor de veículo de transporte de usuários das vias, meio ambiente e vítimas, em casos
passageiros. de acidente.
• Relações interpessoais – a interação saudável e solidá‑ • Aperfeiçoamento em reações químicas e seus riscos.
ria com passageiros, pedestres e demais condutores e
agentes de trânsito. 3.2.4. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALIZA-
• Diferenças individuais  – características dos usuários DO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA – 270
do transporte coletivo, responsabilidade e cuidados HORAS‑AULA
especializados. 3.2.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSI‑
• Responsabilidades da empresa e do condutor: passa‑ TO – 180 HORAS- AULA
geiros, usuários das vias, meio ambiente e vítimas, em 3.2.4.2. MÓDULO II  – CURSO PARA CONDUTORES DE
casos de acidente. VEÍCULO DE EMERGÊNCIA – 50 HORAS‑AULA
3.2.4.3 MÓDULO III – SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA – FUN‑
3.2.2. CURSO PARA INSTRUTORES DE CURSO PARA DAMENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS‑AULA
CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE ESCOLAR – 270 • Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal)
HORAS‑AULA aos veículos de emergência.
3.2.2.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSI‑ • Direção defensiva aplicada aos veículos de emergên‑
TO – 180 HORAS- AULA cia; comportamento seguro e sua importância para a
3.2.2.2. MÓDULO II  – CURSO PARA CONDUTORES DE segurança do condutor de veículos de emergência e
VEÍCULO DE TRANSPORTE ESCOLAR – 50 HORAS- AULA demais atores do trânsito.
3.2.2.3. MÓDULO III – O TRANSPORTE ESCOLAR – FUN‑ • Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores
DAMENTOS E NOÇÕES GERAIS – 40 HORAS‑AULA no cotidiano do condutor de veículo de emergência.
• Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao • Relações interpessoais – a interação com os demais
transporte escolar. condutores, pedestres, passageiros, outros condutores
• Direção defensiva aplicada ao transporte escolar; e agentes de trânsito.
comportamentos seguros e sua importância para a • Responsabilidades das instituições e entidades e do
segurança dos passageiros do veículo de transporte condutor do veículo de emergência com as pessoas
escolar e demais atores do trânsito. transportadas, usuários das vias, meio ambiente e
vítimas em casos de acidente, com as vítimas e demais
• Valores, habilidades e atitudes – o papel destes fatores
usuários das vias.
no cotidiano do condutor de veículo de transporte
escolar.
3.3. CURSO PARA DIRETOR GERAL DE CFC – 220 HORAS
• Relações interpessoais – a interação saudável e soli‑
AULA
dária com passageiros do transporte escolar e demais
3.3.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSITO –
condutores e agentes de trânsito.
180 HORAS‑AULA
• Diferenças individuais  – características da infância,
3.3.2. MÓDULO II – NOÇÕES GERAIS DE ADMINISTRA‑
adolescência, e fase adulta; pessoas com necessidades
ÇÃO – 12 HORAS‑AULA
especiais: responsabilidade e cuidados especializados.
• Organização: conceito, objetivos, missão, visão e ele‑
• Responsabilidades da empresa e do condutor do veí‑
mentos e uma empresa; processos de trabalho; norma‑
culo de transporte escolar: escolares, meio ambiente lização de procedimentos; planejamento estratégico.
e vítimas, em casos de acidente. • Princípios éticos aplicáveis às atividades empresariais:
clientes, concorrentes, fornecedores, empregados e
3.2.3. CURSO PARA INSTRUTOR DE CURSO ESPECIALI- governantes.
ZADO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE DE • Noções de administração financeira e contábil: contas
PRODUTOS PERIGOSOS – 270 HORAS‑AULA a pagar e a receber; folha de pagamento; faturamento;
3.2.3.1.MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRÂNSI‑ balancete, apuração de resultados; gestão tributária;
TO – 180 HORAS- AULA
Legislação de Trânsito e Transportes

gestão de custos.
3.2.3.2. MÓDULO II  – CURSO PARA CONDUTORES DE • Empreendedorismo: conceito; perfil do empreendedor.
VEÍCULO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS – 50 3.3.3. MÓDULO III – NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRA‑
HORAS‑AULA TIVO – 12 HORAS- AULA
3.2.3.3 MÓDULO III  – O TRANSPORTE DE PRODUTOS • Instituições de direito público e privado.
PERIGOSOS  – FUNDAMENTOS E NOÇÕES GERAIS  – 40 • Entidades credenciadas pelos Órgãos ou entidades exe‑
HORAS‑AULA cutivos de trânsito dos estados ou do Distrito Federal,
• Legislação aplicada (nacional, estadual e municipal) ao exigências e responsabilidades.
transporte de produtos perigosos. • Atos normativos relativos à atuação do CFC.
• Direção defensiva aplicada e comportamento preven‑ • Noções de relações trabalhistas.
tivo do transporte de produtos perigosos; compor‑ • Contratos de prestação de serviço.
tamento seguro e sua importância para a segurança
do condutor de veículos de transporte de produtos 3.3.4. MÓDULO IV  – GESTÃO DE PESSOAS  – 12 HO‑
perigosos e demais atores do trânsito. RAS‑AULA
• Relações interpessoais – a interação saudável e soli‑ • Relações interpessoais: características individuais.
dária com os demais condutores, pedestres e agentes • Relacionamento vertical e horizontal.
de trânsito e de transporte. • Comunicação, motivação.

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• Ética e respeito nas relações interpessoais. 3.6. CURSOS DE ATUALIZAÇÃO – PARA OS PROFISSIO-
• Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento NAIS HABILITADOS NOS CURSOS PARA INSTRUTORES DE
e seleção, desenvolvimento, gestão de desempenho e TRÂNSITO, INSTRUTORES DE CURSOS ESPECIALIZADOS
remuneração. PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS, DIRETOR GERAL DE CFC,
• Desenvolvimento de habilidades gerenciais: liderança; DIRETOR DE ENSINO DE CFC, EXAMINADORES DE TRANSI-
integração de equipes de trabalho, técnicas de nego‑ TO – 20 HORAS‑AULA (CADA).
ciação, administração de conflitos, delegação. • Os cursos de atualização terão uma carga horária míni‑
3.3.5. MÓDULO V – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 ma de 20 horas aula, cada um, sobre os conteúdos dos
HORAS‑AULA cursos de capacitação, abordando as atualizações na
• Postura do diretor na condução do CFC. legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos,
• Responsabilidade social do CFC na construção de um relacionando a pratica com os fundamentos teóricos
trânsito mais seguro e cidadão. destes cursos.
• Relações dos CFC com a comunidade e os órgãos
do SNT. RESOLUÇÃO Nº 360, DE 29 DE SETEMBRO
DE 2010
3.4. CURSO PARA DIRETOR DE ENSINO DE CFC: 220
HORAS‑AULA Dispõe sobre a habilitação do
3.4.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – candidato ou condutor estrangei-
180 HORAS‑AULA ro para direção de veículos em
3.4.2. MÓDULO II  – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO E território nacional.
SUPERVISÃO ESCOLAR – 24 HORAS‑AULA
• Noções de supervisão pedagógica: o papel do diretor O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
de ensino como coordenador das ações pedagógicas uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art.  12,
do CFC. inciso I e X, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,
• Planejamento global da instituição: seleção de méto‑ que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e, conforme o
dos, técnicas e procedimentos de ensino e avaliação; Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre
elaboração do plano de curso. a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito e,
• Planejamento e realização de reuniões de cunho téc‑ CONSIDERANDO o inteiro teor dos Processos de nú‑
nico pedagógico com os instrutores do CFC. meros 80001.006572/2006-25, 80001.003434/2006-94,
• Procedimentos e técnicas de acompanhamento e 80001.035593/2008-10 e 80000.028410/2009-09;
avaliação do desempenho dos instrutores. CONSIDERANDO a necessidade de uma melhor uniformi‑
• Noções básicas de estatística para tratamento dos zação operacional acerca do condutor estrangeiro; e,
resultados dos candidatos nos exames. CONSIDERANDO a necessidade de compatibilizar as nor‑
• Regimento escolar: definição, aspectos básicos e im‑ mas de direito internacional de com as diretrizes da legislação
portância para o CFC. de trânsito brasileira em vigor, resolve:
• Estrutura e funcionamento do CFC: atos normativos Art. 1º O condutor de veículo automotor, oriundo de país
específicos. estrangeiro e nele habilitado, desde que penalmente impu‑
• Papel do diretor de ensino na busca de soluções para tável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional quando
problemas de aprendizagem candidato/condutor. amparado por convenções ou acordos internacionais, rati‑
• Psicologia da Aprendizagem / Andragogia. ficados e aprovados pela República Federativa do Brasil e,
3.4.3. MÓDULO III – GESTÃO DE PESSOAS – 12 horas‑aula igualmente, pela adoção do Princípio da Reciprocidade, no
• Visão sistêmica em gestão de pessoas: recrutamento prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, respeitada a
e seleção, desenvolvimento, gestão de desempenho e validade da habilitação de origem.
remuneração. §  1º O prazo a que se refere o caput deste artigo
3.4.4. MÓDULO IV – O PAPEL DO CFC NA SOCIEDADE – 4 iniciar‑se‑á a partir da data de entrada no âmbito territorial
HORAS‑AULA brasileiro.
• Responsabilidade social do CFC na construção de um § 2º O órgão máximo Executivo de Trânsito da União in‑
trânsito mais seguro e cidadão. formará aos demais órgãos ou entidades do Sistema Nacional
de Trânsito a que países se aplica o disposto neste artigo.
3.5. CURSO PARA EXAMINADORES DE TRANSITO – 208 § 3º O condutor de que trata o caput deste artigo de‑
Legislação de Trânsito e Transportes

HORAS‑AULA verá portar a carteira de habilitação estrangeira, dentro


3.5.1. MÓDULO I – CURSO DE INSTRUTOR DE TRANSITO – do prazo de validade, acompanhada do seu documento de
180 HORAS-AULA identificação.
3.5.2. MÓDULO II – FUNDAMENTOS DO PROCESSO DA § 4º O condutor estrangeiro, após o prazo de 180 (cento
AVALIAÇÃO – 12 HORAS- AULA e oitenta) dias de estada regular no Brasil, pretendendo
• Avaliação/ conceito, teorias, técnicas e medidas edu‑ continuar a dirigir veículo automotor no âmbito territorial
cacionais. brasileiro, deverá submeter‑se aos Exames de aptidão Física
3.5.3. MÓDULO III – ASPECTOS PSICOLOGICOS NO PRO‑ e Mental e Avaliação Psicológica, nos termos do artigo 147
CESSO DE AVALIAÇÃO – 4 HORAS‑AULA do CTB, respeitada a sua categoria, com vistas à obtenção
• Comportamentos mais comuns em situações de ava‑ da Carteira Nacional de Habilitação.
liação. § 5º Na hipótese de mudança de categoria deverá ser
3.5.4. MÓDULO IV – PAPEL DO EXAMINADOR NO PRO‑ obedecido o estabelecido no artigo 146 do Código de Trân‑
CESSO DE HABILITAÇÃO – 12 HORAS‑AULA sito Brasileiro.
• Atribuições do examinador de trânsito. § 6º O disposto nos parágrafos anteriores não terá caráter
• Princípios éticos das relações examinador/ candidato de obrigatoriedade aos diplomatas ou cônsules de carreira
ou condutor. e àqueles a eles equiparados.

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Art.  2º O  condutor de veículo automotor, oriundo de RESOLUÇÃO Nº 371, DE 10 DE DEZEMBRO
país estrangeiro e nele habilitado, em estada regular, desde DE 2010
que penalmente imputável no Brasil, detentor de habilitação
não reconhecida pelo Governo brasileiro, poderá dirigir no
Aprova o Manual Brasileiro de
Território Nacional mediante a troca da sua habilitação de
Fiscalização de Trânsito, Volume
origem pela equivalente nacional junto ao órgão ou entidade
I – Infrações de competência mu-
executiva de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal e ser
nicipal, incluindo as concorrentes
aprovado nos Exames de Aptidão Física e Mental, Avaliação
dos órgãos e entidades estaduais
Psicológica e de Direção Veicular, respeitada a sua categoria,
com vistas à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. de trânsito, e rodoviários.
Art. 3º Ao cidadão brasileiro habilitado no exterior se‑
rão aplicadas as regras estabelecidas nos artigos 1º ou 2º, O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
respectivamente, comprovando que mantinha residência usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I,
normal naquele País por um período não inferior a 06 (seis) da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o
meses quando do momento da expedição da habilitação. Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711,
Parágrafo único. A comprovação de residência menciona‑ de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do
da no caput deste artigo, para habilitações oriundas de países Sistema Nacional de Trânsito – SNT, e
fronteiriços (Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia,  Peru, Considerando a necessidade de padronização de proce‑
Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname), Chile dimentos referentes à fiscalização de trânsito no âmbito de
e Equador, se dará com a apresentação de Atestado, Declara‑ todo território nacional;
ção ou Certidão da autoridade consular do Brasil no respectivo Considerando a necessidade da adoção de um manual
país. (Redação dada pela Resolução Contran nº 671, de 2017) destinado à instrumentalização da atuação dos agentes das
Art. 4º O estrangeiro não habilitado, com estada regular no autoridades de trânsito, nas esferas de suas respectivas
Brasil, pretendendo habilitar‑se para conduzir veículo automo‑ competências;
tor no Território Nacional, deverá satisfazer todas as exigências Considerando os estudos desenvolvidos por Grupo
previstas na legislação de trânsito brasileira em vigor. Técnico e por Especialistas da Câmara Temática de Esforço
Art. 5º Quando o condutor habilitado em país estrangeiro Legal do CONTRAN,
cometer infração de trânsito, cuja penalidade implique na proi‑ RESOLVE:
bição do direito de dirigir, a autoridade de trânsito competente Art.1º Aprovar o Manual Brasileiro de Fiscalização de
tomará as seguintes providências com base no artigo 42 da Trânsito – MBFT, Volume I – Infrações de competência mu‑
Convenção sobre Trânsito Viário, celebrada em Viena e pro‑ nicipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades
mulgada pelo Decreto n° 86.714, de 10 de dezembro de 1981: estaduais de trânsito, e rodoviários, a ser publicado pelo
I – recolher e reter o documento de habilitação, até que órgão máximo executivo de trânsito da União.2
expire o prazo da suspensão do direito de usá‑la, ou até que Art. 2º Compete ao órgão máximo executivo de trânsito
o condutor saia do território nacional, se a saída ocorrer da União:
antes de expirar o prazo; I – Atualizar o MBFT, em virtude de norma posterior que
II – comunicar à autoridade que expediu ou em cujo implique a necessidade de alteração de seus procedimentos.
nome foi expedido o documento de habilitação, a suspensão II – Estabelecer os campos das informações mínimas que
do direito de usá‑la, solicitando que notifique ao interessado devem constar no Recibo de Recolhimento de Documentos.
da decisão tomada; Art. 3º Os órgãos e entidades que compõem o Sistema
III – indicar no documento de habilitação, que o mesmo Nacional de Trânsito deverão adequar seus procedimentos
não é válido no território nacional, quando se tratar de do‑ até a data de 30 de junho de 2011.
cumento de habilitação com validade internacional. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
Parágrafo único. Quando se tratar de missão diplomática, publicação.
consular ou a elas equiparadas, as medidas cabíveis deverão
ser tomadas pelo Ministério das Relações Exteriores. Alfredo Peres da Silva – Presidente
Art.6º O  condutor com Habilitação Internacional para Alvarez de Souza Simões – Ministério da Justiça
Dirigir, expedida no Brasil, que cometer infração de trânsito Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa
cuja penalidade implique na suspensão ou cassação do Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes
direito de dirigir, terá o recolhimento e apreensão desta, Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação
juntamente com o documento de habilitação nacional, ou Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
Legislação de Trânsito e Transportes

pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou


do Distrito Federal. ANEXO I
Parágrafo único. A Carteira Internacional expedida pelo
órgão ou entidade executiva de trânsito do Estado ou do MANUAL BRASILEIRO DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Distrito Federal não poderá substituir a CNH. VOLUME II
Art.  7º Ficam revogadas as Resoluções n°  193/2006 e
n° 345/2010 – CONTRAN e os artigos 29, 30,31 e 32 da Re‑
INFRAÇÕES DE COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES
solução n° 168/2004 e as disposições em contrário.
EXECUTIVOS ESTADUAIS DE TRÂNSITO E RODOVIÁRIOS.
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
1. Apresentação
Alfredo Peres da Silva – Presidente
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito contempla
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes os procedimentos gerais a serem observados pelos agentes
Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação 2
O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito está disponível para consulta
Luiz Otavio Maciel Miranda – Ministério da Saúde no seguinte endereço:
Elcione Diniz Macedo – Ministério das Cidades http://www.denatran.gov.br/resolucoes

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de trânsito, conceitos e definições e está estruturado em CNH: Carteira Nacional de Habilitação
fichas individuais, classificadas por código de enquadramento CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
das infrações e seus respectivos desdobramentos. CNT: Confederação Nacional de Transporte
As fichas são compostas dos campos, abaixo descritos, CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente
destinados ao detalhamento das infrações com seus respec‑ CONTRAN: Conselho Nacional de Trânsito
tivos amparos legais e procedimentos: CONTRANDIFE: Conselho de Trânsito do Distrito Federal
• Tipificação resumida – descreve a conduta infracional CP: Código Penal
de acordo com Portaria do Denatran. CPF: Cadastro de Pessoa Física
• Código do enquadramento – indica o código da infra‑ CRLV: Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos
ção e seu desdobramento. CRV: Certificado de Registro de Veículos
• Amparo Legal – indica o artigo, inciso e alínea do CTB. CSV: Certificado de Segurança Veicular
• Tipificação do Enquadramento – descreve a conduta CTB: Código de Trânsito Brasileiro
infracional de acordo com o CTB. CTV: Combinações para Transporte de Veículos
• Natureza  – informa a classificação da infração de CTV: Convenção de Trânsito Viário de Viena
acordo com a sua gravidade. CVC: Combinações de Veículos de Cargas
• Penalidade – informa a sanção aplicada a cada conduta DEC.: Decreto
infracional. DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito
• Medida Administrativa – indica o procedimento apli‑ DER: Departamento de Estradas de Rodagem
cável à conduta infracional. DETRAN: Departamento Estadual de Trânsito
• Infrator – informa o responsável pelo cometimento da DNIT: Departamento Nacional de Infra‑Estrutura de
infração. Transportes
• Competência – indica o órgão ou entidade de trânsito DPRF: Departamento de Polícia Rodoviária Federal
com competência para autuar. ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente
• Pontuação – informa o número de pontos computados Ex.: Exemplo
ao infrator. FENASEG: Federação Nacional das Empresas de Seguros
• Pode configurar crime – informa a previsão de eventual Privados e de Capitalização
ilícito criminal. FETCEST: Federação das Empresas de Transporte de
• Sinalização – informa a necessidade da sinalização Cargas/SP
para configurar a infração. FTP: Faixa de Travessia de Pedestre
• Constatação da infração – indica as situações nas GLP: Gás Liquefeito de Petróleo
quais a abordagem é necessária para a constatação GNV: Gás Natural Veicular
da infração. INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia Normaliza‑
• Quando Autuar – indica as situações que configuram ção e Qualidade Industrial.
a infração tipificada na respectiva ficha. IPVA: Imposto sobre Propriedades de Veículos Auto‑
• Não Autuar – indica as situações que não configuram
motores
a infração tipificada na respectiva ficha ou remete a
ITL: Instituições Técnica Licenciadas
outros enquadramentos.
ITV: Inspeção Técnica de Veicular
• Definições e Procedimentos – menciona dispositivos
JARI: Junta Administrativa de Recurso de Infração
legais, estabelece definições e indica procedimentos
LCP: Lei das Contravenções Penais
específicos.
• Campo ‘Observações’- indica ou sugere informações LMS- 2: linha simples seccionada;
a serem registradas no campo ‘observações’ do auto LMS: linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido;
de infração. LMS-1: linha simples contínua;
• Desenho ilustrativo – apresenta ilustrações que repre‑ MFR: linha dupla seccionada;
sentam situações infracionais. MPE: Ministério Público Estadual
• Regulamentação – relaciona as normas aplicáveis. NBR: Normas Técnicas Brasileiras
• Informações complementares  – esclarece quanto a PBT: Peso Bruto Total
situações específicas. PBTC: Peso Bruto Total Combinado
PM: Polícia Militar
PPD: Permissão para Dirigir
2. Lista de Abreviaturas e Siglas
RBMLQ: Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas RENACH: Registro Nacional de Condutores Habilitados
Legislação de Trânsito e Transportes

ACC: Autorização para Conduzir Ciclomotor RENAVAM: Registro Nacional de Veículos Automotores
AE: Autorização Especial Res.: Resolução
AEA: Autorização Especial Anual SETRAN: Secretaria Municipal dos Transportes
AED: Autorização Especial Definitiva Ufir: Unidade Fiscal de Referência
AET: Autorização Especial de Trânsito URBS: Urbanização de Curitiba
AGETRAN: Agência Municipal de Transporte e Trânsito
AIT: Auto de Infração de Trânsito 3. Introdução
ANTT: Agência Nacional de Transportes Terrestres
ART: Artigo A fiscalização, conjugada às ações de operação de trânsi‑
BHTRANS: Empresa de Transporte e Transito de Belo to, de engenharia de tráfego e de educação para o trânsito,
Horizonte é uma ferramenta de suma importância na busca de uma con‑
CET: Companhia de Engenharia de Tráfego vivência pacífica entre pedestres e condutores de veículos.
CETRAN: Conselho Estadual de Trânsito As ações de fiscalização influenciam diretamente na
CF: Constituição Federal segurança e fluidez do trânsito, contribuindo para a efetiva
CITV: Certificado de Inspeção Técnica Veicular mudança de comportamento dos usuários da via, e de forma
CLA: Certificado de Licenciamento Anual específica, do condutor infrator, através da imposição de
CMT: Capacidade Máxima de Tração sanções, propiciando a eficácia da norma jurídica.

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A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
Nesse contexto, o papel do agente de trânsito é desen‑ 6.2 Condutor
volver atividades voltadas à melhoria da qualidade de vida da
população, atuando como facilitador da mobilidade urbana Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações
ou rodoviária sustentáveis, norteando‑se, dentre outros, pe‑ decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
los princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência. 6.3 Embarcador
Desta forma o presente manual tem como objetivo uni‑
formizar procedimentos, de forma a orientar os agentes de O embarcador é responsável pela infração relativa ao
trânsito nas ações de fiscalização. transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou no
peso bruto total, quando simultaneamente for o único re‑
4. Agente da Autoridade de Trânsito metente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura
ou manifesto for inferior àquele aferido.
O agente da autoridade de trânsito competente para
lavrar o auto de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor 6.4. Transportador
civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar desig‑
nado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a O transportador é o responsável pela infração relativa
via no âmbito de sua competência. ao transporte de carga com excesso de peso nos eixos ou
Para que possa exercer suas atribuições como agente da quando a carga proveniente de mais de um embarcador
autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ultrapassar o peso bruto total.
ser credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme
padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. 6.5 Responsabilidade Solidária
O uso de veículo, na fiscalização de trânsito, deverá ser
feito com os mesmos caracterizados. 6.5.1 Aos proprietários e condutores de veículos serão
O agente de trânsito, ao presenciar o cometimento da impostas concomitantemente as penalidades, toda vez que
infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas houver responsabilidade solidária em infração dos preceitos
administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura do AIT que lhes couber observar, respondendo cada um de per si
por solicitação de terceiros. pela falta em comum que lhes for atribuída.
A lavratura do AIT é um ato vinculado na forma da Lei, 6.5.2 O transportador e o embarcador são solidariamente
não havendo discricionariedade com relação a sua lavratura, responsáveis pela infração relativa ao excesso de peso bruto
conforme dispõe o artigo 280 do CTB. total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto
O agente de trânsito deve priorizar suas ações no sentido for superior ao limite legal.
de coibir a prática das infrações de trânsito, porém, uma vez
constatada a infração, só existe o dever legal da autuação, 6.6 Pessoa Física ou Jurídica expressamente
devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, mencionada no CTB
contudo, omitir‑se das providências que a lei lhe determina.
A pessoa física ou jurídica é responsável por infração de
5. Infração de Trânsito trânsito, não vinculada a veículo ou à sua condução, expres‑
samente mencionada no CTB.
Constitui infração a inobservância a qualquer preceito
da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de 7. Autuação
Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação
estabelecida pelo órgão ou entidade de trânsito competente. Autuação é ato administrativo da Autoridade de Trânsito
O infrator está sujeito às penalidades e medidas admi‑ ou seus agentes quando da constatação do cometimento de
nistrativas previstas no CTB. infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da
As infrações classificam‑se, de acordo com sua gravida‑ lavratura do AIT.
de, em quatro categorias, computados, ainda, os seguintes O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de
números de pontos: Trânsito na aplicação das penalidades e sua consistência está
I – infração de natureza gravíssima, 7 pontos; na perfeita caracterização da infração, devendo ser preen‑
II – infração de natureza grave, 5 pontos; chido de acordo com as disposições contidas no artigo 280
III – infração de natureza média, 4 pontos; do CTB e demais normas regulamentares, com registro dos
IV – infração de natureza leve, 3 pontos. fatos que fundamentaram sua lavratura.
Quando a configuração de uma infração depender da
Legislação de Trânsito e Transportes

6. Responsabilidade pela Infração existência de sinalização específica, esta deverá revelar‑se


suficiente e corretamente implantada de forma legível e
As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprie‑ visível. Caso contrário, o  agente não deverá lavrar o AIT,
tário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os comunicando à Autoridade de Trânsito com circunscrição
casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos sobre a via a irregularidade observada.
a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionadas Quando essa infração dependa de informações comple‑
no CTB. mentadas estas devem constar do campo de observações.
O AIT não poderá conter rasuras, emendas, uso de corre‑
6.1 Proprietário tivos, ou qualquer tipo de adulteração. O seu preenchimento
se dará com letra legível, preferencialmente, com caneta
Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela esferográfica de tinta preta ou azul.
infração referente à prévia regularização e preenchimento Poderá ser utilizado o talão eletrônico para o registro da
das formalidades e condições exigidas para o trânsito do ve‑ infração conforme regulamentação específica.
ículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas O agente só poderá registrar uma infração por auto e,
características, componentes, agregados, habilitação legal no caso da constatação de infrações em que os códigos in‑
e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, fracionais possuam a mesma raiz (os três primeiros dígitos),
e outras disposições que deva observar. considerar‑se‑á apenas uma infração.

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Exemplo: condutor e passageiro sem usar o cinto de segu‑ 8.1 Retenção do Veículo
rança, lavrar somente o auto de infração com o código 518-51
e descrever no campo ‘Observações’ a situação constatada Consiste na sua imobilização no local da abordagem, para
(condutor e passageiro sem usar o cinto de segurança). a solução de determinada irregularidade.
As infrações simultâneas podem ser concorrentes ou A retenção se dará nas infrações em que esteja prevista
concomitantes: esta medida administrativa e no caso de veículos reprovados
São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma na inspeção de segurança e de emissão de gases poluentes
infração, tem como conseqüência o cometimento de outra. e ruídos.
Por exemplo: ultrapassar pelo acostamento (art. 202) e Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde
transitar com o veículo pelo acostamento (art. 193). for constatada a infração, o veículo será liberado tão logo
Nestes casos o agente deverá fazer um único AIT que seja regularizada a situação.
melhor caracterizou a manobra observada. Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração,
São concomitantes aquelas em que o cometimento de o veículo poderá ser retirado, desde que não ofereça risco à
uma infração não implica no cometimento de outra na forma segurança do trânsito, por condutor regularmente habilitado,
do art. 266 do CTB. mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento
Por exemplo: deixar de reduzir a velocidade do veículo de Anual, contra recibo, notificando o condutor do prazo para
forma compatível com a segurança do trânsito ao ultrapassar sua regularização.
ciclista (art. 220, XIII) e não manter a distância de 1,50m ao Não se apresentando condutor habilitado no local da
ultrapassar bicicleta (art. 201). infração, o veículo será recolhido ao depósito.
No caso de estacionamento irregular e que, por motivo Após o recolhimento do documento pelo agente,
operacional, a remoção não possa ser realizada, será lavra‑ a Autoridade de Trânsito do órgão autuador deverá adotar
do somente um AIT, independentemente do tempo que o medidas destinadas ao registro do fato no Registro Nacional
veiculo permaneça estacionado, desde que o mesmo não se de Veículos Automotores (RENAVAM).
movimente neste período. No prazo assinalado no recibo, o infrator deverá provi‑
O agente de trânsito, sempre que possível, deverá denciar a regularização do veículo e apresentá‑lo no local
abordar o condutor do veículo para constatar a infração, indicado, onde, após submeter‑se a vistoria, terá seu CLA/
ressalvado os casos onde a infração poderá ser comprovada CRLV restituído.
sem a abordagem. Para esse fim, o Manual estabelece as No caso de não observância do prazo estabelecido para
seguintes situações: a regularização, o agente da autoridade de trânsito deverá
• Caso 1: “possível sem abordagem” – significa que a encaminhar o documento ao órgão ou entidade de trânsito
infração pode ser constatada sem a abordagem do de registro do veículo.
condutor. Havendo comprometimento da segurança do trânsito,
• Caso 2: “mediante abordagem” – significa que a infra‑ considerando a circulação, o veículo, o condutor, os passagei‑
ção só pode ser constatada se houver a abordagem do ros e os demais usuários da via, ou o condutor não sinalizar
condutor. que regularizará a infração, a retenção poderá ser transferida
• Caso 3: “vide procedimentos” – significa que, em al‑ para local mais adequado ou para o depósito do órgão ou
guns casos, há situações específicas para abordagem entidade de trânsito.
do condutor. Quando se tratar de transporte coletivo conduzindo
passageiros ou de veículo transportando produto perigoso
ou perecível, desde que o veículo ofereça condições de
O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias,
segurança para circulação em via pública, a retenção pode
exceto o registrado em equipamento eletrônico.
deixar de ser aplicada imediatamente.
Uma via do AIT será utilizada pelo órgão ou entidade de
trânsito para os procedimentos administrativos de aplicação
8.2 Remoção do Veículo
das penalidades previstas no CTB. A  outra via deverá ser
entregue ao condutor, quando se tratar de autuação com A remoção do veículo tem por finalidade restabelecer
abordagem, ainda que este se recuse a assiná‑lo. as condições de segurança e fluidez da via ou garantir a boa
Na autuação de veículo estacionado irregularmente, ordem administrativa. Consiste em deslocar o veículo do
sempre que possível, será fixada uma via do AIT no parabrisa local onde é verificada a infração para depósito fixado pela
do veiculo e, no caso de motocicletas e similares, no banco autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.
do condutor. A medida administrativa de remoção é independente da
Nas infrações cometidas com combinação de veículos, penalidade de apreensão e não se caracteriza como medida
preferencialmente será autuada a unidade tratora. Na im‑ antecipatória da penalidade de apreensão.
Legislação de Trânsito e Transportes

possibilidade desta, a unidade tracionada. A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado
para esse fim ou, na falta deste, valendo‑se da própria capa‑
8. Medidas Administrativas cidade de movimentação do veículo a ser removido, desde
que haja condições de segurança para o trânsito.
Medidas administrativas são providências de caráter A remoção do veículo não será aplicada se o condutor,
complementar, exigidas para a regularização de situações in‑ regularmente habilitado, solucionar a causa da remoção,
fracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, desde que isso ocorra antes que a operação de remoção
e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da tenha sido iniciada ou quando o agente avaliar que a ope‑
prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolumi‑ ração de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/
dade física das pessoas e não se confundem com penalidades. ou fluidez da via.
Compete à autoridade de trânsito com circunscrição Este procedimento somente se aplica para o veículo devi‑
sobre a via e seus agentes aplicar as medidas administra‑ damente licenciado e que esteja em condições de segurança
tivas, considerando a necessidade de segurança e fluidez para sua circulação.
do trânsito. A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após
A impossibilidade de aplicação de medida administrativa o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção
prevista para infração não invalidará a autuação pela infração e estada, além de outros encargos previstos na legislação
de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas. específica.

