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AO EXCELSO JUIZADO ESPECIAL DA 15º VARA FEDERAL EM SOUSA -

PB (Art. 319, I, NCPC)

CESILENE ALVES BARRETO, brasileira, solteira, agricultora, portadora


da cédula de identidade RG n° 1.759.282, inscrita no CPF n° 806.350.084-91
residente e domiciliado na Rua Dr. Astro Gonçalves Diniz, 431 – Trancredo
Neves,, município de Catolé do Rocha - PB, vem mui respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, devidamente
habilitada, in fine, assinada, promover a presente;

AÇÃO DE PEDIDO ESPECIAL DE AUXÍLIO- DOENÇA COM


PEDIDO DE TUTELA PROVISORIA (DE URGÊNCIA) “INAUDITA
ALTERA PARS” ou se assim não entender, EM SENTENÇA DE 1º.
GRAU (ante os recursos inominados)

Em face do:
 INSS (INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL),
agencia – CATOLÉ DO ROCHA – PB, na pessoa do seu representante
legal, (Procurador Geral da União) podendo ser citado na Capital de
João Pessoa – PB, Av. Maximiano, Nº 404, Centro, João Pessoa - PB,

_____________________________________________________________________
Dr. Gregório Mariano da Silva Júnior.
Praça Prefeito José Sérgio Maia, 92, Centro, Catolé do Rocha – PB.
Fone: (83) 9 9936-0420
E-MAIL: gregoriomarianodasilvajunior@gmail.com
CEP 58013-470, telefone 0 83 40091150, expendidos as razões de fato
e de direito a seguir:
1 - DAS INTIMAÇÕES DOS ATOS PROCESSUAIS

M.M. Juiz, prefacilmente requer-se que, todas as INTIMAÇÕES e


demais publicações de estilo, sejam realizadas em nome do Dr. GREGÓRIO
MARIANO DA SILVA JÚNIOR, advogado, registrado na OAB/PB sob o
número 22.415, sob pena de nulidade dos atos processuais subseqüentes.

ADVOGADO. INTIMAÇÃO. REQUERIMENTO


INDICANDO O NOME DO ADVOGADO QUE
RECEBERÁ AS INTIMAÇÕES. PRECEDENTES
DA CORTE. 1. Comprovado que está nos autos
expresso requerimento para que as
intimações fossem feitas em nome dos
subscritores antes da decisão que provocou a
extinção do processo, fica evidente a
nulidade. 2. Recurso especial conhecido e provido.
(STJ – RESPE 2003/0134143-4 (REsp 586362) –
Terceira Turma – Relator: Min. Carlos Alberto
Menezes Direito – DJU 21/02/2005 p. 174)

DIREITO PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO DE


INSTRUMENTO – EXECUÇÃO DE SENTENÇA –
Intimação pelo diário da justiça em nome de
advogado diverso do indicado na contestação
e no substabelecimento. Impossibilidade.
Nulidade da intimação e dos atos decorrentes.
01. Considerando que houve pedido expresso
na contestação e no substabelecimento, para
que as intimações por meio do diário da
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justiça fossem feitas em nome de
determinado advogado, tornam-se nulas as
intimações feitas a outros patronos. 02. Agravo
de instrumento conhecido e provido. (TJDFT – AGI
20060020100418 – 3ª T.Cív. – Rel. Des. Nídia
Corrêa Lima – DJU 14.12.2006 – p. 73).

DA AUDIÊNCIA INAUGURAL DE MEDIAÇÃO E/OU UMA AUDIENCIA


EXCLUSIVA PARA A CONCILIAÇÃO

MM Juiz, a parte autora vem mui respeitosamente, nos termos do art.


