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Rio de Janeiro
Agosto de 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Departamento de Engenharia Mecânica
DEM/POLI/UFRJ
Aprovado por:
________________________________________________
Prof. Reinaldo de Falco, Eng.
________________________________________________
Prof. Thiago Gamboa Ritto, D. Sc.
________________________________________________
Prof. Daniel Onofre Almeida Cruz, D. Sc.
iii
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais e irmã que me ajudaram durante os momentos difíceis da
minha formação e por terem me dado condições de instrução e oportunidade requeridas
para conquistar meus objetivos.
iv
Resumo do projeto de graduação apresentado ao DEM/UFRJ como parte dos requisitos
necessários para obtenção do grau de Engenheiro Mecânico.
Agosto/2015
Este trabalho tem como objetivo a seleção de uma bomba de alimentação de água
em um sistema de geração de vapor de uma unidade FPSO analisando tecnicamente a
bomba proposta pelo fornecedor para verificação se ela está adequada e por fim, calcular
o diferencial de pressão necessário para a válvula de controle do sistema para as diferentes
condições de operação da unidade FPSO.Será apresentado o cálculo da perda de carga e
assim definindo o Head necessário e NPSH disponível aplicando os conceitos de
hidráulica.Uma simulação será feita usando os dados da bomba selecionada e o Software
profissional PipeFlow Expert 2013 para definir os valores de perda de carga requeridos
pela válvula de controle em cada condição de operação para especificação da válvula.
v
Abstract of Undergraduate Project presented to DEM/UFRJ as a part of fulfillment of
the requirements for the degree of Engineer.
Head-loss calculations for selection of a feed water pump for a steam generator in a
FPSO unit.
Rodrigo Pumar Alves De Souza
August/2015
This work aims to select a feed water pump for a steam generator in a FPSO unit
analyzing the pump proposed by the supplier to check whether it is adequate and lastly,
calculate the pressure differential needed for the control valve at operating conditions of
the FPSO. It will be presented the calculation of pressure loss and thereby defining the
available NPSH and necessary pump Head. For the for valve specification, simulation
will be done using the selected pump and the software PipeFlow Expert 2013 to define
head-loss values required for the control valve in each operating condition
vi
Sumário
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 1
2. TEORIA DE BOMBAS.................................................................................................. 2
4. INSTALAÇÃO..............................................................................................................20
vii
4.2. Diâmetros da tubulação do sistema ---------------------------------------------------20
8. CONCLUSÃO ...............................................................................................................44
viii
III. Bomba Shinko (Curva de Desempenho)----------------------------------------------III
ix
Lista de Figuras
x
Lista de Tabelas
xi
1. Introdução
1.1. Motivação
Plataformas de produção, armazenamento e descarregamento de petróleo (Floating
Production Storage and Offloading - FPSO) possuem tanques estruturais para o
armazenamento de óleo produzido (Óleo Cru) ou óleo combustível (Óleo Diesel). O óleo
cru possui uma viscosidade muito alta e tanto para transferência por bombas como para
manter a qualidade do óleo, faz se necessário o aquecimento dos tanques.
Devido ao alto volume desses tanques, sistemas de aquecimento eficientes precisam
ser implantados, principalmente em plataformas que possuem produção continua. Pode
ser utilizado sistema de óleo térmico ou aquecimento por meio de vapor gerado na
plataforma.
Para sistemas a vapor, utilizam-se caldeiras para produção de vapor saturado seco,
quando o vapor é apenas utilizado para aquecimento. Esse vapor também é aproveitado
para outros consumidores da plataforma como aquecimento de tanques de dreno e borra,
aquecimento tanques e purificadores de óleo lubrificante e aquecimento para produção de
água destilada, entre outros.
Quando a plataforma está localizada em ambientes frios, como no mar do norte, o
vapor também se faz necessário para aquecimento da praça de máquinas, acomodações e
até tanques de coleta de água de chuva no convés quando possui risco de congelamento.
Portanto, a produção de vapor é uma área da engenharia petrolífera essencial (e
também da engenharia naval).
Bombas de abastecimento de água de alimentação de geradores de vapor são
essenciais para o bom funcionamento das plataformas, além disso, a pressão do vapor
assim como sua qualidade depende do controle e equilíbrio entre o calor fornecido para a
caldeira e a entrada de vazão correta de água de alimentação na caldeira e o consumo de
vapor pelos tanques.
