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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO


DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO

Química Geral Experimental I


Msc. Josilene Lima Serra

Zé Doca-MA
2011
EMENTA
UNIDADE I – Regras de segurança e apresentação dos
materiais de laboratório/ 10 horas – aula

UNIDADE II – Calibrações e métodos físico-químicos de


separação. / 10 horas – aula

UNIDADE III – Soluções e Densidade / 10 horas – aula

UNIDADE IV – Reações Químicas I/ 10 horas – aula

UNIDADE V – Reações Químicas II / 5 horas – aula


Método científico em ciências experimental

OBSERVAR

FORMULAR
HIPOTÉSES


VERIFICAR
A
HIPOTESE


FORMULAR
A
TEORIA

1°
Passo:

Observar


Homem
pré‐histórico
observando
o
fogo
e
seus
efeitos


2°
Passo:

Formular
as
hipotéses


QuesNonamentos:
Como?
Por
quê?
Qual
a
conseqüência?


HIPOTÉSES

3°
Passo:

Verificar
as
hipotéses

Situação:
Dois
homens
pré‐históricos
observando
o
fogo,
verificam

que
parte
da
matéria
se
queima,
enquanto
que
 
as
pedras
não
se

queimam




Hipotése
 1:
 
 As
 pedras
 não
 queima
 porque
 para
 queimar,
 a
 coisa

deve
 ser
 antes
 bem
 aquecida
 e
 as
 pedras
 são
 frias
 e
 não
 se

aquecem!



Hipotése
2:
 
As
pedras
não
queimam
porque
as
pedras
caíram
das

estrelas
e
as
coisas
que
caem
das
estrelas
não
queimam!

4°
Passo:

Formular
a
teoria


O
que
é
o
fogo?


 
 
 É
 a
 reação
 química
 entre
 o
 combus[vel
 e
 oxigênio
 do
 ar

(comburente),
face
a
uma
fonte
de
calor.



"Triângulo
do
fogo”


 
FORMAS
DE
ELIMINAR
O
FOGO

a)
Resfriamento:
Quando
se
reNra
o
calor;

b)
Abafamento:
Quando
se
reNra
o
comburente;

c)
Isolamento:
Quando
se
reNra
o
combus[vel.

Método
cien[fico:
Modelos


  
 Modelo
 de
 bolas
 



Representação
 da
 estrutura

tridimensional
das
moléculas


 
Sistema
solar

Orbitais
atômicos


LABORATÓRIO
DE
QUÍMICA

LABORATÓRIO
DE
QUÍMICA


 Janelas
amplas;


 Portas
em
locais
disNntos;

LABORATÓRIO
DE
QUÍMICA


 Salas
 anexas
 para
 aparelhagem



(balanças,
 aparelhos
 para
 ponto
 fusão,

dentre
outros)


 Sala
de
armazenagem
de
reagentes;

LABORATÓRIO
DE
QUÍMICA


 
Instalações


a)
Elétrica


b)
Iluminação



c)
Hidráulica


LABORATÓRIO
DE
QUÍMICA


 Instalações


d)
Instalações
de
gases



g)
Bancadas
de
trabalho


e)
Proteção
contra
incêndio



f)
VenNlação
e
exaustores


Equipamentos básicos do
laboratório
 
Vidro


 
Vidro
de
borosilicato

Npo
de
vidro
mais
uNlizado
em
laboratórios
de
química


 
Vantagens


‐
Mais
resistente
ao
ataque
por
produtos
químicos;


Exceção:



Ácido
fluorídrico,
por
bases
fortes
e
ácido
fosfórico
concentrado


‐Maior
estabilidade
a
elevadas
temperaturas


‐Maior
resistência
mecânica


Vidrarias

•  Béquer


‐ Recipiente
com
ou
sem
graduação;

