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Manutenção predial

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Índice
Introdução 03
Portões automáticos 04
Limpeza de caixas d’água 07
Controle de pragas 09
Instalações elétricas 11
Playgrounds 14
Para raios 17
Extintores e equipamentos 21
Encanamentos 23
Cotações com Fornecedores 28
Leitura complementar 30

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Introdução

Manutenção predial: Zelo pelas áreas comuns evita


gastos extras e colabora com a valorização do patrimônio

Cuidar bem das áreas comuns do condomínio é algo tão importante


que está descrito no Código Civil como uma das atribuições do síndico,
como se lê no art. 1.348:

V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela


prestação dos serviços que interessem aos possuidores;

Sabe-se, também, que é de fundamental importância que o síndico zele


pela manutenção das áreas comuns. Sendo síndico profissional, o es-
perado é que cuidados preventivos estejam sempre em dia, o que evita,
exponencialmente, problemas corretivos e emergenciais.

Estar sempre de olho da manutenção predial também é importante


pois ajuda a manter valorizado o bem dos condôminos – esse, também,
é um cuidado primordial que o síndico profissional não deve perder de
vista.

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Portões automáticos
Dicas e orientações sobre os modelos mais adequados
e contratação de manutenção preventiva

Imagine um equipamento que, dependendo do condomínio, pode ser


acionado mais de mil vezes por dia, cujo trabalho seja crucial tanto para
a segurança quanto para o bem estar dos moradores do condomínio.

Imagine-o dando problema mensalmente. Imagine você, síndico desse


empreendimento, sendo questionado, a cada falha, e tendo que explicar
para muitos moradores, o problema da vez. Esse cenário é o que muitos
síndicos precisam enfrentar com seus portões elétricos, ou automáticos.

Veja alguns tipos e cuidados que se deve ter com o equipamento:

Tipos
1. Pivotante: a abertura é feita por meio de um eixo central e vertical,
DICA sustentado por pivots, pelos quais o portão gira. Acontece que, muitas
Cote aqui com fornecedores de vezes estes pivots não são suficientemente fortes para sustentar e
portões automáticos manter o portão no prumo. Assim, a estrurura do portão deve ser
reforçada e os pivots devem conter rolamentos. Por causa disso, esse
tipo de portão é o menos indicado para condomínios, já que o abrir e
fechar constante causam maior desgaste.
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2. Basculante: é o tipo de portão que abre para cima, como o maior causador de problemas para o uso do
com um eixo horizontal através de polias e guias laterais. equipamento é o subdimensionamento do motor – que
Apesar de ser o mais comum em condomínios, pois ocu- muitas vezes pode ter sido entregue de maneira errada
pa menos espaço, precisa de muita atenção. Para evitar pela construtora.
dores de cabeça, o equipamento deve estar muito bem
balanceado e estar com a manutenção preventiva em É importante que o motor apresente potência de acordo
dia, com as peças bem lubrificadas e os cabos em boas com o peso do portão, e que seu número de ciclos (de
condições de uso. abertura e fechamento, por hora) também esteja com-
Apesar de trabalhar contra a gravidade, o peso do portão patível com as necessidades do condomínio. Ou seja, um
tem pouco a ver com o seu bom funcionamento, já que empreendimento que tenha um horário de entrada e sa-
trabalha com a ajuda de contrapesos. Se for feito de um ída extremamente corrido, não pode considerar apenas
metal mais pesado, mas tiver um motor compatível com 15 ciclos por hora. Ele pode funcionar por um período,
seu peso, o sistema funcionará normalmente. mas isso irá gerar desgaste das peças e menor tempo de
uso do motor.
3. Deslizante: (abertura lateral) considerado pelos es-
pecialistas como o equipamento mais econôminco e que Para o condomínio que deseja mais segurança e agilidade
dá menos problemas para o condomínio. Mesmo assim, de abertura e fechamento do portão, isso também deve
precisa de manutenção preventiva constante - como os ser levado em conta no momento de se adquirir um novo
outros tipos - e seu uso deve estar de acordo com as es-
equipamento, já que a velocidade dos ciclos do portão
pecificações do portão.
depende do tipo de motor e da estrutura do portão. No
mercado, hoje existem modelos super-rápidos de portões

Qual o mais adequado automáticos - mais recomendados para os tipos deslizantes


e basculantes.
O mais importante é que o motor seja compatível com
portão e a frequência de uso. Os especialistas citaram

