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TRABALHO:

NOME DA EQUIPE:

1. INTRODUÇÃO

O presente estudo desenvolve um comparativo entre os indicadores de saúde


do Brasil e da Somália. Para tanto utiliza-se com base de dados o portal
educacional The Global Economy que é utilizado por estudantes e professores
no mundo para realizar pesquisas nos ambitos econômicos e demográficos. É
importante ressaltar que muito embora o estudo tenha um viés acadêmico,
acaba também por apontar as disparidades entre economias tão distintas como
a do Brasil e da Somália.
Para que a pesquisa tenha apresente maior robustes teórica são apontados
indicadores descritos e gráficos caracterizando assim um estudo quantitativo.
As análises estão pautadas em indicadores como a expectativa de vida, a taxa
de natalidade, a taxa de fertilidade, taxa de mortalidade, taxa de infecção de
tuberculose e HIV.
Enquanto o Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) é fruto de uma
grande discussão que teve seu ápice com a Oitava Conferência de Saúde,
realizada em 1986 no Distrito Federal, e que é considerada como um dos
acontecimentos mais relevantes no processo que deu origem ao Sistema Único
de Saúde (SUS).
A partir desse ato foi instituída a Comissão Nacional da Reforma
Sanitária, que tinha como objetivo verificar as dificuldades da rede nacional de
serviços de saúde e promover um novo sistema (CARRERA, 2012). O
Relatório Final da 8a Conferência e o desenvolvimento do Programa dos
Sistemas Unificados Descentralizados de Saúde (SUDS) fixaram uma agenda
que foi incluída na Constituição Federal de 1988, definindo os parâmetros
legais do SUS.
Enquanto isso, para que seja possível compreender os indicadores da
Somália, é importante ter uma visão histórica deste país. Conforme Aponta
Fernandez e Moreno (2014) quando discorrem que o colapso do Estado somali
e a guerra subsequente conduziram a uma falência generalizada de todas as
instituições, todos os serviços e toda a infraestrutura do país; o que significa
que o esforço de reconstrução teria de ser feito a partir das ruínas de um país.
Os autores apontam que a principal referência usada para analisar a extensão
da crise somali foi sua condição de “statelessness” ou “Sem Estado” avaliada
pela falta de uma autoridade política central, evidente no país desde a queda
de Muhammad Siad Barre1. Na ausência de tal autoridade, a Somália foi vista
como um espaço de caos e perigo.
Os autores prosseguem argumentando que no marco do discurso da
ONU, com o colapso do Estado somali, o poder coercitivo, antes centralizado
pelo Estado, foi pulverizado entre diferentes atores que passaram a impor o
terror e a impedir a entrega da ajuda humanitária através do país. Esses atores
violentos aparecem, muitas vezes, no discurso, como os únicos agentes a
povoar uma Somália “vazia”, “destruída” e “faminta”.

1 Muhammad Siad Barre (Somali: Maxamed Siyaad Barre), (nascido em 1919 e falecido a 2 de
janeiro de 1995) foi o ditador militar e Presidente da República Democrática da Somália entre
1969 e 1991. Durante seu governo, denominou a si próprio como Jaalle Siyaad ("Camarada
Siad").
2. INDICADORES

2.1 INDICADORES DO BRASIL

Esperança de vida (anos): O The World Bank, através deste


indicador, fornece dados para Brasil de 1960 a 2014. O valor médio por Brasil
durante este período foi 64.81 anos com o mínimo de 54.21 anos em 1960 e o
máximo de 74.4 anos em 2014.

Gráfico 01: Brasil: Esperança de Vida

Fonte: The Global Economy (2016)


Taxa de natalidade (nascimentos por 1000 pessoas): Para este
indicador, The World Bank fornece dados para Brasil de 1960 a 2014. O valor
médio por Brasil durante este período foi 27.44 nascimentos por 1000 pessoas
com o mínimo de 14.73 nascimentos por 1000 pessoas em 2014 e o máximo
de 43.12 nascimentos por 1000 pessoas em 1960.

