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a missão

prioritária
da igreja
Ênfase do quinquênio
discipulado, integração, missão
e estudo diário

30535 - Revista Escola de Esperança


Escola Sabatina
Principal centro de
crescimento espiritual

o discipulado na Cleber
Escola sabatina Prog. Visual

Redação

Coor. Ped.

C. Qualidade

Dep. Arte

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Mensagem

Nº1

Voltando
www.adven

Pu

às origens
Erton Köhler Ediso
Presidente da Divisão Sul-Americana

F
C
UA

Q
UB –
uando você lidera alguma área da influência e atração. Por isso, nosso desafio hoje U
igreja, uma das primeiras tarefas é en- é voltar às origens, à essência da Escola Saba- UE
U
tender o que se espera do trabalho e tina. Especialmente porque em alguns lugares U
qual é o real objetivo do departamento. Afinal, estamos experimentando exatamente essa falta U
se a igreja o organizou é porque há uma neces- de interesse e credibilidade. Para enfrentá-la, UU
UCB
sidade a ser suprida e, se isso não acontecer, a precisamos resgatar nossos valores. UCO
igreja acaba enfraquecida. É tempo de motivar os membros a ter e UEB
UNB –
É importante recordar o papel da Escola estudar sua lição, através do projeto MANÁ.
UNO
Sabatina e a razão por que a igreja organizou Quem está alimentado espiritualmente, es- UL
esse departamento, dando a ele um dos ho- tudando sua lição, tem profundidade bíblica, UNE
US
rários mais nobres de nossa programação: não falta à Escola Sabatina, nem se torna um
o sábado pela manhã. Se voltarmos às ori- candidato à apostasia. Através disso, refor-
Departa
gens, vamos ver que as bases de seu surgi- çamos a COMUNHÃO. Precisamos também Divi
mento foram: estudo da Bíblia, envolvimento fazer a integração da Escola Sabatina com os
P
e acompanhamento dos membros e preparo Pequenos Grupos, criando um ambiente de Vic
para o cumprimento da missão. Observe que confraternização, cuidado e pastoreio dos Im
esses objetivos estão em plena harmonia com membros. Assim reforçamos o RELACIONA- Montagem
nossa visão atual de discipulado, focada em MENTO. Todas essas iniciativas preparam
comunhão, relacionamento e missão. o terreno para o cumprimento da MISSÃO.
Nestes últimos 160 anos, muitas mudanças Afinal, este é o grande objetivo da Escola Sa-
aconteceram nos nomes, conteúdos e estraté- batina e também da própria igreja. Ela “é o
gias do departamento. Nosso desafio, porém, instrumento apontado por Deus para a sal-
é fazer esta atualização com criatividade e sem vação dos homens. Foi organizada para servir,
perder a essência. Podemos e sua missão é levar o evangelho ao mundo”
Departame
É importante recordar o criar novas propostas, que (Ellen White, Atos dos Apóstolos, p. 9). da Div
papel da Escola Sabatina alcancem a mente de quem Ao ler as páginas desta revista, sinta-se de-
e a razão por que a vive no século 21, mas sempre safiado a tornar a Escola Sabatina um agente SGAS Quadr
igreja organizou esse mantendo a Escola Sabatina discipulador, que realiza o ciclo do discipulado CEP 7020
departamento, dando como um centro de disci- e também fortalece a visão de Comunhão, Rela-
a ele um dos horários pulado. Se perdermos este cionamento e Missão. Ore e trabalhe especial-
mais nobres de nossa foco, o programa deixará de mente para voltar às origens e fazer da Escola Ediso
programação: o sábado pela cumprir seu papel e entrará Sabatina uma agência ganhadora de almas.
manhã. em crise, enfraquecendo sua Maranata!

2 Escola de Esperança

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Editorial

Nº1 2014 ANO 1


www.adventistas.org/pt/escolasabatina

Publicação Anual
Uma Escola Sabatina
Editor
criada para salvar
r
a
Edison Choque Fernández
Conselheiro
pessoas Edison Choque Fernández
Diretor do Departamento de
Escola Sabatina da DSA
Bruno Raso

E
Secretária stamos vivendo um tempo me- Se cada professor propuser em seu
Flávia Gonçalves
morável da história, em que coração animar e influenciar cada um
Colaboradores precisamos mais do que nunca dos seus alunos nesses quatros as-
UA – Horacio Cayrus
UB – Adonirám Alomía de uma Escola Sabatina forte e sau- pectos, não só teremos uma Escola
je UCh – Aldo Muñoz dável para ser uma bênção para a igreja Sabatina forte, mas uma Igreja forte.
a- UE – Pablo Carbajal e a comunidade onde ela está inserida. Conservaremos nossos membros e os
UPN – Bill Quispe
es UPS – Elías Torres “A influência que provém da Es- impulsionaremos a se reproduzir.
ta UP – Cláudio Leal cola Sabatina deve melhorar e en- O propósito da Escola de Espe-
a, UU – Fabian Marcos grandecer a igreja” (Conselhos Sobre rança é fortalecer a visão que Deus
UCB – Edimilson Lima
UCOB – David Sabino a Escola Sabatina, p. 9). tem para a Escola Sabatina, formando
e UEB – Paulo Godinho A pergunta que todo líder faz é: professores discipuladores, que pas-
UNB – Ivanildo Cavalcante
Á. De que forma posso contribuir para toreiem sua unidade e levem Sua pe-
UNOB – Sidnei Mendes
s- ULB – Osmar Borges fortalecer a minha Escola Sabatina? quena congregação para o Céu.
a, UNEB – Manoel Chaves Há pelo menos quatro grandes Temos todos os desafios para uma
USB – Alex Palmeira
m catalizadores para o crescimento Escola Sabatina missionária e dis-
r- Tradução espiritual: cipuladora, que leve seus membros
Departamento de Tradução da
m Divisão Sul-Americana • Ter práticas devocionais diárias e a crescer na comunhão com Deus e
os pessoais. com o próximo.
Projeto gráfico
de Victor Diego Trivelato • Ter práticas espirituais com outras Que Deus abençoe cada diretor,
os Imagem da capa
pessoas (missão). cada professor, cada aluno da Escola
A- Montagem sobre fotos Shutterstock • Ter convicções claras. Sabatina!
m Impressão e Acabamento • Ter um grupo de apoio.
O. Casa Publicadora Brasileira

30535 - Revista Escola de Esperança


a- 14688 / 30535

o 2 Mensagem
l- 3 Editorial
r, 4 Ênfase quinquenal da Escola Sabatina
o” 6 O grande desafio do crescimento espiritual
sumário

9 Lição da Escola Sabatina


e- 12 Ciclo de aprendizagem
te Departamento de Escola Sabatina
18 Pequenos grupos e unidades de ação
do da Divisão Sul-Americana 22 Ciclo de discipulado na Escola Sabatina
a- 24 Discipulado na Escola Sabatina
SGAS Quadra 611, Conjunto D, Parte C, Cleber
l- Asa Sul
28 A missão prioritária da Igreja Prog. Visual

la CEP 70200-710, Caixa Postal 2600 31 Classe Bíblica na Escola Sabatina


Brasília, DF 34 Fazendo amigos Redação

Diretor 36 Celebração dos 160 anos da Escola Sabatina


Edison Choque Fernández
38 Anotações Coor. Ped.

Escola de Esperança 3
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Comunhão

Ênfase quinquenal
da Escola Sabatina
Divisão Sul-Americana
Comunhão
1. Estudo diário da bíblia e Lição da Escola Sabatina
Meta: Aumentar em até 70% o estudo diário da Lição da ES
Estratégias:
a. Dia do Compromisso: uma vez por trimestre, assinar o compromisso de estudar a Bíblia e a
Lição da Escola Sabatina todos os dias
b. Um evento anual, via web, para enfatizar a lição
c. Projeto #LES nas redes sociais
d. Visitação
e. Ênfases no professor
f. O ciclo do aprendizado como método de ensino

2. Aumentar o número de assinantes da lição da Escola Sabatina


Meta: Aumentar em 15% o número de assinaturas
Estratégias:
a. Projeto Maná, mutirão de assinaturas
b. Plano integrado, CPB, ACES, Divisão, União, Campos

Relacionamento
1. Integrar os Pequenos Grupos com as unidades de Ação, fazendo uma só
estrutura
Meta: 70% de Pequenos Grupos e unidades de ação integrados
Estratégia: Protótipo
Critérios:
1. A liderança do pastor é fundamental no processo de integração. O pastor deve conhecer o
processo e acompanhar a integração das estruturas.
2. O protótipo é uma estratégia de capacitação necessária para a integração, a fim de preparar
líderes para pastorear o PG/Unidade de Ação.
3. Ao se escolher o líder do PG/UA, é importante considerar a habilidade de pastoreio e liderança
de grupo.
4. O professor da Escola Sabatina não precisa necessariamente ser o líder do PG, ou o líder do PG
ser o professor da unidade de ação. Os dons espirituais devem ser considerados e valorizados.
5. A coordenação de PGs e liderança da Escola Sabatina devem estar a par do processo de inte-
gração e trabalhar harmonicamente para que o mesmo ocorra com sucesso.
6. Preferencialmente, a afinidade e geografia devem ser consideradas para a integração.

4 Escola de Esperança

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Missão
1. Discipulado dos novos membros
Meta: Em 2014, 20% de igrejas envolvidas no Ciclo do Discipulado.
Estratégia: Ciclo do Discipulado. A Escola Sabatina será o cenário para auxiliar no amadureci-
mento dos novos membros.
a. Implementar no horário da Escola Sabatina as fases 1, 2 e 3
• Fase 1 – Conversão
• Fase 2 – Confirmação (um trimestre)
• Fase 3 – Capacitação (um trimestre)
b. Funcionará no horário da Escola Sabatina.
c. Em igrejas pequenas, os novos membros serão discipulados pelos discipuladores,
individualmente.
d. Antes de implementar o projeto, deve haver o congresso discipulador com 20% de igrejas
que se envolverão no ciclo do discipulado.

2. Cada professor um discipulador


Meta: Em 2014, cada campo implementará uma Escola de Esperança.
Estratégia: Programa de capacitação: Escola da Esperança. Material: revista Escola da Esperança.

3. A Escola Sabatina como principal centro Missionário da igreja


Meta: Cada igreja com pelo menos uma filial da ES.
Cada Igreja promovendo o Dia do Amigo: 1 por trimestre.
Cada Unidade formando e enviando pelo menos uma dupla missionária.

Estratégia: Missão centrífuga e Missão centrípeta


a. Missão centrífuga (de dentro para fora)
• Filiais de Escola Sabatina. Formação e desenvolvimento de Escolas Sabatinas Filiais,
como base para a formação de novas igrejas.

30535 - Revista Escola de Esperança


• Duplas Missionárias. Formação e envio de duplas missionárias.

b. Missão centrípeta (de fora para dentro)


• Dia do Amigo. Celebrar uma vez por trimestre o Dia do Amigo, para trazer nossos con-
vidados à igreja.
• Classe Bíblica. Cada igreja com uma classe bíblica no horário da Escola Sabatina.

Edison Choque Fernández


Diretor do Departamento de Escola Sabatina – DSA
Twitter: @predisonchoque Cleber
Prog. Visual

Redação

Coor. Ped.