319, VII do NCPC, se manifestar que não possui interesse na audiência de
MEDIAÇÃO E/OU UMA AUDIÊNCIA EXCLUSIVA PARA A CONCILIAÇÃO.
Isso porque, a todo tempo as partes podem transigir no processo, bem como, a
audiência de conciliação poderá ser realizada em ato anterior a audiência de
instrução (privilegiando os princípios da Celeridade, Economia e Eficiência
processual, art. 4º. e 8º. Do NCPC).

2 - DOS FATOS:

2.1 – SINOPSE DOS DADOS DA INICIAL:

 DER: 28/09/2016;
 NÚMERO DE BENEFÍCIO: 615.968.153-6;
 MOTIVO: FALTA DE COMPROVAÇÃO COMO SEGURADO (A);

2.2 – DOS FATOS PROPRIAMENTE DITOS:

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A requerente, trabalhadora rurícola, atividade árdua e pesada, de
condições financeiras muito precárias, deslocou-se de sua residência para a
agência – CATOLÉ DO ROCHA - PB, do INSS, com o fim de obter o seu
direito de aposentar-se auxílio-doença.

Neste mesmo dia, solicitou seu pedido de AUXILIO - DOENÇA,


protocolado sob o número do BENEFICIO Nº 615.968.153-6, espécie 31.
Conforme Processo Administrativo nos autos do INSS.

Mister se faz salientar, que o INSS não analisou as provas emitidas pela
requerente, se tivesse observado, teria aceitado o pedido do benefício especial
de FRANCISCA ALVES DOS SANTOS, do qual se manifestará com o seguinte
resultado:

COMUNICADO DE DECISÃO.

Em atenção ao seu pedido de Auxílio-


Doença apresentado no dia 28/09/2016,
informados que não foi reconhecido o
direito ao beneficio, tendo em vista que
não foi constatada a comprovação como
segurado (a).

É sobremodo importante salientar que o beneficio fora indeferido,


mesmo estando à autora com todos os documentos necessários para a
concessão do mesmo.

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O INSS TAMBÉM RECONHECEU A QUALIDADE DE SEGURADA
ESPECIAL DA AUTORA QUANDO CONCEDEU O BENEFÍCIO DE SALÁRIO
MATERNIDADE NO ANO DE 2000.

Além, de a Autora ficar indignado com a negativa da concessão de seu


benefício, o que mais o revoltou, fora a resposta absurda que o instituto ora ré,
como acima escrito.

Acontece Douto juiz, que desde a infância a mesma exerce a atividade


rurícola para ajudar a prover o sustento familiar. Do qual, se vira como pode:
Planta, colhe, conserta cercas, "broca" o roçado, prepara a terra...

Só que, não tendo a promovente nenhum grau de instrução ou


escolaridade, nunca percebeu a importância dos documentos para fins de
seguridade. Do qual, o aperto de mão, o sorriso parco, sofrido e sincero, a
palavra simples é prova de trabalho rural por longos anos. Bem como, a mão
calejada, a coluna encurvada pelo fardo do trabalho pesado do roçado, que mal
alimenta a família, são as provas mais sinceras do trabalho rurícola.

Assim, como se podem exigir destes homens e mulheres do campo


documentos, homologações, certidões, protocolos, autenticações,
encaminhamentos, procedimentos administrativos, e outros empeços
burocráticos, quando, em sua gigante maioria, nunca tiveram oportunidade de
trocar, mesmo por fugazes momentos, o cabo da enxada pela caneta
esferográfica?!

É também importantíssimo, mencionar que a Portaria de no.


4.273, de 12/12/97, do MINISTERIO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL, normatizou a comprovação do exercício de atividade do
empregado rural. E garante no Art. 3o., que “a comprovação do
exercício da atividade rural do segurado especial, bem como de seu
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respectivo grupo familiar – cônjuge, companheiro ou companheira e
filhos maiores de 14 anos e dependentes a estes equiparados -, desde
que comprovado o vínculo familiar, será COMPROVADA PELA
apresentação de 1 (um) dos seguintes documentos:

a) Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; ...

d) Declaração de Sindicato de Trabalhadores Rurais, Sindicatos


de Pescadores ou Colônia de Pescadores devidamente
registrada no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA,
homologada pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS
na forma do art. 9o.;
e) Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural –
ITR, ou Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR
fornecido pelo INCRA, ou autorização de ocupação
temporária fornecida pelo INCRA. ...
(SUBLINHO E GRIFO NOSSO)

DO QUAL, NO “CASO SUBJUDICE” A PROMOVENTE APRESENTOU


VARIOS.

