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ESCOLA POLITÉCNICA DA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Departamento de Mecatrônica

- PMR 2420 -
Mecânica Computacional

“2º Exercício Programa”

11/Maio/2009
Índice

Introdução..............................................................................3

Equacionamento ...................................................................4

Código Implementado ...........................................................

Gráficos ...........................................................

Glossário..................................................................

Bibliografia ...........................................................

2
Introdução

Este trabalho visa a implementaçao de um programa utilizando método de


diferença finitas (MDF).

Abaixo mostra uma seção de um trocador de calor de um motor, no interior


do qual passa um tubo pelo qual circula óleo a 120 °C. As dimensões estão
indicadas na figura em m utilizando coordenadas cilíndricas, sendo que a
profundidade da peça é igual à 1 m. A coordenada é especificada em radianos.
Etileno glicol temperatura de 20 °C entra no trocador com um perfil de velocidades
dado pela. O etileno glicol, ao passar no interior do trocador de calor, gera um
perfil de velocidades que contribui para a remoção de calor do tubo com óleo.

0,08 Material B
u =0

0,03 
Etileno n 
 glicol n
n 
0=0,7rad un =0
20 C 0,015
óleo r
Ae 120 C As

tubo

0,07

u =0

Figura1.Seção do trocador de calor

3
Considerando coordenadas cilindricas na seção do problema, discretizamos as
equações que regem os fenomenos tanto de corrente e temperatura em função
de “r” (raio) e “fi” (ângulo).

A partir da equacão do laplaciano para as linha de corrente do escoamento foi


calculado e plotado a distribuicao da funcao potencial de corrente para varios
pontos da malha gerada. Para o nosso problema foi dado algumas condicoes de
contorno: na parede do trocador, na entrada e saida e na parede do tubo de óleo
(condição de Dirichlet). Foi plotado também o vetor velocidade. No final
calculamos a vazão de etileno glicol ao longo do trocador.

Para calcular a distribuição da temperatura nos pontos da seção discretizada, foi


utlizado a equacão do laplaciano da função da temperatura. Assim para a
corrente, algumas condições de contorno foram estabelecidas. Nas laterais do
trocador tem-se a condição de Neumann (pontos termicamente isolados do meio
externo, sem fluxo de calor para fora do trocador), temperaturas fixas na entrada
e saida do trocador e na parede

Equacionamento
O equacionamento foi feito baseando-se na figura abaixo.

4
Figura2.Pontos e regiões da seção do trocador de calor

Corrente
Para a região 1 do trocador foi obtida a seguinte equação:

(1/delR^2)*(PSI(r+1,fi)-2* PSI(r,fi) + PSI(r-1,fi)) +(1/R*delR)*(PSI(r+1,fi)- PSI(r-1,fi))


+(1/R^2*delFI^2)*(PSI(r,fi+1)-2* PSI(r,fi) + PSI(r,fi-1))=0

Ao longo da linha de simetria no interior do trocador (pontos 10 e 7) e no contorno


do tubo (região 2 e pontos 8 e 9) o valor de PSI=0.

Na região 4 (entrada do trocador), é dado uR na entrada e portanto tem-se


delPSI/delFI na entrada (delPSI/delFI = R*uR).

Na equação do problema não entra delPSI/delFI. Porém essa condição do


delPSI/delFI na entrada foi obedecida.

5
Analisando só para a entrada (R = 0.03), o PSI vai variar só com FI, já que o raio
é constante. É conhecido a taxa de variação de PSI em relação a FI na entrada
(pois é conhecido o delPSI/delFI = R*uR (1)) .

Sendo assim foi possível obter uma expressão que relaciona PSI com FI (PSI =
f(FI)). Com a equação (1) e isolando o delPSI obtivemos delPSI = R*uR*delFI.

Integramos os dois lados de zero a um FI qualquer temos que: PSI(FI) - PSI(0) =


integral (R*uR*dFI) de 0 a FI (R constante = 0.03). Assim obtemos a função de
PSI ( PSI(FI) = PSI(0) + integral(R*uR*dFI) de 0 a FI (R constante = 0.03) ).