Escola de Esperança 5
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Comunhão
POR EDISON CHOQUE

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O grande desafio

CrESCimENto
ESpiritual
E
m Gênesis 6:4, a Bíblia diz que existiam gi- Mateus 6:27 diz que ninguém pode acrescentar
gantes na Terra. Não diz quanto mediam, mas um côvado à sua estatura.
sem dúvida não menos de três metros. Há, todavia, um crescimento no qual Deus está
Mas o primeiro gigante foi Adão. A altura realmente interessado; deve ser permanente e é Seu
de Adão era muito maior do que a dos homens que desejo que nunca paremos de crescer. E este é o cres-
hoje habitam a Terra (Patriarcas e Profetas, p. 45). cimento no amor, na fé, na graça de Deus, é o cresci-
Em 1 Samuel 17:4, é mencionada a altura de Go- mento espiritual.
lias: seis côvados e um palmo, o equivalente a 2,98 m. Esse será o tema no qual nos aprofundaremos a
Mas a Bíblia também fala de homens de baixa es- seguir: o crescimento espiritual.
tatura, lembram? (Lc 19 – Zaqueu.) Um dos elementos mais importantes que as pes-
Porém, a estatura f ísica tem seus limites; há um soas desejam na igreja é ser estimuladas, desafiadas a
momento em que paramos de crescer, e há um mo- crescer espiritualmente. Dar passos firmes na cami-
mento em que começamos a diminuir de estatura. nhada cristã e ver o progresso.

6 Escola de Esperança

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Esse é o desafio dos que lideram grupos de pes- encontram, e então trabalhar juntos, com visão clara,
soas: tornarem-se treinadores espirituais e definirem sobre o ponto ao qual precisam chegar.
os primeiros passos a serem dados, levando em conta Para isso é importante simular uma escada espiri-
que nem todos deverão dar os mesmos passos. tual, que chamaremos a escada do crescimento espi-
A primeira questão a ser resolvida é responder a ritual, para conhecer o nível espiritual na caminhada
duas perguntas básicas: de cada crente:
Onde eles estão agora? E aonde precisam chegar? Uma pesquisa desenvolvida por Greg Hawkins
Onde estão é a Realidade, e aonde precisam chegar e Cally Parkinson, com mais de 5 mil pessoas, para
é a Visão. saber como descreviam sua vida espiritual, revelou
O primeiro passo é ajudar a reconhecer em cada o que chamaram de Escalada Espiritual, situando os
discípulo, aluno e liderado, a realidade atual, onde se crentes em quatro níveis, de forma geral.

Características de cada nível

1 Primeiro nível
Não envolvem Deus em sua vida.
Não têm hábitos espirituais pessoais e diários.
Não prestam ajuda espiritual a outras pessoas.
Não têm convicções espirituais claras.
Não servem na igreja.

2 Segundo nível
Começam a incorporar práticas espirituais.
Leem a Bíblia esporadicamente.
Precisam de ajuda para interpretar assuntos espirituais.
Não leem materiais adicionais como a Lição da Escola Sabatina.
Gostariam de ajudar outras pessoas, mas não sabem como.
Servem esporadicamente em alguma tarefa da igreja.

30535 - Revista Escola de Esperança


ck
rsto

3 terceiro nível
tte
shu

ar
Hábitos espirituais diários. Estudo da Bíblia e oração.
Precisam continuar crescendo nas convicções da Bíblia.
tá Leem esporadicamente materiais devocionais complementares.
u Atendem, de forma esporádica, outras pessoas espiritualmente.
Servem regularmente em atividades da igreja.
s-
i-

a
4 Quarto nível
Hábitos espirituais firmes e permanentes.
Prática espiritual com outras pessoas em forma regular.
Cleber
Prog. Visual

s- Ajudam discipulando outras pessoas.


a Convicções claras, através da leitura regular de materiais complementares, Redação

i- como os livros do Espírito de Profecia, Lição da Escola Sabatina e outros.


Fidelidade e compromisso pleno com a missão.
Coor. Ped.

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C. Qualidade

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shutterstock
Existem três fatores principais para o crescimento Salvador, crescereis na graça e no conhecimento de
espiritual: nosso Senhor e Salvador” (Ibid., p. 69).
“Estudando as Escrituras, manifestando abnegado in-
teresse por outros, fazendo o que é do agrado do Salvador, CONVICÇÕES CLARAS
crescereis na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Estudo sistemático da doutrina bíblica através de
Salvador” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 69). um discipulador e o desenvolvimento de um estilo de
vida bíblico cristão. Plano mundial da Igreja, através
PRÁTICAS ESPIRITUAIS PESSOAIS E COTIDIANAS da Lição da Escola Sabatina e do ciclo do discipulado.
Estudo diário da Bíblia e oração. “De uma íntima “Os professores não fazem dos exercícios da Escola
devoção, surgirão alegria, vivacidade e contínuo cres- Sabatina o fervoroso trabalho que deviam ser; devem

E
cimento” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 96). aproximar-se do coração dos alunos, com tato, sim-
“Pais, ponde de parte, diariamente, um pouco de patia, paciente e determinado esforço, a fim de inte-
tempo para estudar com vossos filhos a Lição da Escola ressar cada estudante relativamente à salvação de sua
Sabatina” (Ibid., p. 41). alma. Esses exercícios devem tornar-se o que o Senhor
Falando aos professores da Escola Sabatina: deseja que sejam ocasiões de profunda convicção de
“Exercei toda a vossa influência para interessá-los pecado, de reforma do coração” (Ibid., p. 114).
nas Escrituras” (Ibid., p. 12). Uma das tarefas mais importantes do professor de
“Uma porção do tempo de cada dia deve ser reser- Escola Sabatina é ajudar seus membros a crescerem

M
vada ao estudo das lições” (Ibid., p. 53). espiritualmente.
“Pela Graça de Deus, promoverei na minha Unidade
PRÁTICAS ESPIRITUAIS COM OUTRAS PESSOAS de Ação o estudo diário da Bíblia e da Lição da Escola
Reunião em Pequenos Grupos e trabalho Sabatina e trabalharei para envolver o maior número
missionário. de membros na missão.”
“Ensine-se-lhes depois a ajudar os outros” (Ibid., p. 62). p
“Estudando as Escrituras, manifestando abnegado Edison Choque é diretor do Departamento de Escola an
interesse por outros, fazendo o que é do agrado do Sabatina da Divisão Sul-Americana. b

8 Escola de Esperança

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Comunhão
POR EVANDRO FÁVERO
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de

de
de
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m
o.
la
LIÇÃO DA
ESCOLA SABATINA
m-

30535 - Revista Escola de Esperança


e-
ua
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de
4 RAZÕES PARA O ESTUDO DIÁRIO DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA
de
m

M
de aurício acorda e se dá conta de que dormindo. Assistiu à TV “um pouco” (pelo menos
la está atrasado para o trabalho. Cor- era o que ele queria) e, quando percebeu, havia pas-
Cleber
ro reria. Toma banho, troca de roupa, sado mais de uma hora diante da “telinha”. Prog. Visual

escova os dentes. Desjejum, nem No trajeto até a cama, ele cruza pelo computador
pensar; não dá tempo. Ele foi dormir tarde na noite e lembra que precisa dar uma olhadinha nas redes so- Redação

anterior. Chegou cansado do trabalho, tomou seu ciais. Acaba ficando conectado por uma hora e meia.
banho, fez um lanche rápido. Sua família já estava Já era quase meia-noite, e ele resolve se “desligar”. Coor. Ped.

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C. Qualidade

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Numa sociedade cada vez mais
cheia de concorrências, ou seja,

atenção, muitas vezes Deus é


deixado em segundo plano ou,
quando muito, Ele é buscado de

coisas que lutam para atrair nossa
se
gi
sa
a
se
p

maneira superficial.

Exausto, Maurício deita na cama. Recorda, então,


que deve orar. Quase sem forças, sussurra: “Senhor,
cuida de mim e obrigad... zzzzz.”
Mais um dia amanhece. E o relógio mostra que
ele está atrasado novamente. Salta da cama, passa ao
lado de sua Bíblia e lembra: “Meu tempo com Deus!”
Então, ora por um minuto e sai. Afinal de contas,
Deus vai entender: “Tenho que trabalhar para sus-
tentar minha família.” E a Lição da Escola Sabatina?
Ah, sim! Ele tem a lição, mas está toda em branco.
Não tem tempo para estudá-la todos os dias. Mas o
pior de tudo: Ele é um professor da Escola Sabatina.
Na sexta-feira, vem o dilema: No sábado de manhã
ele terá que expor a lição, mas o que fará? Na ten-
tativa de “recuperar” o tempo perdido, revisa toda
a lição na sexta-feira, fica por dentro do tema e...
pronto! Já está apto a conduzir a lição com maestria!
Será mesmo? Por que devemos estudar a lição todos
os dias?
Esta história é uma ficção. Mas, ao mesmo tempo,
retrata a realidade de muitos membros da igreja, que
até têm a lição, mas não a estudam diariamente. Al-
guns, por “falta de tempo”, outros, por pensarem não
ser necessário.
Em um mundo em que as prioridades estão se in-
shutterstock

vertendo e os valores materiais se tornam superiores


aos valores espirituais; numa sociedade cada vez mais
cheia de concorrências, ou seja, coisas que lutam para
atrair nossa atenção, muitas vezes Deus é deixado em
segundo plano ou, quando muito, Ele é buscado de a
maneira superficial. ba
Muitos, como na narrativa acima, perdem seu ve
tempo com coisas superficiais e totalmente desne- ên
cessárias. Famílias estão se desestruturando porque tu
os pais não dedicam mais tempo para Deus junto com pl

10 escola de esperança

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seus filhos. No livro Conselhos Sobre Educação, à pá- Nesse quadro caótico, a Lição da Escola Sabatina
gina 82, a escritora Ellen White afirma: “Satanás bem entra em cena como um ciclo permanente de disci-
sabe que todos quantos ele puder levar a negligenciar pulado que visa a criar, desde o bebê até o adulto, um
a oração e o exame das Escrituras, serão vencidos por hábito saudável e vital: comunhão diária com Deus.
seus ataques. Portanto, inventa todo artif ício possível Volto a perguntar: Por que é necessário estudar
para ocupar a mente.” a lição todos os dias? Veja algumas razões:

Cria o hábito da comunhão com Deus


Um dos grandes desafios no século 21 é criar hábitos saudáveis. De acordo com
o Seminário de Enriquecimento Espiritual (SEE), levamos cerca de 40 dias para
o, formar um hábito e 180 dias para consolidá-lo. Por isso, se você não estudar
r, a lição todos os dias, o principal prejuízo é a falta de hábito na busca diária
do Senhor Jesus. “Quando permitimos que nossa comunhão com Deus seja
ue quebrada, ficamos sem defesa” (Ellen White, A Ciência do Bom Viver, p. 511).
ao
!”
s, Propõe aplicações dos temas estudados
s- Durante o dia, você poderá aplicar ou relacionar o que aprendeu de manhã
a? com as atividades diárias da vida.
o.
o
a. Possibilita o crescimento na fé
hã Estudar a lição todos os dias proporciona um conhecimento gradual de temas
n- bíblicos doutrinários, práticos e teológicos. “É impossível avaliar os bons
da resultados de uma hora, ou mesmo de meia hora diária, dedicada à Palavra de
... Deus” (Ellen White, Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 43).
a!
os
Promove o estudo diário da Bíblia
o, Paulo elogiou Timóteo porque ele era fiel àquilo que tinha aprendido desde

30535 - Revista Escola de Esperança


ue pequeno com sua avó e com sua mãe. Ele disse: “Recordo-me da sua fé não
l- fingida, que primeiro habitou em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice, e estou
ão convencido de que também habita em você.[...] Quanto a você, porém,
permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você
n- sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as Sagradas
es Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em
is Cristo Jesus” (2 Timóteo 1:4, 5; 3:14, 15).
ra
m Ellen White também escreveu em Conselhos Sobre Por isso, dedique tempo para Deus estudando
de a Escola Sabatina (p. 10) que “a obra da Escola Sa- a Lição da Escola Sabatina todos os dias, e cresça
Cleber
batina é importante, e todos os que se interessam na espiritualmente. Prog. Visual

u verdade devem esforçar-se por torná-la próspera”. Tal


e- ênfase reside no fato de que “o tempo dedicado ao es- Evandro Fávero é secretário da União Sul-Brasileira. Redação

ue tudo da Palavra de Deus e à oração trará lucro centu-


m plicado” (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 135). Coor. Ped.