Desta monta, diante de tal abuso e má-fé cometidos pela requerida, não
resta outra alternativa a requerente que senão recorrer a este juízo, que é
serio, imparcial, justo e imune ao poderio econômico. Do qual, não tem
deixado passar impunes os casos onde são cometidos este tipo de ilícitos civis.
Requerendo, ao Equânime Julgador, que se digne a conceder o pleiteado no
final, tornando o direito do requerente respeitado e realizando plenamente a
tutela jurisdicional.

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3- DO PROCESSO ADMINISTRATIVO:

3.1 - Ocorre que, apresentou a promovente no processo administrativo,


várias provas documentais, comprovando sua atividade rural.
PROVAS ESTAS CONCRETAS, MUITO SUPERIORES AOS INDICOS DE
PROVAS, CONFORME EXIGE A LEI, do qual, mesmo assim, não
obteve êxito, já que entrou com pedido de AUXILIO - DOENÇA, e não
foi reconhecido perante o INSS.

3.2 - Cabe ainda falar que a Portaria de no. 4.273, de 12/12/97, do


MINISTERIO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, descreve que basta
apenas 1 (um) documento, tal como Contrato de arrendamento, parceria
ou comodato rural; Declaração de Sindicato de Trabalhadores Rurais,
Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural – ITR; para
comprovar o indicio da atividade rural.

3.3 - As provas apresentadas pela requerente no processo de AUXÍLIO -


DOENÇA foram:

 CONTRATO PARTICULAR DE PARCERIA AGRICOLA,


realizado em nome próprio, o qual corrobora que a mesma
exerce atividade rurícola. Vale salientar, que lei previdenciária
não exige que os contratos de arrendamento, parceria ou
comodato rural contenham firmas reconhecidas em cartório, bem
como transcrição no registro público ou, ainda, que a cópia do
contrato juntada aos autos esteja autenticada. Na realidade, tais
contratos, na maior parte das vezes, têm como fim apenas
oficializar situação de fato preexistente, uma vez que é de praxe
no meio rural que os contratos sejam realizados verbalmente,
mesmo porque a informalidade do trabalho rural não abrange

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apenas o bóia-fria, mas também outros regimes de trabalho,
como os de porcentagem e arrendamento, principalmente quando
desenvolvidos em pequenas áreas;

 FICHA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE


CATOLÉ DO ROCHA, comprovando que a autora tem profissão
de agricultora, trabalhadora rural, com data de filiação no dia
23/07/2001;

 DECLARAÇÃO SOBRE O IMPOSTO TERRITORIAL RURAL


(ITR), terras do qual a requerente exerce atividade agrícola,
datada em 2016;

 CERTIDÃO DO CADASTRO ELEITORAL, comprovando a


ocupação da requerente como agricultora;

 DECLARAÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL DE CATOLÉ DO


ROCHA, tendo sido atendida por questão de saúde e com isso
corroborando que a mesma é agricultora;

 FICHA DO HOSPITAL REGIONAL DE CATOLÉ DO ROCHA,


tendo sido atendida por questão de saúde e com isso
corroborando que a mesma é agricultora;

 RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO,


comprovando que já foi reconhecido pelo INSS o benefício de
Salário Maternidade por ser a requerente segurada especial,
datado em 05/12/2000.

