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Roxane Rojo
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Concepção e leitura crítica:
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Jacqueline
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Peixoto publicação procedimentos
Reginasenso
saberes Cândidocomum
Ellero Gualtieri
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Governo do Estado de São Paulo
Governador: Cláudio Lembo
Texto 1
Toda tecnologia avançada pode ser usada para fins pacíficos ou
bélicos. Isso ocorre com a eletrônica, a nanotecnologia, a biologia, a
engenharia genética e também com a energia nuclear. Os conheci-
mentos podem ser aplicados – e são – na guerra, mas também podem
contribuir para melhorar a qualidade de vida da população. A energia
nuclear – conhecida pelas bombas lançadas em 1945 sobre as cida-
des japonesas de Hiroshima e Nagasaki, bem como pelos acidentes
ocorridos com reatores nos Estados Unidos e na Ucrânia –, ganhou
um estigma que até hoje prejudica uma discussão ponderada sobre
os riscos e benefícios advindos dessa tecnologia. No entanto, inúmeras
atividades presentes em nosso dia-a-dia empregam, direta ou indire-
tamente e de modo seguro, as radiações nucleares. Por exemplo, as
técnicas nucleares têm sido anualmente responsáveis pela cura ou
prevenção do câncer em milhões de pessoas. A energia elétrica produ-
zida em reatores gera quase 20% desse tipo de energia no mundo e é
uma das áreas que mais se preocupam com a segurança, o que levou,
nos últimos anos, vários países a optar por essa tecnologia. A energia
nuclear também tem sido amplamente empregada no ambiente, na
indústria e na pesquisa.
Então, vejamos. Que tal começarmos pela fonte de todo nosso calor?
Sim, pelo Sol, porque, se a Terra está esquentando, ele deve ter algu-
ma coisa a ver com isso. Primeira novidade: não é o Sol que esquenta
diretamente o ar, ou, pelo menos, ele esquenta muito pouco o ar! Na
verdade, o Sol, ou melhor, a radiação solar, é o tempo todo absorvida
pelo chão, areia, asfalto, plantas, pedras, mar, objetos, pessoas e
esquenta tudo isso. São todas essas coisas, inclusive nós, que ficam
sempre irradiando calor para a atmosfera, o que faz esquentar o
ambiente. Depois, este calor é irradiado de volta para o espaço, por-
que, se ficasse todo acumulado na atmosfera, a Terra esquentaria
sem parar.
Só que não é todo o calor que vai de uma vez só de volta para o es-
paço. Uma parte dele fica guardada provisoriamente na atmosfera,
como numa estufa. [...]
Nuclear
400
300
200
100
0
2000 2002 2004 2006 2008 2010
Ano
J. Laurence, Biologia – Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005, p. 143.
Atividade 2
O que você sabe sobre esses gêneros de texto?
Alguns exemplos de gêneros de
Agora, vamos ver o que você sabe sobre esses gêne-
texto são: depoimento, notícia, re-
ros de texto. Responda em seu caderno.
portagem, poema, letra de música,
2 Como você classificaria cada um dos textos lidos? romance, conto, novela, ensaio,
diálogo, piada e relato histórico.
Escreva em seu caderno a qual gênero de texto você
acha que pertence cada um dos textos anteriores.
Atividade 3
Como você lê os textos de divulgação
científica?
8 Excetuando o Texto 3, todos os outros abordam um mesmo tema
central. Que tema é esse?
nasa
De onde vêm as estrelas? Como se formaram as nebulosas? Qual a origem das galáxias?
Indagações sobre o
passado da Terra e sobre
o Universo.
Atividade 1
Mito ou ciência?
1 Leia este texto.
Potira não derramou uma só lágrima, mas seguiu, com os olhos cheios
de tristeza, a canoa que conduzia o esposo, até que a mesma desa-
pareceu na curva do rio. Passaram-se muitos dias sem que Itagibá
A lenda da chuva
(Conforme relato verbal do índio Puhuy Maxacali, ouvido e transcrito
por Luiz Carlos Lemos)
Os dedos das mãos e dos pés de cem guerreiros é pouco pra mostrar
há quantas luas se passou o que vou contar, na beira deste fogo.