Escola de Esperança 11
C. Qualidade

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ock Relacionamento

POR ADOLFO SUÁREZ


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edrinho – garoto falante e simpático – diz ao ci
o
orque scola
Gustavo: “Eu ensinei o meu cachorrinho Totó
é p a falar.” “É mesmo?!” – admira-se Gustavo. – E
Não
so r de E “Que legal!” si
s
profe a está à sse Gustavo se aproxima de Totó, brinca com ele e insiste se
in la
Sabat de sua c que, várias vezes: “Totó, fala comigo!” Entretanto – como era p
e s
frent s sábado os de se esperar –, o cachorrinho não fala. Brinca, pula, tr
o , late, mas não fala. d
todos icamente asse Desapontado, Gustavo diz para seu amigo: “Pe- al
at l
autom de sua c zer drinho, eu tentei, mas não ouvi o Totó falar, e você me m
os fa
membr m. O que fio? disse que ele fala...” Pedrinho responde: “Eu disse que d
de sa ensinei o Totó a falar; eu não disse que ele aprendeu.”
apren desse de
en
e Humor à parte, o diálogo desses dois garotos n
diant
12 Escola de Esperança

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ilustra uma preocupante e triste realidade na Es- Na década de 1950, o educador norte-americano
cola Sabatina: Nem sempre o ensino resulta em Edgar Dale propôs o que ficou conhecido como “Cone
aprendizado eficaz. E como sabemos disso? Basta da Aprendizagem”.1 Observando o cone, concluímos
observar que – a despeito de ensinarmos assuntos que a melhor maneira de produzir um aprendizado
tão importantes e necessários, trimestre após tri- significativo e duradouro é pelo uso de métodos que
mestre – nossos alunos não incorporam esses ensi- promovam a participação direta das pessoas.
namentos à sua vida, e não são transformados por O Cone da Aprendizagem nos mostra que, quanto
eles. E, claro, se ensinamos e eles não aprendem, mais ativa for a participação, melhor será o aprendi-
então há algo de errado nesse processo. zado e mais duradoura a retenção da informação; e
Por isso, é fundamental entender e aceitar que quanto mais passivo for o ensino, menor será o apren-
ensinar não é sinônimo de aprender. Não é porque dizado, e a retenção ficará comprometida. Por isso,
o professor de Escola Sabatina está à frente de sua professores da Escola Sabatina não devem “passar a
classe todos os sábados que, automaticamente, lição”, pois isso pressupõe um aluno passivo que me-
os membros de sua classe aprendem. O que fazer ramente recebe o que o professor lhe entrega, além do
diante desse desafio? que pressupõe, muitas vezes, incapacidade por parte
do aprendiz, ignorando as informações e conheci-
Para ser eficaz, o ensino precisa mentos prévios que todo aluno traz para uma sala ou
envolver os participantes espaço de aprendizado.
O professor que ensina sem se preocupar com Em vez de meramente “passar a lição”, o professor
o aprendizado do aluno, equivale da Escola Sabatina deve criar um ambiente apropriado
ao médico que atende um doente de ensino e aprendizado. Isso implica que, a cada
sem ligar para a sua recuperação;
ou ao vendedor que faz uma
oferta, mas não está preocupado
em vender o produto. Em ambos
os casos, diríamos: “Que falta de
objetivo! Como pode um médico
não se preocupar com a recupe-
ração da saúde de seu paciente?
Que tipo de vendedor é esse que

30535 - Revista Escola de Esperança


oferece um produto, mas não faz
questão de que o produto ofere-
ao cido seja comprado?”
tó Pensemos no professor da
– Escola Sabatina: Se ele en-
sina, sua classe aprende; e
te se sua classe não aprende, é
ra porque ele não ensina. En-
a, tretanto, para que o apren-
dizado de fato ocorra,
Cleber
e- alguns elementos funda- Prog. Visual

me mentais devem ser consi-


ue derados, e um deles é o Redação

.” envolvimento do aluno
os no processo. Coor. Ped.

Escola de Esperança 13
C. Qualidade

Dep. Arte

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O, C O M P R EENSÃO,
MOTIVAÇÃ E CRIATIVIDADE
O
APLICAÇÃ
sábado, ao assumir sua pr
classe de Escola Sabatina, é
O
o professor e a professora MOTIVAÇÃ es
devem ter claro – em sua o. as
a atençã
• Ganhar
um a
mente e no papel – o que • Trazer
à to na
DADE es
vão ensinar, discutir, de- necess id ade. CRIATIVI cl
dade
cer o al
vo. oportuni
O bele • Prover nte
bater; ou seja, precisam pla- SÃ ta o es da
tu co
COMPREEN
• Es
ao estudo para que es em
uz ir ca çõ
nejar o momento da lição. todos no • Co nd
faça ap li p
• Envolver da Bíblia
. a dia.
Claro, precisamos pensar . seu dia D
estudo o estuda
nte
em um esquema que orga- ar A Ç Ã O • Conduzir o
• Clarific APL I C as que
ados. a mudanç
nize todos esses aspectos. signific a verdade
e
am a ver ce
laci onar te nh
r • Re da. própria
A essa altura, vale a pena • Comunica pios à vi com sua p
os da os princí idade.
princípi pers on al
relembrar quais as ênfases e ag em /l ição. • Mo st rar que o
pass dado faz
quais os objetivos fundamen- r 2 ou 3 tema estu p
ec io na
• (Sel sentido.
tais da Escola Sabatina, pois tópicos)
.
a relevâ
ncia se
• Mostrar nossa
sem saber quais as ênfases e da Bíblia
para P
quais os objetivos de algo, fica vida. to
futuro
dif ícil estabelecer maneiras n t e ou
prese
para alcançá-los. Sabemos passado
que as ênfases da Escola Sa-
batina são basicamente quatro:
Discipulado, Integração, Missão e Qual é sua utilidade ?
Estudo. Os objetivos também são O esquema MCAC O MCAC permite um apren-
quatro, plenamente harmonizados Seria muito bom que, sábado dizado significativo e duradouro,
com os itens anteriores: Estudo da após sábado, nossos alunos da Es- pois promove um método parti-
Bíblia, Confraternização, Teste- cola Sabatina estivessem on-line, cipativo e envolvente na hora do
munho, Missão Mundial. conectados conosco, dispostos e estudo da lição. Ou seja, o MCAC
Vamos tratar especificamente com desejo de aprender. Mas a rea- não é um mero capricho ou sim- çõ
do estudo da Bíblia, que é tanto lidade nos mostra que nem sempre plesmente passos que alguém in- si
ênfase quanto objetivo na Escola é assim. Na maioria das vezes, ventou. Não. O MCAC consiste cí
Sabatina. A cada sábado diversos nossos alunos estão off-line, desin- em estágios lógicos do processo p
desafios se apresentam para o teressados e com pouca expecta- ensino-aprendizado, que con- n
professor e a professora na hora tiva a respeito do estudo da lição. duzem o estudo desde um ele- m
do estudo da lição: Essa realidade pode mudar mentar momento de interesse no m
• tornar relevantes os temas drasticamente se colocarmos em assunto até o necessário estágio de qu
• envolver as pessoas prática um esquema que a Igreja vivenciar o que se aprendeu. A se- p
• interessá-las no estudo Adventista preparou para estru- guir, veja uma explicação bem di- re
• levar as pessoas a aprender turar o estudo da lição, e que está dática do objetivo de cada um dos
• levar as pessoas a uma mu- na seção chamada “Auxiliar para o componentes do esquema MCAC: qu
dança de vida. Professor”; é o esquema MCAC: A motivação tem como ob- ár
Como fazer isso? jetivo prover uma resposta in- em
Motivação trodutória e atraente à pergunta: al
Compreensão “Por que esta lição é importante es
Aplicação para mim?” Consequentemente, ca
Criatividade nesse estágio do estudo da lição, o

14 Escola de Esperança

30535_RevEscEsperanca.indd 14 02/04/14 14:22


professor precisa ganhar a atenção dos alunos, e isso conteúdo. Sim, é importante um bom conteúdo e uma
é possível pelo ato de trazer à tona uma necessidade boa explicação. Mas se o conteúdo não for aplicado à
específica que justifique o estudo deste ou daquele vida, as pessoas continuarão vivendo do mesmo jeito
assunto. Nesse primeiro passo, o professor também que sempre viveram. E, certamente, nós queremos
estabelece os objetivos principais do estudo, deixando que haja mudança de vida, transformação. Um bom
claro qual o foco que norteará a discussão. No fim das conteúdo não aplicado à vida produz meramente pe-
contas, o que se quer é preparar a cognição e a emoção cadores esclarecidos, gente que está bem informada,
para a recepção e interação com o assunto da lição. mas que não vive à luz do que sabe. A aplicação per-
Dessa maneira, a motivação é fundamental para tirar mite colocar em prática o que se aprendeu. Por isso,
o aluno do seu confortável estado off-line para o ne- o professor deve relacionar a verdade aprendida com
cessário estado on-line; somente assim ele estará pre- a vida diária dos alunos, mostrando como os temas
parado para um estudo proveitoso e transformador. estudados são necessários ainda hoje. Dessa maneira,
O segundo passo do esquema MCAC é a com- a Bíblia se torna relevante e necessária.
preensão. Nesse estágio, o aluno terá a resposta à Finalmente, a lição encerra com o passo da criati-
seguinte pergunta: “O que eu preciso conhecer da vidade, que responde a uma pergunta importante: “O
Palavra de Deus?” Esse é o momento de envolver que posso fazer para não esquecer o que aprendi neste
todos os alunos no estudo, explicando os versículos sábado?” Nessa hora, o professor deve prover oportu-
ou tópicos fundamentais da lição. Mediante explica-


nidades para que cada aluno crie maneiras de interio-


O professor precisa ganhar a atenção dos
alunos, e isso é possível pelo ato de trazer à
n-
o, tona uma necessidade específica que justifique
i- o estudo deste ou daquele assunto.
do
C
m- ções bem embasadas, o professor precisará clarificar rizar as verdades e princípios estudados. Assim, cada
n- significados, comunicando os mais importantes prin- estudante estará sendo conduzido a mudanças que te-
te cípios dos tópicos selecionados. Como o tempo não nham a ver com sua própria realidade e necessidade.

30535 - Revista Escola de Esperança


so permitirá abranger cada verso ou assunto abordado É interessante notar que esses quatro passos cons-
n- na lição, o professor precisará escolher dois ou (no tituem elementos que nos permitem sair do presente
e- máximo) três tópicos e aprofundar-se neles, pois é para o passado e para o futuro:
no melhor ser específico e profundo em três tópicos do • quando motivamos a classe, estamos lidando com
de que ser superficial em seis ou sete itens. O critério o presente, o agora;
e- para escolher os dois ou três tópicos deve ser tanto a • no estágio da compreensão viajamos para o pas-
i- relevância deles quanto a necessidade da classe. sado, pois vamos ao texto bíblico, revelado por
os Após a compreensão, é o momento da aplicação, Deus há tantos séculos;
C: que provê resposta para duas perguntas: “Em que • ao aplicar a lição, retornamos ao presente, tor-
b- áreas da minha vida eu devo mudar? Como posso pôr nando a Palavra de Deus relevante para o nosso
Cleber
n- em prática as informações que obtive?” Pode ser que dia a dia; Prog. Visual

a: alguns professores não considerem tão importante • a criatividade nos permite pensar no futuro, pois
te esse momento do estudo da lição, mas, por favor, não traçamos maneiras de interiorizar, futuramente, Redação

e, caia na tentação de achar que o que importa é um bom aquilo que aprendemos.
o Coor. Ped.