1.2. Objetivo
Este trabalho tem como objetivo a seleção de uma bomba de alimentação de água em
um sistema de geração de vapor de uma unidade FPSO analisando tecnicamente a bomba
proposta pelo fornecedor para verificação se ela está adequada e por fim, calcular o
diferencial de pressão necessário para a válvula de controle do sistema para as diferentes
condições de operação da unidade FPSO.
1
Será apresentado o cálculo da perda de carga e assim definindo o Head necessário e
NPSH disponível aplicando os conceitos de hidráulica.
Uma simulação será feita usando os dados da bomba selecionada e o Software
profissional PipeFlow Expert 2013 para definir os valores de perda de carga requeridos
pela válvula de controle em cada condição de operação para especificação da válvula.
2. Teoria de Bombas
Bombas são máquinas operatrizes hidráulicas que recebem trabalho mecânico e cede
energia ao liquido para escoamento deste no sistema. O trabalho mecânico recebido pode
ser por meio de um sistema pneumático, turbinas ou mais comumente motor elétrico. O
tipo de energia fornecida ao liquido pode ser de energia de pressão, energia cinética ou
ambas.
2
2.1. Classificação dos tipos de bombas
Puras ou Radiais
Bombas Centrífugas
Tipo Francis
Bombas Regenerativas
Bombas
Pistão
Diafragma
Volumétricas ou
Deslocamento positivo Engrenagens
Lóbulos
Bombas rotativas
Parafusos
Palhetas Deslizantes
3
Bombas dinâmicas são usadas para altas vazões, baixas pressões e fluido menos
viscoso. Na indústria naval e petrolífera vê-se seu uso como bombas centrífugas de
acionamento elétrico ou por turbinas a vapor para serviços de água.
A alimentação de água para caldeira precisa de vazão variável dependendo do
consumo de vapor, com pressões não tão altas, sendo a comum a utilização de bombas
centrífugas.
Onde:
ρ = Massa específica
μ = Viscosidade Absoluta
Para valores de Reynolds abaixo de 2000 o fluido é laminar. Para Reynolds acima de
4000 o fluido está em regime turbulento. Para valores intermediários, a faixa crítica,
precisa-se de uma maior analise.
Em bombas de alimentação de caldeiras, como o fluido é pouco viscoso (água), o
Reynolds costuma ser turbulento, como será demostrado para o cálculo da perda de carga
normal.
4
Onde:
𝑔 = 𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑡𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙.
𝑃1 𝑉1 2 𝑃2 𝑉2 2
+ + 𝑍1 = + + 𝑍2 + 𝒉𝒇
𝜌∙𝑔 2∙𝑔 𝜌∙𝑔 2∙𝑔 (2.3)
As perdas de carga podem ser separadas por perdas em trecho reto chamadas de perda
de carga normal (ℎ𝑓𝑛 ) e perdas em acidentes chamadas de perda de carga localizada (ℎ𝑓𝑙 ).
5
𝐿 𝑉2
ℎ𝑓𝑛 = 𝑓 ∙ (2.5)
𝐷 2𝑔
Onde:
𝑓 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜
𝐷 = 𝐷𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜.
64
𝑓= (2.6)
𝑅𝑒
𝑒
1 2,51
= −2 ∙ log10 ( 𝐷 + ) (2.7)
√𝑓 3,7 𝑅𝑒 ∙ √𝑓
Visto que esta formula possui f nos dois lados da equação, deve ser feita de forma
iterativa ou usar o Abaco de Moody mostrado na Figura 2.
6
Figura 2 - Ábaco de Moody [1]
7
Figura 3 - Àbaco de Moody para completamente turbulento [1].
8
𝑉2
ℎ𝑓𝑛 =𝐾∙ (2.8)
2𝑔
Onde:
𝑘 = 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎
𝑃𝑠
ℎ𝑠 = 𝑍𝑠 +∙ + ℎ𝑓𝑠 (2.9)
𝛾
𝑃𝑑
ℎ𝑑 = Z𝑑 +∙ + ℎ𝑓𝑑 (2.10)
γ
𝐻 = ℎ𝑑 − ℎ𝑠 (2.11)
𝑃𝑑 − 𝑃𝑠
𝐻= + Z𝑑 − 𝑍𝑠 + ℎ𝑓𝑙 + ℎ𝑓𝑛 (2.12)
𝛾
Onde:
9
ℎ𝑓𝑙 = 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
10
Figura 5 – Ponto de operação [1]
Essa curva de desempenho deve ser fornecida pelo fabricante da bomba.