Gráfico 02: Brasil: Taxa de natalidade

Fonte: The Global Economy (2016)

Taxa de fertilidade (nascidos por mulher): Estes dados são


referentes ao período de 1960 a 2014. O valor médio por Brasil durante este
período foi 3.53 nascidos por mulher com o mínimo de 1.79 nascidos por
mulher em 2014 e o máximo de 6.21 nascidos por mulher em 1960.

Gráfico 03: Brasil: Taxa de fertilidade

Fonte: The Global Economy (2016)


Taxa de mortalidade (mortes por 1000 pessoas): Para este
indicador, The World Bank fornece dados para Brasil de 1960 a 2014. O valor
médio por Brasil durante este período foi 8.13 mortes por 1000 pessoas com o
mínimo de 5.87 mortes por 1000 pessoas em 2005 e o máximo de 13.41
mortes por 1000 pessoas em 1960.

Gráfico 04: Brasil: Taxa de mortalidade

Fonte: The Global Economy (2016)

Tuberculose (casos por 100.000 pessoas): Este gráfico faz


referência ao período de 1990 a 2014. O valor médio para o Brasil durante este
período foi 59.24 casos de tuberculose por 100.000 pessoas com o mínimo de
44 casos por 100.000 pessoas em 2014 e o máximo de 84 casos por 100.000
pessoas em 1990.

Gráfico 05: Brasil: Tuberculose

Fonte: The Global Economy (2016)


Taxa de HIV

Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2012, O Brasil tem


656.701 casos registrados de AIDS (condição em que a doença já se
manifestou), de acordo com o último Boletim Epidemiológico. Em 2011, foram
notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de AIDS no Brasil foi
de 20,2 casos por 100 mil habitantes (AIDS.GOV, 2013).
Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que
entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos.
Esse aumento proporcional do número de casos de AIDS entre mulheres pode
ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo
número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de 6
casos de AIDS no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em
2011, último dado disponível, chegou a 1,7 caso em homens para cada 1 em
mulheres(AIDS.GOV, 2013).
O site ainda aponta que, em números absolutos, é possível redução de
casos de AIDS em menores de cinco anos: passou de 846 casos, em 2001,
para 745, em 2011. O resultado confirma a eficácia da política de redução da
transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Quando todas as medidas
preventivas são adotadas, a chance de transmissão vertical cai para menos de
1%.

Gráfico 06: Brasil: Infecções por HIV e Mortes por Aids.

Fonte: Ministério da Saúde


2.1 INDICADORES DA SOMÁLIA

Esperança de vida (anos): Este indicar oferece dados da Somália


entre 1960 a 2014. O valor médio por Somália durante este período foi 46.18
anos com o mínimo de 36.97 anos em 1960 e o máximo de 55.35 anos em
2014.

Gráfico 07: Somália: Esperança de Vida

Fonte: The Global Economy (2016)

Taxa de natalidade (nascimentos por 1000 pessoas): o The World


Bank, neste indicar, apresenta dados para Somália de 1960 a 2014. O valor
médio por Somália durante este período foi 46.95 nascimentos por 1000
pessoas com o mínimo de 43.61 nascimentos por 1000 pessoas em 2014 e o
máximo de 49.77 nascimentos por 1000 pessoas em 1996.

Gráfico 08: Somália: Taxa de natalidade

Fonte: The Global Economy (2016)


Taxa de fertilidade (nascidos por mulher): Para este indicador, The
World Bank fornece dados para Somália de 1960 a 2014. O valor médio por
Somália durante este período foi 7.22 nascidos por mulher com o mínimo de
6.46 nascidos por mulher em 2014 e o máximo de 7.69 nascidos por mulher em
1997.

Gráfico 09: Somália: Taxa de fertilidade

Fonte: The Global Economy (2016)

Taxa de mortalidade (mortes por 1000 pessoas): Este indicador faz


referência a dados coletados na Somália entre 1960 a 2014. O valor médio por
Somália durante este período foi 19.13 mortes por 1000 pessoas com o mínimo
de 12.03 mortes por 1000 pessoas em 2014 e o máximo de 26.75 mortes por
1000 pessoas em 1960.

