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CURITIBA
2014
DEDICATÓRIA
Agradeço a Deus pela força e sabedoria e a minha família que sempre esteve
do meu lado.
“O fracassado jamais começa o perdedor jamais termina e o vencedor jamais
desiste”
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................9
4. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA............................................................................10
4.1 HISTÓRIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NO BRASIL...............................10
4.2 SEGURANÇA NO TRABALHO UMA QUESTÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO......13
4.3 REQUISITOS LEGAIS VISANDO À CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE
ACIDENTES...............................................................................................................14
4.4 NR 6- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI................................15
4.5 RESPONSABILIDADE VERSUS ACIDENTE......................................................16
4.6 QUALIDADE DE VIDA.........................................................................................17
4.7 ATITUDES DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO...........................18
4.8 CONSCIENTIZAÇÃO A FERRAMENTA EFICAZ................................................19
4.9 EVITANDO ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS....................................19
4.10 SITUAÇÕES DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES NO MUNDO.....
....................................................................................................................................20
4.11 CONSCIENTIZAÇÃO.........................................................................................22
4.12 FERRAMENTAS DE PREVENÇÃO...................................................................24
5. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA........................................................................28
5.1 LOCALIZAÇÃO....................................................................................................28
5.2 HISTÓRICO.........................................................................................................28
5.3 ORGANIZAÇÃO...................................................................................................28
5.4 CLIENTELA..........................................................................................................29
6. ESTÁGIO CURRICULAR......................................................................................30
6.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................................................30
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................32
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................33
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1. INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
3 JUSTIFICATIVA
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1891 - A preocupação prevencionista teve início com a Lei que tratava da proteção
ao trabalho dos menores, em 23/01/1891.
1919 - Criada a Lei n° 3724, de 15/01/19 – Primeira Lei brasileira sobre acidentes de
trabalho.
1941 - Em 21/04/41, empresários fundam no Rio de Janeiro a ABPA – Associação
Brasileira para Prevenção de Acidentes.
1943 - CLT foi aprovada pelo decreto-Lei n°5452, em 01/05/43 (entrou em vigor em
10/11/43). Foi o instrumento jurídico que viria a ser prática efetiva da prevenção no
Brasil.
1944 - Decreto-Lei n° 7036 de 10/11/44 promoveu a “reforma da Lei de acidentes de
trabalho” (um desdobramento que contava no capítulo V do Título II da CLT).
Objetivando maior entendimento à matéria e agilizar a implementação dos
dispositivos da CLT referentes à Segurança e Higiene do Trabalho, além de
garantir a “Assistência Médica, hospitalar e farmacêutica” aos acidentados e
indenizações por danos pessoais por acidentes.
Este Decreto-Lei, em seu artigo 82 criou as CIPA.
1953 - Decreto-Lei n° 34715, de 27/11/53 instituiu a SPAT (Semana de Prevenção
de Acidentes do Trabalho) A ser realizada na 4° semana de Novembro de cada
ano. Também em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPAs e
estabelece normas para seu funcionamento.
1955 - Criada a portaria 157, de 16/11/55 para coordenar e uniformizar as atividades
das SPAT. Constando a realização do Congresso anual das CIPA durante a
SPAT. O Título do Congresso passou em 1961 para Congresso Nacional de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – CONPAT. A exclusão do CONPAT
ocasionou a proliferação de Congressos e outros eventos.
1960 - A Portaria 319 de 30/12/60 regulamenta a uso dos EPIs.
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NÍVEL 1:
NÍVEL INTUITIVO: É quando o trabalhador não conhece nenhuma técnica de
Segurança do Trabalho e se protege intuitivamente, ou seja, se protege apenas
quando percebe alguma situação de risco.
NÍVEL 2:
REATIVO: É quando o trabalhador é cobrado para que cumpra com normas e
procedimentos de segurança do trabalho e o mesmo só cumpre porque é cobrado.
