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MÓDULO
HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
2018
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DIRETOR GERAL
Prof. Me. Argemiro Aluísio Karling
VICE-DIRETORA GERAL
Prof.ª Me. Daniela Caldas Acosta
DIRETOR PEDAGÓGICO
Prof. Me. Argemiro Aluísio Karling
ELABORAÇÃO DO MATERIAL
Prof. Dr. Altair Aparecido Galvão
FORMATAÇÃO DO MATERIAL
Caroline Hayani França Teixeira
Nenhuma parte deste fascículo pode ser reproduzida sem autorização expressa do IEC e dos autores.
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HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Graduação em Sociologia
SUMÁRIO
PROGRAMA DE MÓDULO...................................................... 04
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS.................................................. 06
REFERÊNCIAS...................................................................... 07
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HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Graduação em Sociologia
PROGRAMA DO MÓDULO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
Apresentar ao aluno do curso de sociologia o conhecimento sobre a história africana
e indígena no Brasil e a compreensão dos processos de diversidade étnico-racial e étnico-
social na formação político, econômica e cultural do Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE COMPETÊNCIAS A ALCANÇAR
Entender as características das matrizes formadoras do povo brasileiro.
Compreender aspectos da cultura brasileira.
Discutir a influência da cultura negra e a cultura indígena na formação da
sociedade nacional.
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Graduação em Sociologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Os afro-brasileiros
Cultura afro-brasileira
Religiões afro-brasileiras
Arte
Culinária
Música e dança
Influência africana na cultura brasileira
CULTURA INDÍGENA
A minoria indígena
Os índios em 1500
O tronco Tupi
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses
A organização social dos índios
Religião indígena
Línguas indígenas
Tipos de habitações indígenas
O trabalho entre índios que mantiveram sua cultura
Características da alimentação indígena
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Graduação em Sociologia
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Para você aprender com mais facilidade, observe o que está previsto no Guia de
Estudo. Este tem fundamentação científica sólida para você conseguir aprendizagem mais
eficiente e duradoura
Leia-o com atenção e anote as ideias principais de como estudar e aprender. Ouça,
também, o vídeo “Palavra do diretor”, disponível na primeira linha de “Categorias de cursos”
no Moodle.
Para seus estudos, você tem no fascículo atividades e questões a serem
respondidas. Essas questões servem para orientar quais são os pontos mais importantes
do fascículo. Algumas atividades são obrigatórias e outras são para “saber mais”, mas
todas são objeto de estudo e de avaliação nos exames.
Nem todas as respostas serão encontradas no fascículo. Você precisa aprender a
lidar com buscas na Internet. Esta é a mais rápida fonte de consulta. Não copie nada.
Escreva tudo com suas próprias palavras, no entanto, você deve colocar a fonte (site, autor,
revista) de onde a informação foi retirada. Assim você comprova que entendeu o que
estudou. Copiar e colar é plágio e crime. Além disso, você não aprende quase nada com
essa prática.
Para aprender de verdade, a FAINSEP recomenda que você responda todas as
questões antes de participar dos encontros de monitoria e/ou tutoria. Nesses encontros
serão discutidas as atividades e questões em equipe. Cada membro apresenta suas
dúvidas e ideias para ser discutidas e solucionadas pela equipe. Mas se sobrar alguma
dúvida, o monitor do módulo as anotará e as encaminhará para o tutor ou professor dar o
necessário esclarecimento, pelo Moodle ou nos encontros presenciais.
Na EAD, a aprendizagem se dá pelo esforço e estudo do próprio aluno. O conteúdo
está no material didático: textos, livros, vídeos, imagens, práticas, ações. Em EAD, você
precisa aprender a aprender. É isso que importa. Está com dificuldade? Peça ajuda pelo
Moodle e/ou vá aos encontros presenciais e pesquise com os monitores ou tutores, discuta
no grupo ou pesquise na internet, utilizando as palavras-chave. Observe bem, se você não
tiver lido e estudado, você não poderá ter dúvida. Sem conhecimento do assunto, você não
terá condições de debater e contribuir para resolver às questões.