Gráfico 10: Somália: Taxa de mortalidade

Fonte: The Global Economy (2016)


Tuberculose (casos por 100, 000 pessoas): Este indicador fornece
dados para Somália de 1990 a 2014. O valor médio por Somália durante este
período foi 284.96 casos por 100, 000 pessoas com o mínimo de 274 casos por
100, 000 pessoas em 2014 e o máximo de 286 casos por 100, 000 pessoas em
1990.

Gráfico 11: Somália: Tuberculose

Fonte: The Global Economy (2016)

Infeções HIV (percentagem): Para este indicador, The World Bank


fornece dados para Somália de 1990 a 2014. O valor médio por Somália
durante este período foi 0.54 percentagem com o mínimo de 0.1 percentagem
em 1990 e o máximo de 0.7 percentagem em 1999.

Gráfico 12: Somália: HIV

Fonte: The Global Economy (2016)


3. ANÁLISE CONJUNTURAL

3.1 SAÚDE NO BRASIL

Segundo o relatório de Planejamento Estratégico 2013-2015, elaborado


pelo Ministério da Saúde, e que encontra parâmetros na Resolução da
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) nº 5, de 19 junho de 2013, são
estabelecidas as Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores para os anos de
2013 – 2015, com vistas ao fortalecimento do Planejamento do Sistema Único
de Saúde (SUS) e a implementação do Contrato Organizativo da Ação Pública
da Saúde (Coap).
Foi definido, neste planejamento, um rol único de indicadores a ser
utilizado nos instrumentos de planejamento do SUS (plano de saúde,
programação anual de saúde e relatórios de gestão) e no Coap.

3.1.1 Planejamento em Saúde

Apresenta-se abaixo a configuração do Planejamento Regional


Integrado, desenvolvido com a finalidade de garantir a qualidade de
atendimento de saúde regional e
Figura 01: Planejamento Regional Integrado

Fonte: Coordenação-Geral de Articulação de Instrumentos da Gestão Interfederativa


(CGAIG/SGEP/MS).

Com vistas ao fortalecimento do planejamento do SUS e


implementação do Coap, a Comissão Intergestores Tripartite, na 1ª Reunião
Ordinária – 2013, ocorrida em 28 de fevereiro de 2013, pactuou premissas que
nortearam a seleção das Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores para o
período 2013 – 2015, a saber:
a) Harmonizar o processo de construção dos instrumentos de
planejamento e a pactuação de indicadores com vistas ao fortalecimento do
Planejamento em Saúde;
b) Manter vinculação com as diretrizes do Plano Nacional de Saúde
(PNS), onde houver aplicabilidade, de modo a refletir a implantação das
políticas prioritárias, respeitado o § 4º do art. 30 da LC n° 141/12;
c) Estabelecer rol único de indicadores para pactuação nacional,
classificados em universais e específicos;
d) Compor-se por indicadores universais que expressem o acesso e a
qualidade da organização em redes, além de considerar os indicadores
epidemiológicos de abrangência nacional e desempenho do sistema;
e) Compor-se por indicadores específicos que expressem as
características epidemiológicas locais e de organização do sistema.
f) Buscar a redução do número de indicadores com base nas
premissas dos itens iv e v;
g)Respeitar a autonomia do ente federado com relação à inclusão de
outros indicadores observadas as especificidades locais e as diretrizes
nacionais.

3.1.1.1 Diretrizes e objetivos

As diretrizes de saúde constituídas pelos conselhos de Saúde


representam as linhas de ação a serem adotadas e guiam a elaboração de
política que se concretizam nos objetivos.
Levando em consideração os aspectos concernentes ao fortalecimento
do planejamento do SUS, o rol de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores foi
pactuado de acordo com as diretrizes nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Saúde, resguardando a possibilidade dos demais entes federados
incluir outros indicadores, observadas as especificidades locais e as diretrizes
aprovadas pelos respectivos conselhos de Saúde.
Os objetivos expressam o que deve ser feito, refletindo as situações a
serem alteradas pela imple- mentação de estratégias e ações no território,
permitindo a agregação de um conjunto de iniciativas gestoras de formulação
coordenada.