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8.3 Recolhimento do Documento de Habilitação O documento de habilitação não pode estar plastificado
para que sua autenticidade possa ser verificada.
O recolhimento do documento de habilitação tem por São documentos de habilitação:
objetivo imediato impedir a condução de veículos nas vias – Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) – habi‑
públicas enquanto perdurar a irregularidade constatada. lita o condutor somente para conduzir ciclomotores e
O recolhimento do documento de habilitação deve ser cicloelétricos
efetuado mediante recibo, sendo que uma das vias será – Permissão para Dirigir (PPD) – categorias A e B
entregue, obrigatoriamente, ao condutor. – Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – categorias A,
O recibo expedido pelo agente não autoriza a condução B, C, D e E.
do veículo.
O documento de habilitação deverá ser encaminhado ao CATEGORIA ESPECIFICAÇÃO
órgão executivo de trânsito responsável pelo seu registro. • Todos os veículos automotores e elétricos,
de duas ou três rodas, com ou sem carro
8.4 Recolhimento do Certificado de Licenciamento lateral.
Anual (CLA/CRLV) A • Ciclomotor, caso o condutor não pos‑
sua ACC.
Consiste no recolhimento do documento que certifica • Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria
o licenciamento do veículo com o objetivo de garantir que é a B.
o proprietário promova a regularização de uma infração • Veículos automotores e elétricos, de quatro
constatada. rodas cujo Peso Bruto Total (PBT) não ex‑
Deve ser aplicada nos seguintes casos: ceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda
– quando não for possível sanar a irregularidade, nos a oito lugares, excluído o do motorista,
casos em que esteja prevista a medida administrativa contemplando a combinação de unidade
de retenção do veículo; acoplada, reboque, semirreboque ou
B
– quando houver fundada suspeita quanto à inautenti‑ articulada, desde que atenda a lotação e
cidade ou adulteração; capacidade de peso para a categoria.
– quando estiver prevista a penalidade de apreensão do • Veículo automotor da espécie motor‑casa,
veículo na infração. cujo peso não exceda a 6.000 kg, ou cuja
lotação não exceda a 8 lugares, excluído o
De acordo com a Resolução do CONTRAN nº 61/1998, do motorista.
o CLA é o Certificado de Registro e Licenciamento de Veí‑ • Todos os veículos automotores e elétricos
culos (CRLV). utilizados em transporte de carga, cujo PBT
Todo e qualquer recolhimento de CLA deve ser docu‑ exceda a 3.500 kg.
mentado por meio de recibo, sendo que uma das vias será • Tratores, máquinas agrícolas e de movi‑
entregue, obrigatoriamente, ao condutor. mentação de cargas, motor‑casa, combina‑
C
Após o recolhimento do documento pelo agente, a Auto‑ ção de veículos em que a unidade acoplada,
ridade de Trânsito do órgão autuador deverá adotar medidas reboque, semirreboque ou articulada, não
destinadas ao registro do fato no RENAVAM. exceda a 6.000 kg de PBT.
• Todos os veículos abrangidos pela catego‑
8.5 Transbordo do Excesso de Carga ria “B”.
• Veículos automotores e elétricos utilizados
O transbordo do excesso de carga consiste na retirada no transporte de passageiros, cuja lotação
da carga de um veículo que exceda o limite de peso ou a exceda a oito lugares, excluído o do condutor.
capacidade máxima de tração, a expensas do proprietário, D • Veículos destinados ao transporte de esco‑
sem prejuízo da autuação cabível. lares independente da lotação.
• Todos os veículos abrangidos nas categorias
Se não for possível realizar o transbordo, o veículo é reco‑
“B” e “C”.
lhido ao depósito, sendo liberado depois de sanada a irregu‑
Combinação de veículos em que a unidade
laridade e do pagamento das despesas de remoção e estada.
tratora se enquadre nas Categorias B, C
ou D e:
8.6 Recolhimento de Animais que se Encontrem
• A unidade acoplada, reboque, semirrebo‑
Soltos nas Vias e na Faixa de Domínio das Vias de ques, trailer ou articulada, tenha 6.000 Kg
Circulação ou mais de PBT.
Legislação de Trânsito e Transportes

E • A lotação da unidade acoplada exceda a 8


Esta medida administrativa consiste no recolhimento lugares.
de animais soltos nas vias ou nas faixas de domínio, com • Seja uma combinação de veículos com mais
o objetivo de garantir a segurança dos usuários, evitando de uma unidade tracionada, independente‑
perigo potencial gerado à segurança do trânsito. mente da capacidade de tração ou do PBT.
O animal deverá ser recolhido para depósito fixado pelo • Todos os veículos abrangidos nas categorias
órgão ou entidade de trânsito competente, ou, excepcio‑ “B”, “C” e “D”.
nalmente, para instalações públicas ou privadas, dedicadas
à guarda e preservação de animais. 9.1 Condutor oriundo de país Estrangeiro
O recolhimento deixará de ocorrer se o responsável,
presente no local, se dispuser a retirar o animal. O condutor de veículo automotor, oriundo de país es‑
trangeiro e nele habilitado, poderá dirigir com os seguintes
9. Habilitação documentos:
- Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou Documen‑
Para a condução de veículos automotores é obrigatório o to de habilitação estrangeira, quando o país de origem do
porte do documento de habilitação, apresentado no original condutor for signatário de Acordos ou Convenções Inter‑
e dentro da data de validade. nacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da

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habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias da sua RESOLUÇÃO Nº 372, DE 18 DE MARÇO
estada regular no Brasil.
- Documento de identificação.
DE 20111
Países:
África do Sul, Albânia, Alemanha, Anguila (Grã Bretanha), Altera a Resolução CONTRAN
Angola, Argélia, Argentina, Arquipélago de San Andres Provi‑ nº  231/2007, que estabelece o
dência e Santa Catalina (Colômbia), Austrália, Áustria, Azer‑ sistema de placas de identificação
baidjão, Bahamas, Barein, Bielo‑Rússia, Bélgica, Bermudas, de veículos.
Bolívia, Bósnia‑Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá,
Cazaquistão, Ceuta e Melilla (Espanha), Chile, Cingapura, O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
Colômbia, Congo, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da
Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código
Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto
Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Gilbratar nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação
(Colônia da Grã Bretanha), Grécia, Groelândia (Dinamarca), do Sistema Nacional de Trânsito,
Guadalupe (França), Guatemala, Guiana, Guiana Francesa
(França), Guiné‑Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, RESOLVE:
Ilha da Grã‑Bretanha (Pitcairn, Cayman, Malvinas e Virgens), Art. 1º O Parágrafo único do art. 6º, da Resolução nº 231,
Ilhas da Austrália (Cocos, Cook e Norfolk), Ilhas da Finlândia de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte
(Aland), Ilhas da Coroa Britânica (Canal), Ilhas da Colômbia
redação:
(Geórgia e Sandwich do Sul), Ilhas da França (Wallis e Futuna),
Indonésia, Irã, Iriã Ocidental, Israel, Itália, Kuweit, Letônia,
Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Martinica (França), “Parágrafo único. Os  demais veículos, fabricados
Marrocos, Mayotte (França), México, Moldávia, Mônaco, a partir de 1º de janeiro de 2012, deverão utilizar
Mongólia, Montserrat (Grã Bretanha), Namíbia, Nicarágua, obrigatoriamente placas e tarjetas confeccionadas
Níger, Niue (Nova Zelândia) Noruega, Nova Caledônia (França), com películas refletivas, atendidas as especificações
Nova Zelândia, Nueva Esparta (Venezuela), Panamá, Paquistão, do Anexo desta Resolução”
Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico,
Portugal, Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Art. 2º O art. 7º, da Resolução nº 231, de 15 de março
Escócia e País de Gales, República Centro Africana, República de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:
Checa, República Dominicana, Republica Eslovaca, Reunião
(França), Romênia, Saara Ocidental, Saint‑Pierre e Miquelon “Art. 7º Os veículos com placa de identificação em de‑
(França), San Marino, Santa Helena (Grã Bretanha), São Tomé sacordo com as especificações de dimensão, película
e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard refletiva, cor e tipologia deverão adequar‑se quando
(Noruega), Tadjiquistão, Tunísia, Terras Austrais e Antártica da mudança de município.”
(Colônia Britânica), Território Britânico no Oceano Índico
(Colônia Britânica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia, Art. 3º Acrescentar o item 3.1 ao Anexo da Resolução
Turcas e Caicos (Colônia Britânica), Turcomenistão, Ucrânia, nº 231, de 15 de março de 2007, com a seguinte redação:
Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.
Fonte: Sistema RENACH Denatran – Dezembro 2010
“3.1 – motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos
10. Disposições Finais motorizados, fabricados ou quando da mudança de
município, a partir de 1º de janeiro de 2012, serão
As infrações de competência estadual e as relativas a identificados nas formas e dimensões da figura nº 2
pedestres, a veículos de propulsão humana e a veículos de deste Anexo.
tração animal serão tratadas em outros volumes do manual a) dimensões da placa em milímetros: h = 170; c = 200
de fiscalização a serem editados pelo CONTRAN. b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milí‑
Os veículos motocicleta, motoneta e ciclomotor, quan‑ metros: h = 53.”
do desmontados e/ou empurrados nas vias públicas, não
se equiparam ao pedestre, estando sujeitos às infrações Art. 4º O item 5.2 do Anexo da Resolução nº 231, de 15
previstas no CTB. de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:
O simples abandono de veículo em via pública, estacio‑
nado em local não proibido pela sinalização, não caracteriza “5.2 Sistema de Pintura:
Legislação de Trânsito e Transportes

infração de trânsito, assim, não há previsão para sua remoção Utilização de tinta exclusivamente na cobertura dos
por parte do órgão ou entidade executivo de trânsito com caracteres alfanuméricos das placas e tarjetas veicu‑
circunscrição sobre a via. lares, podendo ser substituída por produtos adesivos
Os órgãos e entidades executivos do SNT poderão cele‑
com aplicação por calor para a mesma finalidade.”
brar convênio delegando as atividades previstas no CTB, com
vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da via.
Considerando que a legislação de trânsito é muito dinâ‑ Art. 5º O subitem III do item 10 do Anexo da Resolução
mica, e as normas que o regem estão em constantes mudan‑ nº 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a
ças, as normas e regulamentações que eventualmente forem seguinte redação:
sendo alteradas, serão automaticamente recepcionadas, no
que couber, por este manual. “III – Uso de películas
A película refletiva deverá cobrir a superfície da placa,
11. Fichas Individuais dos Enquadramentos excluindo a sua borda, sendo flexível com adesivo
sensível à pressão, conformável para suportar elon‑
Para consultar as fichas individuais dos enquadramentos, gação necessária no processo produtivo de placas
consulte o link abaixo (Resolução 371, de 10/12/2010): estampadas. Os valores mínimos de refletividade da
http://www.denatran.gov.br/resolucoes película, conforme norma ASTM E-810, devem estar

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de acordo com a tabela abaixo e não poderão exceder
2 RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO
o limite máximo de refletividade de 150 cd/lux/m DE 2013
no ângulo de observação de 1,5º, para os ângulos de
entrada de -5º e +5º, -30º e +30º, -45º e +45º: Dispõe sobre os procedimentos
(...)” a serem adotados pelas autorida-
des de trânsito e seus agentes na
fiscalização do consumo de álcool
ou de outra substância psicoativa
que determine dependência, para
aplicação do disposto nos arts. 165,
276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997 – Código
de Trânsito Brasileiro (CTB).

O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, no uso das atri‑


buições que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503,
de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro, e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de
29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema
Nacional de Trânsito.
CONSIDERANDO a nova redação dos art. 165, 276, 277 e
Art. 6º O item 11 do Anexo da Resolução nº 231, de 15 302, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, dada pela
de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Lei nº 12.760, de 20 de dezembro de 2012;
CONSIDERANDO o estudo da Associação Brasileira de Medi‑
11- Codificação das cores dos caracteres alfanumé‑ cina de Tráfego, ABRAMET, acerca dos procedimentos médicos
ricos: para fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência pelos condutores; e
CONSIDERANDO o disposto nos processos nºs
COR CÓDIGO RAL 80001.005410/2006-70, 80001.002634/2006-20 e
BRANCA 9010 80000.000042/2013-11;
PRETA 9011 RESOLVE,
Art. 1º Definir os procedimentos a serem adotados pelas
Art. 7º Fica alterada a Figura II do item 12 do Anexo da autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do
Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, que passa a ser consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que
a seguinte: determine dependência, para aplicação do disposto nos
arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Art. 2º A fiscalização do consumo, pelos condutores de
veículos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras subs‑
tâncias psicoativas que determinem dependência deve ser
procedimento operacional rotineiro dos órgãos de trânsito.
Art.  3º A confirmação da alteração da capacidade
psicomotora em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência dar‑se‑á
por meio de, pelo menos, um dos seguintes procedimentos
a serem realizados no condutor de veículo automotor:
I – exame de sangue;
II – exames realizados por laboratórios especializados,
indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente
ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras
substâncias psicoativas que determinem dependência;
III  – teste em aparelho destinado à medição do teor
alcoólico no ar alveolar (etilômetro);
Legislação de Trânsito e Transportes

IV – verificação dos sinais que indiquem a alteração da


FIGURA II
capacidade psicomotora do condutor.
§ 1º Além do disposto nos incisos deste artigo, também
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua poderão ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou
publicação. qualquer outro meio de prova em direito admitido.
§ 2º Nos procedimentos de fiscalização deve‑se priorizar
Orlando Moreira da Silva – Presidente a utilização do teste com etilômetro.
Alvarez de Souza Simões – Ministério da Justiça § 3º Se o condutor apresentar sinais de alteração da capa‑
Rui César da Silveira Barbosa – Ministério da Defesa cidade psicomotora na forma do art. 5º ou haja comprovação
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes dessa situação por meio do teste de etilômetro e houver
Esmeraldo Malheiros Santos – Ministério da Educação encaminhamento do condutor para a realização do exame
Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde de sangue ou exame clínico, não será necessário aguardar o
resultado desses exames para fins de autuação administrativa.
José Antônio Silvério – Ministério da Ciência e Tecnologia
Rudolf de Noronha – Ministério do Meio Ambiente DO TESTE DE ETILÔMETRO
Paulo César de Macedo – Ministério do Meio Ambiente
Luiza Gomide de Faria Vianna – Ministério das Cidades Art. 4º O etilômetro deve atender aos seguintes requisitos:

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I – ter seu modelo aprovado pelo INMETRO; § 2º Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor
II – ser aprovado na verificação metrológica inicial, even‑ e testemunhas, se houver, serão encaminhados à Polícia Judi‑
tual, em serviço e anual realizadas pelo Instituto Nacional de ciária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios.
Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO ou por órgão
da Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade – RBMLQ. DO AUTO DE INFRAÇÃO
Parágrafo único. Do resultado do etilômetro (medição
realizada) deverá ser descontada margem de tolerância, que Art. 8º Além das exigências estabelecidas em regulamen‑
será o erro máximo admissível, conforme legislação metro‑ tação específica, o auto de infração lavrado em decorrência
lógica, de acordo com a “Tabela de Valores Referenciais para da infração prevista no art. 165 do CTB deverá conter:
Etilômetro” constante no Anexo I. I – no caso de encaminhamento do condutor para exame
de sangue, exame clínico ou exame em laboratório especia‑
DOS SINAIS DE ALTERAÇÃO lizado, a referência a esse procedimento;
DA CAPACIDADE PSICOMOTORA II – no caso do art. 5º, os sinais de alteração da capacidade
psicomotora de que trata o Anexo II ou a referência ao preen‑
Art. 5º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora chimento do termo específico de que trata o § 2º do art. 5º;
poderão ser verificados por: III – conforme o caso, a identificação da (s) testemunha
I  – exame clínico com laudo conclusivo e firmado por (s), se houve fotos, vídeos ou outro meio de prova comple‑
médico perito; ou mentar, se houve recusa do condutor, entre outras informa‑
II – constatação, pelo agente da Autoridade de Trânsito, ções disponíveis.
dos sinais de alteração da capacidade psicomotora nos § 1º Os documentos gerados e o resultado dos exames de
termos do Anexo II. que trata o inciso I deverão ser anexados ao auto de infração.
§ 1º Para confirmação da alteração da capacidade psico‑ § 2º No caso do teste de etilômetro, para preenchimento
motora pelo agente da Autoridade de Trânsito, deverá ser do campo “Valor Considerado” do auto de infração, deve‑se
considerado não somente um sinal, mas um conjunto de observar as margens de erro admissíveis, nos termos da “Tabela
sinais que comprovem a situação do condutor. de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I.
§ 2º Os sinais de alteração da capacidade psicomotora
de que trata o inciso II deverão ser descritos no auto de in‑ DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
fração ou em termo específico que contenha as informações
mínimas indicadas no Anexo II, o qual deverá acompanhar Art. 9º O veículo será retido até a apresentação de con‑
o auto de infração. dutor habilitado, que também será submetido à fiscalização.
Parágrafo único. Caso não se apresente condutor habi‑
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA litado ou o agente verifique que ele não está em condições
de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou
Art. 6º A infração prevista no art. 165 do CTB será ca‑ entidade responsável pela fiscalização, mediante recibo.
racterizada por: Art. 10. O documento de habilitação será recolhido pelo
I – exame de sangue que apresente qualquer concentra‑ agente, mediante recibo, e ficará sob custódia do órgão ou
ção de álcool por litro de sangue; entidade de trânsito responsável pela autuação até que o
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou condutor comprove que não está com a capacidade psico‑
superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar motora alterada, nos termos desta Resolução.
expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo admissível § 1º Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade
nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilôme‑ de trânsito responsável pela autuação no prazo de 5 (cinco)
tro” constante no Anexo I; dias da data do cometimento da infração, o documento será
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora obti‑ encaminhado ao órgão executivo de trânsito responsável pelo
dos na forma do art. 5º. seu registro, onde o condutor deverá buscar seu documento.
Parágrafo único. Serão aplicadas as penalidades e medi‑ § 2º A informação de que trata o § 1º deverá constar no
das administrativas previstas no art. 165 do CTB ao condutor recibo de recolhimento do documento de habilitação.
que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos
previstos no art.  3º, sem prejuízo da incidência do crime DISPOSIÇÕES GERAIS
previsto no art. 306 do CTB caso o condutor apresente os
sinais de alteração da capacidade psicomotora. Art. 11. É obrigatória a realização do exame de alcoolemia
para as vítimas fatais de acidentes de trânsito.
DO CRIME Art. 12. Ficam convalidados os atos praticados na vigên‑
cia da Deliberação CONTRAN nº  133, de 21 de dezembro
de 2012, com o reconhecimento da margem de tolerância
Legislação de Trânsito e Transportes

Art. 7º O crime previsto no art. 306 do CTB será caracte‑


rizado por qualquer um dos procedimentos abaixo: de que trata o art. 1º da Deliberação CONTRAN referida no
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou caput (0,10 mg/L) como limite regulamentar.
superior a 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue Art. 13. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 109, de
(6 dg/L); 21 de Novembro de 1999, e nº 206, de 20 de outubro de 2006,
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou e a Deliberação CONTRAN nº 133, de 21 de dezembro de 2012.
superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar Art. 14. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível publicação.
nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilôme‑
tro” constante no Anexo I; Morvam Cotrim Duarte – Presidente em Exercício
III – exames realizados por laboratórios especializados, Jerry Adriane Dias Rodrigues – Ministério da Justiça
indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente Guiovaldo Nunes Laport Filho – Ministério da Defesa
ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes
substâncias psicoativas que determinem dependência; Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido José Antônio Silvério – Ministério da Ciência,
na forma do art. 5º. Tecnologia e Inovação
§ 1º A ocorrência do crime de que trata o caput não elide Paulo Cesar de Macedo – Ministério do Meio Ambiente
a aplicação do disposto no art. 165 do CTB. João Alencar Oliveira Júnior – Ministério das Cidades

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ANEXO I

TABELA DE VALORES REFERENCIAIS PARA ETILÔMETRO

MR MR MR VC MR VC
VC* mg/L VC* mg/L
mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L mg/L
0,05 0,01 0,54 0,49 1,03 0,94 1,52 1,39
INFRAÇÃO DO ART. 165 CTB

INFRAÇÃO DO ART. 165 CTB + CRIME DO ART. 306 CTB

INFRAÇÃO DO ART. 165 CTB + CRIME DO ART. 306 CTB

INFRAÇÃO DO ART. 165 CTB + CRIME DO ART. 306 CTB


0,06 0,02 0,55 0,50 1,04 0,95 1,53 1,40
0,07 0,03 0,56 0,51 1,05 0,96 1,54 1,41
0,08 0,04 0,57 0,52 1,06 0,97 1,55 1,42
0,09 0,05 0,58 0,53 1,07 0,98 1,56 1,43
0,10 0,06 0,59 0,54 1,08 0,99 1,57 1,44
0,11 0,07 0,60 0,55 1,09 1,00 1,58 1,45
0,12 0,08 0,61 0,56 1,10 1,01 1,59 1,46
0,13 0,09 0,62 0,57 1,11 1,02 1,60 1,47
0,14 0,10 0,63 0,58 1,12 1,03 1,61 1,48
0,15 0,11 0,64 0,58 1,13 1,04 1,62 1,49
0,16 0,12 0,65 0,59 1,14 1,04 1,63 1,50
0,17 0,13 0,66 0,60 1,15 1,05 1,64 1,50
0,18 0,14 0,67 0,61 1,16 1,06 1,65 1,51
0,19 0,15 0,68 0,62 1,17 1,07 1,66 1,52
0,20 0,16 0,69 0,63 1,18 1,08 1,67 1,53
0,21 0,17 0,70 0,64 1,19 1,09 1,68 1,54
0,22 0,18 0,71 0,65 1,20 1,10 1,69 1,55
0,23 0,19 0,72 0,66 1,21 1,11 1,70 1,56
0,24 0,20 0,73 0,67 1,22 1,12 1,71 1,57
0,25 0,21 0,74 0,68 1,23 1,13 1,72 1,58
0,26 0,22 0,75 0,69 1,24 1,14 1,73 1,59
0,27 0,23 0,76 0,69 1,25 1,15 1,74 1,60
0,28 0,24 0,77 0,70 1,26 1,15 1,75 1,61
0,29 0,25 0,78 0,71 1,27 1,16 1,76 1,61
0,30 0,26 0,79 0,72 1,28 1,17 1,77 1,62
0,31 0,27 0,80 0,73 1,29 1,18 1,78 1,63
0,32 0,28 0,81 0,74 1,30 1,19 1,79 1,64
0,33 0,29 0,82 0,75 1,31 1,20 1,80 1,65
0,34 0,30 0,83 0,76 1,32 1,21 1,81 1,66
INFRAÇÃO DO ART. 165 CTB + CRIME DO ART. 306 CTB

0,35 0,31 0,84 0,77 1,33 1,22 1,82 1,67


0,36 0,32 0,85 0,78 1,34 1,23 1,83 1,68
0,37 0,33 0,86 0,79 1,35 1,24 1,84 1,69
0,38 0,34 0,87 0,80 1,36 1,25 1,85 1,70
0,39 0,35 0,88 0,81 1,37 1,26 1,86 1,71
0,40 0,36 0,89 0,81 1,38 1,27 1,87 1,72
0,41 0,37 0,90 0,82 1,39 1,27 1,88 1,73
0,42 0,38 0,91 0,83 1,40 1,28 1,89 1,73
0,43 0,39 0,92 0,84 1,41 1,29 1,90 1,74
0,44 0,40 0,93 0,85 1,42 1,30 1,91 1,75
0,45 0,41 0,94 0,86 1,43 1,31 1,92 1,76
0,46 0,42 0,95 0,87 1,44 1,32 1,93 1,77
0,47 0,43 0,96 0,88 1,45 1,33 1,94 1,78
0,48 0,44 0,97 0,89 1,46 1,34 1,95 1,79
0,49 0,45 0,98 0,90 1,47 1,35 1,96 1,80
Legislação de Trânsito e Transportes

0,50 0,46 0,99 0,91 1,48 1,36 1,97 1,81


0,51 0,46 1,00 0,92 1,49 1,37 1,98 1,82
0,52 0,47 1,01 0,92 1,50 1,38 1,99 1,83
0,53 0,48 1,02 0,93 1,51 1,38 2,00 1,84

MR = Medição realizada pelo etilômetro VC = Valor considerado para autuação EM = Erro máximo admissível

Erro máximo admissível (EM):

1. MR inferior a 0,40mg/L: ……………………………..................………………………..................…………………….……………….… 0,032 mg/L


2. MR acima de 0,40mg/L até 2,00mg/L: ……………………………..................…….………..................…………………….……………….… 8%
3. MR acima de 2,00mg/L: ……………………………..................………………………..................…….....……………….……………….… 30%

* Para definição do VC, foi deduzido da MR o EM (VC = MR – EM). No resultado do VC foram consideradas apenas duas casas decimais, desprezando‑se as demais, sem
arredondamento, observados os itens 4.1.2 e 5.3.1 do Regulamento Técnico Metrológico (Portaria n.º 06/2002 do INMETRO), visto que o etilômetro apresenta MR
com apenas duas casas decimais.

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ANEXO II a. Nome;
b. Matrícula
SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE PSICOMOTORA c. Assinatura.

Informações mínimas que deverão constar no termo RESOLUÇÃO Nº 453, DE 26 DE SETEMBRO


mencionado no artigo 6º desta Resolução, para constatação DE 2013
dos sinais de alteração da capacidade psicomotora pelo
agente da Autoridade de Trânsito: Disciplina o uso de capacete
I. Identificação do órgão ou entidade de trânsito fisca‑ para condutor e passageiro de
lizador; motocicletas, motonetas, ciclo-
II. Dados do condutor: motores, triciclos motorizados e
a. Nome; quadriciclos motorizados.
b. Número do Prontuário da CNH e/ou do documento
de identificação; O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
c. Endereço, sempre que possível. uso da atribuição que lhe confere o art.12, da Lei 9.503, de
III. Dados do veículo: 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
a. Placa/UF; Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de
b. Marca; 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional
IV. Dados da abordagem: de Trânsito,
a. Data; Considerando o disposto no inciso I dos artigos 54 e 55 e
b. Hora; os incisos I e II do artigo 244 do Código de Transito Brasileiro,
c. Local; Considerando o inteiro teor do processo
d. Número do auto de infração. nº 80000.028782/2013-11 Resolve:
V. Relato do condutor: Art. 1º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso
a. Envolveu‑se em acidente de trânsito; de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro de
b. Declara ter ingerido bebida alcoólica, sim ou não (Em motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e
caso positivo, quando); quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo
conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo
c. Declara ter feito uso de substância psicoativa que de‑
do maxilar inferior.
termine dependência, sim ou não (Em caso positivo, quando); § 1º O capacete motociclístico deve estar certificado por
VI. Sinais observados pelo agente fiscalizador: organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia,
a. Quanto à aparência, se o condutor apresenta: Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, de acordo
i. Sonolência; com regulamento de avaliação da conformidade por ele
ii. Olhos vermelhos; aprovado. (Renumerado pela Resolução Contran nº 680, de
iii. Vômito; 25 de julho de 2017)
iv. Soluços; §  2º Capacetes com numeração superior a 64 estão
v. Desordem nas vestes; dispensados da certificação compulsória quando adquiridos
vi. Odor de álcool no hálito. por pessoa física no exterior. (Acrescentado pela Resolução
b. Quanto à atitude, se o condutor apresenta: Contran nº 680, de 2017)
i. Agressividade; Art.  2º Para fiscalização do cumprimento desta Reso‑
ii. Arrogância; lução, as autoridades de trânsito ou seus agentes devem
iii. Exaltação; observar:
iv. Ironia; I – Se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo
v. Falante; INMETRO; II – Se o capacete motociclístico está devidamente
vi. Dispersão. afixado à cabeça;
c. Quanto à orientação, se o condutor: III – A aposição de dispositivo retrorrefletivo de seguran‑
i. sabe onde está; ça nas partes laterais e traseira do capacete motociclístico,
ii. sabe a data e a hora. conforme especificado no item I do Anexo;
d. Quanto à memória, se o condutor: IV – A existência do selo de identificação da conformi‑
i. sabe seu endereço; dade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do
ii. lembra dos atos cometidos. INMETRO, especificada na norma NBR7471, podendo esta
e. Quanto à capacidade motora e verbal, se o condutor ser afixada no sistema de retenção;
V  – O estado geral do capacete, buscando avarias ou
Legislação de Trânsito e Transportes

apresenta:
i. Dificuldade no equilíbrio; danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
Parágrafo único. Os requisitos descritos nos incisos III e
ii. Fala alterada.
IV deste artigo aplicam‑se aos capacetes fabricados a partir
VII. Afirmação expressa, pelo agente fiscalizador:
de 1º de agosto de 2007.
a. De acordo com as características acima descritas, cons‑ Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, mo‑
tatei que o condutor acima qualificado, está ( ) sob influência toneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo moto‑
de álcool ( ) sob influência de substância psicoativa. rizado, para circular na via pública, deverão utilizar capacete
b. O condutor ( ) se recusou ( ) não se recusou a realizar com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em
os testes, exames ou perícia que permitiriam certificar o boas condições de uso.
seu estado quanto à alteração da capacidade psicomotora. §  1º Entende‑se por óculos de proteção, aquele que
VIII. Quando houver testemunha (s), a identificação: permite ao usuário a utilização simultânea de óculos cor‑
a. nome; retivos ou de sol.
b. documento de identificação; § 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos correti‑
c. endereço; vos ou de segurança do trabalho (EPI) de forma singular, em
d. assinatura. substituição aos óculos de proteção.
IX. Dados do Policial ou do Agente da Autoridade de § 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira
Trânsito: ou óculos de proteção deverão estar posicionados de for‑

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ma a dar proteção total aos olhos, observados os seguintes A cor do material iluminado pela fonte padrão A da CIE
critérios: deve estar dentro da zona de coloração definida pelo CIE
I  – quando o veículo estiver imobilizado na via, inde‑ para branco retrorrefletivo.
pendentemente do motivo, a viseira poderá ser totalmente As cores e as especificações técnicas dos retrorrefletivos
levantada, devendo ser imediatamente restabelecida a a serem utilizados no transporte remunerado serão definidas
posição frontal aos olhos quando o veículo for colocado em em resolução própria.
movimento; Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletivi-
II – a viseira deverá estar abaixada de tal forma possi‑ dade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação
bilite a proteção total frontal aos olhos, considerando‑se 0 e 90º):
um plano horizontal, permitindo‑se, no caso dos capacetes Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser
com queixeira, pequena abertura de forma a garantir a inferiores aos valores mínimos especificados. As medições
circulação de ar; serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os
III – no caso dos capacetes modulares, além da viseira, ângulos de entrada deverão ser medidos nos ângulos de
conforme inciso II, a  queixeira deverá estar totalmente observação de 0,2º e 0,5º. A orientação 90º é definida com a
abaixada e travada. fonte de luz girando na mesma direção em que o dispositivo
§ 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira será afixado no capacete.
no padrão cristal.
§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do capa‑ II – DEFINIÇÕES
cete e nos óculos de proteção. Art. 4º Dirigir ou conduzir pas‑
sageiro em descumprimento às disposições contidas nesta
A – CAPACETE MOTOCICLISTICO
Resolução implicará nas sanções previstas no CTB, con‑
Tem a finalidade de proteger a calota craniana, o qual
forme abaixo:
I – com o capacete fora das especificações contidas no deve ser calçado e fixado na cabeça do usuário, de forma
art. 2º, exceto inciso II, combinado com o Anexo: art. 230, que fique firme, com o tamanho adequado, encontrados
inciso X, do CTB; nos tamanhos, desde o 50 até o 64.
II – utilizando viseira ou óculos de proteção em descum‑
primento ao disposto no art. 3º ou utilizando capacete não B – CAPACETE CERTIFICADO
afixado na cabeça conforme art. 1º: art. 169 do CTB; Capacete que possui aplicado as marcações (selo de
III – não uso de capacete motociclístico, capacete não certificação holográfico/etiqueta interna), com a marca
encaixado na cabeça ou uso de capacete indevido, conforme do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade‑SBAC,
Anexo: incisos I ou II do art. 244 do CTB, conforme o caso. comercializado, após o controle do processo de fabricação e
Art. 5º As especificações dos capacetes motociclísticos, ensaios específicos, de maneira a garantir que os requisitos
viseiras, óculos de proteção e acessórios estão contidas no técnicos, definidos na norma técnica, foram atendidos.
Anexo desta Resolução. Os modelos de capacetes certificados estão descritos abaixo
Art. 6º O Anexo desta Resolução encontram‑se disponí‑ nos desenhos legendados de 01 a 07:
veis no sitio eletrônico www.denatran.gov.br.
Art.  7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
Art. 8º Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN nº 203,
de 29 de setembro de 2006, nº 257, de 30 de novembro de
2007 e nº 270, de 15 de fevereiro de 2008.

