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Gestão
JULHO/2012
PODER EXECUTIVO
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS
2
LISTA DE QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS
Quadro I Acionistas 12
Figura I Estrutura da Auditoria interna 15
Figura II Estrutura da Ouvidoria Geral 16
Gráfico I Plano de Negócio 2011-15 17
Gráfico II Plano de Negócio 2011-15 17
Gráfico III Segmento de Refino 18
Gráfico IV Segmento de Biocombustíveis 19
Figura III Demonstração de Serviços do Exercício de 2011 - KPMG 26
Figura IV Posição Acionária 32
Gráfico V Produção de Gás Natural no Brasil 37
Quadro II Operações 45
Figura V Evolução das Reservas Provadas 47
Gráfico VI Reservas Provadas - Brasil 47
Gráfico VII Evolução do Volume de Vendas da BR 52
Quadro III Posicionamento Internacional 56
Gráfico VIII Produção Internacional de Óleo, Lgn, Condensado e Gás Natural (Mil Boed) 58
Gráfico IX Custo Unitário de Extração Internacional (Us$/Bbl) 58
Gráfico X Reservas Provadas 59
Quadro IV Projetos Patrocinados pela Petrobras 60
Quadro V Lista das Principais Siglas 62
Quadro VI Lucro Líquido por Segmento (R$ Milhões) 64
Quadro VII Plano Anual de Negócios 2012 65
Quadro VIII Resumo Econômico-Financeiro 65
Quadro IX Composição do Ebtida 66
Quadro X Principais Indicadores Econômicos Consolidados 66
Quadro XI Investimentos 67
Gráfico XI Desempenho das Ações (Mercado de Capitais) 69
Quadro XII Quadro Resultado Financeiro Líquido 72
Quadro XIII Demonstração Consolidada do Resultado por Área de Negócio - 2011 73
Quadro XIV Demonstração Consolidada do Resultado - R$ Milhões 75
Quadro XV Endividamento Consolidado 77
Gráfico XII Endividamento Bruto Total 78
Quadro XVI Ativos e Passivos Sujeitos à Variação Cambial 79
Gráfico XIII Valor Distribuído 80
Quadro XVII Dividendos 81
Quadro XVIII Vendas Líquidas 85
Quadro XIX Volume de Vendas 86
Quadro XX Preço Médio de Venda dos Produtos por Segmento 88
Quadro XXI Custo por Segmento 89
Quadro XXII Investimentos Consolidados 91
Quadro XXIII Mutações dos Investimentos 92
Quadro XXIV Demonstração do Lucro Básico para Cálculo dos Dividendos 97
Quadro XXV Parcelas dos Juros sobre o Capital Próprio 98
Quadro XXVI Base para Determinação da PLR 99
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SUMÁRIO
4
Pág.
Núcleo Variável
Item 2 – Parte D da DN nº 108 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010 84
2.1 - Demonstrações financeiras e notas explicativas das subsidiárias
- Petrobras Netherlands B.V - PNBV
- Petrobras Distribuidora S.A - BR Distribuidora
- Petrobras International Finance Company - PifCO
- Braspetro Oil Service Company - BRASOIL
- Braspetro Oil Company - BOC
- Petrobras International Braspetro B.V - PIB B.V
- Downstream Participações Ltda
- Petrobras Transporte S.A - TRANSPETRO
- Petrobras Gás S.A - GASPETRO
- Petrobras Química S.A - PETROQUISA
2.2 - Vendas líquidas, volume de vendas por segmento de negócios e por tipo de produto 85
2.3 - Informações complementares às notas explicativas das empresas que compõem o
90
Grupo Petrobras
2.4 - Base de cálculo do pagamento dos Dividendos 96
2.5 - Base de cálculo da participação dos empregados e administradores nos lucros ou
99
resultados
2.6 - Fornecedores 100
2.7 - Detalhamento das despesas sobre vendas, das despesas administrativas e os
100
exploratórios para extração e refino de petróleo e gás
2.8 - Demonstrações financeiras e parecer dos Auditores Independentes das Subsidiárias 101
- Sociedade Fluminence de Energia Ltda - SFE
- Termomacaé Ltda
- Termoceará Ltda
- Petrobras Comercializadora de Energia Ltda - PECEL
- Petrobras International Braspetro B.V - PIB B.V
5
Introdução
6
A – NÚCLEO FIXO
7
g. Petrobras Netherlands B.V. - PNBV
Atua, diretamente ou por intermédio de controladas, nas atividades de compra, venda, lease,
aluguel ou afretamento de materiais, equipamentos e plataformas para a exploração e
produção de óleo e gás.
l. Termelétricas
Baixada Santista Energia Ltda.; Termomacaé Ltda.; Sociedade Fluminense de Energia Ltda.
- SFE; Termoceará Ltda.; Termobahia S.A.; e Ibiritermo S.A.;
8
p. Comercializadoras de Energia Elétrica
Petrobras Comercializadora de Energia Ltda. - PBEN; e Termomacaé Comercializadora de
Energia Ltda. – TMC;
u. Energética Suape II
Tem por objetivo principal a construção da Usina Termelétrica (UTE) Suape II, localizada
no município de Cabo de Santo agostinho - Pernambuco, no complexo industrial portuário
de Suape.
v. Eólicas:
Eólica Mangue Seco 1 Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. Eólica
Mangue Seco 2 Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. Eólica Mangue Seco
3 Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica S.A. Eólica Mangue Seco 4 Geradora e
Comercializadora de Energia Elétrica S.A;
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1.5 - Descrição simples das áreas Exploração e Produção, Gás e Energia, Abastecimento,
Distribuição, Internacional e Corporativo.
Abastecimento
Contempla as atividades de refino, logística, transporte e comercialização de derivados e petróleo,
exportação de etanol, extração e processamento de xisto, além das participações em empresas do
setor petroquímico no Brasil.
Gás e Energia
Engloba as atividades de transporte e comercialização do gás natural produzido no país ou
importado, de transporte e comercialização de GNL, de geração e comercialização de energia
elétrica, assim como as participações societárias em transportadoras e distribuidoras de gás natural e
em termoelétricas no Brasil, além de ser responsável pelos negócios com fertilizantes.
Distribuição
Responsável pela distribuição de derivados, etanol e gás natural veicular no Brasil, representada
pelas operações da Petrobras Distribuidora.
Biocombustíveis
Contempla as atividades de produção de biodiesel e seus co-produtos e as atividades de etanol,
através de participações acionárias, da produção e da comercialização de etanol, açúcar e o
excedente de energia elétrica gerado a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
Internacional
Abrange as atividades de exploração e produção de petróleo e gás, de abastecimento, de gás e
energia e de distribuição, realizadas no exterior, em diversos países das Américas, África, Europa e
Ásia.
Corporativo
No grupo de órgãos corporativos são alocadas as estruturas que não estão associadas às áreas de
negócios.
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1.6 - Posição acionária dos acionistas com mais de 5% de ações ordinárias e/ou preferenciais,
destacando a participação acionária da União.
Quadro I – Acionistas
Conselho de Administração:
É um órgão de natureza colegiada e autônomo dentro de suas prerrogativas e responsabilidades, na
forma da lei e do Estatuto Social. É composto por, no mínimo, cinco membros até dez membros
eleitos, cabendo à Assembleia Geral dos Acionistas designar dentre eles o Presidente do Conselho,
todos com prazo de gestão que não poderá ser superior a 1 (um) ano, admitida a reeleição.
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Diretoria Executiva:
Conselho Fiscal:
Constituído de forma permanente, é independente da administração e dos auditores externos,
conforme exigido pela Lei das Sociedades Anônimas. É composto por cinco membros, com
mandato de um ano, permitida reeleição, sendo um representante dos acionistas minoritários, um
representante dos acionistas titulares de ações preferenciais e três representantes da União, sendo
um indicado pelo ministro de Estado da Fazenda, como representante do Tesouro Nacional.
Comitês:
Realizam o amadurecimento e aprofundamento de temas a serem apresentados ao Conselho de
Administração e/ou à Diretoria Executiva. Constituem fóruns de discussão que têm por escopo
possibilitar, maior amadurecimento e alinhamento das proposições antes de seu encaminhamento
para instâncias superiores, contribuindo para a consistência dos processos decisórios e qualidade
das decisões.
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Atribuições do Comitê de Auditoria:
Assessorar o Conselho de Administração, no sentido de que as demonstrações
financeiras da Companhia sejam elaboradas em conformidade com as exigências legais;
Acompanhar e avaliar as atividades exercidas pelas Auditorias Interna e Independente;
Facilitar e otimizar a comunicação, quando apropriado, entre o Conselho de
Administração e: Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e as Auditorias Interna e
Independente;
Acompanhar o processo de elaboração das Demonstrações Contábeis e de
aprimoramento dos sistemas de controle interno.
b) Comitê de Negócios
O Comitê de Negócios funciona como fórum de integração dos assuntos relevantes e
estratégicos, visando promover o alinhamento entre o desenvolvimento dos negócios, a
gestão da Companhia e as diretrizes do Plano Estratégico da Petrobras.
Este Comitê suporta o processo decisório referente às matérias que envolvam mais de um
Segmento ou Área de Negócio, bem como aquelas cuja importância e relevância demandem
um debate mais amplo.
c) Comitês de Integração:
Os Comitês de Integração funcionam como fóruns de análise e aprofundamento dos temas
do seu escopo, podendo auxiliar na estruturação de informações a serem apresentadas ao
Comitê de Negócios e Diretoria Executiva.
Os Comitês de Integração dividem-se em: Comitês de Segmentos e Comitês Corporativos.
As atribuições e regras de funcionamento dos Comitês de Integração são estabelecidas em
seus respectivos Regimentos Internos.
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Auditoria Interna
A Auditoria Interna da Petrobras é uma unidade organizacional vinculada ao Conselho de
Administração (CA). Sua finalidade é assessorar, de forma efetiva, integrada e estratégica, a Alta
Administração no exercício do controle das atividades do Sistema Petrobras no Brasil e no Exterior.
Fonte: Auditoria/Petrobras
Ouvidoria Geral:
Criar mecanismos e assegurar o acolhimento de denúncias, reclamações, pedidos, sugestões e
solicitações de informação de todos os públicos de interesse da Petrobras, contribuindo para a
garantia de direitos e o fortalecimento da cidadania e da transparência;
Gerir a Ouvidoria Geral como canal oficial de denúncias para atendimento aos requisitos da Lei
Sarbanes-Oxley e para o acolhimento de denúncias acerca de transgressões éticas;
Articular-se com as demais unidades organizacionais visando intermediar as demandas e contribuir
para o aperfeiçoamento da gestão, das normas e procedimentos da Companhia;
Representar a Petrobras junto a comunidades e fóruns nacionais e internacionais relacionados aos
temas de combate à corrupção e transparência;
Prestar contas à Direção Superior da Companhia das informações relevantes oriundas do exercício
da função Ouvidoria, respeitando o sigilo necessário ao desempenho da função;
Contribuir para a gestão das empresas do Sistema Petrobras com recomendações formuladas a partir
dos conhecimentos e experiências adquiridos no exercício de sua função.
Conselho de Administração
Ouvidoria Geral
Assistente Coordenador
Tratamento de
Planejamento e Gestão Demandas
Fonte: Ouvidoria/Petrobras
Plano de Negócios
O Plano de Negócios 2011-2015, divulgado pela Companhia em 22/07/2011, prevê
investimentos de US$ 224,7 bilhões, representando uma média de US$ 44,9 bilhões por ano.
Desse total, 95% (US$ 213,5 bilhões) destinam-se a projetos no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões)
a atividades no exterior.
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Gráfico I – Plano de Negócios 2011-15
Em termos globais, o valor do investimento do PN 2011-15 está alinhado com o publicado no Plano
anterior (Plano de Negócios 2010-2014), Dos projetos mantidos, houve uma redução de
investimento de aproximadamente 9,7%, devido principalmente a alterações no cronograma. Está
previsto o investimento de US$ 32,1 bilhões em projetos novos, dos quais 87% dedicados à área de
E&P (Exploração e Produção), com destaque para a Cessão Onerosa (US$12,4 bilhões).
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Gráfico IV – Segmento de Biocombustíveis
O segmento de Biocombustíveis receberá US$ 4,1 bilhões, sendo US$ 2,8 bilhões em investimentos
diretos através da subsidiária integral Petrobras Biocombustível (PBIO), com foco de atuação
integrada na produção, logística e comercialização dos biocombustíveis, participando na cadeia de
valor no Brasil e no exterior, explorando sinergias. Deste investimento, 79% destinam-se ao
negócio de etanol e logística para etanol.
Ainda no âmbito do Plano de Negócios 2011-2015, a Companhia pretende destinar investimentos
para a superação de desafios tecnológicos, segurança operacional e recursos humanos. Na área de
Segurança, Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde (SMES) serão investidos US$ 4,2
bilhões, US$ 2,7 bilhões da área de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (TIC) e US$ 4,6
bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) totalizando um investimento de US$ 11,5 bilhões.
Para impulsionar o desenvolvimento da cadeia de fornecedores nacionais e a entrada de empresas
estrangeiras no mercado doméstico, a Companhia buscará consolidar as demandas e realizar
contratações de longo prazo com requisitos de conteúdo local crescentes; implementar ações para
aumentar a participação dos subfornecedores nacionais; apoiar o desenvolvimento de empresas
nacionais inovadoras; agregar novos fornecedores (atualmente fora da cadeia); apoiar iniciativas de
capacitação de pessoal e ampliar o apoio ao Programa Progredir, destinado a melhorar a
financiabilidade da cadeia de fornecedores.
Para atendimento dos requisitos de conteúdo local, diversas empresas pretendem desenvolver
centros tecnológicos no país.
O Plano de Negócios 2011-2015 requer a aquisição e o gerenciamento de recursos críticos para a
sua execução. Mão-de-obra qualificada, cadeia de suprimento fortalecida e capacidade de
financiamento serão necessárias para a realização do elevado número de projetos. A Companhia
está trabalhando para a superação desses desafios.
Em fevereiro de 2012, a Petrobras apresentou o seu Plano de Anual de Investimentos para o ano de
2012 de R$ 87,5 bilhões. Este valor representa um aumento de 19,9% quando comparado ao valor
de investimento de R$ 73 bilhões realizado pela Companhia em 2011.
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De acordo com a área de Assuntos Regulatórios do Gás e Energia da Petrobras, as autorizações
governamentais são obtidas sem dificuldades perante o órgão regulador, dentro dos
procedimentos estabelecidos pela administração pública, havendo de ambas as partes um bom
relacionamento e abertura para esclarecimento de questões que eventualmente surjam durante o
processo, sem o prejuízo da obtenção das autorizações.
Não obstante não se trate de fertilizantes, mas produzida a partir de insumo da cadeia de
fertilizantes, a Petrobras, em cumprimento à Resolução CONAMA n.º 403, de 11 de novembro
de 2008, produzirá o ARLA 32, uma solução de Uréia de alta pureza, diluída a 32% em água
demineralizada, que servirá para abastecer os motores do ciclo Diesel destinados a veículos
pesados.
Cabe ao IBAMA a regulamentação da especificação deste produto, que o fez através da
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 11 DE JULHO DE 2009. O INMETRO, por sua vez,
ficou responsável pelo controle de qualidade do citado produto. Para tanto, publicou a Portaria
n.º 139, de 21 de março de 2011, complementada pela Portaria n.º 388, de 3 de outubro de
2011".
Atividades de Abastecimento
As atividades incluídas no Abastecimento da Petrobras são essencialmente reguladas, e,
portanto, várias são as autorizações governamentais necessárias, exceto a atividade
petroquímica. Nessa linha, por força dos artigos 8º, V, XV e XVI; 53; 56 e 60 da Lei
9.478/1997 e do artigo 1º, § 1º, da Lei 9.847/99, todas as atividades de refinação,
processamento, transporte, comercialização, importação e exportação de petróleo e derivados e
biocombustíveis e construção de dutos e terminais necessitam de autorização da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíves – ANP.
Recentemente, a resolução ANP nº 16/10 trouxe novas regras para a regulação da atividade de
refino de petróleo, que abrange a construção, modificação, ampliação de capacidade e operação
de Refinaria de Petróleo, e condicionou tais atividades à prévia e expressa autorização da ANP.
Conforme artigo 27, XXII, da Lei 10.233/2001, as atividades de construção e exploração de
terminais portuários de uso privativo, bem como o afretamento de navios, demandam
autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ. A ANTT – Agência
Nacional de Transportes Terrestres regulamenta o transporte de cargas perigosas em modal
rodoviário. A área de Abastecimento da Companhia também desenvolve atividades sujeitas ao
controle preventivo e repressivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE.
Por fim, ressaltamos a inexistência de regulamentação específica para a atividade petroquímica.
No que concerne ao relacionamento da Petrobras com os órgãos de controle governamentais,
esclarecemos que existe uma gerência específica na estrutura da área de Abastecimento da
Companhia criada essencialmente para se relacionar com órgãos de controle governamentais.
Sendo assim, devido a este canal de relacionamento, o histórico recente não demonstra
dificuldades com a administração pública na obtenção de tais autorizações.
Dez centros de proteção ambiental e treze bases avançadas para a prevenção, controle e
resposta de derramamentos de óleo, planos de contingência local e regional, terrestres e
marítimos, para derramamentos de óleo, envolvendo os serviços públicos e as comunidades,
três embarcações dedicadas à recuperação de derramamentos de óleo (OSRVs) totalmente
equipadas para o controle de derramamentos de óleo e combate a incêndios;
Ao final do ano de 2011, 90% das 295 unidades certificáveis no Brasil e no exterior estavam
em conformidade com as normas ISO 14001 (relativa a meio ambiente) e BS 8800 ou
OHSAS 18001 (relativas à segurança e saúde), recebendo as respectivas certificações,
concedidas por organismos nacionais e internacionais. A Frota Nacional de Petroleiros foi
totalmente certificada com o Código de Gestão Internacional IMO para Operação Segura de
Navios e Prevenção de Poluição (Código ISM) desde dezembro de 1997;
Compromisso regular e ativo com o Ministério das Minas e Energia do Brasil e IBAMA,
incluindo a negociação de novos regulamentos de compensação ambiental e a discussão de
questões ambientais com relação a novos gasodutos, projetos de produção de petróleo e gás
e outros aspectos de nossas operações;
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Projetos estratégicos “Mudanças Climáticas” e “Eficiência Energética”, com o objetivo de
implementar os mais altos padrões da indústria de energia com relação ao uso eficiente de
energia e à gestão dos gases do efeito estufa. Ao reduzir o impacto ambiental de nossas
operações, nós contribuiremos para a nossa própria sustentabilidade.Em 2011, em
alinhamento ao Desafio Estratégico, “Maximizar a eficiência energética e reduzir a
intensidade de emissões de GEE com o objetivo de atingir níveis de excelência na Indústria
de Óleo e Gás e contribuir para a sustentabilidade do negócio", a Petrobras implementou os
indicadores estratégicos de eficiência energética e emissões de gases de efeito estufa (GEE),
com informes trimestrais para a Diretoria Executiva e Conselho de Administração sobre o
desempenho das Áreas em relação aquelas dimensões. Os indicadores de energia e de
emissões de GEE apresentaram evolução bastante positiva (com destaque para a redução da
queima em tocha no E&P). A Diretoria aprovou também um conjunto de indicadores, com
metas, para monitorar o progresso da companhia em relação a esse desafio: Índice de
Intensidade Energética e de Emissão de Carbono (área de downstream); de Intensidade de
Emissões, Queima de Gás em Tocha e indicadores de intensidade energética (área de
upstream); Intensidade de Emissões de CO2 equivalente, indicadores de intensidade
Energética das UTEs e Consumo específico de energia e os indicadores de intensidade de
emissão para as instalações de produção de fertilizantes (área de Gás e Energia).
Além disso, a companhia realiza estudos ambientais para todos os novos projetos, conforme
exigido pela legislação ambiental brasileira. A gerência de SMS verifica a conformidade dos
projetos com todas as exigências de SMS e a adoção das melhores práticas durante o ciclo
de vida do projeto.
2.1 - Informações sobre a prestação de outros serviços que não sejam de auditoria externa pelo
auditor independente - Instrução CVM 381/2003.
A Petrobras utiliza instrumentos de gestão empresarial pautada em seu código de Ética, Código de
Boas Práticas e Diretrizes de Governança Corporativa.
O Estatuto Social da companhia, no artigo 29, determina que os auditores independentes não
poderão prestar serviços de consultoria à Petrobras durante a vigência do contrato de auditoria.
A Petrobras contratou a KPMG Auditores Independentes para a prestação de Serviços Técnicos
Especializados em Auditoria Contábil nos exercícios sociais de 2006, 2007, 2008, desde abril de
2006.
Em abril de 2009 o contrato foi prorrogado por mais dois anos, para os exercícios de 2009 e 2010.
Em abril de 2011 o contrato foi prorrogado por mais um ano para prestação de Serviços Técnicos
Especializados em Auditoria Contábil do exercício de 2011.
Durante o exercício de 2011, a KPMG Auditores Independentes prestou os seguintes serviços para a
Petrobras e suas subsidiárias e controladas.
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2.2 - Currículo dos conselheiros e diretores.
Conselho de Administração
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Luciano Galvão Coutinho - O Sr. Coutinho é membro Conselho de Administração da Petrobras
desde 4 de abril de 2008 e é também membro do Conselho de Administração da Petrobras
Distribuidora S.A. – BR. Ele é presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) desde 27 de abril de 2007. Além disso, o Sr. Coutinho é membro do Conselho de
Administração da Vale S.A., membro do Comitê Curador pela Fundação Nacional da Qualidade –
FNQ e representante do BNDES junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico—FNDCT. O Sr. Coutinho é Ph.D. em economia pela Universidade de Cornell, e tem
diploma de mestrado em economia pelo Instituto de Pesquisas Econômicas—Fipe da Universidade
de São Paulo (USP), e também é bacharel em economia pela USP.
28
Administração Pública e Governo pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da
Fundação Getúlio Vargas.
Josué Christiano Gomes da Silva - O Sr. Josué Christiano Gomes da Silva é presidente da
Companhia de Tecidos Norte de Minas –Coteminas. Além disso, é fundador e presidente do
Conselho de Administração da Cantagalo General Grains S.A e membro do Conselho de
Administração da Embraer. Atua em diversas atividades classistas como Membro do Conselho do
Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial -IEDI, tendo presidido o instituto de 2005 a
2009. O Sr. Josué Christiano é presidente emérito e membro nato do Conselho Superior da
Associação da Indústria Têxtil e de Confecção -ABIT, tendo presidido a entidade no período de
2005 a 2007. É o terceiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –
FIESP, primeiro vice-presidente da Intemational Textile Manufactures Federation –ITMF e vice-
presidente do Conselho de Empresários da América Latina –CEAL. Além disso, é membro do
Fórum de CEO's Brasil-EUA e membro da Owen School Corporate Council da Vanderbilt
University. O Sr. Josué Christiano é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de
Minas Gerais (1986) e em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos (Belo Horizonte -MG -
1987), além de possuir o título de mestre em Administração de Negócios pela Vanderbilt University
- Estados Unidos.
Diretoria Executiva
Almir Guilherme Barbassa - O Sr. Barbassa é nosso Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores desde 22 de julho de 2005. O Sr. Barbassa foi admitido na Petrobras em 1974 e
trabalhou em diversos cargos financeiros e de planejamento, tanto no Brasil quanto no exterior. O
Sr. Barbassa atuou como gerente de tesouraria e financeiro corporativo da Petrobras e, também,
atuou diversas vezes como gerente financeiro e presidente de subsidiárias da Petrobras que
conduzem atividades financeiras internacionais. O Sr. Barbassa é também membro do Conselho de
Administração da Braskem S.A. Além disso, foi professor de economia na Universidade Católica
de Petrópolis e das Faculdades Integradas Bennett de 1973 a 1979. O Sr. Barbassa possui titulo de
mestre em economia pela Fundação Getulio Vargas.
Renato de Souza Duque - O Sr. Duque é o nosso Diretor de Serviços desde 31 de janeiro de 2003.
Atualmente, o Sr. Duque é membro do Conselho de Administração da Petrobras Gás S.A. –
GASPETRO e Presidente da Petrobras Negócios Eletrônicos S.A. O Sr. Duque é engenheiro de
petróleo sênior da Petrobras, onde ingressou em 1978. Entre 1995 e 1999, foi Gerente de Recursos
Humanos da área de Exploração e Produção. Foi também Gerente de Engenharia e Tecnologia de
Poço do E&P. De 2000 a 2003, foi Gerente de Contratos da área de Exploração e Produção. O Sr.
Duque é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense e obteve o
diploma de MBA da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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Paulo Roberto Costa - O Sr. Costa é o nosso Diretor de Abastecimento desde 14 de maio de 2004.
O Sr. Costa entrou na Petrobras em 1977 e trabalhou por um longo período em nossas atividades de
exploração e produção. Foi diretor da Petrobras Gás S.A. - GASPETRO, dr 1997 a 2000. De 2001 a
2003 esteve como responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios Gás
Natural da Petrobras. De 2003 a 2004, foi diretorsuperintendente da TBG-Transportadora Brasileira
Gasoduto Bolívia Brasil S.A. O Sr. Costa é atualmente membro do Conselho de Administração da
Braskem S.A. Ele é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Paraná em
1976.
Maria das Graças Silva Foster - A Sra. Maria das Graças Silva Foster é nossa Diretora de Gás e
Energia desde 21 de setembro de 2007. Desde maio de 2006, ocupava o cargo de Presidente da
Petrobras Distribuidora S.A., tendo acumulado a função de Diretora Financeira da Empresa.
Anteriormente, esteve na Presidência da Petroquisa, cargo que assumiu em setembro de 2005 tendo
acumulado, neste período, a Diretoria de Relações com Investidores da mesma Companhia.
Atualmente, é presidente da Petrobras Gás S.A.-Gaspetro, presidente do Conselho de
Administração das empresas Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.—TBG e
Transportadora Associada de Gás S.A.-TAG. É também membro do Conselho de Administração da
Transporte S.A.-Transpetro, Petrobras Biocombustível S.A.-PBIO, Braskem S.A. e do Instituto
Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Ela é formada em engenharia química pela
Universidade Federal Fluminense e tem diploma de mestrado em engenharia nuclear e química pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro e MBA em economia pela Fundação Getúlio Vargas.
Jorge Luiz Zelada - O Sr. Zelada é nosso Diretor do segmento Internacional desde 3 de marco de
2008. O Sr. Zelada é funcionário da Petrobras desde janeiro de 1980. Sua função anterior na
Companhia, exercida desde 2003, foi a de Gerente Geral de Implementação de Empreendimentos
de Exploração e Produção e Transporte Marítimo da área de engenharia, órgão responsável pela
construção de plataformas de produção. Exerceu ainda outras funções de gerência nas áreas de
engenharia e de perfuração. O Sr. Zelada formou-se em engenharia elétrica pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro em 1979. Possui diploma MBA do IBMEC/ Rio de Janeiro de 2000.
Conselho Fiscal
Marcus Pereira Aucélio - Marcus Pereira Aucélio é membro do Conselho Fiscal da Petrobras
desde 2005, onde atualmente ocupa a posição de suplente. É sub-secretário de Política Fiscal da
Secretaria do Tesouro Nacional, cargo ocupado desde janeiro de 2007. De 2002 a 2006, exerceu a
função de coordenador-geral da Coordenação Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações
Fiscais. É graduado em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília, tendo concluído MBA
Executivo em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais e pós-graduação em
Economia do Setor Público pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Marcus Aucélio atuou como
membro dos Conselhos das seguintes companhias: Banespa S.A. (conselho fiscal), Banco do Brasil
S.A. (conselho fiscal), Caixa de Consórcios (conselho fiscal), Centrais Elétricas Brasileiras S.A. -
Eletrobrás (conselho de administração) e Vale S.A. (conselho fiscal).
Marcus Aucélio não esteve sujeito, nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
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Cesar Acosta Rech - Indústria e Comércio Exterior – MDIC. Foi Diretor de Administração e
Finanças do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/Nacional nos anos de
2005 e 2006. Conselheiro Fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –
BNDES no período 2007/2008. Desde 2007 ocupa o cargo de Gerente de Relações Institucionais da
Agencia Brasileira de Promoções Exportações e Investimentos – Apex-Brasil.
Cesar Rech não esteve sujeito, nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
Nelson Rocha Augusto - Nelson Rocha é membro efetivo do Conselho Fiscal da Petrobras desde
2003. É também membro do Conselho de Administração do Banco Ribeirão Preto SA e membro do
Conselho de Administração da SEB AS ( Sistema de Ensino Brasileiro). Economista formado pela
Unicamp, com pós graduação em macroeconomia pela PUCSP, foi presidente da BB Administração
de Ativos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., a BB DTVM, subsidiária integral
do conglomerado Banco do Brasil, de 2003 a 2006. Foi diretor executivo-financeiro do Banco
Ribeirão Preto S/A e Secretário do Planejamento e Gestão Ambiental do Município de Ribeirão
Preto.
Nelson Rocha não esteve sujeito, nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
Maria Lúcia de Oliveira Falcón - Maria Lucia Falcón é membro efetivo do Conselho Fiscal da
Petrobras desde 2003. Foi secretária de Estado do Planejamento de Sergipe, de 2007 a 2010 e
secretária de Planejamento de Aracaju, de 2001 a 2006.Leciona no Departamento de Economia da
Universidade Federal de Sergipe desde 1993. Obteve título de mestre em Economia também na
Universidade Federal da Bahia em 1990. Tem especialização em Reestruturação Produtiva e
Qualidade Total pela USP/UFMG e IBQN, com missão no Japão em 1995. Concluiu o doutorado
em Sociologia na Universidade de Brasília em 2000.
Maria Lucia Falcón não esteve sujeita nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
31
Celso Barreto Neto - Celso Barreto Neto é membro suplente do Conselho Fiscal da Petrobras
desde 2002. É também Sócio-Gerente na C. Barreto Advogados Associados desde setembro de
1987. Celso Neto é formado há 20 anos, com curso de pós-graduação em Direto da Economia e da
Empresa da Fundação Getúlio Vargas. Além disso, já coordenou e atuou no contensioso trabalhista
no Estado do Rio de Janeiro da Fundação Petrobras de Seguridade Social - PETROS, Fundação
Eletrobrás de Seguridade Social - ELETROS, Banco do Estado de Minas Gerais - BEMGE,
Construtel Engenharia Ltda., Rotisseria e Sorveteria La Mole Ltda., Intercontinental Hotelaria e
outras grandes empresas.
Celso Neto não esteve sujeito, nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
Edison Freitas de Oliveira - Edison Freitas de Oliveira é membro suplente do Conselho Fiscal da
Petrobras desde 2002. Atualmente exerce a função comissionada de Assessor Especial de Controle
Interno do Ministério de Minas e Energia. Por 17 anos foi secretário de gabinete do Banco do Brasil
e chefe de Gabinete do presidente do Banco Central.
Edison de Oliveira não esteve sujeito, nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
Maria Auxiliadora Alves da Silva - Maria Auxiliadora Alves da Silva é membro suplente do
Conselho Fiscal da Petrobras desde 2003. É formada em Economia pela PUC-SP, com
aperfeiçoamento acadêmico em Administração de Negócios pela FIPECAFI/USP. Atualmente,
exerce a função de diretora financeira do Fundo Banespa de Seguridade Social e, anteriormente, já
foi diretora administrativa e Gerente de Carteira de Crédito Imobiliário do Banespa.
Maria Auxiliadora não esteve sujeita nos últimos 5 anos, à condenação criminal, à condenação em
processo administrativo da CVM e à condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou
administrativa, que tenha suspendido ou inabilitado para a prática de atividade profissional ou
comercial.
32
2.4 - Demonstrativo da remuneração paga aos membros do conselho de administração e do
conselho fiscal.
2.5 - Cópia da Ata do Conselho de Administração com o valor aprovado que serve de parâmetro
para submissão do ato ou contrato à aprovação do CA; delegações das competências do
conselho para a Diretoria Executiva.
c) Matérias-primas e fornecedores
Não há dependência relevante de poucos fornecedores ainda que em alguns nichos intensivas em
capital o fornecimento de serviços ou equipamentos seja feito por um número reduzido de
companhias.
34
Além disso, a Petrobras mantém um cadastro corporativo de fornecedores de bens e serviços, que
contempla requisitos técnicos, econômicos, legais e gerenciais, além de requisitos de Segurança,
Meio Ambiente e Saúde (SMS), específicos para fornecedores de serviços. O cadastro serve de base
para a seleção de fornecedores em licitações e contratações. As exigências para cadastramento
ficam disponíveis no site da companhia.
Para o fornecimento de bens, estão em vigor as Condições de Fornecimento de Materiais (CFM-
2005), estabelecidas a partir da interação com associações de classe. Os padrões de contratação e as
diretrizes contratuais da Petrobras constam do Manual de Procedimentos Contratuais (MPC). Os
documentos também estão disponíveis no site da companhia.
As contratações na Petrobras são regidas pelo Decreto 2.745/98 – Regulamento do Procedimento
Licitatório Simplificado da Petróleo Brasileiro S.A.
35
viáveis de petróleo e se tornem capazes de processá-lo no país, o mercado brasileiro tenderá a uma
competição mais acirrada.
No segmento de abastecimento, ainda não se tem enfrentado forte concorrência desde o fim do
monopólio estatal. No entanto, com a desregulamentação do setor, outras empresas passaram a
poder refinar, transportar e comercializar produtos derivados de petróleo no Brasil.
Consequentemente, com a possibilidade de importação de produtos refinados por estas empresas, os
derivados de petróleo produzidos nas refinarias nacionais podem sofrer maior competição no acesso
ao mercado. A companhia precisa competir com as importações globais, a preços internacionais.
Esta concorrência influencia os preços cobrados pela companhia por seus produtos no país.
A companhia espera um crescimento na concorrência enfrentada em seu segmento de distribuição.
Dentre todos os segmentos de operação da companhia, este é o segmento que atualmente enfrenta a
maior concorrência. Isso porque o mercado de distribuição brasileiro está passando por um processo
de consolidação que já redundou em algumas fusões e incorporações, e que também envolve a
entrada de novos competidores com experiência no negócio de distribuição.
No segmento de gás natural, a companhia espera um aumento da competição em função do
estabelecimento do novo marco regulatório, a Lei do Gás, que estimula a entrada de novos atores
e/ou investimentos no setor, além do aumento da oferta de gás natural produzido por terceiros no
País. No segmento de energia elétrica, a companhia pretende expandir sua participação, mesmo
atuando num ambiente de competição com outras fontes energéticas, como a geração hidrelétrica, o
carvão e a biomassa. Essa expansão se dará principalmente através da construção ou ampliação de
usinas termelétricas a gás natural ou óleo combustível.
A indústria petroquímica brasileira era fragmentada, possuindo um grande número de pequenas
empresas, muitas das quais não eram competitivas internacionalmente. A partir de 2008, a Petrobras
participou da consolidação e reestruturação da indústria petroquímica brasileira, que hoje é
notadamente mais competitiva. Com a consolidação do setor, as companhias passaram a possuir
uma maior capacidade de competir em nível internacional, inclusive substituindo importações. A
Petrobras participa desse mercado, principalmente, através de associações minoritárias, ainda que
relevantes, com outras companhias.
O mercado de Biocombustíveis, especialmente o de etanol e biodiesel, ou seja, os que a Petrobras
possuiu maior interesse é pulverizado e de forte concorrência. O país tem um clima e condições de
solo altamente favoráveis para o cultivo da cana-de-açúcar e plantações para a produção de óleos
vegetais, insumos para o etanol e o biodiesel. Assim sendo, o país continua atraindo entrantes nesse
mercado visando não só o mercado interno, mas também a produção para exportação.
A Petrobras atua no mercado de fertilizantes produzindo amônia e uréia. Esse mercado é muito
dependente de importações, e, por isso, vemos grande oportunidade em aproveitar do crescimento
da economia brasileira e da substituição de importação para ampliar nossa participação de mercado.
A integração dos negócios da companhia, aproveitando nossa produção de hidrocarbonetos, nos
garante uma vantagem competitiva.
No segmento internacional, a companhia espera continuar enfrentando concorrência em regiões nas
quais já atua, incluindo o Golfo do México, África e Cone Sul. Especificamente no segmento de
distribuição, onde a competição é mais presente, enfrentamos forte posicionamento dos
concorrentes nos mercados da Argentina e Colômbia, estando melhor posicionados no Paraguai e
Uruguai. Em razão das peculiaridades encontradas em cada mercado (legais, concorrências e
geográficas), a característica de ser uma empresa integrada pode representar vantagem competitiva,
pela possibilidade de aproveitamento de sinergias.
13,9%
28,2%
39,4% 18,5%
Gás Natural
Com a conclusão de importantes projetos voltados à infraestrutura de produção e
escoamento, a oferta de gás natural, em 2011, superou a de 2010, atingindo 62,0 milhões de
m3/dia. A oferta doméstica foi de 33,5 milhões de m3/dia, descontados o gás liquefeito, o
gás usado no processo produtivo, a injeção nos poços e as perdas.
Da oferta total de gás natural ao mercado brasileiro, 26,8 milhões de m3/dia foram
disponibilizados através do gasoduto Bolívia-Brasil. O volume importado de GNL
regaseificado foi de 1,7 milhão de m3/dia.
O aumento do consumo em relação ao ano anterior decorreu principalmente do
reaquecimento da economia, refletido na maior demanda industrial.
37
entrará em atividade em 2013. O navio regaseificador Golar Winter será deslocado do
Terminal de Regaseificação da Baía de Guanabara (TRBGUA) para operar no TRBA. Para
substituí-lo, foi assinado contrato de afretamento de um navio regaseificador, que está em
construção na Coreia do Sul e permitirá utilizar a capacidade plena do TRBGUA, de 20
milhões de m³/dia.
A volatilidade e as incertezas quanto aos preços internacionais do petróleo, derivados e gás natural
podem se manter. As quedas substanciais ou prolongadas nos preços internacionais do petróleo
podem afetar de forma significativa tanto os nossos negócios quanto os resultados operacionais e
posição financeira, bem como o valor de nossas reservas provadas. As reduções substanciais nos
preços do petróleo podem nos obrigar a reduzir ou alterar o momento de nossas despesas de capital
e nossos investimentos, o que poderá ter impacto negativo em nossas estimativas de produção, a
médio prazo, e estimativas de reservas, no futuro. Além disso, nossa política de preços no Brasil
38
deve estar em paridade com os preços internacionais dos produtos a longo prazo. Em geral, não
ajustamos nossos preços do diesel, gasolina ou GLP durante os períodos de volatilidade nos
mercados internacionais. Consequentemente, a alta significativa ou prolongada do preço
internacional do petróleo e derivados pode resultar em margens com atividades secundárias
reduzidas e pode ser que não aufiramos todos os ganhos que nossos concorrentes auferem em
períodos de preços internacionais mais altos. Estamos também expostos a este risco durante o
período de depreciação do real em relação ao dólar americano, uma vez que vendemos petróleo e
derivados no Brasil em reais e os preços internacionais para estes produtos são estabelecidos em
dólares americanos. Uma depreciação do real reduz nossos preços em relação ao dólar americano e
pode levar a margens reduzidas em dólares americanos.
Nossa capacidade de atingir nossos objetivos de crescimento a longo prazo depende da nossa
capacidade para desenvolver nossas reservas, sem o que podemos não conseguir alcançar nossas
metas de longo prazo para o crescimento da produção.
Nossa capacidade de alcançar nossos objetivos de crescimento a longo prazo, incluindo aqueles
definidos em nosso Plano de Negócios 2011-2015, depende muito da nossa capacidade de
conseguir um desenvolvimento bem sucedido de nossas reservas existentes, e, a longo prazo, de
nossa capacidade para descobrir reservas adicionais. O desenvolvimento de reservatórios
significativos em águas profundas e ultraprofundas, incluindo os reservatórios do pré-sal que nos
foram cedidos pelo governo brasileiro, exigiu e continuará a exigir investimentos significativos de
capital. Um desafio operacional principal, especialmente para o pré-sal, será alocar nossos recursos
para construir a infraestrutura necessária em distâncias consideráveis da costa e garantir mão-de-
obra qualificada e serviços offshore relacionados ao petróleo para desenvolver reservatórios de tal
tamanho e magnitude de maneira oportuna, um desafio que é especialmente aumentado pelo fato de
precisarmos adquirir um nível mínimo de bens e serviços de fornecedores brasileiros. Não podemos
garantir que teremos ou que seremos capazes de obter, no período de tempo que esperamos,
recursos suficientes para a instalação de infraestrutura, contratação de mão-de-obra qualificada e
provisionamento de serviços offshore necessários para explorar os reservatórios em águas
profundas e ultraprofundas cuja licença e cessão nos foi cedida pelo governo brasileiro, ou que
possa ser licenciado no futuro, inclusive como resultado da promulgação do novo modelo
regulatório para a indústria do petróleo e gás no Brasil.
Nossas atividades de exploração nos expõem a riscos inerentes à perfuração, incluindo o risco de
que não descubramos reservas comercialmente produtivas de petróleo ou gás natural. Os custos de
perfuração são frequentemente incertos, e diversos fatores que estão além do nosso controle (tais
como condições inesperadas de perfuração, falhas ou incidentes nos equipamentos e carência ou
atrasos na disponibilidade das plataformas de perfuração e a entrega dos equipamentos) podem
fazer com que essas operações sejam encurtadas, atrasadas ou canceladas. Estes riscos aumentam
quando perfuramos em águas profundas ou ultraprofundas. Além disso, o aumento da concorrência
no setor de petróleo e gás no Brasil pode aumentar os custos para obter áreas adicionais em rodadas
de licitações para novas concessões. Podemos não ser capazes de manter nossos objetivos de
crescimento a longo prazo para derivados do petróleo, a menos que possamos conduzir as
atividades de exploração e desenvolvimento de nossos grandes reservatórios de maneira oportuna.
Podemos não obter, ou pode ser difícil para nós obter, financiamento para nossos investimentos
planejados, o que pode representar um impacto negativo significativo para nós.
Conforme previsto em nosso Plano de Negócios 2011-2015, nós pretendemos investir US$224,7
bilhões entre 2011 e 2015. Além disso, aproximadamente 27% de nossa dívida existente, ou
US$22,2 bilhões, irão vencer nos próximos três anos. A fim de implantar nosso Plano de Negócios
2011-2015, incluindo o desenvolvimento de nossas atividades de exploração de petróleo e gás
natural nas camadas do pré-sal e do pós-sal e o desenvolvimento de capacidade de refino suficiente
para processar os volumes crescentes de produção, nós precisaremos elevar valores significantes de
capital de dívida nos mercados financeiros e de capital, incluindo, por entre outros meios,
39
empréstimos e emissão de títulos de dívida. Nós não podemos garantir que seremos capazes de
obter o financiamento necessário para implantar nosso Plano de Negócios e rolar a nossa dívida
existente em tempo hábil e vantajoso de modo a implantar nosso Plano de Negócios 2011-2015.
