Quem pode pagar – solvens (nem sempre é o devedor) –
- 3º interessado – quem tem o interesse jurídico (art. 304) – provavelmente é um credor, sócio de uma sociedade, proprietário de um bem hipotecado (se não houver o pagamento da hipoteca o bem é tomado e o proprietário leva prejuízo), pais de filhx incapaz. Aquele que não é obrigado mas tem o direito de pagar se quiser; se o credor não aceita ele tem meios de obrigar o credor a aceitar (ação de consignação). Ele sub-rogasse em condição do credor. O devedor não pode se opor ao pagamento do terceiro interessado em prejuízo do credor. - 3º não interessado – quem tem o interesse pessoal (pg único) – pode fazer o pagamento como se fosse o devedor. Pode ser, por ex., um pai pagando a dívida de um filho (se for o contrário o filho é terceiro interessado, por ser herdeiro). Quando o terceiro não interessado paga a dívida ocorre a sub-rogação. Ele tem direito ao reembolso posteriormente frente ao antigo devedor. O devedor pode se opor ao pagamento do terceiro interessado. Condições em que pode ser feito o pagamento pelo não interessado: a) Pagar em nome próprio – só aqui cabe reembolso. b) Em nome e a conta do devedor – não tem direito a reembolso.
A quem se deve pagar – accipiens (nem sempre é o credor)
Art. 309 – devedor que em situação concreta tem todas as condições de achar que está pagando a quem se deve receber – devedor putativo, pessoa realmente acha que está pagando p pessoa certa, mas não está. (O pagamento é tido como válido devido a boa-fé do devedor) 21/11/17
- Obrigação quesível – quando o pagamento deve ser feito onde está
o devedor; o credor vai até ele receber. - Obrigação portável – quando o pagamento deve ser feito onde está o credor; o devedor irá mandar alguém ou ele mesmo irá até o credor efetuar o pagamento. - Purgar a mora – pagar a dívida que não foi paga no tempo estipulado; mora está relacionado a perder o prazo de um pagamento – inadimplemento relativo. (395, pg. único – se a prestação, devido a mora, se tornar inútil ao credor ele pode rejeitá-la, cabendo perdas e danos – o direito do credor de poder enjeitar a prestação não é um direito potestativo, pois Commented [YM1]: Direito potestativo – o titular tem o direito de uma escolha, emitir um ato de vontade, que terá incidência jurídica na esfera do que está em está sujeito à função de controle da boa-fé, não podendo o credor posição de sujeição. (Uma pessoa terá o direito e a outra estará em posição de sujeição frente a esse exercer o direito de rejeição de forma abusiva de modo que irá causar direito, e ela só poderá aceitar a condição imposta pelo direito potestativo em questão.) mais dano ao devedor do que a vantagem obtida para si (credor). Privilegiar a obrigação in natura, que é a obrigação original. Esse dispositivo serve para a responsabilização contratual, para a extracontratual é em dinheiro o pagamento da responsabilização.) - Nominalismo – a obrigação é do valor nominal da dívida, a dívida é aquilo que é expresso, ex: 1000$ é devido, a dívida é isso e ponto. - Dívida de valor – a dívida volta para o credor o equivalente a o que ele adquiriu dali um tempo. Ex: compro um bezerro e deixo ele pastando no seu terreno, dali 3 anos você tem que me pagar o valor correspondente a um boi.