Tempo. Muito tempo mesmo.
Naquele tempo, começo do mundo, não tinha chuva. Era só dia e noite,
sol e lua e nada mais. Não tinha bichos, não tinha planta, não tinha
árvore, não tinha verde. Só pedra grandes e rios grandes, no meio
das pedras. Nada mais.
Texto 2
Características do conhecimento científico
Pretende-se objetivo; procura estruturas universais das coisas ob-
servadas; é quantitativo, ou seja, busca medidas, padrões, critérios
de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes;
baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas;
busca as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as
mesmas para fatos que nos parecem diferentes; busca o desencan-
tamento ou desenfeitiçamento do mundo, mostrando que nele não
agem forças secretas, mas causas e relações racionais que podem
ser conhecidas.
Atividade 3
Analisando o desenvolvimento das ciências
As ciências da natureza conheceram desenvolvimento sem pre-
cedente nos séculos xix e xx. Uma “enxurrada” de inventos, ao
longo desse período, tornou nossa vida mais duradoura e supor-
tável, quando não mais prazerosa. Neste período foram criados
o estetoscópio (inventado em 1816), os flocos de milho (lançados
em 1898), o telégrafo, o rádio, o telefone, vários utensílios domés-
ticos, a fotografia, o cinema, arranha-céus, elevadores, escadas
rolantes, metrô, anestesia, penicilina, medidor de pressão arterial,
papel higiênico, vaso sanitário com descarga automática, escova
de dente, creme dental, sabão em pó, refrigerantes gasosos, fogão
a gás, aquecedor, refrigerador, sorvete, comida enlatada, cerveja
engarrafada, caixa registradora...
JOãO RAMID
GUY VANDERELST
©Purestock
STEFAN KOLUMBAN/olharimagem
ANA ARAÚJO
delfim martins/olharimagem
Tudo isso está pedindo uma outra prática das ciências da natureza,
ou outra relação destas com as ciências humanas, para ingressar no
terceiro milênio com mais perspectivas do que deixamos o século XX.
Talvez já se possa entrever uma nova compreensão, na qual a ciência
orientará o convívio humano com a natureza, não nossa apropriação
da natureza ou nossa intervenção nela, mas é preciso que tal com-
preensão cresça e se torne ação, assim como entre nós humanos é
preciso desenvolver relações mais éticas e solidárias.
5 Agora, seu grupo vai escrever um artigo de opinião, que fará parte
do blog ou do Mural da Ciência, sobre o tema “Educação para a
Atividade 4
O acesso ao conhecimento ao
longo da História
1 Fazer ciência, isto é, pensar sobre o funcionamento das coisas da
natureza e do ser humano, e transmitir ensinamentos a respeito
dessa reflexão são atividades simultâneas desde a Grécia Antiga.
Mas houve muitas modificações, ao longo do tempo, no público
que tem acesso a esses conhecimentos, nas finalidades do ensina-
mento e na forma como ele se dá.
Levando em conta o que você sabe a respeito das épocas e dos
fatos históricos que constam do quadro a seguir, relacione as ca-
racterísticas do ensino das ciências aos tempos históricos mencio-
nados: associe o número que identifica a época ou o fato histórico
à letra correspondente na coluna de ensino de ciências. Faça em
seu caderno o registro correspondente aos quatro itens.
Atividade 5
Trabalhando com verbetes
1 Suponha que seu professor de Física tenha Uma das melhores ferramentas de bus-
proposto que vocês realizem um seminário
ca de conteúdos na internet é o Google.
sobre o sistema solar e as estrelas. Para isso, Acesse <http://www.google.com.br> e
você precisará desenvolver várias atividades, digite no campo de “Busca” o que você
entre as quais a consulta a obras de referência quer pesquisar – por exemplo, “sis-
– por exemplo, enciclopédias impressas (na tema solar”. Aparecerá uma lista de
biblioteca) ou virtuais (na internet). Vamos resultados, entre os quais você poderá
ver como você poderá pesquisar seus temas selecionar os que lhe interessam.
