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Análise microbiológica comparativas dos ambientes escolar e cotidiano do

IFMA campus Zé Doca.

Frank dos Santos da Silva (1); Maria Glaucilene dos Santos Correia (2); Mariene
Amorim de Oliveira (2); Osiel Cesar........(3)
(1) Discente do Curso de Licenciatura em Química. (2) Discentes do Curso de Tecnologia em
Alimentos. (3) Docente na área de Biologia/Meio Ambiente.

RESUMO

Palavras chaves:
1 INTRODUÇÃO

Os microrganismos estão presentes em todos os lugares e ambientes.


Assim como em outros objetos do nosso cotidiano, como celulares, maçaneta de
porta, esponja vaso sanitário, entre outros. O fato dos telefones celulares serem
objetos pequenos, portáteis, facilmente carregados em bolsas ou bolsos e, pelo
modo de usá-lo fica em contato próximo com nosso rosto, expõe várias partes do
nosso corpo à contaminação.
Em geral, os microrganismos são transmitidos por contato direto ou
indireto, por meio de gotículas de secreções respiratórias e pelo ar (SANTOS,
2002). Uma via bastante útil para estes é, as mãos, são fontes essências para os
micróbios, isto, devido por estar ligado diretamente em contatos com a pessoas e
superfície.
Diversas pesquisas revelaram que [...] no cotidiano ou até mesmo em
equipamentos e utensílios foram encontrados coliformes totais, coliformes
termotolerantes, E. coli, S. aureus, Salmonella sp., fungos filamentosos,
leveduras, Klebesiella pneumonie, Enterobacter cloacaee outros microrganismos
oportunistas (ROSSI, 2010). Este estudo enfatiza a importâncias de novos
estudos, que possam viabilizar novos estratégias de combater ou até inibir
agentes patogênicos, visando primeiramente sua identificação.
A diversos superfícies e ambiente que possa ser encontrado a proliferação
de agentes patogênicos, principalmente em se tratando de um local escolar.
Podendo ser citado como a maçanetas de portas, são lugares perfeitos para uma
proliferação de bactérias e entre outros. Lugares onde tem muitos movimentos,
tipo de Banco, salas de aulas e outros ambientes (SILVA, 2012). Ambientes como
os banheiros são lugares perfeitos também para proliferação de doenças e
micróbios principalmente em se tratando de vaso sanitário. O bocal da caneta, a
própria língua, sola do sapato, torneira do bebedouro, controle da TV, garrafa d
agua e entre outros, este são possíveis lugares de propagação de doenças
bacteriológicas e fungicas.

celulares que proporciona um ambiente propício para o crescimento de


diversas espécies microbianas que proliferam a partir de resíduos e substâncias
graxas das mãos. As esponjas de limpeza ganham grande destaque, uma vez
que podem transferir quantidades significativas de microorganismos para a
superfície e utensílios utilizados na preparação de alimentos (KUSUMANINGRUM
et al.,2003)
Considerando-se a importância da construção do conhecimento e sua
socialização com a comunidade em que o aluno está inserido, o fato é que, as
pessoas estão sempre em contato com objetivos em ambientes adversos, que por
meio de contaminação podem chegar até a morte. Deste modo o estudo realizado
assume um papel muito importante, fazendo-se a realização das análises
microbiológicas. Na literatura são raros os relatos pertinentes a níveis de
contaminação microbiana que estejam correlacionados a estes citados acima.
Diante do exposto o estudo teve como objetivo avaliar a presença de
microrganismos patogênicos em superfícies de objetos e do próprio ambiente
frequentado pelos alunos do IFMA Campus Zé Doca.

O reconhecimento de microorganismo potencialmente patogênicos que


pudessem oferecer riscos aos seus usuários e como estes devem proceder nos
casos de contaminação microbiana, e assim divulgar as acadêmicos e
comunidade.

3 METODOLOGIA

3.1 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS


Para a análise microbiológica dos materiais será duplicada as mesma,
utilizando-se o caldo para contagem de placas Plate Count Agar (PCA)
concentração simples para a realização da determinação de bactérias, com
incubação a 35ºc por 48 horas. e assim será feitas o mesmo procedimento para
fungos, e posteriormente para leveduras e bolores aparte do meio Agar
Sabouraud Dextrosado para isolamento de fungos. E Potato Dextrose Agar.

3.2 BACTÉRIAS
Foram coletadas 1 esponja do laboratório de alimentos do Campus Zé
Doca, foi-se coletado 4 amostra do vaso sanitário, sendo dois do banheiro
masculino, e mesmo para o feminino, foi tirado 1 amostra da maçaneta da porta
da sala dos professores e 3 amostra de 1 celular.
As amostras foram coletadas por swab e transportadas dentro da solução
salina, ate o laboratório de microbiologia do Campus IFMA Zé Doca.
Transferiu-se com swab para as placas estéreis, contendo Plate Count
Agar (PCA). Posteriormente colocada dentro da estufa de crescimento de
bactérias

3.4 FUNGOS

Foram coletadas 1 esponja do laboratório de alimentos do Campus Zé


Doca, foi-se coletado 4 amostra do vaso sanitário, sendo dois do banheiro
masculino, e mesmo para o feminino, foi tirado 1 amostra da maçaneta da porta
da sala dos professores e 3 amostra de 1 celular.
Essas amostras foram coletadas por swab e transportadas dentro da
solução salina, ate o laboratório de microbiologia do Campus IFMA Zé Doca.
Transferiu-se com swab para as placas estéreis, contendo o meio Agar
Sabouraud Dextrosado para isolamento de fungos Posteriormente colocada
dentro da estufa de crescimento de fungos.