Como PSI(0)=0 (ponto 10), a função PSI(FI) é igual a 0.000009*FI-


(3/490000)*FI^3.

O valor de PSI no ponto 11 é o mesmo valor atribuído a região 5 e ao ponto 3.


Portanto atribuindo 0.7 a FI na equação do PSI da entrada do trocador é obtido
0.0000042.

Para a região 6 temos a seguinte equação:

(2/delR^2)*(PSI(r-1,fi)- PSI(r,fi)) +(1/R^2*delFI^2)*(PSI(r,fi+1)-2* PSI(r,fi) + PSI(r,fi-


1))=0

Para o calculo da vazão de etileno glicol foi utilizado a seguinte integral:


 0
Q   u.ndA  2 u r r 0, 03
rd
A 0

Um arquivo “vazao_glicol.m” no MATLAB foi criado:

function f = vazao_glicol(fi)
f = 0.000018*(1-(fi/0.7).^2);

O resultado obtido com o comando Q = quad(@vazao_glicol,0,0.7) no MATLAB


foi de 0.0000084 m^3/s.

6
Temperatura

Para a distribuição da temperatura na região 1 da figura 2 considerando o termo


de convecção temos a seguinte equação:

TN(i,j)*alpha = (TN(i+1,j)+TN(i-1,j))/Dr^2 + (1/r(i))*(1-K*(PSIN(i,j+1)-PSIN(i,j-


1))/2*Dr)*(TN(i+1,j)-TN(i-1,j))/2*Dr+ (K/r(i)*2*Dr)*(PSIN(i+1,j)-PSIN(i-
1,j))*(TN(i,j+1)+TN(i,j-1))/2*Dfi + (1/(Dfi^2*r(i)^2))*(TN(i,j+1)+TN(i,j-1));

Onde alpha=2*(Dr^2+Dfi^2*r(i))/(Dr^2*Dfi^2*r(i)^2)
K= (rho*cp)/k

Ao longo da linha de simetria no interior do trocador (menos o tubo e os pontos


10,9,8 e 7) temos a seguinte equação:

TN(i,j)*alpha =TN(i,j+1)*(2/r(i)^2*Dfi^2)+TN(i+1,j)*(1/Dr^2)+TN(i-1,j)*(1/Dr^2)

No contorno do tubo (região 2 e pontos 8 e 9) o valor da temperatura é igual a 120


graus.

Nos pontos 11 e 10 e na região 4 a temperatura é igual 20 graus. Nos pontos 3 e


7 e na região 6 a temperatura é igual 80 graus.

O valor da variação de energia armazenada no fluido é dado pela equação:

 
 As Ae
 
qadvec  c p   ur s Ts dAs   ur e Te dAe  

0
 
 2 c p   ru rT  r 0,11  ru rT  r 0,03 d 
 0 

7
Os parâmetros do etileno glicol são rho =1100Kg/m^3 e cp=2460 J/Kg*K. As
temperaturas T na entrada e na saída são 20 graus e 80 graus respectivamente.
Assim a variação de energia armazenada é dado por:

q_advec= 2706000*(vazão*(80-20)), onde vazão é igual a 0.0000084


m^3/s.Substituindo temos q_advec= 1363.824 J/s.

Códigos Implementados (MATLAB)

Código para a corrente (PSI):

%%Inicio
clear all
n=45;
echo off;
Dr=0.08/n; % calcula os valores de Dr, Dfi e m tais que a discretização use
células aproximadamente quadradas.
Dfi=Dr/0.07;
aprox = 0.7/Dfi;
if aprox >= 0.5 + floor(aprox)
m=ceil(aprox);
else
m=floor(aprox);
end;
Dfi=0.7/m;
PSI = zeros(n+1,m+1);
r = [0.03:Dr:n*Dr+0.03];% cria os vetores r e fi a partir de Dr, n, Dfi e m
fi = [0:Dfi:m*Dfi];
for j = 1:m+1
PSI(1,j) = (0.000009*fi(j)-(3/490000)*fi(j)^3); %define PSI para a entrada do
trocador.
if fi(j)*0.07 <= 0.015

