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Reforço de Pilares

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Reforço de Pilares
Colunas de Concreto Armado
A formulação é análoga a de tubos finos submetidos à
pressão interna (que é uma casca cilíndrica).
Tensão no confinamento,
expressão (1):
2t f 1
  . f   f E f  f
d 2
Taxa geométrica do
Confinamento com CFC:
4t f
f 
d
2
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f  = tensão máxima teórica de confinamento.
f  f f
Os resultados dos ensaios mostram que Ɛ<Ɛfu devido
ao estado triaxial de tensões originado pelo
cintamento, a qualidade da execução do reforço, a
forma curva do cintamento, e o efeito escala devido às
diversas camadas de reforço.
Prescrição: reduzir Ɛfu em 50% ou 30%.
“valor real”
Desse modo:
2t f 1 0 ,5 f ,u   f ,rup  0 ,7 f ,u
  . f   f E f  f
d 2 3
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Colunas de Concreto Armado
Para tensões baixas a curva σXƐ para o concreto cintado
é praticamente a mesma de um concreto simples.
Na fase não linear do concreto o efeito do cintamento fica
evidente.
Concreto não confinado:
fc0 , Ɛc0.
Concreto confinado:
fccu , Ɛccu.

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A tensão de confinamento de Mirmiran e Shahawy
(1997) é dada por:
f cc  f  ,a 
 1  k1  
f co  fc0 
fc0 , fcc= resistência à compressão do concreto não
confinado e confinado, respectivamente;
flc= tensão máxima de confinamento que pode ser usada
na expressão (1);
k1= fator de efetividade.
Essa expressão foi inicialmente proposta em 1928.
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Lang e Teng (2002) propuseram k1=3,3, que foi adotado
no ISIS Canadian design manual No 4 (2001) e no ACI
440-2R-08.
Mander et al. (1998) propuseram a expressão não linear:
f cc f  ,a f  ,a
 2 ,254 1  7 ,94 2  1,254
f co fc0 fc0

Essa expressão foi obtida para cintamento com aço e


atualmente consta do Bulletin 14 da fib (2001).

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O Bulletin 14 da fib (2001) adota para as deformações
específicas:
 cc  f cc 
 1  5   1
 co  fc0 
Essa expressão foi obtida em 1929 originalmente para
confinamento com aço.

A expressão de Seible et al. (1995) foi adotada no


Bulletin 14 da fib (2001) :
2 ,5  f f f  f ,rup
 ccu  0,004 
f cc
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Reforço de Pilares
Colunas de Concreto Armado
No ISIS Canadian design manual No 4 (2001) não há
expressão para a deformação específica última do concreto
confinado.

Por meio de ajuste de dados experimentais Lam e Teng


(2002) obtiveram:
 f  ,a    f ,rup 
0 ,45
 ccu
 1,75  12 . 
 c0  fc0    c0 
Essa expressão consta do ACI 440.2R-08 com 1,5 no
lugar de 1,75.
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Colunas de Concreto Armado
Para a relação constitutiva do concreto confinado tem-se
para o trecho não linear representado por uma parábola

 c  Ec c 
 Ec  E2  2
2
c para 0   c   t
4 f0
t 
f0 f cc  f 0
E2 
Ec  E 2  ccu
Para o segundo trecho que é linear tem-se:

 c  f c 0  E2 c para  t   c   ccu

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σc , Ɛc , Ec= resistência à compressão e deformação
específica à compressão do concreto sem confinamento e
módulo de elasticidade;
E2= inclinação do segundo trecho da relação constitutiva
(trecho linear);
f0= tensão na interseção dos dois trechos da relação
constitutiva.
Este modelo tem três parâmetros: Ɛcc ,Ɛccu , f0.
Adota-se fc0=f0.

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Pilares de Concreto Armado
No caso de seção diferente da circular o confinamento
deixa de ser uniforme.
Essa particularidade é considerada com a adoção de
um coeficiente de efetividade:
k e  k p .k s
kp ≤1,0 considera o efeito do envolvimento parcial;
ks ≤1,0 considera a forma do pilar, retangular ou elíptico.
Com esse coeficiente tem-se para a tensão no CFC:
2t f
f  ,a  ke E f  f ,rup
d
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Concreto Protendido
Pilares de Concreto Armado
O Bulletin 14 da fib (2001) adota para pilares
parcialmente confinados com CFC:
s 
2

 1  
s 
2
Ae  2d  
kp    1  
Ac 1   SC  2d 
Área com confinamento efetivo:
 s 
2

Ac   d  
5 2
As , Taxa geométrica da
 SC 
Ac armadura longitudinal.
s’=espaçamento entre as cintas de
confinamento. 12
Concreto Protendido
Pilares de Concreto Armado
Pilares retangulares
Forma-se uma arco parabólico do núcleo de concreto em
direção aos cantos do pilar que estão confinados.
A inclinação da parábola é considerada igual a 450 ao
invés de arc tg (b/h).

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Pilares de Concreto Armado
Fator de confinamento:

ks  1 
b  2rc   d  2rc 
2 2

3 As 1   SC 
Ag=área da seção transversal

A tensão máxima real de confinamento f  ,a no Bulletin 14


da fib considera as duas direções principais
separadamente, com d igual às dimensões da seção
transversal na direção considerada.

