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RESUMO
A Corrosão Sob Tensão é um tipo de corrosão que ocasiona falhas inesperadas e catastróficas.
Dessa forma, o seu estudo e o aprofundamento dos mecanismos e fatores que envolvem-na
são extremante relevantes. Neste trabalho é proposto o desenvolvimento de uma nova
concepção de banco de provas para ensaio de Corrosão Sob Tensão com carga constante, por
meio do levantamento das concepções já existentes, otimização das mesmas e busca por
inovações. Posteriormente se buscará o registro de patentes do equipamento projetado e se
proporá a construção do mesmo na Unifei, Campus Itabira, contribuindo para o aumento da
cultura e do interesse pelo estudo da Corrosão Sob Tensão.
II
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO 4
2- OBJETIVOS 5
3- JUSTIFICATIVA 6
4- VINCULAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 7
5- REVISÃO DE LITERATURA 8
5.1 - Breve histórico, conceitos básicos e importância da corrosão
5.2 - Formas de corrosão 9
A) Mecanismo Eletroquímico 10
B) Mecanismo Químico 13
C) Outras classificações
5.3 - Prevenção da corrosão 15
5.4 - Corrosão sob tensão 17
5.5 - Métodos de ensaio de corrosão sob tensão 22
6- METODOLOGIA 24
7- CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 25
8- PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS 26
9- PLANO DE TRABALHO 27
10- FONTE DE RECURSOS ADICIONAIS 28
11- EQUIPE EXECUTORA 29
12- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 30
III
1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho se refere ao projeto de um banco de provas para ensaio de Corrosão Sob Tensão
aplicando uma carga constante. Pretende-se levantar as concepções existentes, otimizá-las e
propor inovações, criando uma nova concepção de banco de provas para ensaio de CST com
carga constante. A criação do protótipo levará em conta aspectos de hardware e software de
forma que o equipamento atenda as principais necessidades de pesquisa.
A corrosão é um enorme problema do ponto de vista econômico, tendo em vista que valores
astronômicos são gastos com a prevenção e manutenção de equipamentos que sofreram ação
corrosiva. A Corrosão Sob Tensão, um tipo de corrosão aliada a esforços mecânicos,
apresenta falhas com comportamento frágil, ou seja, a propagação das trincas não é visível,
em que estas favorecem para a ruptura brusca do material, o que torna a CST extremamente
perigosa. Assim, por meio do conhecimento dos fatores e mecanismos que a envolvem é
possível encontrar alternativas para solucioná-la ou até retardá-la, aumentando assim a
durabilidade dos materiais susceptíveis.
4
2 – OBJETIVOS
Propor e patentear uma nova concepção de banco de provas para ensaio de corrosão
sob tensão com carga constante;
5
3 – JUSTIFICATIVA
A não existência de nenhum banco de provas para ensaio de corrosão sob tensão nas
dependências da Unifei, Campus Itabira;
6
4 – VINCULAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
7
5 – REVISÃO DE LITERATURA
A corrosão é um processo espontâneo, ou seja, acontece sob uma redução da energia livre
(G<0), sem a necessidade de alguma intervenção humana para sua ocorrência. De modo geral,
ela pode ser definida como a deterioração de um material em consequência da ação química
ou eletroquímica do meio ambiente, podendo estar aliada ou não a esforços mecânicos
(GENTIL, 2012). Essa deterioração causa alterações prejudiciais na estrutura e propriedade
do material. Portanto, o estudo dos mecanismos e processos que envolvem a corrosão são
extremamente importantes, tendo em vista que ela afeta os mais diversos setores, como as
indústrias química, petrolífera, naval, civil, automobilística, aeronáutica, de telecomunicações,
a odontologia, a medicina entre outros (GENTIL, 2012).
Os metais, considerados os materiais mais afetados pela corrosão, raramente são encontrados
na natureza no estado elementar. Geralmente, em condições ambientes, os metais encontram-
se sob a forma de compostos, numa combinação com um ou mais elementos não metálicos.
Portanto, fazem-se necessárias quantidades significativas de energia para reduzir os minérios
a metais puros. Essas transformações podem ser representadas, sob o aspecto energético, da
seguinte forma (GENTIL,2012):
(equação 5.1.1)
8
contribuição para o desperdício de energia, que a cada dia se torna mais preciosa (PONTE,
2003).
