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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL


Campus Avançado de Poços de Caldas (MG)

Docente:
Liliane Dolores Fagundes

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 O modelo de Gestão da Qualidade Seis Sigmas teve sua origem em
meados da década de 1980 pela Motorola baseado nas ideias Joseph M.
Juran e W. Edwards Deming.

 Utilizado para aumentar a competitividade da empresa no mercado por


meio do foco na qualidade.

 O objetivo era reduzir a taxa de falhas em seus produtos eletrônicos


manufaturados.

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 Chegar muito próximo de zero defeito, erro ou falha;
 Medir elementos do processo de gerenciamento;
 Forma quantitativa de medir os esforços de
qualidade;
 Melhorar a qualidade da gestão;
 Redução de custo;
 Ampliar a qualidade do produto ou serviço.

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 A implementação da estratégia seis sigmas
baseia-se no cálculo do índice sigma do processo e
um esforço da empresa para alcançar operações
com não mais de 3,4 defeitos por um milhão.

 Para isso são utilizadas ferramentas de controle


de qualidade, baseando-se na metodologia Seis
Sigma (DMAIC).
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 Conceitualmente, o 6 Sigma é um índice que mede a
capacidade do processo de produção em atender às
especificações de projeto

 Em termos estatísticos, supondo-se a normalidade na


distribuição de probabilidades da população e a
estabilidade do processo, a capacidade e o desempenho
de um processo são representados por meio das equações
(1), (2), (3) e (4).
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 CP = índice de capabilidade potencial (processo centrado na média
das especificações)
 CPK = índice de capabilidade real (processo não centrado na média
das especificações)
 PP = índice de desempenho potencial (processo centrado na média
dos dados)
 PPK = índice de desempenho real (processo não centrado na média
dos dados)
 LSE = limite superior de especificação
 LIE = limite inferior de especificação
 µ = média do processo
 S = desvio padrão (amostra)
 σ = desvio-padrão do processo (população)

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 Um processo é definido como tendo desempenho 6 Sigma quando
estiver com a média da sua população centralizada com o valor
nominal da especificação, e os limites de especificação estiverem
distantes de seis desvios padrão da média da população.

Representa um valor de CPK = 2 e o processo apresenta uma taxa de defeitos


de 2 ppb (2 partes por bilhão)

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 Mesmo sob controle, um processo pode
apresentar desvios devido a causas comuns:
sucessivas operações de setup ,trocas de
materiais, reafiações de ferramentas e outros.

 Variações ocasionam o deslocamento da média


em relação à especificação nominal.

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Para que o processo se mantenha dentro do padrão
Seis Sigma de qualidade, esta descentralização seria,
de no máximo 1,5 desvios-padrão,resultando em 3,4
PPM (partes por milhão) fora dos limites de
especificação.

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É um método utilizado para melhorar processos existentes.
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 Definir quais as necessidades do cliente e, e
traduzir essas necessidades em
Características Críticas para a Qualidade
(CTQ);
 Deve ser verificada a viabilidade econômica
do “projeto” e fazer uma previsão dos
benefícios que podem ser alcançados.

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 É feita uma relação entre os processos e as CTQs;

 Desenha-se de forma detalhada o processo e os


subprocessos existentes no projeto;

 Definir as entradas e saídas, dando ênfase sempre que


possível para as relações entre variáveis (y=f(x)).
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 As principais ferramentas utilizadas para
medir são:

 Mapas de processo (detalhado);


 Diagrama de Ishikawa;
 Matriz de Causa & Efeito;
 Análise do sistema de medição e cálculo da
capabilidade.

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 Uma das fases mas importantes do modelo;

 Devem-se estudar criteriosamente todos os dados


coletados na etapa anterior para identificação das causas
óbvias e não obvias que influenciam no processo em
análise;

 As principais ferramentas são: Estatística básica, teste de


hipótese e análise de regressão.
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 Todas as informações coletadas até este momento se
transformam em melhorias no processo;

 É quando a equipe interage com as pessoas que


executam as atividades;

 Decisiva para o projeto 6-sigma, pois promove


melhorias nas variáveis vitais do processo.

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 Qualquer sistema fechado tende da ordem para desordem;

 É a ação de garantir que as melhorias se sustentem ao longo do tempo


com máxima eficiência;

 O controle acontece nos níveis táticos e estratégicos, e é garantido por


meio de soluções e gráficos da estatística que alertem quando
acontecerem mudanças ou surgirem defeitos no processo.

