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A Alegria de Cristo

Em Redimir o Seu Povo .

EDWARD PAYSON
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Traduzido do original em Inglês


He Shall be Satisfied & Why the God Rejoices over the Redeemed
By Edward Payson

Este volume consiste em um excerto da obra Journey into the Gospel [Uma Jornada no
Evangelho], por Paul Washer © HeartCry Missionary Society | www.HeartCryMissionary.com

Tradução por Camila Almeida


Revisão e Capa por William Teixeira

1ª Edição: Outubro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado pelo website oEstandarteDeCristo.com, com contato prévio com HeartyCry
Missionary Society (HeartCryMissionary.com), sob a licença Creative Commons AttributionNonCom-
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A Alegria de Cristo em Redimir o Seu Povo


Por Edward Payson

[Um Excerto de Uma Jornada no Evangelho, por Paul David Washer]

Ele Ficará Satisfeito

“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu
servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si” (Isaías
53:11).

“Algum de nós já viu o que os anjos viram, quando o Filho de Deus deixou o seio de Seu
Pai, e trocou um trono no Céu por uma manjedoura na terra; se O tivéssemos visto
despojar-Se de Sua glória, esvaziando-Se da forma Deus, assumindo a forma de servo, e
aparecendo na Terra, à semelhança da carne do pecado, com o propósito declarado de
viver na pobreza, e morrer uma morte ignominiosa, agonizante, maldita — naturalmente,
teríamos sido levados a exclamar: ‘Que justo propósito Ele pode ter em vista? Que motivo
pode ser suficientemente poderoso para induzir tal Ser a fazer sacrifícios tão grandes, a
encontrar sofrimentos tão extraordinários!?’. Esta questão um apóstolo parcialmente
respondeu. Ele nos informou que Jesus Cristo suportou a cruz e desprezou a vergonha por
causa da alegria que Lhe fora proposta. No que consistia essa alegria, podemos aprender
com o capítulo diante de nós, e especialmente a partir de nosso texto. Aqui é predito, que
Ele verá o fruto do trabalho da Sua alma, ou seja, os frutos ou efeitos de Seus sofrimentos,
e ficará satisfeito. No contexto, somos informados o que estes frutos serão. Ele, justificará
a muitos, Ele verá a Sua posteridade, e o prazer do Senhor prosperará na Sua mão. O gozo
proposto a Ele, pelo que Ele suportou a cruz, desprezando a vergonha, foi, então, a alegria,
o que resultaria de ver Seu Pai glorificado e os pecadores salvos, em consequência de Sua
encarnação, sofrimentos e morte. Isto, nosso texto afirma, Ele verá, e a visão irá satisfazê-
lO. Enquanto o contempla Ele sentirá que Ele é amplamente recompensado por todos os
Seus sacrifícios, labutas e sofrimentos...”.

“Nosso Redentor já tem visto muito do fruto dos Seus sofrimentos. O nosso mundo uma
vez estéril, regado por Suas lágrimas e Seu sangue, já produziu uma grande colheita de
justiça e salvação. Sua cruz, como a vara de Arão, brotou e floresceu, e começou a dar
precioso fruto incorruptível. A partir de Sua cruz fluiu todo o conhecimento religioso, toda a
real bondade, toda a verdadeira felicidade que existe entre os mortais desde a Queda. Na
cruz, que, como a escada vista por Jacó na visão, une o Céu e a terra, miríades de seres
imortais, que estavam afundando no abismo sem fundo, têm subido às mansões celestiais;