No dossiê deve constar o enunciado das questões antes das respectivas respostas,
bem como observar a sequência das perguntas de cada unidade.
Mais detalhes sobre esses procedimentos, você pode ver no item “6.3 – Estratégias
de aprendizagem” do Guia de Estudo, onde constam, também, os motivos de ser adotadas
tais estratégias.
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AVALIAÇÃO
Dossiês - peso 3. Os Dossiês serão avaliados de acordo com a compreensão
dos conteúdos estudados.
Nas atividades feitas em sala de aula será analisado a participação e o
desempenho do cursista.
Exame Final, sem consulta – peso 7.
No exame será observada a reflexão, a análise e a interpretação das questões
propostas.
A nota final mínima deve ser 6 (seis).
REFERÊNCIAS:
COLARES, Anselmo Alencar. História e cultura afro-brasileira e indígena nas
escolas: uma reflexão necessária. Revista HISTEDBR, on-line, Campinas. Nº 38,
p.197-213, jun.2010.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. São Paulo: Editora Penso, 2012.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo: Companhia das letras, 2000.
GALVÃO. Altair. A pobrezas das elites: uma visão sociológica da sociedade.
Maringá (PR): Editora Clichetec,2009.
GALVÃO, Eduardo. Encontro de sociedades: índios e brancos no Brasil. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979. Cap. 7 e 8.
GIL, Antônio Carlos. Sociologia Geral. São Paulo: Editora Atlas, 2011.
GOMES, Mércio Pereira. Antropologia. São Paulo: Editora Contexto, 2014.
KOENIG, Samuel. Elementos de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970.
LODY, Raul. Cabelos de axé: identidade e resistência. Rio de Janeiro: SENAC Nacional,
2004.
MARCONI, Marina de Andrade. PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
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UNIDADE 1
IDENTIDADE CULTURAL BRASILEIRA
DARCY RIBEIRO
Fonte: www.google.com.br/search?q=o+que+é+identidade+cultural+de+um+povo
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partir das experiências humanas, desenvolvidas durante sua vida social, apesar de
que, conforme mencionado anteriormente, o local e a história dessas civilizações
são imprescindíveis para compreender esse processo. Nesse sentido, fica visível a
existência de diversas identidades culturais no mundo, em especial no Brasil, onde
a diversidade étnica se fez presente desde o início da colonização.
A identidade cultural pode ser encarada de maneira mais macro ou
micro, tendo seu sentimento associado à identidade de alguma nação, como por
exemplo: o Tango para a Argentina, o futebol para o Brasil, ou as danças para
algum país Africano. É importante entender que pode acontecer de algum brasileiro
não gostar de futebol, um africano não apreciar dança, ou um argentino não se
identificar com o Tango. Isso nos ensina que o conceito de identidade cultural é
muito amplo e complexo, dependendo de vários fatores e experiências de vida. Em
outras palavras, ela está visceralmente ligada com o sentimento de pertencimento
e identificações da cultura de um povo.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2015/02/especialistas
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Fonte: www.google.com.br/search?q=chegada+dos+portugueses+ao+brasil
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Todos esses brasileiros estão marcados pelo que têm em comum do que
pelas diferenças devidas a adaptações regionais ou funcionais, ou de mistura étnica
e aculturação que emprestam fisionomia própria a uma ou outra parte da
população.
Quando analisamos a população atual do Brasil, notamos que o que
somos não pode ser considerado como uma simples etnia, mas uma etnia nacional,
um povo-nação, habitando um território próprio e concentrado dentro de um mesmo
Estado, para nele construir seu destino. Ao contrário da Espanha, na Europa, por
exemplo, que é uma sociedade multinacional, regidas por um Estado unitário,
dilacerado por debates separatistas intermináveis com os bascos e os catalães.