Deste ponto de operação, pode-se achar a potência, eficiência e Head total efetivo da
bomba naquela vazão.
11
Figura 6 – Alteração do ponto de trabalho por meio do aumento do impelidor(D) ou da
rotação(N) [1]
A alteração do impelidor só se faz possível fora da operação, portanto não é um
método para controlar um sistema dinâmico como geração de vapor. Seu uso nestes casos
é apenas para modificar uma bomba que não se adequa perfeitamente ao sistema, antes
da operação do mesmo.
Alteração da rotação pode ser usada também para controlar a vazão, seu benefício é
que diminui a potência necessária da bomba como mostrada na Figura 6. Para modificar
durante operação necessitara-se de um motor com variação de frequência, o que é bastante
caro.
2.7.1. Recirculação
Pode-se alterar a vazão de um sistema, por meio de recirculação, transferindo parte
da vazão de volta ao tanque de sucção quando a necessidade do sistema for menor como
mostrado na Figura 7.
12
Esse sistema embora simples de ser implementado é muito ineficiente do ponto de
vista energético. Para essa solução ser implementada em um sistema com vazão variável
necessitaria também de uma válvula de controle nessa linha de recirculação, o que o torna
ruim quando comparado com simplesmente estrangular a descarga como mostrado na
seção seguinte.
2.8. Cavitação
A cavitação é um fenômeno físico que ocorre quando a pressão absoluta de qualquer
ponto de um sistema bombeado atingir o valor inferior ao da pressão de vapor do fluido
na temperatura de escoamento.
3. O sistema de vapor
3.1. Introdução
Caldeiras ou geradores de vapor são equipamentos destinados a aquecer a água até
temperatura de ebulição (para produzir vapor saturado) ou acima da temperatura de
ebulição (para produzir vapor superaquecido). Normalmente, usa-se a queima de
combustíveis como energia, porem pode-se gerar vapor por meio de trocador de calor
recebendo calor de fluido ou superfície aquecida e produzindo vapor em câmaras de
vaporização.
Quando usado aquecimento apenas, utiliza-se vapor saturado seco. Usa-se para
aquecimento de tanques de carga, para aquecimento de purificadores e separadores, para
aquecimento de acomodações e praça de maquinas em locais de frio e para aquecimento
de tanque de borra e dreno. Quando usado para aquecimento sua pressão de operação
pode ser baixa, para que a serpentina possa ter uma menor pressão de projeto.
14
Quando usado para conversão para trabalho mecânico, como turbinas a vapor para
bombas de alta capacidade ou turbinas a vapor para geradores de energia, necessita-se de
alta pressão.
15
3.2. Descrição
O sistema em estudo é constituído de uma caldeira de alta pressão que abastece os
consumidores limpos (não possui risco de contaminação do sistema de vapor por óleo
cru). Para o aquecimento dos tanques de carga, que possui risco de contaminação e
precisa-se de vapor a uma menor pressão, foi adicionado um gerador de vapor de baixa
pressão (LPSG – Low Pressure Steam Generator), constituído de um trocador de calor
casco e tubo com lado do tubo alimentado por vapor à alta pressão e o lado do casco com
água de alimentação aquecida para produção de vapor à baixa pressão.
Será estudada apenas a bomba do LPSG, pois a bomba para caldeira de alta pressão
foi definida pelo fabricante da caldeira assim como seus dispositivos de controle.
O sistema do LPSG pode ser mostrado na Figura 11. O vapor saturado seco é
descarregado do Boiler a 16barg e parte desse vapor que não foi consumido pelos
consumidores limpos entra no LPSG. A troca de calor latente entre o vapor a 16barg e a
água de alimentação produz vapor a 10 barg. O condensado a 16barg drenado do vapor
vai para um tanque dreno que é utilizado para pré-aquecer a água de alimentação do LPSG
que vem da bomba. Esse dreno troca calor por meio de dois trocadores de calor, os LPSG
Condensate Cooler No1 e No2.
