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10.2 Os princípios
O princípio básico em que está fundamentado o pilar Ambiental é o do melhoramento contínuo das
condições ambientais dos locais de produção. Os estabelecimentos do Grupo FIAT são certificados
em conformidade com a norma de adesão voluntária UNI EN ISO 14001(29), que aplica o método
P-D-C-A (Plan-Do-Check-Act). Na figura seguinte está detalhado o esquema da atitude P-D-C-A,
com referência aos pontos da norma ISO 14001.
Figura 10.1 A lógica do melhoramento contínuo em tema ambiental em conformidade com a atitude P-D-C-A
Melhoramento
contínuo
Política
ambiental
Reanálise da
Direção
Planificação
Verificação
Atuação e
funcionamento
(29)
A norma UNI EN ISO 14001 é uma norma internacional, com adesão voluntária, que regula os sistemas de gestão
ambiental.
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Pilares Técnicos
Por ser o tema ambiental regido por uma legislação específica, o primeiro passo é o de garantir a
conformidade legal com as normas e os regulamentos ambientais nos contextos específicos em
que estão os estabelecimentos. É então fundamental que seja estabelecido um fluxo que permita
identificar, atualizar, arquivar e efetuar a verificação da aplicabilidade dos diversos requisitos legais
nos aspectos ambientais específicos. Periodicamente, a conformidade vem atestada através de
uma modalidade documentada de auto-avaliação e de avaliações operativas e documentais pelas
entidades externas qualificadas.
A conformidade legal está alocada na fase Plan (planejamento), assim como a fase de conhecimento
de seus aspectos e impactos ambientais. Com base no conhecimento profundo dos processos
e das máquinas em condições normais de operação, de início e parada e de emergência, são
desenvolvidos planos de melhoramento, que o WCM permite focar na ótica de minimização dos
impactos ambientais, promovendo e perseguindo uma estratégia de ataque ao desperdício e às
perdas individualizadas.
A lógica do WCM permite então focar as intervenções de melhoramento a serem realizadas, ancorá-
las à implementação de um Cost Deployment ambiental específico, conduzido por meio da análise,
da valorização e da eliminação das perdas e dos desperdícios ligados aos recursos ambientais,
energéticos e naturais.
Como é evidente compreender a ligação direta existente entre os aspectos e os impactos ambientais,
assim é também evidente compreender que o melhoramento ambiental está diretamente ligado aos
desempenhos econômicos, e então, ao custo do produto (euro/veículo). Consideramos, de fato,
que os custos totais ligados ao consumo de energia incidem pouco menos de 2% no custo geral do
Grupo Fiat Automóveis e cerca de 10% no custo de transformação.
Se a ISO 14001 permanece como base do sistema de referência para a gestão ambiental dos
estabelecimentos, o WCM, através da análise sistemática dos desperdícios, das perdas e da atenção
à redução dos custos, provoca, por sua vez, uma forte proatividade também no tema ambiental,
promovendo maior eficácia dos processos de análise e de individualização das ações corretivas,
estimulando maior velocidade para serem os melhores.
A espiral do melhoramento contínuo prevê as fases de implementação, verificação e reanálise, que
incluem atividades operativas de auditoria, monitoração e reanálise, descritas nos 7 steps, que
caracterizam o percurso de implementação.
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Enviroment
Figura 10.2 Incidência do custo da energia no custo de transformação a nível do Grupo Fiat Automóveis
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Pilares Técnicos
Figura 10.3 Representação dos desperdícios identificados e atacados, em relação ao Forecast e ao consultivo
em agosto 2007 - Mirafiori Prensas
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Enviroment
Atenção
Considerando que o tema ambiental é transversal aos processos e às funções, é necessário que
seja garantida a integração das pessoas em grupos de trabalho. O Cost Deployment ambiental é
realizado pelo líder do pilar de Cost Deployment, junto com o líder do Pilar Ambiental, que individualiza
a equipe dentro da estrutura (Difusores de gestão ambiental de Unidade. Engenharia de Produção,
Manutenção, Fornecedores de energia/eliminação dos resíduos etc.).