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Manutenção O cuidado com a fiação do sistema também é importante.
Caso o portão apresente muitos curtos, vale verificar se
A manutenção preventiva, como sempre, é crucial para os fios estão em boas condições.
que a vida útil do equipamento se prolongue. Uma boa
Uma observação acurada do equipamento também co-
empresa de manutenção é fundamental – saiba mais sobre
labora para prolongar sua vida útil. Não é normal que o
os cuidados com um contrato de manutenção abaixo.
portão ou o motor apresente defeitos ou necessitem de
Os funcionários, porém, também podem colaborar. Manter reparo mensalmente.
os trilhos limpos, e perceber se o tempo de abertura e
fechamento permanece sempre constante são de ex-
trema ajuda. O portão também não deve se fechar com Contrato de manutenção
muita rapidez de uma hora para a outra, nem apresentar
É muito importante que o contrato com a empresa pres-
barulhos ou trepidações.
tadora de serviços contenha as seguintes especificações:
Além disso, os funcionários devem colaborar não utilizan-
ƒƒ Se a troca de peças está incluída na prestação de
do a garagem como entrada e saída de pedestres. Caso
serviços
isso seja necessário – como nos empreendimentos em
que moradores com animais só podem entrar e sair por ƒƒ O tempo de resposta da empresa, tanto no horário
comercial quanto em finais de semana, feriado e ou-
esse local – deve-se deixar o portão completar seu ciclo,
tros horários
e não deixando-o aberto apenas o suficiente para que o
pedestre saia. O mesmo vale para quando um segundo ƒƒ A obrigatoriedade da manutenção preventiva. No
carro aproxima-se do portão ainda em fechamento. contrato deve constar o número de visitas mensais
Deve-se esperar o fechamento completo para, então, (de uma a duas)
abrir o portão novamente. ƒƒ O número de chamados mensais a que o condomí-
nio tem direito

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Limpeza de caixas d’água
Manutenção deve ser periódica e reservatório deve
estar sempre limpo

Dicas de contratação
ƒƒ Fazer ao menos duas limpezas no local por ano. Em São Paulo e
alguns outros municípios, é lei.

ƒƒ A empresa deve possuir Alvará da Vigilância Sanitária.

ƒƒ Os períodos sugeridos para a execução do serviço são os meses de


outubro e fevereiro, para que o condomínio se prepare para o uso
mais frequente da água no verão e quatro meses depois fique com
a caixa em dia para o inverno.

ƒƒ Em geral, empresas de controle de pragas oferecem pacotes desse


serviço aliado à limpeza da caixa.

ƒƒ Os colaboradores da empresa também devem usar o equipamento


DICA
de proteção individual: luvas, galochas, máscaras de proteção sim-
ples, já que ficam em contato com produtos químicos.
Orce aqui a limpeza de caixa d’água
do seu condomínio

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A empresa contratada deve: a limpeza da caixa d’água

ƒƒ Deve ser realizado por um laboratório especializado,


ƒƒ Checar situação estrutural e externa do reservatório pois o teste só tem um bom resultado se a amostra é
ƒƒ Fechar a entrada de água e esvaziar o reservatório coletada em frasco estéril.

ƒƒ Eliminar toda a sujeira, inclusive manchas (desde que ƒƒ As próprias empresas que fazem a limpeza oferecem
possível), enxaguar e esvaziar novamente este tipo de serviço, mas o ideal é que a análise seja feita
ƒƒ Fechar adequadamente o reservatório, se possível em laboratório independente
com lacre e cadeado, impedindo a entrada de qual-
ƒƒ A coleta deve ser efetuada no reservatório, após sua
quer elemento estranho.
limpeza
ƒƒ O Zelador deve anotar a data da limpeza
ƒƒ Ao contratar a empresa para a manutenção e reali-
ƒƒ Terminada a tarefa, deixar encher o reservatório e zação do teste, certifique-se que tal empresa ou labora-
liberar para o consumo tório tem o alvará da vigilância sanitária em dia, e que o
responsável técnico exista realmente

Potabilidade ƒƒ Para comprovação, deve exigir a cópia do alvará


com a devida validade. A execução dos serviços deve ser
É conveniente (e muito importante) efetuar análise bacte- acompanhada por um responsável local (zelador/síndico)
riológica para verificar a eficiência da desinfecção (limpe- ƒƒ Se a água da caixa for reprovada na análise de pota-
za). Em edifícios, é conveniente fechar antecipadamente a bilidade, pode-se entrar em contato com a empresa pe-
entrada do reservatório inferior, utilizando o superior para dindo uma nova limpeza.
o consumo. O teste é uma análise físico-química laboratorial
ƒƒ Vale lembrar que o síndico é responsável também por
que visa identificar a presença de bactérias, germes, entre
esse quesito no condomínio e que se algum condômino
outros organismos nocivos aos seres humanos. passar mal devido a má qualidade da água, ele poderá
ƒƒ É aconselhável efetuar o teste semestralmente, após ser acionado, inclusive judicialmente

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Controle de pragas
Cuidados ao contratar empresas e orientações sobre
o assunto

Cuidados ao contratar
ƒƒ Conferir se a empresa tem Alvará de Funcionamento expedido pelo
Centro de Vigilância Sanitária e os produtos utilizados são registrados
no Ministério da Saúde.

ƒƒ Para ter o Alvará de Funcionamento, a empresa deve ter um técnico


responsável: engenheiro agrônomo, engenheiro químico, biólogo
ou um veterinário.