Escola de Esperança 15
C. Qualidade

Dep. Arte

30535_RevEscEsperanca.indd 15 02/04/14 14:22


Como tudo isso funciona COMO? D
na prática? c
A esta altura, certamente MOTIVA
ÇÃO
FISGAR
muitos estão se perguntando: COMPRE
ENSÃO • Vídeo
Como posso pôr em prática s curto
s
LER • Histó
ria
cada um desses quatro passos? • Leitu
ra • Paráb
ola
O que posso fazer com a classe tradici
onal • Frase CRIATI
para operacionalizar esses es- • Leitu de impa
cto VIDADE
ra cria • Objet CAPTAR
tiva os
• Esboç
tágios? O quadro a seguir o da Li
ção • Figur • Cartã
as ozinho:
oferece algumas ideias a • Pergu
ntas de estu
dar est
Depois
dirigid lição, a
esse respeito. as APLICA que mud
anças
• ÇÃO farei a
A maneira como o An álise de PENSAR hoje?
partir
de
parágra
MCAC vai ser opera- versos
fos ou • Debat
e • O que
farei p
• Brain ara
cionalizado certamente stormin
g
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ar algu
• Estud ensinam ns
depende de cada pro- o de ca
so lição?
entos d
esta
• Por q
fessor e de cada classe. ue esta
lição
é impor
Mas quatro princípios tante p
você? ara
devem ser levados em passad
o
conta: presen
te
1. A motivação tem o propó-
futuro
sito de fisgar o aluno, chamando sua
atenção para o assunto que será estudado.
2. A compreensão tem o propósito de levar o
aluno a ler a Palavra de Deus, e não meramente
confiar nas opiniões de especialistas sobre o ORAÇÃO
TEMA GERAL: AD
tema. Assim, devem ser adotadas estratégias e, concessões e
crise
co: Conformidad m os
que permitam a leitura da Bíblia, que é o fun- Tópico específi nt o de Elias co m
seado no confro
damento de todo estudo na Escola Sabatina. na adoração – ba gr
profetas de Ba al.
ro
3. A aplicação tem o objetivo de fazer o aluno entário bíblico, liv co
ários: Bíblia, com
Materiais necess as .
pensar nas maneiras como o assunto estudado Profetas e Reis,
canetas e cartolin e
se relaciona com a sua vida. Assim, a lição se vo
EJADOS
torna relevante para cada pessoa; de “Palavra de OBJETIVOS DES
, o aluno
: Após esta lição
IMENTO
Deus escrita há muito tempo”, ela passa a ser a SABER > CONHEC E
“Palavra de Deus que toca a minha vida hoje”. deverá: a tip
ças que há entre
principais diferen Senhor”
4. A criatividade tem o propósito de internalizar 1. Descrever as “A ssim diz o tr
ação baseada no
as verdades aprendidas, mediante atividades verdadeira ador a na emoção e no se
falsa ad oração sustentad
(Elias) e a .
práticas que ajudam a captar a essência daquilo (profetas de Baal) qu
“assim digo eu” : Após
COMPROMISSOS
que foi estudado e discutido. NT IR > AT ITU DES,VALORES E de
SE
no deverá: m
esta lição, o alu ser
compromisso de
Criatividade, ATUA: sitivamente ao forma na liç
2. Responder po lam ad or de re
exemplo e proc
Após o estudo diário da lição, o professor poderá como Elias: um re
ão no s di as de hoje.
preparar um resumo, em forma de esboço; esse es- adoraç
NTOS: Após esta
HA BIL ID AD ES E COMPORTAME
boço servirá como guia no momento do estudo da FAZER > de
verá:
lição, o aluno de
lição com a classe. A seguir, uma sugestão desse es- ensinar, durante
a en
pessoa a quem lição.
boço, considerando um tempo de trinta minutos: 3. Escolher uma tuda dos ne sta
di
an a se gu int e, três princípios es
sem

16 Escola de Esperança

30535_RevEscEsperanca.indd 16 02/04/14 14:22


Desafio: Prepare para cada sábado um esboço seguindo o
ciclo do aprendizado, no caso de a lição durar 30 minutos.

ESTÁGIO TEMPO ATIVIDADE


• Contar curiosidades de adoração em diversas religiões.
Motivação 3 min. • Ouvir as opiniões da classe a respeito da definição para adoração verdadeira e
adoração falsa; anotar as ideias no quadro/flipchart.

• Explicar a adoração como necessária na constituição do ser humano.


• Enfatizar a seguinte ideia: o ápice da adoração cristã está em Apocalipse 14:12.
• Ler 1 Reis 18:20-40 e descobrir as principais diferenças que há entre a verdadeira
adoração baseada no “Assim diz o Senhor” (Elias) e a adoração sustentada na emoção
Compreensão 12 min. (profetas de Baal).
• Escrever as descobertas na cartolina. As pessoas vão relatar suas descobertas,
partilhando suas impressões sobre a leitura do texto.
• As pessoas vão se posicionar ao lado de Elias.

• Explicar duas ideias: 1) Todo afastamento da verdadeira adoração é gradual; 2) A


sinceridade de coração não deve ser elemento único e final na verdadeira adoração.
• Mostrar como todos nós corremos o risco de nos afastar de Deus; isso não é apenas
Aplicação 10 min. problema dos “profetas de Baal”.
• Perguntar: Como e em que aspectos as pessoas têm se afastado de Deus no que diz
respeito à adoração?

• Compromisso de ensinar a lição a pelo menos uma pessoa durante a semana.


Criatividade 5 min.
• Em família, debater duas ideias desta lição.

O esquema MCAC favorece um aprendizado real- O momento do estudo da Lição da Escola Saba-
mente eficaz porque possibilita o desenvolvimento inte- tina deve ser considerado sagrado, e precisa alcançar
gral do aluno, pois enquanto a compreensão e a aplicação resultados específicos: os alunos devem participar,
contemplam atividades de aspecto cognitivo, a motivação devem aprender e devem ser conduzidos a um pro-
e a criatividade podem contemplar atividades que desen- cesso de mudança de vida, mediante a atuação do

30535 - Revista Escola de Esperança


volvam os aspectos social, emocional, físico e espiritual. Espírito Santo. Para que isso ocorra, nós, professores
Eu entendo que muitos professores e professoras da da Escola Sabatina, devemos ter em mente um plano
Escola Sabatina estejam acostumados ao modelo de lição distinto, que nos permita alcançar os resultados dese-
tipo “sermão”, no qual alguém fala sem parar durante jados. E o esquema MCAC serve perfeitamente para
trinta ou quarenta minutos, e os alunos apenas ouvem, isso; ele se fundamenta nas mais avançadas orienta-
sem chance de envolvimento e participação. Reconheço ções sobre como funciona o processo ensino-aprendi-
que o modelo de lição tipo “sermão” é a maneira mais fácil zado, e se enquadra nas orientações divinas.
de “passar a lição”, mas também reconheço que é o modo
mais ineficaz de ensinar na Escola Sabatina. “Passar a Adolfo Suárez é professor de Teologia no UNASP-EC.
lição” é negar que a Escola Sabatina é uma escola; e escola
Cleber
requer participação, envolvimento, dinamismo. Referências: Prog. Visual
1. Edgar Dale. Audio Visual Methods in Teaching. New York: The Dryden Press.
Ellen G. White afirma que “todo professor deve cuidar 2. Ellen G. White. Educação. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003, p. 123, 124.

de que seu trabalho tenda a resultados definidos. Antes de Redação

ensinar uma matéria, deve ter em seu espírito um plano


.
distinto, e saber o que precisamente deseja conseguir”.2 Coor. Ped.

Escola de Esperança 17
C. Qualidade

Dep. Arte

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Relacionamento

POR FLORISBERTO GOMES E MANOEL CHAVES

si

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&
to

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PEQUENOS UNIDADES
p
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GRUPOS DE AÇÃO pr

Com a finalidade de dinamizar a


1
Escola Sabatina, tornando mais efetivo
2
U
o pastoreio dos membros, a igreja está
m antropólogo estudava os hábitos e
propondo a integração dessas duas costumes de uma tribo na África, por
estruturas. Devem se integrar de tal
maneira que uma complete a outra,
estar sempre rodeado de crianças da
tribo, decidiu fazer algo divertido entre
3
elas: conseguiu uma boa quantidade de balas na ci-
sem prejudicar o seu funcionamento
dade, colocou-as numa cesta decorada com fita e A
normal, sua essência. outros enfeites, e deixou a cesta embaixo de uma ên
árvore. U
Em seguida, chamou as crianças e propôs um ve
jogo: Quando ele dissesse “agora”, elas deveriam ve
correr até a árvore e a primeira que alcançasse a gr
cesta seria a ganhadora, e teria o direito de comer
todas as balas sozinha.

18 Escola de Esperança

30535_RevEscEsperanca.indd 18 02/04/14 14:23


As crianças foram colocadas em fila, esperando o
sinal combinado.
Quando escutaram o grito “Agora!”, imediata-
mente todas as crianças deram as mãos e saíram cor-
Critérios para a
rendo, juntas, na direção da cesta. Chegaram juntas e
começaram a dividir as balas, sentadas no chão, e as
integração
comeram felizes.
O antropólogo, dirigindo-se a elas, perguntou
intrigado por que tinham ido todas juntas, quando VOTADO aprovar o projeto de integração
apenas uma delas poderia ter ficado com toda a cesta. dos Pequenos Grupos na Escola Sabatina,
As crianças responderam: segundo os seguintes passos:
– UBUNTU!!! Como um de nós poderia ser feliz se
todos os outros estivessem tristes?
shutterstock

UBUNTU significa: “Eu sou porque nós somos!” 1. A liderança do pastor é fundamental no
A busca de unidade deve ser a meta de cada processo de integração. O pastor deve
membro da família de Deus e essa busca deve ser mo-
conhecer o processo e acompanhar a
tivada por seus líderes, seguindo o exemplo de Jesus
integração das estruturas.
(ver João 17). Quando cada setor da igreja estiver ple-
namente alinhado, integrado ao plano maior de Deus
2. O protótipo é uma estratégia de capacitação

S
para a humanidade, contribuiremos para ver mais ra-
necessária para a integração, a fim de
pidamente o avanço do Reino de Deus na Terra, o que
resultará na concretização da nossa grande esperança: preparar líderes para pastorear
o retorno em glória de nosso Senhor Jesus Cristo. o PG/Unidade de Ação.
A Escola Sabatina tem um papel primordial na
promoção da unidade mundial, em vários aspectos: 3. Ao se escolher o líder do PG/UA, é
importante considerar a habilidade de
Doutrinário – através do ensino da Bíblia, se- pastoreio e liderança de grupo.

1 guindo um currículo unificado.

Missionário – promovendo e realizando a obra


4. O professor da Escola Sabatina não precisa
necessariamente ser o líder do PG, ou o líder

30535 - Revista Escola de Esperança


e
2 nos campos mundiais.

Estrutural – facilitando o processo de integração


do PG ser o professor da Unidade de Ação.
Os dons espirituais devem ser considerados e
valorizados.
or dos variados ramos de ação local, em torno de
da
re
3 um objetivo comum: salvar mais pessoas. 5. A coordenação de PGs e liderança da Escola
Sabatina devem estar a par do processo de
i- Pensando nesse último aspecto, a Divisão Sul-
integração e trabalhar harmonicamente para
e Americana votou, em 2011, promover com maior
ma ênfase a integração dos Pequenos Grupos com as que o mesmo ocorra com sucesso.
Unidades de Ação da Escola Sabatina. Transcre-
6. As crianças, adolescentes e jovens devem Cleber
m vemos ao lado o citado voto e, em seguida, descre- Prog. Visual

m vemos passos práticos de como efetivar essa inte- continuar em suas classes normais.
a gração em cada congregação. Redação

er
Coor. Ped.

