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MARABÁ
2017
ii
Marabá
2017
iii
Conceito: _________
Banca examinadora:
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RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 40
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 42
1
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Planejamento estratégico
Os estágios de curto prazo ao qual Freitas (2015) se refere podem ser divididos
em: plano anual de orçamento, plano de lavra trimestral, plano de lavra mensal, plano
de lavra semanal e plano de lavra diário.
Tamanho de valor das jazidas: método de lavra, vida útil da mina, taxa de
produção;
Planejamento de lavra: frentes de lavra simultâneas, relação estéril/minério,
deslocamento entre as frentes de lavra;
Destino do minério: levando em consideração as dimensões e taxa de
produção do equipamento que receberá o minério que está sendo transportado,
tais como britadores, pilhas pulmão, silos, etc.;
Infraestrutura de apoio: locais de manutenção, de abastecimento,
comunicações, etc.;
Projetos de estradas: largura das estradas (recomenda-se uma largura mínima
de pista igual a 3,5 vezes a largura do caminhão, o que deixa uma faixa igual a
0,5 de largura entre os veículos que se cruzam e nas laterais, caso a faixa seja
estreita o motorista se sentirá inseguro e reduzirá a velocidade ao se aproximar
um veículo em sentido contrário), inclinação das rampas de acesso, raio das
curvas, superfície de rolamento;
Equipamentos de apoio: aberturas e manutenção de estradas e frentes de
lavra, desmonte de minério e estéril;
Projeto da cava: altura das bancadas, largura das praças, diferença topográfica
entre a frente de lavra e trajeto dos caminhões;
Tipo de rocha: características do minério e do estéril, tais como densidade,
umidade, resistência a escavação ou detonação, empolamento, grau de
fragmentação;
Projeto de depósito de estéril: local de locação do material, forma de deposição.
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Empolamento
Onde:
𝝺 = fator de empolamento.
ɣ𝑐 Eq. (2)
𝜆=
ɣ𝑠
Onde:
𝑉𝑠 = 𝞴 𝒙 𝑽𝒄 Eq. (3)
Onde:
Alguns valores para o empolamento são tabelados e podem ser utilizados para
eventuais cálculos, como mostra a quadro 1.
𝐻𝑃 − 𝐻𝑀
𝐷𝐹 = 𝑥 100% Eq. (5)
𝐻𝑃
Onde:
𝐻𝑇
𝑈𝐹 = Eq. (6)
𝐻𝑃 − 𝐻𝑂
Onde:
HP = horas calculadas por ano, na base dos turnos previstos, já levando em conta a
disponibilidade mecânica;
- Falta de operador;
- Deficiência do operador;
Rendimento (R)
𝑅 = 𝐷𝐹 𝑥 𝑈𝐹 Eq. (7)
Tempo de ciclo
O tempo de ciclo pode ser calculado pela somatória de todos os tempos, fixos
e variáveis, presentes na atividade de carregamento e transporte. Segundo Silva
(2011), o cálculo do tempo de ciclo total dos equipamentos de transporte é de acordo
com a equação 8.
De acordo com Borges (2013), a produtividade pode ser calculada pela razão
entre a carga média e o tempo de ciclo do caminhão, como mostra a equação 9.
𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = Eq. (9)
(𝑇𝑀𝐶 + 𝑇𝑀𝐵 + 𝑇𝐹𝐶 + 𝑇𝐹𝐵 + 𝑇𝐶 + 𝑇𝐵 + 𝑇𝑉𝑉 + 𝑇𝑉𝐶)
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A equação 10, proposta por Borges (2013), calcula o tempo de viagem dos
equipamentos de transporte com base no cálculo da velocidade média de um corpo.
𝐷𝑀𝑇 𝐷𝑀𝑇
𝑇𝑣𝑖𝑎𝑔𝑒𝑚 = + Eq. (10)
𝑉𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜
Onde:
Onde:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Os desenhos dos avanços dos depósitos são realizados a partir dos planos de
deposição, que levam em consideração a quantidade e qualidade de estéril adotadas
no plano de lavra. Esta geometria não deve ultrapassar os limites fornecidos pela
equipe do planejamento de longo prazo, pois caso ultrapasse, poderá comprometer
projetos futuros, ou mesmo adentrar áreas de proteção ambiental. A figura 8 mostra o
desenho do avanço programado para um depósito que atende a lavra da cava
Sequeirinho, este depósito é denominado de Nordeste IV.