ƒƒ Observe se consta na proposta o registro do técnico responsável, o


nome do produto a ser usado e o antídoto.

ƒƒ Peça para a empresa uma inspeção no imóvel, com dia e hora pré-
determinados, para a empresa elaborar um diagnóstico, e após a
visita nos locais, discriminar os tratamentos que serão realizados e
DICA passar um orçamento fechado (com custo total do trabalho).
Controle de pragas:
ƒƒ Só aceite orçamentos fechados. A cobrança por litro utilizado pode
faça a sua cotação aqui
não apenas encarecer o tratamento, como também facilitar golpes.

ƒƒ Verifique a garantia do produto e do serviço.

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Prevenção: Cuidados na aplicação
melhor época do ano para contratar

1. Controle de insetos deve ser feito antes de período ƒƒ Todos os condôminos devem ser avisados da data e
de reprodução hora do serviço, com pelo menos 48h de antecedência.

2. O período entre outubro e novembro é o mais indi- ƒƒ Verifique junto à empresa se há necessidade de retirar
cado para ações preventivas contra proliferação de crianças ou animais domésticos durante a aplicação,
pragas urbanas como baratas, formigas, cupins, e sobre a restrição de sua circulação no período pos-
mosquitos e ratos nos condomínios. É justamente terior, para comunicar aos condôminos.
nessa época, na primavera e também no início do
ƒƒ Para a segurança da população condominial, não uti-
verão, em que ocorrem os acasalamentos e a formação
lize produtos sem registro na ANVISA (Agência
de novas colônias.
Nacional de Vigilância Sanitária), como o popular
3. O ideal é que se faça a aplicação dos inseticidas e “chumbinho” anti-ratos. O órgão realiza testes de
raticidas antes que os bichos comecem a se multiplicar. eficiência e toxicidade com os produtos. Também
exige que os produtos tenham no rótulo recomen-
Seis meses é a freqüência recomendada para que
4.
dações sobre antídoto e procedimentos em casos
condomínios promovam a desinsetização das áreas
de intoxicação.
comuns.

5. Se a área sofrer continuamente com o problema de


pragas urbanas, a recomendação é de que o con-
trole seja reforçado depois de quatro meses depois
da primeira intervenção.

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Instalações Elétricas
Riscos, manutenção e responsabilidade do síndico

Nada é para sempre. E, em se tratando de condomínios, é bom que isso


fique claro, já que tudo precisa de manutenção, principalmente quando
se trata de instalações elétricas. O entendimento entre os especialistas
é que a durabilidade das instalações de um empreendimento gire em
torno de 30 anos. E é possível imaginar como a demanda por energia
elétrica dentro das unidades mudou nesse período de tempo.

A estimativa da Procobre, instituição que promove estudos e pesquisas


sobre o uso de cobre na América Latina, é de que a demanda por energia
elétrica aumentou em seis vezes nesse período. Para ilustrar a situação,
na década de 1980, um modelo comum de chuveiro era de 1.800W.
Hoje a potência do aparelho chega a 6 mil W. No passado, um fio de
bitola de 2,5 mm era mais que o suficiente para suprir as necessidades
de uma casa. Agora, essa medida é de 6 mm.

Portanto, muitos condomínios ainda contam com instalações defasadas,


DICA
e os riscos vão desde quedas de energia e incêndios a choques de alta
Faça um orçamento com empresas voltagem, que podem, inclusive, matar uma pessoa. E não custa lembrar
especializadas em instalações elétricas
que que o síndico é co-responsável pela segurança dos moradores.

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Por isso, tal questão - muitas vezes negligenciada por sín- Nesses casos, vale chamar uma empresa especializada
dicos e administradores - deve ser tratada com seriedade no assunto, que deve contar com um engenheiro elétrico
e atenção, até porque, além dos riscos, também pode e com a aparelhagem necessária, como aparatos que
gerar desperdícios consideráveis para o condomínio, de- medem fuga da energia e que gerenciam o consumo. Assim,
vido a fuga de energia. ele vai poder diagnosticar corretamente o que há de er-
rado com o condomínio.
Veja abaixo o que fazer para não ficar às escuras e
evitar acidentes e desperdícios:

Inspeção e manutenção
Sinais
A medida mais usada por condomínios que começam a
Se a instalação elétrica de todo o empreendimento está sentir problemas elétricos é a troca do disjuntor. Essa,
antiga ou não está apta para tanta demanda, pequenas porém não é a melhor decisão a ser tomada. O ideal, em
falhas começam a acontecer: energia que vive caindo, luz casos em que há quedas frequentes do disjuntor, é que
piscando, tomadas que esquentam, pequenos choques, seja feita a troca dos fios em questão, para que assim, o
quedas dos disjuntores, cheiro de queimado ou de fumaça. uso da energia elétrica aconteça de forma responsável.