8
alpha = sqrt((0.14*cos(fi(j)))^2-4*(0.07^2-0.015^2));% calcula às
coordenadas r das bordas do tubo em função de fi.
rtubo1(j) = (0.14*cos(fi(j))-alpha)/2; % esses valores serão usados
para definir o tipo de equação aplicada a cada ponto.
rtubo2(j) = (0.14*cos(fi(j))+alpha)/2;
else
rtubo1(j) = 1; % valor qualquer maior do que a o r máximo.
rtubo2(j) = 1; % valor qualquer maior do que a o r máximo.
end;
end;
for i = 1:n+1
PSI(i,m+1) = 0.000009*0.7-(3/490000)*0.7^3; %define os valores de PSI
constantes para a borda superior do trocador.
end;
PSIN = PSI;
epsilon = 1e-7; % determina o erro máximo desejado.
imax = 5000;
k = 1; % valor inicial do indice que conta as iterações.
% loop
while k <= imax
for j = 2:m
for i = 2:n+1
if i == n+1 % calcula os valores na saida do trocador
betha = Dr^2/(2*(Dr^2+r(i)*Dfi^2));
gama = 2*r(i)^2*Dfi^2/(2*(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2));
PSIN(i,j) = gama*PSIN(i-1,j)+betha*PSIN(i,j+1)+betha*PSIN(i,j-1);
elseif (r(i)>=rtubo1(j)) && (r(i)<=rtubo2(j)) % coloca PSI igual a zero para
pontos dentro do tubo.
PSI(i,j)=0;
elseif abs(-r(i)+rtubo1(j))<Dr % calcula PSI usando Taylor no contorno
irregular proximo da lateral esquerda do tubo.
x = abs(r(i)-rtubo1(j));
I = Dr^2+x^2;
G = (Dr-x)/(Dr+x);

9
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*(2*r(i)^2*Dfi^2+I));
PSIN(i,j) = betha*PSIN(i-
1,j)+gama*PSIN(i+1,j)+delta*PSIN(i,j+1)+delta*PSIN(i,j-1);
elseif abs(r(i)-rtubo2(j))<Dr % calcula PSI usando Taylor no contorno
irregular proximo da lateral direita do tubo.
x = abs(r(i)-rtubo2(j));
I = Dr^2+x^2;
G = (x-Dr)/(Dr+x);
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*(2*r(i)^2*Dfi^2+I));
PSIN(i,j) = betha*PSIN(i-
1,j)+gama*PSIN(i+1,j)+delta*PSIN(i,j+1)+delta*PSIN(i,j-1);
elseif abs(fi(j)-asin(0.015/0.07))<Dfi % calcula PSI usando Taylor no
contorno irregular próximo da parte superior do tubo.
y = abs(fi(j)-asin(0.015/0.07));
I = Dfi^2+y^2;
G=(Dfi-y)/(Dfi+y);
betha = r(i)*I*(2*r(i)*Dr+Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
gama = r(i)*I*(2*r(i)*Dr-Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
delta = 2*Dr^2*(1-G)/(2*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
digama = 2*Dr^2*(1+G)/(2*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
PSIN(i,j)= betha*PSIN(i+1,j)+gama*PSIN(i-1,j)+delta*PSIN(i,j-
1)+digama*PSIN(i,j+1);
else % calcula PSI normalmente para os pontos no meio do trocador
através do Método Explicito.
betha = r(i)*Dfi^2*(Dr^2+2*Dr*r(i))/(Dr*4*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*Dr-Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
delta = Dr^2/(2*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
PSIN(i,j) = betha*PSIN(i+1,j)+gama*PSIN(i-
1,j)+delta*PSIN(i,j+1)+delta*PSIN(i,j-1);
end;