 CARTEIRA DO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS


DE CATOLÉ DO ROCHA, corroborando que a mesma exerce a
função de agricultora desde 23/07/2001;

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 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDENCIA SOCIAL,
corroborando que a autora nunca trabalhou de carteira assinada,
só exercendo atividade rurícola;

 DECLARAÇÃO DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE RURAL,


afirmando que a autora exerce atividade agrícola, é filiada no
sindicato desde 23/07/2001, trabalha em condição de
MEEIRA, individualmente, de 23/07/2001 à 30/12/2002, no
sitio Serra Nova no Município de Catolé do Rocha - PB, nas terras
do proprietário João Marques dos Santos. Só que nos dias de hoje
exerce atividade agrícola na condição de meeira, individualmente,
nas terras de Gentil Lira Barreto, sitio este chamado São José no
Município de Catolé do Rocha – PB, desde 02/01/2003 a
25/09/2016;

 DECLARAÇÃO, onde Francisco Pereira de Araújo, Presidente do


Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catolé do Rocha – PB,
representante do proprietário (falecido) das terras do Sítio Serra
Nova, Município de Catolé do Rocha - PB, afirma que a requerente
desenvolveu atividades agrícolas na sua propriedade, no período
de 23/07/2001 à 30/12/2002, trabalhando em regime de
economia individual, de forma ininterrupta, sem empregados e na
condição de meeira;

 DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO, onde o proprietário das


terras do Sítio São José, Gentil Lira Barreto, afirma que a
requerente desenvolveu atividades agrícolas na sua propriedade,
no período de 02/01/2003 à 25/09/2016, trabalhando em
regime de economia individual, de forma ininterrupta, sem
empregados e na condição de meeira;
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 FICHA DE REGISTRO DE MATRICULA DO FILHO, (Tuherpy
Henrique Alves dos Santos), corroborando que a profissão da
requerente é de agricultora, datado em 2009 e 2010;

 FICHA DO ENSINO FUNDAMENTAL DO FILHO, (Tuherpy


Henrique Alves dos Santos), corroborando que a profissão da
requerente é de agricultora, datado em 2005, 2006, 2007 e
2008, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015;

 ESCRITURA PÚBLICA, do qual comprova onde a requerente


exerce atividade rurícola;

4 - DO DIREITO:

4.1 – DA COMPROVAÇÃO DO EXERCÌCIO DE ATIVIDADE RURAL

A Portaria de no. 4.273, de 12/12/97, do MINISTERIO DE ESTADO DA


PREVIDÊNCIA SOCIAL, normatizou a comprovação do exercício de atividade do
empregado rural da seguinte forma:

ART. 3o. A comprovação do exercício da atividade rural do segurado


especial, bem como de seu respectivo grupo familiar – cônjuge, companheiro
ou companheira e filhos maiores de 14 anos e dependentes a estes
equiparados -, desde que comprovado o vínculo familiar, será feito mediante a
apresentação de 1 (um) dos seguintes documentos:

b) Contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; ...

f) Declaração de Sindicato de Trabalhadores Rurais, Sindicatos de


Pescadores ou Colônia de Pescadores devidamente registrada no
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Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA, homologada pelo
Instituto Nacional de Seguro Social – INSS na forma do art. 9o.;
g) Comprovante de pagamento do Imposto Territorial Rural – ITR, ou
Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR fornecido pelo
INCRA, ou autorização de ocupação temporária fornecida pelo INCRA.
...
(SUBLINHO E GRIFO NOSSO)

Destarte Excelentíssimo, diante da lei e do moralidade jurídica, fica a


vosso poder, o direito do(a) requerente, já que como segurada especial,
contribui por toda a sua vida para a previdência nacional. A qual esta muito
necessitada, por se tratar de uma pessoa idosa, que já não possui as mesmas
forças para o labor.

