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INTRODUÇÃO
PREFÁCIO
HISTÓRIA
OUTRAS ESCOLAS
LEGISLAÇÃO
MATERIAIS
TIPOS DE TANTO
PARTES ESTRATÉGICAS
REIGUI
TIPOS DE REI
MOKUSSÔ
KAMAE
CHIBURI
TANTO SUBURI
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
TANTO KATA
CHANBARA TANTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTRODUÇÃO:
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PREFÁCIO:
Antes de iniciar este trabalho gostaria de deixar alguns pontos
esclarecidos sobre o ensino do KORYU nos dias atuais.
Com o advento das escolas modernas (GENDAI DOJO) e a proliferação
do ensino do KENDO ESPORTIVO, do SEITEI IAIDO, do SEITEI JODO
e do AIKIDO, ficou mais fácil para estes praticantes aprenderem a prática
de um estilo antigo e tradicional.
Isto se deve ao fato, de tais escolas, serem sínteses das escolas antigas.
Portanto nos dias atuais praticamente todas as escolas antigas, procuram
ensinar o TANTOJUTSU para praticantes que já tenham alcançado um
razoável domínio nas artes modernas.
Isso não significa que não seja possível estudar um estilo antigo, sem
antes ter estudado uma arte marcial moderna. Só é tremendamente mais
difícil.
Para ficar mais fácil o seu aprendizado então, recomendo a você que veja
os CDR:
CURSO DE KENDO NIVEL I
CURSO DE KENDO NÍVEL II
CURSO DE TAMESHIGUIRI & BATTO JUTSU
CURSO DE SEITEI IAIDO.
CURSO A ARTE DE ARREMESSAR SHURIKEN
CURSO DE IAIJUTSU & KENJUTSU
CD HEIHO EXPERT KIT A arte da estratégia (tudo sobre as
estratégias dos samurais, história, batalhas, todos os castelos do
Japão, ninjas e muito mais)
Tais CDR contêm importantes informações sobre o treinamento básico
que é muito importante se ter para estudar Estilos Antigos.
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HISTÓRIA:
TO – Sabre
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LEGISLAÇÃO:
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
em Sentido Estrito nº 1.041.543/9 (Ação Penal nº
45/96), da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Taquaritinga, em que é recorrente o Ministério
Público, sendo recorrido Valdir Antônio Pereira dos
Santos:
ACORDAM, em Sexta Câmara do Tribunal de Alçada
Criminal, por votação unânime, dar provimento ao
recurso, de conformidade com o voto do Relator, que
fica fazendo parte integrante do presente julgado.
Presidiu o julgamento o Sr. Juiz Almeida Braga, com a
participação dos Srs. Juízes Penteado Navarro e Ivan
Marques, com votos vencedores.
São Paulo, 5 de março de 1997.
NICOLINO DEL SASSO, Relator.
Valdir Antônio Pereira dos Santos, no dia 19.2.96, por
volta de 23h40min, na praça Dr. Horácio Ramalho, foi
surpreendido na posse de uma faca, cuja lâmina
media 0,15m e que submetida a exame pericial
concluiu poder ser utilizada eficazmente para
agressão física, como instrumento pérfuro-cortante.
Em razão disso, visando a aplicação do artigo 72 da
Lei nº 9.099/95, o Representante do Ministério
Público requereu designação de audiência preliminar
apresentando proposta de aplicação de pena de
multa.
O Juízo determinou o arquivamento dos autos,
afirmando tratar-se de fato atípico, uma vez que
inexistia legislação federal estabelecendo que a faca é
arma, não se prestando a isso a existência da lei
estadual.
Inconformado, justificando que o arquivamento
equivale a concessão de habeas corpus de ofício, o
Representante do Ministério Público interpôs recurso
em sentido estrito, visando o reconhecimento da
tipicidade da conduta do ora recorrido, para regular
processamento do feito.
A decisão recorrida foi mantida e o Procurador de
Justiça emitiu parecer pelo provimento.
É o relatório.