Segundo GENTIL (2012), os problemas com corrosão podem ser encarados sob dois aspectos
principais: econômico e socioambiental. Sob o aspecto econômico, a corrosão representa
grande relevância, pois envolve cifras astronômicas. De acordo com o diretor geral da World
Corrosion Organization, os custos anuais com problemas relacionados à corrosão são
superiores a 3% do PIB mundial, cerca de 2,2 trilhões de dólares (HAYS, 2010). No Brasil,
estima-se que os gastos estejam em volta de 3,5% do PIB, algo entre 16 e 22 bilhões de
dólares por ano, sendo que 20% dos seus efeitos poderiam ser minimizados pela seleção
adequada dos materiais e tipo de proteção mais recomendada para resistir a determinadas
condições (MAZZER E AFONSO, 2012).
De acordo com FERRANTE (1996), a corrosão é responsável por 29% de falhas em plantas
industriais, sendo que na indústria petroquímica cerca de 50% das falhas podem ser creditadas
diretamente à corrosão. Diante dessas considerações, pesquisas voltadas para o estudo dos
mecanismos que envolvem a corrosão, novas formas de prevenção, monitoração e combate,
são de suma importância, apresentando ganhos econômicos, ambientais e sociais.
9
De modo geral, os processos corrosivos podem ser divididos em dois grandes grupos, de
forma a abranger todos os casos de deterioração por corrosão (DA SILVA, 2009):
A corrosão aquosa ocorre, necessariamente, na presença de fase líquida, podendo ser água ou
não, sendo este mecanismo o mais frequente na natureza. A corrosão seca ocorre na ausência
de fase líquida ou acima do ponto de orvalho do ambiente, tendo em vista que gases e vapores
são usualmente agentes deste tipo de corrosão. Estes processos são menos frequentes na
natureza e surgiram basicamente com a industrialização, em processos envolvendo altas
temperaturas (DA SILVA, 2009; PONTE, 2003).
A) Mecanismo Eletroquímico
O processo eletroquímico supõe a ocorrência simultânea de duas reações: uma reação anódica
(ou de oxidação) e uma reação catódica (ou de redução). Além disso, é necessária a passagem
de corrente elétrica, que envolve a movimentação de elétrons e íons (WOLYNEC, 2003).
Figura 5.2.3: Diagrama de Pourbaix Fe-H20, a 25ºC (MONTEIRO, 2002 apud, Pourbaix, 1961)
Imunidade:
A imunidade é um estado em que o metal não se corrói, atuando como um metal puro, onde
permanece estável sob a forma de uma fase sólida para qualquer valor de pH (MONTEIRO,
2002).
Corrosão
Passivação
11
A reação de passivação conduz a formação de uma fina camada de um composto na superfície
do metal, protegendo-o da corrosão. Essa zona no diagrama de Pourbaix representa as
condições em que são formados os estados passivantes, que atuam como barreira, impedindo
a oxidação posterior (GENTIL, 2003; MONTEIRO, 2002). Esse fenômeno ocorre no ferro,
cromo, níquel, titânio e muitas outras ligas. Aços que contém pelo menos 11% de cromo,
como elemento de liga em solução sólida no ferro, minimizam a corrosão, pois ao invés de
enferrujarem, formam uma camada passivadora que o protege (PONTE, 2003).
Segundo PONTE (2003), variações no ambiente que o material se encontra podem fazer com
que seu caráter passivante, torne ativo pra corrosão, podendo acentuar a taxa de corrosão, em
até 100.000 vezes. O fenômeno da passivação pode ser explicado através da curva de
potencial de polarização que relaciona tensão e o logaritmo da densidade de corrente (Figura
5.4).