10.4 Objetivos
Os objetivos desse pilar são a prevenção da poluição e o melhoramento contínuo do impacto
ambiental, por meio de várias formas de diminuição do consumo de recursos energéticos e hídricos,
redução da quantidade de resíduos produzidos, melhoramento da coleta seletiva, melhoramento
da qualidade das emissões na atmosfera. Essas ações e comportamentos, aumentando a
sustentabilidade ambiental do business, produzem também uma vantagem para a empresa em
termos de redução do desperdício e da incidência do custo dos parâmetros energéticos e ecológicos
sobre o custo de transformação e custo unitário por veículo.
Cada estabelecimento, em linha com a Política Ambiental do Grupo e com os próprios Princípios de
Política Ambiental do local, divulga anualmente os objetivos ambientais, que devem ser mensurados
quanto ao tipo de impacto ambiental indutivo, à legislação em vigor e aos resultados do Cost
Deployment. Esses objetivos têm o suporte de planos e projetos, para os quais são definidos: a
pessoa responsável, o cronograma de realização, a alocação do budget necessário, os indicadores
técnicos de monitoração e todas as informações necessárias para a realização das atividades, a
verificação da eficácia das intervenções implementadas (seja em termos técnicos e econômicos), a
garantia da possibilidade de reprodutibilidade e os elementos úteis para eventual extensão a outras
áreas. São também divulgados planos a médio e longo prazo, sempre nas mesmas modalidades,
que podem ter como âmbito de aplicação o recebimento de novas normas da próxima ou futura
publicação.
Para garantir o melhoramento contínuo das condições ambientais dos estabelecimentos, são
também executadas auditorias de diversos tipos e monitoração de todos os parâmetros legais ou
sobre os quais estejam em fase de realização intervenções de melhoramento.
Figura 10.4 Objetivos ambientais a curto prazo – Estabelecimento de Mirafiori, ano 2007 (o target se refere à
metade do ano 2006)
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Pilares Técnicos
STEP 7
Implantar VAIA
Definição da política
STEP 6
STEP 0
Definição manual • Plena utilização
do sistema de Gestão
STEP 5 Ambiental (EMS),
• Instituir um para criação de um
sistema para estabelecimento modelo
a redução do em campo ambiental
• Instituir um impacto e do
STEP 4 sistema de Gestão risco ambiental
Ambiental (EMS), • Redução do
juntamente com um impacto ambiental
sistema que suporta em logística
Compreender STEP 3 • Controle das
uma contabilidade
a legislação substâncias • Perseguir compras
ambiental de baixo impacto
local e os químicas
• Sistema operativo e ambiental (green
regulamentos • Preparar os • Poupar recursos
sistema de reporting procurement)
ambientais e sua STEP 2 padrões provisórios • Poupar energia
tendência •Expandir
horizontalmente o
conhecimento criado
STEP 1 Aprender no Step 2
medidas contra • Instituir um sistema
as fontes de de auditoria da parte
contaminação da alta direção
A lógica dos sete steps prevê que, uma vez definidas a visão e as linhas estratégicas empresariais
de proteção do meio ambiente (política ambiental), sejam coletadas, analisadas e incluídas as
normas e as regulamentações dos temas ambientais em vigor no contexto em que está localizado
o estabelecimento.
A isso, segue um mapeamento ambiental dos processos produtivos, que permitirá individualizar os
aspectos ambientais significativos, sobre os quais é possível basear os planos de melhoramento,
também com referência ao recebimento de futuras normas aplicáveis. Desse modo, são definidas
as atividades operativas de melhoramento ambiental, os padrões e a estrutura inteira do Sistema de
Gestão Ambiental. O percurso de melhoramento vem validado, na sua eficácia e adequação, pelas
verificações periódicas (auditorias), monitoração dos parâmetros técnicos e legais e reanálise da
diretoria. O step final prevê a gestão autônoma completa do sistema de gerenciamento ambiental e
o estímulo ao melhoramento contínuo, pela comparação com os melhores.
10.6 Os steps
10.6.1 Step 0 Definição Política. Registro da Identificação e Avaliação dos aspectos e impactos ambientais
O step zero objetiva definir a visão e a estratégia do estabelecimento do tema ambiental, pela
divulgação do documento dos princípios da política ambiental e introdução do conceito de avaliação
dos aspectos e impactos ambientais.