Conforme ressaltou o ora recorrente, o artigo 19 da
LCP, não define o que seja arma, nem qual autoridade
deve licenciar o uso dela, nem estabelece que a
licença deve obediência à lei federal.
Essas definições são frutos da jurisprudência e da
doutrina.
Assim é que armas são definidas como próprias e
impróprias, conforme se destinem especificamente a
ataque e a defesa, ou que, embora não tenham essa
especificação, podem vir a se prestar ao ataque ou à
defesa.
Como não se produziu regulamentação federal, é de
se observar a Lei Estadual nº 6.911, de 11.11.55
(Regulamento para a Fiscalização de Explosivos,
Armas e Munições), que, no seu artigo 5º, parágrafo
primeiro, "h", diz que faca cuja lâmina tenha mais de
10cm de comprimento tem seu uso proibido, devendo,
na forma dos artigos 31 e segs., existir autorização
para o porte.
A jurisprudência é farta nesse sentido.
No caso dos autos, a perícia técnica constatou que a
faca, portada pelo recorrido, tem 15cm de lâmina, e
foi apreendida em local público, de movimento, qual
seja uma praça, ensejando o entendimento do desvio
de finalidade, em tese.
Nessas circunstâncias, a contravenção penal, do
artigo 19, está, em tese, caracterizada, razão por que
dá-se provimento ao recurso ministerial, para
reconhecendo a tipicidade da conduta do recorrido,
determinar que se prossiga, no feito, como requerido
pelo Representante do Ministério Público, à fl. 19, na
Vara de origem.
Tribunal de Alçada Criminal - TACrimSP.
PORTE DE ARMA
- Agente que traz consigo uma faca, tipo peixeira, com
20,4cm de comprimento de lâmina, sem justificativa -
Configuração:
- Configura a contravenção do artigo 19 da LCP a
conduta do agente que traz consigo uma faca, tipo
peixeira, com 20,4cm de comprimento de lâmina, sem
justificar seu comportamento, pois a Lei ao falar em
arma não faz qualquer distinção quanto à sua
natureza, tipo ou espécie, compreendendo-se como
tal não só as armas próprias e as brancas, como
também as impróprias que, embora fabricadas com
outras finalidades, também podem ser, por sua
potencialidade ofensiva, usadas como instrumentos
de ataque e de defesa, importando neste último caso,
em que não se concede licença, se nas circunstâncias
do caso concreto há motivo legalmente justificado
para o porte.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
em Sentido Estrito nº 1.059.431/1, da Comarca de
Taquaritinga (1ª Vara Criminal - Proc. nº 219/96), em
que é recorrente o Ministério Público, sendo recorrido
Antonio Alves de Souza ou Antonio Lopes de Souza ou
Antonio Alves Souza:
ACORDAM, em Décima Terceira Câmara do Tribunal de
Alçada Criminal, por votação unânime, dar provimento
ao recurso para, cassada a r. decisão recorrida,
determinar o prosseguimento, nos termos do voto do
Relator, que segue em anexo.
Presidiu o julgamento o Sr. Juiz Roberto Mortari (2º
Juiz, com voto), participando, ainda, o Sr. Juiz
Teixeira de Freitas (3º Juiz).
São Paulo, 1º de julho de 1997.
LOPES DA SILVA, Relator.
Trata-se de recurso em sentido estrito oposto pelo Dr.
Promotor de Justiça em face da decisão do MM. Juiz
de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Taquaritinga que, em procedimento do Juizado
Especial Criminal instaurado contra Antonio Alves
Souza, que também usa outros nomes, pela suposta
prática da contravenção de porte ilegal de arma,
entendendo cuidar-se de fato atípico, trancou o
seguimento do feito.
Contra-arrazoado o recurso e mantida a r. decisão
recorrida, o r. parecer da d. Procuradoria de Justiça é
pelo seu provimento.
É o relatório.
Questiona-se, no presente recurso, a tipicidade do
fato que, no entender do nobre Magistrado a que, não
se configurou na espécie, posto que faca, no seu
dizer, não é arma no sentido estrito e nem a
legislação exige, para o seu porte, a expedição de
licença.