O trabalhador não tem consciência de que o controle dos riscos é realizado para a
manutenção de sua segurança e saúde.
NÍVEL 3:
PRÓ ATIVO: O trabalhador e sua equipe tem consciência dos riscos procurando
sempre utilizar as melhores praticas para se proteger dos riscos e tem
responsabilidade para com a equipe onde todos cuidam de sua segurança levando
em conta que o maior bem que tem é a VIDA.
Infelizmente a falta de conscientização do trabalhador faz com que a maior parte das
empresas que tem preocupação com a Segurança do Trabalho se encontrem no
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segundo nível. O problema é que para se chegar ao terceiro nível é preciso uma
mudança de paradigma, ou seja, saber que a sua vida é da equipe de trabalho são
as coisas mais importantes. É preciso o comprometimento desde a direção da
empresa até a auxiliar de cozinha sob a motivação de criar um ambiente seguro
para todos realizarem suas atividades de trabalho.
Uma das alternativas previstas em lei para evitar o acidente de trabalho é o uso de
EPIs (Equipamento de Proteção Individual). Segundo a NR6 considera-se EPI todo
dispositivo o ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O
uso de EPI está previsto na legislação trabalhista. A Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) prevê a obrigatoriedade da empresa em fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado aos riscos e em perfeito estado de conservação e
funciona mento. Caso não sejam fornecidos os equipamentos aos funcionários e
ocorrendo acidentes de trabalho, a empresa é responsabilizada perante a legislação.
A NR6 também prevê obrigações do empregador em fornecer os EPIs e, cabe aos
empregados a responsabilidade pelo seu uso, guarda e conservação. Os estudos
sobre a aceitação do uso dos EPI são relativamente recentes. Os primeiros foram
efetuados em minas e siderurgias e inseridos num conjunto de 16 investigações que
decorreram entre 1961 a 1964, promovidas pela Comunidade Europeia do Carvão e
do Aço (CECA), tendo como grande objetivo a obtenção de resultados utilizáveis na
prevenção dos acidentes de trabalho No âmbito legal ainda são citados aspectos
sobre atividades insalubres. Segundo a NR15 são consideradas atividades ou
operações insalubres as que se desenvolvem no "limite de tolerância" máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que possa
causar dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. As empresas
devem atentar-se a organização das atividades de modo que possam evitar a
exposição dos trabalhadores a estes riscos. A Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA) exerce papel importante no processo de garantia da segurança no
ambiente de trabalho. Segundo a NR5 a CIPA tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
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a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984).
Segundo art. 159 da lei 3071 e art. 13 da lei 2848, respondemos criminalmente, por
isso a importância da conscientização e de nos resguardar com documentos e
provas. Então vale salientar que às vezes não é culpa do técnico e não é ele que
responde, mas sim a pessoa que deu origem ao acidente por ação ou omissão do
mesmo.
A Qualidade de Vida no Trabalho tem como objetivo fazer com que os trabalhadores
se sintam bem em trabalhar na empresa e fazer do ambiente de trabalho um lugar
agradável e produtivo.
Com esta nova realidade, o termo Qualidade de Vida no Trabalho começou a ser
discutido e implantado pelas organizações. Estas medidas visavam uma busca na
melhoria do ambiente de trabalho e principalmente na saúde física e mental de seus
colaboradores.
PACIENTE (Ato ou efeito daquele que sabe esperar, ser paciente, pessoa
serene tranquila, persistente, perseverante, virtude de quem suporta males e
incômodos sem queixumes nem revolta). (DICIONARIOINFORMAL, 2014).
GOSTAR DO QUE FAZ (Para fazer bem feito e tem prazer no que faz).
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SER EXEMPLO (Usar EPIs e não só cobrar o seu uso, fazer a coisa certa
dentro das normas, procedimentos e da lei).
