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Pagamento (20/11/17)

Quem pode pagar – solvens (nem sempre é o devedor) –


- 3º interessado – quem tem o interesse jurídico (art. 304) –
provavelmente é um credor, sócio de uma sociedade, proprietário de
um bem hipotecado (se não houver o pagamento da hipoteca o bem
é tomado e o proprietário leva prejuízo), pais de filhx incapaz. Aquele
que não é obrigado mas tem o direito de pagar se quiser; se o credor
não aceita ele tem meios de obrigar o credor a aceitar (ação de
consignação). Ele sub-rogasse em condição do credor. O devedor
não pode se opor ao pagamento do terceiro interessado em prejuízo
do credor.
- 3º não interessado – quem tem o interesse pessoal (pg único) –
pode fazer o pagamento como se fosse o devedor. Pode ser, por ex.,
um pai pagando a dívida de um filho (se for o contrário o filho é
terceiro interessado, por ser herdeiro). Quando o terceiro não
interessado paga a dívida ocorre a sub-rogação. Ele tem direito ao
reembolso posteriormente frente ao antigo devedor. O devedor pode
se opor ao pagamento do terceiro interessado.
Condições em que pode ser feito o pagamento pelo não interessado:
a) Pagar em nome próprio – só aqui cabe reembolso.
b) Em nome e a conta do devedor – não tem direito a reembolso.

A quem se deve pagar – accipiens (nem sempre é o credor)


Art. 309 – devedor que em situação concreta tem todas as condições
de achar que está pagando a quem se deve receber – devedor
putativo, pessoa realmente acha que está pagando p pessoa certa,
mas não está. (O pagamento é tido como válido devido a boa-fé do
devedor)
21/11/17

- Obrigação quesível – quando o pagamento deve ser feito onde está


o devedor; o credor vai até ele receber.
- Obrigação portável – quando o pagamento deve ser feito onde está
o credor; o devedor irá mandar alguém ou ele mesmo irá até o credor
efetuar o pagamento.
- Purgar a mora – pagar a dívida que não foi paga no tempo
estipulado; mora está relacionado a perder o prazo de um pagamento
– inadimplemento relativo.
(395, pg. único – se a prestação, devido a mora, se tornar inútil ao
credor ele pode rejeitá-la, cabendo perdas e danos – o direito do
credor de poder enjeitar a prestação não é um direito potestativo, pois Commented [YM1]: Direito potestativo – o titular tem
o direito de uma escolha, emitir um ato de vontade,
que terá incidência jurídica na esfera do que está em
está sujeito à função de controle da boa-fé, não podendo o credor posição de sujeição. (Uma pessoa terá o direito e a
outra estará em posição de sujeição frente a esse
exercer o direito de rejeição de forma abusiva de modo que irá causar direito, e ela só poderá aceitar a condição imposta pelo
direito potestativo em questão.)
mais dano ao devedor do que a vantagem obtida para si (credor).
Privilegiar a obrigação in natura, que é a obrigação original. Esse
dispositivo serve para a responsabilização contratual, para a
extracontratual é em dinheiro o pagamento da responsabilização.)
- Nominalismo – a obrigação é do valor nominal da dívida, a dívida é
aquilo que é expresso, ex: 1000$ é devido, a dívida é isso e ponto.
- Dívida de valor – a dívida volta para o credor o equivalente a o que
ele adquiriu dali um tempo. Ex: compro um bezerro e deixo ele
pastando no seu terreno, dali 3 anos você tem que me pagar o valor
correspondente a um boi.

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