Esses sinais mostram que a rede elétrica precisa de uma O ideal é que prédios façam uma inspeção completa da
intervenção. Por isso, um zelador atuante pode ajudar, parte elétrica a cada cinco anos, com empresa especiali-
e muito, a captar os primeiros sinais de que algo não vai zada. Novas edificações podem esperar dez anos.
bem, ao relatar imediatamente para o síndico. Os custos Em prédios com mais de 30 anos, talvez seja necessário
com reformas serão menores do que se o problema for rever toda a parte elétrica – saber se o condomínio conta
adiado indefinidamente. com um aterramento adequado e se segue as recomenda-
ções da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

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como um dispositivo de proteção diferencial residual, Caso a resposta seja negativa, será necessário, prova-
obrigatório em edificações desde 1997. velmente, reprojetar o centro de medição do empreen-
dimento, e refazer todo o cabeamento, desde o centro
Além de adequar as instalações do condomínio, essas
de medição até as prumadas. Também será necessário
melhorias também reduzem ou eliminam fuga – e conse-
pedir à concessionária de energia por um aumento na
qüente desperdício - de energia elétrica. Estudos apon-
oferta de seu produto para o local.
tam que uma estrutura adequada reduz, em média, 5%
do valor da conta de energia.

Outra troca que deve ser feita o mais rápido possível em


prédios antigos é a dos quadros de força. Nesses casos,
não só a estrutura de madeira pode ser danificada por
cupins, como os fios elétricos também. Até suas capas
podem ser comidas pelo bicho. A troca deve ser feita por
uma estrutura de metal, mais resistente e adequada para
o uso.

Quem estiver interessado em investigar as condições


elétricas de seu condomínio pode fazer uma verificação
do padrão médio de consumo das unidades, com uma
empresa especializada. Basta fazer um levantamento
dos equipamentos usados ali – é preciso contar com a
ajuda dos moradores. Com esse dado, é possível saber
se o condomínio consegue atender a essa demanda de
maneira tranqüila.

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Playgrounds
Uso correto, manutenção e cuidados evitam problemas

O playground é a área preferida das crianças, principalmente em dias


quentes. Elas podem passar horas nos brinquedos ou nas caixas de
areia. Portanto, um local que merece atenção. Brinquedos mal conser-
vados, por exemplo, podem machucar os pequenos, ou causar pro-
blemas de saúde. E a responsabilidade pela manutenção e cuidados
com o playground é do síndico. Para te ajudar, o SindicoNet separou
algumas dicas, que vão ajudar tanto na implantação de um playground,
como na manutenção.

Estabeleça regras de utilização


ƒƒ Limitar o acesso à caixa de areia, por exemplo, quando a criança portar
alimentos – os restos podem apodrecer no local ou atrair animais;
DICA ƒƒ Afixar no local as normas de utilização.
Playground: veja aqui empresas para
executarem a manutenção do espaço ƒƒ Caso o Regulamento interno ou a Convenção não disponham de
no seu condomínio normas específicas, deve-se aprová-las em assembleia. É necessá-
rio que dois terços dos condôminos aprovem tais regras, que farão
parte do regulamento interno do Condomínio.

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ƒƒ O SíndicoNet disponibiliza um modelo de regula- Preservação e segurança dos
mento e normas para playgrounds para que pode brinquedos
ser usado como referência. Veja aqui.
ƒƒ Os cuidados com o playground devem estar na lista
ƒƒ Caso não haja quorum no dia da votação, esse modelo
de tarefas que a equipe de manutenção executa
de regulamento sugerido também poderá ser usado
diariamente. A limpeza é fundamental, da mesma
para efeito de instrução.
forma como cobrir a areia. Outro ponto importante é
ƒƒ Outros pontos importantes: estabelecer horário para a inspeção dos brinquedos: verificar se há parafusos
uso, assim você saberá quando cobrir a caixa de areia, soltos, presença de ferrugem em brinquedos com
efetuar inspeções e possíveis limpezas ou fechar o por- estrutura metálica, se há parafusos sem proteção,
tão quando o playground estiver dentro de um cercado. manutenção dos espaços do brinquedo, partes com
tinta solta, tudo isso contribui para dar mais segu-
ƒƒ Deverá haver acompanhamento de adulto para o uso
rança às crianças, bem como para a durabilidade dos
brinquedos, confira outras dicas:

Deixe a areia limpa ƒƒ Manutenção sempre deve ser preventiva, verifique


sempre parafusos, encaixes, apertos e se os brin-
ƒƒ No mercado já existe também produtos específicos quedos estão chumbados de maneira adequada;
esterilização de areia. Trata-se de uma fórmula atóxi-
ƒƒ A norma ABNT NBR 14350, parte 2, da Associação
ca, capaz de descontaminar a areia e solos, inclusive de
Brasileira de Normas Técnicas (ABTN), estabelece
vermes, bactérias, vírus, fungos. A empresa que co-
que o playground deve ter livro de inspeção e inspe-
mercializa o produto é a ASSEP TEC Ambiental Ltda.
ções, diárias, semanais e mensais;
www.asseptec.com.br
ƒƒ Os brinquedos devem estar separados por pelo menos
ƒƒ Uma outra alternativa é substituir a areia, o mercado
1,30m; e a norma da ABNT define os espaços, e condi-
já dispõe de uma areia especial atóxica. Ela é mais
ções dos equipamentos para que o mesmo garanta a
fácil de limpar e os gatos não gostam muito dela.
segurança a seus usuários.

