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TCC 15/4/2008
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Em setembro de 2004 a XPTO abriu o seu capital com o lançamento do IPO na Bolsa
de Nova Iorque e no Novo Mercado Bovespa. Desde então o desempenho das ações
mostram crescimento consistente. O Grupo é referência no Brasil em critérios de
excelência: governança corporativa, qualidade dos serviços e satisfação dos clientes,
eficiência operacional e empresa modelo em sustentabilidade e responsabilidade
corporativa.
O reflexo disso é que a XPTO Paulista, a principal empresa do Grupo, foi a vencedora
do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ 2005, conquista inédita entre as empresas do
setor elétrico brasileiro. Essa certificação coroou a maturidade e excelência na gestão
dos processos corporativos e operacionais. O PNQ está entre os maiores prêmios
mundiais de qualidade, tais como: Malcolm Baldrige National Quality Award (USA),
European Quality Award e Deming Prize (Japão).
Na área de gestão de pessoas, a XPTO, pelo 6º ano consecutivo, figura entre “As
Melhores Empresas para Você Trabalhar”, do Guia Você S/A – Exame. A preocupação
com o desenvolvimento das pessoas está no DNA do Grupo e somente em 2006 foram
investidos R$ 8 milhões em programas de formação e treinamento. Um dos destaques, o
Programa de Requalificação Profissional, propiciou que 800 colaboradores,
principalmente eletricistas e operadores, concluíssem cursos técnicos de nível médio.
A XPTO também investe fortemente em cultura desde a criação do Espaço
Cultural XPTO, onde são desenvolvidos projetos nas áreas de arte, cultura e educação.
A programação do Espaço abrange a realização de seminários e debates sobre meio
ambiente, cidadania, ciência, literatura, sociologia e filosofia, além de exposições de
artes plásticas, teatro, cinema e música clássica. Nos últimos 3 anos, o Espaço recebeu a
visita de 170 mil pessoas e tem os programas transmitidos pela TV Cultura.
Esse histórico demonstra a pujança do Grupo que tem como seu principal alicerce a alta
capacidade técnica do seu corpo de colaboradores que nos desafia constantemente a
criar soluções que propiciem um contínuo desenvolvimento dessas pessoas.
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O Momento da área de RH
A área de Recursos Humanos do Grupo XPTO é constituída por 58 profissionais.
Atua tradicionalmente como prestador de serviços aos negócios do Grupo XPTO. A
área está diretamente subordinada ao Presidente do Grupo XPTO.
Atualmente esta divida em três departamentos com papéis distintos atuando
porém de forma inter-relacionada. São eles: o PRH, PRS e PRD.
O PRH é a área que fornece os serviços de folha, administração de recursos
humanos, gestão benefícios, indicadores e orçamentação de RH, Remuneração,
Relações Trabalhistas e Sindicais e Gestão do Headcount.
O PRS é a área responsável pela gestão da segurança do trabalho, medicina
ocupacional e qualidade de vida.
E finalmente o PRD é a área responsável pelos processos de recrutamento e
seleção de pessoas, gestão do desempenho, gestão da sucessão, consultoria interna de
RH, gestão do clima organizacional, gestão da diversidade, projetos de mudança
cultural, e finalmente a gestão de Treinamento, Educação e Desenvolvimento.
A gestão de Treinamento, Educação e Desenvolvimento atuava até pouco tempo
atrás de forma tradicional. Ou seja, as ações eram desenvolvidas segundo demanda do
cliente interno. A mudança de uma área tradicional de treinamento para um modelo de
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Ameaça de Entrada
Novas empresas que entram para uma indústria trazem novas capacidades, o
desejo de ganhar parcela de mercado e frequentemente recursos substanciais. Como
resultado, os preços podem cair ou os custos dos participantes podem ser inflacionados,
reduzindo, assim, a rentabilidade. Companhias provenientes de outros mercados e que
estão se diversificando através de aquisições em uma determinada indústria, com
freqüência usam seus recursos para causar uma mudança completa. Assim, a aquisição
de uma empresa já existente em uma indústria com a intenção de construir uma posição
no mercado deveria ser vista provavelmente como uma entrada, muito embora nenhuma
entidade inteiramente nova tenha sido criada.
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Barreiras de Entrada
Existem seis fontes principais de barreira de entrada:
Economias de Escala.
Economias de escala referem-se aos declínios nos custos unitários de um produto
(ou operação ou função que entra na produção de um produto), à medida que o volume
absoluto por período aumenta. Economias de escala detêm a entrada forçando a
empresa entrante a ingressar em larga escala e arriscar-se a uma forte reação das
empresas existentes ou a ingressar em pequena escala e sujeitar-se a uma desvantagem
de custo; duas opções indesejáveis. Economias de escala podem estar presentes em
quase toda função de um negócio, incluindo fabricações, compras, pesquisa e
desenvolvimento, marketing, rede de serviços, utilização da força de vendas e
distribuição.
