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TÉCNICA ADMINISTRATIVA
Gestão do Posto de Trabalho
Maria João de Sousa Mano
FICHA TÉCNICA
DESIGNAÇÃO DA
Gestão do Posto de Trabalho e Ergonomia
COLECTÂNEA
AUTOR Maria João de Sousa Mano
DESTINATÁRIOS Formandos do curso de Técnico/a Administrativo/a
NÍVEL DE FORMAÇÃO Nível 3 – Ensino Secundário
ÁREA / SAÍDA
Técnico/a Administrativo/a
PROFISSIONAL
TIPO DE FORMAÇÃO EFA
ANO DE ELABORAÇÃO 2009/2010
CARGA HORÁRIA 25 horas
2. Planificação e Sistematização;
3. Tecnologia;
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Gestão do Posto de Trabalho
Maria João de Sousa Mano
TEXTOS / IMAGENS / TRABALHOS E DINAMICAS
• Folha de Apresentação:
Apresentação do Grupo
Nome: _____________________________________________________________
3 Qualidades:
•
•
•
3 Defeitos:
•
•
•
Comentários:__________________________________________________________________________
_________________________________________________
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Gestão do Posto de Trabalho
Maria João de Sousa Mano
Conto “O Criado” (Adolfo Coelho, 1985)
Era uma vez um rapaz que foi procurar amo. Chegou a uma casa onde lhe perguntaram se ele sabia ler e, tendo
ele respondido que sim, disseram-lhe que não o queriam. Foi a outra casa e, tendo-lhe feito a mesma pergunta,
respondeu que não e lá aceitaram-no. O amo dele era um mágico; de noite escrevia e o rapaz ia vendo o que ele
escrevia sem que ele o suspeitasse.
Foi o amo uma ocasião para fora da casa e o rapaz leu-lhe todos os livros mágicos por onde aprendeu a fazer o
mesmo e foi depois disso para casa dos pais.
Quando a mãe o viu, disse-lhe «Ai, filho, tu vens tão magro!» «Deixe-se estar, que eu ainda hei-de engordar. Eu
vou fazer-me em galgo e o meu pai leva-me à feira preso por uma fita, mas não venda a fita; traga-a, senão vende-
me a mim.»
Foi à feira feito em galgo; queriam também comprar a fita, mas o pai não a vendeu e meteu-a no bolso.
Chegaram os caçadores que compraram o galgo a um monte e apareceu-lhes uma lebre; soltaram-lhe os cães
todos mais o galgo; o galgo passou por um outeirinho, desaparecendo da vista dos caçadores, fez-se em homem e
seguiu para os caçadores, que lhe perguntaram: «Ó homenzinho viu passar por aqui um galgo?» «Vi, vai aí adiante
e tem pernas de prata.» «Custou-nos tantas moedas.» «Faça atenção que elas foram como dadas.»
Chegou a casa o rapaz e disse-lhe o pai: «Ó filhinho, tu tardaste tanto!» «Escute, meu pai, que eu já andei à lebre.
Amanhã há outra feira e eu hei-de ir lá fingido num cavalo; Venda o cavalo caro, mas não venda o freio, senão
vende-me a mim.»
Foi o pai à feira, mas lá estava o amo que conheceu o rapaz no cavalo e o comprou por todo o dinheiro, teimando
em levar o freio; juntou-se muita gente que teimava que ele tinha comprado freio e cavalo, de modo que o pai não
teve remédio senão deixar ir também o freio.
O homem entregou o cavalo a um moço e, apontando-lhe para uma certa fonte, disse-lhe: «Tu não me deixes
chegar este cavalo a essa fonte, senão eu mato-te.»
Não passava ninguém ao pé que não gabasse o cavalo; o cavalo queria beber, saltava muito e todos pediam ao
rapaz que deixasse ir beber tão lindo animal. O cavalo, assim que apanhou o rapaz descuidado, saltou por cima
dele e foi para a fonte e fingiu-se num peixe e meteu-se pela fonte dentro. Chegou o amo e, não vendo o cavalo,
ficou muito zangado; ralhou muito com o rapaz; ajuntou-se gente que disse: «Ele não teve culpa, porque o cavalo
saltou por cima dele, fez-se num peixe e meteu-se pela fonte dentro.»