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ƒƒ Qualquer defeito no brinquedo deve ser comunicado dos para playground. Ele participou da comissão que
ao zelador ou ao corpo diretivo do condomínio; e inter- redigiu as normas ABNT NBR 14350 1 e 2 da ABNT.
dição deverá ser imediata até a correção do problema
ƒƒ Meça o espaço onde será instalado o playground, as
ƒƒ A durabilidade dos brinquedos varia conforme o ma- medidas são fundamentais para fazer cotações;
terial: os de plástico devem durar, em média, três
ƒƒ As normas ABNT NBR 14350 1 e 2 da ABNT definem
anos, já os de plástico com estrutura metálica são
os critérios para planejamento, montagem do play-
mais resistentes, duram entre 15 e 20 anos;
ground e ações necessárias de manutenção, as quais
ƒƒ Cubra as caixas de areia; devem ser analisadas quanto aos custos de sua vida útil,
para definição do modelo e tipo a ser implementado;
ƒƒ Pisos de borracha são a melhor alternativa, eles di-
minuem o atrito com o chão em caso de queda, me- ƒƒ Quando for fazer os orçamentos, verifique se as em-
lhoram a aderência dos brinquedos, proporcionan- presas que produzem os equipamentos possuem
do mais segurança; certificado que atende às normas da ABNT;
ƒƒ Lembre-se, cuidando dos brinquedos eles terão vida ƒƒ Por conta da durabilidade, os brinquedos mais pro-
útil maior, o que gera economia para o condomínio. curados são os de plástico com estrutura metálica ou
de madeira, que casam com projetos paisagísticos
atuais. Esses de madeira não são aqueles antigos
Implantando um playground com rolinhos de eucaliptos, eles possuem design
moderno e bom acabamento;
ƒƒ Se o seu condomínio não tem playground, os espe- ƒƒ Exija sempre brinquedos confeccionados com mate-
cialistas sugerem que, antes de levar o tema para vo- riais atóxicos;
tação, você levante três orçamentos, isso também
vale para reforma. ƒƒ Em condomínios novos, as construtoras são respon-
sáveis pelos equipamentos por cinco anos.
ƒƒ A seguir, algumas dicas passadas por Ian Pacey, di-
retor da SPI Play, empresa que comercializa brinque-

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Para Raios
O Brasil é um dos países com maior incidência de raios no mundo,
cerca de 70 milhões de ocorrências por ano, segundo o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A intensidade é maior
no período de chuvas, por isso, é importante saber como se
proteger desse risco.

O topo dos prédios, que nem sempre recebe a atenção neces-


sária, é uma área que necessita de cuidado especial, sendo
o para raio, ou Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA), um de seus principais equipamentos. Saiba porque é im-
portante a instalação de um e como deve ser feita a manutenção.

Instalação
DICA ƒƒ Todos os prédios novos vêm com SPDA instalado. Mesmo
Cote aqui com empresas de manutenção
entre edificações mais antigas, é difícil encontrar alguma
de para-raios que não tenha o sistema instalado. Mesmo nos dias de hoje,
com todas as informações disponíveis, é muito comum en-
contrar instalações falhas.

