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2. Diz qual das dimensões temporais, passado e presente, é introduzida na narrativa pelas seguintes
passagens:
“Agora entro, sento-me de perna cruzada …”
“Lembro-me muito bem de como tudo se passava.”
“Passaram anos. Um dia, parti para os estudos. Voltei homem.”
3. Parece-te haver coincidência entre a ordem real ou cronológica e a ordem textual dos
acontecimentos? Porquê?
4. Refere os espaços físicos presentes no texto.
5. Caracteriza o espaço social do conto.
5.1. Que diferenças encontras no conto ao nível do passado e do presente desse espaço?
6. Observando agora a relação entre as duas personagens destacadas no texto, refere-te à sua evolução
em termos de sentimentos e formas de tratamento entre ambas.
6.1. Que características as aproximam no presente?
6.2. Explica o facto de, no fim da ação, as duas personagens permanecerem unidas.
7. Faz o retrato físico da personagem principal, de acordo com as informações dadas no texto quanto
ao seu passado e presente.
a. narração;
b. descrição;
c. diálogo.
II- Gramática
1. Indica os advérbios e a locução adverbial utilizados nas seguintes passagens e a subclasse a que
pertencem:
a. “Agora … sento-me de perna cruzada.”
b. “Nesse tempo tinha-lhe medo.”
c. “… mestre Finezas morreu logo …
2. “Uma melodia suave saía da loja e enchia a vila de tristeza.”. Divide e classifica as orações desta
frase.
2.1. Classifica agora o sujeito de cada oração.
2.2. Transforma sucessivamente a frase, de modo a conter orações coordenadas:
2.2.1. adversativas ;
2.2.2. disjuntivas;
2.2.3. conclusivas.
5. Agora, partindo das frases do exercício anterior, indica a classe e subclasse das palavras que se
seguem:
saía à pior tesoura minhas lhe esguias vila
Proposta de correção
1. a. V; b. F; c. F; d. F; e. V
2.
Presente
Passado
Passado
3. Não existe essa coincidência, uma vez que o narrador recorre várias vezes a analepses, isto é, a
narrativa recua temporalmente até épocas passadas para relembrar acontecimentos que o marcaram e
que estão vivos na sua memória.
4. Este conto passa-se entre dois espaços físicos muito marcantes para o narrador: a barbearia do
mestre Finezas e o teatro.
5.1. Este conto passa-se numa vila e nota-se que existem algumas alterações entre o passado e o
presente, principalmente na forma como as pessoas veem a arte. Anteriormente, os habitantes da vila
vibravam com as peças de teatro amador que se iam fazendo por pessoas da terra e até vestiam os seus
melhores fatos para irem assistir. Mas hoje em dia “Esta gente não pensa noutra coisa que não seja o
negócio, a lavoura”, pois o dinheiro é considerado mais importante que a arte.
6.1 Aproxima-os o facto de nem um nem outro terem conseguido realizar os seus sonhos, ou seja, o
Mestre Finezas desejava ter sido um grande artista a trabalhar na capital e nunca saiu daquela vila. Já o
narrador falhou o curso e ambos eram ignorados pelos outros habitantes.
6.2. No fim, as duas personagens acabam por permanecer unidas porque sentiam-se distanciadas das
outras pessoas da vila, por terem interesses diferentes. Apenas o narrador sentia pela arte o mesmo
amor que Mestre Finezas sentia.
7.Mestre Finezas tinha “o carão severo de magro, o corpo alto, curvado”. Era uma “figura alta e seca”. As
pontas dos dedos eram duras, os cabelos “escorridos e brancos”.
II
3. Comparação.
4. a. complemento oblíquo; modificador do grupo verbal; sujeito.
b. predicado; predicado.
c. complemento indireto; complemento direto.
d. complemento oblíquo.
5. saa (verbo); à (contração da preposição “a” + determinante artigo definido “a”); pior (adjetivo “mau”
no grau comparativo de superioridade); tesoura (nome comum contável); minhas (determinante
possessivo); lhe (pronome pessoal de complemento indireto); esguias (adjetivo qualificativo); vila (nome
comum contável).