Sem isso não ira a lugar algum, pois nosso trabalho é cuidar, prevenir e
conscientizar pessoas. Se não tiver paciência não tem como atuar e progredir, se
não tiver humildade não terá respeito, Se falar em horas erradas ganhara inimigos,
se impor de forma errada e principalmente na frente dos outros irá constranger o
trabalhador e mostrará para outros que é um técnico de segurança do trabalho
arrogante. Não se deve deixar o empregado fazer o que bem quer, tem que fazer o
que é melhor para ele com argumentos concretos e da melhor forma possível, ser
exemplo, pois adianta cobrar se não usar, tal como, o EPI.
Existem varias formas de conscientizar e evitar acidentes entre elas pode-se citar:
mostra imagens e fotos para os funcionários de acidentes e colocando em murais, a
sinalização Norma Regulamentadora 26 Sinalização de Segurança, Treinamentos,
palestras, campanhas, SIPAT (semana interna de prevenção de acidente), entre
outros. Se não conscientizar e prevenir haverá sempre uma consequência disso
tanto para empresa tanto para o empregado quanto para a sociedade, mas como
TST (técnico de segurança do trabalho) deve-se dar o exemplo, ou seja, ouso de
EPIs é de extrema importância para evitar acidente e doença porem não adianta só
cobrar tem que ensinar e mostrar que também usa.
O relatório cita também o Brasil, onde se calcula que 6,6 milhões de trabalhadores
estejam expostos a partículas de pó de sílica. “Estudos feitos na América Latina
revelam uma taxa de prevalência de silicose entre os mineiros (trabalhadores na
mineração) de 37%, e de 50% entre os mineiros com mais de 50 anos”, afirma. A
silicose é uma doença respiratória comum também na construção civil.
A OIT chama a atenção também para os riscos das mudanças tecnológicas, sociais
e de organização “como consequência da rápida globalização que vivemos”.
Segundo a entidade, “ainda que alguns dos riscos tradicionais tenham diminuído
graças à maior segurança, aos avanços técnicos e à melhor regulamentação
existentes, eles seguem afetando gravemente a saúde dos trabalhadores”. Ao
mesmo tempo, aumentam “novos tipos de enfermidades profissionais sem que se
apliquem medidas de prevenção e controle adequadas”. Seriam exemplos, “as
novas tecnologias, como as nanotecnologias e determinadas biotecnologias”, que
comportam novos e não identificados riscos. “Entre os riscos emergentes, se
incluem as condições ergonômicas deficientes, a exposição à radiação
eletromagnética e os riscos psicossociais.”
Pode-se destacar como também uns dos grandes fatores para as doenças
ocupacionais e acidentes de trabalho: a falta de conhecimento e falta de
concentração do trabalhador. Eis ai a Grande importância de ter um Técnico de
segurança do trabalho para conscientizar e prevenir.
4.11 CONSCIENTIZAÇÃO
É o ato de estar ciente, isto é, ter conhecimento sobre algo e a partir daí, passar a
refletir, julgando o que está certo ou errado em suas atitudes de tal forma que seu
objetivo passe a ser a transformação de si mesmo e depois da sociedade como um
todo. (DICIONÁRIO INFORMAL, 2014)
É o foco de todo prevencionista inteligente. O EPC deve ser a primeira opção a ser
analisada para atenuação ou eliminação dos riscos no ambiente de trabalho. O EPI
só deve ser indicado em último caso, ou como medida passageira segundo a NR 6.
CKECK LIST
Possuem várias utilidades. Na Segurança do Trabalho podem ser usadas para
verificações de segurança em locais de trabalho, veículos, máquinas, ferramentas,
equipamentos, EPIs e até para funcionamento de órgão como Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e CIPA.
Têm também os famosos check lists de NRs que servem para adequar à empresa
as exigências da NR utilizada como fonte do próprio check list.
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
É importante para determinar a causa do acidente, para tentar evitar que aconteçam
acidentes parecidos.
PPRA
O programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) NR 9. Esse programa visa
à proteção da saúde do trabalhador no “ambiente” de trabalho.