Nossas estimativas quanto às reservas de petróleo e gás natural envolvem certo grau de incerteza, a
qual pode afetar negativamente nossa capacidade de gerar receita.
As reservas provadas de petróleo e gás natural são nossas quantidades estimadas de petróleo, gás
natural e líquidos de gás natural cujos dados geológicos e de engenharia demonstram serem
recuperáveis a partir de reservas conhecidas sob condições operacionais e econômicas existentes
(isto é, os preços e custos das datas em que as estimativas foram feitas) em conformidade com
regulamentos pertinentes. Nossas reservas provadas de petróleo e gás natural são reservas que
esperamos recuperar através dos poços existentes, utilizando os equipamentos e métodos
operacionais existentes. Há incerteza na estimativa de quantidades de reservas provadas em relação
aos preços prevalentes do petróleo e gás natural aplicáveis a nossa produção, o que pode nos levar a
fazer revisões em nossas estimativas de reservas. As revisões a menor em nossas estimativas de
reservas podem nos levar a diminuir a produção futura, o que pode afetar negativamente nossos
resultados operacionais e posição financeira.
Não possuímos nenhum dos acúmulos no subsolo de petróleo e gás natural no Brasil.
De acordo com a legislação brasileira, o governo federal detém todos os acúmulos no subsolo de
petróleo e gás natural no Brasil, e a concessionária fica com o que for produzido a partir desses
acúmulos no subsolo de acordo com os acordos de concessão. Temos o direito exclusivo de
explorar os volumes de petróleo e gás natural inclusos em nossas reservas em conformidade com os
acordos de concessão a nós concedidos pelo governo brasileiro, e são nossos os hidrocarbonetos
que produzimos em conformidade com tais acordos de concessão. O acesso a reservas de petróleo e
gás natural é essencial para a produção sustentável e geração de renda de uma companhia de
petróleo e gás e nossa capacidade de auferir renda seria impactada de modo negativo caso o
governo federal nos restringisse ou proibisse de explorar estas reservas de petróleo e gás natural.
Além disso, podemos estar sujeitos a multas aplicadas pela ANP e nossas concessões poderiam ser
revogadas, caso não cumpríssemos com nossas obrigações de acordo com nossas concessões.
A Cessão Onerosa que celebramos com o governo federal é uma transação de uma parte
relacionada.
A Cessão Onerosa de exploração e produção de petróleo e gás à nós, relativa a áreas específicas do
pré-sal, é regida pela Cessão Onerosa, que é um contrato entre o governo brasileiro, nosso acionista
controlador, e nós. A negociação da Cessão Onerosa envolveu questões significativas, incluindo
negociações em relação à (1) área coberta pela Cessão Onerosa, consistindo de blocos
exploratórios; (2) os preços a serem pagos pela Cessão Onerosa; e (3) os termos de uma revisão
posterior ao valor do contrato e volume em conformidade com a Cessão Onerosa.
Este contrato inclui cláusulas para uma revisão subsequente dos seus termos, que estão sujeitos aos
preços do petróleo e da indústria no momento em que a revisão for realizada. No momento em que
o Contrato de Cessão Onerosa foi negociado, o seu preço inicial pago por nós foi baseado no preço
Brent estimado do óleo bruto de US$80. Depois que o processo de revisão for concluído nos termos
do Contrato de Cessão Onerosa, se ficar determinado que o preço revisado do contrato é maior do
que o preço do contrato inicial, nós iremos fazer um pagamento adicional ao governo federal
brasileiro ou reduziremos a quantidade de barris de petróleo equivalente e sujeita ao Contrato de
Cessão Onerosa. Ao longo do curso de vida do Contrato de Cessão Onerosa, novas questões
poderão surgir na implantação do processo de revisão e em outras cláusulas que poderão exigir
negociações entre as partes relacionadas.
Nós estamos sujeitos a vários regulamentos ambientais, de saúde e segurança e a normas industriais
que estão se tornando mais restritivas e que poderão resultar em elevação nas despesas de capital e
operacionais e diminuição da produção.
40
Nossas atividades estão sujeitas a uma grande variedade de leis, regulamentos e licenças federais,
estaduais e municipais relacionadas à proteção da saúde humana, segurança e meio ambiente, tanto
no Brasil como em outras jurisdições nas quais operamos, como também às normas industriais e
melhores práticas em evolução. Particularmente no Brasil, nosso negócio de petróleo e gás está
sujeito a uma extensiva regulamentação por parte das agências governamentais, incluindo ANP,
ANEEL, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e a Agência Nacional de Transportes
Terrestres.
A não observância dessas leis e regulamentos pode resultar em penalidades que podem afetar
adversamente nossas operações. No Brasil, por exemplo, nós estamos expostos a sanções criminais
e administrativas, incluindo notificações, multas e ordens de execução por descumprimento a esses
regulamentos ambientais, de saúde e segurança, os quais, entre outras coisas, limitam ou proíbem as
emissões ou derramamentos de substâncias tóxicas produzidas em associação com nossas
operações. Os regulamentos de eliminação de resíduos e de emissões podem também exigir a
limpeza ou o retrofit de nossas instalações a custo substancial que podem gerar obrigações
substanciais. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) e a ANP realizam inspeções de rotina em nossas instalações, e podem impor multas,
restrições nas operações, ou outras sanções associadas a essas inspeções, incluindo paradas
temporárias de produção não programadas. Além disso, nós estamos sujeitos a leis ambientais que
nos exigem incorrer em custos significativos para cobrir dano que um projeto possa causar ao meio
ambiente. Esses custos adicionais podem ter um impacto negativo no lucro dos projetos que
pretendemos implantar ou poderão tornar esses projetos economicamente inviáveis.
À medida que as regulamentações ambientais, de saúde e segurança se tornam mais restritivas, e
que novas leis e regulamentos relacionados à mudança climática, incluindo controles de carbono, se
tornam aplicáveis à nossa empresa, e à medida que as normas das indústrias avançam, é provável
que nossos gastos de capital e investimentos para atender essas leis e regulamentos e normas
industriais aumentem substancialmente no futuro. Além disso, se a observância dessas leis e normas
industriais resultarem em significativas paradas de produção não planejadas, isso poderá ter um
efeito material adverso em nossa produção. Nós também não podemos garantir que seremos capazes
de manter ou renovar nossas licenças e alvarás caso sejam revogados, ou se os órgãos ambientais
relevantes se opuserem ou atrasarem sua renovação ou emissão. Aumentos das despesas a fim de
atender as regulamentações ambientais, de saúde e segurança, para mitigar o impacto ambiental de
nossas operações ou para restaurar as características biológicas e geológicas das áreas nas quais
operamos pode resultar em reduções em outros investimentos estratégicos. Qualquer aumento
substancial das despesas a fim de atender as regulamentações ambientais, de saúde e segurança, ou
a redução nos investimentos estratégicos e decréscimos significativos em nossa produção devido a
paradas não programadas pode ter um efeito material adverso em nossos resultados operacionais ou
condição financeira.
Podemos ter prejuízos e perder tempo e dinheiro nos defendendo em possíveis processos judiciais e
de arbitragem.
Nós atualmente somos parte integrante de uma grande quantidade de processos legais relacionados
a ações civis, administrativas, ambientais, trabalhistas e fiscais movida contra nós. Essas ações
envolvem quantias substanciais de dinheiro e outras reparações. Várias disputas individuais fazem
parte do total de ações movidas contra nós. Caso venhamos a perder os processos que envolvem
valores significativos para os quais não temos recursos, ou, caso as perdas estimadas sejam
significativamente maiores do que as provisões feitas, o custo agregado das decisões desfavoráveis
terá impacto negativo material em nossa posição financeira e nos resultados operacionais. Podemos
também estar sujeitos a processos contenciosos e administrativos em relação às nossas concessões e
outras autorizações governamentais que podem resultar na revogação de tais comissões e
autorizações governamentais. Além disso, nossa administração terá que direcionar seu tempo e
atenção para a defesa destes processos, o que poderá prejudicar seu foco em nossos negócios
41
principais. Dependendo do resultado, certos processos contenciosos poderão resultar em restrições
às nossas operações e terão impacto material em alguns de nossos negócios.
Estamos vulneráveis a aumentos nas despesas de financiamento resultantes de aumentos nas taxas
de juros de mercado e oscilações da taxa de câmbio prevalescentes.
As oscilações na taxa de câmbio, especialmente uma depreciação do real em relação ao câmbio do
dólar americano, podem aumentar nossas despesas financeiras, uma vez que a maior parte de nossa
receita está expressa em reais, enquanto algumas de nossas despesas operacionais, dispêndios de
capital e investimentos e uma parcela significativa de nosso endividamento estão, e espera-se que
continuem a estar, expressas ou indexadas em dólares americanos e outras moedas estrangeiras.
A partir de 31 de dezembro de 2011, aproximadamente 55,9% — U.S.$45.905 milhões do total de
nossa dívida – consistiam de dívida com taxa variável. Em face de preocupações com custo e
análise de mercado, nós decidimos a não firmarmos contratos derivativos ou realizar outros ajustes
para nos proteger contra o risco de um aumento nas taxas de juros. Consequentemente, se as taxas
de juros do mercado subirem, nossas despesas com financiamento também subirão, o que pode ter
um efeito adverso em nossos resultados operacionais e condição financeira. Além disso, à medida
que refinanciamos nossa dívida existente nos próximos anos, o mix de nosso endividamento poderá
mudar, especificamente no que se refere ao coeficiente de taxas de juros fixos a variáveis, ao
coeficiente de dívida de curto prazo a longo prazo, e às moedas nas quais nossa dívida está
denominada ou indexada. Nós não podemos garantir que tais mudanças não resultarão no aumento
de despesas de financiamento pagas por nossa conta.
Não temos seguros contra a paralisação dos negócios de nossas operações no Brasil, e a maioria de
nossos ativos não está segurada contra guerra ou sabotagem.
Não mantemos coberturas de seguros contra interrupções dos negócios de qualquer natureza para as
nossas operações no Brasil, incluindo as interrupções de natureza trabalhista. Por exemplo, se
nossos trabalhadores entrarem em greve, as interrupções no trabalho poderão nos afetar
negativamente. Além disso, não temos seguro para a maioria de nossos ativos, contra guerras ou
sabotagem. Desse modo, um ataque ou um incidente operacional que cause a interrupção de nossos
negócios poderia ter um impacto negativo relevante em nossa posição financeira ou em nossos
resultados operacionais.
Estamos sujeitos a riscos significativos relativos às nossas operações internacionais.
Operamos em diversos países, particularmente da América do Sul e na África Ocidental, em áreas
nas quais pode haver instabilidades políticas, econômicas e sociais. Os resultados operacionais e a
posição financeira de nossas subsidiárias, nesses países, podem ser afetados negativamente pelas
oscilações nas economias, instabilidade política e ações governamentais locais relativas à economia,
incluindo:
A imposição de controle de preços;
A imposição de restrições nas exportações de hidrocarbonetos;
A oscilação das moedas locais frente ao real;
A nacionalização de reservas de petróleo e gás;
Aumentos nas alíquotas do imposto de exportação e do imposto de renda para petróleo e
derivados; e
Mudanças institucionais unilaterais (governamentais) e contratuais, incluindo controles
sobre investimentos e limitações para novos projetos.
Caso um ou mais dos riscos acima descritos ocorrerem, poderemos perder parte ou todas as nossas
reservas no país afetado, e talvez não consigamos alcançar nossos objetivos estratégicos nesses
países ou em nossas operações internacionais como um todo, o que pode impactar de forma
negativa em nossos resultados operacionais e posição financeira.
42
Riscos Relativos ao nosso Relacionamento com o Governo Brasileiro
O governo brasileiro, na qualidade de nosso acionista controlador, poderá nos exigir o alcance de
certas metas macroeconômicas e sociais que poderão ter um impacto negativo nos nossos resultados
operacionais e posição financeira.
O governo brasileiro, na qualidade de acionista controlador, já alcançou, e poderá alcançar no
futuro, alguns de seus objetivos macroeconômicos e sociais através de nossa companhia, conforme
seja permitido por lei. A legislação brasileira exige que o governo federal detenha a maioria de
nossas ações com direito a voto e, tão logo isto aconteça, o governo federal terá o poder de eleger a
maioria dos membros de nosso Conselho de Administração e, através deles, a maioria dos membros
da diretoria executiva que são responsáveis pela nossa gestão diária. Como resultado, teremos que
entrar em atividades que dêem preferência aos objetivos do governo federal brasileiro em vez de
nossos próprios objetivos econômicos e empresariais.
Em especial, continuamos a prestar assistência ao governo federal brasileiro para garantir que o
suprimento e o preço do petróleo e derivados no Brasil atendam aos requisitos de consumo dos
brasileiros. Assim, podemos fazer investimentos, incorrer em custos e realizar vendas a prazo que
poderão impactar negativamente em nossos resultados operacionais e posição financeira. Antes de
janeiro de 2002, os preços do petróleo e derivados eram regulados pelo governo federal, que
ocasionalmente estabelecia preços abaixo dos predominantes nos mercados mundiais de petróleo.
Não podemos assegurar que os controles de preço não serão restaurados no Brasil.
Nosso orçamento de investimento está sujeito à aprovação do governo federal brasileiro, e o
descumprimento na obtenção da aprovação de nossos investimentos planejados poderá afetar de
forma adversa nossos resultados operacionais e condição financeira.
O governo brasileiro mantém o controle sobre nosso orçamento de investimento e estabelece limites
sobre nossos investimentos e endividamento a longo prazo. Como somos uma entidade estatal,
devemos submeter nossa proposta de orçamento anual ao Ministério do Planejamento, Orçamento e
Administração, ao MME e ao Congresso Brasileiro para aprovação. Caso nosso orçamento
aprovado reduza os investimentos propostos e aquisição de novas dívidas, e não consigamos obter
financiamentos que não exijam a aprovação do governo federal, possivelmente não poderemos
realizar todos os investimentos que desejamos, inclusive aqueles que concordamos em fazer para
expandir e desenvolver nossos campos de petróleo e gás natural. Se não pudermos fazer estes
investimentos, nossos resultados operacionais e posição financeira poderão ser negativamente
impactados.
43
Outros desenvolvimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil ou que
venham a afetá-lo.
44
Item 4 – Parte D da DN nº 108 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Fonte: RI/Petrobras
45
4.2 - Desafios do crescimento, descobertas, novas concessões e reservas provadas sobre as áreas
de exploração e produção, refino e comercialização.
Exploração e Produção
Crescimento
Em 2011, a Petrobras consolidou o sucesso da atividade exploratória nas seções Pré-Sal e pós-sal
das bacias sedimentares brasileiras, em especial as do Sul e do Sudeste (Espírito Santo, Campos e
Santos). Além disso, avançou nas atividades relativas aos Planos de Avaliação de Descoberta
(PAD) nestas bacias, confirmando as avaliações iniciais das descobertas anteriores, sobretudo as de
2010. Este sucesso vem fortalecendo os alicerces para que a produção de petróleo no Brasil
continue sua trajetória de crescimento, com sustentabilidade, ao longo das próximas décadas.
Foram perfurados 123 poços exploratórios, dos quais 76 em terra e 47 no mar – destes, 17 tiveram
como objetivo o Pré-Sal. O índice de sucesso exploratório foi de 59%.
Concessões
Não houve rodada de licitações da ANP em 2011, mas a Petrobras aumentou sua participação em
alguns contratos por meio de operações de farm-in nos blocos sob concessão e fez as devoluções de
blocos previstas. Com isso, o portfólio da companhia conta com 132 contratos de concessão,
totalizando 119.132 km2 distribuídos em 194 blocos exploratórios, dos quais 31.068 km2
correspondem a 51 planos de avaliação de descoberta.
46
Evolução das Reservas Provadas
Critério ANP/SPE
Figura V – Evolução das Reservas Provadas
47
Refino e Comercialização
Refino
Em 2011, as 12 refinarias da Petrobras no Brasil processaram 1.862 mil bpd de carga fresca, com
utilização média de 92% da capacidade, e produziram 1.896 mil bpd de derivados. Do volume total
do petróleo processado, 82% foram provenientes de campos brasileiros.
Ao longo do ano, foram realizadas paradas programadas para manutenção nas refinarias Presidente
Bernardes (RPBC), Landulpho Alves (RLAM), Duque de Caxias (Reduc), Clara Camarão (RPCC),
Gabriel Passos (Regap), Lubrificantes do Nordeste (Lubnor) e Paulínia (Replan).
O Programa de Flexibilização do Refino (ProFlex) contribuiu para a redução de importação de 23
milhões de barris de derivados médios.
A produção de gasolina atingiu recordes de modo a atender o expressivo crescimento da demanda
nacional e aumentou 12% em relação a 2010.
A produção anual de QAV (querosene de aviação) atingiu 5.395 mil m³, o que representa um
aumento de 15,7% em relação a 2010.
A produção de diesel atingiu 43.249 mil m³, representando um aumento de 1,1% em relação a 2010.
Entraram em operação 14 novas unidades previstas nos projetos de modernização do parque de
refino: uma de hidrotratamento de Diesel (Recap); duas de hidrotratamento de nafta de coque
(RPBC e Regap); três de hidrodessulfurização de nafta craqueada (Regap, RPBC e Reduc); uma de
reforma catalítica na Refinaria Henrique Lage (Revap); seis auxiliares (cinco de dietanolamina –
Reduc, RPBC, Regap e Repar – e uma geradora de hidrogênio – Recap); e uma cogeradora na
Refinaria Capuava (Recap). Todas visam à produção de combustíveis com baixo teor de enxofre e
em conformidade com as especificações restritivas que entrarão em vigor nos próximos anos.
Novos empreendimentos
Refinarias Premium
A Petrobras construirá duas refinarias para produzir derivados premium (de elevada
qualidade e baixo teor de enxofre), otimizando o uso do petróleo nacional. Essas refinarias
produzirão basicamente destilados médios, como diesel e querosene de aviação, e coque,
que será, em parte, consumido nas próprias unidades, para geração de vapor e energia.
A Premium I será construída em Bacabeira-MA, a cerca 60 km da capital, e terá capacidade
para processar até 600 mil bpd de petróleo. Seu objetivo é viabilizar o processamento de
petróleo nacional para a produção de diesel S10 ppm tipo Euro V (de elevada qualidade e
baixíssimo teor de enxofre) com especificações internacionais. A construção será feita em
duas etapas de 300 mil bpd cada, com início das operações em 2016 e 2019. O
empreendimento contará também com um terminal portuário para receber, armazenar e
expedir granéis líquidos e sólidos.
A Premium II, com início de operação previsto para 2017, será construída em Caucaia-CE e
terá capacidade para processar 300 mil bpd de óleo. A refinaria será interligada a um
terminal portuário em Pecém, por uma faixa de dutos de 11 km de extensão.
48
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)
A refinaria do Comperj está sendo construída em Itaboraí-RJ e está programada para operar
em duas fases: a primeira, prevista para 2014, com capacidade de processamento de 165 mil
bpd de óleo, e a segunda, em 2018, elevando a capacidade para 330 mil bpd de óleo.
Essa refinaria produzirá diesel, GLP, QAV, nafta, óleo combustível, coque e enxofre, a fim
de suprir o mercado nacional de derivados combustíveis e fornecer matéria-prima às
unidades petroquímicas.
Comercialização
Mercado interno
Como resultado do crescimento econômico do País, a companhia comercializou em 2011, no
mercado interno, 2.131 mil bpd de derivados de petróleo, volume 9% superior ao de 2010.
O volume vendido de diesel cresceu 9%, reflexo do aumento do PIB, do bom desempenho do
varejo, da maior participação de mercado da Petrobras e do recorde na safra de grãos em 2011. A
comercialização de gasolina registrou o mais alto índice de crescimento entre os principais
derivados: 24%. As vendas foram impulsionadas, principalmente, pelo aumento da frota de veículos
flexfuel, associado à vantagem do preço da gasolina frente ao do etanol.
O GLP teve expansão de 3% nas vendas, enquanto a nafta se manteve estável. Já as entregas de
QAV cresceram 12% em função do aumento da oferta de voos das companhias aéreas de médio
porte e regionais, do aquecimento da economia e da valorização do câmbio.
As vendas de óleo combustível tiveram queda de 18% devido à concorrência de substitutos,
especialmente o gás natural de uso térmico e industrial.
Informações mais detalhadas sobre fertilizantes foram abordadas em outros itens do Relatório de
Gestão como o item 1.8 – Plano de negócios e item 8.1 letra b – Investimentos.
A atuação da Petrobras nesta área é integrada aos demais negócios da companhia, de forma a
ampliar a produção de petroquímicos e de biopolímeros, preferencialmente por meio de
participações societárias no Brasil e no exterior.
Expansão da Braskem
A Braskem consolidou sua posição como a maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos
com a aquisição do negócio deste produto da Dow Chemical: quatro plantas, duas naquele país e
duas na Alemanha.
Os ativos nos EUA têm capacidade de produção de 505 mil t/ano, o que representa um aumento de
50% na produção americana da Braskem, totalizando 1,4 milhão de t/ano. A capacidade de
produção dos ativos na Alemanha é de 545 mil t/ano.
Em outubro, o BNDES aprovou um limite de crédito de R$ 2,46 bilhões para a Braskem, que usará
esses recursos para apoiar o plano de investimentos em Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro e Rio
Grande do Sul.
Em setembro, a Braskem iniciou no México a terraplenagem onde será construído o Complexo
Industrial do Projeto Etileno XXI, que produzirá 1,05 milhão de t/ano de polietileno para abastecer,
principalmente, o mercado interno mexicano. Resultado de uma joint venture – em que a Braskem
tem participação de 65% e o grupo mexicano Idesa, de 35% –, o Complexo Industrial custará US$ 3
bilhões e é o principal projeto greenfield da Braskem.
Aquisição da Innova
Em março, a Petrobras adquiriu 100% do capital da Innova S.A., antes controlada pela Petrobras
Energia Internacional S.A.
49
Situada no Pólo Petroquímico de Triunfo, a Innova é a maior produtora nacional de estirênicos e
uma das principais unidades petroquímicas de segunda geração do País. Sua aquisição demonstra a
intenção da companhia de realizar investimentos no mercado interno de estirênicos, com
expectativa de duplicação da produção da Innova e de sinergias com unidades semelhantes,
previstas para o Comperj.
Projetos
Os investimentos no setor petroquímico previstos no Plano de Negócios 2011-2015 somam US$ 3,8
bilhões, equivalentes a cerca de 2% do total a ser realizado pela Petrobras. Além do Comperj,
destacam-se:
Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e Companhia Integrada Têxtil de
Pernambuco (Citepe) – Responsáveis pela implementação do Complexo PetroquímicaSuape,
produzirão 700 mil t/ano de ácido tereftálico purificado (PTA), 450 mil t/ano de resina PET
(polietileno tereftalato) e 240 mil t/ano de polímeros têxteis e filamentos de poliéster.
Ao final de 2011, a unidade de PTA já estava quase concluída e com contratos de suprimento de
matérias-primas e insumos assinados. A Citepe já iniciou a comercialização de produto texturizado
próprio, atingindo mais de uma centena de clientes.
O Complexo será o maior polo integrado de poliéster das Américas, retomando a produção nacional
de PTA e duplicando a oferta de PET no Brasil, além de representar a revitalização do segmento
têxtil, devido à oferta interna de fios com boa qualidade e preço competitivo.
Novos navios
O Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) prevê a construção de 49 navios, que
acrescentarão 4 milhões de toneladas de porte bruto (tpb) à capacidade atual. Também permitirá a
incorporação de novas tecnologias às embarcações e foi desenvolvido com base em três premissas:
construir os navios no Brasil, alcançar o nível mínimo de nacionalização de 65% (na primeira fase)
e 70% (na segunda) e tornar os estaleiros competitivos internacionalmente.
Em 2011, foram concluídos os processos de licitação dos oito navios do tipo Produtos (para
transporte de derivados de petróleo, 48 mil tpb) que integram a segunda fase do programa.
O primeiro navio entregue pelo Promef – Celso Furtado, destinado ao transporte de produtos
derivados de petróleo, de 48,5 mil tpb – já integra a frota do transporte marítimo. Também foram
adicionados à frota três navios contratados, com capacidade total de 272 mil tpb do tipo DP
(posicionamento dinâmico).
Foram convertidos para casco duplo quatro navios para abastecer os barcos de apoio da Petrobras
nas bacias de Campos e de Santos. Somados aos convertidos em 2010, totalizam sete embarcações
para equacionar necessidades logísticas da produção de petróleo.
Para 2012, estão previstos a incorporação de seis embarcações. Deverão ser entregues três dos 20
comboios fluviais contratados pela Transpetro para atender à demanda de transporte de etanol pela
bacia hidrográfica do Tietê-Paraná.
50
Terminais e Oleodutos
Várias ações foram adotadas em 2011 para ampliar a capacidade da Transpetro:
Aumento da movimentação de petróleo no Oleoduto São Sebastião-Guararema (Osvat) –
Responsável pelo abastecimento da Revap e da Replan, aumentará a vazão dos atuais 4.500 m³/h
para a média de 5.100 m³/h, com mais duas estações intermediárias no primeiro semestre de 2012;
Aumento da movimentação de derivados – O Oleoduto São Paulo-Brasília (Osbra) movimentou, em
março, 243.957 m³ de gasolina, 10,8% a mais que seu último recorde. No mesmo mês, o Terminal
de Guarulhos teve aumento na entrega da gasolina, com a marca de 102.437 m³, superando em 15%
o recorde anterior;
Operações ship to ship de petróleo no Terminal Marítimo da Baía de Ilha Grande (Tebig) – Foi
desenvolvida uma alternativa de transferência direta de carga entre navios (ship to ship), que realiza
o transbordo sem a ocupação das instalações dos terminais, aumentando a agilidade e reduzindo
custos;
Apoio nas bases de logísticas portuárias – Em seus terminais aquaviários, a Transpetro passou a
operar bases logísticas portuárias para apoio à área de E&P da Petrobras. Essas bases fazem gestão
portuária e contratual, armazenagem, unitização e movimentação de cargas, fornecimento de água,
fluidos e granéis sólidos para operação com poços e destinação de resíduos.
51
Evolução do volume de vendas da Petrobras Distribuidora em milhões de m³
52
Comercialização de Gás Natural
A Petrobras realizou novas rodadas de leilões eletrônicos para venda de gás natural de curto prazo,
com regras aperfeiçoadas em relação às estabelecidas em 2010, conforme editais publicados.
Nesses leilões, as distribuidoras de gás celebraram contratos de curto prazo (quatro meses) para
volumes de gás natural em três certames: o primeiro, em março; o segundo, em julho; e o terceiro,
em novembro. O volume total comercializado foi de 8 milhões de m³/dia, 8,1 milhões de m³/dia e
8,8 milhões de m³/dia, respectivamente.
Com o objetivo de realocar volumes não consumidos pelo mercado termelétrico, a Petrobras
iniciou, em abril, um novo tipo de venda de gás natural: o Mercado Secundário. Esta modalidade de
venda, em função da hidrologia favorável e do custo de oportunidade do gás natural, é ofertada a
clientes do segmento industrial que não usam o gás natural como principal combustível. Ao final de
2011, existiam nove contratos de fornecimento, totalizando 1,5 milhão de m3/dia, com as
companhias CEG, BR-ES, Gasmig e Bahiagás.
4.6 - Energia elétrica e recursos energéticos renováveis, tais como biodiesel e etanol.
Energia Elétrica
A Petrobras gerou 653 MW médios para o Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio das 16
UTEs próprias e alugadas que compõem seu parque gerador termelétrico, com capacidade instalada
de 5.806 MW.
A menor geração em relação ao ano anterior é resultado das condições hidrológicas extremamente
favoráveis no Brasil em 2011, quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas se mantiveram
elevados. As usinas da companhia operaram apenas para atender a compromissos de inflexibilidade
da venda de energia em leilão, fornecimento de vapor aos clientes, despachos por razão elétrica para
o SIN e exportação de energia para a Argentina e o Uruguai.
Energia Eólica
Em 2011, a companhia finalizou a implementação de quatro usinas eólicas em Guamaré-RN:
Mangue Seco, Cabugi, Potiguar e Juriti. Esses projetos correspondem a 104 MW de capacidade
instalada e 49 MW médios vendidos.
Os contratos de venda de energia oriunda das usinas foram ofertados no primeiro leilão de reserva
de energia eólica, em dezembro de 2009, e são válidos por 20 anos. O certame previa que a energia
gerada pelas usinas seria disponibilizada para o Sistema Interligado Nacional em 1º de julho de
2012, mas a Petrobras antecipou o cronograma, e todo o parque eólico está em operação comercial
desde 1º de novembro de 2011.
Biodiesel
A Petrobras Biocombustível opera três usinas de biodiesel, em Candeias-BA, Quixadá-CE e Montes
Claros-MG. Desde 2010, com a duplicação da Usina de Candeias para 216 mil m³/ano, a
53
capacidade total de produção das três unidades soma 434 mil m³/ano. Em julho de 2011, a
companhia ingressou no capital social da empresa BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul
Brasil, em Passo Fundo-RS, com aporte de R$ 75,6 milhões, passando a deter 50% de suas ações. A
indústria opera uma planta de biodiesel, com capacidade de produção de 160 mil m³/ano e unidade
de extração de óleos vegetais. As duas empresas já operavam, em parceria, a usina de Marialva-PR.
Com a nova sociedade, passam a compartilhar a operação de um complexo industrial com
capacidade produtiva total de 287 mil m³/ano de biodiesel.
No Pará, está em construção uma nova usina, com previsão de início de operação para 2013 e
aumento da capacidade instalada de produção de biodiesel em 120 mil m³/ano.
Como parte do Projeto Belém, foi constituída a Belém Bioenergia Brasil S.A., responsável pelas
atividades agroindustriais no País e, em 2011, pelo plantio de 3.200 ha de palma nos municípios de
Tailândia e Tomé Açu. O projeto possibilita a participação no mercado europeu de biocombustíveis,
com a produção, em Portugal, de 250 mil t/ano de green diesel (biodiesel de segunda geração),
tendo como matéria-prima o óleo de palma produzido no Pará.
Com esses empreendimentos, a capacidade total de produção de biodiesel da Petrobras
Biocombustível deverá atingir 855 mil m³/ano em 2013.
Suprimento agrícola
As usinas da Petrobras Biocombustível têm o Selo Combustível Social, em conformidade com as
diretrizes do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). A empresa também
mantém contratos de compra de grãos com 64.812 agricultores familiares, em 133.762 ha de área
cultivada, dos quais 105.348 ha com mamona, 5.150 ha com girassol e 23.264 ha com soja. Para a
safra 2010/2011, disponibilizou 449 t de sementes, sendo 413 t de mamona e 36 t de girassol, e
adquiriu da agricultura familiar 58,9 mil t de grãos, ao custo de R$ 49,9 milhões.
Etanol
Em conjunto, as coligadas da Petrobras Biocombustível encerrarão a safra 2011/2012 com uma
moagem de 20,1 milhões de t de cana-de-açúcar, produção de 769 mil m3 de etanol e 1,4 milhão de
t de açúcar, com exportação de 490 GWh de energia elétrica excedente.
Total Agroindústria
Em 2011, foi feito o aporte final de R$ 22 milhões – totalizando os R$ 155 milhões previstos – no
capital social da Total Agroindústria Canavieira S.A., usina de etanol em Bambuí-MG. Com isso, a
companhia detém 43,58% na usina.
No ano, a Total investiu mais de R$ 21 milhões na expansão de canaviais e R$ 11,1 milhões na
compra de equipamentos. Foram ainda iniciados investimentos de R$ 122 milhões, referentes ao
período 2011-2013, para a construção da segunda fase da usina, que dobrará a capacidade de
moagem de cana para 2,4 milhões de t em 2013. Consequentemente, a capacidade de produção de
etanol poderá atingir 200 mil m3, permitindo ampliar a exportação de energia dos atuais 30 para 86
GWh/ano.
Guarani
Em março de 2011, a Petrobras Biocombustível fez aporte de R$ 195,4 milhões na Guarani S.A.,
passando a deter 31,44% das ações da empresa. A operação decorreu de acordo firmado com a
54
Tereos Internacional S.A. para a aquisição de 45,7% da Guarani, por meio de aportes de até R$ 1,6
bilhão ao longo de cinco anos. Atualmente, a Guarani é proprietária de sete unidades em São Paulo
e uma em continente africano, em Moçambique.
Na unidade de Moçambique, estuda-se a possibilidade de produzir etanol para abastecer o mercado
local, estimado em 20 mil m3/ano. O governo moçambicano aprovou a mistura de 10% de etanol na
gasolina (E10) a partir de 2012. Planeja-se que a destilaria da Guarani esteja pronta para atender à
nova demanda quando a medida entrar em vigor.
Estão sendo feitos investimentos de R$ 767 milhões, aprovados em 2010 e 2011, para expandir a
capacidade de processamento de cana-de-açúcar, produção de etanol e açúcar e cogeração de
energia. Com eles, a Guarani elevará sua capacidade de moagem de 21,3 milhões de t/ano para 24,6
milhões de t/ano, ampliando a produção de etanol para 888 mil m3/ano; a produção de açúcar para
1,7 milhão de t; e a exportação de energia para 1.200 GWh/ano. No segundo semestre de 2011, foi
inaugurada a destilaria da Usina São José, ampliando em 110 mil m³ a capacidade de produção de
etanol do grupo no Brasil.
Nova Fronteira
A Petrobras Biocombustível passou a deter 49% do capital social da Nova Fronteira Bioenergia
S.A., com um aporte de R$ 163 milhões, cumprindo o compromisso assumido no Acordo de
Investimentos firmado em 2010.
A Nova Fronteira anunciou investimentos de R$ 530,7 milhões na Usina Boa Vista nos próximos
três anos. Os recursos serão aplicados na ampliação da unidade para uma capacidade de moagem
estimada em até 8 milhões de t/ano, o que possibilitará elevar a produção anual de etanol dos atuais
176 mil m3 para 700 mil m3. A exportação de energia elétrica deverá passar de 135 GWh para 600
GWh/ano. A empresa assinou contrato com a Petrobras Distribuidora para venda de 50 mil m3/ano
de sua produção de etanol anidro.
55
Quadro III – Posicionamento Internacional
Atividades
Países Exploração Gás & Refino / Distribuição /
Escritórios
& Produção Energia Petroquímica Comercialização
Continente Americano
Argentina
Bolívia
Brasil Sede
Chile
Colômbia
Curação
EUA
México
Paraguai
Peru
Uruguai
Venezuela
Continente Africano
Angola
Benin
Líbia
Namíbia
Nigéria
Gabão
Tanzânia
Continente Europeu
Holanda
Inglaterra
Portugal
Continente Asiático
China
Cingapura
Japão
Turquia
Oceania
Austrália
Nova Zelândia
Fonte: Formulário de Referência/Petrobras
No mercado internacional, a Petrobras encerrou 2011 com investimentos de R$ 4,4 bilhões, tendo
produzido 147,5 mil bpd de óleo e 16,54 milhões de m³/dia de gás natural, totalizando 244,9 mil
boed, além de ter processado 174,03 mil bpd de óleo em suas refinarias, cuja capacidade de
56
processamento ao final do ano foi de 230,5 mil bpd, proporcionando um fator de utilização de 67%
ao ano.
As reservas provadas internacionais somaram 0,706 bilhões de boe, volume 0,4% superior ao de
2010, resultando no índice de reposição de reservas de 104%. Esse volume corresponde a 4,3% das
reservas totais da companhia, segundo o critério Society of Petroleum Engineers (SPE).
Desenvolvimento de negócios
A Petrobras investiu R$ 4,4 bilhões em sua atuação internacional, para atender as estratégias de
alinhamento ao portfólio doméstico da companhia, conquistar mercados e ampliar negócios de gás
natural, com foco na Costa Oeste da África e Golfo do México. Desse total, 10% foram destinados
às atividades de refino, petroquímica, distribuição, gás e energia, e 90% à exploração e produção,
dos quais 59% para o desenvolvimento da produção em projetos existentes.
Américas
A Petrobras está presente em 11 países do continente americano, além do Brasil: Argentina,
Bolívia, Chile, Colômbia, Curaçao, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
São 872 estações de serviços e ativos de exploração e de produção em oito desses países, cuja
produção foi de 89,7 mil bpd de óleo e 16,5 milhões de m³/dia de gás natural, totalizando 187,1 mil
boed.
Na Argentina, foi concluída, em maio, a venda da refinaria de San Lorenzo, o que reduziu em 50
mil bpd a capacidade de processamento da companhia no país, que passa a ser de 30,5 mil bpd de
óleo na refinaria Ricardo D. Eliçabe, localizada em Bahía Blanca.
Na Bolívia, a atuação da companhia produzindo gás natural dos campos de San Alberto e San
Antonio contribui para o abastecimento desse mercado no Brasil, via transporte pelo gasoduto que
liga os dois países. Durante o ano, a companhia adquiriu participação de 30% no campo de gás
natural de Itaú.
No Peru, cuja produção do lote X gira em torno de 15 mil boed, seguem o desenvolvimento da
produção do lote 57 (Kinteroni) e a exploração no lote 58, que representam uma possibilidade de
aumento da produção internacional de gás da companhia.
Nos EUA, a Petrobras anunciou descobertas recentes nos projetos de Hadrian e Logan, no Golfo do
México, e continua desenvolvendo os ativos de produção em St. Malo, Tiber, Stones e Cascade &
Chinook e projetos de exploração. A moratória das operações de prospecção de petróleo no Golfo e
a revisão das medidas de segurança, motivadas pelo acidente com derramamento de óleo, em 2010,
em plataforma de outra companhia, postergaram o cronograma de alguns projetos da Petrobras,
entre eles o início da produção de Cascade & Chinook, adiado para 2012.
África
A Costa Oeste da África é uma das áreas estratégicas de atuação internacional da Petrobras. A
produção na Nigéria (campos de Akpo e Agbami) e em Angola (bloco 2) soma 57,8 mil bpd de
óleo. A contínua reavaliação do portfólio da companhia motivou o reposicionamento em alguns dos
ativos em Angola, com a venda de 50% da participação no bloco 26, a saída do bloco 15, pela
venda da participação, e do bloco 34, pela devolução do bloco ao governo. A companhia atua
também em exploração na Tanzânia, que se encontra em fase de perfuração de poços; na Namíbia,
onde detém o direito de operação do ativo e se prepara para a perfuração do primeiro poço; no
Benin, onde realizou sísmicas 3D; e no Gabão, onde será iniciada a aquisição de sísmica 3D.
Ásia e Oceania
A Petrobras tem uma refinaria na ilha de Okinawa, no Japão, com capacidade de processamento de
100 mil boed, e desenvolve projetos exploratórios na Nova Zelândia, com aquisição de sísmica 2D.
57
Na Austrália, optou por não prosseguir com o projeto localizado na Bacia de North Carnarvon, após
as perfurações terem indicado poço seco.
Europa
Em Portugal, a companhia desenvolve projetos de exploração na Bacia do Peniche, com a
continuidade de processamento e interpretação de dados, e na Bacia do Alentejo, com aquisições de
sísmicas 3D, além de projetos relacionados à produção, ao desenvolvimento de tecnologias e ao
comércio de biocombustíveis, em parceria com empresas locais.
Gráfico VIII – Produção Internacional de Óleo, LGN, Condensado e Gás Natural (mil boed)
Produção Internacional de Óleo, LGN, Condensado e
Gás Natural (mil boed)
395
316 141
259 245 245
243 236 238 125
224
96 93 97
101 108 96
99
254
163 192
142 128 125 142 152 148
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Projeção
Projeção
2015
2020
Óleo, LGN e Condensado Gás Natural
6,78
5,42 5,86
4,17 4,73
2,90 3,36
58
Gráfico X – Reservas Provadas
Reservas Provadas Internacionais de Óleo, LGN, Condensado e Gás
Natural - Critério SPE (milhões de boe)
1.681
1.270
726 1.090
992
613 696 703 706
514 495
203 235 235
955
657 576 497 493 468 471
África
30,7% América do Sul
47,1%
América do
Norte
22,2%
África
América do Norte 2,5%
9,8%
América do Sul
87,6%
59
Item 5 – Parte D da DN nº 108 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
5.1 - Informações quanto aos projetos patrocinados pela empresa nas áreas social, ambiental,
cultural e esportivo.
Projetos Ambientais
Linha de atuação
Gestão de corpos hídricos superficiais e subterrâneos R$ 16.349.141,69
Recuperação ou conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce R$ 110.071.634,59
Fixação de carbono e emissões evitadas R$ 22.584.920,27
Fortalecimento das organizações ambientais e de suas redes R$ 836.018,18
Disseminação de informações para o desenvolvimento sustentável R$ 10.765.969,05
Outros R$ 11.022.759,51
Total Ambientais R$ 171.630.443,29
Projetos Culturais
Linha de atuação
Produção e Difusão R$ 138.144.831,25
Preservação e Memória R$ 30.662.143,74
Formação e Educação para as Artes R$ 13.530.051,86
Total Culturais R$ 182.337.026,85
Projetos Esportivos
Linha de atuação
Esporte de Rendimento R$ 49.370.230,87
Esporte Motor R$ 14.774.229,31
Programa Petrobras Esporte & Cidadania R$ 11.478.807,46
Outros R$ 4.347.970,63
Total Esportivos R$ 79.971.238,27
60
Item 6 – Parte D da DN nº 108 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2010
Início da produção de Diesel Podium com 50 ppm de enxofre (S50), na Refinaria Henrique
Lage (Revap), antecipando em seis meses a oferta do produto ao mercado brasileiro;
Conclusão do modelo de otimização dos sistemas de produção de mamona e girassol no
semiárido, que possibilitará ganhos expressivos de produtividade por meio de escolhas de
densidade de plantio e variedades, controle de pragas e doenças, adubação e associação com
culturas alimentícias;
Produção de 12 t de polietileno diferenciado de alta densidade em unidade de demonstração
da Braskem, para produção de cabos de amarração de plataformas de petróleo com alta
resistência, flutuabilidade e menor custo de aplicação.
Sustentabilidade
Conclusão de testes em sistema protótipo, para redução de até 50% dos particulados
emitidos por unidades de craqueamento catalítico em leito fluidizado (FCC);
Conclusão do primeiro teste mundial de oxicombustão em unidades de FCC, capaz de
capturar 1 t/dia de CO2, além de reduzir em até 32% as emissões de CO2 em refinarias a
custo 50% inferior;
Finalização da caracterização ambiental científica da Bacia de Campos, compondo o mais
completo conjunto de informações ambientais da região, alinhado às políticas públicas do
Ministério de Meio Ambiente;
Implantação de unidade de tratamento biológico de efluentes salinos industriais para
redução de impactos ambientais no Terminal de São Sebastião-SP;
61
Instalação de unidade de tratamento e reúso de efluentes por separação por membranas na
Revap e de tratamento e reúso de efluentes por eletrodiálise reversa para remoção de sais na
Regap, ambas para redução de descarte de efluentes.
7.1 - Lista das principais siglas e abreviaturas, próprias do mercado de petróleo, utilizadas no
relatório de gestão.
