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APOSTILA DE FILOSOFIA
FILOSOFIA
CAPITULO 1
- Ninfas: seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
Deuses gregos
De acordo com os gregos, os deuses habitavam o topo do monte Olimpo, principal montanha da
Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os
deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos. Ciúmes, inveja, traição e
violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais
e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
PARA RESPONDER:
1) Qual a importância dos mitos na Grécia Antiga?
2) Em nossa sociedade hoje como são explicados os fenômenos da natureza ou acontecimentos históricos?
Importante: A atividade abaixo deve ser registrada no caderno de filosofia para ser dado o visto na próxima
aula.
A CAIXA DE PANDORA
Segundo a mitologia grega, Prometeu criou o homem de argila e surrupiou a chama sagrada do Deus
Sol (Hélio) para lhe dar um sopro de vida. A intenção era dar origem a um ser que ajudaria sua mãe Gáia
(terra). Sob as ordens de Zeus, Prometeu foi retido e condenado a ficar acorrentado no alto de uma
montanha, lugar aonde todos os dias um corvo gigante vinha comer-lhe as vísceras, essas, eram regeneradas
à noite, ficando assim condenado a sentir dores por toda a eternidade.
Mas antes de ser preso ele deixou com seu irmão Epmeteu uma caixa que continha todos os males
que poderiam enlouquecer o homem, pedindo-lhe que não permitisse ninguém se aproximar dela.
Quando os homens começaram a devastar a Terra e, com intuito de castigá-los, os deuses se reuniram e
criaram a primeira mulher, deram a ela o nome de Pandora e a incumbiram de seduzir Epmeteu e abrir a
caixa. (Neste período os deuses não moravam no Olimpo, mas em cavernas). Depois que seduziu Epmeteu,
eles se amaram, então ele caiu em sono profundo.
Foi quando Pandora se aproximou da caixa e a abriu, dela saiu males como doenças, mentira, velhice,
inveja, guerra, morte, foi tão assustador que ela teve medo e fechou a caixa antes que saísse o último dos
males (o mal que acabaria com a esperança).
O que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens,
das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte,
dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.).
A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar,
falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os
gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a
narrativa, por que confiam naquele que narra: é uma narrativa feita em publico, na autoridade e
confiabilidade da pessoa do narrador.
1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso,
voltando-se para que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A filosofia, ao contrário, se
preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo),
as coisas são como são.
2. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais
e personalizadas, enquanto a filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e
causas naturais e impessoais. O mito fala em Urano, Ponto e Gaia; a filosofia fala em céu, mar e terra. O mito
narra à origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos
casamentos de Gaia com Urano e Ponto. A filosofia explica o surgimento desses seres por composição,
combinação e separação dos quatro elementos – úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.
3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses
eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da
autoridade religiosa do narrador. A filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas
incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da
explicação não vem da pessoa do filósofo, mas dá razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
Responda as atividades:
Importante: esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para ser visitada na próxima aula.
Pesquise e registre no caderno como o mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe. (Em no
mínimo 15 linhas)
CAPITULO 2
PRÉ-SOCRÁTICOS
TALES DE MILETO
Tudo começou com Tales. Ele foi a primeira pessoa a receber o título de “sábio”. Seu lar era Mileto,
um atribulado porto na costa da Ásia Menor (hoje Turquia). Comerciantes que passavam por lá traziam novas
ideias de todo o mundo civilizado.
Tales era astrônomo, sabia conduzir navios e reorientar rios.
Considerando que a água podia ser líquida, sólida ou gasosa, queria com isso explicar como a realidade
mudava. Ele acreditava que a água era o ingrediente básico do universo. Tales olhou o mundo à sua volta e
reconheceu que em tudo havia a mesma força vital.
ANAXIMANDRO
Anaximandro também era de Mileto.
Ele compartilhava com Tales a ideia de que havia um componente básico que mantinha o universo
unido.
Mas não concordava que fosse algo tão comum como a água.
Ele chamou essa substância de “infinito” – algo além do universo físico, mas a fonte de tudo. Ele pensava
que o mundo tinha a forma de um tambor e era cercado dessa substância infinita.