Nisto o amo fingiu-se numa lontra; meteu-se pela fonte dentro para comer o peixe; o peixe fingiu-se numa
pomba e fugiu; a lontra fingiu-se num milhafre para comer a pomba; quando o milhafre ia quase a apanhar a
pomba, ela viu umas senhoras numa janela, fez-se numa maçã e caiu no regaço de uma das senhoras. O milhafre
fez-se em homem e começou a pedir a maçã às senhoras. Elas disseram-lhe que não lha davam, que aquela maçã
tinha caído do céu. Então o homem disse para elas: «Oh, minhas senhoras, dêem-me essa maçã, que eu morro se
não ma derem.» E pôs-se a chorar e tanto pediu que elas iam a dar-lha; isto a maçã fingiu-se em painço (1) e
caiu-lhe de entre as mãos. O mágico fingiu-se numa galinha de pintos para comer o painço e o painço
juntou-se muito juntinho e formou-se numa raposa, que comeu a galinha e os pintos. Depois disto fez-
se em homem e foi para casa. Disse-lhe o pai: «Ai, filho, que demoraste tanto!» «Olhe, meu pai: você
podia ficar rico, mas mil forças que eu tivesse, poucas eram para o enforcar, porque você pela sua
fraqueza de vender o freio foi a causa de eu ver a morte muitas vezes ao pé de mim.»
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Gestão do Posto de Trabalho
Maria João de Sousa Mano
Esta dinâmica do Conto tem o objectivo de se compreender que nem tudo o que se diz é verdade e
tem base em algo real.
A dinâmica baseou-se em dividir as formandas em grupos de 3. O primeiro grupo ficou com a
formadora e leu o Conto, tirando as dúvidas e sabendo que depois teria de o contar às colegas.
Após 5 min. de leitura, foi-lhes retirado o Conto e, em seguida, entraram outras 3 formandas.
Estas ouviram as colegas contarem o Conto, sabendo que teriam de o reproduzir ao próximo grupo.
Assim sucessivamente até a história chegar “aos ouvidos” do último grupo já sem qualquer sentido.
De afirmar que o Conto era tradicional, mas desconhecido e tinha bastantes pormenores.
No fim a formadora leu o Conto “real” e foi muito interessante, pois notou-se quem se focou mais
nuns pontos e quem se “distraiu” mais pelo caminho.
Fiquei assim com uma pequena ideia de quem estaria mais calmo e consciente nos próximos
trabalhos que seriam entregues.
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TÉCNICO/A ADMINISTRATIV0/A
Curso Educaçaã o e Formaçaã o de Adultos
Níível Secundaí rio
Textos
PRINCÍPIOS DA ERGONOMIA
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Gestão do Posto de Trabalho
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1 – O RUÍDO
A presença de ruídos é um dos factores que mais perturbam o bom andamento dos trabalhos,
afectando a concentração e, por conseguinte, a produtividade. Os ruídos podem ter várias origens
na Área Administrativa:
• Externa ou interna, podem ser provenientes de máquinas em funcionamento, de campainhas
e sirenes, ou de movimentação de pessoas. Um ruído intenso prolongado constitui uma agressão
tanto mais prejudicial quanto a médio prazo provoca uma habituação naqueles que são vítimas,
tornando-os progressivamente surdos, sem que se apercebam e reajam a tempo. No imediato
toma-se, evidentemente, num obstáculo à percepção das mensagens auditivas (sons diferentes que
assinalem uma anomalia de funcionamento, alarmes sonoros e todas as informações verbais de
origem humana).