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e um imenso grupo de corpos celestes que o
rodeiam, em que se destacam os planetas, mas existem outros pequenos corpos tais
como os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides e trans-
neptunianos, cometas até pequenos meteoróides), para além dos satélites naturais
dos planetas. A outros sistemas semelhantes em volta de outras estrelas é dado o
nome de sistema planetário, dado que “solar”, refere-se ao “Sol”.
Atividade 6
Criando verbetes e hipertextos
1 Chegou a hora de você e seu grupo começarem a construir verbetes
e hipertextos sobre os conceitos-chave do tema que escolheram
para divulgar, por meio do blog, do Mural da Ciência ou de outro
instrumento.
Pesquisem o assunto na internet ou em revistas, jornais e livros
da biblioteca.
Atividade 1
Onde encontrar textos sobre temas
científicos?
Você está cercado de textos e de infor-
mações sobre os achados e aplicações
das ciências. Olhe em volta, em sua
própria sala de aula, em sua escola,
na biblioteca, nas bancas de jornal,
na internet: além das enciclopédias e
dos dicionários especializados, muitos
outros tipos de publicação ou veículos
podem ser de interesse.
Texto 1
a. Você diria que estas páginas fazem parte de que tipo de publi-
cação ou veículo? Justifique.
b. Que semelhanças e diferenças você consegue apontar nas pá-
ginas dessas publicações? Anote, em seu caderno, os elementos
que estas páginas apresentam em comum.
Texto
Foto
Título
Subtítulo
Atividade 3
Leitura das ilustrações
De nossa conversa até aqui, você já deve ter concluído que há di-
ferentes tipos de ilustração. Algumas simplesmente ilustram ou
exemplificam, tornando o texto menos monótono. Outras acres-
centam mais informação. Por exemplo, o trecho do texto do livro
Vale a pena dar uma olhada nele, até porque o tema é próximo ao
do livro didático que estamos analisando.
Seqüência didática Gêneros de divulgação científica 45
Atividade 4
Como relacionar imagens e texto?
Como já dissemos, infográficos e gráficos complementam, expli-
cam e esquematizam novas informações em relação ao que é dito
no texto principal. Agora vamos ver como isso ocorre.
Constituição complexa
Atividade 1
Em contato com os temas dos textos
O primeiro contato que temos com o tema de um texto se dá, em
geral, por meio de seu título e de sua introdução. Esse primeiro
contato é importante não só para direcionarmos o restante de
nossa leitura, como também para trazer à mente o conjunto de
conhecimentos que já temos sobre esse tema e que estaremos
usando para fazer a leitura.
Nesta atividade, vamos observar um pouco como se dá esse pri-
meiro contato em textos didáticos e de divulgação científica.
Texto 1
O pároco de um vilarejo da Inglaterra do século 18, até certo
ponto obscuro em seu tempo, é festejado e considerado avan-
çado nos meios científicos atuais – tudo por ter escrito um
pequeno ensaio sobre probabilidade. O processo de raciocínio
idealizado por Thomas Bayes nesse texto, que ele mesmo
sequer levou a público, é tido hoje como uma nova forma de
ver o mundo, como a base de uma verdadeira revolução em
diferentes campos do conhecimento, da genética à teologia.
Mas o que é o raciocínio bayesiano e por que vem ganhando
tanto prestígio?
Sérgio Danilo Pena, em Ciência Hoje, vol. 38, n. 228, pp. 22-
29, jul./2006. Disponível em <http://cienciahoje.uol.com.br/
view/209>. Acesso em 30/09/2006.