Mas não é esse, data vênia, o entendimento
prevalente na doutrina e na jurisprudência.
Arma, em sentido amplo, é o objeto ou utensílio
utilizado pelo homem, com potencialidade ofensiva,
para ataque ou defesa. Nessa acepção, pois, qualquer
coisa ou instrumento, independente da sua natureza,
origem ou destinação, desde que se preste à defesa
ou ao ataque, pode ser uma arma como, por exemplo,
um revólver, um machado, uma bengala, um pedaço
de pau, uma pedra, uma faca, etc.
Restringindo, porém, esse conceito, a doutrina divide
as armas em próprias e impróprias: "Armas próprias
são os objetos, instrumentos, máquinas ou engenhos,
com potencialidade ofensiva, fabricados para servirem
como meios de ataque ou de defesa. Armas
impróprias, tudo aquilo que, não sendo fabricado
especialmente para servir como instrumento de
ataque ou de defesa, pode eventualmente ser
utilizado para esse fim" (Manoel Pedro Pimentel, in
Contravenções Penais, Ed. Revista dos Tribunais,
1975, pág. 114).
Com base nessa distinção, pois, existem duas
correntes de opinião. Uma, entende que a
contravenção só se perfaz com o porte de armas
próprias, uma vez que a lei não cogita das armas
impróprias que, aliás, não podem ser objeto de
autorização da autoridade pública (RT 559/340;
JUTACrim 79/366, etc.). A outra, ao contrário, diz que
a Lei não só pune o porte desautorizado das armas
próprias, como também das armas impróprias quando
evidenciado o desvio de sua finalidade específica
(JUTACrim 86/396, 85/520, etc.).
Essa última posição, sem embargo do respeito devido
aos defensores da primeira, data máxima vênia,
afigura-se mais condicente com o direito positivo e
com o próprio espírito da Lei, que tem por objetivo a
proteção à vida, à integridade física e à saúde dos
cidadãos. A Lei, com efeito, ao falar em arma, não faz
qualquer distinção quanto a sua natureza, tipo ou
espécie. Assim, compreende-se como tal não só as
armas próprias, isto é, aquelas fabricadas com a
finalidade de ataque e defesa como, por exemplo, as
de fogo (revólver, carabina, fuzil, etc.) e as brancas
(punhais, sabres, floretes, espadas, facas, etc.), como
também as armas impróprias que, embora fabricadas
com outras finalidades, também podem ser, por sua
potencialidade ofensiva, usadas como instrumentos
de ataque e de defesa.
Pouco importa, para os fins da repressão penal, saber
se a arma é própria ou imprópria. O importante é
verificar se, no caso concreto, o porte encontra-se
justificado pela existência da respectiva licença, nos
casos em que esta é concedida, ou pelas
circunstâncias, nas demais hipóteses. Assim, não só
comete a infração quem traz consigo uma arma
própria, fora de casa ou das dependências desta, sem
autorização legal, como aquele que, em igual
circunstância e sem motivo legalmente justificado,
carrega uma arma imprópria.
O que caracteriza a infração sob estudo, repita-se,
não é o porte de qualquer coisa ou objeto (pedra,
pedaço de pau, bengala, machado, martelo, etc.) que
possa, acidentalmente, servir como arma, mas, sim,
os instrumentos que, por sua natureza (revólver,
carabina, fuzil, etc.) foram fabricados especialmente
com essa finalidade, bem como os artefatos que, por
definição legal, são considerados "armas brancas,
destinadas usualmente à ação ofensiva, como punhais
ou canivetes - facas ou facões em forma de punhal, e
também as bengalas ou guarda-chuvas ou quaisquer
outros objetos contendo punhal, espada, estilete ou
espingarda" (artigo 5º, parágrafo 1º, "f", do Decreto
Estadual nº 6.911, de 11.1.35).
