Anexo A Sebenta de Desenho de Construcao Civil (Reparado)

Disciplina de Desenho de construcao civil
DISCIPLINA: DESENHO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
ANEXOS
Elaborado Arquitecto Ernesto Pedro Nhiuane

Caderno de apoio aos estudantes da Universidade Pedagogica- Mocambique /824 614 504 Ernhiuane@gmail.com/2014
EXEMPLO DE UMA MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao Projecto de

Construção de uma Moradia Unifamiliar que o senhor ________________, pretende
levar a efeito no bairro de ___________, – Município da Cidade de __________, -
Talhão nº _______ Parcela nº _______
1. DESCRIÇÃO TÉCNICA
O edifício apresenta uma boa funcionalidade dos espaços. A forma e orientação foram
estudadas de modo a tirar partido das condições de iluminação e ventilação naturais.
A PLANTA DO PISO TEM AS SEGUINTES DESCRIÇÕES:
 Dois Quartos Simples
 Um Quarto (Suite)
 Uma Casa de Banho Geral
 Uma Sala Comum
 Uma Cozinha
 Uma Garagem
 Uma Varanda Social.
 Uma Varanda de Serviço.
2. AÇO E BETÃO
As armaduras dos elementos estruturais serão executados respeitando os regulamentos

mencionados no ponto seguinte, sendo os materiais a utilizar:
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Betão B25 e Aço A235
O sistema estrutural usado será de pilares resistentes a descarregar em sapatas corridas

e paredes portantes.
3. NORMAS E REGULAMENTOS.
Para a elaboração do presente projecto foram respeitados os seguintes Regulamentos:
R.G.E.U. – Regulamento Geral das Edificações Urbanas;
R.S.A. – Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes.
R.E.B.A.P. – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;
R.C.A.E. – Regulamento das Canalizações de Águas e Esgotos.
4. TERRENO
A implantação do Edifício será feita de acordo com as cotas do projecto e em terreno

constituído por solo comum, com razoável capacidade de carga, sem problemas de
compressibilidade e nível freático a profundidade considerável.
5. CONSTRUÇÃO
A construção a ser levada a cabo é uma moradia cujos elementos estruturais serão em
betão armado e as fachadas serão preenchidas com alvenarias de blocos vazados de
cimento e areia. Todas as obras projectadas serão executadas com perfeição, segundo
os preceitos da boa técnica de bem construir. Os desenhos e detalhes serão aplicados
com materiais adequados.
5.1.Caboucos
Os caboucos serão abertos de acordo com os pormenores do projecto, nunca inferiores

a 70 cm da correspondente cota do terreno natural e largura de 70 cm. O fundo dos
caboucos deverá estar isento de substâncias orgânicas, devendo o mesmo ser regado,
nivelado e compactado a maço de forma a criar um leito para as fundações.
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Os aterros serão em camadas sucessivas de 20 cm devidamente regados e

compactados a maço, com terras limpas de detritos orgânicos.
5.2.Fundações
As fundações de acordo com o que se apresenta na respectiva planta e nos

pormenores, serão executadas em sapatas contínuas de betão simples, com dimensões
indicadas nas peças desenhadas, sobre as quais se elevarão as paredes e sapatas dos
pilares em betão armado (B25, A235), respeitando rigorosamente as prescrições do
projecto de estruturas e desenhos de execução.
5.3. Pilares, Vigas e Lintéis
Os pilares serão executados em betão da classe B25, utilizando varões de aço A235
com secções indicadas no projecto e colocadas segundo a planta das fundações.
As vigas serão colocadas de acordo com os desenhos de estrutura em anexo. Elas

serão também em betão armado da classe B25.
Os lintéis serão feitos sob forma de vigas entre aberturas das janelas e portas.
5.4. Alvenarias
As alvenarias serão do tipo resistentes executadas com blocos de cimento e areia de

espessuras de 15 cm. As alvenarias de fundações a executar sobre a sapata corrida
serão em blocos de 20 cm amaciçados. A argamassa de assentamento será de cimento
e areia ao traço de 1:5.
5.5. Pavimentos
O Pavimento da laje térrea será executado em betão simples ao traço 1:4:5 com
espessura de 12 cm. E antes do acabamento final, será tratado com betonilha de
regularização ao traço 1:4 em volume de argamassa de cimento e areia.
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5.6. Cobertura
A Cobertura do edifício será em chapa metálica IBR assente sobre estrutura de

madeira de pinho tratado e respeitará o desenho de pormenores.
5.7.Revestimentos
5.7.1. Rebocos
A argamassa para os emboços e rebocos das paredes interiores destinadas a receberem

azulejos a aplicar será ao traço 1:5 em volume de cimento e areia, e estas paredes
serão revestidas até uma altura de 2.10 m, com azulejos do tipo a escolha pelo dono
da obra no decurso dos trabalhos.
Todas as paredes exteriores e interiores, com a excepção das que levarão azulejos,
levarão emboço e rebocos com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4 em volume
de cimento e areia. A espessura dos rebocos será de 1,5 cm no mínimo.
5.7.2. Cerâmica
Os pavimentos revestidos com material cerâmico deverão ser assentes de forma a

apresentar uma superfície contínua, desempenada, com cantos e bem alinhados,
rigorosamente limpos das argamassas. As juntas não deverão ter larguras superiores a
um milímetro (1 mm).
Todos os paramentos verticais da casa de banho e cozinha serão revestidos com

azulejos de cor e tipo a escolha pelo proprietário, até altura de 2,10m e os restantes
serão pintados à tinta de emulsão, plástica e de cor também a escolha pelo dono da
obra.
5.8. Carpintarias
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Toda a caixilharia será executada em madeira de boa qualidade sem defeitos, em

chanfuta ou humbila e que será pintada ou envernizada.
A porta de entrada principal e outras que vierem a merecer o mesmo acabamento,

serão de madeira com resistência adequada as intempéries, devendo serem
envernizadas ou pintadas e as ligações à alvenaria deverão ser por estanques.
Em todas as portas e janelas serão aplicadas ferragens cromadas e nas portas

principais serão colocadas maçanetas cromadas do lado exterior.
As dobradiças serão de boa qualidade, aplicando-se três dobradiças de 3.5” nas portas
e nos caixilhos de janelas maiores, duas dobradiças nos caixilhos médios e portas dos
armários.
5.9. Rede Mosquiteira
Todos os vãos que comuniquem com o exterior do edifício, janelas e ventiladores

serão protegidos por uma rede mosquiteira plástica de bronze fosforoso, e pregados
nos caixilhos com bites de madeira com 1,75cm de largura.
5.10. Vidraça
O vidro a colocar nos caixilhos exteriores será simples, transparente, de boa qualidade
e perfeitamente desempenado. Nos vãos com área compreendida em um (1) e dois (2)
metros quadrados a vidraça terá a espessura de 4mm, nos vãos com área superior a
dois (2) metros quadrados a vidraça terá a espessura de 5mm e nos vãos com área
inferior a um (1) metro quadrado a vidraça terá a espessura de 3mm.
5.11. Pinturas
Todos os caixilhos, incluindo portas interiores, serão pintados com duas demãos de
tinta esmalte ou serão envernizadas.
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As paredes, quer interior quer exteriormente, serão pintadas a três demãos de tinta de
emulsão, plástica, em cores a escolher, em harmonia com o conjunto.
5.12. Equipamento Sanitário
Será de boa qualidade, de porcelana de cor a escolha pelo proprietário que deverá
condizer com os mosaicos dos respectivos compartimentos.
Os aparelhos sanitários serão providos dos respectivos acessórios, nomeadamente:

bichas flexíveis, válvulas de descargas, torneiras de esquadrias, sifões, tampas de
borracha com respectivas correntes.
5.13. Rede de Abastecimento de Água e Rede de Esgotos
A tubagem para canalização de água será em ferro galvanizado, cobre ou tubo

hidronil com diâmetro ¾” para aplicação em roços das paredes e em tubo
polipropileno com diâmetro ¾” e 1”, para aplicação em valas, como ilustra o projecto,
estanquidades de forma a evitar fugas de águas nas ligações entre os diferentes
elementos.
As torneiras e todas as válvulas no interior da casa de banho serão cromadas, sendo as

válvulas no exterior da casa em latão cromado.
A tubagem do sistema de esgotos será em tubo plástico PVC rígido, com diâmetros
constantes no projecto para cada caso.
Deverão ser respeitadas as prescrições do Regulamento das Canalizações de Águas e

Esgotos.
5.14. Instalação Eléctrica
Toda a instalação eléctrica será realizada com tubagem e fios regulamentares,

embutidos nas paredes e sobre as lajes, de acordo com o esquema a apresentar pelo
técnico competente no decorrer dos trabalhos.
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Todos os tubos por onde passarão os fios que terão que atravessar sobre vigas e
pilares deverão ser montados antes da betonagem deste elemento, sendo
posteriormente efectuado o enfiamento dos condutores eléctricos correspondentes.
5.15. Arranjos Exteriores
O corredor de acesso para viaturas e acesso para peões serão revestidos com betonilha
esquartelada de argamassa de cimento e areia.
O fechamento da entrada para viaturas e peões será em portões de grades de tubo

quadrado de ferro esmaltados.
Quaisquer dúvidas na interpretação em parte ou no todo do presente projecto serão

esclarecidas pelo técnico responsável, nunca servindo as mesmas como justificação da
má execução da obra em parcial ou na íntegra ou na aplicação de materiais
impróprios.
Em tudo o mais não especificado seguir-se-ão todas as disposições de boa construção

de acordo com as normas vigentes e normas urbanísticas.
O Projectista
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( Arqt. Ernesto Pedro Nhiuane)
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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DE

___________________ (a)
__________________(b), morador na ____________, contribuinte n.º _____,

inscrito
na____________ (c), sob o número _____, declara, para efeitos do disposto no

n.º 1 do artigo
10.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi
conferida pela
Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de

Março, que o
projecto de___________(a), de que é autor, relativo à obra de

____________(d), localizada
em ____________(e), cujo ____________ (f) foi requerido por ____________

(g), observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente
____________(h).
____________________ (data)
____________________ (assinatura) (i).
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Instruções de Preenchimento:
(a) Identificação de qual o tipo de operação urbanística, projecto de

arquitectura ou de especialidade
em questão.
(b) Nome e habilitação do autor do projecto.
(c) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso.
(d) Indicação da natureza da operação urbanística a realizar.
(e) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia).
(f) Indicar se se trata de licenciamento ou comunicação prévia.
(g) Indicação do nome e morada do requerente.
(h) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de

construção, os
instrumentos de
gestão territorial, o alvará de loteamento ou a informação prévia, quando

aplicáveis, bem como justificar
fundamentadamente as razões da não observância de normas técnicas e

regulamentares nos casos
(i) Assinatura reconhecida ou comprovada por funcionário municipal

mediante a exibição do bilhete
de identidade.
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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO COORDENADOR DO PROJECTO

DE ____________ (a)
(conforme o anexo II da Portaria n.º 232/2008 de 11 de Março)
____________________(b), morador na ____________, contribuinte n.º _____,

inscrito
na____________ (c), sob o número _____, declara, para efeitos do disposto no n.º 1
do artigo
10.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida
pela
Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março,

que o
projecto________________(a), de que é coordenador, relativo à obra de
__________________ (d), localizada em____________________ (e),
cujo____________________ (f) foi requerido por ____________ (g), observa as

normas
legais e regulamentares aplicáveis, designadamente__________________ (h).
____________________ (data)
____________________ (assinatura) (i).
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(a) Identificação de qual o tipo de operação urbanística, projecto de arquitectura ou de

especialidade
em questão.
(b) Nome e habilitação do coordenador do projecto.
(c) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso.
(d) Indicação da natureza da operação urbanística a realizar.
(e) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia).
(f) Indicar se se trata de licenciamento ou comunicação prévia.
(g) Indicação do nome e morada do requerente.
(h) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de
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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO DIRECTOR TÉCNICO DE OBRA /

DIRECTOR DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA
__________________(a), morador na ____________, contribuinte n.º _____, inscrito
na____________ (b), sob o número _____, declara, na qualidade de director de fiscalização

da
obra, que a obra localizada em_____ (c), à qual foi atribuído o alvará de licença ou emitido o
recibo da comunicação prévia de obras de edificação n.º _____, cujo titular é _____(d), se
encontra concluída desde _____(e), em conformidade com o projecto aprovado, com as
condicionantes da licença ou da admissão da comunicação prévia ou com a utilização
prevista no alvará de autorização de utilização, e que as alterações efectuadas ao projecto
estão em conformidade com normas legais e regulamentares que lhe são aplicáveis_____
(f) _____ (g), morador na _____, contribuinte n.º ___, inscrito na_____ (b) sob o n.º _____,
declara, na qualidade de _____ (h), que a obra localizada em_____ (c), à qual foi atribuído o
alvará de licença ou emitido o recibo da comunicação prévia de obras de edificação n.º _____,
cujo titular é _____ (d), se encontra concluída em conformidade com o projecto aprovado,
com as condicionantes da licença ou da admissão da comunicação prévia ou com a utilização
prevista no alvará de autorização de utilização, e que as alterações efectuadas ao projecto
estão em conformidade com normas legais e regulamentares que lhe são aplicáveis.
____________________ (data)
____________________ (assinatura) (i).
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(a) Nome e habilitação profissional do director técnico da obra ou director de

fiscalização de obra.
(b) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso.
(c) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia).
(d) Indicação do nome e morada do titular.
(e) Data da conclusão da obra.
(f) A preencher nos casos previstos no n.º 2 do artigo 63.º do Decreto-Lei n.º 555/99,
de 16 de
Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro,
e pelo Decreto-Lei n.º
26/2010, de 30 de Março.
(g) Nome e habilitação profissional.
(h) Indicar se se trata de técnico autor do projecto ou de mandatário do dono da obra

com a
habilitação legalmente exigida para o efeito.
(i) Assinatura reconhecida ou comprovada por funcionário municipal mediante a

exibição do bilhete
de identidade
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ARRANJOS EXTERIORES
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O lote em questão encontra-se inserido numa paisagem de elevada qualidade

estética e ambiental englobando simultaneamente grande valor ecológico e cénico.
Dada a localização privilegiada da área de intervenção, inserida numa mancha rural, onde a
tipologia dominante corresponde a antigas quintas agrícolas cercadas por uma vasta
paisagem natural, pretendeu-se que a nova moradia se integrasse de forma harmoniosa no
espaço envolvente, valorizando-se assim, não só as ambiências no interior do terreno como
também as relações biunívocas com o exterior.
O local de inserção do projecto apresentou-se assim como uma mais-valia na definição das
diferentes estratégias decorrentes do desenvolvimento do Projecto de Arranjos Exteriores. A
importância da envolvente reflectiu-se na concepção dos espaços verdes, influenciando a
escolha das espécies arbóreas e arbustivas assim como a sua estratégia de plantação.
Procurou-se deste modo promover a continuidade da estrutura verde da paisagem, quer ao

nível do estrato arbóreo/arbustivo, quer ao nível estético e paisagístico de toda a proposta
em geral, através das seguintes linhas estratégicas de intervenção:
- Recriação da orla da mata de acordo com o conceito de continum naturale, de modo a
assegurar as condições necessárias ao correcto processamento das funções biológicas e
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ecológicas da paisagem;
- Recurso a soluções que procurem promover e recrear os valores naturais/agrícolas
tradicionais;
- Criação de condições favoráveis ao conforto humano, através da introdução de
mecanismos reguladores do microclima e da utilização correcta dos diferentes espaços de
estadia e de enquadramento;
Preconizaram-se então sebes idênticas às sebes encontradas na paisagem natural

envolvente, estabelecendo-se assim uma matriz unificadora, capaz de garantir o continum
naturale. Recreou-se também, ainda que em pequena escala, o sistema agrícola do olival,
propondo-se soluções de enquadramento típicas da paisagem mediterrânea, definidas de
acordo com um conjunto de estratégias que permitiram contribuir eficazmente para os
objectivos acima estipulados. Sendo igualmente proposta uma pequena área de horto,
destinada a cultivares, também elas características da cultura mediterrânea. Nas zonas de
carácter mais intimista optou-se pelo uso espécies ornamentais recorrendo-se aqui a algum
exotismo, sem contudo comprometer a estratégia de baixa manutenção e o conceito de
paisagem rural. Foi também proposta a plantação de alguns ciprestes, colocados
pontualmente na envolvente do edificado, enquadrando-o, criando pontos de vista
estratégicos que contribuíssem para a organização e legibilidade do conjunto.
O extracto herbáceo ficou dominado por um prado natural, pouco exigente em termos
manutenção e de consumo de água.
Também a escolha das soluções ao nível das zonas pavimentadas foi feita com base numa
linguagem tradicional, optando-se por materiais típicos da arquitectura portuguesa como a
pedra calcária
A fase de projecção do espaço verde é fundamental para obter garantias de qualidade a

médio e longo prazo
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Antes de comprar um lote para construir, deve-se pensar em sua localização

na cidade e vizinhanças, mas também em suas caracteristicas com relação
ao solo, inclinação e demais fatores que são importantes na concepção do
projeto. O terreno influênciará tanto em termos de custo de construção como
também em termos de planejamento da casa com relação à criação de seus
espaços.
Fatores importantes na compra do lote
São inúmeros o fatores que devem ser considerados na compra de um

terreno, que por sua vez influênciará o projeto. Entre os fatores mais
importantes estão a localização e vizinhança, topografia do terreno ou
"formato" do mesmo, tipo de solo e orientação quanto ao sol e ventos
dominantes.
Localização, Serviços Próximos e Possibilidade de Valorização
Ao procurar um lote para adquirir, deve-se pensar no que é importante em

termos de requisitos e bem estar de uma família, ou seja, a família que irá
morar na futura casa. Deve-se pensar nas necessidades e modos de vida, no
bairro que se quer morar, na facilidade de chegar ao local, serviços que se
encontram por perto como escolas, comércio em geral e todo tipo de requisito
e necessidade de uma família.
Muitas vezes existe a opção de investir em áreas mais novas da cidade,

ainda em desenvolvimento, onde os terrenos podem ser mais baratos e
apresentarem a vantagem de uma boa chance de valorização futura, quando
a casa estiver pronta juntamente com muitas outras que serão também
construídas depois.
Mas deve-se sempre observar as cercanias, tanto o que bairro e local tem de
bom, como o que pode ter de não muito interessante ou que voce considere
desvantajoso. Não é um bom negócio comprar um terreno muito bom e
barato em uma área ruim que tem pouca perspectiva de valorização. Se uma
excelente casa for construída em um local não condizente com todo o
capricho, dinheiro e bons materiais gastos na construção de nada adiantará
em termos de valorização. Em certos casos pode-se até perder dinheiro, se
construir uma casa muito boa em local mal posicionado e muito mal servido
de serviços ou de péssima vizinhança.
Verificar restrições na prefeitura

