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Rio de Janeiro
Teoria do conhecimento
Hegel tinha por convicção que a historia era representação divina. Classificava as
sociedades como heterogêneas por dependerem de decisões sociais, por isso não
as comparava. Dedicou-se a estudar através do princípio eterno da razão e da
divina providência. Não submete questionamento ás verdades religiosas e ensina a
Filosofia em si.
4 A coisa em si
O que aparece não é o objeto em si, mas sempre o que ele é para o sujeito. A
aparência não tem status de essência e, por conseguinte, não pode ser tomada
como o próprio objeto. Segundo Hegel, o máximo que o sujeito pode pretender em
relação ao objeto nesse contexto é o domínio sobre suas próprias concepções. O
objeto permanece como um constante desconhecido para o sujeito. No entanto,
Hegel aponta o mérito de Kant sobre a relação sujeito-objeto, segundo o qual é
sempre o sujeito que põe a realidade e dá sustento a ela. De fato, enfatiza Hegel
que não poderia ser diferente disso, posto que sem o reconhecimento operado pelo
sujeito o objeto não se efetiva. Por outro lado, como poderia o objeto obter tamanha
consistência que lhe permitisse não ser totalmente apreendido pelo sujeito? Poderia
algo escapar à determinação do sujeito? A aparência não é também senão uma
afirmação feita pelo sujeito. Se a aparência é o máximo que o sujeito pode saber do
objeto, então é necessário assumir que se trata de uma afirmação do sujeito para
com o objeto Além disso, o que aparece também é, pois a aparência é e, o objeto
está no que aparece.
Bibliografia
Kant, I. Crítica da razão pura. Trad. De Valério Rohden e Udo Baldur Mossburger.
São Paulo: Nova Cultural, 1987-88.