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Seção: Tutoriais Banda Larga

Redes Wi-fi II: Tecnologias RF para 802.11

Para que a transmissão ocorra em um sistema WLAN faz-se uso de tecnologias que transportam os dados
via RF.

Espalhamento de Espectro (FHSS e DSSS)

O IEEE especificou dois tipos de tecnologia de espalhamento espectral o Frequency Hopping Spread
Spectrum (FHSS – Espalhamento Espectral por Salto de Frequências), e o Direct Sequence Spread
Spectrum (DSSS – Espalhamento Espectral por Sequencia Direta).

O rádio de espalhamento de espectro oferece algumas vantagens importantes sobre os outros tipos de
sinais que utilizam um único canal menos amplo. O espalhamento de espectro é extremamente eficiente;
portanto os transmissores podem operar com muito pouca energia (...) (ROSS, 2003, p. 4).

FHSS

“O FHSS utiliza 79 canais, cada um com 1 MHz de largura, começando na extremidade baixa da banda
ISM de 2,4 GHz (...)” (TANENBAUM, 2003 p. 313). O padrão IEEE 802.11 dividi a banda ISM em uma série
canais com largura de banda de 1 MHz sendo que o canal 0 te uma frequência de 2.400 GHz o canal 1
2.401 GHz e assim sucessivamente. O FCC regulamentou a faixa do uso dos canais em FHSS de 2 a 79
(2.402 a 2.479 GHz), norma essa aplicada também no Brasil.

Com o espalhamento espectral por salto de frequência, as frequências mudam de maneira extremamente
rápida. Com um dos padrões, as frequências mudam 1600 vezes por segundo. Em outros, a taxa de
mudança é mais lenta. Mas para todos os padrões de salto de frequência têm muitos modelos de salto;
portanto, diferentes redes ou grupos que utilizam o mesmo padrão no mesmo local tem uma baixa
probabilidade de utilizar as mesmas frequências ao mesmo tempo (ENGST; FLEISHMAN, 2005 p. 6).

O sinal de dados é modulado em um sinal portador de banda estreita que salta de frequência em
frequência em função do tempo. Ele pode saltar os canais em diferente instantes de tempo de forma
aleatória com a mesma potencia de sinal.

Foi muito usado nos primeiros equipamentos 802.11, porém essa tecnologia foi deixada de lado nas
WLAN’s dando lugar para as tecnologias DSSS e OFDM devido sua velocidade que comparada a essas
tecnologia de acesso era mais lenta.

DSSS

“A tecnologia DSSS, que também é definida pelo padrão IEEE 802.11, funciona de maneira similar a
tecnologia FHSS, só que, em vez de a troca dos canais ser feita de uma forma aleatória, ela é feita de uma
forma sequencial.” (TORRES, 2001, p. 264).

Em 1999 o padrão 802.11b trouxe em sua camada física uma melhoria de processamento à essa
tecnologia, chamada de High Rate Direct Sequence Spread Spectrum (HR-DSSS – Espectro de Dispersão
de Sequência Direta de Alta Velocidade), as taxas de dados admitidas por esse padrão são de 1, 2, 5,5 e
11 Mbit/s de 2,4 GHz.

Esse sistema determina a divisão de 14 canais em 2.4 GHz de 22 MHz. Cada canal se inicia 5 MHz depois
do outro, como podemos ver na Figura 1, 2.412 GHz, 2.417 GHz assim sucessivamente. Designa-se a
frequência de um canal pela sua frequência central, o canal 1, por exemplo, ele tem inicio em 2.401 GHz,
como sua largura de banda é de 22 MHz sua frequência central fica em 2.412 GHz, pois assim fica a 11
MHz do inicio e do final desse canal.

Figura 1: Canais e frequências centrais para a faixa de 2,4 GHz


Fonte: Adaptado de http://wndw.net/

Uma observação que se pode fazer é que os canais de 1 a 5 se sobrepõem, pois cada canal possui uma
largura de banda de 22 MHz, o mesmo acontece com os canais de 6 até o 10.

É bom lembrar que cada canal tem uma largura de 22 MHz e, portanto, se sobrepõe a diversos outros
canais que estejam acima ou abaixo dele. A banda de 2.4 GHz inteira tem espaço para apenas três canais
completamente separados. O uso de canais adjacentes gera interferência. Para minimizar este tipo de
interferência, deve-se tentar coordenar o uso do canal com os gerentes da rede mais próxima (...) (ROSS,
2003, p.8).