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Enviroment
Atividade
Output
Política empresarial
Visão do estabelecimento
Registro dos aspectos e impactos significativos, em condições normais, anômalas, de
funcionamento e parada das máquinas, emergência
10.6.2 Step 1 Compreender a legislação local e os regulamentos sobre o ambiente e suas tendências
O objetivo desse step é garantir a conformidade dos requisitos ambientais do estabelecimento e
registrar os planos de melhoramento, para garantir a conformidade em caso de novos requisitos
aplicáveis.
Atividade
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Pilares Técnicos
Figura 10.7 Evidência da conformidade legal em relação aos parâmetros de emissão na atmosfera de COT, após
combustão cataforese-fundo-esmalte, com indicação do limite legal (vermelho) do nível de atenção
(azul) e do andamento nos meses do parâmetro ressaltado. Estabelecimento de Mirafiori, auditoria
setembro 2007.
Output
Registros legais e normas do tema ambiental
Formulário de síntese (e check list detalhado) relativo à avaliação das prescrições
Plano de recebimento dos próximos e futuros requisitos legais aplicáveis, com indicação do budget
necessário
KPI
Percentual de atualização do registro legal e normas em relação à norma em vigor
Percentual da conformidade legal com os requisitos aplicáveis
Percentual de cobertura, com planos e projetos dos próximos e futuros requisitos aplicáveis
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Enviroment
Figura 10.8 Evidência da conformidade legal em relação ao fator de emissão, o limite entrará em vigor dia
31/10/2007 (90 g/mà COV, evidenciado com a linha azul), mas o estabelecimento de SEVEL já está a
cerca de 50% do mesmo limite – Estabelecimento SEVEL, auditoria junho de 2007.
Atividade
Análise das perdas e dos desperdícios relativos aos aspectos ambientais significativos.
Integração do Cost Deployment do estabelecimento com a parte ambiental (Matriz A-B-C-D).
Determinação dos objetivos, metas e programas relativos aos aspectos ambientais significativos
e aos resultados do Cost Deployment.
Funcionamento dos planos e programas de melhoramento (atuação, verificação e mensuração).
Definição dos procedimentos gerais de gestão do sistema ambiental.
Determinação área piloto.
Monitoração do melhoramento.
Output
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Pilares Técnicos
Figura 10.9 Procedimento geral de preparação para emergência (ambiental), resposta do estabelecimento
SATA de Melfi e fotografia do kit utilizado em caso de cenários de descarga excessiva de produtos
Figura 1010 químicos.
Figura 10.10 Procedimento geral dos planos de emergência ambiental e fotografia da gestão à vista da UTE 12,
em relação ao plano de evacuação do estabelecimento (cenário de emergência ambiental: incêndio -
estabelecimento de Termini Imerese, auditoria junho 2007
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Enviroment
KPI
Figura 10.11 Identificação por meio da coloração das aberturas da rede de esgoto em relação às diversas redes
presentes (preto: meteórico, amarelo: tecnológico, vermelho: civil), atividade implementada no
âmbito das atividades de contenção das fontes de impacto. Exemplo:
10.6.4 Step 3 Realizar o padrão inicial. Expansão horizontal do step 2. Implementar um sistema de
auditoria pelo gerente
Esse step objetiva definir os padrões iniciais de gestão do ambiente e estabelecer as atividades de
auditoria, além de dar início à expansão horizontal do pilar.
Atividade
- elaborar as lições de um ponto OPL (One Point Lesson); fichas de lock out. A ficha de lock out é um
instrumento simples e eficaz, que permite intervir, de modo seguro, nos maquinários. Ela define
o procedimento correto de parada, intervenção e funcionamento dos maquinários; é aplicada
principalmente nas atividades de manutenção.
- definição do modelo de sinalização ambiental.
- gestão à vista.
Figura 10.12 Realização do procedimento operativo de gestão descarga refluxo em relação ao respeito aos
parâmetros regulados pela legislação específica, às relações com o fornecedor que gerencia a máquina
de tratamento das águas, às monitorações efetuadas no aspecto considerado - Estabelecimento
SATA de Melfi, auditoria abril 2007.
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Enviroment
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Pilares Técnicos
Figura 10.15 Extrato do plano de auditoria anual – Estabelecimento de Pomigliano, auditoria junho 2007
Figura 10.16 Extrato do check list e dos documentos de suporte à auditoria pela auto-auditoria do gerente.