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Quanto ao som ambiente, sabe-se que provoca muitas variações na concentração e bem-
estar. As empresas especializadas apresentam as mais diversas teorias sobre o benefício do som
ambiente, mas a interferência da música sobre o trabalhador oscila de acordo com o seu próprio
gosto musical e reflecte-se em irritação ou relaxamento, mostrando que o som ambiente pode ser
totalmente desaconselhável para os ambientes de trabalho que exijam um grau mínimo de
concentração.
2 – A ILUMINAÇÃO:
Quando for necessário recorrer à iluminação artificial convém ter o cuidado de adaptar a
iluminação ao género de trabalho.
Assim, quanto à natureza do trabalho, consideramos:
a) Trabalho de extrema minúcia e contraste muito pequeno com esforço muito
prolongado:
Tipo de iluminação: iluminação particular para cada posto
Nível de iluminação: mais de 1200 lux
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Tipo de iluminação: iluminação geral
Nível de iluminação: 240 a 60 lux
As fontes de iluminação devem ser dispostas de modo, a evitar os contrastes violentos entre o
campo de observação e a periferia e a evitar o ofuscamento directo e o ofuscamento indirecto.
Deve-se também evitar desperdícios de luz, nomeadamente mantendo uma iluminação
constante e limpando as fontes luminosas de uma a quatro vezes por ano (em função da sua
exposição às poeiras).
3 – AS CORES:
Sabemos da importância que a cor exerce na produção do bem-estar das pessoas. O peso
aparente dos objectos aumenta ou diminui de acordo com sua cor. As cores claras proporcionam a
sensação de menor peso. Vamos deter-nos apenas nas cores padronizadas por algumas Normas
Técnicas, para uso nos postos de trabalho:
VERMELHO – Alarme – Usada para distinguir e indicar perigo (caixa de alarme, extintores
etc.).
LARANJA – perigo térmico – Identifica partes móveis e perigos de máquinas e
equipamentos.
AMARELO – perigo mecânico – É a cor usada no sentido de perigo para indicar cuidado
(parte baixa de escadas portáteis, corrimão, peças cortantes, etc.)
VERDE – Caracteriza segurança, identificando caixas de equipamentos de socorro de
urgência, boletins, avisos de segurança etc.
AZUL – aviso, indicação - Indica cuidado, exemplificando: elevadores, entradas de caixas
subterrâneas, tanques, tomos, caldeiras etc.
BRANCO – Usado para assinalar passadiços e corredores de circulação por meio de faixas etc.
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PRETO – Identifica colectores de resíduos. Usado também para substituir o branco, quando as
condições locais exigirem.
As máquinas devem ser pintadas com cores claras, de factor de reflexão de cerca de 50%:
amarelo, verde-claro, cinzento claro, azul claro, beges diversos, etc.
4 – VENTILAÇÃO E TEMPERATURA:
Conforme foi referido no ponto 3, a ventilação é, sem dúvida, outro importante factor ligado à
produtividade humana. A ventilação adequada pode ser obtida de duas formas, a ventilação natural
e a artificial. A ventilação natural é obtida pela instalação de janelas e aberturas que possibilitem a
circulação de ar. Às vezes não há possibilidade de ventilação natural e a circulação de ar é
insuficiente para proporcionar uma sensação agradável.
Poderão existir alguns inconvenientes, como poeira, ruídos externos e frequentes períodos de
chuva, que venham a desaconselhar a ventilação natural. Já a ventilação artificial é obtida por
meios mecânicos, os mais comuns são os ventiladores, os circuladores de ar, os compressores e os
condicionadores de ar. A ventilação artificial torna-se necessária quando se utilizam, na empresa,
máquinas ou computadores que exijam uma certa preparação do ar em nível de humidade, pureza
e temperatura.
Em relação à temperatura, sabemos que tantos os homens como as máquinas são sensíveis aos
seus efeitos. Há estudos que associam a temperatura à produtividade humana. Aconselha-se que,
para atingir-se o máximo de rendimento humano, as temperaturas devem ser entre 18° e 20°C para
trabalhos muito activos e entre 20° e 22°C para trabalhos de escritório.
