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Mecanismos da divisão celular:

Mitose e meiose

Profa. Dra. Enilza M Espreafico


Uma visão resumida da ciclo celular

Fase M = Mitose + citocinese


O Ciclo Celular: Intérfase (G1-S-G2) e Fase M (Mitose + Citocinese)
INTERFASE

As etapas da fase M
em uma célula
animal típica
As etapas da fase M
em uma célula vegetal
Os dois aparatos do citoesqueleto que atuam
na Fase M:
1- FUSO MITÓTICO (microtúbulos) para
segregação dos cromossomos em mitose
2- ANEL CONTRÁTIL (actomiosina) para
separação das duas células filhas, na citocinese
Cromossomos mitóticos: Cada cromátide é condensada por auxílio
das proteínas condensinas (rosa) e as duas cromátides são ligadas
uma a outra pelas proteínas coesinas desde a replicação do DNA
(fase S)
Condensina – condensação da cromátide
Coesinas – junção das cromátides irmãs
Célula de mamífero na fase S, após a duplicação dos centríolos
filha

mãe

filha
mãe

9 triplets de mt
Duplicação dos centríolos ocorre durante a fase S, sendo
coordenada com a replicação do DNA

•Em células somáticas, os centríolos duplicam apenas durante a fase S.


•Células bloqueadas na fase G1 tardia (mimosina) não duplicam os centríolos.
•Células bloqueadas na fase S (hidroxiuréia) realizam múltiplos ciclos de
duplicação centriolar.
Duplicação dos centríolos
O ciclo do centrossomo:

1) Duplicação durante a fase S

2) Separação (polarização)
durante a prófase
As 3 classes de
microtúbulos
do fuso mitótico

Microtúbulos Microtúbulos Microtúbulos


astrais cinetocóricos interpolares
A meia vida dos microtúbulos em intérfase e
mitose: A dinâmica dos microtúbulos
aumenta durante a mitose

t1/2=Recuperação de 50% da fluorescência


EVIDÊNCIA EXPERIMENTAL MOSTRANDO
QUE O BALANÇO ENTRE CATASTROFINAS E
MAPs INFLUENCIAM A FREQÜÊNCIA DE
CATÁSTROFES E O COMPRIMENTO DOS
MICROTÚBULOS
Cinesinas:
5 – bipolar dirigida à extremidade mais - distancia os polos, alonga o fuso
14 – unipolar dirigida à extremidade menos – aproxima os polos, encurta o fuso
4 e 10 – unipolar dirigida à extremidade mais - associada aos braços do cromossomo
– empurra o cromossomo para longe do polo (ou o polo para longe do cromossomo)
Dineina – puxa os polos do fuso para o córtex celular – ligada ao cortex exerce
força em direção ao terminal menos dos mts

Figure  17-­30   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
RanGTP associada aos cromossomos ativa proteínas que
promovem nucleação de microtúbulos

Figure  17-­34   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Figure  17-­35   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Duas funções das proteínas motoras que são importantes
para a montagem do fuso mitótico
Prófase

Separação dos
centrossomos
(polos dos
fusos)
Montagem do cinetocoro e microtúbulos cinetocóricos

20 a 40
fibras/cinetocoro
em vertebrados
Cinetoro e conexão
com os microtúbulos
do fuso mitótico:

Uma estrutura em
colar circunda cada
fibra no terminal mais
Prometáfase – Metáfase: A captura dos
microtúbulos pelos cinetocoros
Forças opostas agem para posicionar os
cromossomos na placa equatorial
O fuso mitótico em metáfase é uma estrutura “suspensa” em equilíbrio
dinâmico: os mt interpolares e os astrais estão em instabilidade dinâmica e os
cinetocóricos estão continuamente sofrendo adição e perda de tubulina (fluxo
contínuo em direção ao polo)
Cromossomos na placa metafásica, fuso
mitótico e cinetocoros
A anáfase inicia-se
abruptamente

Ativação do Complexo
Promotor de Anáfase (APC):

a)Ubiquitinação e clivagem
da securina (uma proteína
inibitória da separase),
levando a ativação da
separase, uma protease que
cliva a coesina;

b)Ubiquitinação e clivagem
da ciclina B (essencial para
saída da fase M)
Anáfase B= Alongamento do
fuso por forças que empurram
ou puxam os pólos

Anáfase A= Encurtamento dos


mts cinetocóricos que
conduzem as cromátides
irmãs para os polos opostos
Dois modelos que explicariam como o
cromossomo é conduzido para o pólo do fuso
durante a anáfase A
Despolimerização na ponta mais pode gerar força na separação das
cromátides irmãs

Figure  17-­40   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Fluxo de tubulina no microtúbulo cinetocórico
pode gerar força

Figure  17-­41d   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)


Alongamento do fuso mitótico
durante anáfase-B
a) Deslizamento dos Mt
antiparalelos-Redução da
sobreposição
b) Puxando os mt astrais para o
córtex
Importância de duas cinesinas com atividade de catastrofina na
formação do fuso e na segregação dos cromossomos

Rogers et al.
Citocinese: sulco de clivagem - anel contrátil de acto-miosina
O plano de clivagem é determinado pela posição do fuso: ásteres ou
microtúbulos interpolares antiparalelos

Clivagem de um ovo de rã fertilizado


Actina

Citocinese
Miosina-II
Citocinese
Divisão celular assimétrica: tem um papel
importante na diferenciação celular durante o
desenvolvimento embrionário
Rotação do fuso e
determinação do
plano de clivagem
Meiose – redução
Comparação
entre meiose e
mitose
Meiose e Mitose
em organismos
pluricelulares e
em leveduras
Recombinação meiótica

Crossing over
Variabilidade genética Rearranjos e recombinações genéticas
O Simples reagrupamento
ao acaso dos cromossomos,
na divisão meiótica I,
gera a produção de 2n
gametas, n= numero de
cromossomos; humanos 23
cromossomos, então,
8,4 x 106 gametas

O segundo mecanismo de
reagrupamento é o Crossing-over
cromossomal, em que partes dos
cromossomos são trocadas, 2 a 3
partes por bivalente, na meiose I,
embaralhando os cromossomos
maternos e paternos
Cromossomos homólogos pareados (um bivalente) na
transição para metáfase

O quiasma, estrutura de troca de partes (crossover),


entre os cromossomos, se forma durante a prófase

As coesinas mantêm as cromátides unidas


Bivalentes com três quiasmas resultantes de
eventos independentes de crossover
Como é possível separar os cromossomos homólogos pareados sem romper a
coesão entre as cromátides?
Bom Estudo!

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