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outras miríades, agora vivas, estão seguindo-os na subida. Nos patriarcas, profetas e os
israelitas piedosos; nos apóstolos e outros pregadores primitivos do Cristianismo; nos
inúmeros convertidos, os quais por instrumentalidade deles, foram transportados das trevas
para a luz; em todos os indivíduos verdadeiramente piedosos, que, desde então, existiram
dentre os homens; em todos os verdadeiros Cristãos, que agora estão na terra, nosso Re-
dentor tem visto os frutos de Seus sofrimentos. Em cada Cristão verdadeiro agora presente
Ele vê um desses frutos, vê uma alma que foi redimida da miséria sem fim e desespero por
meio de Seu sangue, e feito um herdeiro da glória, honra e imortalidade. Então, quanto,
quão muito, Ele já tem visto realizado, no cumprimento da promessa diante de nós! Quantas
almas imortais foram arrebatadas como tições do fogo eterno! Quantos indivíduos foram
instruídos, santificados, perdoados, consolados e feitos mais do que vencedores, por meio
dAquele que os amou! Quantas famílias piedosas se alegraram juntas em Sua bondade;
quantas igrejas foram plantadas, regadas e feitas florescer! Quanta felicidade os membros
de todas essas igrejas têm na vida, na morte e no Céu! Que imensa, quase inumerável,
multidão, de espíritos felizes, redimidos dentre os homens, estão agora ao redor do trono
de Deus e do Cordeiro! E mesmo enquanto eu falo, o número desses espíritos felizes, e a
colheita que nasce dos sofrimentos do Salvador estão aumentando. Mesmo enquanto eu
falo pecadores em diferentes partes do mundo estão vindo para o reino de Deus. Mesmo
enquanto eu falo, almas imortais, lavadas no sangue de um Salvador, santificadas pelo Seu
Espírito e justamente feitas vitoriosas sobre o último inimigo, a morte, estão entrando Céu,
a partir dos quatros cantos da terra, e iniciam a sua canção eterna. Ora, Àquele que nos
amou, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, a Ele glória e poder para todo o
sempre. Amém”.

“E enquanto o nosso três vezes bendito Redentor tem, assim, visto, e ainda vê a felicidade
dos seres humanos aumentando em virtude de Seus sofrimentos, Ele também tem visto, e
ainda vê a glória de Deus aumentando igualmente. Ele tem visto milhões, que já foram
inimigos de Seu Pai, transformados em amigos; Ele tem visto milhões, que uma vez
cegamente adoravam deuses falsos, e que atribuíam a eles a glória da criação, preservação
e governo do mundo, convertidos de seus ídolos inúteis para adorarem o único Deus vivo
e verdadeiro, que fez o céu e a terra. Ele viu a lei de Seu Pai obedecida e honrada por
multidões, os quais, se não fosse por Ele, teriam continuado a pisoteá-la. Ele tem visto dez
mil vezes dez mil orações e atribuições de louvor, elevadas a partir do mundo, o que, se
não fosse por Sua interposição, nunca teriam haveria uma destas como aceitáveis
sacrifícios espirituais agradáveis ao Seu Pai. Ele viu o trono eterno cercado, e Aquele que
está sentado sobre ele adorado por quase incontáveis multidões, que uma vez desonraram
a Deus na terra, e que estavam prestes a blasfemar dEle no inferno. Em suma, Ele tem
visto Sua Religião voando em todo o mundo como nas asas dos anjos, espalhando bênçãos
onde ela vai, e proclamando a paz na terra, boa vontade para com os homens e glória a

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Deus nas alturas. Certamente, a previsão diante de nós já tem sido parcialmente cumprida”
(Obras Completas, Vol. 2, p. 152-154).

Por Que Deus Se Alegra Nos Redimidos

“Que o infinito e todo-bendito Senhor, diante do qual todas as nações são como nada e
vaidade, deve regozijar-Se no arrependimento de um pecaminoso verme de pó, parece, à
primeira vista, estranho, e quase inacreditável. Porém, por mais estranho ou incrível que
pareça, é evidente, tanto a partir de Suas declarações e Sua conduta, que tal é o fato... No
entanto, é certo, que Deus não Se alegra no arrependimento dos pecadores porque isso
pode adicionar qualquer coisa à Sua felicidade ou glória essencial; pois Ele já é
infinitamente glorioso e feliz, e assim permaneceria mesmo que todos os homens na terra,
e todos os anjos no Céu corressem loucamente para o Inferno. Tem o Todo-Poderoso
prazer em que tu sejas justo, ou algum lucro em que tu faças perfeitos os teus caminhos?
Não, nossa bondade não o alcança Ele, e quando tivermos feito tudo, nós somos apenas
servos inúteis. Por que então Deus Se alegra quando nos arrependemos? Ele Se alegra:

1. Porque os Seus graciosos propósitos eternos e Seus compromissos com Seu Filho,
então, são cumpridos. Aprendemos com as Escrituras que todos os que se arrependem,
foram eleitos por Ele em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e dados a Ele como Seu
povo no Pacto da Redenção. Aprendemos também que Ele disse ao Seu Filho: “O Teu
povo será mui voluntário no dia do Teu poder”. Ele, portanto, Se alegra em vê-los se arre-
penderem, como nos alegramos quando nossas promessas são cumpridas, e os nossos
propósitos favoritos realizados.