Escola de Esperança 19
C. Qualidade

Dep. Arte

30535_RevEscEsperanca.indd 19 02/04/14 14:23


Sugestão para a prática na integração dos Pe- a fim de estar preparados para se converter 6.
quenos Grupos com a Escola Sabatina em Pequeno Grupo.
Pequenos Grupos e Escola Sabatina são duas estru- d. Nem sempre o professor da Unidade de Ação
turas semelhantes, especialmente no que diz respeito deve ser o mesmo líder do Pequeno Grupo.
ao funcionamento da programação: Recepção, Louvor, Isso vai depender do seu dom para liderar o
Confraternização, Testemunho, Oração e Estudo da PG. Às vezes, os que são bons professores nem 7.
Bíblia. A diferença está no fato de que, na Escola Sa- sempre são bons líderes. Então, nesse caso,
batina, parte da reunião é feita de forma geral e parte será necessário ter um líder para ambas as es-
em grupos menores: as Unidades de Ação. Também truturas e um professor para a Escola Sabatina.
há o fato de a Escola Sabatina ser voltada mais para o 3. Caso a integração seja a partir dos Pequenos
ensino, ênfase encontrada nos escritos de Ellen White: Grupos para as Unidades de Ação, devem ser
“Entre os alunos da Escola Sabatina, deve existir um considerados os seguintes critérios.
espírito de pesquisa, a fim de que os que têm idade sufi- a. A integração deve ser coordenada pelo Pe
ciente para discernir evidências, sejam animados a buscar pastor distrital conjuntamente com os lí- ti
novos raios de luz e apreciar tudo que Deus enviar a Seu deres de Ministério Pessoal, Escola Sabatina ti
povo” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 27). e coordenador de PGs. es
“Se, na Escola Sabatina, apresentais a vossos alunos b. Coordenar com a Escola Sabatina a reestru-
um assunto da Palavra de Deus, deveis esclarecer de turação e redistribuição dos membros das m
tal maneira a razão de vossa fé que vossos alunos se Unidades de Ação envolvidos para uma nova
convençam de sua veracidade” (Ibid., p. 31). Unidade de Ação que será composta pelo Pe-
Ênfase diferente é dada no funcionamento dos Pe- queno Grupo.
quenos Grupos, muito mais voltados para o aspecto c. No caso do nascimento de um novo Pequeno
relacional. Grupo, o programa do protótipo já deve consi-
Com a finalidade de dinamizar a Escola Sabatina, derar naturalmente a integração de ambas as es-
tornando mais efetivo o pastoreio dos membros, truturas para que nasça integrado desde o início.
a igreja está propondo a integração dessas duas es- d. Podem ser escolhidos Pequenos Grupos que
truturas. Devem se integrar de tal maneira que uma funcionem bem e há muito tempo, ou seja,
complete a outra, sem prejudicar seu funcionamento que estão consolidados e cujos membros te-
normal, sua essência. nham relacionamentos mais maduros para se

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h / Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h
Como tornar real essa Integração? tornarem Unidades de Ação, se no plano ini-
1. A metodologia da integração pode ser basica- cial ainda não estiver envolvida toda a igreja.
mente em dois sentidos, de Pequenos Grupos Esses Pequenos Grupos funcionariam como
para Unidades de Ação ou de Unidades de Ação modelos, para que se torne visível a integração
para Pequenos Grupos. e outros queiram vivenciá-la também.
2. Caso a integração seja a partir das Unidades de 4. O pastor da igreja e o ancião são as pessoas-chave
Ação para Pequenos Grupos, devem ser conside- nesse processo. Esse projeto deve estar bem claro
Há qu
rados os seguintes critérios: na mente dos líderes da igreja. E deve ter a par-
exper
a. As Unidades de Ação devem estar geografica- ticipação dos líderes de Ministério Pessoal, da transf
mente organizadas. Escola Sabatina e do coordenador de Pequenos Nesta
encon
b. As Unidades de Ação que se converterão em Grupos, as estruturas na igreja que ele lidera. bíblic
Pequenos Grupos devem ser Unidades que 5. Conscientização dos oficiais e membros. Estando a uma
funcionem bem, tenham liderança forte e que o ancião consciente dessa necessidade, resta genuí
tenham uma visão missionária comprometida. agora passar a visão aos demais anciãos e líderes
c. Os líderes das Unidades de Ação devem passar dos departamentos. O assunto poderá ser discu-
por um programa de capacitação do protótipo tido em reuniões da Comissão da Igreja.

20 Escola de Esperança

30535_RevEscEsperanca.indd 20 02/04/14 14:23


er 6. Quando as Unidades de Ação estiverem inte- obra, mas presentemente não é o que deveria ser. A
gradas, deixarão de ter números e passarão a ter influência que provém da Escola Sabatina deve me-
ão nomes. Assim, não teremos mais Unidades 1, 2, lhorar e engrandecer a igreja; mas em caso algum ja-
o. 3, etc. Mas teremos a Unidade Ebenézer, Rosa de mais se deve permitir que ela se desvie dos interesses
o Sarom, Vencedores, etc. da igreja” (Ibid., p. 9).
m 7. Os membros que por causa da idade precisam
o, estar em suas respectivas Unidades de Ação, a Atuação
s- exemplo dos Adolescentes e Jovens, podem par- Planejamento para a integração:
a. ticipar dos momentos de confraternização e tes- 1. Em sua igreja, os Pequenos Grupos e as Unidades
os temunho no seu Pequeno Grupo, indo estudar a de Ação estão integrados?
er lição com pessoas da sua faixa etária. 2. Em sua opinião, o que impede essa integração?
Cremos que a integração da Escola Sabatina com os 3. Que iniciativas serão tomadas para que em sua
o Pequenos Grupos tornará a igreja mais viva, participa- igreja a integração seja uma realidade?
í- tiva, unida e produtiva. Cada reunião de Escola Saba-
na tina será como uma Assembleia de Pequenos Grupos e Florisberto Gomes é pastor distrital na Associação
estaremos mais próximos do propósito de Deus. Bahia Central e Manoel Chaves é diretor do Departa-
u- “A Escola Sabatina, quando bem dirigida, possui mento de Escola Sabatina da União Nordeste Brasileira.
as maravilhoso poder e se destina a realizar uma grande
va
e-

no
i-
s-
o. Tenha uma experiência
ue
a, real com Deus!
e-
se
*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h / Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h

i-

30535 - Revista Escola de Esperança


a.
mo
ão
Adoração Caminho Crise Espiritual
ve
Pricila Cajá / Fotolia

Autêntica a Cristo
ro
Há quanto tempo você O amor de Deus é Este livro faz uma
r- exposição realista da
experimentou algo que descrito neste livro de
da transformou sua vida? forma surpreendente. vida cristã, mostrando
os Nestas páginas, você Seu objetivo é eliminar que podemos ter a
encontrará princípios as barreiras que limitam certeza da presença de
bíblicos que o guiarão o crescimento humano Deus, ainda que não a Cleber
do a uma experiência e conduzir as pessoas estejamos sentindo. Prog. Visual

ta genuína de adoração. a uma extraordinária


experiência de vida
es com Cristo. Versão de Redação

u- luxo, ilustrado e com


capa dura.
Coor. Ped.

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C. Qualidade

Dep. Arte

30535_RevEscEsperanca.indd 21 02/04/14 14:23


Missão

POR EVERON DONATO

Fase

Ciclo de Discipulado
O

ad
in

na Escola Sabatina
É


MOTIVA e ensinar. Desses, apenas um é imperativo ou de ordem: Fase


A grande comissão “Fazei discípulos”. Os outros três são verbos auxiliares O
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, ou particípios. Assim, podemos dizer que o produto
batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito final ou o alvo da grande comissão é fazer discípulos. Ir, u
Santo. E eis que estou convosco todos os dias até a con- ensinar e batizar são os meios estabelecidos por Cristo do
sumação dos séculos” (Mateus 28:19, 20). para alcançar o objetivo principal, que é fazer discípulos. É

O que é discipulado? 2. Combater a estagnação e a apostasia
O termo discípulo aparece cerca de 250 vezes no Não basta batizar. A igreja necessita investir no •
Novo Testamento e refere-se ao compromisso do dis- processo de maturidade espiritual dos conversos e
cípulo com o Mestre. em seu envolvimento com a missão, de acordo com Fase
Discipulado é um processo contínuo pelo qual os dons espirituais. Como resultado, haverá uma mul- O
uma pessoa é atraída a Cristo e se desenvolve ao nível tiplicação das forças para a pregação do evangelho e
de crente maduro e reprodutivo na igreja. um decréscimo da apostasia. se
Para a Igreja Adventista na América do Sul, disci- É
pulado é um processo simples, no qual cada membro 3. Crescimento espiritual •
deve vivenciar três dimensões da vida cristã: “Como importante fator no crescimento espiri- •
Comunhão – Significa dedicar a primeira hora tual dos novos conversos, os apóstolos tiveram o
para estar na presença de Deus. cuidado de cercá-los com a salvaguarda da ordem •
Relacionamento – Envolve a participação num evangélica. As igrejas eram devidamente organi- •
ambiente de comunidade dentro de um Pequeno zadas em todos os lugares da Licaônia e da Pisídia
Grupo. onde houvesse crentes. Eram indicados oficiais
Missão – Leva ao compromisso de testemunhar para cada igreja, e ordem e sistema próprios eram A
para alguém e a usar os dons espirituais. estabelecidos para que se conduzissem todas as Fu
Nesse contexto, o ciclo do discipulado será um dos atividades pertinentes ao bem-estar espiritual dos
principais meios para levar os novos conversos ao cres- crentes” (Atos dos Apóstolos, p.185). le
cimento integral da vida cristã. vi
Objetivos gerais m
COMPREENDE • Cumprir a ordem de Jesus. la
Por que ter um ciclo de discipulado? • Facilitar o amadurecimento espiritual dos membros. n
1. Cumprir o imperativo bíblico • Aumentar o número de missionários.
Na grande comissão dada por Cristo em Mateus • Melhorar o preparo dos novos conversos. re
28:18-20, há quatro verbos: Ir, fazer [discípulos], batizar • Diminuir a apostasia.

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Fase 1 – conversão Aspecto relacional. Cada novo discípulo deve se rela-
Objetivo cionar com outros, participando de um Pequeno Grupo
Levar pessoas a conhecerem a Cristo e prepará-las para ser pastoreado e crescer na experiência cristã.
adequadamente para o batismo, a fim de que sejam Aspecto cognitivo. A Escola Sabatina deve estabe-
integradas à Igreja. lecer uma classe especial para o desenvolvimento das
É necessário fases 2 (confirmação) e 3 (capacitação), a fim de ins-
• Ter um discipulador. truir os novos discípulos em seu crescimento e prepa-
• Completar um curso bíblico. ração para o serviço do Senhor.
• Ser membro da Escola Sabatina e, se possível, de um Somente depois que o novo membro passar pelas
Pequeno Grupo. fases 2 e 3 do ciclo, estará habilitado a ser um membro
• Ser batizado. regular de uma das classes da Escola Sabatina.
“Se o povo não for ensinado a trabalhar, a dirigir reu-
m: Fase 2 – confirmação niões, a fazer sua parte no trabalho missionário e a al-
es Objetivo cançar com êxito o povo, a obra será qual um fracasso. Na
to Confirmar na fé os recém-batizados, levando-os a Escola Sabatina, há também muito a ser feito no sentido
Ir, um crescimento espiritual genuíno. Confirmação nas de levar o povo a compreender seu dever e a desempenhar
to doutrinas bíblicas. sua parte” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 184).
s. É necessário O papel do professor do discipulado não é apenas
• Ter e concluir a lição do discipulado – fase 2 passar a lição todos os sábados, é principalmente discipular
(confirmação). os membros que estão sob sua liderança, através de visitas
no • Pertencer a um Pequeno Grupo. pessoais, preocupação pessoal por cada um dos alunos.
e
m Fase 3 - capacitação Dois objetivos
l- Objetivo Levar os alunos a obter o hábito de estudar a Bí-
e Capacitar e equipar o recém-batizado, ajudando-o em blia e a Lição da Escola Sabatina (discipulado, fase 2)
seu crescimento espiritual e no cumprimento da missão. todos os dias.
É necessário Participar de uma missão.
• Completar as lições desse módulo. “Por amor de Cristo, devem os professores e diri-
i- • Orar por cinco pessoas e trabalhar para que co- gentes da Escola Sabatina ser homens e mulheres que
o nheçam a Cristo. amem e temam a Deus; que compreendam a respon-

30535 - Revista Escola de Esperança


m • Estar envolvido na formação de um novo discípulo. sabilidade de sua posição, como os que velam pelas
i- • Estar envolvido em algum ministério específico de pessoas e precisam dar conta a Deus da influência que
ia acordo com seus dons espirituais. exercem sobre os que estão ao seu cuidado” (Ibid., p. 71).
is
m APLICA ATUA
as Funcionamento Você acha importante desenvolver o ciclo do disci-
os O ciclo do discipulado é uma estratégia estabe- pulado em sua igreja?
lecida para que os novos conversos sejam desenvol- Como sua Unidade de Ação se envolverá no ciclo
vidos e amadurecidos em sua fé cristã. Cada novo do discipulado.
membro deve ser acompanhado por um discipu- Quando pretende incorporar em sua igreja o ciclo
Cleber
lador que transfere por exemplo e preceito seu co- do discipulado? Prog. Visual

s. nhecimento de Cristo.
O seu funcionamento ocorre de maneira simples, Everon Donato é diretor de Ministério Pessoal da Redação

recebendo o apoio prático de duas estruturas da Igreja: Divisão Sul-Americana.