Antônio Claudio Portella Serra e Silva – Presidente


Jerry Adriane Dias Rodrigues – Ministério Da Justiça
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos Transportes
Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
Rudolf de Noronha – Ministério do Meio Ambiente

ANEXO
(Resolução CONTRAN nº XXX, de XXXXXXXXX)

I - DISPOSITIVO RETRORREFLETIVO DE SEGURANÇA


Legislação de Trânsito e Transportes

O capacete deve contribuir para a sinalização do usuário


diuturnamente, em todas as direções, através de elementos
retrorrefletivos, aplicados na parte externa do casco.
O elemento retrorrefletivo deve ter uma superfície
de pelo menos 18 cm² (dezoito centímetros quadrados) e
assegurar a sinalização em cada lado do capacete: frente,
atrás, direita e esquerda. Em cada superfície de 18 cm², deve
ser possível traçar um círculo de 4,0 cm de diâmetro ou um
retângulo de superfície de, no mínimo, 12,5 cm² com uma
largura mínima de 2,0 cm.
Cada uma destas superfícies deve estar situada o mais
próximo possível do ponto de tangência do casco com um
plano vertical paralelo ao plano vertical longitudinal de sime‑
tria, à direita e à esquerda, e do plano de tangência do casco
com um plano vertical perpendicular ao plano longitudinal
de simetria, à frente e para trás.

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minação de fibras (vidro, aramídicas, carbono e polietileno),
com resinas termofixas.
CASCO INTERNO: Confeccionado em materiais apro‑
priados, onde o mais conhecido é poliestireno expansível
(isopor), devido a sua resiliência, forrado com espumas
dubladas com tecido, item que em conjunto com o casco
externo, fornece a proteção à calota craniana, responsável
pela absorção dos impactos.
VISEIRA: Destinada à proteção dos olhos e das mucosas,
é construída em plásticos de engenharia, com transparência,
fabricadas nos padrões: cristal, fume light, fume e metaliza‑
das. As viseiras que não sejam do padrão cristal devem ter
aplicação da seguinte orientação na sua superfície, em alto
ou baixo relevo, sendo:
Idioma português: USO EXCLUSIVO DIURNO (podendo
estar acompanhada com a informação em outro idioma)
Idioma inglês: DAY TIME USE ONLY
SISTEMA DE RETENÇÃO: (figura 9) sistema é compos‑
to de:
CINTA JUGULAR: Confeccionada em materiais sintéti‑
cos, fixadas ao casco de forma apropriada, cuja finalidade
é a de fixar firmemente (sem qualquer folga aparente) o
capacete à calota craniana, por debaixo do maxilar inferior
do usuário, e;
ENGATES: tem a finalidade de fixar as extremidades da
cinta jugular, após a regulagem efetuada pelo usuário, não
deixando qualquer folga, e, podem ser no formato de Duplo
“D”, que são duas argolas estampadas em aço ou através de
engates rápidos, nas suas diversas configurações.

Figura 9

C – ÓCULOS DE PROTEÇÃO MOTOCICLISTICA ACESSÓRIOS: são componentes que podem, ou não, fazer
São óculos que permitem aos usuários a utilização si‑
Legislação de Trânsito e Transportes

parte de um capacete certificado, como palas, queixeiras


multânea de óculos corretivos ou de sol (figura 8), cujo uso removíveis, sobreviseiras e máscaras (figura 10).
é obrigatório para os capacetes que não possuem viseiras,
casos específicos das figuras 02, 05 e 06.

Figura 10
D – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM CAPACETE
CERTIFICADO: A relação dos capacetes certificados pelo INMETRO, com
CASCO EXTERNO: O casco pode ser construído em plás‑ a descrição do fabricante ou importador, do modelo, dos
ticos de engenharia, como o ABS e o Policarbonato (PC), tamanhos, da data da certificação, estão disponibilizados
através do processo de injeção, ou, pelo processo de multila‑ no site do INMETRO: www.inmetro.gov.br.

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E – CAPACETES INDEVIDOS pessoa jurídica de direito público ou privado previamente
habilitada.
Uso terminantemente proibido, nas vias públicas, por § 1º A emissão do laudo único de vistoria de identificação
não cumprirem com os requisitos estabelecidos na norma veicular será realizada exclusivamente por meio eletrônico e
técnica (figura 11): só terá validade no âmbito do Sistema Nacional de Trânsito se
registrado no Sistema de Certificação de Segurança Veicular e
Vistorias – SISCSV, mantido pelo DENATRAN.
§ 2º A vistoria de identificação veicular tem como obje‑
tivo verificar:
I – a autenticidade da identificação do veículo e da sua
documentação;
II – a legitimidade da propriedade;
Figura 11 III – se os veículos dispõem dos equipamentos obrigató‑
rios, e se estes estão funcionais;
RESOLUÇÃO Nº 466, DE 11 DE DEZEMBRO IV  – se as características originais dos veículos e seus
agregados foram modificados e, caso constatada alguma
DE 2013 alteração, se esta foi autorizada, regularizada e se consta no
prontuário do veículo na repartição de trânsito.
Estabelece procedimentos § 3º Os equipamentos obrigatórios são aqueles previs‑
para o exercício da atividade de tos pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Resoluções do
vistoria de identificação veicular. CONTRAN e Portarias do DENATRAN.
§ 4º É vedada a realização de vistoria de identificação vei‑
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN, cular em veículo sinistrado com laudo pericial de perda total.
usando da competência que lhe conferem os incisos I e X, do Art.  3º Havendo habilitação de pessoa jurídica pelos
artigo 12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do
instituiu o Código de Trânsito Brasileiro   – CTB, e conforme o Distrito Federal, para a realização de vistoria de identificação
Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre veicular, deverá o DENATRAN conceder o acesso ao SISCSV.
a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, § 1º O acesso de que trata este artigo será realizado por
Considerando o disposto no inciso III do art.  22, nos intermédio do órgão ou entidade executivo de trânsito do
incisos I e II do art.  123 e do inciso V do art.  124, da Lei Estado e do Distrito Federal contratante, que ressarcirá ao
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código DENATRAN os custos referentes aos acessos à base de dados
de Trânsito Brasileiro. do Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM
Considerando a conveniência técnica e administrativa de pelo SISCSV, nos termos da regulamentação a ser editada
que as vistorias de veículos obedeçam a critérios e procedi‑ pelo DENATRAN.
mentos uniformes em todo o país; § 2º A pessoa jurídica habilitada pelos órgãos e entida‑
Considerando as proposições do Grupo de Trabalho des executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
instituído pela Portaria DENATRAN nº 246/2012, nos termos somente poderá operar em vistoria de identificação veicular
da Deliberação nº 126/2012 do CONTRAN; após a concessão do acesso ao SISCSV, cabendo ao órgão ou
Considerando o disposto no art. 311 do Código Penal; entidade responsável pelo credenciamento a fiscalização da
Considerando o que consta nos Processos Adminis‑ conformidade dos serviços prestados.
trativos nos 80000.045476/2010-99, 80000.045316/2012-
10, 80000.044196/2012-25, 80000.012971/2013-64 e CAPÍTULO II
80020.001532/2013-98, Dos requisitos para habilitação do exercício
dos serviços de vistoria de identificação veicular
RESOLVE:
Art. 1º Esta Resolução estabelece procedimentos para o Art. 4º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal promoverão a habilitação da
exercício da atividade de vistoria de identificação veicular a
pessoa jurídica de direito público ou privado para o exercício
ser realizada pelos órgãos e entidades executivos de trânsito
da atividade de vistoria de identificação veicular, mediante
dos Estados e do Distrito Federal, ou por pessoa jurídica de
cumprimento dos seguintes requisitos:
direito público ou privado, habilitada para a prestação dos I – documentação relativa à habilitação jurídica:
serviços de vistoria veicular.
Legislação de Trânsito e Transportes

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor,


§ 1º A habilitação para a realização do serviço de que devidamente registrado, e, no caso de sociedades por ações,
trata esta Resolução constitui atribuição dos órgãos e entida‑ acompanhado de documentos da eleição de seus admi‑
des executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. nistradores, devendo constar do objeto social a atividade
§ 2º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos exclusiva de vistoria de identificação veicular, excetuando‑se
Estados e do Distrito Federal poderão exercer diretamente as pessoas jurídicas de direito público que se dediquem à
a atividade de vistoria de veículos automotores por meio de atividade de ensino e pesquisa técnico‑científica;
servidores públicos especialmente designados. b) decreto de autorização, em se tratando de empresa
ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato
CAPÍTULO I de registro ou autorização para funcionamento expedido
Das disposições preliminares pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir;
c) cópia da lei de criação, em se tratando de pessoa
Art. 2º A vistoria de identificação veicular, por ocasião da jurídica de direito público.
transferência de propriedade ou de domicilio intermunicipal II – documentação relativa à regularidade fiscal, traba‑
ou interestadual do proprietário do veículo, é de responsa‑ lhista e econômico‑financeira:
bilidade dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos a) prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Estados ou do Distrito Federal e poderá ser realizada por Jurídicas – CNPJ;

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b) prova de inscrição no cadastro de contribuintes dora, acreditada pelo INMETRO ou signatária de acordos
estadual e municipal, se houver, relativo à sede da pessoa internacionais de reconhecimento mútuo no campo da
jurídica, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível acreditação.
com o objeto contratual ou estatutário; § 1º A Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Pro‑
c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal, fissional e o Certificado ISO 9001:2008 devem ter caráter
Estadual e Municipal da sede da pessoa jurídica, na forma individual e intransferível, não sendo aceitos apólices de
da lei; seguros e certificados coletivos.
d) prova de regularidade relativa à Seguridade Social § 2º Caberá ao órgão ou entidade executivo de trânsito
e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), de‑ dos Estados e do Distrito Federal regulamentar as demais
monstrando situação regular no cumprimento dos encargos características de infraestrutura técnico‑operacional, em
sociais instituídos por lei; relação ao disposto no inciso IV deste artigo.
e) comprovação, na forma da lei, de regularidade na § 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos
entrega da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS ao Estados ou do Distrito Federal, no ato da habilitação da
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; pessoa jurídica de direito público, poderão dispensar o cum‑
f) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante primento dos requisitos dispostos neste artigo, com exceção
a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de certidão da documentação descrita na alínea d do inciso I, na alínea
negativa, nos termos do título VII‑A da Consolidação das a do inciso II, nas alíneas b, c e g do inciso III e nas alíneas a
Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto‑Lei nº 5.452/1943; e b do inciso IV, do presente artigo.
g) certidão negativa de falência, expedida pelo distri‑ § 4º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos
buidor da sede da pessoa jurídica, com data inferior a 60 Estados e do Distrito Federal poderão deixar de exigir o
(sessenta) dias, contados da data do início do processo disposto no inciso III, alínea f deste artigo quando a habi‑
administrativo de habilitação, acompanhada de prova da litação referir‑se à pessoa jurídica de direito privado sem
competência expedida por cartório distribuidor. fins lucrativos.
III – documentação relativa à qualificação técnica: § 5º É proibida a participação de sócio ou proprietário
a) comprovação de possuir em seu quadro de pessoal de pessoa jurídica habilitada para a prestação de serviços
permanente, vistoriadores com qualificação comprovada de vistoria veicular, que exerça outra atividade empresarial
por meio de certificado ou diploma de conclusão de curso regulamentada pelo CONTRAN ou DENATRAN.
de treinamento em vistoria de identificação veicular, regu‑ Art. 5º A área de atuação para o exercício da atividade de
lamentado pelo DENATRAN; vistoria de identificação veicular será determinada pelo órgão
b) Licença ou Alvará de Funcionamento, com data de ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito
validade em vigor, expedido pela Prefeitura do Município Federal, observado o município sede da pessoa jurídica e as
ou pelo Governo do Distrito Federal; Circunscrições Regionais de Trânsito – CIRETRAN.
c) comprovação de canal aberto de ouvidoria ou serviço Parágrafo único. O órgão ou entidade executivo de trân‑
de atendimento ao consumidor; sito do Estado ou do Distrito Federal poderá, a seu critério,
d) Apólice de Seguro de Responsabilidade Civil Profis‑ estender, precariamente, quando solicitado, o âmbito de
sional, segurada no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil atuação da pessoa jurídica habilitada para município ou re‑
reais), e em vigor durante o prazo de validade do contrato gião de determinada CIRETRAN que não disponha de meios
de exercício dos serviços de vistoria de identificação veicular, próprios para o exercício da atividade de vistoria de identifi‑
em nome da contratada, para eventual cobertura de danos cação veicular ou na qual não haja pessoa jurídica habilitada
causados ao consumidor pela pessoa jurídica habilitada; para a localidade, desde que a CIRETRAN esteja vinculada
e) comprovante de quitação do seguro contratado; à mesma autoridade executiva de trânsito. A extensão da
f) comprovação da atuação exclusiva no mercado de área de atuação perde efeito quando ocorrer habilitação de
vistoria de identificação veicular, mediante certidão emitida pessoa jurídica para o Município.
pelo órgão competente e cópia do contrato social vigente;
g) declaração de abster‑se de envolvimentos comerciais CAPÍTULO III
que possam comprometer a isenção no exercício da atividade Das Competências
de vistoria de identificação veicular, assinada pelo represen‑
tante legal da pessoa jurídica. Art. 6º Compete aos órgãos e entidades executivos de
IV – documentação relativa à infraestrutura técnico‑ope‑ trânsito dos Estados e do Distrito Federal:
racional: I – publicar no Diário Oficial do Estado ou Distrito Federal
a) projeto atual aprovado e registrado pelo Município e o extrato do contrato de prestação de serviços de vistoria
fotos atualizadas do estabelecimento identificando a exis‑ de identificação veicular celebrado com pessoa jurídica de
Legislação de Trânsito e Transportes

tência de local adequado para estacionamento de veículos, direito público ou privado;


com dimensões compatíveis para realizar as vistorias de II – disponibilizar, permanentemente e em destaque, no
identificação veicular em áreas cobertas, possibilitando o seu sítio eletrônico, a relação atualizada das pessoas jurídicas
desenvolvimento das vistorias de identificação veicular ao habilitadas para a atividade de vistoria de identificação veicu‑
abrigo das intempéries, sendo vedado o uso de estruturas lar, incluindo nome, endereço, telefones para contato, CNPJ,
provisórias. No caso de veículos pesados, com peso bruto área geográfica de atuação, prazo de vigência do contrato e
total superior 4.536 Kg, as vistorias de identificação veicu‑ nome do preposto responsável;
lar poderão ser realizadas em área descoberta no pátio da III – informar ao DENATRAN a relação de empresas que
empresa; podem executar a atividade de vistoria de identificação
b) deter controle informatizado através de tecnologia de veicular, com nome, endereço, CNPJ, prazo de vigência do
biometria para a emissão do laudo único padronizado pelo contrato e nome do preposto responsável;
SISCSV e demais exigências técnicas determinadas por regu‑ IV – monitorar e controlar todo o processo de vistoria
lamentação específica do DENATRAN e descritas no manual de identificação veicular, inclusive a emissão do laudo e
do sistema, em especial relativas à segurança, identificação qualquer documento eletrônico disponível na central SISCSV,
e rastreabilidade; seja quando realizada por meios próprios ou por meio de
c) Certificado de Sistema de Qualidade, padrão ISO pessoa jurídica de direito público ou privado, utilizando‑se de
9001:2008, com validade atestada pela entidade certifica‑ tecnologia da informação adequada que realize a integração

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dos dados necessários, conforme regulamentação específica VIII  – responder civil e criminalmente por prejuízos
do DENATRAN; causados em decorrência das informações e interpretações
V – fiscalizar, anualmente, a pessoa jurídica habilitada no inseridas no laudo de vistoria de identificação veicular, salvo
exercício da atividade de vistoria de identificação veicular, in aquelas oriundas do banco de dados BIN/RENAVAM/RENA‑
loco e por meio do SISCSV, independentemente de solicitação MO, independentemente do limite da apólice de seguro
do DENATRAN ou de notificação judicial ou extrajudicial, prevista no art. 4º, desta Resolução;
podendo requisitar documentos, esclarecimentos, e ter livre IX  – comunicar imediatamente à autoridade policial
acesso a todas as instalações da empresa; quando detectar veículo cuja identificação seja suspeita de
VI – zelar pela uniformidade e qualidade das vistorias de fraude ou irregularidades insanáveis, para fins de apuração
identificação veicular; criminal.
VII – advertir, suspender ou cassar a pessoa jurídica habi‑ X – comprovar, anualmente, perante o órgão ou entidade
litada nos casos de irregularidades previstas nesta Resolução, executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, o cum‑
informando antecipadamente ao DENATRAN, por meio de primento dos requisitos de habilitação fixados nesta norma.
ofício, a data de início e término da imposição da penalidade; § 1º O serviço adequado previsto no inciso I deste artigo
VIII – celebrar o instrumento jurídico necessário, com a corresponde àquele que satisfaz as condições de regularida‑
autoridade policial competente, para acesso às informações de, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e cortesia
registradas no SISCSV e prover os meios para disponibilização na sua prestação.
dessas informações eletronicamente; § 2º A atualidade compreende a modernidade das técni‑
IX  – Comunicar à Polícia Civil do Estado e do Distrito cas, dos equipamentos e das instalações e a sua conservação,
Federal qualquer identificação veicular suspeita de fraude bem como a melhoria e expansão do serviço.
ou irregularidades, na forma do disposto no art. 311 do § 3º A pessoa jurídica de direito público ou privado habi‑
Código Penal; litada somente poderá emitir laudos de vistoria de identifica‑
X – cumprir e fazer cumprir as disposições regulamenta‑ ção veicular referentes às placas de veículos dos municípios
res da atividade de vistoria de identificação veicular. abrangidos por sua habilitação, ou a serem transferidos para
Art.  7º Compete ao DENATRAN, depois de informado os respectivos municípios.
pelos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados
e do Distrito Federal, o rol de empresas habilitadas aptas a CAPÍTULO IV
executar a atividade de vistoria de identificação veicular: Das sanções administrativas
I – disponibilizar, em sítio eletrônico, a relação atualizada aplicáveis às empresas habilitadas
de pessoas jurídicas habilitadas para a atividade de vistoria
de identificação veicular, com nome, endereço, CNPJ, prazo Art. 9º A pessoa jurídica de direito público ou privado
de vigência do contrato e nome do preposto responsável; habilitada para o exercício da atividade de vistoria de iden‑
II – cumprir e fazer cumprir as disposições regulamenta‑ tificação veicular sujeitar‑se‑á às seguintes sanções adminis‑
res da atividade de vistoria de identificação veicular; trativas, conforme a gravidade da infração e sua reincidência,
aplicadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados e do
III  – fiscalizar, quando motivado e a qualquer tempo,
Distrito Federal a que estiver vinculada, observada a ampla
a atividade de vistoria de identificação veicular, no que se
defesa e o contraditório:
refere ao acesso ao SISCSV, independentemente de notifi‑
I – advertência por escrito;
cação judicial ou extrajudicial, podendo, para isso, firmar
II – suspensão das atividades por 30, 60 ou 90 dias; III –
convênios ou acordos de cooperação técnica e informar aos cassação do credenciamento.
órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do § 1º A aplicação das sanções de suspensão das atividades
Distrito Federal caso haja a constatação de infração passível por 30, 60 ou 90 dias acarretará, automaticamente, a suspen‑
de punição ou qualquer irregularidade. são do acesso ao SISCSV pelo respectivo tempo.
Art. 8º Compete à pessoa jurídica de direito público ou § 2º As irregularidades serão apuradas junto aos órgãos
privado habilitada para o exercício da atividade de vistoria e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
de identificação veicular: Federal, mediante processo administrativo, observando‑se
I – prestar serviço adequado, na forma prevista nas reso‑ a legislação aplicável, bem como o direito à ampla defesa e
luções, normas e regulamentos técnicos aplicáveis à vistoria ao contraditório.
de identificação veicular; Art. 10. Constituem infrações passíveis de advertência
II – atualizar o inventário e o registro dos bens vinculados por escrito:
à contratação da pessoa jurídica; I – apresentar, culposamente, informações não verdadei‑
III – cumprir as normas técnicas pertinentes à atividade ras às autoridades de trânsito e ao DENATRAN;
de vistoria de identificação veicular; II – registrar laudo de vistoria de identificação veicular de
Legislação de Trânsito e Transportes

IV – permitir aos encarregados da fiscalização livre aces‑ forma ilegível ou sem oferecer evidência nítida;
so, em qualquer época, aos equipamentos e às instalações III – preencher laudos em desacordo com o documento
integrantes da vistoria de identificação veicular, aos registros de referência;
operacionais e aos registros de seus empregados; IV – deixar de prover informações que sejam devidas às
V – manter atualizada a documentação relativa à regu‑ autoridades de trânsito e ao DENATRAN;
laridade fiscal, nas esferas municipal, estadual e federal, V – manter não‑conformidade crítica aberta por tempo
permitindo aos encarregados da fiscalização livre acesso aos superior a 30 (trinta) dias ou outro prazo acordado com as
documentos comprobatórios; autoridades de trânsito e com o DENATRAN;
VI – comunicar previamente ao órgão ou entidade exe‑ VI – deixar de registrar informações ou de tratá‑las;
cutivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal qualquer VII – praticar condutas incompatíveis com a atividade de
alteração, modificação ou introdução técnica capaz de inter‑ vistoria de identificação veicular.
ferir na execução da atividade de vistoria de identificação vei‑ Art. 11. Constituem infrações passíveis de suspensão das
cular, e ainda, referente aos seus instrumentos constitutivos, atividades por 30 (trinta) dias na primeira ocorrência, de 60
bem como a decretação do regime de falência; (sessenta) dias na segunda ocorrência e de 90 (noventa) dias
VII – informar ao órgão ou entidade executivo de trân‑ na terceira ocorrência:
sito do Estado ou do Distrito Federal as falhas constatadas I  – reincidência de infração punida com aplicação de
na emissão dos laudos de vistoria de identificação veicular; advertência por escrito;

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II  – deixar de exigir do cliente a apresentação de do‑ operar após a vistoria prévia do órgão ou entidade executivo
cumentos obrigatórios previstos na legislação de trânsito; de trânsito do Estado e do Distrito Federal.
III – emitir laudo de vistoria de identificação veicular em Art. 18. Os modelos de requerimento e os demais for‑
desacordo com o respectivo regulamento técnico; mulários necessários à instrução do processo administrativo
IV – realizar vistoria de identificação veicular em desa‑ de habilitação da pessoa jurídica serão padronizados em ato
cordo com o respectivo regulamento técnico; específico do órgão ou entidade executivo de trânsito do
V – emitir laudos assinados por profissional não habi‑ Estado ou do Distrito Federal.
litado; Art. 19. O Laudo de Vistoria de identificação veicular terá
VI – deixar de armazenar em meio eletrônico registro de validade somente se emitido, monitorado e controlado por
vistoria de identificação veicular, não manter em funciona‑ meio do SISCSV, nos termos da legislação vigente e atendidos
mento o sistema de biometria e outros meios eletrônicos os requisitos técnicos e funcionais especificados em Portaria
previstos; do DENATRAN.
VII  – deixar de emitir ou emitir documento fiscal de Parágrafo único. Os  órgãos e entidades executivos de
forma incorreta; trânsito dos Estados e do Distrito Federal promoverão sua
VIII – utilizar quadro técnico de funcionários sem a qua‑ inscrição no DENATRAN para integração das pessoas jurí‑
lificação requerida; dicas habilitadas com o SISCSV, conforme regulamentação
IX  – deixar de utilizar equipamento indispensável à específica do DENATRAN.
realização da vistoria de identificação veicular ou utilizar Art.  20. As  Empresas Credenciadas em Vistoria de
equipamento inadequado ou de forma inadequada; Veículos – ECVs e as Unidades de Gestão Central – UGC,
X- deixar de conceder, a qualquer tempo, livre acesso às credenciadas pelo DENATRAN, permanecerão habilitadas
autoridades de trânsito e ao DENATRAN às suas instalações, no SISCSV até a data da entrada em vigor desta Resolução,
registros e outros meios vinculados à habilitação, por meio ou até o termino do prazo de vigência do credenciamento,
físico ou eletrônico; vedada a prorrogação, ou o que ocorrer primeiro.
XI- utilizar pessoal subcontratado para serviços de vistoria Parágrafo único. As empresas credenciadas como Unida‑
de identificação veicular; des de Gestão Central – UGC pelo DENATRAN, no curso da
XII  – deixar de manter o Seguro de Responsabilidade vacatio legis desta Resolução, somente poderão exercer suas
Civil Profissional. atividades junto às Empresas Credenciadas em Vistorias de
Art. 12. Constituem infrações passíveis de cassação do Veículos – ECVs credenciadas pelo DENATRAN.
habilitado: Art. 21. Esta Resolução entra em vigor em 1º de julho de
I – reincidência da irregularidade punida com aplicação 2014, quando ficará revogada a Resolução CONTRAN nº 5,
de sanção administrativa de suspensão das atividades por de 23 de janeiro de 1998 e o art. 1º da Resolução CONTRAN
90 (noventa) dias; nº 282, de 26 de junho de 2008.
II  – realizar vistoria de identificação veicular fora das
instalações da pessoa jurídica habilitada; Morvam Cotrim Duarte – Presidente em Exercício
III – fraudar o laudo de vistoria de identificação veicular; Pedro de Souza da Silva – Ministério Da Justiça
IV – emitir laudo de vistoria de identificação veicular sem Mario Fernando de Almeida Ribeiro – Ministério Da Defesa
a realização da vistoria; Rone Evaldo Barbosa – Ministério Dos Transportes
V – manipular os dados contidos no arquivo de sistema José Maria Rodrigues de Souza – Ministério da Educação
de imagens. Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
VI – repassar a terceiros, a qualquer título, as informações Julio Eduardo dos Santos – Ministério das Cidades
sobre veículos e proprietários objeto de vistoria.
Art. 13. Além das infrações e penalidades previstas nos
artigos anteriores, será considerada infração administra‑ RESOLUÇÃO Nº 471, DE 18 DE DEZEMBRO
tiva passível de cassação do habilitado, qualquer ato que DE 2013
configure crime contra a fé pública, a administração públi‑
ca e a administração da justiça, previstos no Decreto‑Lei Regulamenta a fiscalização
nº 2.848/1940, e atos de improbidade administrativa previs‑ de trânsito por intermédio de vi-
tos na Lei nº 8.429/1992, em especial a ofensa aos princípios deomonitoramento em estradas
constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, e rodovias, nos termos do § 2º do
publicidade e interesse público. artigo 280 do Código de Trânsito
Art. 14. Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Brasileiro.
Estados e do Distrito Federal poderão suspender cautelar‑
mente, sem prévia manifestação do interessado, as ativida‑ O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no
Legislação de Trânsito e Transportes

des de vistoria de identificação veicular da pessoa jurídica uso da atribuição que lhe confere o art. 12, da Lei nº 9.507,
de direito público ou privado, motivadamente, em caso de de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito
risco iminente, nos termos do art. 45, da Lei nº 9.784/1999. Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de
Art. 15. A pessoa jurídica cassada poderá requerer sua 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional
reabilitação para o exercício da atividade de vistoria de de Trânsito;
identificação veicular depois de decorridos 2 (dois) anos da CONSIDERANDO o disposto no §  2º do artigo 280 do
aplicação da penalidade. Código de Trânsito Brasileiro;
Art. 16. As sanções aplicadas às pessoas jurídicas habili‑ CONSIDERANDO que os sistemas de videomonitoramen‑
tadas são extensíveis aos sócios, sendo vedada a participação to empregados para policiar vias públicas e operar o trânsito
destes na composição societária de outras pessoas jurídicas podem se converter em importantes ferramentas para a
que realizem as atividades de que trata esta Resolução. fiscalização do trânsito;
CONSIDERANDO a necessidade de intensificar a fisca‑
CAPÍTULO V lização nas vias públicas para inibir a prática de condutas
Das disposições finais e transitórias infratoras que não raras vezes ceifam vidas em acidentes
de trânsito;
Art. 17. No caso de alteração de endereço das instalações CONSIDERANDO o contido no processo nº 80000.016352/
da pessoa jurídica habilitada, esta somente poderá voltar a 2013-49; RESOLVE:

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Art. 1º Regulamentar a utilização de sistemas de vide‑ Art. 3º Os veículos a serem utilizados no transporte de
omonitoramento para fiscalização de trânsito em estradas que trata esta Resolução devem ser adaptados, no míni‑
e rodovias, nos termos do § 2º do artigo 280 do Código de mo, com:
Trânsito Brasileiro. I  – bancos, na quantidade suficiente para todos os
Art. 2º A autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, passageiros, revestidos de espuma, com encosto e cinto de
exercendo a fiscalização remota por meio de sistemas de vide‑ segurança, fixados na estrutura da carroceria;
omonitoramento, poderão autuar condutores e veículos, cujas II  – carroceria com cobertura, barra de apoio para as
infrações por descumprimento das normas gerais de circulação mãos, proteção lateral rígida, com dois metros e dez centíme‑
e conduta tenham sido detectadas online por esses sistemas. tros de altura livre, de material de boa qualidade e resistência
Parágrafo único. A autoridade ou o agente da autoridade estrutural, que evite o esmagamento e a projeção de pessoas
de trânsito, responsável pela lavratura do auto de infração, em caso de acidente com o veículo;
deverá informar no campo “observação” a forma com que III – escada para acesso, com corrimão;
foi constatado o cometimento da infração. IV  – cabine e carroceria com ventilação, garantida a
Art. 3º A fiscalização de trânsito mediante sistema de comunicação entre motorista e passageiros;
videomonitoramento somente poderá ser realizada nas vias V – compartimento resistente e fixo para a guarda das
que estejam devidamente sinalizadas para esse fim. ferramentas e materiais, separado dos passageiros, no caso
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua de transporte de trabalhadores;
publicação. VI – sinalização luminosa, na forma do inciso VIII do artigo
29 do CTB e da Resolução nº 268, de 15 de fevereiro de 2008,
Morvam Cotrim Duarte – Presidente em Exercício no caso de transporte de pessoas vinculadas à prestação de
Pedro de Souza da Silva – Ministério Da Justiça serviço em obras na via.
Mario Fernando de Almeida Ribeiro – Ministério Da Defesa
Parágrafo único. Os  veículos referidos neste artigo só
Rone Evaldo Barbosa – Ministério Dos Transportes
poderão ser utilizados após expedição do Certificado de
José Maria Rodrigues de Souza – Ministério da Educação
Segurança Veicular – CSV, expedido por Instituição Técnica
Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde
José Antônio Silvério – Ministério da Ciência, Licenciada – ITL, e vistoria da autoridade competente para
Tecnologia e Inovação conceder a autorização de trânsito.
Julio Eduardo dos Santos – Ministério das Cidades Art. 4º Satisfeitos os requisitos enumerados no artigo an‑
Marco Antonio Vivas Motta – Ministério das Cidades terior, a autoridade com circunscrição sobre a via, declarando
Nauber Nunes do Nascimento Agência Nacional de a não existência de linha regular de ônibus, estabelecerá no
Transportes Terrestres documento de autorização os seguintes elementos técnicos:
I – identificação do órgão de trânsito e da autoridade;
II – marca, modelo, espécie, ano de fabricação, placa e
RESOLUÇÃO Nº 508 DE 27 DE NOVEMBRO UF do veículo;
DE 2014 III – identificação do proprietário do veículo;
IV – o número de passageiros (lotação a ser transpor‑
Dispõe sobre os requisitos de tado);
segurança para a circulação, a tí- V – o local de origem e de destino do transporte;
tulo precário, de veículo de carga VI – o itinerário a ser percorrido; e
ou misto transportando passagei- VII – o prazo de validade da autorização.
ros no compartimento de cargas. §1º O número máximo de pessoas admitidas no trans‑
porte será calculado na base de 35dm2 (trinta e cinco decí‑
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, metros quadrados) do espaço útil da carroceria por pessoa,
usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, incluindo‑se o encarregado da cobrança de passagem e
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o atendimento aos passageiros.
Código de Trânsito Brasileiro – CTB, e conforme o Decreto §2º A autorização de que trata este artigo é de porte
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação
obrigatório.
do Sistema Nacional de Trânsito, resolve:
Art.  5º Além das exigências estabelecidas nos demais
Considerando o disposto no art. 108, da Lei nº 9.503, de
23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito artigos desta Resolução, para o transporte de passageiros
Brasileiro – CTB em veículos de carga ou misto, é vedado:
Considerando o que consta do Processo Administrativo I – transportar passageiros com idade inferior a 10 anos;
nº 80001.003050/2006-71; II – transportar passageiros em pé;
III – transportar cargas no mesmo ambiente dos passa‑
Legislação de Trânsito e Transportes

RESOLVE: geiros;
Art. 1º A autoridade com circunscrição sobre a via poderá IV – utilizar veículos de carga tipo basculante e boiadeiro;
autorizar, eventualmente e a título precário, a  circulação V – utilizar combinação de veículos;
de veículo de carga ou misto transportando passageiros no VI – transportar passageiros nas partes externas.
compartimento de cargas, desde que sejam cumpridos os Art. 6º Para a circulação de veículos de que trata o artigo
requisitos estabelecidos nesta Resolução. 1º, o condutor deve estar habilitado:
§1º A autorização será expedida pelo órgão com circuns‑ I – na categoria B, se o transporte for realizado em veículo
crição sobre a via não podendo ultrapassar o prazo previsto cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos qui‑
no parágrafo único do Art. 108 do CTB. logramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído
§2º Em trajeto que utilize mais de uma via com autori‑ o do condutor;
dades de trânsito com circunscrição diversa, a autorização II – na categoria C, se o transporte for realizado em ve‑
deve ser concedida por cada uma das autoridades para o ículo cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos
respectivo trecho a ser utilizado. quilogramas;
Art. 2º A circulação de que trata o artigo 1º só poderá III  – na categoria D e ter o curso especializado para
ser autorizada entre localidades de origem e destino que o transporte coletivo de passageiros, se o transporte for
estiverem situadas em um mesmo município ou entre muni‑ realizado em veículo cuja lotação exceda a oito lugares,
cípios limítrofes, quando não houver linha regular de ônibus. excluído o do condutor.