3.1.1.2 Metas

As metas expressam um compromisso para alcançar objetivos. Ao


estabelecer metas, alguns fatores devem ser considerados:
a) desempenhos anteriores (série histórica);
b) compreensão do estágio de referência inicial, ou seja, da linha de
base;
c) factibilidade, levando-se em consideração a disponibilidade dos
recursos necessários, das condicionantes políticas, econômicas e da
capacidade organizacional.
As metas municipais, regionais, estaduais e do Distrito Federal serão
definidas no processo de elaboração do planejamento regional integrado, no
âmbito da Comissão Intergestores Regionais (CIR), da Comissão Intergestores
Bipartite e do Colegiado de Gestão da Saúde do Distrito Federal, respectiva-
mente, considerando a análise da situação de saúde do território.

3.1.1.3 Indicadores

Os indicadores são essenciais nos processos de monitoramento e


avaliação, pois permitem acompanhar o alcance das metas e servem para:
- embasar a análise crítica dos resultados obtidos e auxiliar no
processo de tomada de decisão;
- contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;
- analisar comparativamente o desempenho.
Conforme previsto na Resolução nº 5, de 19 junho, as Diretrizes,
Objetivos, Metas e Indicadores definidos para pactuação no período de 2013 –
2015, podem ser submetidos a ajuste anual quando necessário.
Os indicadores constantes do Rol Único que são correlatos aos
indicadores do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), não expressam os
mesmos resultados do IDSUS, em razão da simplificação do método de
cálculo, mas contribuem para o aperfeiçoamento do Sistema.
Dentre os indicadores apontados, encontra-se aquele que trata da
tuberculose como problema de saúde pública. Dessa maneira, algumas
estratégias são propostas levando em consideração os dados históricos
apresentados anteriormente. Trata-se de diagnosticar em um período histórico
definido (1960 – 2013) quais foram as estratégias que resultaram numa
diminuição dos casos de tuberculose no Brasil.
Abaixo, são apresentadas as diretrizes e objetivos propostas para a
redução no numero de casos de tuberculose no Brasil.
- Diretriz: Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das
ações de promoção e vigilância em saúde.
- Objetivo: Fortalecer a promoção e a vigilância em saúde.
Meta: Aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose
pulmonar bacilífera.
- Indicador: Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar
bacilífera.
- Relevância do Indicador: Permite mensurar o êxito do tratamento de
tuberculose e a consequente diminuição da transmissão da doença. Possibilita
a verificação, de forma indireta da qualidade da assistência aos pacientes,
viabilizando o monitoramento indireto das ações do Programa de Controle da
Tuberculose nas três esferas de gestão do SUS.
- Responsabilidade da União: Propor políticas públicas voltadas para o
controle da tuberculose. Elaborar e disponibilizar normativas técnico-científicas
orientadoras para o desenvolvimento das ações de controle da tuberculose.
Prestar apoio técnico a estados e municípios no desenvolvimento de ações de
controle da tuberculose. Financiar, com estados e municípios, as ações de
Vigilância em Saúde voltadas para o controle da tuberculose. Realizar estudos
sobre a tuberculose e seu controle.Gerenciar sistemas de informação voltados
à Vigilância em Saúde. Disponibilizar informações sobre a tuberculose e as
ações de controle. Promover ações de educação permanente no âmbito da
Vigilância em Saúde.