Coor. Ped.

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C. Qualidade

Dep. Arte

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Missão

POR PAULO GODINHO

Discipulado na o
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Escola Sabatina
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Compromisso da igreja: fazer discípulos to
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A missão de discipular se

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é responsabilidade tr
m cristão foi visitar com Jesus.” Fazer discípulos é re-
individual de todo crente um amigo em Lon- fletir o máximo possível o caráter lid
salvo em Cristo, e a igreja dres, Inglaterra. Bateu de Jesus perante os demais. C
é a verdadeira agência à porta da casa e uma re
menininha veio atender. O homem Em que consiste a grande comissão qu
missionária responsável se apresentou mencionando o Na grande comissão dada por es
pelo início e coordenação nome. A menina voltou lá dentro Cristo em Mateus 28:18-20, en- fi
de qualquer projeto para avisar o pai. Ela disse: “Papai, contramos quatro verbos: ir, fazer, ac
está aí na porta um senhor que de- batizar e ensinar. Dois destes são de
missionário. seja vê-lo.” “Qual é o nome dele, imperativos – uma ordem: “Ide e si
filha?” – o pai perguntou. A garo- fazei discípulos.” Os outros dois re
tinha respondeu: “Desculpe-me, indicam a forma, o modo “como” fa
não consigo recordar o nome dele, deve ser feito: batizando e ensi- ap
mas é um homem muito parecido nando. Assim, podemos dizer que ed
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o produto final ou o alvo da grande co-
missão é “ir e fazer discípulos” – ensinar

a
e batizar são os meios estabelecidos por
Cristo para alcançar o objetivo principal,
que é fazer discípulos, desenvolver cristãos
comprometidos, fiéis, amorosos, dedicados
à comunhão e à missão. Quando a igreja
falha em discipular os novos conversos, au-
tomaticamente também falha no cumpri-
mento da grande comissão estabelecida por
Cristo. O evangelismo estará incompleto
sem uma compreensiva estratégia para nu-
trir, equipar e envolver os novos crentes.

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e- A missão de discipular é responsabi-


er lidade individual de todo crente salvo em
Cristo, e a igreja é a verdadeira agência missionária

or
n-
r,
responsável pelo início e pela coordenação de qual-
quer projeto missionário. Vejamos o que Ellen White
escreveu: “A cada cristão é designada uma obra de-
finida” (Ibid.). Assim, é importante que cada cristão
aceite o desafio de fazer discípulos. “Todo verda-
A missão de discipular é
responsabilidade individual de todo
crente salvo em Cristo, e a igreja é
a verdadeira agência missionária
responsável pelo início e coordenação

ão deiro discípulo nasce no reino de Deus como mis- de qualquer projeto missionário.
e sionário” (Serviço Cristão, p. 9). Aos pastores cabe a
is responsabilidade de auxiliar os membros na obra de pelo qual uma pessoa é atraída a Cristo e se desen-
o” fazer discípulos. “Os pastores podem pregar sermões volve ao nível de crente maduro e reprodutivo na
i- aprazíveis e convincentes, e fazer muito esforço para igreja, impactando a comunidade em que atua.” Esse
ue edificar a igreja e fazê-la prosperar, mas, a menos mesmo conceito é assim explicado por Ellen White:
que seus membros façam individualmente sua parte “A obra de Deus na Terra nunca poderá ser finalizada
shutterstock

como servos de Jesus Cristo, a igreja estará sempre enquanto homens e mulheres que compõem nossa
em trevas e sem forças” (Testemunhos Para a Igreja, igreja não cerrem fileiras, e juntem seus esforços aos

30535 - Revista Escola de Esperança


v. 4, p. 285, 286). dos ministros e oficiais de igreja” (Obreiros Evangé-
licos, p. 352). “Os ministros podem fazer sua parte,
o ciclo de discipulado na Escola Sabatina mas nunca poderão realizar a obra que compete à
Qualquer projeto evangelístico que não inclua igreja” (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 455).
uma estratégia para nutrir e discipular novos con- Kurt K. Johnson afirma que o “o discipulado é
versos será incompleto. A formação de um discí- o maior desafio para a igreja na atualidade” (Pe-
pulo não ocorre instantaneamente, no momento quenos Grupos, Grandes Soluções, p. 123). “O dis-
da conversão, nem se completa com o batismo. cipulado é a única maneira de evitar a má nutrição
Quando o número de pessoas batizadas se torna o e a fraqueza dos filhos de Deus; é o método divino
critério de sucesso, em vez de crescerem em Cristo de produzir cristãos maduros e comprometidos” (A
Cleber
como verdadeiros discípulos, a grande comissão Formação de um Discípulo, p. 18). Muitas vezes, Prog. Visual

fica distorcida. o novo converso que chega à igreja fica à deriva,


O Dr. Emílio Abdala, especialista adventista em pensando que sua missão é frequentar os cultos, Redação

crescimento da Igreja, definiu o discipulado da se- devolver o dízimo, guardar o sábado, orar e esperar
guinte maneira: “Discipulado é um processo contínuo Jesus voltar. Lamentavelmente, muitas pessoas que Coor. Ped.

Escola de Esperança 25
C. Qualidade

Dep. Arte

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são alcançadas para Cristo não são preparadas para qu
se reproduzir ou se multiplicar espiritualmente. Sa- se
bemos que é através da multiplicação de discípulos e
que o evangelho vai alcançar o mundo.
ti
A Escola Sabatina e o discipulado de
Ellen White afirma: “Há sagradas responsabilidades
confiadas aos obreiros da Escola Sabatina, e esta deve
ser o lugar em que, por meio da viva comunhão com ve
Deus, homens e mulheres, jovens e crianças sejam pre-
parados (discipulados) para ser uma força e bênção à
igreja. Tanto quanto sua capacidade o permitir, devem 1.
ir de força em força, ajudando a igreja a avançar para
cima e para a frente” (Conselhos Sobre a Escola Saba-
2.
tina, p. 11).
“Precisam dar conta a Deus da influência que 3.
exercem sobre os que estão ao seu cuidado” (Ibid., p. 71).
4.
Mobilizar e discipular
Um dos grandes desafios da Escola Sabatina é dife- 5.
renciar a mobilização do discipulado de seus membros.
Mobilizar pessoas para uma atividade missionária não é 6.
o mesmo que discipular. Pessoas mobilizadas para uma
campanha ou projeto não precisam necessariamente ser 7.
discípulos comprometidos, que vivem uma vida de de-

shutterstock
dicação ao Mestre. 8.
Muitas vezes, os membros executam com exce- 9.
lência os planos estabelecidos, programas e projetos. De forma prática, é levar os membros a ter sua
A pergunta que cada líder precisa responder não é própria experiência pessoal com Cristo através da 10
se os membros estão participando de projetos, movi- comunhão diária.
mentos e campanhas, mas se possuem as marcas de 3. Da experiência pessoal com Cristo, através da leitura
Cristo. Muitos líderes foram treinados para mobilizar da Bíblia e da oração, nascerá naturalmente o de-
os cristãos, pois assim medem o sucesso de seu minis- sejo de testemunhar. É aí que o professor de Escola
tério. Precisamos focar o ser (discipulado), o caráter, Sabatina, líder de Pequeno Grupo, tem um papel ti
e não apenas a mobilização. Equilibrar a mobilização fundamental: ensinar como testemunhar segundo os qu
e o discipulado é o desafio da liderança na atualidade. seus dons. fa
Vejamos algumas dicas: es
1. Reconheça que mobilização não é discipulado. O Características dos verdadeiros discípulos pr
sistema de mobilização oferece um contexto para Para ser um discípulo é necessário começar um rela- “Q
manifestar o seu discipulado, mas não é discipulado. cionamento correto com Jesus Cristo e também ter um to
2. Insista em que a medida do discipulado é “Cristo coração semelhante ao dEle. Deus espera que sejamos es
em nós” e a cooperação constante com os Seus discípulos e que façamos outros discípulos através de do
mandamentos e Sua Palavra. Ensine que o dis- relacionamentos redentivos. Portanto, o sinal de que al- m
cipulado é mais do que cooperação em projetos, cançamos o discipulado é quando geramos outros dis- ra
programas e campanhas – é ter o caráter de Jesus. cípulos para o Mestre. Ser discípulo é tão importante

26 Escola de Esperança

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quanto fazer discípulos. Não basta Aplicação:
ser seguidor de Jesus – é preciso ser A tabela abaixo ilustra melhor as atitudes do membro e do discípulo:
e fazer discípulos.
Vejamos algumas caracterís- Aluno Discípulo
ticas dos verdadeiros discípulos
de Jesus: É ganho. Se faz.

Espera pelos pães e peixes. É um pescador.


Características dos
Fica esperando acontecer. Faz acontecer.
verdadeiros discípulos
de Jesus Apoia-se no pastor. É um apoio ao pastor.

Entrega parte de seus bens. Entrega sua vida.


1. Aceita o chamado de Jesus e
segue o Seu exemplo. Vive na rotina. É criativo e tem atitude.
(Lc 5:27,28).
Espera por uma tarefa. Tem iniciativa e assume responsabilidade.
2. Nega a si mesmo e carrega a
sua cruz (Mt 16:24). Murmura, reclama e critica. Obedece e nega a si mesmo.
3. Renuncia a tudo por amor a É condicionado pelas circunstâncias. Aproveita as circunstâncias.
Cristo (Lc 14:33).
Fica esperando uma visita. É um visitador.
4. Mantém comunhão com o
Mestre (Jo 15:4,5). Vive para somar. Vive para multiplicar.
5. Permanece fiel à Palavra de
Deus (Jo 8:31). É focado na conservação – programas. É focado na missão.

6. Vive em prontidão para testemu- É preocupado só com o espaço da igreja. Atua fora da igreja.
nhar por Cristo (Rm 1:15).
Vive a tradição. Rompe os paradigmas e mitos.
7. Tem amor e paixão pelos per-
didos (Jo 13:35; 1Co 9:16). Sua meta é ganhar o Céu. Sua meta é ganhar pessoas para o Céu.
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8. Produz frutos (Jo 15:8). Fala do evangelho. Faz discípulos através de relacionamentos.
9. Está disposto a fazer novos Espera por um reavivamento. Vive reavivado porque está comprometido.
ua discípulos (2Tm 2:2).
da 10. Busca um crescimento contínuo Diz: “Não tenho tempo!” Diz: “Aqui estou!”
(1Jo 4:18).
Vive transtornado no mundo. Vive para transformar o mundo.