5 – AS CADEIRAS E OS APOIOS:
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_ A haste do espaldar deve ser semi-flexível
_ O espaldar deve poder rodar horizontalmente
_ Os pés da cadeira devem ocupar pouco espaço
Sentado
Em pé
6 – OS APOIOS NA POSIÇÃO DE PÉ
Em alguns locais de trabalho, quer por manifesta impossibilidade de se sentarem, quer ainda
devido a alguns preconceitos que já deveriam estar ultrapassados, as pessoas ainda passam muito
tempo de pé. Nesta posição:
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_ Diminui a habilidade manual.
7 – AS MESAS E AS SECRETÁRIAS:
Os tampos das mesas e secretárias não devem ser excessivamente grandes a ponto de haver
zonas que, uma pessoa sentada numa cadeira, dificilmente atinge, ou tão pequenos que não
permitam a uma pessoa trabalhar à vontade. As medidas máximas aconselhadas são
aproximadamente 75 a 80 x 190 a 195 cm. Estas dimensões permitem a qualquer pessoa normal
alcançar, sem esforço, um documento de formato A4 em qualquer ponto da mesa. As medidas
mínimas não devem ser inferiores a 60 x 75 cm. Estas medidas permitem a qualquer pessoa
trabalhar à vontade sobre um documento de formato A4.
190 x 195 cm
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75 x 80 cm
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prática. A área normal daí resultante, no plano horizontal, proporciona maior comodidade e
rapidez para os movimentos das mãos. Esse modelo é aconselhado também para a forma dos
painéis verticais destinados ao suporte dos botões e teclas e alavancas de comando e controle.
A experiência tem demonstrado que o ritmo e a automatização dos movimentos, assim como a
fadiga reduzida resultam do arranjo do posto que proporcione aos movimentos das mãos
descreverem trajectórias dentro das duas faixas triangulares, limitadas pelos ângulos de 60° e 120°.
Nessas áreas de trabalho são colocadas as ferramentas e os materiais, estes em recipientes
adequados com arrumação circular e o mais próximo possível do operador, para permitir a este os
movimentos mais simples e mais rápidos e o grau de atenção mais favorável. Quando é necessário
que as duas mãos trabalhem na mesma direcção, os arranjos devem ser feitos de modo que
permitam a realização dos movimentos em frente e bem próximo do operador. Nestas condições,
manifesta-se menor fadiga do que se tais movimentos fossem realizados para a esquerda ou para a
direita. Isso, porque o corpo pode mais facilmente contrabalançar um movimento dessa natureza.
As portas, como local de passagem que são, devem permitir uma perfeita mobilidade das
pessoas. Apresentamos, a seguir, as medidas mínimas a que devem obedecer as portas nos
locais de trabalho:
Altura = 200 cm
Largura - para uma pessoa = 80 a 85 cm
- para duas pessoas = 135 a 140 cm
Espaço livre em frete à porta = 180 cm
Os tectos devem situar-se a uma altura tal que permitam a circulação e a permanência da
pessoa no local sem constrangimentos.
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TÉCNICO/A ADMINISTRATIV0/A
Curso Educaçaã o e Formaçaã o de Adultos
Níível Secundaí rio
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Texto de Leitura/Perguntas
A ergonomia baseia-se em muitas disciplinas em seu estudo dos seres humanos e seus
ambientes, incluindo antropometria, biomecânica, engenharia, fisiologia e psicologia.
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Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de
especialização. São eles:
Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica.
Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho,
demandas do trabalho e factores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada
com lesões músculo-esqueléticas.
• Eficiência: a quantidade de recursos (por exemplo, tempo, esforço físico e cognitivo) que os
sistemas solicitam aos utilizadores para a obtenção de seus objectivos com o sistema.
• Satisfação: a emoção que os sistemas proporcionam aos usuários em face dos resultados
obtidos e dos recursos necessários para alcançar tais objectivos.