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Parágrafo único. Para determinação da lotação de que RESOLVE:
tratam os incisos deste artigo deverá ser considerada, além Art. 1º Acrescentar o § 4º ao art. 1º da Resolução CON‑
da lotação do compartimento de passageiros, a lotação do TRAN nº 277, de 28 de maio de 2008, com a seguinte redação:
compartimento de carga após a adaptação.
Art. 7º As autoridades com circunscrição sobre as vias a Art. 1º ..........................................................
serem utilizadas no percurso pretendido são competentes § 1º .................................................................
para autorizar, permitir e fiscalizar esse transporte por meio § 2º .................................................................
de seus órgãos próprios.
Art. 8º Pela inobservância ao disposto nesta Resolução, § 3º .................................................................
fica o proprietário ou o condutor do veículo, nos termos do §  4º Todo veículo utilizado no transporte escolar,
artigo 257 do CTB, independentemente das demais penali‑ independentemente de sua classificação, categoria e
dades previstas e outras legislações, sujeitos às penalidades do peso bruto total – PBT do veículo, deverá utilizar o
e medidas administrativas previstas nos seguintes artigos: dispositivo de retenção adequado para o transporte
I – art. 230, inciso II, do CTB: de crianças com até sete anos e meio de idade.
a) transporte de passageiro em compartimento de carga
sem autorização ou com a autorização vencida; Art. 2º Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de fe‑
b) inobservância do itinerário; vereiro de 2016.
c) se o veículo não estiver devidamente adaptado na
forma estabelecida no artigo 3º desta Resolução; Alberto Angerami – Presidente
d) utilização dos veículos previstos nos incisos V e VI do Eduardo de Castro – Ministério dos Transportes
art. 5º; transportar passageiros em pé. Himário Brandão Trinas – Ministério da Defesa
II – art. 231, inciso VII, do CTB, por exceder o número de
passageiros autorizado pela autoridade competente; José Maria Rodrigues de Souza – Ministério da Educação
III – art. 168 do CTB, se o (s) passageiro(s) transportado Edilson dos Santos Macedo – Ministério das Cidades
no compartimento de carga for menor de 10 (dez) anos; e Marcelo Vinaud Prado – Agência Nacional de
IV  – art.  162, inciso III, do CTB, se o condutor possuir Transportes Terrestres
habilitação de categoria diferente da do veículo que esteja Thomas Paris Caldellas  – Ministério do
conduzindo, conforme art. 6º; Desenvolvimento Indústria Comércio Exterior
V – artigo 232 do CTB, combinado com o artigo 2º da
Resolução nº 205, de 20 de outubro de 2006, se o condutor RESOLUÇÃO Nº 561, DE 15 DE OUTUBRO
não possuir o curso especializado para o transporte coletivo
de passageiros, conforme inciso II do art. 6º, e se não portar DE 2015
a autorização de trânsito;
VI – artigo 235 do CTB, por transportar passageiros, ani‑ Aprova o Manual Brasileiro de
mais ou cargas nas partes externas dos veículos. Fiscalização de Trânsito, Volume
Art.  9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua II – Infrações de competência dos
publicação. órgãos e entidades executivos es-
Art. 10. Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 82/1998 taduais de trânsito e rodoviários.
Morvam Cotrim Duarte – Presidente O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO  – CONTRAN,
Pedro de Souza da Silva – Ministério da Justiça usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I,
Francisco Luiz Baptista da Costa – Ministério
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o
dos Transportes
Alexandre Euzébio de Morais – Ministério dos Transportes Código de Trânsito Brasileiro, e conforme Decreto nº 4.711,
Paulo Cesar de Macedo – Ministério do Meio Ambiente de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do
Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho – Ministério Sistema Nacional de Trânsito – SNT;
das Cidades Considerando a necessidade de padronização de proce‑
Marcelo Vinaud Prado Agência Nacional de dimentos referentes à fiscalização de trânsito no âmbito de
Transportes Terrestres todo território nacional;
Considerando a necessidade da adoção de um manual
RESOLUÇÃO Nº 541, DE 15 DE JULHO destinado à instrumentalização da atuação dos agentes das
DE 2015 autoridades de trânsito, nas esferas de suas respectivas
competências;
Legislação de Trânsito e Transportes

Acrescenta o §  4º ao art.  1º Considerando os estudos desenvolvidos por Grupo


da Resolução CONTRAN nº  277, Técnico e por Especialistas da Câmara Temática de Esforço
de 28 de maio de 2008, de forma Legal do CONTRAN,
a tornar obrigatória a utilização RESOLVE:
do dispositivo de retenção para o Art. 1º Aprovar o Manual Brasileiro de Fiscalização de
transporte de crianças nos veícu- Trânsito  – MBFT, Volume II  – Infrações de competência
los escolares. dos órgãos e entidades executivos estaduais de trânsito e
rodoviários.
O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, no uso Art. 2º Compete ao órgão máximo executivo de trânsito
das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 12, da Lei
da União atualizar o MBFT – Volume II, em virtude de norma
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
de Trânsito Brasileiro- CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, posterior que implique a necessidade de alteração de seus
de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema procedimentos.
Nacional de Trânsito – SNT; e Art. 3º Os órgãos e entidades executivos estaduais de
Considerando o que consta dos Processos Administrati‑ trânsito e rodoviários componentes do Sistema Nacional de
vos nos 80001.001777/2003- 71, 80000.023423/2013-60 e Trânsito deverão adequar seus procedimentos em até 90 (no‑
80000.021372/2014-12, venta) dias, a contar da data de publicação desta Resolução.

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Art. 4º O Anexo desta Resolução se encontra disponível § 2º Aplica‑se o disposto no parágrafo anterior aos veí‑
no sítio eletrônico www.denatran.gov.br. culos de que trata o caput deste artigo fabricados antes da
Art.  5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua entrada em vigor desta Resolução.
publicação. Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, entende‑se como
quadriciclos:
Alberto Angerami – Presidente I – o veículo automotor com estrutura mecânica similar
Silvinei Vasques – Ministério da Justiça às motocicletas, possuindo eixo dianteiro e traseiro, dota‑
Guilherme Moraes Rego – Ministério da Justiça do de quatro rodas, com massa em ordem de marcha não
Alexandre Euzébio de Morais – Ministério dos Transportes superior a 400kg, ou 550kg no caso do veículo destinado ao
Ricardo Shinzato – Ministério da Defesa transporte de cargas, excluída a massa das baterias no caso
Djailson Dantas de Medeiros – Ministério da Educação de veículos elétricos, cuja potência máxima do motor não
Luiz Fernando Fauth seja superior a 15kW.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação II  – o veículo automotor elétrico com cabine fechada,
Edilson dos Santos Macedo – Ministério das Cidades possuindo eixo dianteiro e traseiro, dotado de quatro rodas,
com massa em ordem de marcha não superior a 400kg, ou
RESOLUÇÃO Nº 573, DE 16 DE DEZEMBRO 550kg no caso do veículo destinado ao transporte de cargas,
DE 2015 excluída a massa das baterias, cuja potência máxima do
motor não seja superior a 15kW.
Estabelece os requisitos de Art.  3º O quadriciclo deve atender aos requisitos de
segurança e circulação de veícu- segurança especificados para os triciclos e, para concessão
los automotores denominados do código Marca/Modelo/Versão e emissão de Certificado
quadriciclos. de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), atender ainda
aos seguintes requisitos:
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), I  – Veículos enquadrados no inciso I do Art.  2º desta
usando da competência que lhe confere o inciso I do Art. 12 Resolução devem possuir obrigatoriamente:
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o a) Comando do sistema acionado através de guidão;
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme o Decreto b) Assentos para condução e transporte de passageiro
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, dispõe sobre a coordenação na posição montada;
do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), e c) Eixo de tração com dispositivo que permita suas duas
Considerando que nenhum veículo poderá transitar nas rodas girarem em velocidades angulares diferentes;
vias terrestres abertas à circulação pública sem que ofereça d) Pneus de alta pressão, com banda de rodagem para
as condições mínimas de segurança; pista pavimentada, e certificados pelo INMETRO;
Considerando a existência de produção, importação e e) Sistema de suspensão independente para cada roda
comercialização, no Brasil, de veículos com características do eixo dianteiro e traseiro;
similares às motocicletas, porém dotados de quatro rodas; f) Freios em cada uma das rodas do veículo, devendo
Considerando a produção, importação e comercialização, estar em acordo com as normas vigentes;
no Brasil, de veículos elétricos ultracompactos, para circula‑ g) Equipamentos obrigatórios previstos no item V do
ção exclusivamente urbana, com cabine fechada e volante; Art. 1º da Resolução nº 14, de 06 de fevereiro de 1998.
Considerando a Resolução CONTRAN nº  14, de 06 de II – Veículos enquadrados no inciso II do Art. 2º desta
fevereiro de 1998; Considerando os artigos 96, 97, 103 e 105 Resolução:
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o a) Comando do sistema acionado através de volante;
Código de Trânsito Brasileiro (CTB); b) Assentos para condução e transporte de passageiro
Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar na posição sentada;
a classificação e os requisitos de segurança destes veículos c) Eixo de tração com dispositivo que permita suas duas
nacionais e importados; rodas girarem em velocidades angulares diferentes;
Considerando o que consta nos processos n os : d) Pneus de alta pressão, com banda de rodagem para
80000.026291/2011-66, 80000.021069/2012- pista pavimentada, e certificados pelo INMETRO;
58, 80001.05626/2008-13, 80000.037712/2010-01, e) Sistema de suspensão independente para cada roda
800001.035426/2008-79, 80000.022349/2010- do eixo dianteiro e traseiro;
Legislação de Trânsito e Transportes

11, 80000.054858/2010-11, 800001.007121/2008- f) Freios em cada uma das rodas do veículo, devendo
77, 80000.025667/2012-04, 80000.021118/2010-91, estar em acordo com as normas vigentes;
80000.015062/2008-11, 80000.005211/2012-10 e g) Equipamentos obrigatórios previstos no item V do
80000.038633/2013-52. Art. 1º da Resolução nº 14, de 06 de fevereiro de 1998;
RESOLVE: h) Cinto de segurança de três ou quatro pontos para
Art. 1º Esta Resolução estabelece os requisitos de cir‑ condutor e passageiros;
culação e de segurança obrigatórios para os veículos auto‑ i) Assentos com apoio de cabeça;
motores denominados quadriciclos, de fabricação nacional j) Equipamento suplementar de segurança passiva – AIR
ou importados. BAG frontal.
§ 1º Todos os veículos novos devem possuir código de Art. 4º Devem ser observados os seguintes requisitos
marca/modelo/versão e Certificado de Adequação a Legisla‑ de circulação nas vias públicas para os veículos previstos no
ção de Trânsito (CAT), conforme procedimento estabelecido Art. 3º desta Resolução:
pelo DENATRAN por meio da Portaria DENATRAN nº 190, de I – Placas de identificação traseira, com dimensões idên‑
30 de junho de 2009, para fins de registro e licenciamento ticas às de motocicleta e que atendam à legislação vigente;
junto aos órgãos executivos de trânsito dos Estados e do II  – Lanterna de marcha à ré na cor branca quando o
Distrito Federal. veículo permitir este tipo de deslocamento;

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III – Transporte apenas de passageiro maior de 7 anos; Considerando que os meios de comunicação via internet
IV – Circulação restrita às vias urbanas, sendo proibida possibilitam o conhecimento, por parte do cidadão, dos atos
sua circulação em rodovias federais, estaduais e do Distrito administrativos de forma ágil e eficiente, observados os prin‑
Federal. cípios do devido processo legal, ampla defesa e contraditório;
Art.  5º Devem ser observados os seguintes requisitos Considerando a necessidade de instituição de um siste‑
para condução do quadriciclo nas vias públicas: ma nacional que garanta a plena efetividade do disposto no
I – O condutor e o passageiro devem utilizar capacete art. 282-A e no §1º do art. 284, do CTB; e
de segurança, com viseira ou óculos protetores, em acordo Considerando o constante dos autos do processo
com a legislação vigente aplicável às motocicletas, para os nº 80000.044796/2013-74, resolve:
veículos enquadrados no inciso I do Art. 2º desta Resolução.
II – A Carteira Nacional de Habilitação do condutor será CAPÍTULO I
do tipo B. Disposições Preliminares
Art. 6º A identificação dos quadriciclos se dará por meio
da gravação do Número de Identificação do Veículo (VIN), em Art. 1º Fica instituído o Sistema de Notificação Eletrônica,
acordo com as normas e especificações vigentes. sob a coordenação do Departamento Nacional de Trânsito –
Art. 7º Ficam proibidos: DENATRAN. (Alterado pela Resolução CONTRAN nº 636, de
I – O uso de cabine fechada nos veículos enquadrados 30 de novembro de 2016.)
no inciso I do Art. 2º desta Resolução. Art.  2º O Sistema de Notificação Eletrônica é o único
II  – A transformação de outros tipos de veículos em meio tecnológico hábil, de que trata o caput do art. 282, do
quadriciclos. Código de Trânsito Brasileiro – CTB, admitido para assegurar
III – A circulação em vias públicas de veículos similares a ciência das notificações de infrações de trânsito e será
certificado digitalmente, atendidos os requisitos de auten‑
sem homologação.
ticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade
Art. 8º Os veículos enquadrados no inciso II do Art. 2º
da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP‑Brasil.
desta Resolução estão isentos das exigências previstas na
Art. 3º Compete ao DENATRAN:
Resolução CONTRAN nº 509, de 27 de novembro de 2014.
I – organizar e manter o Sistema de Notificação Eletrô‑
Art. 9º Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 700, de nica;
04 de outubro de 1988. Art. 10. Esta Resolução entra em II – desenvolver e padronizar os procedimentos opera‑
vigor na data de sua publicação. cionais do Sistema de Notificação Eletrônica;
III – assegurar a correta gestão do Sistema de Notificação
Alberto Angerami – Presidente Eletrônica;
Guilherme Moraes Rego – Ministério da Justiça IV  – definir as atribuições operacionais dos órgãos e
Ricardo Shinzato – Ministério da Defesa entidades integradas;
Alexandre Euzébio de Morais – Ministério dos Transportes V – cumprir e fazer cumprir esta Resolução e as instruções
Djailson Dantas de Medeiros – Ministério da Educação complementares;
Marta Maria Alves da Silva – Ministério da Saúde VI – arbitrar conflitos entre os participantes.
Bruno César Prosdocimi Nunes – Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação CAPÍTULO II
Edilson dos Santos Macedo – Ministério das Cidades Do Sistema de Notificação Eletrônica
Thomas Paris Caldellas
Ministério do Desenvolvimento, Indústria Art. 4º O Sistema de Notificação Eletrônica é um meio
e Comércio Exterior de comunicação virtual, disponibilizado pelo DENATRAN aos
órgãos e entidades integrados ao SNT e aos proprietários de
RESOLUÇÃO Nº 622, DE 6 DE SETEMBRO veículos e condutores habilitados, que permite receber e
enviar informativos, comunicados e documentos em formato
DE 2016 digital, mediante adesão prévia. (Alterado pela Resolução
CONTRAN nº 636, de 30 de novembro de 2016.)
Estabelece o Sistema de Noti-
Art. 5º Os órgãos e entidades integrados ao SNT poderão
ficação Eletrônica. disponibilizar e receber, no Sistema de Notificação Eletrônica,
informativos, comunicados e documentos, relativos a:
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no I – notificação de autuação;
uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei
Legislação de Trânsito e Transportes

II – notificação de penalidade de multa;


nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código III – notificação de penalidade de advertência por escrito;
de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto IV – interposição de defesa da autuação;
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação V – interposição de recursos administrativos de infrações
do Sistema Nacional de Trânsito – SNT; de trânsito;
Considerando o disposto no caput do art. 282 do CTB VI – resultado de julgamentos;
acerca da possibilidade de utilização de meios tecnológicos VII – indicação de condutor infrator;
hábeis para assegurar a ciência das notificações das infrações VIII – resultado da identificação do condutor infrator;
de trânsito; IX – campanhas educativas de trânsito;
Considerando o disposto no §1º do art. 284 do CTB, com X – outros documentos e informes de suas competências.
redação dada pela Lei nº  13.281, de 4 de maio de 2016, § 1º O acesso ao Sistema de Notificação Eletrônica será
acerca da possibilidade de o infrator efetuar o pagamento disponibilizado mediante controle de segurança para garantir
da multa por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em a inviolabilidade da informação. (Alterado pela Resolução
qualquer fase do processo, até o vencimento da multa, caso CONTRAN nº 636, de 30 de novembro de 2016.)
opte pelo Sistema de Notificação Eletrônica, e opte por não § 2º É de exclusiva responsabilidade do usuário o acesso
apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o ao Sistema de Notificação Eletrônica, respondendo este por
cometimento da infração; todos os atos praticados.

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§ 3º O proprietário ou o condutor autuado que optar pela § 1º Os documentos de arrecadação de multas de trânsito
notificação por meio eletrônico deverá manter seu cadastro serão gerados pelos órgãos autuadores, e disponibilizados
atualizado no órgão executivo de trânsito do Estado ou do pelo Sistema de Notificação Eletrônica, na seguinte forma:
Distrito Federal. I – com desconto de 40% nas condições estabelecidas
§ 4º No cadastrado de que trata o § 3º deverá constar pelo § 1º do art. 284 do CTB;
o endereço eletrônico e telefone celular do proprietário ou II – com desconto de 20%, até o vencimento, nos termos
condutor autuado para receber alertas a respeito de possí‑ do caput do art. 284 do CTB, facultando a possibilidade do
veis notificações em seu nome. infrator apresentar defesa ou recurso.
§  5º Na hipótese de notificação por meio eletrônico, III – acrescido de juros de mora, nos termos do § 4º do
o proprietário ou o condutor autuado será considerado art. 284 do CTB e conforme Resolução CONTRAN nº 619, de
notificado 30 (trinta) dias após a inclusão da informação no 6 de setembro de 2016. (Alterado pela Resolução CONTRAN
sistema eletrônico. nº 636, de 30 de novembro de 2016)
§ 6º Independentemente do acesso regular ao Sistema, §  2º O recolhimento do percentual de 5% (cinco por
prevalecem, para todos os efeitos, os prazos estabelecidos cento) do valor arrecadado das multas de trânsito à conta
nas notificações, informativos, comunicados e documentos do FUNSET é de responsabilidade do órgão de trânsito
nele disponibilizados. arrecadador.
§  7º A utilização do Sistema de Notificação Eletrônica § 3º O pagamento das multas de trânsito será efetuado
substitui qualquer outra forma de notificação para todos na rede bancária arrecadadora.
os efeitos legais. § 4º O Sistema de Notificação Eletrônica não permitirá
Art. 6º Considera‑se expedida a notificação de autuação, o parcelamento das multas de trânsito.
para fins de cumprimento do prazo de 30 (trinta) dias de Art. 9º Os valores pelo recebimento e envio de informa‑
que trata o inciso II do parágrafo único do art. 281 do CTB, tivos, comunicados e documentos em formato digital serão
com a efetiva disponibilização da notificação no Sistema de cobrados dos órgãos e integrantes do SNT, que aderirem ao
Notificação Eletrônica, devendo essa informação ser regis‑ Sistema de Notificação Eletrônica, na forma estabelecida
trada no sistema. pelas instruções complementares emitidas pelo DENATRAN.
Art. 7º A adesão dos órgãos do SNT ao Sistema de No‑ (Alterado pela Resolução CONTRAN nº 636, de 30 de novem-
tificação Eletrônica poderá ser realizada junto aos Órgãos e bro de 2016)
Entidades Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Fe‑
deral, quando disponível, ou via outros mecanismos a serem
CAPÍTULO III
especificados, abrangendo a possibilidade de comunicação
Das Disposições Gerais
de outros órgãos e entidades do SNT referente a veículos
e condutores neles registrados. (Alterado pela Resolução
Art. 10. (Revogado pela Resolução CONTRAN nº 636, de
CONTRAN nº 636, de 30 de novembro de 2016.)
30 de novembro de 2016)
§1º (Revogado pela Resolução CONTRAN nº 636, de 30
Art. 11. O Sistema de Notificação Eletrônica disponibi‑
de novembro de 2016);
lizará o Formulário de Identificação do Condutor Infrator,
§2º (Revogado pela Resolução CONTRAN nº 636, de 30
referente às notificações de autuação informadas eletroni‑
de novembro de 2016.)
§3º (Revogado pela Resolução CONTRAN nº 636, de 30 camente. (Alterado pela Resolução CONTRAN nº 636, de 30
de novembro de 2016) de novembro de 2016)
Art.  7-A. A  adesão dos proprietários e condutores ao Art. 12. As unidades de tecnologia da informação dos
Sistema de Notificação Eletrônica poderá ser realizada junto órgãos e entidades componentes do SNT deverão manter
aos Órgãos e Entidades Executivos de Trânsito dos Estados sistema de segurança de acesso que garanta a preservação
e do Distrito Federal, quando disponível, ou via outros me‑ e a integridade dos dados publicados eletronicamente, por
canismos disponibilizados. um prazo mínimo de 5 (cinco) anos.
Art. 7-B. O cancelamento do acesso ao Sistema de Noti‑ Art. 13. O DENATRAN regulamentará a presente Reso‑
ficação Eletrônica dar‑se-á: lução no tocante às especificações técnicas do Sistema de
I – por livre iniciativa do usuário; ou Notificação Eletrônica.
II – a critério do órgão ou entidade do SNT detentor do Art. 14. Aplicam‑se as disposições contidas em outros
meio tecnológico disponibilizado, desde que justificado. normativos do CONTRAN relacionadas ao processo de notifi‑
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 1º Após a comunicação de venda ou a transferência cação, naquilo que não conflitem com a presente Resolução.
de propriedade de veículo cadastrado no SNE, o  vínculo Art. 15. Fica revogada a Resolução CONTRAN nº 488, de
entre o proprietário anterior aderente ao SNE e o veículo 7 de maio de 2014.
será cancelado. Art.  16. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de
§  2º As notificações disponibilizadas no Sistema de novembro de 2016.
Notificação Eletrônica até o dia do cancelamento do acesso
permanecerão válidas para fins de comprovação da notifica‑ Elmer Coelho Vicenzi – Presidente
ção do infrator. (Incluído pela Resolução CONTRAN nº 636, Alexandre Euzébio de Morais – Ministério dos
de 30 de novembro de 2016) Transportes, Portos e Aviação Civil
Art. 8º Os órgãos e entidades integrantes do SNT, para Djailson Dantas de Medeiros – Ministério da Educação
arrecadarem multas de trânsito de sua competência ou de Bruno César Prosdocimi Nunes – Ministério da Ciência,
terceiros, por meio do Sistema de Notificação Eletrônica, Tecnologia, Inovação e Comunicações
deverão utilizar o documento próprio de arrecadação de Marco Aurélio de Queiroz Campos – Ministério das Cidades
multas de trânsito estabelecido pelo DENATRAN, com vistas a Thomas Paris Caldellas – Ministério da Indústria, Comércio
garantir o repasse automático dos valores relativos ao Fundo Exterior e Serviços
Nacional de Segurança e Educação de Trânsito – FUNSET. Noboru Ofugi – Agência Nacional de Transportes Terrestre

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RESOLUÇÃO Nº 623, DE 6 DE SETEMBRO II – recolhimento: ato de encaminhamento do veículo ao
pátio de custódia a qualquer título, decorrente de remoção,
DE 2016 retenção, abandono ou acidente, realizado por órgão público
ou por particular contratado por licitação pública, inclusive
Dispõe sobre a uniformização
por meio de pregão;
dos procedimentos administrati- III – custódia de veículos: procedimento administrativo
vos quanto à remoção, custódia de guarda e zelo de veículo recolhido a local apropriado di‑
e para a realização de leilão de retamente por órgão público responsável pelo recolhimento,
veículos removidos ou recolhidos por órgão público conveniado, por particular contratado
a qualquer título, por órgãos e en- por licitação, inclusive por meio de pregão, ou mediante
tidades componentes do Sistema credenciamento;
Nacional de Trânsito  – SNT, nos IV – leilão: modalidade de licitação entre quaisquer inte‑
termos dos arts.  271 e 328, da ressados para a venda de veículos removidos ou recolhidos
Lei nº  9.503, de 23 de setembro a qualquer título a quem oferecer o maior lance, igual ou
de 1997, que instituiu o Código superior ao valor da avaliação.
de Trânsito Brasileiro – CTB, e dá
outras providências. CAPÍTULO II
Dos Procedimentos de Custódia
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN,
no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12, Art. 3º Os procedimentos e os prazos de custódia dos
da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu veículos recolhidos em razão de penalidade ou medida ad‑
o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme o Decreto ministrativa aplicada por inobservância a preceito do CTB e
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação legislação complementar, abandono ou acidentes de trânsito,
do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, obedecerão ao disposto nesta Resolução.
Considerando a necessidade de adequar e integrar os Parágrafo único. A remoção de veículo, a qualquer título
procedimentos administrativos quanto à remoção, custódia conforme o estabelecido no CTB deverá ser instruída por
e realização de leilão de veículos removidos ou recolhidos meio de processo administrativo, devidamente protocoli‑
a qualquer título, por Órgãos e Entidades componentes do zado pelo órgão responsável por sua custódia, onde serão
Sistema Nacional de Trânsito – SNT, nos termos dos arts. 271 anexados os documentos em ordem cronológica, a partir do
e 328, da Lei nº  9.503, de 23 de setembro de 1997, com Termo de Remoção ou documento equivalente, obrigatoria‑
redação dada pela Lei nº 13.160, de 25 de agosto de 2015, mente emitido e inclusive a cópia do prontuário do veículo
e da Lei nº 13.281, de 4 de maio de 2016, que dispõem sobre recolhido, onde conste a situação atualizada de seu registro.
retenção, remoção e leilão de veículo,
Considerando o que dispõe a Lei nº 12.977, de 20 de maio Seção I
de 2014, que regula e disciplina a atividade de desmontagem Do Registro e Notificação de Recolhimento
de veículos automotores terrestres, quanto aos veículos
classificados como sucatas. Art. 4º Caberá ao agente da Autoridade de Trânsito, res‑
Considerando o disposto no Processo Administrativo ponsável pelo recolhimento do veículo, emitir a notificação
nº 80000.031542/2014-77, resolve: por meio do termo de recolhimento de veículo ou documento
equivalente, mediante identificação e assinatura, ou por
CAPÍTULO I meio de sistema informatizado que possibilite a identificação
do responsável, que discriminará:
Das Disposições Preliminares
I  – os objetos deixados no veículo por conveniência e
inteira responsabilidade do condutor;
Art. 1º Os procedimentos administrativos quanto à re‑
II – os equipamentos obrigatórios ausentes;
moção e custódia de veículos em decorrência de penalidade
III – o estado geral da lataria, pintura e pneus;
aplicada ou medida administrativa adotada por infração à IV – os danos do veículo causados por acidente e a sua
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, na forma prevista condição de trafegar em vias públicas;
em seu artigo 271 e para a realização de leilão de veículos V – identificação do proprietário e do condutor, sempre
removidos ou recolhidos a qualquer título, por órgãos e en‑ que possível;
tidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, VI – dados que permitam a precisa identificação do veí‑
Legislação de Trânsito e Transportes

nos termos do art. 328 do CTB, e alterações promovidas pela culo, registrado a termo, se irregular;
Lei 13.160, de 25 de agosto de 2015, e pela Lei nº 13.281, VII – o prazo para a retirada do veículo, sob pena de ser
de 4 de maio de 2016, combinada com a Lei nº 8.666, de 21 levado a leilão.
de junho de 1993, deverão ser realizados de acordo com o § 1º O termo de recolhimento de veículo ou documento
estabelecido nesta Resolução. equivalente será preenchido em, no mínimo, duas vias,
admitida a hipótese de uso de arquivos informatizados que
Seção I permitam sua impressão e utilização em processos instru‑
Das Definições ídos, sendo:
I – a primeira destinada ao proprietário ou condutor do
Art.  2º Para os fins previstos nesta Resolução, enten‑ veículo recolhido, a qualquer título;
de‑se por: II – a segunda destinada ao órgão ou entidade responsá‑
I – remoção de veículos: medida administrativa aplicada vel pela custódia do veículo, que instruirá o devido processo
pelo agente da Autoridade de Trânsito, quando da constata‑ administrativo;
ção da infração de trânsito que caracterize a necessidade de III  – a terceira, se necessário, à  entidade contratada
se retirar o veículo do trânsito, que será recolhido em local ou conveniada pelo acolhimento do veículo em depósito,
apropriado, conforme o estabelecido no art. 271 do CTB; quando for o caso; e

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IV – a quarta, se necessário, ao agente de trânsito res‑ Seção II
ponsável pelo recolhimento. Das Disposições Complementares Intermediárias
§  2º O condutor do veículo flagrado, mesmo que não
habilitado e ainda que não seja o proprietário que conste Art. 6º Em caso de veículo transportando carga de
do registro, poderá ser notificado e receber o termo de produto perigoso ou perecível e de transporte coletivo de
recolhimento ou documento equivalente, com eficácia de passageiros, a remoção imediata poderá não ocorrer, a cri‑
notificação. tério do agente, verificadas as condições de segurança para
§ 3º Considera‑se notificado o proprietário ou condutor circulação, nos termos do § 5º do art. 270 do CTB.
presente no momento do recolhimento, ainda que se recuse Art. 7º O veículo sob custódia que não puder ser identi‑
a assinar o termo de recolhimento. ficado, ou que tiver sua identificação adulterada, terá asse‑
§ 4º Caso o proprietário ou condutor não estejam presen‑ gurado os seguintes procedimentos de verificação, inclusive
tes no momento do recolhimento do veículo, a autoridade como condição para ser levado à Leilão:
competente deverá expedir notificação de recolhimento, no I – emissão de laudo pericial oficial ou laudo de vistoria
prazo de 10 (dez) dias, contados do fato, por remessa postal do órgão ou entidade responsável pela custódia do veículo,
ou qualquer outro meio tecnológico hábil, em nome e para visando à busca da autenticidade de seus caracteres, da sua
o endereço de quem constar no registro do veículo para que documentação, bem como a legitimidade da propriedade,
seja retirado no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data enquadrando‑se o veículo em uma das seguintes situações:
de recolhimento ou remoção. a) veículo com identificação não reconhecida ou não
§ 5º A notificação devolvida por desatualização do en‑ assegurada: leiloar como sucata inservível, qualquer que
dereço do proprietário do veículo ou por recusa desse de seja seu estado de conservação;
recebê‑la será considerada recebida para todos os efeitos. b) veículo de identificação alterada com confirmação de
§ 6º Caso restem frustradas as tentativas de notificação sua identificação correta, com restrições judiciais, adminis‑
presencial, postal ou por qualquer outro meio tecnológico trativas ou policiais: notificar a autoridade responsável pela
hábil, a notificação poderá ser feita por edital, a partir do restrição para proceder à retirada do veículo em depósito,
qual passará a contar os 60 (sessenta) dias para a alienação desde que pagas as despesas com remoção e estada, ou para
por leilão. a autorização do leilão, que poderá ocorrer se não houver
§ 7º O agente de trânsito recolherá o Certificado de Re‑ manifestação da autoridade no prazo de 60 (sessenta) dias
gistro e Licenciamento de Veículo – CRLV, contra entrega de a contar da notificação;
recibo ao proprietário ou condutor, ou informará, no termo c) veículo de identificação alterada com confirmação de
de recolhimento ou documento equivalente, o motivo pelo sua identificação correta, assegurada por dados verdadeiros,
qual não foi recolhido. sem restrições judiciais, administrativas ou policiais: emitir
§ 8º Para os veículos com restrição judicial ou policial, notificação ao proprietário e/ou agente financeiro que
a  autoridade responsável pela restrição será notificada, constem do registro do veículo, exigindo a regularização
o que implica ciência de que o veículo poderá ser levado à de dados por remarcação de caracteres e nova emissão
leilão caso não seja regularizado e liberado, no prazo de 60 de documentos, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a
(sessenta) dias. contar do recolhimento, que se não atendido será incluído
Art. 5º O órgão ou entidade responsável pela custódia, em procedimento de Leilão;
além da expedição da via do termo de recolhimento ou do‑ d) veículo com identificação duplicada, sem confirma‑
cumento equivalente, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias ção de sua identificação correta, com alertas e restrições
sem a retirada do veículo, expedirá edital de notificação de no registro do veículo original: notificar as autoridades que
retirada do veículo. inseriram as anotações no Sistema Registro Nacional de
§1º O edital de notificação de retirada do veículo será Veículos Automotores – RENAVAM, solicitando que efetuem
publicado em portal na Internet do próprio órgão ou afixa‑ a exclusão de tais dados, para que o veículo recolhido seja
do nas dependências do órgão em local de livre acesso ao levado a Leilão como sucata;
público, pelo prazo de 10 (dez) dias, para que o veículo seja e) veículo com identificação duplicada, com confirmação
retirado com a devida quitação dos débitos a ele vinculados de sua identificação correta, com ou sem alertas ou restrições
e regularizado, sob pena de ser incluído em procedimento no registro do veículo original: notificar as autoridades que
de alienação por leilão, decorrido o prazo legal. inseriram as observações no Sistema RENAVAM, solicitando
§ 2º A notificação por edital deverá conter: que efetuem a exclusão de tais dados, em razão da correta
I – o nome do proprietário do veículo; identificação do veículo, de seu legítimo proprietário e agente
II – o nome do agente financeiro, ou do arrendatário do financeiro, se houver, que serão notificados a efetuar a regu‑
Legislação de Trânsito e Transportes

veículo, ou da entidade credora, ou de quem se sub‑rogou larização de dados por remarcação de caracteres e remissão
nos direitos, quando for o caso; de documentos, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias do
III – os caracteres da placa de identificação e do chassi recolhimento do veículo, que se não atendido será incluído
do veículo, quando houver; em procedimento de Leilão;
IV – a marca e o modelo do veículo. II – não demonstrada a autenticidade da identificação
§ 3º O edital deverá ser encaminhado por meio de co‑ do veículo recolhido ou a legitimidade da sua propriedade,
municação eletrônica ao agente financeiro, arrendador do o veículo será incluído em procedimento de leilão como
bem, entidade credora ou a quem tenha se sub‑rogado aos sucata inservível, qualquer que seja seu estado de conser‑
direitos do veículo, caso o endereço conste no prontuário vação, registrando‑se a termo que tal alienação não constará
ao qual o veículo esteja vinculado. do Sistema RENAVAM  – Módulo Leilão, por ausência de
§  4º Para o caso de notificação postal, decorrente de identificação.
gravames financeiros registrados no prontuário do veículo, III – o recurso obtido com leilão de veículo para o qual seja
poderão ser agrupados em um mesmo documento todos autorizada a sua alienação antecipada será integralmente
os veículos que contenham gravames em favor do mesmo revertido a crédito da conta indicada no seu respectivo termo
agente financeiro, sendo válidas as notificações postais por autorizatório de venda, com seus débitos desvinculados, na
comunicação eletrônica. forma preconizada em Lei.