3.2 SAÚDE NA SOMÁLIA

A Somália é um país sul-africano que tem uma População (2012) –


10,195 milhões, a expectativa de vida neste território é de 51 anos para os
homens e 55 anos para as mulheres. Tem uma mortalidade infantil de 147 a
cada 1000 crianças, e seus gastos com saúde são de 17 dólares por pessoa.
Neste sentido 2,3%. Conforme dados apresentados pela OMS, os conflitos na
região contribuíram para que o sistema médico somali fosse precário. A
população tem acesso limitado ao sistema de saúde e é totalmente dependente
de donativos (INFO ONLINE, 2014).
Ainda, segundo o site, muitas instalações operam a um nível menor
que o desejável e é mal organizado e conduzido. Os serviços de saúde não
têm nem recursos nem capacidade de atender a demanda da população. A
população tem como expectativa de vida de 51 anos e 45% dela são menores
de 15 anos. Além disso, 37% da população total vivem em zonas urbanas.
Apenas 29% tem acesso à água potável e apenas 23% tem acesso a
saneamento básico. Tais dados mostram como o Estado se mostra ineficiente
perante a alguns assuntos sociais.
A prevalência de doenças contagiosas como malária, tuberculose,
doenças respiratórias e diarreicas é alta, assim como de doenças tropicais
como leishmaniose, esquistossomose e lepra. Além disso, estima-se que um
milhão de pessoas no país sofrem com problemas mentais de saúde. Do total
de casos no país, 19% das doenças diagnosticadas são doenças respiratórias.
A Somália vem obtendo relativo progresso em relação à mortalidade
materna e infantil. Mesmo assim, o país foi considerado o pior país para ser
mãe, segundo a ONG Save The Children. A maioria das mortes maternas se
dá por hemorragias pré-parto ou pós-parto, e um dos agravantes nestes casos
é o fato de que muitas mães são muito novas quando vão dar à luz ao seu
primeiro filho. A taxa é de que a cada 100 mil mulheres que dão à luz, 1000
morrem no país, já a de filhos por mulher é de 6,3 na Somália. A taxa de
mortalidade materna é a pior no mundo todo.
A OMS elogiou o fato de que em 2012 a Somália teve suas primeiras
eleições desde 1967. A agência enxerga com bons olhos a resiliência do povo
somali e a existência de pessoas experientes e motivadas em ajudar a saúde
do país. Ela também elogia a grande rede de assistência do país e ao aumento
de segurança no norte do país, o que ajuda à desenvolver a saúde no país
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014).
A OMS ainda cita os desafios do país daqui pra frente. Entre eles
estão: acabar com os conflitos em todo o país, sejam eles políticos ou jurídicos,
que tanto prejudicam a infraestrutura da saúde na região, aumentar a
capacidade do governo em ter um sistema jurídico eficiente que proíba setores
da saúde irregulares no país, diminuir os deslocamentos da população, pois
isso causa empecilhos no desenvolvimento da saúde, a falta de somalis bem
treinados nos serviços de saúde e falta de apoio do governo em gastos com o
sistema de saúde (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2014).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo proposto buscou apontar um comparativo entre a saúde no


Brasil e na Somália. Embora sejam países com realidades e aspectos
diferentes, suas populações apresentam as mesmas necessidades de atenção
à saúde, a diferença é que no Brasil existe um sistema integrado, e na Somália,
com o esfacelamento do Estado, as políticas de saúde foram deixadas de lado.
Serve-nos como um aviso do quão frágil é a situação daqueles que escolhem
seus governantes sem o devido critério de competência, apenas pensando na
momentânea necessidade.
REFERÊNCIAL

The Global Economy. Indicadores nos Países. Disponível em:


<http://pt.theglobaleconomy.com>. Acesso em: 03 de setembro de 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Aids. 2013. Disponível em:


http://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil>. Acesso em: 03 de Setembro de
2016.

FERNANDEZ, M. R., MORENO, GARCIA. Discursos em disputa: uma leitura


alternativa acerca dos dilemas da ação internacional. Rev. Bras. Polít. Int.
57 (1): 59-76. 2014.

CARRERA, Mariana Baleeiro Martins. Parceria Público-Privada na Saúde no


Brasil: Estudo de caso do Hospital do Subúrbio de Salvador – Bahia.
Fundação Getulio Vargas. Escola de Administração de Empresas de São
Paulo: São Paulo, 2012.

Mortalidade materna caiu, mas não o suficiente, adverte OMS. Info Abril. 06
de maio de 2014. Disponível em:
<http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2014/05/mortalidade-materna-caiu-mas-
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World Health Organization. Somalia. Disponível em:


<http://www.who.int/countries/som/en/&gt; Acesso em: 03 de setembro de
2016.

World Health Organization. Somalia: health profile. Disponível em:


<http://www.who.int/gho/countries/som.pdf?ua=1&gt; Acesso em: 03 de
setembro de 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.


Departamento de Articulação Interfederativa. Caderno de Diretrizes,
Objetivos, Metas e Indicadores : 2013 – 2015 / Ministério da Saúde, Secretaria
de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Articulação
Interfederativa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.

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