Pode-se concluir que para os canais disponíveis em DSSS apenas 3 não se sobrepõem, 1, 6 e o 11, o
espaçamento de um para o outro é de 3 MHz.

O mundo utiliza o mesmo conjunto de frequências por canal conforme visualizado no quadro 1, onde o “X”
representa os canais habilitados em determinados países.
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Quadro 1: Canais ativos em diversos países


FREQUÊNCIA DOMÍNIOS DE REGULAMENTAÇÃO
CANAL
(kHz) EUA China França Japão Espanha Canadá Brasil
1 2412 X X -- -- -- X X
2 2417 X X -- -- -- X X
3 2422 X X -- -- -- X X
4 2427 X X -- -- -- X X
5 2432 X X -- -- -- X X
6 2437 X X -- -- -- X X
7 2442 X X -- -- -- X X
8 2447 X X -- -- -- X X
9 2452 X X -- -- -- X X
10 2457 X X X -- X X X
11 2462 X X X -- X X X
12 2467 X X X -- -- -- X
13 2472 -- X X -- -- -- X
14 2484 -- -- -- X -- -- --
Fonte: Adaptado de IEEE 802.11 (2007, p 566).

OFDM

Esse tipo de transmissão consiste na divisão do canal em várias subportadoras, Como pode-se visualizar
na Figura 2 essas subportadoras são transmitidas paralelas umas com as outras, sendo que cada uma é
independente da outra e, leva consigo uma parcela da informação transmitida.

Figura 2: Exemplo de distribuição de 3 subportadoras utilizando OFDM


Fonte: PINHEIRO, 2005

“A técnica de transmissão OFDM surgiu como uma evolução da técnica convencional de Multiplexação por
Divisão de Frequência, FDM (Frequency Division Multiplexing) onde, no lugar de utilizar-se bandas de
guarda para a separação das subportadoras na recepção do sinal, trabalha-se com uma particular
sobreposição espectral de subportadoras.”(PINTO; ALBUQUERQUE, 2002, p.1).

A Figura 3 ilustra respectivamente o espectro FDM e OFDM.

Figura 3: Modulação FDM e OFDM


Fonte: PINHEIRO, 2005

A principal diferença entre OFDM e FDMA é que o espaçamento entre as portadoras na OFDM é menor,
devido ao fato das portadoras serem ortogonais entre si. Geralmente os sinais OFDM têm largura de
banda de cada portadora na faixa de 1KHz, enquanto que no FDMA eles atingem 3kHz. Assim, a grande
vantagem do sistema OFDM é o fato das portadoras serem ortogonais entre si, podendo então ser
transmitido uma quantidade maior de informação em uma mesma largura de banda (PINHEIRO, 2005).

Em WLAN pode operar nas duas faixas de frequências disponíveis, em 2.4 GHz e em 5 GHz, sendo que
essa ultima faixa é dividida em 3 subfaixas de frequência: 5.15 a 5.25 GHz (banda baixa, Unlicensed
National Information Structure (U-NII - Estrutura de Informação Nacional Sem Licença)), 5.25 a 5.35
(banda média U-NII) e 5725 a 5825 (banda alta U-NII).

Ao todo são 12 canais disponíveis na faixa de 5 GHz. Nas bandas baixa e média há uma disponibilidade
de 8 portadoras distribuídas em 200 MHz de largura de banda, e todos com espaçamento de 20 MHz de
distância para cada canal. O mesmo acontece na banda alta, que dispõe de 4 canais, onde se tem uma
largura de banda de 100 MHz e cada canal tem a sua frequência central espaçada de 20 MHz dos outros
canais. E em todos esses canais não há sobreposição de canais adjacentes.

Vantagens e desvantagens do OFDM

“A OFDM é uma técnica que apresenta vantagens frente aos problemas de interferências entre frequências
e de ruído impulsivo. Um sistema baseado em OFDM além de proporcionar uma maior taxa de
transmissão, apresenta uma alta robustez aos ambientes com desvanecimento seletivo em frequência.”
(PINHEIRO).

Porém essas redes possuem também suas desvantagens, como:


“Maior sensibilidade ao desvio de frequência e ruído de fase” (PINHEIRO, 2005);
“Dificuldade de sincronismo das portadoras, sensibilidade aos desvios de frequência e necessidade
de amplificação decorrente do fato de o sinal transmitido não exibir uma natureza constante em sua
envoltória.” (PINHEIRO, 2005).

