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Os equipamentos da montanha-russa utilizam princípios da Física para simular situações que nos proporcionam sensações fortes
para divertimento. Uma das sensações que se pode experimentar neste tipo de equipamento, muito diferente de tudo a que estamos
condições de manutenção. As forças que actuam durante todo o percurso são bem conhecidas e controladas, o que não acontece em
muitas outras actividades tanto de lazer como desportivas. No entanto, existem parâmetros de segurança a cumprir como, por
exemplo, a idade e a altura. Isto porque estes sistemas foram desenvolvidos para um determinado valor mínimo de massa corporal
sendo, normalmente, inadequados para a utilização de crianças pequenas. Na montanha-russa, os carrinhos não tem qualquer tipo
de motor pelo que completam o percurso com a energia potencial que ganham na primeira subida.
A Lei da Conservação da Energia permite calcular o valor máximo da velocidade em cada ponto do percurso, determinar
o relevé das curvas e também calcular os valores dos raios dos loopings de forma a garantir a segurança dos utilizadores.
Em regra, logo a seguir à grande descida vem sempre um looping. Isto significa que a altura do ponto inicial da descida tem que ser
calculado de forma a que quando o carro atingir a base do looping (ponto 3 do esquema) tenha uma velocidade mínima de v2min = 5 g r
e no ponto mais alto do looping (ponto 1) tenha uma velocidade mínima de v2min = g
r.
Desprezando o atrito e a resistência do ar, pode-se calcular a altura mínima (ponto 4 do esquema) onde deve ser abandonado o
Energia mecânica(no ponto mais alto) = Energia mecânica(no ponto mais baixo)
Considerando também as forças que actuam no sistema ( a força gravítica do carrinho, F g, e a força de reacção normal, Fn), tem-se:
Assim, a altura mínima necessária (no ponto 4) para que o carrinho consiga
Na realidade, a altura deve ser superior a este valor para compensar a dissipação de energia devido às forças dissipativas (atrito e
resistência do ar).