Figura 5.2.4: Curva de polarização para metal que apresenta transição ativa-passiva (PONTE, 2003)
Nessa curva pode-se observar três regiões: ativa, passiva e transpassiva. Na região ativa, a
curva tem comportamento linear, como nos metais normais. Nessa etapa o material está ativo
para corrosão. Com o aumento do potencial, há uma diminuição brusca na densidade da
corrente para um valor independente da variação de potencial, essa região é denominada
passiva. Essa diminuição na corrente se deve à formação de uma camada passivadora, que
protege o material da corrosão. O aumento do potencial se dá até um ponto sem que haja
12
variação na densidade de corrente. A partir desse ponto, tem-se a região transpassiva que
representa a ruptura da camada passivadora e ativação do material para ocorrência da corrosão
(PONTE, 2003).
B) Mecanismo Químico
C) Outras classificações
a morfologia: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por pite, intergranular (ou
intercristalina), intragranular (ou transcristalina), filiforme, por esfoliação, grafítica,
desinfecção, em torno do cordão de solda e empolamento pelo hidrogênio;
as causas ou mecanismos: por aeração diferencial eletrolítica ou por correntes de fuga,
galvânica, associada a solicitações mecânicas (corrosão sob tensão fraturante), em
torno de cordão de solda, seletiva (grafítica e desincificação), empolamento ou
fragilização pelo hidrogênio;
os fatores mecânicos: sob tensão, sob fadiga, por atrito, associada à erosão;
o meio corrosivo: atmosférica, pelo solo, induzida por microrganismos, pela água do
mar, por sais fundidos, por elevadas temperaturas, etc.;
a localização do ataque: por pite, uniforme, intergranular, trangranular, etc.
13
operacionais (Figura 5.4), permitindo indicar qual o material mais adequado para
determinadas aplicações (GENTIL, 2012).
Figura 5.2.5: Variáveis no estudo dos processos corrosivos (Adaptado de GENTIL, 2012).
Figura 5.2.6: Etapas fundamentais para esclarecimento do mecanismo da corrosão (GENTIL, 2012)
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5.3 - Prevenção da Corrosão
Apesar dos metais serem mais ativos à ocorrência da corrosão, alguns metais ou ligas
apresentam resistência própria aos mecanismos corrosivos, ou possuem essa capacidade
ampliada por métodos de controle e proteção corrosiva. O avanço tecnológico fez com que
surgissem novas técnicas e aperfeiçoassem as tradicionais, em que estas são de extrema
importância para aumentar a durabilidade dos materiais. Dentre as técnicas mais difundidas
pode-se citar:
a) Revestimentos;
Por meio da modificação das propriedades do metais e suas ligas é possível melhorar sua
resistência à corrosão. Essas modificações são feitas pelo acréscimo de alguns elementos de
liga, em determinadas condições de processamento, que possibilitam a redução da taxa de
corrosão. Nos aços, por exemplo, são utilizados elementos tais como níquel, cromo, nióbio,
titânio e tântalo (FERREIRA et al., 2002; GENTIL, 2012).
Em metais ou ligas como cromo, níquel, titânio, aço inoxidável e muitas outras ligas em meio
oxidante ocorre a formação de uma camada protetora, essas ligas são denominadas ligas
passivadoras. Porém, em meios ácidos, estes materiais passam de um estado passivo para o
ativo. Alguns elementos são bem resistentes aos meios ácidos, sendo recomendáveis para
meios não-oxidantes. Como exemplos desses elementos pode-se citar o silício (Si), o
tungstênio (W) e o molibdênio (Mo) (GENTIL, 2012).
Segundo GENTIL (2012), materiais metálicos, como o magnésio (Mg) e ligas contendo muito
níquel (Ni), são capazes de reagir com o meio corrosivo, formando um filme aderente
compacto e insolúvel, que protege-os contra ataques posteriores. A ação protetora dessas ligas
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depende da sobretensão anódica. O magnésio (Mg), a prata (Ag) e o níquel (Ni) são metais
recomendados para aplicações em meios corrosivos básicos.
Algumas medidas são suficientes para controle e minimização do efeito corrosivo, tais como
(FERREIRA et al., 2002):
prever a sobreespessura de corrosão: em que esta será consumida durante a vida útil do
equipamento, em virtude dos processos corrosivos;
minimização da superfície das regiões catódicas: afim de se assegurar uma menor taxe
de corrosão e, consequentemente, um desgaste menor e mais uniforme nas áreas
anodicas;
d) Inibidores de corrosão;
De acordo com GENTIL (2012), um inibidor é uma substância ou uma mistura de substâncias
que, adicionada em uma concentração adequada a um meio especifico, faz com que a taxa de
corrosão seja reduzida.
