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MACEIÓ
2014
LUAN DA SILVA BARBOSA
MACEIÓ
2014
RESUMO
1. Objetivos............................................................................................................................... 04
5. Conclusão ............................................................................................................................. 18
6. Referências ........................................................................................................................... 19
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1. OBJETIVOS
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No estudo da mecânica dos fluidos convém supor que tanto gases como líquidos
estão continuamente distribuídos por toda uma região de interesse, isto é, trata-se o
fluido como meio contínuo.[2] A propriedade principal utilizada para determinar se a
suposição de meio contínuo é apropriada é a massa específica, definida pela seguinte
equação:
∆𝑚 (1)
𝜌 = lim
∆𝑣→0 ∆𝑉
𝐹𝑡 (4)
𝜏=
𝐴
onde 𝐹𝑡 é a força tangente à superfície e 𝐴 é a área da superfície.
Com isso, pode-se concluir que a força externa 𝐹𝑡 aplicada na placa é equilibrada
por forças internas ao fluido. Isso se deve a tensões de cisalhamento pelo interior do
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fluido que se opõem ao seu movimento como ilustrado na figura 2(b). Com essa tensões
de resistência ocorrendo, forma-se um gradiente de velocidades perpendicularmente à
direção que liga as duas placas. Newton verificou que, em muitos fluidos, a resultante
da tensão de cisalhamento é diretamente proporcional a este gradiente de velocidades,
[3]
que é a variação de velocidade com relação ao eixo vertical y . E isto vem a ser o
enunciado da lei de Newton da viscosidade representado pela seguinte equação:
𝑑𝑣 (5)
𝜏=𝜇
𝑑𝑦
𝑑𝑣
onde 𝜏 é a tensão de cisalhamento, é o gradiente de velocidades, e 𝜇 é a viscosidade
𝑑𝑦
Figura 2: (a) gradiente de velocidades ao longo do fluido (b) forças internas ao fluido resistindo ao
movimento (c) análise incremental do gradiente de velocidades.
𝑑𝑣𝑧 (6)
𝜏𝑟𝑧 = −𝜇
𝑑𝑟
onde 𝜏𝑟𝑧 é a tensão de cisalhamento no raio r, 𝑣𝑧 é a velocidade do fluido na direção do
escoamento e 𝜇 é a viscosidade do fluido.
2𝑄 𝑟 2 (7)
𝑣𝑧 = [1 − ( ) ]
𝜋𝑅 2 𝑅
onde 𝑄 é a vazão volumétrica do fluido, 𝑅 é o raio do tubo circular. Verifica-se que esta
velocidade é função somente do raio.
𝑑𝑣𝑧 4𝑄 (8)
− (𝑟 = 𝑅) = −
𝑑𝑟 𝜋𝑅³
𝑄 é dado pela seguinte equação:
∆𝑃𝜋𝑅 4 (9)
𝑄=
8𝜇𝐿
4𝑟∆𝑃𝜋𝑅 4 (10)
𝜏0 = −𝜇 (− )
𝜋𝑅 4 8𝜇𝐿
Para r=R, tem-se:
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∆𝑃𝜋𝑅 2
𝜏0 = (11)
2𝜋𝑅𝐿
∆𝑃 = 𝜌𝑔∆ℎ (13)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Proveta;
Balança semi-analítica;
Picnômetro de 25 mL;
Água destilada;
Solução de carbonato de cálcio;
Termômetro;
Frasco de Mariotte;
Tubo de borracha;
Becker;
Cronômetro;
Balança analítica;
Régua;
Suporte.
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3.2 MÉTODOS
Foram tomados alguns cuidados para evitar erros nas medidas e cálculos:
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
25,4744
25 25,4721
25,4575
25,3227
25 25,2282
25,3655
Sabendo que a massa específica da água à 4°C é de 1g/mL, obtém-se uma valor
de 1,012 para a densidade do carbonato de cálcio.
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∆𝑃 = 𝜌𝑔∆𝐻
888,627 3,296
1048,065 3,549
1168,079 4,141
1297,855 4,817
1336,901 6,085
Gráfico 1: relação entre os valores de tensão de cisalhamento e gradiente de velocidades para a água.
6,5
6,0
5,5
5,0
t0 (N/m²)
4,5
3,5
3,0
900 1000 1100 1200 1300 1400
-dv/dr (1/s)
diferenças de altura no volume de controle pode ter inferido erro que se propagou nos
cálculos, a contagem do tempo pode ter sido equivocada em algum momento
provocando um cálculo de vazão errôneo, entre outros erros de manuseio.
∆𝑃 = 𝜌𝐶𝑎𝐶𝑂3 𝑔∆𝐻
977,565 3,527
979,451 3,191
1066,692 4,114
1143,558 4,786
1323,697 6,046
Gráfico 2: relação entre os valores de tensão de cisalhamento e gradiente de velocidades para a solução de
CaCO3.
6,5
6,0
5,5
5,0
t0 (N/m²)
4,5
4,0
Ajuste linear
3,5
3,0
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
[2] POTTER, Merle C; WIGGERT, D. C. Mecânica dos fluidos. São Paulo, SP:
CENGAGE Learning, c2004. xvii, 688, [2] p. 14.
[3] BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
c2008. 431 p. 3-4.
[5] PERRY, Robert H.; GREEN, Don W. Perry's Chemical engineers'handbook. 6. ed.
New York: McGraw-Hill, c1984. 1v. (McGraw-Hill chemical engineering series);