E mais, acrescenta Olavo de Oliveira Neto, citado nas
razões do recurso: O "regulamento para a Fiscalização
de Explosivos, Armas e Munições", aprovado pelo
Decreto Estadual nº 6.911, de 11.1.35, para o Estado
de São Paulo, em seu artigo 5º, parágrafo 1º, "h", diz
que: "a faca cuja lâmina tenha mais de 10 centímetros
de comprimento tem seu uso proibido; salvo se, na
forma dos artigos 31 e seguintes, houver a devida
autorização para porte" (Comentários à Lei das
Contravenções Penais, Ed. Revista dos Tribunais,
1994, págs. 74/75).
Nessa ordem, e como bem acentuou o então Juiz
desta Corte e hoje Desembargador Dante Busana: "Em
se tratando de arma própria, bastará à tipificação do
ilícito o porte voluntário fora de casa, sem licença da
autoridade; cuidando-se de arma imprópria, porém,
será necessário indagar, à luz daquelas
circunstâncias, se o agente a carrega como arma,
desvirtuando-lhe o uso natural" (JUTACrim 86/396).
No caso específico dos autos, o recorrido foi
surpreendido trazendo consigo uma faca, tipo
peixeira, com o peso de 110g, medindo 20,4cm de
comprimento de lâmina e largura máxima de 3,9cm
(fls. 10/11) e, porque embriagado, sequer justificou
essa conduta. Daí a caracterização, em tese, da
infração contravencional.
Ante o exposto, dá-se provimento ao recurso para,
cassada a r. decisão recorrida, determinar o
prosseguimento do feito nos seus termos ulteriores.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso
em Sentido Estrito nº 1.041.543/9 (Ação Penal nº
45/96), da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Taquaritinga, em que é recorrente o Ministério
Público, sendo recorrido Valdir Antônio Pereira dos
Santos:
ACORDAM, em Sexta Câmara do Tribunal de Alçada
Criminal, por votação unânime, dar provimento ao
recurso, de conformidade com o voto do Relator, que
fica fazendo parte integrante do presente julgado.
Presidiu o julgamento o Sr. Juiz Almeida Braga, com a
participação dos Srs. Juízes Penteado Navarro e Ivan
Marques, com votos vencedores.
São Paulo, 5 de março de 1997.
NICOLINO DEL SASSO, Relator.
Valdir Antônio Pereira dos Santos, no dia 19.2.96, por
volta de 23h40min, na praça Dr. Horácio Ramalho, foi
surpreendido na posse de uma faca, cuja lâmina
media 0,15m e que submetida a exame pericial
concluiu poder ser utilizada eficazmente para
agressão física, como instrumento pérfuro-cortante.
Em razão disso, visando a aplicação do artigo 72 da
Lei nº 9.099/95, o Representante do Ministério
Público requereu designação de audiência preliminar
apresentando proposta de aplicação de pena de
multa.
O Juízo determinou o arquivamento dos autos,
afirmando tratar-se de fato atípico, uma vez que
inexistia legislação federal estabelecendo que a faca é
arma, não se prestando a isso a existência da lei
estadual.
Inconformado, justificando que o arquivamento
equivale a concessão de habeas corpus de ofício, o
Representante do Ministério Público interpôs recurso
em sentido estrito, visando o reconhecimento da
tipicidade da conduta do ora recorrido, para regular
processamento do feito.
A decisão recorrida foi mantida e o Procurador de
Justiça emitiu parecer pelo provimento.
É o relatório.
Conforme ressaltou o ora recorrente, o artigo 19 da
LCP, não define o que seja arma, nem qual autoridade
deve licenciar o uso dela, nem estabelece que a
licença deve obediência à lei federal.
Essas definições são frutos da jurisprudência e da
doutrina.
Assim é que armas são definidas como próprias e
impróprias, conforme se destinem especificamente a
ataque e a defesa, ou que, embora não tenham essa
especificação, podem vir a se prestar ao ataque ou à
defesa.
Como não se produziu regulamentação federal, é de
se observar a Lei Estadual nº 6.911, de 11.11.55
(Regulamento para a Fiscalização de Explosivos,
Armas e Munições), que, no seu artigo 5º, parágrafo
primeiro, "h", diz que faca cuja lâmina tenha mais de
10cm de comprimento tem seu uso proibido, devendo,
na forma dos artigos 31 e segs., existir autorização
para o porte.