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É muito importante também, sempre consultar a prefeitura, principalmente se

o lote estiver em ruas muito centrais ou movimentadas, acerca das limitações
para construção. Verificar se não existe projeto de construção de viadutos,
passarelas próximas ou até mesmo risco de desapropriação para abertura de
novas vias.
Estas informações podem também ser conseguidas consultando um arquiteto

ou engenheiro que conheça muito bem a legislação de uso do solo ou código
de obras da cidade. Geralmente quem faz muitos projeto e tem que legaliza-
los, tem em mãos todas as informações e podem dar um parecer com muita
rapidez.
É importante também que se aconselhe com um profissional, um arquiteto ou

engenheiro sobre as condiçoes do solo e topografia (forma) terreno). Um
terreno em solo úmido e alagadiço envolve mais gastos com fundações,
impermeabilização e etc.
Verficar se as medidas reais correspondem às da escritura
Outra fato importante à ser notado, é levar uma trena ao local e verificar se
as medidas correspondem realmente às estipuladas na escritura. Em caso de
terrenos muito grandes e de alto valor, pode até ser prudente contratar um
topógrafo para verificar estas medidas.
Acontecem casos de demarcações erradas ou de construções vizinhas que

invadem a divisa do terreno avançando desde alguns centímetros ou até
grandeza de metro, muitas vezes por erro. Tendo certeza das medidas reais,
pode-se tomar uma decisão mais concisa e consciente, além do fato de que,
todo projeto é feito em cima das medidas reais do terreno, e não das medidas
que constam da escritura, que podem diferir ligeiramente, geralmente dento
da grandeza de centímetros.
O Projeto é Influênciado pelo Terreno
Deve-se saber que, o terreno tem influência direta na concepção do projeto

de arquitetura e demais projetos correlatos, como estrutura e fundações.
Dependo da aparência do terreno, pode ser prudente fazer uma sondagem

do solo, levar ou contratar um profissional para ir ao local, para verficar o tipo
de fundações ou alicerces necessários. Em caso de necessitar
estaqueamento, saber qual deve ser a profundidade dos alicerces para ter
uma previsão de custo. Deve-se também evitar terrenos que possuam
grandes áreas aterradas, pois estes exigem compactação do solo ou
fundações mais complexas, geralmente estacas.
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De um modo geral, um terreno plano, apresenta melhores condições para

uma construção mais econômica, assim como para uma casa sem escadas.
Em contrapartida, terrenos mais acidentados ou em aclive ou declive, que
estão em ruas com forte inclinação, ou que sobem ou descem em relação ao
meio-fio ou nível da rua, podem necessitar aterros ou cortes de terra.
Geralmente, terrenos em aclive, que ficam mais altos que nivel da rua,
deixam a casa mais exposta à ruídos externos, e para que não se tenha uma
casa muito alta, pode necessitar de fazer algum desmonte de terra, ou
mesmo construção de taludes ou muros de arrumo.
Em contrapartida, de um modo geral, os terrenos em declive podem propiciar

uma casa com mais isolamento visual e acústico, mas podem também serem
úmidos, se localizados em baixadas. Dependendo do caso, pode-se
necessitar construir a casa num plano mais elevado, ou ter que gastar mais
com estrutura.
Entretanto não se deve desvalorizar um terreno à primeira vista. Um bom

bom profissional, engenheiro ou arquiteto, pode encontrar uma solução para
um terreno em aclive ou declive que pode ser justamente o diferencial de
uma casa ou de um projeto em relação às demais. Muitas vezes uma casa
interessante e aconchegante é construída nos terrenos mais complicados.
Profissional para Projeto e Execução da Obra

Sobre a necessidade de escolher um bom profissional para projetar e
construir uma casa, e assim contar com a ajuda de um engenheiro ou
arquiteto ou ambos.
Procure Quem Deve Auxiliar no Projeto e na Construção
Para construir uma casa, é preciso contar com ajuda de no mínimo um

profissional legalmente habilitado e competente, para fazer o projeto e
legalizar na prefeitura, obter alvará de construção e se responsabilizar pela
obra. Este profissional deve ser um Engenheiro ou Arquiteto.
Entretanto, em construções de casas mais complexas, está tarefa pode exigir

mais de um profissional, na realidade vários.
Para o projeto de arquitetura da casa é preciso contratar um Engenheiro ou

Arquiteto que esteja legalmente habilitado para projetar e legalizar o projeto
na prefeitura.
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Se a casa envolver estruturas de concreto armado ou metálica, onde se

necessita de cálculo estrutural, pode ser necessário contratar um calculista
especializado, geralmente indicado pelo arquiteto ou engenheiro responsável
pelo projeto e coordenação da obra.
Quanto aos projetos de instalações, como água, luz, esgoto ou demais

projetos complementares, caso se trate de uma residência muito grande, o
arquiteto ou engenheiro responsável pelo projeto de arquitetura, pode indicar
um engenheiro especialista em projetos de instalações.
Mas geralmente, muitos dos engenheiro ou arquitetos que possuem

escritório, podem dar o preço de um projeto com o preço incluido dos projetos
complementares, e coordenando estes projetos diretamente, sem que o
proprietário da obra tenha que lidar com vários profissionais.
Em caso de residências mais caras, e com grandes jardins, pode ser

interessante também contar com a ajuda de um paisagista e também de um
decorador ao final da obra. Cada um dos especialistas contratados, vai
participar em diferentes fases ou etapas da obra.
Geralmente se contrata o arquiteto ou também engenheiro para elaborar o

projeto geral de arquitetura, quando será feita a organização dos espaços, a
forma da casa e toda a parte estética integrada à funcionalidade da casa.
Quanto à decorador ou designer de interiores, em obras muito elaboradas e

para clientes exigentes, a presença destes profissionais pode ser necessária
para planejar e conceber interiores com decoração mais requintada.
Entretanto, deve-se ter em mente que, todos os profissionais envolvidos no
projeto e construção de uma casa ou edificação, seja ela qual for, devem
estar entrosados, como os músicos de uma orquestra, para que o resultado
final seja o melhor possível.
Execução da Obra
A execução tanto pode ser feito pelo engenheiro como pelo arquiteto. Em
caso de grandes edificações ou casas maiores e muito elaboradas e com
viés artístico, geralmente quem faz o projeta é o arquiteto e quem executa é
um engenheiro civil.
Em obras de grande porte, pode-se contar com outros profissinais, como

engenheiro eletricista, hidráulico e calculista. Mas em obras de menor porte,
geralmente somente é necessário um profissional para se incumbir da
responsabilidade de fazer o projeto de arquitetura e se incumbir de coordenar
os projetos complementares, e um profissional para executar a obra.
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Legalização e Licença p/ Construir

Sobre licença para obra e aprovação de projeto na prefeitura como parte da
medidas para construção de uma casa.
Apresentação da planta na prefeitura para aprovação
Após conversa onde são trocadas ideias com o arquiteto ou engenheiro,

acerca das necessidades da familia de quem pretende construir uma casa, o
profissional que fará o projeto estará de posse das informações básicas para
fazer o ante-projeto que então será apresentado ao proprietário do terreno.
Se o ante-projeto for aceito, ou melhor dizendo, se for do agrado do

proprietário, então será feita a planta definitiva acompanhada de um jogo de
pranchas contendo inúmeros desenhos para ser apresentado na prefeitura
local, para obter licença para a obra.
Para a aprovação do projeto, este deve ter sido feito de acordo com as leis e
exigências locais para edificações. Um conjunto de desenhos, feitos em
escala, contendo planta baixa de todos os pavimentos (caso tenha mais de
um andar) com dimensões de portas e janelas de todos os cômodos, uma
prancha apresentando a fachada frontal, fachadas laterais e de fundos, dois
cortes da construção mostrando os banheiros e escadas se existirem,
memorial descritivo com lista de materiais aplicados na construção,
acompanhados dos projetos de instalações elétricas e hidráulicas. Em outras
palavras, é necessário apresentar o projeto de arquitetura para compreensão
da obra e os projetos complementares que dependem das exigências locais.
Estas exigências quanto aos projetos complementares (elétrico, água,

intalações de tv e comunicações) que devem ser apresentados para
aprovação dependem de cidade para cidade, e podem depender também do
porte da obra, se para simples residência (unifamiliar) ou prédio de
apartamentos (multifamiliar).
Lista de desenhos de um projeto de arquitetura para aprovação
 Planta de Situação
 Planta Baixa
 Corte Transversal e Longitudinal (passando por banheiros e escadaria se existir)
 Fachadas (frontais, laterias e de fundos)
 Planta do Telhado
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Pranchas ou desenhos para Execução da Obra
A planta baixa para aprovação na prefeitura é de fácil compreensão para o

cliente.
Entretanto, as pranchas ou conjuntos de desenhos técnicos que vão seguir

para a obra, são em maior quantidade que os desenhos para aprovação na
prefeitura, e contém inúmeras informações técnicas adicionais, detalhes e
simbologia que somente profissionais entendem, e que podem ser de difícil
compreensão para o leigo ou proprietário da obra que não é do ramo.
Mas o que interessa ao proprietário é entender como ficará sua casa

acabada, e não os meios de representação técnica em termos de desenhos
que servirão de base para a construção. Portanto, se voce pretende construir,
não deve se preocupar com esta parte, se mantenha focados no resultado
final e também nas especificações e compras de materiais. Em outras
palavras, deve-se manter focado na sua relação como o aspecto
administrativo e no andamento da obra, que será vista sendo erguida no dia a
dia.
Quanto mais elaborada uma casa, ou seja, quanto mais personalizado ou

estudado seu nível de acabamento, mais pranchas contém o projeto
executivo de arquitetura.
Quanto mais simples, e opcionalmente fazendo uso de elementos

padronizados de construção, mais simples é o projeto executivo.
As pranchas de projeto executivo de arquitetura (para execução da obra), são

em maior quantidade que as pranchas necessárias para legalização. O
projeto executivo de arquitetura apresenta a planta de implantação e locação
da obra, localização dos elementos da estrutura e de instalações, plantas e
cortes para execução de alvenaria, tetos, detalhes para execução da escada,
detalhes de esquadrias como portas e janelas com detalhes do emboço e
contrapiso, pranchas com detalhes para execução do telhado e seu
madeiramento e tudo que se relaciona com a construção. Algumas pranchas
apresentam detalhes em escala maior. Em construções com alto nível de
detalhamento, podem conter pranchas de paginação de revestimento de
pisos e azulejos, assim como de teto em gesso trabalhado.
Acompanhando o projeto executivo de arquitetura, segue para a obra

também os projeto complementares de fundações e estruturas (concreto
armado), instalações elétricas, instalações hidráulicas e sanitárias (água e
esgoto), sistema de aquecimento e escoamento de águas pluviais (águas de
chuva). Geralmente estas pranchas também contém desenhos com detalhes
em escala maior, tipo 1:20, ou 1:10 ou 1:5.
23
Entendendo o Que é Projeto
O objetivo desta pagina onde faço considerações sobre projeto para

construção de casas e edificações de moradia, é explicar o que envolve de
maneira geral um projeto para construção de casa, mais focado no projeto de
arquitetura, que é a parte que tem relação direta com os proprietários da
obra, pois é o projeto principal, que espelha as necessidades do proprietário
e em torno do qual, todos os demais projetos necessários serão feitos para
viabilizar a construção.
Projeto para Aprovação
Portanto, para quem não é da área técnica, sua relação com os projetos para
construção fica basicamente limitida ao projeto de arquitetura, ou seja um
conjunto de desenhos feitos para aprovação na prefeitura, legalização da
obra e obtenção da licença para construção. Acompanhando o projeto de
arquitetura, dependendo do tipo de obra e legislação local, podem ser
necessárias a aprovação de projetos complementares de instalações.
Quando se chega à etapa de elaboração deste projeto de arquitetura para

aprovação, também chamado de projeto legal de arquitetura, significa que o
proprietário do terreno onde será construída sua casa ou edificação, já viu a
planta da casa elaborada seguindo suas necessidades, e também desenhos
da fachada, perspectiva e ou maquete convencional ou maquete eletrônica
para saber com certeza como será a casa que pretende construir.
Resumo e Informações Gerais Sobre Projeto
 Para construir é necessário ter acessoria de um engenheiro ou arquiteto, que atenda

a legislação e código de obras de sua cidade assim como as demais condicionantes
locais. Por motivos práticos, deve ser preferencialmente de sua cidade.
 Um projeto condizente deve ser elaborado de acordo com seu terreno, suas
necessidades, clima e legislação local.
 Atividade de projeto, elaboração de plantas e construção é atividade e profissão
regulamentada por lei.
 Somente pessoas com formação acadêmica adequada podem estar habilitadas a
elaborar projetos ou falar com autoridade sobre o assunto.
 Se voce não pode contratar um profissional, compareça à prefeitura de sua cidade e
pergunte se existe assistência gratuíta para pequenas obras. Algumas prefeituras
oferecem estas opções.
Projeto para Construção
24
Entrentanto, para a obra, são enviadas pranchas ou desenhos mais

detalhados do que os encontrados no projeto legal ou para aprovação. Este
conjunto de desenhos técnicos enviados para a obra, envolvem o chamado
projeto executivo de arquitetura, assim como projeto de estruturas e
fundações, e projetos complementares de instalações, como água e esgoto,
instalações elétricas e demais projetos que forem necessários para a
execução da obra.
Em caso de obras muito pequenas, estas informações podem em prática,

estar contidas em poucas pranchas de desenho e sem envolver muitos
profissionais. Em casos de obras maiores, existe mais estruturação das
informações e envolvem mais profissionais especializados.
Etapas de Projeto de Edificações de Maior Porte
Abaixo um fluxograma elaborado por mim, que exprime o fluxo do

desenvolvimento e elaboração dos projetos que envolvem uma construção,
principalmente construções de grandes dimensões e edifícios de vários
andares.
O fluxograma mostra a etapa incial, desde o ante-projeto de arquitetura, que

é feito após consulta à legislação, visita ao terreno e reunião com o
proprietário do lote para saber quais são suas necessidades e requisitos.
Uma vez que o proprietário decida continuar, então é necessário fazer um

projeto completo para aprovação do mesmo e obter licença para construção.
À seguir são elaborados os projetos voltados para obra, que se iniciam com o
projeto pré-executivo que contém os posicionamentos estudados para a
estrutura e componentes das instalções, sendo que este projeto segue para o
calculista e escritórios de projetos de instalações prediais, para que
dimensionem e projetem com precisão o que foi lançado inicialmente pelo
arquiteto ou engenheiro se for o caso, que coordena o projeto de arquitetura.
25
Uma vez que o projeto estrutural e projetos de instalações estejam prontos,

então é feio um estudo de interferência, para verificar se não existem
confrontos de estrutura com instalações, ou mesmo se a estrutura não
interfere ou descaracteriza a arquitetura projetada. Esta etapa se chama
coordenação de projetos multi-disciplinares, ou seja, que envolvem os
demais projetos.
Uma vez que tudo esteja correto, e que as interferências tenham sido
corrigidas, então é feito o projeto executivo que é enviado para obra,
juntamente com os demais projetos de estrutura e instalações prediais.
Tudo isto parece complicado. Mas não é, pois para quem é apenas o
proprietário de uma casa à ser construída ou do empreendimento de uma
edificação, todas estas tarefas ficam por conta de quem projeta e coordena o
projeto que será entregue para execução da obra, e também por conta de
quem executurá a obra fielmente de acordo com o projeto entregue.
Veja as continuações deste assunto em:
Requisitos e condicionantes para o projeto
Projetos iluLimitações de Projetos Ilustrativos & Modelos
Apesar de muitos pessoas refutarem a idéia, na verdade existem pessoas

com necessidades comuns e semelhantes, que possuem um perfil
semelhante em termos econômicos e culturais, e que pensam em construir
em determindas regiões geográficas, com climas e caracteristicas
semelhantes. Leia também mais abaixo sobre plantas de casas e
necessidades dos moradores".
Projetos Ilustrados com plantas e perspectivas de casas para determinados

fins, podem ser usados como fonte de inspiração ou mesmo como modelo
conceitual de projeto para uma residência.
Entretanto, deve-se abandonar a idéia de copiar projeto ou usar projeto

pronto, pois mesmo que se gosto de alguma ideia, adequações são
necessárias, ou seja, deve-se levar em conta todas as condicionantes locais.
Enfim, mesmo que uma idéia expressa em planta seja boa e atrativa, deve-se
pensar sempre em adequações do projeto ilustrativo e conceitual, em termos
de condicionantes e situações locais.
Não é incomum a apresentação de projetos ilustrados em revistas com

modelos e projetos de casas, livros de construção civil, livros com modelos
de casas, websites e outras mídias.
26
Projetos ilustrados apresentados em outras mídias sempre existiram de longa

data. O notável arquiteto, Frank Lloyd Wright, um dos quatro maiores
arquitetos do século 20, publicou desenhos e perspectivas de "Praire
Houses" (Casas para a região das planícies nos EUA) em artigos chamados
"A Home in a Prairie Town" (Uma casa numa cidade das planícies) e "A Small
House With Lots of Rooms" (Uma casa pequena com muitos quartos) na
publicação "Ladies' Home Journal", em 1901, ou seja, uma revista chamada
"Casa da Mulher".
Projeto apresentado em revista por Frank Lloyd Wright
Na apresentação deste projeto conceitual, F.L. Wright propôs ideias para

uma casa na região das planícies dos E.U.A.
Ao passar o mouse sobre a imagem, esta se altena, mostrando a capa da

revista de 1901, "Ladies' Home Journal", ou revista "Casa da Mulher", em
cuja edição que F.L.Wright apresentou a idéia de casas para a região as
planicíes do meio-oeste americano.
Neste caso, F.L. Wright apresentava uma ideia conceitual e brilhante para
uma determinada região dos EUA e ou locais onde os conceitos se
aplicavam.
27
Sempre existiram revistas como "Casa Claudia" e etc. Eu não vejo problemas
em mostrar ideias, mesmo as mais simples, desde que apresentados por
pessoas legalmente habilitadas e com autoridade sobre o assunto. E
obviamente, desde que se faça entender as adequações e limitações de uma
idéia projetual apresentada.
Existem inclusive, publicações técnicas com modelos de projetos e gabaritos,

como o clássico "A Arte de Projetar" de Ernest e Peter Neufert, famoso à
várias gerações. E atualmente foi lançada uma versão mais recente chamada
"Casa, Apartamento e Jardim".
Voltando ao exemplo de Frank Lloyd Wright, o que um leitor atento deve