30535 - Revista Escola de Esperança


ra
e-
la A igreja que é composta por discípulos que se mul- Perguntas para discussão:
el tiplicam e impactam a comunidade em que atuam, 1. Quais são as implicações de focar mais na mobili-
os que fazem seu trabalho pessoal de testemunhar a zação do que no discipulado?
familiares, amigos, vizinhos, bairros, vilas e cidades, 2. Por que fazer discípulos é tão importante no contexto
essa igreja receberá o Espírito Santo, de acordo com a do adventismo?
promessa de Deus. Leia o que Ellen White escreveu: 3. Como você pode se envolver com o discipulado?
a- “Quando tivermos uma consagração completa, de
m todo o coração, ao serviço de Cristo, Deus reconhecerá
Cleber
os esse fato mediante um derramamento sem medida Paulo Godinho é diretor do Departamento de Escola Prog. Visual

de do Seu Espírito. Mas isso não acontecerá enquanto a Sabatina e Ministério Pessoal da União Sudeste Brasileira.
l- maior parte dos membros da igreja não forem coope- Redação

s- radores de Deus” (Serviço Cristão, p. 253).


te Coor. Ped.

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Missão

POR PAULO GODINHO

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a E
m seu livro Vivendo sem A missão da igreja no Antigo testamento
Máscaras, Charles Swin- Desde a Criação, o padrão divino requer que o ser humano seja a

a
doll conta a história de imagem e semelhança de Deus (Gn 1:26-27). Com a entrada do pecado,
um senhor que procu- essa semelhança foi perdida (Gn 3:7-13). Desde então, Deus tem traba-
rava por um restaurante na lista lhado com Seu povo estabelecendo pactos, alianças e leis para reaver o re-
telefônica da cidade de Atlanta lacionamento perdido e restaurar a Sua imagem no ser humano (Gn 3:15;
e encontrou um nome bastante 9:1-18; 12:1-3; Êx 20:1-17; 21-40).
diferente: “Lanchonete Igreja de Antes da formação da nação israelita, Noé e Abraão foram escolhidos
Deus”. Curioso, ligou para saber por Deus para o cumprimento de Seus propósitos. A nação de Israel foi
por que o restaurante recebeu escolhida, separada por Deus para ser a depositária do evangelho em
esse nome. O atendente então lhe símbolos. Era a responsável por transmitir ao mundo antigo a mensagem
respondeu: “Bem, tínhamos aqui da salvação através do santuário terrestre. Israel deveria ser a cabeça, o
uma igrejinha e, para ajudar nas farol, uma luz para aquela geração. Deus o colocou na Palestina, o centro
despesas, começamos a servir al- das principais civilizações do mundo (Europa, Ásia e África). Ficava em
o moço após os cultos de domingo. um local estratégico, no centro do mundo, para ser um reino de sacer-
o As pessoas gostaram muito de dotes e atrair os povos para o verdadeiro Deus (Gn 12:1-3; Êx 19:6; Dt
e nosso frango assado e, paulatina- 28:9; Lv 26:12). Lamentavelmente, a experiência de Israel foi marcada por
as mente, diminuímos as atividades procurar imitar o mundo de seus dias.
os da igreja. Depois de algum tempo, O conceito de missão em que as nações seriam atraídas a Deus é en-
resolvemos fechá-la, mas conti- tendido como missão centrípeta, de fora para dentro – vinde. As nações
o
nuamos servindo frango assado deveriam vir até Israel para conhecer o verdadeiro Deus.
m
e mantivemos o mesmo nome,
es ‘Lanchonete Igreja de Deus’.” A missão da igreja no novo testamento
o Essa é a história de uma igreja Diferentemente da missão no Antigo Testamento, em que as nações
o que perdeu a direção e o foco. Não “viriam” a Jerusalém para serem salvas, nos tempos do Novo Testamento,
a creio que o seu objetivo era vender os discípulos foram comissionados a ir a todo o mundo e proclamar a
os refeições, mas, aos poucos, foram mensagem da salvação. A missão que havia sido limitada a Israel fora
s. fazendo concessões, modificações, então estendida ao mundo por meio do sacerdócio de todos os crentes
até que o principal objetivo tornou- (Mt 24:14; 28:19, 20; 1Pe 2:9, 10).
se distribuir cachorro quente, ham- Os crentes não devem ficar esperando que as pessoas venham. Agora a

30535 - Revista Escola de Esperança


búrguer, batata frita, refrigerante e missão não é centrípeta, mas centrífuga: “Ide por todo o mundo.” Os crentes da
frango assado. Vejamos agora qual igreja apostólica compreenderam que deviam sair de Jerusalém e ir à Judeia,
tem sido a missão da igreja de Deus Samaria e, finalmente, alcançar o mundo todo com a mensagem do evangelho
ao longo da História. (At 1:8). Deveriam fazer discípulos em todas as nações (Mt 28:19, 20).

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Redação

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C. Qualidade

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A missão da Igreja em nossos dias A Escola Sabatina é um dos meios mais eficazes na
Após um período de apostasia de 1.260 anos, Deus salvação de almas
levantou um povo para restaurar e proclamar o evan- “A Escola Sabatina deve ser um dos maiores instru-
gelho eterno (Ap 14:6-12). Esse povo foi chamado de re- mentos e o mais eficaz, em levar almas a Cristo” (Conse-
manescente. Sua missão era ir a todas as nações, tribos lhos Sobre a Escola Sabatina, p. 10).
e línguas e proclamar a verdade presente, cujas crenças “A Escola Sabatina é um campo missionário e, nessa
foram esquecidas por outros movimentos religiosos. importante obra, devemos manifestar muito mais es-
O remanescente não deve proclamar a tradição pírito missionário do que se tem manifestado até aqui”
ou os mandamentos de homens. Nestes dias finais, (Ibid., p. 20).
Deus incumbiu os adventistas do sétimo dia de pro- “Ninguém que trabalhe na Escola Sabatina [...] dei-
clamarem as gloriosas verdades relacionadas ao mi- xará de ceifar abundante colheita, não só no fim do
nistério de Cristo no santuário celestial e Sua obra mundo, mas também na vida presente, no esforço de
final pela redenção dos perdidos. “Os adventistas do iluminar e abençoar a outros” (Ibid., p. 13).
sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo Missão centrífuga: De dentro para a fora. A missão
peculiar, separado do mundo. [...] O maior tesouro centrífuga da Escola Sabatina é sair e levar o evangelho
da verdade já confiado a mortais. [...] As mais solenes para a comunidade.
[...] advertências foram confiadas a este povo, a fim de Escola Sabatina Filial: Consiste em sair da igreja e es-
serem transmitidas ao mundo” (Eventos Finais, p. 41). tabelecer uma classe bíblica na comunidade que não tem
a presença adventista. De preferência no sábado à tarde.

O
Duplas missionárias: São enviadas pela Unidade de
Ação à comunidade para fazer discípulos.
Missão centrípeta: De fora para dentro. A missão
centrípeta da Escola Sabatina é levar pessoas da
shutterstock

comunidade para a igreja.


Dia do Amigo: Uma vez por trimestre, a Escola Saba- R
tina realiza um programa especialmente preparado para B
levar convidados da comunidade à igreja. de
Classe Bíblica: Cada Escola Sabatina deve se es- p
forçar para organizar uma classe bíblica para os convi- fa
dados que não são membros da igreja. Isso mostra um p
interesse especial pelas pessoas que chegam à igreja e ca
não têm a lição, nem estão preparadas para o estudo re- si
gular da Escola Sabatina. do
Ore, planeje e trabalhe para que sua Unidade de m
Ação seja uma Unidade Missionária. sa
Perguntas: lic
• Sua Unidade está servindo a Deus como Escola Sa- de
batina Filial? câ
• Sua Unidade está subdividida em duplas missionárias? ar
• Sua igreja tem realizado o Dia do Amigo? re
• Como sua Unidade tem se envolvido nessa missão?
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Paulo Godinho é diretor do Departamento de Escola m
Sabatina e Ministério Pessoal da União Sudeste Brasileira. C

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Missão

POR PAULO GODINHO

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O
de
jornalista John Dison relata o aconteci- Essa escola tem a finalidade de fortalecer o estudo
ão mento do dia 19 de janeiro de 2004. O bíblico pessoal e aprofundar a caminhada cristã. As
da artigo de John recebeu o nome “Encur- principais ações são o estudo da Bíblia e da lição nos
ralados no Navio da Morte”. O cargueiro seus vários estilos de guias de estudo para alcançar
a- Rocknes, uma embarcação de 166 metros, partiu de os diferentes grupos e faixas etárias: unidades de
ra Bergen, Noruega, com 29 tripulantes e com uma carga estudo bíblico para bebês, crianças, adolescentes,
de 24 mil toneladas de pedra britada. Logo ao sair do jovens e adultos; classe bíblica pré e pós-batismal,
s- porto, na primeira curva, uma série de vibrações aba- classe de discipulado, classe de professores.
i- fadas foram sentidas, o navio estava adernando. Em
m poucos segundos, o navio estava completamente de i. importância da classe bíblica

30535 - Revista Escola de Esperança


e cabeça para baixo. Três tripulantes ficaram impos- Na classe bíblica a pessoa faz novos amigos, obtém
e- sibilitados de deixar o navio. É interessante notar conhecimento para a salvação, percebe a transformação
doze ações de emergência para salvar três homens da de vidas pelo poder de Deus e é preparada para o ba-
de morte certa: patrulha de resgate; um catamarã de pas- tismo. A classe bíblica realizada na Escola Sabatina tem
sageiros; mergulhadores da brigada de incêndio; he- alcançado grandes resultados. A recepção tem sido fun-
licóptero-ambulância; guindaste de uma embarcação damental nesse processo, pois identifica os interessados
a- de salvamento; rebocadores; guindastes; base naval; e os conduz para a classe bíblica.
câmeras para diminuir os efeitos da alta pressão do
s? ar; robôs com câmeras; engenheiros; um especialista em ii. De onde vêm os alunos da classe bíblica
resgate que veio de Roterdã em um jato particular. Entre as muitas ações da Escola Sabatina, destacamos
Cleber
A Escola Sabatina pode ser comparada a esse grupo a classe bíblica. Ela é fundamental para atender os di- Prog. Visual

de pessoas que utilizou uma série de ações com o in- versos tipos de interessados trazidos pelos membros ou
tuito de salvar vidas. “A Escola Sabatina deve ser um dos atraídos por outras atividades da igreja: livros, internete, Redação

maiores instrumentos e o mais eficaz, em levar almas a rádio e TV Novo Tempo, colportagem, entre outros.
a. Cristo” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 10). Coor. Ped.

