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Enviroment

10. Environment (Ambiental)


10.1 O que é
O pilar técnico Ambiental refere-se ao sistema produtivo completo, através de um olhar orientado
para o conhecimento e à gestão dos aspectos e impactos ambientais relativos às atividades
desenvolvidas.
Em um contexto social mundial, em que a proteção ao ambiente é efetuada em coerência com os
princípios do desenvolvimento sustentável, seriedade e profissionalismo são requisitos fundamentais
para uma empresa. O Grupo FIAT vem explicitando há muito tempo seu empenho, por meio da
divulgação da Política do Meio Ambiente (Valores e Princípios do Grupo FIAT).
O pilar Ambiental é então o instrumento de gestão que permite conhecer, reduzir e controlar o
impacto ambiental gerado pelas realidades produtivas, e se baseia na consciência de que toda
atividade afeta para o meio ambiente.
Ele prevê uma série de ações com a finalidade de reduzir o impacto ambiental da produção, seja
para garantir o respeito às normas em vigor, seja para diminuir o desperdício de energia e de
recursos naturais, respondendo ao princípio ético da responsabilidade civil.

10.2 Os princípios
O princípio básico em que está fundamentado o pilar Ambiental é o do melhoramento contínuo das
condições ambientais dos locais de produção. Os estabelecimentos do Grupo FIAT são certificados
em conformidade com a norma de adesão voluntária UNI EN ISO 14001(29), que aplica o método
P-D-C-A (Plan-Do-Check-Act). Na figura seguinte está detalhado o esquema da atitude P-D-C-A,
com referência aos pontos da norma ISO 14001.
Figura 10.1 A lógica do melhoramento contínuo em tema ambiental em conformidade com a atitude P-D-C-A

Melhoramento
contínuo

Política
ambiental
Reanálise da
Direção
Planificação

Verificação
Atuação e
funcionamento

(29)
A norma UNI EN ISO 14001 é uma norma internacional, com adesão voluntária, que regula os sistemas de gestão
ambiental.

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Pilares Técnicos

Por ser o tema ambiental regido por uma legislação específica, o primeiro passo é o de garantir a
conformidade legal com as normas e os regulamentos ambientais nos contextos específicos em
que estão os estabelecimentos. É então fundamental que seja estabelecido um fluxo que permita
identificar, atualizar, arquivar e efetuar a verificação da aplicabilidade dos diversos requisitos legais
nos aspectos ambientais específicos. Periodicamente, a conformidade vem atestada através de
uma modalidade documentada de auto-avaliação e de avaliações operativas e documentais pelas
entidades externas qualificadas.
A conformidade legal está alocada na fase Plan (planejamento), assim como a fase de conhecimento
de seus aspectos e impactos ambientais. Com base no conhecimento profundo dos processos
e das máquinas em condições normais de operação, de início e parada e de emergência, são
desenvolvidos planos de melhoramento, que o WCM permite focar na ótica de minimização dos
impactos ambientais, promovendo e perseguindo uma estratégia de ataque ao desperdício e às
perdas individualizadas.
A lógica do WCM permite então focar as intervenções de melhoramento a serem realizadas, ancorá-
las à implementação de um Cost Deployment ambiental específico, conduzido por meio da análise,
da valorização e da eliminação das perdas e dos desperdícios ligados aos recursos ambientais,
energéticos e naturais.
Como é evidente compreender a ligação direta existente entre os aspectos e os impactos ambientais,
assim é também evidente compreender que o melhoramento ambiental está diretamente ligado aos
desempenhos econômicos, e então, ao custo do produto (euro/veículo). Consideramos, de fato,
que os custos totais ligados ao consumo de energia incidem pouco menos de 2% no custo geral do
Grupo Fiat Automóveis e cerca de 10% no custo de transformação.
Se a ISO 14001 permanece como base do sistema de referência para a gestão ambiental dos
estabelecimentos, o WCM, através da análise sistemática dos desperdícios, das perdas e da atenção
à redução dos custos, provoca, por sua vez, uma forte proatividade também no tema ambiental,
promovendo maior eficácia dos processos de análise e de individualização das ações corretivas,
estimulando maior velocidade para serem os melhores.
A espiral do melhoramento contínuo prevê as fases de implementação, verificação e reanálise, que
incluem atividades operativas de auditoria, monitoração e reanálise, descritas nos 7 steps, que
caracterizam o percurso de implementação.

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10.3 O Cost Deployment ambiental


A necessidade de realizar o Cost Deployment ambiental nasce do peso significativo do custo ambiental
ligado ao consumo de energia que, geralmente, é por volta de 10% do custo de transformação.

Figura 10.2 Incidência do custo da energia no custo de transformação a nível do Grupo Fiat Automóveis

O Cost Deployment ambiental é desenvolvido em relação às energias e aos materiais. A


implementação do método e a peculiaridade do tema ambiental fizeram que fosse necessário, desde
o nível de Matriz A, diferenciar as perdas dos desperdícios. Chamamos desperdício a condição de
quando verificamos um aumento do input em paridade com o output produzido. Típico exemplo de
desperdício (geralmente causal) é a passagem de ar comprimido, que induz à necessidade de usar
maior quantidade, obtendo, porém, a mesma quantidade do produto acabado. A perda é a condição
na qual, com paridade de input, o output diminui. É esse o caso que se verifica na condição em que

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Pilares Técnicos

é alimentada uma máquina utilizada de forma parcial ou não saturada.