3.5 LEVEDURAS E BOLORES

Foram coletados três discos da cada placa contendo o caldo Plate Count
Agar (PCA) para crescimento de bactérias. Após 48 horas amostras das placas
contendo os fungos contendo Agar saboroud para crescimento de leveduras e
bolores. Utilizaram-se também o caldo Batata Dextrose Agar (BDA) contendo
antibióticos, inclusivamente para crescimento de espécie fungos.
Imagem 1. Caldo Batata Dextrose Agar (BDA) com os discos
Tirados das placas
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os materiais avaliados apresentaram contaminação por micro-organismos


heterotróficos. Sendo que de todas as amostras avaliadas, a maioria delas
apresentou incontáveis unidades formadoras de colônias (UFCs), o que sugere a
presença de Coliformes fecais Ex.: Escherichia coli, uma vez que os meios de
cultura que foram utilizados são específicos para o crescimento destes. Sendo
possível afirmar que a esponja, maçaneta da porta, banheiros, celulares.
Segundo Picollo et al.(1992), “No Brasil não tem a quantidade concretado
número de surtos e casos de enfermidades transmitidas por alimentos, comoa
salmonelose, devido à quase total falta de notificação de ocorrência dessetipo de
doença”.
De acordo com consoante estudos feitos por Rossi, (2010), das amostras
avaliadas 76,25% apresentaram Coliformes fecais e 2,5% das amostras
apresentaram a formação de Salmonella sp (SAM) e Staphylococcus coagulase
positiva (SA). Sendo que as amostras contaminadas por SA e SAM foram de
esponjas diferentes

Gráfico:

5 CONCLUSÃO

Os materiais analisados estavam contaminados por coliformes fecais,


confirmando a precariedade das condições de higiene dos mesmos. A maioria
das vezes, a esponja é usada para diversas funções dentro da cozinha, desde a
limpeza de um alimento até mesmo a limpeza do fogão e outros utensílios
domésticos.
Os celulares são objetos propícios para crescimento de micro-organismo,
sendo que as pessoas colocam em qualquer lugar podendo ser contaminados. As
esponjas tornam-se um potencial disseminador de micro-organismos causadores
de doenças. A maçaneta de portas são lugares propicio para crescimento de
microorganismo alem de ser um lugares onde tem muitos movimentos. Os vasos
por sua vez é o lugar onde se tem mais contaminantes de coliformes, e por isso é
preciso ter uma atenção mais especial. Já nos testes realizados para pesquisa de
Salmonella, os materiais apresentaram contaminados.
A partir dos resultados obtidos pelos testes, observou-se a necessidade de
melhoria das condições de higiene quantos das esponjas, celulares, maçaneta e
vasos sanitários, por serem disseminadores de microorganismos e por ter a
persistência de bactérias nestes ambientes que podem gerar uma série de
doenças e riscos tanto à saúde do manipulador e seus familiares.

REFERÊNCIAS
ERDOGRUL, O.; ERBILIR, F. Microorganismos in Kitchen sponges. Internet
Journal of Food Safety, p. 17-22, 2005

KUSUMANINGRUM, H. D. et al. (2003). Survial of food borne pathogens


onstainless steel surfaces cross-contamination to foods. International Journal of
Food Microbiology, v. 25, n. 1. 2002.
Saúde (Santa Maria), v.38, n.1, p. 129138, 2012. Pesquisa de Staphylococcus Commented [I1]: Colocar os nomes dos autores
aureus nas maçanetas das portas dos quartos de um hospital na região Noroeste,
Rio Grande do Sul.

SANTOS, A.A.M. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços


de saúde. Revista de Administração em Saúde. v. 4, n. 15, abr/jun, 2002.
SHARMA, M.; EASTRIDGE, J.; MUDD, C. Effective household
disinfectionmethods of kitchen sponges. Food Control, v. 20, p. 310- 3313, 2009 Commented [I2]: Pesquisa a fonte desta refe...

ROSSI, Eliandra Mirlei. Avaliação da contaminação microbiológica e


deprocedimentos de desinfecção de esponjas utilizadas em serviços
dealimentação. 2010. 71 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícolae do
Ambiente), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre(RS). 2010

PICOLLO, R. C. et al. Surto de Salmonelose ocorrido em cantina escolar,


nomunicípio de São Paulo, em 1991. Revista Higiene Alimentar, São Paulo, v.
6, n. 23, p. 28-30, 1992.

ROSSI, Eliandra Mirlei. Avaliação da contaminação microbiológica e de


procedimentos de desinfecção de esponjas utilizadas em serviços de
alimentação. 2010. 71 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícola e do
Ambiente), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (RS). 2010

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