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ƒƒ Se o condomínio possui o sistema, mas não sabe se ƒƒ Alguns condomínios também aproveitam as barras
está dentro das normas, deve se executar uma vistoria de aço da estrutura do prédio como “descidas” para
técnica, feita por um engenheiro eletricista, e projetar conduzir a descarga elétrica. Entretanto, esta opção
um novo sistema, quando necessário, de acordo só pode ser usada se especificada no projeto estrutural.
com a norma NBR-5419/ 01 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
ƒƒ Quando o SPDA é instalado, o condomínio deve rece-
ber a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART),
Tipos
emitida pelo engenheiro responsável, o projeto do
sistema e um relatório técnico da instalação. A NBR – 5419 prevê dois tipos de sistemas de pára-raios,
o Franklin e a Gaiola de Faraday. Para proteção adequa-
ƒƒ O equipamento instalado capta a descarga elétrica e
conduz, de forma segura, até a terra. da, no caso de prédios com mais de 20 metros de altura,
recomenda-se a instalação dos dois sistemas, que traba-
ƒƒ A instalação de um sistema de para raios pode levar
de dois a três dias. lharão conjuntamente na proteção do condomínio. Veja
a diferença entre os dois:
ƒƒ O SPDA protege a estrutura do edifício contra as
descargas elétricas, bem como as pessoas que cir-
culam pelo condomínio no momento da queda de 1. Gaiola de Faraday: composto de seis partes prin-
raios. Aparelhos eletrônicos não são protegidos pelo cipais - captor do tipo Terminal aéreo, cabo de cobre,
sistema de para raios, mesmo porque, quando esses suportes isoladores, tubo de proteção, malha de aterra-
equipamentos sofrem danos, normalmente, a des- mento e conector de medição. Esse sistema envolve todo
carga elétrica vem pelas linhas de transmissão. o perímetro do prédio. O cabeamento é fechado e é pos-
to um captor a cada cinco metros.
ƒƒ A instalação deve seguir rigorosamente as instruções
da NBR – 5419. Há casos de condomínios que uti- 2. Franklin: utiliza-se captor tipo Franklin, ou seja, em
lizam os rufos como condutor. Entretanto, os rufos forma tridente, poste metálico (a ser instalado no ponto
são seccionados a cada dois metros e não têm con- mais alto do prédio), cabo de cobre, caixa de inspeção,
dução permanente. Desta forma, a descarga elétrica haste copperweld e conector cabo/haste. Aqui, a capta-
não será conduzida corretamente. ção da descarga é feita pelo mastro.

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Riscos Manutenção
Quando um raio atinge um edifício protegido, a descarga A norma que trata de para-raios foi atualizada em 2015.
elétrica percorre o pará-raio, atinge o sistema de cabos e As principais alterações que falam sobre condomínios
segue até atingir o solo. Sem a proteção, ou com projeto residenciais foram as seguintes:
inadequado, o raio pode danificar a estrutura do edifício
ƒƒ Necessidade de vistoria visual do equipamento a
e percorrer as instalações elétricas. A falha do SPDA tam- cada seis meses
bém põe em risco condôminos que estiverem circulando
ƒƒ Prédios que sofrem com corrosão, como aqueles à
pelo condomínio no momento da queda do raio.
beira-mar, devem passar por manutenção completa
Deve-se atentar também para a questão do seguro do anualmente.
prédio. Um sistema inadequado de SPDA pode gerar pro- ƒƒ Prédios comerciais e residenciais devem passar por
blemas na hora de receber a cobertura da seguradora. uma inspeção com ART a cada três anos
Outro ponto importante é quanto à instalação de antenas ƒƒ O número de descidas que conduzem a energia elé-
de TV por assinatura. Embora, normalmente, os condômi- trica para as áreas mais baixas da edificação também
nos utilizem antenas coletivas, um ou outro pode fechar mudou: Até 2015, essas linhas de descida deveriam
com alguma operadora. Quando isso ocorre, os técnicos estar a cada vinte metros. Agora, essa distância foi
da empresa geralmente optam por instalar a antena no diminuída para quinze metros, para prédios residen-
topo do prédio. Isso precisa de acompanhamento do síndico, ciais.
pois esta antena precisa estar aterrada, conectada ao ƒƒ Com o upgrade da norma, os condomínios agora
sistema de pára-raio. O síndico deve verificar também se também devem instalar DPS (Dispositivo Protetor de
estão fazendo uma base para fixação da antena, furar a Surto) em todos os quadros elétricos de suas áreas
laje, nem pensar! Pode gerar problemas, como infiltrações. comuns

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Seguro
As seguradoras normalmente cobrem os danos causados
por raios, mesmo quando há problema no SPDA, entre-
tanto, a falta de manutenção e o ART informando que o
sistema está fora das normas, podem causar problemas.
As empresas podem argumentar que os danos ocorreram
pela falta decuidados, o que complica e prolonga o pro-
cesso de indenização.

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Extintores e equipamentos
Dicas e orientações sobre contratação de serviços de
recarga e manutenção de extintores

Certificação obrigatória
ƒƒ Desde de março de 2001, foi criado pelo INMETRO um Selo de Con-
formidade para extintores, que garante a qualidade do equipamen-
to e das empresas especializadas na manutenção.

ƒƒ O selo deve ser trocado a cada manutenção do equipamento, com


a data do próximo vencimento (como na troca de óleo de um carro),
e é válido em todo território nacional.

ƒƒ O selo garante que o extintor ou serviço de manutenção foi certifi-


cado por uma instituição credenciada pelo Inmetro.

ƒƒ Os extintores normalmente utilizados nos prédios são aparelhos


com mais de dez anos de vida.