entender é que, ele pode se inspirar ou usar aquele modelo de casa, caso
tenho gostado e entenda que a casa atende à suas necessidades desde que
construída numa região adequada.
Em outras palavras, não se deve copiar um projeto de uma casa construida

nos alpes suíços, casa esta para enfrentar a neve e frio intenso num local de
praia em clima torpical quente e úmido, pois a casa, apesar de bonita,
certamente não seria confortável ou adequada.
Modelos de Projetos que Atendem a Requisitos e Comuns
Entretanto existem tipos de casas com algumas caracteristicas comuns que

são amplamente usadas em determinadas regiões, e uma vez entendendo
isto, penso que é possivel, pensar em idéias e modelos conceituais que
atendem à caracterisiticas climáticas e regionais comuns assim como
requisitos básicos e comuns à certos tipos de pessoas e familias que
possuem perfis econômicos e culturais semelhantes. Para complementar
meu ponto de vista sobre este assunto, sugiro ler o que escrevi sob o título
"Plantas de Casas e Necessidades dos Moradores".
Um dos exemplos de casas que atendem "necessidas comuns" para

determindos perfis de clientes são os "condomínios de casas" com plantas
repetitivas e também os inúmeros condomínios de apartamentos que se
proliferaram por todos os cantos do planeta.
No caso de projetos sugestivos que atendem a necessidades comuns, existe

inclusive uma vantagem sobre a indústria de massa da construção cívil. O
cliente e futuro morador pode escolher à custo acessível um projeto que
atenda às suas necessidades e seu poder econômico para construir, e a
partir deste modelo de projeto torna-lo viável, adequando-o, às
condicionantes locais descritas mais acima, isto é com a acessoria de um
profissional legalmente habilitado.
28
Sobre Projetos Padrões e Adaptados
Hoje em dia, existem websites que atendem a demandas por projetos prontos
para serem adaptados de acordo com os requisitos do cliente.
Primeiramente, para não existir mal entendido, embora eu não tenha uma
opinião restritiva ou radicalmente contrária à este procedimento, devo dizer
que este website não fornece projetos para serem adaptados.
Existe uma polêmica em torno disto, e já tive uma opinião contrário quanto à
esta prática. Entretanto, embora eu não adote esta prática, mudei de opinião
quanto à viabilidade da mesma. Ao ler vários argumentos, acho
perfeitamente víavel que, quando este processo de encomenda é atendida de
forma clara e responsável, pode ser feito de forma correta e com sucesso
tanto para o profissional legalmente habilitado que projeta, como para quem o
adquire.
Entendo por forma clara e responsável, explicar o que está sendo feito. Se o
cliente está adquirindo um estudo, um ante-projeto ou um projeto pronto para
a legalização e construção.
Um cliente pode encomendar à um profissional de sua preferência, mesmo a

longa distância, o desenvolvimento de um estudo ou ante-projeto que por sua
vez, posteriormente possa ser desenvolvido e adaptado por um profissional
local.
Ou com os recursos de informação dos dias de hoje, um profissional

legalmente habilitado pode perfeitamente fazer projetos sem estar
permanentemente em um local ou no mesmo local. Ou seja, o projeto pode
ser encomendado à distância quando existem meios para tal e sejam
cumpridas todas as exigências legais.
Hoje em dia existem inúmeros recusos de informação, não somente

informações sobre leis uso do solo, codigo de obras publicadas, como
também mapas de zoneamento bioclimático das regiões brasileiras, acesso
fácil para verificar entonos através de fotos áereas e de satélites, meios de
comunição rápidos para envio de arquivos com informações locais incluindo
fotos e mapas topográficos.
O famosos CIEPS (escolas) projetados por O.Niemeyer na década de 1980

para o governo do Estado do Rio de Janeiro era um projeto padrão para ser
reproduzido em série e adaptado aos locais e terrenos onde seria implantado.
Existem empresas que comercializam casas de madeira pré-fabricadas, ou

seja, o projeto e a construção. E dentro desta prática esta inerente o uso de
projeto padrão e/ou adaptado.
29
E complementando, algumas companhias estatais de habitação popular,

assim como algumas prefeituras, oferecem modelos de projetos prontos.
Entretanto deve-se lembrar que, a adaptação e implantação de um projeto
padronizado no terreno, deve sempre levar em conta o maior número de
condicionantes locais possíveis, entre elas ventos predominantes e pontos
cardeais.
Plantas Ilustrativas de Casas e Necessidades dos Moradores
Existe uma crítica muitas vezes sensata, quanto ao uso da palavra "planta"
ou "planta baixa", principalmente quando se utiliza uma planta pré-concebida
como ponto de partida para o projeto de uma casa. Alega-se que isto amarra
o desenvolvimento de um projeto mais livre e solto que atenda melhor à
necessidades especiais dos clientes assim como às condicionantes locais
(clima local, topografia do terreno).
Este é um argumento válido, mas nem todo mundo está à procura de uma
casa única e invoadora, personalizada ou até genial. Entretanto, se o desejo
de alguém é uma casa personalizada, então este argumento tem seu valor
inquestionável.
Mas muitas pessoas tem requisitos mais comuns e algumas até requisitos
iniciais básicos, e em muitos casos, o conceito de planta (pré-concebida)
para retratar um programa de necessidades de moradia se aplica, desde que
sejam feitas adequações em função de informações acerca da implantação
no terreno e sobre o clima do local ou região.
Muitas plantas atendem às necessidades e hábitos de muitas pessoas, e se

assim não fosse, não existiram os milhares de edifícios de apartamentos,
com unidades de moradia quase que produzidas e reproduzidas em série,
onde nem existe uma comunicação individual entre quem projeta e o cliente
ou usuário final, e as unidades de moradia são vendidas quase que como
artigos de consumo de prateleiras.
Neste caso, parte-se de que, existem requisitos básicos e comuns à certos

tipos de pessoas e familias que possuem perfis econômicos e culturais
semelhantes. Outro exemplo de "plantas" típicas é o de casas populares,
casas estas construídas e reproduzidas em séria.
Eu vejo como uma opção viável a possibilidade de alguma pessoa ou família

poder escolher uma "planta de casa", planta esta que de modo prático
espelhe suas necessidades e gostos, tendo idéia do custo e das
possibilidades de alguma adaptação ao clima local e terreno para sua
implantação.
30
Desta forma, para pessoas que não dispõe de grandes somas de dinheiro
para projetos individualizados e especiais, no caso pessoas de perfis
culturais e econômicos semelhantes, as plantas sugestivas são em minha
opinião uma forma viabilizadora de dar às pessoas uma opção de qualidade,
com previsibilidade de custo, e com grau de decisão e individualização na
escolha de uma morada.
Sobre Idéias Projetuais Ilustradas e Mostrados no Site
Onde indicado em plantas e ou idéias projetuais ou projetos ilustrativos,

estes estudos e idéias projetuais apresentados são de minha autoria, assim
como as maquetes eletrônicas e trabalho de ilustração.
Eu os apresento aqui como idéias, da mesma forma que outros profissionais

apresentam em livros e revistas sobre casa e construção, arquitetura e
construção, etc, voltadas para o público em geral.
São idéias e sugestões, idéias projetuais, mas não documentos prontos para
legalização ou construção.
Sobre Maquete Eletrônicas e Apresentações Gráficas de

Projetos Para Empresas
Em muitas páginas deste website, voce vê também outras apresentações

gráficas de projetos feitas para terceiros, ou seja, visualizações 3d, ou
ilustrações, semelhantes às encontradas em outros websites de maquete
eletrônica, e encontradas também em folhetos promocionais, ilustrações e
estandes de vendas. São apresentações de projetos e empreendimentos
feitos sob encomenda para empresas do ramo de construção civil para
divulgação de seus empreendimentos. O índice destas apresentações estão
em maquetes eletrônicas de projetos e empreendimentos e plantas
humanizadas de casas e apartamentos.
Neste caso não se trata de idéia projetual minha. Trata-se de ilustrações e

visualizações 3D, sendo todas estas ilustrações de minha autoria quanto à
apresentação gráfica, mas quanto aos projetos, nestes casos, não se trata de
projeto de minha autoria.
Em ambos os casos citados acima, estas imagens não podem ser utilizadas
nem reproduzidas, exceto por quem as encomendou.
31
Para entender mais sobre este assunto veja as diferenças entre projetos
para construção e aprovação e sobre os requisitos e condicionantes p/
projeto
strativos e modelos
Preparação do Terreno | Início da Obra

Sobre os preparativos básicos e inciais para a construção, entre eles a
preparação do terreno, dando início à obra, quando é necessária uma
limpeza, em alguns casos nivelamento ou cortes de terrar, murar e
providênciar água e energia para que a obra siga em adiante.
O Ponto de Partida da Construção
Para iniciar a construção, o terreno deve estar adequado, tanto para

instalação de um canteiro de obras como também para se iniciar a execução
do projeto da casa, estipulado pelo engenheiro ou arquiteto.
Para tal, ele deverá ser limpo, capinado, ter um muro ou cerca construída ao
redor e o local de construção da casa deve ser indicado no terreno com
absoluta precisão. Estas são medidas iniciais para que a obra possa começar
e caminhar com sucesso.
A preparação do terreno, não diz somente à adequa-lo ao projeto como fazer

terraplangem em alguns níveis, ou até desmontes de terra em algum local
onde isto tenha sido especificado. A preparação envolve também a
organização dos espaços, de que modo que as operações de construção,
armazenamento de material, assim chegada de materiais, seja feita do modo
mais funcional e prático possível, para que a obra possa ser executada de
forma rápida e objetiva, tendo cada parte do canteiro de obras funcionando à
contento.
Este é um momento onde planejamento, bom senso e experiência fazem a

diferença, olhar o terreno e estudar as melhores possibilidades para
implantação do canteiro de obras.
Esta etapa inicial, pode ser dividida em alguns subitems, para que a
importância individual de cada um seja realçada e mais bem explicada, como
à seguir.
32
Quando se fala em limpeza do terreno, é sempre muito importante prestar

atenção ao que deve sair e o que deve ficar. Eu que aqui escrevo, conhecí
um arquiteto de muita reputação, que certa vez fez um projeto que previa
deixar uma árvore existente no terreno, em um pátio do interior da casa
projetada. O arquiteto teve o maior cuidado e trabalho de fazer um projeto
cuidadoso pensando em aproveitar alguns aspectos da natureza existentes
no terreno. Mas quando foi feita a limpeza do terreno, o Mestre de Obras
desavisado, mandou limpar tudo, e até cortou a árvore, que era motivo de um
projeto original e diferente. Fato curioso que parece piada, mas é nada mais
que a mera verdade.
Nivelamento do Terreno
Nem todo terreno é perfeitamente retangular ou perfeitamente plano. Na

verdade a maioria dos terrenos tem seu relevo acidentado, mais altos em
algumas partes e mais baixos em outras partes, ou seja, podem ser
ligeiramente inclinados ou até muito inclinados. Chamaremos de topografia
do terreno as suas formas quanto ao seu relevo, e assim sendo, dependendo
das condições topográficas de um terreno, e da forma como o arquiteto ou
engenheiro concebeu o projeto, será preciso fazer um nivelamento do
terreno, atingir as condições e planos adequados para executar o projeto de
construção.
Em muitos casos, terrenos em aclive (que sobem em relação ao nível da rua)

e terrenos em declive (que descem em relação ao nível da rua) podem ser
aterrados ou cortados para que a construção seja feita.
Um topógrafo já deve ter sido contratado pelo construtor, na etapa de

elaboração do projeto, e deve ter deixado no local estacas ou marcos,
indicando os níveis do terreno em pontos importantes, e ter fornecido uma
planta do terreno contendo estas informações. Baseado nestas informações,
são feitos os aterros ou terraplenagem do terreno, que pode ser manual ou
feita com máquinas. Quando se trata de grandes cortes ou grandes áreas à
serem niveladas, então pode valer à penas contratar uma firma de
terraplenagem, que locará um trator de estéira com pá na frente e fará o
trabalho muito rapidamente, em questão de um dia ou pouco mais, se o
terreno não for muito grande.
Em caso de terrenos bstante planos, nem sempre este trabalho é necessário,

sendo que apenas limpeza e contratar alguém para capiná-lo pode ser
suficiente.
O terreno deve ser murado
33
Após a limpeza e preparações quanto à aterros ou terraplenagem se

necessários, deve-se murar ou construir um tapume provisório em volta do
terreno. O motivo do muro ou tapume é segurança, protegendo os passantes
ou pessoas curiosas de se aproximar indevidamente da obra onde podem
existir maquinas e equipamentos funcionando, e também para dar maior
segurança contra furtos de materiais e equipamentos guardados ou
estocados no local.
Em algumas cidades, quando o terreno está em declive, pode ser obrigatória

a construção de um muro. Mas geralmente, quando o terreno é plano, uma
cerca ou tapume é suficiente. Geralmente se opta pela construção do
tapume, por ser mais rápido, e se a opção for construir um muro, geralmente
é deixado sem emboço ou acabamento enquanto dura a construção.
Somente no final da construção da casa, na fase de emboçar as paredes,
então emboça-se também os muros.
Limpeza do terreno
Depois que o terreno esteja cercado, e o barracão da obra construido, então

uma nova limpeza deve ser feita, retirando toda e qualquer entulho que ainda
exista no terreno, ou resto de mato. Uma vez limpo, então pode-se receber
as primeiras cargas de materiais de construção que serão usados na obra.
Estes materiais são colocados nos locais demarcados.
Ligação de água e luz
Outro ponto importantíssimo, durante esta etapa de preparos iniciais, é a

ligação de água e luz. A ligação de água é feita através do chamado
"cavalete de água", feitos com a tubulação montada de acordo com as
normas da concessionário de sua cidade.
A ligação de luz e força é importante principalmente para prover energia para

máquinas da obra, como betoneiras, vibradores de concreto, serras de
carpitaria, serras de ferragem e demais equipamentos. E importante também
para instalar lampadas elétricas, caso se necessite trabalhar no início da
noite, ou para o barracão de obras.
Em caso de construções em locais onde não existe água encanada, a

solução é abrir um poço no terreno. E onde não existe luz, deve-se alugar um
gerador de eletricidade. Quanto à eletricidade, existe a opção de usar
equipamentos manuais, o que torna o serviço mais demorado e aumenta o
custo com tempo de mão de obra. Em prática uma obra sem água é
impossível, e sem luz a obra praticamente não anda.
34
Fundações e Alicerces
Explicação sobre fundações e alicerces, que formam a base da casa,
considerando diversos tipos e usos adequados em função da estrutura e tipo
de solo. A fundação é base da estrutura da casa, que determina qualidade e
rigidez da construção. É neste momento que a construção realmente se
inicia, quando o proprietário tem o prazer de acompanhar e ver a casa de fato
começar a ser erguida.
O que são os alicerces ou fundações
Muitas pessoas quando olham para uma casa, somente enxergam o que está
do chão para cima, se fixando nas formas que vem das paredes e do telhado,
assim como nos seus acabamentos juntamente com os jardins.
Mas dificilmente alguém pensa no que está por baixo, ou mesmo tem
curiosidade de saber como e onde uma casa se apóia, e porque ela se
mantém firme.
Para quem quer saber, eis a resposta. Uma casa se mantem firme porque,
tanto a casa em questão, como qualquer construção que seja, se apoia em
alicerces ou fundações, pois se as paredes, pilares ou outros elementos da
construção fossem erguidos diretamente sobre a terra acabariam afundando
e fatalmente desmoronando.
Esta base firme, que encontra construída abaixo da terra, embaixo das
paredes e pilares se for o caso, é o que sustenta uma casa ou edifício,
distribuindo o peso da mesma de forma que o terreno possa suporta-lo, sofre
alterações ou recalques (afundamentos).
O material mais usual hoje em dia, para executar os elementos estruturais de

funcações ou alicerces, é o concreto armado, composto de uma mistura de
areia, cimento, brita e ferragem contido em seu interior.
Na etapa das fundações, os materias para tal fim já devem estar presentes e
estocados no canteiro de obra. No alicerce geralmente é usado cimento,
areia, cal, ferragem, tábuas e pregos para formas. São utilizados também
impermeabilizantes para isolar as paredes dos alicerces tipo (viga baldrame)
e tijolos barro ou com formas especiais também podem ser utilizados para
fazer alguns tipos de vigas baldrames. Veja explicações mais detalhadas
sobre estes termos mais abaixo.
Tipos de Fundações
35
Existem vários tipos de fundações que basicamente falando, podem ser

divididas em 3 tipos básicos. Fundações diretas, fundações profundas (com
estacas), fundações tipo radier que é também um tipo de fundação direta.
O Tipo de fundação depende da sondagem do terreno
Primeiramente é preciso fazer uma sondagem do terreno, ou verificar sua

capacidade de resistência, antes do início da obra, e melhor dizendo, do
projeto.
Esta sondagem é feita através de escavação com objetos perfurantes,

seguindo um processo e metódo técnico e padronizado. Em casos de
terrenos já conhecidos, ou com aspecto e caracterísiticas muito marcantes, e
em se tratando de construção de casa de apenas um pavimento, vale muito a
experiência do profissional ao visitar o terreno, assim como o conhecimento
das áreas e construções circundantes.
Como são feitas as fundações
Caso se trate de um terreno de terra bastante firme, o alicerce pode ser

aplicado diretamente sobre ele, bastando fazer uma escavação raza para o
assentamento da fundação. Neste caso, chamamos de fundação direta.
Se o terreno não é firme deve-se usar brocas manuais ou opcionalmente

estacas, para atingir níveis mais profundos do terreno onde se alcance a
resitência adequada para resistir ao peso dos elementos da estrutura da
casa.
O uso de brocas manuais, explicando em termos práticos, é fazer um furo na

terra, até encontrar um nível bem resistente do terreno. À seguir, joga-se
concreto nesta furo, para preenche-lo em toda sua extensão. Na extremidade
superior da broca, deve ser deixada ferragem de "ancoragem" ou preparada
para receber a emenda de junção dos pilares e viga baldrame, viga esta que
apoíará as paredes.
Quando são necessárias escavações mais profundas, utiliza-se estacas que

podem ser de madeira dura, de concreto armado ou de perfis de aço, que
são fincadas progressivamente na terra por uma máquina guincho, chamada
bate-estacas. Geralmente se usa estacas pré moldadas, mas estas podem
também ser moldadas no próprio canteiro de obras.
Baldrame
Antes das paredes da casa serem erguidas, o alicerce ou elementos

estruturais da fundação como sapatas, brocas ou estacas, ou fundações
36
diretas corridas, vão precisar de uma viga de sustenção, feita em concreto

