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Bem, para o desafio da semana temos a análise de 2 novos kombatentes criados por

vocês. Temos no ringue dois personagens bem equilibrados, tanto pela História muito
bem pensada, quanto pelos potenciais de luta descritos. Desde já, meus sinceros
parabens as produções de vocês. Este shaolin que vos fala se sente honrado em poder
dar uma contribuição sobre essas criações. Vamos aos personagens.

Riuky
História:
Não sei se foi feito de propósito, mas o termo "Ryuk" tem como significado de "Deus da
morte" dentro da cultura japonesa. Curti demais, a preocupação em mostrar as origens
secretas do personagem. Nessa crônica, fica claro que vingança é o que faz o filho do
Deus do trovão mais forte. Embora em muitas passagens lembre bastante o scorpion-
temos a mesma História de busca pelo assassino de sua família- o personagem é bem
desenvolvido, muito embora eu ache que sua História envolva personagens demais.
Quan chi, Shinnok, Sub zero, Kenshi, Shao Kanh, sem mencionrar os muitos outros
nomes que aparecem aqui, sem muita aderência no enredo. Eu construiria a História de
modo mais específico com kenshi como seu mentor, Shinnok e os shaolins renegados do
netherrealm como causadores da morte de sua família. Black dragon e forças especiais
quase não aparecem na História e não fariam falta se fossem esquecidos, por conta do
exagero confuso de acontecimentos. Os shaolins ficam sabendo que Riuky é filho de
raiden e resolvem aplicar sua vingança sobre ele, procurando enfurecer e pegar o deus
do trovão em algum tipo de emboscada para aprisiona-lo. Raiden escapa da armadilha,
mas não consegue salvar a mãe de Riuky. O filho de raiden, desesperado, culpa o Deus
do trovão pela morte de sua família. Enfurecido, Riuky daria um excelente anti herói, ou
até mesmo um vilão, porque não ficaria do lado de ninguém e não teria escrúpulos para
conseguir mais e mais poder. Essa é uma crítica que não se aplica só a esse personagem,
mas tenho visto que todo mundo visa muito o papel de herói, ou do anti herói que
justifica suas ações na vingança. Cadê a maldade gente? Quero ver mais vilões tocando
o terror no reino da terra! De todo modo, a História é muito envolvente. Mesmo eu não
gostando de nada que venha do raiden, não tem como antipatizar com seu filho.

Minha nota para a História é 4.

Visual:
O visual poderia ser pensado no intuito de fazer um Riuky mais jovem, inexperiente em
relação aos poderes, cheio de medos e temores. A História o coloca como semi Deus,
mas isso nunca aparece em suas ações, o que é bem legal. Na sua skin entretanto, esse
poder divino aparece exageradamente. Riuky lembra vagamente o raiden de Christoper
Lumbert e o Fujin, tendo assim um tom exageradamente sobrenatural. Acho que ele
seria melhor retratado como um cara normal. Na skin da foto, ele me parece mais como
um irmão do raiden a um filho.

Dou 3,8 pelo visual endeusado.

Criatividade:
Gostei das variações, preocupa-se em mostrar que variações são boas a longa distância.
Aliás é bem corajoso construir um personagem mais zoner, que "controla a área". Gostei
muito disso. Sua variação mais interessante é a Thunderstorm, até pelo parentesco com
raiden e o modo como os poderes são descritos na História. Achei um tanto estranho
fazer uma "posição de concentração" no X ray que é feito no calor do combate. Acho
que não se tem muito tempo para para, concentrar e atacar. O adevrsário poderia ler essa
demora facilmente e escapar. Agilidade e habilidade para executar sem erros o X ray é
fundamental. Sobre os fatalities, curti os dois, mas acho que o primeiro deveria ter mais
raios, trovoadas e crueldade. Ficou muito mecânico. De todo modo, se for pensar que o
Mortal Kombat teve uma nerfada nas magias, não chega a ser algo que compromete.
Nota 4 pela criatividade.

Eric Poong
História
Gostei muito desse personagem, mas já começo dizendo que somente Eric já seria um
belo nome. Poong é meio zuado. Ele poderia ter um irmão de sobrenome Ping...e formar
uma dupla: os irmãos ping e poong...kkkkkkk- não soa ridículo? Pois é - No sério, de
todo modo é legal ver como pecam mais pelo excesso do que pela falta. No entanto,
Eric acerta onde eu vejo erro em Ryuky. Uma História com poucos personagens, mas se
certificando de que todos fiquem muito bem amarrados no enredo. Embora não ache o
Havik essas cocas, como shang tsung e Quan chi realmente são - eu teria colocado
algum deles dois como responsáveis por alguma grande treta no reino do Caos - sua
inveja e intriga foi muito bem amarrada. Com apenas uma treta, o autor consegiu
mostrar, sem fantasias e divagações improváveis que uma guerra está em vias de
explodir. Muito bom. Fica a lição para quem pretende escrever: saber se virar com
pouco é fundamental.

Nota 4,5 pela História.

Visual:
Não há muito o que dizer. Acho que ele lembra muito os bichos do Final fantasy. Fico
na dúvida se ele é elfo...Embora tida como muito sofisticada e afeminada, falta essa
classe em Mortal Kombat. Eles são tão malucos por guerra, tanto quanto, orcs, zumbis e
feiticeiros do mal a meu ver. Lembra um pouco, as coisas de rpg que eu via na Dragão
Brasil. *bons e velhos tempos*...
Nota 4 para o elfo do final fantasy...

Criatividade:
Foi descrito até mesmo os detalhes que mudam na skin por conta da variação! Isso
certamente é um ponto positivo. Telepatia e telecinese no melhor estilo kenshi/ermac
aparecem por aqui. Gostei mais da variação insurgente. O uso de manoplas nela e no X
ray foi uma sacada genial...Vamos fugir um pouco de espadas e spears... O ponto
negativo é que o X ray parece simples demais...Fata mais brutalidade, dor...O pescoço
poderia ser atingido também. Os fatalities são bons, mas não vejo necessidade em
especificar que 64 lâminas vão atingir o oponente. è algum número cabalístico? Gostei
mais do paranóia, pela simplicidade e eficácia. Eric Poong é a prova de que menos é
mais.

Nota 4 para a criatividade.

Boa sorte para os Kombatentes! Em breve análise teremos as análises de Jonnhy cage e
Erron black! #Liukang

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