10
end;
end;
err = abs(PSIN-PSI);
errmax = max(max(err));
if errmax < epsilon
PSI=PSIN;
for j = 1:m
for i = 2:n+1
if (r(i)>=rtubo1(j)) && (r(i)<=rtubo2(j))
PSIN(i,j)=NaN;
end;
end;
end;
[r,fi] = meshgrid(r,fi);
[X,Y] = pol2cart(fi,r); % passa as coordenadas polares para coordenadas
cartesianas.
figure(1);
contour(X,Y,PSIN',20); axis([0.02 0.12 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');hold on
contour(X,-Y,PSIN',20);hold off
title('Solução da Equação de Laplace - Método Explicito'); % plota curvas
de nivel
figure(2);pcolor(X,Y,PSIN');axis([0.02 0.12 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');zlabel('PSI(r,fi)');hold on
pcolor(X,-Y,PSIN'); hold off
title('Solução da Equação de Laplace - Método Explicito'); % plota
superficie colorida
[UR,UFI]=gradient(PSI,Dr,Dfi);
[UX,UY]=pol2cart(UR,UFI);
figure(3);quiver(X,Y,UX',UY');axis([0.02 0.12 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');hold on
quiver(X,-Y,UX',UY'); hold off
title('Vetor de Velocidade U(r,fi)'); % plota vetores
fprintf('Convergence achieved after %i iterations.\n',k);

11
fprintf('See the following figures:\n');
fprintf('==========================\n');
fprintf('Figure 1 - contour plot of temperature \n');
fprintf('Figure 2 - surface plot of temperature \n');
return
end;
PSIN = 1.75*PSIN+(1-1.75)*PSI; % sobrerelaxação.
PSI = PSIN; % escreve os novos valores na matriz PSI.
k = k + 1; % incrementa contagem de iterações.
end;
fprintf('\n Não houve convergência após %i iterações.',k);

Código para Temperatura:

%%inicio do programa
clear all
n=40;
echo off;
Dr=0.08/n; % calcula os valores de Dr, Dfi e m tais que a discretização use
células aproximadamente quadradas.
Dfi=Dr/0.07;
aprox = 0.7/Dfi;
if aprox >= 0.5 + floor(aprox)
m=ceil(aprox);
else
m=floor(aprox);
end;
Dfi=0.7/m;
T = 50*ones(n+1,m+1);
r = [0.03:Dr:n*Dr+0.03];% cria os vetores r e fi a partir de Dr, n, Dfi e m
fi = [0:Dfi:m*Dfi];
for j = 1:m+1
T(n+1,j) = 80; %define T na saída do trocador
T(1,j) = 20; %define T para a entrada do trocador.

12
if fi(j)*0.07 <= 0.015
alpha = sqrt((0.14*cos(fi(j)))^2-4*(0.07^2-0.015^2));% calcula às
coordenadas r das bordas do tubo em função de fi.
rtubo1(j) = (0.14*cos(fi(j))-alpha)/2; % esses valores serão usados
para definir o tipo de equação aplicada a cada ponto.
rtubo2(j) = (0.14*cos(fi(j))+alpha)/2;
else
rtubo1(j) = 1; % valor qualquer maior do que a o r máximo.
rtubo2(j) = 1; % valor qualquer maior do que a o r máximo.
end;
for i = 2:n
if (r(i)>=rtubo1(j)) && (r(i)<=rtubo2(j)) % coloca T igual a zero para pontos
dentro do tubo.
TN(i,j)=120;
end;
end;
end;
TN = T;
epsilon = 1e-1; % determina o erro máximo desejado.
imax = 5000;
k = 1; % valor inicial do indice que conta as iterações.
% loop
while k <= imax
for j = 1:m+1
for i = 2:n
if (j == 1) && (((r(i)<rtubo1(j))&& abs(-r(i)+rtubo1(j))>Dr) ||
((r(i)>rtubo2(j))&& abs(r(i)-rtubo2(j))>Dr)) % calcula os valores de T na linha de
simetria do trocador
betha = Dr^2/(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2);
gama = r(i)*Dfi^2*(r(i)*Dr*2-Dr^2)/(2*Dr*(2*(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2)));
delta = r(i)*Dfi^2*(r(i)*Dr*2+Dr^2)/(2*Dr*(2*(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2)));
TN(i,j) = gama*TN(i-1,j)+delta*TN(i+1,j)+betha*TN(i,j+1);
elseif (j == 1) && ((r(i)<rtubo1(j))&& abs(-r(i)+rtubo1(j))<Dr)
x = abs(r(i)-rtubo1(j));