16
A bomba em estudo LPSG Feed Pump aparece no diagrama abaixo. Ela bombeia a
água de alimentação que é pré-aquecida e entra no LPSG que está a uma pressão de
10barg (11,5 barg projeto). O sistema de alta pressão para os consumidores limpos é
representado à esquerda no diagrama.
17
A produção de vapor nominal do LPSG é 20ton/h, porem durante a operação, os
valores de produção requeridos são conforme a Tabela 1 abaixo.
Consumo de água de
Condiçã
Casos alimentação
o
kg/h m3/h
Processamento e Offloading Mínimo 7279 7,4
Processamento, Armazenamento e
Normal 11500 11,7
Tank Mantain Temperature
Processamento, Armazenamento e
Máximo 17928 18,22
Tank Heat-up
18
3.3. Diagrama de Processo Simplificado
O diagrama simplificado abaixo mostra o sistema da bomba em análise. Os diâmetros
da linhas em estudo foram calculados na seção 4.2.
𝑘𝑔 1 𝑚3 𝑚3 𝑚3
𝑄𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑎𝑥 = 20000 × × 1,10 = 22,4 ≈ 23 (3.1)
ℎ 984 𝑘𝑔 ℎ ℎ
19
4. Instalação
4.1. Descrição Geral
A instalação é um FPSO que opera no mar do norte, perto da Escócia.
Para sucção:
𝑚
Diâmetro nominal 4” = 100mm -> 𝑉𝑠𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 = 0,9 𝑠
𝑚3
𝑄 𝑄𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑎𝑥 23 ℎ 23 ∙ 4 𝑚 𝑚
𝑉𝑠𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = = = = = 0,78
𝐴 𝜋𝐷2 𝜋 ∙ 0,1022 3600 ∙ 𝜋 ∙ 0,1022 𝑠 𝑠
4 4
Para descarga:
20
𝑚
Diâmetro nominal 3”=80 mm -> 𝑉𝑑𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎 = 3 𝑠
𝑚3
𝑄 𝑄𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑎𝑥 23 ℎ 23 ∙ 4 𝑚 𝑚
𝑉𝑑𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = = = == = 1,34
𝐴 𝜋𝐷2 𝜋 ∙ 0,078 2 2
3600 ∙ 𝜋 ∙ 0,078 𝑠 𝑠
4 4
21
4.3. Arranjo da Praça de Maquinas
LPSG
Zd
Bomba e Tanque
22
Bomba e
Tanque
23
LPSG
24
5. Calculo de perda de carga
A partir desses arranjos de praça de máquina disponíveis, foi traçado um isométrico
simplificado representado pelo software Pipeflow Expert 2013, conforme abaixo.
25
Os equipamentos no sistema que influenciam no cálculo da bomba são descritos
abaixo.
Elevação a
Temperatura
Equipamento partir da Pressão (barg) Notas
(oC)
base (m)
LPSG Drain 60 10,9 0 Considerado
Inspection Tank (Atmosférico) tanque seco para
calculo.
LPSG Drain 60 10,9 Head a calcular
Pump
Válvula de 60 19,2 ∆P considerada Para vazões de
controle de Nível 0,3barg para operação olhar
do LPSG cálculo do secção 3.2.
Head da ∆P necessária
bomba. para diferentes
vazões será
calculada depois
de selecionada a
bomba.
LPSG Condensate 60(entrada) 20 0,144 (Perda Anexo VII
Cooler (No1) ~ 119(saída) de carga)
LPSG Condensate 119(entrada) 23 0,147 (perda de Anexo VIII
Cooler (No2) ~ 180(saída) Carga)
LPSG 180(entrada) 24 10 (Operação) Cálculo da bomba
~184 (saida) 11,5 (Projeto) considera pressão
de projeto a
pedido do cliente.
Anexo IX
Visto que os acidentes e comprimento de tubo liso da secção que contem água pré-
aquecida são pequenos, será considerada para todo o sistema a temperatura de
alimentação que vem do LPSG Drain Inspection Tank.