4.3 - DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

“O Produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rural e


o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges,
que exercem suas atividades em regime de economia
familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para
a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota
sobre o resultado da comercialização da produção e
farão jus aos benefícios nos termos da lei” (Art.
195, §8 da CF, com redação da EC no. 20/98).
(SUBLINHO E GRIFO NOSSO)

De conformidade com a Lei nº 8.213/91 Aposentadoria por Idade


e Constituição Federal.

4.4 - DA JURISPRUDÊNCIA COMPROBATORIA DA ATIVIDADE RURAL

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Sendo o registro de casamento civil prova material contundente para
comprovar o efetivo exercício da atividade rural como também o período de
carência, se não vejamos:

TRABALHADOR RURAL – APOSENTADORIA POR IDADE – PROVA DA


ATIVIDADE RURICULA – INICIO RAZOAVEL DE PROVA
DOCUMENTAL. A jurisprudência da Egrégia Terceira Seção
consolidou o entendimento de que, para fins de obtenção de
aposentadoria previdenciária por idade, deve o trabalhador rural
provar sua atividade rural no campo por meio de , pelo menos, inicio
razoável de prova documental, sendo suficientes as anotações no
registro de casamento civil. (STJ – REsp 77.658-SP – 6ª T – Rel. Min.
José Dantas – DJU 05.0696).

4.5 - DA TUTELA ANTECIPADA

Pretende o Autor os efeitos da Antecipação de Tutela, uma vez que estão


preenchidos os requisitos do art. 273 e seguintes do Código de Processo Civil,
que se encontram presentes na inicial. Senão vejamos:

DA VEROSSIMELHANÇA DA ALEGAÇÃO E DA PROVA INEQUÍVOCA

Este requisito encontra-se preenchido, uma vez que, os documentos que


atestam a veracidade dos fatos encontram-se incluídos mediante documentos
fornecidos pelo(a) Autor(a), uma vez que todos os documentos necessários
estão anexos, tendo portanto, total legitimidade para requerer o benefício
peliteado.
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A Autora possui direito inequívoco quanto ao recebimento do
beneficio, uma vez que está provada a qualidade de segurado(a)
especial e a respectiva contribuição Previdenciária, através da
alíquota já mencionada.

Além do que, o(a) mesmo(a) na data do pedido, mantinha a condição de


segurado especial do INSS.

Se não bastasse estas robustas provas, a Autora ainda traz aos autos
outros documentos que comprovam as relações de trabalho rural e o respectivo
tempo de carência exigido por lei.

DO DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO

Este requisito também encontra-se devidamente preenchido, uma vez


que o indeferimento do órgão ora requerido, privou o(a) Autor(a), de receber
mensalmente o dinheiro do beneficio em questão, que como sabido, tem
caráter totalmente assistencialista.

Tem-se ainda como periculum in mora, o fato do benefício ser


de caráter assistencialista, e servir para a manutenção da vida
daqueles que possuam o direito de recebê-lo, como é o caso da
Autor(a).

Presentes ainda, os requisitos essenciais ao pedido antecipatório, quais


sejam, o dano irreparável ou de difícil reparação vez que vem passando por
sérias privações em razão da negativa quanto ao pedido administrativo.

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E, desta forma, sendo o benefício concedido, estará resguardado e
protegido o bem de maior valor existente, ou seja, o direito à vida, uma vez,
que a finalidade maior do benefício é a manutenção da pessoa beneficiada.

4.6 - DA JURISPRUDENCIA QUANTO A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

