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Lucas Marcondes Rengel - Técnico em mecânica

Prof.Valdir da Silva

Trabalho de Metodologia e elaboração de Trabalho - PEQUENO PAPER

RESUMO SIMPLES DO ESTUDO DA ESTRUTURA DOS MATERIAIS


Hoje no mundo os materiais são classificados em quatro grandes
partes que abrangem com maior facilidade todos os mais de milhares de
materiais que podem ser criados. Os metais, cerâmicos, polímeros e
compósitos. Na ciência dos materiais o estudo é feito nas importantes
relações que existem entre as estruturas e as propriedades dos materiais:
mecânica, elétrica, térmica, magnética, óptica e de deterioração. Que
determinam suas aplicações. Cada material específico reage com estímulo ou
magnitude característico para tais propriedades no ambiente. (Willian D.
Callister, Jr e David G. Rethwisc, Introdução do livro Ciência e Engenharia dos Materiais).

A menor parte da matéria é chamada de átomo que é composto por


um núcleo formado de prótons e nêutrons e sua eletrosfera formada por
elétrons em camadas que possuem um volume ridiculamente menor
comparado aos prótons ou nêutrons. Os nêutrons não tem carga. Prótons e
elétrons têm cargas de valores iguais e é característico interagirem com forças
que os atraem, mas repelem com mesmos. Então dizemos que há carga
positiva para o próton e ao elétron negativa e que as cargas opostas se
atraem. No núcleo os prótons estão aglomerados por uma força nuclear forte
que possibilita o agrupamento de prótons a partir de uma distância e energia
adequada e também talvez os nêutrons ajudem esse agrupamento de
prótons. Na eletrosfera os elétrons devem se manter em camadas específicas
que permitem forças de atração e repulsão exatas em relação ao núcleo e
que conservam a energia elementar podendo poupar trabalho para manter
sua energia quantizada determinada não destruindo o átomo. Cada camada
com nível de energia diferente umas com mais e outras com menos carga
negativa mantendo o átomo em equilíbrio. O elétron poderá absorver
energia, então se excitando para fora do núcleo, mas para conservar a carga
faz um salto quântico voltando para uma camada anterior mais interna
emitindo o resto de energia para o ambiente e retornando ao estado estável
do átomo. Assim existe luz, assim existe cor como um pequeno pacote de
informação feito de energia. A matéria, os sólidos, líquidos e gases que
enxergamos em nosso mundo são constituídos de átomos aglomerados por
sua estabilidade adquirida por seus elétrons que procuram sempre essa
conservação de energia por essa causa átomos se juntam. Conservando a
matéria em forma de energia. A cada camada mais externa, mais instável esta
os elétrons em relação ao núcleo e com maior facilidade se soltam do átomo.
Apenas seis elementos (chamados de gases nobres) entre uma centena de
átomos da tabela periódica têm sua ultima camada estável. Essa ultima
camada é chamada de camada de valência. Os gases nobres possuem oito
elétrons na camada de valência o que tornam estáveis. Apenas o hélio precisa
de dois elétrons para ficar inerte. Em teoria todos os átomos necessitam de
oito elétrons nessa camada com exceção de poucos que precisam de seis,
quatro ou dois para tornarem-se estáveis, porém a maioria se espelha nos
gases nobres com oito elétrons na camada de Valencia e o hidrogênio o único
que necessita de dois como o hélio. (modelo atômico de Bohr, 1913), (Max Planck,
1897) e (Regra de Abegg, 1904).

Há átomos com mais elétrons na camada de valência e outros com


menos. Aqueles com mais elétrons são eletronegativos por terem mais
elétrons em relação aos outros com menos que são eletropositivos como na
maioria dos metais que possuem menor carga negativa na camada de
valência (Linus Pauling, 1932). Então começamos poder entender os três
principais tipos de ligações chamadas de primárias com maior força de
ligação comparadas as ligações secundárias ou mistas. As ligações primárias
são intramoleculares denominadas Iônicas, Covalentes e metálicas: (Por um
japonês, 1991).

 A ligação iônica ocorre em átomos com grande diferença


eletronegativa. Em que um elemento pode doar elétrons para se
estabilizar com a camada anterior já preenchida e estabilizar o outro
elemento que precisa de poucos elétrons.
 A ligação covalente ocorre normalmente em elementos com
eletronegatividade próxima e que então ambos precisam de pouco
elétrons para ficar estáveis assim há um compartilhamento de elétron
equivalente aos dois elementos unificando-os com uma força chamada
ligação covalente.
 A ligação metálica que é existente em metais que são
eletropositivos (com poucos elétrons na camada de valência) forma-se
um mar de elétrons por ser característico serem mais instáveis e um
grande núcleo iônico de mesma magnitude para com relação ao mar
de elétrons. O mar de elétrons estabiliza todos os átomos num núcleo
iônico compacto cristalizado.

