You are on page 1of 48

TEMA

PODERES ADMINISTRATIVOS
Conceito

“Conjunto de prerrogativas de
Direito Público que a ordem jurídica
confere aos agentes administrativos para
o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”

José dos Santos Carvalho Filho


PODERES ADMINISTRATIVOS
Conceito

Poderes ou Deveres?
Eis a questão...
PODERES ADMINISTRATIVOS
Conceito

Poderes-Deveres
Eis a resposta!
Irrenunciáveis e
de exercício obrigatório.
PODERES ADMINISTRATIVOS
Uso do Poder
• Utilização normal, pelos agentes públicos, das prerrogativas que a lei lhes confere.
• Quando um poder jurídico é conferido a um particular, pode ser ele exercitado ou
não, já que se trata de mera faculdade de agir. Essa é a regra. Seu fundamento está
na circunstância de que o exercício ou não do poder acarreta reflexos basicamente
para o próprio titular.
• Essa situação não se passa no âmbito do Direito Público. Os poderes administrativos
são outorgados aos agentes do Poder Público para lhes permitir uma atuação
voltada aos interesses da coletividade.
• Sendo assim, deles derivam duas consequências:
a) são irrenunciáveis
b) devem ser, obrigatoriamente, exercidos, pelos titulares ou conforme o caso, os
delegatários e os avocatários.
PODERES ADMINISTRATIVOS

Lei 8.112/90
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é
obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo
administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
PODERES ADMINISTRATIVOS
Abuso do Poder
ABUSO DE PODER

Omissão O agente não pratica o ato que a lei lhe


Anulabilidade
Administrativa determina.

Excesso O agente excede a sua competência legal. Anulabilidade


de Poder

Desvio O agente pratica o ato visando um fim


diverso daquele que a lei lhe determina. Nulidade
de Poder Também chamado desvio de finalidade.
ABUSO DE PODER
Desvio x Excesso de Poder
• O ato executado com excesso de poder pode ser convalidado pelo agente
competente para a prática do ato.
• Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação, sendo vedada apenas
quando a competência for exclusiva.
• Porém, o desvio de poder (ou de finalidade) torna o ato administrativo
absolutamente nulo, impedindo sua convalidação.
DESVIO DE PODER OU FINALIDADE

Lei 4.717/65
Art. 2º - § único
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim
diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
DESVIO DE PODER OU FINALIDADE

Lei 9.784/99
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público
nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.

Lei 8.429/92
Art. 11
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento [desvio de finalidade]
ou diverso daquele previsto na regra de competência [excesso de poder]”.
ABUSO DE PODER
Abuso de Poder x Abuso de Autoridade
• O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de
poder ou de finalidade.
• Abuso de Autoridade é crime que abrange as condutas abusivas de poder.
• No caso do Abuso de Autoridade, tem-se a tipificação das condutas abusivas de
poder como crimes (lei 4.898/65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é
o abuso de poder analisado sob as normas penais.
• Além do abuso de poder ser infração administrativa, também é utilizado no
âmbito penal para caracterizar algumas condutas de abuso de autoridade,
sendo que, essas são muito mais amplas do que o simples abuso de poder
(excesso ou desvio de poder).
PODERES ADMINISTRATIVOS