Exemplo:
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Enviroment
Figura 10.17 Auditoria EMAT: documento de referênncia para atividade de auditoria. Exemplo:
Output
KPI
Número de OPL realizadas em relação às previstas
Número de check lists realizados (pelo menos um por auditoria)
10.6.5 Step 4 Controle e economia dos recursos ambientais (controle do risco químico). Redução
do consumo de recursos naturais. Redução do consumo de energia
O objetivo desse step é de implementar as atividades de auditoria, avaliar os dados adquiridos pelo
sistema de gestão ambiental e a economia energética e simular as modalidades de intervenção em
caso de emergência ambiental.
Atividade
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Pilares Técnicos
Execução de auditoria
A atividade de auditoria planejada no step anterior é executada utilizando os instrumentos
disponibilizados: plano de auditoria, check list, relação de não conformidade, registro das
auditorias e das não conformidades. Sobre as não conformidades intervimos restabelecendo as
condições padrões estabelecidas.
Avaliação analítica dos recursos monitorados (KPI).
A confirmação do benefício dos planos de melhoramento desenvolvidos em relação aos aspectos
ambientais significativos vem sendo monitorada pela efetiva redução do consumo.
Possíveis KPI podem ser: Nm3 de ar comprimido/turnos, g/m2 de COV emitidos, KWh de energia
elétrica/turnos, m3 água industrial/veículos produzidos, Kg de descartes produzidos/turnos. Os KPI
relativos às energias devem ser escolhidos com base no grau de correlação com os consumos do
vetor energético em exame. Todos os KPI devem ser quantificados economicamente.
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Enviroment
Output
Plano de monitoração ambiental (de todos os aspectos ambientais significativos)
Resultados de auditoria do SGA em termos de eficácia e adequação do sistema
Planejamento e execução das simulações de emergência ambiental
KPI
Percentual de atividades executadas no plano de monitoração (em relação temporal).
Percentual de auditorias efetuadas em relação às planejadas (em relação temporal).
Percentual de simulações de emergências efetuadas em relação ao planejado (em relação
temporal).
Percentual de auditorias efetuadas em relação às previstas (em relação temporal).
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Pilares Técnicos
10.6.6 Step 5 Instituir um Sistema de Gestão Ambiental (EMS) suportado por um orçamento e um
relatório específico.
O step tem o objetivo de requisitar os dados para reanálise do sistema de gestão ambiental, por
parte da direção.
Atividade
Coleta dos dados para a reanálise da direção. A direção do estabelecimento deve conhecer
todos os elementos necessários para a implementação das estratégias eficazes de proteção do
ambiente em relação aos processos produtivos e à aplicação da ótica preventiva de gestão dos
impactos ambientais.
Output
Coleta de dados e documentos para efetuar a reanálise, pela direção, de maneira eficaz, com a
indicação das atividades de retorno/reforço necessários
Coleta de dados para o benchmark
KPI
Número de ações preventivas implementadas pela análise das emergências e dos pontos fracos.
Complementação de dados e informações para efetuar a reanálise pela direção.
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Enviroment
10.6.7 Step 6 Instituir um sistema para redução do impacto ambiental e para redução
do risco ambiental. Redução do impacto ambiental em logística. Definição das
políticas de compras com baixo impacto ambiental (green procurement)
O objetivo do step é analisar o sistema definido, definir novos objetivos de melhoramento e certificar
o sistema definido, para consolidar o melhoramento.
Atividade
Reanálise pela diretoria
A diretoria da empresa reexamina regularmente, em prazos definidos e, também, todas as vezes
que achar necessário, as adequações do Sistema de Gestão Ambiental e decide as ações a
serem efetuadas para garantir o melhoramento contínuo do controle ambiental da empresa.
A reanálise da diretoria deve ir de encontro à eventual necessidade de mudar a política e os
objetivos em relação aos resultados das auditorias de Sistema, de alterar os processos para
garantir o melhoramento contínuo. A diretoria estabelece as estratégias de proteção do ambiente,
incluindo as estratégias de compras de produtos de baixo impacto ambiental.