Apesar dessa uniformidade cultural e também da aparente unidade
nacional, que são, sem dúvida um fator positivo e grande resultante do processo
de formação do povo brasileiro, é possível notar claramente as disparidades, as
contradições e os antagonismos que existem como fatores dinâmicos da maior
importância. A unidade nacional somente foi consolidada, de fato, após a
independência (1822), com um objetivo bem definido, conseguido por meio da
sabedoria política de muitas gerações. Possivelmente, esse seja o único mérito
alcançado pelas velhas classes dirigentes do Brasil. A extraordinária importância
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desse feito pode ser comprovado quando comparamos com o histórico dos países
vizinhos da América hispânica.
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos#
Fonte: www.google.com.br/search?q=contestado&source
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E se, por ventura, aparece algum político, popular ou populista, que tente
fazer alguma ação de encaminhamento para a revisão dessas injustiças sociais, as
elites dominantes apelam para a repressão, usando para isso, em primeiro
momento a impressa – também a seu serviço -, ou mesmo as forças armadas,
como em 1964, quando a FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) municiou
financeiramente o exército para que derrubasse o governo de João Goulart.
Ditadura Militar: um trauma coletivo
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Fonte: www.google.com.br/search?q=repressão+militar+de+1964
TEXTO COMPLEMENTAR
Como complementação desta unidade, propomos a leitura e a reflexão
do texto abaixo:
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no Brasil e, por isso, apesar de toda a sua riqueza, são pobres. São pobres
porque com todo o poder de compra que possuem, não aproveitam do conforto
brasileiras são pobres porque têm que gastar boa parte de suas fortunas para
escravos, se lhes fossem dado o direito a um pedaço de terra ociosa que o país
libertos, com certeza o que eles produziriam faria a nossa nação mais rica e,
por consequência essa riqueza teria chegado também às elites. Assim, eles
poderiam viver em suas grandes cidades sem o perigo de conviver com uma
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joias raras e caras, mas usam bijuterias, com medo de serem roubadas;
muito mais ricas e felizes se vivessem em uma sociedade onde todos tivessem
muito mais felizes vivendo em uma nação onde todos tivessem direito ao
realizado, pois a massa sofredora não quer tirar o lugar de ninguém. Só quer
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UNIDADE 2
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
2.1 OS AFRO-BRASILEIROS
Fonte: https://historiadesaopaulo.wordpress.com/escravidao-negra
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Fonte: http://www.newsrondonia.com.br/noticias/o+negro+na+guerra+do+paraguai/39653
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DEMOCRACIA RACIAL
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movimentos reivindicatórios
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Mitologia enraizada
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Avanços gradativos
Fonte:http://pre.univesp.br/democraciaracial#.WR80bGjyuM8
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Fonte: www.google.com.br/search?q=ESCRAVOS+RUGENDAS&tbm
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Fonte: https://triunfob.wordpress.com/2010/02/11/ile-aiye-homenageia-pernambuco
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Religiões afro-brasileiras:
Babaçuê - Pará
Batuque - Rio Grande do Sul;
Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina;
Candomblé - Em todos estados do Brasil
Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
Macumba - Rio de Janeiro
Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
Tambor-de-Mina - Maranhão
Terecô - Maranhão
Umbanda - Em todos estados do Brasil
Xambá - Alagoas, Pernambuco
Xangô do Nordeste - Pernambuco
Confraria
Irmandade dos homens pretos
Sincretismo
2.2.1 Arte
O Alaká africano, conhecido como pano da costa no Brasil é produzido
por tecelãs do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, no espaço
chamado de Casa do Alaká. Mestre Didi, Alapini (sumo sacerdote) do Culto aos
Egungun e Assògbá (supremo sacerdote) do culto de Obaluaiyê e Orixás da terra,
é também escultor e seu trabalho é voltado inteiramente para a mitologia e arte
yorubana.