A análise do Cost Deployment é conduzida por processo ou Unidade Operativa.
No item Energia, são analisados os desperdícios e as perdas que podem ser relacionados a todos
os vetores energéticos e fluídos específicos da Unidade Operativa a que nos referimos (exemplo:
força eletromotriz, energia para iluminação, ar comprimido, vapor tecnológico, água refrigerada,
água industrial etc.).
No item Materiais, são analisados os desperdícios e as perdas que podem ser ligadas aos custos
de gestão dos resíduos e aos custos de materiais indiretos. Uma vez realizada a Matriz A do pilar
ambiental, essa vira parte integrante da Matriz A geral do estabelecimento.
Em seguida, na realização da Matriz B, os itens correlatos às perdas causais, independentemente
do âmbito de ação do pilar ambiental, são contabilizados na Matriz geral do estabelecimento (por
exemplo, a dessaturação produz perdas no campo ambiental, mas a perda causal deve ser procurada
no planejamento incorreto). Os desperdícios que podem ser atacados através da contribuição direta
do pilar Ambiental passam pelas matrizes B e C do Cost Deployment ambiental específico. Os
dados ambientais convergem nas matrizes gerais do estabelecimento, partindo da Matriz D, em
seguida, que une todos os projetos, que, uma vez classificados de acordo com uma escala de
prioridades e eventualmente iniciados, figuram nas matrizes sucessivas.

Figura 10.3 Representação dos desperdícios identificados e atacados, em relação ao Forecast e ao consultivo
em agosto 2007 - Mirafiori Prensas

A Matriz E seleciona e identifica os métodos adequados para atacar as perdas e os desperdícios


causais. Geralmente, para o pilar Ambiental, é necessária a integração com os pilares de Focused
Improvement, da Manutenção Autônoma e da Manutenção Profissional.

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Atenção

Considerando que o tema ambiental é transversal aos processos e às funções, é necessário que
seja garantida a integração das pessoas em grupos de trabalho. O Cost Deployment ambiental é
realizado pelo líder do pilar de Cost Deployment, junto com o líder do Pilar Ambiental, que individualiza
a equipe dentro da estrutura (Difusores de gestão ambiental de Unidade. Engenharia de Produção,
Manutenção, Fornecedores de energia/eliminação dos resíduos etc.).

10.4 Objetivos
Os objetivos desse pilar são a prevenção da poluição e o melhoramento contínuo do impacto
ambiental, por meio de várias formas de diminuição do consumo de recursos energéticos e hídricos,
redução da quantidade de resíduos produzidos, melhoramento da coleta seletiva, melhoramento
da qualidade das emissões na atmosfera. Essas ações e comportamentos, aumentando a
sustentabilidade ambiental do business, produzem também uma vantagem para a empresa em
termos de redução do desperdício e da incidência do custo dos parâmetros energéticos e ecológicos
sobre o custo de transformação e custo unitário por veículo.
Cada estabelecimento, em linha com a Política Ambiental do Grupo e com os próprios Princípios de
Política Ambiental do local, divulga anualmente os objetivos ambientais, que devem ser mensurados
quanto ao tipo de impacto ambiental indutivo, à legislação em vigor e aos resultados do Cost
Deployment. Esses objetivos têm o suporte de planos e projetos, para os quais são definidos: a
pessoa responsável, o cronograma de realização, a alocação do budget necessário, os indicadores
técnicos de monitoração e todas as informações necessárias para a realização das atividades, a
verificação da eficácia das intervenções implementadas (seja em termos técnicos e econômicos), a
garantia da possibilidade de reprodutibilidade e os elementos úteis para eventual extensão a outras
áreas. São também divulgados planos a médio e longo prazo, sempre nas mesmas modalidades,
que podem ter como âmbito de aplicação o recebimento de novas normas da próxima ou futura
publicação.
Para garantir o melhoramento contínuo das condições ambientais dos estabelecimentos, são
também executadas auditorias de diversos tipos e monitoração de todos os parâmetros legais ou
sobre os quais estejam em fase de realização intervenções de melhoramento.