A seleção do inibidor é específica para o metal que pretende-se proteger, o meio corrosivo
atuante, a temperatura e a faixa de concentração. Segundo FERREIRA et al. (2002), a
utilização satisfatória dos inibidores deve levar em consideração:
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4. Condições adequadas de aplicação e controle.
São utilizados dois métodos elétricos de proteção: proteção anódica e proteção catódica.
A aplicação da proteção catódica consiste em fazer com que uma peça metálica, como um
todo, comporte-se como o cátodo de uma célula eletroquímica, protegendo-a da corrosão. A
contracorrente, criada na própria célula ou nela introduzida a partir de uma fonte externa, é
suficiente para anular o efeito de correntes de corrosão provenientes das regiões anódicas da
peça metálica. Há dois métodos usuais de proteção catódica: o uso de ânodos de sacrifício,
baseado na corrosão preferencial de alguns metais em relação aos outros, e o uso de uma fonte
externa de corrente (FERREIRA et al., 2002).
De acordo com GENTIL (2012), a Corrosão Sob Tensão (CST), também conhecida por
corrosão sob tensão fraturante, pode ser definida como a deterioração de certos materiais,
quando tensionados em certos ambientes, de forma que nem a solicitação mecânica nem a
corrosão ambiente isoladamente conduziriam à fratura. Assim, uma tensão de tração aplicada,
associada a um meio corrosivo e um material susceptível, ao longo de um tempo, pode
resultar no surgimento da CST (Figura 5.4.1).
17
Tempo
Figura 5.4.1. Condições necessárias para ocorrência da CST (Adaptado de ANTUNES, 2010).
Figura 5.4.2: Efeito do meio corrosivo na curva de tensão x deformação (PONTE, 2003).
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As falhas causadas pela deterioração das propriedades mecânicas apresentam comportamento
frágil, ou seja, acontecem pequenas deformações ou dissolução de material. Por isso, a CST
frequentemente ocasiona fraturas inesperadas e catastróficas. Essa situação perigosa além de
trazer prejuízos econômicos e materiais, pode causar danos à saúde e até à vida das pessoas
(GENTIL, 2012; SCHVARTZMAN et al., 2009).
Na Corrosão Sob Tensão, não precisa, necessariamente, de tensões resultantes das condições
de processamento (pressão, temperatura e carregamento mecânico) para se manifestar; as
tensões residuais que são provenientes de operações de conformação mecânica, como
estampagem e dobramento; tratamento mecânicos superficial; transformações de fase, etc.
também induzem esse ataque. (GENTIL, 2012; PONTE, 2003; SCHVARTZMAN et al.,
2010).
Primeiramente, ocorre a nucleação da trinca, que está associada à formação de pites (corrosão
localizada) ou à emergência, na superfície do metal, de discordâncias sucessivas que rompem
as camadas de proteção do material, deixando-o exposto ao ataque corrosivo. Posteriormente,
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ocorre o crescimento lento da trinca, a partir dos pites formados. Nesse estágio a propagação
da trinca ocorre por efeito combinado da tensão e da corrosão, em consequência há um
aumento da intensidade de tensão na extremidade da trinca (GENTIL, 2012).
FERNANDES (2010) apresenta algumas características que permitem diferenciar a CST dos
demais processos corrosivos. Dentre elas: o fato da fratura ocorrer sempre num plano
perpendicular à tensão que o material está submetido; quanto maior a pureza do metal, mais
imune a CST; até mesmo os metais que possuem comportamento dúctil apresentam fratura
frágil vista macroscopicamente; as espécies responsáveis pela CST, geralmente, não precisam
estar em grandes concentrações; podem ocorrer em tensões menores que as requeridas para
tensão de ruptura; entre outras características.