DICA

Cuidados com extintores e outros Testes e recargas


equipamentos: orce aquI
ƒƒ Tipos de serviço: Recarga (semestral ou anual) e Teste Hidrostático
(realizado a cada cinco anos da data de fabricação ou do último teste)

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ƒƒ Extintores de gás carbônico devem ser inspecionados ƒƒ Ele deve informar o mês/ano/empresa que realizou
semestralmente a manutenção
ƒƒ Os demais extintores, anualmente

ƒƒ Na manutenção são verificados diversos itens, relati-


Contratação
vos a carga do aparelho, enquanto no teste hidrostá-
tico (reteste), o cuidado maior é com o casco, que
Um problema que tem ocorrido com freqüência em con-
deverá ter sua tinta retirada, testado a pressão de
domínios diz respeito ao orçamento para manutenção e
1,5 vezes a pressão de trabalho, ter a chapa tratada
recarga de extintores. Muitas vezes o síndico ou adminis-
(verificação do casco e demais itens), ser seco em es-
tufa, pintado e carregado. trador contratam uma empresa pelo melhor preço, e no
meio do processo há um “susto”: grandes aumentos de
ƒƒ O extintor deve sofrer teste hidrostático (reteste) a
custo, motivados por itens não previstos inicialmente.
cada cinco anos
Por isso, administradores profissionais recomendam que
ƒƒ Exija da empresa que fará a manutenção a substituição
os condomínios trabalhem com orçamentos fechados.
provisória dos extintores, garantindo a segurança do
edifício
1. Exija da empresa a Certificação do INMETRO
ƒƒ Não permita que pessoas não habilitadas façam a Solicite orçamentos fechados. Isso evita grandes au-
2.
manutenção dos extintores mentos de custo, motivados por itens não previstos
inicialmente
ƒƒ A ordem de serviço deve ser preenchida e assinada
pelo técnico responsável pela manutenção 3. O técnico visita o condomínio, checa os equipamentos,
entrega um laudo e orçamento
ƒƒ A troca de peças fica restrita aos anéis vedadores,
chamados de “O-ring”. Os extintores que passarem 4. Aprovado o orçamento, retira os extintores, deixando
equipamentos de reserva no local
por manutenção devem ter o anel amarelo de iden-
tificação instalado entre a válvula e o cilindro. 5. No retorno, verifique se o lacre não está violado

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Encanamentos
Em um sábado de noite, o pior aconteceu no condomínio onde José é
síndico e morador. Primeiro, foram os lamentos de alguns moradores.
Logo depois, foi o zelador, desavisado, a próxima vítima desse terrível
mal que habita tantos condomínios.

Só que dessa vez não era um ladrão o que estava espalhando a preo-
cupação no condomínio. Era o retorno do esgoto de um cano entupido.

Esse filme de terror e suspense pode não acontecer nunca com a sua
unidade, mas é mais frequente do que se imagina.

Isso porque muitos condomínios têm problemas - crônicos ou não -


com canos entupidos.

DICA Por que os canos entopem?


Cuide do encanamento do seu condomínio
com empresas especializadas! Os canos dos condomínios entopem, principalmente, por dois motivos:
Peça um orçamento aqui!

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1. Falta de manutenção preventiva: 2. Descarte incorreto de materiais:

“Dificilmente um condomínio que conta com um serviço “É muito improvável irmos a um local e não encontrar-
anual ou semestral de cuidados com ralos e canos vai mos itens que não devem ser descartados pelo encana-
apresentar uma emergência”, aponta Gabriel Karpat, di- mento como fraldas, absorventes, papel higiênico, palha
retor da administradora GK. de aço, preservativos, etc.”, aponta Claiton Selloti, sócio
da empresa CS, que oferece serviço de desentupimento.
Por isso, muitos condomínios apostam em um contrato
de manutenção com empresas do tipo. Elas fazem um
trabalho de prevenção e, caso haja um problema duran-
Um inimigo da tubulação:
te o contrato, o mesmo é resolvido sem custo adicional.
o óleo de cozinha
Essa manutenção geralmente envolve uma limpeza de
O descarte incorreto do óleo de cozinha também pode
todos os ralos do condomínio, muitas vezes até os de
ser um grande problema para os encanamentos.
dentro das unidades condominiais. Dessa forma, com
toda a tubulação limpa uma ou duas vezes por ano, fica “O óleo vai se juntando a outros materiais por dentro dos
bem mais fácil evitar que os entupimentos ocorram. canos e vai formando crostas. Eventualmente essas cros-
tas impedem a água de passar pelo local, ocasionando
Outro ponto destacado por Gabriel Karpat como positivo
entupimentos”, aponta Andersom Aparecido, gerente de
é o preço do serviço. “Caso aconteça uma emergência,
operações da Júpiter, empresa que oferece serviços de
essa situação já está prevista no contrato. Se não, o con-
desentupimento.
domínio poderá ter que pagar um extra, que não estava
previsto”, argumenta ele. Além de ser um fator de risco para entupimentos, o des-
carte incorreto de óleo de cozinha também é prejudicial
ao meio ambiente.

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Caso fosse jogado diretamente em um rio ou represa, Como evitar entupimentos em
um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros condomínio
de água, além de comprometer também o solo do local.

