METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida

Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM)

Setembro 01−05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL

TESTES E CERTIFICAÇÃO DE TURBINAS EÓLICAS DE GRANDE PORTE –

Parte 2: Qualidade de Energia Elétrica

Pedro Rosas, Alexandre Pereira, Everaldo Feitosa

Centro Brasileiro de Energia Eólica

Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE, Brasil
Tel.: (81) 3453-2975 www.eolica.com.br

Resumo: Este trabalho apresenta uma breve descrição do tensão devido a operações de chaveamento (flicker) e
processo de certificação de turbinas eólicas de grande porte afundamento momentâneo de tensão. Por último são
utilizado em vários países enfocando os procedimentos para também consideradas as emissões de componentes
a caracterização da qualidade de energia elétrica das turbinas harmônicas de corrente que algumas turbinas eólicas podem
eólicas. Também são explicadas as principais características produzir contribuindo para a “poluição harmônica” da rede
da qualidade de energia de turbinas eólicas e como aplicá- elétrica.
las em estudos da integração de centrais eólicas.
2.1. Potência máxima
Os parâmetros de qualidade relacionados com a potência
Palavras chave: turbinas eólicas, certificação, qualidade de
máxima indicam a qualidade da regulação de potência da
energia elétrica.
máquina eólica. Turbinas eólicas antigas podiam
proporcionar picos de potência muito acima de 30% de sua
1. INTRODUÇÃO potência nominal. Atualmente máquinas modernas com
equipamentos eletrônicos limitam com precisão os picos de
O processo de normatização de turbinas eólicas iniciou por
potência máxima.
diversas razões, onde uma das mais importantes foi garantir
a segurança e a correta operação das turbinas eólicas. A Fig. 1 apresenta medições de potência realizadas em
turbinas eólicas de 600kW controladas por “stall” com
As turbinas eólicas produzem energia em uma função cúbica rotação constante.
da velocidade do vento e, portanto, a potência varia em uma
ampla faixa de freqüências. A variação da potência injetada
pelas turbinas eólicas pode, em algumas situações, causar
desvios na qualidade de tensão (energia). Desta maneira
diversos institutos de pesquisa investigaram e identificaram
os principais parâmetros das turbinas eólicas com relação a
qualidade de energia que são independentes da tecnologia e
podem fornecer um bom indicativo do impacto de turbinas
eólicas na qualidade de energia.
Este artigo apresenta as principais características das
turbinas eólicas com relação a qualidade de energia elétrica
e demonstra os seus principais usos. Em adição os principais
métodos para a aquisição dos parâmetros são indicados e
comentados com base em normas internacionais e padrões .

2. PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ENERGIA

Considerando turbinas eólicas, os principais parâmetros que
caracterizam a qualidade da energia produzida são potências Fig. 1. Potência máxima medida em duas turbinas eólicas de
600kW reguladas por stall em freqüência constante de operação.
máximas em diferentes escalas de tempos de integração,
Figura adaptada de [1].
parâmetros de variação de tensão durante a operação
contínua da máquina (flicker), parâmetro de variação de
Nesta figura são apresentadas medidas da potência máxima
registradas em função da potência média em duas turbinas
eólicas idênticas submetidas a diferentes níveis de
turbulência.
2.2. Variação de tensão
O três parâmetros de variação de tensão são relevantes para
caracterizar o desvio da qualidade de tensão com a operação
de uma ou mais turbinas eólicas. O flicker e a variação de
tensão produzidos por uma turbina eólica são resultados da
variação do fluxo de potência (ativa e reativa) na rede
elétrica.
O parâmetro de flicker de operação contínua expressa 99%
do flicker médio anual produzido por uma turbina eólica
baseado na velocidade média anual de vento e nas
características da rede elétrica do local da instalação.
O parâmetro de flicker devido a operações de chaveamento,
(flicker step factor), expressa a sensação de flicker notado
devido a operações como partida da turbina eólica e
mudança de geradores. Este difere do anterior, pois ocorre
em pequenos períodos de tempo e são ocasionados devido a
corrente de magnetização dos geradores elétricos e ao
processo de início da geração de uma turbina eólica.
O parâmetro de afundamento de tensão momentâneo é
muito similar ao de flicker anterior, entretanto ele está
basicamente relacionado à corrente de magnetização do
gerador (In-rush).
A Fig. 2 apresenta a corrente e a tensão durante a partida de
uma turbina eólica de 500kW com regulação de potência por
“stall” e velocidade de rotação constante.
Fig. 2. Corrente e tensão durante a partida de uma turbina eólica.
Figura adaptada de [1]
2.3. Harmônicas
Finalmente, o último parâmetro relacionado com qualidade
de energia em turbinas eólicas são as emissões de
componentes harmônicas de corrente. Turbinas eólicas que
usam conversores de freqüência podem emitir componentes
harmônicas em corrente que modifiquem a qualidade de
tensão local, notadamente gerando tensões harmônicas.
3. NORMAS TÉCNICAS DE QUALIDADE DE
ENERGIA – TURBINAS EÓLICAS
A normatização de turbinas eólicas com relação a qualidade
de energia elétrica iniciou-se em diversos países de maneira
independente. Em 1996, a IEC (International Eletrotechnical
Commission (em português: Comissão Eletrotécnica
Internacional) iniciou o grupo de trabalho WG10 no comitê
técnico TC88 para estudar a normatização de turbinas
eólicas com relação a qualidade de energia elétrica.
Paralelamente, um procedimento de medidas de qualidade
de energia de turbinas eólicas foi desenvolvido pela rede
européia MEASNET [2].
Em 2002 a IEC publicou uma versão preliminar da norma
técnica para qualidade de energia elétrica: IEC 61400-21 [3]
– Verificação e Medição de Características de Qualidade de
Energia em Turbinas Eólicas Conectadas a Rede Elétrica. A
MEASNET decidiu então usar com algumas modificações
as especificações da IEC 61400-21. O mesmo deverá
ocorrer com o instituto Europeu de Normatização
CENELEC.
Até o presente momento, as normas internacionais têm
