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APRESENTAÇÃO AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Deve-se incluir o Meio Ambiente como um fator ponderante e de grande importância em


todo projeto de ação humana que possa, de alguma forma, impactá-lo.
A inclusão ambiental na pauta do desenvolvimento deve ser de modo efetivo, buscando
orientação sobre a viabilidade do projeto, tendo também como norte a questão ambiental, não
apenas sendo esta elencada de forma descompromissada apenas objetivando o cumprimento de
certos preceitos legais e normativos.
Já não há mais que se falar em predominância do interesse econômico sobre o ambiental.
Este último deve ser colocado a par e comparado, de forma equilibrada, com as vantagens
econômicas que determinado projeto irá proporcionar, buscando-se realizar uma equação sobre a
viabilidade de tal projeto.
Assim, para que o Meio Ambiente e suas implicações exerçam seu papel de fato dentro da
sociedade econômica e, possa efetivamente se tornar elemento de peso na decisão sobre a
viabilidade de determinada atividade ou empreendimento, faz-se necessário alguns meios capazes
de fornecer instrumentalidade e que permita a concretude de tal papel.
Ao se falar em exercício de seu papel, no que tange ao Meio Ambiente, busca-se abordar a
importância ambiental dentro das relações pessoais e empresariais, fazendo com que a
conscientização sobre a necessidade por sua conservação e prevenção se tornem fatores decisivos
quanto a determinadas atitudes.
Há então a obrigação, tanto do Poder Público, como também da iniciativa privada, em levar
em consideração as consequências, negativas ou positivas, de determinado projeto, ação,
atividade ou empreendimento pretendido sobre o Meio Ambiente, decidindo-se então, com base
também nesta consideração, pela continuidade ou possibilidade do desenvolvimento daquilo que
se pretende.
Por ser o Meio Ambiente um patrimônio, um bem de uso comum de todos e sobre ele
recair o interesse público e difuso, todos os instrumentos que ditem matérias sobre questões
ambientais, o que não é diferente com a AIA, devem ser públicos, disponibilizados à comunidade
em geral.
A AIA tem como objetivo reduzir a realidade ou possível realidade fática gerada por
determinada ação humana a termos técnicos e informativos, orientadores e acessíveis tanto à
empresa/empreendedor como também ao Poder Público e à sociedade em geral. São
instrumentos, documentos e informações dotadas de publicidade, tendo como base alguns
princípios do Direito Ambiental já elencados anteriormente.
Vide: Princípio da Gestão Democrática /Participativa, por exemplo.
Ao prever a Avaliação de Impactos Ambientais, o ordenamento jurídico brasileiro, em sua
Lei 6938/1981 foi além de apenas criar uma política ambiental, criando também meios, métodos e
instrumentos capazes de concretizar o pretendido pela referida política, não deixando para que
posterior instrumento normativo criasse tais instrumentos, tendo em vista a urgência e a
necessidade, já à época, pela preservação ambiental.
A Política Nacional do Meio Ambiente ao criar instrumentos de sua efetivação, criou
também o SISNAMA.
O SISNAMA, sigla para Sistema Nacional do Meio Ambiente, é um sistema de festão e
aplicação da PNMA, formado por órgãos de variados níveis da Administração Pública, com a
finalidade de cumprir, desenvolver, fiscalizar e gerir a PNMA.
Dentro do SISNAMA existe uma hierarquia funcional e administrativa dos órgãos que o
integram. Desde modo, por exemplo, as secretarias regionais estão subordinadas ao IBAMA
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que por sua vez
responde ao CONAMA.
O CONAMA é o órgão superior, normativo e de última instância dentro do SISNAMA. Por
meio de suas resoluções, o CONAMA regula matéria ambiental, adequando as práticas às
exigências e objetivos da PNMA.
Assim, muitas matérias técnicas e de certa forma específicas sobre determinado assunto,
ao invés de serem abordas por Leis, na verdade são tratadas por meio de resolução, como é o
exemplo da Resolução 237/97 do CONAMA, a qual regula matéria técnica relacionada ao
Licenciamento Ambiental.
Retornando ao foco principal do presente curso, a AIA pode se dar de diversas formas, de
acordo com cada um dos meios previstos como sendo meios capazes de avaliar impactos
ambientais. Assim, ao falarmos em IA, não falamos de um único instrumento, mas sim de uma
universalidade de instrumentos, formas e meios, que permitem avaliar determinados impactos
sobre o Meio Ambiente provenientes de certa atividade ou empreendimento.
Então, a AIA pode se dar de diversas formas, como por exemplo, através do Estudo de
Impactos Ambientais (EIA) e seu decorrente Relatório de Impactos Ambientais (RIMA). Ambos
serão vistos de forma mais profunda em momento oportuno, adiante.
LEGISLAÇÃO DISCIPLINADORA DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Primordialmente a Avaliação de Impactos Ambientais foi idealizada no Direito Ambiental