Anaximandro também elaborou a teoria de que o homem se desenvolveu a partir do peixe. Ele dizia
que as pessoas se desenvolveram a partir de alguma coisa porque não podia imaginar como um bebê poderia
sobreviver se tivesse aparecido de repente em sua forma atual.
ANAXÍMENES
Foi aluno de Anaximandro e observou o mundo natural e discordou de seu mestre. Anaxímenes
acreditava que o componente básico que mantinha todas as coisas juntas era o ar, e que todas as coisas
eram ar denso ou rarefeito.
Conforme o ar se adensava, se transformava em vento, depois em nuvem, depois em água, depois
em lama e pedras. O fogo seria apenas o ar rarefeito.
Anaxímenes dizia que o ar era a fonte de toda a vida, porque as pessoas têm de respirá-lo para viver.
Suas ideias sobre o universo explicavam a realidade espiritual e a material. “Nossa alma, sendo ar, nos
mantém coesos e nos controla; vento e ar envolvem o mundo todo”, disse.
PITÁGORAS
Pitágoras acreditava que a realidade poderia ser explicada pela matemática. Descobriu uma ralação
entre a matemática e a música, e elaborou uma teoria sobre a harmonia do universo. É uma teoria sobre a
harmonia do universo. É famoso seu teorema sobre os triângulos.
Pitágoras era bem discreto sobre seu trabalho e formou uma sociedade cujos membros seguiam um
rigoroso código. Uma das regras era não comer feijões, porque achavam um grão de feijão aberto parecido
com o início de uma vida humana. Isso teve trágicas consequências: perseguido por uma multidão hostil,
Pitágoras deparou-se com uma plantação de feijões e, em vez de cruzá-la, enfrentou uma morte prematura.
HERÁCLITO
Como Tales, Heráclito se interessava pelas mudanças. Ele percebeu que nada no mundo permanecia
igual de um minuto para outro. Foi isso o que quis dizer ao afirmar que não se pode entrar em um mesmo
rio duas vezes. Procurando a substância básica para explicar essa mudança, Heráclito decidiu que deveria
ser o fogo.
O fogo tem uma aparência estável, embora modifique tudo o que toca. Para ele, o mundo vivia em
constante estado de criação e destruição. Ele reconheceu uma lógica por trás de tudo, um tipo de quilíbrio
cósmico, e entendeu que sem o inverno não poderia haver primavera, e que sem o ruim não haveria
nenhuma medida para o bom.
PARMÊNIDES
O que é percebido pelos sentidos não fazia nenhum sentido para Parmênides.
Apesar de seus olhos mostrarem que tudo se modificava, sua razão dizia que isso era uma ilusão. Se tudo se
modificava, de onde teria surgido o mundo? Então, decidiu que o mundo tinha sempre existido porque um
nada não poderia se transformar de repente em alguma coisa.
Ele argumentou que o mundo existiria para sempre, porque essa alguma coisa não poderia se
transformar em nada.
Parmênides achava que a realidade só poderia ser entendida pelo pensamento. Ele imaginou a
realidade como uma bola invisível e imutável. Também disse que a origem de todas as diferenças aparentes
é a escuridão e a luz.
EMPÉDOCLES
Nascido na Sicília, Empédocles era diferente dos gregos que o precederam porque discordava que
houvesse um único ingrediente básico para o universo.
Para ele, a realidade se resumia nas partes mais simples dos quatro elementos (fogo, ar, terra e água). Toda
mudança poderia ser explicada pela união e separação desses elementos.
Ele achava que duas forças básicas da natureza causavam tudo isso: amor e disputa. Essa idéia explica
como as coisas podem mudar e como o mundo permanece o mesmo. Sua teoria de evolução era que apenas
os mais fortes sobreviaviam. Infelizmente ele não sobreviveu a um mergulho no vulcão Etna.
1) Qual era o nome do filósofo que acreditava que a substância básica do universo era o fogo?
2) Tales era astrônomo, sabia conduzir navios e reorientar rios, qual era para ele o ingrediente básico do
universo?
4) Relacione pelo menos três nomes de filósofos pré-socráticos e a teoria que você acha que teve mais
lógica?
5) Qual filósofo acreditava que a realidade era como uma bola invisível e imutável?
Importante: Esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para que seja visitada na próxima aula.
• Qual era a preocupação central do filósofos pré-socráticos e o que encontrou cada um em sua busca?
