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Cartas do Editor

O poder da solidariedade

Por Joaquim Ernesto Palhares 06/03/2018 12:11

A Carta Maior, foi fundada em 2001. Era o início da rede mundial de computadores no Brasil. O
Facebook foi lançado em 2004, o YouTube em 2005 e o Twitter, em 2006. No dia 28 de janeiro
passado, completamos 17 anos. O GOLPE de 2016, nos atingiu violentamente, quase nos levando ao
desaparecimento. Porém, nossos leitores não permitiram que isso ocorresse e nos trouxeram até
As universidades brasileiras deram uma lição ao ministro da Educação, Mendonça
aqui. Agora precisamos de todos. Se você valoriza o que obtém da Carta Maior, junte-se a nós com
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forma solidária contra os ataques golpistas nos mais diversos âmbitos da vida
nacional.

Em represália a Luis Felipe Miguel, titular de Ciência Política da Universidade de


Brasília (UnB) e idealizador do curso “O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no
Brasil”, Mendonça Filho ameaçou acionar a: “Advocacia-Geral da União,
Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União e o Ministério Público
Federal” para “apurar se há algum ato de improbidade administrativa ou prejuízo
ao erário a partir da disciplina”.

O tiro saiu pela culatra.

Solidárias à UnB, a Unicamp, USP, UEPB, UFBA, UFAM, UFC, UFJF, UFMS, UFRN,
UFRGS, UFSC, UNESP, UEL, UFSJ darão o curso sobre o golpe de 2016 neste
semestre. Solidariedade que também se expressa no exterior, a Universidade de
Bradford na Grã Bretanha já incluiu o curso em sua grade. Um recado certeiro para
este ou qualquer governo que se atreva a ferir a autonomia universitária e a
liberdade de cátedra, valores fundamentais à produção científica em qualquer país
do mundo.

Como bem lembra o professor Armando Boito Jr., titular em Ciência Política e
integrante da Comissão Organizadora da disciplina sobre o golpe na Unicamp,
“durante a ditadura militar, nós tivemos perseguição contra professores que
ousaram dizer que se tratava de uma ditadura. É isso que ele [ministro] está
reeditando? Aqueles que entendem que houve golpe devem ser perseguidos? Isso é
inaceitável” (confira a entrevista (http://www.cartamaior.com.br/includes
/controller.cfm?cm_conteudo_id=39519)).

Inaceitável como a absurda suspeita contra o biólogo Elisaldo Carlini, de 88 anos,


referência mundial na pesquisa sobre a Cannabis sativa, chamado a depor pela
Polícia Federal sob suspeita de “apologia ao uso de drogas”. Inaceitável, da mesma
forma, as invasões da mesma Polícia Federal no campus da UFMG por causa do
Memorial da Anistia. E o que dizer das conduções coercitivas e até mesmo das
A Carta Maior, foi fundada em 2001. Era o início da rede mundial de computadores no Brasil. O
prisõesfoi
Facebook midiáticas,
lançado emcomo
2004,aquela queem
o YouTube levou
2005Luiz Carlos Cancellier
e o Twitter, dediaOlivo,
em 2006. No 28 dereitor
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UFSC, completamos
passado, ao suicídio? 17 anos. O GOLPE de 2016, nos atingiu violentamente, quase nos levando ao
desaparecimento. Porém, nossos leitores não permitiram que isso ocorresse e nos trouxeram até
aqui. Agora precisamos de todos. Se você valoriza o que obtém da Carta Maior, junte-se a nós com
uma doação, para que possamos continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2018 exige.

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E notem que citamos apenas alguns exemplos do que está acontecendo de Norte a
Sul no país. Daí a importância da ação conjunta e solidária das universidades
brasileiras que apontam um caminho para a resistência contra o golpe, afinal, não
fosse esse movimento, certamente, o titular da UnB sofreria graves retaliações.

Sim, a inteligência está ameaçada. Estamos sob um golpe e é próprio dos golpistas
impedir o livre pensamento e a crítica. É o que faz, praticamente, todas as
ditaduras, sobretudo, uma ditadura midiática, parlamentar e judiciária construída
a partir do espetáculo, com seus mocinhos e bandidos; da manipulação e
ocultamento da informação; e do ódio social no Brasil, um dos países mais
desiguais do mundo.

O fato é que enquanto as urnas e a vontade do povo não for respeitada, nós
estaremos em estado de alerta. Lembremos que a Mídia Alternativa foi a primeira a
sofrer com o golpe, quando Michel Temer, ainda presidente interino, interrompeu
os contratos firmados entre os veículos alternativos e as empresas públicas. Uma
decisão totalmente política e persecutória.

Apesar da asfixia econômica, Carta Maior resistiu graças a seus leitores, mas as
dificuldades são imensas. Com equipe reduzida e muito trabalho a ser realizado,
nós lutamos para atender as necessidades dos nossos leitores que, em grande
maioria, são ou serão formadores de opinião.

Por aqui passam, diariamente, estudantes universitários ou estudantes se


preparando para o vestibular; professores de ensino médio em busca de subsídios;
professores universitários, pesquisadores e intelectuais que não apenas leem nosso
conteúdo, como produzem artigos e nos concedem entrevistas.

E como o conhecimento não se restringe às instituições educacionais, Carta Maior é


lida por lideranças de esquerda do mundo político, social e sindical. Lideranças e,
sobretudo, militantes que lutam pela educação, pela saúde, pela moradia, pelo meio
ambiente, pelos direitos humanos, pelos direitos trabalhistas. Leitores que sabem,
na prática cotidiana, o que significa este golpe e a importância de garantirmos, em
A Carta Maior, foi fundada em 2001. Era o início da rede mundial de computadores no Brasil. O
meio a foi
Facebook tanta desinformação,
lançado um conteúdo
em 2004, o YouTube em 2005analítico deem
e o Twitter, qualidade
2006. Nopara que
dia 28 de janeiro
possamos,
passado, juntos, combater
completamos a irracionalidade
17 anos. O GOLPE de 2016, nos que ameaça
atingiu tomar conta
violentamente, quasedeste país. ao
nos levando
desaparecimento. Porém, nossos leitores não permitiram que isso ocorresse e nos trouxeram até
aqui. Agora precisamos de todos. Se você valoriza o que obtém da Carta Maior, junte-se a nós com
uma doação, para que possamos continuar fazendo o tipo de jornalismo que 2018 exige.

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Aos que gostam, sabem da nossa importância e disseminam nosso conteúdo em


suas redes sociais, somente sua solidariedade permitirá a continuidade deste
trabalho, garantindo que TODOS – parceiros e não parceiros – tenham acesso ao
conteúdo 100% analítico e de esquerda, voltado à conjuntura nacional e
internacional que oferecemos.

Torne-se parceiro da Carta Maior (saiba opções de doação aqui (../../pages


/sejaparceiro/)) e garanta a continuidade da nossa luta.

Boas leituras,

Joaquim Ernesto Palhares


Diretor da Carta Maior

Créditos da foto: Reprodução

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Facebook foi lançado em 2004, o YouTube em 2005 e o Twitter, em 2006. No dia 28 de janeiro
passado, completamos 17 anos. O GOLPE de 2016, nos atingiu violentamente, quase nos levando ao
desaparecimento. Porém, nossos leitores não permitiram que isso ocorresse e nos trouxeram até
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