Na pintura foram muitos os pintores e desenhistas que se dedicaram a
mostrar a beleza do Candomblé, Umbanda e Batuque em suas telas. Um exemplo
é o escultor e pintor argentino Carybé que dedicou boa parte de sua vida no Brasil
esculpindo e pintando os Orixás e festas nos mínimos detalhes, suas esculturas
podem ser vistas no Museu AfroBrasileiro e tem alguns livros publicados do seu
trabalho.
Na fotografia o francês Pierre Fatumbi Verger, que em 1946 conheceu a
Bahia e ficou até o último dia de vida, retratou em preto e branco o povo brasileiro
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2.2.2 Culinária
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Fonte: www.google.com.br/search?q=música+africana&source=
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Fonte: http://escolakids.uol.com.br/influencia-africana-na-cultura-brasileira.htm
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UNIDADE 3
CULTURA INDÍGENA
Fonte: www.google.com.br/search?q=minoria+indigena+no+brasil&source
Minoria não envolve números, o termo não deve ser associado a grupos em menor
número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os
demais, independentemente da quantidade numérica. Ao longo da história, diversos
acordos e tratados tiveram o objetivo de resolver a questão dos grupos
minoritários. Fonte: http://www.infoescola.com/sociedade/minorias
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Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido por Marechal Rondon (1865-1958).
De origem indígena por parte de seus bisavós maternos (Bororó e Terena) e bisavó
Silva Rondon ficou conhecido pelo lema "Matar nunca, morrer se preciso for", que dá
http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/candido_rondon.html
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Também faz parte das obrigações da FUNAI garantir que haja participação dos
povos e organizações indígenas em programas do Estado que definem políticas a seu
respeito.
A FUNAI tem como missão promover e proteger os direitos dos índios, preservando
as suas culturas, línguas e tradições, além de monitorar as suas terras para impedir
ataques de madeireiros, garimpeiros e outros, evitando práticas de usurpação das
riquezas que pertencem ao patrimônio indígena e que colocam em risco a
preservação das comunidades.
Fonte:
https://ensinosuperiorindigena.wordpress.com/atores/instituicoes/funai/
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Fonte: www.google.com.br/search?q=mario+juruna&source
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Fonte: www.google.com.br/search?q=chegada+dos+portugueses+ao+brasil
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Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/indios-tupinambas.html
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Fonte:http://dicionarioportugues.org/pt/tuxaua
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movidos por uma animosidade cultural e até visando a captura de inimigos para a
antropofagia ritual.
Fonte: http://historiadomundo.uol.com.br/curiosidades/canibalismo-dos-tupinambas.htm
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Fonte: www.google.com.br/search?q=indios+em+1500&source
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Fopnte: www.google.com.br/search?q=organização+social+indios+brasil
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Fonte: www.google.com.br/search?q=religião+indígena&source
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De acordo com dados do Censo 2010 (IBGE), o Brasil possuía, em 2010, 896.917
indígenas. Este número correspondia a 0,47% da população do Brasil.
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Fonte: www.google.com.br/search?q=costumes+dos+índios+brasileiros
Embora cada nação indígena possua sua própria cultura com hábitos e
costumes próprios, existem alguns costumes que são comuns a praticamente todos
os povos indígenas brasileiros.
São estes que relacionamos abaixo:
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trabalharem e fazem suas tarefas com alegria, amor e dedicação. Quase todo
trabalho ocorre em contato com a natureza, pois é dela que vem todo alimento e
matéria-prima que necessitam.
Fonte: www.google.com.br/search?q=trabalho+dos+índios+brasileiros
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Fonte: www.google.com.br/search?q=culinária+indígena&source
Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca); pirão (caldo
grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe); pipoca; beiju (espécie de
bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de mandioca fina).
A alimentação peculiar indígena refere-se aos índios que não possuem
muito contato com os homens brancos e que ainda seguem sua cultura, pois muitas
tribos deixaram de lado a alimentação saudável quando entraram em contato com
o homem branco.