MIMO – OFDM

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O artigo IEEE 802.11n refere-se a camada física como “High Throughput Physical Layer” (HT PHY –
Camada Física de Alta Taxa de Transferência), onde a tecnologia de transmissão de dados é OFDM.

Essa camada é baseada nas definições da camada física dos padrões IEEE 802.11a/g, com acréscimos
de algumas melhorias. A principal delas e a implementação da tecnologia MIMO, que permite que o
número de fluxo de dados, que antes era de apenas um, possa ter uma extensão de até quatro
simultâneos, proporcionando a esse novo padrão de redes wireless alcançar taxas de transmissão
superiores aos padrões anteriores. Devido a essa tecnologia a camada física é conhecida também como
MIMO - OFDM. “MIMO é uma configuração da camada física em que ambos, transmissor e receptor, usam
múltiplas antenas na comunicação” (IEEE 802.11n. 2009. p, 2).

As configurações do tipo de operação do sistema MIMO ficam explicadas nesse modelo: "M x N: S", onde
(M) número de antenas para transmissão (N) é o numero de antenas para a recepção e (S) é o numero de
fluxos espaciais. Cada um desses parâmetros contam com o limite de máximo de quatro variações,
variando de "1 x 1:1" a "4 x 4: 4". A Figura 4 ilustra um sistema de comunicação MIMO.

Figura 4: Sistema onde um AP usa três antenas e um cliente usa duas antenas
Fonte: WP_80211nAppDelivery_v1

O artigo IEEE 802.11n também define as seguintes configurações para essa camada: a largura de banda
do canal pode chegar a 40 MHz; o numero de subportadoras para um canal com largura de 20 MHz antes
era de 52 agora passa a ser de 56, sendo quatro de controle; para um canal com largura de banda de 40
MHz o numero de subportadoras é de 108 ao todo, sendo 6 delas para controle; o intervalo de guarda que
antes era de 800 nano segundos (ns) poderá ser de 400 ns.

Teoricamente o MIMO-OFDM é capaz de suportar taxas de dados até 600 Mbit/s (isso usando
integralmente todos esses recursos). Todas essas características são ajustáveis conforme será visto mais
adiante no Modulation and coding scheme (MCS – Esquema de Codificação e Modulação).

“Os dados das subportadoras são moduladas usando as modulações: deslocamento de fase binário keying
(BPSK), mudança de fase de quadratura Keying (QPSK), modulação de amplitude em quadratura de 16
(16-QAM), ou 64-QAM. A correção de erros de codificação (codificação convolucional, onde cada conjunto
de m símbolos é transformado em um conjunto de n símbolos, onde a razão m/n é conhecida como taxa
de código) é usada com uma taxa de 01/02 02/03, 03/04 ou 05/06.” (IEEE 802.11n, 2009, p.247).

Por analogia a ideia de ter mais de um fluxo espacial transmitindo informação seria o mesmo se houvesse
em um mesmo ambiente o uso de diversos transmissores, transmitindo simultaneamente na mesma faixa
de frequência. O que geraria uma interferência comparada como de quando se tem várias redes operando
em um mesmo espaço físico. Para solucionar esse problema o MIMO usa recursos que conseguem tirar
proveito dos reflexos do sinal.

A ideia é que, por serem transmitidos por antenas diferentes, os sinais fazem percursos diferentes até o
receptor, ricocheteando em paredes e outros obstáculos, o que faz com que não cheguem exatamente ao
mesmo tempo. O ponto de acesso e o cliente utilizam um conjunto de algoritmos sofisticados para calcular
a reflexão do sinal e assim tirar proveito do que originalmente era um obstáculo
(http://www.guiadohardware.net/artigos/802-11n/).

As técnicas de transmissão usadas pelo MIMO-OFDM são subdivididas em três tipos: Spatial Multiplexing
(SM – Multiplexação espacial), sendo esta a técnica principal; Space-Time Block Coding (STBC –
Codificação de Bloco Espaço Temporal); e a transmissão Beamforming. O artigo IEEE 802.11n na página
247 cita que essas duas últimas técnicas de transmissão são opcionais para os fabricantes.

Transmissão SM

“É uma técnica de transmissão em que os fluxos espaciais de dados são transmitidos em múltiplos canais
espaciais que são fornecidos através da utilização de múltiplas antenas no transmissor e receptor.” (IEEE
802.11n, p. 3).