Quadro V – Lista das principais siglas
A Agência Nacional de Energia Elétrica ou ANEEL é a agencia federal que regula a indústria de
ANEEL
eletricidade no Brasil.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ou ANP é a agência federal que
ANP
regula a indústria do petróleo, gás natural e combustíveis renováveis no Brasil.
API° Medida padrão da densidade de petróleo desenvolvida pela American Petroleum Institute.
BSW Água e sedimentos básicos, uma medida do conteúdo de água e sedimentos do fluxo de petróleo.
Substâncias de hidrocarboneto leve produzidas com gás natural, que condensam para o estado
Condensado
líquido a temperatura e pressão normais.
Águas profundas Entre 300 e 1.500 metros (984 e 4.921 pés) de profundidade.
Processo através do qual os líquidos são separados ou refinados por vaporização seguida por
Destilação
condensação.
Área de Uma região no Brasil sob contrato regulatório sem um acúmulo conhecido de hidrocarbonetos ou
Exploração com um acúmulo de hidrocarbonetos que ainda não foi declarado.
Petróleo
Petróleo com densidade API superior a 22° e igual ou inferior a 31°.
intermediário
62
Petróleo leve Petróleo com densidade API superior a 31°.
Gás liquefeito de petróleo, que é uma mistura de hidrocarbonetos saturados e não-saturados, com
GLP
até cinco átomos de carbono, utilizado como combustível doméstico.
Líquidos de gás natural, que são substâncias de hidrocarboneto leve produzidas com gás natural,
LGNs
que condensam para o estado líquido a temperatura e pressão normais.
Reserva na camada Uma formação geológica contendo depósitos de petróleo ou gás natural localizados abaixo de
de pré-sal uma camada evaporítica.
Reserva na camada Uma formação geológica contendo depósitos de petróleo ou gás natural localizados acima de uma
de pós-sal camada evaporítica.
De acordo com as definições do Aditivo à Lei 4-10(a) da SEC das Regulamentações S-X, as
reservas provadas de petróleo e gás são as quantidades estimadas de petróleo e gás cuja análise
dos dados geológicos e de engenharia demonstra, com razoável grau de certeza, serem
economicamente possíveis de serem produzidas – a partir de uma determinada data no futuro, a
partir das reservas conhecidas, e de acordo com as condições econômicas, métodos operacionais e
regulamentações governamentais existentes.
As condições econômicas existentes incluem preços e custos para as quais a capacidade
econômica de produção de uma reserva deverá ser determinada. O preço se baseia no preço médio
Reservas provadas durante o período de 12 meses antes de 31 de dezembro de 2010, a não ser que sejam definidos
por acordos contratuais, excluindo os escalonamentos baseados em condições futuras. O projeto
de extração de hidrocarbonetos deverá começar ou teremos certeza razoável de que começará
dentro de um prazo razoável.
As reservas que puderem ser produzidas economicamente através do uso de técnicas de
recuperação aprimoradas (tal como injeção de fluídos) estão incluídas na classificação “provadas”
quando o teste bem sucedido de um projeto piloto ou a operação de um programa instalado no
reservatório fornecer suporte à análise de engenharia em que o projeto ou o programa estiver
baseado.
As reservas provadas desenvolvidas são aquelas que são passíveis de recuperação: (i) através dos
poços existentes, utilizando equipamentos e métodos operacionais existentes ou em que o custo
Reservas provadas dos equipamentos necessários seja relativamente menor, comparado com o custo de um poço
desenvolvidas novo; e (ii) através de equipamentos de extração instalados e infraestrutura em operação no
momento da estimativa das reservas, caso a extração seja feita por meios que não envolvam um
poço.
As reservas provadas não-desenvolvidas são aquelas passíveis de serem recuperadas a partir de
novos poços em áreas não perfuradas, ou a partir de poços existentes que exijam uma despesa
relativamente grande para sua recompletação. As reservas em áreas não-perfuradas são limitadas
àquelas que estão compensando diretamente unidades produtivas onde exista certeza razoável de
produção quando perfuradas, a menos que existam evidências do uso confiável de tecnologia para
demonstrar com razoável certeza que existe produtibilidade econômica em distâncias maiores.
Reservas provadas As localidades não perfuradas são classificadas como tendo reservas não-desenvolvidas somente
não-desenvolvidas se tiver sido adotado um plano de desenvolvimento que indique um planejamento de perfuração
programado em um prazo de cinco anos, a menos que certas circunstâncias justifiquem um prazo
maior. As reservas provadas não-desenvolvidas não incluem as reservas atribuídas a qualquer área
para a qual está contemplado o uso de injeção de fluidos ou outra técnica de recuperação
aprimorada, a menos que tais técnicas tenham sido provadas como eficazes por projetos reais no
mesmo reservatório ou em reservatórios similares ou por outra forma de comprovação utilizando-
se uma tecnologia confiável que estabeleça uma certeza razoável.
63
SS Unidade semi-submersível.
Uma mistura de hidrocarbonetos derivada por aumento de nível (isto é, alterada quimicamente) do
Petróleo sintético e betume natural de areias oleosas, querosene oriundo de xisto oleoso ou processamento de outras
gás sintético substâncias, tais como gás natural ou carvão. O petróleo sintético pode conter enxofre ou outros
compostos nãohidrocarbonetos e possui muitas semelhanças com o petróleo.
A profundidade total de um poço, incluindo sua distância vertical, através da água e abaixo da
Profundidade total
mudline.
Águas
Acima de 1.500 metros (4.921 pés) de profundidade.
ultraprofundas
Fonte: RI/Petrobras
(1) Inclui transações inter-segmentos que são eliminadas para cálculo do lucro da Companhia
(2) Não considera Segmento Corporativo
Os investimentos em 2011 totalizaram R$ 73 bilhões, sendo a maior parte dedicada aos segmentos
de E&P (47%) e Abastecimento (37%). O caixa gerado pelas atividades operacionais se manteve
como a principal fonte de financiamento dos investimentos, alcançando R$ 62 bilhões no ano.
A Companhia informa ainda que foi aprovado o Plano Anual de Negócios para 2012, no valor total
de R$ 87.545 milhões. A tabela abaixo apresenta o valor dos investimentos planejados por
segmento.
64
Quadro VII - Plano Anual de Negócios 2012
Investimentos
Segmentos
R$ Milhões %
Exploração e Produção 41.838 47,8%
Abastecimento 33.010 38%
Gás & Energia 4.400 5,0%
Internacional 4.161 4,8%
Distribuição 1.361 1,6%
Biocombustível 1.339 1,5%
Corporativo 1.436 1,6%
TOTAL 87.545 100%
Fonte: Formulário de Referência/Petrobras
b) Aumento da receita
Aumento de 15% na Receita de Vendas (R$ 32.334 milhões), decorrente de:
Maiores cotações internacionais do petróleo (Brent 40%) e derivados, refletidas sobre os preços das
exportações, vendas internacionais, operações de trading e derivados comercializados no mercado
interno atrelados às cotações internacionais;
Aumento dos preços da gasolina e do diesel no mercado interno em novembro, em 10% e 2%,
respectivamente;
Aumento da demanda no mercado interno (6%), principalmente da gasolina (24%), refletindo sua
maior competitividade frente ao etanol, diesel (9%) e QAV (12%); e
Incremento da produção de petróleo e gás de 2% no Brasil.
c) Resultado econômico-financeiro
Quadro VIII– Resumo Econômico- Financeiro
65
Quadro IX – Composição do Ebtida
d) Investimentos
Quadro XI – Investimentos
R$ milhões
Exercício
2011 % 2010 % %
Exploração e produção 34.251 47 32.736 43 5
Abastecimento 27.117 37 28.458 38 (5)
Gás e Energia 3.848 5 6.903 9 (44)
Internacional 4.440 6 4.771 6 (7)
Distribuição 1.157 2 895 1 29
Biocombustíveis 503 1 1.174 1 (57)
Corporativo 1.230 2 1.474 2 (17)
Total de investimentos 72.546 100 76.411 100 (5)
67
Parte dos investimentos foi destinada às plataformas P-55, P-61 e P-63, que estão em fase de
construção e que entrarão em produção nos anos de 2012 e 2013, garantindo o crescimento
sustentável da produção.
Os investimentos na área de Abastecimento, responsável pelos segmentos de refino, transporte e
comercialização, somaram R$ 27,1 bilhões. Com a crescente demanda do mercado brasileiro, estão
sendo construídas quatro novas refinarias (Abreu e Lima, Premium I, Premium II e Comperj), que
deverão entrar em produção até 2020, tornando o Brasil autossuficiente na produção de derivados
de petróleo.
Foram realizados investimentos em projetos de modernização, conversão e de melhoria de
qualidade dos produtos, em especial o desenvolvimento de produtos mais tecnológicos, como o
Diesel S-50, de nova geração.
A Transpetro recebeu o navio de produtos Celso Furtado, primeira das 49 embarcações do
programa de Modernização e Expansão da Frota, para fortalecimento do sistema logístico.
A área de Gás e Energia absorveu R$ 3,8 bilhões. No segmento de gás natural, foi encerrado o ciclo
de investimentos na ampliação da malha de transporte, com a conclusão dos gasodutos Gastau, que
ampliou a oferta na Região Sudeste, e Gaspal II e Gasan II, que incrementaram a oferta na região
metropolitana de São Paulo. Teve início a implementação do Terminal de Regaseificação de GNL
da Bahia, que dará mais flexibilidade à oferta de gás natural no País. Em julho, a aquisição da Gas
Brasiliano Distribuidora (GBD) permitiu ampliar a participação da companhia no mercado paulista.
No segmento de energia, houve a implementação de quatro usinas eólicas em Guamaré-RN, a
conversão da UTE Juiz de Fora para bicombustível e o fechamento de ciclo da UTE Luis Carlos
Prestes.
No segmento de fertilizantes, investiu-se na instalação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III
(UFN-III), no Mato Grosso do Sul, e na expansão da produção de amônia da Fafen, em Sergipe. Na
Fafen da Bahia, concluiu-se a primeira etapa do projeto ARLA 32 (solução de ureia utilizada nos
novos veículos pesados a diesel para redução de emissões).
Com o objetivo de manter a liderança no País e fazer da marca Petrobras a preferida dos
consumidores brasileiros, a área de Distribuição investiu R$ 1,1 bilhão, aplicados, principalmente,
na ampliação da capacidade logística para suportar o crescimento do mercado doméstico.
Os recursos direcionados para Biocombustíveis somaram R$ 0,5 bilhão. Deste total, 78% foram
investidos no segmento de etanol com o objetivo de aumentar a oferta deste produto, visando a um
ganho de participação de mercado da Petrobras Biocombustíveis e seus parceiros. O segmento de
biodiesel recebeu 22% dos recursos, dando prosseguimento ao plano de ampliar a capacidade
instalada.
A área Internacional investiu R$ 4,4 bilhões. A maior parte dos recursos, 89%, foi destinada à
exploração e produção com foco no Golfo do México e na Costa Oeste da África. Com sua
liderança global em operações em águas profundas, a Petrobras usa a experiência e a tecnologia que
desenvolve no Brasil em oportunidades no exterior.
Os investimentos corporativos referem-se a edifícios e instalações administrativas, tecnologia da
informação e telecomunicações, softwares, entre outras atividades não operacionais.
885
651
624
579
505
PETR3
PETR4
Fonte: Bloomberg
Acionistas na BM&FBovespa
(sem considerar cotistas do FGTS e dos FIAs Petrobras)
396.975
344.179 347.721
313.870
190.952
69
Comparação entre os Retornos Anuais: Petrobras PN (PETR4) e Ibovespa
(supondo reinvestimento de dividendos)
83,9%
6,4% 66,0%
82,7%
5,4%
47,2%
77,5%
60,6%
-46,1% -18,1%
-23,0%
2,3% 2,6% 3,2%
1,0% -21,3%
-18,9%
-25,6%
-48,3%
-41,2%
100,5%
5,8%
123,8%
94,7%
34,1% -18,1%
-20,6%
-34,3%
-35,4%
-57,5%
70
Rendimento das Ações da Petrobras e Ibovespa(*)
Variação Real Acumulada
350% 318,0%
300% 250,6%
236,1%
250%
200%
150%
100%
50% 27,6%
0%
-50% -13,7% -15,6% -18,1% -21,3% -24,7%
-100%
h) Resumo econômico-financeiro
Item respondido na letra c
i) Resultado consolidado
A Petrobras, suas Subsidiárias e Controladas apresentaram um lucro líquido consolidado de R$
33.313 milhões no exercício social findo em 31.12.2011, após a eliminação das operações
intercompanhias e a dedução da participação dos acionistas não controladores (R$ 35.189 milhões
em 2010).
Esse resultado foi impactado por:
Aumento do lucro bruto em R$ 1.012 milhões, devido o Maiores cotações internacionais do
petróleo (Brent 40%) e derivados, refletidas sobre os preços das exportações, vendas
internacionais, operações de trading e derivados comercializados no mercado interno
atrelados às cotações internacionais;
71
o Ao incremento da produção de petróleo e gás de 2% no Brasil.
Parte desses efeitos foi compensada pelos maiores volumes importados de petróleo e derivados e
maiores cotações internacionais sobre as importações de petróleo e derivados, operações de trading
e participações governamentais.
Aumento nas despesas em R$ 2.003 milhões, destacando:
o Gerais e Administrativas (R$ 845 milhões), devido aos aumentos nos gastos com
Pessoal, decorrente do ACT 2011, na força de trabalho, nas despesas com formação
e aperfeiçoamento profissional e com serviços técnicos contratados;
o Custos exploratórios (R$ 631 milhões), decorrente do aumento da atividade
operacional e maiores baixas de poços secos no país;
o Pesquisa e Desenvolvimento (R$ 705 milhões), refletindo maiores gastos com o
Sistema de Separação Submarina de Água e Óleo-SSAO e com a contratação de
projetos junto a instituições credenciadas pela ANP, conforme Regulamento ANP nº
5/2005; e
o Perda na recuperação de ativos (R$ 588 milhões).
Estes efeitos foram parcialmente compensados pela redução das perdas com processos judiciais e
administrativos (R$ 1.164 milhões) em relação a 2010 e ganhos com processos judiciais e arbitrais
em 2011 (R$ 883 milhões) relativos à recuperação de COFINS e à indenização da construção da P-
48.
Receitas financeiras líquidas de R$ 122 milhões, 95% inferiores a 2010 (R$ 2.620),
refletindo:
o Depreciação cambial de 12,6% sobre o endividamento (apreciação de 4,3% em
2010), gerando uma despesa cambial de R$ 3.999 milhões (receita de R$ 1.341
milhões em 2010);
o Aumento de receitas com maiores aplicações financeiras no país (R$ 2.119 milhões);
conforme quadro a seguir:
Efeito positivo na participação dos acionistas não controladores (R$ 895 milhões), em
função dos efeitos cambiais sobre o endividamento das Sociedades de Propósito Específico
(SPE).
72
Redução na despesa com imposto de renda e contribuição social (R$ 786 milhões),
decorrente da diminuição do lucro em relação a 2010.
A Petrobras é uma companhia que opera de forma integrada, sendo que a maior parte da produção
de petróleo e gás, oriunda da área de Exploração e Produção, é transferida para outras áreas da
companhia.
Na apuração dos resultados, por área de negócio, são consideradas as transações realizadas com
terceiros e as transferências entre as áreas de negócio, sendo estas valoradas por preços internos de
transferência definidos entre as áreas e com metodologias de apuração baseadas em parâmetros de
mercado.
Abastecimento
O resultado negativo decorreu de maiores custos com aquisição/transferência de petróleo e
importação de derivados (Brent – aumento de 40% em US$/bbl), parcialmente compensados pelos
maiores preços de venda de derivados nos mercados interno e externo.
Gás e Energia
O maior lucro líquido decorreu dos seguintes fatores:
73
o Aumento do preço médio de realização do gás natural, devido à maior participação
do segmento industrial no mix das vendas;
o Redução dos custos de aquisição/transferência do gás natural nacional,
acompanhando o comportamento das referências internacionais e a apreciação
cambial;
o Incremento das receitas fixas provenientes dos leilões de energia (ambiente de
contratação regulada), com a entrada de mais duas UTE´s (Usinas Termelétricas);
o Aumento nas margens de venda de fertilizantes, refletindo o crescimento da
demanda e dos preços das commodities agrícolas; e
o Reconhecimento de créditos fiscais.
Biocombustível
A lucratividade do setor de etanol não foi suficiente para suportar os resultados do setor de
biodiesel, cujas margens foram pressionadas por preços de venda desfavoráveis, em função do alto
grau de competição, além dos custos de aquisição e transporte de matéria- prima e despesas
operacionais.
Distribuição
O resultado obtido com o crescimento de 6% no volume de vendas foi superado pela elevação das
despesas comerciais, incluindo provisão para crédito de liquidação duvidosa, serviços de terceiros e
pessoal.
Internacional
O aumento do resultado decorreu dos maiores preços das commodities no mercado internacional em
2011 (R$ 1.492 milhões), além da redução dos gastos exploratórios e baixa de poços (R$ 442
milhões), parcialmente compensados pela cobrança do “Tax Oil” na Nigéria (R$ 684 milhões) e
maior provisão para redução a valor de mercado dos estoques no Japão, EUA e Argentina (R$ 251
milhões).
74
l) Receita operacional do sistema Petrobras
Receita de Vendas
Aumento de 15% na Receita de Vendas (R$ 32.334 milhões), decorrente de:
Maiores cotações internacionais do petróleo (Brent 40%) e derivados, refletidas sobre os
preços das exportações, vendas internacionais, operações de trading e derivados
comercializados no mercado interno atrelados às cotações internacionais;
Aumento dos preços da gasolina e do diesel no mercado interno em novembro, em 10% e
2%, respectivamente;
Aumento da demanda no mercado interno (6%), principalmente da gasolina (24%),
refletindo sua maior competitividade frente ao etanol, diesel (9%) e QAV (12%); e
Incremento da produção de petróleo e gás de 2% no Brasil.
75
Vendas para exportação, que consistem principalmente de vendas de petróleo bruto e
derivados;
Vendas internacionais (excluindo vendas para exportação), que consistem de vendas de
petróleo, gás natural e derivados que são comprados, produzidos e refinados no exterior; e
Outras receitas, incluindo serviços, rendas com investimentos e ganhos cambiais.
Estoques
Os estoques estão demonstrados da seguinte forma:
As matérias-primas compreendem principalmente os estoques de petróleo, que estão demonstrados
pelo valor médio dos custos de importação e de produção, ajustados, quando aplicável, ao seu valor
de realização;
Os derivados de petróleo e álcool estão demonstrados ao custo médio de refino ou de compra,
ajustados, quando aplicável, ao seu valor de realização;
Os materiais e suprimentos estão demonstrados ao custo médio de compra que não excede ao de
reposição e as importações em andamento demonstradas ao custo identificado.
Investimentos
Item respondido na letra d
Endividamentos
76
Quadro XV – Endividamento Consolidado
77
Gráfico XII - Endividamento Bruto Total
31.12.2011
n) Exposição cambial
O risco cambial é um dos riscos financeiros a que a Companhia está exposta, sendo este oriundo de
movimentos nos níveis ou na volatilidade de taxas de câmbio que referenciam posições ativas e
passivas.
As oscilações nas taxas de câmbio podem ter um impacto negativo na condição financeira e
resultados operacionais da Petrobras, já que a maioria das receitas está predominantemente em reais
enquanto a maioria dos passivos está em moeda estrangeira.
A tabela a seguir resume os ativos e passivos da Companhia sujeitos à variação cambial.
78
Quadro XVI – Ativos e Passivos sujeitos à Variação Cambial
79
riscos cambiais pode envolver o uso de instrumentos financeiros derivativos para minimizar a
exposição cambial de certas obrigações da Companhia.
o) Valor adicionado
A distribuição do valor adicionado da Petrobras alcançou, em 2011, R$ 181.081 milhões,
representando um aumento de 15% em relação ao ano anterior, quando distribuiu R$ 157.053
milhões. A distribuição do valor adicionado pode ser observada nos gráficos a seguir:
p) Patrimônio Líquido
Em 31 de dezembro de 2011, o Patrimônio Líquido da Petrobras (Controladora) atingiu o montante
de R$ 330.475 milhões, correspondendo a R$ 25,33 por ação.
O valor de mercado da Companhia alcançou R$ 291.564 milhões.
81
representativa das ações preferenciais, também em atendimento aos direitos estatutários dos
preferencialistas.
10.1 - Parecer dos Auditores Independentes, inclusive o Parecer emitido pelos auditores
independentes registrados no PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board)
sobre as DF’s em US GAAP.
O parecer dos Auditores Independentes, inclusive o Parecer emitido pelos auditores independentes
registrados no PCAOB sobre as DF’s em US GAAP e o parecer do conselho estão inseridos no
anexo IV.
Os objetivos e metas institucionais e/ou pactuados nos programas previstos na LOA e registrados
no SIGPLAN encontram-se inseridos no anexo V.
11.2 - Informações sobre as transferências mediante convênio, acordo, ajuste, termo de parceria
ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio ou
contribuição, cujos valores sejam superiores a R$ 1 milhão, conforme item 6 da Parte A
deste Anexo II.
82
11.3 - Informações sobre os contratos de bens e serviços e patrocínios, conforme a seguinte
escala de valores:
Contratos de patrocínios com valores a partir de R$ 200 mil;
Contratos precedidos de licitação na modalidade de CONVITE com valores a partir de R$ 7
milhões;
Contratos firmados com DISPENSA DE LICITAÇÃO com valores a partir de R$ 2,5
milhões;
Contratos firmados mediante INEXIBILIDADE DE LICITAÇÃO com valores a partir de
R$ 2 milhões;
Pedidos e contratos de MATERIAIS com valores a partir de R$ 500 mil; e
Todos os contratos precedidos das modalidades de licitação de CONCORRÊNCIA,
TOMADA DE PREÇOS.
O Parecer da unidade de auditoria interna ou do auditor interno sobre a capacidade dos controles
internos administrativos está inserido no anexo VIII.
83
B – NÚCLEO VARIÁVEL
2.1 - Demonstrações financeiras, inclusive notas explicativas, auditadas por auditores independentes das subsidiárias.
Petrobras Netherlands B.V. – PNBV;
Petrobras Distribuidoras S.A. – BR Distribuidora;
Petrobras International Finance Company – PifCO;
Braspetro Oil Service Company – Brasoil;
Braspetro Oil Company – BOC;
Petrobras International Braspetro B.V. – PIBBV;
Downstream Participações Ltda;
Petrobras Transporte S.A. – Transpetro;
Petrobras Gás S.A. – Gaspetro;
Petrobras Química S.A. – Petroquisa. (incorporada em 27/01/2012)
84
2.2 - Informações detalhadas sobre as vendas líquidas e o volume de vendas, por segmento de negócios e por tipo de produto, para as vendas
intercompanhias e excluindo-se tais vendas;
A partir de 2011, os negócios com biocombustíveis estão apresentados em área própria. Anteriormente, estas informações estavam inseridas no grupo de órgãos corporativos.
Reclassificamos as informações do exercício anterior para fins de comparação.
85
Quadro XIX - Volume de vendas
O volume de vendas no mercado interno foi 6% superior a 2010, destacando-se os seguintes produtos:
Óleo diesel (aumento de 9%) – reflexo do crescimento da economia, do aumento da safra de grãos e da menor colocação do produto por
terceiros;
Gasolina (aumento de 24%) – maior competitividade do preço em relação ao etanol na maior parte dos estados, crescimento da frota de
veículos flex-fluel e diminuição da colocação do produto por outros players;
QAV (aumento de 12%) – crescimento da economia e maior oferta de vôos domésticos e internacionais; e
86
Óleo combustível (redução de 18%) – em função da substituição de parte do consumo por gás natural, tanto no segmento térmico quanto no
segmento industrial.
87
2.2.1 - Preço médio de venda dos produtos por segmento;
5
Média das exportações e dos preços internos de transfêrencia do E&P para o Abastecimento.
6
Preço interno de transferência do E&P para o Gás e Energia.
88
2.2.2 - Custo e sua segregação por segmento ou área de negócios, bem como por item que o compõe;
A partir de 2011, os negócios com biocombustíveis estão apresentados em área própria. Anteriormente, estas informações estavam inseridas no grupo de órgãos corporativos.
Reclassificamos as informações do exercício anterior para fins de comparação.
89
2.2.3 - Demonstrativo evidenciando o quanto do valor do custo das vendas dos segmentos refere-se a produtos transferidos intercompanhia;
O demonstrativo com o valor do custo das vendas por segmento está inserido no anexo X
2.2.4 - Na demonstração da segmentação de negócios (consolidado), indicação das companhias subsidiárias e controladas que compõem cada
setor, com valor e participação percentual nos grupos do balanço patrimonial e na demonstração do resultado do exercício, para o exercício
corrente e o anterior, bem como as eliminações por segmento;
As demonstrações com as companhias que compõem cada setor, com valor e participação percentual estão inseridas no anexo X
2.3 - Informações complementares às notas explicativas das empresas que compõem o Grupo Petrobrás, além da controladora, como seguem:
2.3.1 - Em relação aos Estoques, indicar em quais empresas do grupo encontram-se alocados os estoques constantes do consolidado.
O demonstrativo com a alocação dos estoques por empresas do grupo está inserido no anexo XI.
2.3.2 - Em relação aos projetos estruturados, explicitar a natureza dos ressarcimentos a receber, como surgem tais ressarcimentos e como funciona
a compensação com adiantamentos. Incluindo, ainda, o valor inicial total previsto dos investimentos, suas atualizações, total dos
investimentos efetivamente realizados (ou percentual de realização) e total dos investimentos despendidos no exercício corrente.
De forma geral, os ressarcimentos a receber são gastos realizados pela Petrobras, para fins de desenvolvimento de projetos, aderentes ao seu
planejamento estratégico e que possuam em sua estruturação financeira e societária uma Sociedade de Propósito Específico – SPE, cujas atividades
estarão subordinadas aos interesses da Petrobras.
Esses ressarcimentos geralmente são realizados pela Petrobras para uma SPE, ou para uma empresa contratada pela Petrobras ou SPE, para prestação
de determinado serviço necessário para o desenvolvimento de um projeto, dentro de um cronograma estabelecido e cujo retorno financeiro e
econômico seja esperado.
Os adiantamentos correspondem aos valores recebidos pela Petrobras de uma SPE, e são registrados no momento de entrada dos recursos na tesouraria
da Petrobras. Sua baixa é registrada quando a alienação de um ativo para a própria SPE ou na conclusão da prestação de um serviço.
Adicionalmente, cabe comentar que esse modelo de estruturação de projetos não tem sido mais utilizado pela Petrobras, não tendo sido, inclusive,
objeto de divulgação específica em nota explicativa desde o exercício de 2010.
90
2.3.3 - Em relação aos investimentos, informar quanto e quais empresas compõem o valor constante da conta investimentos, apresentada no
balanço consolidado.
Em milhões de reais
91
2.3.4 - Em relação às mutações dos investimentos, segregar as aquisições e os aportes de capitais.
92
2.3.5 - Em relação ao imobilizado, discriminar, por área de negócio e tipo de ativos, as principais empresas que detêm os ativos além da
controladora, além de demonstrar as adições e baixas do imobilizado mais relevantes para as principais empresas.
2.3.6 - Em relação ao intangível, informar as empresas que carregam o intangível adicional àquele registrado na controladora, incluindo,
descrição sucinta do que compõem o, além de demonstrar as adições e baixas do intangível, mais relevantes para as principais empresas.
2.3.7 - Em relação aos financiamentos, discriminação das empresas que carregam a dívida, adicionalmente à controladora, incluindo a área de
negócio (segmento) para a qual esses recursos foram carreados, explicando detalhadamente quais e do que se tratam os principais projetos.
2.3.8 - Em relação às partes relacionadas, explicar, de forma detalhada, as principais operações de mútuo e demais operações do ativo e passivo.
Demonstra os valores de créditos contra clientes Empresas do Sistema Petrobras, no país e no exterior, referentes a venda de produtos e serviços
relacionadas a atividade fim e não fim, incluindo os impostos adicionados às faturas de cobrança aos clientes bem como o registro de créditos relativos
a repasses de gastos através de Notas de Débito ou de valores a receber decorrentes de operações financeiras diversas.
Dividendos a Receber
Demonstra o valor dos dividendos a receber e dos juros sobre o capital próprio relacionados às participações em Empresas do Sistema Petrobras,
avaliadas pelo método de equivalência patrimonial.
Demonstra o valor de adiantamentos concedidos às Empresas do Sistema Petrobras, destinados a aumento de capital.
93
Valores Vinculados à Construção de Gasoduto
Demonstra o total de créditos da Petrobras junto à TBG, relacionados ao gerenciamento, repasse de custos e financiamentos vinculados à construção do
gasoduto e aquisição antecipada do direito de transportar 6 milhões de metros cúbicos de gás, pelo prazo de 40 anos.
Operações de Mútuo
Demonstra os valores de financiamentos repassados a Empresas do Sistema Petrobras, país e exterior, sujeitos à atualização monetária e encargos
financeiros.
Ressarcimento a receber
De uma forma geral, os ressarcimentos a receber são gastos realizados pela Petrobras, para fins de desenvolvimento de projetos, aderentes ao seu
planejamento estratégico e que possuam em sua estruturação financeira e societária uma Sociedade de Propósito Específico – SPE, cujas atividades
estarão subordinadas aos interesses da Petrobras.
Esses ressarcimentos geralmente são realizados pela Petrobras para uma SPE, ou para uma empresa contratada pela Petrobras ou SPE, para prestação
de determinado serviço necessário para o desenvolvimento de um projeto, dentro de um cronograma estabelecido e cujo retorno financeiro e
econômico seja esperado.
Demonstra os valores das faturas a serem pagas à fornecedores Empresas do Sistema Petrobras, no país e no exterior, de materiais, de equipamentos,
de serviços inclusive fretes, de matérias-primas, de derivados de petróleo e álcool.
Demonstra ainda a parcela de despesa financeira a apropriar relativas aos encargos financeiros a transcorrer nas operações de compra de petróleo e
derivados, através de Empresas do Sistema Petrobras.
Adiantamento de Clientes
Demonstra os valores de apropriação de encargos relativos aos contratos de aluguel ou afretamento de plataformas ou de materiais para plataformas, a
serem pagos a Empresas do Sistema Petrobras.
Demonstra o valor das prestações a serem pagas a Empresas do Sistema Petrobras, país e no exterior, provenientes de contratos que transferem à
Companhia os riscos, benefícios e controle de bens.
Fluxo de Recebíveis Cedidos – FIDC
Referem-se aos recursos investidos, que se destinam preponderantemente à aquisição de direitos creditórios performados e/ou não performados de
operações realizadas por subsidiárias e controladas do Sistema Petrobras
Referem-se a recursos investidos em fundo de investimento no exterior, que detém, entre outros, títulos de dívidas de empresas do Sistema Petrobras e
de Sociedades de Propósitos Específicos (SPE), que possuem projetos da Companhia.
95
2.4 - Informações detalhadas sobre a base de cálculo do pagamento dos dividendos, de forma que permita o seu recálculo.
Dividendos
Aos acionistas é garantido um dividendo e/ou juros sobre o capital próprio de pelo menos 25% do lucro líquido do exercício ajustado, calculado nos
termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações.
As ações preferenciais têm prioridade no caso de reembolso do capital e no recebimento dos dividendos, no mínimo, de 3% do valor do patrimônio
líquido da ação, ou de 5% calculando sobre a parte do capital representada por essa espécie de ações, prevalecendo sempre o maior.
A proposta do dividendo relativo ao exercício de 2011, que está sendo encaminhada pela Administração da Petrobras à aprovação dos acionistas na
Assembléia Geral Ordinária de 2012, no montante de R$ 12.001, atende aos direitos garantidos estatutariamente às ações preferenciais e está sendo
proposto indistintamente às ações ordinárias e preferenciais. Esse dividendo proposto alcançou 38,25% do lucro básico porque os direitos dos
preferencialistas, de prioridade de 3% da parcela do patrimônio líquido representativa das ações preferenciais, ficou superior ao dividendo mínimo
equivalente a 25% sobre o lucro básico.
No exercício de 2010, no dividendo proposto, indistintamente às ações ordinárias e preferenciais equivalente a 35,50% do lucro, prevaleceu o critério
de 5% da parcela do capital social representativa das ações preferenciais, também em atendimento aos direitos estatutários dos preferencialistas.
96
Quadro XXIV – Demonstração do lucro básico para cálculo dos dividendos
2011 2010
Menos:
Juros sobre o capital próprio pagos antecipadamente (7.827) (7.945)
Atualização dos juros sobre o capital próprio antecipados (296) (188)
97
Os dividendos propostos em 31 de dezembro de 2011, no montante de R$ 12.001 incluem juros sobre capital próprio no total de R$ 10.436, aprovados
pelo Conselho de Administração da seguinte forma:
As parcelas dos juros sobre o capital próprio distribuídas antecipadamente em 2011 serão descontadas dos dividendos propostos para este exercício,
corrigidas pela taxa SELIC desde a data de seu pagamento até 31 de dezembro de 2011. A parcela final de juros sobre o capital próprio será
disponibilizada até 30 de março de 2012 e os dividendos serão pagos na data que vier a ser fixada em Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, e
terão os seus valores atualizados monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2011 até a data de início do pagamento, de acordo com a variação da
taxa SELIC.
Os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte de 15%, exceto para os acionistas imunes e isentos, conforme
estabelecido na Lei nº 9.249/95. Esses juros foram imputados aos dividendos do exercício, na forma prevista no Estatuto Social da Companhia,
contabilizados no resultado operacional, conforme requerido pela legislação fiscal, e foram revertidos contra lucros acumulados, conforme determina a
Deliberação CVM nº 207/96, resultando em um crédito tributário de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 3.548 (R$ 3.455 em
2010).
98
2.5 - Informações detalhadas sobre a base de cálculo da participação dos empregados e administradores nos lucros ou resultados, de forma que
permita seu recálculo, discriminando por controladora e demais empresas do grupo.
A participação dos empregados nos lucros ou resultados (PLR) tem por base as disposições legais vigentes, bem como as diretrizes estabelecidas pelo
Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e pelo Ministério de
Minas e Energia, estando relacionada ao lucro líquido consolidado antes da participação de empregados e administradores e do resultado atribuível aos
acionistas não controladores.
No exercício de 2011, a Companhia, fundamentada nas premissas sob referência, provisionou R$ 1.560 milhões de PLR (R$ 1.691 milhões em 2010),
conforme a seguir:
Em milhões reais
2011 2010
Lucro líquido atribuível aos acionistas da Petrobras 33.313 35.189
(*)
Resultado atribuível aos não controladores (203) 712
Participação nos lucros ou resultados 1.560 1.691
Lucro antes das participações - base de cálculo 34.670 37.592
Percentual estabelecido 4,5% 4,5%
Participação nos lucros ou resultados 1.560 1.692
(*)
Resultado atribuível aos não controladores divulgado em 2010, base para determinação da PLR.
Fonte: Demonstrações Contábeis/Petrobras
A participação dos administradores nos lucros ou resultados é objeto de deliberação pela Assembleia Geral Ordinária, de 2012, na forma disposta pelos
artigos 41 e 56 do Estatuto Social da Companhia e pelas normas federais específicas.
99
2.6 - Informações sobre o saldo da conta Fornecedores do balanço consolidado, discriminando as principais empresas do grupo que carregam esse
saldo.
2.7 - Informações quanto às atividades das empresas que compõem o Grupo Petrobrás, contemplando:
a) Detalhamento das despesas sobre vendas e das principais despesas administrativas, demonstrando os valores despendidos no exercício
corrente e no anterior;
b) Os custos exploratórios para extração e refino de petróleo e gás, comparando-os com os custos do mercado e o resultado financeiro;
As informações em relação aos custos exploratórios para extração e refino de petróleo e gás, comparando-os com os custos do mercado e o resultado
financeiro estão inseridas no anexo XV.
100
c) Para o segmento gás e energia, evidenciando os motivos dos sucessivos prejuízos.
O segmento de gás e energia vinha demonstrando prejuízos decrescentes até o exercício de 2008. A partir de 2009 passou a apresentar lucros
crescentes. Em 2011 o lucro da área foi de R$ 1.247 milhões.
2.8 - Demonstrações Financeiras (inclusive notas explicativas) e parecer do auditor independente das subsidiárias.
Termoceará;
Termorio; (incorporada em 19/12/2011)
Termomacaé;
Petrobras Energia;
FAFEN Energia; (incorporada em 19/12/2011)
SFE.
101
ANEXO I
Demonstrações Contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Demonstrações Contábeis
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Conteúdo
2
31 Instrumentos financeiros derivativos, proteção patrimonial hedge e atividades de
gerenciamento de riscos.......................................................................................................... 96
32 Valor justo dos ativos e passivos financeiros ....................................................................... 109
33 Seguros ................................................................................................................................. 110
34 Eventos subsequentes ........................................................................................................... 111
Informações sobre reservas ......................................................................................................... 113
3
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações contábeis
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas da
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Rio de Janeiro - RJ
3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
5. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
4
Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais
Ênfase
Outros assuntos
5
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Balanço Patrimonial
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 5 35.747 29.416 18.858 19.995 Fornecedores 15 22.252 17.374 22.601 23.747
Títulos e valores mobiliários 6 16.808 26.013 23.625 33.731 Financiamentos 16 18.884 14.915 12.252 17.439
Contas a receber, líquidas 7.1 22.053 18.069 21.068 17.701 Arrendamentos mercantins financeiros 17.1 82 175 1.922 3.149
Estoques 8 28.447 19.675 22.434 15.199 Impostos, contribuições e participações 20.2 10.969 10.060 9.258 7.837
Impostos, contribuições e participações 20.1 12.846 8.767 9.372 5.911 Dividendos propostos 23.5 3.878 3.595 3.878 3.595
Adiantamento a fornecedores 1.389 1.309 1.040 1.048 Salários, férias e encargos 3.182 2.551 2.720 2.174
Outros ativos circulantes 3.874 2.653 1.647 1.673 Participação nos lucros ou resultados 22 1.560 1.691 1.295 1.428
121.164 105.902 98.044 95.258 Planos de pensão e saúde 21 1.427 1.303 1.341 1.209
Outras contas e despesas a pagar 5.978 4.284 1.669 1.863
68.212 55.948 56.936 62.441
Não circulante
Realizável a longo prazo Não Circulante 0 0
Contas a receber, líquidas 7.1 6.103 5.432 12.843 31.029 Financiamentos 16 136.405 100.667 43.055 36.430
Títulos e valores mobiliários 6 5.747 5.198 5.219 4.749 Arrendamentos mercantins financeiros 17.1 183 191 7.422 14.976
Depósitos judiciais 9 2.955 2.790 2.564 2.426 Impostos e contribuição social diferidos 20.3 33.268 25.898 29.408 21.808
Impostos e contribuição social diferidos 20.3 17.256 17.038 9.505 11.790 Planos de pensão e saúde 21 16.653 15.278 15.352 14.162
Adiantamento a fornecedores 5.892 4.964 1.011 964 Provisão para processos judiciais 28 1.361 1.265 437 425
Outros ativos realizáveis a longo prazo 3.234 2.296 2.322 1.426 Provisão para desmantelamento de áreas 19 8.839 6.505 8.241 6.072
41.187 37.718 33.464 52.384 Outras contas e despesas a pagar 2.005 1.266 2.855 3.024
198.714 151.070 106.770 96.897
6
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Demonstração de Resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto o lucro por ação)
Consolidado Controladora
Nota 2011 2010 2011 2010
Lucro básico e diluído por ação (em R$) 23.6 2,550 3,57 2,540 3,55
7
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
8
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Total do
Mudança de Total do patrimônio Participação dos patrimônio
Capital Gastos com participação Ajuste O utros líquido atribuíve l acionistas não líquido
subscrito e emissão de em Ince ntivos acumulado re sultados Ince ntivos Rete nção de Lucros aos acionistas da Ativo controladore s consolidado
inte graliz ado açõe s controladas fiscais de conve rsão abrange nte s Le gal Estatutária fiscais lucros acumulados controladora (CPC) diferido (IFRS) (IFRS)
Saldos e m 1º de jane iro de 2010 78.967 1.423 515 (163) 96 10.902 1.294 1.111 72.123 (1.247) 165.021 (704) 2.149 166.466
- -
Aumento de capital com reservas 6.141 (515) (899) (14) (4.713) - -
Aumento de capital com emissão de ações 120.249 (477) 119.772 - - 119.772
Mudança de participação em controladas (952) (952) - 291 (661)
Lucro líquido do exercício 35.036 35.036 152 692 35.880
Outros resultados abrangentes:
Ajuste acumulado de conversão (33) (33) - (201) (234)
Resultados não realizados em títulos disponíveis para a
venda e hedge de fluxo de caixa 201 201 - - 201
Realização de custo atribuído de coligada (11) 11 - -
Destinações: - -
Apropriações do lucro líquido em reservas 1.752 1.027 250 19.043 (22.072) - -
Dividendos (11.728) (11.728) -- 132
- (11.596)
Saldos e m 31 de de z e mbro de 2010 205.357 (477) 471 (196) 286 12.654 1.422 1.347 86.453 307.317 (552) 3.063 309.828
9
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido atribuível aos acionistas da Petrobras 33.313 35.189 33.101 35.036
- - - -
Ajustes para: - - - -
Resultado dos acionistas não controladores (203) 692 - -
Resultado de participações em investimentos (386) (585) (5.808) (7.039)
Depreciação, depleção e amortização 17.739 14.612 12.902 10.813
Perda na recuperação de ativos 1.824 690 744 (33)
Baixa de poços secos 2.504 2.121 2.243 1.495
Valor residual de bens baixados de natureza permanente 885 312 195 40
Variações cambiais, monetárias e encargos financeiros sobre - - - -
financiamentos e operações de mútuo e outras operações 6.238 14 (231) (1.044)
Imposto de renda e contribuição social diferidos, líquidos 6.157 5.784 7.208 5.149
- -
Redução (aumento) de ativos - -
Contas a receber (3.848) (4.422) (3.127) (7.398)
Estoques (8.335) (851) (7.463) (715)
Outros ativos (4.207) 3 (4.099) (206)
Aumento (redução) de passivos
Fornecedores 4.112 542 (701) (20.643)
Impostos, taxas e contribuições (3.405) (3.732) (791) (3.276)
Planos de pensão e de saúde 1.483 1.381 1.321 1.292
Outros passivos 2.451 1.121 (81) 954
Recursos líquidos gerados pelas atividades operacionais 56.322 52.871 35.413 14.425
Atividades de investimentos -
Cessão onerosa - Direitos Adquiridos - (74.808) (74.808)
Liquidação feita por LFTs - 67.816 67.816
Liquidação feita por caixa e equivalentes a caixa - (6.992) - (6.992)
Demais investimentos em exploração e produção (31.412) (30.557) (24.455) (23.479)
Investimentos em exploração e produção (31.412) (37.549) (24.455) (30.471)
Investimentos em abastecimento (26.339) (28.118) (18.586) (21.253)
Investimentos em gás e energia (4.517) (7.270) (2.454) (384)
Investimento no segmento internacional (3.966) (4.114) (11) (1.073)
Investimentos em distribuição (1.070) (858) - -
Investimentos em biocombustível (504) (1.212) (711) (1.301)
Outros investimentos (2.316) (1.058) (2.193) (783)
Investimentos em títulos e valores mobiliários 11.606 (25.406) 13.030 (32.014)
Dividendos recebidos 680 401 2.434 1.916
Fluxo de caixa usado nas atividades de investimentos (57.838) (105.184) (32.946) (85.363)
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Fluxo de caixa de atividades de financiamento
Aumento de capital - 120.249 120.249
Aporte em LFTs - (67.816) (67.816)
Aporte em caixa e equivalentes a caixa - 52.433 52.433
Gastos com emissão de ações - (710) - (710)
Aquisição de participação de acionistas não controladores 46 (581) - -
Financiamentos e operações de mútuo, líquidos - - - -
Captações 40.433 36.966 55.928 75.560
Amortizações de principal (14.523) (18.707) (39.525) (42.435)
Amortizações de juros (7.633) (6.209) (3.053) (2.913)
Cessões de direitos creditórios - FIDC-NP - - (6.295) 1.615
Dividendos pagos a acionistas (10.659) (9.415) (10.659) (9.415)
Recursos líquidos gerados/(utilizados) nas atividades de financiamentos 7.664 53.777 (3.604) 74.135
- - -
Efeito de variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa 183 (294)
-
Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa no exercício 6.331 1.170 (1.137) 3.197
- -
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 29.416 28.246 19.995 16.798
-
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 35.747 29.416 18.858 19.995
-
-
-
-
Informações adicionais aos fluxos de caixa: -
Valores pagos e recebidos durante o exercício -
Juros recebidos sobre operações de mútuos - 764 710
Imposto de renda e contribuição social 3.438 4.680 (1.176) 2.520
Imposto de renda retido na fonte de terceiros 3.963 2.909 (3.389) 2.804
7.401 7.589 (3.801) 6.034
Transações de investimentos e financiamentos que não envolvem caixa - -
Aquisição de imobilizado a prazo 17 53 - -
Contrato com transferência de benefícios, riscos e controles de bens 35 - 342 8.188
Aumento de capital com títulos governamentais, utilizados para aquisição de
direitos de exploração (cessão onerosa) - 67.816 - 67.816
Constituição de provisão para desmantelamento de áreas 2.303 1.698 2.382 1.600
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Receitas
Vendas de produtos e serviços e outras receitas 312.841 270.313 0 245.793 207.721
Perdas em créditos de liquidação duvidosa 22 0 (207) 0 64 (160)
Receitas relativas à construção de ativos para uso 66.853 67.591 0 49.939 50.440
379.716 337.697 295.796 258.001
Insumos adquiridos de terceiros - -
Materiais consumidos (43.220) 0 (38.474) 0 (28.200) (23.784)
Custo das mercadorias para revenda (52.264) 0 (38.963) 0 (40.329) (29.621)
Energia, serviços de terceiros e outros (70.145) 0 (72.724) 0 (54.506) (53.958)
Créditos fiscais sobre insumos adquiridos de terceiros (21.292) 0 (21.169) 0 (16.283) (15.110)
Perda na recuperação de ativos (1.824) 0 (690) 0 (744) 33
(188.745) (172.020) (140.062)
- (122.440)
Valor adicionado distribuído 181.081 100% 157.053 100% 157.938 100% 137.117 100%
2011
Gás
&
E&P Abastecimento Energia Biocombustível Distribuição Internacional Corporativo Eliminação Total
Receita de vendas 124.028 198.516 16.295 535 73.633 28.374 - (197.205) 244.176
Intersegmentos 123.165 63.833 2.182 482 1.223 6.320 - (197.205) -
Terceiros 863 134.683 14.113 53 72.410 22.054 - - 244.176
Custo dos produtos vendidos (55.118) (205.998) (9.550) (588) (67.630) (21.679) - 193.624 (166.939)
Lucro bruto 68.910 (7.482) 6.745 (53) 6.003 6.695 - (3.581) 77.237
Receitas (despesas) (7.058) (7.026) (2.533) (222) (4.118) (3.169) (8.008) 300 (31.834)
Vendas, gerais e administrativas (819) (5.536) (1.739) (111) (4.024) (1.554) (4.114) 300 (17.597)
Custos exploratórios p/ extração de petróleo (3.674) - - - - (754) - - (4.428)
Pesquisa e desenvolvimento (1.248) (470) (116) (50) (9) (1) (550) - (2.444)
Tributárias (80) (90) (165) (1) (41) (192) (208) - (777)
Outras (1.237) (930) (513) (60) (44) (668) (3.136) - (6.588)
Lucro antes do resultado financeiro, das
participações e impostos 61.852 (14.508) 4.212 (275) 1.885 3.526 (8.008) (3.281) 45.403
Resultado financeiro líquido - - - - - - 122 - 122
Resultado de participações em investimentos 74 (165) 398 26 9 40 4 - 386
Participação nos lucros ou resultados (488) (348) (61) (2) (118) (52) (491) - (1.560)
Lucro antes dos impostos 61.438 (15.021) 4.549 (251) 1.776 3.514 (8.373) (3.281) 44.351
Imposto de renda/contribuição social (20.863) 5.051 (1.411) 94 (601) (1.547) 6.920 1.116 (11.241)
Lucro líquido 40.575 (9.970) 3.138 (157) 1.175 1.967 (1.453) (2.165) 33.110
Atribuível aos:
Acionistas da Petrobras 40.594 (9.955) 3.109 (157) 1.175 1.949 (1.237) (2.165) 33.313
Acionistas não controladores (19) (15) 29 - - 18 (216) - (203)
40.575 (9.970) 3.138 (157) 1.175 1.967 (1.453) (2.165) 33.110
A partir de 2011, os negócios com biocombustíveis estão apresentados em área própria. Anteriormente, estas informações estavam inseridas no grupo de órgãos corporativos. Reclassificamos as informações do exercício anterior para fins de comparação.