CAPITULO 3
PERÍODO SOCRÁTICO
INTRODUÇÃO
O período socrático ou antropológico, ocorre do final do século V e todo o século IV a.C., quando a
Filosofia investiga as questões humanas, isto é, a ética, a política e as técnicas (em grego, ântropos quer dizer
homem: por isso o período recebeu o nome de antropológico).
Com o desenvolvimento das cidades, do comércio, do artesanato e das artes militares. Atenas,
tornou-se o centro da vida social, política e cultural da Grécia, vivendo seu período de esplendor, conhecido
como o século de Péricles.
É então estabelecida a Democracia em Atenas e o poder vai sendo retirado dos aristocratas, esse
ideal educativo ou pedagógico também vai sendo substituído por outro. O ideal da educação do Século de
Péricles é a formação do cidadão. A arte é a virtude cívica.
Para dar ao jovem esta educação, substituindo a educação antiga dos poetas, surgiram na Grécia, os sofistas,
que são os primeiros filósofos do período socrático.
Os sofistas mais importantes foram: Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini e Isócrates de Atenas.
Diziam que seus ensinamentos estavam repletos de erros e contradições e que não tinham utilidade
para a vida da polis. Apresentavam-se como mestres de oratória e retórica, afirmando ser possível ensinar
aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. Que arte era está? A arte da persuasão. Os sofistas
ensinavam técnicas de persuasão aos jovens, que aprendiam a defender a posição ou opinião.
Historicamente, há dificuldade para conhecer os pensamentos dos grandes sofistas porque não
possuímos seus textos. Restaram fragmentos apenas. Por isso, o que é conhecido a respeito deles são apenas
comentários feitos por seus adversários, o qeu não podemos avaliar como totalmente verdadeiros.
Certo é que, os sofistas (conhecidos como filósofos cosmologias) defendiam ideias tão contrárias
entre si que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.
Importante: Esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para que seja vista na próxima aula.
Pesquise e responda: Que quer dizer cosmologia? O que foi o período cosmológico? (em no mínimo 5 linhas)
SÓCRATES – O PAI DA FILOSOFIA OCIDENTAL
Como visto, Sócrates não foi o primeiro filósofo do Ocidente. Entretanto sua importância para a
filosofia ocidental pode ser avaliada pelo fato de os pensadores gregos que o precederam serem conhecidos
com pré-socráticos, o que significa “antes de Sócrates”. Sócrates é uma figura misteriosa. E miseravelmente
vestido e sempre descalço, passava os dias discutindo sob o sol com todo mundo. Logo passou a ser tido
como o homem mais sábio de Atenas, apesar de Atenas estar cheia de filósofos que cobravam para ensinar,
esta vaidade não impressionava Sócrates, que dizia: “Tudo o que sei é que nada sei! ” Fato este que muito
aborrecia sua esposa, por achar que Sócrates sendo considerado o mais sábio dos filósofos, deveriam cobrar
por seus ensinamentos.
Não escreveu livros. A maior parte do que conhecemos sobre ele veio de seu aluno Platão. Ele
também disse: “ A ignorância é o único mal. ”
Sócrates acreditava que a felicidade vinha de levar uma boa vida. O que é bom e o que é ruim? Esta
era a grande questão. Ele achava que descobriria se conversasse com muitas pessoas. Quanto mais questões
fizesse, mais saberia, e o conhecimento, ele tinha certeza, era uma coisa boa.
Porém, suas questões desafiadoras o colocaram em dificuldades. Alguns líderes políticos de Atenas
não gostaram de ter suas opiniões reduzidas a migalhas. Sócrates foi preso acusado de corromper mentes
jovens e adorar falsos deuses. Foi julgado culpado das duas acusações e condenado à morte.
Ele deveria beber cicuta, um veneno. Seus acusadores esperavam que ele implorasse pela vida: a
verdadeira intenção deles era mostrar que Sócrates não era tão importante assim. De acordo com as leis de
Atenas, o condenado poderia sugerir uma punição diferente. Mas Sócrates não quis se rebaixar.
O velho filósofo foi honesto (e pobre) até o fim. Para não morrer devendo dinheiro, pagou sua última
dívida com uma galinha.