A jurisprudência é farta nesse sentido.
No caso dos autos, a perícia técnica constatou que a
faca, portada pelo recorrido, tem 15cm de lâmina, e
foi apreendida em local público, de movimento, qual
seja uma praça, ensejando o entendimento do desvio
de finalidade, em tese.
Nessas circunstâncias, a contravenção penal, do
artigo 19, está, em tese, caracterizada, razão por que
dá-se provimento ao recurso ministerial, para
reconhecendo a tipicidade da conduta do recorrido,
determinar que se prossiga, no feito, como requerido
pelo Representante do Ministério Público, à fl. 19, na
Vara de origem.
DIREITO NACIONAL
O legislador, quando definiu a contravenção em tela, fê-lo
pensando em Armas de Fogo, quaisquer que fossem,
excluindo propositadamente todo e qualquer outro tipo de
arma, inclusive a Branca, a existência da infração, pois, só
se configura quando ocorra a falta de licença por parte da
autoridade judiciária e policial. A inexistência de lei e
pratis judici competentes, não acarreta putabilidade
desde que não vá contra os princípios morais e éticos de
uma sociedade.
Transitar com Armas Brancas (independente do tipo,
comprimento ou formato de sua lâmina), é um direito
adquirido por qualquer cidadão brasileiro e amparado por
Lei, a qual não pode retroagir contra a constituição.
No "Dicionário Jurídico", de autoria de Plácido e Silva: sita
o seguinte tópico: "Por isso, sob o ponto de vista da
retroatividade das Leis, não somente se consideram
adquiridos os direitos aperfeiçoados ao tempo em que se
promulga a lei nova, como os que estejam subordinados a
condições ainda não verificadas ou decididas, desde que
não indiquem alteráveis ao arbítrio de outrem".
Os direitos adquiridos se opõem aos diretos dependentes
de condições suspensivas, que se dizem meras
expectativas de direito.
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EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS:
Por se tratar de uma arte marcial que pratica o uso de
armas, o TANTOJUTSU utiliza diversos materiais em seu
treino.
TABI:
É uma espécie de meia com solado macio para ser
silencioso e não arranhar o piso de madeira.
Também dá mais aderência e permite melhor
equilíbrio devido ao corte que separa o dedo maior
dos dedos restantes do pé. Geralmente são
utilizados na cor BRANCA, AZUL e PRETO.
TABI.
ZORI:
Sandália feita de palha deve ser usada para andar fora do
KOTO (veja CDR KENDO I).
TANTO BOKEN:
TANTO feito em madeira de lei (marfim, ipê, maçaranduba, anjico
preto, pau ferro) para treinamento e luta. A ponta deve ser
arredondada para se evitar ferimentos graves. Deve ser usado por
iniciantes e para utilização contra oponentes reais, jamais utilize o
shinken (lâmina verdadeira), em treinamentos se você não tiver
muita pratica. Ferimentos com Tanto são letais e difíceis de
cicatrizar.
TANTO SHINKEN:
Adaga forjada tradicionalmente com manufatura e montagem
manual tipo Samurai.
Aço: carbono 1140 especial para Katana .
Peso: 250g balanceada.
Especificação: 20 cm de lâmina , 35 cm no total.
Desenho: período Edo (1603/1868) estilo Shin shin to
(curvatura e ponta)
Processo de têmpera: resf. Água dureza de 30 r.c no shinogi e
59 r.c. no hamon (fio da espada)
Polimento: espelhado tipo midarê komi
Implementos metálicos e Adornos: menuki, kozuka e gashira
em bronze folheado a ouro.
Tsubá (Guarda-Mão) : tipo vazado em bronze e aço carbono
fundido
Cabo: tsuka com couro de raia samê , madeira de lei e
adornado com seda preta ( sagueo)
Dorso da lâmina : tipo yori mune.