2010
Gás
&
E&P Abastecimento Energia Biocombustível Distribuição Internacional Corporativo Eliminação Total
Receita de vendas 95.451 172.244 14.936 478 65.568 23.777 - (160.612) 211.842
Intersegmentos 95.026 57.228 1.761 418 1.263 4.916 - (160.612) -
Terceiros 425 115.016 13.175 60 64.305 18.861 - - 211.842
Custo dos produtos vendidos (44.302) (160.273) (10.955) (480) (59.907) (18.574) - 158.874 (135.617)
Lucro bruto 51.149 11.971 3.981 (2) 5.661 5.203 - (1.738) 76.225
Receitas (despesas) (5.825) (6.330) (2.488) (122) (3.618) (3.288) (8.454) 294 (29.831)
Vendas, gerais e administrativas (794) (5.144) (1.822) (70) (3.476) (1.539) (3.761) 247 (16.359)
Custos exploratórios p/ extração de petróleo (2.601) - - - - (1.196) - - (3.797)
Pesquisa e desenvolvimento (774) (380) (129) - (9) (2) (445) - (1.739)
Tributárias (218) (119) (52) (1) (29) (208) (264) - (891)
Outras (1.438) (687) (485) (51) (104) (343) (3.984) 47 (7.045)
Lucro antes do resultado financeiro, das
participações e impostos 45.324 5.641 1.493 (124) 2.043 1.915 (8.454) (1.444) 46.394
Resultado financeiro líquido - - - - - - 2.620 - 2.620
Resultado de participações em investimentos - 322 305 (11) 7 (22) (16) - 585
Participação nos lucros ou resultados (538) (378) (66) - (120) (48) (541) - (1.691)
Lucro antes dos impostos 44.786 5.585 1.732 (135) 1.930 1.845 (6.391) (1.444) 47.908
Imposto de renda/contribuição social (15.228) (1.789) (485) 43 (654) (447) 6.043 490 (12.027)
Lucro líquido 29.558 3.796 1.247 (92) 1.276 1.398 (348) (954) 35.881
Atribuível aos:
Acionistas da Petrobras 29.691 3.729 1.285 (92) 1.276 1.277 (1.023) (954) 35.189
Acionistas não controladores (133) 67 (38) - - 121 675 - 692
29.558 3.796 1.247 (92) 1.276 1.398 (348) (954) 35.881
Gás
&
Ativo E&P Abastecimento Energia Biocombustível Distribuição Internacional Corporativo Eliminação Total
Circulante 10.537 41.203 4.707 239 7.956 8.272 61.886 (13.636) 121.164
Não circulante 254.164 116.982 47.150 2.180 6.835 28.167 23.138 (630) 477.986
Realizável a longo prazo 7.766 7.910 3.050 32 1.243 5.465 16.351 (630) 41.187
Investimento 23 6.306 2.160 1.612 84 1.873 190 - 12.248
Imobilizado 169.833 102.473 41.208 536 4.709 17.842 5.666 - 342.267
Intangível 76.542 293 732 - 799 2.987 931 - 82.284
31.12.2011 264.701 158.185 51.857 2.419 14.791 36.439 85.024 (14.266) 599.150
Circulante 6.133 28.722 5.086 210 6.581 5.513 63.611 (9.954) 105.902
Não circulante 221.468 88.771 45.082 1.676 5.721 22.742 25.754 (270) 410.944
Realizável a longo prazo 6.268 6.006 2.679 13 960 3.919 18.143 (270) 37.718
Investimento - 6.482 2.012 1.116 73 1.736 173 - 11.592
Imobilizado 138.519 76.016 40.014 546 4.005 14.523 6.472 - 280.095
Intangível 76.681 267 377 1 683 2.564 966 - 81.539
31.12.2010 227.601 117.493 50.168 1.886 12.302 28.255 89.365 (10.224) 516.846
A partir de 2011, os negócios com biocombustíveis estão apresentados em área própria. Anteriormente, estas informações estavam inseridas no grupo de órgãos corporativos. Reclassificamos as informações do exercício anterior para fins de comparação.
2011
E& P Abaste cime nto Gás & Ene rgia D istribuição C orporativo Eliminação Total
D e m onstração do re sultado
2010
E& P Abaste cime nto Gás & Ene rgia D istribuição C orporativo Eliminação Total
D e m onstração do re sultado
Lucro líquido atribuíve l aos acionistas da Pe trobras 1.527 78 142 10 (465) (15) 1.277
E& P Abaste cime nto Gás & Ene rgia D istribuição C orporativo Eliminação Total
Ativo total
2 - Indicadores Sociais Internos (i) Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL
Alimentação 845 6,49% 0,35% 741 6,46% 0,35%
Encargos sociais compulsórios 6.477 49,72% 2,65% 5475 47,77% 2,58%
Previdência privada 328 2,52% 0,13% 350 3,05% 0,17%
Saúde 2.427 18,63% 0,99% 2.064 18,01% 0,97%
Segurança e saúde no trabalho 180 1,38% 0,07% 114 0,99% 0,05%
Educação 133 1,02% 0,05% 118 1,03% 0,06%
Cultura 11 0,09% 0,00% 10 0,09% 0,00%
Capacitação e desenvolvimento profissional 418 3,21% 0,17% 366 3,19% 0,17%
Creches ou auxílio-creche 90 0,69% 0,04% 6 0,05% 0,00%
Participação nos lucros ou resultados 1.560 11,98% 0,64% 1.691 14,75% 0,80%
Outros 76 0,58% 0,03% 71 0,62% 0,03%
Total - Indicadores sociais internos 12.545 96,34% 5,13% 11.006 96,02% 5,19%
3 - Indicadores Sociais Externos (i) Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
Geração de Renda e Oportunidade de Trabalho 48 0,10% 0,02% 44 0,09% 0,02%
Educação para a Qualificação Profissional 57 0,12% 0,02% 56 0,11% 0,03%
Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (I) 70 0,15% 0,03% 79 0,16% 0,04%
Cultura 182 0,40% 0,07% 170 0,34% 0,08%
Esporte 80 0,17% 0,03% 81 0,16% 0,04%
Outros 33 0,07% 0,00% 20 0,04% 0,01%
Total das contribuições para a sociedade 470 1,02% 0,19% 450 0,90% 0,21%
Tributos (excluídos encargos sociais) 97.826 213,08% 40,06% 82.971 167,28% 39,17%
Total - Indicadores sociais externos 98.926 214,10% 40,26% 83.421 168,19% 39,37%
4 - Indicadores Ambientais (i) Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL
Investimentos relacionados com a produção/operação da
empresa 2.550 5,55% 1,04% 2.165 4,37% 1,02%
Investimentos em programas e/ou projetos externos 172 0,37% 0,07% 258 0,52% 0,12%
Total dos investimentos em meio ambiente 2722 5,93% 1,11% 2.423 4,89% 1,13%
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar ( ) não ( ) não possui
resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% metas ( ) não possui metas
aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a ( )cumpre de ( )cumpre de
empresa: 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100% 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%
17
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Balanço social (continuação)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa (X) direção e ( ) todos(as) (X) direção e ( ) todos(as)
foram definidos por: ( ) direção gerências empregados(as) ( ) direção gerências empregados(as)
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho (X) direção e ( ) todos(as) ( ) todos(as) + (X) direção e ( ) todos(as) ( ) todos(as) +
foram definidos por: gerências empregados(as) Cipa gerências empregados(as) Cipa
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à ( ) não se ( ) segue as normas (X) incentiva e ( ) não se ( ) seguirá as (X) incentivará e
representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: envolve da OIT segue a OIT envolverá normas da OIT seguirá a OIT
A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção e (X) todos(as) ( ) direção e (X) todos(as)
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de ( ) não são (X) são ( ) não serão (X) serão
responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: considerados ( ) são sugeridos exigidos considerados ( ) serão sugeridos exigidos
Quanto à participação de empregados(as) em programas de ( ) não se (X) organiza e ( ) não se (X) organizará e
Número total de reclamações e críticas de na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: (VI) na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça
Valor adicionado total a distribuir (consolidado) - valor: Em 2011: 181.081 Em 2010: 157.053
18
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Balanço social (continuação)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado o contrário)
7 - Outras Informações
1) A Companhia não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou
adolescente e não está envolvida com corrupção.
2) A Companhia valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.
19
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras dedica-se, diretamente ou por meio de suas subsidiárias e
controladas (denominadas, em conjunto, “Petrobras” ou a “Companhia”), à pesquisa, lavra,
refinação, processamento, comércio e transporte de petróleo proveniente de poço, de xisto ou de
outras rochas, de seus derivados, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos, além das
atividades vinculadas à energia, podendo promover pesquisa, desenvolvimento, produção,
transporte, distribuição e comercialização de todas as formas de energia, bem como quaisquer
outras atividades correlatas ou afins. A sede social da Companhia está localizada no Rio de
Janeiro - RJ.
20
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor,
exceto pela valorização de alguns ativos e passivos não circulantes e instrumentos financeiros.
Na apuração dos resultados segmentados são consideradas as transações realizadas com terceiros
e as transferências entre as áreas de negócio, sendo estas valoradas por preços internos de
transferência definidos entre as áreas e com metodologias de apuração baseadas em parâmetros
de mercado.
As informações por área de negócio na Companhia estão segmentadas de acordo com o modelo
de organização vigente, contendo as seguintes áreas:
21
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
No grupo de órgãos corporativos são alocados os itens que não podem ser atribuídos às demais
áreas, notadamente aqueles vinculados à gestão financeira corporativa, o overhead relativo à
Administração Central e outras despesas, inclusive as atuariais referentes aos planos de pensão e
de saúde destinados aos aposentados e beneficiários.
22
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A moeda funcional da Petrobras, assim como a de suas controladas brasileiras, é o real. A moeda
funcional de algumas controladas e sociedades de propósito específico que atuam em ambiente
econômico internacional é o dólar norte-americano e a moeda funcional da Petrobras Argentina
S.A. é o peso argentino.
Na elaboração das demonstrações contábeis é necessário utilizar estimativas para certos ativos,
passivos e outras transações. Essas estimativas incluem: reservas de petróleo e gás, passivos de
planos de pensão e de saúde, depreciação, exaustão e amortização, custos de abandono, provisões
para processos judiciais, valor de mercado de instrumentos financeiros, ajustes a valor presente
de contas a receber e a pagar das transações relevantes, imposto de renda e contribuição social.
Embora a Administração utilize premissas e julgamentos que são revisados periodicamente, os
resultados reais podem divergir dessas estimativas.
23
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
3 Base de consolidação
(i) Empresas sediadas no exterior com demonstrações contábeis elaboradas em moeda estrangeira.
(ii) Participação de 11,87% em 2011 (11,45% em 2010) da 5283 Participações Ltda.
(iii) Participação de 0.09% da Petrobras Gás S. A. - Gaspetro.
(iv) Participação de 0,05% da Downstream.
(v) Empresas incorporadas pela Petróleo Brasileiro S.A.
(vi) Participação de 20% do Comperj Participações S.A.
24
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
(i) Empresas sediadas no exterior com demonstrações contábeis elaboradas em moedas estrangeira.
O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma dos saldos
das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as
eliminações das operações realizadas entre empresas consolidadas, bem como dos saldos e
resultados não realizados economicamente entre as referidas empresas.
Essa alteração foi aplicada retroativamente a 1º de janeiro de 2010, com a alteração dos saldos
conforme a seguir:
25
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Efeito da
consolidação
Divulgado proporcional Reapresentado
Caixa gerado pelas atividades operacionais 53.435 (564) 52.871
Caixa utilizado em atividades de investimentos (105.567) 383 (105.184)
Caixa gerado pelas atividades de financiamento 53.858 (81) 53.777
Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalente caixa (437) 143 (294)
Variação líquida de caixa do exercício 1.289 (119) 1.170
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 29.034 (788) 28.246
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 30.323 (907) 29.416
26
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As práticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente pela Companhia
nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas apresentadas.
O resultado financeiro líquido inclui principalmente receitas de juros sobre aplicações financeiras
e títulos públicos, despesas com juros sobre financiamentos, ganhos e perdas com avaliação a
valor justo de acordo com a classificação do título, além das variações cambiais e monetárias
líquidas.
Estão representados por aplicações de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
numerário, com vencimento em até três meses da data de aquisição.
27
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
São reconhecidos inicialmente pelo valor justo menos os custos de transação incorridos e,
após o reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se do
método da taxa de juros efetiva.
Nas operações com derivativos, para proteção das variações nos preços de petróleo e
derivados e de moeda, os ganhos e perdas decorrentes das variações do valor justo são
registrados no resultado financeiro.
28
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
O capital social está representado por ações ordinárias e preferenciais que são
classificadas como patrimônio líquido. Os gastos com a emissão de ações são
apresentados como dedução do patrimônio líquido, como contribuição adicional de
capital, líquido de efeitos tributários.
4.3. Estoques
• Os materiais e suprimentos estão demonstrados ao custo médio de compra que não excede ao
de reposição e as importações em andamento demonstradas ao custo identificado.
29
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A análise da aquisição é feita caso a caso para determinar se a transação representa uma
combinação de negócios ou uma compra de ativos. Transações entre empresas sob controle
comum não configuram uma combinação de negócios.
4.6. Imobilizado
Mensuração
Está demonstrado pelo custo de aquisição ou custo de construção, que representa os custos para
colocar o ativo em condições de operação, corrigido monetariamente durante períodos
hiperinflacionários, deduzido da depreciação acumulada e perda por redução ao valor recuperável
de ativos (impairment). Os direitos que tenham por objetos bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da Companhia, decorrentes de operações que transfiram os benefícios,
riscos e controles desses bens, estão demonstrados pelo valor justo ou, se inferior, pelo valor
presente dos pagamentos mínimos do contrato.
30
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Os gastos relevantes com manutenção das unidades industriais e dos navios, que incluem peças
de reposição, serviços de montagem, entre outros, são registrados no imobilizado. Os encargos
financeiros de empréstimos obtidos, quando diretamente atribuíveis à aquisição ou à construção
de ativos, são capitalizados como parte dos custos desses ativos. Os encargos financeiros que não
estejam diretamente relacionados aos ativos são capitalizados com base numa taxa média de
captação sobre o saldo de obras em andamento. Esses custos são amortizados ao longo das vidas
úteis estimadas ou pelo método de unidades produzidas dos respectivos ativos.
Depreciação
Os terrenos não são depreciados. Os demais bens do imobilizado são depreciados pelo método
linear com base nas seguintes vidas úteis estimadas:
4.7. Intangível
Está demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por
impairment. É composto por direitos e concessões que incluem, principalmente, bônus de
assinatura pagos pela obtenção de concessões para exploração de petróleo ou gás natural, cessão
onerosa de direitos de exploração em blocos da área do pré-sal, concessões de serviços públicos,
além de marcas e patentes, softwares e ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
decorrente de aquisição de participação com controle. O ágio decorrente de aquisição de
participação em coligadas, controladas e controladas em conjunto é apresentado no investimento.
31
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A cessão onerosa de direitos de exploração também será amortizada pelo o método de unidades
produzidas.
4.8. Diferido
A Companhia avalia os ativos do imobilizado, do intangível com vida útil definida e do diferido
(individual) quando há indicativos de não recuperação do seu valor contábil. Os ativos que têm
uma vida útil indefinida, como o ágio por expectativa de rentabilidade futura, têm a recuperação
do seu valor testada anualmente, independentemente de haver indicativos de perda de valor.
Este valor de uso é estimado com base no valor presente de fluxos de caixa futuros, resultado das
melhores estimativas da Companhia. Os fluxos de caixa, decorrentes do uso contínuo dos ativos
relacionados, são ajustados pelos riscos específicos e utilizam a taxa de desconto pré-imposto.
Esta taxa deriva da taxa pós-imposto estruturada no Custo Médio Ponderado de Capital (WACC).
As principais premissas dos fluxos de caixa são: preços baseados no último plano estratégico
divulgado, curvas de produção associadas aos projetos existentes no portfólio da Companhia,
custos operacionais de mercado e investimentos necessários para realização dos projetos.
32
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Essas avaliações são efetuadas ao menor nível de ativos para os quais existam fluxos de caixa
identificáveis. Os ativos vinculados a exploração e desenvolvimento da produção de petróleo e
gás são revisados anualmente, campo a campo, para identificação de possíveis perdas na
recuperação, com base no fluxo de caixa futuro estimado.
Esses tributos são calculados e registrados com base nas alíquotas de 25% para imposto de renda
e 9% para contribuição social sobre o lucro tributável. Os impostos e contribuições sociais
diferidos são reconhecidos em função das diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa
da contribuição social, quando aplicável.
Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro corrente, a
Companhia adotou o Regime Tributário de Transição - RTT, conforme previsto na Lei
11.941/09, ou seja, na determinação do lucro tributável considerou os critérios contábeis da Lei
6.404/76, antes das alterações da Lei 11.638/07. Os impostos sobre diferenças temporárias,
geradas pela adoção da nova lei societária, foram registrados como impostos e contribuições
diferidos ativos e passivos.
33
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador
de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final.
Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como estimativa da evolução dos
custos com assistência médica, hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de
gastos incorridos e de contribuição dos empregados.
Os ganhos e perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças das
premissas atuariais, são incluídos ou excluídos, respectivamente, na determinação do
compromisso atuarial líquido e são amortizados ao longo do período médio de serviço
remanescente dos empregados ativos de acordo com o método corredor.
A Companhia também contribui para os planos nacionais de pensão e de seguridade social das
controladas internacionais, com características de contribuição definida, cujos percentuais são
baseados na folha de pagamento, sendo essas contribuições levadas ao resultado quando
incorridas.
34
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Durante o exercício de 2011, as seguintes normas, emitidas pelo IASB entraram em vigor, mas
não impactaram as demonstrações contábeis da Companhia:
As normas emitidas pelo IASB que ainda não entraram em vigor e não tiveram sua adoção
antecipada pela Companhia até 31 de dezembro de 2011 são as seguintes:
Emenda ao “Divulgações : Transferências de Ativos Financeiros ” (Disclosures: Transfers of Financial 1º de julho de 2011
IFRS 7 Assets ).
Emenda ao “Impos tos Diferidos: Recuperação de Ativos Subjacentes ” (Deferred Tax: Recovery of 1º de janeiro de 2012
IAS 12 Underlying Assets ). Es tabelece critérios para apuração da bas e fis cal de um ativo.
IFRS 10 “Demonstrações Contábeis Consolidadas” (Consolidated Financial Statements ). 1º de janeiro de 2013
Es tabelece os princípios para a preparação e apres entação de demons trações contábeis
consolidadas , quando uma entidade controla uma ou mais outras entidades.
IFRS 11 “Acordos Conjuntos” (Joint Arrangements ). Es tabelece os princípios para divulgação de 1º de janeiro de 2013
demons trações contábeis de entidades que sejam partes de acordos conjuntos .
IFRS 12 “Divulgações de Participações em Outras Entidades ” (Disclosure of Interests in Other 1º de janeiro de 2013
Entities ). Consolida todos os requerimentos de divulgações que uma entidade deve fazer
quando participa em uma ou mais outras entidades .
IFRS 13 “Mens uração a Valor Justo” (Fair Value Measurement ). Define valor jus to, explica como 1º de janeiro de 2013
mens urá-lo e determina o que deve ser divulgado sobre ess a forma de mens uração.
Emenda ao “Apres entação de Itens dos Outros Resultados Abrangentes” (Presentation of Items of 1º de janeiro de 2013
IAS 1 Other Comprehensive Income ). Agrupam em Outros Res ultados Abrangentes os itens que
poderão ser reclas sificados para lucros ou prejuízos na demons tração de resultado do
exercício.
Emenda ao “Benefícios a Empregados ” (Employee Benefits ). Elimina o método do corredor para 1º de janeiro de 2013
IAS 19 reconhecimento de ganhos ou perdas atuarias , s implifica a apresentação de variações em
ativos e pas sivos de planos de benefícios definidos e amplia os requerimentos de
divulgação.
Emenda ao “Divulgações – Compensando Ativos e Pass ivos Financeiros” (Disclosures – Offesetting 1º de janeiro de 2013
IFRS 7 Financial Assets and Financial Liabilities ). Es tabelece requerimentos de divulgação de
acordos de compensação de ativos e pass ivos financeiros.
Emenda ao “Data Obrigatória de Entrada em Vigor do IFRS 9 e Divulgações de Transição” (Mandatory 1º de janeiro de 2015
IFRS 9 Effective Date of IFRS 9 and Transition Disclosures ). Pos tergam a data de entrada em vigor
do IFRS 9 para 2015. Eliminam também a obrigatoriedade de republicação de informações
comparativas e requerem divulgações adicionais sobre a trans ição para o IFRS 9.
(*) Normas vigentes a partir de exercícios iniciados em ou após essas datas.
35
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As aplicações financeiras no país são representadas por fundos de investimentos cujos recursos
estão aplicados em títulos públicos federais e aplicações em quotas do fundo de investimento em
direitos creditórios (FIDC) do Sistema Petrobras.
As aplicações no exterior são compostas de time deposits com prazos de até 3 meses e outros
instrumentos de renda fixa de curto prazo, realizadas com instituições de primeira linha.
36
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Os títulos disponíveis para venda incluem Notas do Tesouro Nacional - Série B no valor de
R$ 5.401 (R$ 5.137 na Controladora) em 31 de dezembro de 2011, indexadas ao IPCA, com
pagamento de cupons semestrais de 6 % a.a. e vencimentos em 2024 e 2035, e estão apresentadas
no ativo não circulante. Parte dessas NTN-B foi dada em garantia à Petros em 2008, após
assinatura do Termo de Compromisso Financeiro, conforme descrito na Nota 21.
37
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
7 Contas a receber
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Clientes
T erceiros 20.048 16.428 3.207 3.199
Partes relacionadas (Nota 18) 0 0 0
Subsidiárias, controladas e coligadas 1.549 1.116 26.146 40.127
Recebíveis do setor elétrico 2.952 3.145 1.099 2.315
Contas p etróleo e álcool - ST N 832 822 832 822
Outras 5.565 4.671 3.029 2.733
30.946 26.182 34.313 49.196
0
Perdas em créditos de liquidação duvidosa (2.790) (2.681) (402) (466)
28.156 23.501 33.9110 48.730
C onsolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
S aldo inicial 2.681 2.531 466 306
Adições (*) 586 356 238 169
Baixas/ Reversões (*) (477) (206) (302) (9)
S aldo final 2.790 2.681 402 466
0
Circulante 1.685 1.715 402 466
Não circulante 1.105 966 0
(*) Inclui variação cambial sobre perdas em créditos de liquidação duvidosa constituída em
empresas no exterior.
38
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Até 3 meses 1.411 817 800 500
De 3 a 6 meses 215 162 82 56
De 6 a 12 meses 264 211 64 41
Acima de 12 meses 2.982 3.017 447 570
8 Estoques
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Produtos:
(*)
Derivados de p etróleo 9.166 6.254 7.550 4.957
(*)
Álcool 782 477 289 123
9.948 6.731 7.839 5.080
0 0
(*)
M atérias-p rimas, p rincip almente p etróleo bruto 14.847 9.504 11.718 7.300
(*)
M ateriais e sup rimentos p ara manutenção 3.369 3.253 2.911 2.864
Outros 367 261 33 14
28.531 19.749 22.501 15.258
9 Depósitos judiciais
Os depósitos judiciais são apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas:
Consolidado Controladora
Ativo não circulante 2011 2010 2011 2010
T rabalhistas 1.131 928 1.087 888
Fiscais (*) 1.264 1.192 963 912
Cíveis (*) 455 596 416 558
Outros 105 74 98 68
2.955 2.790 2.564 2.426
39
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A CDPU é uma central de utilidades que concentra as unidades de geração de energia elétrica e
vapor, tratamento de água e de efluentes industriais para o Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro - COMPERJ.
Em 29 de julho de 2011, a Petrobras Gás S.A.- Gaspetro adquiriu 100% das ações da Gas
Brasiliano Distribuidora S.A. - GBD por R$ 425 (equivalentes a US$ 271 milhões). A avaliação
do valor justo dos ativos e passivos não foi concluída, portanto, preliminarmente foi reconhecido
um ágio de R$ 19.
A operação foi autorizada pela agência reguladora de São Paulo em abril de 2011 e o aditivo ao
contrato de concessão da GBD foi assinado em julho de 2011, atendendo as condições previstas
no contrato celebrado com a Ente Nazionale Idrocarburi S.p.A. - ENI em 2010.
A GBD possui a concessão do serviço de distribuição de gás natural na região noroeste do Estado
de São Paulo e o contrato de concessão teve início em dezembro de 1999 com duração de 30
anos, podendo ser prorrogado por mais 20 anos.
40
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Avaliação dos ativos líquidos a valor justo - Nova Fronteira, Bioóleo, Braskem, Guarani e
Total Canavieira
Em 2010, a Companhia celebrou acordos de investimentos para ingresso no capital social das
empresas Nova Fronteira Bioenergia S.A., Bioóleo Indústrial e Comercial Ltda., Braskem S.A.,
Guarani S.A e Total Agroindústria Canavieira S.A. Em 2011, as avaliações dos ativos líquidos
adquiridos a valor justo foram concluídas, conforme a seguir:
A participação no valor justo dos ativos líquidos adquiridos inclui mais valia de imobilizado e
intangível no montante de R$ 358, que está classificada no grupo de investimentos, assim como o
goodwill no montante de R$ 719.
41
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Companhia exerceu opção de compra de SPE durante o exercício de 2011 que resultou num
aumento de R$ 910 no patrimônio líquido atribuível aos seus acionistas, como contribuição
adicional de capital, conforme a seguir:
Innova S.A.
42
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras possui 20% de participação na Energética Suape II S.A, cujo objetivo é a construção
de usina termoelétrica no município de Cabo de Santo Agostinho - PE, com potência de 380
MW. O restante da participação (80%) pertence a Nova Cibe Energia S.A.
A Petrobras mantém o depósito como direito sobre aquisição de participação acionária, no grupo
investimentos, até resolução da divergência em sede de arbitragem.
Em 01 de março de 2011, a razão social da PMCC Soluções Logística de Etanol S.A. foi alterada
para Logum Logística S.A., conforme acordo de acionistas, cuja composição acionária é a
seguinte: Petrobras - 20%; Copersucar S.A.- 20%; Raízen Energia S.A. - 20%; Odebrecht
Transport Participações S.A.- 20%; Camargo Correa Óleo e Gás S.A.- 10%; e Uniduto Logística
S.A.- 10%.
A Logum será responsável pela construção de um sistema logístico multimodal para transporte e
armazenagem de etanol, desenvolvimento e operação do sistema que envolverá poliduto,
hidrovias, rodovias e cabotagem.
43
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Incorporação de Subsidiárias
44
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
11 Investimentos
(*) Quotas
(**) Quantidade de ações em unidades
(***) Dados relativos a 30.09.2011- Últimos disponibilizados no mercado.
45
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
2011 2010
Coligadas e Controladas em conjunto
BRK Investimentos Petroquimicos S.A. 3.098 3.271
Outros Investimentos Petroquímicos 3.128 3.224
Distribuidoras de Gás 1.056 960
Guarani S.A. 847 680
Termoaçu S.A. 538 524
Petroritup ano - Orielo 458 413
Nova Fronteira Bionergia S.A. 434 243
Petroway u - La Concep ción 330 327
Distrilec S.A. 216 228
Petrokariña - M ata 195 212
UEG Araucária 128 128
Transierra S.A. 122 101
Demais emp resas coligadas e controladas em conjunto 1.468 1.098
12.018 11.409
Cotação em bolsa
de valores
Lote de mil ações (R$ por ação) Valor de mercado
Empresa 2011 2010 Tipo 2011 2010 2011 2010
Controladas
Petrobras Argentina 678.396 678.396 ON 2,70 4,46 1.832 3.026
1.832 3.026
Coligadas
Braskem 212.427 212.427 ON 11,78 17,80 2.502 3.781
Braskem 75.793 75.793 PNA 12,80 20,37 970 1.544
Quattor Petroquímica (*) 46.049 PN 0,00 6,99 322
3.472 5.647
(*) Em 03 de fevereiro de 2011, ocorreu o cancelamento do registro na CVM de companhia aberta em função da incorporação das
ações pela Braskem.
O valor de mercado para essas ações não reflete, necessariamente, o valor de realização de um
lote representativo de ações.
46
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
S ubsidiárias e controladas
PNBV 8.599 0 0 0 3.524 1.617 0 13.740
Gaspetro 7.555 1.726 705 0 824 0 (236) 10.574
Petrobras Distribuidora 9.116 0 0 0 1.267 4 (427) 9.960
Petroquisa 3.997 915 0 0 (512) 20 96 4.516
Transpetro 2.568 392 0 0 624 18 (456) 3.146
Refinaria Abreu e Lima 2.015 1.721 0 0 (739) 0 0 2.997
CLEP 1.473 0 0 0 (3) 3 0 1.473
PBIO 1.194 506 0 0 (191) (32) 0 1.477
Downstream 1.623 0 0 0 (499) 0 0 1.124
Termomacaé Ltda 734 0 0 0 177 0 (168) 743
COM PERJ Poliolefinas 309 342 0 0 0 0 0 651
PIBBV 0 0 0 0 550 (150) 0 400
INNOVA 0 551 (165) 0 39 (48) 0 377
Termoceará 278 0 0 0 41 0 0 319
PBEN 370 0 0 0 45 0 (145) 270
Baixada Santista 249 14 0 0 (22) 0 0 241
SFE 187 0 0 0 108 0 (192) 103
COM PERJ Estirênicos 76 11 0 0 0 0 0 87
COM PERJ M EG 77 0 0 0 0 0 0 77
Termorio 2.371 0 0 (2.526) 300 0 (145) 0
COM PERJ PET 272 0 0 (272) 0 0 0 0
UTE Juiz de Fora 132 0 0 (150) 36 0 (18) 0
FAFEN 343 0 0 (429) 87 0 0 1
COM PERJ Petroquímicos 2.425 0 0 (2.426) 1 0 0 0
Outras Controladas 291 37 120 (140) 196 34 (185) 353
Controladas em Conjunto 880 112 (4) 0 118 (1) (54) 1.051
Coligadas 2.581 47 0 0 (109) (840) (36) 1.643
49.715 6.374 656 (5.943) 5.862 625 (1.966) 55.323
2011 2010
Subsidiárias, controladas em conjunto e coligadas 55.323
- 49.715
-
Ágio 3.056
- 2.242
-
Lucros não realizados da Controladora (1.340)
- (1.150)
-
Outros investimentos 200 148
Total dos investimentos 57.239 50.955
47
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
2011
Controladas em conjunto Coligadas
País Exterior País Exterior
48
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
12 Imobilizado
Gastos c/exploração
e desenv. Produção
Terrenos, de petróleo e gás
edificações e Equipamentos e Ativos em (campos
benfeitorias outros bens construção (*) produtores) Total Total
S aldo em 1º de janeiro de 2010 7.260 69.241 116.423 31.262 224.186 149.447
Adições 220 2.827 57.546 3.157 63.750 49.506
Juros capitalizados 0 0 5.508 0 5.508 4.223
Combinação de negócios 87 100 25 0 212
Baixas (137) (91) (1.522) (1.090) (2.840) (1.493)
Transferências 1.886 34.207 (39.000) 7.899 4.992 (1.863)
Depreciação, amortização e depleção (591) (7.677) 0 (5.730) (13.998) (10.149)
“Impairment” - constituição 0 (181) 0 (265) (446) (434)
“Impairment” - reversão 0 131 0 408 539 538
Ajuste acumulado de conversão 31 (1.383) (402) (54) (1.808)
S aldo em 31 de dezembro de 2010 8.756 97.174 138.578 35.587 280.095 189.775
Custo 12.412 160.543 138.578 77.555 389.088 271.824
Depreciação, amortização e depleção acumulada (3.656) (63.369) 0 (41.968) (108.993) (82.049)
S aldo em 31 de dezembro de 2010 8.756 97.174 138.578 35.587 280.095 189.775
Adições 169 2.730 53.690 3.139 59.728 42.222
Juros capitalizados 0 0 7.325 0 7.325 5.788
Combinação de negócios 0 0 24 0 24 0
Baixas (41) (421) (2.221) (568) (3.251) (2.258)
Transferências 4.205 31.283 (40.294) 14.812 10.006 4.531
Depreciação, amortização e depleção (799) (9.769) 0 (6.566) (17.134) (12.344)
“Impairment” - constituição 0 (91) (276) (391) (758) (473)
“Impairment” - reversão 3 27 0 66 96 61
Ajuste acumulado de conversão 66 3.548 1.733 789 6.136 0
S aldo em 31 de dezembro de 2011 12.359 124.481 158.559 46.868 342.267 227.302
Custo 16.865 195.977 158.559 97.671 469.072 321.469
Depreciação, amortização e depleção acumulada (4.506) (71.496) 0 (50.803) (126.805) (94.167)
S aldo em 31 de dezembro de 2011 12.359 124.481 158.559 46.868 342.267 227.302
Método da unidade
Tempo de vida útil médio ponderado em anos 25 (25 a 40) 20 (3 a 31)
produzida
(exceto terrenos)
49
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
12.3. Depreciação
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Parcela absorvida no custeio:
De bens 9.165 7.130 5.890 4.752
De gastos de exploração e produção 6.126 5.344 5.112 4.326
Custo para abandono de poços capitalizado/ provisionado 440 386 396 327
15.731 12.860 11.398 9.405
50
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Exploração e Produção
A avaliação de recuperabilidade dos ativos resultou em uma perda de R$ 473 que está
relacionada, principalmente, aos ativos em produção no Brasil. Os campos de Petróleo e Gás
Natural que apresentaram perdas encontram-se no estágio de maturidade de sua vida útil e,
considerando os níveis de suas produções futuras e as suas estruturas de custos, indicaram a
necessidade de redução ao seu valor recuperável.
Esta avaliação também apontou que a perda por desvalorização, reconhecida em períodos
anteriores para alguns Campos de Petróleo e Gás Natural, diminuiu ou deixou de existir,
considerando, principalmente, o gerenciamento de reservatório que resultou em incremento da
recuperação dos reservatórios, o que resultou em uma reversão no montante de R$ 61.
Abastecimento
Face à redução das margens dos produtos no Complexo PetroquímicaSuape em seus mercados de
atuação, bem como ao aumento no investimento total dos projetos, o valor contábil do
imobilizado foi determinado como maior que o seu valor recuperável e um ajuste para redução ao
valor recuperável de R$ 109 em Petroquímica Suape e R$ 167 em Citepe foi reconhecido.
51
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
13 Intangível
52
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Caso a revisão venha determinar que os direitos adquiridos alcancem um valor maior do que o
inicialmente pago, a Companhia poderá pagar a diferença à União Federal, reconhecendo essa
diferença como um ativo intangível ou reduzir o volume total adquirido nos termos do contrato.
Se a revisão determinar que os direitos adquiridos resultem em um valor menor do que o
inicialmente pago pela Companhia, a União Federal irá reembolsar a diferença, em moeda
corrente ou títulos, sujeito às leis orçamentárias.
53
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
13.4. Devolução à ANP de campos de petróleo e gás natural, operados pela Petrobras
54
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As atividades de exploração e avaliação abrangem a busca por reservas de petróleo e gás desde a
obtenção dos direitos legais para explorar uma área específica até a declaração da viabilidade
técnica e comercial das reservas. Os montantes envolvidos nessas atividades são os seguintes:
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
S aldos capitalizados no ativo
Intangível 78.167 78.400 75.990 76.221
Imobilizado 19.623 15.729 11.145 9.309
Total do ativo 97.790 94.129 87.135 85.530
- - - -
Custos exploratórios reconhecidos no resultado - - - -
Despesas com geologia e geofísica 1.723 1.421 1.400 1.113
Projetos sem viabilidade econômica (inclui poços secos e bônus de assinatura) 2.504 2.081 2.243 1.495
Outras despesas exploratórias 170 302 - -
Total das despesas no exercício 4.397 3.804 3.643 2.608
15 Fornecedores
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Passivo circulante
Terceiros
País 12.259 10.200 9.252 7.418
Exterior 9.159 6.511 3.016 2.150
Partes relacionadas (Nota 18.1) 834 663 10.333 14.179
22.252 17.374 22.601 23.747
55
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
16 Financiamentos
Consolidado Controladora
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010
No exterior
Instituições financeiras 13.641 10.623 37.590 29.368 344 201 13.163 11.973
Obrigações ao portador - "Notes", “Global Notes” e "Bonds" 803 1.045 39.441 19.252 0 747 2.182 0
Trust Certificates - “Senior/Junior” 0 117 5 318 0 0 0 0
Outros 12 2 190 167 0 0 0 0
14.456 11.787 77.226 49.105 344 948 15.345 11.973
0 0 0 0 0
No País 0 0 0 0 0
Notas de Crédito à Exportação 135 110 12.982 10.489 135 110 12.982 10.495
BNDES 1.719 2.048 37.385 32.282 303 182 10.224 8.254
Debêntures 1.853 315 993 2.377 1.700 141 167 1.715
FINAM E 79 71 731 387 79 71 731 387
Cédula de Crédito Bancário 51 53 3.606 3.606 52 54 3.606 3.606
Cessões de direitos creditórios não performados – FIDC-NP (Nota 18.2) 9.639 15.933 0 0
Outros 591 531 3.482 2.421 0 0 0 0
4.428 3.128 59.179 51.562 11.908 16.491 27.710 24.457
18.884 14.915 136.405 100.667 12.252 17.439 43.055 36.430
56
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
2011
Consolidado C ontroladora
2013 4.477 2.716
2014 8.324 1.851
2015 10.041 2.843
2016 24.887 12.878
2017 em diante 88.676 22.767
Total 136.405 43.055
No País
A té 6% 5.383 3.907 465 387
De 6 a 8% 32.311 29.999 9.559 8.254
De 8 a 10% 3.621 986 1.098 234
De 10 a 12% 17.672 16.670 16.588 15.582
A cima de 12% 192 0
59.179 51.562 27.710 24.457
136.405 100.667 43.055 36.430
57
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Dólar norte-americano 68.012 46.440 14.451 11.852
Iene 2.897 2.734 72 122
Euro 4.681 214 0 0
Real (*) 58.824 51.183 28.532 24.456
Outras 1.991 96 0 0
136.405 100.667 43.055 36.430
(*) Em 31 de dezembro de 2011, inclui R$ 25.942 de financiamentos em moeda nacional parametrizado à variação do
dólar; e também um financiamento no exterior em reais parametrizado à variação do IGPM.