enfatizado turbinas eólicas de grande porte conectadas ao
sistema elétrico, excluindo desta maneira as turbinas eólicas
usadas para eletrificação de pequenas localidades as quais se
configuram como sistemas híbridos de energia.
Para estimar os parâmetros de qualidade de energia, as
medidas devem ser realizadas para toda as velocidades de
vento na faixa de operação até 15m/s. Velocidades de vento
acima de 15 m/s iriam prolongar as medições e não
forneceriam significantes informações uma vez que o tempo
de operação em velocidades de vento desta magnitude são
reduzidas e o comportamento das turbinas eólicas acima
deste vento tendem a reduzir as variações de potência.
3.1. Condições de medição
Diversas condições de rede elétrica, local de experimento,
instrumentos de medições precisam ser respeitadas para
tornar as características medidas válidas.
As turbinas eólicas em experimentos para verificar a
qualidade de energia devem ser ligadas a uma rede elétrica
em media tensão através de um transformador com potência
aparente adequada. As medições dos parâmetros elétricos
podem ser realizadas em baixa tensão na saída da turbina
eólica.
As medidas devem ser realizadas nos terminais da turbina
eólica (de acordo com a definição do fabricante). Para
realizar uma base de dados confiável, pelo menos cinco
series de 10 minutos de potência tem de ser coletadas para
cada conjunto de vento de 1m/s da velocidade de partida ate
a velocidade de vento de 15m/s.
3.1.1. Rede elétrica
A rede elétrica usada para as medições tem de ser forte e
com uma qualidade boa antes da instalação da turbina
eólica.
A potência de curto circuito no lado de média tensão deve
ser superior a 50 vezes a potência nominal da turbina eólica
para que com isso se evite variações excessivas de tensão e
garantir valores validos dentro do intervalo de medição.
A freqüência elétrica precisa ser rígida com variações de no
máximo ±1% em intervalos de 0,2 segundos e a tensão deve
estar no intervalo de ±5% em medias de 10 minutos nos
terminais das turbinas eólicas. A diferença de tensão entre as
fases precisa ser inferior a 2% para evitar torques
assimétricos cíclicos nas turbinas eólicas durante os testes e
comprometer os resultados.
3.1.2. Condiçõesa ambientais
Como parâmetro relevante, as condições ambientais devem
ser adequadas com as características requeridas pelos
instrumentos e pelas turbinas eólicas. Para algumas turbinas
eólicas, a massa específica do ar influencia na potência
máxima gerada, desta maneira é importante evitar condições
ambientais de operação muito diferente da condição padrão
[4].
4. CARACTERIZAÇÃO DE TURBINAS EÓLICAS
Os principais parâmetros de turbinas eólicas com relação a
qualidade de energia elétrica e que são independentes do
tipo de turbina eólica são apresentados a seguir.
4.1. Características de potência
Com relação a potência elétrica gerada por uma turbina
eólica pode se dizer que ela é extremamente variável. Porém
as principais informações para caracterizar a qualidade de
energia pode ser classificada em poucos tópicos:
• Potências ativa e reativa nominais bem como
velocidade de vento, esses dados são usados para
fins de normalização ;
• Potência máxima permitida ativa e reativa, estas
são as máximas potências que a turbina pode
fornecer de acordo com o sistema de controle
• Máxima potência ativa e reativa medidas em
medias de 1 minuto e 0,2 segundos;