Texto 2
Se você visitar hoje o campus de uma universidade
norte-americana, é provável que encontre estudan-
tes usando camisetas com a inscrição Bayes rules! A
tradução para o português seria algo como “Bayes
é o ‘cara’!” (em inglês, a frase contém um trocadi-
lho que será revelado mais adiante). Curioso, você
decide checar quem é esse Bayes, e o melhor lugar
para isso é certamente a internet. Ao digitar o nome
‘Bayes’ em uma página de busca (www.google.com.
br, por exemplo), descobre-se que o nome completo
dele é Thomas Bayes, que há um teorema de Bayes
e que esse nome é citado (em junho deste ano) em
nada menos que 9,3 milhões de páginas de internet!
Se usarmos a palavra inglesa bayesian (bayesiano),
o total de páginas sobe para 23,2 milhões. Se bus-
carmos informação em uma área específica, como
o banco de dados de literatura biomédica Pubmed (www.ncbi.nlm.nih.
gov), colocando ‘Bayes’ na linha de procura, encontramos nada menos
que 6.655 artigos! Finalmente, uma consulta, usando o nome ‘Bayes’, ao
excelente repositório de sabedoria que é a Enciclopédia de Filosofia de
Stanford (http://plato.stanford.edu) faz surgirem muitos verbetes: “teo-
rema de Bayes”, “lógica indutiva”, “epistemologia bayesiana”, “milagres”,
“argumento teleológico para a existência de Deus”, “teoria dos jogos”,
“conhecimento comum”, “interpretações de probabilidade”, “filosofia da
economia”, “o problema do mal”, “teoria formal do aprendizado” e “ate-
ísmo e agnosticismo”! Isso já permite admitir que esse tal de Bayes deve
ser de fato o “cara” e certamente nos deixa ainda mais curiosos. Este
artigo tenta apresentar quem foi Bayes, o que são o seu teorema e a
sua teoria da probabilidade e por que ele é importante em tantas áreas.
Pena, 2006.
Texto 3
5 Qual dos gêneros de texto tem títulos mais abertos, sobre os quais
você pode formular mais hipóteses: livros didáticos ou artigos de
divulgação?
Texto 1
A redescoberta do Aqüífero
Guarani
“O megarreservatório hídrico subterrâneo da Améri-
ca do Sul não é o ‘mar de água doce’ que se pensava
existir. Novos estudos sobre sua diversidade geológica
revelam que, em espaços de algumas centenas de qui-
lômetros, sua potencialidade pode variar drasticamen-
te. Enquanto algumas áreas são excelentes, em outras
a água é inacessível, escassa ou não-potável. [...]”
Texto 2
O magnífico laser
“É bem provável que, nos meses que separam a finalização deste ar-
tigo pelo autor até este exato momento – em que ele é lido por você,
leitor –, dezenas ou mesmo centenas de novas aplicações para o laser
já tenham sido idealizadas e desenvolvidas. Daí se dizer que esse
magnífico instrumento é ‘uma solução em busca de problemas’. Da
própria física à medicina, da indústria ao comércio, da computação ao
entretenimento, não há hoje atividade humana em que essa invenção
não tenha uma aplicação. Currículo invejável para algo com pouco
menos de meio século de vida. Embora suas aplicações sejam impor-
tantes, o estudo do laser em si está longe de ser concluído. Entender
esse fenômeno é papel de uma das mais ativas áreas da investigação
científica deste início de século. [...]”
Atividade 2
Como se organizam os artigos de divulgação –
as partes do texto
Para que vocês possam redigir melhor seu artigo, assim como ler
com maior facilidade outros artigos e os livros didáticos, vale a
pena refletirmos um pouco mais sobre como estes textos se orga-
nizam. Você já viu, na Parte 3, que, além do título, da introdução
Partes Olho
do texto Introdução
Aqüíferos diversificados
O Aqüífero no Rio Grande
Constituição complexa
Potencialidade variável
Gigante subterrâneo
Infográfico: O vai-e-vem da água
Boxes:
• Resumo/Sistema Aqüífero Guarani
• O autor
• Onde está a água potável?