O PPRA é um documento fundamental, para a proteção e saúde dos trabalhadores,
e também para uma boa gestão de segurança e medicina do trabalho na empresa.
A partir do mapeamento dos riscos feitos no PPRA fica mais fácil fazer o
monitoramento e controle dos riscos existentes no local de trabalho.
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Visam à identificação dos riscos causadores de acidentes e doenças ocupacionais,
fazendo uso da técnica e recursos apropriados. Após o completo mapeamento dos
riscos, serão determinadas as medidas preventivas e corretivas necessárias.
TIPO DE INSPEÇÃO
Geral: Envolve todos os setores da empresa ou grande parte dela, normalmente
esse tipo de inspeção é previamente definida.
Parcial: É feita em setores de trabalho, maquinários, ou partes específicas.
De Rotina: São inspeções eventuais ou feitas em intervalos regulares curtos e
previamente definidos. Esse tipo de inspeção é muito usado por profissionais de
segurança do trabalho.
Periódica: É realizada com data e local previamente definido. Adotando-se para
tanto um cronograma que indicará os locais e periodicidade de inspeção adotada
para cada setor listado. Tem como objetivo dar atenção às condições de segurança
dos diversos setores existentes em uma empresa.
Eventual: Feitas sem previsão de data. É o tipo de inspeção que depende da
sensibilidade do profissional. Normalmente surte bons resultados por causa do fator
surpresa.
Oficial: São realizadas por órgão governamentais do trabalho como Ministério do
Trabalho e Emprego, Bombeiros, e empresas particulares como seguradoras e
parceiros de trabalho.
Especial: É o tipo de inspeção mais aprofundada. Que requer equipamentos ou
aparelhos especiais.
APR
A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma técnica que visa à prevenção de
acidentes do trabalho através da antecipação dos riscos.
É uma visão antecipada do trabalho a ser executado, que permite a identificação dos
riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda permite a condição de evitá-los
ou conviver com eles em segurança.
PT
A Permissão de Trabalho (PT) ou Permissão de Trabalho Especial (PTE) é um
formulário normalmente utilizado em trabalhos de risco elevado. É usado para
documentar a liberação de um trabalho por um tempo determinado.
É uma ferramenta de avaliação e documentação de possíveis riscos causadores de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Uma das fases da PT é a APR
(Análise Preliminar de Risco).
ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE
Sabemos que um ambiente desorganizado é um convite ao acidente. Então,
devemos também estar de olho na organização e até na limpeza do ambiente.
Mantenha contato permanente com o pessoal do setor de limpeza, descubra quais
são as áreas mais vulneráveis a carentes de limpeza e vez ou outra dê uma
conferida. Limpeza e organização andam juntas.
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NÃO IMPROVISAR
É uma regra de ouro da segurança do trabalho. O improviso é um dos maiores
causadores de acidentes e acidentes de trabalho.
5 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
5.1 LOCALIZAÇÃO
5.2 HISTÓRICO
No final de 2008 a Royalplas integrou outra unidade, a Royal Sul, com sede
em Curitiba no estado do Paraná. Nesta unidade ocorre somente à produção de
Resinas Uréicas e Fenólicas, excluindo-se a produção de Formol e Concentrado
uréia-formol.
5.4 CLIENTELA
6 ESTÁGIO CURRICULAR
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SITE:
JUSBRASIL. ART.13 do Código Penal Decreto Lei 2848/40. Disponível em: <
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10638340/artigo-13-do-decreto-lei-n-2848-de-07-
de-dezembro-de-1940> Acesso em : 20.Abril.2014.
RBA REDE BRASIL ATUAL. Doença Profissional mata dois Milhões de Pessoas
por ano em todo mundo. Disponível em:
<http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2013/04/doenca-profissional-mata-2-
milhoes-de-pessoas-por-ano-em-todo-o-mundo> (23/04/2013) Acesso em:
20.Abril.2014.
<http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10351&re
vista_caderno=25> Acesso em : 20.Abril.2014.