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1)

L = {w∈{0, 1}*, onde num(0) = num(1)}


2)
La = {w1#w2 ∈ {0, 1}*, onde w1 é subpalavra de w2}
3)
Decidível: Significa que existe uma Máquina de Turing, para essa linguagem, tal que a máquina
sempre para e aceita se a palavra pertencer a esta linguagem, e rejeita se a palavra não pertencer
a esta linguagem. Também são chamadas de Recursivas.

Exemplos: A questão 1 dessa prova, L = {w ∈ (0, 1)*|0^n1^n}, e etc.

Reconhecível: Significa que existe uma Máquina de Turing, para essa linguagem, tal que a
máquina para e aceita se a palavra pertencer a esta linguagem, e rejeita ou entra em loop infinito
se a palavra não pertence a esta linguagem.

4) É um problema de decisão para linguagens de programação equivalentes a Máquina de Turing.


O problema é determinar se, dado um programa e uma entrada: o programa vai parar?

Prova:
1 - Assuma que um programa que resolva esse problema existe, vamos chamá-lo de H. Esse
programa recebe um programa e uma entrada, e responde "Sim", caso esse programa pare com
essa entrada e "Não", caso esse programa não pare com essa entrada.

2 - Agora, vamos adicionar uma pequena modificação para ele: Se a resposta for "Sim", ele
entrará em loop infinito, e se for "Não", ele responderá "Sim"; vamos chamá-lo de D.

3 - Vamos fazer uma cópia de D e chamá-la de G, apenas para evitar confusões.

4 - Agora, vamos testar D com o programa G e a entrada G. Teremos dois cenários:


 Se G parar: D entra em loop infinito e então G não podia parar (Contradição).

 Se G não parar: D responde "Sim" e então G deveria ter parado (Contradição).

Chegamos numa contradição, assim provando que H não pode existir.


O Método da Diagonal de Cantor também pode ser usado nesse tipo de prova, e a conclusão é
bem parecida:

<M1> <M2> <M3> <ML>

M1 0 1 0

M2 1 1 1

M3 1 0 1

ML 1 0 0 ?

Suponha que existe um ML que faz o oposto de toda a diagonal, ou seja, onde a máquina Mi,
reconhece ou não a sua própria descrição <Mi>). Daí:

Se ML reconhecesse <ML>, ele não deveria reconhecer <ML>, e se ML não reconhecesse <ML>,
ele deveria reconhecer <ML>.

Novamente, chegamos numa contradição, assim provando que ML não pode existir.

5) A tese de Church-Turing fala que: “Tudo que pode ser intuitivamente computado, pode ser
computado por uma Máquina de Turing”. O problema é que não existe uma definição formal
para 'tudo que pode ser intuitivamente computado', então, a tese não pode ser provada. Ela
pode ser negada, caso seja descoberta uma máquina mais poderosa que a Máquina de Turing,
que é altamente improvável, pois todas as tentativas de formalizar uma noção de 'intuitivamente
computável' resultaram em algo que é equivalente ou mais fraco que uma Máquina de Turing.

Exemplos de equivalentes: Lambda Calculus, funções recursivas sobre os inteiros e etc.

Dupla:
Lucas de Oliveira Amorim
Nelson Gomes Neto

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