Discricionário

Vinculado

Hierárquico

Disciplinar

Regulamentar

Poder de Polícia
PODER DISCRICIONÁRIO

Lei

Conveniência e Oportunidade
PODER DISCRICIONÁRIO
• Poder concedido à Administração para a prática de atos com alguma liberdade de
escolha (de sua conveniência, oportunidade e conteúdo).
• Discricionariedade (liberdade de ação administrativa, dentro dos limites da lei, é
legal e válida) não se confunde com Arbitrariedade (ação contrária ou excedente à
Lei, é ilegal e inválida).
• É totalmente vinculado quanto à competência, à finalidade e à forma.
• Não está imune à apreciação judicial, mas a Justiça não pode substituir a
discricionariedade do Administrador pela do juiz, ou seja, este não pode entrar no
terreno que a lei reservou aos agentes da Administração, questionando os critérios
de conveniência e oportunidade que lhe inspiraram a conduta.
PODER VINCULADO
• É aquele que a Lei dá à Administração Pública para a prática de ato de sua
competência, determinando todos elementos e requisitos necessários à sua
formalização.
• Não dá liberdade ao Administrador para a prática dos atos. Diz onde, quando e
por quem o ato será produzido.
PODER HIERÁRQUICO
PODER HIERÁRQUICO
• Poder que possui a função executiva para distribuir e escalonar os seus órgãos,
ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de
subordinação entre servidores do seu quadro de pessoal.
• Não se confunde com o poder disciplinar mas, junto com ele, forma o sustentáculo
de toda organização Administrativa.
• Estabelece a Hierarquia (relação de subordinação existente entre os vários órgãos
e agentes do Estado, com a distribuição de funções e a gradação da autoridade de
cada um).
• Não se confunde com vinculação (supervisão ministerial sobre a entidade
vinculada, sem suprimir a autonomia do ente supervisionado).
• É privativa da função executiva, ou seja, não existe nas funções judiciárias e
legislativas.
PODER HIERÁRQUICO
• Tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades
administrativas, impondo aos subordinados o dever de obediência, excluído em
caso de manifesta ilegalidade.
• Do poder hierárquico decorrem faculdades implícitas para o superior, tais como a
de dar ordens e fiscalizar o seu cumprimento, a de delegar e avocar atribuições e a
de rever os atos dos inferiores.

Lei 8.112/90
Art. 116. São deveres do servidor:
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
PODER HIERÁRQUICO
Delegação e Avocação
PODER HIERÁRQUICO
Delegação e Avocação

Lei 9.784/99
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior.
Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais
das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em
matéria de interesse especial.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá
ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
PODER HIERÁRQUICO
Delegação e Avocação

Lei 9.784/99
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
PODER HIERÁRQUICO
Delegação e Avocação

Lei 9.784/99
§ 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites
da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível,
podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.
§ 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.
§ 3º As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.
PODER DISCIPLINAR
PODER DISCIPLINAR
• Poder disciplinar ou funcional é a prerrogativa da Administração Pública de
impor sanções administrativas àquelas pessoas que estão submetidas à sua
supremacia especial. Ex.: demissão de servidores públicos e multa para
contratados.
• Busca controlar o desempenho das funções administrativas e a conduta interna
dos agentes, responsabilizando-os pelas faltas cometidas.
• Não se confunde com o poder punitivo do Estado (ação externa), pois uma
mesma falta pode ser punida nas duas esferas sem incorrer no bis in idem.
• É discricionário (no sentido de que não requer a prévia definição de infração
funcional e respectiva sanção).
• Tem caráter de poder - dever, já que a condescendência é crime contra a
Administração (art. 320 do CP).
PODER DISCIPLINAR
• Não se sujeita ao nullum crimen, nulla poena sine lege do direito penal. " O
administrador, no seu prudente critério, tendo em vista os deveres do infrator
em relação ao serviço e verificando a falta, aplicará a sanção que julgar cabível,
oportuna e conveniente, dentre as que estiverem enumeradas em Lei ou
regulamento para a generalidade das infrações administrativas".
• As penas são 6 (art. 127 da Lei 8.112/90), enumeradas por gravidade, mas o
Administrador não é obrigado a aplicar inicialmente a mais branda.
PODER DISCIPLINAR

Lei 8.112/90
Art. 127. São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada.
PODER REGULAMENTAR
PODER REGULAMENTAR
• Faculdade de que dispõem os chefes do executivo de explicar a Lei para a sua
correta execução ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de
competência específica, ainda não disciplinada por Lei.
• É privativo dos chefes do Executivo e indelegável.
• Não pode invadir às "reservas da Lei", ou seja, só pode ser exercido no limite ou
na ausência da Lei.
• Não são leis, mas são semelhantes a elas no conteúdo e no poder normativo.
• Produz Regulamentos, atos administrativos gerais e normativos, expedidos
através de decretos, com o fim de explicarem o modo e a forma de execução da
Lei (regulamentos de execução) ou proverem situações não disciplinadas em Lei
(regulamentos autônomos ou independentes).
PODER REGULAMENTAR
• Há também atos normativos que, editados por outras autoridades
administrativas, estão inseridos no Poder Regulamentar. É o caso das instruções
normativas, resoluções, portarias, etc.
• O poder da Administração Pública de editar normas de hierarquia inferior aos
regulamentos é também é chamado de Poder Normativo.
• O Poder Regulamentar legítimo não pode simular o exercício da função de
legislar decorrente de indevida delegação oriunda do Poder Legislativo,
delegação essa que seria, na verdade, inaceitável renúncia à função que a
Constituição lhe outorgou.
• Modernamente, em virtude da crescente complexidade das atividades técnicas da
Administração, passou a aceitar-se nos sistemas normativos, o fenômeno da
“deslegalização”, pelo qual a competência para regular certas matérias se
transfere da lei (ou ato análogo) para outras fontes normativas por autorização
do próprio legislador: a produção da norma primária sai do domínio da lei para
o domínio do ato regulamentar.
PODER REGULAMENTAR