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Art. 8º A restituição do veículo sob custódia somente III – débitos relativos a tributos, encargos e multas de
ocorrerá mediante prévio pagamento de todos os débitos trânsito e ambientais, identificando os respectivos credores.
incidentes devidos, bem como o reparo de qualquer com‑ § 1º O veículo que apresentar restrição judicial ou po‑
ponente ou equipamento obrigatório que não esteja em licial poderá ser retirado pela autoridade responsável pela
perfeito estado de funcionamento. restrição, desde que a manifestação ocorra no prazo de
§ 1º Se o reparo exigido no caput demandar providência 60 (sessenta) dias de sua notificação e que sejam pagas as
que não possa ser tomada no depósito, a autoridade respon‑ despesas com remoção e estada do veículo.
sável pela remoção liberará o veículo para reparo, na forma § 2º O leilão de veículo que apresentar restrição judicial
transportada, mediante autorização, assinalando prazo para ou policial ocorrerá após a autorização da autoridade res‑
reapresentação. ponsável pela restrição ou em caso de descumprimento do
§2º A despesa de remoção e estada será devida integral‑ estabelecido no § 1º.
mente, por período contado em dias, a partir do recolhimen‑ § 3º As instituições financeiras poderão habilitar‑se aos
to do veículo, limitado ao prazo máximo de 6 (seis) meses. créditos remanescentes, após deduzidos os valores dos
Art. 9º Cumpridas todas as exigências e decorridos os encargos legais do montante obtido no leilão.
prazos previstos nesta Resolução, os processos administrati‑ § 4º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição,
vos de recolhimento de veículos serão concluídos por termo
deverão fornecer aos órgãos e entidades executivos e rodovi‑
final e conservados por cinco anos.
ários de trânsito da União, dos Estados e Municípios, que não
sejam operadores das rotinas do Sistema RENAVAM, o acesso
CAPÍTULO III ao referido sistema, para consulta da situação do veículo.
Da Alienação por Meio de Leilão § 5º Serão disponibilizadas aos órgãos e entidades exe‑
cutivos e rodoviários de trânsito de que trata o § 4º todas as
Art. 10. Constatada a permanência do veículo recolhido rotinas referentes a leilão do Sistema RENAVAM.
em depósito do órgão público responsável, do órgão público Art.  14. Esgotados os prazos de notificações previstos
conveniado, do particular contratado por licitação, inclusive nesta Resolução e não tendo comparecido nenhum dos no‑
por meio de pregão, ou mediante credenciamento, não recla‑ tificados para a quitação dos débitos e retirada do veículo,
mado por seu proprietário, por período superior ao previsto será feita a verificação final das condições de cada veículo,
no caput art. 328 do CTB, este será levado à alienação por para fins de avaliação.
meio de Leilão. Art. 15. A avaliação dos veículos será feita pelo órgão
ou entidade responsável pelo procedimento de leilão, pela
Seção I comissão de leilão, ou ainda por profissional terceirizado,
Da Competência devidamente autorizado e habilitado, que deverá:
I – identificar os veículos conservados, que se encontram
Art. 11. O órgão ou entidade responsável pelo envio do em condições de segurança para trafegar em via aberta ao
veículo ao depósito é competente para realização do leilão, público, e os veículos que deverão ser leiloados como sucata;
devendo o seu dirigente máximo autorizar expressamente II – estabelecer os lotes de sucata a serem leiloados;
a abertura do processo administrativo, bem como designar III – proceder à avaliação de cada veículo e de cada lote
o leiloeiro. de sucata, estabelecendo o lance mínimo para arrematação
Parágrafo único. A  realização do leilão poderá ocorrer de cada item; e
diretamente pelo órgão, por órgão público conveniado, ou IV  – atribuir a cada veículo identificado como sucata
leiloeiro, podendo ainda ser designada comissão de leilão um valor proporcional ao valor total do lote no qual esteja
para a realização de atos instrumentais que auxiliem a sua incluído.
realização e sua execução. Parágrafo único. O órgão ou entidade responsável pelo
Art. 12. Os órgãos ou entidades de trânsito componen‑ leilão poderá reclassificar a avaliação do veículo, realizada
tes do SNT e regularmente habilitados junto aos sistemas por profissional terceirizado, levando em conta os princípios
RENAVAM e Registro Nacional de Infrações de Trânsito  – da economicidade, celeridade processual e eficiência.
RENAINF poderão realizar leilão de forma compartilhada, Art. 16. São considerados como sucata os veículos que
cujos ajustes serão definidos em comum acordo, nos termos estão impossibilitados de voltar a circular ou cuja autentici‑
desta Resolução. dade de identificação ou legitimidade da propriedade não
restar demonstrada, não tendo direito à documentação.
Parágrafo único. O leilão compartilhado será realizado
Legislação de Trânsito e Transportes

§ 1º São critérios mínimos para classificação de veículos


conforme ajuste firmado entre os órgãos e entidades coope‑
como sucata:
rantes, recomendando‑se que este instrumento preveja que
I – danos de grande monta;
seja realizado em único procedimento, com mesmo edital e II – impossibilidade de reparo gerando causa impeditiva
leiloeiro, com veículos ofertados em lotes separados e com à circulação;
arremates depositados em contas bancárias distintas, sob III – motor cuja numeração não seja possível confirmar,
controle e conciliação de cada órgão específico. por motivo de corrosão, inexistência ou divergência de ca‑
dastro nos sistemas Base Índice Nacional e Base Estadual do
Seção II RENAVAM, ilegibilidade ou qualquer outro motivo que im‑
Das Providências que Antecedem a Realização do Leilão possibilite a identificação, desde que não caracterize fraude;
IV – veículo artesanal sem registro; ou
Art.  13. O  órgão ou entidade responsável pelo leilão, V – veículo registrado no exterior e não licenciável no
durante os procedimentos preparatórios de sua realização, Brasil.
deverá verificar a situação de cada veículo junto ao órgão exe‑ §  2º Os veículos classificados como sucata são dividi‑
cutivo de trânsito responsável pelo registro, para detectar: dos em:
I – restrição judicial ou policial; I – sucatas aproveitáveis: aquelas cujas peças poderão
II – registro de gravames financeiros; ser reaproveitadas em outro veículo, com inutilização de

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placas e chassi em que conste o Número de Identificação Seção III
do Veículo – registro VIN; Da Realização do Leilão
II – sucatas inservíveis: aquelas transformadas em fardos
metálicos, por processo de prensagem ou trituração, sendo Art. 19. Cumpridas todas as exigências para a realização
desnecessária a inutilização de placas e numeração do chassi da alienação, o  órgão ou entidade responsável, por meio
quando a prensagem ocorrer em local supervisionado pelo do leiloeiro designado, expedirá o edital de leilão, listando
órgão responsável pelo leilão; todos os veículos em lotes, como conservados ou sucatas.
III – sucatas aproveitáveis com motor inservível: aquelas § 1º O edital de leilão deverá conter, no mínimo:
cujas peças poderão ser reaproveitadas em outro veículo, I – para a alienação de veículos conservados, destinados
com exceção da parte do motor que conste sua numeração, à circulação:
devendo ser inutilizadas as placas e chassi em que conste o a) objeto da alienação por leilão, com descrição sucinta
Número de Identificação do Veículo – registro VIN. e clara, indicação de marca, modelo, ano de fabricação, nú‑
§ 3º Os veículos definidos como sucatas e inseridos em mero do motor e cor predominante dos veículos ofertados;
processos de leilão somente poderão ser vendidos como b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados
destinação final e sem direito à documentação, como os lotes dos veículos relacionados;
sucatas prensadas para empresas regulares do ramo de c) condições para a participação no leilão e as restrições
siderurgia ou fundição, ou como sucatas aproveitáveis para legais;
empresas do ramo do comércio de peças usadas reguladas d) endereços e formas de acesso às informações à dis‑
pela Lei n° 12.977, de 20 de maio de 2014, e normativos do tância, para o fornecimento de elementos e esclarecimentos
CONTRAN. sobre o leilão;
§ 4º Os veículos, sucatas e materiais inservíveis de bens e) local, data e horário de realização do leilão;
automotores que se encontrarem recolhidos há mais de 1 f) a indicação do leiloeiro;
(um) ano poderão ser destinados à reciclagem como mate‑ g) o valor inicial dos lotes e a forma de pagamento dos
rial ferroso, independentemente da existência de restrições arremates;
sobre o veículo. h) critério para julgamento dos lances ofertados;
§ 5º A alienação prevista no § 4º será realizada por to‑ i) sanções para o caso de inadimplemento;
nelagem de material ferroso, condicionando- se a entrega j) instruções e normas para os recursos previstos em lei;
do material arrematado à realização dos procedimentos k) condições e locais para a retirada dos veículos arre‑
necessários de descaracterização total do bem, à destina‑ matados;
ção exclusiva para a reciclagem siderúrgica e à captação l) outras indicações específicas ou peculiares da alie‑
ambientalmente correta de fluídos, combustíveis e demais nação.
materiais e substâncias reconhecidos como contaminantes II – para a alienação de sucatas aproveitáveis e sucatas
do meio ambiente. aproveitáveis com motor inservível destinadas ao comércio
Art. 17. Para os veículos avaliados como sucata, o órgão de peças e componentes:
ou entidade responsável pelo procedimento de leilão deverá: a) objeto da alienação por leilão, indicando marca, mode‑
I – inutilizar a identificação gravada no chassi que contêm lo, ano de fabricação, número do motor e cor predominante
o registro VIN e suas placas, nas hipóteses de sucatas apro‑ dos veículos ofertados;
veitáveis ou de sucatas aproveitáveis com motor inservível; b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados
II – solicitar a baixa ao órgão executivo de trânsito de os lotes dos veículos relacionados;
registro do veículo, após a realização da venda e do recolhi‑ c) condições para a participação do leilão e as restrições
mento dos débitos pendentes, quitados com os recursos do legais;
leilão, antes da entrega ao arrematante. d) exigências de comprovação do ramo de atividade
III – emitir ou solicitar ao órgão de registro do veículo a de comércio de peças usadas, conforme previsto na Lei
certidão de baixa de veículo, para entrega ao arrematante, nº 12.977, de 2014, e normativos do CONTRAN;
com cópia juntada a processo vinculado ao do leilão, que e) exigências para a retirada dos veículos sucatas;
reúna as certidões ou solicitações de todas as sucatas leilo‑ f) endereços e formas de acesso às informações à dis‑
adas no respectivo procedimento. tância, para o fornecimento de elementos e esclarecimentos
Art.  18. O  órgão ou entidade responsável pelo proce‑ sobre o leilão;
dimento de leilão, após a publicação de seu edital, deverá g) local, data e horário de realização do leilão;
Legislação de Trânsito e Transportes

registrar no sistema RENAVAM a indicação de que o veículo h) a indicação do leiloeiro;


será levado a leilão, exceto no caso de sucatas com ausência i) o valor inicial dos lotes e a forma de pagamento dos
de sua identificação. arremates;
§  1º No caso de inoperância do Sistema RENAVAM, j) critério para julgamento dos lances ofertados;
o órgão ou entidade responsável pelo procedimento de lei‑ k) sanções para o caso de inadimplemento;
lão deverá emitir comunicado oficial ao órgão detentor do l) instruções e normas para os recursos previstos em lei;
registro do veículo de que este será leiloado, bastando tais m) condições e locais para a retirada dos veículos sucatas
informações para que o órgão de registro do veículo adote arrematados; e
todos os procedimentos devidos. n) outras indicações específicas ou peculiares da alie‑
§  2º Atendido o disposto no caput, o  órgão executivo nação.
de trânsito responsável pelo registro do veículo deverá in‑ III – para a alienação de sucatas inservíveis, transforma‑
formar, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a existência das em fardos metálicos:
de débitos, restrições ou outros encargos incidentes sobre a) objeto da alienação por leilão, indicando tratar‑se de
o prontuário do veículo, ao órgão ou entidade de trânsito sucatas inservíveis;
preparador do leilão, devendo alertar sobre fato impeditivo b) locais, datas e horários onde poderão ser examinados
à alienação. os lotes dos veículos relacionados;

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c) condições específicas para a participação do leilão e Art. 24. O veículo poderá ser restituído ao proprietário
as restrições legais; até o último dia útil anterior à realização da sessão do leilão,
d) exigências de comprovação do ramo de atividade, de desde que quitados os débitos e regularizado.
siderurgia ou reciclagem, exercida pelo interessado; Parágrafo único. Na hipótese de o antigo proprietário
e) exigências de preparação, retirada de fluídos e pren‑ reaver o veículo a qualquer tempo, por qualquer meio,
sagem dos veículos sucatas inservíveis; os débitos serão novamente vinculados ao bem.
f) endereços e formas de acesso às informações à dis‑
tância, para o fornecimento de elementos e esclarecimentos Seção IV
sobre o leilão; Da Entrega ao Arrematante
g) local, data e horário de realização do leilão;
h) a indicação do leiloeiro; Art. 25. Realizado o leilão, o órgão ou entidade respon‑
i) o valor inicial por quilo e total do peso estimado; sável por este procedimento providenciará o registro no
j) critério para julgamento dos lances ofertados; sistema RENAVAM do extrato do leilão, conforme dispuser
k) sanções para o caso de inadimplemento; o manual do referido sistema ou, em caso de inoperância do
l) instruções e normas para os recursos previstos em lei; sistema, comunicará oficialmente o fato ao órgão ou entidade
m) condições e locais para a retirada das sucatas pren‑ executivo de trânsito de registro do veículo.
sadas; e §1º O órgão ou entidade executivo de trânsito de regis‑
n) outras indicações específicas ou peculiares da alie‑ tro do veículo, confirmada a realização do procedimento,
nação. deverá proceder à desvinculação dos débitos e demais ônus
§ 2º Para os veículos definidos como sucatas aproveitá‑ incidentes sobre o prontuário do veículo leiloado existentes
veis para comércio de suas partes, o edital conterá apenas até a data do leilão e não quitados com os recursos obtidos
os dados necessários de avaliação, que permitam distinção na alienação, no prazo máximo de 10 (dez) dias.
da marca, modelo, ano de fabricação, número do motor e §2º Para a desvinculação obrigatória das multas de veí‑
cor predominante, considerando a inutilização obrigatória culos leiloados, devem ser seguidas as rotinas previstas no
de seus dados identificadores. Sistema RENAINF no prazo máximo de 10 (dez) dias.
§  3º Os editais de leilão deverão indicar que aqueles §3º Para veículo leiloado como sucata, o órgão detentor
que tiverem crédito sobre o veículo poderão requerer a sua do seu registro deverá efetivar a baixa e expedir a respectiva
habilitação para exercer direito sobre o crédito identificado, certidão, na forma da Lei nº 8.722, de 27 de outubro de 1993.
obedecida a ordem de prevalência legal, sendo considerados §4º O arrematante de veículo destinado à circulação
notificados desde a publicação do edital.
será responsável unicamente pelo pagamento dos tributos
Art. 20. O edital de leilão será publicado com a antece‑
incidentes sobre o veículo arrematado a partir da aquisição,
dência mínima de 15 (quinze) dias da sua realização, obser‑
a ser calculado de forma proporcional, a contar do mês da
vadas as seguintes condições:
realização do leilão.
I  – o Aviso de Leilão, sintetizando as características
§5º Para os veículos leiloados como conservados, o ar‑
do leilão, o  local, data e hora de sua realização, os  tipos
rematante terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para o
de veículos ofertados, se destinados à circulação, sucatas
registro perante o órgão executivo de trânsito, contados a
aproveitáveis, sucatas aproveitáveis com motor inservível ou
partir de sua liberação pelo órgão ou entidade responsável
sucatas inservíveis, e os endereços e meios para a obtenção
do edital completo, será publicado: pelo leilão.
a) no Diário Oficial; e Art. 26. O  veículo conservado, destinado à circulação,
b) em jornal de grande circulação no Estado ou na região será entregue ao arrematante, livre e desembaraçado de
em que ocorrerá o leilão. quaisquer ônus, ficando este responsável pela regularização
II – o edital completo, até a data de sua realização, terá e transferência de propriedade perante o órgão ou entidade
a sua publicação: executivo de trânsito detentor de seu registro.
a) afixada em dependências do órgão ou entidade de Art. 27. Ao arrematante de veículo leiloado como sucata
trânsito, suas unidades descentralizadas e no local designado será fornecida a certidão de baixa do registro prevista no
para a sua realização; e art. 4º do Decreto nº 1.305, de 9 de novembro 1994, e art. 7º
b) disponível no sítio eletrônico na Internet do órgão ou da Lei 12.977, de 2014, atestando sua baixa, que será emitida
entidade responsável pelo leilão. pelo órgão detentor do registro do veículo.
Legislação de Trânsito e Transportes

Art. 21. Na data e hora previstas será promovido o leilão,


conduzido por leiloeiro designado formalmente pelo órgão CAPÍTULO IV
responsável e que constará do edital, sendo ofertados os Dos Registros Financeiros e Controles do Procedimento
lotes a interessados.
Art. 22. Os lotes arrematados serão descritos em nota de Art. 28. Os órgãos ou entidades que não realizam contro‑
arremate ou documento equivalente, emitida pelo leiloeiro le contábil nos sistemas oficiais do Governo Federal deverão
ou órgão ou entidade responsável pelo leilão, que conterá manter todos os controles financeiros demonstrados por
o número do lote, o valor do arremate, nome, CPF ou CNPJ documentos inseridos nos respectivos processos adminis‑
do arrematante e, no caso de leiloeiro oficial, o  valor da trativos, autuados e devidamente instruídos.
comissão. Art. 29. Os recursos administrativos demandados contra
Art. 23. Os valores oriundos dos arremates serão deposi‑ atos do leiloeiro ou da Comissão de Avaliação, formalmente
tados em conta do Tesouro Público ou em conta específica na designados, serão resolvidos pela autoridade de instância
agência bancária em que o órgão detenha suas movimenta‑ superior à que se subordinam, e, sobre a decisão desta,
ções regulares em conformidade com a Lei, sob a responsa‑ os recursos serão apreciados pela autoridade competente.
bilidade de quem detenha a autorização de movimentação Parágrafo único. Em qualquer fase recursal é facultada
das contas bancárias do órgão ou entidade. a assistência jurídica.

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Art.  30. O  procedimento de Leilão será homologado II – O coeficiente de percentual de cada veículo assim
por termo próprio, assinado pela autoridade competente, obtido será aplicado sobre o valor total dos custos demons‑
após a confirmação de atendimento de todas as exigências trados, cujo resultado será a parcela do ressarcimento rela‑
normativas. tiva a cada um desses veículos.
Art. 31. Os processos de leilão serão instruídos com os § 2º Os recursos arrecadados com a alienação de veículos
seguintes documentos: sucatas, que não tiveram sua identificação confirmada, serão
I – autorização para a realização do procedimento; destinadas exclusivamente ao órgão ou entidade responsável
II – despacho de autorização de realização do procedi‑ pela realização do Leilão.
mento; § 3º As multas de trânsito devidas a outros órgãos de
III – documento oficial, designando a Comissão de Ava‑ trânsito serão quitadas após aquelas de direito do próprio
liação, se for o caso; órgão realizador do leilão, obedecida à ordem cronológica
IV – indicação de leiloeiro oficial ou designação de lei‑ de imputação das mesmas, podendo o órgão realizador do
loeiro; leilão adotar o critério de recolher a maior quantidade de
V – termo de compromisso firmado com o leiloeiro; multas que o recurso destinado permitir.
VI – cópia do aviso de leilão e comprovante de sua pu‑ Art.  33. Aqueles que tiverem crédito sobre o veículo
blicação; poderão requerer a habilitação nos termos desta Resolução,
VII – parecer jurídico emitido sobre o leilão; a  partir do lançamento do edital até o encerramento da
VIII – edital de leilão contendo a relação dos veículos, sessão de lances, sendo que o pagamento se dará após a
em anexo, com: quitação dos débitos previstos nos incisos I a VIII do art. 32,
a) lote ao qual pertence o veículo; se houver saldo, e obedecida a ordem cronológica de ha‑
b) placa ou chassi, se houver; bilitação.
c) placa ou chassi, se houver; Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, o edital
d) lance mínimo; de leilão é considerado a notificação para todos os habili‑
e) avaliação do veículo. tados.
XI  – notificações aos ex‑proprietários sobre os saldos Art. 34. Os rendimentos auferidos em razão da aplica‑
credores, se houver; ção financeira dos arremates em conta específica do órgão
XII  – termo de homologação do leilão, assinado pela responsável pela realização do leilão desde a sua realização
autoridade competente do órgão.
até a promoção das providências indicadas nesta Seção, se
houver, serão rateados proporcionalmente utilizando‑se o
Seção I
coeficiente de percentual disposto no Inciso I do §  1º do
Do Rateio dos Valores Arrecadados
art. 32 desta Resolução.
e Rendimentos Auferidos

Art. 32. O valor integral arrecadado com os arremates no Seção II


leilão será depositado em conta bancária do órgão ou entida‑ Dos Saldos Credores
de responsável por sua realização, cujos valores arrecadados
deverão ter a seguinte ordem de prevalência: Art. 35. Restando saldo do produto apurado na venda
I – despesas com remoção e estada; de cada veículo, quitados os débitos e as despesas previstas
II – despesas com remoção e estada; nesta Resolução, este deverá ser mantido em conta remu‑
III – tributos vinculados ao veículo: nerada na agência bancária pública ou privada que o órgão
a) taxas de licenciamento; e detenha suas movimentações regulares.
b) imposto sobre a propriedade de veículos automoto‑ §1º O órgão ou entidade responsável pelo Leilão no prazo
res – IPVA. de até 30 (trinta) dias, contados da sua realização, deverá
IV – os credores trabalhistas, tributários e titulares de notificar o ex‑proprietário para que realize o levantamento
crédito com garantia real, segundo a ordem de preferência do saldo.
estabelecida no art. 186 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro §2º Comparecendo o interessado para o recebimento do
de 1966. saldo credor registrado em seu nome, o órgão responsável
V – multas de trânsito devidas ao órgão responsável acatará o requerimento por meio de processo administrativo
pelo Leilão; autuado, que terá anexados os seguintes documentos:
VI - multas de trânsito devidas aos demais órgãos inte‑ I  – requerimento de retirada do saldo registrado com
Legislação de Trânsito e Transportes

grantes do SNT, segundo a ordem cronológica da aplicação indicação da conta bancária a ser creditada;
da penalidade; II  – no caso de pessoa física, cópia de documento de
VII  – Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados identidade e do CPF, ou, no caso de pessoa jurídica, cópia
por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, do contrato social e do CNPJ;
a pessoas transportadas ou não – Seguro DPVAT; III – comprovante de quitação do financiamento anotado
VIII – multas ambientais; e no registro do veículo, se for o caso.
IX – demais créditos, segundo a ordem de preferência §  3º Os saldos credores não reclamados serão manti‑
legal. dos em registros e contas bancárias do órgão ou entidade
§ 1º O montante dos custos do procedimento a ser res‑ realizadora do leilão, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar
sarcido será demonstrado em planilha anexada ao processo da data do Termo de Homologação do Leilão, findo o qual
do leilão e as parcelas proporcionais a serem deduzidas serão recolhidos ao Fundo Nacional de Segurança e Edu‑
do valor de arremate de cada veículo serão definidas da
cação de Trânsito – FUNSET, conforme previsão contida no
seguinte forma:
art. 6º, inciso VII da Lei nº 9.602, de 21 de janeiro de 1998,
I – O coeficiente de percentual de cada veículo assim obti‑
sendo que o repasse deverá ser realizado por meio de Guia
do será aplicado sobre o valor total dos custos demonstrados,
de Recolhimento da União  – GRU, a  ser disciplinado pelo
cujo resultado será a parcela do ressarcimento relativa a cada
um desses veículos. Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN.