Figura 10.4 Objetivos ambientais a curto prazo – Estabelecimento de Mirafiori, ano 2007 (o target se refere à
metade do ano 2006)

Emissão na atmosfera COV (g / m2 ) :


-14%
Consumo de energia: (Tep / carro)
-5%
Consumo de água (m3 / turnos trabalhados)
-10%
Gestão dos desperdícios: (t desp. indif/t desp. dif)
-10%

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10.5 O percurso de implementação


Figura 10.5 Os 7 steps de implementação do pilar Ambiental

STEP 7
Implantar VAIA
Definição da política
STEP 6
STEP 0
Definição manual • Plena utilização
do sistema de Gestão
STEP 5 Ambiental (EMS),
• Instituir um para criação de um
sistema para estabelecimento modelo
a redução do em campo ambiental
• Instituir um impacto e do
STEP 4 sistema de Gestão risco ambiental
Ambiental (EMS), • Redução do
juntamente com um impacto ambiental
sistema que suporta em logística
Compreender STEP 3 • Controle das
uma contabilidade
a legislação substâncias • Perseguir compras
ambiental de baixo impacto
local e os químicas
• Sistema operativo e ambiental (green
regulamentos • Preparar os • Poupar recursos
sistema de reporting procurement)
ambientais e sua STEP 2 padrões provisórios • Poupar energia
tendência •Expandir
horizontalmente o
conhecimento criado
STEP 1 Aprender no Step 2
medidas contra • Instituir um sistema
as fontes de de auditoria da parte
contaminação da alta direção

A lógica dos sete steps prevê que, uma vez definidas a visão e as linhas estratégicas empresariais
de proteção do meio ambiente (política ambiental), sejam coletadas, analisadas e incluídas as
normas e as regulamentações dos temas ambientais em vigor no contexto em que está localizado
o estabelecimento.
A isso, segue um mapeamento ambiental dos processos produtivos, que permitirá individualizar os
aspectos ambientais significativos, sobre os quais é possível basear os planos de melhoramento,
também com referência ao recebimento de futuras normas aplicáveis. Desse modo, são definidas
as atividades operativas de melhoramento ambiental, os padrões e a estrutura inteira do Sistema de
Gestão Ambiental. O percurso de melhoramento vem validado, na sua eficácia e adequação, pelas
verificações periódicas (auditorias), monitoração dos parâmetros técnicos e legais e reanálise da
diretoria. O step final prevê a gestão autônoma completa do sistema de gerenciamento ambiental e
o estímulo ao melhoramento contínuo, pela comparação com os melhores.

10.6 Os steps
10.6.1 Step 0 Definição Política. Registro da Identificação e Avaliação dos aspectos e impactos ambientais
O step zero objetiva definir a visão e a estratégia do estabelecimento do tema ambiental, pela
divulgação do documento dos princípios da política ambiental e introdução do conceito de avaliação
dos aspectos e impactos ambientais.

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Atividade

 Realização das atividades preliminares necessárias para a correta definição e implementação do


sistema de gestão ambiental
 Definição da política ambiental
 Definição da visão do estabelecimento
 Identificação e avaliação dos aspectos e impactos ambientais significativos (diretos e indiretos)
(VAIA)
 Avaliação econômica dos aspectos ambientais (por unidade, por vetor, através de parâmetros
técnicos)

Output

 Política empresarial
 Visão do estabelecimento
 Registro dos aspectos e impactos significativos, em condições normais, anômalas, de
funcionamento e parada das máquinas, emergência

Figura 10.6 Visão sobre ambiente do estabelecimento SATA de Melfi

10.6.2 Step 1 Compreender a legislação local e os regulamentos sobre o ambiente e suas tendências
O objetivo desse step é garantir a conformidade dos requisitos ambientais do estabelecimento e
registrar os planos de melhoramento, para garantir a conformidade em caso de novos requisitos
aplicáveis.

Atividade

 Definição do fluxo de identificação, atualização e arquivamento das leis e dos regulamentos do


tema ambiental (nível europeu, nacional, local)
 Avaliação da aplicabilidade aos vários aspectos ambientais dos requisitos legais
 Através das tendências históricas, onde for possível, estabelecer uma gestão cautelosa e baseada
em números
 Avaliação do respeito às prescrições aplicáveis, também por meio de gestão e baseada em
números
 Avaliação em relação aos próximos e futuros requisitos legais

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Pilares Técnicos

Figura 10.7 Evidência da conformidade legal em relação aos parâmetros de emissão na atmosfera de COT, após
combustão cataforese-fundo-esmalte, com indicação do limite legal (vermelho) do nível de atenção
(azul) e do andamento nos meses do parâmetro ressaltado. Estabelecimento de Mirafiori, auditoria
setembro 2007.

Output
 Registros legais e normas do tema ambiental
 Formulário de síntese (e check list detalhado) relativo à avaliação das prescrições
 Plano de recebimento dos próximos e futuros requisitos legais aplicáveis, com indicação do budget
necessário

KPI
 Percentual de atualização do registro legal e normas em relação à norma em vigor
 Percentual da conformidade legal com os requisitos aplicáveis
 Percentual de cobertura, com planos e projetos dos próximos e futuros requisitos aplicáveis

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Figura 10.8 Evidência da conformidade legal em relação ao fator de emissão, o limite entrará em vigor dia
31/10/2007 (90 g/mà COV, evidenciado com a linha azul), mas o estabelecimento de SEVEL já está a
cerca de 50% do mesmo limite – Estabelecimento SEVEL, auditoria junho de 2007.

10.6.3 Step 2 Eliminar as causas de poluição ambiental


O objetivo desse step é determinar os procedimentos do sistema de gestão ambiental, determinar
e atuar nos planos de melhoramento em tema ambiental, com a finalidade de intervir na contenção
das fontes de impacto (aspectos ambientais significativos).