As ligações secundárias ocorrem já em moléculas formadas, são


ligações intermoleculares e denominadas de ligações de Van Der Waals.
Surgem a partir de dipolos de campos elétricos moleculares, em que
moléculas apresentam suas cargas estáveis entre positivas e negativas com
outras moléculas estáveis. Seus campos elétricos (seus dipolos) uni-as com
uma fraca força de ligação podendo ser momentânea.

São representados quatro tipos de ligações Iônica, Covalente, Metálica


e de Van Der Waals – no que se pode ser denominado de ligações extremas.
As ligações mistas são comuns para muitos materiais reais são misturas
desses extremos. Três tipos de ligações mistas – Covalente-iônica, covalente-
metálica e metálica-iônica.

Em ligações metálicas encontramos os metais, ligações covalentes os


polímeros. Cerâmicos são iônicos e também muito encontrados em ligações
covalente-iônico e uma pequena parte dessa ligação muito mais covalente
que iônico é encontrado os semicondutores que devem doar elétrons em um
sentido e em outro ser isolante como característica covalente. Em covalente-
metálica encontramos os semimetais, em ligações metálica-iônica surgem as
ligas metálicas chamadas de intermetais. E em muitos sólidos moleculares
podem ser encontrados compósitos construídos por ligações de Van Der
Waals.

Há materiais que quando solidificados seus átomos se posicionam em


que cada átomo está ligado aos seus átomos vizinhos mais próximos em um
padrão tridimensional repetitivo podendo ser de longo alcance. Esses
materiais são chamados de cristais. Todos os metais, e muitos materiais
cerâmicos e certos polímeros formam estruturas cristalinas. Aqueles
materiais com estruturas irregulares são denominados amorfos ou não
cristalinos. (Max Von Laue, 1914).

Para entender melhor a estrutura cristalina subdividimos a estrutura


nas menores entidades que se repetem chamada células unitárias. Para
maioria das estruturas cristalinas a células unitárias são paralelepípedos ou
prismas com três conjuntos de faces paralelas como um cubo por exemplo, é
como um bloco construtivo da estrutura cristalina. O estudo para
propriedades do cristal é feito na célula unitária num espaço cartesiano onde
podemos compreender pontos, direções e planos cristalográficos.

Nos metais mais comuns Alumínio(CFC), Chumbo(CFC), Cobalto(HC),


Cobre(CFC), Cromo(CCC), Ferro(CCC), Molibdênio(CCC), Ouro(CFC), Prata(CFC)
e outros. Há três tipos de células unitárias: cúbica de faces centradas, cúbica
de corpo centrado e hexagonal compacta. Porém encontramos sete sistemas
cristalinos distintos como base estrutural para demais materiais são: Cúbico,
hexagonal, tetragonal, romboédrico, ortorrômbico, monoclínico, triclínico.

Alguns materiais podem ter mais de uma estrutura cristalina em


diferentes temperaturas é um fenômeno conhecido como polimorfismo
(como aço). Em sólidos com um só tipo de elemento é denominado alotropia.
(Eilhard Mitscherlich, 1821).
As propriedades mecânicas estão relacionadas a característica e
capacidade do material em resistir a forças ou esforços dentro de
determinado tempo. Sua resistência mecânica, elasticidade, ductilidade,
fluência, dureza e tenacidade. (Por mim. Aprendido no curso).

Nas propriedades térmicas encontramos uma forma de energia


chamada calor que pode ser conduzida ao longo da matéria em todos os
estados físicos agitando os elétrons com ondas eletromagnéticas
infravermelhas. Há temperatura como um grau ou nível de calor que deforma
qualquer material em gases, líquidos ou sólidos onde ocorrem também
dilatações térmicas de sólidos e um coeficiente que pode ser calculado para
descrever quão rapidamente um material reage a mudanças de temperatura
denominado difusibilidade térmica. (Por mim. Aprendido na escola e no curso).

A propriedade elétrica mais usada é a resistividade, que é a capacidade


de um material em resistir a condução de elétrons em seu corpo, existem
materiais isolantes conhecidos como dielétricos que sob um forte campo
elétrico é capaz de quebrar sua rigidez dielétrica então conduzindo elétrons
no material. (Por mim. Aprendido na escola e no curso).

Em propriedades químicas ou de deterioração existe a solubilidade que


está relacionada a quantidade máxima do material de dissolver em um certo
líquido. E a corrosão que é um efeito de muitos processos que degradam o
material destruindo por total, parcial, superficial ou estrutural. (Van Vlack).

As propriedades ópticas essenciais incluem o índice de refração, a


absorção e a emissividade relativas ao material com uma pequena parte da
variação das freqüências de ondas eletromagnéticas vindas do sol que
nossos olhos (e cérebro) entendem como cores. (Van Vlack).

Propriedades magnéticas são definidas em seus átomos pelos elétrons


com um ângulo de variação na rotação entorno do núcleo e a velocidade que
rotacionam formam campos magnéticos que podem se comportar de três
maneiras classificadas como diamagnéticas, paramagnéticas e
ferromagnéticas. (Site Mundo Educação).

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