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Universidade Faculdade Guanambi – UNIFG

Aluno: Murilo da Silva Barreto Curso: Medicina Turma: 3º Semestre

Disciplina: Empreendedorismo Grupo: 05 Data: 12/02/2018

Atividade proposta: resumo do artigo “Gestão de equipamentos médicos: o papel das práticas
de qualidade em um hospital de excelência brasileiro”.

Os equipamentos médicos são uma das ferramentas que mais influenciam o nível de excelência dos
processos das organizações hospitalares. A introdução de novas tecnologias gerou avanços
significativos nos serviços de saúde, entre eles, permitir aos hospitais alcançar maior complexidade
na assistência aos pacientes. Essa maior complexidade traz a necessidade de novos modelos
gerenciais para as organizações de saúde. Atrelado a isso, temos também o aumento dos custos. Por
isso a necessidade de se fazer uma gestão bem feita para que não haja resultados frustrantes. Esta
tensão permanente que caracteriza as decisões de investimento em equipamentos nas organizações
de saúde torna o desafio da gestão da inovação tecnológica ainda maior.

Dentro dessa visão de gestão de equipamentos, os hospitais de excelência do país se destacam.


Alguns deles participam do programa Hospitais-Sentinela, organizado pela ANVISA. Com o objetivo
de criar uma rede de hospitais para discussão e divulgação dos padrões de qualidade da assistência
e segurança do paciente, foram constituídas comissões temáticas: hemovigilância (sangue e
hemoderivados), farmacovigilância (medicamentos) e tecnovigilância (insumos e equipamentos
médicos). A tecnovigilância busca prevenir eventos médicos que possam trazer riscos para o paciente
em decorrência do uso indevido dos equipamentos. Por meio do registro de incidentes e da avaliação
e análise das informações coletadas, visa a propor ações corretivas.

A adoção de padrões de qualidade, tendência mundial nas organizações de saúde, proporciona


inúmeros benefícios na prestação de serviços, entre eles: i) a realização de diagnósticos mais
precisos; ii) inadequação menor nos planos terapêuticos; iii) redução das taxas de complicação; iv)
recuperação mais rápida dos pacientes. Em conjunto, esses resultados também podem levar à
redução dos custos inerentes ao sistema de saúde.

O papel dos hospitais na sociedade sofre mudanças constantes. Com o avanço das ciências médicas,
a questão terapêutica e diagnóstica ficou supervalorizada. Para tal, os hospitais necessitam de alta
tecnologia, que demanda, consequentemente, profissionais com elevada qualificação técnica. Dado o
viés instrumental da formação desses profissionais, os hospitais, regra geral, enfrentam dificuldades
para implantar padrões de gestão empresarial.

Na tentativa de superar essas dificuldades, observam-se importantes mudanças no campo da gestão


hospitalar. Destacam-se a reorientação das ações e políticas no âmbito da assistência. Estas
mudanças se deram a partir de dois eixos: i) a racionalização da oferta de serviços e a modernização
da gestão, visando a controlar gastos em saúde; ii) a constituição de um novo modelo de atenção à
saúde, tendo a atenção básica como centro do sistema.

Pelo que diz o mercado, o hospital que adere a novas tecnologias aperfeiçoa o seu processo de gestão
e melhora os seus serviços, o diferenciando dos demais devido a modernização. Entretanto, em países
em desenvolvimento, a falta de tecnologia contribui para a má gestão e, consequentemente, para o
desperdício de recursos. Por isso, há uma necessidade de aperfeiçoamento tecnológico desses
hospitais, buscando reunir novos equipamentos, além de substituir os antigos por novos. Para que
haja um manejo adequando desses equipamentos médicos, é necessário que haja uma regulação do
modus operandi, que seria feita pela Engenharia Clínica.

É tendência mundial a aplicação da qualidade no campo da gestão hospitalar. Dentre elas, destacam-
se três: (i) ampliação da discussão sobre a pertinência dos padrões para as organizações; (ii) melhoria
nos instrumentos de mensuração e avaliação; (iii) maior abrangência nos serviços sujeitos à garantia
da qualidade. Vale destacar também, a utilização de normas para certificação e os processos de
acreditação, que são métodos aplicados por terceiros a uma organização no intuito de analisar a
qualidade dos serviços prestados, identificando alvos de possíveis melhorias. As metodologias
utilizadas no Brasil para os processos de acreditação, encaram a gestão de equipamentos como um
dos elementos necessários para a qualidade dos serviços prestados pelas organizações de saúde,
reconhecendo as tecnologias em saúde como elemento indispensável para a melhoria dos processos
assistenciais.

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