Ponta da espada: tipo kô kissaki sui to ( ponta antiga)
Nakagô: tipo Funagata com marcas de lima sujikai
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TIPOS DE TANTO:
Os tantos com mais de 30 cm (1 shaku) de comprimento
são chamados de O-Tanto ou Sunobi Tanto.
YARI TANTO
Após a chegada do fim do período Edo (fim das guerras civis e
inicio da modernização).Esta forma de Tanto tornou-se muito
popular, pois como não se havia mais utilização tática de lanças,
pois com a chegada das armas de fogo, utilizar lanças havia se
tornado obsoleto, então a maioria dos proprietários de lanças
mandaram reaproveitar as pontas de yari transformando-os em
Tantos.
TANTO YARI
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TIPOS DE REI:
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MOKUSSÔ:
A meditação deve ser executada de forma profunda e sincera, o
KUJU (MUDRA- gesto, chave feito com as mãos) CHIN (ovo do
universo), deve ser feito com HENKA FUZA (palma direita por
baixo da esquerda) ou KENKA FUZA (ao contrário). Ao fazer
MOKUSSÔ não devemos fechar totalmente nossos olhos,
devemos estar relaxados mas totalmente alertas com nossos
pensamentos em MUSHIN (livres, desapego, não pensamento,
vacuidade mental).
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SEIZA (ajoelhado)
Tatehiza
SUWARI (ajoelhado com o pé de apoio recolhido colado ao pé de
fixação ao solo o tronco fica em HANMI)
HANDACHI (começa em pé e termina ajoelhado)
CHIKODACHI (andando de joelhos) É A MANEIRA FORMAL DE SE
MOVIMENTAR NOS CASTELOS E NA CORTE IMPERIAL, O CHIKO
DESENVOLVE OS QUADRIS E AUMENTA A FORÇA DAS PERNAS.
O AIKIDO É UMA ARTE MODERNA QUE AINDA USA ESTE TIPO
DE DESLOCAMENTO.
NÊ DACHI (deitado).
TODAS AS TECNICAS E GOLPES PODEM SER EXECUTADOS EM
OMOTE (lado de dentro em relação ao KAMAE) ou URA (lado de
fora em relação ao KAMAE).
Com relação ao ASHI SABAKI:
SURIASHI (pés deslizantes)
TOBI KOMI ASHI (pés saltadores)
FUMIKOMI ASHI (pisar forte)
OKURI ASHI MIGUI E HIDARI (sobre passo)
AYUMI ASHI OMOTE (andar natural com os pés retos e sem
mostrar a sola)
AYUMI ASHI URA (andar com os pés voltados para fora em 45°)
HIRAKI ASHI (andar com os pés cruzando-se).
TENKAI (giro do koshi e dos pés sobre si mesmo)
TENKAN (pivô feito com uma das pernas em movimento de
compasso de 180° girando o koshi e o tronco)
Chudan Ojite
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CHUDAN NO KAMAE
SEIGAN NO KAMAE:
MASAKI RYU
SEIGAN
E GUEDAN NO KAMAE
OBSERVE A
POSIÇÃO DO SEIGAN CONTRA OPONENTE SENTADO EM TATE
HIZA.
JODAN
UDE JUNJI HASSÔ
WAKI
OBI NO KAMAE:
1. MAE
2. HIDARI MIGUI
OBI NO
KAMAE HIDARI (O TANTO ESTA NO LADO ESQUERDO)
3. USHIRO
ushiro obi no kamae
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TANTO SUBURI:
Ataques mais utilizados.
KIRI KOMI: grupo de ataques cortantes utilizados para produzir
cortes profundos ou decepamentos similares aos golpes de
espada.
SHOMEN KIRI KOMI: atacar cortando o rosto do oponente
YOKOMEN KIRI KOMI MIGUI
YOKOMEN KIRI KOMI HIDARI
MENPO KIRI KOMI: cortar na altura da face do oponente
(bochecha).
KUBI KIRI KOMI : cortar o pescoço
UDE KIRI KOMI : cortar os braços
pegada utilizada em
lâminas curvas para arremessar.
Detalhe do
outro lado.