2. Deus Se alegra quando os pecadores se arrependem, porque trazê-los ao arrependi-


mento é a Sua própria obra. Esta é uma consequência do dom de Seu Filho, e é efetuada
pelo poder do Seu Espírito. As Escrituras nos informam que Ele Se alegra com todas as
Suas obras, e com razão Ele Se alegra nelas; pois elas são todas boas. Mas, se Ele Se
alegra em Suas outras obras, muito mais Ele pode alegrar-Se nesta, uma vez que é de
todas as Suas obras a maior, a mais gloriosa, e a mais digna dEle mesmo. Nessa obra, a
imagem de Satanás é apagada, e a imagem de Deus restaurada a uma alma imortal. Nessa
obra, um filho da ira é transformado em um herdeiro da glória. Nesta obra, um tição de fogo
é arrebatado do fogo eterno, e plantado entre as estrelas no firmamento do Céu, para que
ali brilhe com resplendor crescente para todo o sempre. Essa não é uma obra digna de
Deus, uma obra na qual Deus pode devidamente Se alegrar?

3. Deus Se alegra com o arrependimento dos pecadores, porque proporciona-Lhe uma

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oportunidade de exercer misericórdia e demonstrar o Seu amor a Cristo, perdoando-os por


amor a Ele. Cristo é Seu Filho amado, em quem Ele está sempre bem satisfeito. Ele O ama
como a Si mesmo, com um amor infinito; um amor que é tão inconcebível por nós, como
Seu poder criativo e a duração eterna. Ele O ama não somente por causa da relação próxi-
ma e inseparável união que subsiste entre eles, mas pela perfeita santidade e excelência
de Seu caráter, e especialmente pela benevolência infinita que Ele demonstrou em realizar
e consumar a grande obra da redenção do homem. Como é a natureza do amor manifestar-
se em atos de bondade para com o objeto amado, Deus não pode, senão desejar demons-
trar o Seu amor por Cristo, e mostrar a todos os seres racionais o quão perfeitamente Ele
está satisfeito com o Seu caráter e conduta, como Mediador. A fonte inesgotável de amor
a Cristo, que enche Seu coração, está constantemente à procura de novos canais em que
possa fluir e mostrar-se às criaturas. Como Davi perguntou: ‘Há ainda alguém que tenha
ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas?’ [2 Samuel
9:1], assim podemos conceber Deus como perguntando: ‘Há ainda algum pecador arrepen-
dido, a quem Eu lhe faça benevolência por amor de Cristo?’. E quando um pecador é encon-
trado, Deus não pode deixar de estar satisfeito, porque isso Lhe proporciona uma oportuni-
dade para mostrar o Seu amor por Cristo, concedendo perdão em virtude de Sua expiação
e intercessão...

4. Deus Se alegra quando os pecadores se arrependem, porque Ele Se agrada de vê-los


escapar da tirania e das consequências do pecado. Deus é luz; santidade perfeita. Deus é
amor; pura benevolência. Tanto a Sua santidade e a Sua benevolência O levam a Se
alegrar quando pecadores escapam do pecado. O pecado é aquela coisa abominável que
Ele odeia. Ele o odeia como uma coisa má ou maligna, e amarga ou destrutiva. Na verdade,
é ambos. É a peste, a lepra, a morte das criaturas racionais. O pecado infecta e envenena
todas as suas faculdades; mergulha-os nas mais baixas profundezas da culpa e miséria, e
contamina-os com uma mancha, que todas as águas do oceano não podem lavar, que
todos os fogos do Inferno não podem remover; a partir do que nada pode purificá-los, senão
o sangue de Cristo” (Obras Completas, vol. 3, p. 235-241).

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use estas palavras para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está
4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
6
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
11
se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
12 13
nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
14
por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
15
também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
16
Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
17
interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
18
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se 8
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não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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