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http://librasescrevendonoar.blogspot.com.br/2016/01/breve-historico-da-educacao-dos-
surdos.html
Índios surdos da Floresta Amazônica tinha uma Língua de Sinais de sigla LSUK-
Língua de Sinais dos índios Ururus-Kappor, devido a isso a Língua de Sinais
utilizada pelos surdos das capitais do Brasil foi denominada inicialmente LSCB-
Língua de Sinais do Cento Urbano Brasileiro. Ainda na década de 80 surge o
método Bilinguismo método de ensino mais usado em escolas que trabalham
com alunos surdos, como o próprio nome diz são duas línguas de ensino, a
Língua Brasileira de Sinais, como primeira língua e como segunda língua a
língua portuguesa.
No Brasil o primeiro curso para professores na área de surdez foi no ano de
1951, no ano seguinte a fundação do Jardim de infância para crianças surdas no
INES.
Em 1996 foi criado um projeto pela senadora Benedita da Silva, junto com
FENEIS, no qual propuseram oficialização da Libras em âmbito Nacional. Porém
a Libras só foi oficialmente reconhecida em 24 de abril de 2002, sob lei nº
10436/2002, pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso,
reconhecendo a lei como lei legal de expressão por Libras e determina o ensino
e a utilização no país como primeira Língua da pessoa surda, entretanto, essa
lei foi sancionada em 22 de dezembro de 2005.
Na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não
possuírem uma linguagem, não eram capazes de raciocinar. Assim, não tinham
direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte.
Sócrates, em 360 a.C., declarou que era aceitável os surdos se comunicarem
com as mãos e o corpo. Os Romanos, influenciados pelo povo grego, também
viam os surdos como seres imperfeitos e os excluía da sociedade. Mais tarde,
Santo Agostinho defendia a ideia de que os pais de filhos surdos pagavam por
algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os surdos
podiam comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram
aceitos para a salvação da alma.
John Beverley, em 700 d.C., foi o primeiro a ensinar uma pessoa surda a falar
(em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos como o
primeiro educador de surdos. Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela
primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo” deixou de ser a
designação do Surdo.
Entretanto, foi o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de León que recebeu
créditos como o primeiro professor para surdos ao desenvolver um alfabeto
manual, que ajudava os surdos a soletrar as palavras.
• Hellen Keller – cega e surda aos sete anos, sufragista, pacifista e apoiante do
planejamento familiar e entre outros;
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaD
aEducacaoDeSurdos/scos/navpaths/indexnavpath1.html
http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaD
aEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf
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