Diferenciação do Produto.
Diferenciação do produto significa que as empresas estabelecidas têm sua marca
identificada e desenvolvem um sentimento de lealdade em seus clientes, originados do
esforço passado de publicidade, serviço ao consumidor, diferença dos produtos, ou
simplesmente por terem entrado primeiro na indústria. A diferenciação cria uma barreira
à entrada forçando os entrantes a efetuar despesas pesadas para superar os vínculos
estabelecidos com os clientes. Este esforço em geral acarreta prejuízos iniciais e, com
freqüência, dura um longo período de tempo. Estes investimentos na formação de uma
marca são particularmente arriscados, pois não têm nenhum valor residual se a tentativa
de entrada falhar.
Necessidade de Capital.
A necessidade de investir vastos recursos financeiros de modo a competir cria
uma barreira de entrada, particularmente se o capital é requerido para atividades
arriscadas e irrecuperáveis como a publicidade inicial ou para pesquisa e
desenvolvimento (P&D). O capital pode ser necessário não somente para as instalações
de produção mas também para coisas como crédito ao consumidor, estoques ou a
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Desenvolvimento de Cenários
Segundo (1991) Schwartz, cenários são configurações de um sistema ou situação
que se deseja conhecer, sempre vinculadas a um determinado período de tempo.
Os cenários devem ser desenhados a partir de um estudo de tendências verificados
no ambiente geral e, no nosso caso, especificamente setorial. O objetivo na construção
de cenários é fazer descrições sistêmicas para futuros qualitativamente distintos; ou seja,
determinar os rumos que o ambiente de negócios pode tomar. Desta forma, quando se
estudam cenários, estudam-se as tendências e seus impactos na organização de uma
forma sistêmica.
Algumas das tendências atuais que podem afetar as organizações são:
- Rápido avanço tecnológico, com redução dos custos com alta tecnologia;
- Biotecnologia;
- Ascensão dos setores de educação e entretenimento;
- Aquecimento global;
- Escassez de energia;
- Escassez de água;
- Sociedade cada vez mais focada no indivíduo e cada vez menos nas instituições;
- Conhecimento como fator estratégico;
Entre outros...
Se formos analisar cada uma destas tendências verificaremos que elas provocam
inúmeros impactos com maior ou menor força em diversos setores da economia e da
sociedade como um todo.
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Fornecimento
- Risco de Desequilíbrio Oferta x Demanda.
Mercado
- Crescimento Mercado Cativo
- Estabilização e redução do mercado livre
- Aumento da auto-produção
- Migração do consumo para energéticos alternativos
Regulação
- Revisões Tarifárias das Distribuidoras:
- Redução do WACC regulatório
- Menor possibilidade de ganhos pelo crescimento de mercado (entre Revisões)
- Planejamento determinativo do mercado das distribuidoras
- Incentivo a fontes alternativas de energia (PCH´s, Biomassa, Eólicas, etc.)
- Aumento exponencial de transmissão
Conclusões:
- Maior competição pela consolidação setorial (IPOs, equity stories)
- Redução expressiva dos EBITDAs das Distribuidoras pelas Revisões Tarifárias
- Exigência de maior produtividade dos agentes
- Aumento do preço dos ativos pela liquidez do mercado capitais e fundos equity
- Elevada competição nos leilões de transmissão
- Necessidade de composição de parcerias estratégicas com Governo
- Maiores Riscos/Oportunidades na Comercialização
- Crescimento das Distribuidoras pela incorporação de cooperativas, redes
particulares, IP e sub-transmissão.
A Matriz SWOT
A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT (Strenghts, Weaknesses,
Oportunities e Threats), é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica
competitiva. Trata-se de relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente
externo com as forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da empresa.
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Oportunidades:
- Metodologias para Geração de Valor;
- Sinergia organizacional com empresas em processos de fusão e
aquisição - M&A (Pessoas, Processos e Tecnologias);
- Investimentos em Geração, Transmissão e Distribuição (novos e
existentes);
- Sistemas de TI integrando a gestão das empresas do grupo XPTO;
- Potencial saída de Players;
- Novas tecnologias automotivas para a frota empresarial;
- Disponibilidade com qualidade de conhecimento tácito e explícito do
setor;
Ameaças:
- Novos padrões de Governança exigidos pelos mercados;
- Incertezas Regulatórias (Base de Ativos, Empresa de Referência, Fator
X, Encargos setoriais, etc);
- Pressões políticas, sociais e jurídicas em relação às tarifas de energia ao
consumidor final;
- Fortalecimento e politização dos sindicatos;
- Intensa disputa por talentos (profissionais chaves do negócio);
- Parâmetros tendenciosos da Justiça do Trabalho;
- Maior pressão da sociedade sobre questões sociais e ambientais;
- Reforma trabalhista e sindical.