Responda as atividades
2) O retrato que a história da Filosofia possui de Sócrates foi escrita por seu mais importante aluno e
discípulo? Qual seu nome e qual a forma que ele escreveu os ensinamentos de Sócrates?
3) Sócrates disse: “A ignorância é o maior mal. ” Para você, o que Sócrates quis dizer com esta frase?
Importante: Esta atividade deve ser registrada no caderno de filosofia para que seja vista na próxima aula.
• Por que Alguns líderes políticos de Atenas não gostaram do que Sócrates ensinava aos jovens, e quais eram
as reais intenções desses líderes quando condenaram Sócretes à morte?. (em no minimo 5 linhas)
CAPÍTULO 4
FILÓSOFOS PÓS-SÓCRATES
PLATÃO
Nascido em Atenas, Platão (427-347 a.C) pertencia a uma das mais nobres famílias atenienses. Seu
nome verdadeiro era Arístocles, mas, devido a sua constituição física, recebeu o apelido de Platão, termo
grego que significa “de ombros largos”.
Platão foi discípulo de Sócrates, a quem considerava “o mais sábio e mais justo dos homens”.
Por volta de 387 a.C., fundou sua rópria escola filosófica (primeira Universidade), chamada de
Academia, uma espécie de universidade pioneira dedicada à pesquisa científica e filosófica, além de se tornar
um centro de formação política. A partir daí, seus ensinamentos se concentraram em uma grande questão:
“Existirá um mundo Perfeito?”.
A morte trágica de seu amigo e professor estimulou Platão a fazer algo que mudasse as coisas. Ele
acreditava que bons líderes não nasciam prontos e tinham de receber a educação adequada. Platão achava
que a Terra é um de sombras passageiras. Platão considerava que o trabalho do filósofo era abrir os olhos
das pessoas e ajudá-las a procurar a perfeição.
Assim, Platão desenvolve a Teoria da Ideias, com a qual procura explicar como se desenvolve o
conhecimento humano. Segundo ele, o processo de conhecimento se desenvolve por meio da passagem
progressiva do mundo das sombras e aparências para o mundo das ideias e essências.
O mito da caverna
Platão criou a alegoria, conhecida como mito da caverna, que serve para explicar a evolução do
processo do conhecimento.
Segundo ele, a maioria dos seres humanos se encontra prisioneira de uma caverna, permanecendo
de costas para a abertura luminosa e de frente para a parede escura do fundo. Devido a uma luz que entra
na caverna, o prisioneiro contempla na parede do fundo as projeções dos seres que compõem a realidade.
Acostumado a ver somente essas projeções, assume a ilusão do que vê, as sombras do real, como se fosse a
verdadeira realidade.
Se escapasse da caverna e alcançasse o mundo luminoso da realidade, ficaria livre da ilusão.Mas,
estando acostumado às sombras, às ilusões, teria de habituar os olhos à visão do real: primeiro olharia as
estrelas da noite, depois as imagens das coisas refletidas nas águas tranqüilas, até que pudesse encarar
diretamente o sol e enxergar a fonte de toda a luminosidade.
Responda as atividades
b) as correntes:
d) a luz do sol:
Importante: Esta atividade deverá ser registrada no caderno de filosofia para que seja vista na próxima
aula.
Pesquise a respeito do mito da caverna e responda: No mito da caverna, qual a imagem que Platão
faz do povo em geral? Como você interpretaria este mito nos dias atuais? Explique. (em no mínimo 15
linhas).
CAPÍTULO 5
ARISTÓTELES
Aristóteles estudou com Platão por vinte anos, e muitas das ideias de Platão estão em seus trabalhos.
Entretanto, Aristóteles foi o primeiro grande crítico de Platão.
Ele acreditava que Platão tinha invertido as coisas ao dizer que a “forma”, ou a ideia, de uma coisa é
o que é mais real. Ele disse que as coisas materiais são a realidade e que sua forma é uma parte da realidade.
Aristóteles sustentou que a realidade é feita de muitas coisas diferentes, que chamou de “substâncias”.
Qualquer substância é uma fusão de “ideia disso” ( de que é feito) e “ideia do que é” (sua forma ou o que é).
Para Aristóteles o mundo invisível de formas perfeitas de Platão era um perfeito despropósito. Ele era muito
mais ligado À terra do que Platão.
