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Reinava o otimismo.
Embora o que aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial seja, sem dúvida,
menos impressionante do que a visão otimista de muitos keynesianos que
escreveram na década de 1940, dada a estagnação e a quase desintegração do
capitalismo na década de 1930, pode-se dizer que, durante três décadas, as
políticas keynesianas funcionaram razoavelmente bem. (SLIDE)...
Contudo, como ocorre às vezes em medicina, uma curva nova e ainda não
experimentada tem efeitos colaterais que podem ser tão nocivos quanto a
doença original. Quando se enxerga além das estatísticas do PNB (PRODUTO
NACIONAL BRUTO) e do emprego, percebe-se que as políticas keynesianas só
diminuíram uma forma de crise capitalista para gerar duas novas formas, ou seja,
uma mudança estrutural na direção de uma economia militar, ou de guerra
permanente, e a criação de uma estrutura precária de endividamento, sobre a
qual se assenta toda a economia, criando, ainda, a possibilidade de um colapso
econômico maior e mais grave ainda que o da década de 1930.
Assim, podemos concluir esta parte repetindo o fato de que grandes aumentos
dos gastos governamentais, justificados por seus defensores com base na teoria
keynesiana, têm diminuído a gravidade das depressões a partir da Segunda
Guerra Mundial. No entanto, essa prosperidade (se pudermos chamar de
prosperidade taxas de desemprego que se aproximam dos 10%) tem custado
muito caro.
E vou dizer porque essa prosperidade tem custado caro, e aí nós entramos nas
críticas à teoria keynesiana...
CRÍTICAS
Em primeiro lugar, foi erigida sobre a base de uma estrutura de crédito mundial
que está sempre correndo o perigo de um colapso econômico desastroso.
Em segundo lugar, tem levado a uma economia orientada permanentemente
para a guerra, na qual grande parte dos recursos produtivos da sociedade se
destina a métodos e meios cada vez mais sofisticados de destruição da raça
humana. (TA NO SLIDE....)
Relacionado a isso, Keynes era criticado também por não ter dado os passos
seguintes para analisar as respostas de longo prazo das empresas (SLIDE)
Analisar, por exemplo como os capitalistas manipulam a população na direção
do consumismo (ou consumo emulativo - Atitude que, determinada por
rivalidade, competição, ciúme, inveja etc). Uma vez estabelecido o consumismo,
as empresas teriam que inventar formas de os consumidores potenciais
financiarem as comprar desejadas. Daí as enormes campanhas publicitárias
para gerar o consumismo terem sido acompanhadas da expansão do crédito ao
consumidor para financiá-lo. Ao não dar estes passos seguintes em sua
análise, Keynes não pôde identificar os perigos que podem resultar de uma
expansão da dívida privada.
Keynes era limitadamente provinciano (antiquado, atrasado) em relação ao
espaço e ao tempo.
Sua análise sobre o mercantilismo implicava que os problemas de 1636 fossem
iguais aos de 1936:
"Houve uma tendência crônica em toda a história humana para que a propensão
a poupar fosse mais forte que a disposição em investir". Ele acreditava que,
durante toda história, a fraqueza da persuasão a investir tinha sido a chave para
o problema econômico.
Keynes também pode ser criticado por ter aceitado tão rapidamente os gastos
inúteis do governo.
Ele preferia que o Estado financiasse projetos úteis, em vez dos inúteis. Mas
reconheceu que a comunidade econômica poderia condenar os trabalhos
públicos úteis se eles competissem com as empresas privadas. Nessa situação,
os gastos esbanjadores eram preferíveis aos projetos uteis e eram muito
melhores do que nada fazer:
(CITAÇÃO NO SLIDE)
Keynes concordava com os gastos com o consumo privado inútil, assim como
com o desperdício público:
(CITAÇÃO NO SLIDE)
CONTRIBUIÇÕES