Atividade

 Análise das perdas e dos desperdícios relativos aos aspectos ambientais significativos.
 Integração do Cost Deployment do estabelecimento com a parte ambiental (Matriz A-B-C-D).
 Determinação dos objetivos, metas e programas relativos aos aspectos ambientais significativos
e aos resultados do Cost Deployment.
 Funcionamento dos planos e programas de melhoramento (atuação, verificação e mensuração).
 Definição dos procedimentos gerais de gestão do sistema ambiental.
 Determinação área piloto.
 Monitoração do melhoramento.

Output

 Cost Deployment completo do detalhe do tema ambiental (energia e material)


 Documento dos objetivos, metas e programas ambientais.
 Áreas piloto monitoradas com resultados positivos, antes de estender os
procedimentos gerais do Sistema.

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Pilares Técnicos

Figura 10.9 Procedimento geral de preparação para emergência (ambiental), resposta do estabelecimento
SATA de Melfi e fotografia do kit utilizado em caso de cenários de descarga excessiva de produtos
Figura 1010 químicos.

Figura 10.10 Procedimento geral dos planos de emergência ambiental e fotografia da gestão à vista da UTE 12,
em relação ao plano de evacuação do estabelecimento (cenário de emergência ambiental: incêndio -
estabelecimento de Termini Imerese, auditoria junho 2007

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KPI

 Percentual de atividades de contenção realizadas em relação às áreas classificadas como de


risco (do procedimento de preparação para situações de emergência e resposta)
 Número de perdas/desperdícios individualizados e percentual de perdas/desperdícios atacadas
com projetos.
 Percentual de procedimentos gerais completados (sobre o total necessário).

Figura 10.11 Identificação por meio da coloração das aberturas da rede de esgoto em relação às diversas redes
presentes (preto: meteórico, amarelo: tecnológico, vermelho: civil), atividade implementada no
âmbito das atividades de contenção das fontes de impacto. Exemplo:

10.6.4 Step 3 Realizar o padrão inicial. Expansão horizontal do step 2. Implementar um sistema de
auditoria pelo gerente
Esse step objetiva definir os padrões iniciais de gestão do ambiente e estabelecer as atividades de
auditoria, além de dar início à expansão horizontal do pilar.

Atividade

 Definição da instrumentação do sistema de gestão ambiental:


- definição dos procedimentos operacionais e das instruções de trabalho em relação aos aspectos
ambientais significativos. É necessário individualizar as instruções de trabalho específicas que
permitem a definição das modalidades operativas corretas em condições normais e anômalas,
parada e funcionamento e daquelas de emergência. Para cada aspecto ambiental significativo,
é necessário predispor um procedimento operacional que defina as corretas modalidades de
gestão em nível administrativo e legal.
Em relação às instruções de trabalho, é necessário individualizar, para cada atividade ligada a
aspectos ambientais significativos: modalidades operativas e responsabilidades de intervenção
em situações ordinárias, modalidades operativas e responsabilidades de intervenção em
situações anômalas, modalidades operativas e responsabilidades de intervenção em situações
de emergência, verificações a serem efetuadas no começo do turno, verificações a serem
efetuadas em operação, verificações a serem efetuadas no final do turno. Os procedimentos
de trabalho e as instruções de trabalho podem se referir a: gestão dos consumos energéticos,
gestão dos descartes, gestão das águas, gestão das atividades de manutenção, gestão das
máquinas com aspectos ambientais significativos, gestão das atividades de transporte e depósito
dos produtos químicos.
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Pilares Técnicos

- elaborar as lições de um ponto OPL (One Point Lesson); fichas de lock out. A ficha de lock out é um
instrumento simples e eficaz, que permite intervir, de modo seguro, nos maquinários. Ela define
o procedimento correto de parada, intervenção e funcionamento dos maquinários; é aplicada
principalmente nas atividades de manutenção.
- definição do modelo de sinalização ambiental.
- gestão à vista.

Figura 10.12 Realização do procedimento operativo de gestão descarga refluxo em relação ao respeito aos
parâmetros regulados pela legislação específica, às relações com o fornecedor que gerencia a máquina
de tratamento das águas, às monitorações efetuadas no aspecto considerado - Estabelecimento
SATA de Melfi, auditoria abril 2007.

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Figura 10.14 Modelo de sinalização ambiental – Estabelecimento de Cassino, 2007

 Determinação das atividades de auditoria (a serem realizadas pelos especialistas e gerentes) e


definição dos check lists de controle. As atividades de auditoria têm a finalidade de monitorar o
sistema, garantir o compromisso, corrigir os objetivos de melhoramento, avaliar as prioridades.
Os resultados da auditoria permitem avaliar a conformidade do sistema, individualizar as causas
das não conformidades, estabelecer ações corretivas adequadas à importância dos problemas e
impactos ambientais enfrentados. O sistema de auditoria deve ser colocado como atividades multi-
nível que envolve todo o estabelecimento, das funções especializadas às funções gerenciais.
A auditoria da administração pode ser estruturada em dois níveis: auditoria programada, que prevê
a verificação trimestral pelos gerentes do estabelecimento; e pelo diretor, com suporte do SGA.
Os resultados fornecem as bases para se atuar em planos periódicos de melhoramento e retorno.
O segundo nível é a auditoria não esperada, que prevê verificação não programada, executada
sobre assuntos pré-definidos pelo órgão de auditoria. Ambas prevêem a gestão das anomalias
por meio dos instrumentos do EMS (Relação, RNCA, Registro).