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A quantidade de cargos, ou graduações, pode variar de
empresa para empresa. Porém os mais comuns são:
 Executivo lider;
 Campeão;
 Master Black Belt;
 Black Belt;
 Green Belt;

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 Black Belts - é o elemento chave para o sucesso do programa 6 sigma

 Devem possuir iniciativa, entusiasmo, empatia no relacionamento e


comunicação interpessoal

 Influenciar positivamente o ambiente em que trabalha

 Profundos conhecimentos técnicos da sua área de trabalho

 Identificar, caracterizar e otimizar processos chave, que influenciam a

empresa, e de projetos que que auxiliam a redução de erros e defeitos


em processos, produtos e serviços

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 Green Belt
 Auxiliar o black belt na coleta de dados e no
desenvolvimento dos experimentos;
 Liderar, coordenar e comandar subprojetos de
melhoria em sua respectiva área de atuação

 Yellow Belt - Focados em uma única atividade pontual,


eles são profissionais que supervisionam o uso e
aplicação das ferramentas 6 sigma na rotina diária

 White Belts: São os profissionais de nível operacional


que oferecem apoio aos belts superiores.

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 Objetivo: reduzir o percentual de perdas de uma família de fitas

elétricas, buscando a melhoria de da qualidade;

 projeto foi desenvolvido e supervisionado por Green Belt;

 Projeto lançado em 9/2002 e término em 3/2003

 Meta: Redução de 17,9% de perdas e um ganho de 30% com a

redução, no valor unitário;

 Metodologia: DMAIC e dividiu-se em 5 fases

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 1° “definir”: identificado os problemas e os objetivos
do projeto;

 2° “medir”: mensurado o desempenho do processo.


Identificado 239 variáveis de entrada e, com ajuda das
ferramentas estatísticas, 58 variáveis críticas do
processo – as ferramentas estatísticas utilizadas
foram: matriz de causa e efeito e mapa de processo;

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 3° “Analisar”: estudou-se as 58 variáveis com a
ferramenta multi-vari e selecionou-se apenas 14
variáveis críticas;

 Posteriormente com o FMEA fez-se uma nova seleção


das variáveis críticas e chegou-se em 8. Dentre as 8,
apenas 3 variáveis foram classificadas como chave;

 4° “melhorar”: fase onde desenvolveu-se projetos


experimentais (DOE) nas 8 variáveis críticas, que
auxiliaram no melhoramento das mesmas;
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 5° “controlar”: desenvolveu-se um sistema de
monitoramento e acompanhamento de processo
aplicado;

 Observações:
 FMEA- técnica utilizada para definir, identificar e eliminar
falhas, problemas ou erros;
 MULTI-VARI- Fornece uma indicação visual das principais
fontes de variações atuantes sobre o resultado de interesse;
 DOE- determina quais as variáveis tem maior influencia na
resposta;

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 Segundo o “Green Belt”, houve uma redução de perda
de 17,9% e que a redução de preço unitário foi acima
de planejado, alcançando 31% de ganho;

 PARTICIPANTES:
 1 “Black Belt”;
 1 “Green Belt”;
 2 “Champions”;
 1 “Process Owner” – Empregado que da manutenção no
processo após a conclusão do projeto;
 8 “Teans Members”

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Calcule o nível sigma para os casos abaixo:
a) Para o caso de enchimento de sacos de arroz foram
coletados dados que mostram uma distribuição com
uma média de 210 g e um desvio padrão de 2 gramas,
que possui como LST= 214 g e LIT= 198 g. Qual o nível
sigma do processo?
b) Determinada empresa de entregas quer saber seu
nível Sigma, sendo que os dados que ela possui são os
seguintes:
- Entregas realizadas pela empresa 100.000 (unidades);
- O tempo de entrega médio das empresas do setor é de
72 horas;
- 23 entregas foram realizadas atrasadas.
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 - BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Gestão de qualidade, produção e operações. 2 ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
 - CARVALHO, M.M. de, PALADINI, E.P. Gestão da qualidade – 2. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier: ABEPRO, 2012
 - GUERRA, M.; Processo 6 Sigma, uma visão geral. Disponível em
http://www.uscs.edu.br/comu/aacc/material_disponivel/curso3_seis_sigma.pdf2008) Acesso em 20/10/2014
 - MONTGOMERY, D.C., RUNGER, G.C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 2ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
 - MORAES, C.F; FERREIRA, J.R;BALESTRASSI,P.P..Análise crítica da aplicação de métodos estatísticos em
processos definidos por dados que não apresentam distribuição normal. GEPROS – Ano 1, nº 2, abr/2006, p. 7-
18.
 - TAVARES, Viviane. Estratégia Seis Sigma: Em busca da Competitividade Empresarial. 2009. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/estrategica-seis-sigma-em-busca-da-competitividade-
empresarial/32073/
 - MORANDO, G. HF; Gestão da Qualidade: Seis Sigma na 3M do Brasil. Covibra – Congresso Virtual Brasileiro
de Administração. 2004.

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