Escola de Esperança 31
C. Qualidade

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III. Presença de nossos parentes, amigos, vizinhos em 7. Deixe uma pessoa carinhosa e amorosa na recepção.
forma permanente Ela conduzirá as pessoas para o local da reunião.
Cada adventista do sétimo dia tem o privilégio de 8. Organize os materiais apropriados para a reunião.
ser membro da Escola Sabatina e de ser um colaborador 9. Faça uma boa promoção através de boletins,
para que essa escola alcance um padrão de excelência mural, anúncios e outros meios.
nos programas e atividades. Uma das bênçãos do sá- 10. Trabalhe integrado com os departamentos da igreja.
bado é ir à igreja acompanhado de parentes, vizinhos 11. Motive os membros a convidarem amigos, pa-

Douglas Assunção / Imagem: Fotolia


Douglas Assunção / Imagem: Fotolia
e amigos. As congregações adventistas espalhadas ao rentes e vizinhos para a reunião de classe bíblica.
redor do mundo recebem semanalmente dezenas, cen- 12. Organize uma equipe para fazer contato com os
tenas e milhares de amigos que não compartilham de interessados após o culto e durante a semana.
nossa fé e estão em busca de conhecer e experimentar 13. Organize visitas nos lares e promova atividades
o plano da salvação. Por isso, é fundamental que cada sociais juntos.
congregação esteja pronta para dar as boas-vindas a Uma igreja que ama as pessoas por quem Cristo
esses amigos por meio de uma recepção calorosa e bem morreu, não excluirá do seu programa semanal a reali-
organizada. Se a Escola Sabatina for amável, intencional, zação das classes bíblicas. Ellen White afirma: “A classe
atrativa, dinâmica, criativa e envolvente, esses amigos se bíblica faz com que os pontos e textos se fixem na
sentirão bem-vindos e desejarão voltar. Por isso, cabe à mente dos ouvintes. Deixai-os fazerem perguntas e
direção da Escola Sabatina e aos professores motivar se- respondei-as de maneira mais clara, mais simples pos-
manalmente os membros à comunhão e ao testemunho sível, de modo que a mente possa apoderar-se das ver-
na comunidade. dades apresentadas” (Evangelismo, p. 441).
Nos últimos anos, a igreja tem desafiado cada membro
IV. Seguir o método do Ciclo do Aprendizado para o a se envolver em alguma atividade missionária de acordo
desenvolvimento da classe bíblica. Essa será a melhor com o dom recebido. Muitos membros que amam a Deus
maneira de levar nossos alunos a aprender as lições e e não dispõem de tempo e habilidades para ministrar
aplicá-las na vida diária um estudo bíblico na casa do interessado, podem pre-
parar pessoas para o batismo conduzindo seus parentes,
Passos a seguir para montar uma classe bíblica com amigos, vizinhos, etc., às reuniões de classes bíblicas que
sucesso funcionam na igreja, no horário da Escola Sabatina.
Considerando que muitos gostam de estudar em
grupo, esse método é eficaz, econômico e simples, Perguntas:
preparando melhor os candidatos ao batismo. Cada Como sua unidade tem se envolvido na promoção
Escola Sabatina pode realizar classes bíblicas ao longo e participação na classe bíblica?
do ano. Para garantir o sucesso de uma classe bíblica, Todos os membros da Unidade de Ação devem fazer Ca
Cada
siga os seguintes passos: planos intencionais de levar à igreja seus amigos, pa- var
varie
1. Realize trimestralmente o Dia do Amigo e promova rentes, vizinhos, etc., e convidá-los a participar da classe asp
aspe
a classe bíblica. bíblica da igreja, no horário da Escolta Sabatina ou no for
form
2. Prepare espiritualmente a igreja com jejuns, vigí- horário em que se realiza a classe bíblica. Ma
Mapa
lias e oração intercessora. ol
o leit
his
histó
3. Prepare uma lista de interessados e/ou afastados Compromisso de participação: com
com
e envie uma carta, e-mail, ou faça uma visita. Pela graça de Deus, farei todo o possível para chamar im
impo
4. Escolha um instrutor que seja capacitado no en- o maior número de pessoas para participar da classe bí- sup
suple
sino e no conhecimento bíblico. blica que a igreja oferece. esc
escri
5. Estabeleça uma boa equipe para ajudar na classe.
6. Se conseguir um ambiente fora da nave da igreja, Paulo Godinho é diretor do Departamento de Escola Lig
Ligu
os interessados se sentirão mais acomodados. Sabatina e Ministério Pessoal da União Sudeste Brasileira.
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080
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32 Escola de Esperança

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Douglas Assunção / Imagem: Fotolia
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abordando
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dede Atos
Atos a Efésios.
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30535 - Revista Escola de Esperança


ão

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Cada volume
volume dada Série
Série Logos
Logos oferece
oferece a você
a você uma
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a- variedade
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abordam diferentes
diferentes
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aspectos dada história,
história, arqueologia,
arqueologia, cultura
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no formação
formação dodo texto
texto e do
e do cânon
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das Escrituras.
Escrituras.
Mapas,
Mapas, diagramas
diagramas e ilustrações
e ilustrações também
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o leitor
o leitor a visualizar
a visualizar e entender
e entender diversos
diversos aspectos
aspectos
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históricos, geográficos
geográficos e culturais
e culturais relacionados
relacionados
com
com o texto
o texto sagrado.
sagrado. Outra
Outra contribuição
contribuição
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importante desta
desta obra
obra consiste
consiste nono material
material Conheça
Conheça osos outros
outros volumes
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série. Cleber
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o texto bíblico
bíblico e os
e os Prog. Visual
Gênesis
Gênesis a a Josué
Josué a a 1 Crônicas
1 Crônicas a a Isaías
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escritos
escritos dede Ellen
Ellen G.G. White.
White. Deuteronômio
Deuteronômio 2 Reis
2 Reis Cântico
Cântico dosdos Cânticos
Cânticos Malaquias
Malaquias
Redação

la CPB
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Ligue
Ligue Acesse
Acesse OuOu dirija-se
dirija-se aa umadas
uma das livrarias
livrarias dada
a.
0800-9790606* www.cpb.com.br
0800-9790606* www.cpb.com.br Consulte
Consulte a relação
a relação de de endereços
endereços no no
sitesite www.cpb.com.br
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Coor. Ped.
*Horários
*Horários de de atendimento:
atendimento: Segunda
Segunda a quinta,
a quinta, dasdas
8h 8h
às às
20h20h
@casapublicadora
@casapublicadora cpb.com.br/facebook
cpb.com.br/facebook Sexta,
Sexta, dasdas
8h 8h
às às 15h45
15h45 / Domingo,
/ Domingo, dasdas 8h30
8h30 às às
14h14h
C. Qualidade

Dep. Arte

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Missão

POR SIDNEI MENDES

Fazendo à

Amigos
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Dia do Amigo, a grande oportunidade gu
e
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fo
MOTIVA McGravan, mentor do movimento de cresci- pa
Você pode mencionar os nomes de seus mento de igrejas. Primeiramente, um cristão ta
cinco melhores amigos? Quantos deles são ganha um amigo para si e, depois, o leva para
adventistas? Deus. Trata-se de uma relação de confiança e fr
Um estudo afirma que, cinco anos após o tem como base a amizade. e
batismo, o crente não tem mais amigos não A escritora cristã Ellen G. White defende Je
adventistas, o que quer dizer que seu círculo esse princípio apresentando o exemplo do pró- re
de amigos é formado na totalidade por mem- prio Cristo: “Unicamente os métodos de Cristo m
bros da igreja. Isso se torna um desafio na trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do m
hora de levar amigos a Jesus. povo. O Salvador misturava-Se com os homens
como uma pessoa que lhes desejava o bem. se
COMPREENDE Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes ca
O propósito divino para cada pessoa que às necessidades e granjeava-lhes a confiança. co
conhece e aceita verdadeiramente a Jesus Ordenava então: ‘Segue-me’” (A Ciência do p
Cristo como Salvador pessoal é que ela se torne Bom Viver, p. 142). te
uma ponte entre outras pessoas e Deus. Essa O Dia do Amigo, organizado pela Escola Sa- p
é uma expressão muito utilizada por Donald batina, tem sido uma oportunidade de mostrar te

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1.
2.

34 escola de esperança

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à comunidade, aos familiares e amigos dos membros 3. Identificar ideias criativas para motivar os mem-
da igreja que os adventistas são pessoas amigáveis e bros da unidade a participar do Dia do Amigo.
hospitaleiras, além de ser uma ocasião para confrater- 4. Apresentar e registrar o programa na reunião da
nização e compartilhamento da fé. comissão.
Na verdade, em todos os programas oficiais da 5. Preparar a igreja com bastante antecedência.
igreja, a ideia de ter algo voltado para os amigos deveria 6. Integrar os departamentos (cada um assume uma
estar presente. Isso inclui recepção, mensagem bíblica, parte na programação).
apresentação musical, louvor congregacional, acesso 7. Criatividade e inovação.
às instalações da igreja, sanitários, comunicação, lin- 8. Iniciar e encerrar pontualmente.
guagem, distribuição do tempo, etc. Para quem chega 9. Ensaiar cada parte do programa.
e encontra um ambiente assim, sentirá a diferença na 10. A programação deve ser relevante e inclusiva.
assimilação da mensagem, pois as barreiras e os ruídos 11. Ter um mestre de cerimônia conduzindo e expli-
foram em sua maioria eliminados. É a igreja voltada cando cada parte.
i- para fora e com a totalidade de suas ações apresen- 12. Utilizar os materiais de apoio preparados pela
ão tando característica inclusiva. Associação/Missão.
ra O Novo Testamento menciona 40 pessoas que so- 13. Escolher cânticos com letra e música fáceis, que
e friam de doenças diversas e que foram trazidas a Jesus, favoreçam a participação.
e Ele as curou. Desse grupo, 34 foram conduzidas a 14. Preparar os convites para serem entregues pesso-
de Jesus por intermédio de amigos, de acordo com estudo almente aos amigos.
ó- realizado pelo evangelista J. W. Chapman. É fato que a 15. Providenciar meios de transporte para que os
to maioria das pessoas que aceita a Jesus o faz por inter- membros passem nas casas dos convidados a fim
do médio de amigos e familiares. de irem juntos à igreja.
ns O Dr. Emílio Abdala explica esse fenômeno apre- 16. Organizar uma refeição com os amigos. Uma das
m. sentando duas razões: Primeiro, porque o amor que maiores fontes de satisfação do ser humano é par-
es caracteriza esse relacionamento implica certo nível de ticipar de uma boa refeição, sobretudo, com um
a. confiança, cuidado e preocupação mútua. Segundo, as amigo: na igreja, em casa, na casa de outro amigo,
do pessoas mais próximas do discípulo ou cristão podem entre Unidades de Ação e Pequenos Grupos, etc.
testemunhar da realidade de uma vida transformada 17. Usar apenas o termo “amigos”.
a- pelo poder de Cristo. A mudança em seu estilo de vida 18. Riscar do vocabulário expressões como: visitante,
ar tem um impacto natural nos amigos e familiares. os que não são da igreja, os não-adventistas e

30535 - Revista Escola de Esperança


interessados.
APLICA 19. Registrar as informações de cada amigo presente:
Agora, mãos à obra: ore, sonhe, planeje e aplique nome, telefone, endereço, e-mail, data de nasci-
os conceitos apresentados. mento, etc.
Organize e prepare sua Escola Sabatina para essa 20. Realizar o pós-Dia do Amigo: envie um cartão
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importante missão. com um pequeno brinde demonstrando apreço e


gratidão aos que vieram; mande uma mensagem
CRIA convidando para outros programas; parabenize-­os
A programação do Dia do Amigo deve ser curta, em datas especiais, etc.
bonita e envolvente. Algumas sugestões para uma boa O chamado é para todos. Se cada um fizer a sua
Cleber
programação: parte, colheremos grandes resultados para o Reino de Prog. Visual

1. Divulgar as datas do Dia do Amigo com intensidade. Deus. Mãos à obra!


2. Ajudar os membros a identificar pessoas, orar por Redação

elas e iniciar uma aproximação para convidá-las Sidnei Mendes é diretor do Departamento de Escola
para o Dia do Amigo. Sabatina e Ministério Pessoal da União Noroeste Brasileira. Coor. Ped.

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C. Qualidade

Dep. Arte

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“A Escola Sabatina é um importante ramo do trabalho missionário, não só porque proporciona
a jovens e adultos o conhecimento da Palavra de Deus, mas por despertar neles o amor por suas
sagradas verdades e o desejo de estudá-las por si mesmos; ensina-os, sobretudo, a regular
sua vida por seus santos ensinos” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, p. 10, 11).

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Cleber
Prog. Visual

Redação

Coor. Ped.

“A obra da Escola Sabatina é importante, e todos os que se interessam


na verdade devem esforçar-se por torná-la próspera” (Ibid., p. 9).
C. Qualidade

Dep. Arte

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anotações

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anotações

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Cleber
Prog. Visual

Redação

Coor. Ped.

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Dep. Arte

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