Da mesma forma, as medidas usadas para calcular os • Potência reativa em uma tabela em função de
parâmetros elétricos devem ser realizadas com velocidades medias de 10 minutos da potência ativa em
de vento com intensidade de turbulência entre 8 e 16%, pois intervalos de 10% de 0 a potência nominal;
existe uma forte dependência entre a variação da potência Com base nestas informações, os parâmetros de variação de
gerada com a turbulência (ver Fig. 1). tensão podem ser verificados através de análise de fluxo de
potência. Em adição, as proteções do sistema elétrico podem
3.1.3. Instrumentos para medição ser aferidas com o uso das grandezas acima.
O sistema de medição para os testes da qualidade de energia
é em geral composto de: sensores, transdutores, filtros 4.2. Características de qualidade de tensão
conversores analógico digital (A/D) e do sistema de Um dos principais problemas de qualidade de energia
aquisição de dados, a Fig.3 apresenta um diagrama com os relacionados com a operação de turbinas eólicas é relativo as
principais componentes do sistema de aquisição de dados. variações de tensão dinâmicas. As variações de tensão
dinâmicas são classificadas em três tipos: flicker em
Transdutores: operação continua, flicker de operação de chaveamento e,
Filtros e Sistema de variação momentânea de tensão.
Corrente;
conversão aquisição de
Tensão
AD. dados 4.2.1 Flicker em operação continua
Potência.
O parâmetro de flicker é normalizado em relação a potência
Fig. 3. Sistema de aquisição de dados de curto-circuito da rede elétrica onde aconselha-se o uso de
uma rede com aproximadamente 50 vezes a potência
O sistema de medição para realizar os testes de qualidade de nominal da turbina eólica.
energia de turbinas eólicas deve garantir a qualidade dos
dados, para isso, cada componente do sistema deve se O coeficiente de flicker é calculado para diferentes ângulos
enquadrar nas especificações apresentadas na Tabela 1 ou de curto circuito da rede elétrica onde, durante o cálculo,
similares. alguns artifícios são usados para se retirar as variações de
Tabela 1. Especificação dos equipamentos de medição tensão existentes no local da instalação e desta maneira se
isolar apenas as contribuições da turbina eólica.
Equipamento Precisão Norma
Transformadores de tensão Classe 1,0 IEC 60186
Para isolar as contribuições da turbina eólica, as correntes e
tensões medidas são aplicadas a uma rede fictícia onde são
Transformador de corrente Classe 1,0 IEC 60044-1 removidas as variações de tensão da rede elétrica não
Transdutores de potência Classe 1,0 causadas pela turbina eólica.
IEC 60688
(ativa, reativa e aparente)
A rede elétrica fictícia é representada por uma fonte de
Anemômetro ±0,5m/s IEC 61400-21 tensão ideal com valor instantâneo de tensão e impedância
Filtro, conversor analógico 1% do fundo característica calculados a partir da tensão medida e a
digital e sistema de de escala IEC 61400-21 característica da rede elétrica. A fonte de tensão ideal não
aquisição de dados possui nenhuma variação e o ângulo tem de ser o mesmo
ângulo elétrico da onda fundamental de tensão medida.
A potência de curto circuito deste circuito fictício, deve ser
pelo menos 50 vezes a potência nominal da turbina eólica
para garantir valores razoáveis. Os parâmetros de flicker Pst
devem ser calculados para os ângulos de impedância de
curto circuito de 30º, 50º, 70º, 85º pois desta maneira eles
cobrem os mais diversos tipos de redes elétricas.
Em uma segunda fase, um fator de escala é calculado para
cada intervalo de velocidade de vento para ajustar as
medidas de freqüência de ocorrência dos coeficientes de
flicker para corresponder com a distribuição estatística de
Rayleigh. A distribuição estatística de Rayleigh é usada
porque é simples (basta um parâmetro para defini-la) e tem
se ajustado razoavelmente a distribuições de ventos da
Europa e Estados Unidos. Devem ser determinados os
coeficientes de flicker para as diferentes velocidades medias
anuais de vento de 6,0; 7,5; 8,5; 10,0m/s.
Finalmente, o coeficiente de flicker deve ser determinado
como 99% da distribuição acumulada dos coeficientes de
flicker. O uso de 99% em vez da quantidade total decorre do
fato que os limites de flicker são usualmente especificados
desta maneira.
O flicker em operação contínua pode ser então estimado
para uma localidade usando a seguinte expressão:
Sn
Pst = Plt = c(ψ k , va ) ⋅ (1)
Sk
Onde c(Ψk,va) é o coeficiente normalizado de flicker, para
um ângulo especifico de rede elétrica (ângulo de curto
circuito), para uma velocidade de vento anual especifica Va,
Sk é a potência de curto circuito no ponto de conexão e Sn a
potência nominal da turbina eólica. O valor do coeficiente
de flicker apropriado para o local de instalação é encontrado
através de interpolação linear.
4.2.2 Flicker em operação de chaveamento
Com relação a flicker durante as operações de chaveamento,
ou seja conexão e desconexão de geradores bem como
sistemas de compensação de energia reativa, os parâmetros
também são calculados usando-se coeficientes
normalizados.