Ergonomia gestual, que se ocupa do estudo dos gestos e posturas do trabalhador durante o
trabalho, procurando adaptar os postos de trabalho, as condições ambientais e ritmos de produção
aos trabalhadores;
EXEMPLO:
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EXEMPLO:
Ergonomia dos sistemas, que trata das interacções do trabalhador com os materiais em
qualquer sistema produtivo, procurando definir as tarefas entre os trabalhadores, as condições de
funcionamento e cargas de trabalho de cada um.
EXEMPLO:
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Ergonomia de previsão que, como a designação sugere, procura prever e estudar regras e as
tarefas como cada trabalhador realizará o seu trabalho efectivo, tendo em vista atingir zero
incidentes e/ou acidentes.
EXEMPLO:
BIBLIOGRAFIA
APARÍCIO, P.; POMBEIRO, A.; REBELO, F.; SANTOS, R. (2005),Relationship between palm
grip strength in different positions and associated discomfort level, 4th International Cyberspace
Conference on Ergonomics, IEA, Johannesburg, South Africa.
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MORAES, Anamaria; MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de
Janeiro : 2AB, 1998.
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TÉCNICO/A ADMINISTRATIV0/A
Curso Educaçaã o e Formaçaã o de Adultos
Níível Secundaí rio
Textos de Leitura
Planificaçaã o/Sistematizaçaã o
MOÓ DULO 650
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Planificar
Sempre que se inicia uma tarefa, mais ou menos complexa, tendo em vista alcançar
determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão da acção a ser realizada.
Esta provisão servirá como vector director que oriente a acção.
- A longo prazo:
- A médio prazo:
- A curto prazo:
MÉTODO E TEORIA
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Consequências da NÃO PLANIFICAÇÃO:
Má gestão do tempo;
Estrago de materiais necessários;
PERCURSO DE PLANIFICAÇÃO
O QUÊ?
(Programação)
COMO?
(Objectivos) PARA QUEM?
(Colegas /
TRABALHO Superiores)
ADMINISTRATIVO
• Estratégia
• Táctica
QUANTO?
ONDE? (Tempo)
(Espaço)
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De Preparação
1 Quando? O tempo
Da Acção
Objectivos
4 Como?
Métodos
5 Onde? O Espaço
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IMPORTANTE:
- Planos diários, com uma agenda para marcação de reuniões, actas a elaborar;
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- Estratégias (ou a suas descrições),
- Materiais necessários;
BIBLIOGRAFIA
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TÉCNICO/A ADMINISTRATIV0/A
Curso Educaçaã o e Formaçaã o de Adultos
Níível Secundaí rio
Textos
TECNOLOGIA
MOÓ DULO 650
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Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o
conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou
utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
Também pode ser utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos
dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o
modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um
conjunto de tarefas.
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uma actividade de importância central nas economias industriais avançadas por estar
presente com grande força em áreas como finanças, planeamento de transportes, design,
produção de bens, assim como na imprensa, nas actividades editoriais, no rádio e na
televisão.
BIBLIOGRAFIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
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TÉCNICO/A ADMINISTRATIV0/A
Curso Educaçaã o e Formaçaã o de Adultos
Níível Secundaí rio
Textos
Segurança, Higiene e Sauí de no
Posto Trabalho
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A higiene e a segurança no Posto de Trabalho são duas actividades que estão
intimamente relacionadas com o objectivo de garantir condições de trabalho capazes de
manter um nível de saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa.
A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico,
os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer
educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. Para além disso, as condições
de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer
programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento
da competitividade com diminuição da sinistralidade.
O que é um ACIDENTE?
Se procurarmos num dicionário poderemos encontrar “Acontecimento imprevisto,
casual, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína, etc ..” Os
acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se
destacam as falhas humanas e falhas materiais. Vale a pena lembrar que os acidentes não
escolhem hora nem lugar. Podem acontecer em casa, no ambiente de trabalho e nas
inúmeras locomoções que fazemos de um lado para o outro, para cumprir nossas
obrigações diárias. Quanto aos acidentes do trabalho o que se pode dizer é que grande parte
deles ocorre porque os trabalhadores se encontram mal preparados para
enfrentar certos riscos.