Definição e realização de novo target de melhoramento
Nos steps 1-5 foram definidas todas as atividade que permitem ao pilar suportar, de modo crítico
e profissional, as funções do estabelecimento para melhoramentos que se traduzem sempre em
um único resultado: o melhoramento contínuo dos aspectos ambientais. Esse step se propõe
a envolver o sistema de tal maneira que os objetivos iniciais possam ser autonomamente re-
propostos, avaliando as oportunidades de melhoramento.
A atividade acontece por meio da introdução dos círculos do ambiente que operam com autonomia
sobre problemáticas específicas, analisando os resultados produzidos pelas intervenções de
melhoramento e propondo novos objetivos à equipe diretora. A atividade dos círculos do ambiente
é supervisionada pelo responsável pelo pilar e pela diretoria do estabelecimento.
Compromissos
Aspectos dos da política Objetivos e
Esboço impactos ambiental finalidades Programas
Compromissos da política ambientais ambientais ambientais Estrutura
da ambiental e
direção responsabilidade
Formação
e
sensibilização
Reanálise Como atua o
da
direção melhoramento contínuo Comunicação
interna e
Gestão externa
ações corretivas
e preventivas Documentação
e registro do
Controles
Controle sistema
internos de Gestão
inspeção Preparação operativo dos
não Monitoração
para a processos
conformidade e
medição emergência
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Pilares Técnicos
Figura 10.24 Certificado do sistema de Gestão Ambiental segundo a norma UNI EN ISO 14001:2004 do
estabelecimento Mirafiori Prensas, concedido certificação externa
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Enviroment
Output
KPI
Número de círculos do ambiente constituídos de forma autônoma.
Número de compras efetuadas com avaliação de acordo com a modalidade Green procurement
,sobre a totalidade das compras.
10.6.8 Step 7 Completa autonomia na gestão do Sistema de Gestão Ambiental (EMS) e estímulo ao
melhoramento e à inovação
O objetivo desse step é o alcance de um nível completo de autonomia na gestão das atividades
ambientais e a integração completa e consolidada do Sistema de Gestão Ambiental no sistema
produtivo. No âmbito dos aspectos ambientais significativos, é necessário:
Individualizar as BREF de referência
Estabelecer os critérios de comparação
Executar a comparação
Definir novos objetivos de melhoramento
Estender a sensibilidade ambiental através da comunicação externa das performances da
empresa
Output
KPI
Número de análises de comparação efetuadas.
Número de comunicações externas executadas sobre os próprios desempenhos ambientais.
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Enviroment
Melhores Práticas
Figura 10.25 Sistema de distribuição do ar comprimido, com a identificação dos anéis e das linhas de ligação de
cada anel
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Enviroment
Melhores Práticas
Figura 10.27 Identificação dos consumos específicos segundo os anéis de distribuição, com evidência dos anéis
um e três
A análise evidenciou também um problema ligado ao range dos contadores presentes nos anéis,
que foram adequados (o flange de medida) às capacidades atuais, permitindo leituras confiáveis
dos valores de consumo e eficácia das ações implementadas.
Figura 10.28 Resultados de custos/benefícios (os saving obtidos em agosto 2007 são de 95.000 euros, a partir de
um investimento de 15.000 euros, com redução do consumo de ar comprimido de 8,3%
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Enviroment
Melhores Práticas
A manutenção das novas condições é efetuada através do check list de verificação das perdas
de área com o maquinário em funcionamento e parado, pois algumas perdas de ar podem ser
perceptíveis somente com o maquinário parado.
Além disso, a monitoração contínua dos consumos de cada anel se realiza por meio do recipiente
disponível no local de gestão ambiental, que permite individualizar eventuais anomalias ou sinais
fracos.
Figura 10.29 Monitoração contínua de consumo dos anéis com envio remoto a um PC, monitorado pelo líder do
pilar Ambiental
No âmbito das atividades implementadas, foi criada pela manutenção uma OPL, para a revisão das
eletroválvulas de interceptação.
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Enviroment
Melhores Práticas
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Enviroment
Melhores Práticas
Figura 10.32 Mapa das habilidades da equipe de redução de consumos força eletromotriz
No âmbito das atividades implementadas, foi criada, pela manutenção, uma OPL, para revisão dos
timers de desligamento.