26
Tabela 5 - Propriedades do fluido
K Fator D DN
Item Descrição Quantidade
Total K N (métrico)
Curva 90 0,51 4" 100 mm 1
P1 1,43
Válvula Gaveta 0,14 4" 100 mm 1
27
K Fator D DN
Item Descrição Quantidade
Total K N (métrico)
Entrada Tubo 0,78 4" 100 mm 1
Válvula Gaveta 0,14 4" 100 mm 1
P2 1,67
Curva 90 0,51 4" 100 mm 3
Válvula de Retenção -
2,2 3" 80 mm 1
Portinhola
P3 3,4 Válvula Gaveta 0,14 3" 80 mm 1
Curva 90 0,53 3" 80 mm 2
P4 0,53 Curva 90 0,53 3" 80 mm 1
P5 0,53 Curva 90 0,53 3" 80 mm 1
P6 0,53 Curva 90 0,53 3" 80 mm 1
P7 12 Válvula Globo 6 3" 80 mm 2
Válvula Globo 6 3" 80 mm 1
P8 7,06
Curva 90 0,53 3" 80 mm 2
P9 12 Válvula Globo 6 3" 80 mm 2
Válvula Globo 6 3" 80 mm 1
P10 7,06
Curva 90 0,53 3" 80 mm 2
Válvula Gaveta 0,14 3" 80 mm 1
P11 2,2 Curva 90 0,53 3" 80 mm 2
Saída tubo/Entrada vaso 1 3" 80 mm 1
𝐿 𝑉2
ℎ𝑓𝑛 = 𝑓 ∙ (5.1)
𝐷 2𝑔
Onde:
𝑓 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜
𝐷 = 𝐷𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 − 𝑚
𝑚
𝑔 = 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 9,81
𝑠2
Podemos simplificar a equação para função da vazão (Q – m3/s):
28
𝑄 𝑄
𝑉= =
𝐴 𝜋𝐷2
4 (5.2)
𝑄2
ℎ𝑓𝑛 = 0,0826 ∙ 𝑓 ∙ 𝐿 ∙ (5.3)
𝐷5
Para o cálculo do fator de atrito precisa-se usar o Ábaco de Moody, porem para
automatizar o cálculo usa-se a formula teórico experimental proposta por Churchill [4].
1/12
8 12 1
𝑓 = 8 ∙ [( ) + ]
𝑅𝑒 (𝐴 + 𝐵)1,5 (5.4)
16
1
𝐴 = 2,457 ∙ 𝐿𝑛 ( 0,9 ) (5.5)
7 𝑒
(𝑅𝑒) + 0,27 ∙ (𝐷)
37530 16
𝐵=( ) (5.6)
𝑅𝑒
Onde:
𝑒 = 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎
𝑅𝑒 = 𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑦𝑛𝑜𝑙𝑑𝑠
Os valores das perdas carga normais calculadas para vazões diferentes, são mostrados
no gráfico abaixo:
29
Perda de Carga Normal
2,5
1,5
hfn (m)
0,5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Q (m3/h)
𝑘𝑔
𝜌 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 −
𝑚3
𝜇 = 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 − 𝑐𝑝
V D
Nome Tubulação Re Regime de Escoamento f
m/s mm
P1 à P2 0,778 102,26 167994 Turbulento 0,019
P3 até P11 1,34 77,927 220497 Turbulento 0,0192
𝑉2
ℎ𝑓𝑙 = 𝐾 ∙ (5.8)
2𝑔
Onde:
30
𝑉 = 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟 − 𝑚/𝑠
𝐾 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝐾
𝐷 = 𝐷𝑖𝑎𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 − 𝑚
𝑚
𝑔 = 𝐴𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑑𝑎 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 9,81
𝑠2
Pode-se simplificar a equação para função da vazão (Q – m3/s) a partir da equação
(5.2).