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da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária...” Lesão corporal é qualquer
dano produzido no corpo humano, seja ele leve, como, por exemplo, um corte no dedo, ou
grave, como a perda de um membro.
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total para o trabalho. É o que acontece, por exemplo, quando ocorre a perda de um dedo ou
de uma vista incapacidade total e permanente é a invalidez incurável para o trabalho.
Neste ultimo caso, o trabalhador não reúne condições para trabalhar o que acontece, por
exemplo, se um trabalhador perde as duas vistas num acidente do trabalho.
Nos casos extremos, o acidente resulta na morte do trabalhador.
Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de
trabalho e a produtividade se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a percepção da
incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os
custos directos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se consideraram as
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doenças profissionais. Na actividade corrente de uma empresa, compreendeu-se que os
custos indirectos dos acidentes de trabalho são bem mais importantes que os
custos directos, através de factores de perda como os seguintes:
1. Perda de horas de trabalho pela vítima.
2. Perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis.
3. Perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas dos inquéritos.
4. Interrupções da produção.
5. Danos materiais.
6. Atraso na execução do trabalho.
7. Custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais.
8. Diminuição do rendimento durante a substituição.
9. A retoma de trabalho pela vítima.
Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os
custos directos do acidente de trabalho. A diminuição de produtividade e o aumento do
número de peças defeituosas e dos desperdícios de material imputáveis à fadiga provocada
por horários de trabalho excessivos e por más condições de trabalho, nomeadamente no
que se refere à iluminação e à ventilação, demonstraram que o corpo humano, apesar da
sua imensa capacidade de adaptação, tem um rendimento muito maior quando o trabalho
decorre em condições óptimas.
Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é afectada,
pela conjugação de dois aspectos importantes:
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1. Um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos
profissionais graves (causa directa de acidentes de trabalho e de doenças
profissionais).
2. A insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em
harmonia com as suas características físicas e psicológicas.
Por parte dos trabalhadores de uma Empresa, o trabalhador não deve representar
somente o trabalho que se realiza num dado local para auferir um ordenado, mas também
uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional, para o que contribuem em
mito as boas condições do seu posto de trabalho. Querendo evitar a curto prazo um
desperdício de recursos humanos e monetários e a longo prazo garantir a competitividade
da Empresa, deverá prestar-se maior atenção às condições de trabalho e ao grau de
satisfação dos seus colaboradores reconhecendo-se que, uma Empresa desempenha não só
uma função técnica e económica mas também um importante papel social.
BIBLIOGRAFIA
Manual de Formação: Higiene e Segurança no Trabalho - Programa Formação PME
(2004)
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Textos
Gestaã o da Qualidade
Norma ISO 9001:2000
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Qualidade é o cumprimento dos requisitos implícitos e
explícitos para um determinado produto ou serviço.
Especificações;
Características;
Normas;
Padrões.
Requisitos Explícitos:
Procura de Satisfação;
Preço;
Garantias.
CONFORMIDADE
NÃO CONFORMIDADE
Norma
A palavra Norma deriva da expressão em Latim com o mesmo nome que significa
REGRA ou conjunto de regras.
NP
Norma Portuguesa
EN
Norma Europeia
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A ISO tem o objectivo de facilitar e fomentar o intercâmbio de produtos e serviços
através de normas internacionais.
A Série ISO 9000 tem a sua 1ª Edição em 1987: a norma unifica todas as normas
internacionais existentes até à data numa normalização internacionalmente válida.
Abordagem por
Sistemas Liderança
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Gestão da Qualidade
Euros/Ano
Anos
1º Ano 2º Ano 3º Ano -------
= Custos
= Benefícios
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Implementação de descrição de
1. Aumento da Transparência;
funções;
Permite:
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BIBLIOGRAFIA
“Curso de Formação de Sistemas de Gestão da Qualidade”, António Garrano (2008)
Exemplos:
Secretárias e Cadeiras;
Computador / Rato / Internet
Estantes / Dossiers / Livros
Iluminação directa e indirecta
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