Nesta situação a relação com a velocidade de vento se dá
através de duas condições críticas: partida da turbina com
velocidade de vento de partida; e partida da turbina com
velocidade de vento nominal. Ainda é necessária a
especificação do parâmetro de flicker para a pior condição
medida durante a mudança de geradores.
Nestas três condições, o número máximo de chaveamentos
permitidos pelo fabricante (limitados pelo sistema de
controle) tem de ser usados tanto para 10 como para 120
minutos para se determinar o flicker nestes períodos.
Para calcular o parâmetro de flicker devido a operações de
chaveamento, a rede fictícia deve ser usada. O fator de
flicker em operação de chaveamento é normalizado com
relação a potência de curto-circuito e a potência nominal da
turbina eólica, porém deve ser também informado para os
ângulos de impedância de curto circuito de 30º, 50º, 70º,
85º.
4.2.3 Afundamento de tensão em operação de
chaveamento
Os afundamentos de tensão devido a partida de turbinas
eólicas e as operações de chaveamento são relacionados com
as correntes instantâneas de magnetização dos geradores.
As séries temporais de tensão e corrente medidas devem ser
aplicadas também a rede fictícia para determinar os efeitos
isolados da turbina eólica.
O fator de afundamento de tensão instantâneo é normalizado
com relação à potência de curto circuito e à potência
nominal da turbina eólica, porem deve ser também
informado para os ângulos de impedância de curto circuito
de 30º, 50º, 70º, 85º.
3.3. Emissão de componentes harmônicas
As turbinas eólicas equipadas com conversores eletrônicos
de freqüência (ou potência) devido à sua não linearidade
ocasionam emissão de componentes harmônicas de corrente
que podem, em algumas condições, implicar em tensões
harmônicas elevadas.
Neste tipo de tecnologia de turbina eólica, as componentes
de corrente harmônicas emitidas pela turbina eólica devem
ser medidas e especificadas até a 50ª harmônica e a máxima
distorção harmônica de corrente tem de ser especificada.
As normas para emissões harmônicas e inter-harmônicas da
MEASNET são mais rigorosas que as da IEC 61400-21.
De acordo com [2], as correntes distorcidas harmônicas bem
como as inter-harmônicas devem ser especificados até 9kHz
com uma divisão diferenciada maior ou igual a 2kHz [2].
5. RESTRIÇÕES DAS NORMAS
As características medidas em turbinas eólicas são válidas
apenas para uma específica configuração. Isto porque a
alteração de um dos principais componentes, como gerador
ou rotor, e/ou a modificação na estratégia de controle podem
modificar a qualidade de energia no ponto de conexão.
As medidas aqui apresentadas não são adequadas para
turbinas eólicas que contribuem para a estabilização
(freqüência e tensão) da rede elétrica nem para as que
regulem a tensão.
6. CONCLUSÃO
Existem normas técnicas internacionais e procedimentos
adequados para análise de qualidade de energia de turbinas
eólicas.
A certificação de uma turbina eolica com relação a
qualidade de energia permite uma operação segura do
sistema elétrico, pois os valores que são apresentados a
partir dos testes de certificação permitem uma avaliação da
rede elétrica operando em funcionamento com as turbinas
eólicas. As proteções desta maneira serão projetadas para
não atuarem devido a picos de potência injetados por uma
turbina eólica e/ou afundamentos momentâneos de tensão
durante a operação de turbinas eólicas.
Ainda, com o uso de turbinas certificadas, o projeto elétrico
da central eólica pode ser muito mais otimizado permitindo
uma melhor economia na correta dimensão dos Autor: PhD, Pedro André C. Rosas, Centro Brasileiro de Energia
equipamentos elétricos. Eolica, Universidade Federal de Pernambuco, Centro de
Tecnologia e Geociências, 2º. andar, Cidade Universitária, Recife-
Outra vantagem do uso de turbinas eólicas certificadas é a PE, Brasil, 50.740-530, Tel/Fax: (81) 3453-2975 ou 3453-4662,
melhor identificação dos poluidores da rede elétrica pelos pedro.rosas@eolica.com.br.
órgãos fiscalizadores da qualidade de energia elétrica.
Co-autor: PhD, Alexandre de L. Pereira, Centro Brasileiro de
Energia Eolica, Universidade Federal de Pernambuco,
AGRADECIMENTOS alex@eolica.com.br.

Os autores agradecem o apoio financeiro do CNPq e do
Centro Brasileiro de Energia Eólica para o desenvolvimento
deste trabalho.
Co-autor: PhD, Everaldo A. do N. Feitosa, Centro Brasileiro de
Energia Eolica, Universidade Federal de Pernambuco,
everaldofeitosa@eolica.com.br.

REFERÊNCIAS
[1] P. Sørensen et all, “European Wind Turbine Testing
Procedure Development”, Risø-R-1093, Risø National
Laboratory, Denmark, 2001.
[2] Measnet, Power Quality Measurement Procedure Version 2,
2000.
[3] IEC-61400-21, Ed. 1: Wind Turbines Generator Systems –
part 21: Measurement and assessment of power quality
characteristics of grid connected wind turbines. Committee
Draft for Vote (CDV) International Electrotechnical
Commission, IEC 2000-11-15, 2001.
[4] A. Pereira, E. Feitosa, P. Rosas, “Testes e Certificação de
Turbinas Eólicas de Grande Porte – parte 1: Curva de
Potência”. Anais do Congresso METROLOGIA 2003, Recife,
2003.