• Para conhecer mais
O Aqüífero
no Rio Grande
§1 “Por que estudar ciências? Para que servem? Se não tenho em vista Sônia Salém é
professora de Físi-
uma profissão como Física, Astronomia, Engenharia, Farmácia, Bio-
ca e Coordenadora
química, Computação, Contabilidade etc., por que preciso estudar Técnica do Institu-
Física, Química, Biologia ou Matemática?”. Essas são perguntas que to de Física da Uni-
podemos fazer, quando nos deparamos com o aprendizado das versidade de São
Paulo (Ifusp).
Ciências Naturais e da Matemática ao ingressar no Ensino Médio.
§9 Quando lemos uma notícia de jornal que trata desses temas, um ar-
tigo de revista de divulgação, um livro didático, o resultado de uma
pesquisa científica, podemos perceber que a ciência em geral, e a
física em particular, tem uma linguagem própria, formas específicas
de descrever o mundo – seja no vocabulário, nos códigos e símbolos
ou nas formas de representação que utiliza: tabelas e gráficos, ex-
pressões matemáticas, notações numéricas, unidades de medida.
§10 E não apenas em textos discursivos nos deparamos com essa lingua-
gem específica. Ao ler uma receita de óculos, o manual ou plaqueta
de um aparelho eletrodoméstico, uma conta de luz, aviso de seguran-
ça em instalação comercial ou industrial, placa de trânsito, mapas,
rótulos de alimento, gráficos meteorológicos, imagens de satélites,
encontramos códigos e símbolos que precisamos conhecer e inter-
pretar. Compreender e utilizar essa linguagem nos permite resolver
problemas reais, avaliar informações, argumentar, emitir opiniões e
participar dos acontecimentos e transformações no mundo em que
aspectos físicos são relevantes.
Atividade 3
As partes do texto e a progressão na leitura
Nessa parte do trabalho que vocês acabaram de rea-
lizar, ficou claro que um modo importante de orga-
nizar e compor seu artigo de divulgação é – além de
dar-lhe um título, fazer um olho e uma introdução
– dividi-lo pelos subtemas ou tópicos que você con-
sidera fundamentais para sua matéria. Resta saber
como desenvolver subtemas, tópicos ou aspectos do
tema relevantes para compor seu texto. Douglas Adams.
Luz amplificada pela emissão estimulada de radiação Elétron de átomo que esteja em estado excitado
Inovação e difusão
Sugestões para leitura
5 E os outros?
6 A partir de suas respostas anteriores, conclua: qual a função de
acrescentar boxes a um texto? Em que eles se parecem com notas
de rodapé? E com os textos linkados num hipertexto?
8 Volte à página 38. Por que você acha que a definição de infografia
não está diretamente no texto?
78 Seqüência didática Gêneros de divulgação científica
Os boxes trazem uma informação complementar ao texto. Pode ser
uma definição que o autor não quer encaixar no corpo do texto,
porque não cabe no desenvolvimento do tema, ou uma curiosidade
sobre o tema, sugestões para leitura complementar, tabelas e/ou
gráficos comparativos, dados sobre o autor do artigo etc. Por exem-
plo: se você já sabe o que é um infográfico e vê o título do boxe, vai
passar por ele sem ler. Num texto didático, você vai ao boxe para
colher informações além das que o corpo do texto lhe oferece.
Os boxes são também muito importantes para aquele processo
de linkagem ou remissão que comentamos na Parte 2. Quando
a definição de um termo específico da linguagem da ciência não
está no corpo do texto, como mostramos, procure nos boxes, pois
lá certamente você encontrará a informação, ou pelo menos uma
dica para descobrir o que não ficou claro.
Com isso, você e seu grupo terminaram seu primeiro artigo de di-
vulgação científica. Esperamos que o primeiro de muitos... Quem
sabe vocês não criam mesmo um blog de ciência na internet? Ou
se responsabilizam permanentemente por um mural ou por uma
seção de jornal (falado ou impresso) de divulgação científica em
sua escola?