A taxa média ponderada dos encargos financeiros da dívida utilizada para capitalização de juros
sobre o saldo de obras em andamento foi de 4,6% a.a. em 2011 ( 4,0% a.a em 2010).
16.5. Captações
58
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
a) No exterior
Valor
(R$ milhões
Empresa Data equivalentes) Vencimento Descrição
Global notes nos montantes de US$ 2,500 milhões, US$ 2,500 e US$ 1,000
2016,2021
PifCo jan/11 10.029 milhões com cupom de 3,875% a.a., 5,375% a.a., e 6,75% a.a.
e 2041
respectivamente.
Empréstimo com Standard Shatered no montante de US$ 750 milhões -
Charter jan/11 1.264 2018
Libor mais 1,5% a.a.
Empréstimo com Bank Of Tokyo-Mitsubishi no montante de US$ 150
2015 e milhões - Libor mais 1,25%a.a.; e com Banco Santander S.A., HSBC
PNBV mar/11 1.079
2021 Bank PLC, HSBC Bank USA, N.A. e SACE S.P.A. no montante de US$
500 milhões - Libor mais 1,10% a.a.
Empréstimos com Banco Santander S.A. e Grand Cayman Branch de US$
PNBV jun/11 3.175 2018 1,500 milhões - Libor mais 1,476%a.a.; e com o Bank of Tokyo-Mitsubishi
de US$ 500 milhões - Libor mais 1,30% a.a.
Empréstimos com Banco JP Morgan Chase Bank,N.A, Export-Import
2016 e Bank of the United States no montante de US$ 300 milhões - Libor mais
PNBV ago/11 1.027
2023 0,45% a.a.; e com Banco Citibank International PLC no montante de US$
343 milhões - Libor mais 0,85% a.a.
Empréstimo com o Banco Export Development Canadá de US$ 250
PNBV dez/11 459 2018
milhões - Libor mais 1,40% a.a.
2018 e Global notes nos montantes de € 1.250 milhões e € 600 milhões com
PifCo dez/11 4.485
2022 cupom de 4,875% a.a., e 5,875% a.a. respectivamente.
PifCo dez/11 1.990 2026 Global notes no montante de £ 700 milhões com cupom de 6,25% a.a.
23.508
59
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
b) No país
Petroquímicas maio/11 2022 e Financiamentos com o BNDES para implantação de unidade industrial -
1.056
Citepe e Suape a dez/11 2023 TJLP mais 1,36%a.a e 2,96%a.a.
a) No exterior
PNBV Citibank International PLC 686 343 343 Libor mais 0,85%a.a.
b) No país
(*) Foram assinados contratos de compra e venda de 41 navios e 20 comboios com 6 estaleiros nacionais no montante de R$ 10.005,
sendo 90% financiados pelo BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica.
60
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
16.7. Garantias
Os empréstimos obtidos por Sociedades de Propósitos Específicos - SPE estão garantidos pelos
próprios ativos dos projetos, bem como penhor de direitos creditórios e ações das SPE.
17 Arrendamentos mercantis
61
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
18 Partes relacionadas
62
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Ativo 0
Contas a receber 14.306 11.840 26.146
Contas a receber, principalmente por vendas 13.584 13.584
Dividendos a receber 722 722
Operações de mútuo 9.908 9.908
Adiantamento para aumento de capital 317 317
Valores vinculados à construção de gasoduto 786 786
Ressarcimento a receber 383 383
Outras operações 446 446
Passivo
Arrendamentos mercantis financeiros (1.918) (7.382) (9.300)
Financiamentos sobre operações de créditos 0 (2.182) (2.182)
Fornecedores (10.333) (10.333)
Compras de petróleo, derivados e outras (7.630) (7.630)
Afretamento de plataformas (2.333) (2.333)
Adiantamento de clientes (359) (359)
Outros (11) (11)
Outras operações (138) (273) (411)
Em 2011 115.380 14.306 11.840 26.146 (12.389) (9.837) (22.226)
Em 2010 97.553 10.239 29.888 40.127 (17.520) (15.328) (32.848)
63
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As cessões de direitos creditórios performados estão classificadas como outros ativos circulantes,
enquanto não compensados. As cessões de direitos creditórios não performados estão registradas
como financiamentos no passivo circulante.
2011 2010
Ap licações financeiras 2.474 206
T ítulos e valores mobiliários 6.840 7.758
Encargos financeiros a ap rop riar 153 426
Cessões de direitos p erformados (681) (622)
Total classificado no ativo circulante 8.786 7.768
As garantias oferecidas pela Petrobras são efetuadas com base em cláusulas contratuais que
suportam as operações financeiras entre as subsidiárias e terceiros, garantindo a compra da dívida
em caso de inadimplência por parte das subsidiárias e controladas.
64
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
65
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado
2011 2010
Ativo Passivo Ativo Passivo
Consolidado
2011 2010
Ativo Passivo Ativo Passivo
Ativo Circulante 33.266 - 35.444 -
Caixa e equivalentes de caixa 12.079 - 5.424 -
Títulos e valores mobiliários 16.785 - 25.525 -
Contas a Receber, líquidas 4.268 - 4.355 -
Outros ativos circulantes 134 - 140 -
- - - -
Não Circulante 9.982 - 8.663 -
Conta petróleo e álcool - STN 832 - 822 -
Títulos e valores mobiliários 5.638 - 5.177 -
Depósitos judiciais 3.175 - 2.468 -
Outros ativos realizáveis a longo prazo 337 - 196 -
- - - -
Passivo Circulante - 11.677 - 8.963
Financiamentos - 4.726 - 3.667
Dividendos propostos - 1.848 - 1.596
Outros passivos circulantes - 5.103 - 3.700
- - - -
Passivo Não Circulante - 56.901 - 47.758
Financiamentos - 56.786 - 47.634
Outros passivos não circulantes - 115 - 124
43.248 68.578 44.107 56.721
66
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Visando concluir o encontro de contas com a União, a Petrobras prestou todas as informações
requeridas pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN - para dirimir as divergências ainda
existentes entre as partes.
67
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
68
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
Passivo não circulante 2011 2010 2011 2010
S aldo inicial 6.505 4.790 6.072 4.419
Revisão de p rovisão 2.455 1.795 2.288 1.594
Utiliz ação p or p agamentos (488) (482) (328) (158)
Atualiz ação de juros 210 229 209 217
Outros 157 173
S aldo final 8.839 6.505 8.241 6.072
69
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
70
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Reconhecido no resultado do exercício (3.854) (2.321) 815 (201) 150 (57) 349 133 (1.171) (6.157) (7.208)
Reconhecido no patrimônio líquido - - - 44 - - - - (50) (6) (44)
Ajuste acumulado de conversão - (100) (6) - 15 32 - - (76) (135) -
Outros - 186 246 (303) (33) (42) - - 554 608 (128)
Em 31 de dezembro de 2011 (21.336) (4.132) (797) (1.583) 629 644 1.190 887 (690) (25.188) (26.237)
71
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Administração considera que os créditos fiscais diferidos ativos serão realizados na proporção
da realização das provisões e da resolução final dos eventos futuros, ambos baseados em
projeções efetuadas.
72
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A reconciliação dos impostos apurados conforme alíquotas nominais e o valor dos impostos
registrados nos exercícios de 2011 e 2010 estão apresentados a seguir:
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Lucro antes dos impostos 44.351 47.908 41.568 43.799
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais (34%) (15.079) (16.289) (14.133) (14.892)
• Crédito em razão da inclusão de JCP como despesas operacionais 3.548 3.455 3.548 3.455
*
• Exclusões/(Adições) permanentes, líquidas (466) (221) 1.528 2.153
73
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
C onsolidado C ontroladora
2011 2010 2011 2010
Passivo
Planos de p ensão 5.059 4.795 4.568 4.377
Planos de saúde 13.021 11.786 12.125 10.994
18.080 16.581 16.693 15.371
- -
C irculante 1.427 1.303 1.341 1.209
N ão circulante 16.653 15.278 15.352 14.162
A Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) foi constituída pela Petrobras como uma
pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e
financeira.
Na apuração de eventual déficit no plano de benefício definido este deverá ser equacionado por
participantes e patrocinadores, conforme Emenda Constitucional nº 20/1998 e Lei Complementar
nº 109/2001, observada a proporção quanto às contribuições normais vertidas no exercício em
que for apurado aquele resultado.
74
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As contribuições esperadas das patrocinadoras para 2012 são de R$ 622 (R$ 585 na
Controladora).
A parcela desse plano com característica de benefício definido refere-se à cobertura de risco com
invalidez e morte, garantia de um benefício mínimo e renda vitalícia, sendo que os compromissos
atuariais relacionados estão registrados de acordo com o método da unidade de crédito projetada.
A parcela do plano com característica de contribuição definida destina-se à formação de reserva
para aposentadoria programada, cujas contribuições são reconhecidas no resultado de acordo com
o pagamento. Em 2011, a contribuição da Companhia para parcela de contribuição definida
totalizou R$ 474. (R$ 441 na Controladora).
As contribuições esperadas das patrocinadoras para 2012 são de R$ 510, sendo R$ 106 referente
a parcela de benefício definido e R$ 404 referente a parcela de contribuição definida. (R$ 101 e
R$ 386, respectivamente, na Controladora).
75
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A estratégia de investimentos para ativos dos planos de benefícios é reflexo de uma visão de
longo prazo, de uma avaliação dos riscos inerentes às diversas classes de ativos, bem como da
utilização da diversificação como mecanismo de redução de risco da carteira. A carteira de ativos
do plano deverá obedecer às normas definidas pelo Conselho Monetário Nacional. Os fundos de
renda fixa detém a maior concentração de investimentos, distribuídos principalmente em títulos
públicos e privados. A meta da distribuição de ativos para o período entre 2012 e 2016 é de: 40%
a 75% em renda fixa, 20% a 45% em renda variável, de 1,5% a 8% em imóveis, 0% a 15% em
empréstimos a participantes 2,5% a 12% em projetos estruturados e de 0% a 3% em
investimentos no exterior.
Os ativos dos planos de pensão, segregados por nível de mensuração, são os seguintes:
2011 2010
76
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A movimentação do valor justo de ativos avaliados com o emprego de fluxo de caixa descontado,
classificados como Nível 3, é a seguinte:
Movimentação do Nível 3
Fundos de Outros
Private Equity Imóveis investimentos Total
A Petrobras e subsidiárias mantêm um plano de assistência médica (AMS), que cobre todos os
empregados das empresas no Brasil (ativos e inativos) e dependentes. O plano é administrado
pela própria Companhia e os empregados contribuem com uma parcela mensal pré-definida para
cobertura de grande risco e com uma parcela dos gastos incorridos referentes às demais
coberturas, ambas estabelecidas conforme tabelas de participação baseadas em determinados
parâmetros, incluindo níveis salariais, além do benefício farmácia que prevê condições especiais
na aquisição, em farmácias cadastradas distribuídas em todo o território nacional, de certos
medicamentos.
O plano de assistência médica não está coberto por ativos garantidores. O pagamento dos
benefícios é efetuado pela Companhia com base nos custos incorridos pelos participantes.
77
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
21.5. Obrigações e despesas líquidas atuariais, calculados por atuários independentes, e valor justo dos ativos dos planos
As informações de todos os planos de benefícios definidos no país e no exterior foram agregadas, uma vez que contém premissas similares e o total de ativos e obrigações de planos de pensão no exterior não é significativo.
Todos os planos de pensão têm acumulado obrigações de benefícios em excesso aos ativos dos planos.
a) Movimentação das obrigações atuariais, do valor justo dos ativos e dos valores reconhecidos no balanço patrimonial
2011 2010
Consolidado Controladora Consolidado Controladora
Plano de Pensão Plano de Pensão
Obrigação atuarial no início do exercício 55.242 733 13.777 69.752 65.151 47.495 525 11.961 59.981 55.997
Custo dos juros: - - - - - - - - -
· Com termo de comp romisso financeiro 605 - - 605 571 509 - - 509 479
· Atuarial 5.589 83 1.551 7.223 6.747 4.737 59 1.328 6.124 5.719
Custo do serviço corrente 334 334 244 912 820 405 104 198 707 631
Benefícios p agos (2.057) (4) (611) (2.672) (2.518) (1.783) (3) (523) (2.309) (2.163)
(Ganho)/Perda atuarial sobre a obrigação atuarial 2.352 317 514 3.183 2.728 3.885 48 813 4.746 4.488
Outros 8 1 - 9 - (6) - - (6) -
Obrigação atuarial no fim do exercício 62.073 1.464 15.475 79.012 73.499 55.242 733 13.777 69.752 65.151
- - - -
- - - -
Movimentação no valor justo dos ativos do plano - - - -
- - - -
Ativo do p lano no início do exercício 45.315 229 - 45.544 42.748 39.482 201 - 39.683 37.220
Rendimento esp erado dos ativos do p lano 5.532 36 - 5.568 5.231 4.469 28 - 4.497 4.223
Contribuições recebidas p elo fundo 819 64 611 1.494 1.387 896 - 523 1.419 1.301
Recebimentos vinculados ao termo de comp romisso
financeiro 290 - - 290 274 258 - - 258 239
Benefícios p agos (2.057) (4) (611) (2.672) (2.518) (1.783) (3) (523) (2.309) (2.163)
Ganho/(Perda) atuarial sobre os ativos do p lano (888) 1 - (887) (1.100) 1.993 3 - 1.996 1.928
Outros 4 - - 4 - - - - - -
Ativos do p lano no fim do exercício 49.015 326 - 49.341 46.022 45.315 229 - 45.544 42.748
- - - -
Valores reconhecidos no balanço patrimonial - - - -
- - - -
Valor p resente das obrigações com fundo constituído 62.073 1.464 - 63.537 73.499 55.242 733 - 55.975 52.356
(-) Valor justo dos ativos do p lano (49.015) (326) - (49.341) (46.022) (45.315) (229) - (45.544) (42.748)
Valor p resente das obrigações em excesso ao valor
justo dos ativos do p lano 13.058 1.138 - 14.196 27.477 9.927 504 - 10.431 9.608
Valor p resente das obrigações sem fundo constituído - - 15.475 15.475 - - - 13.777 13.777 12.795
Ganhos/(Perdas) atuariais não reconhecidas (8.530) (430) (2.426) (11.386) (10.593) (5.301) (116) (1.959) (7.376) (6.807)
Custo do serviço p assado não reconhecido (83) (94) (28) (205) (191) (116) (103) (32) (251) (225)
- - - -
Passivo atuarial líquido em 31 de dezembro 4.445 614 13.021 18.080 16.693 4.510 285 11.786 16.581 15.371
-
Movimentação do passivo atuarial líquido -
-
Saldo em 1º de janeiro 4.510 285 11.786 16.581 15.371 4.455 143 10.774 15.372 14.270
(+) Custos incorridos no exercício 686 361 1.846 2.893 2.635 837 143 1.533 2.513 2.298
(-) Pagamento de contribuições (479) (35) (611) (1.125) (1.042) (525) - (523) (1.048) (958)
(-) Pagamento do termo de comp romisso financeiro (290) - - (290) (274) (254) - - (254) (239)
Outros 18 3 - 21 3 (3) (1) 2 (2) -
S aldo em 31 de dezembro 4.445 614 13.021 18.080 16.693 4.510 285 11.786 16.581 15.371
-
78
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
2011 2010
Consolidado Controladora C onsolidado Controladora
Plano de Pe nsão Plano de Pe nsão
Be ne fício C ontribuição Plano de Be ne fício Contribuição Plano de
De finido Variáve l Total Total De finido Variáve l Total Total
Saúde Saúde
Custo do serviço corrente 334 334 244 912 820 405 104 198 707 631
Custo dos juros: - - - - - - - - -
· Com termo de compromisso financeiro 605 - - 605 571 509 - - 509 479
· Atuarial 5.589 83 1.551 7.223 6.747 4.737 59 1.328 6.124 5.719
Rendimento estimado dos ativos do plano (5.532) (36) - (5.568) (5.232) (4.469) (28) - (4.497) (4.223)
Amortização de (ganhos)/perdas atuariais 6 3 47 56 42 3 1 1 5 1
Contribuições de participantes (340) (29) - (369) (344) (371) - - (371) (343)
Custo do serviço passado 24 8 4 36 33 23 7 4 34 34
Outros (2) (2) (2) - - 2 2 -
C usto líquido no e xe rcício 686 361 1.846 2.893 2.635 837 143 1.533 2.513 2.298
0
Relativa a empregados ativos: 0
Absorvida no custeio das atividades operacionais 219 152 355 726 688 185 72 296 553 530
Diretamente no resultado 108 203 301 612 508 141 69 198 408 314
Relativa aos inativos 359 6 1.190 1.555 1.439 511 2 1.039 1.552 1.454
C usto líquido no e xe rcício 686 361 1.846 2.893 2.635 837 143 1.533 2.513 2.298
79
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado C ontroladora
1% de 1% de 1% de 1% de
acréscimo redução acréscimo redução
T axa de desconto Inflação: 5,6% a 4,34% a.a (1) + Juros: 5,58% a.a (2) Inflação: 5,3% a 4,3% a.a (1) + Juros: 5,91% a.a (2)
T axa de crescimento salarial Inflação: 5,6% a 4,34% a.a(1) + 2,080% a 3,188% a.a Inflação: 5,3% a 4,3% a.a(1) + 2,220% a.a
T axa de retorno esp erada dos ativos de p lanos
Inflação: 5,6% a.a + Juros: 6,49% a.a Inflação: 5,3% a.a + Juros: 6,78% a.a
de p ensão
T axa de rot atividade dos p lanos de saúde 0,652% a.a (3) 0,660% a.a (3)
T axa de rot atividade dos p lanos de p ensão Nula Nula
T axa de variação de custos médicos e
(4)
hosp italares 8,96% a 4,34%a.a 7,89% a 4,3%a.a (4)
T ábua de mortalidade AT 2000, esp ecífica p or sexo AT 2000, esp ecífica p or sexo
T ábua de invalidez T ASA 1927/ Z immemann ajustada (5) T ASA 1927/ Z immemann ajustada (5)
T ábua de mortalidade de inválidos AT 49, esp ecífica p or sexo AT 49, esp ecífica p or sexo
(1)
Inflação linearmente decrescente nos próximos 5 anos quando se torna constante.
(2)
A Companhia utiliza uma metodologia para apuração de uma taxa real equivalente a partir da curva futura de retorno dos títulos de
mais longo prazo do governo, considerando-se no cálculo desta taxa o perfil de maturidade das obrigações de pensão e saúde.
(3)
Rotatividade média que varia de acordo com a idade e tempo de serviço.
(4)
Custos médicos e hospitalares taxa decrescente atingindo nos próximos 30 anos a expectativa de inflação projetada de longo prazo.
(5)
Tábua de invalidez: Zimmermann ajustada para o Plano Petros 2.
80
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras por meio de suas controladas no país e no exterior também patrocina planos de
aposentadoria aos empregados de contribuição definida. As contribuições pagas no exercício de
2011, reconhecidas no resultado, totalizaram R$ 24.
A participação dos empregados nos lucros ou resultados (PLR) tem por base as disposições legais
vigentes, bem como as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de Coordenação e Governança
das Empresas Estatais - DEST, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e pelo
Ministério de Minas e Energia, estando relacionada ao lucro líquido consolidado antes da
participação de empregados e administradores e do resultado atribuível aos acionistas não
controladores.
2011 2010
Lucro líquido atribuível aos acionis tas da Petrobras 33.313 35.189
(* )
Res ultado atribuível aos não controladores (203) 712
Participação nos lucros ou res ultados 1.560 1.691
Lucro antes das participações - bas e de cálculo 34.670 37.592
Percentual es tabelecido 4,5% 4,5%
Participação nos lucros ou res ultados 1.560 1.691
(*)
Resultado atribuível aos não controladores divulgado em 2010, base para determinação da PLR.
A participação dos administradores nos lucros ou resultados será objeto de deliberação pela
Assembleia Geral Ordinária, de 2012, na forma disposta pelos artigos 41 e 56 do Estatuto Social
da Companhia e pelas normas federais específicas.
81
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
23 Patrimônio líquido
Inclui o valor das diferenças entre o valor pago e o montante contábil decorrentes das
variações de participações em controladas que não resultem em perda de controle,
considerando que se tratam de transações de capital, ou seja, transações com os acionistas, na
qualidade de proprietários.
82
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
a) Reserva legal
b) Reserva estatutária
83
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Incluem as diferenças de conversão para real das demonstrações contábeis das empresas com
moeda funcional diferente da Controladora.
Incluem as variações de valor justo envolvendo ativos financeiros disponíveis para venda,
hedge de fluxo de caixa e os ajustes por adoção do custo atribuído do setor petroquímico na
data de transição.
23.5. Dividendos
Aos acionistas é garantido um dividendo e/ou juros sobre o capital próprio de pelo menos 25% do
lucro líquido do exercício ajustado, calculado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades
por Ações.
A proposta do dividendo relativo ao exercício de 2011, que está sendo encaminhada pela
Administração da Petrobras à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral Ordinária de 2012,
no montante de R$ 12.001, atende aos direitos garantidos estatutariamente às ações preferenciais
e está sendo proposto indistintamente às ações ordinárias e preferenciais. Esse dividendo
proposto alcançou 38,25% do lucro básico porque os direitos dos preferencialistas, de prioridade
de 3% da parcela do patrimônio líquido representativa das ações preferenciais, ficou superior ao
dividendo mínimo equivalente a 25% sobre o lucro básico.
84
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
2011 2010
M enos:
-
Juros sobre o cap ital p róp rio p agos antecip adamente (7.827) (7.945)
A tualiz ação dos juros sobre o cap ital p róp rio antecip ados (296) (188)
S aldo de divide ndos propostos 3.878 3.595
85
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As parcelas dos juros sobre o capital próprio distribuídas antecipadamente em 2011 serão
descontadas dos dividendos propostos para este exercício, corrigidas pela taxa SELIC desde a
data de seu pagamento até 31 de dezembro de 2011. A parcela final de juros sobre o capital
próprio será disponibilizada até 30 de março de 2012 e os dividendos serão pagos na data que
vier a ser fixada em Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, e terão os seus valores
atualizados monetariamente, a partir de 31 de dezembro de 2011 até a data de início do
pagamento, de acordo com a variação da taxa SELIC.
Os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte de 15%,
exceto para os acionistas imunes e isentos, conforme estabelecido na Lei nº 9.249/95. Esses juros
foram imputados aos dividendos do exercício, na forma prevista no Estatuto Social da
Companhia, contabilizados no resultado operacional, conforme requerido pela legislação fiscal, e
foram revertidos contra lucros acumulados, conforme determina a Deliberação CVM nº 207/96,
resultando em um crédito tributário de imposto de renda e contribuição social no montante de
R$ 3.548 (R$ 3.455 em 2010).
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Lucro líquido atribuível aos acionistas da Petrobras 33.313 35.189 33.101 35.036
Média ponderada da quantidade de ações ordinárias e
preferenciais em circulação ( nº. Ações) 13.044.496.930 9.872.826.065 13.044.496.930 9.872.826.065
Lucro líquido básico e diluído por ação ordinária e
preferencial ( R$ por ação) 2,55 3,57 2,54 3,55
86
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
24 Receita de vendas
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
87
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Variação cambial sobre caixa e equivalentes de caixa 971 (693) 924 (784)
Variação cambial sobre endividamentos (*) (5.453) 1.683 (2.809) 1.271
Variação cambial sobre endividamento líquido (4.482) 990 (1.885) 487
- -
Variação monetária sobre endividamentos (102) (276) (76) (253)
(**)
Resultado financeiro
Receitas 6.543 4.424 6.025 4.312
Despesas (2.422) (3.145) (291) (2.960)
Variações cambiais e monetárias, líquidas (3.999) 1.341 (153) 282
122 2.620 5.581 1.634
(*) Inclui variação monetária sobre financiamentos em moeda nacional parametrizada à variação ao dólar.
88
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual do Estado do Paraná ajuizaram uma
ação contra a Petrobras relativa à indenização por: danos morais, financeiros e restauração
ambiental em função de um derramamento de óleo ocorrido no Terminal São Francisco do Sul -
Refinaria Presidente Vargas em 16 de julho de 2000.
Com base em estudos realizados em 2011, considerando a proporção dos danos causados, a
Companhia reavaliou a expectativa de perda da ação, reclassificando-a de possível para provável,
e estimou o valor a ser incorrido no montante de R$ 62, não obstante persista a pretensão dos
Autores pela condenação da ordem de R$ 6.765.
89
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
S aldo inicial 1.265 837 425 252
Adição de provisão 534 1.422 336 845
Utilização por pagamentos (183) (910) (118) (598)
Transferências por depósitos judiciais (266) (93) (237) (83)
Atualização de juros 87 9 86 9
Outros (76) (54) -
S aldo final 1.361 1.265 437 425
Consolidado
Natureza Estimativa 2011
Fiscal 34.137
Cívil - Geral 8.858
Cívil - Ambiental 989
Outras 1.560
45.544
90
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Os quadros a seguir detalham as principais causas de natureza fiscal e cível, cujas expectativas de
perdas estão classificadas como possível:
I) Autos de infração por indedutibilidade de IRPJ – CSLL e M ulta sobre a repactuação do Plano Petros.
3.139
II) falta de adição à base de cálculo do IRPJ e CSLL de lucros auferidos pelas empresas controladas e coligadas
domiciliadas no exterior, nos exercícios de 2005, 2006 e 2007. 1.989
III) Não recolhimento de IRPJ e CSLL sobre o incentivo financeiro aos empregados pela repactuação do Plano
Petros em 2007. 1.499
Autor: Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro
4.684
Auto de infração referente ao Imposto de Renda Retido na Fonte sobre remessas para pagamentos de
afretamentos de embarcações referente ao período de 1999 a 2002.
Autor: S ecretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro
I) ICM S – Autos de infração em operações de saída de LGN sem emissão de documento fiscal, no âmbito do
estabelecimento centralizador.
2.491
II)Notas de Lançamento decorrente de diferença de alíquota de ICM S nas operações de venda de QAV, em razão
da declaração de inconstitucionalidade do Decreto 36.454 de 2004. 1.410
Autor: S ecretaria da Receita Federal do Brasil
2.793
I) Não recolhimento da CIDE pela Petrobras em operações de importação de Nafta revendida à Braskem.
II) Não recolhimento no período de março de 2002 a outubro de 2003 da CIDE-combustíveis, em obediência às
ordens judiciais obtidas por Distribuidoras e Postos de Combustíveis, imunizando-os da respectiva incidência. 1.235
I) Auto de infração relativo a afastamento de cobrança de ICM S e multa por descumprimento de obrigação 2.184
acessória sobre importação. Admissão temporária de sonda de perfuração em São Paulo e desembaraço no Rio de
Janeiro (Convênio ICM S nº 58/99).
II) Afastamento de cobrança de ICM S e multa sobre importação (Admissão Temporária – Sonda de Perfuração –
admissão São Paulo - desembaraço no Rio de Janeiro). 1.657
91
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Aproveitamento indevido de créditos de ICM S de brocas de perfuração e de produtos químicos utilizados na 817
formulação de fluido de perfuração e autos de infração por entender que constituem material de uso e consumo,
cujo aproveitamento do crédito somente seria permitido a partir do período seguinte.
Outros processos de natureza fiscal 6.510
A Porto Seguro, acionista minoritária da Petroquisa, ajuizou ação contra a Petrobras, relativa a alegados prejuízos
decorrentes da venda da participação acionária da Petroquisa em diversas empresas petroquímicas. A indenização
estimada a ser paga a Petroquisa é R$ 22.461 em 31.12.2011. Como a Petrobras detém 100% do capital social da 5.615
Petroquisa parte da indenização estimada em R$ 14.824"líquido de imposto" não representa desembolso efetivo
do Sistema Petrobras. Adicionalmente, a Petrobras teria que indenizar a Porto Seguro, autora da ação, 5% a título
de prêmio e a Lobo & Ibeas Advogados 20% a título de honorários advocatícios.
Autor: Agência Nacional de Petróleo - ANP
Diferenças no pagamento de participação especial dos campos de Albacora, Carapeba, Cherne, Espadarte,
M arimba, M arlim, M arlim Sul, Namorado, Pampo e Roncador – Bacia de Campos, utilizando contrato de locação 1.212
de bens com a Companhia Locadora de Equipamentos Petrolíferos – CLEP, em desacordo com à portaria ANP nº
10/99 e multa por descumprimento dos programas Exploratórios mínimos – “Rodada Zero”.
Outros processos de natureza cível 2.031
92
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras possui participação de 30% do consórcio de Frade. Embora não seja parte do
processo, em razão da participação, a Petrobras pode ser contratualmente obrigada a arcar com
30% do total de contingências relacionadas ao campo de Frade. Caso a Chevron seja
responsabilizada legalmente, a Petrobras pode estar sujeita contratualmente ao pagamento de até
30% dos custos referentes à indenização.
Em 21 de setembro de 2011, o Tribunal arbitral deu ganho de causa à BCLC, de forma definitiva,
condenando a KBR a indenizá-la em R$ 339, pleiteados na arbitragem, acrescidos de custos
internos da Petrobras na condução da arbitragem, além de honorários advocatícios e custas do
processamento arbitral. Após decisão definitiva, a Petrobras reconheceu o valor de R$ 339 no
ativo não circulante.
93
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
94
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras assinou contrato com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos – YPFB, tendo
por objetivo a compra de um total de 201,9 bilhões de m3 de gás natural ao longo de sua
vigência, comprometendo-se a comprar volumes mínimos anuais a um preço calculado segundo
fórmula atrelada ao preço do óleo combustível. O contrato tem vigência inicial até 2019, que será
prorrogada até que todo o volume contratado seja consumido.
Em 31 de dezembro de 2011, o compromisso de compra mínima para o período de 2012 até 2019
é de aproximadamente 70,3 bilhões de m3 de gás natural equivalente a 24,06 milhões de m3 por
dia, que corresponde a um valor total estimado de US$ 15,2 bilhões.
A Petrobras concedeu garantias à Agência Nacional de Petróleo - ANP no total de R$ 6.015 para
os Programas Exploratórios Mínimos previstos nos contratos de concessão das áreas de
exploração, permanecendo em vigor R$ 5.429 líquidos dos compromissos já cumpridos. Desse
montante, R$ 3.385 correspondem ao penhor do petróleo de campos previamente identificados e
já em fase de produção e R$ 2.043 referem-se a garantias bancárias.
95
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras está exposta a uma série de riscos decorrentes de suas operações. Tais riscos
envolvem principalmente o fato de que eventuais variações nos preços de petróleo e derivados,
nas taxas cambiais ou de juros, podem afetar negativamente o valor dos ativos e passivos
financeiros ou fluxos de caixa futuros e lucros da Companhia.
A política de gestão de riscos da Petrobras visa contribuir para um balanço adequado entre os
seus objetivos de crescimento e retorno e seu nível de exposição a riscos, quer inerentes ao
próprio exercício das suas atividades, quer decorrentes do contexto em que ela opera, de modo
que, através da alocação efetiva dos seus recursos físicos, financeiros e humanos, a Companhia
possa atingir suas metas estratégicas.
A gestão de riscos da Petrobras é realizada por seus diretores, segundo uma política corporativa
de gerenciamento de riscos. Desde março de 2010, foi instituído pela Diretoria Executiva, o
Comitê de Integração Financeira, composto por todos os gerentes executivos da área financeira,
sendo convocados para discussões de temas específicos os gerentes executivos das áreas de
negócios. Dentre as responsabilidades do Comitê de Integração Financeira está a de avaliar as
exposições a riscos e estabelecer diretrizes para medir, monitorar e gerenciar o risco relacionado
às atividades da Companhia, cabendo à Diretoria Executiva decidir sobre os temas.
A Petrobras adota uma filosofia de gestão integrada de riscos, segundo a qual o foco da gestão
não está nos riscos individuais - das operações ou das unidades de negócio - mas na perspectiva
mais ampla e consolidada da corporação, capturando possíveis proteções naturais. Para a gestão
de riscos de mercado/financeiro são adotadas ações preferencialmente estruturais, criadas em
decorrência de uma gestão adequada do capital e do endividamento da empresa, em detrimento
da utilização de instrumentos financeiros derivativos.
96
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Com esse objetivo, as operações com instrumentos financeiros derivativos são usualmente de
curto prazo, acompanhando os prazos das operações comerciais. Os instrumentos utilizados
são contratos futuros, a termo, swaps e opções. As operações são realizadas nas Bolsas
NYMEX - New York Mercantile Exchange e ICE - Intercontinental Exchange, bem como no
mercado de balcão internacional.
97
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
Valor de Referência Valor justo Valor justo
* ** Vencimento **
(Nocional) em mil bbl contabilizado contabilizado
98
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado Controladora
De rivativos de pe tróle o e de rivados 2011 2010 2011 2010
Ganho (p erda) registrado no resultado (410) (4) (124) 24
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
168 367 22 170
Cons olidado
Derivativos de Mercado Cenário Provável em Cenário Pos s ível Cenário Remoto
Ris co
de petróleo e derivados 2011 ( de 25% ) ( de 50% )
Brent A lta do Petróleo Brent (8) (307) (580)
Gas olina Baixa da Gas olina 3 16 28
Óleo Combus tível A lta do Óleo Combus tível (15) (249) (484)
W TI A lta do W TI - 2 (21)
Dies el Baixa do Dies el 6 (15) (37)
Etanol A lta do Etanol 1 (27) (54)
Nafta A lta da Nafta - (3) (7)
Dubai A lta do Petróleo Dubai 2 (12) (25)
LLS Baixa do Petróleo LLS - (8) (15)
99
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
h) Derivativos embutidos
Venda de etanol
O contrato consiste em venda de etanol hidratado por uma fórmula de preço definida no momento
da assinatura do contrato. A definição de preço de cada carregamento de etanol hidratado
entregue neste contrato envolve duas cotações de referência distintas: etanol e nafta.
A fórmula de preço em questão utiliza como uma de suas referências a cotação de uma
commodity que não mantém estrita relação de custo ou valor de mercado com o bem
transacionado no contrato, segundo os critérios do pronunciamento técnico CPC 38 -
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Assim sendo, conforme orientações
dessa norma, a parcela referente ao derivativo embutido deve ser destacada do contrato original e
registrada nas informações contábeis intermediárias seguindo as mesmas regras aplicáveis aos
demais instrumentos financeiros derivativos.
100
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
O derivativo foi mensurado a valor justo por meio do resultado e classificado no nível 3 na
hierarquia da mensuração do valor justo.
A Companhia determinou o valor justo deste contrato baseado em práticas utilizadas no mercado,
em que se apura a diferença entre os spreads de nafta e etanol. O preço de venda do etanol no
contrato é referente ao mercado brasileiro (ESALQ). Os parâmetros utilizados no cálculo tiveram
seus valores obtidos das cotações de mercado do preço do etanol e da nafta no mercado futuro da
CBOT (Chicago Board of. Trade) no último dia útil do período das demonstrações financeiras.
O risco cambial é um dos riscos financeiros a que a Companhia está exposta, sendo este oriundo
de movimentos nos níveis ou na volatilidade de taxas de câmbio que referenciam posições ativas
e passivas. As oscilações nas taxas de câmbio podem ter um impacto negativo na condição
financeira e resultados operacionais da Petrobras, já que a maioria das receitas está
predominantemente em reais enquanto a maioria dos passivos está em moeda estrangeira.
101
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Contratos de Swap
Iene x Dólar
Na contratação do hedge e durante a sua vigência, espera-se que o mesmo seja altamente
eficaz. As alterações no valor justo, na medida da eficácia da operação testada
trimestralmente, são contabilizadas em outros lucros abrangentes acumulados, até que o
resultado do item objeto de hedge seja realizado.
Dólar x CDI
102
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
C on s ol i dado
Val or de Re fe rê n ci a (Noci on al )
Val or ju s to ** Ve n ci m e n to
(e m m i l h õe s )
2011 2010 2011 2010
C on tratos a te rm o de dól ar
Pos i ção Ve n di da US D 87 US D 61 (3) 4 2012
USD 87 USD 61 (3) 4
Total Re gi strado e m ou tros ati vos e pas s i vos ci rcu l an te s 272 196
**
Os valores negativos foram contabilizados no passivo e os positivos no ativo.
Principais contrapartes nas operações: Citibank, HSBC e Bradesco e Itaú
As posições indicadas por hífen representam inferiores a R$ 500 mil.
Consolidado Controladora
Derivativos de moeda estrangeira 2011 2010 2011 2010
Ganho (p erda) registrado no resultado 25 7 - -
Ganho (p erda) registrado no p atrimônio líquido 8 (10) - -
103
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Consolidado
Cenário Provável Cenário Possível Cenário Remoto
Dívida de Moeda Estrangeira * Risco
em 31.12.2011 ( de 25%) ( de 50%)
Real 1 Valorização do Dólar frente ao Real 26.621 6.655 13.311
Dólar Valorização do Dólar frente ao Real 68.012 17.003 34.006
Euro Valorização do Euro frente ao Real 4.681 1.170 2.340
Yen Valorização do Yen frente ao Real 2.897 724 1.448
102.211 25.552 51.105
1
Financiamentos em moeda nacional parametrizados à variação do dólar.
Consolidado
Cenário Provável Cenário Possível Cenário Remoto
Aplicação financeira * Risco
em 31.12.2011 ( de 25%) ( de 50%)
em moeda estrangeira Valorização do Real frente ao Dólar 17.440 (4.360) (8.720)
(*) A análise de sensibilidade isolada dos instrumentos financeiros não representa a exposição líquida da Companhia ao risco cambial.
Considerando o equilíbrio entre passivos, ativos, receitas e compromissos futuros em moeda estrangeira, o impacto econômico de
possíveis variações cambiais não é considerado significativo.
O risco da taxa de juros a que a Companhia está exposta é em função de sua dívida de longo
prazo e, em menor escala, de curto prazo. Se as taxas de juros do mercado (principalmente
LIBOR) subirem, as despesas financeiras aumentarão, o que poderá causar um impacto negativo
nos resultados operacionais e posição financeira. A dívida a taxas de juros flutuantes de moeda
estrangeira está sujeita, principalmente, à flutuação da libor, e a dívida a taxas de juros flutuantes
expressa em reais está sujeita, principalmente, à flutuação da taxa de juros de longo prazo
(TJLP), divulgada pelo Banco Central do Brasil.
104
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A Petrobras considera que a exposição às flutuações das taxas de juros não acarreta impacto
relevante, de forma que, preferencialmente, não utiliza instrumentos financeiros derivativos para
gerenciar esse tipo de risco; exceto em função de situações específicas apresentadas por empresas
do sistema Petrobras.
Contratos de Swap
A Companhia contratou uma operação denominada swap de taxa de juros, com o objetivo de
transformar um financiamento atrelado a uma taxa flutuante em taxa fixa, de forma a eliminar
o descasamento entre os fluxos de caixa ativos e passivos de projeto de investimento. A
Companhia não tem intenção de liquidar a operação antes de seu vencimento e, para tanto,
adotou a metodologia de contabilização de operações de hedge (hedge accounting) para a
relação entre o financiamento e o derivativo.
A Companhia contratou uma operação de swap para fixação da taxa de juros relacionada a
um financiamento.
C o n s o l i da do
V a l o r d e R e f e rê n c i a ( N o c i o n a l )
V a l o r ju s t o * * V e n ci m e n to
(e m m i l h õ e s )
3 1 .1 2 .2 0 1 1 3 1 .1 2 .2 0 1 0 3 1 .1 2 .2 0 1 1 3 1 .1 2 .2 0 1 0
C o n tra to s de S w a p
P os i ção pa ss i va U SD 4 7 8 U SD 4 8 7 (6 7 ) 14 2020
C o n tra to s de S w a p (3 ) 2015
P os i ção a ti va
E urib o r 1 M E U R2 0 1 -
P os i ção pa ss i va
T ax a fix a de 4 ,1 9 % E U R2 0
(4 ) -
To t a l R e g i s t r a d o e m o u t r o s a ti vo s e p a s s i vo s c i r c u l a n t e s (7 0 ) 14
105
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A gestão do risco de crédito na Petrobras faz parte do gerenciamento dos riscos financeiros, que é
realizado pelos diretores da Companhia. As Comissões de Crédito são compostas, a partir de
decisão da Diretoria Executiva, por três membros, sendo presidida pelo Gerente Executivo do
Planejamento Financeiro e Gestão de Riscos e os demais membros são o Gerente Executivo de
Finanças e o Gerente Executivo da área comercial de contato com o cliente ou com a Instituição
financeira.
As Comissões de Crédito têm por finalidade analisar as questões vinculadas à gestão do crédito,
tanto no que diz respeito à sua concessão, quanto à sua administração; promover a integração
entre as unidades que as compõem; identificar as recomendações a serem aplicadas nas unidades
envolvidas ou submetidas à apreciação das instâncias superiores.
A política de gestão de risco de crédito faz parte da política global de gestão de riscos da
Companhia e visa conciliar a necessidade de minimizar a exposição ao risco de crédito e de
maximizar o resultado das vendas e operações financeiras, mediante processo de análise,
concessão e gerenciamento dos créditos de forma eficiente.
106
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Somente são aceitas garantias emitidas por instituições financeiras que disponham de crédito
disponível, conforme os parâmetros adotados pela Companhia.
As vendas a prazo para clientes considerados de alto risco só são efetuadas através do
recebimento de garantias. Para tanto, a Petrobras aceita cartas de crédito emitidas no exterior,
fianças bancárias emitidas no Brasil, hipotecas e cauções. Para clientes considerados de médio
risco, também são aceitas fianças e avais dos sócios das empresas, tanto pessoas físicas quanto
jurídicas.
2011
Garantias 4.019
Derivativos 344
Aplicações Financeiras 16.247
A exposição máxima ao risco de crédito de contas a receber é representada pelo saldo descrito na
Nota 7.