Consulte os sites:
http://etnicoracial.mec.gov.br/
http://www.museuafrobrasil.org.br/
https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/1.phphttp://www.suapesquisa.com/t
emas/cultura_afro_brasileira.htm
http://www.acordacultura.org.br/artigos/29082013/ainfluencia-africana-no-processo-de-
formacao-da-culturaafro-brasileira
LEITURAS COMPLEMENTARES
Diversidade indígena
A heterogeneidade que caracteriza a população indígena brasileira
manifesta-se sob três aspectos: biológico, linguístico e cultural.
Observemos o quadro abaixo:
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(três subáreas)
Guaporé
(três subáreas)
(duas subáreas)
etc.
Tietê-Uruguai Kaingáng
etc.
Fonte: GALVÃO, 1979, p. 217.
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INDIOS NO BRASIL
Rainer Sousa
A presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de
ocupação estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras.
Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira
variava entre três e cinco milhões de habitantes. Entre essa vasta população,
observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas entre as quais podemos
citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis.
Geralmente, o acesso às informações sobre essas populações é bastante restrito.
A falta de fontes escritas e o próprio processo de dizimação dessas culturas acabaram
limitando as possibilidades de estudo das mesmas. Em geral, o maior contato
desenvolvido entre índios e europeus aconteceu nas faixas litorâneas do nosso
território, onde predominam os povos indígenas pertencentes ao grupo tupi-guarani.
Apesar das várias generalizações, relatos do século XVI esclarecem alguns hábitos
desse povo.
De acordo com esses registros, os povos tupi-guarani organizavam aldeias que
variavam entre os seus 500 e 750 habitantes. A presença da aldeia era temporária e
todo o seu contingente era dividido entre seis a dez casas, sendo que cada uma delas
poderia variar de tamanho e comprimento de acordo com as necessidades materiais e
culturais de cada aldeia. Para buscarem sustento, os tupis desenvolveram a exploração
da coleta, da caça, da pesca e, em alguns casos, das atividades agrícolas.
Sob o ponto de vista político, essas comunidades não contavam com nenhum tipo
de organização estatal ou hierarquia política que pudesse distinguir seus integrantes.
Apesar disso, não podemos ignorar que alguns guerreiros e chefes espirituais eram
valorizados pelas habilidades que detinham. Muitas vezes, diferentes tribos mantinham
contato entre si em busca da manutenção de alguns laços culturais ou em razão da
proximidade da língua falada.
A realização das tarefas cotidianas poderia variar segundo o gênero e a idade de
cada um dos integrantes da aldeia. Em suma, as mulheres tinham a obrigação de
desenvolver as atividades agrícolas, fabricar peças artesanais, processar os alimentos
e cuidar dos menores. Já os homens deveriam realizar o preparo das terras e as
atividades de caça e pesca. Tendo outro modelo de organização familiar, os índios
organizavam casamentos e, em algumas situações, a poligamia era aceita.
No campo religioso, alguns desses povos acreditavam na existência dos espíritos,
na reencarnação dos seus antepassados e na compreensão dos fenômenos naturais como
divindades. Em diversas situações, esse corolário de crenças era fonte de explicação
para a origem do mundo ou a ocorrência de algum evento significativo. Em alguns casos,
os índios praticavam a antropofagia como um importante ritual em que os guerreiros da
tribo absorviam a força e as habilidades dos inimigos capturados.
Historicamente, a situação dos índios variou entre quadros de completo abandono,
perseguição e miséria. Até meados da segunda metade do século XX, alguns
especialistas no assunto acreditavam que a presença dos índios chegaria a um fim.
Contudo, estipulados em uma população de aproximadamente um milhão de indivíduos,
os indígenas hoje buscam o reconhecimento de seus diretos pelo Estado e ainda sofrem
grandes obstáculos no exercício de sua autonomia.
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/historiab/indios-brasil.htm
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