armado. Esta viga é chamada de viga baldrame, e sua função é transferir o
peso das paredes para as fundações da casa, além de conferir rigidez às
paredes e evitar futuras rachaduras.
Impermeabilização
A viga baldrame deve ser bem nivelada e receber uma camada

impermeabilizante entre ela e a primeira fiada de tijolos, com intuito de evitar
que a umidade da terra suba para as paredes da casa. Por isso, o primeiro
passo é colocar sobre a viga uma ou mais camadas de tijolos comuns para
deixá-la por igual.
Caso esta viga, fique abaixo do nivel do terreno, ou muito desnivelada, antes
é preciso cobri-la com algumas fiadas (camadas) de tijolo para que fique
nivelada, e então esta recebe a camada impermeabilizante, feita com massa
de cimento, areia e adito próprio para impermeabilização. Os processos de
impermeabilização variam um pouco, podendo ter mais camadas
sobrepostas, inclusive de tintas à base de petróleo.
Paredes
Sobre a fase de levantamento das paredes na construção, onde os
ambientes surgem definidos e sobre o emprego dos diversos tipos de tijolos
na arquitetura e engenharia.
Paredes em alvenaria
Por definição, alvenaria é a obra feita de pedras ou tijolos, ligados com

argamassa, cimento, etc. Quando a construção chega na fase de
levantamento das paredes, é quando os ambientes se definem, e os
cômodos começam a surgir.
Quando se fala em alvenaria, com relação à construções mais antigas e

tradicionais, existe a expressão "parede de meio tijolo" e "parede de um
tijolo". Paredes de um tijolo são paredes mais grossas com 25 cm de
espessura e paredes de um tijolo são paredes mais finas, com espessura de
15 ou 13 centímetros, dependendo da espessura do emboço. Esta espessara
depende da forma como os tijolos são assentados.
Até à alguns anos atrás, as paredes externas das casas e construções eram
de "um tijolo" e as internas de "meio tijolo". Nos dias de hoje, geralmente toda
construção adota paredes de 15 centímetros, tanto para paredes externas
como para paredes externas.
37
Existe um terceiro tipo de parede, bem mais fina, chamada de "parede de

espelho". Estas paredes tem 10 centímetros acabados, ou seja considerando
o revestimento ou emboço. Neste tipo de parede, os tijolos maciços são
colocados de forma a ficarem apoiados no lado menor da peça. Existem
também tijolos vazados para paredes de espelho. Entretanto, as paredes de
espelho somento devem ser levantadas para dividir ambiente internos.
Na verdade a econômia que se ganha em tijolo, perde-se em gasto com

massa muito forte, tanto para assentamento como para o emboço, para
conferir resístência à este tipo de parede, que bem feita fica tão firme quanto
à parede de um tijolo. É uma opção apropriada quando se pretende ou se
necessita ganhar espaço interno.
Materiais de alvenaria
O tijolo é o mais simbólico e tradicional elemento da arquitetura no Brasil, e

também uma opção adequada em termos de clima e custo para a maior parte
do território brasileiro.
Seja ele tijolo vazado (furado) ou maciço, possui boas propriedades térmicas
e acústicas. E geralmente é adequado para ser utilizado em qualquer região
do Brasil, tanto regiões quentes como frias.
Dependendo do tipo de tijolo e da forma como é assentado, e do seu

acabamento, pode conferir diferentes aparências e estilos às casas, dando-
lhes aspectos e caracterísitcas clássicas, arrojadas ou rústicas.
Tipos básicos de tijolos
Existem atualmente inúmeros tipos de tijolos, e à cada dia surgem novas

opções. Aqui estão enumarados e descritos alguns tipos de tijolos.
Tijolos Maciços: São tijolos de barro cozido, muito utilizados antes do

surgimento dos tijolos vazados de cerâmica. São resistentes, e se
enquadram na categoria de alvenaria estrutural, ou seja, eram muito usados
para construção de casas, de andar térreo ou mais de um andar, cujos peso
das lajes eram suportados pelas paredes, sem as vigas e pilares de concreto
armado. Neste caso, se utilizava sintas de concreto e vergas para conferir
rigidez às paredes, mas o sistema estrutural era diferente.
Dependendo da qualidade do tijolo maciço, e do capricho e técnica usada em

seu assentamento as paredes podem ter seu acabamento ao natural, sem
revestimento.
38
Tijolos Laminados Maciços de Cerâmica: Este tipo de tijolo maciço, é

semelhante ao tijolo de barro cozido, porém apresentam um melhor
acabamento para ser empregado em paredes com tijolo aparente. São
altamente decorativos, quando se pensa em fazer uma alusão à construções
rústicas, porém dentro da modernidade e praticidade. Geralmente tem o
preço mais elevado.
Tijolos Vazados de Cerâmica: São tijolos laminados de cerâmica, em

modelos vazados ou perfurados, adequados para a vedação de paredes
internas ou externas, revestidas por emboço.
Blocos de cimento: Os blocos de cimento são utilizados para a construção

de muros e qualquer tipo de parede. São fabricados em diversos tamanhos e
modelos, alguns com acabamento especial para paredes que não recebem
acabamento. Geralmente são mais caros, mas tem seu lado econômico, já
que ganha-se na mão de obra, pois o assentamento de um bloco de cimento
equivale ao assentamente de vários tijolos de barro. Entretanto pode ser mais
pesado, e pode ser pensado como alvenaria estrutural.
Concreto armado: É também possivel falar em paredes e alvenaria de

concreto armado. Entretanto, exceto em caso de placas para encaixe de
casas econômicas e muros pré moldados, utiliza-lo na construção tradicional
como alvenaria é de certo modo inviável, por ser um material caro, e que
exige mão de obra preparada para tal fim.
Sendo assim, pensar em alvenaria de concreto armado é algo incomum, para

não dizer desaconselhável, à menos que se trate de casos e projetos
especiais, e se disponha de uma equipe preparada e especializadas, além de
um acompanhamento constante durante a execução da obra.
Deste modo, o emprego do concreto armado em alvenaria, fica para projetos

mais arrojados como um todo, ou para algumas partes do projeto que se
materializam na construção como paredes curvas em concreto aparente,
escadarias esculturais e outros volumes ousados que se queira destacar.
Devido às suas propriedades, o concreto é um material que permite moldar
diferentes formas, dando total liberdade aos arquitetos.
Paredes de Madeira
Paredes feitas em madeira, e casa feitas como um todo em madeira,

inclusive as fundações, eram muito usadas no sul do pais, até a segunda
metade do século 20. E até hoje ainda existem construções que usam
paredes em madeira, devido ao fato das plantações de replantio de pinheiros
serem abundantes na região, tornando o custo viável.
39
As madeiras tratadas apresentam diferentes cores, podendo ser enceradas,

pintadas ou envernizadas. Um projeto bem feito, pode usar paredes de
madeira em perfeita sintonia como outros tipos de pisos e revestimentos de
paredes internas. A vantagem das casas de madeira, principalmente pré-
fabricadas é sua velocidade de construção e montagem. Trata-se de uma
opção diferente, e para tal deve estar em uma região onde exista este tipo de
oferta à preços competitivos.
Levantamento da Alvenaria
A fase anterior, das fundações, é uma etapa meio enigmática da obra, pois
nem sempre o casal proprietário da obra entende bem o que está
acontecendo, além de somente ver coisas sendo feitas abaixo do nivel do
terreno em escavações. Sabe-se apenas que a casa esta nascendo, que
suas bases estão sendo feitas.
Em contrapartida, quando a alvenaria começa a ser levantada, isto gera um

entusiasmo nos proprietários ao visitar a obra. Porque? Porque é exatamente
neste etapa que os proprietários podem ver os cômodos surgindo, os
volumes dos ambiente sendo erguidos.
Esta é uma fase gratificante, e se não existir empecilhos ou excesso de

chuva, a obra anda muito rápido, e tem-se realmente a sensação de ver a
casa sendo erguida, e a sensação de ver a colocação dos primeiros tijulos e
surgimento das primeiras paredes será memorável.
Tecnicamente falando, para se entender, quando a casa é construída

baseada na alvenaria e não em pilares e vigas de concreto armado (ou seja,
com estrutura independente), as paredes começam a ser erguidas pelos
cantos, ou seja, primeiro são construídos os cantos ou junção de duas
paredes, para que a alvenaria começe firme e amarrada.
O assentamento dos tijolos é feito com uma massa, chamada de argamassa,

que é feita de cimento, areia e cal. A colocação desta massa entre os tijolos é
feita com um instrumento de mão, chamado colher de pedreiro.
Durante o levantamento das paredes devem ser observado alguns fatores

como:
1- Deixar vãos caso estejam previstas colunas de sustenção em concreto

aramado, cuja armação já vem das fundações, ou caso esteja previsto usar
algum tijolo especial em alguns pontos para introdução de ferragem e
colocação de concreto, para conferir rigidez às paredes e à casa como um
todo.
40
2- Em caso de estarem previstas colunas ou pilares de concreto, caixas de

madeira, feitas de táboa de construção, com ferragem em seu interior são
montadas no local. E depois o concreto é derramado no interior das mesmas.
3- Deve ser feita a marcação dos locais do vãos de portas e janelas, onde
entrarão estas esquadrias.
4- Construção de vergas ou vigotas que devem ficar apoiadas na alvenaria,

sobre os vãos de portas e janelas, para sustentar a parte de parede que
passa acima dos vãos, e que seguem até o teto. No caso de janelas, são
colocadas vergas também na parte onde a janela é assentada, para que a
distribuição do peso das paredes na extremidade dos vãos não causem
rachaduras.
Dependendo do estilo arquitetônico da casa, as vergas podem até ficar

aparentes, sendo feitas de concreto armado, madeira dura de lei, ou até
mesmo de alvenaria em arco ou inclinada. Vergas de madeira podem ser
exploradas num projeto, quando este faz alusão ao estilo de casas rústicas
ou ao estilo da casa colonial brasileira mais simples.
O nivelamento do respaldo | Rente ao teto
Onde a alvenaria termina, rente ao forro, da-se o nome de respaldo. Este

deve ser bem nivelado, e os desníveis corrigidos com uma camada de massa
de cimento, areia e cal, antes da colocação da laje, que de acordo com o
metodo construtivo adotado, sera apoiada e assentada sobre esta parede de
alvenaria.
Quando a casa tem estrutura de concreto armado, as paredes não tem

função estrutural ou de apoio, e neste caso servem apenas para fechar os
vão entre pilares e vigas que compoem a estrutura. E ainda neste caso, a laje
é muitas vezes construída antes das paredes serem erguidas. Em casas de
dois pavimentos, de construção moderna, a estrutura geralmente é de
concreto armado.
Chama-se "pé-direito da casa" a altura de piso à teto. Sobre o final da

alvenaria, na parte superior, quando se trata de sobrados, pode-se também
aproveitar o respaldo para formar o fundo de formas de vigas de concreto
armado, que sustentam o piso superior. Neste caso, é necessário a
colocação de táboas laterais, para fechar a forma e despejar o concreto.
Em casas térreas, estas vigas geralmente não são necessário. No repaldo,

onde a parede se encontra com a laje, muitas vezes é feita uma cinta de
concreto, apenas para dar firmeza à construção.
41
Laje | Tipos e Custos

Sobre a escolha e construção da laje que fecha a teto da casa, com seus
tipos, técnicas de construção, custos, vantagens e desvantagens.
A laje e a construção
A laje é um elemento estrutural e parte da construção que fica em contato

com a alvenaria, na altura do respaldo, e que forma o forro da casa. Em casa
de dois pavimentos, geralmente existe uma viga entre a laje e a parede em
alvenaria.
Uma vez que a laje é colocada, o voce como proprietário da obra, poderá ver
ou sentir, pela primeira vez o volume total dos ambientes de sua futura
morada, ver como serão os futuros cômodos.
Entretanto, para os proprietários, esta é uma fase um pouco estranha, pois a

casa ainda não está acabada e ainda não possui luz eletrica nos cômodos, e
como a laje e paredes tem tom escuro não refletem muita luz natural, o que
pode dar uma sensação negativa se visitar a obra ao entardecer, quando sol
já está se pondo. Além do mais, enquanto a laje está sendo feita ou o
concreto ainda está em processo de cura, existem as formas de apoio das
lajes, sustentada por estacas de madeira ou de ferro, geralmente alugadas.
Então o ambiente fica confuso e meio intransitável.
A melhor hora para visitar a obra nesta fase, é pela manhã ou tarde, quando
existe bastante luz natural, para sentir como será a casa com suas janelas
abertas. E o melhor momento para ver a laje, os comodos fechados, é depois
que os apoios das lajes já foram retirados.
Principais tipos de laje
Existem dois tipos básicos de lajes usados em construções de casas

comuns, e são os seguintes.
Laje Maciça
A laje maciça, é altamente resistente, oferecendo excelente isolamento

acústico e térmico. É totalmente moldada na obra, sobre forma de madeira,
feita de chapas de compensado tipo madeirite, adequado para obra e formas
de concreto armado. Estas chapas por suas vez são apoiadas em táboas de
madeira, que são sustentadas por postes de apoio.
A armação da laje, constituida por vergalhoes (ferragem de construção) é

distribuida e armada sobre a forma plana, para que depois, seja despejado o
42
concreto, que é uma mistura altamente resistente de cimento, areia e brita

(pedra em pedaços). Quando o concreto se cura ou fica seco, tendo o aço ou
vergalhões distribuidos corretamente em seu interior, isto forma uma
verdadeira rocha plana artificial.
Se voce olhar no dicionário, a palavra laje, significa "rocha plana e

horizontalizada", vindo daí o nome da laje, nome este abreviado, já que o
nome original ou completo é "laje de concreto armado".
Laje Pré-Moldada
As lajes pré-moldadas foram uma das melhores novidades que surgiram nas
ultimas décadas do século 20 relacionadas à construção civil. Facilitaram em
muito os métodos construtivos, tornaram a execução da lajes mais rápidas e
mais baratas em função da economia de concreto. E reduzem também a
necessidade de formas, necessitando apenas de apóios para evitar flexão
excessiva durante a sua montagem e construção.
A laje "pré" é formada por dois elementos básicos que devem ser encaixados
e montados na própria obra. Utiliza-se vigas pequenas, também chamadas
de vigotas em formato de T invertido ou de cabeça para baixo, pré-moldadas
em concreto armado. Ou seja, chegam prontas para serem usadas na obra.
O segundo elemento básico são lajotas de cerâmica também compradas
prontas, (podendo ser também de cimento), padronizadas para serem
encaixadas entre duas vigotas T, ficando apoiadas nas mesmas.
A montagem da laje é feita posicionando as vigas em paralelo, em distância

regular e igual entre elas, vigas estas apoiadas nas paredes dos vãos ou
vigas, cobrando assim toda extensão do vão a ser fechado. O espaço que
fica entre uma viga e outra, é preenchido pelas lajotas, colocadas em
sequência, uma atrás da outra, e apoiadas em forma de encaixe nas vigas.
Depois da montagem, geralmente são colocados alguns vergalhoes finos, de

transversal às vigotas, e depois é jogada uma camada de concreto com
alguns poucos centímetros de altura. Este concreto se cola à vigotas e lajes,
e também aos vergalhões estendidos, formando uma estrutura única e rígida.
O que é melhor, laje maciça ou laje pré-moldada?
Esta é uma pergunta que não pode ser respondida de forma simplista. Para
cada tipo de situação, pode existir uma resposta diferente. E a opção entre
um ou outro tipo de laje vai ficar sob o julgamento do engenheiro ou arquiteto
que vai acessorar a obra ou desenvolver o projeto sob o ponto de vista
estrutural.
43
Para tal, é levada em conta diversos aspéctos, como resistência necessária,

viabilidade econômica e disponibilidade local para uso de um outro sistema.
Como já foi dito acima, a laje "pré" de um modo geral tem um custo bem
menor do que a laje maciça, sendo também de execução mais fácil e rápida.
Todos estes detalhes são considerados, pois vão influir no orçamento total da
construção assim como no prazo para o término da obra.
Esquadrias | Portas e Janelas na Construção