107
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
V e n c i m e n to C on s ol i dado C on tr ol ador a
2012 26.220 5.750
2013 16.802 3.934
2014 18.844 5.182
2015 21.045 5.925
2016 35.615 15.768
2017 21.176 7.573
2018 e m d ia n t e 111.893 21.151
S al do e m 3 1 de de z e m br o de 2 0 1 1 2 5 1 .5 9 5 6 5 .2 8 3
S al do e m 3 1 de de z e m br o de 2 0 1 0 1 7 5 .1 2 9 5 9 .0 7 6
108
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
As operações com derivativos, tanto no mercado interno quanto no mercado externo, destinam-se
exclusivamente à troca de indexadores dos ativos que compõem as carteiras, e tem o objetivo de
dar maior flexibilidade aos administradores na busca pela eficiência no gerenciamento das
disponibilidades.
A tabela a seguir representa os valores de mercado das operações com derivativos contidas nos
fundos de investimento exclusivos em 31 de dezembro de 2011.
Valor de
Contrato Quantidade Referência Valor Jus to* Vencimento
(Nocional)
Os valores justos são determinados com base em cotações de preços de mercado, quando
disponíveis, ou, na falta destes, no valor presente de fluxos de caixa esperados. Os valores justos
de caixa e equivalentes a caixa, de contas a receber de clientes, da dívida de curto prazo e de
contas a pagar a fornecedores são equivalentes aos seus valores contábeis. Os valores justos de
outros ativos e passivos de longo prazo não diferem significativamente de seus valores contábeis.
109
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A hierarquia dos valores justos dos ativos e passivos financeiros registrados a valor justo em base
recorrente está demonstrada a seguir:
Ativos
T ítulos e valores mobiliários 22.264 22.264
Derivativos de M oeda Estrangeira 32 243 275
Derivativos de commodities 66 49 115
S aldo em 31 de deze mbro de 2011 22.362 243 49 22.654
S aldo em 31 de deze mbro de 2010 30.984 198 53 31.235
Passivos
Derivativos de M oeda Estrangeira (3) (3)
Derivativos de commodities (36) (36)
Derivativos de juros (70) (70)
S aldo em 31 de deze mbro de 2011 (106) (3) (109)
S aldo em 31 de deze mbro de 2010 (63) (3) (66)
33 Seguros
Para proteção do seu patrimônio, a Petrobras tem por filosofia básica transferir, através da
contratação de seguros, os riscos que, na eventualidade de ocorrência, possam acarretar prejuízos
que impactem, significativamente, o patrimônio da Companhia, bem como os riscos sujeitos a
seguro obrigatório, seja por disposições legais ou contratuais. Os demais riscos são objeto de
autosseguro, com a Petrobras, intencionalmente, assumindo o risco integral, mediante ausência de
seguro. A Companhia, assume parcela expressiva de seu risco, contratando franquias que podem
chegar ao montante equivalente a US$ 60 milhões.
As premissas de risco adotadas não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações
contábeis. Consequentemente, não foram examinados pelos nossos auditores independentes.
110
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Importância se gurada
A Petrobras não faz seguros de lucros cessantes, controle de poços e da malha de dutos no Brasil.
34 Eventos subsequentes
Captações da PifCo
111
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Em 8 de fevereiro de 2012, a Petrobras Gás S.A. – Gaspetro, a Gás Brasiliano Distribuidora S.A.
- GBD e a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig assinaram um Acordo de
Investimentos que prevê o ingresso da Cemig no capital social da GBD, resultando em uma
sociedade com 60% de participação da Gaspetro e 40% da Cemig. Atualmente a GBD é 100%
controlada pela Gaspetro.
A implementação desse Acordo está sujeita a aprovação dos órgãos reguladores competentes e a
conclusão da operação está prevista para ocorrer durante o ano de 2012.
112
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
A estimativa de reservas possui incertezas inerentes ao negócio, e assim sendo alterações podem
ocorrer à medida que se amplia o conhecimento, a partir da aquisição de novas informações.
As reservas de petróleo e gás provadas líquidas estimadas pela Companhia, de acordo com os
critérios definidos pela Securities and Exchange Commission - SEC, são as seguintes:
Petróleo (bilhões de bbl) (*) Gás (bilhões de m³) (*) Petróleo + Gás (bilhões de boe) (*)
Brasil Internacional Total Brasil Internacional Total Brasil Internacional Total
Saldo em 31 de dezembro de 2010 10,379 0,345 10,724 279,651 37,600 317,251 12,139 0,566 12,705
Variação das reservas 0,737 0,066 0,803 31,677 2,544 34,221 0,936 0,081 1,017
Produção (0,705) (0,047) (0,752) (18,086) (3,305) (21,391) (0,819) (0,067) (0,886)
Saldo em 31 de dezembro de 2011 10,411 0,364 10,775 293,242 36,839 330,081 12,256 0,580 12,836
Nas reservas provadas internacionais não estão sendo incluídas as reservas da Bolívia, atendendo
à exigência da Nova Constituição Política do Estado (NCPE), que proíbe a anotação e registro
das reservas de óleo e gás por empresas privadas no país.
113
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GUIDO MANTEGA
Presidente
JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO LUCIANO GALVÃO COUTINHO SÉRGIO FRANKLIN QUINTELLA
Conselheiro Conselheiro Conselheiro
DIRETORIA EXECUTIVA
MARCOS MENEZES
Contador - CRC-RJ 35.286/O-1
114
Parecer dos auditores independentes registrados no
PCAOB (*)
(Tradução livre do original em inglês)
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas da
Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras
Rio de Janeiro – RJ
(*) Conselho de Supervisão de Contabilidade das Companhias Abertas nos Estados Unidos
(PCAOB - “Public Company Accounting Oversight Board”).
ANEXO V
Informações similares às apresentadas neste item podem ser acessadas através do site do
Serviço de Informação ao Cidadão – SIC da PETROBRAS, através do link:
http://www.petrobras.com.br/acessoainformacao/
ANEXO VII
Informações similares às apresentadas neste item podem ser acessadas através do site do
Serviço de Informação ao Cidadão – SIC da PETROBRAS, através do link:
http://www.petrobras.com.br/acessoainformacao/
ANEXO VIII
AiJbftõliA INTERNA
Av. Rep(lblica do Chile, 66/701 - Cenii'O
CEP.: 20031-912- Rio de Janeiro- RJ. -~~~
Tel.: (55-21) 3224-1101 Fax.: ($21)~7
/) ';Y
6. Somos de parecer que o Processo de Contas Ordinárias Consolidado da Petróleo
Brasileiro S.A.- PETROBRAS, relativo ao exercício de 2011, está em condições de
ser submetido à apreciação da Unidade do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União.
AUDtTORIA INTERNA
Av. República do Chile, 65/701 -Centro
CEP.: 20031-912- Rio de JaneirO- RJ- Brasil
TeL: (55-2.1) 3224-1101 Fax.: (55-21) 3224-5237
I:Uf PBTRD8RAB
DECLARAÇÃO
3. Certifica-se do conhecimento e da aceitação, pela Alta Gerência, dos riscos pela não
Implementação das recomendações feitas pela Auditoria Interna;
AUDITORIA INTERNA
Av. Repliblioa do Chile, 65/701 -Centro
CEP.: 20031·912- Rio de Janeiro- RJ. B!'uil
Te!.: (55-21) 3224·1101 Fax.: (55-21) 3224--5237
ANEXO IX
Petrobras Netherlands B.V. – PNBV (esta informação está protegida por sigilo);
Petrobras Distribuidoras S.A. – BR Distribuidora;
Petrobras International Finance Company – PIFCO (esta informação está protegida
por sigilo);
Braspetro Oil Service Company – BRASOIL (esta informação está protegida por
sigilo);
Braspetro Oil Company – BOC (esta informação está protegida por sigilo);
Petrobras International Braspetro B.V. – PIBBV (esta informação está protegida por
sigilo);
Downstream Participações Ltda (esta informação está protegida por sigilo);
Petrobras Transporte S.A. – TRANSPETRO;
Petrobras Gás S.A. – GASPETRO;
Petrobras Química S.A. – PETROQUISA (incorporada em 27/01/2012);
Termoceará Ltda (esta informação está protegida por sigilo);
Termorio S.A.; (incorporada em 19/12/2011)
Termomacaé Ltda (esta informação está protegida por sigilo);
Petrobras Comercializadora de Energia Ltda – PBEN (esta informação está protegida
por sigilo);
FAFEN Energia S.A.; (incorporada em 19/12/2011);
Sociedade Fluminense de Energia Ltda – SFE (esta informação está protegida por
sigilo).
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstrações Contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstrações Contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Conteúdo
Demonstração do resultado s
2
KPMG Auditores Independentes Central Tel 55 (21) 3515-9400
Av. Almirante Barroso, 52 - 4° Fax 55 (21) 3515-9000
20031-000- Rio de Janeiro, RJ- Brasil Internet www.kpmg.com.br
Caixa Postal 2888
20001-970- Rio de Janeiro, RJ- Brasil
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
3
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e KPMG Auditoms Independentes. a Brazilían entity anda member firm
firma~membro da rede KPMG de firmas-membro Independentes e of the KPMG network of independent member firrns affiliated with
afiliadas à KPMG lnternational Cooperativa rKPMG lnternatlonal"), KPMG lntemational Cooperativa (KPMG lntemaffonal"), a SWiss
uma entidade sufça. entity.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Ênfases
Conforme mencionado na Nota Explicativa n°. 7.4, a Companhia possui saldo significativo de
contas a receber de empresas termoelétricas, cuja realização depende de sucesso nas negociações
em curso pela Administração. Em 31 de dezembro de 2011, considerando a avaliação da
Administração sobre a recuperabilidade dos valores a receber, nenhuma provisão para perdas foi
registrada nas demonstrações contábeis. Nossa opinião não está ressalvada em função desse
assunto.
4
Outros assuntos
Jc::...;._ tkct.u&t ru ~
Vânia Andrade de Souza
Contadora CRC RJ-057497/0-2
5
DHP Eletrônica ------------------------------------------------------------------------ Page 1 of 1
Declaramos para os devidos fins e para quem interessar possa, sob as penas da lei,
especialmente, das previsões do art. 299 do Código Penal Brasileiro que as informações
constituem a expressão da verdade. Informamos também que a presente não quita nem
invalida quaisquer débitos ou infrações que, posteriormente, venham a ser apurados contra o
titular deste registro, bem como não atesta a regularidade dos trabalhos técnicos elaborados
pelo profissional da Contabilidade.
Balanço patrimonial
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consoliclado Controlaoora
Nota 2-0UI
AÜTO 2011 Re:a!!e:s.e:ntado l-OU 2010
Ci.rculaute
Caixa e equivalentes de caixa 5 803 802 456 641
C<mtas a receber 6 5.257 4.4&5 5.029 4.280
Dívidendos a receber 1 26 15
Estoques 8 2.007 1.673 1.967 1.635
Impostos e contribuições a recuperar 20.1 815 783 734 733
Despesas antecipadas 34 46 30 42
Adiantamento a fomecedores 263 181 263 177
Outros ativos circulantes 56 58 44 52
9.236 8.018 8.549 7.575
Nio eirmlante
ReallzáTelalongo prazo
Contas a receber 6 1.083 919 1.055 888
Títulos e valores mobiliarios 9 259 239 259 239
Depósitos judiciais lO 359 329 317 289
Despesas antecipadas 162 132 162 132
Impostos e contribuições a recuperar 20.1 78 7 76 6
Impostos e contribuiçiio social diferidos 20.3 524 463 483 415
Outros ativos reahzàveis a longo prazo 7 36 33
2.472 2.127 2.352 2.012
6
Petrobras Distribuidora S.A.
Balanço patrimonial
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado Controladora
lO UI
JlusiTO Nota um Rearresentàe l-OU lOlO
Cimllante
Financiamentos 14 225 s 202
Arrendamentos mercantis financeiros 15 32 31 32 30
Fornecedores 3.181 2.400 3.091 2.272
Petróleo BrasUeiro S.A. Petrobras 7.2 2.253 U39 2.230 1.508
Outros 934 861 861 764
Operações de mútuo com a Controladon! 7.2 102 101 102 101
Impostos e contribuições a recolher 20.2 284 418 261 390
Dividendos propostos 22.4 301 334 301 334
Plano de pensão 21 32 43 32 42
Plano de saúde 21 39 37 32 30
Salários, férias e encargos 176 151 146 123
Provisão para processos judiciais 23 40 30 39 29
Adiantamento de clientes 209 173 195 160
Participação de empregados e administradores 11.5 100 106 100 103
Outras contas ~ despesas a pagar 216 179 176 172
4.943 4.0ll 4.709 3.786
Não Cimdante
Financiamentos 14 524 19
Arrendamentos mercantis fi:nanceíros 15 !41 151 141 151
Outras operações com Empresas: do Sistema 7.2
., 14 ..., 14
"'
Imposto de renda e oontn'buição social diferidos 20.3 164 l2S !17 98
Plano de pensão 21 183 151 181 149
Plano de saúde 21 750 663 695 612
Provisão para proceS<sos judiciais 23 106 171 94 115
Outras contas e despesas a pagar 130 50 126 50
2.100 1.347 1.356 1.189
Patrimônio~
Capital social realizado 5.153 5..153 5.153 H 53
Reservas de capital 54 54 54 54
Reservas de Juaos 4.860 4.020 4.860 4.020
Ajuste de avaliacão patrimotlial 27 23 27 23
1U94 9.2Si 10.094 9.250
17.037 14.608 16..159 14.225
7
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstração do resultado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhi'!es de reais, exceto pelo lucro por lote de mil açõe.s)
Consolidado Controladora
Nota 2010
2011 Re aeresen tado 2011 2·010
RKtita 74..353 66. 059 71.243 63.008
Custo oos produtos e seniços vendioos (68.2.30) (60281) (65.977) (58102)
Lucro bruto 6.123 5.777 5.266 4.906
RKeitas de cmntruçio da infrustrutura 38 33 38 33
Custos da construção da infraestrutura 13.3 (38) (33) {38) (33)
Lucro bruto após ccmstruçio da infraestrutura 6.123 5.777 5.266 4.90;6
R«eita.s (despesas) operadon.ais
Vendas (3343) (2 868) (2.754) (2333)
Gerais e administrativas (715) (642) (558) (50S)
Tributárias (44) (31) (37) (22)
Planos de pensão e nooe 11 (99) (84) (91) (77)
Outras receitas (des~ns) operacionais 19 (37) (106) (34) (110)
(4.238) (3.731) (3.474) (3.050)
Resultado antes das receitas(desp.nas) financeiru liquidn,
participações em investimentos e impostos 1.885 2.046 1.792 1.856
Financeiras !S
Des~ns (108) (116) (104) (lll)
Receitas 349 424 296 379
Variações cambiais e monetárias, liquidas {15) (34) (22) (25)
226 274 170 243
Partidpações em subsidi:í.rias e coligadas
Resultado de participações em investimentos 9 iO 102 139
Participa-ções dos empregados e administradores 2U (llS) (120) (!00) (103)
Lucro op~racional antes da contribuição s.ocial, do imposto de renda e
da participação dos acionistas não u1ntroladores 2.002 2.210 1.964 U35
Contribuição social 20.5 (!99) (216) (!SS) (196)
Impc:>sto de renda 20.5 (536) (587) (509) (533)
Lucro líquido atribuínl aos acionistas controlado.res 1.267 1.407 1.267 1.406
Lucro líquido., básico e diluído, por lote de mil ações do capital soeia.l - RS 29,58 32.80
8
Petrobras Distribuidora S.A.
9
Petrobras Distribuidora S.A.
Co!uoliàdo
~""-
Iml"tlejuein>tlelOIQ
G.nhos oão nolizadoo '""ÍI!Stt1lmetltOS
-·
Capital-
iatepllzade
5.153
Resanstle
catrital
54
Lepl
~16
r....tlttiri.a
141
Ret~
tlelacrus
1.390
Díritlea<lo
.o\àidoul
~
208
LaerH
acamlllados
Ajtn!ctle
·~
patrimoaial
13
lO
~
Total de
patrilaôaio
8.376
18
- díspooiveis pota \'toda
Lucro liquido do ...meio L407 L407
Destiooções:
Apropriações mt :res:erv-u 70 16 850 (946)
Di>idoodoo (208) (33.5) (543)
I>Nideadoadiciooa!propooto 116 (1M2
Im31 tletlezemlmltlelOlO 5.153 54 4ll6 168 3.%-111 ll6 :!3 9.250
Ganhos aio r~ em i:nstrumentos.
4
- disponí>oispota-
Lucro líquido de ...meio Uó7 1.267
Dostinaçôes:
Apropriações ............. 63 26 63S (727)
Di>"idendos (126) (301) (411)
DMdftulo adici<>n<l proposto 239 (239)
549 194 H7S 239
Em 3ltle dezembro"" lOll 5.153 54 UfO 27 1M94
lO
Petrobras Distribuidora S.A.
Controladcn.
Reservas- d~ lucros
I:m r de- jantoire. de 1610 5.153 5-I 416 142 !.391 208 13 8.377
Gar.hos. não realizados~ instrumentes
finanoeu-os disponivei! para venda 1ú lO
L.ua-o liquido do exe.rcicio- 1.406 1.406
Destinaç.ões
_.!i.~propriaç:ões em ~'as lO 16 849 t945)
Dividendos (2CB) {335) (543)
Dt<idondo od!CtOtlal pmpo.rc lló {126}
Em 31 de dezembro de 2010 S.l5-3 5-I 486 168 3.240 126 Z3 9.250
Ganhos não realizados em tn:!trumentos
finan~os disponiveis pMa '~ 4 4
Lucro 1iqu:ido 00 exercicio 1.267 1.267
Destm!Ç-óes
A.propnaç5es em rMffi"'M 63 26 638 (717}
Di"i.d..~do$ {!2.ii) (30!) (42'1)
Dividtndo adriooalprop<»to 239 (239)
549 194 3.818 ''9
----
Im. 3-1 de de-zembro d-e 2611 5.153 5-I 4.860 17 10.094
ll
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstração dos fluxos de caixa - Método indireto
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Comolidado Coatroladora
20111
2011 ReaJ!r~seatldo 1011 lOIO
Atiridlde opuuioual
Lucro liquido otribuivel aos acionistas controladom 1.267 1.407 1.267 1.406
Ajustes:
Resullado de partjcipações em investimentos rele\'llllte~ (10) (10) (!07) (151)
.o\mortiz:açào de àgico I 5 12
~e amortiza;ião 3ó4 339 302 283
Amortização de fimmciamentos condicionai! 199 147 199 147
Valor residual de bens baixados de natureza permanente 30 27 22 22
Variações cambiais, mooetàrias e encargos~
sobre f~tos e operações de tmituo e outras opeBÇ<iet 25 31 52 39
Imposto de renda e contribuição S<>ciol diferidos, liquidas (25) li (5!) (3)
Outros ajustes 93 (149) 112 68
A11111eato I Redução de atllw e paubw
Aumento da contas a receber (1.567) (430) (U53) (438)
Aumento dos estoques (335) (327) (332) (323)
Aumento de outros ativos (117) (203) (93) (193)
Aumento de fomecedores 48 111 65 76
Redução (aumento) de adiant:lmeftto a fornecedores (83) 16 (87) 15
Redução de impostos, lalals e contribuiç5es (226) (94) (205) (92)
Aumento dos planos de pemão e de saúde 111 84 106 so
Aumento de outros pas$1\'0S 111 m 84 22
Operações com empresas do mtema
Reduçio (aumento) de eonus a receber 352 (80) 352 (80)
Aumento de contas a pagar 686 313 701 290
Rttelll'soslíquidos cer..tos pelu ati>idad" opuariollais 9"..4 1.4lS 8J9 1.180
Atiridades de Ílll'ttstimeatos
Investimentos em gás e enerp (42) (39) (42) (39)
ln\-eslimentos em distribuição (1.064) (S09) (724) (634)
Outros in•-eslimentos (7) (49) (6) (47)
Oivideoclos recebidos 3 11 74 60
Rteu:rsos Jiquidos aplkados aas atiridades de illvHtimeatos (l.IHI) (886) (698) (660)
Atiridldes de filUJidamqtos
FillatlciamWos e~ de mútuo, liquidas
Captaçõea 716 5 187
Amortizações de principal (19) (5)
.~dejuro• (5) (2)
Furulo de Investimento em Direitos Creditórios Nio - Padroni:zad'Os s
Dividendos pagos a acionistas (480) (573) (480) (573)
OuttM ~de financiamentos (33) (32) (33) (31)
Rteu:rsos líquidos (aplicados) cendos nas atiridades de flamclameatos 187 (607) (316) (604)
12
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstração dos fluxos de caixa - Método indireto
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controladora
2010
_.....;20="=li;.___ Reapres.entado _..;:.20=1;..;;..1_ _..;:.20.:;.;;;1;..;;..0_
Wormações adicionais aos flu:ms ft caixa:
Valores pagos e recebidos durante o exerddo
Juros pagos, líquidos do montante cap:ital:i:zado 4 2
Imposto de renda e contribuição social 154 1.263 730 1.216
Imposto de renda retido na fonte de te:reeiiros 45 49 44 47
1.314 774 1.263
Transações de investimentos e financiamentos
que uào envolvem caiu
Aquisição de imobilizado a prazo 17 53
17
13
Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstração do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
C011$0lidado Controladora
uno
um Rea.presentado 2811 2810
Receitas
Vendas de produtos e serviços e
outras receitas 91.204 80.961 87547 77.365
Provisão para créditos de liquidaçio
duvidosa- c:omtituiçio (101) (4) (108) (15)
Receitas relativas à c:omtruçio de ativos para uso 590 402 536 367
91.693 81.359 87.9'75 77.717
WlllllOS adquiridos de tereeiros
Materiais consumidos 68 47
Custo das~~ para revenda 68..164 60.222 65.915 58.045
Energia, serviços de terceiros e outros 2.986 2.829 2.610 2.489
Créditos fiscais sobre insumos adquiridos de terceiros 4.009 3.747 3.761 3.455
75.2.87 66.!145 72.286 63.989
Valor adicionado bruto 16.406 14.514 15.689 13.728
Rete.nções
Depreciação e amortizaç.io 364 339 302 283
Valor adicionado líquido
produzido pela Companlda 16.042 14.175 15.387 13.445
\' alor adicionado recebido em tranlferêaria
Result:ado de participações em
investimentos 10 10 107 151
Receitas financeiras - i.nclW variações
monetária e cambial 403 437 331 399
-~de mais valia (I) (5) (12)
Aluguéis e royaJties 186 175 186 172
598 6ll 619 710
Valor adicionado a distribuir 16.640 14.797 16.006 14.155
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Petrobras Distribuidora S.A.
Demonstração do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
CollSIIlWado CODtroladon
2010
2011 ReiJI!!HDtado 2011 2010
Beuefidos
Vantagens 105 0,6% 93 Q.ó•;;, 67 0,4% 60 0,4~.
Plano de apo!'eDtaôoria e pensio 94 0,6% 76 0,5~~ 90 0,6% 74 0,5%
Plano de saúde 163 1,0% 134 0,9% 139 o.w. 112 0,8%
V allll' adicionado distribuído 16.640 100,0~ 14.797 100.0~ 16.006 100,0.. 14.155 1to~
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Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
1 Contexto operacional
A Petrobras Distribuidora S.A. (Companhia), que utiliza a abreviatura BR, é uma sociedade
anônima de capital fechado domiciliada no Brasil constituída em 12 de novembro de 1971,
subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, que tem por objeto, observados os preceitos
legais, a distribuição, o transporte, o comércio, o beneficiamento e a industrialização de derivados
de petróleo e de outros combustíveis, a exploração de lojas de conveniência em postos de
serviços, a produção, o transporte, a distribuição e a comercialização de todas as formas de
energia, de produtos químicos e de asfaltos, a prestação de serviços correlatos e a importação e a
exportação relacionadas com os produtos e atividades citados. A sede social da Companhia está
localizada no Rio de Janeiro- RJ.
16
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
• o passivo atuarial de benefício definido é reconhecido como o total líquido dos ativos dos
planos, acrescido do custo de serviço passado não reconhecido e perdas atuariais não
reconhecidas, deduzido dos ganhos atuariais não reconhecidos e do valor presente da
obrigação do benefício definido.
3 Base de Consolidação
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Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
0110l/ll10 2010
Efeito à Saldo iuidal Efeito da
Divulplo c:ouoliàçio ajlUUdo -lidaçio
2009(*~ propordonal 91101/2010 Di'flllaado )ll'OJ)OJ'cimW AjlUUdo
Ativo Cirtutante 7.181 I 7.182 8.044 (16) 8.0"'....8
Ativo R.ealizávfl a Longo Prazo 2.069 (l) 2.068 2.119 s 2.127
Investimentos 25 2 27 16 51 73
Imobilizado 3.506 (2) 3.504 4.066 (60) H06
Intqiyfl 349 349 374 374
1J.130 13.136 14.61!1 (11) 14.608
Passivo Circulante 3.507 2 3.509 4.018 (7) 4.011
Passivo não circulante 1.247 (2) 1.245 1.351 (4) 1.347
Patriulônio liquido atribuiyflaos
acionistas controladores 8.376 8.376 9.250 9.250
13.136 13.136 14.619 (11) 14..608
18
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
• dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre
as empresas;
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reaLs)
R$milhies
Patrimôllio liquido Luaoliquido
31/12/lOll 31nmo1o 31n2non J1nm.o1o
Consolidado -IFRS 10.094 9.250 1.267 1.407
Participllçio de aciol!i$tas tlio oonttotadores
Atribuível aos aciol!i$tas da Petrolns Distribuidora S.A 10.094 9.250 1.267 1.407
Ativo diferido (2)
ImpostO$ diferidos 1
COlltroladera, ajutúo aos prouUDdameutos eoutábeis
emitidos pele CPC 1!1.094 9.250 1.267 1.406
20
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
4.6 Provisões
A Companhia não identificou efeitos relevantes sobre estes itens nos exercícios findos em
31 de dezembro de 2011 e 201 O. Consequentemente, nenhum ajuste a valor presente foi
registrado.
22
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
4.9 Estoques
O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios,
deduzido das despesas de vendas.
Os ativos não circulantes sobre os quais existe a expectativa de terem seus valores
recuperados primariamente através de transação de venda em vez do uso contínuo, são
classificados como ativos mantidos para venda. Essa condição é cumprida apenas quando
a venda for altamente provável e o gmpo de ativo ou de alienação estiver disponível para
venda na sua condição atual. A partir de então, os ativos são geralmente medidos pelo
menor valor entre o valor contábil e o valor justo líquido das despesas de venda. Quando
classificados corno mantidos para venda, intangíveis e imobilizado não são amortizados ou
depreciados.
4.11 Investimentos
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
4.12 Imobilizado
Os ativos estão demonstrados pelo custo de aquisição e são depreciados pelo método
linear, com base em taxas determinadas em função da vida útil estimada dos bens.
O custo de aquisição inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.
O custo de ativos construídos inclui o custo de materiais e de mão-de-obra direta,
quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses
sejam capazes de operar da forma pretendida e custos de empréstimos sobre ativos
qualificáveis.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas
como itens individuais (componentes principais) de imobilizado, quando relevantes.
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos desde que
haja indícios de alteração nas taxas praticadas e eventuais ajustes são reconhecidos
prospectivamente, como mudança de estimativas contábeis.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais curto entre o prazo do
arrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja razoavelmente certo de que a
Companhia irá obter a propriedade ao final do prazo do arrendamento. Terrenos não são
depreciados.
4.13 Intangíveis
Softwares e outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que têm vidas
úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortiza~ão acumulada e das perdas
por redução ao valor recuperável acumuladas.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Imobilizado e intangível
Este valor de uso é estimado com base no valor presente de fluxos de caixa futuros,
resultado das melhores estimativas da Companhia. Os fluxos de caixa, decorrentes do uso
contínuo dos ativos relacionados, são ajustados pelos riscos específicos e utilizam a taxa de
desconto pré-imposto. Esta taxa deriva da taxa pós-imposto estruturada no Custo Médio
Ponderado de Capital (W ACC). As principais premissas dos fluxos de caixa são: preços
baseados no último plano estratégico divulgado, curvas de produção associadas aos
projetos existentes no portfólio da Companhia, custos operacionais de mercado e
investimentos necessários para realização dos projetos. Essas avaliações são efetuadas ao
menor nível de ativos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis.
Ativo financeiro
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a
cada data de apresentação para apurar se há alguma indicação de que tenha ocorrido perda
no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência
objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e
que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos t1uxos de caixa futuros projetados
que podem ser estimados de uma maneira confiável.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Os investimentos mantidos até o vencimento são aqueles para os quais a Companhia tem a
intenção e a capacidade financeira de manter até o vencimento. São reconhecidos
inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação diretamente
atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado,
utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em valores
recuperáveis.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que
não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor
justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento
inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método
dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que são
designados como disponíveis para venda ou não são classificados em nenhwna das
categorias anteriores. Correspondem aos investimentos da Companhia em títulos e valores
mobiliários.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Os títulos disponíveis para venda são mensurados ao valor justo. Os juros e atualização
monetária são registrados no resultado, quando incorridos, enquanto que as variações
decorrentes da avaliação ao valor justo, exceto reduções em valores recuperáveis, são
registradas em outros resultados abrangentes, no patrimônio líquido. Quando um
investimento é baixado, o resultado acumulado em outros resultados abrangentes é
transferido para o resultado do exercício.
Para a avaliação a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda são utilizados
preços e índices divulgados pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto
(ANDIMA).
O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato
gerador de uma unidade adicional de benefício, que é acumulada para o cômputo da
obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como
estimativa da evolução dos custos com assistência médica, hipóteses biológicas e
econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos
empregados.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida e abrangem os ganhos e
perdas em vendas para clientes no exterior.
Esses impostos são calculados e registrados com base nas alíquotas efetivas vigentes na
data de elaboração das demonstrações contábeis. Os impostos diferidos são reconhecidos
no ativo ou passivo não circulante em função das diferenças temporárias e prejuízo fiscal e
base negativa da contribuição social, quando aplicável.
30
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Outros passivos circulantes e não circulantes são reconhecidos quando uma saída de
recursos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa
liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis. Os outros passivos da
Companhia estão representados por salários, encargos trabalhistas, receita diferida e outras
contas a pagar.
31
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Vigência a partir de
Emissiio OescriçAo exercicios iniciados em
ou após:
32
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Os saldos das aplicações financeiras estão atualizados pelos rendimentos auferidos, pela variação
do CDI, reconhecidos proporcionalmente até a data das demonstrações contábeis, não excedendo
os seus respectivos valores de mercado.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
6 Contas a receber
Consoli.dade Contnlltdora
2011 2010 2011 20UI
Clientes
Terceiros 2.528 2.332 2.255 2.071
Financiamentos a receber 1.448 1.409 L448 1.409
Financiamentos ressa:rciveis 816 955 816 955
Financiamentos condic:ionais 632 454 632 454
Partes relacionadas 2.373 1.628 23?3 1.629
Cobranças judiciais 1.187 1.130 1.187 1.130
Total das contas a receber 7.53Cí 6.499 7.263 6.139
Menos: Provisão para aiditos de
liquidação duvidosa (1.196) (1.095) (1.179) (1.071)
Contas a receber -liquidas 6.340 5.4414 6.084 5.161
Provisão para crédito de liquidação duvidosa (ci:rculante) (1.196} (1.095) (1.119) (1.071)
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Coas:olidado
Sem Conmtu.içie de Com Constituição De
Prcnisão Para Prorisão Para Créditos Saldo ft çOUUS
Contas a Receber
Crédiitosde De Liq:uidação a receber
Liqu.idação DuTidesa DuvidOsa
Partes relacionadas 2.373 1.373
A Vencer 3.344 3.344
Até 3 !\ieses 436 436
De3 A6Meses 98 98
De 6 a 12 Meses 58 12 70
Acima de 12 Meses 31 1.184 1.215
Total 6.340 1.196 7.536
Coatrohdora
Sem Coasdtuiçie de Com Constitu.içie De
Prcnisão Pan Proruão Para Créditos Saldo de c:oatas
Contas a Receber
Créditos de De Liquidação a reeehe.r
Liquidação DuvidOsa DuvidOsa
Partes relacionadas 2.373 2.373
A Vencer 3.007 3.007
Até3 Meses 41:5 415
De3 A6Meses 97 97
De 6 a 12 Meses 57 1l 68
Acima de 12 Meses 135 U68 1.303
Total 6.084 1.179 7.263
35
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No tas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
7 Partes relacionadas
As operações comerciais com as partes relacionadas são efetuadas a preços e condições normais
de mercado. As demais operações, principalmente empréstimos através de operações de mútuo,
têm seu valor, rendimentos e/ou encargos estabelecidos com base nas mesmas condições
existentes no mercado e/ou de acordo com a legislação específica sobre o assunto.
7.1 Ativo
Cm1solidado
Ativo circulaute Ativo não dreulmte
Contas a receber,
Outras
prind.palmente por Outras operações Total do Ativo
operações
vendas
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controladora
Ativo rirculmte Ativo não rirculmte
Contas a receber,
Outras
principalmente por Outras operações Total de Ativo
operações
vendas
7.2 Passivo
Consolidado
Pusivo cireulmte Passivo não cireulante
Forn«eder·es.
Contas a
principalmente por
Dilideneles pagupor Contas a pagar por Total do
compras de
propostos operações de operações de mútuo passivo
lierindes de
mútuo
petróleo
37
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
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Exercícios findos em 31. de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controladora
Pusim cireu.lmte PusiTo não cireulante
--=---~~~~~~~---------
Forneeedores,
Contas a
principalmente por Diridendos p~upor Contas a ~ar por Total do
«m1pras de
derivados de prepostos operações de operações de mútuo passivo
mútuo
petróleo
7.3 Resultado
Couolid.ado
Reeeitu operariona:i.s Variações
Receitas (despesas)
líquiru, monetárias e Total do
finan«iras,
principalmente por cambias., Resultado
líquiclu
vendas liquidas.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controladora
Remtu operac:ina.is Variações
Reuitas (ciespeus)
liquidas, monetárias e Total do
financeiras,
principalmente por cambias, Resultado
liquidas
vendas liquidas
Parte dos custos do fornecimento de combustível para essas térmicas são suportados pelos
recursos da Conta de Consumo de Combustível- CCC- Sistemas Isolados, cujo gerenciamento
é da Eletrobras. A receita da CCC é proveniente do recolhimento de cotas pelas empresas
distribuidoras, permissionárias e transmissoras de todo o país, na proporção e em valores
determinados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Com o fim da sistemática de endosso dos títulos emitidos pela Companhia contra as
termoelétricas, o total dos recebíveis em 31 de dezembro de 2011 atingiu, a valor histórico, o
montante de R$ 2.129, dos quais R$ 1.646 estavam vencidos.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Com base nas ações de cobrança em andamento, a Administração da Companhia não espera
perda sobre os valores a receber e, portanto, nenhuma provisão para créditos de liquidação
duvidosa foi registrada.
40
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado
2011 2010
AtiTO Panivo Resultado Ativo Passho Resultado
Coligadas 13 32 126 8 J lll
Braskem 7 74 6
Outras Empresas Coligadas 6
,,
~.i;,- 52 2
69
43
Consolidado
2011 lUO
AtiTO Pas.sivo Resultado AtiTO PassivD Resultado
Atho Circulante 2.255 1.207
Caixa e equivalentes de caixa 294 318
Contas a Receber, liquidas !.961 889
4\
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controladora
2011 2010
Ative Passivo Reroltado Ativo Passive Reroltado
Colipdu 13 3() 127 8 l 117
Braskem 7 74 6 69
Qu:attor
Outras Empresas Cohgaóas 6 30 j3 2 1 48
42
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado Controladora
ZOll 2010 z.ou 2010
Aplicações financeiras 79 450 302
Encargos financeiros a apropriar 5 j
Cessões de direitos perfomados 11.142} 11.142}
Total classificado no &ti.To circulante (1.063) 450 (1.142) 302
43
Petrobras Distribuidora S .A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
8 Estoques
Cons:olidado Controlad:ora
ltll 2010 ltll 2t10
Produtos para venda
Deri\'ados de petróleo 1.608 1.486 1.570 1.450
Etanol 339 149 339 149
1.947 1.635 1.909 1599
:Materiais e suprimentos para
manutenção 60 38 58 36
Total 2.017 1.673 1.967 1.635
Parte dos estoques da Companhia serve como garantia em ações judiciais nas quais a Companhia
figura como ré. O total de estoques dados em garantia em 31 de dezembro de 20 11 é de R$325
(R$330 em 20 I 0).
Nenhuma provisão para perda por desvalorização nos estoques foi reconhecida em 2011 e 201 O.
44
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado Controladora
2011 2010 20ll 2010
""tl'!!o,
NTN-B 2.37 217 ..:,,JJ 217
Cotas de fundo
investilnento 19 19 19 19
Outros 3 3 3 3
Total 259 239 259 239
As Notas do Tesouro Nacional - Série B foram dadas em garantia à Petros, no dia 23 de outubro
de 2008, após assinatura do Termo de Compromisso Financeiro entre Petrobras e subsidiárias
patrocinadoras do Plano Petros e a própria Petros, para equacionamento de obrigações com o
plano de pensão. O valor nominal das NTN-B é atualizado pela variação do Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. Os cupons de juros são pagos semestralmente à taxa de
6% a.a. sobre o valor nominal atualizado desses títulos e os vencimentos vão de 2024 a 2035.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
10 Depósitos judiciais
Os depósitos judiciais são apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas:
Consolid:uo Controladora
2111 2111 2011 2111
Cível 34 33 26 25
Trabalbista 30 27 22 18
Tributária 292 266 268 245
Ambiental 1 1
Outras 2 2
Totais(*) 359 329 317 28t
11 Investimentos
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Milhares de Lucro
Capital Ações R~eita Líquido/
Sulm:rito em Ordiná.rias/ Pa.trimônio Operadona! (Prejuízo) do
31/llfl()ll Cotas AtiTo (*) Passiro (*) Líguid11 (*) Líguida (•) Exercício (*)
Controladas
Liquigãs 438 SJ45 1.068 3!'2 696 2.7}6 106
fundo de Investimento
Imobiliário FCM (**) 47 655 66() (5) (6)
Stratura 66 66.008 160 54 106 335 2
Controladas em eoujuuto
EBL 367 2 2 2
Sefagel 2 Ul5 4 2 2
Brasil Carbonos 18 18.089 49 3 46 21 9
75 p
CDGN 2940 58 ... ~ 43
BRF Biorefmos 2 4.900 4 4
Colic;ada
Brasil Supply 57 5.860 107 7() 37 29 (13)
(*) As informações representam os totais de ativos, passivos e resultado das investidas, não estando proporcionalizados
de acordo com a participação da Companhia.
(**)Cotas.
As participações acionárias mantidas pela Companhia não possuem ações negociadas em bolsa.
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Tem por objetivo adquirir e/ou constmir, por meio de uma promessa de compra e venda,
imóveis, representados por terminais, bases e postos de abastecimento, e imobilizado da
fábrica de lubrificantes de propriedade da Companhia. O Fundo de Investimento Imobiliário
FCM - Fll é administrado pela Rio Bravo Investimentos S.A. Distribuidora de Títulos e
Valores Mobiliários.
c) Stratura Asfaltos S.A.- Stratura (anteriormente denominada Ipiranga Asfaltos S.A- !ASA.)
As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha
influência significativa, mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais.
Não obstante a Companhia possuir menos de 20% do capital votante da coligada Brasil Supply, a
Companhia entende que possui uma influência significativa considerando sua representatividade
no Conselho de Administração desta coligada.
b) SEFAGEL S.A.
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controlada.s em conjunto
Brasil BRF
EBL Sefagel CDGN
Carbonos Biorefinos
Ativo circulante 3 4
Ativo realizável a longo prazo 9 2
Imobilizado 3 31 56
Passivo circulante 3 21
Passivo nã,o circulante 2 37
Patrimônio liquido 2 2 46 17
Receita operacional liquida 2 21 43
Lucro liquido d'o exercieio 9 5
Percentual de participação - % 33% 49% 4~~~ 4~~
49
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Controldon
Coatroladu, ccmtroladas em eoajuto e eoligailu
No fim
do exercido 697 106
-- 1
=--==
22 8 2 4 841
2011 2010
Controladas, controladas em conjunto e coligada 841 802
Outros investimentos 2 3
Mais valia de ativos 75 80
===9...,18= 8:85
ZOll 2010
Partieipação Patriminio
Ati'fO
no capital líquiclol Lucro líquido AtiTonão
não
sullserito Passi'fO 1 do nerciclo clreulante
circulante
% deseollerto
50
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Na aquisição da totalidade das ações da Liquigás Distribuidora S.A, em agosto de 2004, até então
denominada Agip do Brasil S.A., e na aquisição de participação na Brasil Carbonos S.A., em
dezembro de 201 O, foi apurada mais valia de ativos de R$393 e R$28, respectivamente, que são
amortizadas em função da vida útil dos ativos.
2011
Contreladora
Saldo d.a mais n.lia em 01/t1IZOHI 64
•.!\mortizaçio de mais valia - Liquigás (12)
M.a:is valia na aquisição de participação
na Bm:it Carbonos 28
Saldo d.a mais valia em 31112/lOUI 8t
Amortização de mais valia - LiqWgás (4)
Amortização de mais valia - Bm:it Ca:rbonos _ _ _~(l:;(...)
Saldo d.a mais nlia em 31/Umlll 75
Na controladora, o saldo da mais valia de ativos de R$75 (R$80 em 2010) está contabilizado em
investimentos. No Consolidado, o saldo da mais valia da Liquigás está apresentado como ativo
imobilizado, e o saldo da mais valia da Brasil Carbonos compõe o total dos investimentos em
controladas em conjunto.
