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PAISAGISMO

MORFOLOGIA E APLICAÇÃO DA VEGETAÇÃO

Prof. Thiago Brito


Natal 2014
PAISAGISMO II
1. O Papel da Vegetação no espaço
urbano

A presença da componente vegetal na


paisagem urbana funciona simultaneamente
como elemento de função estética e como
um indicador de conforto ambiental.

Áreas de Plantio:
- Públicas
- Privadas
Classificação da Vegetação
- Naturais
- Introduzidas
Livro: vegetação Urbana
autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró Centro Paisagístico Gustaaf Winters
PAISAGISMO II
• Considerações para a implantação
da vegetação exótica(introduzidas):

- Seja ecologicamente compatível com as


condições do sítio em que será
aplicada;

- Que atenda aos valores estéticos e de


conforto ;
- Que se integre a paisagem local e
regional;
- Que não apresente qualidades
inconvenientes ao meio urbano;
Livro: vegetação Urbana
autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
PAISAGISMO II
• Tipos de plantio e agrupamentos
vegetais:
- Livre
PLANTIO

Se faz livremente ao estilo natureza.


- Geométrico
Assume modalidades Geométricas
(arborização linear das ruas)

- Arbóreos
AGRUPAMENTOS

- Conjuntos de Palmeiras
- Elementos do jardim Arbustivos
- Gramados e coberturas de solos
- Trepadeiras
- Plantas aquáticas
Livro: vegetação Urbana
autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
PAISAGISMO
• AGRUPAMENTOS
1. Arbóreos

- Devido às grandes dimensões de seu


porte, as árvores necessitam de
terrenos relativamente generosos para
seu desenvolvimento pleno.
- Possui grande variabilidade em
porte, colorido e velocidade de
crescimento aliada a uma maior ou
RAIZ
menor sensibilidade ao meio urbano.

Livro: vegetação Urbana


autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
PAISAGISMO
1. Arbóreos
- Raiz
As funções dessa parte das árvores é
de captar água e sais minerais para as
folhas, fixar a planta no solo e
conduzir a seiva.
Podem ser classificadas em três
tipos:
Pivotante – apresenta uma raiz
principal que desce perpendicular ao
solo .
Superficiais – dispõem-se em feixes
paralelos ao solo.
Mista – tipo de raiz pivotante com
raízes secundárias.
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1. Arbóreos
- Raiz
De uma forma geral, as raízes se
desenvolvem no solo ocupando
uma área que acompanha a copa.

Deve-se verificar os elementos que


se encontram no subsolo (água,tipo
de solo), a infra-estrutura e os
alicerces de edificações próximas.

Livro: vegetação Urbana


autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
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1. Arbóreos
- Tronco
Tem com funções o suporte de
ramos, flores, frutos, a condução da
seiva, o crescimento vegetativo e
reserva de alimentos.

tipos de troncos:
Lenhoso – resistente, ramificado
Estipe – resistente,cilíndrico e em
geral não ramificado (palmeiras)
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1. Arbóreos
- Copa
É o conjunto de galhos, flores, frutos e sementes.
Caducifólias – determinado período perdem as folhas
Perenes - mantêm suas folhas o ano todo.
tipos de copas:
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1. Arbóreos
- Folhas
Geralmente de cor verde, podem ser
foscas ou brilhosas, lisas ou rugosas.

O tamanho da folha está diretamente


ligada à densidade da copa. Que
determinará o tipo de sombreamento
produzido pela árvore.

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autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
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1. Arbóreos
- Flores
Conjunto de folhas modificadas
adaptadas para fins de reprodução.
- Frutos
- São os meios de reprodução das
espécies vegetais.
cuidados:
verificar as dimensões, suas texturas e
se são venenosos.
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1. Arbóreos
- Porte
Elas são divididas em três tamanhos:
Pequeno - 4 a 6 metros
Médio - 6 a 10 metros
Grande - acima de 10 metros
Sempre verificar:
O tamanho do recinto urbano
Alturas dos edifícios vizinhos
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1. Arbóreos
- Com relação à parte da planta que é
ornamental:

Árvores floríferas
Árvores frutíferas
Árvores de folhagens
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1. Arbóreos
- Funções das árvores
Filtragem do ar e redução de ruídos
Proteção do solo contra a erosão
Redução do calor, através da absorção
dos raios solares
Redução da ação da poeira e dos ventos,
sem prejudicar a circulação do ar
Funciona, psicologicamente, como
elemento de repouso através da
contemplação
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1. Arbóreos
Sombreamento
Aumento da umidade relativa do ar
Alimentação animal e humana
Abrigo e local de nidificação de aves
Suporte para o desenvolvimento de
trepadeiras
Utilização na medicina popular
Fator estético e paisagístico
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PAISAGISMO
2. Palmeiras

Por suas características marcantes se


tornam importantes elementos de
referência e marcação da paisagem,
sendo utilizadas isoladamente ou em
diversos tipos de agrupamentos.