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TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO:
UDE NIKAJO-DAITORYU
FINALIZANDO O UDE NIKAJO
ude shira há
kami – Araki ryu.
Kogusoku ude
goken – Toride Araki ryu
imobilizações com
Tanbo e Tanto – Daito- ryu
Sankajo Guruma –
Daito-ryu
TANTO DORI:
TANTO DORI AIKIDO
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TANTO KATA:
IPOM ME : SHOMEN KIRIKAKE
NIHON ME YOKO MEN KIRI KAKE
SAN BON ME SUIGETSU TSUKI
YO HON ME KIRIKAKE DO MIGUI
GOHON ME Kirikake DO HIDARI
RO PON ME sakate ude waki guiri
NANA HON ME Kirikake ude waki ura (estocar a axila)
HACHI HON ME kesa doomiyaku eri guiri (artéria do pescoço)
KYU HON ME ateru ashi (arremessar no pé)
JUPON ME kirikake tsuki no Mê (nos olhos)
JU IPON ME kirikake kubisudi uchi ura (cravar o tanto na nuca).
JU NI HON ME kote miyaku guiri (cortar os pulsos).
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WAKI GAMAE
IMOBILIZANDO O BRAÇO COM UM TANBO
Hakko-Ryu Jujutsu
No Japão, o estabelecimento e
perpetuação de sistemas de combate
foi tradicionalmente preservados pela
fundação de um ryu (escola ou sistema
de artes marciais). Os praticantes das
primeiras-gerações (shodaisoke) destes
estilos eram freqüentemente gênios
marciais que, por estudo sério,
experiência prática, disciplina austera e
perspicácia natural, desenvolveram
diversos métodos de ensino e
treinamento pra preservarem seus clãs
e suas vidas.
No Japão, as referências mais antigas de
estilos individuais datam do século XIV.
.
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CHANBARA TANTO:
UMA FORMA SEGURA DE TREINAR FORMAS DE
LUTA UTILIZANDO ARMAS COM MUITO
REALISMO E VELOCIDADE:
Chanbara é um esporte que enfatiza a prática real com
armas especiais confeccionadas em materiais apropriados
para contacto com o objetivo de desenvolver uma real
capacidade de combate através do contato real mas com
toda a segurança sendo impossível acontecerem
acidentes pois as armas são confeccionadas de materiais
macios e flexíveis.
Diferente dos esportes marciais modernos, o Chanbara
saiu direto das escolas antigas não tendo que reduzir
suas praticas e golpes para que não machucassem ou
viessem a ferir gravemente seus praticantes.
KAMAE BÁSICO
men uchi
ATAQUE SOBRE O TOPO DA CABEÇA
kote uchi
migikarado uchi
Tsuke
ESTOCADAS
Soriyoke
esquivar o dorso
superior
dohikiyoke
esquivar o abdome
Huseyoke
abaixar o tronco
para esquivar-se
Ashiage
levantar o pé ou saltar
BLOQUEIOS:
Uekakoi
superior central
Hidarikakoi
superior lateral
Migikakoi
médio lateral
Shitagakoi
inferior central
TANTO JUTSU SHIAI
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Após toda esta trajetória empreendida durante seu treinamento
você penetrará na esfera de JI TOKU (verdadeira virtude) e
alcançará o DÔ (caminho espiritual).
DÔ e TAO são a mesma coisa, a via dos sábios iluminados, sua
habilidade (jutsu). Passa a ser algo que sobrenatural, em
termos de eficiência e beleza. Este é o verdadeiro propósito de
todas as artes marciais legítimas. O propósito de desenvolver o
espírito humano a condição de iluminação. O verdadeiro treino é
interior, silencioso, humilde e tranqüilo. O verdadeiro adepto é
persistente, bondoso, benevolente e nobre. Sem estas
qualidades o praticante de um sistema marcial não passaria de
um imitador ignorante e causador de dor, sofrimento e
indignação (ver como exemplos sistemas modernos criados sem
princípios filosóficos e que, só produzem jovens brigões e
sociopatas).