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Seção III Art. 45. Aplicam-se aos animais recolhidos as disposições
Da Cobrança dos Débitos Remanescentes desta Resolução, no que couber.
Art. 46. Os leilões com editais publicados até a entrada
Art. 36. Havendo insuficiência de recursos para quitação em vigor desta Resolução não se sujeitam às regras nela
dos débitos e despesas previstas, o órgão ou entidade res‑ estabelecidas.
ponsável pelo leilão deverá comunicar aos demais órgãos Art. 47. Ficam revogadas as Resoluções CONTRAN:
e entidades de trânsito credores, para que promovam à I – nº 53, de 23 de maio de 1998;
desvinculação de tais débitos do registro do veículo. II – nº 331, de 14 de agosto de 2009; e III - nº 449, de 25
Art. 37. Os débitos que não forem cobertos pelo valor de julho de 2013.
alcançado com a alienação do veículo, poderão ser cobrados Art. 48. Esta Resolução entra em vigor:
pelos credores na forma da legislação em vigor, por meio I – no dia 1º de novembro de 2016, em relação:
de ação própria e inclusão em Dívida Ativa em nome dos a) ao § 8º do art. 4º;
ex-proprietários. b) à alínea b do inciso I do art. 7º; e
c) aos §§ 1º e 2º do art. 13.
CAPÍTULO V II – na data de sua publicação em relação aos demais
Das Disposições Finais e Transitórias dispositivos.
Art.  38. Os órgãos e entidades componentes do SNT, Elmer Coelho Vicenzi – Presidente
no âmbito de suas competências ou nas de suas unidades Alexandre Euzébio de Morais – Ministério
federativas, poderão utilizar de normas complementares,
dos Transportes, Portos e Aviação Civil
versando sobre matérias necessárias à boa prática na reali‑
Djailson Dantas de Medeiros – Ministério da Educação
zação de leilões de veículos recolhidos.
Bruno César Prosdocimi Nunes – Ministério da Ciência,
Art. 39. A retirada do veículo leiloado do depósito do
Tecnologia, Inovação e Comunicações
órgão ou entidade de trânsito deverá ser realizada no prazo
Marco Aurélio de Queiroz Campos – Ministério das Cidades
máximo de 30 (trinta) dias úteis, contados a partir da data da
Thomas Paris Caldellas – Ministério
realização do leilão, sob pena de caracterização de abandono
pelo arrematante, com a perda do valor desembolsado. da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Parágrafo único. Observadas as razões apresentadas Noboru Ofugi – Agência Nacional de Transportes Terrestre
ou circunstanciais, o órgão responsável pelo leilão poderá
prorrogar o prazo de retirada de veículo arrematado por RESOLUÇÃO Nº 624, DE 19 DE OUTUBRO
igual prazo. DE 2016
Art.  40. O órgão ou entidade responsável pelo leilão,
cumpridas as exigências e decorridos os prazos previstos para Regulamenta a fiscalização de
a alienação por meio de leilão, deverá manter sob registro sons produzidos por equipamen-
e arquivo toda a documentação referente ao procedimento tos utilizados em veículos, a que
de leilão para eventuais consultas de interessados na forma se refere o art. 228, do Código de
da Lei, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados do fim do Trânsito Brasileiro – CTB
exercício de realização do leilão, podendo ser microfilma‑
dos ou armazenados em meio magnético, óptico, digital ou O Conselho Nacional de Trânsito  – CONTRAN, no uso
eletrônico para todos os efeitos legais. da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei
Art. 41. Os órgãos e entidades componentes do SNT, que nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código
detenham em seus pátios ou depósitos veículos mantidos
de Trânsito Brasileiro, e nos termos do disposto no Decreto
em condições deterioradas sem providências de alienação,
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação
potencializando possíveis riscos ambientais ou de saúde
do Sistema Nacional de Trânsito;
pública, promoverão revisões e reexames de suas condi‑
Considerando as dificuldades de aplicabilidade opera‑
ções, buscando a solução de seus casos em conformidade
cional da fiscalização da infração do art. 228 do CTB, no rito
com esta Resolução, enquadrando os procedimentos de
definido pela legislação vigente e, em decorrência disso,
possíveis providências, de acordo com o disposto neste
normativo, inclusive acionando as autoridades que possam a crescente impunidade dos infratores;
Legislação de Trânsito e Transportes

ser responsáveis pelos bloqueios e restrições registradas, Considerando o que consta do Processo Administrativo
para a solução que couber. 80000.008618/2013-80,
Art.  42. Compete ao DENATRAN, na qualidade de ór‑ RESOLVE:
gão máximo executivo de trânsito e gestor dos Sistemas Art. 1º Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer
RENAVAM e RENAINF, manter e atualizar os procedimentos espécie, de equipamento que produza som audível pelo lado
de ordem operacional contidos nesta Resolução, editando externo, independentemente do volume ou frequência,
quaisquer alterações que se façam necessárias ao desen‑ que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas
volvimento dos referidos sistemas, resguardando-se os à circulação.
normativos do CONTRAN. Parágrafo único. O agente de trânsito deverá registrar,
Art.  43. É vedado o retorno do veículo leiloado como no campo de observações do auto de infração, a forma de
sucata à circulação. constatação do fato gerador da infração.
Parágrafo único. O veículo leiloado como sucata que Art. 2º Excetuam‑se do disposto no artigo 1º desta Re‑
for recolhido em circulação será novamente levado à leilão solução os ruídos produzidos por:
pelo órgão. I  – buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha‑à‑ré, si‑
Art. 44. Aplicam-se aos veículos licenciados no exterior renes, pelo motor e demais componentes obrigatórios do
as disposições desta Resolução. próprio veículo,

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II – veículos prestadores de serviço com emissão sonora da documentação comprobatória da existência de veículo
de publicidade, divulgação, entretenimento e comunicação, dublê ou clone.
desde que estejam portando autorização emitida pelo órgão Parágrafo único. Após a instauração do processo adminis‑
ou entidade local competente, e trativo e enquanto não for realizada a troca de placas, será
III – veículos de competição e os de entretenimento pú‑ inserida restrição administrativa de “suspeita de clonagem”
blico, somente nos locais de competição ou de apresentação no cadastro do veículo original, sendo facultada a retirada
devidamente estabelecidos e permitidos pelas autoridades da restrição a pedido do proprietário do veículo.
competentes. Art. 5º O requerimento de que trata o artigo 4º deverá
Art.  3º A inobservância do disposto nesta Resolução ser instruído com os seguintes documentos:
constitui infração de trânsito prevista no artigo 228 do CTB. I – cópias reprográficas:
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua a) do documento de identificação pessoal do requerente
publicação. e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), para pessoas naturais;
Art. 5º Fica revogada a Resolução do CONTRAN nº 204, b) do contrato social e suas alterações e do Cadastro
de 20 de outubro de 2006. Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para pessoas jurídicas;
c) do Certificado de Registro de Veículo (CRV), frente e
Elmer Coelho Vicenzi – Presidente verso;
Pedro de Souza da Silva – Ministério da Justiça e Cidadania d) do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
Alexandre Euzébio de Morais – Ministério (CRLV), frente e verso;
dos Transportes, Portos e Aviação Civil e) da notificação de autuação por infração de trânsito
Djailson Dantas de Medeiros – Ministério da Educação que incidiu indevidamente sobre o veículo;
Olavo de Andrade Lima Neto – Ministério das Cidades f) da imagem do veículo, no caso de infração registrada
Noboru Ofugi – Agência Nacional de Transportes Terrestre por sistema automático metrológico ou não‑metrológico
de fiscalização;
g) do microfilme de Auto de Infração de Trânsito lavrado
RESOLUÇÃO Nº 670, DE 18 DE MAIO
por Agente de Trânsito;
DE 2017 h) do recurso interposto perante o órgão autuador,
conforme o caso;
Disciplina o processo adminis- II  – fotografias coloridas da frente, da traseira e das
trativo de troca de placas de iden- laterais do veículo de propriedade do requerente, para con‑
tificação de veículos automotores fronto com os demais documentos, devendo ser descritos
em caso de clonagem. ou indicados todos os pontos divergentes entre o veículo
clonado e o veículo dublê ou clone;
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), usan‑ III  – informações que possibilitem a comprovação da
do da competência que lhe confere o inciso I, do art. 12, da existência de veículo dublê ou clone;
Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código IV – cópia do expediente que autorizou a remarcação do
de Trânsito Brasileiro (CTB), e conforme o Decreto nº. 4711, chassi, na hipótese da identificação do chassi e agregados
de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do demonstrar que a gravação não é original ou que tenha
Sistema Nacional de Trânsito (SNT); ocorrido a sua substituição;
Considerando o que consta do Processo Administrativo V – laudo de vistoria de identificação veicular, nos moldes
nº 80001.000457/2008-17, da Resolução CONTRAN nº 466, de 11 de dezembro de 2013,
RESOLVE: e suas alterações, para a constatação da originalidade dos
Art.  1º Esta Resolução disciplina o processo adminis‑ caracteres de identificação (chassi e seus agregados), com
trativo para a troca de placas de identificação de veículos a coleta das respectivas imagens;
automotores nos casos em que for comprovada a existência VI – laudo pericial, elaborado pelo Instituto de Crimina‑
de outro veículo automotor circulando com combinação lística competente, com as características do veículo.
alfanumérica de placas igual à do veículo original. § 1º Os originas dos documentos mencionados nas alí‑
Art. 2º Para efeito desta Resolução, considera‑se: neas a e e, do inciso I, poderão ser solicitados no curso do
a) veículo clonado: veículo original que teve a sua Placa processo administrativo, para conferência.
Legislação de Trânsito e Transportes

de Identificação Veicular (PIV) aplicada em outro veículo; §  2º Poderão ser solicitados outros documentos além
b) veículo dublê ou clone: veículo que utiliza a combi‑ dos previstos neste artigo, sempre que necessário à instau‑
nação alfanumérica da PIV do veículo clonado (original), ração e instrução do processo administrativo de que trata
apresentando ou não as mesmas características do veículo esta Resolução.
original (marca, modelo, cor, dentre outras), com adulteração Art. 6º Concluído o processo administrativo com a com‑
ou não do Número de Identificação Veicular (VIN) gravado provação da existência de veículo dublê ou clone, deverá o ór‑
no chassi. gão executivo de trânsito dos estados ou do Distrito Federal:
Art.  3º A troca de placas de identificação de veículos I – inserir os caracteres “CL” ao final do VIN e do número
automotores de que trata esta Resolução, com a substituição de motor no registro do veículo original;
de caracteres alfanuméricos de identificação, será realizada II  – criar novo registro no Sistema RENAVAM para o
mediante a instauração de processo administrativo pelo veículo original, com as mesmas informações do registro
órgão executivo de trânsito da unidade da federação em que anterior, exceto pelos caracteres CL nas 2 últimas posições
estiver registrado o veículo. do VIN e do número do motor, gerando novo número de
Art. 4º A instauração do processo administrativo de RENAVAM e nova PIV;
que trata o artigo 3º terá início com a apresentação de III  – realizar novo emplacamento do veículo original,
requerimento pelo proprietário do veículo, acompanhado com a nova PIV;

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IV – retirar os dados do proprietário do registro cujo VIN No intuito do aprimoramento da formação do condutor,
termine em CL, incluindo no campo relativo à propriedade a dados os alarmantes índices de acidentalidade no trânsito,
expressão “Registro de veículo clone”; que hoje representam 1,5 milhão de ocorrências, com 34
V – anotar a restrição administrativa “Registro de veículo mil mortes e 400 mil feridos por ano, com um custo social
clone” no registro cujo VIN termine em CL; estimado em de R$ 10 bilhões, o Código de Trânsito Brasileiro
VI – realizar a “baixa por clonagem” do registro do veículo trouxe a exigência de cursos teórico‑técnicos e de prática de
cujo VIN termine em CL. direção veicular, incluindo direção defensiva, proteção ao
§  1º Nos casos em que incidir gravame financeiro so‑ meio ambiente e primeiros socorros.
bre o veículo, deverá ser oficiada a instituição financeira Estendeu, ainda, essa exigência aos condutores já ha‑
credora, ou o responsável pelo gerenciamento eletrônico bilitados, por ocasião da renovação da Carteira Nacional
do gravame, a fim de que seja suspensa ou cancelada a res‑ de Habilitação (art. 150), de modo a também atualizá‑los e
trição financeira, cabendo à instituição financeira credora a instrumentalizá‑los na identificação de situações de risco no
responsabilidade exclusiva para a inclusão da restrição sobre trânsito, estimulando comportamentos seguros, tendo como
a nova placa designada. meta a redução de acidentes de trânsito no Brasil.
§  2º Nos casos em que incidir restrição judicial sobre Como resultado de amplas discussões no âmbito do Siste‑
o veículo, o Juízo responsável pela restrição deverá ser ma Nacional de Trânsito, o processo de habilitação foi revisto
informado acerca das alterações realizadas no registro do e consolidado na Resolução nº 168 do Conselho Nacional de
veículo original. Trânsito – CONTRAN, que entrou em vigor em 19 de junho
§ 3º Nos casos em que incidir restrição “RFB” sobre o de 2005, em substituição à Resolução nº 50.
registro do veículo, a Receita Federal do Brasil deverá ser Visando a melhora do processo de ensino‑aprendizagem
informada acerca das alterações realizadas no registro do nos cursos de habilitação de condutores, o Ministério das
veículo original. Cidades/Denatran apoiou a publicação da cartilha Noções de
Art. 7º A troca de placas de identificação de veículos au‑ Primeiros Socorros no Trânsito, que disponibilizamos a seguir.
tomotores de que trata esta Resolução deverá ser precedida
do pagamento de todos os débitos, impostos, taxas e multas NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS NO
vinculados ao registro do veículo automotor, exceto aqueles TRÂNSITO
gerados pelo veículo dublê ou clone.
Art. 8º Os procedimentos administrativos em curso re‑ Introdução
lativos às infrações cometidas com o veículo original serão
migrados para o novo cadastro do veículo. Educando com valores
Parágrafo único. Deverá ser excluída do prontuário do
proprietário/condutor a pontuação relativa às multas por O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras ati‑
infrações que tenham sido comprovadamente cometidas vidades humanas, quatro princípios são importantes para o
com o veículo dublê ou clone. relacionamento e a convivência social no trânsito.
Art. 9º As infrações cometidas pelo veículo dublê ou clo‑ O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do
ne serão registradas para o veículo que possua os caracteres qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes
CL ao final do VIN registrado no RENAVAM, para eventual fundamentais para o convívio social democrático, como o
atribuição de responsabilidade aos infratores. respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor em 90 (noventa) espécie, atitude necessária à promoção da justiça. O segundo
dias da sua publicação. princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade
de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é  neces‑
Elmer Coelho Vicenzi – Presidente sário ter equidade, isto é, a necessidade de considerar as
Rone Evaldo Barbosa – Ministério dos diferenças das pessoas para garantir a igualdade o que,
Transportes, Portos e Aviação Civil por sua vez, fundamenta a solidariedade. Um outro é o da
José Fernando Uchôa Costa Neto – Ministério da Educação participação, que fundamenta a mobilização da sociedade
Olavo de Andrade Lima Neto – Ministério das Cidades para organizar‑se em torno dos problemas de trânsito e de
Luiz Otávio Maciel Miranda – Ministério da Saúde suas consequências.
Paulo Cesar de Macedo – Ministério do Meio Ambiente Finalmente, o princípio da corresponsabilidade pela vida
Thomas Paris Caldellas – Ministério da Indústria, social, que diz respeito à formação de atitudes e ao aprender
a valorizar comportamentos necessários à segurança no
Legislação de Trânsito e Transportes

Comércio Exterior e Serviços


Romeu Scheibe Neto – Ministério da Ciência, trânsito, à efetivação do direito de mobilidade a todos os
Tecnologia, Inovações e Comunicações cidadãos e o de exigir dos governantes ações de melhoria
João Paulo Syllos – Ministério da Defesa dos espaços públicos.
Comportamentos expressam princípios e valores que a
sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS NO si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as
TRÂNSITO contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo
entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”,
Em 23 de setembro de 1997 foi promulgada pelo Con‑ “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como sta‑
gresso Nacional a Lei nº  9.503 que instituiu o Código de tus”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são
Trânsito Brasileiro, sancionada pela Presidência da República, insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida
entrando em vigor em 22 de janeiro de 1998, estabelecen‑ coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar.
do, logo em seu artigo primeiro, aquela que seria a maior Mudar comportamentos para uma vida coletiva com
de suas diretrizes, a de que o “trânsito seguro é um direito qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das
de todos e um dever dos órgãos e entidades do Sistema questões em jogo no convívio social, portanto na convivência
Nacional de Trânsito”. no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá

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levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e prontos‑socorros, ou se criem os Serviços de Resgate e
e mais justo. SAMUs  – Serviços de Atendimento Móvel de Urgência  –
sempre vai haver um tempo até a chegada do atendimento
Riscos, perigos e acidentes profissional. E, nesses minutos, muita coisa pode acontecer.
Nesse tempo, as únicas pessoas presentes são as que foram
Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja envolvidas no acidente e as que passam pelo local.
no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa, Nessa hora duas coisas são importantes nessas pessoas:
brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo 1) o espírito de solidariedade;
transitando pelas ruas da cidade. 2) informações básicas sobre o que fazer e o que não
Quando uma situação de risco não é percebida, ou fazer nas situações de acidente.
quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo, au‑
mentam as chances de acontecer um acidente. Os acidentes São conceitos e técnicas fáceis de aprender e, unidos à
de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas e vontade e à decisão de ajudar, podem impedir que um aci‑
geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são dente tenha maiores consequências, aumentando bastante
sempre ruins para todos. Mas você pode ajudar a evitá‑los as chances de uma melhor recuperação das vítimas.
e colaborar para diminuir:
• o sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes O que são os Primeiros Socorros?
e ferimentos, inclusive com sequelas físicas e/ou men‑ Primeiros Socorros são as primeiras providências toma‑
tais, muitas vezes irreparáveis; das no local do acidente. É o atendimento inicial e tempo‑
• prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamen‑ rário, até a chegada de um socorro profissional.
to do trabalho; Quais são essas providências?
• constrangimentos legais, por inquéritos policiais e • Uma rápida avaliação da vítima;
processos judiciais, que podem exigir o pagamento de • Aliviar as condições que ameacem a vida ou que pos‑
indenizações e, até mesmo prisão dos responsáveis. sam agravar o quadro da vítima, com a utilização de
técnicas simples;
Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuí‑ • Acionar corretamente um serviço de emergência local.
zos dos acidentes: estima‑se em 10 bilhões de reais, todos
os anos, que poderiam ser aproveitados, por exemplo, na Simples, não é?
construção de milhares de casas populares para melhorar a As técnicas de Primeiros Socorros têm sido divulgadas
vida de muitos brasileiros. para toda a sociedade, em todas as partes do mundo. E ago‑
Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para ra, uma parte delas vai estar disponível para você, aqui nesta
o comportamento seguro no trânsito, atendendo a diretriz cartilha. Leve‑as a sério, elas podem salvar vidas. E, não há
da “preservação da vida da saúde e do meio ambiente” da nada no mundo, que valha mais que isso.
Política Nacional de Trânsito”.
A Sequência das Ações de Socorro
Acidentes de trânsito podem acontecer com todos. Mas
poucos sabem como agir na hora que eles acontecem.
Por isso, para a renovação da Carteira Nacional de Habili‑
tação, todos os motoristas terão que saber os procedimentos
básicos no caso de um acidente de trânsito.
Assim, esta Cartilha traz Informações Básicas que você
deve conhecer para atuar com segurança caso ocorra um
acidente.
Para isso, ela foi escrita de forma simples e direta, e dis‑
põe de um espaço para você anotar informações que podem
ser úteis por ocasião de um acidente.
Mas, atenção: não é objetivo desta Cartilha ensinar
Primeiros Socorros que necessitem Treinamento. O que eu devo fazer primeiro? E depois?
Medidas de Socorro, como respiração boca‑a‑boca,
massagens cardíacas, imobilizações, entre outros Procedi‑ É claro que cada acidente é diferente do outro. E, por
mentos, exigem treinamento específico, dado por entidades
Legislação de Trânsito e Transportes

isso, só se pode falar na melhor forma de socorro, quando


credenciadas. se sabe quais as suas características.
Caso estes aprendizados sejam de seu interesse, procure Um veículo que está se incendiando, um local perigoso
uma destas entidades. (uma curva, por exemplo), vítimas presas nas ferragens,
a presença de cargas tóxicas etc, tudo isso interfere na forma
Importância das Noções de Primeiros Socorros do socorro.
Suas ações também vão ser diferentes caso haja outras
Se existem os Serviços Profissionais de Socorro, como pessoas iniciando os socorros, ou mesmo se você estiver
SAMU e Resgate, por que é importante saber fazer algo ferido.
pela vítima de um acidente de trânsito? Mas a sequência das ações a serem realizadas vai sem-
Dirigir faz parte da sua vida. Mas cada vez que você entra pre ser a mesma:
num veículo surgem riscos de acidentes, riscos à sua vida e à 1) manter a calma;
de outras pessoas. São muitos os acidentes de trânsito que 2) garantir a segurança;
acontecem todos os dias. Deixando milhares de vítimas, pes‑ 3) pedir socorro;
soas feridas, às vezes com lesões irreversíveis, muitas mortes. 4) controlar a situação;
Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimen‑ 5) verificar a situação das vítimas;
to às vítimas. Mas, por mais que se aparelhem hospitais 6) realizar algumas ações com as vítimas.

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Cada uma dessas ações vai ser detalhada nos próximos E como Controlar a Situação?
capítulos. Alguém já tomou a iniciativa e está à frente das ações?
O importante agora é fixar, ter sempre em mente a Ótimo! Ofereça‑se para ajudar, solidariedade nunca é
sequência delas. demais.
E também saber que uma ação pode ser iniciada sem Se ninguém ainda tomou a frente, verifique se entre as pes‑
que outra tenha sido terminada. Você pode, por exemplo, soas presentes há algum médico, bombeiro, policial, ou qualquer
começar a garantir a segurança, sinalizando o local, parar profissional acostumado a lidar com este tipo de emergência.
para pedir socorro e voltar depois a completar a segurança Se não houver ninguém mais capacitado, assuma o contro‑
do local. le e comece as ações. Com calma você vai identificar o que é
Com calma e bom senso, os primeiros socorros podem preciso fazer primeiro, mas tenha sempre em sua cabeça que:
evitar que as consequências do acidente sejam ampliadas. • A ação inicial define todo o desenvolvimento do aten‑
dimento;
Como Manter a Calma e Controlar a Situação? Como • Você precisa identificar os riscos para definir as ações;
Pedir Socorro? Nem todo mundo está preparado para assumir a liderança
após um acidente. Este pode ser o seu caso, mas numa
emergência, você poderá ter que tomar a
frente. Siga as recomendações adiante, para que todos
trabalhem de forma organizada e eficiente, diminuindo o
impacto do acidente:
• Mostre decisão e firmeza nas suas ações;
• Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos
que estiverem próximos;
• Distribua tarefas às pessoas, ou
• Forme equipes para executar as tarefas;
• Não perca tempo discutindo;
• Passe as tarefas mais simples, nos locais mais afastados
do acidente, às pessoas que estejam mais desequili‑
Vamos manter a Calma? bradas ou contestadoras;
• Trabalhe muito, não fique só dando ordens;
Você já viu que manter a Calma é a primeira atitude que • Motive todos, elogiando e agradecendo cada ação
você deve tomar no caso de um acidente. realizada.
Só que cada pessoa reage de forma diferente, e é claro
que é muito difícil ter atitudes racionais e coerentes na Como Acionar o Socorro?
situação: o susto, as perdas materiais, a raiva pelo ocorrido,
o pânico no caso de vítimas, etc. Tudo colabora para que as Quanto mais cedo chegar um socorro profissional,
nossas reações sejam intempestivas, mal‑pensadas. Mas te‑ melhor para as vítimas de um acidente. Solicite um, o mais
nha cuidado, pois ações desesperadas normalmente acabam rápido possível.
agravando a situação. Hoje, em grande parte do Brasil, nós podemos contar
Por isso, é fundamental que, antes de agir, você recobre com serviços de atendimento às emergências.
rapidamente a sua lucidez, reorganize seus pensamentos e O chamado Resgate, ligado aos Corpos de Bombeiros,
se mantenha calmo. os SAMUs, os atendimentos das próprias rodovias ou outros
tipos de socorro, recebem chamados por telefone, fazem
Mas, como é que se faz para ficar calmo após um aci‑ uma triagem prévia e enviam equipes treinadas em am‑
dente? bulâncias equipadas. No próprio local, após uma primeira
Num intervalo de segundos a poucos minutos, é funda‑ avaliação, os feridos são atendidos emergencialmente para,
mental que você siga o seguinte roteiro: em seguida, serem transferidos aos hospitais.
1) Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por im‑ São serviços gratuitos, que têm, em muitos casos, nú‑
pulso; meros de telefone padronizados em todo o Brasil. Use o seu
2) Respire profundamente, algumas vezes; celular, o de outra pessoa, os telefones dos acostamentos
3) Veja se você sofreu ferimentos; das rodovias, os telefones públicos ou peça para alguém que
4) Avalie a gravidade geral do acidente; esteja passando pelo local que vá até um telefone ou um
Legislação de Trânsito e Transportes

5) Conforte os ocupantes do seu veículo; posto rodoviário e acione rapidamente o Socorro.


6) Mantenha a calma. Você precisa dela para controlar A seguir estão listados os telefones de emergência mais
a situação e agir. comuns.

Serviços e telefones Quando acionar


para acionamento
Resgate do Corpo de • Vítimas presas nas ferragens.
Bombeiros 193 • Qualquer perigo identificado como fogo, fumaça, faíscas, vazamento de substâncias, gases, líqui‑
dos, combustíveis, ou ainda locais instáveis como ribanceiras, muros caídos, valas etc.
Em algumas regiões do país o Resgate-193 é utilizado para todo tipo de emergência relacionada à
saúde. Em outras, é utilizado prioritariamente para qualquer emergência em via pública.
O Resgate pode acionar outros serviços quando existirem e se houver esta necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o Resgate em sua região.

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SAMU – Serviço de Qualquer tipo de acidente.
Atendimento • Mal súbito em via pública ou rodovia.
Móvel de Urgência O SAMU foi idealizado para atender qualquer tipo de emergência relacionada à saúde, incluindo
192 acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro
dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros, se houver esta necessidade.
Procure saber se existe e como funciona o SAMU em sua região.
Polícia Militar 190 • Acione sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro.
Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência poderão contar com o
apoio da Polícia Militar local.
Estes profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais necessários para o atendimento
e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses casos.
Rodovias: Acione sempre que ocorrer qualquer emergência nas rodovias.
Todas as rodovias devem divulgar o número do telefone a ser chamado em caso de emergência.
Polícia Pode ser da Polícia Rodoviária Federal, Estadual, do serviço de uma concessionária ou serviço público
Rodoviária próprio. Estes serviços não possuem um número único de telefone, variando de uma rodovia a outra.
Federal ou Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos acostamentos, geralmente (mas nem
Estadual sempre) dispostos a cada quilômetro. Nestes telefones é só retirar o fone do gancho, aguardar o
atendimento e passar as informações solicitadas pelo atendente.
Serviço de O Serviço de Atendimento ao Usuário‑SAU é obrigatório nas rodovias administradas por
Atendimento ao concessionárias. Executa procedimentos de resgate, lida com riscos potenciais e realiza atendimento
Usuário‑SAL às vítimas. Seus telefones geralmente iniciam com 0800.
Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das rodovias que você utiliza. Anote o
Serviços número da emergência logo que entrar na estrada. Regrinha eficiente para quem utiliza celular é
Rodoviários deixar registrado no seu aparelho, e pronto para ser usado, o número da emergência. Não confie
Federais ou na sua memória.
Estaduais Procure saber como acionar o atendimento nas rodovias que você utiliza.

Serviços dos
Municípios mais
Próximos

Telefones
variáveis
Outros recursos Algumas localidades ou regiões possuem serviços distintos dos citados acima. Muitas vezes estes não
existentes na têm a responsabilidade de dar o atendimento, mas o fazem. Podem ser ambulâncias de hospitais,
comunidade de serviços privados, de empresas, grupos particulares, ou ainda voluntários que, acionadas por
telefones específicos, podem ser os únicos recursos disponíveis.
Se você circula habitualmente por áreas que não contam com nenhum serviço de socorro,
procure saber ou pensar antecipadamente como conseguir auxílio caso venha a sofrer um
acidente.

Além destes números listados anteriormente, você tem • Vazamento de combustível ou produtos químicos;
um espaço na última página desta cartilha, para anotar todos • Ônibus ou caminhões envolvidos.
os telefones que podem ser importantes para você numa
emergência. Anote já, nunca se sabe quando eles vão ser A sinalização do local e a Segurança
Legislação de Trânsito e Transportes

necessários.

Você pode melhorar o Socorro, pelo telefone

Mesmo com toda a urgência de atender ao acidente,


os atendentes do chamado de socorro vão fazer algumas
perguntas para você. São perguntas para orientar a equipe,
informações que vão ajudar a prestar um socorro mais ade‑
quado e eficiente. Dentro do possível, ao chamar o socorro,
tenha as respostas para as perguntas: Como Sinalizar?
• Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atrope‑ Como garantir a segurança de todos?
lamento, etc.); Você já viu que as diversas ações num acidente de trân‑
• Gravidade aparente do acidente; sito podem ser feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo
• Nome da rua e número próximo; tempo. Enquanto uma pessoa telefona, outra sinaliza o local
• Número aproximado de vítimas envolvidas; e assim por diante. Assim, ganha‑se tempo para o atendi‑
• Pessoas presas nas ferragens; mento, fazer a sinalização e garantir a segurança no local.

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A importância de Sinalizar o local Que materiais podem ser utilizados na sinalização?

Os acidentes acontecem nas ruas e estradas, impedindo Existem muitos materiais fabricados especialmente para
ou dificultando a passagem normal dos outros veículos. Por sinalização, mas na hora do acidente, provavelmente, você
isso, esteja certo de que situações de perigo vão ocorrer terá apenas o triângulo de segurança à mão, já que ele é
(novos acidentes ou atropelamentos), se você demorar muito um dos itens obrigatórios de todos os veículos. Use o seu
ou não sinalizar o local de forma adequada. Algumas regras triângulo e os dos motoristas que estejam no local. Não se
são fundamentais para você fazer a sinalização do acidente: preocupe, pois com a chegada das viaturas de socorro, eles já
poderão ser substituídos por equipamentos mais adequados
Inicie a sinalização em um ponto em que os motoristas e devolvidos aos seus donos.
ainda não possam ver o acidente Outros itens que forem encontrados nas imediações
Não adianta ver o acidente quando já não há tempo sufi‑ também podem ser usados, como: galhos de árvore, cavale‑
ciente para parar ou diminuir a velocidade. No caso de vias de tes de obra, latas, pedaços de madeira, pedaços de tecidos,
fluxo rápido, com veículos ou obstáculos na pista, é preciso
plásticos etc.
alertar os motoristas antes que eles percebam o acidente.
À noite ou com neblina, a sinalização deve ser feita com
Assim, vai dar tempo para reduzir a velocidade, concentrar
materiais luminosos. Lanternas, pisca‑alerta e faróis dos
a atenção e desviar. Então não se esqueça que a sinalização
deve começar antes do local do acidente ser visível. veículos devem sempre ser utilizados.
Nem é preciso dizer que a sinalização deverá ser feita O importante é lembrar que tudo o que for usado para
antes da visualização nos dois sentidos (ida e volta) nos ca‑ sinalização deve ser de fácil visualização e não pode oferecer
sos em que o acidente interferir no tráfego das duas mãos risco, transformando‑se em verdadeiras armadilhas para os
de direção. passantes e outros motoristas.
O emprego de pessoas sinalizando é bastante eficiente,
Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente porém é sempre arriscado. Ao se colocar pessoas na sinali‑
Não é só a sinalização que deve se iniciar bem antes do zação, é necessário tomar alguns cuidados:
acidente. É necessário que todo o trecho, do início da sina‑ • Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o
lização até o acidente, seja demarcado, indicando quando terreno;
houver desvio de direção. Se isso não puder ser feito de forma • As pessoas devem ficar na lateral da pista sempre de
completa, faça o melhor que puder, aguardando as equipes frente para o fluxo dos veículos;
de socorro, que deverão completar a sinalização e os desvios. • Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido
para alertar os motoristas;
Mantenha o tráfego fluindo • Prestar muita atenção e estar sempre preparado para
Outro objetivo importante na sinalização é manter a o caso de surgir algum veículo desgovernado;
fluidez do tráfego, isto é, apesar do afunilamento provocado • As pessoas nunca devem ficar logo depois de um a
pelo acidente, deve sempre ser mantida uma via segura para curva ou em outro local perigoso. Elas têm que ser
os veículos passarem. vistas, de longe, pelos motoristas.
Faça isso por duas razões: se ocorrer uma parada no trá‑
fego, o congestionamento, ao surgir repentinamente, pode
provocar novas colisões. Além disso, não se esqueça que,
com o trânsito parado, as viaturas de socorro vão demorar
mais a chegar.
Para manter o tráfego fluindo, tome as seguintes pro‑
vidências:
• Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o
tráfego fluir;
• Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para
cuidarem da fluidez;
• Não permita que curiosos parem na via destinada ao
tráfego.

Sinalize no local do acidente


Legislação de Trânsito e Transportes

Onde deve ficar o início da sinalização?


Ao passarem pelo acidente, todos ficam curiosos e que‑
rem ver o que ocorreu, diminuindo a marcha ou até parando.
Para evitar isso, alguém deverá ficar sinalizando no local do Como você já viu, a sinalização deve ser iniciada para ser
acidente, para manter o tráfego fluindo e garantir a segurança. visível pelos motoristas de outros veículos antes que eles
vejam o acidente.
Não adianta falar em metros, é melhor falar em passos,
que podem ser medidos em qualquer situação.
Cada passo bem longo (ou largo) de um adulto corres‑
ponde a aproximadamente um metro.
As distâncias para o início da sinalização são calculadas
com base no espaço necessário para o veículo parar após
iniciar a frenagem, mais o tempo de reação do motorista.
Assim, quanto maior a velocidade, maior deverá ser a dis‑
tância para iniciar a sinalização. Na prática, a recomendação
é seguir a tabela abaixo, onde o número de passos longos
corresponde à velocidade máxima permitida no local.