- Disputa acirrada pelos melhores talentos do mercado;
- Idade Média dos gestores alta, em relação ao mercado;
- Perda de conhecimento no curto prazo (seja pela saída de aposentados
ou talentos);
- Falta de conhecimento do setor energético nas universidades (poucos
cursos, instituições, etc.);
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Fraquezas:
- Agilidade dos processos decisórios
- Processo de sucessão, gestão de carreira
- Desenvolvimento de lideranças
- Automação dos Controles internos (SOX)
- Gestão de equipes matriciais
- Recursos limitados
- Foco no curto prazo
Fraquezas
- Processo de sucessão, gestão de carreira;
- Pouca flexibilidade interna para retenção de talentos;
- Sistema de Gestão obsoleto (TI);
- Falta de sistema de gestão do conhecimento;
- Gestão baseada em valor;
- Controles Internos (SOX);
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Plano
1 Reflexão
Estratégica 2 Quantificação
3 Indicadores
Performance 4 Participação
Resultados
O sucesso na realização dos desafios será alcançado por meio de uma Estratégia
Integrada, com foco na criação de valor, que será implementada ao longo dos anos.
A implementação contempla o desenvolvimento das ações e a atuação em
capacitadores organizacionais.
A Estratégia Integrada:
Estratégia
integrada e coordenação/
acompanhamento dos esforços
Excelência Ações
Crescimento Regulatório
Operacional executivas
Sustentabilidade
Capacitadores
Gestão Pessoas organizacionais
Fica claro que a XPTO busca uma estratégia de diferenciação na Indústria, uma
vez que o setor ainda é extremamente regulado.
Assim pode-se dizer que a XPTO deve utilizar uma estratégia de “Oceano Azul”
para atingimento de tal estratégia empresarial. Isto representa uma ruptura drástica com
os atuais paradigmas de negócios no setor de energia no Brasil, pois exigirá da
organização e conseqüentemente de Recursos Humanos substituir a convergência pela
divergência através de curvas de valor e de aprendizagem organizacional. Isto tornará a
execução um grande desafio.
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Mapa Estratégico:
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Da UC XPTO:
- Presteza e cortesia com os clientes;
- Tratamento digno e respeitoso com todas as pessoas
- Segurança e qualidade de vida no trabalho
- Busca permanente da excelência e do crescimento empresarial
- Comportamento ético e transparente
- Orgulho profissional
- Responsabilidade social e respeito ao meio ambiente
E mais...
- Busca permanente da Inovação
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objetivos ficam mais claras (por exemplo, a Gestão de Pessoas suportando todos os
outros temas estratégicos).
Excelência Operacional
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Foco
Projetos
Os Projetos vem viabilizar a concretização dos ICD’s.
Entende-se como Projeto um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo e sua elaboração é progressiva. É um
empreendimento com objetivo bem definido, que consome recursos e opera sob pressão
de prazos, custos e qualidade.
Foram selecionados os projetos estratégicos que contribuem para reduzir ou
eliminar o “gap” de desempenho de processos da organização que podem impactar um
ou mais macrobjetivos.
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Gestão de Pessoas
Implementação do Processo - GC criado, modelo aprovado e
comunicado até 30 de Abril de
De Gestão do Conhecimento 2008.
Desenvolver
competências
chaves requeridas
pelos negócios
- UC criada, modelo aprovado,
Implementação da Universidade comunicada e inaugurada até
30 de Maio de 2008.
CPFL (Educação Corporativa)
- LC da Sede inaugurado em
Reestruturação dos Learning 30/03/2008.
Processo - LC Araraquara inaugurado em
Centers.
xx/xx/2008.
- Processo de gestão dos LC
Gestão do implementado em 30/03/2008.
Conhecimento
SWOT
(W) Gestão Baseada em Valor
(W) Programa de desenvolvimento de competências efetivo
e alinhado aos desafios da organização;
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Garantir as
melhores práticas nos Manter a Manter a
processos chaves Controlar CPFL Energia CPFL Energia
Integrar Fortalecer
e reduzir como como
as novas a imagem
riscos dos referência em referência em
aquisições institucional
processos Responsabilidade Governança
do Grupo Promover a gestão Sócio-ambiental Corporativa
eficiente dos ativos,
dos custos e melhoria
da produtividade da
Infra-estrutura e TI
Gestão de Pessoas
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Acompanhamento:
O acompanhamento será mensal, seguindo a metodologia de “Painel de Gestão” adotada
pelo Grupo XPTO, conforme exemplo abaixo:
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