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Protocolo: Nº 06 Revisão: 2016

COMUNICAÇÃO

Cabe ao Rádio-Operador operar o sistema de radiocomunicação e telefonia


na Central de Regulação Médica do SAMU; exercer o controle operacional da frota de
veículos do sistema de atendimento pré-hospitalar móvel; manter a equipe de
regulação atualizada a respeito da situação operacional de cada veículo da frota;
conhecer a malha viária e as principais vias de acesso de todo o território abrangido
pelo SAMU 192 Macro Norte e manter a comunicação com os hospitais de referência.
Grau de emergência / urgência no atendimento:
 Código vermelho: Paciente instável, gravemente ferido (sinal luminoso* e sonoro
ligado).
 Código amarelo: Pacientes estáveis que podem agravar rapidamente seu estado
de saúde (sinal luminoso* ligado).
 Código verde: Pacientes estáveis (sem sinal luminoso* e sem sonoro).
* iluminação vermelha intermitente – giroflex

MEIO DE COMUNICAÇÃO UTILIZADOS:


Na central de regulação existem dois meios de comunicação:
1. O primeiro é o rádio que tem menor tempo resposta, e o custo é baixo.
2. O segundo é o telefone celular, que é utilizado com ramais, tendo um tempo
resposta curto e custo médio, e é usado quando não há contato via rádio.

CÓDIGOS DE RÁDIO-COMUNICAÇÃO
O Rádio-Operador utiliza de uma linguagem específica de comunicação, são
os códigos do “Q” e do “J”, que tem como objetivo facilitar, agilizar e restringir a
comunicação.
A linguagem utilizada com a Central de Comunicação deverá ser adequada e
ágil, utilizando códigos para maior eficiência e sigilo na troca de informações entre a
Central de regulação e equipes móveis.

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CÓDIGOS MAIS UTILIZADOS
QAP - Permanecer na freqüência (escuta)
QRA - Nome do operador / nome da estação
QRL - Estou ocupado não interfira
QRM - Interferência de outra estação
QRR - S.O.S. terrestre
QRT - Parar de transmitir
QRU - Problema
QRV - Estarei a sua disposição
QRX - Aguarde um pouco na freqüência (sua vez de transmitir)
QRZ - Quem está chamando?
QSJ - Taxa, dinheiro
QSL - Confirmado - tudo entendido
QSM - Repita o último câmbio
QSN - Você me escutou?
QST - Comunicado de interesse geral
QSZ - Devo transmitir cada palavra ou grupo?
QTA - Anule a mensagem anterior
QTC - Mensagem, notícia
QTH - Qual sua localização?
QTI - Qual o seu destino?
QTJ - Qual a sua velocidade?
QTR - Horas
QTS - Queira transmitir seu indicativo
QTX - Sairei por tempo indeterminado
QTY - A caminho do local do acidente
QUD - Recebi seu sinal de urgência
QUF - Recebi seu sinal de perigo
QBU - Doente psiquiátrico
QRF - Refeição
TKS - Obrigado
ÚLTIMA FORMA – CANCELADO

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LINHA DE 500 – CONTATO TELEFÔNICO

CÓDIGOS PARA DESLOCAMENTOS DAS UNIDADES MÓVEIS


J9 - Saída (da base ou do local do atendimento quando em
deslocamento com paciente/vítima)
J10 - Chegada ao local do atendimento ou ao destino
J11 - Unidade liberada e pronta para ocorrência
J12 - Chegada na base

EXTRAS
J1 – Cena insegura J7 - Viatura quebrada
J2 – Apoio da Polícia Militar J8 - Ir ao banheiro
J3 - Troca de equipe
J4 - Almoço
J5 - Abastecimento

ACIONAMENTO DE AMBULÂNCIAS:
1. O Rádio-Operador recebe no seu usuário do SR SAMU, na tela de solicitações, a
ocorrência enviada pelo Médico Regulador para acionamento da ambulância.
2. O primeiro passo é identificar o código: Vermelho: Emergência / Amarelo: Urgência
/ Verde: Pouca urgência.
3. O segundo passo é saber qual tipo de ambulância Básica ou Avançada.
4. O terceiro passo é procurar os dados principais da ocorrência: cidade, bairro e o
ponto de referência.
5. Sendo verificados esses passos, o Rádio-Operador irá acionar a ambulância:

Acionamento de ambulância por RÁDIO:


Exemplo:
RADIO OPERADOR: - B-MOC02 em QAP?
AMBULÂNCIA: - B-MOC02 em QAP.
RADIO OPERADOR: Ocorrência em código vermelho, no bairro Santos Reis, próximo ao
supermercado Mini Preço QSL?