𝑄2
ℎ𝑓𝑛 = 0,0826 ∙ 𝐾 ∙ (5.9)
𝐷4
Os valores das perdas carga localizadas calculadas para vazões diferentes, são
mostrados no gráfico abaixo:
10
8
hfl (m)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Q (m3/h)
31
5.3. Resumo de Cálculos
Tabela 9 - Resumo dos cálculos
K hfn hfl
Item Vazão f e/D
Total (m) (m)
P1 23 0,0190 0,00045 1,43 0,017 0,044
P2 23 0,0190 0,00045 1,67 0,011 0,051
P3 23 0,0192 0,00059 3,4 0,045 0,311
P4 23 0,0192 0,00059 0,53 0,068 0,048
P5 23 0,0192 0,00059 0,53 0,187 0,048
P6 23 0,0192 0,00059 0,53 0,406 0,048
P7 23 0,0192 0,00059 12 0,045 1,097
P8 23 0,0192 0,00059 7,06 0,045 0,645
P9 23 0,0192 0,00059 12 0,045 1,097
P10 23 0,0192 0,00059 7,06 0,045 0,645
P11 23 0,0192 0,00059 2,2 0,090 0,201
Total 1,006 4,238
𝑃𝑑 − 𝑃𝑠
𝐻= + 𝑍𝑑 − 𝑍𝑠 + ℎ𝑓𝑛 + ℎ𝑓𝑙 + ℎ𝑓𝑒 (5.10)
𝛾
Onde:
𝑁
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 −
𝑚3
ℎ𝑓𝑒 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝á𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 − 6,124 𝑚
𝑘𝑔 𝑚 𝑁
𝛾 = 𝜌 ∙ 𝑔 = 984 ∙ 9,81 2 = 9653 3 (5.11)
𝑚3 𝑠 𝑚
32
Os valores do Head calculados para as vazões de 0-35 m3/h são apresentados na
Tabela 10 e na Figura 19.
Curva do Sistema
152,0
150,0
148,0
146,0
H(m)
144,0
142,0
140,0
138,0
136,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Q (m3/h)
33
ℎ𝑓𝑠 = ℎ𝑓𝑛 + ℎ𝑓𝑙 = ℎ𝑓𝑛 (𝑃1) + ℎ𝑓𝑛 (𝑃2) + ℎ𝑓𝑙 (𝑃1) + ℎ𝑓𝑙 (𝑃2) (5.12)
𝑃𝑠 P𝑎 − P𝑣
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 = − Zs − hfs + (5.13)
𝛾 𝛾
Onde:
N
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑛𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 9653
m3
ℎ𝑓𝑠 = 𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑛𝑜𝑠 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑐çã𝑜 = 0,123 𝑚
34
NPSH disponível
8,5
NPSHd (m)
8,4
8,3
8,2
8,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Q (m3/h)
O NPSH requerido da bomba deve ser 1m menor que o NPSH disponível do sistema
para cada vazão, conforme formula abaixo.
Head da
Vazão NPSH
Nome da bomba Bomba
m³/h m m
8,30
Calculado 143,6
LPSG DRAIN (disponível)
23
PUMP 7,30 (máximo
Adotado 145
requerido)
A bomba deve ser centrífuga e trabalhar com água destilada tratada para caldeira à
temperatura de projeto de 80°C.
35
6. Análise da bomba proposta
A bomba selecionada foi a SHINKO modelo SHQ65. A curva de desempenho
fornecida pelo fabricante, a folha de dados da bomba completa e os desenhos podem ser
encontrados no Apêndice IIV.
36
Figura 21 – Ábaco de Cobertura (Shinko)
Fazendo uma análise do material usado, pode-se reparar o uso de impelidor de aço
inox, um material caro porem bom para uso em altas temperaturas. Visto que a bomba
trabalha com fluidos aquecidos e seu uso é continuo e de alta responsabilidade, o uso
desse material se justifica. O uso de dosadores no tratamento da água da caldeira pode
gerar necessidade de variações no pH da água bombeada, onde o uso do impelidor de aço
inoxidável é recomendado.
O alto Head para a relativamente baixa vazão é o que motiva a bomba ser de duplo
estágio.
37
6.2. Analise do ponto de operação
Calculando o ponto de operação para vazão nominal, a partir da curva do sistema e a
curva de desempenho se obtém esse gráfico da Figura 22.
160,0
140,0
120,0
100,0
H (m)
80,0 H(m)
40,0
20,0
0,0
0 10 20 30 40
Q (m3/h)
Pelo gráfico pode-se perceber que com a Bomba SHINKO o ponto de operação do
sistema é a 23m3/h o que atende a necessidade do sistema para as condições de projeto.
O gráfico da Figura 23 mostra que a bomba selecionada possui NPSH requerido muito
abaixo do disponível do sistema, portanto a bomba está adequada neste aspecto.
38
NPSH disponível x requerido
9
8
7
6
NPSHd (m)
5
NPSHd(m)
4
NPSHr
3
NPSHr - limite
2
1
0
0 10 20 30 40
Q (m3/h)
7. Válvula de controle
7.1. Pontos de Operação do sistema
Por meio de simulação no Software Pipeflow, o ponto de operação para as diferentes
vazões pode ser mostrado nos gráficos abaixo. Com elas pode-se determinar ao
diferencial de pressão para a válvula de controle projetada para as diferentes vazões de
operação.