19000 – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – Benefício


assistencial. As vedações da L. 9.494/97 referem – se
apenas à concessão de aumento ou vantagens a servidor
público. Não se trata de execução provisória do julgado,
mas antecipação dos efeitos da tutela, medida que há de
ser resguardada nas hipóteses em que o risco de dano é
manifesto. O art. 20, § 3º da L. 8.742/93, ao fixar o limite
de ¼ do salário mínimo por pessoa do núcleo familiar,
apenas estabelece condição que por si só legitima a
percepção do benefício, não impedindo a comprovação do
estado de miserabilidade por outros meios. De manter –
se a decisão agravada, porquanto preenchidos os
requisitos para a concessão de benefício assistencial.
Aplicável à Fazenda Pública, à falta de proibição legal
específica, a regra geral do art. 644 do CPC, que permite
ao juiz multa diária por retardamento no cumprimento de
obrigação de fazer, e o art. 461, § 4º, do mesmo Código.
Valor da pena pecuniária reduzido porque excessivo.
Precedentes da Turma. (TRF 4ª R. – AI
2002.04.01.032519 – 8 – SC – 5ª T. – Rel. Juiz Fed. Celso
Kipper – DJU 02.10.2002).1

1
In Revista Síntese Trabalhista, Administrativa e Previdenciária, nº 164, Fev/2003, p. 97.
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16577 – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONTRA A FAZENDA
PÚBLICA – Restabelecimento de auxílio – doença. Prova.
Possibilidade. A impossibilidade de deferimento de tutela
antecipada contra o Poder Público, quando a decisão
implica ônus financeiro, está prevista no art. 1º da L.
9.494/97, que refere – se à matéria de interesse de
servidores públicos, com repercussões em sede financeira
(reclassificações ou equiparações de servidores públicos;
concessões de vantagens e pagamentos de vencimentos),
o que não é o caso dos autos. Nas ações em que se
objetiva a aposentadoria por invalidez ou auxílio –
doença, o julgador firma seu convencimento, via de regra,
com base em prova pericial. Havendo atestado médico
concluindo pela incapacidade do agravado para o
trabalho, pode ser – lhe concedida tutela antecipada para
a concessão do benefício de auxílio – doença, eis que
presente a verossimilhança do direito postulado. A
execução da tutela antecipada 9art. 273, § 3º, do CPC) é
provisória (art. 588, II e III, do CPC), sendo
desnecessária a prestação de caução pelo requerente. O
periculum in mora decorre da natureza alimentar dos
benefícios previdenciários. (TRF 4ª R. – AI
2000.04.01.103747 – 7 – RS – 6ª T. – Rel.. Juiz Nylson
Paim de Abreu – DJU 10.01.2001).2

109652 – TUTELA ANTECIPADA PARA CONCESSÃO DO


BENEFÍCIO DE AMPARO SOCIAL – PRESENÇA DOS
REQUISITOS AUTORIZADORES – FUMUS BONI IURIS E
PERICULUM IN MORA – INTELIGÊNCIA DO ART. 203,
INCISO V DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – I – Presentes os

2
In Revista Síntese Trabalhista, Administrativa e Previdenciária, nº 142, Abril/2001, p. 94.
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pressupostos autorizadores da concessão da tutela
antecipada, para fins de deferimento do benefício de
amparo social, é de rigor a sua concessão. II – Agravo
improvido. Prejudicado o agravo regimental. (TRF 3ª R. –
AI 1999.03.00.011787-5 – SP – 2ª T. – Rel. Des. Fed. Aricê
Amaral – DJU 21.06.2000)

2289 – UNIÃO ESTÁVEL – ART. 226, § 3º DA CF/88 –


DIREITO À PENSÃO POR MORTE – DEPENDÊNCIA
ECONÔMICA PRESUMIDA NOS TERMOS DO ART. 16, I, DA
L. 8.213/91 – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONCESSIVA DO
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO COM RESSALVA FUNDADA
NO ART. 77, I, DA L. 8.213/91. O art. 226, § 3º da CF,
regulamentado pela L. 9.278/96, considera a união
estável entidade familiar, merecendo plena proteção do
Estado. A dependência econômica da companheira, nos
termos do art. 16, I, da L. 8.213/91, é presumida, sendo
suficiente para o reconhecimento da respectiva pensão
por morte a comprovação da união estável. Documentos
acostados aos autos hábeis á configuração da relação de
companheirismo entre o ex – segurado e a autora. O fato
de o ex – segurado ser supostamente casado não exclui a
pretensão da autora em obter o devido benefício
previdenciário, impondo – se a ap,icação do art. 77, I, da
L. 8.213/91 no caso de já existir esposa na qualidade de
pensionista. Ao que consta, o INSS não apresentou óbices
ao cumprimento da decisão antecipatória de tutela que
determinou a concessão da pensão por morte á
companheira do ex – segurado. (TRF 2ª R. – AC