Explicação sobre escolha e instalação de portas e janelas no projeto e
construção de uma casa, levando em conta materias, tipos, estilos e clima
local.
 ÍnEsquadrias ou caixilharias
Existe uma infinidade de tipos de portas e janelas para uma casa, quanto ao
estilo ou aparência, quanto à funcionalidade, como quanto ao material com o
qual é produzida.
Indo muito além das aparências e pensando no clima
É um erro pensar em esquadrias pensando apenas no "estilo da construção",

da mesma forma que é errado construir uma casa em estilo colonial, com
telhados de pouca inclinação em local onde neva. Pensar apenas em "estilo
arquitetônico" sob o ponto de vista estético não faz sentido em alguns casos.
É preciso pensar também em funcionalidade, ou seja, uma tem como função
primordial ser um abrigo confortável. Se construída em local
predominantemente frio, deve ser projetada de modo a proteger os
moradores do frio, e aproveitar alguns recursos naturais para manter a
temperatura interna agradável, isto é, além de usar recursos artificiais. Se a
casa é construída em clima quente, deve ser pensada no sentido de ser um
abrigo ou refúgio, onde os moradores encontrem temperaturas interiores
mais amenas, aproveitando ao máximo recursos naturais, como ventos
predominantes, e adotando estratégias que impeçam que muito do calor do
exterior passe passe para o interior de uma residência.
Uma casa bem pensada, é a combinação de vários elementos, e as

esquadrias são uma parte do todo, que juntos tornarão uma casa agradável e
funcional. Portanto, as esquadrias não podem ser pensadas somente em
termos de beleza ou estilo, mas também em termos de funcionalidade. Isto
implica em pensar no local onde se constroi a casa e considerar os fatores
44
climáticos. Se precisa de muita vedação ou se pelo contrário, precisa de

muita ventilação, ver se o sistema de venezianas é adequado, etc.
Em climas onde existe longos períodos de frio e longos períodos de calor, é

preciso pensar em esquadrias que sejam flexíveis quanto à possibilidade de
boa ventilação no verão, e boa vedação contra ventos frios no inverno.
Materiais de Esquadrias
As portas e janelas, em sua forma mais tradiconal são de madeira fabricadas

em todos os tipos e modelos. Entretanto são muito usadas também as
esquadrias de ferro, geralmente do tipo janelas com folhas de correr ou
vitrôs. Esquadrias de alumínio tem substituído cada vez mais as esquadrias
de ferro e de madeira, principalmente no caso de edifícios de apartamentos.
Existe ainda como opção, as janelas de pvc, um material plástico ou derivado
do petróleo.
As esquadrias de madeira, ferro ou alumínio podem ser encomendadas sob

medida ou encontradas prontas em lojas de materias de construção, em
tamanhos padronizados.
Tipos de Esquadrias
Quanto ao tipo e forma de funcionamento, os modelos são variados, e aqui

estão listados os modelos principais e básicos.
Existem as janelas com duas folhas de correr com paineis de vidro, tendo ou
não uma combinação de venezianas com sistema sanfonado de abrir
independentes. Existem também os modelos tipo guilhotina, igualmente com
paineis de vidro, onde as folhas das janelas deslizam verticalmente para
serem abertas.
E existem as portas e janelas com duas folhas que se abrem com

dobradiças, contendo parte em painel de vidro e parte em venezianas, sendo
que ambas as partes podem ser vedadas por portinholas, uma para permitir
ou vedar entrada de luz, ou para permitr ou vedar a ventilação. Este é um tipo
de janela muito funcional, ideal para climas onde existem estações frias e
quentes.
Quanto à forma e aparência, existem portas e janelas retangulares como em

arco, geralmente em estilo moderno e funcional, algumas fazendo referência
ao estilo colonial.
Tipos de Portas
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Existe uma grande variedade de tipos de portas quanto ao seu material e

sistema de fabricação, como também quanto ao estilo , revestimento e
opções de acabamento.
São encontradas no mercado portas em maderia maciça, ou feitas com duas

floras de compensado que fecham as faces maiores tendo no seu interior
ripas longitudinais que podem ser ou não espaçadas entre sí.
Estas portas que não são de madeira maciça, apresentam duas opções de
acabamento, podendo ser compradas para serem emassadas e pintadas ou
já revestidas com folheado de algum tipo de madeira, ou seja, uma fina
camada de madeira nobre que vem colada sobre a porta, para receber como
acabamento verniz ou cera. Os tipos mais comuns de revestimento de portas
de madeira prensada são o mogno, imbuia, cedro, e cerejeira entre outros.
As portas de madeira maciça geralmente são feitas de canela, cedro, mogno

e outros tipos de madeira de lei.
Quanto à aparência funcionalidade, existem vários tipos, como portas lisas

que são as mais comuns, portas almofadadas ou entalhadas que são mais
nobres e mais caras. Algumas possuem também paineis de vidro, e podem
ter forma de arco.
Tradicionalmente, um tipo de batente muito comum era feito em peroba, mas

geralmente a madeira dos batentes acompanham o material da portão,
principalmente se for de porta de madeira maciça para ser envernizada ou
encerada.
Contramarcos
Quando a alvenaria está sendo levantada, ou seja, enquanto as paredes

estão sendo erguidas, a boa técnica construtiva recomenda colocar um
contramarco nos vão deixados para as portas e janelas. Se trata de um
quadro de madeira resistente, feito do mesmo material usado para as portas
e janelas.
O contramarco funciona como um caixilho provisório, para que o vão fique

bem demarcado na junção da alvenaria e emboço com o vão da porta. Assim
não se corre o risco que manchar com cimento ou argamassa o batente ou
armação de madeira das portas e janelas, que vão entrar dentro destas, e
que serão colocadas somente na fase de pintura.
O uso de contramarco nem sempre está presente em todas as obras, pois

em função da evolução dos materiais de esquadrias, e novos métodos de
46
construção, nem sempre se fazem mais necessários em função da

simplificação da construção nos dias de hoje.
Telhado
Dicas sobre a execução de telhado, considerando tipos de telhas,
madeiramento, e caracteristicas para proporcionar bom conforto térmico no
interior da casa.
Construção do telhado
Um telhado bem construído, principalmente em locais quentes, deve oferecer

boa ventilação, independetemente do tipo de material usado.
Quanto à estrutura do telhado, ou seja, o sistema que vai dar sustentação e

inclinação às telhas, para tal pode ser usado estrutura de madeira, desde que
de boa qualidade, por ser resistente e não sofrer a ação de cupins. A madeira
mais tradicional utilizada para madeiramento de telhado é peroba, entretanto,
outros tipos de madeira dura e resistente apareceram nos ultimos tempos,
como a massaranduba, quem vem do norte do Brasil.
Estruturas de ferro ou feitas com perfis metálicos também podem ser

utilizadas, sendo mais comuns para galpões comerciais ou industriais. Mas
existem estruturas de metal pré-fabricadas que tem custo acessível para uso
em construção de casas residênciais.
A mais tradicional e conhecida forma de estrutura de telhado é feita de

madeira, constituindo-se de treliças ou tesouras, que permitem vencer vãos
utilizando de peças de espessura razoável. Entretanto, estas tesouras ou
treliças também podem ser de aço, geralmente utilizadas em construções
industriais ou para vencer vãos muito grandes, como hangares para aviões,
ou coberturas das antigas estações de ferroviárias.
No caso de residências, esta estrutura de telhado é chamada também de

madeiramento. A estrutura de madeira ou madeiramento mais comum para
receber telhas de barro, constituí-se de armações com formato de treliça em
forma de tesoura aberta, vindo deste fato o nome "tesoura". As tesouras são
ligadas entre sí por uma viga chamada cumeeira, viga esta que parte do topo
ou "cume" de cada uma em direção à outra. Sobre as cumieiras, são
apoiados inúmeras outras pequenas vigotas de madeira chamadas caibros,
com espaçamento regular entre sí. e sobre os caibros, são apoiadas ripas
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longas em sentido transversal, também espaças regularmente entre sí, que

por sua vez receberão as telhas.
Tipos de telhas
A escolha das telhas depende de vários fatores como conforto térmico

almejado no interior da casa, custo de determinados tipos de telha e custo do
sistema estrutural que vai apoia-las. A escolha das telhas implica também em
escolher compulsoriamente, embora com alguma flexibilidade, o tipo de
sistema estrutural que vai apóia-las.
Em caso de telhas de barro, deve-se compra-las antes de contruir o

madeiramento, para não haver problemas com as medidas do espaçamento
entre ripas.
Existem diversos tipos de telhas, e abaixo estão listados os principais tipos

com suas características principais:
Telhas de barro cozido: Este tipo de telha podem ser dividas em dois tipos,
telhas francesa e capa-canal, que podem ser subdivididas em telha plana,
telha paulistinha, telha romana e telha colonial.
As telhas francesas são achatadas, e é indicada para telhados mais

inclinados, pois exigem mais inclinação ou ponto de queda.
As telhas do tipo capa-canal (popularmente chamadas de colonial), são

excelentes para regiões de clima quente, permitem muita ventilação, além de
serem um bom isolante têrmico.
Telhas de Fibrocimento: Substituem as telhas de amianto. São feitas em

grandes tamanhos, nos tipos ondulado, modulado, meio tubo, canalete,
canaletão e capa-canal longa, fabricadas em várias cores, podendo imitar
inclusive as telhas de barro em estilo colonial. A principal vantagem destas
telhas é menor uso de madeiramento, ou uso de estrutura simplificada. Estas
telhas são colocadas de acordo com as especificações que são fornecidas
pelos seus fabricantes. Embora existam muitos fabricantes, existe uma
padronização, e medidas iguais ou semelhantes podem ser encontradas em
diferentes marcas.
Com desvantagem, estas telhas são considerantes "quentes", ou seja, não

permitem muita ventilação e assim sendo o telhado deve ser ventilado. Mais
ainda, em uma casa sem forro, em dia de calor, o ambiente interior ficaria
mais quente sob um telhado de fibrocimento do sob um telhado de telhas de
barro tipo capa-canal ou colonial.
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Telhas de Metal: São feitas de finas chapas metálicas, e seu uso se restringe
mais à galpões comerciais e industriais. Apresentam pouco isolamento
térmico e acústico, e não são muito utilizadas em residências..
Acabamento do Telhado
Uma caracteristica comum à qualquer tipo de telhado é o fato de terem o

acabamento feito através de telhas para cumeeiras e águas-furtadas. As
telhas de cumeeiras devem ser assentadas com argamassa ou massa de
cimento, cal e areia, na parte mais alta do telhado, onde dois planos
inclinados se encontram. Sua finalidade é dar acabamento ao telhado e
também não permitir que a água da chuva entre na junção das duas águas
ou planos do telhado. Ou seja, as águas de chuva que caem sobre a telha de
cumeeira descem para os lados do telhado.
A águas-furtadas são calhas com forma especial, colocadas na junção de

duas águas ou planos de telhados em queda que se encontram. A função
das águas-furtadas é encaminhar a água da chuva e conduzi-la para fora do
telhado.
As calhas também são outro elemento de acabamento do telhado. Embora

não seja um elemento obrigatório, é altamente funcional, pois recebem as
águas que caem do beiral ou beiradas do telhado e as encaminhas para um
tubo de descida, conduzindo a água até o chão sem respingos laterais, ou
evitando que caiam sobre que passa sob o beiral.
As águas-furtdas geralmente são feitas de folhas de metal (zinco), chapa

galvanizada ou cobre que é o de melhor qualidade. As calhas antigamente
eram feitas por funileiros, em metal. Atualmente existem calhas de plástico ou
pvc, compradas prontas para serem montadas em peças modulares.
O telhado geralmente é arrematado com emboço, usando massa de cimento,

cal e areia, com finalidade de ligar as primeiras filas de telhas, evitando que
escorreguem e deixando as fileiras subsequentes apenas encaixadas uma
nas outras.
Atualmente, em muitos telhados que se utilizam de telhas do tipo capa-canal

ou "colonial", tem sido usado um sistema de amarrar as todas as telha às
ripas com arame, através de um processo que fica invisível. Esta amarração
evita o desliza e escorregamento das telhas que ocorre com o tempo,
evitando assim o surgimento de goteiras e propiciando menos manutenção.
Dentro da construção civil tradicional, na construção de residências,

geralmente se organizava uma pequena festa ou confraternização entre
todos os envolvidos na obra, quando se chegava ao ponto de ter o telhado
49
acabado. Esta confaternização se chamava festa da cumeeira, que talvez

tenha desaparecido dos grandes centros.
Neste momento já se tem uma vista da casa quase pronta, ou seja, já está
erguida e com suas formas definidas. Mas ainda faltam as instalações finais,
os revestimentos, colocação de peças e utensílios e depois a pintura.
Instalações Prediais
Veja como são feitas e como funcionam as instalações de agua, luz e esgoto,
constituidas de tubos e eletrodutos que correm por trás de paredes, pisos e
forros. Estas instalações aparentemente complicadas, são as artérias que
levam e proporcionam conforto à sua casa.
 Índice Local
 Instalações Prediais
 Instações Hidráulicas
 Instalações Água Quente
 Instalações Esgoto
 Instalações Elétricas
 Dicas Gerais Instalações
 Dicas Hidráulicas
 Dicas Esgoto
 Dicas Elétricas
 Instalações de equip., louças e metais
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Tubulações e eletrodutos levam conforto à sua casa
Por trás da paredes, por dentro das lajes acima do forro, e também pelo
chão, muitos tubos e fiações ficam ocultos, e abastecem sua casa com água
50
e energia, bem como levam os detritos do esgoto para o exterior. À primeira

vista parecem muito complicadas, mas para quem quer entender como
funcionam, não é tão dificil assim.
Fase das Instalações na Obra
Quando chega a fase das instações, várias atividades simultaneas são feitas
na obra. Toda parte hidráulica e elétrica estão representadas em planta, e os
pontos de água e eletricidade já foram decididos no projeto, muito antes da
obra ter sido iniciada.
Nesta fase da obra, com o todos os detalhes e pontos indicados, os

instaladores eletricista e bombeiro locarão as tomadas de luz, TV, ar
condicionado, chuveiro, interruptores e ponto de água para pias, aparelhos e
louças sanitárias, chuveiros, ralos, tanques, saídas dos esgotos, maquina de
lavar pratos e lavar roupa, maquina de secar e demais pontos previstos no
projeto.
Quanto aos ponto de água, são feitos os pontos de água fria como também
de água quente, que possuem tubulações diferentes, para espera do
aquecedor ou sistema de aquecimento que será instalado posteriormente.
As instalações elétricas, abrangem também sistemas de segurança como

alarmes, circuitos internos de TV, pontos de luz para jardins e áreas externas,
assim como portão automático de garagem.
Instalações nas lajes, paredes e chão
Parte das instalações elétricas precisam ser colocadas na laje, pois ficam no
interior das mesma, conduzindo fios que ligam pontos de luz no teto e que
descem para os interruptores.
Somente depois de colocados os eletrodutos e caixas de luz que as lajes são

concretadas.
Dentro dos conduítes, devem ser deixados arames para puxar os fios mais
tarde, ou se não tiverem sido deixados, mais tarde o eletricista passará uma
sonda de aço de uma extremidade à outra dos eletrodutos para puchar a
ficação.
Quando a laje já está concretada, com parte da instalação elétrica embutida

na mesma e com locais demarcados para furos de instalações hidráulicas e
de esgoto (em caso de casa de dois andares), são feitos cortes nas paredes
da casa, para a colocação dos canos de água, eletrodutos para fiação de luz
e tubulação de esgoto no chão.
51
É nesta hora que são colocados em vãos abertos nas paredes as tubulações
de hidráulicas com os registros de água, válvulas, para distribuir água pela
casa nos pontos indicados de banheiros, cozinhas, áreas de serviço e jardim.
Em processo identico, também em rasgos nas paredes, são colocados os
eletrodutos, caixas de luz, caixas para interruptores, caixas para tomadas e
caixa de distribuição dos circuitos elétricos nas paredes.
Todo esse material da instalação fica semi-embutido na parede, esperando a

fase do emboço, ou início do acabamento, quando então a parede vai ser
nivelada e revestida com massa.
Compreensão das instalações e conferência dos materiais
Uma vez que as tubulações e demais peças básicas de hidráulica e elétrica

estejam colocadas, voce tem uma boa e má impressão ao mesmo tempo. A
boa é ver as instalações das tubulações colocadas nas paredes de forma
aparente, podendo entende como funcionam como se voce estivesse vendo
sua casa com visão de raio X, afinal voce vê tudo que ficará no interior das
paredes, e até no chão. E na verdade, o que voce vê é nada mais nada
menso que a concretização do que estava indicado em projeto, nas plantas
de hidráulica e elétrica, que talvez parececem complicadas, mas sairam do
papel e se tornaram realidade.
A possível má impressão, para quem não vê apenas pelo lado positivo, e ver
as paredes com rasgos e tubulações expostas, ou seja, as instalações
básicas em estado bruto. Mas novamente, olhando pelo otimismo, isto é um
sinal de que a construção está em estado adiantado e andando à plena
vapor.
Está é uma fase que merece bastante atenção do engenheiro ou arquiteto

que está comandando ou "tocando" a obra, assim como para o proprietário
da obra, quando deve observar se tudo esta sendo executo conforme o
projeto, corretamente, e se os materiais especifícados e comprados são os
que estão sendo realmente usados. É importante prestar atenção nesta hora,
pois podem ocorrer quanto aos materiais enviados pelo fornecedor, tanto
quanto à especificação quanto à quantidade.
Chapisco e Emboço
52
Explicação sobre o chapisco, massa grossa e massa fina que revestem de

forma básica as paredes, preparando para a pintura ou revestimento com
azulejos ou fórmica.
 Índice Local
 Base p/ resvestimento
 Chapisco, Emboço e Reboco
 Contrapiso
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Motivos para revestimentos de paredes
Quando a alvenaria se encontra pronta, assim como as lajes de teto, estes

precisam de um acabamento se ficarem diretamente expostos, tanto por
motivos estéticos ("embelezamento"), como por motivos práticos e funcionais.
Os mótivos práticos, com relação às paredes externas, é evitar que a

umidade proveniente de agua de chuva penetre nas paredes, e
esteticamente falando, revestir para pintura principalmente as casas feitas de
tijolos laminados, para que não fiquem com aspécto tosco ou de casas
inacabadas. Somente não se aplica resvestimente externo, quando a casa foi
realmente projetada para ser construídas com tijolos aparentes ou até
mesmo blocos de concreto também feitos para tal fim.
Quanto às paredes internas, como salas e quartos onde não existe exposição
de água ou umidade, o motivo do revestimento com emboço das paredes é
também estético ("beleza" ou decoração") e também motivo funcional.
Imagine um párede com superfície rústica e áspera, com áspecto incabado,
com massa de cimento aparente e tijolos rugosos e laminados também
aparentes, onde possivelmente as pessoas poderiam até sofrer arranhões se
se encostassem ou se raspassem o braço bruscamente, Imagine també a
quantidade de poeira que se acumularia nas juntas, e a dificuldade de
limpeza.
Quanto aos banheiros e cozinhas, são usados revestimentos como azulejos

nas paredes por causa de serem impermeáveis, podende ser expostos à
umidade e água, e serem de fácil manutenção, podendo ser lavados.
Em função de todos estes motivos, fica portanto entendido, porque na

construção civil, se usa dar acabamento ou revestimento às paredes.
Preparação das paredes para acabamento
53
Como dito no ítem anterior, as

paredes e tetos de uma casa precisam receber acabmentos. Mas para tal,
existem alguns tratamentos básicos ou preparos básicos para receber os
materiais de acabamento.
As argamassas, ou massas que são utilizadas nas paredes, existem em

vários tipos, de acordo com sua função. O chapisco é uma argamassa de
aderência, o emboço é uma argamassa de regularização, e o reboco uma
argamassa de acabamento.
Chapisco
O chapisco é um tipo de argamassa de aderência. É uma camada de massa

preparada com cimento e areia, que será aplicada para proprorcionar
aspereza em superfícies formadas por materías muito lisos e com pouca
porosidadade, como vigas e pilares de concreto, paredes de tijolos laminados
e tijolos prensados. Uma vez que estas superfícies estejam chapiscas, estas
se tornam ásperas, e adquirem condições de receberm outras argamassas
(argamassas de revestimento para pintura ou argamassa de suporte para
azulejos).
O chapisco é a camada que vai segurar a próxima etapa do acabamento,