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Pilares Técnicos

Figura 10.15 Extrato do plano de auditoria anual – Estabelecimento de Pomigliano, auditoria junho 2007

Figura 10.16 Extrato do check list e dos documentos de suporte à auditoria pela auto-auditoria do gerente.
Exemplo:

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Figura 10.17 Auditoria EMAT: documento de referênncia para atividade de auditoria. Exemplo:

Output

 Procedimentos operativos, instruções de trabalho do sistema de gestão ambiental


 OPL relativas à gestão dos aspectos ambientais significativos
 Plano de auditoria e check list de suporte (para todos os tipos de auditoria)

KPI
 Número de OPL realizadas em relação às previstas
 Número de check lists realizados (pelo menos um por auditoria)

10.6.5 Step 4 Controle e economia dos recursos ambientais (controle do risco químico). Redução
do consumo de recursos naturais. Redução do consumo de energia
O objetivo desse step é de implementar as atividades de auditoria, avaliar os dados adquiridos pelo
sistema de gestão ambiental e a economia energética e simular as modalidades de intervenção em
caso de emergência ambiental.
Atividade

 Definição do plano de monitoração


Os aspectos ambientais significativos são monitorados através de uma agenda com prazos de
um ponto de vista legal e técnico. Anualmente, são colocados à disposição documentos para
controle analítico e quantitativo dos aspectos ambientais significativos, realizadas monitorações e
efetuada a análise dos resultados. Os dados são registrados. São também controlados, mantidos
e regularmente submetidos à aferição os instrumentos de medida utilizados na monitoração
ambiental.

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Pilares Técnicos

Figura 10.18 Exemplo de Plano de Monitoração

 Execução de auditoria
A atividade de auditoria planejada no step anterior é executada utilizando os instrumentos
disponibilizados: plano de auditoria, check list, relação de não conformidade, registro das
auditorias e das não conformidades. Sobre as não conformidades intervimos restabelecendo as
condições padrões estabelecidas.
 Avaliação analítica dos recursos monitorados (KPI).
A confirmação do benefício dos planos de melhoramento desenvolvidos em relação aos aspectos
ambientais significativos vem sendo monitorada pela efetiva redução do consumo.
Possíveis KPI podem ser: Nm3 de ar comprimido/turnos, g/m2 de COV emitidos, KWh de energia
elétrica/turnos, m3 água industrial/veículos produzidos, Kg de descartes produzidos/turnos. Os KPI
relativos às energias devem ser escolhidos com base no grau de correlação com os consumos do
vetor energético em exame. Todos os KPI devem ser quantificados economicamente.

Figura 10.19 Exemplo de quantificação econômica dos resultados atingidos

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Enviroment

 Simulações dos planos de emergência ambiental. Os planos de emergência devem ser


predispostos e realizados de acordo com o cenário de emergência ambiental identificado por
meio da aplicação da identificação e avaliação de aspectos e impactos contemplados e descritos
no procedimento geral.
Para poder gerenciar corretamente eventuais emergências ambientais é necessário planejar
simulações anuais, efetuar provas, verbalizar com relatórios fotográficos, individualizar e realizar
atividades de melhoramento.
As atividades devem ser conduzidas para desenvolver e consolidar uma gestão preventiva do
risco.

Figura 10.20 Plano de simulação das emergências ambientais - Mirafiori Prensas

Output
 Plano de monitoração ambiental (de todos os aspectos ambientais significativos)
 Resultados de auditoria do SGA em termos de eficácia e adequação do sistema
 Planejamento e execução das simulações de emergência ambiental

KPI
 Percentual de atividades executadas no plano de monitoração (em relação temporal).
 Percentual de auditorias efetuadas em relação às planejadas (em relação temporal).
 Percentual de simulações de emergências efetuadas em relação ao planejado (em relação
temporal).
 Percentual de auditorias efetuadas em relação às previstas (em relação temporal).

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Pilares Técnicos

10.6.6 Step 5 Instituir um Sistema de Gestão Ambiental (EMS) suportado por um orçamento e um
relatório específico.
O step tem o objetivo de requisitar os dados para reanálise do sistema de gestão ambiental, por
parte da direção.

Atividade
Coleta dos dados para a reanálise da direção. A direção do estabelecimento deve conhecer

todos os elementos necessários para a implementação das estratégias eficazes de proteção do
ambiente em relação aos processos produtivos e à aplicação da ótica preventiva de gestão dos
impactos ambientais.