51
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
12 Imobilizado
12.1 Por área de negócio
1111 2010
Depreciação e
amortização
Custo Liquido Li~
do igio
aCIUilu.ladu
Gás e energia 6 (1) j 1
Distribuição 7.690 (2.981) 4.709 4.005
Total 7~ (2..982) 4.714 4.006
Controladora
leU 2010
Depreciação
Custo Líquido Liquido
aCIUilu.lada
52
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31. de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado
TUTe~U~s.,
Eclific:ações e Equipamentos e Ativo em
Benfeitorias Outros BeBI Coastrução Total
01 de janeinl de 2010 U01 1.549 354 3.514
Adições 28 295 4:59 782
Baixas (3) (14) (9) (lf)
Depreciapões (58) (23:5) (293)
Transferências 192 221 (374) 39
31 de dezembro de 2110 1.760 1.816 430 4.006
Adições 21 257 SOl um
Baixas (7) (19) (4) (30)
Depreciapões (65) (267) (332)
Transferências 188 114 (311) (9)
31 de dezembrt1 de 2111 1.897 1.901 916 4.714
53
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No tas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Cotroladora
Terrenos,
Edifkações e E-quipamentos e Ativo em
Beufeitorias Outros Bens Construção Total
01 de jmeiro de 2010 1.515 1.2e!l 294 3.017
Adições 28 247 334 609
Baixas (7) (9) (9) (25)
Depreciações (55) (187) (242)
Transferências 170 109 (236) 4J
31 de dezembro de 2010 1.651 1.JA 333 3.402
Adições 12 214 496 722
Baixas (6) (12) (4) (22)
Depreciações (62) (215) (277)
TratJJferências 178 45 (228) (5)
31 de dezembro de 2011 1.773 1.400 647 3.820
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
12.3 Depreciação
13 Intangível
Con.solidado
2011 :2010
Amortização
Custo Liquido Líquido
acumulada
Gás e energia 179 (22) 157 H6
Distribuiçã-o _ _ _ _9_98_ ------'('-62_·4'-) _ _ _ _3_74_ _ _ _ _ _2-:-53_
Total 1.177 (646) 531 374
Controladora
2011 2010
Am.ortizaçio
Custo Líquido Líquido
acumulada
Gàs e energia 179 (22) 157 ll6
Distribu1ç;io (543) 363 245
- - - -906
-
Total 1.085 (565) 51.0 361
55
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
CoJUO!idado
Dh-aitoa e Software
Sofl:•nn Acio por expectatiTa
deuuTobido ole reutabiliolaole Total
Coneeaaõu adquirido
iutemamoute futura (loollwill)
01 ole Joeiro de %010 83 S2 26 158 349
A~ 34 23 9 66
Baixas (1) (1)
Amor!~ (2) (14) (28) (44}
Tramferinc:W 4 4
31 u-....brode%010 118 !H 7 158 374
~ 40 23 10 73
Baixas
Amor!~ (lO) (15) (7) (Jl}
T=~ 125 (2) (7) 116
31 de dezembro de %011 173 97 3 158 531
Coutroladora
Di:reitoa e Softwan
Software AJio por upectatiTa
deaeumTido de reatablliAiade Total
c....uuõu adquirido
iute:ntameute futuJ'a (soodwill)
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
A concessão prevê a prestação dos serviços de distribuição para os usuários dos segmentos
industrial, residencial coletivo e individual, comercial, veicular, climatização, cogeração, matéria-
prima e térmicas. O Governo monitora o cumprimento do contrato de concessão por meio da
atuação de órgão regulador.
Os serviços devem ser prestados a todos os usuários que os requeiram, mediante o pagamento das
tarifas vigentes, conforme as disposições regulatórias vigentes, e observados os critérios
econômicos, técnicos e operacionais de instalação e ampliação da rede de distribuição - que
atende aos municípios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, Anchieta, Viana, Aracruz.
Cachoeira de Itapemirim e Unhares.
A remuneração da Companhia corresponde ao valor das tarifas cobradas pelo volume de gás
distribuído, as quais estão sujeitas aos reajustes e revisões especificados no contrato de
concessão.
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Na aquisição da totalidade das ações da Liquigás Distribuidora S.A foi apurado um ágio por
expectativa de rentabilidade futura de R$198, reconhecido em função da extensão e proporção
dos resultados projetados no laudo elaborado pelos peritos independentes. Esse ágio passou a não
ser amortizado a partir do exercício de 2009, em função das novas práticas contábeis introduzidas
no Brasil
Para esse ágio é feito teste anual de recuperabilidade com base em estimativas de fluxo de caixa
futuros da Liquigás para o período de 1O anos e premissas relacionadas ao plano estratégico da
Companhia, considerando taxa de desconto de 5,3%.
A recuperabilidade dos ativos com base no critério do valor presente dos fluxos de caixa futuros
depende das estimativas descritas na nota 5.13, que são influenciadas pelas condições de mercado
vigentes no momento em que essa recuperabilidade é testada.
58
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
14 Financiamentos
(**)A controladora detém financiamento junto ao Banco da Amazônia, obtido em fevereiro de 2011; a quitação desse
financiamento de capital de giro ocorrerá em parcela única, no dia lO de fevereiro de 2012. O principal de R$187 foi
atualizado por taxa de 7,5% a.a. + TR.
Período ConK!lidado
201.3 20
20i4 104
2015 43
20t6 em diante 357
Total 524
59
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Período Consolidado
Circulante Não Ci.renla.nte
Prbu:ipal .Juros Total Principal Juros Total Total
2012 208 ~,
Consolidado
2011 2010
No país
Ate6%
Deó•loa 8% 30
DeS%a 10% 488 H
De 104{, at.é 12% 6 8
Total 524 19
14.4 Captações
No exercício de 201 O, a Li qui gás captou o montante de R$5 referente a tinanciamento junto ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, indexado pela TJLP +
2,71% a.a, com vencimento em 2014. Esta captação teve como objetivo a construção de um
Centro Operativo para recebimento, armazenamento, envase, distribuição e comercialização de
gás liquefeito de Petróleo (GLP) em Duque de Caxias, para a expansão do mercado do Rio de
Janeiro. Em 15 de janeiro de 2009, a Liquigás emitiu para garantia do financiamento 3 séries
privadas de debêntures simples, nominativas e não conversíveis em ações e com garantia
flutuante.
60
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reaL\)
Em 2011, essa investida captou recursos no total de R$63 junto ao Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, indexado pela TJLP + 8% a.a, com vencimento
em 2017, para ampliação e modernização de centros operativos, construção da estação Purogas e
uma central de abastecimento Flexgas, utilizando nove subcréditos distribuídos da seguinte
forma:
14.5 Garantias
15 Arrendamentos mercantis
15.1 Arrendamentos mercantis financeiros
A Companhia possui compromissos financeiros com a Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda. em
função de direitos decorrentes de operações com arrendamentos de imóveis e equipamentos, e
construção de bases e terminais, atualizados pelo IGPM e IPCA.
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
2111
ColUOliclado Controladora
2012 32 32
2013-2016 137 137
2017 em d:íante 53 53
Pagamentos futuros de compcomissos estimados 222 lll
Juros (49) (49)
Valocpcesente dos pagamentos mínimos 173
- - -173-
Menos pvcela cúculante das obrigações _ _ _(,_32_,_) _ _ _(,_32-'-)
Parcela de longo prazo das obrigações 141 141
62
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
16 Fornecedores
Con.s.olid.ad.o Controladora
Empresas oo sistema 2J46 2.324
A Vencer 666 616
Vencidos
Até.3 meses 170 149
De 3 a 6meses ..
1
..
~
l\his de 6 meses 3
Em 31 de dezembro de 2011 3.187 3.091
Em 31 de dezembro de 201 O 1.400 l·~27l
As obrigações com fornecedores serão liquidadas em até 1 ano pelo mesmo montante no qual se
encontram registradas no balanço.
Cou.solidado Cou.troladora
2011 20l0 Wll 2010
Deprecia-ção e amortização (360) (337) (298) (279)
~...spesas com Pessoal (981) (931) (725) (682)
l\htéria-primaJprodutos adquiridos (68.197) (60.253) (65.947) (58.076)
Despesas com beneficios pós emprego (90) (85) (90) (68)
Outros (2.660) _ _{=2...;_.18:..:6.:..) ------'("'-'2..;:_-,1;:.;.·9"'-) _ _(~,1;..:...8-:..:~8.:...)
(72 . 288) ====(6=3.=792=·.=) ===(6=9=.28=9=) (60.943)
Custo oo produto vendido (68.230) (60.282) (65.977) (58.102)
Despesas com vendas (3.343) (2.868) ('2.754) (2.333)
Despesas gerais e administrativas _ _ _(,_7;:.:.15"-) _ _ _(=64..::2.:...) -----'("-'5):..:-8"-) _ _...;_(=50.;_;8.:_)
(72..288) (63.792) (69. 289) (60..943)
63
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Consolidado Controladora
2111 2110 2011 21HI
Consolidado Controladora
20ll 21UI 21ll 2110
Acordos oo1etivos de traba1ho (45) (40) (45) (40)
Perda! e provisões com processos judiciais (79) (202) (76) (195)
Multas contratuais e regulatórias l2 8 12 8
Aluguéis e royalties 186 175 186 172
Resultado com a1:ienaçio de ativo permanente 44 38 32 26
.~tos operacionais (17) (72) (77) (72)
A~ Coojunta 66 59 66 59
Relações institucionais e projetos culturais (121) {100) (110) (90)
Recuperação de créditos tributàrios 41 84 41 84
Provisão de estoque em litigío (62) (62)
Provisão para perda de aéditos tributários (33) (18) (33) (18)
Restituição de imposto de renda indevidamente co1ndo 31 31
Incentivo compra de ações da Petrobras (5) (4)
Divida Petros (22) (22)
Outros (ll) 1 (18)
(37) (106) (34) (1141)
64
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
20 Impostos e contribuições
20.1 Impostos a recuperar
Connlidado Controladora
2011 2011 2011 2010
Ative cireulmte
ICMS 733 616 681 576
PASEP/COFINS 27 124 17 121
Imposto de renda 15 7 2 4
Contribuição wciat 3 2 2 1
Outros impostos 37 34 32 31
815 183 734 733
Ativo não cireula:ate
ICMS 45 6 45 6
Imposto de renda 31 31
Outros impostos a recuperar 2
78 7 76 6
893 m SUl 739
Controladora
2011 2010 2111 2010
Passivo Circulante
ICMS 178 186 174 180
PASEP/COFINS 18 133 18 133
Imposto de renda e contribuição
social relidos na fonte 39 21 37 19
Imposto de renda e eonlribuição
social correntes 16 48 15 42
Outias faltas 33 30 17 16
284 418 261 3M
65
Petrobras Distribuidora S .A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
164
94
34
123
86
31
117
72
26
66
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
lO H
Natureza Consolidaclo Controladora Furulamento para realizaçà
Absorção de financiamentos 126 126 Ténmno dos contratos de
condicionais financiamento
Outros 14 5
524 483
=====
67
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
ZOll
Natureza
Ganho ou pa-das não realizados - 14 14 Quando da liquidação dos t:itulos
instrumentos financeiros dispomveis
para venda
Outros 3
164 ll7
68
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
69
Petrobras Distribuidora S.A.
Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
c-treladora
Reanheeido no ReanJteeido DO
Patrimônio Patrimônio
Reanheeido Lítplido Reanhecido Líquido
Origem de Registro de Imposto de Renda e DO Resultade (Resultatlos DO Resultade (Resultados
c-trilmiçio Seci.a.l diferidos 01/llllllO de Exercício A.bran:eates) 2010 de Exercício A.bran:eDtes) 2011
llfflHIIIoS Difmdm .-tti-
Intangíveis 103 - - 1D3 - - IDJ
Estoques
Participação de Empregados e Administradores 30 j - 35 (1) - 34
Beneficio Pós Emprego (P1aoo de Pensão) 13 7 - 20 13 33
Contas a Receber í Pagar e Empréstimos e
Financiamentos
93 13 - 106 46 - 152
70
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No tas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando e3pec(ficamente mencionado)
Consolidado C011troladen
Imposto de Imposto de Imposto de Imposto de
rendaeCSLL relida e CSLL rendaeCSLL rendaeCSLL
diferidos dif-eridos diferidos dif-eridos
Período ativos fUUVOS ativos J!usiVOS
2012 ISS 19 179 19
2013 jj s 46 5
2014 51 51 46 5
2015 49 5 46 5
2016 18 5 14 5
2017 16 5 14 5
2018 16 56 14 56
2019 16 15 14 15
2020 em d:iant.e 115 3 110 2
31 de dezembro de 2.011 Sl4 164 483 ll7
31 4le dezembro 4le 2011 465 128 415 98
71
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec{ficamente mencionado)
A reconciliação dos tributos sobre o lucro apurados confonne alíquotas nominais e o valor dos
impostos registrados nos exercícios de 2011 e de 2010 estão apresentados a seguir:
a) Consolidado
Consolidúo
2011 2010
Luao operacional mta da contribuição sod:al, do imposto de reJUia
e da participação dos acionistas não controladora 2.002 l.lHI.I
Imposto de renda e contrit:nJi,çâo social às aüquotas oomínais (34%) (681) (751)
Ajuta para apuração alí4tuota efetiva:
• Adições/exclusões permanentes, liquidas (79) (67)
• Resultado de equt\''alência pat:rimonial no pais 3 3
• Incentivos fisc:ais 14 1j
• Outros itens 8 (3)
Despesa com formação fi preris:ão para
im.porto de renda e contribuição Hdal (735) (8(13)
IR e CSLL correntes (760) (792)
IR e CSLL diferidos 25 (ll)
(735) (8(13)
Alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social 36,7% 36,3%
72
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
Controladora
Coutreladon
2011 2010
Lucro operacional anta da coutribuiçio social, do imposto de renda
e da participação dos acionistas não coutro1adores 1..964 2.135
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas tlOtiiinai.s (34%) (668) (726)
Aju,stes para apuração alíquota efMiva:
•Adições/exclusões permanentes, liquidas (78) (66)
•Resultado de equivalência patrimotúal. no pais 36 51
•Incentivos fiscais 13 13
•Outros itens (1)
Despesa c:om formação d~ prorlsão para
imposto de renda e coutribuiçio social (697) (729)
IR e CSLL correntes (748) (732)
IR e CSll diferiOOs: 51 3
(697) (729)
•.uiquota efetiva de imposto de renda e contribuição social 35.5~· 34,1~{,
Consolidade Controladora
2011 2010 2011 2011!1
Pass.ivo
Planos de pensão 215 194 213 191
Planos de saúde 789 700 ?17 642
1.004 894 940 833
Cimllute 71 80 64 72
Não cirwlmte 933 814 876 761
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec{ficamente mencionado)
A Companhia é uma das patrocinadoras do Plano Petros que está fechado aos
empregados admitidos a partir de setembro de 2002.
A obrigação assumida pela Companhia, por intermédio dos TCF, representa uma
contrapartida às adesões feitas pelos participantes/assistidos do Plano Petros à
repactuação para alteração do regulamento do plano, em relação aos benefícios, e ao
encerramento de litígios existentes.
74
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
O plano de assistência médica não está coberto por ativos garantidores. O pagamento
dos benefícios é efetuado pela Companhia com base nos custos incorridos pelos
participantes.
21.4 Obrigações e despesas líquidas atuariais, calculados por atuários independentes, e valor
justo dos ativos dos planos
As informações de todos os planos de benefícios definidos foram agregadas, uma vez que
contém premissas similares. Todos os planos de pensão têm acumulado obrigações de
benefícios em excesso aos ativos dos planos.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando e~pec(ficamente mencionado)
a) Movimentação das obrigações atuariais, do valor justo dos ativos e dos valores
reconhecidos no balanço patrimonial
2011
Catroladora
Plano de Peasão
Beaefido Cwtribuiçio Plano de
Total Total
Defiuido Variánl Saúde
Morimeut~ do Talor presente das
obrigações atuariais
Obripçào atuarial no inicio do exercicio 2.649 37 860 3.546 3.483
Custo dos juros 298 4 97 399 3!12
Custo do serviço correate 26 21 48 46
Contribuições dos empregados 17 2 19 19
Beneficios pagos (83) (35) (118) (llS)
(Ganho)! Perda atuarial sobre a obripção
334 7 51 3!12 389
Obripçie atnarial ao fim do exerclcio 3.216 76 994 4.286 4.214
77
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espeqficamente mencionado)
1111
Consolidado Controlaclora
Plano ele Pendo
Beneficio Contribuição
Plano ele Total Total
Definiclo l'ariável
Saúde
Valores reeonhecldos no balanço
patrimoDial
Valor presente das obrigações com fundo 3.216 76 994 4.286 4.214
( - ) Valor justo dos ativos do plano (2.621) (13) {2.634) {2.634)
Valor presente das obrigações em excesso ao
valor justo dos ativos do plano 595 63 994 usz l.sst
Beneficios pagos
Ganhos (Perdas) atuariais tlio recO!Ibecidas (419) (16) (2.02) (637) (631)
Custo do serviço pass.ado tlio reconbecido
Passivo ahwiall.iquido em 31 ele dezembro
(4)
171
(4)
43
(3)
789
(11)
1.004 ,...
(9)
78
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
lO UI
CODSOlid.ado Contnlladon
Plano de Pensão
Beneficio Contribuição Pluo de
Total Total
Definido Variável Saúde
Movimentação do valor presente das
obrigações atnariUs
Obrigação atuarial no inicio do exercício 2.299 21 720 3.040 l.ftS
Custo dos jlltl» 2:55 2 80 337 331
Custo do serviço corrente 11 7 14 32 31
Contribuições dos empregados 21 ll 21
Beneficios pagos (71) (29) (101) (97)
(Ganho)i Perda atuarial sobre a obrigação
atuarial --__;;_;13--4 ______ 75
7 --__;;;.. 216 212
Ob:ripçào atuarial no fim do exen:icio 860
===2.64====' ====3-7 ======= ======
3.546 3.483
==-====='=""""=
Movimentação do valor justo dos ativos do
plano
Ativo do plano no inicio do exercicio 1.925 7 1.932 1.931
Rendimento esperado dos ativos do plano 265 1 266 266
Conlribuições recebidas pelo fundo 61) 60 60
Beneficios pagos (71) (71) (71)
Ativos do plano no fim do exen:icio 1.179 8 2.187 2.186
79
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(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando especificamente mencionado)
lt16
COlltroladera
80
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
ZOll
Consolidado Controladora
Plano de Penrio
Benefício Contribuição
Plano de Saúde Total Total
Definido VariiYel
2110
Consolidado Controladora
Plano de Pensão
Benefício CoutnDui.çio
Plano de Saúde Total Total
Defi.uillo Varii.e1
81
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
Consolià4o ControWiora
2011 2010 2011 2010
Ganhos/ (peroas) dos planos de pensão
Obrigação atuarial (204) 69 (204) 68
Ativosdep~osdepensão 200 47 200 47
Ganhos/ (perdas) dos p~os de saúde
Obrigação atuarial 69 5 68
ConsoWIIAio Controlado:ra
l%de l%de 1%de l%de
acréscimo redução acréscimo redução
Obrigação atuarial 156 (127) 150 (122)
Custo do serviço e juros 20 (16) 20 (16)
82
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
lOU lOlG
Taxa de desconto Int'laçio: 5,6"/ó a4,34% a.a (1) +Juros: .5,58% a.a (2) In&ção: 5,3% a 4,3!-h.a (l) + J~~roo: 5,91% u (2)
Taxa de cmcimento salarial Int'laçio: 5,6% a 4,34% a.a(l) + 2,0~1• a 3,188~1• a.a In&ção: 5,3% 1 4,3% u(l).,. 2,220% u
Taxa de retomo esperada dos ativos de
Intlaçio: 5,6% a.a +Juros: 6,49"'.4 a.a
planos de pensão
Taxa de rotati"~ ôos planos de saúde 0,652% a.a (3) 0,560"11 a.a (3)
Taxa de rotati>~ ôos planos de pensão Nula
Nula
.
Taxa de variação de CU5tos mêdioos e
Tábua de morta1ídaôe
8,96% a 4,34o/.a.a (4)
AT 2000, especifica por sexo
7.s~;;. a 4,3%u (4)
AT 2000, especílica pcx HXO
Tábua de Íll\'llidez TASA 19271 ZimmemaM ajusta& (5)
TASA 19271 Zimmemann ajustada (5)
Tábua de mortalidade de itwãliôos AT 49, especifica por sello AT 49, especílica pcx HXO
(ll Inflação linearmente decrescente nos próximos 5 anos quando se toma oonstante
(:)A Companhia utiliza uma metodologia para aputliÇào de uma taxa real equiv'&lente a partir da CU!"\"! futura de ret0111o ôos titulos de mais longo prazo ôo
governo, oonsiôeranôo-se no cákulo desta taxa o perfil de maturidade das obrigações de pensão e saúde
(!) R.otati"~ mêdia que varia de aoorôo com a idade e tempo de serviço
<4l Custos medioos e hospitalares taxa decrescente atingindo nos próximos 30 anos a expectativa de inflação proíetada de longo prazo
(!l Tábua de invalidez: Zímmetmann ajustada para o Plano Petros 2
Dessa forma, de acordo com o artigo 42 do Estatuto Social, o Ofício MP/DEST 11°. 28/2011, a
Lei 10.101/2000 e demais normativos vigentes, em 31 de dezembro de 2011 a Companhia
provisionou o valor de R$1 00 (R$1 03 em 201 O) para a distribuição aos seus empregados,
respeitados os limites estabelecidos pela Resolução n° 10/95, do Conselho de Coordenação e
Controle das Empresas Estatais - CCE.
83
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
22 Patrimônio líquido
a) Reserva legal
b) Reserva estatutária
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22.4 Dividendos
ZOH
Luao l:íquído do exetcicio 1.267
Apropriação
Reserva legal (63)
Lucro bá!rico para detemúnação dos dividendos 1204
Df!.'idendos a pagar- Registrados no passivo ciccul:ante
Equivalentes a 25% (25% em 2010) do lucro básico 301
Dividendos adicionais pcopostos -Registrados no patrim~nío l:íquido
Equn•alentes a apcox:imadamente 19,9'1~ do lucro básico (9.5% em 2010) 239
Total S4l
Refere-se às alterações líquidas acumuladas no valor justo de ativos financeiros disponíveis para
venda até que esses investimentos sejam desreconhecidos ou sofram perda por redução no valor
recuperável.
85
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
Consolüldo Controladora
2011 2010 zon 2010
Causas trabalhistas 59 82 53 70
Causas fiscaís 15 46 12 7
Causas cive!s 66 70 M 66
Causas ambientais 4 1 4 1
Outras 2 2
Total 146 101 133 144
Circulante 40 30 39 29
Não circulante 106 171 94 115
86
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
2-011
CoDSCilidado Cn.trolldora
Saldo em 11 de joeiro de 2~11 184 137
Adição 23 16
Reversão 1 1
Utilização (25) (24)
Transferencias 3
Atualizaçio de juros 15 14
Saldo em 31 de dezembro de 1011 201 144
Adição 7 3
Reversão (34) (18)
Utilização (20) (14)
Transferências (11)
Amaliz:açio de juros 3 18
Saldo em 31 de dezembro de 2011 146 133
Consoliclade
Natureza l-OH l-010
Fiscais 1.212 1.122
Civeís 756 750
Outras 108 138
2.076 2.010
87
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(flcamente mencionado)
89
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando especificamente mencionado)
A administração dos instrumentos financeiros detidos pela Companhia é efetuada por meio de
estratégias operacionais e controles internos, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A
política de controle consiste no acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as
vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo em derivativos
ou quaisquer outros ativos de risco elevado.
Pela natureza de seu negócio, a Companhia está exposta, principalmente, ao risco de crédito,
sendo que parte desta exposição possui atualização pela aplicação de taxas de juros sobre os
financiamentos de clientes. Em menor grau, a Companhia está sujeita aos riscos de liquidez, de
mercado e de variação na taxa de câmbio.
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Consolidado Ccmtroladora
Notas 2011 2010 2011 2010
Quanto à exposição ao câmbio, a política de gestão desse tipo de risco é definida pela Diretoria
Executiva, com gerenciamento conjunto das áreas financeira e comercial, responsáveis pelo
fàturamento internacional.
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec{ficamente mencionado)
Em função das vendas a clientes estrangeiros, o risco cambial é um dos riscos aos quais a
Companhia está exposta.
A Companhia contrata operações de hedge cambial para cobertura das margens comerc1a1s
inerentes às vendas de combustíveis de aviação para clientes estrangeiros. O objetivo da
operação é garantir que as margens comerciais pactuadas junto aos clientes sejam mantidas
durante o prazo de vigência dos preços negociados, bem como durante o prazo comercial de
pagamento.
O volume de hedge contratado para o faturamento ao exterior entre janeiro e dezembro de 2011
representou 61,1 %de todo o volume exportado pela Companhia no mesmo período.
Cabe destacar que a Companhia não utilizou nenhum outro instrumento derivativo nas operações
de hedge cambial além do NDF, confonne definido no artigo 2°. da Deliberação CVM no. 550.
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(Em milhões de reais, exceto quando espec(ficamente mencionado)
Cousolidado
Valor de referiacia
(aocioiW) Valor jlLrio
Contratos a termo de USD (Milhõu) (RS Milhõea) Realizado
dõlar(NDF) 2111 2010 2111 2011 Vlt'aci.meDto 2011
A seguinte análise de sensibilidade foi realizada para o valor justo dos derivativos de moeda
estrangeira. O cenário provável é o valor justo em 31 de dezembro de 2011, e os cenários
possíveis e remotos consideram a deterioração na variável de risco de 25% e 50%,
respectivamente, em relação a esta mesma data.
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando e.spec(flcamente mencionado)
O risco de taxa de juros sobre o passivo da Companhia está associado, principalmente, às taxas
de IGPM e IPCA, que são os indexadores dos Certificados de Recebíveis Imobiliários. Os ativos
se caracterizam, em maior parte, pelos financiamentos a clientes, que geralmente estão atrelados
ao IGPM. Em termos líquidos, considerando que os ativos suplantam de forma considerável os
passivos, o risco maior da Companhia está associado a um cenário decrescente para a taxa de
JGPM.
A Companhia atualmente não utiliza instrumentos financeiros derivativos para gerenciar sua
exposição às flutuações das taxas de juros.
O objetivo é ter uma geração de caixa suficiente para atender às necessidades operacionais,
custeio e investimentos da Companhia, atentando sempre para a manutenção de um saldo de
caixa mínimo capaz de fazer frente às oscilações do fluxo diário.
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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espeqflcamente mencionado)
Em paralelo, mantém-se sempre espaço para estruturações financeiras que possam melhorar a
estrutura e o custo do capital, além de reforçar o caixa em situações específicas.
Os valores justos são determinados com base em cotações de preços de mercado, quando
disponíveis, ou, na falta destes, no valor presente de fluxos de caixa esperados. Os valores justos
de caixa e equivalentes a caixa, de contas a receber de clientes, da dívida de curto prazo e de
contas a pagar a fornecedores são equivalentes aos seus valores contábeis. Os valores justos de
outros ativos e passivos de longo prazo não diferem significativamente de seus valores contábeis.
Os diferentes níveis de instrumentos tinanceiros registrados pelo valor justo foram definidos
como a seguir:
• Nível I -Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos
• Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo
ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços)
• Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de
mercado (inputs não observáveis).
A hierarquia dos valores justos dos ativos e passivos financeiros da Companhia registrados a
valor justo em base recorrente, em 31 de dezembro de 20 11, está demonstrada a seguir:
Consolidado
Valor justo medido tom base em
Preços cotados em Técnica de vtloração T bica de vdMaçio
mereado ativo suportada por pl'eçot sem o UH de pl'eçGS
(Nível I) obsenbeis (Nivell) observáveis (Nível3) Total
AtiTOS
rttutos e valores mobiliátios 237 237
Derivat:Wos de moeda estrmgeifa
--------~~-------------~0~)----------------~P~>
Total dos atiTOS
========D=·=7 =============Q=)==============~~~
95
Petrobras Distribuidora S.A.
No tas explicativas às demonstrações contábeis
(Consolidadas e da Controladora)
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando espec(flcamente mencionado)
25 Seguros
A Companhia e suas controladas adotam uma política de seguros que leva em consideração,
principalmente, a concentração de riscos, a relevância e o valor de reposição dos ativos.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma
auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente não foram examinadas pelos nossos
auditores independentes.
20ll
Importância segurada
Ativo Tipo de cobertura Con.solidado Controladora
96
Petrobras Distribuidora S.A.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GUIDO MANTEGA
Presidente
JOSUÉ CHRISTIANO GOMES DA SILVA MÁRCIO PEREIRA ZIMMERMAN LUCIANO GAL VÃO COUTINHO
Conselheiro Conselheiro Conselheiro
JORGE GERDAU JOHANNPETER SÉRGIO FRANKLIN QUINTELLA JOSÉ SERGIO GABRIELLI DE AZEVEDO
Conselheiro Conselheiro Conselheiro
DIRETORIA EXECUTIVA
97
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
Demonstrações contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
Demonstrações contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Conteúdo
Balanços patrimoniais 6
Demonstrações de resultados 7
2
KPMG Auditores Independentes Central Te! 55 (21) 3515-9400
Av. Almirante Barroso, 52- 4° Fax 55 (21) 3515-9000
20031-000- Rio de Janeiro, RJ- Brasil Internet www.kpmg.com.br
Caixa Postal 2888
20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Ao
Conselho de Administração e ao Acionista da
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Rio de Janeiro - RJ
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas nonnas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
3
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e KPMG Auditores Independentes, a Braztlian entity anda member fiml
firma~membro da rede KPMG de firmas·membro independentes e of the KPMG network of independent mamber finns affiliated with
afiliadas à KPMG lnternational Cooperativa ("KPMG lnternational"), KPMG lntemational Cooperativa ("KPMG /ntemationaf'?, a Swiss
uma entidade sufça. entíty.
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações contábeis (continuação)
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Ênfases
Conforme divulgado nas notas explicativas n°s 1 e 8, as operações da Petrobras Transporte S.A. -
Transpetro são basicamente efetuadas com empresas do Sistema Petrobras e, portanto, estas
demonstrações contábeis devem ser lidas nesse contexto.
4
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações contábeis (continuação)
Demonstrações do valor adicionado
5
DHP Eletrônica ------------------------------------------------------------------------ Page 1 of 1
Declaramos para os devidos fins e para quem interessar possa, sob as penas da lei,
especialmente, das previsões do art. 299 do Código Penal Brasileiro que as informações
constituem a expressão da verdade. Informamos também que a presente não quita nem
invalida quaisquer débitos ou infrações que, posteriormente, venham a ser apurados contra o
titular deste registro, bem como não atesta a regularidade dos trabalhos técnicos elaborados
pelo profissional da Contabilidade.
Balanços patrimoniais
ExerCícios findos em 31 de dezembro de 26ll e 2010
Nota 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010 Nota 31/1212011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 5 413.522 398.234 552.574 524.322 Fomecedores 380.016 324.826 389.808 331.185
Títulos e valores mobiliários 6 8.194 4.526 8.194 4.526 Contas a pagar a controladora e ligadas 8 212.070 266.021 223.557 282.897
Contas a receber: Impostos e contribuições sociais a recolher !00.154 96.341 !00.154 96.341
Clientes 7 9.099 8.690 9.099 8.690 Provisão para imposto de renda e contribuição 6.189 8.606 6.189 8.606
Prov. pl cred. de liq. Duvidosa (3.124) (2.943) (3.124) (2.943) Dividendos 16 147.084 127.721 147.084 127.721
Controladora, controlada e ligadas 7e8 727.256 577.048 716.769 571.387 Salários e encargos sociais a recolher 36.559 11.222 36.559 11.222
Adiantamento a fornecedores 9.496 3.612 15.100 3.613 Provisão de férias 7.817 6.496 7.817 6.496
Sinistros avisados 18.372 7.291 20.472 16.750 Provisão para participação de empregados 19 89.730 98.000 89.730 98.000
Estoques 9.899 5.333 9.899 5.333 Demais contas e despesas a pagar 10.618 980 10.618 980
Impostos a recuperar 9 71.864 92.889 71.864 92.889 Receitas a Apropriar 760 760
Despesas antecipadas 6.067 7.369 26.791 20.428
Demais ativos circulantes 71.385 48.650 71.405 48.650 990.997 940.213 1.012.276 963.448
Não circulante
1.342.030 1.150.699 1.499.043 1.293.645 Financiamentos 22 799.234 543.179 799.234 543.179
Não circulante Fomecedores 39.989 39.989
Realizável a longo prazo Impostos e contrib. sociais diferidos 49.343 22.476 49.343 22.476
Títulos e valores mobiliários 6 38.684 36.977 38.684 36.977 Provisão para contingências 13 16.823 16.806 16.823 16.806
lmpnsto de renda e contribuição social diferidos lO 45.397 40.525 45.397 40.525 Receitas a Apropriar 2.382 2.382
Outros ativos realizáveis a longo prazo 3.471 3.471
Adiantamento para investimento 77.909 143.857 77.909 143.857 867.782 622.450 867.781 622.450
Investimentos ]] 137.303 95.559
Imobilizado 12 e 22 3.438.301 2.726.562 3.439.870 2.702.410 Patrimônio líquido
Intangível 20.188 24.116 20.188 24.116 Capital realizado 16 2.464.466 2.072.466 2.464.466 2.072.466
Reserva de capital 16 5.792 5.792 5.792 5.792
Reservas de lucros 16 787.103 615.100 787.103 615.100
3.757.782 3.071.067 3.622.048 2.951.356 Ajustes de avaliação patrimonial 16 (16.328) (34.255) (16.328) (34.255)
6
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Demonstrações de resultados
Exercicios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Controladora Consolidado
Lucro antes da contribuição social e do imposto de renda 1.035.699 911.361 1.035.699 911.361
Lucro antes das participações dos empregados 719.221 646.286 719.221 646.286
Resultado abrangente
Lucro liquido do exercicio 399.806 399.806
Ajuste acumulado de conversão (Lei 11.638/07) (27.2-t.O) (27.240)
Resultado abrangente
~ 5.792
~ ~ ~ ~ ~
---- ~ ~
Des1inação do lu1.m
Reserva legal 27.414 (:27.414)
Reserva de incentivos fiscais q_qs7 {9.987)
Reserva de retenção de lucros 118.885 (118.8S5)
Dividendos 264.279 (264.279)
Dividendos adicional proposto 16 (248.396) (1~7.721) (376.117)
Dividendos complementares conf.AGO 19/03/10 (6.426) (6.426)
Aumento de capital em 17 de dez.embro de 20 I O 16 355.586 355.586
Resultado abrangente
~ 5.792
~ ~ ~ ~ ~
---- ~ ~
629.491 17.927
Total do resultado abrangente
---- --- --- ---- ---- --- 647.418
Controladora Consolidado
31/12/2011 31/12/2010 31/12/2011 31/12/2010
Atividade operacioital
Lucro líquido do exercício 629.491 548.286 629.491 548.286
Ajustes:
Participação em empresa controlada ( 17.859) (38.651)
Depreciação e amortização 195.214 I 75.030 209.053 183.579
Valor residual de bens baixados do permanente 7.197 19.930 7.197 19.930
Variações financCiros sobre empréstimos e financiamentos de CP e LP 5.834 (5.049) 5.834 (5.049)
Variação cambial sobre operações com empresas do sistema (679) (679)
Imposto de renda e contrib. soe. dif. líq. levados ao resultado 21.995 21.128 21.995 21.128
Provisão para devedores duvidosos (constituição/reversão) 181 1.506 I 81 1.506
Prov i são para contingências 17 17
Provisão para Participação nos Lucros (PLR) 89.730 89.730
Outros ajustes 2.052
Atividade de financiamento
Empréstimos e Financiamentos com terceiros 203.660 230.228 203.660 230.228
Pagto/recto de Oibrig. com contratos com transf de bencf. riscos c controles de bens (27.462) (27.462)
Dividendos pagos (70.822) (19.893) (70.822) (19.893)
Atividade de inveStimento
Aquísiç.ão de bens imobilizado (797.818) (1.082.944) (831.439) (1.091.399)
Títulos e valores mobiliários (5.383) I 28.285 (5.384) 128.285
Recursos líquidos utilizados na atividade de investimento (803.201) (954.659) (836.823) (963. I 14)
9
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Controladora Consolidado
Retenções
Depreciação e amortização (195.214) (175.030) (209.053) (183.579)
Valor adicionado liquido produzido pela Companhia 3.632.828 3.182.148 3.798.597 3.339.758
Entidades governamentais
Impostos contribuiçõç:s federais 649.860 588.983 649.860 588.982
Impostos contribuições estaduais 259.217 243.751 259.217 243.751
Impostos contribuições municipais 65.466 55.013 65.466 55.013
Imposto renda e contribuição social diferido 22.102 21.128 22.102 21.128
996.645 908.875 996.645 908.874
Instituições financeiras
Despesas finanCeiras e aluguéis 693.738 591.342 837.204 710.435
Acionistas
Lucros retidos 482.407 420.565 482.407 420.565
Dividendos 147.084 127.721 147.084 127.721
lO
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(Empresa do Sistema Petrobras)
1 Contexto operacional
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Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
b. Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no
custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por
meio do resultado que foram mensurados pelo valor justo.
12
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
d. Moeda funcional
a. Apuração do resultado
As receitas são reconhecidas com base nos períodos em que as embarcações estão à
disposição da Petrobras e nos volumes de petróleo, derivados e de gás em geral
transportados, e as despesas e custos são reconhecidos quando incorridos. O resultado inclui
os rendimentos, encargos e variações monetárias e cambiais, a índices ou taxas oficiais,
incidentes sobre os ativos e passivos circulantes e não circulantes e, quando aplicável, os
efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de realização.
h. Instrumentos financeiros
Instrumentos financeiros não-derivativos incluem bancos, aplicações financeiras, contas a
receber e outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, contas a pagar, arrendamentos a
pagar e outras dívidas.
13
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para
negociação, ou seja, classificado como tal quando do reconhecimento inicial. Os
instrumentos financeiros são classificados pelo valor justo através do resultado se a
Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em
seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco
documentado pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis
são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo
através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no
resultado.
c. Moeda estrangeira
Os ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos
para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes
de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do exercício. Para a controlada
localizada no exterior, os ativos e passivos foram convertidos para reais pela taxa de câmbio
no fechamento do balanço, o resultado foi convertido pelas taxas médias mensais e o
patrimônio líquido, pela taxa histórica.
• Estoques
Os estoques são apresentados ao custo médio de aquisição, que não excedem os valores
de mercado e/ou de reposição.
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(Empresa do Sistema Petrobras)
• Despesas antecipadas
• Investimento em controlada
• Imobilizado
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, ao
final de cada exercício social.
Os gastos relevantes com manutenção dos ativos (ex. navios), incluindo peças para
reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e
depreciados durante o período de beneficios de campanha até a próxima manutenção
relevante.
15
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
b. Benfeitorias cujas obras ainda não foram concluídas tiveram seus gastos
contabilizados em "Obras em Andamento".
• Arrendamento mercantil
A Companhia classifica seus contratos como leasing financeiro ou operacional com base
na substância do contrato, independentemente de sua forma. Determinados contratos de
arrendamento mercantil transferem substancialmente à Companhia os riscos e benefícios
inerentes à propriedade de um ativo.
a. Arrendamento financeiro
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(Empresa do Sistema Petrobras)
b. Arrendamento operacional
• Intangível
A Companhia apresenta, em seu ativo intangível, os gastos com licença, direito de uso e
desenvolvimento de softwares.
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado
a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha
ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor
recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o
reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito
negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma
maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-
pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor
devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em
outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de
falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título.
17
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e
imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de
apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra
tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado.
Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de
um ativo ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são
reconhecidas no resultado. Perdas no valor recuperável relacionadas às UGCs são
alocadas inicialmente para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado às
UGCs, e então, se ainda houve perda remanescente, para reduzir o valor contábil dos
outros ativos dentro da UGC ou grupo de UGCs em uma base pro rata.
18
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
• Provisões
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Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
O investimento na FIC e FIC BV está sendo mensurado de acordo com o método de equivalência
patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da controladora.
a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
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(Empresa do Sistema Petrobras)
Controladora Consolidado
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(Empresa do Sistema Petrobras)
Controladora e
consolidado
2011 2010
Curto prazo
Depósitos para incentivos fiscais - Reinvestimento (*) 8.194 4.526
Longo prazo
Bloqueios judiciais - FIDC 38.644 36.930
Outros 40 47
38.684 36.977
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(Empresa do Sistema Petrobras)
7 Contas a receber
Controladora Consolidado
(*) Em 2011 a Companhia contabilizou provisão para perdas de recebíveis em aberto há mais de
180 dias com a as empresas Construtora Empreendimentos, Rezende Moraes e Rodrigues e
M.C. Longo Ferreira.
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(Empresa do Sistema Petrobras)
8 Partes relacionadas
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Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
(Empresa do Sistema Petrobras)
Controladora
Receitas operacionais por prestação de serviços 5.388.217 15.394 58.370 65.683 180.836 71 5.708.571 4.934.492
Custo dos serviços prestados - Afretamento/arrendamento (512.641) (512.641) (478.421)
Custo dos serviços prestados - Lubrificantes e outros (21.104) (21.104) (16.709)
Contas a receber, principalmente por prestação de serviços 623.765 10.088 1.643 40.162 2.061 48.257 280 727.356 577.048
Custo de pessoal cedido (481.498) (481.498) (425.314)
Contas a pagar (197.488) (8.837) (5.525) (220) (212.070) (266.019)
Consolidado
Receitas operacionais por prestação de serviços 5.388.217 279.480 15.394 58.370 65.683 180.836 71 5.988.051 5.175.846
Custo dos serviços prestados - Afretamento/arrendamento (512.641) (512.641) (478.421)
Custo dos serviços prestados- Lubrificantes e outros (21.104) (21.104) (16.709)
Contas a receber, principalmente por prestação de serviços 623.765 600 1.643 40.162 2.061 48.257 281 716.769 571.387
Custo de pessoal cedido (481.498) (481.498) (425.314)
Contas a pagar (197.488) (11.486) (8.837) (5.525) (221) (223.557) (282.897)
25
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
9 Impostos a recuperar
Controladora e
consolidado
2011 2010
71.864 92.889
Os valores de Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro, Pis e Cofins, são
originários, principalmente, das retenções determinadas pela Lei n° 10.833 de 29 de dezembro de
2003, que afetam todas as receitas oriundas da Petróleo Brasileiro S/A- Petrobras.
O valor de INSS refere-se à retenção sobre os serviços prestados com cessão de mão de obra,
conforme disposto, atualmente, pela IN RFB n° 971 de 13 de novembro de 2009.
Nos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia compensou parte dos impostos a recuperar com
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro a recolher, nos montantes de R$ 114.848
e R$ 53.332, respectivamente (R$ 104.316 e R$ 50.822 em 201 0), apresentando seu Balanço
Patrimonial líquido dos efeitos supracitados.
26
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos sobre o Lucro são registrados para refletir
os efeitos fiscais futuros, atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e
passivos e seu respectivo valor contábil.
Os valores registrados em 2011 nos montantes de (R$ 3.282) e (R$ 664), para Imposto de Renda
e Contribuição Social diferidos sobre o Lucro, respectivamente, R$ 12.891 e R$ 5.158 em 2010,
foram constituídos com base nas diferenças temporárias e são decorrentes de provisões para:
contingências (trabalhistas, cíveis e tributárias), devedores duvidosos, despesas de pessoal
(reajuste e abono salarial do quadro de marítimos), participação de empregados nos lucros - PLR
e diferença entre a depreciação contábil com base no CPC 27 e a fiscal com base na IN SRF
162/98.
Controladora Consolidado
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Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Controladora e
consolidado
2011 2010
Lucro antes dos impostos e após a participação de empregados e administradores 945.970 813.3611
Despesa com formação de provisões para imposto de renda e contribuição social (316.478) (265.075)
28
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
2011 2010
(*) Refere-se ao ganho patrimonial apurado sobre a variação cambial no processo de conversão.