O mundo natural fascinava Aristóteles, e ele era frequentemente visto de quatro, observando as
plantas ou a atividade dos insetos.
Após a morte de Platão, Aristóteles abriu sua própria escola, o Liceu, onde a filosofia de seu mestre
era estudada e também criticada.
Aristóteles acreditava que as formas perfeitas de Platão faziam parte da vida, nãos constituíam um
mundo à parte.
Estudar a natureza o convenceu de que todas as coisas buscavam sua forma única de perfeição. Ele sabia
que todas as sementes de carvalho eram árvores em potencial, mesmo aquelas enterradas em solo estéril.
Ele também sabia que um ovo de pata nunca daria origem a uma águia.
Grande organizador, Aristóteles queria categorizar todas as áreas do conhecimento humano em
pilhas. Classificava tudo, dividindo até a linguagem em dez categorias básicas.
Mas cometeu erros, e rotular a mulher como “homem inacabado” foi um dos grandes. Não havia
nada como a microbiologia para provar o contrário, e ele achou que apenas os homens carregavam a
“semente” humana. Isso inferiorizou as mulheres e prejudicou-as por séculos.
EPÍCURO
Epícuro acreditava que há na Filosofia uma função terapêutica. Para Epicuro a tarefa da filosofia é
mostrar aos homens os meios para atingir a felicidade.
Comida simples, bons amigos e evitar a dor eram fonte de prazer de Epícuro. O prazer que fala
Epícuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e domínio sobre as emoções e, portanto,
sobre si mesmo.
Frase: “O único bem é o prazer, como o único mal é a dor”.
Os seguidores de Epicuro eram chamados em Atenas de filófosos de jardim, vez que a escola de
Epicuro foi fundada em um jardim perto de Atenas.
ZENÃO de Eléia
Zenão fundou o estoicismo no centro de Atenas. Os estóicos receberam esse nome porque Zenão
ensinava de um pórtico (história, em grego).
Para eles as crianças eram importantes, porque o futuro fazia parte de um plano divino. Os estóicos
acreditavam fazer parte de um plano divino e que tudo o que acontece tinha de ser assim. Seu lema era
“dançar conforme a música”. Para eles querer o que não poderiam ter apenas traria infelicidade. Eles
decidiram querer só o que podiam ter – dessa forma nunca se frustrariam.
HIPÁCIA
Compartilhava com Platão a ideia de que o mundo material é menos real que o mundo da mente ou
do espírito. Seu idealismo era centrado na crença de um ser divino, chamado “o Uno”. Ela fez uma clara
distinção entre o corpo e a alma, matéria e espírito. A alma de uma pessoa é a única parte que pertence ao
mundo do espírito. É como uma pequena luz na escuridão, que guia a pessoa à verdadeira iluminação, que
apenas pode ser encontrada em o “Uno”.
Além de astrônoma e matemática, Hipácia era filósofa, Egípcia de ascendência grega, era famosa por
sua beleza.
O objetivo de Hipácia era se aproximar de “o Uno”, e ela compartilhava seus métodos com um grupo
seleto de estudantes. Hipácia os ensinou a se libertar do mundo da matéria procurando a parte divina a
natureza humana, ou a alma, que ela chamou de: “O olho enterrado dentro de nós”.
Naquela época as mulheres não eram consideradas iguais em direito. Mas aos olhos de seus alunos
homens, Hipácia estava acima da feminilidade. Ela requisitava uma dedicação completa e não tolerava
nenhum contrassenso.
Hipácia viveu em Alexandria, a terceira maior cidade do Império Romano, um centro de aprendizado
e um caldeirão de culturas. Toda a cidade respeitava sua sabedoria e era comum o governador romano pedir
seus conselhos. Isso selou seu destino. O governador se envolveu em uma amarga luta contra o líder local
da igreja cristã, que via Hipácia como uma ameaça. Espalharam que Hipácia praticava magia negra e ela foi
culpada por todas as calamidades da cidade. Um dia, ao voltar para casa, um grupo de cristãos irados
arrancou-a de sua biga e, com conchas afiadas, cortou-a em dois pedaços.