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Tabela: Distância do acidente para início da sinalização

Tipo da via Velocidade máxima Distância para início da Distância para início da
permitida sinalização (pista seca) sinalização (chuva, neblina,
fumaça, à noite)
Vias locais 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos
Avenidas 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de fluxo rápido 80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
Rodovias 100 km/h 100 passos longos 200 passos longos

Não se esqueça que os passos devem ser longos e dados Novas Colisões
por um adulto. Se não puder, peça a outra pessoa para medir Você já viu como sinalizar adequadamente o local do
a distância. acidente. Seguindo as instruções fica bem reduzida a possi‑
Como se vê na tabela, existem casos, onde as distâncias bilidade de novas colisões. Porém, imprevistos acontecem.
deverão ser dobradas, como à noite, com chuva, neblina, Por isso, nunca é demais usar simultaneamente mais de um
fumaça. procedimento, aumentando ainda mais a segurança.
À noite, além de aumentar a distância, a  sinalização
deverá ser feita com materiais luminosos. Atropelamentos
Existem ainda outros casos que comprometem a visibi‑ Adote as mesmas providências empregadas para evitar
lidade do acidente, como Curvas e Lombadas. Veja como novas colisões. Mantenha o fluxo de veículos na pista livre.
proceder nestes casos: Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e que
pedestres não fiquem caminhando pela via.
Curvas e Lombadas Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos.
Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas
Quando você estiver contando os passos e encontrar entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem
uma curva, pare a contagem. Caminhe até o final da curva ser orientadas para isso.
e então recomece a contar a partir do zero. Faça a mesma
coisa quando o acidente ocorrer no topo de uma elevação, Incêndio
sem visibilidade para os veículos que estão subindo. Sempre existe o risco de incêndio. E, ele aumenta bastan‑
te quando ocorre vazamento de combustível. Nesses casos é
Como identificar Riscos para garantir mais segurança? importante adotar os seguintes procedimentos:
O maior objetivo desta cartilha é dar orientações para • Afaste os curiosos;
que, numa situação de acidente, você possa tomar provi‑ • Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo aci‑
dências que: dentado;
1. Evitem agravamento do acidente, com novas colisões, • Oriente para que não fumem no local;
• Pegue o extintor de seu veículo e deixe‑o, pronto para
atropelamentos ou incêndios;
uso, a uma distância segura do local de risco;
2. Garantam que as vítimas não terão suas lesões agrava‑
• Se houver risco elevado de incêndio e, principalmente
das por uma demora no socorro ou uma remoção mal feita.
com vítimas presas nas ferragens, peça a outros mo‑
Sempre, além das providências já vistas (como acionar
toristas que façam o mesmo com seus extintores, até
o socorro, sinalizar o acidente e assumir o controle da situa‑
a chegada do socorro.
ção), você deve também observar os itens complementares
de segurança, tendo em mente as seguintes questões:
Há dois tipos de extintor para uso em veículo: o do tipo
• Eu estou seguro? BC, destinado a apagar fogo em combustível e em sistemas
• Minha família e os passageiros de meu veículo estão elétricos, e o do tipo ABC, que também apaga o fogo em
seguros? componentes de tapeçaria, painéis, bancos e carroçaria.
• As vítimas estão seguras? O  extintor tipo BC deverá ser substituído pelo tipo ABC,
• Outras pessoas podem se ferir? a partir de 2005, assim que expirar a validade do cilindro
• O acidente pode tomar maiores proporções? (Resolução 157 Contran). Verifique o tipo do extintor e a
Legislação de Trânsito e Transportes

validade do cilindro. Saiba sempre onde ele está em seu


Para isso, é preciso evitar os riscos que surgem em cada veículo. Normalmente, seu lugar é próximo ao motorista
acidente, agindo rapidamente para evitá‑los para facilitar a utilização. Dependendo do veículo, ele pode
estar fixado no banco sob as pernas do motorista, na lateral
Quais os riscos mais comuns e quais os cuidados iniciais? próximo aos pedais, na lateral do banco ou sob o painel do
lado do passageiro. Verifique como é que se faz para tirá‑lo
É só acontecer um acidente que podem ocorrer várias de sua posição, não deixe para ver isso numa emergência.
situações de risco. As principais são: Nunca um extintor deve ser guardado no porta‑malas
• Novas colisões; ou em outro lugar, de difícil acesso. Mantenha sempre seu
• Atropelamentos; extintor carregado e com a pressão adequada. Troque a
• Incêndio; carga conforme a regulamentação de trânsito e também,
• Explosão; sempre que o ponteiro do medidor de pressão estiver na
• Cabos de eletricidade; área vermelha.
• Óleo e obstáculos na pista; Para usar seu extintor, siga as instruções:
• Vazamento de produtos perigosos; • Mantenha o extintor em pé, na posição vertical;
• Doenças infectocontagiosas. • Quebre o lacre e acione o gatilho;

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• Dirija o jato para a base das chamas e não para o meio Iniciando o socorro às vítimas
do fogo;
• Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda
a área em chamas;
• Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor
resultado, empregue grandes quantidades de produto,
se possível com o uso de vários extintores ao mesmo
tempo.

Explosão
Se o acidente envolver algum caminhão de combustível,
gás, ou outro material inflamável, que esteja vazando ou já
em chamas, a via deve ser totalmente interditada, conforme
as distâncias recomendadas e todo o local evacuado.

Cabos de eletricidade O que é possível fazer? As limitações no atendimento


às vítimas.
Nas colisões com postes é muito comum que cabos elé‑
tricos se rompam e, fiquem energizados, na pista ou mesmo
Você não é um profissional de resgate e por isso deve
sobre os veículos. Alguns desses cabos são de alta voltagem, se limitar a fazer o mínimo necessário com a vítima até a
e podem causar mortes. Jamais tenha contato com esses chegada do socorro. Infelizmente, vão existir algumas situ‑
cabos, mesmo que ache que eles não estão energizados. ações que o socorro, mesmo chegando rapidamente e com
No interior dos veículos, as pessoas estão seguras, desde equipamentos e profissionais treinados, pouco poderá fazer
que os pneus estejam intactos e não haja nenhum contato pela vítima. Você, mesmo com toda a boa vontade, também
com o chão. Se o cabo estiver sobre o veículo, elas podem poderá encarar uma situação em que seja necessário mais
ser eletrocutadas ao tocar o solo. Isso já não ocorre se que a solidariedade que você pode oferecer. Mesmo nestas
permanecerem no seu interior, pois o mesmo está isolado situações difíceis, não se espera que você faça algo para o
pelos pneus. qual não esteja preparado ou treinado.
Outro risco é do cabo chicotear próximo a um vazamento
de combustível, pois a faísca produzida poderá causar um Fazendo contato com a vítima
incêndio. Depois de garantido, pelo menos o básico em segurança
Mesmo não havendo esses riscos, não mexa nos cabos, e a solicitação do socorro, é o momento em que você poderá
apenas isole o local e afaste os curiosos. iniciar contato com a vítima. Se a janela estiver aberta, fale
Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém ele‑ com a vítima sem abrir a porta. Se for abrir a porta, faça‑o
trocutado, use um cano longo de plástico ou uma madeira com muito cuidado para não movimentar a vítima. Você
seca e, num movimento brusco, afaste o cabo. Não faça isso poderá pedir a algum ocupante do veículo para destravar
as portas, caso necessário.
com bambu, metal ou madeira molhada. Nem nunca imagine
Ao iniciar seu contato com a vítima, faça tudo sempre
que o cabo já esteja desligado.
com base em 4 atitudes: informe, ouça, aceite e seja solidário.
Informe à vítima o que você está fazendo para ajuda‑la
Óleo e obstáculos na pista e, com certeza ela vai ser mais receptiva aos seus cuidados.
Os fragmentos dos veículos acidentados devem ser re‑ Ouça e aceite suas queixas e a sua expressão de an‑
movidos da pista onde há trânsito de veículos e, se possível, siedade respondendo as perguntas com calma e de forma
jogue terra ou areia sobre o óleo derramado. Normalmente apaziguadora. Não minta e não dê informações que causem
isso é feito depois, pelas equipes de socorro, mas se você impacto ou estimulem a discussão sobre a culpa no acidente.
tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais riscos no Seja solidário e permaneça junto à vítima em um local
local. onde ela possa ver você, sem que isso coloque em risco sua
segurança.
Vazamento de produtos perigosos Algumas vítimas de um acidente podem tornar‑se
Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando agressivas não permitindo acesso ou auxílio. Tente a ajuda
veículos que transportam produtos perigosos estiverem de familiares ou conhecidos dela, se houver algum, mas se
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envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Faça a a situação colocar você em risco, afaste‑se.
sinalização como já foi descrito.
Cintos de segurança e a respiração
Doenças infectocontagiosas Veja se o cinto de segurança está dificultando a respiração
Hoje, as doenças infectocontagiosas são uma realidade. da vítima. Neste caso, e só neste caso, você deverá soltá‑lo,
sem movimentar o seu corpo.
Evite qualquer contato com o sangue ou secreções das ví‑
timas nos acidentes. Tenha sempre em seu veículo, um par Impedindo movimentos da cabeça
de luvas de borracha para tais situações. Podem ser luvas de É procedimento importante e fácil de ser aplicado, mes‑
procedimentos usadas pelos profissionais ou simples luvas mo em vítimas de atropelamento. Segure a cabeça da vítima,
de borracha para uso doméstico. pressionando a região das orelhas, impedindo a movimen‑
tação da cabeça. Se a vítima estiver de bruços ou de lado,
Limpeza da pista procure alguém treinado para avaliar se ela necessita ser
Encerrado o atendimento e não havendo equipes espe‑ virada e de como fazê‑lo, antes do socorro chegar. Em geral
cializadas no local, retire da pista a sinalização de advertência ela só deverá ser virada se não estiver respirando. Se estiver
do acidente e outros objetos que possam representar riscos de bruços e respirando, sustente a cabeça nesta posição e
ao trânsito de veículos. aguarde o socorro chegar.

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Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a cabe‑ Não Movimente.
ça na posição encontrada. Como na situação anterior, ela Não Faça Torniquetes.
poderá ser movimentada se não estiver respirando, mas a Não tire o Capacete de um Motociclista.
ajuda de alguém com treinamento prático será necessária. Não dê nada para beber.

Vítima inconsciente Você só quer ajudar, mas muitos são os procedimentos


Ao tentar manter contato com a vítima, faça perguntas que podem agravar a situação das vítimas.
simples e diretas como: Os mais comuns e que você deve evitar são:
– Você está bem? Qual é seu nome? O que aconteceu? • movimentar uma vítima;
Você sabe onde está? • retirar capacetes de motociclistas;
O objetivo dessas perguntas é apenas identificar a cons‑ • aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
ciência da vítima. Ela poderá responder bem e naturalmente • dar alguma coisa para a vítima tomar.
suas perguntas, e  isto é um bom sinal, mas poderá estar
confusa ou mesmo nada responder.
Se ela não apresentar nenhuma resposta demonstrando Não movimente a vítima
estar inconsciente ou desmaiada, mesmo depois de você A movimentação da vítima poderá causar piora de uma
chamá‑la em voz alta, ligue novamente para o serviço de lesão na coluna ou em uma fratura de um braço ou perna.
socorro, complemente as informações e siga as orientações A movimentação da cabeça ou do tronco de uma ví‑
que receber. Além disso, indague entre as pessoas que estão tima que sofreu um acidente com impacto que deforma
no local, se existe alguém treinado e preparado para atuar ou amassa veículos, ou num atropelamento, pode agravar
nesta situação. Em um acidente, a movimentação de vítima muito uma lesão de coluna. Num acidente pode haver uma
inconsciente e mesmo a identificação de uma parada res‑ fratura ou deslocamento de uma vértebra da coluna, por
piratória ou cardíaca, exige treinamento prático específico. onde passa a medula espinhal. É ela que transporta todo o
comando nervoso do corpo, que sai do cérebro e atinge o
Controlando uma Hemorragia Externa tronco, os braços e as pernas. Movimentando a vítima nessa
São diversas as técnicas para conter uma hemorragia situação, você pode deslocar ainda mais a vértebra lesada
externa. Algumas são simples e outras complexas que só e danificar a medula, causando paralisia dos membros ou
devem ser aplicadas por profissionais. A mais simples, que ainda da respiração, o que com certeza vai provocar danos
qualquer pessoa pode realizar, é a compressão do ferimento, muito maiores, talvez irreversíveis.
diretamente sobre ele, com uma gaze ou pano limpo. Você No caso dos membros fraturados, a movimentação pode
poderá necessitar de luvas para sua proteção, para não se causar agravamento das lesões internas no ponto de fratura,
contaminar. Naturalmente você deverá cuidar só das lesões provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões
facilmente visíveis que continuam sangrando e daquelas que nos nervos, levando a graves complicações.
podem ser cuidadas sem a movimentação da vítima. Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser reali‑
Só aja em lesões e hemorragias se você se sentir seguro zada antes da chegada de uma equipe de socorro, se houver
para isso. perigos imediatos como incêndio, perigo do veículo cair, ou
seja, desde que esteja presente algum risco incontrolável.
Escolha um local seguro para as vítimas
Não havendo risco imediato, não movimente as vítimas.
Muitas das pessoas envolvidas no acidente já podem ter
saído sozinhas dos seus veículos, e também podem estar de‑ Até mesmo no caso das vítimas que saem andando do
sorientadas e traumatizadas com o acontecido. É importante acidente, é melhor que não se movimentem e aguardem o
que você localize um local sem riscos e junte estas pessoas socorro chegar para uma melhor avaliação. Aconselhe‑as
nele. Isto irá facilitar muito o atendimento e o controle da a aguardar sentadas no veículo, ou em outro lugar seguro.
situação, quando chegarem as equipes de socorro.
Não tire o capacete de um motociclista
Proteção contra frio, sol, chuva Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é
Você já deve ter ouvido que aquecer uma vítima é um uma ação de alto risco. A atitude será de maior risco ainda,
procedimento que impede o agravamento de seu estado. se ele estiver inconsciente. A simples retirada do capacete
É verdade, mas aquecer uma vítima não é elevar sua tempera‑ pode movimentar intensamente a cabeça e agravar lesões
tura, mas sim protegê‑la para que ela não perca o calor de seu existentes no pescoço ou mesmo no crânio. Aguarde a equipe
próprio corpo. Ela também não pode ficar exposta ao Sol. Por de socorro ou pessoas habilitadas para que eles realizem
isso, proteja‑a do Sol, da chuva ou do frio, utilizando qualquer essa ação.
peça de vestimenta disponível. Em dias frios ou chuvosos as
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pessoas andam com os vidros dos veículos fechados, muitas Não aplique torniquetes
vezes sem agasalho. Após o acidente ficam expostas e preci‑ O torniquete não deve ser realizado para estancar he‑
sam ser protegidas do tempo, que pode agravar sua situação. morragias externas. Atualmente este procedimento é feito
só por profissionais treinados e mesmo assim, em caráter
O que não se deve fazer com uma vítima de acidente de exceção, quase nunca é aconselhado.

Não dê nada para a vítima ingerir


Nada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente
que possa ter lesões internas ou fraturas e certamente será
transportada para um hospital. Nem mesmo água. Se o so‑
corro já foi chamado, aguarde os profissionais que vão decidir
sobre a conveniência ou não. O motivo é que a ingestão de
qualquer substância poderá interferir de forma negativa nos
procedimentos hospitalares. Por exemplo, se a vítima for
submetida a cirurgia, o estômago com água ou alimentos,
é fator que aumenta o risco no atendimento hospitalar.

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Como exceção, os casos de pessoas cardíacas que fazem Uma boa sequência no atendimento ou auxílio inicial
uso de alguns medicamentos em situações de emergência, em caso de acidente é:
geralmente aplicados em baixo da língua. Não os impeça de 1. recobrar a calma; 2. garantir a segurança inicial, mesmo
fazer uso dos medicamentos se for rotina para eles. parcial; 3. Pedir socorro.

Primeiros Socorros – A importância de um Curso Prático Considerando a sequência das ações que devem ser re-
alizadas em um acidente antes da chegada dos profissionais
de socorro, podemos afirmar:
Podemos passar para a ação seguinte e depois retornar
para ações anteriores para completá‑las, melhorá‑las ou
revisá‑las.

Respirar profundamente algumas vezes, observar o


seu próprio corpo em busca de ferimentos e confortar os
ocupantes do seu veículo, são providências que devem ser
tomadas para:
Recobrar a calma.

Você pode assumir a liderança das ações após um aci-


Você já estudou esta cartilha e já sabe quais são as pri‑ dente automobilístico:
meiras ações a serem tomadas num acidente. Mesmo assim, Sentindo‑se em condições, e até a chegada do profissio‑
é importante fazer um Curso Prático de Primeiros Socorros? nal que deverá prestar o socorro.
Um treinamento em Primeiros Socorros vai ser sempre de
grande utilidade em qualquer momento de sua vida, seja em Você sabe quais as providências iniciais que devem ser
casa, no trabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as tomadas em um acidente. Quais maneiras abaixo são mais
situações em que o seu conhecimento pode levar a uma ação adequadas na tentativa de assumir a liderança?
imediata e garantir a sobrevida de uma vítima. Isso, tanto em Sempre motivar a todos, elogiando e agradecendo cada
casos de acidente, como em situações de emergência que ação bem sucedida
não envolvem trauma ou ferimentos.
Atuar em Primeiros Socorros requer o domínio de ha‑ Na maioria das regiões do Brasil, os telefones dos Bom-
bilidades que só podem ser adquiridas em treinamentos beiros, SAMU‑Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
práticos, como a compressão torácica externa, conhecida e Polícia, são:
como massagem cardíaca, apenas para citar um exemplo. Bombeiro: 193, SAMU: 192 e Polícia: 190
Outras técnicas de socorro são diferentes para casos
de trauma e emergências sem trauma, como por exemplo, Por que devemos sinalizar o local de um acidente?
a abertura das vias aéreas para que uma vítima respire, ou Para alertar outros motoristas sobre a existência de um
ainda a necessidade e a forma de se movimentar uma vítima, perigo, antes mesmo que tenham visto o acidente.
etc. Estas diferenças, que implicam em procedimentos distin‑
tos devem ser adquiridas em treinamentos sob supervisão Em um acidente com vítimas, quando possível, devemos
de um instrutor qualificado. manter o tráfego fluindo por vários motivos. Para a vítima,
Outras habilidades a serem desenvolvidas em treinamen‑ o motivo mais importante é:
tos são as maneiras de se utilizar os materiais (como talas, Possibilitar a chegada mais rápida de uma equipe de
bandagens triangulares, máscaras para realizar a respiração), socorro
como atuar em áreas com material contaminado, quando e
quais materiais se pode utilizar para imobilizar uma coluna Qual a distância correta para iniciar a sinalização em
cervical (o pescoço), etc. São muitas situações que poderão uma avenida com velocidade máxima permitida de 60
ser aprendidas em um curso prático. quilômetros por hora, em caso de acidente?
Mesmo assim, nenhum treinamento em Primeiros 60 passos largos ou 60 metros.
Socorros dará a qualquer pessoa a condição de substituir
Qual a distância correta para iniciar a sinalização em
completamente, um sistema profissional de socorro.
uma rua com velocidade máxima permitida de 40 quilô-
Legislação de Trânsito e Transportes

metros por hora, em caso de acidente?


Resumo 40 passos largos ou 40 metros
Por que um motorista deve conhecer noções de Pri- Você está medindo a distância para sinalizar o local de
meiros Socorros relacionados aos acidentes de trânsito? um acidente, mas existe uma curva antes de completar a
Para reduzir alguns riscos e prestar auxílio inicial em um medida necessária. O que você deverá fazer?
acidente de trânsito. Iniciar novamente a contagem a partir da curva
Para que você possa auxiliar uma vítima em um acidente Em relação às condições adotadas durante o dia, a dis-
de trânsito é necessário: tância para sinalizar o local de um acidente à noite ou sob
Ter o espírito de solidariedade e os conhecimentos bá‑ chuva deverá ser:
sicos sobre o que fazer e o que não fazer nestas situações. Dobrada com a utilização de dispositivos luminosos.
Se após um acidente de trânsito, você adotar cor- Ao utilizar o extintor de incêndio de um veículo, o jato
retamente algumas ações iniciais mínimas de socorro, de seu conteúdo deverá ser:
espera‑se que: Dirigido para a base das chamas, com movimentos hori‑
Os riscos de ampliação do acidente ficam reduzidos. zontais na forma de um leque.

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O extintor de incêndio de um veículo deve ser recarre- sobrevida de uma vítima ou evitar que ela fique com graves
gado sempre que: sequelas.
O ponteiro estiver no vermelho ou se já venceu o prazo
de validade. Por que é importante frequentarmos um curso prático
se quisermos aprender Primeiros Socorros?
O extintor de incêndio de um veículo sempre deverá Porque muitas técnicas precisam ser praticadas na pre‑
estar posicionado: sença de um instrutor para que possamos realizar as ações
Em um local de fácil acesso para o motorista, sem que de socorro de forma correta.
ele precise sair do veículo.
Um curso prático de Primeiros Socorros deve ser minis-
Sempre que auxiliar vítimas que estejam sangrando é trado por um instrutor qualificado”. Com esta afirmação
aconselhável que: podemos considerar que:
Utilize uma luva de borracha ou similar Um instrutor qualificado está preparado para nos ensinar
técnicas atuais e corretas em Primeiros Socorros.
Quais são os aspectos que você deve ter em mente ao
fazer contato com a vítima? EXERCÍCIOS
Informar, ouvir, aceitar e ser solidário
(Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) Em caso de aciden‑
Em que situação e como você deve soltar o cinto de te de trânsito, há uma série de medidas a serem tomadas,
segurança de uma vítima que sofreu um acidente?
sendo uma delas sinalizar o local até que o socorro chegue.
Quando o cinto de segurança dificultar a respiração,
Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.
solte‑o sem movimentar o corpo da vítima.
1. Não devem ser usados, para a sinalização do acidente,
materiais como galhos de árvore, cavaletes de obra, latas,
Segurar a cabeça da vítima, pressionando a região das
pedaços de madeira, pedaços de tecido, plásticos etc.
orelhas é procedimento para:
2. Não se recomenda o emprego de pessoas para a sina‑
Impedir que a vítima movimente a cabeça.
lização por representar risco à vida.
3. A distância para o início da sinalização deverá levar em
O que você pode fazer para controlar uma hemorragia
externa de um ferimento? conta a velocidade máxima da via onde se encontre o
Fazer uma compressão no local do ferimento com gaze acidente.
ou pano limpo. 4. À noite ou com neblina, a sinalização deverá ser feita
com materiais luminosos.
Qual é o procedimento inicial mais adequado, se você
não estiver treinado e encontrar uma vítima inconsciente (Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) Quando ocorre
(desmaiada), após acidente de trânsito? um acidente de trânsito com vítima, há medidas que podem
Ligar novamente para o serviço de emergência, se a ser tomadas até que o socorro chegue. No que diz respeito
ligação já tiver sido feita, completar as informações e depois a essas medidas, julgue os próximos itens.
indagar entre as pessoas que estão no local, se existe alguém 5. Caso a vítima seja um motociclista, deve‑se retirar seu
treinado e preparado para atuar nesta situação. capacete para verificar suas condições gerais.
6. Não se deve movimentar a vítima.
Que atitude você deve tomar quando uma vítima sai 7. Caso haja uma hemorragia, deve‑se fazer um torniquete
andando após um acidente? para estancar o sangramento.
Aconselhá‑la a parar de se movimentar e aguardar o 8. Nunca se deve dar água à vítima.
socorro em local seguro.
(Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) São diversos os
As lesões da coluna vertebral são algumas das principais fatores que contribuem para a direção segura. Acerca de
consequências dos acidentes de trânsito. O que fazer para direção defensiva, julgue os itens a seguir.
não agravá‑las? 9. Para se ter uma direção segura, deve‑se dar manuten‑
Não movimentar a vítima e aguardar o socorro profis‑ ção periódica e preventiva no veículo.
sional. 10. A faixa inferior do cinto de segurança de três pontos
deve passar sobre o peito do usurário do veículo.
Legislação de Trânsito e Transportes

Em qual situação devemos retirar uma vítima do veículo, 11. Ao utilizar calçados que se prendam aos pés, o moto‑
antes da chegada do socorro profissional? rista contribuirá para a segurança.
Quando houver perigo imediato de incêndio ou outros 12. A forma segura de segurar o volante é na posição como
riscos evidentes. a dos ponteiros do relógio às 9h15min.

Quanto ao uso de torniquete, podemos afirmar que: (Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) Algumas condições


É utilizado apenas por profissionais e, mesmo assim, em climáticas e naturais afetam as condições de segurança do
caráter de exceção. trânsito. Sob essas condições, devem‑se adotar atitudes que
garantam a própria segurança e a dos demais usuários da
Como proceder diante de um motociclista acidentado? via. No que se refere às condições do ambiente, julgue os
Não retirar o capacete, porque movimentar a cabeça itens subsequentes.
pode agravar uma lesão da coluna. 13. Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que
é a enxurrada de água sobre o para‑brisas, dificultando
Por que é importante termos algum treinamento em a visão do motorista.
Primeiros Socorros? 14. Quando o veículo estiver sobre poças de água, é re‑
Porque são diversas as situações em que uma ação comendável a utilização dos freios para aumentar a
imediata e por vezes simples, pode melhorar a chance de aderência dos pneus à pista.

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15. Sob neblina ou cerração, deve‑se acender a luz alta do de parte da calçada para outros fins, desde que não
farol e o farol de neblina se houver. seja prejudicial ao fluxo de pedestres.
16. Ventos muito fortes, ao atingir o veículo em movimento, c) Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou
podem deslocá‑lo, ocasionando a perda de estabilidade quando não for possível a utilização destes, a circu‑
e o descontrole. Nesse caso, é recomendável que se lação de pedestres na pista de rolamento será feita
reduza a velocidade para manter a estabilidade. com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da
pista, em fila única, exceto em locais proibidos pela
(Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) No que se refere sinalização e nas situações em que a segurança ficar
à direção defensiva, julgue os itens. comprometida.
17. Calibragem, desgaste, deformações na carcaça e radia‑ d) Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou
dor são itens que devem ser periodicamente conferidos quando não for possível a utilização dele, a circula‑
para evitar incidentes. ção de pedestres, na pista de rolamento, será feita
18. Crianças menores de dez anos de idade deverão ser sem prioridade sobre os veículos, pelos bordos da
transportadas nos bancos traseiros, utilizando cinto de pista, em fila única, no mesmo sentido ao desloca‑
segurança e proteção cervical. mento de veículos, exceto em locais proibidos pela
19. Uso de drogas e bebida alcóolica, falta de sono influ‑ sinalização e nas situações em que a segurança ficar
ências emocionais, como ter discutido com a família comprometida.
recentemente, podem causar graves acidentes devido
à falta de concentração no trânsito. 30. (Consulplan/TRF – 2ª Região/Técnico Judiciário/2017)
20. Nas subidas, recomenda‑se que a ultrapassagem seja De acordo com o CTB, é incorreto afirmar que:
feita por meio da observação de veículos na faixa con‑ a) Somente poderá transitar pelas vias terrestres o
trária e com o farol aceso. veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites
21. Ao atingir vinte pontos na Carteira Nacional de Habili‑ estabelecidos pelo CONTRAN.
tação, o documento poderá ser suspenso de um mês b) Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem
a um ano e, no caso de reincidência na penalidade de prévia autorização da autoridade competente, fazer
suspensão no período de doze meses, de seis meses a ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações
dois anos, a depender do critério utilizado pela autori‑ de suas características de fábrica.
dade de trânsito. c) Em nenhuma hipótese será tolerado um percentual
22. Quando houver sinalização por semáforo, recomen‑ sobre os limites de peso bruto total e peso bruto
da‑se que o condutor avance com o sinal verde, pare transmitido por eixo de veículos à superfície das vias,
com o sinal vermelho e, com o sinal amarelo, aumente mesmo quando aferido por equipamento, na forma
a velocidade para evitar ficar parado no trânsito. estabelecida pelo CONTRAN.
d) Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá
(Quadrix/CFO/Agente Operacional/2017) Acerca de primei‑ transitar com lotação de passageiros, com peso
ros socorros, julgue os itens a seguir. bruto total, ou com peso bruto total combinado com
23. Em um acidente de trânsito com vítima presa às ferra‑ peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante,
gens, recomenda‑se ligar primeiramente para o SAMU nem ultrapassar a capacidade máxima de tração da
e posteriormente para a polícia militar para registro unidade tratora.
do fato.
24. Na tentativa de ajudar, a pessoa que socorre uma vítima 31. (Cespe/Prefeitura de São Luís – MA/Técnico/2017) De
poderá agravar a situação se proceder com algumas acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a verificação
dessas ações: movimentar uma vítima; retirar capacetes dos equipamentos obrigatórios e de segurança deve ser
de motociclistas; e aplicar torniquetes para estancar feita por meio de inspeções
hemorragias. a) semanais.
25. Em eventual atendimento à vítima em um acidente de b) trimestrais.
trânsito, recomenda‑se o uso de luvas de borracha a c) semestrais.
fim de evitar contágio de doenças por meio de sangue d) diárias.
ou secreção das vítimas. e) anuais.
26. Ao  socorrer a vítima de um acidente de trânsito,
recomenda‑se colocá‑la exposta ao sol a fim de facilitar 32. (Exatus‑PR/Codar/Zelador/2016) No atendimento de
o controle de sangramentos. primeiros socorros, a pessoa leiga que estiver coman‑
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27. A verificação da consciência da vítima poderá ser feita dando a operação não deverá:
por meio de perguntas simples, a fim de obter alguma a) Acionar serviços de urgência e emergência.
resposta, ou de verificação de pulso. b) Manter a vítima calma.
28. Quando há risco de incêndio no local do acidente, o cor‑ c) Oferecer medicamentos a vítima.
reto é afastar os curiosos, desligar o motor do veículo d) Prestar todas as informações que puder a vítima.
envolvido, se for seguro, e orientar para que as pessoas
não fumem no local. 33. (MS Concursos/Prefeitura de Itapema – SC/Agente de
Trânsito/2016) Qual é a definição do Freio Motor ou de
29. (Consulplan/TRF – 2ª Região/Técnico Judiciário/2017) Segurança?
Segundo o CTB, assinale a alternativa incorreta. a) Dispositivo destinado a diminuir a marcha do veículo
a) O ciclista desmontado empurrando a bicicleta no caso de falha do freio de serviço.
equipara‑se ao pedestre em direitos e deveres. b) Dispositivo destinado a manter o veículo imóvel na
b) É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ausência do condutor ou, no caso de um reboque,
ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos se este se encontra desengatado.
acostamentos das vias rurais para circulação, po‑ c) Dispositivo destinado a provocar a diminuição da
dendo a autoridade competente permitir a utilização marcha do veículo ou pará‑lo.

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d) Imobilização do veículo para atender circunstância a) e dessa decisão caberá recurso em sentido estrito,
momentânea do trânsito. com efeito suspensivo.
b) quando o réu será intimado a entregar à autoridade
34. (Serctam/Prefeitura de Quixadá – CE/Motorista/2016) judiciária, em cinco dias, a carteira de habilitação.
Sobre Direção Defensiva, marque a única alternativa in- c) com prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
correta: d) durante a ação penal, se a penalidade administrati‑
a) O condutor primeiramente deverá prezar pela segu‑ va de suspensão do direito de dirigir tiver duração
rança. superior a um ano.
b) O motorista deve estar em estado de alerta, atento e) em qualquer fase da investigação ou da ação penal,
a tudo e a todos que podem interferir no trânsito, havendo necessidade para a garantia da ordem
como: o próprio veículo, sinalização, pedestres, pública.
ciclistas, motociclistas, outros motoristas, animais,
condições da pista, do tempo, etc. 38. (IOBV/Prefeitura de Chapecó‑SC/Engenheiro de Trân‑
c) A atenção é o que menos importa em se tratando sito/2016) Capacidade para fluxo descontínuo é:
de direção defensiva. a) a capacidade máxima da via, dada a sua caracterís‑
d) O motorista que dirige defensivamente deve estar tica física e o tipo de tráfego que utiliza a via.
pronto para fazer qualquer manobra perigosa ou b) a capacidade máxima da via considerando a influ‑
não. E também estar preparado para dirigir defen‑ ência de fatores externos que interrompem sua
sivamente evitando acidentes, mortes e ferimentos. operação.
e) O motorista deve estar atento às condições e manu‑ c) o fluxo que escoa livremente a partir de uma fila
tenção do veículo, especialmente aos itens ligados descontinua com 100% do tempo disponível para o
à segurança. movimento.
d) o que se conhece por saturação de trânsito.
35. (Vunesp/MPE‑SP/Engenheiro de Tráfego/2016) Confor‑
me Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, acos‑ 39. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) Para
tamento é parte da ______________ diferenciada da descer uma ladeira acentuada, deve‑se adotar este
pista de rolamento destinada a _________ de veículos, procedimento:
em caso de emergência, e à circulação de___________, a) travar a direção.
quando não houver local apropriado para esse fim. b) desligar o motor.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respec‑ c) desengrenar o veículo.
tivamente, as lacunas do texto. d) usar marcha reduzida.
a) rodovia – parada – pedestres e bicicletas.
b) rodovia ou via de trânsito rápido – parada – pedes‑ 40. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) Um
tres e bicicletas.
equipamento obrigatório em veículos automotores é:
c) via – parada ou estacionamento – bicicletas.
a) buzina.
d) via – circulação ou estacionamento – pedestres e
b) farol de neblina.
bicicletas.
c) ar‑condicionado.
e) via – parada ou estacionamento – pedestres e bici‑
d) direção hidráulica.
cletas.
41. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) É
36. (Reis & Reis/ Prefeitura de Cipotânea – MG/ Operador
de Máquinas/2016) De acordo com a Lei nº 9.503/97, responsabilidade dos estados autuar o condutor que
os candidatos poderão habilitar‑se nas categorias de A cometa a seguinte infração:
a E, obedecida a seguinte gradação: a) estacionar em fila dupla.
I – Categoria E – condutor de veículo motorizado utili‑ b) parar por falta de combustível.
zado no transporte de passageiros, cuja lotação exceda c) entregar a direção a pessoa sem CNH.
a oito lugares, excluído o do motorista. d) acompanhar veículo em serviço de segurança.
II – Categoria A – condutor de veículo motorizado de
duas ou três rodas, com ou sem carro lateral. 42. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) Caso
III  – Categoria C  – condutor de veículo motorizado não haja sinalização indicativa, a velocidade máxima em
utilizado em transporte de carga, cujo peso bruto total vias arteriais será de:
a) 80 km/h.
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exceda a três mil e quinhentos quilogramas.