13
I = Dr^2+x^2;
G = (Dr-x)/(Dr+x);
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*r(i)^2*Dfi^2+I);
TN(i,j) = betha*TN(i-1,j)+gama*TN(i+1,j)+delta*TN(i,j+1);
elseif (j == 1) && ((r(i)>rtubo2(j))&& abs(r(i)-rtubo2(j))<Dr)
x = abs(r(i)-rtubo2(j));
I = Dr^2+x^2;
G = (x-Dr)/(Dr+x);
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*r(i)^2*Dfi^2+I);
TN(i,j) = betha*TN(i-1,j)+gama*TN(i+1,j)+delta*TN(i,j+1);
elseif j == m+1 % calcula os valores de T na parede superior do
trocador
betha = Dr^2/(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2);
gama = r(i)*Dfi^2*(r(i)*Dr*2-Dr^2)/(2*Dr*(2*(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2)));
delta = r(i)*Dfi^2*(r(i)*Dr*2+Dr^2)/(2*Dr*(2*(Dr^2+r(i)^2*Dfi^2)));
TN(i,j) = gama*TN(i-1,j)+delta*TN(i+1,j)+betha*TN(i,j-1);
elseif (r(i)>=rtubo1(j)) && (r(i)<=rtubo2(j)) % coloca T igual a 120 para
pontos dentro do tubo.
TN(i,j)=120;
elseif abs(-r(i)+rtubo1(j))<Dr % calcula T usando Taylor no contorno
irregular proximo da lateral esquerda do tubo.
x = abs(r(i)-rtubo1(j));
I = Dr^2+x^2;
G = (Dr-x)/(Dr+x);
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*(2*r(i)^2*Dfi^2+I));
TN(i,j) = betha*TN(i-1,j)+gama*TN(i+1,j)+delta*TN(i,j+1)+delta*TN(i,j-
1);
elseif abs(r(i)-rtubo2(j))<Dr

14
x = abs(r(i)-rtubo2(j));
I = Dr^2+x^2;
G = (x-Dr)/(Dr+x);
betha = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1-G)*(x+Dr)-I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*(1+G)*(x+Dr)+I)/((x+Dr)*(4*r(i)^2*Dfi^2+2*I));
delta = I/(2*(2*r(i)^2*Dfi^2+I));
TN(i,j) = betha*TN(i-1,j)+gama*TN(i+1,j)+delta*TN(i,j+1)+delta*TN(i,j-
1);
elseif abs(fi(j)-asin(0.015/0.07))<Dfi % calcula T usando Taylor no
contorno irregular próximo da parte superior do tubo.
y = abs(fi(j)-asin(0.015/0.07));
I = Dfi^2+y^2;
G=(Dfi-y)/(Dfi+y);
betha = r(i)*I*(2*r(i)*Dr+Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
gama = r(i)*I*(2*r(i)*Dr-Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
delta = 2*Dr^2*(1-G)/(2*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
digama = 2*Dr^2*(1+G)/(2*(r(i)^2*I+2*Dr^2));
TN(i,j)= betha*TN(i+1,j)+gama*TN(i-1,j)+delta*TN(i,j-
1)+digama*TN(i,j+1);
else % calcula T normalmente para os pontos no meio do trocador
através do Método Explicito.
betha = r(i)*Dfi^2*(Dr^2+2*Dr*r(i))/(Dr*4*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
gama = r(i)*Dfi^2*(2*r(i)*Dr-Dr^2)/(4*Dr*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
delta = Dr^2/(2*(r(i)^2*Dfi^2+Dr^2));
TN(i,j) = betha*TN(i+1,j)+gama*TN(i-1,j)+delta*TN(i,j+1)+delta*TN(i,j-
1);
end;
end;
end;
err = abs(TN-T);
errmax = max(max(err));
if errmax < epsilon
[r,fi] = meshgrid(r,fi);