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2001.02.01.012172 – 9 – RJ – 2 T. – Rel. Sergio Feltrin
Corrêa – DJU 19.12.2003).3

5 - DO PEDIDO:

Ante o exposto, pedem a Vossa Excelência, se digne;

A) Assim, requer em preliminarmente, o beneficio da JUSTIÇA


GRATUITA, POR SER A REQUERENTE, POBRE NA FORMA DA LEI;

B) Requer também, a procedência da presente ação, condenando o


Instituto Réu, à concessão do beneficio DE AUXÍLIO – DOENÇA OU
SE ENTENDER O BENEFÍCIO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ,
ou ainda, em ultimo caso, AUXÍLIO-ACIDENTE em caso de diminuição
da capacidade laboral, a partir da data de entrada, com todos valores
devidos a requerente devidamente atualizado;

C) Ordenar a citação do INSS, INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE


SOCIAL, nesta Capital, Paraíba-PB, na pessoa do seu PROCURADOR,
para, querendo oferecer defesa aos termos desta ação.

E)- Proferir in casu a antecipação dos efeitos da tutela, ou se o


Douto Julgador, entender que inexiste os requisitos
autorizadores para tal benefício, que seja antecipado os efeitos
da tutela em sentença de 1º. Grau, ante os recursos inominados
da autarquia ora promovida.

3
In Revista Brasileira de Direito de Família, Síntese, nº 22, fev – mar 2004, p.108.
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Dr. Gregório Mariano da Silva Júnior.
Praça Prefeito José Sérgio Maia, 92, Centro, Catolé do Rocha – PB.
Fone: (83) 9 9936-0420
E-MAIL: gregoriomarianodasilvajunior@gmail.com
F) O julgamento antecipado da lide (ex-vi art.330,I, CPC, ), se
Vossa Excelência coadunar como nosso entendimento de se
tratar de questão unicamente de direito.

F)- Que seja concedido a requerente o direito de se enquadrar no


regime da Previdência Social, tornando-se, efetivamente segurada
especial;

6 – DAS PROVAS:

É de se requerer, todavia todos os meios de provas em direito admitidos,


como juntada de documentos, prova testemunhal, perícia se necessário for.

7 - ROL DE TESTEMUNHAS

As testemunhas serão apresentadas oportunamente, as quais


comparecerão independentemente de previa intimação.

8- DA RENUNCIA E DO VALOR DA CAUSA

O requerente renuncia o valor excedente. RENUNCIANDO DESDE JÁ O


QUE EXCEDER O TETO DESTE JUIZO

Dar-se-á o pedido, para meros efeitos fiscais, o valor de Sessenta salários


mínimos (R$ 52.800,00)

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Dr. Gregório Mariano da Silva Júnior.
Praça Prefeito José Sérgio Maia, 92, Centro, Catolé do Rocha – PB.
Fone: (83) 9 9936-0420
E-MAIL: gregoriomarianodasilvajunior@gmail.com
Nestes Termos,
Pede e espera Deferimento.

Catolé do Rocha, 11 de novembro de 2016.

_____________________________________________
GREGÓRIO MARIANO DA SILVA JÚNIOR
OAB-PB 22.415

Se tiveres um problema, não


diga a teu Deus, quão grande es teu
problema. Mas sim diga a teu
problema, quão grande es teu Deus.
Autor desconhecido

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Dr. Gregório Mariano da Silva Júnior.
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Fone: (83) 9 9936-0420
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