Figura 10.21 Lista dos dados necessários para a reanálise da direção

DADOS PARA REANÁLISE DA DIREÇÃO

Os dados propostos em entrada são:


• Os resultados das auditorias e das avaliações do respeito às
prescrições
• As comunicações preventivas das partes interessados e os reclames
• As prestações ambientais da organização
• A condução de atingimento dos objetivos e metas
• O estado das ações corretivas e preventivas
• O estado de avanço das reanálises anteriores
• A mudança das condições "em torno" da organização, o conteúdo de
eventuais novas prescrições legais de interesse
• As recomendações para melhoramento
• O estado de avanço da atividade de formação
Obter os dados para avaliar o sistema

 Definição dos critérios de benchmarking com os competidores.


A comparação com os competidores deve ser efetuada estabelecendo critérios homogêneos, que
rendam um resultado significativo e possível.
Em particular, em relação aos consumos energéticos, é necessário determinar a comparação
com a paridade do processo de geração e a utilização do vetor e a paridade de parâmetros de
referência.

Output
 Coleta de dados e documentos para efetuar a reanálise, pela direção, de maneira eficaz, com a
indicação das atividades de retorno/reforço necessários
 Coleta de dados para o benchmark

KPI
 Número de ações preventivas implementadas pela análise das emergências e dos pontos fracos.
 Complementação de dados e informações para efetuar a reanálise pela direção.

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Enviroment

10.6.7 Step 6 Instituir um sistema para redução do impacto ambiental e para redução
do risco ambiental. Redução do impacto ambiental em logística. Definição das
políticas de compras com baixo impacto ambiental (green procurement)
O objetivo do step é analisar o sistema definido, definir novos objetivos de melhoramento e certificar
o sistema definido, para consolidar o melhoramento.
Atividade
 Reanálise pela diretoria
A diretoria da empresa reexamina regularmente, em prazos definidos e, também, todas as vezes
que achar necessário, as adequações do Sistema de Gestão Ambiental e decide as ações a
serem efetuadas para garantir o melhoramento contínuo do controle ambiental da empresa.
A reanálise da diretoria deve ir de encontro à eventual necessidade de mudar a política e os
objetivos em relação aos resultados das auditorias de Sistema, de alterar os processos para
garantir o melhoramento contínuo. A diretoria estabelece as estratégias de proteção do ambiente,
incluindo as estratégias de compras de produtos de baixo impacto ambiental.
 Definição e realização de novo target de melhoramento
Nos steps 1-5 foram definidas todas as atividade que permitem ao pilar suportar, de modo crítico
e profissional, as funções do estabelecimento para melhoramentos que se traduzem sempre em
um único resultado: o melhoramento contínuo dos aspectos ambientais. Esse step se propõe
a envolver o sistema de tal maneira que os objetivos iniciais possam ser autonomamente re-
propostos, avaliando as oportunidades de melhoramento.
A atividade acontece por meio da introdução dos círculos do ambiente que operam com autonomia
sobre problemáticas específicas, analisando os resultados produzidos pelas intervenções de
melhoramento e propondo novos objetivos à equipe diretora. A atividade dos círculos do ambiente
é supervisionada pelo responsável pelo pilar e pela diretoria do estabelecimento.

Figura 10.22 O percurso do melhoramento

Compromissos
Aspectos dos da política Objetivos e
Esboço impactos ambiental finalidades Programas
Compromissos da política ambientais ambientais ambientais Estrutura
da ambiental e
direção responsabilidade

Formação
e
sensibilização
Reanálise Como atua o
da
direção melhoramento contínuo Comunicação
interna e
Gestão externa
ações corretivas
e preventivas Documentação
e registro do
Controles
Controle sistema
internos de Gestão
inspeção Preparação operativo dos
não Monitoração
para a processos
conformidade e
medição emergência

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Pilares Técnicos

Certificação do Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001).



A certificação ISO 14001 do Sistema de Gestão Ambiental, permite crédito para o sistema de
gestão interno; criar uma imagem interna e externa; ser integrado e equiparado aos outros
sistemas de certificação já presentes na empresa (ISO 9001); garantir o respeito aos requisitos
legais e aos outros requisitos acordados; fornecer o testemunho independentemente da 3° parte,
já que respeita o padrão internacional escolhido.

Figura 10.23 Fluxo da certificação do Sistema de Gestão Ambiental


Certificação
Orgão do Sistema de
Certificador Gestão Ambiental
(terceira parte) (ISO 14001)

certificado garantia indireta

COMPANHIA equipamentos PARTES


(primeira parte) INTERESSADAS
ambientais (segunda parte)
Sistema de Gestão Ambiental
(ISO 14001)

Figura 10.24 Certificado do sistema de Gestão Ambiental segundo a norma UNI EN ISO 14001:2004 do
estabelecimento Mirafiori Prensas, concedido certificação externa

 Análise das oportunidades originadas pelo Green Procurement.


Posteriores oportunidades de melhoramento nascem da introdução, entre os critérios de escolha,
dos materiais diretos e indiretos, ambientalmente sustentáveis.
Elemento típico de avaliação pode ser a possibilidade de reciclagem do componente, uma vez
terminado seu ciclo de vida no produto ou a utilização de fontes renováveis para fornecimento
energético.