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autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
PAISAGISMO
2. Palmeiras
- Porte e Forma
Em geral possuem raízes com pouca
extensão no solo.
O caule pode apresentar-se muito
diversificado, variando em seu
comprimento(sentido vertical ou
encurvado), simples ou múltiplo.
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2. Palmeiras
- Folhas, Flores e Frutos
As folhas podem se apresentar em
forma de pena(pinadas) ou em forma de
leque.
As flores se agrupam em grandes cachos
pendentes, normalmente sem grandes
efeitos estéticos.
Os frutos podem ser comestíveis
(importância econômica) e os não
comestíveis.
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Palmeira- real Palmeira-de-saia


(archontonhoenix cunninghamii) (Washingtonia filifera)
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Palmeira Leque

Palmeira Bismarck
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FLORAÇÃO

FRUTOS
FLORAÇÃO

FRUTOS
PAISAGISMO
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Palmeira Talipot
(Corypha Umbraculifera)
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3. Arbustos
- Porte
Muito relacionadas com as árvores,
diferenciando-se destas pelo seu
menor porte.
São plantas resistentes e têm um
período de vida útil bastante longo.
Pelo seu menor porte, apresentam-se
de forma menos marcante que as
árvores no contexto urbano.

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autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
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3. Arbustos
- Porte
Porém , contribuem para configurar o
uso de áreas(pedestre), criação de
barreiras visuais (evitando o
ofuscamento pela luz de outro
veículo) e de ruído do trânsito.
Distribuídos em dois grupos:
- arbusto de porte alto (altura do
observador)
- arbusto de porte baixo (inferior ao
olho do observador)
PAISAGISMO
PAISAGISMO
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- Aplicações dos arbustos
Podem formar cercas vivas, não permitindo o contato visual;
Plantados nos canteiros centrais,minimizam a percepção da
presença de veículos;
Ajudam a amenizar o aspecto edificado da paisagem
Com galhos e folhagem desde baixo,impedem a passagem de
transeunte;
A aplicação da topiaria, acrescentando motivos lúdicos e de
grande apelo estético;
Exigem menores cuidados com a manutenção;
Usado como elemento de proteção.
PAISAGISMO
PAISAGISMO
PAISAGISMO
5. Gramados
São agrupamentos cuja a função
principal é recobrir o solo e
estabelecer um pano de fundo sobre
o qual sobressaem os elementos
biológicos e os elementos
construídos da composição
paisagística.

Livro: vegetação Urbana


autores:Lucia Mascaró;Juan Mascaró
PAISAGISMO
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• 6. Aquáticas
São plantas que podem viver tanto
na terra como na água ou em
regiões alagadas, podem ser
classificadas da seguinte maneira:
Flutuantes: quando não possuem
qualquer fixação, estão sempre a
superfície da água. Preferem águas
calmas;
Emergentes: quando fixam as raízes
ao solo, suas folhas e caules, a
princípio submersos,
posteriormente emergem e ficam
em contato com a atmosfera. Sua
floração é aérea.
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• 6. Aquáticas

Submersas: quando nunca emergem


na água. Fixam-se no solo e são
muito utilizadas em aquários;

Palustre: são plantas que crescem


em lugares pantanosos. Podem
possuir diversas funções:
ornamentar, diminuir o brilho da
água parada em grandes extensões,
serve de alimento e abrigo dos
peixes e continuação do verde que
existe em envolta dos recipientes
aquáticos.
PAISAGISMO
A vegetação como Material de Expressão
Paisagística.
PAISAGISMO
As plantas se diferem dos demais
materiais (elementos não vegetais -
concreto, água, pedra) por uma
característica singular: o dinamismo

Trazendo assim, mudanças durante


seu ciclo de vida, especialmente a
floração, queda das folhas, nova
brotação, desenvolvimento do porte e
mudança de coloração.

Além do dinamismo outros critérios


podem ajudar na eleição de plantas
mais adequadas. São eles:
PAISAGISMO
1. Visibilidade
Enfatizar a presença de uma espécie,
assegurando a possibilidade de uma
observação mais detalha.
2. Disposição de Volumes
Através do jogos de volume podemos
valorizar uma arquitetura ou fazer
desaparecer da paisagem elementos
indesejáveis .
3. Acentuação de Perspectiva
Ritmos cuidadosamente estudados,
podem conduzir a vista de
observador para os pontos de maior
interesse.
PAISAGISMO
4. Integração da Paisagem
Fazer com que a obra construída faça
parte do conjunto cênico existente,
não como uma imposição nesse
conjunto.
5. Integração da Arquitetura
Fundamental entender o partido
arquitetônico para poder utilizar a
vegetação como elemento de
diálogo com o meio externo.
6. Tratamento de superfície
Capaz de acentuar volumes, marcar
caminhos, evidenciar cores e
texturas.
PAISAGISMO
4. Revezamento das Florações
Estabelecer um jogo de cores das
florações, de forma a obter diversas
combinações durante todo o ano.
5. Coerência Ecológica
Equilibrar composições de espécies
de ecossistemas distintos. (clima
temperado x desértico)
PAISAGISMO

“ O tratamento da massa de vegetação proporciona noção de


espaço, condição de sombra e de frescor, mas também
ornamento frente às estruturas permanentes dos edifícios”.
Lucia Mascaró.2001

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