Constituição Federal
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
PODER REGULAMENTAR

Constituição Federal
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
PODER DE POLÍCIA
PODER DE POLÍCIA

POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA


Incide sobre pessoas, individual ou
Incide sobre os bens, direitos e atividades.
indiscriminadamente.
Regulada pelo Regulada pelo
Direito Administrativo Direito Processual Penal

Ação preventiva: a atuação se estabelece antes Ação repressiva: a atuação se estabelece após o
do evento danoso. evento danoso

Exercida pela Polícia Militar, Polícia Federal e


Exercida pela Polícia Civil e Polícia Federal:
pelos órgãos administrativos de caráter
prepara a atuação da função jurisdicional penal
fiscalizador.

PF: CF art. 144, § 1º


PM: CF art. 144, § 5º
PC: CF art. 144, § 4º
PODER DE POLÍCIA
Conceito
• É a faculdade de que dispõe a Administração pública para condicionar e
restringir o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da
coletividade ou do próprio Estado." (Hely L. Meirelles).
• É poder administrativo. Produz atos administrativos (com todos os seus
requisitos), sujeitando-se, inclusive ao controle de legalidade, pelo judiciário.
• Poder de polícia limita mas não aniquila direitos.
• "A razão do poder de polícia é o interesse social e o seu fundamento está na
supremacia geral que o Estado exerce em seu território sobre todas as pessoas,
bens e atividades" (Hely L. Meirelles).
PODER DE POLÍCIA

