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Reconhecível: Significa que existe uma Máquina de Turing, para essa linguagem, tal que a
máquina para e aceita se a palavra pertencer a esta linguagem, e rejeita ou entra em loop infinito
se a palavra não pertence a esta linguagem.
Prova:
1 - Assuma que um programa que resolva esse problema existe, vamos chamá-lo de H. Esse
programa recebe um programa e uma entrada, e responde "Sim", caso esse programa pare com
essa entrada e "Não", caso esse programa não pare com essa entrada.
2 - Agora, vamos adicionar uma pequena modificação para ele: Se a resposta for "Sim", ele
entrará em loop infinito, e se for "Não", ele responderá "Sim"; vamos chamá-lo de D.
M1 0 1 0
M2 1 1 1
M3 1 0 1
ML 1 0 0 ?
Suponha que existe um ML que faz o oposto de toda a diagonal, ou seja, onde a máquina Mi,
reconhece ou não a sua própria descrição <Mi>). Daí:
Se ML reconhecesse <ML>, ele não deveria reconhecer <ML>, e se ML não reconhecesse <ML>,
ele deveria reconhecer <ML>.
Novamente, chegamos numa contradição, assim provando que ML não pode existir.
5) A tese de Church-Turing fala que: “Tudo que pode ser intuitivamente computado, pode ser
computado por uma Máquina de Turing”. O problema é que não existe uma definição formal
para 'tudo que pode ser intuitivamente computado', então, a tese não pode ser provada. Ela
pode ser negada, caso seja descoberta uma máquina mais poderosa que a Máquina de Turing,
que é altamente improvável, pois todas as tentativas de formalizar uma noção de 'intuitivamente
computável' resultaram em algo que é equivalente ou mais fraco que uma Máquina de Turing.
Dupla:
Lucas de Oliveira Amorim
Nelson Gomes Neto