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Concreto Protendido
Pilares de Concreto Armado
Karam e Tabbara em 2005 propuseram um outro fator
de confinamento baseado num modelo mecânico
calibrado com resultados de ensaios
b h
t f f  b  h
2 2

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Pilares de Concreto Armado
Sendo:
b=menor lado da seção transversal;
h=maior lado da seção transversal;
rc=raio do canto;
σb=tensão no lado menor;
σh=tensão no lado maior;
σf=tensão de tração no CFC.
Equilíbrio de forças atuantes no confinamento:

t f  f  rc r
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Pilares de Concreto Armado
Com as duas últimas expressões seguem-se:
r b h b
 
 b 2rc b h
O fator de forma é definido como a divisão da tensão
média de confinamento pela tensão máxima de
confinamento nos cantos do pilar.
 b   h 1 rc  h 
ks   1  
2 r b  b 
Os autores não fornecem o diâmetro equivalente para
obtenção da tensão f  ,a .
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Pilares de Concreto Armado
Lam e Teng m 2003 apresentaram outro modelo de
confinamento fundamentado na deformação específica
axial máxima Ɛccu.
Adotaram dois coeficientes:
ks1 ≤1,0 fator de forma (para cálculo da tensão de
confinamento);
ks2 ≤1,0 fator vinculado à deformação específica axial
máxima.
A área efetiva de confinamento é obtida considerando-se
quatro parábolas com inclinações iguais às inclinações
das diagonais do retângulo.
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Reforço de Pilares
Pilares de Concreto Armado
Fator de forma para a tensão
de confinamento
2
 b  Ae
k s1   
 h  Ac

b 2
h h  2 rc 2

h
b  2 rc  
1  b

 3 A g 
Ae
  
Ac 1   SC
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Reforço de Pilares
Pilares de Concreto Armado
Diâmetro equivalente para cálculo da tensão de
confinamento
d  h2  b2
2t f
f  ,a  ke E f  f ,rup
h2  b2
Com o fator vinculado à deformação específica axial
máxima 0 ,5
h   A
ks2   e
b Ac
resulta 2t f
f  ,a  k s 2 E f  f ,rup
h2  b2
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Reforço de Pilares
Pilares de Concreto Armado
Outra metodologia para calcular a tensão de
confinamento em seções retangulares é transformá-la
numa seção elíptica equivalente 2
b  
2h ks   
h
4bh

2b
d

1,5 h  b   hb 
k e  k p .k s

f  ,a  ke

2t f 1,5 h  b   hb E 
f f ,rup
4hb
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Concreto Protendido

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Concreto Protendido
Região de Ancoragem
Ruptura de uma passarela durante a construção devido
às tensões de compressão excessivas na região de
ancoragem.

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Concreto Protendido
Patologia
Os cabos de protensão
são ancorados numa
única seção, daí ocorre
uma redução da alma da
viga e a ruptura pré-
matura do concreto por
esmagamento.

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Concreto Protendido
Patologia
Ruptura por esmagamento do
Armadura de fretagem concreto devido ao confinamento
(cintamento). deficiente.

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Concreto Protendido
Patologia
Campo de tensões Cintamento insuficiente na
contínuas na direção da espessura da laje.
ancoragem.

Modelo de bielas e
tirantes na ancoragem.

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Concreto Protendido
Falhas de concretagem
Ação da umidade ao longo devido ao congestionamento
de um cabo situado no talão de cabos no intradorso da
de uma viga. viga.

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Concreto Protendido
Corrosão ao longo da viga Corrosão nos cabos de
com circulação de água no protensão com rompimento
interior das bainhas. dos fios.

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Concreto Protendido
Fissuras devido à fluência do concreto em viga caixão
de ponte em balanços sucessivos construídas nos anos
1970; as deformações específicas de fluência foram
subestimadas.

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Concreto Protendido
As patologias devido à fluência do concreto tornaram
necessário a execução de reforço com protensão adicional
em mais de uma centena de pontes na França entre 1980 e
2010.
Foi concebido o método do momento de descompressão
para avaliação da protensão adicional necessária para o
reforço. Viaduto Saint-Cloud (1982)

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Concreto Protendido
Mainbrücke-Hochheim, Alemanha: construção entre
1963 a 1965; as patologias foram constatadas em
1981.
Os fios dos cabos inferiores estavam sem protensão e
corroídos.

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Concreto Protendido
Ponte em Munique, Alemanha: construção entre 1963 a
1965.

Corrosão por pite nas No interior da ancoragem e


ancoragens e no cabo de após o cabo de protensão
protensão devido ao uso de não apresentava corrosão.
sal após as nevadas. 32
Concreto Protendido
Ponte em Munique, Alemanha: construção 1959.
Os cabos superiores não foram
totalmente preenchidos com
calda; o cabo da esquerda não
Cabo exposto muito
tinha a cunha de ancoragem.
corroído.

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Concreto Protendido
Itália: Ponte San Stefano; ano de construção 1959 e
queda em 1999.
Queda de aproximadamente 50 m sobre o mar devido
quando a ponte não estava carregada; o apoio do vão na
borda sob o mar tinha defeitos, e os cabos não estavam
preenchidos com calda de cimento.

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Concreto Protendido
Itália: seção transversal da Ponte San Stefano.

A queda deveu-se devido à


corrosão induzida por cloro
sobre os fios, reduzindo
acentuadamenta a efetividade
da protensão.
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Concreto Protendido
Grã-Bretanha
Ponte Ynes-Gwas, País de Gales: construída em 1953;
queda sem aviso prévio em 1985.
A penetração de água com cloretos nas juntas chegou
aos cabos ocasionando corrosão, aliada à falhas de
injeção da calda de cimento.

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Concreto Protendido
Grã-Bretanha
Ponte Ynes-Gwas, País de Gales. Papel de envolvimento
do cabo junto à junta do
Corrosão no aço de elemento estrutural.
protensão.

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