Código Tributário Nacional


Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato
ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.
PODER DE POLÍCIA
Competência
• A competência para exercer o poder de polícia é, em princípio, da pessoa
federativa à qual a Constituição Federal conferiu a competência para regular a
matéria. Caso não haja previsão expressa, deve ser utilizado o critério da
predominância do interesse, segundo o qual os assuntos de interesse nacional
estão sujeitos ao policiamento da União; os assuntos de interesse regional
sujeitam-se à polícia estadual; e os assuntos de interesse locais são tratados
pela polícia municipal.
• Ex.: a regulação do sistema financeiro nacional é de competência da União e sua
fiscalização é realizada pelo Banco Central, autarquia federal; a edição de
normas sobre transporte intermunicipal compete aos estados, sendo sua
fiscalização efetivada pela Administração Pública estadual; a utilização e o
parcelamento do solo é matéria municipal e deve ser fiscalizada pelos órgãos e
entidade municipais.
PODER DE POLÍCIA
Meios de Atuação
• A polícia administrativa pode atuar de modo preventivo ou repressivo. Apesar
da existência de medidas repressivas, a atuação do poder de polícia é
essencialmente preventiva, pois seu maior objetivo é evitar a lesão ao interesse
público.
• Em sua atuação preventiva, são estabelecidas normas e outorgados alvarás
para que os particulares possam exercer seus direitos de acordo com o interesse
público. O conteúdo do alvará pode ser uma licença (ato vinculado e definitivo –
ex.: licença para construir ou para dirigir) ou uma autorização (ato discricionário
e precário – ex.: autorização para o porte de arma).
• A atuação repressiva inclui atos de fiscalização e a aplicação de sanções
administrativas. A punição do administrado depende da prévia definição do ato
como infração administrativa.
PODER DE POLÍCIA
Ciclo de Polícia
• O exercício do poder de polícia sempre deve obedecer à seguinte sequência de atos:
• Norma de Polícia (legislação): estabelece os limites do exercício dos direitos individuais.
Pode ser constitucional, legal ou regulamentar;
• Permissão (consentimento) de Polícia: possibilita ao particular o exercício de atividade
controlada pelo Poder Público;
• Fiscalização: verificação do cumprimento das normas e das condições estabelecidas na
permissão de polícia;
• Sanção de Polícia: aplicação de penalidades àqueles que descumprirem as normas e as
condições da permissão de polícia. Também pode ser utilizada a medida de polícia, com
o objetivo de impedir a ocorrência de dano. Ex.: após fiscalização que comprova a
existência de comida estragada em um restaurante, a Administração impõe uma multa
(sanção) e destrói a comida estragada (medida de polícia)
PODER DE POLÍCIA
Delegação
• O poder de polícia, por ser atividade exclusiva do Estado, não pode ser delegado a
particulares, mas é possível sua outorga a entidades de Direito Público da
Administração Indireta, como as Agências Reguladoras (ANA, ANEEL, ANATEL, etc.),
as Autarquias Corporativas (CFM, CFO, CONFEA, etc.) e o Banco Central.
• Eventualmente, particulares podem executar atos de polícia, mas sob o comando
direto da Administração Pública. Ex.: destruição de armas apreendidas. Nesses
casos, não há delegação, pois o particular atua sob as ordens estritas dos agentes
públicos.
• A respeito da delegação, de acordo com o STJ, devem ser consideradas as quatro
atividades relativas ao poder de polícia: legislação, consentimento, fiscalização e
sanção. Assim, legislação e sanção constituem atividades típicas da Administração
Pública e, portanto, indelegáveis. Consentimento e fiscalização, por outro lado, não
realizam poder coercitivo e, por isso podem ser delegados.
PODER DE POLÍCIA
Limites
• Como todo ato discricionário, o poder de polícia tem limite nos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade. É atuação desproporcional, por exemplo,
expulsar camelôs da via pública com a utilização de armas letais.
• A imposição de sanções de polícia também sofre limitações, pois, somente é
possível aplicá-las se houver a obediência ao devido processo legal, possibilitando
ao particular o exercício do direito à ampla defesa e ao contraditório.
• Também existem atividades sobre as quais não incide o poder de polícia, devido à
impossibilidade constitucional de restrição de determinados direitos. O principal
exemplo é o jornalismo, uma vez que a Constituição não admite controle estatal
sobre a liberdade de expressão.
PODER DE POLÍCIA
Prazo Prescricional
• A Lei 9.873/99 prevê que a Administração Pública tem cinco anos para, no exercício
do poder de polícia, apurar a ocorrência de infrações administrativas. Esse mesmo
prazo é o limite para a aplicação das penas cominadas no processo administrativo.
• Quando a infração administrativa também corresponder a um crime, o prazo
prescricional será aquele previsto no Código Penal.
• Pode ocorrer a prescrição durante o processo, desde que ele fique paralisado por
mais de três anos.
• Em nome do princípio da igualdade, a jurisprudência, mesmo antes da Lei
9.873/99, já considerava o prazo quinquenal de prescrição, aplicável aos
administrados por força do Decreto 20.910/32.
PODER DE POLÍCIA
Atributos

Discricionariedade

Autoexecutoriedade

Coercibilidade
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
Discricionariedade
• livre escolha da oportunidade e conveniência, conforme as opções permitidas em
lei, para o exercício do poder de polícia e para a aplicação das sanções.
• A discricionariedade é a regra quando do emprego do poder de polícia, porém em
certos casos, o poder de polícia pode se apresentar vinculado. Isso ocorre quando a
norma legal ditar o modo e a forma como ele deverá se empregado. Ex.: Licença
para construir, apesar de fruto do poder de polícia, é um ato vinculado.

Licença X Autorização
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
Autoexecutoriedade
• Atributo que permite à Administração Pública exercer ou executar sua decisão sem
necessidade de intervenção do Judiciário, mas não se encontra presente em todos
os atos de polícia. Ex.: as multas não são autoexecutórias!
• Não é necessária a autorização do Poder Judiciário para a prática do ato, mas é
sempre possível seu controle posterior sobre esse ato.
• A autoexecutoriedade só é possível quando prevista expressamente em lei e em
situações de emergências, nas quais é necessária a atuação imediata da
Administração Pública.
ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA
Coercibilidade
• Atributo que se caracteriza pela imposição coativa das medidas adotadas pela
Administração, tornando-as obrigatórias.
• Atributo limitado pelo princípio da proporcionalidade.
• Havendo violência desnecessária ou desproporcional à resistência, a autoridade
competente poderá responder por excesso de poder e o abuso de autoridade.
Bons
Estudos!

You might also like