equipamentos (NU), horas calendário (HC), disponibilidade física (DF), utilização física
(UF), rendimento (R) que é o produto entre a DF e UF, a produtividade (Prod) e a
massa calculada. A tabela 2 representa o modelo de cálculo do dimensionamento da
movimentação.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Pode-se observar que foram programados quatro locais de básculo para a frota
de caminhão A, sendo 184.121 toneladas de minério de alto teor para o local de
básculo 2 (que é o britador), com uma DMT simulada de 3,48 quilômetros e
produtividade calculada de 408 t/h, para o local 6 (depósito de estéril) foram
programadas 497.126 toneladas com DMT de 3,26 quilômetros e produtividade de
513 t/h, para o local 11 (depósito de minério sulfetado de baixo teor) foram
programadas 128.885 toneladas com DMT de 3,27 km e produtividade de 415 t/h, e
para o local 13 (depósito de minério de alto teor) foram destinadas 110.473 toneladas
com DTM simulada de 4,3 km e 443 t/h de produtividade. No geral, foi programada
uma massa total de 920.605 toneladas e produtividade geral ponderada de 462 t/h.
foi de 291 t/h devido a DMT total programada de 3,44 km ter sido 180 metros acima
da realizada no mês anterior, pois todos os locais de básculos programados
apresentaram DMT superior ao realizado. Considerou-se, para o cálculo da
produtividade desta frota, o seguinte tempo fixo e carga média a partir da consulta ao
banco de dados: 451 segundos e 133 toneladas.
1.451.584 toneladas, sendo que para este local de básculo foi simulada uma DMT de
3,16 km e produtividade de 445 t/h, outra parte do material oriundo da frente de lavra
02 foi destinado ao depósito de minério de alto teor, no qual foram destinadas 29.930
toneladas de minério, com DMT de 3,19 km e produtividade 369 t/h. Para o cálculo da
produtividade, se considerou a carga média de 213 toneladas e tempo fixo de 489
segundos.
O local de básculo 12 teve uma DMT programada (3,19 km) menor que a
realizada (3,50 km) devido a lavra do mês anterior ter ocorrido em um ponto mais
distante do banco lavrado se comparado ao mês em que fez-se a programação, já em
relação ao local de básculo 16 não realizou no mês anterior, por isso as colunas de
massa, DMT e produtividade estão vazias para os dados realizados, já a velocidade
considerada no cálculo da produtividade para este local foi de algum ponto mais
próximo ou com perfil de transporte semelhante.
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Finalizou-se o plano de lavra, do primeiro cenário que foi o adotado pela equipe
de planejamento de curto prazo, a partir dos resultados obtidos das produtividades
das frotas de caminhões A e B, no qual foi possível o cálculo da movimentação
programada pela equação 11, como mostra a tabela 11.
Apesar de o cenário 1 ter sido o escolhido para o plano de lavra mensal, foi
realizado uma outra estimativa da produtividade no intuito de comparar os resultados
obtidos almejando a movimentação orçada. Para esta comparação, se utilizou o perfil
de transporte representado pelo cenário 2, ou seja, se alterou o local de destino do
material apenas para as frentes de lavra 2 e 3. Foi obtida uma produtividade de 407
t/h para a frota A e 255 t/h para a frota de transporte B, como mostra a tabela 12.
Tabela 12: Estimativa da produtividade das frotas de caminhão em relação a frente de lavra 02
(cenário 2)
FRENTE DE LAVRA 02 (CENÁRIO 2)
DADOS REALIZADOS DADOS PROGRAMADOS
VELOCIDADE DMT PRODUTIVIDADE
FROTAS LOCAL DE BASCULO MASSA (t)
(km/h) (km) (t/h)
1 16,73 1.451.584 3,46 398
A
Para a frente de lavra 3, foi obtida uma produtividade de 256 t/h para a frota de
caminhões A e de 396 t/h para a frota de caminhão B, como mostra a tabela 13.
Tabela 13: Estimativa da produtividade das frotas de caminhão em relação a frente de lavra 03
(cenário 2)
FRENTE DE LAVRA 03 (CENÁRIO 2)
DADOS REALIZADOS DADOS PROGRAMADOS
VELOCIDADE DMT PRODUTIVIDADE
FROTAS LOCAL DE BASCULO MASSA (t)
(km/h) (km) (t/h)
A
A produtividade geral obtida foi de 426 t/h para a frota de caminhão A e 312 t/h
para a frota de caminhão B. Modificando apenas a produtividade das frotas de
caminhões no dimensionamento da movimentação programada pelo plano de lavra
mensal para o cenário 2, resultou na tabela 16.
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5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CATERPILLAR Inc. Manual de Desempenho (PHB). 42ª edição, Peoria, Illinois, EUA.
USA, 2012.