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Enviroment
Melhores Práticas
Figura 10.33 OPL para força eletromotriz, atividade de revisão dos timer de desligamento
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Enviroment
Melhores Práticas
Isso permitiu alcançar o target de redução do consumo de força eletromotriz, que havia sido fixado
em 4% em 2007, e de realizar um saving de 103.000 euros, a partir de um custo de 10.000 euros.
Figura 10.35 Saving e redução dos consumos de força eletromotriz (o saving obtido em agosto de 2007 foi de 152.716
euros, a partir de um investimento de 10.000 euro, com redução dos consumos de força eletromotriz
de 12%)
Figura 10.36 Perda individual na unidade operativa Pintura, com particular referimento ao metano
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Enviroment
Melhores Práticas
Depois de uma avaliação da possibilidade técnica, foi possível confirmar que a potencialidade de um
dos dois pós-combustores era suficiente para o tratamento das fumaças de todos os fornos.
Depois da avaliação custos/benefícios, foi elaborado um projeto específico, que permitiu orientar,
através de uma nova conexão, as fumaças provenientes da cataforese para o pós-combustor central
da pintura. Isso permitiu eliminar o pós-combustor de cataforese.
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Enviroment
Melhores Práticas
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Enviroment
0. A administração não está consciente das leis e regulamentos locais sobre o ambiente
e suas tendências. Não existe uma visão clara sobre as questões ambientais e não
são atribuídos tempos e recursos econômicos (budget) para os melhoramentos
ambientais.
1. Existe um responsável pelo melhoramento ambiental e uma organização com relativo
budget. Há uma visão para as questões ambientais e interesse da administração superior
para o melhoramento ambiental. A administração sabe quais são as questões ambientais
o estabelecimento deve enfrentar atualmente, que devem ser desdobradas em planos
de ação, com os necessários recursos previstos. Todos os acidentes ambientais são
relatados, analisados e são tomadas as devidas contramedidas.
2. Existe um registro dos requisitos sobre as leis ambientais e riscos da área onde está o
estabelecimento, com um programa operativo para garantir o quanto exigido em curto
prazo. Está incluída uma lista de materiais especiais e perigosos. Todos os materiais em
entrada e saída do estabelecimento são claramente localizados e determinados. Todas
as principais questões ambientais internas e externas foram claramente identificadas
e visualizadas no mapa de ruídos, mapa de poeira, mapa do risco ambiental, mapa de
consumos energéticos, etc. Existem objetivos e planos de redução das emissões de
água, energia, rejeitos externos, etc, incluindo clara compreensão do impacto econômico.
Existe um sistema de formação para os empregados sobre temas ambientais e de
gestão do risco. Com base no desdobramento dos temas ambientais, foram lançados
programas (prontos em funcionamento) de melhoramento, com bons resultados. Devem
ser implementados os padrões exigidos.
3. Foi fundado um Sistema de Gestão Ambiental (EMS), com foco na produção e logística
interna, e está disponível um sistema de auto-auditoria. O EMS é submetido à auditoria
regularmente e as sugestões resultantes são implementadas. Os padrões exigidos são
alcançados pelas atuais atividades ambientais; as temáticas ambientais, a médio e
longo período, são bem compreendidas e traduzidas em programas de atividade com
a disposição do budget necessário. Estratificação das medidas das áreas de maior
utilização de energia, com um plano preliminar de redução predisposto.
4. Todas as áreas mais importantes do ponto de vista ambiental são gerenciadas pelo
Sistema de Gestão Ambiental (EMS) e foi alcançado um substancial melhoramento.
Quase não há problemas de poluição. Existem sistemas de suporte, como Sistema
de Controle da Gestão Ambiental e Reporting Ambiental. Foi feito um benchmarking
externo com os concorrentes, e o estabelecimento administra o tema melhor que a
concorrência. O estabelecimento está pronto ou já obteve uma certificação externa,
como a ISO 14000.
5. Foram implementados com sucesso o sistema para a redução do consumo energético,
sistema operativo, sistema para a redução do risco ambiental, e esses sistemas são
de fato operativos. Não houve registro grave de risco ambiental nos últimos três anos.
Há a filosofia de busca de melhoramento contínuo no campo ambiental. Programa
de formação ambiental e sobre os riscos inclui a formação proativa sobre aspectos
futuros.
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