304
Enviroment

Output

 Objetivos iniciais repostos de forma autônoma, avaliando as oportunidades de melhoramento


 Instituição dos círculos do ambiente
 Compras executadas de acordo com a modalidade Green procurement
 Novas atividades e modificações nas máquinas, efetuadas em seguida à análise dos dados de
benchmark

KPI
 Número de círculos do ambiente constituídos de forma autônoma.
 Número de compras efetuadas com avaliação de acordo com a modalidade Green procurement
,sobre a totalidade das compras.

10.6.8 Step 7 Completa autonomia na gestão do Sistema de Gestão Ambiental (EMS) e estímulo ao
melhoramento e à inovação
O objetivo desse step é o alcance de um nível completo de autonomia na gestão das atividades
ambientais e a integração completa e consolidada do Sistema de Gestão Ambiental no sistema
produtivo. No âmbito dos aspectos ambientais significativos, é necessário:
 Individualizar as BREF de referência
 Estabelecer os critérios de comparação
 Executar a comparação
 Definir novos objetivos de melhoramento
 Estender a sensibilidade ambiental através da comunicação externa das performances da
empresa
Output

 Comparação com as melhores tecnologias e com as BREF, com conseqüente desenvolvimento


de planos de melhoramento.
 Comunicação externa dos desempenhos ambientais.

KPI
 Número de análises de comparação efetuadas.
 Número de comunicações externas executadas sobre os próprios desempenhos ambientais.

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Enviroment
Melhores Práticas

10.7 Melhores Práticas


– Redução do consumo de ar comprimido no estabelecimento de Mirafiori Prensas
O objetivo de 2007, derivado do Cost Deployment ambiental, é de reduzir os consumos de ar
comprimido em 8%, em comparação com a média de consumos do ano de 2006. O indicador técnico
a que se faz referência é Nm3/turnos trabalhados.
O sistema de distribuição do ar comprimido é realizado por meio de nove anéis, dos quais oito são
de propriedade de Mirafiori Prensas.

Figura 10.25 Sistema de distribuição do ar comprimido, com a identificação dos anéis e das linhas de ligação de
cada anel

Figura 10.26 Mapa de habilidade da redução de consumo de ar comprimido

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As atividades de análise por meio da aplicação do método dos 5W permitiu individualizar as


causas raízes dos problemas e efetuar um planejamento das atividades de restabelecimento das
condições, com particular atenção à rede de distribuição do ar comprimido e máquinas, em que
foram restabelecidas as válvulas de interceptação, quebradas ou fora de uso. Em particular, foram
evidenciadas como elementos críticos as válvulas de interceptação do ar comprimido (eletro-
válvulas) e em todas aqueles componentes foram restabelecidas as condições de base.
Foram selecionados os anéis com o maior consumo de ar comprimido (anéis um e três). E todos os
usuários dos dois anéis foram efetuadas as operações de restabelecimento das perdas de ar.

Figura 10.27 Identificação dos consumos específicos segundo os anéis de distribuição, com evidência dos anéis
um e três

A análise evidenciou também um problema ligado ao range dos contadores presentes nos anéis,
que foram adequados (o flange de medida) às capacidades atuais, permitindo leituras confiáveis
dos valores de consumo e eficácia das ações implementadas.

Figura 10.28 Resultados de custos/benefícios (os saving obtidos em agosto 2007 são de 95.000 euros, a partir de
um investimento de 15.000 euros, com redução do consumo de ar comprimido de 8,3%

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A manutenção das novas condições é efetuada através do check list de verificação das perdas
de área com o maquinário em funcionamento e parado, pois algumas perdas de ar podem ser
perceptíveis somente com o maquinário parado.
Além disso, a monitoração contínua dos consumos de cada anel se realiza por meio do recipiente
disponível no local de gestão ambiental, que permite individualizar eventuais anomalias ou sinais
fracos.

Figura 10.29 Monitoração contínua de consumo dos anéis com envio remoto a um PC, monitorado pelo líder do
pilar Ambiental

No âmbito das atividades implementadas, foi criada pela manutenção uma OPL, para a revisão das
eletroválvulas de interceptação.

Figura 10.30 OPL para ar comprimido, atividade de revisão de eletroválvula da interceptação

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Figura 10.31 Quick Kaizen sobre redução do consumo de ar comprimido

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– Redução dos consumos de energia no estabelecimento de Mirafiori, unidade


operativa Prensas
No estabelecimento de Mirafiori Prensas, os motores principais dos compressores são dotados de
um timer de desligamento automático, que intervém desativando o motor. A observação permitiu
verificar que os timers se encontravam muitas vezes quebrados ou desativados. Realmente, o
consumo de força eletromotriz era o mesmo nos momentos de alta e de baixa produção.
As atividades de correção introduzidas foram a determinação do tempo de inatividade compatível
com as necessidades produtivas, equilibrando o desligamento depois de cerca de 20 minutos e
restabelecendo a funcionalidade dos timers quebrados ou desativados.

Figura 10.32 Mapa das habilidades da equipe de redução de consumos força eletromotriz

No âmbito das atividades implementadas, foi criada, pela manutenção, uma OPL, para revisão dos
timers de desligamento.