Obviamente que, em paredes projetadas para tijolo ou blocos de concreto
aparente, não se aplica nem o chapisco nem o emboço.
Ao lado um esquema de revesimtento de parede com chapisco, emboço e

reboco, sobre tijolos de cerâmica.
Emboço
54
Após o chapisco, vem a seguir a

aplicação de massa grossa ou emboço, e que será aplicada em todas
paredes internas e externas da casa, e nos tetos também, à menos que
exista teto rebaixado em gesso sob as lajes.
O emboço é uma argamassa de regularização, sendo sua função deixar a

superfície das paredes planas, eliminando a irregularidade dos tijolos, sobras
de massa de assentamento e também corrigindo o prumo e alinhamento das
paredes. Nas paredes externas, o emboço deve funcionar como uma espécie
de capa de chuva das paredes, evitando penetração de águas umidade no
interior.
Deve-se saber que, a massa aplicada aplicada em paredes que vão receber
azulejos ou fórmica, é mais forte ou resistênte que a massa aplicada em
parede que vão receber pintura.
Aao lado paredes chapiscadas e máquina manual de chapisco. As paredes já

estão prontas para o emboço, e observe que o chão da casa ainda é o
terreno. O contrapiso ainda não foi feito. Veja também neste link externo, o
vídeo de uma máquina industrial de fazer chapisco e emboço.
Reboco
O reboco é uma argamassa de acabamento. É aplicada após o emboço,

constituindo-se de uma massa fina composta de cal e areia fina, que foi
obtida na obra com peneira de malha bastante fina. Esta massa é aplicada
em todas as paredes da casa que vão receber pintura, e obviamente não é
aplicada nos cômodos que vão receber revestimentos especiais como
azulejos, laminados ou pastilhas.
55
É uma superfície que deve ficar perfeitamente lisa, com aproximadamente 2

milímetros de espessura. Nos dias de hoje, o reboco tem não sido mais
preparado em canteiros de obra, pois tem sido encontrado em sua forma
industrializada, enscado e pronto para ser misturado à água.
Outros tipos de revestimentos de parede para acabamento
Existem também diferentes opções para acabamentos de parede, que vão

além do reboco liso. Pode-se utilizar também acabamentos mais rústicos,
produzindo texturas sobre o emboço.
Existe também a opção de aplicar pintura diretamente sobre o emboço,

quando este é feito com areia mais fina, tendo então a sua superfície menos
rugosa.
Acabamentos | Fase Final da Obra

A construção de uma casa chega a fase de acabamento, quando chega o
momento de colocar pisos, forros, louças, metais sanitários, pintura,
armários, esquadrias, etc. A obra se aproxima do final e caso ainda não
tenha escolhido ou planejado com antecedência, é hora de escolher os
materiais de acabamento e revestimento.
 Índice Local
 Acabamentos | Fase final da obra
 Forros de teto
 Revestimentos de Piso
 Revestimentos de Parede
Anúncio:
Uma Fase Difícil
Enquanto a fase de fundações, alvenaria e instalções prediais é uma fase

onde não existe muita dúvida quanto aos materiais utilizados, já que o fator
principal a ser considerado é ter uma construção sólidade e de qualidade, na
fase de acabamentos, além da qualide existe a estética ou aparência dos
mesmos.
E enquanto na fase de contrução os preços dos materiais de qualidade são

praticamente iguais, na fase de acabamento, os custos do materiais variam
segundo a estética, "grifes", e outros fatores. Em outras palavras, o preço de
um saco de cimento, do tijolo e da ferragem não varia muito de marca para
56
marca com as mesmas especificações de qualidade. Pois cimento é cimento,

tijolo é tilo, aço é aço.
Mas materiais de revestimento, azulejos, pisos, assim como metais e louças

sanitárias variam enormemente de preço. É o custo destes materiais que
podem elevar em muito o preço de uma construção.
Muitas dúvidas podem surgir, em função das inúmeras opções de custo e das
recomendações para cada tipo de ambiente. É preciso conheçer as
características de cada um deles e tomar decisões com segurança.
Como é a fase de acabamento
Nesta fase da construção, quando se chega na fase de acabamento, é o

momento especial em que os proprietários da obra são levados por muito
entusiasmo e ao mesmo tempo muitas emoções.
Ao ver as massas de revestimento serem aplicadas nas paredes e tetos,

cobrindo a alvenaria ou tijolos, e conferindo uma aparência mais próxima da
casa acabada dá muita alegria e espectativa aos proprietários. A casa perde
o aspecto de obra de base, e começa a ficar mais clara, dando a impressão
de estar quase pronta ou chegando ao final.
Entretanto, moderar a euforia um pouquinho é prudente, pois após a

colocação dos revestimentos de base, como emboço (e às vezes reboco), é
quando começa a colocação dos revestimentos de acabamentos
propriamente ditos, com a aplicação dos azulejos e revestimentos de parede,
e depois de piso.
Nem sempre a colocação dos revestimentos de parede corre tão rápido, pois
é necessária mão-de-obra mais especializada, e o serviço é um pouco mais
lento, principalmente quando a colocação exige padronagens e possui
bastante detalhes. Quanto melhor o acabamento, mais tempo se leva.
Uma parede de azulejos, pode levar um dia inteiro para ser colocada, embora
um bom profissional faz bastante diferença, tanto na velocidade de colocação
como na qualidade do serviço final.
Outro fato que causa ansiedade e quando o cliente proprietário da obra a

visita e vê os azulejos o pisos cerâmicos ou porcelanatos ainda sem o
rejunte, ou seja, sem aquele cimento branco ou colorido que é colocado entre
as juntas dos azulejos e causa uma certa decepção quanto à expectativa. E
nesta hora vem sempre a pergunta - Mas vai ficar assim?. Certamente é
preciso ter calma e confiar, que na hora certa, tudo será feito, e quando a
57
obra conta com bons profissionais, o resultado final sempre corresponde às

expectativas.
Principais serviços de acabamento
Os principais serviços relativos à fase de acabamentos são os descritos

abaixo:
 Revestimentos de paredes
 Revestimentos de piso
 Revestimentos de Forro
 Passagem da fiação e finalização das instalações elétricas
 Assentamento e colocação das louças e metais sanitários
 Colocação de caixilhos ou esquadrias
 Retoques de Azulejos e Pisos
 Colocação de Armários | Marcenaria
 Colocação de Vidros
 Pintura geral externa e interna
Acabamentos | Fase Final da Obra

A construção de uma casa chega a fase de acabamento, quando chega o
momento de colocar pisos, forros, louças, metais sanitários, pintura,
armários, esquadrias, etc. A obra se aproxima do final e caso ainda não
tenha escolhido ou planejado com antecedência, é hora de escolher os
materiais de acabamento e revestimento.
 Índice Local
 Forros de teto
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Uma Fase Difícil
Enquanto a fase de fundações, alvenaria e instalções prediais é uma fase

onde não existe muita dúvida quanto aos materiais utilizados, já que o fator
principal a ser considerado é ter uma construção sólidade e de qualidade, na
fase de acabamentos, além da qualide existe a estética ou aparência dos
mesmos.
58
E enquanto na fase de contrução os preços dos materiais de qualidade são

praticamente iguais, na fase de acabamento, os custos do materiais variam
segundo a estética, "grifes", e outros fatores. Em outras palavras, o preço de
um saco de cimento, do tijolo e da ferragem não varia muito de marca para
marca com as mesmas especificações de qualidade. Pois cimento é cimento,
tijolo é tilo, aço é aço.
Mas materiais de revestimento, azulejos, pisos, assim como metais e louças

sanitárias variam enormemente de preço. É o custo destes materiais que
podem elevar em muito o preço de uma construção.
Muitas dúvidas podem surgir, em função das inúmeras opções de custo e das
recomendações para cada tipo de ambiente. É preciso conheçer as
características de cada um deles e tomar decisões com segurança.
Como é a fase de acabamento
Nesta fase da construção, quando se chega na fase de acabamento, é o

momento especial em que os proprietários da obra são levados por muito
entusiasmo e ao mesmo tempo muitas emoções.
Ao ver as massas de revestimento serem aplicadas nas paredes e tetos,

cobrindo a alvenaria ou tijolos, e conferindo uma aparência mais próxima da
casa acabada dá muita alegria e espectativa aos proprietários. A casa perde
o aspecto de obra de base, e começa a ficar mais clara, dando a impressão
de estar quase pronta ou chegando ao final.
Entretanto, moderar a euforia um pouquinho é prudente, pois após a

colocação dos revestimentos de base, como emboço (e às vezes reboco), é
quando começa a colocação dos revestimentos de acabamentos
propriamente ditos, com a aplicação dos azulejos e revestimentos de parede,
e depois de piso.
Nem sempre a colocação dos revestimentos de parede corre tão rápido, pois
é necessária mão-de-obra mais especializada, e o serviço é um pouco mais
lento, principalmente quando a colocação exige padronagens e possui
bastante detalhes. Quanto melhor o acabamento, mais tempo se leva.
Uma parede de azulejos, pode levar um dia inteiro para ser colocada, embora
um bom profissional faz bastante diferença, tanto na velocidade de colocação
como na qualidade do serviço final.
Outro fato que causa ansiedade e quando o cliente proprietário da obra a

visita e vê os azulejos o pisos cerâmicos ou porcelanatos ainda sem o
rejunte, ou seja, sem aquele cimento branco ou colorido que é colocado entre
59
as juntas dos azulejos e causa uma certa decepção quanto à expectativa. E

nesta hora vem sempre a pergunta - Mas vai ficar assim?. Certamente é
preciso ter calma e confiar, que na hora certa, tudo será feito, e quando a
obra conta com bons profissionais, o resultado final sempre corresponde às
expectativas.
Principais serviços de acabamento
Os principais serviços relativos à fase de acabamentos são os descritos

abaixo:
 Revestimentos de paredes
 Revestimentos de piso
 Revestimentos de Forro
 Passagem da fiação e finalização das instalações elétricas
 Assentamento e colocação das louças e metais sanitários
 Colocação de caixilhos ou esquadrias
 Retoques de Azulejos e Pisos
 Colocação de Armários | Marcenaria
 Colocação de Vidros
 Pintura geral externa e interna
Pisos | Revestimento
Sobre a escolha e aplicação do piso para cada ambiente, que deve ser
adequado ao tipo de uso sem deixar de lado a estética ou beleza.
 Índice Local
 Forros de teto
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Opções de Revestimentos de piso para diferentes ambientes
O material de revestimento de piso, tem sua escolha diretamente ligada à

função do cômodo ou atividades relacionadas ao local ou ambiente onde o
mesmo é instalado.
60
Deve-ser avaliar o desgaste que deverá sofrer, se terá tráfego intenso de

pessoas, ou se estará sujeito à água e umidade. É baseando-se nestas
informações, aliando à estética e gosto pessoal quanto à aparência que a
escolha de um piso adequado à cada ambiente é feito.
Quanto à colocação, revestimentos de piso são colocados após os

revestimentos de parede. Uma vez que os revestimentos de parede já
estejam prontos, como emboços para pintura, e os azulejos estejam nas
paredes, então é hora de executar o contrapiso ou base plana, feita com com
argamassa de cimento e areia, para então assentar o revestimento de piso,
colando-o com cimento cola sobre esta base.
O piso é colocado ao mesmo tempo, tanto nas áreas do exterior da casa

como em seu interior, como já foi dito, depois que as paredes estão
emboçadas, as cozinhas e banheiros com azulejos, e os tetos também estão
prontos, principalmente no caso de teto com laje emboçada.
Os rodapés quem vem depois da colocação do piso, fará o acabamento nas

junções do piso com as paredes, e sua escolha de ser feita em função do
material escolhido para o piso. Os rodapés podem ser de madeira, cerâmica,
ou outros tipos de materiais.
Madeira
A madeiras, históricamente falando, é um dos materiais mais tradicionais

para revestimento dos pisos das áreas internas e sociais da casa. Apenas
não são recomendados para os chamados "pisos molhados", ou seja,
banheiros, cozinhas e áreas de serviço.
Entretanto, não se deve tomar isto como parâmetro. Alguns arquitetos e

decoradores, criam banheiros com pisos de táboa corrida que ficam de
extremo bom gosto. No caso, a madeira é aplicada somente no piso fora do
box do chuveiro. E neste caso, madeira deve receber impermeabilizantes
especiais e um verniz poliuretano altamente resitente. Mas para a maioria
das situações práticas, se estiver pensando em longa duração, e pouca
manutenção, pense e pisos frios para os banheiros, pois, mesmo que a
madeira seja muito bem tratada, o desgaste é rápido.
Abaixo as principais opões de revestimentos de madeira para piso::
Tacos: Os tacos são geralmente de peroba por serem altamente resistentes.

Foram muito usados no passado, mas cairam em desuso nos dias de hoje,
pelo menos na maioria das obras, devido à sua aplicação complicada e mais
lenta que outros tipos de pisos, além do fato de exigirem mais manutenção.
61
Embora sejam bem fixados, muitas vezes se soltam devido à dilatação ao

acabam se empenando.
O assentamento era complicado, feito sobre massa de cimento, tendo piche

impregnado na face da madeira com pregos do tipo asa de mosca.
Parquetes: Os parquetes são uma solução alternativa aos tacos, pois vem
em chapas ou folhas já montadas, em madeira de lei previamente tratada e
secada em estufa. Como qualidade não empenam e nem se dilatam ou se
contraem.
A placas de parquetes geralmente apresentam desenhos de tacos em

tamanhos menores que os "tacos originais", podem formar diferentes
desenhos, e ter em uma mesma placa mais de uma tonalidade ou desenho
de madeira.
Tradicionalmente são assentados no piso com cola e serragem, e depois

calafetados, fazendo com que a superfície fique bem plana e sem espaço
entre as placas, o que impede a penetração de sujeira ou poeira nas juntas.
Existem processos mais modernos, onde o parque pode ser colocado sobre o
contrapiso.
Táboa Corrida: A táboa corrida é o antigo assoalho de tábuas largas ou

estreitas, usadas antigamente nas casas que tinham porões, ou piso elevado
diretamente sobre a terra que ficava sobre os mesmos. Depois que os tacos
cairam em desuso, se tornaram um dos mais nobres revestimentos de piso
atualmente usados.
Entretanto sua forma de aplicação é um pouco diferente dos tempos

passados. Colocam-se ripas corridas afixadas no contrapiso. Estas ripas
devem ter algum tratamento impermeabilizante, evitando assim que alguma
umidade possa passar para as tábuas. As táboas são pregadas sobre as
ripas, de forma que fique um vão entre entre elas e o contrapiso.
Quanto ao acabamento, deve ser lixado e com máxina, podendo receber

cera, sinteko, verniz poliuretano, e outros do gênero.
As tábuas corridas são recomendadas para todos os cômdos da casa,

principalmente salas de visita, áreas sociais. Somente não são
recomendadas para cozinha e área de serviço.
Táboas corridas, além de serem usadas em residências, são muito utilizadas

em quadras desportivas, em ambientes cobertos.
Cerâmica
62
Tradicionalmente, se utilizavam revestimentos cerâmicos somente nas

chamadas "áreas molhadas" da casa, isto é, banheiros, cozinha, setor de
serviço e ainda corredores ou pátios externos, locais mais sujeitos à
umidade. Hoje, os elementos cerâmicos são adotados para revestir até
ambientes da área social, como li-ving, sala de jantar, saleta de almoço e até
dormitórios, graças à grande variedade de opções que permite criar efeitos
sempre diferentes. Além disso, se adaptam a todos os estilos de decoração.
Quanto à adequação ao clima, ao contrário do que se costuma pensar, os

pisos cerâmicos não são um revestimento frio. Eles têm um índice de
condutibilidade térmica muito baixo, absorvendo muito lentamente as
variações de temperatura. Assim, tornam-se ideais para as regiões de clima
tropical, onde podem ser utilizados até mesmo em dormitórios. Para colocar o
piso cerâmico é necessário que a superfície esteja limpa e plana, já
preparada com uma camada de argamassa ou massa de cimento.
Cerâmicas esmaltadas e vitrificadas
Entes suas principais qualidades, os pisos cerâmicos esmaltados são de fácil

manutenção, de longa duração e altamente seguros. São fabricados com
processos que lhes dão uma dureza equivalente à de crital de rocha, o que
os torna difíceis de riscar. São resistentes ao sol, chuva e poeira,
conservando suas cores, texturas e desenhos firmes ao longo do tempo.
Em função de todas estas qualidades os pisos cerâmicos são recomendados

para diferentes áreas da casa, inclusive rampas de garagem, onde é
necessário maior resistência e ter maior aderência, ou seja, ser anti-
derrapante.
Em termos de segurança, são nota 10, pois são incombustíveis não

originando e nem propagando incêndios, e nem despreendendo gases
tóxicos. Enfim, não se alteram em contato com o fogo.
A argila, ou terra de granulação muito fina, é a principal matéria prima para as

cerâmicas e pisos cerâmicos, desde os mais simples aos mais sofisticados.
Mas com relação ao processo de fabricação dos pisos cerâmicos
esmaltados, existem diferenças entre o fabrico, varindo em função do tipo de
uso a que cada piso se destina. A influência do processo de fabricação incide
tanto na aparência como na dureza, resitência e durabilidade de cada piso.
Durante o processo de fabricação, são adicionados à argila outro elementos,

como minerais, calcário, quartzo, talco e outros para que se chegue à fórmula
que atenda seus objetivos de uso e aparência. Após a mistura, a argila entra
num processo de secagem, sendo reduzida à pó, para então passar pela
etapa de prensagem e modelagem na forma desejada, e depois enviadas aos
63
fornos, quando então são submetidas à temperaturas altíssimas, de até

1200º C.
O processo de esmaltação, é feito à base de vidro moído misturado à

corantes naturais. Isto pode ser feito tanto na primeira fornada, ou em um
processo separado, quandos vai ao forno em uma segunda etapa, em
temperaturas mais baixas que a primeira queima.
Para confecção de modelos de pisos decorados, pode ser utilizado o

processo de silk-screen, quando então os desenhos são aplicados através de
serigrafia.
Como dica, para escolher um bom piso, deve-se visitar lojas que possuem
muitas e diversas peças em amostras, para os mais diversos usos. Lembre-
se de observar os pisos sob boa iluminação, pois as cores diante de
diferentes tons de luz se apresentam de forma diferente.
Pisos Laminados
Os pisos laminados são muito decorativos, e são oferecidos com diversas

texturas, em cores lisas ou até mesmo simulando diversos tipos de madeiras.
São encontrados em painéis ou através de reguas longas, que simulam
pranchas de madeira, se for o caso. Algumas pessoas os chamam
vulgarmente de "fórmica de piso". Existem também pisos antiderrapantes e
antiabrasivos.
Os pisos laminados podem ser aplicados em quaisquer cômodos da casa e

são de fácil limpeza. Como desvantagem, começam a apresentar desgaste
na cor ou textura, em locais de maior tráfego, ou áreas que ficam sobre pés
de cadeiras de rodinhas que são muito usadas. Entretanto, este desgaste
somente aparece após muitos anos de uso, às vezes resistem por mais dez
anos.
A aplicação é feita sobre base regularizada, ou seja, contrapiso cimentado.

Em caso de reforma, podem ser colodos sobre outros pisos, inclusive tacos,
desde que seja feita uma regularização e preparação prévia.
Ladrilhos
Os ladrilhos hidráulicos, existem em diversos padrões e cores.