IV – Categoria B – condutor de veículo motorizado, não b) 60 km/h.
abrangido pela categoria A, cujo peso bruto total não c) 40 km/h.
exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lota‑ d) 30 km/h.
ção não exceda a oito lugares, excluído o do motorista.
43. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) De
Marque a alternativa correta: acordo com a Lei Federal nº 9.503/1997, é considerada
a) Apenas as afirmativas, I, II e III estão corretas. uma infração média esta conduta:
b) Apenas as afirmativas, II, III e IV estão corretas. a) transpor linha férrea sem parar antes o veículo.
c) Apenas as afirmativas, I, III e IV estão corretas. b) avançar sinal vermelho ou de parada obrigatória.
d) Apenas as afirmativas, I, II e IV estão corretas. c) estacionar o veículo a mais de 1m afastado do
meio‑fio.
37. (Vunesp/TJM‑SP/Juiz de Direito/2016) O Código de d) ultrapassar bicicletas sem manter distância lateral
Trânsito Brasileiro preceitua que o Juiz, como medida de 1,5 m em relação a elas.
cautelar, poderá decretar, em decisão motivada, a proi‑
bição da obtenção da habilitação para dirigir veículo 44. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) Antes
automotor de dar início à circulação de um veículo, o condutor deve

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garantir que a quantidade de combustível do carro seja 49. (FGV/Prefeitura de Paulínia‑SP/Guarda Municipal/2015)
suficiente para a seguinte finalidade: Nos atendimentos de primeiros socorros em vias pú‑
a) chegar ao local de destino. blicas, em um acidente de trânsito, a vítima pode ser
b) chegar ao local de destino e voltar dele. movimentada na seguinte situação:
c) chegar ao local de destino, com reserva para emer‑ a) Traumatismo craniano.
gência. b) Perda da consciência.
d) chegar ao local de destino e voltar dele, com reserva c) Dor no pescoço.
para emergência. d) Consciente, sem dores e não alcoolizada.
e) Perda dos movimentos de braços ou pernas.
45. (Funrio/Prefeitura de Tanguá‑RJ/Motorista/2016) Veí‑
culos de até 6 m devem manter, em relação ao veículo 50. (FGV/Prefeitura de Paulínia‑SP/Guarda Municipal/2015)
da frente, a distância segura de aproximadamente: O guarda é acionado por um cidadão que acaba de pre‑
a) 1 segundo. senciar um acidente de moto. Ele constata que a vítima
b) 2 segundos. do acidente se encontra inconsciente e não responde
c) 5 segundos. a estímulos verbais. Além do pronto acionamento da
SAMU, o primeiro cuidado a ser oferecido ao aciden‑
d) 8 segundos.
tado inconsciente, enquanto se aguarda a chegada dos
paramédicos, é:
46. (IBFC/Emdec/Técnico em Mobilidade Urbana/2016)
a) manter as vias aéreas superiores desimpedidas,
Leia as afirmações abaixo sobre o código de trânsito fazendo extensão da cabeça, ou manter em posição
brasileiro e assinale a alternativa correta. lateral;
I  – Considera‑se trânsito a utilização das vias por b) iniciar respiração boca a boca de imediato, alternan‑
pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, do com massagens cardíacas;
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, c) remover o acidentado da pista para um lugar seguro
estacionamento e operação de carga ou descarga. onde possa prestar os primeiros socorros;
II – O trânsito, em condições seguras, é um direito de d) jogar água no rosto para despertar a vítima e assim
todos e dever dos órgãos e entidades componentes do poder iniciar a avaliação do seu estado geral;
Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âm‑ e) verificar o pulso arterial.
bito das respectivas competências, adotar as medidas
destinadas a assegurar esse direito. 51. (FCC/ TRT – 9ª Região/Técnico Judiciário/2015) Em uma
a) Somente a afirmação I está correta. situação de atendimento de vítima de atropelamento
b) Somente a afirmação II está correta. em uma avenida de grande circulação, a primeira
c) Todas as afirmações estão corretas. preocupação que um indivíduo leigo deve ter ao se
d) Nenhuma das afirmações está correta. aproximar da cena é:
a) Avaliar a segurança do local.
47. (Prefeitura do Rio de Janeiro  – RJ/Prefeitura do Rio b) Procurar por hemorragia na vítima.
de Janeiro – RJ/Fiscal/2016) De acordo com o Código c) Iniciar a coleta de informações sobre a causa do
Brasileiro de Trânsito, as  vias abertas à circulação acidente.
classificam‑se, segundo sua utilização, em vias urbanas d) Imobilizar a coluna cervical da vítima.
e vias rurais. A opção que apresenta todas as tipologias e) Verificar se a vítima está respirando adequadamente.
nas quais as vias urbanas podem ser classificadas é:
a) via coletora ou via local. 52. (Ciscopar/Ciscopar/Vigia/2015) Uma pessoa foi atro‑
b) via arterial, via coletora ou via local. pelada e se encontra no meio da rua. O que deve ser
c) vias de trânsito rápido, via coletora ou via local. feito em primeiro lugar?
d) vias de trânsito rápido, via arterial, via coletora ou a) Ligar para a rádio da cidade informando sobre o
via local. acidente.
b) Gritar por socorro, esperando que algum médico
chegue até o local.
48. (IBFC/EMDEC/Técnico em Manutenção/Eletrôni‑
c) Correr atrás do veículo que atropelou a vítima, para
ca/2016) Avalie as afirmações que seguem com base
intimidá‑lo.
no Código de Trânsito Brasileiro.
d) Sinalizar o local, evitando novos acidentes e acionar
Legislação de Trânsito e Transportes

I – Qualquer obra ou evento que possa perturbar ou o socorro especializado rapidamente.
interromper a livre circulação de veículos e pedestres, e) Abandonar o local para não responder processo
ou colocar em risco sua segurança, será iniciada apenas como testemunha do acidente.
após a permissão prévia do CONSEG.
II  – Nenhum projeto de edificação que possa trans‑ 53. (FGV/DPE‑RO/Motorista/2015) Em uma situação que
formar- se em pólo atrativo de trânsito poderá ser envolve acidente de trânsito com vítima inconsciente,
aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade a primeira e mais importante medida a tomar é:
com circunscrição sobre a via e sem que do projeto a) solicitar socorro profissional.
conste área para estacionamento e indicação das vias b) iniciar massagem cardíaca.
de acesso adequadas. c) verificar o pulso.
d) fazer respiração boca a boca.
Das afirmações apresentadas, estão corretas. e) movimentar a vítima para lugar seguro.
a) Apenas a I.
b) Apenas a II. 54. (Iesap/EPT – Maricá/Fiscal de Transporte/2015) Com
c) Nenhuma delas. base no Código de Trânsito Brasileiro, responda a
d) I e II. questão. Denomina‑se _________ o ato de controlar o

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cumprimento das normas estabelecidas na legislação 59. (Idhtec/CRQ-1ª Região/Motorista/2015) Sobre vias é
de trânsito, por meio do poder de polícia administrativa incorreto afirmar:
de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e a) Vias de trânsito rápido – não possuem cruzamentos
entidades executivos de trânsito e de acordo com as diretos, semáforos, nem travessia de pedestres.
competências definidas no CTB. b) Vias arteriais – são vias de ligação entre as regiões
Complete corretamente a lacuna da cidade, que possuem cruzamentos e geralmente
a) fiscalização são controladas por semáforos.
b) policiamento ostensivo c) Vias coletoras – coletam e distribuem o trânsito
c) operação de trânsito dentro da cidade, dando acesso às vias de maior
d) patrulhamento porte. Também possuem semáforos.
d) Vias locais – destinadas apenas ao acesso local ou a
55. (Copese‑Ufti/Prefeitura de Teresina‑PI/Guarda Munici‑ áreas restritas.
pal/2015) As vias abertas à circulação, de acordo com e) As vias abertas na zona rural são denominadas vias
rurais. São elas: Estradas: são as vias pavimentadas
a sua utilização, podem ser classificadas em Urbanas
e Rodovias: são as vias não pavimentadas.
e Rurais. Marque a opção que contenha somente vias
urbanas: 60. (Ufmt/Detran‑MT/Auxiliar de Serviços Gerais/2015) De
a) Estrada e secundária. acordo com a Lei nº  9.503/1997, Código de Trânsito
b) Rodovia e estrada. Brasileiro (CTB), não são vias terrestres:
c) Trânsito rápido e coletora. a) Praias privadas.
d) Coletora e secundária. b) Vias internas pertencentes aos condomínios.
e) Local e Rodovia. c) Ruas.
d) Estradas.
56. (Iades/CRC‑MG/Motorista/2015) Quanto às normas
para circulação e conduta de veículos nas vias terres‑ 61. (Cetro/Amazul/Arquiteto Urbanista/2015) Assinale a
tres, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que a alternativa que apresenta o tipo de via classificada,
circulação far‑se‑á pelo lado segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a partir
a) esquerdo da via, admitindo‑se as exceções devida‑ de suas características funcionais e físicas por acessos
mente sinalizadas. especiais com trânsito livre, sem intersecções em nível,
b) que o condutor considerar mais seguro. sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
c) direito da via, admitindo‑se as exceções devidamen‑ travessia de pedestres em nível (velocidade máxima =
te sinalizadas. 80km/h).
d) esquerdo ou direito da via, ficando a escolha a cargo a) Vias secundárias de distribuição.
do prefeito de cada cidade. b) Vias arteriais.
e) esquerdo ou direito da via, ficando a escolha a cargo c) Vias expressas.
do governador de cada estado. d) Vias coletoras.
e) Vias locais.
57. (Instituto Legatus/Prefeitura de Matões – MA/Agente de
62. (IESAP/EPT  – Maricá/Consultor/2015) São procedi‑
Trânsito/2015) O sistema _____________ é responsável mentos de primeiros socorros adequados para atender
pelo registro de todos os veículos do país, efetuados vítima de atropelamento com hemorragia e perda
pelas unidades do DETRAN em cada estado. Através abundante de sangue do corpo, exceto:
dele é possível gerar um número identificador único a) Providenciar a sinalização do local para a segurança
de cada veículo que o referência dentro do sistema. da vítima e de quem estiver prestando socorro.
A alternativa que preenche corretamente a lacuna em b) Realizar massagem cardíaca e aplicar açúcar ou pó
branco é: de café para estancar a hemorragia.
a) RENACH c) Acionar o serviço de emergência e solicitar a pre‑
b) RENAINF sença de uma ambulância com urgência ao local.
c) RENAVAM d) Imobilizar a vítima e evitar movê‑la a fim de prevenir
d) RENAJUD lesões.
e) SINIAV
Legislação de Trânsito e Transportes

63. (Ceps‑Ufpa/Ufpa/Assistente de Alunos/2015) A vítima


58. (Instituto Legatus/Prefeitura de Matões – MA/Agente de acidente tem o direito de
de Trânsito/2015) Não é competência dos órgãos e a) não aceitar o atendimento dos primeiros socorros.
entidades executivos de trânsito dos Municípios, no b) ser atendida por qualquer pessoa.
âmbito de sua circunscrição: c) exigir a presença imediata de um médico especiali‑
a) Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, zado.
os dispositivos e os equipamentos de controle viário. d) ser socorrida com o máximo de cuidado, o mais rápi‑
do possível, mesmo que por pessoa não qualificada.
b) Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre
e) ignorar os primeiros socorros.
os acidentes de trânsito e suas causas.
c) Estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia 64. (Ceps‑Ufpa/Ufpa/Assistente de Alunos/2015) Em caso
ostensiva de trânsito, as diretrizes para o policia‑ de acidente em local movimentado, é recomendável,
mento ostensivo de trânsito. primeiramente,
d) Conceder autorização para conduzir veículos de a) chamar imediatamente um profissional da saúde.
propulsão humana e de tração animal. b) chamar os bombeiros.
e) Julgar os recursos interpostos pelos infratores, se‑ c) colocar a vítima num veículo e removê‑la para um
gundo as diretrizes da Política Nacional de Trânsito. hospital.

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d) manter a calma, isolar o local e afastar os curiosos 70. (Prefeitura de Bom Retiro  – SC/Prefeitura de Bom
da vítima. Retiro – SC/Motorista/2014) Em caso de acidentes de
e) chamar a polícia para fazer a perícia. trânsito como devemos proceder para evitar contami‑
nação?
65. (COVEST‑COPSET/Técnico em Segurança do Traba‑ a) usar luvas no atendimento.
lho/2015) No atendimento de primeiros socorros é b) lavar as mãos constantemente e usar álcool sempre.
correto: c) lavar as mãos com detergente e utilizar somente
a) nos casos de exaustão pelo calor, não remover a ví‑ produto de primeira qualidade.
tima para local fresco e arejado, pois poderá ocorrer d) não prestar os primeiros socorros.
um choque térmico.
b) oferecer líquidos às vítimas com suspeita de he‑ 71. (Instituto Legatus/Prefeitura de Curralinhos‑PI/Moto‑
morragia interna, desde que ela esteja consciente rista/2014) Assinale a alternativa incorreta sobre as
e referindo muita sede. noções de primeiros socorros no trânsito:
c) nos casos de choques elétricos, procurar remover a a) Sempre que auxiliar vítimas que estejam sangrando
qualquer custo a fiação em contato com a vítima. é aconselhável utilizar luvas nas mãos.
d) nos casos de luxações, aplicar de imediato compres‑ b) O local de um acidente deve ser bem sinalizado para
sas quentes na região afetada. alertar outros motoristas sobre a existência de um
e) nos casos de desmaios em que não há risco de perigo.
fraturas, deve‑se deixar a vítima de costas com as c) Ao ligar para o serviço de emergência é importante
pernas elevadas em cerda de 20 a 30 centímetros. informar a gravidade e a situação da vítima para o
atendimento ser mais adequado e eficiente.
66. (CPCON/Prefeitura de Catolé do Rocha – PB/Monitor d) A vítima com forte sangramento deve ser retirada
de Creche/2015) São recursos de primeiros socorros do veículo antes mesmo da chegada do socorro
para a recuperação das funções cardiorrespiratórias: profissional.
a) Massagem cardíaca e respiração artificial. e) Para controlar uma hemorragia externa de um feri‑
b) Massagem cardíaca e imobilização do corpo. mento pode‑se fazer uma compressão no local do
c) Respiração artificial e torniquete. ferimento com gaze ou pano limpo.
d) Respiração artificial e colocar a criança sentada.
e) Massagem cardíaca e dar algumas tapinhas no rosto. 72. (IPAD/Prefeitura de Recife – PE/Guarda Municipal/2014)
Para fins de correta compreensão do Código de Trânsito
67. (FGV/Susam/Motorista/2014) Um acidente de trânsito Brasileiro, temos as seguintes definições:
apresenta uma vítima com hemorragia externa. Para I – ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista
esse caso, assinale a opção que apresenta uma possí‑ de rolamento destinada á parada ou estacionamento
vel ação de primeiros socorros. de veículos, em caso de emergência, e a circulação de
a) Fazer um torniquete acima da região com hemor‑ pedestres e bicicletas, quando não houver local apro‑
ragia. priado para esse fim.
b) Fazer um torniquete abaixo da região com hemor‑ II  – FAIXAS DE DOMÍNIO  – superfície lindeira ás vias
ragia. rurais, delimitada por lei especifica e sob responsabi‑
c) Comprimir o ferimento com pano ou gaze limpos. lidade do órgão ou entidade de trânsito competente
d) Limpar o ferimento com a mão e mantê‑lo compri‑ com circunscrição sobre a via.
mido. III – ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rola‑
e) Movimentar a região ferida para verificar as condi‑ mento, destinado á ordenação dos fluxos de trânsito
ções da vítima. em uma interseção.

68. (Fepese/MPE‑SC/Motorista/2014) Assinale a alternativa Acerca dos conceitos acima:


em relação aos procedimentos a serem aplicados em a) Todas as alternativas estão erradas.
situação de primeiros socorros no trânsito. b) As alternativas I e II estão corretas, apenas.
a) Retirar a vítima imediatamente do local onde se c) As alternativas II e III estão erradas, apenas.
encontra, buscando um local seguro para a sua d) As alternativas I e III estão corretas, apenas.
acomodação. e) Todas alternativas estão corretas.
b) Verificar se a vítima encontra‑se devidamente hi‑
Legislação de Trânsito e Transportes

dratada; caso contrário, deverá ser oferecido líquido 73. (IPAD/Prefeitura de Recife  – PE/Guarda Munici‑
isotônico para a sua ingestão. pal/2014) Todo cidadão tem o direito de solicitar, por
c) Caso o usuário da via não possua formação em área escrito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de
da saúde, estará autorizado a seguir o seu caminho, Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de equi‑
sem prestar auxílio às vítimas. pamentos de segurança, bem como sugerir alterações
d) Em caso de sangramentos, promover o imediato em normas, legislação e outros assuntos pertinentes
estancamento da lesão. ao Código de Trânsito Brasileiro. Para tanto, entende‑se
e) Garantir a segurança do local do acidente, mesmo como cidadão:
que parcial, e chamar socorro. a) Aquele que este apenas no gozo de seus direitos
civis.
69. (Prefeitura de Bom Retiro – SC/Prefeitura de Bom Re‑ b) Aquele que este no gozo de seus direitos políticos,
tiro – SC/Motorista/2014) Em caso de atropelamento, civis e sociais.
devem ser tomadas as seguintes providências: c) Aquele que e sujeito de contemplação, omisso e
a) primeiro verificar os danos do veículo. absorvido por si e para si mesmo.
b) sinalizar o local para evitar um novo acidente. d) Aquele que este vivo e participa de uma sociedade.
c) socorrer a vítima imediatamente. e) Aquele que, mesmo morto, usufrui de direitos polí‑
d) não imobilizar fraturas. ticos, civis e sociais.

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74. (Consulplan/Surg/Agente de Trânsito/2014) Julgue a) urbanas (trânsito rápido, coletora, servidão e local)
as assertivas abaixo segundo as disposições da Lei e rurais (rodovias, estradas e arterial).
n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, para, ao final, b) urbanas (trânsito rápido, rodovias, estradas e pas‑
escolher a sequência correta: sagens) e rurais (local, coletora e arterial).
I  – Considera‑se trânsito a utilização das vias por c) urbanas (trânsito rápido, arterial, coletora e local) e
pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, rurais (rodovias e estradas).
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, d) urbanas (trânsito rápido, arterial, rodovias e coleto‑
estacionamento e operação de carga ou descarga. ra) e rurais (estradas, passagens e local).
II – Consideram‑se vias terrestres urbanas e rurais as e) urbanas (trânsito rápido, arterial, passagens e cole‑
ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as pas‑ tora) e rurais (rodovias, estradas e locais).
sagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso re‑
gulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição 79. (Vunesp/Detran‑SP/Agente de Trânsito/2013) Espaço
sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as livre destinado pela municipalidade à circulação, para‑
circunstâncias especiais. da ou estacionamento de veículos, ou à circulação de
III – Para os efeitos do Código de Trânsito Brasileiro, são pedestres, é
consideradas vias terrestres as praias abertas à circu‑
a) passagem.
lação pública, excluídas as vias internas pertencentes
b) rua.
aos condomínios constituídos por unidades autônomas.
c) caminho.
IV – As disposições deste Código são aplicáveis a qual‑
quer veículo, bem como aos proprietários, condutores d) avenida.
dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele e) logradouro público.
expressamente mencionadas.
80. (FCC/TRT – 18ª Região/Técnico Judiciário/2013) Uma
a) V, V, F, V. vítima de atropelamento está deitada na calçada,
b) F, F, F, F. apresenta‑se sonolenta e observa‑se sangramento de
c) V, F, V, F. média intensidade na perna esquerda. Queixa‑se de
d) F, F, V, F. muita dor na cabeça e nas costas. De acordo com as
informações das pessoas que presenciaram o acidente,
75. (Consuplan/Surg/Motorista de Caminhão /2014) Apon‑ há suspeita de fratura craniana e na coluna vertebral
te o item que indica a parte da via destinada exclusi‑ devido ao choque do carro com essas regiões do corpo
vamente a parada ou estacionamento de veículos em da vítima. Nessa situação, uma das condutas que a
caso de emergência e circulação de pedestres e ciclistas pessoa que socorre pode realizar é
na ausência de calçadas ou ciclovias. a) utilizar luva de borracha ou similar, se houver ne‑
a) Bordo da Pista. cessidade de entrar em contato com o sangue da
b) Acostamento. vítima.
c) Ciclo faixa. b) estancar o sangramento por meio da aplicação de
d) Pista. compressa ou bolsa de água quente sobre o local.
c) limpar a lesão na perna esquerda e friccionar vigo‑
76. (Idecan/Detran‑RO/Motorista/2014) Para melhor veri‑ rosamente o local com antisséptico.
ficação do nível do óleo lubrificante, é necessário que d) avaliar a motricidade por meio de testes de flexão e
o motor do veículo esteja rotação da cabeça e da coluna vertebral.
a) frio. e) oferecer líquidos e alimentos quentes à vontade,
b) seco. objetivando manter uma hidratação adequada.
c) lavado.
d) em aquecimento. 81. (FCC/TRT  – 18ª Região/Técnico Judiciário/2013) Há
e) em funcionamento. um carro em chamas. Com o objetivo de combater o
incêndio, várias pessoas irão utilizar o extintor de seus
77. (Fadesp/Crea‑PA/Motorista Auxiliar/2014) O _________, veículos. Para que a ação de combate ao incêndio seja
em condições seguras, é um _____________de todos
eficaz, é necessário que
e __________dos órgãos e entidades componentes do
a) as pessoas rodiziem o uso dos extintores, utilizando,
Sistema Nacional de Trânsito. Sendo a Semob o órgão
no máximo, três extintores ao mesmo tempo.
Legislação de Trânsito e Transportes

executivo  de trânsito no município de Belém, é  ela


quem responde, no âmbito da respectiva competência, b) o ponteiro do medidor de pressão do extintor esteja
por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, na área vermelha.
omissão ou erro na execução e manutenção de progra‑ c) o extintor seja utilizado na posição horizontal.
mas, projetos ou serviços que garantam o exercício do d) o conteúdo do extintor seja jogado aos poucos nas
__________de trânsito seguro. chamas.
e) as pessoas acionem o gatilho do extintor e dirijam
Os termos que completam as lacunas do enunciado o jato para a base das chamas e não para o meio
são, respectivamente, do fogo.
a) trânsito – direito – dever – direito
b) trânsito – dever – direito – direito 82. (FCC/TRT  – 18ª Região/Técnico Judiciário/2013) Um
c) automóvel – direito – dever – dever motociclista está deitado na rua após acidente com
d) ambiente – dever – direito – direito sua moto. Observa‑se que ele está alcoolizado e quei‑
xando‑se de dor na cabeça e na perna direita. Nesta
78. (Vunesp/Detran‑SP/Agente de Trânsito/2013) As vias situação, um dos atendimentos de primeiros socorros é
abertas à circulação, de acordo com sua utilização, a) evitar movimentar a perna direita, no caso de sus‑
classificam‑se em: peita de fratura nessa região.

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b) providenciar um medicamento tranquilizante em Está correto o descrito apenas em
uma farmácia próxima e administrar ao motociclista. a) I.
c) estimular o motociclista para caminhar, como forma b) I, II e III.
de acelerar a eliminação do álcool do organismo. c) I, III e IV.
d) retirar o capacete do motociclista a fim de pesquisar d) II e III.
a existência de fratura craniana. e) III e IV.
e) estimular o motociclista a ingerir líquidos e doces,
se ele apresentar sinais de sonolência. 87. (FCC/TRT – 6ª Região/Técnico Judiciário/2012) A vítima
de acidente de trânsito está dentro do carro e não
83. (FCC/TRT – 9ª Região/Técnico Judiciário/2013) Uma das consegue sair porque não sente as pernas. Depois de
etapas do atendimento de primeiros socorros é realizar solicitar socorro especializado e garantir a sua seguran‑
o levantamento de dados em relação à quantidade ça e do acidentado, a pessoa que socorre deve
de vítimas, idade das vítimas, natureza do acidente a) acalmar a vítima e avisar que o socorro especializado
e gravidade das lesões. Essa avaliação da situação é já foi solicitado.
importante para, entre outros motivos, b) dar água com açúcar para tranquilizá‑la e avisar que
I – organizar o atendimento. o socorro especializado esta chegando.
II – orientar os procedimentos. c) acalmar a vítima que esta gritando, soltar o cinto de
III  – acionar a assistência de serviço de emergência segurança e ajudá‑la a sair do carro.
qualificado. d) tranquilizar a vítima, dar água para acalmá‑la e
retirá‑la do carro com cuidado.
Está correto o que se afirma em e) soltar o cinto de segurança que está dificultando a
a) I e III, apenas. saída da vítima e retirá‑la do carro.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III. 88. (Cesgranrio/Liquigás/Motorista de Caminhão/2012)
d) II e III, apenas. Primeiros socorros dizem respeito às medidas ime‑
e) I, apenas. diatamente aplicadas a um acidentado, enquanto se
aguarda assistência médica.
84. (FCC/TST/Técnico Judiciário/2012) Ao acionar um Com relação à aplicação das medidas de primeiros
serviço de socorro profissional, é  importante que a socorros, analise as afirmativas abaixo.
pessoa tenha as respostas para algumas perguntas que I – Ao se retirar o capacete de um acidentado, poderá
os atendentes do chamado de socorro poderão fazer. ocorrer lesão da coluna vertebral.
São elas: II – O indivíduo que presta socorro à vítima de acidente
I – Tipo do acidente. de trânsito tem por objetivo principal aliviar a dor do
II – Gravidade aparente do acidente. acidentado.
III – Nome da rua e número próximo. III – Uma de suas regras principais é não movimentar
IV – Número aproximado de vítimas envolvidas e de a vítima.
pessoas presas nas ferragens.
V – Vazamento de combustível ou produtos químicos. É correto o que se afirma em
a) I, apenas.
Está correto o que consta em b) II, apenas.
a) I, II e III, apenas. c) I e III, apenas.
b) I, III e IV, apenas. d) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas. e) I, II e III
d) IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V. 89. (FCC/TST/Técnico Judiciário/2012) Considerando que
acidentes de trânsito podem acontecer, é recomendável
85. (FCC/TST/Técnico Judiciário/2012) Ao iniciar o socorro que todos os motoristas conheçam noções de Primeiros
à vítima inconsciente de um acidente de carro, o mo‑ Socorros relacionados a esse tipo de acidente para
torista que socorre deve a) prestar auxílio inicial em um acidente de trânsito.
a) soltar o cinto de segurança para facilitar a respiração b) aplicar procedimentos complexos como a redução
de fraturas.
Legislação de Trânsito e Transportes

e a retirada imediata da vítima de dentro do carro.


b) avaliar se há presença de fratura cervical por meio c) anteceder o atendimento dos Serviços de Resgaste,
da movimentação lateralizada da cabeça da vítima. por exemplo, procedendo a retirada do capacete do
c) testar o nível de consciência da vítima dando ta‑ motociclista acidentado.
pinhas ou jogando‑lhe porções de água gelada no d) aplicar procedimentos de média complexidade como
rosto. a correção de luxações e entorses.
d) manter a vítima aquecida para que não perca o calor e) agir tecnicamente por impulso ou pelo instinto.
de seu próprio corpo.
e) oferecer bebida ou alimento para a vítima. 90. (Cesgranrio/Transpetro/Engenheiro Júnior/2011) Os
primeiros socorros visam a atender, preliminarmente,
86. (FCC/MPE‑AP/Motorista/2012) Uma das situações em às pessoas acidentadas.
que se deve retirar a vítima do veículo, antes da chegada Dentre as ações abaixo, aquela que é esperada para um
do socorro profissional, é quando houver socorro imediato é:
I – perigo imediato de incêndio. a) incrementar a ventilação artificial.
II – solicitação da vítima. b) verificar se o acidentado está respirando.
III – descontrole emocional da vítima. c) colocar o acidentado de pé, avaliando seus movi‑
IV – suspeita de fratura cervical. mentos.

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d) aplicar gelo, em caso de queimaduras, no local le‑ c) retirar os passageiros após afastar os carros com um
sionado. cano de ferro.
e) dar continuidade ao atendimento do acidentado, d) solicitar ajuda para a retirada dos passageiros, sem
em caso de demora do serviço especializado. provocar a movimentação do carro.
e) orientar os passageiros para que permaneçam no
91. (FCC/TRT-7ª Região/Técnico Judiciário/2009) Diante de interior do carro, aguardando o resgate.
uma colisão de motocicleta contra um muro, dentre as
ações nos primeiros socorros, é prioritário GABARITO
a) movimentar a vítima para iniciar o socorro, após
avaliar a segurança do local. 1. E 33. a 65. e
b) aplicar torniquete para estancar hemorragia. 2. E 34. c 66. a
c) oferecer água à vítima para evitar a desidratação. 3. C 35. e 67. c
d) retirar o capacete do motociclista para facilitar a 4. C 36. b 68. e
respiração. 5. E 37. e 69. b
e) aguardar a chegada dos profissionais do serviço de 6. C 38. b 70. a
emergência. 7. E 39. d 71. d
8. C 40. a 72. e
92. (FCC/TRE‑PI/Técnico Judiciário/2009) Ao presenciar 9. C 41. c 73. b
um acidente, a atitude inicial da pessoa que prestará 10. E 42. b 74. a
os primeiros socorros é, prioritariamente, 11. C 43. d 75. b
a) comunicar à família da vítima e informar sobre a 12. C 44. a 76. a
ocorrência do acidente. 13. E 45. b 77. a
b) conversar com a vítima e coletar informações sobre 14. E 46. c 78. c
o acidente para iniciar o atendimento. 15. E 47. d 79. e
c) abordar a vítima imediatamente para assegurar os 16. C 48. b 80. a
primeiros socorros sem demora. 17. E 49. d 81. e
d) avaliar a segurança da cena e averiguar se não há 18. E 50. e 82. a
riscos no local, antes de se aproximar da vítima. 19. C 51. a 83. c
e) manter distância do local, não se aproximar da vítima 20. E 52. d 84. e
e aguardar o atendimento do serviço de emergência. 21. E 53. a 85. d
22. E 54. a 86. a
93. (Cafet/PA‑BA/Delegado de Palícia/2008) Nos primeiros 23. E 55. c 87. a
socorros, em uma hemorragia, não se deve 24. C 56. c 88. c
a) deixar o paciente em decúbito dorsal. 25. C 57. c 89. a
b) colocar a cabeça da vítima mais baixo que o corpo. 26. E 58. e 90. b
c) fazer compressão contínua no local do ferimento. 27. E 59. e 91. e
d) deixar o local que está sangrando mais baixo que o 28. C 60. a 92. d
resto do corpo. 29. d 61. c 93. d
e) folgar as roupas da vítima. 30. c 62. b 94. d
31. c 63. a 95. e
94. (FCC/MPU/Técnico de Apoio Especializado/2007) As 32. c 64. d
pessoas que socorrem os acidentados de trânsito de‑
vem conhecer noções de primeiros socorros para poder
agir de acordo com as finalidades do atendimento,
dentre elas
a) manter a vítima consciente por meio de comunica‑
ção oral frequente e hidratação oral.
b) diagnosticar com precisão os problemas do aciden‑
tado para, a seguir, definir as condutas clínico‑emer‑
genciais a serem tomadas.
Legislação de Trânsito e Transportes

c) fazer a avaliação diagnóstica primária e secundária


preconizada pelas normas de atendimento pré‑hos‑
pitalar.
d) reduzir alguns riscos e prestar auxílio inicial em um
acidente de trânsito.
e) fazer o diagnóstico médico emergencial da vítima
e do ambiente do acidente e, a seguir, aplicar as
medidas preventivas de agravos.

95. (FCC/TRF-1ª Região/Técnico Judiciário/2006) Quatro


passageiros estão no interior do carro e os cabos elétri‑
cos rompidos de um poste estão sobre a parte externa
do veículo. Nesta situação, o procedimento indicado é
a) retirar os cabos, enquanto se aguarda o resgate.
b) retirar, ao mesmo tempo, os cabos e os passageiros
do carro.

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Este eBook foi adquirido por DANIELA LIMA BARCELLOS - CPF: 004.975.153-00.
A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.
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