Efeito da tensão
A formação de uma trinca pela Corrosão Sob Tensão é dependente de uma tensão
mínima, chamada de tensão crítica;
A tensão varia entre 10-70% da tensão de escoamento do material, dependendo da
temperatura, da composição da liga e do meio;
O aumento da tensão resulta na redução do tempo para ocorrer a fratura. Dessa forma,
deve-se evitar regiões de concentrações de tensão (DE FARIA, 2010; GENTIL, 2012).
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Efeito da temperatura
Regiões que operam à temperaturas mais altas exibem trincas mais rapidamente do
que regiões à menores temperaturas, ou seja, a velocidade de fratura aumenta com o
aumento da temperatura (SCHVARTZMAN et al., 2010; DE FARIA, 2010).
Materiais com grãos menores, em geral, são mais resistentes á CST do que materiais
com grão maiores (GENTIL, 2012).
Determinados meios podem ser extremamente reativos com alguns materiais e suas
ligas. A tabela 5.4.1 mostra a susceptibilidade de alguns materiais a sofrerem Corrosão
Sob Tensão em determinados meios corrosivos;
(FERNANDES, 2010)
21
5.5 - Métodos de ensaio de corrosão sob tensão
Os ensaios de corrosão sob tensão, de modo geral, consistem na aplicação de uma solicitação
mecânica a uma amostra, sob a ação de um agente corrosivo, podendo assim determinar a
inter-relação dos materiais, ambientes, tensões presentes e trincamento térmico
(FERNANDES, 2010; GENTIL, 2012). De acordo com GENTIL (2012), estes ensaios são
regulamentados pela norma ASTM G129 e são divididos em:
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outros fatores, o histórico de processo, a composição do produto, as condições do meio e a
carga de trabalho (FERNANDES, 2010).
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6. METODOLOGIA
A. Levantamento das concepções de bancos de prova para ensaio de corrosão sob tensão com
carga constante já existentes e entendimento do processo;
B. Levantamento das necessidades que o equipamento deverá suprir, considerando as normas
do ensaio de CTS com carga constante;
C. As possíveis concepções que possam atender as necessidades levantadas;
D. Definição da concepção a ser adotada;
E. Dimensionamento dos elementos do banco de provas para ensaio de corrosão sob tensão
com carga constante adotado, tanto de hardware quanto de software;
F. Desenho do conjunto e detalhamento do equipamento;
G. Elaboração do Relatório Final.
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7. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
2013 2014
Atividades M A M J J A S O N D J F
A X X X X X X X X X
B X X X
C X X X
D X X
E X X X X X
F X X X X X
G X X
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8 – PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS
Pretende-se com este trabalho buscar o registro de patente do banco de provas para
ensaio de corrosão sob tensão com carga constante projetado, junto ao órgão responsável na
Unifei. A partir do projeto será proposta a construção do banco de provas para ensaio de
corrosão sob tensão com carga constante na Unifei, Campus Itabira, tendo em vista que a
mesma não possui nenhum equipamento dessa espécie em suas dependências. Assim, este
trabalho contribuirá para a criação de cultura e de interesse pelo estudo da corrosão sob
tensão.
No que diz respeito à formação do aluno, este trabalho proporcionará aprofundamento
nos conhecimentos dos fenômenos que envolvem a corrosão sob tensão, por meio de revisão
bibliográfica e o entendimento do equipamento que tem grande relevância no estudo da
ocorrência da corrosão nos materiais metálicos.
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9 – PLANO DE TRABALHO
O bolsista dedicará doze horas por semana em atividades relacionadas com o projeto, de
acordo com a escala apresentada abaixo, podendo eventualmente, com o Professor Orientador
ciente, efetuar mudança de horário, de forma a sempre haver o cumprimento das doze horas
semanais.
Manhã
ATIVIDADES PERÍODO
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10 – FONTE DE RECURSOS ADICIONAIS
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11 – EQUIPE EXECUTORA
PARTICIPANTE ATRIBUIÇÃO
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12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA SILVA, Sílvio Domingos. Pintura Industrial em Pó: Informações Técnicas DT-13. WEG
Indústrias AS - Tintas. 2009.
GENTIL, Vicente. Corrosão. Editora LTC. 6.ed. Rio de Janeiro, RJ: 2012.
HAYS, George F. Now is the time. World Corrosion Organization. Advanced Materials
Research. v. 95. 2010.
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