39
Tabela 14 – Valores calculados - Controle de Vazão máxima
Nome Perda de
Pressão Perda de Perda de carga
do Vazão Velocidade Carga
de saída Carga Normal componente
tubo Localizada
m³/h m/s bar.g m.hd m.hd m.hd
P1 18,22 0,616 -0,0037 0,011 0,028 nenhum
P2 18,22 0,616 -0,0076 0,007 0,032 nenhum
P3 18,22 1,061 14,6794 0,029 0,195 nenhum
P4 18,22 1,061 14,6723 0,043 0,03 nenhum
P5 18,22 1,061 13,857 0,119 0,03 nenhum
P6 18,22 1,061 13,8291 0,258 0,03 nenhum
P7 18,22 1,061 12,4249 0,029 0,689 nenhum
P8 18,22 1,061 12,0654 0,029 0,405 1,492
P9 18,22 1,061 11,8996 0,029 0,689 nenhum
P10 18,22 1,061 11,5177 0,029 0,405 1,523
P11 18,22 1,061 11,5 0,057 0,126 nenhum
40
Tabela 15 - Valores calculados - Controle de Vazão Normal
Nome Perda de
Pressão Perda de Perda de carga
do Vazão Velocidade Carga
de saída Carga Normal componente
tubo Localizada
m³/h m/s bar.g m.hd m.hd m.hd
P1 11,7 0,395 -0,0016 0,005 0,011 nenhum
P2 11,7 0,395 -0,0032 0,003 0,013 nenhum
P3 11,7 0,681 15,4795 0,012 0,08 nenhum
P4 11,7 0,681 15,4765 0,019 0,013 nenhum
P5 11,7 0,681 14,6694 0,051 0,013 nenhum
P6 11,7 0,681 14,6574 0,111 0,013 nenhum
P7 11,7 0,681 12,3247 0,012 0,283 nenhum
P8 11,7 0,681 11,9897 0,012 0,167 1,492
P9 11,7 0,681 11,8647 0,012 0,283 nenhum
P10 11,7 0,681 11,5074 0,012 0,167 1,523
P11 11,7 0,681 11,5 0,025 0,052 nenhum
41
Tabela 16 - Valores calculados - Controle de Vazão Mínima
Nome Perda de
Pressão de Perda de Perda de carga
do Vazão Velocidade Carga
saída Carga Normal componente
tubo Localizada
m³/h m/s bar.g m.hd m.hd m.hd
1 7,4 0,25 -0,0006 0,002 0,005 nenhum
2 7,4 0,25 -0,0013 0,001 0,005 nenhum
3 7,4 0,431 15,8444 0,005 0,032 nenhum
4 7,4 0,431 15,8432 0,008 0,005 nenhum
5 7,4 0,431 15,0396 0,022 0,005 nenhum
6 7,4 0,431 15,0346 0,047 0,005 nenhum
7 7,4 0,431 12,2826 0,005 0,114 nenhum
8 7,4 0,431 11,9579 0,005 0,067 1,492
9 7,4 0,431 11,85 0,005 0,114 nenhum
10 7,4 0,431 11,503 0,005 0,067 1,523
11 7,4 0,431 11,5 0,011 0,021 nenhum
42
7.2. Especificação da Válvula de controle
Para o cálculo de instrumentação da válvula de controle do LPSG feita pelo
fornecedor da válvula, serão necessários os dados de processo calculados mostrados na
Tabela 17.
Válvula de
IDENTIFICAÇÃO Controle de Nível
do LPSG
FLUIDO ÁGUA
CORROSIVO / EROSIVO / TÓXICO N/N/N
ÁGUA DE
GERAL SERVIÇO ALIMENTAÇÃO
CALDEIRA
ESTADO FÍSICO LÍQUIDO
DIÂMETRO NOMINAL DA LINHA, pol 3
OPERAÇÃO, kg/h 11500
VAZÃO MÁXIMA, kg/h 17928
MÍNIMA, kg/h 7279
À MONT. NA VAZÃO DE OPERAÇÃO, kPa 1466
À MONT. NA VAZÃO MÁXIMA, kPa 1383
À MONT. NA VAZÃO MÍNIMA, kPa 1503
PRESSÃO
À JUS. NA VAZÃO DE OPERAÇÃO, kPa 1232
MAN.