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AMBULÂNCIA: - QSL.
A ambulância inicia o deslocamento em 30 segundos, e já em movimento, o socorrista
pede para o Rádio-Operador prosseguir com os dados, que devem ser passados
falando pausadamente, pelo fato do socorrista estar anotando aqueles dados com o
carro em movimento.
AMBULÂNCIA: - B-MOC02 em J9, prossiga com os dados.
RADIO OPERADOR: - B-MOC02 a ocorrência é em código vermelho, na Rua Geraldino
Machado, nº 350 no Bairro Santos Reis, ponto de referência: próximo ao
supermercado Mini-Preço, ocorrência de número 80 e o caso é uma senhora de 55
anos com dor precordial, QSL?
AMBULÂNCIA: - QSL.
Normas de deslocamento, saída da base, chegada no local, saída do local, chegada no
hospital, saída do hospital ou do local e liberação da ambulância.
Ex:
AMBULANCIA: B-MOC02 J10 QSL? (chegada no local)
RADIO OPERADOR: QSL.
A ambulância faz o atendimento e liga 192 para passar o caso para o Médico Regulador.
Se a Regulação decidir liberar o paciente no local a ambulância comunicará da seguinte
forma:
AMBULANCIA: B-MOC02 J11 QSL?
RADIO OPERADOR: - QSL.
Se o Médico Regulador decidir encaminhar a unidade para o hospital a ambulância fará
da seguinte forma.
AMBULANCIA: B-MOC02 J9 QSL?
RADIO OPERADOR: - QSL.
AMBULANCIA: B-MOC02 J10 QSL? (Chegada no hospital).
RADIO OPERADOR: - QSL.
Após entregar o paciente no hospital de referência que leva em média 15 minutos.
AMBULANCIA: - B-MOC02 J9 e J11, QSL?. (Se a ambulância não estiver apta para
ocorrências, comunicará J11 NEGATIVO.)
RADIO OPERADOR: - QSL (Se a ambulância deu um J11 NEGATIVO o R.O deve
esperar a mesma informar o J12 e posteriormente o J11).
AMBULANCIA: - B-MOC02 J12 QSL?

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RADIO OPERADOR: - QSL.

Acionamento de ambulância por CELULAR:


Exemplo:
RADIO OPERADOR: B-MOC02 em QAP?
AMBULÂNCIA: - B-MOC02 em QAP!.
RADIO OPERADOR: - B-MOC02 a ocorrência é em código vermelho, na Rua Geraldino
Machado, nº 350 no Bairro Santos Reis, ponto de referência: próximo ao
supermercado Mini-Preço, ocorrência de número 80 e o caso é uma senhora de 55
anos com dor precordial, QSL?
AMBULÂNCIA: -QSL e a caminho!

OBS:O Rádio Operador é responsável pelo uso racional da frota, devendo


sempre acionar a ambulância mais próxima do local da ocorrência.

Registro de horários de deslocamentos


É de suma importância a anotação exata de horários, datas e locais de
deslocamento das ambulâncias, pois um dos parâmetros para avaliação da
disponibilidade de recursos para o atendimento aos casos de urgência é o tempo
demandado entre a solicitação do cuidado médico e seu efetivo atendimento ou não.
A anotação é feita no sistema SRSAMU no campo de registro de movimentações.

REFERÊNCIAS:

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências / Ministério da


Saúde. – 3. ed. Ampl. – Brasília: editora do Ministério da Saúde, 2006.

Supervisor Web. Manual do Treinamento Autotrac. SAMU 192. Fevereiro, 2009

Grupo Português de Triagem. Triagem no serviço de urgência – 2ª edição, maio 2002.

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