Onde há saneamento e cuidados com o esgoto há trata- Apesar de todos esses cuidados, nada garante que, mes-
mento adequado para o óleo de cozinha, mas a presen- mo com uma empresa fazendo a manutenção preventi-
ça do mesmo encarece e dificulta o tratamento da água. va, seus canos nunca mais ficarão entupidos.

Por isso, o mais indicado é não jogar restos de óleo pelo O ideal é, além da manutenção, apostar na prevenção e
ralo. Pode-se, por exemplo, contatar parceiro que retire conscientização dos próprios moradores.
o óleo do condomínio – como é o caso da Lirium. “O síndico deve investir na conscientização dentro do
“Nós deixamos um vasilhame de 50L no condomínio, e condomínio. Cartazes para moradores, funcionários,
vamos retirar periodicamente. O único custo é para com- alertando sobre o que se deve ou não jogar pelo ralo (ou
prar o vasilhame, que custa cerca de R$ 50”, explica Nelson vaso sanitário) é fundamental. Falar sempre em assem-
Danuzzo Jr., gerente da Lirium. bleia sobre o assunto. Explicar que mesmo papel higiê-
nico não se deve jogar pelo vaso, assim como restos de
No ato da retirada, a empresa troca a quantidade de óleo alimento”, ressalta Claiton.
por produtos de limpeza para o condomínio.

Além da Lirium, há outras opções para a retirada do óleo


Download: veja nosso cartaz sobre o tema aqui
de cozinha do condomínio, como o aplicativo Vitaliv, o
programa Óleo Sustentável, a ONG Trevo, a Ecóleo e o
Instituto Triângulo.

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Como funcionam as tubulações Como a caixa guarda esse material, ela deve ser limpa pe-
riodicamente por uma empresa especializada e que deve
As tubulações funcionam da seguinte maneira: há uma licença para descartar esse material em um local correto.
entrada de água no condomínio. Essa água geralmente é
distribuída por prumadas e depois por ramais, até che-
gar nos pontos de uso da água, como torneiras, chuvei- Caixa de esgoto do condomínio
ros, máquina de lavar roupa, etc.
A caixa de esgoto não retém nenhum tipo de material. É
Nos condomínios mais modernos há dois tipos de enca-
importante, porém, contar com uma manutenção preven-
namento de água: um que atende a cozinha e outro que
tiva uma ou duas vezes por ano para evitar um problema
atende aos banheiros e a lavanderia.
de entupimento bastante comum no local: as raízes de ár-
Na “saída” do condomínio, o encanamento da cozinha e vores que porventura cresçam próximas às caixas podem
lavanderia terminam na caixa de gordura, enquanto que encontrar ali um local propício para crescerem e, assim,
a parte advinda dos banheiros termina na caixa de esgoto. acabam impedindo o fluxo necessário de água no local.

Caixa de gordura do condomínio Cores da tubulação do condomínio

Em empreendimentos mais antigos não há o uso da cai- Como para tudo há uma norma, para as tubulações do
xa de gordura. condomínio não poderia ser diferente.

A mesma tem um papel importante: o de reter as gordu- E para facilitar o reconhecimento de qual material passa
ras (como óleos de cozinha, por exemplo), evitando que por qual cano, há cores certas para cada tipo de tubula-
as mesmas sejam despejadas no esgoto. ção. Veja:

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ƒƒ Verde: água limpa
ƒƒ Marrom: esgoto
ƒƒ Cinza: parte elétrica
ƒƒ Azul: água quente
ƒƒ Vermelho: hidrante
ƒƒ Amarelo: gás

Inundações: por que acontecem?

A cena de terror descrita no início do texto, quando o


esgoto volta pelo encanamento pode acontecer sim, in-
felizmente, quando há entupimentos no caminho até a
caixa de esgoto.

O primeiro e segundo andar são as vítimas mais comuns.


Isso porque para “subir” pelo encanamento, o esgoto
precisa de pressão – o que fica mais difícil a cada andar.

Por isso, estar sempre de olho nas caixas de gordura e


de esgoto do condomínio, assim como na saúde dos ca-
nos ajuda a evitar esse tipo de situação problemática.

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Cotações com Fornecedores
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É possível cotar por área geográfica1, filtrar por proximidade2, e também ver a ava-
liação de outros síndicos sobre aquela empresa3, além de quantos síndicos já opina-
ram sobre a mesma4.
Outro pré-requisito a ser levado em conta é o ICR: Índice de Cotações Respondidas5:
quanto maior, mais cotações a empresa respondeu.
Você também pode visualizar as empresas escolhidas de duas formas: lista ou mapa6.
E para ajudar a organizar seus pedidos de orçamentos, todos eles ficam concentra-
dos em “minhas cotações”7.
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Leitura complementar

Como realizar cotações para o seu


condomínio

Energia reativa excedente

Guia SíndicoNet de Inspeção predial

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Quem somos

O SíndicoNet é o maior portal sobre vida em condomínio do país.


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Conteúdo: Mariana Desimone e Julio Paim | Design: Carol Charapa


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