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Figura 10.33 OPL para força eletromotriz, atividade de revisão dos timer de desligamento

Figura 10.34 Quick Kaizen sobre redução do consumo de força eletromotriz

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Isso permitiu alcançar o target de redução do consumo de força eletromotriz, que havia sido fixado
em 4% em 2007, e de realizar um saving de 103.000 euros, a partir de um custo de 10.000 euros.

Figura 10.35 Saving e redução dos consumos de força eletromotriz (o saving obtido em agosto de 2007 foi de 152.716
euros, a partir de um investimento de 10.000 euro, com redução dos consumos de força eletromotriz
de 12%)

– Redução do consumo de metano no estabelecimento de Mirafiori Carroceria


O processo de pintura prevê a secagem das carrocerias em fornos, cujas emissões são reduzidas
através de máquinas específicas, alimentadas com metano, os pós-combustores, que queimam as
fumaças; em particular, as substâncias orgânicas voláteis são oxidadas.

Figura 10.36 Perda individual na unidade operativa Pintura, com particular referimento ao metano

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No estabelecimento, existiam dois pós-combustores: um que atende os fornos de secagem de


fundo e esmalte e outro ao processo de cataforese. As duas máquinas eram apenas parcialmente
utilizadas.

Figura 10.37 Dados técnicos das duas máquinas de pós-combustão

Depois de uma avaliação da possibilidade técnica, foi possível confirmar que a potencialidade de um
dos dois pós-combustores era suficiente para o tratamento das fumaças de todos os fornos.
Depois da avaliação custos/benefícios, foi elaborado um projeto específico, que permitiu orientar,
através de uma nova conexão, as fumaças provenientes da cataforese para o pós-combustor central
da pintura. Isso permitiu eliminar o pós-combustor de cataforese.

Figura 10.38 Dados previstos antes modificação

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Figura 10.39 Dados consultivos pós-modificação

O resultado é a redução de 4.900 TEP (Toneladas Equivalentes de Petróleo) de energia e economia


de consumo de metano de 350 mil euros/ano.

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OS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DE ENVIRONMENT

0. A administração não está consciente das leis e regulamentos locais sobre o ambiente
e suas tendências. Não existe uma visão clara sobre as questões ambientais e não
são atribuídos tempos e recursos econômicos (budget) para os melhoramentos
ambientais.
1. Existe um responsável pelo melhoramento ambiental e uma organização com relativo
budget. Há uma visão para as questões ambientais e interesse da administração superior
para o melhoramento ambiental. A administração sabe quais são as questões ambientais
o estabelecimento deve enfrentar atualmente, que devem ser desdobradas em planos
de ação, com os necessários recursos previstos. Todos os acidentes ambientais são
relatados, analisados e são tomadas as devidas contramedidas.
2. Existe um registro dos requisitos sobre as leis ambientais e riscos da área onde está o
estabelecimento, com um programa operativo para garantir o quanto exigido em curto
prazo. Está incluída uma lista de materiais especiais e perigosos. Todos os materiais em
entrada e saída do estabelecimento são claramente localizados e determinados. Todas
as principais questões ambientais internas e externas foram claramente identificadas
e visualizadas no mapa de ruídos, mapa de poeira, mapa do risco ambiental, mapa de
consumos energéticos, etc. Existem objetivos e planos de redução das emissões de
água, energia, rejeitos externos, etc, incluindo clara compreensão do impacto econômico.
Existe um sistema de formação para os empregados sobre temas ambientais e de
gestão do risco. Com base no desdobramento dos temas ambientais, foram lançados
programas (prontos em funcionamento) de melhoramento, com bons resultados. Devem
ser implementados os padrões exigidos.
3. Foi fundado um Sistema de Gestão Ambiental (EMS), com foco na produção e logística
interna, e está disponível um sistema de auto-auditoria. O EMS é submetido à auditoria
regularmente e as sugestões resultantes são implementadas. Os padrões exigidos são
alcançados pelas atuais atividades ambientais; as temáticas ambientais, a médio e
longo período, são bem compreendidas e traduzidas em programas de atividade com
a disposição do budget necessário. Estratificação das medidas das áreas de maior
utilização de energia, com um plano preliminar de redução predisposto.
4. Todas as áreas mais importantes do ponto de vista ambiental são gerenciadas pelo
Sistema de Gestão Ambiental (EMS) e foi alcançado um substancial melhoramento.
Quase não há problemas de poluição. Existem sistemas de suporte, como Sistema
de Controle da Gestão Ambiental e Reporting Ambiental. Foi feito um benchmarking
externo com os concorrentes, e o estabelecimento administra o tema melhor que a
concorrência. O estabelecimento está pronto ou já obteve uma certificação externa,
como a ISO 14000.
5. Foram implementados com sucesso o sistema para a redução do consumo energético,
sistema operativo, sistema para a redução do risco ambiental, e esses sistemas são
de fato operativos. Não houve registro grave de risco ambiental nos últimos três anos.
Há a filosofia de busca de melhoramento contínuo no campo ambiental. Programa
de formação ambiental e sobre os riscos inclui a formação proativa sobre aspectos
futuros.

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