Não quero com isto dizer que os sistemas modernos são
inadequados e falsos.
Quero sim alertar para que muitos sistemas praticados em
nossos dias, ditos como esportivos, perderam esta qualidade de
dar uma formação ética, mental e espiritual para quem os
pratica.
Procurei reunir neste humilde trabalho, além de um manual
técnico, um guia para que praticantes que não podem ter acesso
ao ensinamento tradicional Mestre/Aluno, pudessem praticar
com segurança e ao mesmo tempo desenvolver uma
transformação em suas vidas.
De minha experiência pessoal só posso concluir este trabalho
dizendo o quanto o Budô (Caminhos Marciais), vem
transformando minha vida desde que comecei a treinar em 1977
o Judô, o Karate e o Kendo sobre a tutela dos mestres Haruka
Yamashita 8° dan de Kendo e judô (in memória) e Kunio Oda
-katana kaji kaiden ( in memória) e Tsukimoto Akira Shintoryu
menkyo kaiden( in memória).
Peço desculpas pelos erros que possa ter cometido ao deixar de
falar sobre determinados assuntos, visto que o TANTOJUTSU E
O BUJUTSU são assuntos muito vastos para ser explorados em
um livro, cd ou qualquer outra forma de mídia existente.
Mas tenho certeza que este trabalho lhe auxiliara a dar seu
passo inicial neste universo fantástico que é uma verdadeira arte
marcial.
Lembre-se uma jornada começa com o primeiro passo, e de
passo em passo vamos andando por quilômetros sem fim.
Não desanime com seus erros e não se vanglorie de seus
acertos, tudo faz parte do seu desenvolvimento. Errar e acertar
milhares de vezes até que a verdadeira perfeição apareça.
Se você puder ter acesso ao ensinamento tradicional de
mestre para discípulo, será sempre o ideal, pois, nenhum
livro ou similar pode substituir a presença fundamental de
um Mestre.
Em nosso dojo SHINTO KAN – praticamos os caminhos marciais
com o objetivo de aprimorarmos nosso corpo, nossa mente e
nosso espírito. Não é por menos que o Shintoryu no Japão há
séculos, é o guardião de FUTSU NO SHI NO MIKOTO OMI KAMI
(o Kami/Deus do Kendo).
Estes ensinamentos sagrados foram passados de geração em
geração até chegar em nossos dias atuais, No Brasil este estilo
foi introduzido pelo Mestre Mitsugi Yoshimatsu- Menkyo kaiden
( in memória ) em 1948 com a imigração japonesa.
Seu principal discípulo foi o mestre Tsukimoto Akira (in
memória) com o qual estudei até o seu falecimento em abril de
2001 até receber o título de Chuden (5º Dan).
Atualmente sou o Diretor Técnico Geral de todos os nossos dojo,
Diretor Cultural Representante da Fed. Paulista de Kendo em
Santos –SP. e sou o sensei responsável pela guarda de nosso
DENSHÔ ( pergaminhos contendo Ciência das técnicas do Shinto
ryu). Nossa escola é atualmente presidida pelo sensei Marcelo
Haafeld Pereira Silva- Shintoryu Gokui Chuden 6° dan , 3° dan
em Shotokan Karate Butokukai .Arbitro e Diretor do Butokukai
São Paulo. Marcelo sensei é o sensei responsável e guardião do
Honbu Dojo em São Paulo – Liberdade.
Artes complementares:
Kenbu- dança com espada
Shibu – dança com leque
Chado- arte da cerimônia do chá
Shodo- arte da escrita
Sumi ê- pintura
Shiguin- musica e canto tradicional dos samurais
Bushido Choki – estudo dos clássicos da literatura e dos sutras
SOBRE O AUTOR:
Adriano Pereira Silva - Shinto-ryu Chuden Sensei
- Kendo 4° dan
- Jodo 5° dan
- Iaido 5° dan
Katana Kaji Ogon no ryu ( mestre forjador de lâminas estilo dragão
de ouro )
DÚVIDAS??? sojobo@ubbi.com.br
URL: www.sojobo.ubbi.com.br
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