29
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Empresa do Sistema Petrobras
l2 Imobilizado
Controladora Consolidado
Vida útil
estimada Depreciação Depreciação
em anos Custo acumulada Líquido Líquido Custo acumulada Líquido Liquido
Edificações e benfeitorias 25 31.354 (11.013) 20.341 19.086 31.354 (11.013) 20.341 19.086
Equipamentos e outros bens 5- 10 758.642 (297.632) 461.010 380.882 819.110 (326.577) 492.533 392.643
Benfeitorias em bens de terceiros 6-10 213.634 (52.017) 161.617 52.583 213.634 (52.017) 161.617 52.583
Navios 25 1.141.314 (614.579) 526.735 255.654 1.141.314 (614.579) 526.735 255.654
Terrenos 12.177 12.177 12.177 12.177 12.177 12.177
Projetos de expansão Promef 1.139.0% 1.139.096 887.348 1.139.096 1.139.096 887.348
Reformas de tanques em andamento - 696.385 - 696.385 572.220 696.385 - 696.385 572.220
Substituição de braços de carregamento - - - 135.059 - - 135.059
Outras obras em andamento 115.332 - 115.332 92.883 115.332 115.332 92.883
Arrendamento de navios-CPC 06 25 583.200 ~277.594) 305.606 318.669 517.476 ~241.823) 275.653 282.757
30
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Movimentação do custo
Controladora
Controladora
31
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Consolidado
Consolidado
32
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Depreciação
Controladora
Controladora
33
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Consolidado
Consolidado
34
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
2. Os gastos com reabilitação de tanques, cujas obras ainda não foram concluídas, foram
contabilizados em "Reforma de tanques em andamento" no montante de R$ 282.812
(R$ 207.406 em 20 I O); e
3. O Plano de Inspeção Anual, elaborado pela Gerência Geral de Engenharia, atrelado ao PAN -
Plano Anual de Negócio - estima gastos no montante de R$ 379.194 a serem capitalizados
durante o exercício de 2012.
Arrendamento mercantil
Os contratos de arrendamento dos navios Ataulfo Alves e Cartola, operados pela Transpetro
desde 2002, estão sendo classificados, em atendimento à Lei n° 11.638/07 complementada pelo
CPC 06, como contratos de arrendamento mercantil financeiro, reconhecidos como ativo
imobilizado, depreciados com base na vida útil econômica, e as parcelas a vencer do contrato de
arrendamento no passivo circulante e não circulante com base em seu valor presente, distribuído
segundo sua natureza em principal, amortizável ao longo da vigência dos contratos, e juros a
serem apropriados à medida que forem sendo incorridos, conforme Nota Explicativa n° 15.
35
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
A frota de navios da Transpetro é composta por 44 navios (frota atual), que posteriormente serão
somados aos 41 navios (PROMEF 1, 2 e Hidrovia). A Administração da Companhia avalia a cada
fim de período se existem evidências de perda de recuperabilidade de seus ativos. Na elaboração
do fluxo de caixa da unidade geradora de caixa da companhia, foram consideradas, basicamente,
as seguintes premissas:
• Período projetivo: definido de acordo com a vida útil do navio que é de 25 anos,
considerando o período em operação dos navios da Frota Atual, que tem vida útil menor, e a
expectativa de inicio de operação dos demais.
• Moeda: Dólares (US$) em termos reais, ou seja, sem considerar os efeitos de inflação.
• Receita bruta: a receita foi projetada com base na taxa de frete diária, definida por contratos
que são renovados anualmente com a Petrobras. Essa taxa varia de um navio para outro com
base na capacidade de armazenamento e transporte. A Administração considerou no cálculo
das receitas duas paradas (docagem) de 30 dias a cada cinco anos.
36
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
• Custos e despesas: incluem custo de materiais (14% do custo total), pessoal (63% do custo
total), serviços (10% do custo total) e encargos (12% do custo total). Os custos permanecem
inalterados nesses percentuais durante todo o período projetivo.
A depreciação dos investimentos em manutenção (docagem) foi estimada pelo período de 2,5
anos, conforme descrito no tópico de investimentos a seguir.
A análise dos fluxos de caixa trazidos a valor presente, comparados com o valor contábil indicou
que em relação aos ativos testados permanece a capacidade de geração de entradas de caixa
provenientes de seu uso contínuo. Logo, nenhuma provisão para perda se fez necessária no
exercício findo em 31 de dezembro de 2011.
37
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
38
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
• Ação Anulatória de Débito que encontra-se em trâmite perante a 63 VF /SJRJ cujo valor
original da causa é de R$ 82.241. A Companhia pretende obter pronunciamento judicial que
lhe garanta a compensação de créditos tributários legítimos, porém não aceitos pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil por conta de suposto descumprimento de formalidade, qual seja,
o não atendimento a intimações. Paralelamente ao ajuizamento da ação anulatória acima
descrita, a União Federal ajuizou a Execução Fiscal que encontra-se em trâmite perante a 3. 3
VF de Execução Fiscal/SJRJ, no valor atualizado de R$ 106.811, por meio do qual pretende a
cobrança dos valores que entende devidos e que são objeto de questionamento na ação
anulatória acima descrita.
• Ação de Indenização pleiteada junto a Justiça Federal/SJPB no valor de R$ 9.568 pelo qual a
Companhia responde a um pedido de indenização por suposta invasão de propriedade na
construção de gasodutos.
• Ação de Execução Fiscal junto ao Cartório da Dívida Ativa de Angra dos Reis/RJ, no valor
de R$ 18.403, cobrando multa ambiental por conta de um acidente com o navio Brotas
operado pela Companhia. O entendimento da Administração é de que o valor pago de multa
pelo mesmo fato à Capitania dos Portos exclui a cobrança pelo órgão ambiental, o que
caracterizaria uma nova cobrança bis in idem. Tal entendimento já fora reconhecido em
decisão judicial de primeira instância.
A partir de dezembro de 2011, para garantir aos empregados uma renda de aposentadoria
complementar, a Companhia, em parceria com a Fundação Petros, implementou o Plano Petros 2
(PP-2), na modalidade de contribuição mista. Neste caso os riscos são divididos entre
patrocinadora e empregado.
39
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
15 Arrendamento mercantil
Em outubro de 2002, a controlada FIC concluiu a venda a terceiros dos navios aliviadores
"Cartola" e "Ataulfo Alves" com um ganho equivalente a R$ 65.724. Em novembro de 2002,
esses mesmos navios foram afretados à Transpetro por meio de contratos de "Bareboat Charter
Party", pelo prazo de 9 anos e 6 meses, e sub-afretados à Petrobras, no regime "Time Charter
Party", por prazo equivalente.
Por força da Lei n° 11.638/07, complementada pelo CPC 06, estes navios passaram a ser
apresentados nas demonstrações contábeis da Companhia, a partir de 1o de janeiro de 2008, como
arrendamento mercantil financeiro e, consequentemente, reconhecidos como ativo imobilizado e
depreciados com base em sua vida útil econômica.
40
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Os pagamentos futuros mínimos com base em 31 de dezembro de 2011 destes contratos estão
segregados da seguinte forma, tal como determina a Deliberação CVM N° 645/10 (CPC 06):
Valor
presente dos Pagamentos
pagamentos futuros
mínimos Juros mínimos
A FIC, subsidiária integral da Transpetro, possui uma frota de treze navios em operação
arrendados de terceiros em contratos de afretamento de navios a casco nu do tipo "Bareboat
Charter Party". Esses contratos de arrendamento foram assinados entre 2002 e 2011 com valores
de pagamentos diários que variam deUS$ 16 mil (equivalentes a R$ 30,01 mil) a US$ 35,5 mil
(equivalentes a R$ 66,59 mil) e possuem prazos de vigência entre 1Oe 15 anos.
Por exigência da Transpetro junto aos arrendadores, de forma a garantir a continuidade das
operações, foram incluídas cláusulas de opção de compra dos navios ao término de cada contrato.
Estes valores foram estipulados com base em cotações de mercado à época e não caracterizavam
preços de barganha nas datas de assinatura dos contratos. Adicionalmente, o programa de
renovação da frota em sua segunda fase, prevê a construção de sete navios do tipo aliviadores de
posicionamento dinâmico, assim como os navios da FIC em operação, porém com recursos e
tecnologia mais avançados e apropriados às necessidades atuais da operação. Desta forma, a
Transpetro possui a intenção de substituir os navios existentes ao término de cada contrato e de
não exercer as opções de compra estabelecidas nos contratos destes sete navios.
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Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Os pagamentos futuros mínimos com base em 31 de dezembro de 2011 destes contratos estão
segregados da seguinte forma, tal como determina a Deliberação CVM N° 645/1 O (CPC 06):
Valor
presente dos Pagamentos
pagamentos futuros
mínimos Juros mínimos
Os recebimentos futuros mínimos, com base nos contratos que estipulam os valores para o
exercício de 2011, estão estimados da seguinte forma:
Valor
presente dos Recebimentos
recebimentos futuros
mínimos Juros mínimos
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Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Valor
presente dos Recebimentos
recebimentos futuros
mínimos Juros mínimos
a. Capital social
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Empresa do Sistema Petrobras
b. Reservas
• Reserva legal
44
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
O Estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido
ajustado nos termos do artigo 202 da Lei n° 6.404176.
A proposta de dividendos relativa ao exercício de 2011, que estará sendo encaminhada pela
Administração da Transpetro à aprovação do seu acionista na reunião do Conselho de
Administração de 31 de janeiro de 2012 e posterior deliberação da Assembléia Geral
Ordinária, é de R$ 358.920 (R$ 0,15 por ação), que corresponde a 61 % do lucro líquido
ajustado do exercício.
45
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Empresa do Sistema Petrobras
2011 2010
R$ mil
2011 2010
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Empresa do Sistema Petrobras
18 Seguros
Limite
Valor em máximo de
risco indenização
19 Participação de empregados
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Empresa do Sistema Petrobras
Com relação à provisão do exercício de 2010, a Transpetro em função das negociações do acordo
coletivo, a ser aprovado em 31 de março de 2012, complementou o valor da provisão em
R$ 11.531 e contabilizou tal complemento no resultado no exercício de 2011.
2011 2010
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Empresa do Sistema Petrobras
PROMEFI
A Transpetro assinou em 2007 e 2008 contratos de compra e venda condicionada de navio com
três estaleiros nacionais para a construção de vinte e três navios petroleiros e, considerando os
aditivos assinados, o valor total dos contratos é de R$ 5.618.521.
PROMEF//
Em 2009 foram assinados os contratos de compra e venda condicionada de navio com dois
estaleiros nacionais para a construção de dez navios petroleiros, no valor total de R$ 3.037.383.
Em 201 O foram assinados os contratos de compra e venda condicionada de navio com um
estaleiro nacional para a construção de 8 navios gaseiros, o valor total dos contratos é de
R$ 917.715.
Cabe ressaltar, que os contratos assinados em abril de 2010 com a empresa Rio Nave 2010 SPE
Construção Naval Ltda. foram cancelados em dezembro de 2010, em razão do descumprimento
de cláusulas contratuais.
Durante o 1o trimestre de 2011 foram assinados o 4° Aditivo dos Navios Suezmax O1 (Estaleiro
Atlântico Sul S.A) e Produtos M-199, M-200, M-203 e M-204 (Estaleiro Mauá Petro-UM S.A).
PROMEF HIDROVIA
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Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Percentual de
Partes responsáveis pelos aportes financeiros participação
Percentual de
Partes responsáveis pelos aportes financeiros (Hidrovia) participação
Os percentuais supracitados correspondem aos percentuais globais e variam entre as partes a cada
etapa do contrato.
5.618.521
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Empresa do Sistema Petrobras
3.844.516
110.582
PRO MEF
HIDROVIA Valor Taxa de
Qtd. Tipo Estaleiro R$ (mil) juros Prazo
432.316
51
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Empresa do Sistema Petrobras
Valor
Estaleiro Ano R$ (mil)
445.494
Os montantes totais gastos (incluindo a atualização dos juros sobre o financiamento), para a
construção dos navios até dezembro de 2011 foram:
52
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Empresa do Sistema Petrobras
(*) Serviços de fiscalização executado pela Petrobras para acompanhamento e aprovação das
construções dos navios SUEZMAX e PRODUTO.
Em novembro de 2011 foi entregue o primeiro navio tipo Produto, casco M -199 (Celso Furtado),
pelo estaleiro Mauá Petro-UM no valor de R$ 200.011.
23 Instrumentos financeiros
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Empresa do Sistema Petrobras
Para as aplicações financeiras, o valor de mercado foi apurado com base nas cotações de mercado
dessas cotas em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 201 O.
Estes saldos estão classificados como passivo financeiro não mensurado ao valor justo e se
encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, conforme IAS 39 e OCPC 3.
Estes saldos estão classificados como recebíveis e se encontram reconhecidos pelo seu custo
amortizado, conforme IAS 39 e OCPC 3.
Empréstimos e financiamentos
Estes saldos estão classificados como passivo financeiro não mensurado ao valor justo e se
encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, conforme IAS 39 e OCPC 3.
Fornecedores
Estes saldos estão classificados como passivo financeiro não mensurado ao valor justo e se
encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, conforme IAS 39 e OCPC 3.
Gerenciamento de risco
Visão geral
54
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
A Transpetro utiliza a Política e Diretrizes de Controles Internos da Petrobras, que tem por
objetivo estabelecer os princípios que nortearão as Empresas do Sistema na gestão dos seus
controles internos, de forma a exercê-la com excelência e contribuindo com a redução de custos e
a mitigação de riscos empresariais relevantes, de natureza estratégica (governança e modelo de
negócio), financeira (crédito, mercado e liquidez), operacional (processo, pessoal, informação,
tecnologia e meio ambiente) ou de conformidade ("compliance"), garantindo a integridade dos
dados utilizados na tomada de decisões de negócios, assegurando a confiabilidade dos relatórios
financeiros, em atendimento aos requisitos legais e regulamentos aplicáveis, em conformidade
com as melhores práticas de mercado e com a legislação vigente.
Risco de crédito
Conforme descrito na Nota Explicativa n° 1, cerca de 99% das operações são efetuadas com a
Controladora ou com empresas do Sistema Petrobras. A Administração não espera haver
exposição ao risco de créditos decorrentes dessas operações.
55
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Risco de liquidez
A Administração entende não haver exposição significativa ao risco de liquidez uma vez que a
comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades indica que os recursos existentes são
suficientes para cumprir suas obrigações financeiras de curto e longo prazo junto a terceiros, na
data de seus vencimentos.
Controladora
Passivos financeiros
Partes relacionadas 212.070 212.070
Empréstimos e
financiamentos (*) 799.234 6.388 77.791 329.388 1.227.172
Fornecedores 334.997 334.997
Arrendamentos a pagar 45.019 45.019
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Empresa do Sistema Petrobras
Consolidado
Passivos financeiros
Partes relacionadas 223.557 223.557
Empréstimos e
financiamentos (*) 799.234 6.388 77.791 329.388 1.227.172
Fornecedores 344.789 344.789
Arrendamentos a pagar 45.019 45.019 26.659 13.330
O valor justo estimado para os empréstimos de longo prazo com o BNDES e o Banco do Brasil
S.A., em 31 de dezembro de 2011, não difere significativamente de seu valor contábil. Conforme
descrito na Nota Explicativa n° 23, estes empréstimos são considerados como empréstimos a
valor de mercado, visto tratar-se de uma linha de crédito pública (embora específica ao segmento)
e sem similaridade nacional no que se refere a disponibilidade de recursos. As taxas vigentes para
contratação em 31 de dezembro de 2011 são as mesmas taxas contratadas pela Companhia para
os empréstimos já existentes naquela data, de TJLP + 2,5%a.a (3%a.a. para produtos importados).
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Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Análise de sensibilidade
A seguinte análise de sensibilidade foi realizada para o valor justo do financiamento junto ao
BNDES e Banco do Brasil S.A, atualizado pela TJLP que se manteve em aproximadamente 6%
a. a. em 2011. O cenário provável é o valor justo em 31 de dezembro de 2011, os cenários
possível e remoto consideram a deterioração na variável de risco de 25% e 50%, o que geraria um
impacto negativo de aproximadamente R$ 11.989 e R$ 23.977 (R$ 8.417 e R$ 16.384 em 31 de
dezembro de 201 0), respectivamente, considerando um possível aumento desta taxa.
• Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e
idênticos
• Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo
ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).
Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de
mercado (inputs não observáveis).
A hierarquia dos valores justos dos ativos financeiros registrados como títulos e valores
mobiliários no ativo circulante e não circulante, correspondente aos saldos mantidos no Fundo de
Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados ("FIDC-NP") do Sistema Petrobras são
classificados como de nível 2 por possuírem dados provenientes de mercado ativo (preço
negociado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da
mensuração do valor justo. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, não ocorreram
no nível 3, bem como transferência entre níveis de classificação.
58
Petrobras Transporte S.A.- Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
25 Eventos subsequentes
* * *
59
Petrobras Transporte S.A. - Transpetro
Empresa do Sistema Petrobras
Conselho de administração
Diretoria
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Demonstrações contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Demonstrações contábeis
em 31 de dezembro de 2011 e 2010
Conteúdo
Balanço patrimonial s
Demonstração do resultado 6
2
KPMG Auditores Independentes Central Tel 55 (21) 3515-9400
Av. Almirante Barroso, 52 - 4° Fax 55 (21) 3515-9000
20031-000- Rio de Janeiro, RJ- Brasil Internet www.kpmg.com.br
Caixa Postal 2888
20001-970- Rio de Janeiro, RJ- Brasil
3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
5. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
3
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm
firma-membro da rede KPMG de firma~wmembro independentes e of tha KPMG natworl< of indapendent membflr fi""s afflllatad with
afiliadas à KPMG lnternational Cooperativa ('KPMG lnternational"), KPMG lntemational Cooperativa ("KPMG lntemationa/?, a Swiss
uma entidade sulça. entity.
Opinião
Ênfase
i~~~~o~kuj'-
Contadora CRC RJ-057497/0-2
4
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Balanço patrimonial
Em 3 I de dezeni>ro de 20 11 e 20 I O
(Em milhões de reais)
5
Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Demonstração do resultado
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto o lucro líiJ.uido por ação)
Consolidado Controladora
Nota .....lliL__l!WL 2011 2010
4.914 2.406 3
Financeiras:
Despesas (620) (215) (8)
Receitas 128 199 165 121
Variações monetárias e cambiais, líquidas ...l.L1ffi. ~ 42 23
..l!MID. __lli_ 207 136
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1.183 1.964 879 1.247
Imposto de renda e contribuição soe ia! corrente e diferido 14 __.Gm ~ !42} (32}
-2liJ... ~ §~Z !m
Lucro liquido por ação, básico e diluído- em R$ 022 038
6
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Demonstração das mutações do patrimônio IKj uido
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais)
Saldos em 1• de janeiro de 2010 4.890 (15) 4.875 1 181 1.388 346 6.791
Integralização de capital 15 15 15
Dividendos Declarados e pagos (346) (346)
Contribuição adicional de capital 16h 170 170
Destinações:
Reserva legal 16c 61 (61)
Reversão de retenção de lucros 16d (162) 162
Reserva Especial 16f 865 (865)
Dividendos propostos 16g (289) (289)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 4.890 4.890 170 1 242 1.226 1.027 7.556
7
Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Consolidado Controladora
__lliL _l!!l!L 20 11 _l!!l!L
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercício 901 1.366 837 1.215
Ajustes:
Resuhado de participação em investimento relevante (269) (268) (718) (1.136)
Depreciações e amortização 891 217 2 2
Variações monetárias, cambiais e encargos fmanceiros
sobre fmanciamentos, operações de mútuo e outras operações 1.327 174 18 15
Imposto de renda e contnbuição social diferidos, líquidos (397) 95 2 (11)
Aumento/(Redução) de impostos, taxas e contribuições (182) (111) 13
Redução/(Aumento) de outros ativos circulantes e não circulantes 129 (90) (34) (4)
Aumento/(Redução) de outros passivos circulantes e não circulantes (413) (4) 4 (9)
Redução/(Aumento) de operações de curto prazo com partes
relacionadas
Redução/(Aumento) de Contas a receber (495) (282) (31) (17)
Aumento/(Redução) de Contas a pagar 1.220 ___QZ!l 3
Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa no exercício 1.324 (3.442) 271 2
8
Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Consolidado Controladora
~ _l!WL 2011 _1!lliL
Receitas
Vendas de produtos e serviços 5.644 2.797 4 2
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - constituição (3)
Outras receitas operacionais, liquidas 65 4
Receitas relativas à construção de ativos para uso 1.679 4.649
~ __íi2liD_ _illl. _ i l l l
Retenções
Depreciação e amortização ~ ___Q!.?2_ __@ ___@_
Valor adicionado liquido produzido/( consumido)
pela Sociedade 3.844 2.295 ~ __QQ
Pessoal
Salários e mão de obra adicional 85 74
Honorários da diretoria e conselho de administração 2 2
Participações dos empregados nos lucros 7 7
94 83
Tributos
Impostos, taxas e contribuições federais 856 856 45 35
Impostos, taxas e contribuições estaduais 205 144 I
Impostos, taxas e contribuições municipais 10 7
1.071 1.007 46 35
Instituições financeiras e fornecedores
Juros, variações cambiais e monetárias, aluguéis 2.197 315 19 41
2.197 315 19 41
Acionistas
Dividendos 295 364 238 289
Participações de acionistas não controladores 57 148
Lucros retidos 549 854 599 926
9
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
1. Contexto operacional
A Petrobras Gás S.A. - Gaspetro ("Sociedade"), com sede na cidade do Rio de Janeiro,
Estado do Rio de Janeiro, situada na Avenida Almirante Barroso, no 81 - 22° andar (parte),
tem por objeto desenvolver projetos para ampliação do mercado de gás natural, mediante a
produção, o comércio, a importação, a exportação, a armazenagem, o transporte e a
distribuição de gás natural de gás liquefeito de petróleo e de gases raros de quaisquer origens;
de fertilizantes, suas matérias primas e produtos correlatos; de energia termoelétrica; de
sinais de dados, voz e imagem por meio de sistema de telecomunicações por cabo e rádio,
bem como a prestação de serviços técnicos e administrativos relacionados a tais atividades.
Para cumprir sua missão, a Sociedade vem desenvolvendo projetos em parceria, por meio da
participação no capital de empresas. Dentre os projetos que têm participação da Gaspetro,
destacam-se as controladas Transportadora Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TBG,
Transportadora Associada de Gás - TAG ("T AG") e a Gas Brasiliano Distribuidora S.A. -
GBD ("GBD"), além de participações societárias (controladas em conjunto e coligada) em
Sociedades estaduais distribuidoras de gás natural canalizado, descritas na Nota Explicativa
n° 7.
10
Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
2. Aquisição de controlada
3. Entidades da sociedade
Controladas
Transportadora Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TBG 51,00 51,00
Transportadora Associada de Gás S.A. - T AG 100,00 100,00
Gas Brasiliano Distribuidora S.A. - GBD 100,00
11
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
h. Base de mensuração
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas utilizando o
custo histórico como base de valor, sendo que os ativos e os passivos financeiros estão
mensurados ao custo amortizado.
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(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Para fins de comparabilidade entre os períodos contábeis, esta alteração foi aplicada,
retroativamente, a 1° de janeiro de 2010. Cabe ressaltar que a alteração de prática
contábil não acarretou efeitos nos resultados dos exercícios e no patrimônio líquido da
Gaspetro, conforme segue:
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(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Caixa proveniente das (usados nas) atívidades operacionais 716 (190) 526
Caixa usado nas atívidades de investimento (4.127) 288 (3.839)
Caixa proveniente das atívidades de fmanciamentos (13) (116) (129)
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(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
As práticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente
a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis individuais e
consolidadas, exceto quanto à Nota Explicativa n° 4(e), que trata de mudança de práticas
contábeis.
a. Base de consolidação
• dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos
entre as empresas;
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
c. Moeda estrangeira
As transações realizadas em moeda estrangeira são convertidas para Reais, pela taxa de
câmbio da data de cada transação.
d. Instrumentos financeiros
(i) Ativos e passivos financeiros não derivativos
Estão mensurados ao custo amortizado, acrescido, quando aplicável, dos
correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data
do balanço.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Ações ordinárias
Ações preferenciais
As ações preferenciais são classificadas como patrimônio líquido e não dão direito a
voto e possuem preferência na liquidação da sua parcela do capital social.
e. Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção (inclusive encargos financeiros
capitalizados). A depreciação é calculada pelo método linear às taxas que consideram o
tempo de vida útil-econômica estimado dos bens.
f. Intangível
(i) Agia
O ágio por expectativa de rentabilidade futura, relativo às aqms1çoes de
participações em distribuidoras de gás natural canalizado anteriores a 1o de janeiro
de 2009, não são amortizados e têm o seu valor recuperável testado anualmente.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
f. Intangível- Continuação
Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Gaspetro e que têm vidas úteis
finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das
perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.
(iv) Amortização
Amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do
custo, deduzido do valor residual.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Essas avaliações são efetuadas ao menor nível de ativos para os quais existam fluxos de
caixa identificáveis. Na aplicação do teste, o valor contábil de um ativo ou unidade
geradora de caixa é comparado com seu valor recuperável, que representa o maior valor
entre o líquido de veda de um ativo e o de uso.
h. Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Gaspetro tem uma
obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável
que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
k. Investimentos Societários
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Novos Standards, emendas aos Standards e interpretações são efetivos para os períodos
anuais iniciados a partir de 15 de dezembro de 2013, e não foram aplicados na preparação
destas demonstrações contábeis. É esperado que nenhum desses novos Standards tenha
efeito material sobre as demonstrações contábeis da Empresa exceto pelo IFRS 9
Financiai Instruments que pode modificar a classificação e mensuração de ativos
financeiros mantidos pela Empresa. A Empresa não espera adotar esse standard
antecipadamente e o impacto de sua adoção ainda não foi mensurado.
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRSs acima citados, mas
existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A
adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRSs está condicionada à aprovação prévia
em ato normativo do Conselho Federal de Contabilidade.
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Caixa e bancos 2 3 2
Aplicações financeiras 1.520 195 321 51
1.522 198 323 52
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
7. Investimentos- Controladora
TBG TAG GBD(a) 2011 2010 BAHIA GÁS (a) SULGÁS(a) GASMIG(a) SCGÁS(a) Outras Parte. (a) 20ll 2010 TSB 2011
- ~
No início do exercício 574 4.737 5.311 3.654 157 68 301 87 385 998 935 7 7 7
Reversão dividendos propostO! 294
Capitalização de dividendos 589
Aquisição e aporte de capital 1.160 406 1.566 8 8 6
Equivalência patrimonial 59 388 5 452 872 57 38 62 22 88 267 264
Contnb. adicional de capital 705 705 170
Dividendos (116) (77) (193) (268) (62) (46) (41) (37) (74) (260) (207)
No fim do exercício 517 6.913 411 7.841 5.311 152 60 322 72 407 1.013 998 7 7 7
2011 2010
- ---- -
Controladas, controladas em conjunto e coligadas 8.861 6.316
Participação acionária no exterior (c) 24 24
Outras participações acionárias no Brasil
Outros investimentos 1
Total dos investimentos antes do ágio 8.886 6.341
Saldo de ágio ( d) 269 269
Total dos investimentos 9.155 6.610
(a) O saldo inicial Inclui a reclassificação do ágio do ativo intangível para o investimento em limção do parágrafo 38 do IAS 31 e seu correspondente CPC 19 (RI).
O ágio pago na aquisição da controlada GBD está apresentada no ativo Intangível
(b) A provisão para perdas em investimento no montante de R$ 22 em 31 de dezembro de 20 li (R$ 20 em 20 I O) está apresentada no passivo não circulante e corresponde ao investimento na controlada Indústria Carboquimica
Catarinense S.A. - !CC, a qual se encontra em processo de liquidação.
22
--....._
Coligadas(*)
Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A.- TSB (3) 27 80.500 27
(*) Para a avaliação dos investimentos pelo método de equivalência na Gaspetro, relativas às controladas em conjunto e
coligadas foram utilizadas demonstrações contábeis para o período de 12 meses findo em 30 de novembro de 20 li.
(I) Auditadas na extensão julgada suficiente pelos mesmos auditores da controladora, conforme NBC-TA 600.
(2) Apresentaram o exame sobre as demonstrações contábeis auditadas para o período findo em 30 de novembro de 2011
realizado por outros auditores independentes.
(3) Possuem auditoria independente contratada, mas não apresentaram opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas
para o período findo em 30 de novembro de 2011.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Passivo
circulante 60 78 189 52 60 227 11 677 714
Passivo não
circulante 121 2 34 lO 171 202
Patrimônio
Líquido 165 59 332 77 100 291 40 1.064 1.078
Receita operac.
líquida 444 242 306 199 375 621 8 2.195 2.044
Lucro líquido
do exercício 58 38 53 21 32 66 268 250
Apesar do acórdão ainda não ter transitado em julgado uma vez que há pendência de
julgamento de Embargos de Declaração, não há previsão de que tal recurso possa
restabelecer a liminar, nem de efeito suspensivo para qualquer recurso que possa ainda
eventualmente ser interposto.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
8. Imobilizado
(a) Do custo totaL R$ 2.650 referem-se ao trecho norte e R$1.451 ao trecho suL que começaram a ser depreciados em julho de 1999 e abril de 2000, respectivamente. A vida útil-econõmica do Gasoduto Bolívia-Brasil foi
determinada com base em laudo técnico.
(b) Em 2011, a depreciação dos gasodutos (próprios e de terceiros) e equipamentos conexos, no valor de R$ 717 (R$ 89 em 2010), foi classificada como custo dos serviços prestados.
(c) O valor de R$ 857 refere-se exclusivamente ao terreno localizado em lmbituba/SC, considerando que os demais bens estão totahnente depreciados.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 20 1l e 20 I O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
9. Intangível
Custo total 4 - 22 26 44 - 44
Amortização acwnulada - - (18) (18) (21) - (21)
Em 31 de dezembro de 2010 4 - 4 8 23 23
Em 1• de janeiro de 20ll 4 - 2 6 23 - - 23
Aquisição 408 18 - 426 18 18
Transferência (103) (103)
Amortização (5) - (I) (6) (2) (2)
4 300 18 I 323 21 18 - 39
(a) O percentual de amortização é limitado ao prazo de concessão ou vida útil da infraestrutura, o que for menor, quando não há evidência formal de renovação da concessão.
(b) O ágio decorrente da aquisição das participações nas distribuidoras deixou de ser amortizado a partir do exercício social de 2009, em fWJção do preconizado pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC 13)
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
9. Intangível (Continuação)
Essas Sociedades reconhecem como intangível o direito de cobrar dos usuários uma
tarifa de distribuição em função da infraestrutura para fornecimento de gás, em
substituição ao montante dos bens até 31 de dezembro de 2008 integrantes do ativo
imobilizado, vinculados à prestação do serviço especificado nos contratos de concessão
de serviços.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
9. Intangível (Continuação)
O Poder Concedente não fornecerá pagamentos mínimos para cada ano de operação da
infraestrutura de gasodutos ou no final dos prazos pactuados. Ao final do período de
concessão, não havendo renovação, as infraestruturas de gasodutos serão revertidas ao
Poder Concedente, não havendo mais envolvimento das distribuidoras em exigências de
operação ou manutenção.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode201! e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
C~culante
Contas a receber (a) 1.080 3 1.083 590 29 5 2 1 1 38 34
45 45 29 105
Dividendos e JSCP a receber
1.080 48 1.128 619
- - - -77
- - -29- - -110 79
46
-------
47
----
1
228
266
297
331
Não c~ulante
Realizável a longo prazo
Contas a receber (b) 38 38 32 184 38 222 195
Contrato de mútuo 650 650 650
Créditos para futuro al.ll"J!rto de capital 200 200 340
----
38 38 32
------- -
184
- - -
850
---- - - - - - 38
- 1.072 1.185
Passivo
C~ulante
Repasses de financiarrerios (FINAME-
vinculados à comtru;ão do GASBOL) (c) 26 26 47
Aquisição antecipada- capacidade de transporte (d) 41 41 43
Contrato de Gerer-.:iam:nto de obras - TAG (e) 313 313 258
Dividerdos propostos 238 238 289 238 238 289
172 172 108 43
Outras contas a pagar
790 790 745
---
281
- - - -11 - - - - - - - - - - - - - - 44
282
41
330
Não circul:mte
Repasses de financiaJrentos (FINAME-
vinculados à comtru;ão do GASBOL) (c) 403 403 370
Aquisição antecipada- capacidade de tramporte (d) 334 334 363
Créditos para finJro aumento de capital 340 340
Outrns Contas a paglll" 606 606
1.343 1.343 1.073
----------------- 340
Resultado do exercickt
Receita de vendas e serviços prestados 4.828 3 4.831 2.393 2 1 3 1
Rec. Firranceiras-~lui variações mmetária e canbial 44 7 51 33 29 54 123 6 212 168
Desp. Financeiras-inclui variações rronetárn e cambial (84) 475 391 62 (18) (18) (15)
(a) O valor relacionado à Petrobras refere-se principalmente às operações de transporte e distribuição de gás natural canalizado.
(b) O valor a receber da TIIG (empréstimo 'sub-loan") é remunerado com base na wriação cambial do Dólar norte-americano mais juros de 15% aa, capitalizados anualmente (Nota Explicativa n• 14 ).
(c) Nos financiamentos em dólares dos Estados Unidos da América, os prazos variam de 12,5 a 15 anos com ''spreads" de 2,5% a 3% a.a acima da LffiOR. Nos financiamentos contratados em ienes, os prazos
são de 12 anos a taxas variáveis (Japan Long-Term Prime Rate) acrescidas de "spreads"de 3%aa ou taxas fixas de 2,3% a2,5% a.a.
(d) Os valores são remunerados com base na variação cambial do dólar norte-americano mais juros de 15% aa. capitalizados anualmente.
(e) Valores relativos a serviços de engenharia (CMA) para gerenciamento das obras.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
De acordo com termos contratuais, a tarifa de transporte praticada no ano é fixada em janeiro
e mensalmente é calculada a diferença entre o valor apurado em reais com a paridade do
dólar norte-americano do dia do recebimento, e a tarifa fixada em reais no início do ano. As
diferenças apuradas mensalmente são registradas no resultado do exercício em que são
apuradas, gerando um valor a receber ou a ressarcir à Petrobras, mediante compensação na
tarifa de transporte do ano seguinte, considerando as quantidades previstas nos contratos. No
exercício de 2011 foi apurado o montante de R$ 20 a ser recuperado, em 2012, via aumento
de tarifa (em 201 O foi apurado o montante de R$ 12, recuperado em 2011 via aumento de
tarifa).
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Em julho de 1998 foram firmados contratos On-lending entre a Petrobras e a TBG para
repasse desses financiamentos à TBG nas mesmas condições contratadas originalmente pela
Petrobras.
Esses financiamentos são garantidos por meio do contrato de caução de contas e receitas
firmado pela TBG, pela Petrobras, na qualidade de credora caucionária das contas correntes
de titularidade da TBG e dos recursos nelas depositados, e pelo Banco do Brasil S.A., como
interveniente-anuente.
Inclui também pré-pagamento para financiamento de expansão do trecho sul, que está sendo
liquidado através da prestação de serviço num período de 20 anos, a partir de outubro de
201 O, e novas estações de entrega, que serão liquidados através da prestação de serviço, após
o término de cada obra.
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Honorários da Administração
A remuneração dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da
Sociedade foi objeto de deliberação da Assembléia Geral Ordinária, realizada em 27 de abril
de 2011. Foi deliberada a fixação do montante global de R$ 700 válida para o período
compreendido entre abril de 2011 e março de 2012.
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31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
ll.Financiamentos
Consolidado
Circulante Não circulante
Encargos 2011 2010 2011 2010
No País
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social- BNDES- Gasodutos
de Transporte do PAC- (a) dólar, 7,43%a.a. 123 110 5.633 5.003
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social- BNDES -Projetos
Amazônia- (b) TJLP+ I, 76%a.a. 347 329 3.180 3.459
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social- BNDES -Projetos
Gasene -China Dev. Bank- (c.) dólar, 3,2%a.a. 114 1.124
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social- BNDES -Projetos
Gasene- (c.) TJLP+ I ,96%a.a. 340 2.742
No exterior
Instituições fmanceiras -Agências dólar, libor + 0,27%
Multilaterais de Crédito (d) a.a. até 1,64% a.a. 79 68 245 287
0,60%a.a. até
BB Fund- Projetos Amazônia (b) 1,20%a.a. 1.251 1.425
Em 30 de julho de 2009, a TAG captou R$ 5.700 junto ao BNDES, com cessão onerosa
de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal (Letras Financeiras do Tesouro - LFT e
Letras do Tesouro Nacional- LTN), destinados ao Plano de investimentos até 2010 em
projetos de gasodutos enquadrados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
do governo federal.
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31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
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(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Circulante 79 68
Não circulante 245 287
2011 2010
2012 529
2013 2.229 518
2014 773 491
2015 774 492
2016 em diante 13.492 6.719
17.268 8.749
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Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Não circulante
BBPP Holding Ltda. 105 93
YPFB Transporte do Brasil Holding Ltda 43 38
Bear Gás Participações Ltda. 14 13
14 13
AEI América do Sul Holding Ltda.
----
176 157
-179
- -160
-
37
Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Ativo circulante
ICMS a recuperar 246 147
PASEP/COFINS a recuperar 10 3 3
Imposto de renda a recuperar 145 315 77 83
Contribuição social a recuperar 34 95 11 10
Outros impostos a recuperar 10 8
445 568 88 96
Não circulante
ICMS a recuperar 338 167
PASEP/COFINS a recuperar 918 766 48 48
1.256 933 48 48
38
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
2011
Natureza Consolidado Controladora
Prejuízos fiscais 56
Diferenças temporárias 215 48
Total 271 48
Expectativa de realização
Consolidado Controladora
Imposto de Imposto de renda Imposto de
renda e CSLL e CSLL diferidos renda e CSLL
diferidos ativos passivos diferidos ativos
2013 87 173 48
2014 30 58
2015 30 58
2016 em diante 124 267
Total 271 556 48
39
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
16.Patrimônio líquido
a. Capital
b. Reserva de capital
Refere-se à incentivos fiscais de imposto de renda aplicados no FINAM nos exercícios
de 1997 e de 1998. Conforme previsto no CPC 13 - Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da
Lei 11.941109 esse saldo deve ser mantido nessa conta até sua total utilização, na forma
prevista na Lei 6.404/76.
41
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
c. Reserva legal
e. Reserva especial
Constituída com base nos parágrafos 4° e 5° do artigo 202 da Lei das Sociedades por
Ações, para registrar os lucros que deixarem de ser distribuídos e que, se não absorvidos
por prejuízos de exercícios subsequentes, deverão ser pagos corno dividendos, assim que
permitir a situação financeira da Sociedade.
f. Dividendos
Aos acionistas é garantido um dividendo mínimo e/ou juros sobre capital próprio de 25%
do lucro líquido do exercício ajustado, na forma da Lei das Sociedades por Ações.
42
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
f. Dividendos - Continuação
2011 2010
795 1.316
43
Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
17.Processos judiciais
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Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 201 O
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Consolidado Controladora
2011 2010 2011 2010
Reclamações trabalhistas 1 1
Processos cíveis 71 71 67 67
Processos fiscais 3
Outras contingências 10
Natureza
llcsuição c' alo r Situação atual
Autor: Transportadora Associada de Gás - Cível Ação movida pela TAG contra o Consórcio
TAG Masa em função de inadimplemento do
contrato. Todavia, em 08/03/20 I O, apesar de ser
Processo no: 2006.001.120416-3 R$ 54 autora da ação, a T AG foi condenada em I o
instância ao pagamento dos prejuízos do
Perdas e Danos pelo inadimplemento do Consórcio no ano de 2005 e a devolução do
contrato seguro de recebido após o ajuizamento da
causa.
Autor: Secretaria Estadual de Fazenda do Tributária Aguardando a análise do Fisco Estadual quanto
Estado do Rio de Janeiro à impugnação apresentada pela TAG.
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Autor : MPE Montagens e Projetos Especiais Cível Contratada pela TBG para obras do projeto
S.A. Confiabilidade, pleiteia a condenação da TBG
ao pagamento de indenização de perdas e danos
Indenização de perdas e danos por R$ 82 por desequilíbrio econômico-financeiro do
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato.
contrato
Autor: Mendes Junior Trading e Engenharia Cível Ação indenizatória contra a TBG pleiteando
Ltda indenização por conta de prejuízos decorrentes
da alta dos preços de produtos e materiais e da
Indenização por conta de prejuízos na R$29 variação cambial ocorridos ao longo do
execução de serviços contratados contrato.
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
18.Instrumentos financeiros
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Todas as operações com instrumentos financeiros estão reconhecidas nas demonstrações contábeis da Sociedade e estão demonstradas abaixo em 31
de dezembro de 2011 e 2010:
Ci...,ulaote
Ci...,ulaote Financiamentos 1.001 1.759
Caixa e equivalentes de caixa 1.522 198 323 52 Fornecedores 476 859
Contas a receber - Partes relacionadas 1.083 590 38 34 Contas a P81!111" - partes relacionadas 552 456 44 41
Contas a receber, líquidas- clientes 54 8 5 2 2.029 3.074 44 41
2.659 796 366 88
Nilo ci...,nlante
Nilo d"'ulante Financiamentos 17.268 8.749
Contas a receber- partes relacionadas 38 32 872 845 Contas a P81!111" - partes relacionadas 1.343 733
Adiantamento a fornecedores 63 125 Emprésünos de demais acionistas 177 157
Crédito para futuro aumento de capital 200 340 Crédito para futuro aumento de 340 340
Depósitos vinculados 45 44 18.788 9!T/9 340
Ativo Financeiro 23
__lli_ 201 1.072 1.185 Patrimônio liquido
Capital realilado 6.615 4.890 6.615 4.890
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Petrobras Gás S.A.- Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
As operações da Sociedade e suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo
descritos:
2011 2010
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
2011 2010
Para os compromissos de curto prazo, a TBG tem como política minimizar o impacto das
variações cambiais, através da aplicação de recursos em fundos cambiais atrelados à
variação do dólar norte-americano.
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
Cenários
Provável Possível Remoto
Em 31 de dezembro de 2011:
Cenários
Provável Possível Remoto
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 dedezembrode2011 e2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
20.Cobertura de seguro
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Petrobras Gás S.A. - Gaspetro
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras)
Notas explicativas às demonstrações contábeis
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhões de reais, exceto quando indicado em contrário)
A participação dos empregados nos lucros ou resultados (PLR) tem por base as disposições
legais vigentes, bem como as diretrizes estabelecidas pelo Departamento de Coordenação de
Governança das Empresas Estatais - DEST do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão, e pelo Ministério de Minas e Energia, estando relacionada ao lucro líquido do
Sistema Petrobras.
22.Eventos subsequentes
Acordo de Investimentos para parceria na Gas Brasiliano Distribuidora
A implementação desse Acordo está sujeita a aprovação dos órgãos reguladores competentes
e a conclusão da operação está prevista para ocorrer durante o ano de 2012.
* * *
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PETROBRAS GÁS S.A. - GASPETRO
(Controlada da Petróleo Brasileiro S.A.- PETROBRAS)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA EXECUTIVA
RICHARDOLM
Presidente em exercício
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ANEXO X