SPINOZA
Spinoza era um judeu holandês de origem espanhola, cujos pais foram para Amisterdã fugindo da
perseguição da Igreja Católica. Quando jovem, estudou os filósofos judeus, mas sua maior influencia veio de
descartes.
Segundo todos os registros, Spinoza era homem delicado, gentil e digno. Ele recusou um posto na
Universidade porque não queria comprometer seus ideais, e nunca aceitaria dinheiro por sua sabedoria.
Preferiu ganhar a vida como um humilde polidor de lentes.
Diferentemente de outros grandes pensadores, Spinoza procurou viver de acordo com sua filosofia.
Como conseqüência, foi odiado por quase todos. Mas superou ser expulso de sua religião, ser rejeitado por
sua família e um atentado contra sua vida dizendo: “Não pode Haver Alegria Demais”.
JOHN LOCKE
John Locke lançou uma nova moda no pensar. Ele gostava do método de René Descartes de apagar
tudo para descobrir como as pessoas conheciam as coisas. Mas a razão humana não foi a resposta que Locke
encontrou.
Para ele, o conhecimento começa com o que chega à mente através dos sentidos. Só então as pessoas
começam a organizar as informações por meio da razão. Ele considerava que ninguém sabe nada ao nascer:
“ A Mente é um pedaço de Papel em Branco”.
DAVID HUME
Pensador Escocês David Hume queria trazer a filosofia para os sentidos. Ele ridicularizava a chamada
razão humana.
Hume acreditava que o que as pessoas sabiam do mundo provinha dos sentidos. Suas conclusões
puxaram o tapete da ciência e da religião. O questionamento de Hume sobre a existência de Deus teria lhe
custado a vida um século antes. E ainda foi um escândalo público. Pode ser por isso que ele disse: “Os erros
em religião são perigosos, os erros em filosofia são apenas ridículos”.
Hume acreditava que todo o conhecimento provinha de duas fontes: impressões e ideia. As
impressões são experiências diretas e as ideias são apenas memórias das impressões.
IMMANUEL KANT
Immanuel Kant era um homem metódico, que vivia sua vida em uma rotina precisa.
Teve uma vida incrivelmente pacata. Nunca se casou, nunca adoeceu e nunca viajou para longe de
sua cidade, Königsberg, na Prússia (hoje Alemanha).
Segundo Kant, ninguém pode dizer ao certo o que é realidade, apenas o que parece ser, porque a
mente humana molda a realidade de forma a que faça sentido.
Kant chamou espaço e tempo de “óculos irremovíveis”. Não eram “coisas” que seriam encontradas
no mundo, mas parte do sistema estrutural da mente.
Para Kant, havia uma necessidade moral de acreditar em Deus, mesmo que estivesse além da
capacidade humana provar a Sua existência. Ele afirmava que as pessoas são governadas por uma lei moral
universal.
HEGEL
A base do sistema de Hegel é um processo contínuo de argumentação, que vai indo até chegar à
revelação final. Ele via a história como o caminho da humanidade para a autodescoberta, e chamou a
atenção para “espíritos do mundo”.
Hegel discordou de Kant, que considerava Deus algo além da razão humana. Ele disse: “Todo
conhecimento é conhecimento humano”.
NIETZSCHE
Nietzsche propôs que a vida se repete eternamente, e que cada pessoa vive a mesma vida depois e
depois.
Para ele, os gregos antigos tinham chegado ao equilíbrio correto entre a ordem e paixão.
O principal tema de seus livros é que os indivíduos deveriam tentar alcançar seu potencial pleno.
Nietzsche escreveu sobre um profeta que anunciou: “Deus está morto”.
Por dez anos Nietzsche abandonou a vida em sociedade e viveu nos Alpes. Nietzsche ficou louco e
passou os últimos anos de sua vida sob os cuidados de sua irmã.
Reponta as atividades
1) De quem é a ideia de que, “ o que não poderiam ter apenas traria infelicidade”? Qual seu lema? Você
concorda com a teoria principal desta escola?
7) Qual escola dava importância para as crianças, você concorda com esta teoria e por quê?
1) De todos os filósofos acima relacionados, quais são os filósofos que acreditavam mais na razão. Quais os
que acreditavam no pensamento humano. Quais combinavam a razão e a existência de Deus, e quais não
costumavam relacionar Deus aos seus pensamentos filosóficos? Cite os nomes.