“Um fluxo de sinal é dividido em múltiplas peças, cada uma das quais é transmitida a partir de uma antena
diferente. Cada fluxo espacial chega ao receptor com diferente amplitude (sinal força) e fase (atraso).”
(AM_11n_Reference, p. 2).

A Figura 5 ilustra o Funcionamento da transmissão SM.

Figura 5: Multiplexação Espacial


Fonte: http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/joao_luiz/arquitetura.html

Quando os feixes alcançam a base receptora, eles normalmente chegam desordenados, com valores de
amplitude e fase aleatórios e diferentes um entre si, isso ocorre devido à presença de obstáculos variados
(como paredes, por exemplo) no percurso do sinal, que acaba gerando os múltiplos caminhos.

http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialwifimanaus2/pagina_3.asp 3/5
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Porque cada transmissão se propaga ao longo de um caminho diferente, as peças dos fluxos espaciais
chegam com diferentes forças e atrasos. Os fluxos individuais possuem distintas assinaturas espaciais e
desde que cheguem ao receptor habilitado SM esse é capaz de remontá-las de volta para o fluxo do sinal
original. Multiplexação dois fluxos espaciais em um único canal (rádio frequência) efetivamente dobra a
capacidade e, portanto, maximiza a taxa de dados. Todos os AP’s 802.11n deve implementar pelo menos
dois fluxos espaciais, até um máximo de quatro (WP-802.11nPrimer, p 5).

Transmissão STBC

É uma técnica usada em comunicações sem fio para transmitir múltiplas cópias de um fluxo de dados
através de uma série de antenas e, explorar as várias versões dos dados recebidos (...)
(http://en.wikipedia.org/wiki/Space–time_block_code).

Essa técnica combina todas as cópias do sinal recebido de uma forma otimizada para extrair o máximo de
informações de cada um deles possível.

Essa técnica consiste no arranjo feito com os símbolos transmitidos formando uma matriz com dimensões
no espaço e no tempo de tal forma que possam ser recuperados por um receptor explorando a diversidade
de múltiplos percursos entre transmissão e recepção (TRENTIN. 2006, p 85).

Figura 6: Representação de um STBC


Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Space–time_block_code

Como foi visto na Figura 6, um STBC é normalmente representado por uma matriz. Cada linha representa
um intervalo de tempo e cada coluna representa uma antena de transmissão ao longo do tempo. Na figura
acima “T” é o numero de intervalo de tempo e “nT” é o numero de antenas de transmissão

Ou seja, STBC melhora a confiabilidade, reduzindo a taxa de erro experiente em um dado e melhorando a
relação sinal-ruído (SNR). Este 802.11n opcional recurso pode ser combinado com SM, mas só pode ser
usada quando o número de antenas de transmissão exceder o número de antenas receptoras (WP-
802.11nPrimer, p 5).

“Uma combinação de STBC e SM onde um fluxo espacial é transmitido usando STBC e um ou dois fluxos
espaciais adicionais são transmitidos com SM.” (IEEE 802.11n, 2009, p.3).

Transmissão Beamforming

“Beamforming é uma técnica de processamento de sinal em geral usado para controlar a direção da
recepção ou transmissão de um sinal em uma matriz de transdutor.”
(http://staff.washington.edu/aganse/beamforming/beamforming.html).

Essa tecnologia é usada em antenas inteligentes, a Figura 7 ilustra como funciona essa tecnologia. “O
sinal de cada usuário é transmitido e recebido pela estação base apenas no sentido de que o usuário
particular. Isso reduz drasticamente a interferência geral no sistema” (http://www.altera.com/end-
markets/wireless/advanced-dsp/beamforming/wir-beamforming.html).

Figura 7: Antena Breamforming em telecomunicações


Fonte http://www.altera.com/end-markets/wireless/advanced-dsp/beamforming/wir-
beamforming.html

“Sistema breamforming em telecomunicações consiste de um conjunto de antenas que, juntas, com


diferentes direções de transmissão / recepção de feixes para cada usuário no sistema”.
http://www.altera.com/end-markets/wireless/advanced-dsp/beamforming/wir-beamforming.html

“Um transmissor usa múltiplas antenas para “concentrar” a energia do sinal na direção do receptor (...)”
(AM_11n_Reference, p. 1).