Diferentemente dos pisos cerâmicos, os ladrilhos hidráulicos são feitos de
argamassa de cimento e areia com corante adicionado, depois prensados e
polidos.
64
Servem para revestimento de qualquer piso de uma casa, indicados

principalmente para os chamados "pisos molhados", como cozinhas,
banheiros e áreas do exterior da casa.
A colocação dos ladrilhos hidráulicos é feita com massa de cimento e areia.
Blocos de cimento
A pavimentação com blocos de cimento, é mais usada em áreas externas da

casa. São encontrados em diferentes formatos e tamanhos, e alguns com
coloração.
Sua aplicação tradicional é feita com massa de cimento e areia. Entretanto,

existem blocos de cimento ou concreto, usados para criar os chamados pisos
permeáveis, ou que permitem que a água da chuva se infiltre na terra por
entre as juntas, o que é uma prática sustentável e ecológicamente correta.
Existindo esta permeabilidade, geralmente os pisos ficam mais úmidos, e a
temperatura mais amena em sua superfície.
Cimentado
O cimentado é certamente o mais econômico dos pisos, e pode ser feito na

espessura que se quer. É composto de uma mistura de cimento, areia fina e
uma tinta corante.
O processo de aplicação consiste em preparar uma massa de cimento e

areia que deve ser aplicada diretamente sobre o piso nivelado e apiloado.
Pode-se usar opcionalmente juntas de metal ou plastico, formando
quadriculados para evitar rachaduras. Embaixo desta massa pode existir uma
base de tijolos maciços ou não, ou uma laje rude, caso seja o segundo andar
da casa em construção.
Quando esta massa ainda está nova, não totalmente curada, joga-se pó de
cimento misturado com tinta corante, e em seguida um pedreiro hábil e
caprichoso deve nivelar tudo com uma desempenadeira de aço, para dar um
acabamento liso e plano.
Este tipo de cimentado pode ser feito em inúmeras cores, e dependendo do

trato, e estilo arquitetônico da casa, pode ser altamente decorativo, embora
bem em conta em termos de preço. É indicado para qualquer cômodo da
residência, tanto para áreas internas como externas. Apenas não é
recomendado para o interior da casa em regiões muito frias. Em se tratando
de clima quente, não existem restrições.
Pedras, Marmóres, Granitos
65
O uso de pedras para pisos abrange tanto áreas internas como externas de
uma casa. São muito decorativas, conferem uma atmosfera diferente e
especial, às vezes rústica e campestre, de maior contato com a natureza e os
materiais em suas formas naturais.
Geralmente pisos de pedra são altamente resistentes, sendo também

indicados para locais de muita circulação de pessoas, onde o piso fica sujeito
à muito desgaste.
Existem multiplas opções de escolha, e entre elas estão o mármore, o

granito, a ardósia, o arenito e muitos outros tipos de rochas, cujo uso deve
ser pensado também de acordo com o estilo arquitetônico de sua casa em
construção.
As cores e texturas são inúmeras, e dependendo do tipo de pedra, mármore

ou granito utilizado, o acabamento pode ser sóbrio e clássico, ou rústico
como foi dito mais acima.
Piso em pedra, devem ser colocados sobre superfícies já niveladas, e são

assentados com argamassa.
Pó de mármore
Piso de pó de mármore é feito como o próprio nome indica, de uma mistura

de pó de mámore com resina, e geralmente preparado na própria obra. As
placas são produzidas no local de assentamento, separadas por filetes de
metal (ou de plástico) formando quadrados. Estas placas são assentadas
sobre o contrapiso bem nivelado, mas sem uso de massa. Afinal elas são a
própria massa que se molda sobre o contra piso. Após a secagem, estas
placas de pó de mármores, podem ficar parecidas com piso de pedras
naturais.
Como se trata de um processo não muito comum, se alguém se aventurar a

aplicar este tipo de piso, deve chamar uma empresa ou um profissional
especializado neste tipo de serviço.
Aglomerado de mármore ou granito
Este é outro tipo de produto, que aproveita o granito ou mármore britado ou

serrado, e depois prensado com pó de cimento. Se trata de um tipo de piso
muito resistente, podendo ser usado em locais de grande circulação ou
desgaste.
66
Embora sua aparência inicial não seja tão interessante aos olhos, depois de
ser polido ganha vida, e torna-se um material de acabamento bastante
decorativo.
É encontrado em placas, e sua aplicação deve ser feita sobre uma base bem
nivelada com argamassa. Ao contrário do piso de pó de mármore, o
aglomerado de mármore e granito e encontrado pronto, e geralmente é bem
mais barato que o piso de mármore natural ou granito natural.
Granilite
O granilite é uma mistura de pedras muito pequenas com cimento comum ou

cimento branco. Estas pedras possuem diversas tonalidades, e podem ser
aplicadas tanto em pisos como em paredes.
A cor e textura é dada pela pigmentação da pedra e pelo cimento branco que
é misturado com corante apropriado. É um tipo de piso preparado no local do
assentamento, diretamente sobre a base nivelada, sem uso de massa, já que
ele é uma própria massa ao ser aplicado. Depois de pronto deve ser lixado e
polido com máquina.
É indicado para qualquer cômodo da casa. Sua aparência é agradável, e

quanto a conservação é muito prático, sendo indicado pra quem procura
funcionalidade.
Forro de Teto
Sobre os principais tipos de forros como material de acabamentos, com seus
principais usos e aplicações, vantagens e desvantagens.
 Índice Local
 Forros de teto
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Revestimentos de Forro Sob Laje
Quando a casa é projetada sem rebaixamento de teto sob a laje, esta laje
deve receber um acabamento de argamassa, pois ela é o próprio forro do
ambiente. Neste caso o forro recebe o mesmo tratamento do revestimento
67
das paredes, com aplicação de chapisco, depois massa grossa e por fim
massa fina.
Atualmente, em construções de edifícios não se usa mais revestir com

argamassa o teto em laje, optando-se por usar forro rebaixado em gesso,
cuja execução é rapida e também eficiente, tanto sob o ponto de vista de
isolamento acústico como também sob o ponto de vista de custo.
Principais tipos de forros
Entre os principais tipos de acabamentos para forros, existem até pastilhas e

ladrilhos para lugares húmidos, placas de fibra de madeira e reguas de
madeira para ambientes sociais, placas de PVC rígido e placas de gesso.
Teto em Gesso Rebaixado
O gesso é o material mais prático e mais indicado para rebaixamentos de

teto, inclusive dos banheiros e cozinhas. São utilizadas placas pré-moldadas,
compradas prontas pelo gesseiro ou empresa que vai instalar, sendo estas
placas afixadas na laje, através de tirantes. O gesso é um excelente isolante
térmico e acústico.
A grande vantagem do gesso é sua flexibilidade quanto as formas,

possibilitando criar formas curvas e onduladas, sancas e tudo que a
imginação permitir. Entretanto tenha em mente que, o custo de um teto plano
e sem desníveis é bem mais barato que o custo para um teto mais elaborado.
Geralmente o preço de sancas e dado em metros lineares, e formas
onduladas ou curvas requerem orçamento especial.
Forros de PVC
Os forros de PVC são produzidos para serem utilizados em qualquer tipo de

projeto. São muito usados em ambientes comerciais, e em residências são
também uma boa opção para para rebaixamento de teto de banheiro térreo,
quando a casa possui dois andares, isto é, para ocultar as instalações dos
banheiros do andar superior que se localizem sobre o banheiro do piso
térreo. Entretanto, forros de pvc podem ser utilizados até em beirais de
casas, sob as telhas.
Como vantagem, apresentam conforto térmico e acustico, são fáceis e muito

rápidos de instalar, pois a instalação é à seco, resistem a umidade, maresia e
não são atacados por cupins, além de dispensarem pinturas periódicas.
A instalação é fácil, utilizando encaixe entre lâminas e peças de acabamento.

Por serem leves, facilitam o manuseio.
68
Em relação ao gesso, os forros de PVC tem a desvantagem de ter a

aparência "padronizada", permitindo menos flexibilidade decorativa, para
quem pretende ter um banheiro mais personalizado, tanto em termos de
cores, como quanto às formas do teto.
Acima, peças de forro de pvc, constituidas de laminas ou "pranchas de

plástico, e peças de encaixe e acamento. A peças são fáceis de serem
manipuladas, e serradas manualmente sem o menor esforço. Na imagem do
lado direito, exemplo de peças sendo colocadas onde aparecem as hastes
pendendetes do teto, peça de emenda e peça de arremate de canto. Todas
estas peças, inclusive os pendentes são fornecidos pelos fabricantes.
Instalações Finais e Retoques

Quando o piso, paredes e tetos estão prontos, vem a fase da passagem da
fiação, colocação de aparelhos e metais sanitários, bancadas de pias,
tanques, serviços de marcenaria, etc.
69
 Índice Local
 Instalações finais
 Pintura da casa
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Os Retoques Finais | Instalações Finais, Retoques e

Assentamentos
Quando o piso, as paredes e tetos já estiverem prontos e acabados, chega a

hora de dar os acabamentos finais. Quando o rejuntamento do piso, ou
colocação de cimento branco ou colorido entre as juntas do piso já foi feita,
em algumas obras, como medida de proteção, usa-se passar uma camada
de gesso sobre o piso. Uma vez que não exista mais o risco de danos, ao
término definitivo da obra, esta camada de gesso é retirada.
Passagem da Fiação
Quanto à parte elétrica, até este momento, todos os conduítes e eletrodutos,

que podem ser rígidos ou flexíveis, também conhecidos como "mangueiras
de plastico para fiação", já estão colocados e fixados dentro das paredes e
lajes, com suas respectivas caixinhas para para tomadas e interruptores nas
paredes, e caixinhas nas lajes para fixação de lustres e luminárias. Mas os
fios elétricos ainda não estão passados.
Então chega a hora de passar a fiação, com a ajuda dos arames que foram
deixados anteriormente dentro dos conduites. Mas em muitos casos não são
deixados arames. Os eletricistas, possuem uma sonda ou "guia" flexivel de
aço que é introduzida em uma das extremidades dos eletrodutos, e que logo
sairá na outra extremidade. Com a ajuda de seu ajudante, este amarra os fios
elétricos à serem introduzidos nos conduítes na ponta da guia que possui um
furinho para prender os fios. Assim, de ponto em ponto, toda a fiação é
passada de acordo com o número de fios necessários estipulados no projeto.
Geralmente são utlizadas três cores de fios, uma para o chamado fio fase,
outro para o chamado neutro e outro para o retorno de interrruptores.
Colocação de Louças e Metais Sanitários
Na parte hidráulica são instalados os aparelhos sanitários, metais, bancadas

de pias e tanques. Esta é também uma etapa muito motivadora para os
proprietários da obra, que sentem a satisfação de ver um ambiente vasio se
transformar verdadeiramente em um banheiro, cozinha, ou área de serviço,
vendo então todos as peças compradas em seus devidos lugares.
70
Geralmente os vasos sanitários, pias e tanques, são fixados no piso ou nas

paredes pelo encanador ou bombeiro utilizando o sistema de parafusos com
buchas de pressão, com auxílio de uma furadeira. Enquanto isto, as torneira,
válvulas de pias e demais metais sanitários vão sendo afixados nas pias e
bancas de banheiros.
Retoques e Rejuntamentos de Azulejos e Pisos
Depois que tudo está instalado e fixado, então chega novamente a hora dos
azulejistas que aplicaram os revestimentos de paredes e pisos retornarem à
obra, para retocar definitivamente todos os ambientes, tanto internos como
externos da casa.
Em alguns casos, algumas peças de azulejos não haviam ainda sido

colocadas, de propósito, aguardando a chegada do marmorista que iria
colocar as bancadas de banheiro e cozinha, que precisam ser assentadas na
parede. Uma vez que as bancadas estejam afixadas, então os azulejistas
fazem o arremate, fechando os azulejos até a bancada e passando cimento
branco nas juntas dos mesmos.
Colocação das Esquadrias (Portas e Janelas), Alizares, Rodapés e

Peitorís
Paralemente à outros serviços, ou ao mesmo tempo, são também instalados

as esquadrias ou caixilhos, como portas, janelas, dobradiças, vitrais, etc.
As janelas devem receber antes os peitoris, geralmente feitos de mármore ou

granito, e são instalados na sua parte inferior. Entretanto os peitoris podem
ser também de cerâmica, pedra, ou outros materiais que se ajustem bem ao
estilo arquitetônico proposto para a construção.
Durante este processo, são colocados também os alizares ou guarniçoes da

portas e janelas. A função dos alizares é vedar, ou seja, fazer o papel de
elemento de vedação entre a parede e os batentes das portas e janelas, pois
entre as paredes e batentes não existe acabamento. A função dos alizares é
também decorativa, ou seja, emoldura as portas e janelas, e são feitas do
mesmo tipo de madeira ou material utilizado para o fabrico das portas e
janelas.
Os pisos da casa, quando de madeira (táboa corrida ou tacos) ou pisos

laminados, também recebem os rodapés de madeira, normalmente feitos do
mesmo tipo de madeira das portas e janelas. Quando os pisos são frios, tipo
cerâmica ou porcelanato, os rodapés podem ser também do mesmo material,
e neste caso, são colocados pelos azulejistas durante a colocação do piso, e
não nesta fase.
71
Colocação de Armários de Quartos, Banheiros e Cozinha |

Marcenaria
Outro serviço típico da fase de acabamento, são os trabalhos de marcenaria

que envolvem a instalação e colocação de todos os armários da casa. Entre
os armários mais comuns estão os armários sob as bancadas de pia de
cozinha e banheiro, armários embutidos ou fixo, muitas vezes feitos
parcialmente em alvenaria, e também os armários de cozinha, estes
geralmente fixados nas paredes sobre os azulejos. Em projetos e obras muito
bem planejadas, pode-se economizar nos azulejos, e assim nos locais onde
vão entrar armários em parede de cozinha, muitas vezes não são colocados
azulejos nestes locais.
Colocação de Vidros | Vidraceiros
Os vidraceiros são um dos últimos profissionais a entrar em uma obra, pois a

medição dos vidros, principalmente em caso de vidros temperados (também
conhecidos como blindex), somente deve ser feita com as paredes totalmente
acabadas, com todas as camadas de argamassa, para que o técnico possa
tira a medida correta e precisa do vão. Hoje em dias, muitas esquadrias já
vem com vidros, e neste caso, todo o cuidado é necessário para instalação
da mesmas.
A medida dos painéis de vidros geralmente é tirada usando moldes de

madeira ou papelão. Após a instalação dos vidros, é comum pintar um "X"
com tinta removível com água sobre os mesmos, para chamar a atenção dos
profissionais e que entram na obra carregando algo que ainda possa ser
instalado, e assim tomem cuidado para não quebra-los. Esta marcar com "X"
também serve para chamar a atenção dos pintores.
A obra está quase pronta
À esta altura, quando os últimos acabamentos da casa estão prontos, a

vontade de quem constroi é mudar imediatamente, já que tudo parece pronto
para o uso.
Todas as portas em seus devidos locais, janelas e vidros estão instalados, os

armários prontos para o uso, e a parte elétrica e hidráulica já funcionando.
É uma fase de grande contentamente para o casal proprietário da obra, que

já começa a imaginar os filhos brincando no quintal, o carro estacionado na
garagem, todos cômodos da casa decorados e cheios de vida.
Mas é preciso esperar um pouco. Quando voce olha para as paredes, voce
pode sentir que ainda existe alguma coisa por ser feita. As paredes ainda não
72
estão pintadas. Esta é a última etapa, que vai dar mais luz e claridade ao
ambiente, e tornar a casa mais bela e realmente cheia de vida.

 Índice Local
 Pintura da casa
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Assentamentos


73



externos da casa.


Peitorís


74

janelas.

não nesta fase.

Marcenaria


da mesmas.

75

para o uso.

É uma fase de grande contentamente parInstalações

Finais e Retoques
 Índice Local
 Pintura da casa
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Assentamentos


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externos da casa.


Peitorís

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janelas.

não nesta fase.

Marcenaria


da mesmas.

78

para o uso.


a o casal proprietário da obra, que já começa a imaginar os filhos brincando

no quintal, o carro estacionado na garagem, todos cômodos da casa
decorados e cheios de vida.

79
 Índice Local
 Pintura da casa
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Assentamentos



80

externos da casa.


Peitorís



janelas.

não nesta fase.
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Marcenaria


da mesmas.


para o uso.


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 Índice Local
 Pintura da casa
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Assentamentos


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externos da casa.


Peitorís



84

janelas.

não nesta fase.

Marcenaria


da mesmas.

85

para o uso.