15
[X,Y] = pol2cart(fi,r); % passa as coordenadas polares para coordenadas
cartesianas.
figure(1);
contour(X,Y,TN',20); axis([0.02 0.12 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');hold on
contour(X,-Y,TN',20);hold off
title('Solução da Equação de Laplace - Método Explicito'); % plota curvas
de nivel
figure(2);pcolor(X,Y,TN');axis([0.02 0.12 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');zlabel('PSI(r,fi)');hold on
pcolor(X,-Y,TN'); hold off
TK=-0.255*T;
[UR,UFI]=gradient(TK,Dr,Dfi);
[UX,UY]=pol2cart(UR,UFI);
figure(3);quiver(X,Y,UX',UY');axis([0.02 0.113 -0.073
0.073]);xlabel('x');ylabel('y');hold on
quiver(X,-Y,UX',UY'); hold off
title('Solução da Equação de Laplace - Método Explicito'); % plota
superficie colorida
fprintf('Convergence achieved after %i iterations.\n',k);
fprintf('See the following figures:\n');
fprintf('==========================\n');
fprintf('Figure 1 - contour plot of temperature \n');
fprintf('Figure 2 - surface plot of temperature \n');
return
end;
TN = 1.75*TN+(1-1.75)*T; % sobrerelaxação.
T = TN; % escreve os novos valores na matriz T.
k = k + 1; % incrementa contagem de iterações.
end;
fprintf('\n Não houve convergência após %i iterações.',k);

16
Gráficos

Verificamos nos gráficos de corrente e temperatura que quanto maior a


discretização utilizada, maior a precisão tanto numérica , tanto geométrica.

-Distribuiçao de PSI no trocador de calor e vetor velocidade u(R,FI)

Para Nr=15 , a convergencia foi obtida depois de 113. Para Nr=30 , a


convergencia foi obtida depois de 263 iterações. Para Nr=45 , a convergencia foi
obtida depois de 482 iterações. Utilizamos um erro de 0.0000001 ao invés de
0.00001 pois a ordem de grandeza da velocidade foi aumentada de 1000.

Figura3.Solução de laplace(PSI) para Nr=15(número de células em r)

17
Figura4.Solução de laplace(PSI) para Nr=15(número de células em r)

18
Figura5.Vetor de velocidade para Nr=15(número de células em r)

19
Figura6.Solução de laplace(PSI) para Nr=30(número de células em r)

20
Figura7.Solução de laplace(PSI) para Nr=30(número de células em r)

Figura8.Vetor de velocidade para Nr=30(número de células em r)

21
Figura9.Solução de laplace(PSI) para Nr=45(número de células em r)

22
Figura10.Solução de laplace(PSI) para Nr=45(número de células em r)

23
Figura11.Vetor de velocidade para Nr=45(número de células em r)

24
-Distribuição de temperaturas no trocador de calor (sem convecção)

A convergencia foi obtida após 457 iterações.

Figura12.Distribuição de temperaturas para Nr=40(número de células em r)

25
Figura13.Distribuição de temperaturas para Nr=40(número de células em r)

26
Figura14.Vetor fluxo de calor para Nr=40(número de células em r)

27
Conclusão

Para a corrente obtivemos sucesso, conseguimos fazer os gráficos que mostra a


convergência para diversos valores de discretização. Para valores acima do máximo da
discretização em R utilizada (Nr=45), observamos que o número de iterações subia
muito. Para a temperatura, fizemos os gráficos sem o termo de convecção para
discretização de Nr=40. Para o caso de convecção, conseguimos desenvolver o
equacionamento mas não tivemos muito sucesso pois não conseguimos debugar nosso
programa, mas obtivemos alguns gráficos incoerentes.

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Bibliografia

CHAPRA, STEVEN C. Métodos Numéricos para Engenharia. Ed. McGraw Hill, 5a ed, p.
587-646, . 2008.

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