À JUS. NA VAZÃO MÁXIMA, kPa 1242
À JUS. NA VAZÃO MÍNIMA, kPa 1228
DE PROJETO, kPa 1600
ΔP NORMAL, kPa 230
ΔP MÁXIMA, kPa 133
ΔP MÍNIMA, kPa 274
OPERAÇÃO, ºC 60
MÁXIMA, ºC 60
TEMP. MÍNIMA, ºC 60
PROJETO, ºC 80
CRÍTICA, ºC 373,9
MASSA ESPECÍFICA A 20 °C 998
MASSA ESPECÍFICA A TEMP. OPER 984
VISCOSIDADE A TEMP. OPERAÇÃO, cp 0,476
LÍQUIDO PRESSÃO VAPOR ABS., kPa 19,9
PRESSÃO CRÍTICA ABS., kPa 22060
% VAPORIZADA EM PESO À MONT.
0
(OP.)
AÇÃO EM CASO DE FALHA FECHA
Valores fornecidos em kPa onde:
ρ
𝑃(𝑘𝑃𝑎) = 9,81 ∙ H(m) ∙ = 9,81 ∙ H(m) ∙ 0,984 (7.1)
1000
43
A válvula será instalada antes do primeiro aquecedor de água (LPSG Condensate
Cooler No1) no 2° Convés a 19,2m de elevação da linha de base do FPSO.
8. Conclusão
Através do cálculo hidráulico de um sistema projetado para uma unidade FPSO real
foi verificada e confirmada a seleção da bomba de alimentação de água para um gerador
de vapor. Verificou-se que a bomba requerida deve ter vazão nominal de 23 m3/h e Head
de 145 m.
O mesmo princípio de cálculo pode ser aplicado aos demais sistemas embarcados que
possuam bombas hidráulicas ou onde seja observada a necessidade de calcular a perda de
carga em tubulações.
44
9. Referências Bibliográficas
[1] DE MATTOS, E.E., DE FALCO, R., Bombas Industriais, 2ª edição, Rio de Janeiro,
Interciência, 1998.
[2] HowStuffWorks 2008. Disponivel em <http://ciencia.hsw.uol.com.br/motor-a-
vapor2.htm> Acessado em: 5 julho. 2015, 18:30.
[3] JIS F 7101:2002 Pipes of machinery - Standard velocity of flow and Korea/Japan
new build shipyards standard practices
[4] CHURCHILL, S.W. Friction-factor, J.B. Fluid mechanics and engineering
applications, McGraw-Hill Book Company.
[5] FOX, R.W., PRITCHARD, P.J., MCDONALD, A.T, Introdução à Mecânica dos
Fluidos, 7ª edição, Rio de Janeiro, LTC Editora, 2010.
[6] KARASSIK, I.J., MESSINA, J.P., COOPER, P. et al, Pump Handbook, 3ª edição,
Estados Unidos, McGraw-Hill, 2000.
[7] MACINTYRE, A.J., Bombas e instalações de bombeamento, Rio de Janeiro,
Editora Guanabara, 1980.
45
Apêndice –ANEXOS
I Arranjo Geral
II Bomba Shinko (FD – Folha de Dados)
III Bomba Shinko (Curva de Desempenho)
IV Bomba Shinko (Desenho 1)
V Bomba Shinko (Desenho 2)
VI Folha de dados LPSG e Dimensões
VII Folha de dados LPSG Condensate Cooler (No1)
VIII Folha de dados LPSG Condensate Cooler (No2)
IX Desenho LPSG Condensate Cooler (No1/No2)
I
I. Arranjo Geral
I
II. Bomba Shinko (FD – Folha de Dados)
II
III. Bomba Shinko (Curva de Desempenho)
III
IV. Bomba Shinko (Desenho 1)
IV
V. Bomba Shinko (Desenho 2)
V
VI. Folha de dados LPSG e Dimensões
VI
VII. Folha de dados LPSG Condensate Cooler (No1)
VII
VIII. Folha de dados LPSG Condensate Cooler (No2)
VIII
IX. Folha de dados LPSG Condensate Cooler (No1)
IX