Pintura
Sobre a pintura geral da casa, que é a ultima etapa da fase de acabamentos
quandos os pintores devem entrar depois que tudo estiver pronto.
 Índice Local
 Pintura da casa
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A Pintura Geral
A ultima etapa da fase de acabamento da construção de uma casa ou

edificação, é a pintura. Geralmente os pintores entram quando tudo já se
encontra pronto e acabado. À esta altura, o barracão de obras e almoxarifado
já pode ter sido posto abaixo, e ter tido sua madeira reaproveitada para outro
local.
Antes do início da pintura, é aconselhavel que até mesmo os arremates do

exterior já estejam acabados, para evitar desperdício de mão de obra e
tempo trabalhado, ao ter que refazer partes do serviço.
O muro da casa já deverá ter tido o mesmo tratamento que teviram as

paredes externas, ou seja receber o emboço por cima dos tijolos e se for o
caso uma massa mais fina dependendo da técnica utilizada. Caso existam
grades e gradis, o ideal é que também sejam assentadas antes da pintura
para evitar que tenha que ser feitos retoques posteriores.
86
A fase de pintura muitas vezes é um pouco enfadonha e desgastante para os

proprietários, em função da possível demora. Infelizmente nesta hora,
existem algumas variáveis ligadas ao tempo que não podem ser controladas,
como as chuvas por exemplo. Uma vez que existam chuvas prolongadas,
pode ser atrasado o trabalho da pintura exterior, e até estourar o prazo de
entrega, caso a duração da obra esteja no limite do prazo estipulado.
O trabalho que concerne aos pintores, também deve ser executado com
calma e paciência, pois a qualidade depende diretamente disto, tanto no que
toca à massa corrida como na pintura.
Um problema corriqueiro, que pode ocorrer é a chegada de móveis, cortinas

e utensílios domésiticos de cozinha chegarem antes do término da pintura.
Neste caso, é preciso exigir que estes móveis e utensílios sejam cobertos
com lona de plástico, própria para tal fim.
Massa Corrida
O que fará com que as paredes fiquem bastante lisas em sem ondulações é
o trabalho feito com a chamada massa corrida colocada sobre as paredes.
Um bom profissional é capaz de deixar uma parede bem lisa, sem marcas
que apareçam sob angulo algum ou sob qualquer tipo de iluminação.
Para tal é feito o emassamento de toda a parede e depois de emassada a

mesma parede e lixada para corrigir qualquer pequenas imperfeiçoes e torna-
la bastante lisa.
Uma pintura de qualidade, muitas vezes exige também uma demão de

selador antes da pintura propriamente dita, ou seja, uma espécie de isolante,
que melhora a aplicação e resultado final.
Aplicações e Tipos de Tintas
A tinta em geral é um revestimento que pode ser aplicado sobre qualquer

superfície, como tetos, paredes internas, externas, madeira e metal.
Entretanto existem tintas apropriadas para diferentes materias e diferentes
ambientes. Existem as tintas a óleo, esmaltes, tintas à base de água como o
látex, tintas acrílicas e vernizes.
A tinta mais adequada para pintura residêncial é a tinta à base de água, com
tipos adequados e específicos para paredes internas e paredes externos que
ficam ao relento. Esta tinta é lavável depois de seca, proporcionando
facilidade de limpeza sem danificar muito a superfície desde que se tenha
cuidado. Entretanto a durabilidade é comprometida em caso de infiltração de
umidade.
87
A tinta acrílica é um pouco mais cara, mas é mais resistente à umidade e

mais resitente para limpeza em caso de sujar as paredes.
Como foi dito no item mais acima, para receber as camadas de tintas, as
superfícies das paredes devem ser preparadas com massa fina, ou uma
camada de massa niveladora, também chamada de de massa corrida.
Um tipo de pintura muito usada para cozinhas, banheiros, lavabos,

lavanderias e áreas de serviço é a pintura acrílica e em casos de
necessidade de maior resistência, principalmente de ambientes comerciais, a
pintura com epoxi. A pintura acrílica é bem mais resistente que o latex
comum à base dágua.
Para ambientes sujeitos à umidade, como banheiros por exemplo, exitem

tintas acrílicas que já vem com fungicida, ou com tratamento prévio para
combater fungos e mofos. É ideal para tetos de banheiros, onde por algum
motivo, ou época mais fria do ano, possam aparecer fungos em função dos
vapores que fazem gotas de água se acumularem no teto, quando não se
pode abrir muito as janelas.
O epoxi é bastante resistente, e substitui satisfatoriamente outros tipos de

revestimentos de pisos e paredes, como azulejos e materiais cerâmicos.
Pode ser aplicado também nos tetos e no interior de banheiras, pois não é
afetado pela umidade ou calor.
A tinta epoxi pode ser encontrado em diferentes tonalidades que combinam

com metais e louças sanitários, bem como com armários de cozinha. O maior
problema com relação à aplicação da tinta epoxi é a necessidade mão de
obra de muito qualificada para o feitio da mesma. A durabilidade da pintura
em epoxi depende diretamente da maneira como foi preparada a superfície e
também de técnica correta de aplicação

 Índice Local
 Pintura da casa
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88

Assentamentos




89
externos da casa.


Peitorís



janelas.

não nesta fase.

Marcenaria

90


da mesmas.


para o uso.


Limpeza da Obra
91
A tarefa de limpar uma casa após o termíno da obra é árdua e difícil. Não é
aconselhável se aventurar a fazer por conta própria, e o melhor é contratar
alguém para fazer isto por voce. Entretanto, para quem quer gastar tempo e
energia, ou quem sabe quer emagrecer um pouco, pode-se fazer por conta
própria, ou até dar uns retoques à mais, caso tenha contratado alguem. Mais
abaixo, estão algumas dicas úteis sobre a limpeza.
 Índice Local
 Limpeza da Obra
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Ao Fim da Obra, A Limpeza
Uma vez que a casa esteja pronta, a obra terminada, é hora da limpeza.
Certamente que, muita coisa já foi retirada, todo o entulho restante, e muitas
manchas eventuais já foram removidas, mas ainda existe sujeira e poeira que
precisa ser limpa.
Para tal, básicamente falando, existem quatros soluções, sendo a limpeza

feita pelo próprio pessoal que trabalhou na obra, pelos pintores, por uma
empresa especializada em limpeza, ou pelo proprietário ou proprietária que
resolva fazer por sí mesma.
Vejamos as vantagens e desvantagens de cada escolha:
Empresa de Limpeza:
É uma excelente opção, embora o custo possa ser mais alto.Uma empresa
de limpeza esta habituada a limpar obras acabadas, conhecendo todos os
truques e pontos vulneráveis, e possui um funcionário para fazer um "check-
list" ou conferir tudo ao final. Além do serviço de limpeza, geralmente
oferecem serviço de dedetização da casa.
Limpeza feita pelo pessoal da obra:
Não é nada aconselhável, pois não especialistas no assunto, e ao invés de

providenciarem uma limpeza podem até causar problemas ou danificar algo.
Limpeza feita pelos pintores:
É uma opção que pode ser viável, porque serão eles os últimos a sairem da
obra, e portanto vão cuidar para que não tenham muito trabalho depois, nem
tinta pingada em vidros ou eventualmente alguns pingos espalhados pelo
chão. Para retirar tinta de vidros e do chão eles são especialistas. Mas se
92
não for esta sua opção, tenha em mente que, um bom pintor ou firma de
pintura, deve entregar a obra "limpa" no que tange aos serviços de pintura. E
portanto, é obrigação dos mesmos retirarem requícios de sobras de trabalho.
Limpeza feita por voce:
Caso voce não aguente mais esperar entrar em sua casa, e esteja com
disposição, a limpeza pode ser feita também por voce, o proprietário ou
proprietária. Mas saiba que o serviço pode ser pesado, e é preciso conhecer
algumas dicas e truques, que são colocadas abaixo. É preciso retirar alguns
pingos de tinta que possam ter caído nos vidros ou no chão, e que tenham
passado despercebidos na entrega da pintura, assim como será preciso lavar
as paredes de azulejos e pisos para retirar o excesso de cimento branco,
além de outras tarefas.
Deve-se lembrar também que, a casa somente ficará totalmente limpa com o
tempo, após esta limpeza grossa. Algumas coisas podem passar, e sendo
revistas em faxinas rotineiras e posteriores.
Dicas gerais para limpeza da obra
Esta limpeza de fim de obra, é diferente de faxinas ou limpezas rotineiras de

uma casa, que uma dona de casa pode estar acostumada à fazer ou a
orientar alguém a fazer. Por isto, exige o conhecimento de algumas dicas e
truques:
Ordem de Limpeza
Deve-se ter uma ordem na hora de fazer a limpeza. Primeiro, limpe toda a
sujeira grossa a seco, depois deve-se laver bem os pisos, e depois varrer
novamente. Então parte-se para a limpeza por partes.
Limpeza de Vidros
Os vidros que tenham algum pingo de cimento ou manchas de tinta podem

ser limpos mais facilmento com espátulas de aço com lámina afiada que são
vendidas em lojas de tintas. Entretanto, deve-se manusear com certo cuidado
para não riscar o vidro.
Em caso de vidros com relevo, deve-se usar thiner (solvente) e escova de

aço para penetrar nas ranhuras e relevos.
Para retirar etiquetas de vidros temperados (popularmente conhecidos como

blindex), pode ser usado thiner mais forte, do tipo automotivo se necessário.
93
Limpeza de Azulejos
Excesso de massa que restou entre os azulejos pode ser retirada com uso de
uma lâmina, e depois passa-se palha-de-aço (bombril) com detergente. Este
mesmo processo, pode ser usado para reirar respingos borrifados ou pingos
maiores de tinta, assim como tinta do teto que tenha pegado nos azulejos.
Limpeza de Pisos
Quanto à limpeza do piso, esta é feita com uso de uma solução de ácido
muriático e água. Em pisos de cimento, deve-se adicionar uma parte de ácido
para cada dez partes de água. Para piso de pedra natural, a proporção é de 1
para 5, para ladrilhos de cerâmica é de 1 para 20. Deve-se colocar o ácido
antes, e depois adicionar a água.
Deve-se usar luvas de borracha, protegendo bem os joelhos com joelheiras.

Depois da limpeza feita, o piso deve ser muito bem lavado com detergente
para que o ácido sej completamente removido.
Limpeza de Portas, Janelas e Assoalhos
Para retirar manchas de janelas e portas envernizadas ou enceradas, assim

como assoalhos e parquetes de madeira, pode-se usar removedor comum,
vendido em supermercados.
Limpeza de Esquadrias de Alumínio
As esquadrias ou caixilhos de alumínio podem vir com vaselina em suas

superfícies, com intuito de evitar "queimaduras" ou manchas que o cimento
pode provocar.
Para retirar a proteção de vaselina, utilize uma removedor e passe com uma
estopa.
Limpeza de Esquadrias de Ferro
As portas e janelas de ferro, a sujeira com maior grau de dificuldade de

limpeza podem ser retiradas com lâmina de aço e palha de aço. Mas tenha
cuidado para não danificar a pintura se for o caso.
Limpeza de Paredes com Pintura
Paredes com alguma sujeira, que tenha tinta latex à base de água, podem
ser limpas ou lavadas com detergente neutro ou sabão de coco, com auxílio
de uma esponja de plástico.
94
Limpeza de Carpete
Manchas de tinta, esmalte ou pixe que possam ter caído em carpete já

colocado durante a pintura, podem ser retiradas com acetona ou aguarrás.
Para retirada de lama ou barro, deve-se usar água morna com sabonete.
Manchas de cola devem ser removidas com uso de uma solução composta
de uma colher de sopa de sabão em pó e outra de vinagre, ambas diluídas
em um litro de água mornas. Em seguida, use um tira-manchas suave.
Para a limpeza do carpete, abrangendo os casos citados acima, deve-se usar

um pano ou esponja (tipo de espuma), e depois, por ultimo, enxugar bem a
superfície do mesmo com um pano limpo e seco.


Assentamentos


95


externos da casa.


Peitorís


96


janelas.

não nesta fase.

Marcenaria


da mesmas.

97

para o uso.


8. Bibliografia
CUNHA, Luís Veiga da. Desenho Técnico. 7ª Edição. Lisboa, Fundação

Calouste Gulbenkian, 1989.
ACHILLE Petrignani, Tecnologias de Arquitetura, 3a edicao espanhola,

Editorial Gustavo Gili, Sa, Barcelona, 1979
SANTIAGO Circo. Manual Básico de Desenho Mecânico, Editora Técnica

Piping Ltda, são Paulo
NEIZEL, Ernst. Desenho Técnico para construção Civil tomos 1 e 2, Editora

da Universidade de são Paulo, 1974
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho, Arquitectónico, 2a edição, Editorial

Gustavo Gili, S.A. Barcelona 1981
DURIEUX, Philippe. e RETAILLIAU, François. Enciclopédia da Construção,

Elementos arquitetónicos, Copyright 1978 by Henus-Livraria Editora Ltda. Sao Paulo
SCHNEIDER R. H., El auxiliar del dibujo arquitectónico, Ediciones Gustavo

Pili, SA México, 1980
98
RAPOSO Isabel, Desenho Arquitetónico: Manual para a formação básica

INPF, Maputo 1986
9. Docentes:
A disciplina será leccionada por docentes do Departamento de Desenho e

Construção da ESTEC.
99
100
Semana Horas Unid. Tem./Tópico Estratégias Act. De Avaliação Bibliog Observações

H H do Ensino estudo das Aprs.
C. .E.I
1 6 2 1. Seminário/ Apresentação Atraves da Do Discus
17/2-22/2 6 8  Apresentacao do professor/estudante conferencia e discussão qualidade que consta no são conjunta
 Apresentacao da cadeira dos temas das plano de com os
 Apresentacao do plano analitico sobre apresentaco estudos estudantes
 Breves consideracoes sobre a cadeira Desenho de es .
 Introdução ao desenho de construção construcao
civil. civil
 Estudo de documentos normativos
2 Simbolos usados em desenho de construcao Seminário/ Apresentação Do que
24/2-1/3 civil conferencia de aspetos consta no
que norteiam plano de
o uso de estudos
simbloos e
normas
usadas
33/3-8/3 Matérias e elementos de construção Seminário/ Trabalho Do que
conferencia pratico consta no
plano de
estudos
4 Conceito de projeto arquitetónico; tipos e Seminário/ Construções Do que Trabal
10/3-15/3 fases para sua elaboração conferencia feitas no consta no ho de casa das
quadro plano de construções
estudos feitas na sala
5  Estudo de escalas de desenho Seminário/ Do que
24/3-2/3  Conceito de Planta, Alçado e conferencia consta no
corte plano de
estudos
6 Elaboração de um projecto unifamiliar em Seminário/ -
31/3-5/4 um piso conferencia Apresentação Do que
101
em Power consta no
Point de plano de
figuras no estudos
espaço
7 Apresentacao dos trabalhos Seminário/ Do que
7/4-12/4  Analise conferência consta no
 Discusao plano de
estudos
8 Cotas de nível Seminário/ Trabalhos de -
14/4-19/4 conferência exercitação Do que Pesquisa
consta no bibliográfica
plano de dos temas em
estudos referencia
-
Elaboração em
grupos dos
temas em
referencia
1
9 Estudos de perfis Seminário/ Trabalhos de Do que 11
21/4- conferência exercitação consta no
26/4 plano de
estudos
10 2 - Seminário/ Do que
28/4-3/5 Semana de jornadas científicas conferência consta no
plano de
estudos
11 2 Elaboração
1 de um projeto unifamiliar em Seminário/ Do que
5/5-10/5 0 0 mais dois pisos conferência consta no
plano de
estudos
12 5 5 - Do que -
102
12/5-17/5 Apresentação consta no Pesquisa

Apresentacao dos trabalhos Seminário/ em Power plano de bibliográfica
 Analise conferencia Point de estudos dos temas em
 Discun\sao digramas e referencia
imagens
referentes
aos pontos
em referência
13ª 5 4 Trabalhos de
19/5-24/5 Apresentacao dos trabalhos exercitação
 Analise
Discunsao
14ª 4 3 Seminário
26/5-31/5 Apresentacao dos trabalhos
 Analise
Discunsao
16ª Apresentacao dos trabalhos Trabalhos de
2/6-7/6  Analise exercitação
Discunsao
15ª Apresentacao dos trabalhos Trabalhos de

 Analise exercitação
Discunsao
117 7. Considerações finais sobre a disciplina
Acertos de avaliações
Aulas de reposição
1 8 8
103
6semanas 0h 0h
104
105

Anexo A Sebenta de Desenho de Construcao Civil (Reparado)

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Anexo A Sebenta de Desenho de Construcao Civil (Reparado)

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Disciplina de Desenho de construcao civil

Elaborado Arquitecto Ernesto Pedro Nhiuane

EXEMPLO DE UMA MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao Projecto de

A PLANTA DO PISO TEM AS SEGUINTES DESCRIÇÕES:

 Dois Quartos Simples

 Uma Casa de Banho Geral

 Uma Sala Comum

 Uma Varanda Social.

 Uma Varanda de Serviço.

As armaduras dos elementos estruturais serão executados respeitando os regulamentos

Betão B25 e Aço A235

O sistema estrutural usado será de pilares resistentes a descarregar em sapatas corridas

Para a elaboração do presente projecto foram respeitados os seguintes Regulamentos:

R.G.E.U. – Regulamento Geral das Edificações Urbanas;

R.S.A. – Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes.

R.E.B.A.P. – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado;

R.C.A.E. – Regulamento das Canalizações de Águas e Esgotos.

A implantação do Edifício será feita de acordo com as cotas do projecto e em terreno

Os caboucos serão abertos de acordo com os pormenores do projecto, nunca inferiores

Os aterros serão em camadas sucessivas de 20 cm devidamente regados e

As fundações de acordo com o que se apresenta na respectiva planta e nos

5.3. Pilares, Vigas e Lintéis

As vigas serão colocadas de acordo com os desenhos de estrutura em anexo. Elas

As alvenarias serão do tipo resistentes executadas com blocos de cimento e areia de

A Cobertura do edifício será em chapa metálica IBR assente sobre estrutura de

A argamassa para os emboços e rebocos das paredes interiores destinadas a receberem

Os pavimentos revestidos com material cerâmico deverão ser assentes de forma a

Todos os paramentos verticais da casa de banho e cozinha serão revestidos com

Toda a caixilharia será executada em madeira de boa qualidade sem defeitos, em

A porta de entrada principal e outras que vierem a merecer o mesmo acabamento,

Em todas as portas e janelas serão aplicadas ferragens cromadas e nas portas

5.9. Rede Mosquiteira

Todos os vãos que comuniquem com o exterior do edifício, janelas e ventiladores

5.12. Equipamento Sanitário

Os aparelhos sanitários serão providos dos respectivos acessórios, nomeadamente:

5.13. Rede de Abastecimento de Água e Rede de Esgotos

A tubagem para canalização de água será em ferro galvanizado, cobre ou tubo

As torneiras e todas as válvulas no interior da casa de banho serão cromadas, sendo as

Deverão ser respeitadas as prescrições do Regulamento das Canalizações de Águas e

5.14. Instalação Eléctrica

Toda a instalação eléctrica será realizada com tubagem e fios regulamentares,

5.15. Arranjos Exteriores

O fechamento da entrada para viaturas e peões será em portões de grades de tubo

Quaisquer dúvidas na interpretação em parte ou no todo do presente projecto serão

Em tudo o mais não especificado seguir-se-ão todas as disposições de boa construção

( Arqt. Ernesto Pedro Nhiuane)

TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DE

__________________(b), morador na ____________, contribuinte n.º _____,

na____________ (c), sob o número _____, declara, para efeitos do disposto no

Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de

projecto de___________(a), de que é autor, relativo à obra de

em ____________(e), cujo ____________ (f) foi requerido por ____________

____________________ (assinatura) (i).

(a) Identificação de qual o tipo de operação urbanística, projecto de

(b) Nome e habilitação do autor do projecto.

(c) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso.

(d) Indicação da natureza da operação urbanística a realizar.

(e) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia).

(f) Indicar se se trata de licenciamento ou comunicação prévia.

(g) Indicação do nome e morada do requerente.

(h) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de

__________(b), morador na , contribuinte n.º _,

na________ (c), sob o número _, declara, para efeitos do disposto no

em (e), cujo (f) foi requerido por

____________(b), morador na , contribuinte n.º _,

(d), localizada em__ (e),

cujo________ (f) foi requerido por (g), observa as

__________(a), morador na , contribuinte n.º _, inscrito

na________ (b), sob o número _, declara, na qualidade de director de fiscalização