Esquema de Codificação e Modulação

“É uma especificação da camada física (PHY) High Throughput (HT) de parâmetros que consiste em
ordem de modulação (por exemplo, BPSK, QPSK, 16-de QAM, 64-QAM) e taxa de correção de erro de
codificação” (IEEE 802.11n, 2009, p.5).

O IEEE especifica diversas variações no MCS, é atravez dessas variações que se podem obter diferentes
taxas de transmissão. O quadro 2 mostra de forma resumida as variações do MCS para uma largura de
canal de 20 MHz, onde se tem como característica nessa largura de banda o numero de portadoras que
agora é maior, 56 ao todo, sendo 4 delas para controle.

Quadro 2: MCS para largura de banda de 20 MHz


MCS FLUXO MODULAÇÃO TAXA DE TAXA DE DADOS (Mbit/s)
ÍNDICE ESPACIAL TIPO CODIFICAÇÃO 800ns GI 400ns GI
0 1 BPSK 01/02 6,50 7,20
1 1 QPSK 01/02 13,00 14,40
2 1 QPSK 03/04 19,50 21,70
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3 1 16 – QAM 01/02 26,00 28,90
4 1 16 – QAM 03/04 39,00 43,30
5 1 64 – QAM 02/03 52,00 57,80
6 1 64 – QAM 03/04 58,50 65,00
7 1 64 – QAM 05/06 65,00 72,20
Fonte: Adaptado de IEEE 802.11n (2009, p.345).

O quadro 3 mostra de forma resumida as variações do MCS para uma largura de canal de 40 MHz, onde
se tem como característica nessa largura de banda o numero de portadoras de 108 ao todo, sendo 6 delas
para controle.

Quadro 3: MCS para largura de banda de 40 MHz


MCS FLUXO MODULAÇÃO TAXA DE TAXA DE DADOS (Mbit/s)
ÍNDICE ESPACIAL TIPO CODIFICAÇÃO 800ns GI 400ns GI
0 1 BPSK 01/02 13.5 15.0
1 1 QPSK 01/02 27.0 30.0
2 1 QPSK 03/04 40.5 45.0
3 1 16 – QAM 01/02 54.0 60.0
4 1 16 – QAM 03/04 81.0 90.0
5 1 64 – QAM 02/03 108.0 120.0
6 1 64 – QAM 03/04 121.5 135.0
7 1 64 – QAM 05/06 135.0 150.0
Fonte: Adaptado de IEEE 802.11n (2009, p. 347).

É baseado nesses esquemas vistos nos quadros acima que os fabricantes produzem seus aparelhos com
diversas taxas de transmissão. No quadro 2, por exemplo, observa-se que a maior taxa de transmissão
possível é de 344.4 Mbit/s, isso porque o numero de fluxo de dados pode ser estendido até 4. O mesmo
raciocínio usa-se no quadro 3 onde percebe-se que a taxa de transmissão máxima pode chegar a 600
Mbit/s. Em ambos os caso esses são valores teóricos.

Os aparelhos 802.11n mais comuns que podemos encontrar são os com taxas de transmissão de 150 e
300 Mbit/s. Ao todo o numero de combinações possíveis para o MCS são 77, isso variando realmente
todos os parâmetros, como o numero de fluxo de dados e o intervalo de guarda. No quadro tem-se uma
comparação entre os padrões de rede wireless.

Quadro 4: Comparativo entre os padrões de rede wireless


CARACTERÍSTICAS 802.11A 802.11B 802.11G 802.11N
Lançamento Setembro 1999 Setembro 1999 Junho 2003 Outubro 2009
Frequência (GHz) 5 2,4 2,4 2,4/5
Largura do canal (MHz) 20 20 20 20/40
Taxa de transmissão de 6, 9, 12, 18, 1, 2, 5.5, 11 1, 2, 6, 9, 12, Para 20 MHz:
dados (Mbit/s) 24, 36, 48, 54 18, 24, 36, 7.2, 14.4, 21.7,
48, 54 28.9, 43.3, 57.8,
65.0, 72.2

Para 40 MHz:
15, 30, 45, 60, 90,
120, 135, 150

Ambos com
intervalo de guarda
de 400 ns
Fluxos 1 1 1 4
Tecnologia OFDM DSSS OFDM/DSSS MIMO-OFDM
Compatibilidade 802.11n 802.11g/n 802.11b/n 802.11a/b/g
Fonte: o Autor

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