Estadunidense, pela National Environmental Policy Act – NEPA.
No Direito Brasileiro, a AIA foi inicialmente introduzida de forma tímida e embrionária pela
Lei 6803 de 1980, a qual dispõe sobre as diretrizes e premissas básicas ao Zoneamento Industrial
nas áreas críticas de poluição.
A partir da década de 1980, a sociedade brasileira passou a se preocupar e mobilizar em
favor de questões relacionadas a seu cotidiano, acarretando no surgimento de um movimento
ambientalista no apagar das luzes da Ditadura Militar, fazendo com que a AIA assumisse nova e
melhor dimensão dentro do Direito Brasileiro, principalmente devido à promulgação da Lei 6938
de 1981 que cuida da Política Nacional do Meio Ambiente.
O Decreto 88351 de 1983, depois substituído pelo Decreto 99/274, vinculou a AIA aos
sistemas de licenciamento ambiental, outorgando ao Conselho Nacional do Meio Ambiente –
CONAMA competência para regular, ou seja, fixar os critérios básicos da AIA para fins de
licenciamento ambiental.
Assim, temos algumas normas básicas que regulamentam a AIA no Brasil. São elas:

a) RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986:


Se trata da primeira resolução emitida pelo CONAMA sobre a Avaliação de Impactos
Ambientais como instrumento necessário ao Licenciamento Ambiental. Em seu primeiro artigo, a
resolução inicia suas linhas definindo alguns conceitos que serão amplamente usados em seu
texto. Todavia tais definições não se restringem apenas ao texto legal, sendo muito utilizadas em
outras áreas do Direito Ambiental diferentes da resolução em questão. Assim:

Artigo 1º - Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:

I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II - as atividades sociais e econômicas;


III - a biota;

IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;

V - a qualidade dos recursos ambientais.

Como já apresentado anteriormente, e aqui reiterado, Impacto Ambiental pode ser tanto
negativo como positivo, como pode-se concluir também a partir do artigo acima aludido. Não há
menção alguma em ser Impacto Ambiental alguma alteração negativa, fala-se apenas alteração.
Quanto ao termo “afetam” utilizado, este não tem conotação de malefício e sim de amplitude.
Desta forma, um Impacto Ambiental positivo também irá afetar (atingir, chegar) até as atividades
econômicas por exemplo, melhorando-as.
Nestes termos, fica aqui reforçada a ideia de que Impacto Ambiental pode ser tanto
negativo como positivo.
O artigo 2º faz referência ao Estudo de Impacto Ambiental e seu Relatório de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA), ambos instrumentos integrantes da Avaliação de Impactos Ambientais,
como atividade obrigatória a determinados empreendimentos listados exemplificativamente pela
lei.
Tendo como vista o Princípio da Prevenção e o Princípio da Precaução em matéria
ambiental, apesar de algumas atividades não constarem em normas como sendo obrigatória a
realização de alguma avaliação de impacto ambientai para a concessão da licença para seu
funcionamento, tal avaliação deverá ser feita. Acontece que a legislação e as normas ambientais
são exemplificativas, devendo as demais não previstas serem analisadas e adequadas às
necessidades e exigências para a concessão de suas licenças de funcionamento.
É o que ocorre com o artigo 2º da Resolução em tela. O rol é meramente exemplificativo,
podendo outras atividades e empreendimentos serem obrigados a realizar o EIA/RIMA para que
sejam licenciados.
A Resolução 001/1986 do CONAMA apresentou grande avanço em matéria ambiental,
todavia ela se restringiu apenas a regulamentar assunto referente ao Estudo de Impacto Ambiental
e o seu decorrente Relatório de Impacto Ambiental, fazendo com que muitos profissionais do meio
e pessoas em geral acreditassem ser Avaliação de Impacto Ambiental sinônimo de Estudo de
Impacto Ambiental.
Todavia, o que importa crer no que tange à presente resolução é que, a partir de sua
vigência, toda e qualquer atividade que de alguma forma pudessem modificar o meio ambiente
passou a ser obrigada e submissa à realização do Estudo de Impactos Ambientais e seu relatório
(RIMA), como pode ser observado:

Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo


relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual
competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como: […]

b) RESOLUÇÃO CONAMA N.º 006 de 16 de Setembro de 1987


A sexta resolução emitida pelo CONAMA teve como cunho a atuação sobre matéria de
interesse da União, ou seja, a resolução visa implementar o uso da Avaliação de Impactos
Ambientais como instrumento da PNMA dirigindo-se especificamente ao Licenciamento Ambiental
de obras de grande porte, com foco naquelas relacionadas à energia.
Importante se faz uma ressalva referente a esta resolução. Em seu artigo 12 o texto diz:

Art. 12 - O disposto nesta Resolução será aplicado, considerando-se as etapas de


planejamento ou de execução em que se encontra o empreendimento.
[…]
§ 3º - Mesmo vencida a etapa da obtenção da LI, o RIMA deverá ser elaborado segundo as
informações disponíveis, além das adicionais que forem requisitadas pelo(s) órgão(s)
ambiental(ais) competente(s) para o licenciamento, de maneira a poder tornar públicas as
características do empreendimento e suas prováveis conseqüências ambientais e sócio-
econômicas.
§ 4º - Para o empreendimento que entrou em operação a partir de 1º de fevereiro de
1986, sua regularização se dará pela obtenção da LO, para a qual será necessária a
apresentação de RIMA contendo, no mínimo, as seguintes informações: descrição do
empreendimento; impactos ambientais positivos e negativos provocados em sua área de
influência; descrição das medidas de proteção ambiental e mitigadoras dos impactos
ambientais negativos adotados ou em vias de adoção, além de outros estudos ambientais
já realizados pela concessionária.

§ 5º - Para o empreendimento que entrou em operação anteriormente a 1º de fevereiro


de 1986, sua regularização se dará pela obtenção da LO sem a necessidade de
apresentação de RIMA, mas com a concessionária encaminhando ao(s) órgão(s)
estadual(ais) a descrição geral do empreendimento; a descrição do impacto ambienta1
provocado e as medidas de proteção adotadas ou em vias de adoção.

O ponto a ser ressaltado é o equívoco do legislador, e consequentemente do texto da


norma ao dizer RIMA. Aqui, o termo RIMA foi utilizado todavia se refere a qualquer instrumento de
Avaliação de Impactos Ambientais, e não apenas ao Estudo de Impacto Ambiental e seu Relatório.
Na realidade as diferenças práticas entre tais considerações são pequenas, todavia é importante
aqui ressaltar tal divergência técnica.
Superado o anteriormente apresentado, fica evidenciada a grande importância da
resolução para a concessão de licenas a atividades e empreendimentos de grande porte em
território brasileiro.

c) RESOLUÇÃO CONAMA N.º 009, de 03 de dezembro de 1987


Tal resolução tem como objetivo regular matéria relacionada às audiências públicas
provenientes e previstas como necessárias à publicização e participação popular no Estudo de
Impacto Ambiental e no Relatório de Impacto Ambiental de determinada atividade ou
empreendimento.
Assim, a resolução busca dar formalidade à audiência pública prevista na Resolução 001/86
do CONAMA.
Conforme será adiante visto, em momento oportuno, a audiência pública visa expor aos
interessados o conteúdo do projeto em análise e do seu RIMA, sanando dúvidas e recolhendo as
críticas e sugestões dos presentes, e é o mecanismo que da vida a dois princípios fundamentais do
Direito Ambiental, qual sejam, o da publicidade e da participação pública.

d) CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988


Em 1988 o País passou a viver sob novo regime constitucional. A atual Constituição,
reconhecendo o direito à qualidade do meio ambiente como manifestação do direito à vida,
produziu um texto constitucional até então jamais visto em outras constituições mundiais, capaz
de orientar uma política ambiental e de introduzir a consciente preservacionista no meio social.
Com efeito, considerando o meio ambiente um “bem jurídico de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida”, impôs ao Poder Público, para assegurar a efetividade desse
direito, entre outros, a incumbência de “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio
de impacto ambiental, a que se dará publicidade.”
Com isso, a Lei Maior, corrigiu o equívoco técnico cometido pela legislação
infraconstitucional, consolidando o papel do EIA como modalidade de avaliação de obras ou
atividades capazes de provocar significativo impacto, e não de obras ou atividades simplesmente
modificadoras do meio ambiente.

e) CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS DE 1989

Com a nova Constituição Federal em vigor, rapidamente os Estados brasileiros passaram a


desenvolver e promulgaram suas novas constituições a fim de adequarem o Ordenamento
Constitucional Estadual às novidades trazidas pela CF/88 e seu Ato das Disposições Transitórias.
Assim, praticamente todas as constituições estaduais incorporaram em seu bojo, seguindo
a CF/88, matéria ambiental e também relacionada à Avaliação de Impactos Ambientais.

f) DECRETO 99.274 de 1990


O decreto regulamenta a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de
Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências.
Assim, o decreto, na parte em que cuida da competência do CONAMA, teve sua redação
alterada pelo Decreto 3.942 de 2001, tendo atualmente a seguinte redação:

Art. 7º: Compete ao CONAMA: (Redação dada pelo Decreto nº 3.942, de 2001)

I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de


atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios e supervisionada pelo referido Instituto; (Redação dada pelo
Decreto nº 3.942, de 2001)

II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das


possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos
órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações
indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios,
no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas
áreas consideradas patrimônio nacional; (Redação dada pelo Decreto nº 3.942, de 2001).

Já o Capítulo IV, ao dispor sobre licenciamento das atividades, afirma:

Art. 17. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimento de


atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, bem assim os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão estadual
competente integrante do Sisnama, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

§ 1º Caberá ao Conama fixar os critérios básicos, segundo os quais serão exigidos estudos
de impacto ambiental para fins de licenciamento, contendo, entre outros, os seguintes
itens:

a) diagnóstico ambiental da área;

b) descrição da ação proposta e suas alternativas; e

c) identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e negativos.

2º O estudo de impacto ambiental será realizado por técnicos habilitados e constituirá o


Relatório de Impacto Ambiental Rima, correndo as despesas à conta do proponente do
projeto.
3º Respeitada a matéria de sigilo industrial, assim expressamente caracterizada a pedido
do interessado, o Rima, devidamente fundamentado, será acessível ao público.

4º Resguardado o sigilo industrial, os pedidos de licenciamento, em qualquer das suas


modalidades, sua renovação e a respectiva concessão da licença serão objeto de
publicação resumida, paga pelo interessado, no jornal oficial do Estado e em um periódico
de grande circulação, regional ou local, conforme modelo aprovado pelo Conama.

Apesar de algumas alterações, o CONAMA teve mantida sua competência para regular
matéria a respeito dos critérios básicos ao EIA com vistas ao licenciamento de atividades ou
empreendimentos.
g) RESOLUÇÃO CONAMA 237/97
A presente resolução tem como papel dar maior e melhor organicidade ao Licenciamento
Ambiental no Brasil.
Logo no seu artigo primeiro, a norma deixa claro que a Avaliação de Impacto Ambiental,
tratada por ela como Estudos Ambientais, é gênero, de que são espécies todos os tipos de estudos
relativos aos aspectos ambientais apresentados como subsídio para a análise da Licença
Ambiental, tais como: Relatório Ambiental, Plano de Manejo, Plano de Recuperação de Área
Degradada, etc.

Consagra-se também que a AIA não pode ser reduzida a uma modalidade, esto é, ao
EIA/RIMA. Em outro modo de dizer, deixa claro que o EIA é espécie do gênero “Estudos
Ambientais”, ou, da “Avaliação de Impactos Ambientais. Também, que é exigível somente quando
houver risco de significativa degradação ambiental, risco esse presumível, salvo prova em
contrário, para as atividades relacionadas no Art. 2º da Resolução 001/86 do CONAMA.

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