Vidrarias

•  Erlenmeyer


‐ 
Frasco
graduado

Vidrarias

•  Kitassato


‐
Frasco
de
paredes
mais
espessas,
contendo
saída
lateral

‐
Usado
para
filtração
à
vácuo

Vidrarias

•  Provetas


‐ Frasco
com
graduações
desNnado
a
medidas
aproximadas
de
volume
de
líquidos

Vidrarias

•  Balão
de
fundo
redondo


‐
 São
 frascos
 desNnados
 ao
 aquecimento



de
 líquidos
 ou
 reações
 com

desprendimento
de
gasosos


•  Balão
de
fundo
chato

Vidrarias

•  Balão
volumétrico


‐ 
 Recipiente
 calibrado,
 de
 precisão



e
que
contém
um
volume
fixo;

‐ 
Usado
em
medidas
de
volume
fixo

‐ 
Preparo
de
soluções

Vidrarias
volumétricas

•  Pipetas


‐
Equipamento
calibrado
para
medida
precisa
de
líquidos



A)  Pipeta
 graduada:
 UNlizada
 no



escoamento
de
volumes
variados;

B)  Pipeta
 volumétrica:
 UNlizada
 no

escoamento
de
volumes
fixos

0,5
a

200
mL
;

C)  Pipeta
 automáNca:
 UNlizada
 do

escoamento
 de
 volumes
 fixos
 

0,001
a
5
mL



A
 B
 C

Forma
correta
de
uNlizar
a
pipeta

Vidrarias
volumétricas

•  Bureta


Vidrarias

•  Tubo
de
ensaio


‐
Frasco
de
paredes
mais
espessas,
contendo
saída
lateral


‐
Usado
para
filtração
à
vácuo

Vidrarias

•  Tubo
de
ensaio


Pequenas
reações
 Microbiologia

Vidrarias

•  Funil
comum


‐
 Aplicação:
 transferência
 de
 líquidos
 de
 um
 frasco
 para
 outro
 ou
 para
 efetuar

separações

sólido
e
líquido;

Filtração
simples
 Filtração
à
quente

• 
Funil
de
separação


‐
Aplicação:
efetuar
separações

líquidos

Vidrarias

•  Condensador

‐ Aplicação:
 DesNnados
 à
 condensação
 de

vapores
em
desNlações
ou
aquecimento
sob

refluxo


‐ 
Tipos
de
condensadores

A)
 Condensador
 de
 serpenNna:
 Tubo
 de

espiral
 
 desNlação
 de
 líquidos
 muito

voláteis;

B)
 Condensador
 de
 Liebig:
 Tubo
 de

condensador
 reto
 usado
 em
 desNlações

simples;


C)
 Condensador
 de
 Allihn:
 Tubo
 de

A
 B
 C
 condensador
 de
 bolas
 
 extrações
 de

substâncias
por
refluxo.

Saída
de
água


Entrada
de
água

Vidrarias

•  Dessecador


•  Vidro
relógio


SÍLICA

‐
 Armazenamento
 de
 substâncias
 quando

se
 necessita
 de
 atmosfera
 de
 baixa

umidade


Vidrarias

Bastão
de
vidro


‐
Homogeneização
de
soluções


‐
Transferência
de
líquidos

Análise
quanNtaNva

Erros
em
análises
quanNtaNvas

ExaNdão


A
exaNdão
representa
o
grau
de
concordância
entre
os
resultados

individuais,
obNdos
em
um
determinado
ensaio,
e
um
valor
de

referência
aceito
como
verdadeiro.


ExaNdão

Er
=
erro
relaNvo

Xi
=
valor
medido

Xv
=
valor
verdadeiro
ou
mais
provável

Não
é
preciso
nem
exato
 É
preciso
e
não
é
exato


Exato
e
preciso
 Não
é
preciso
nem
exato

Precisão


A
precisão
de
um
resultado
é
a
avaliação
da

proximidade
dos
dados
obNdos
nos
testes

feitos
em
replicatas.


Como
determinar
a
precisão?

Várias
repeNções
do
experimento:

 
desvio
padrão


 
coeficiente
de
variação

Calculando
o
desvio
padrão

1°
Passo:
Cálculo
da
média

Somatório
de
todas
as
medidas


Média
=

∑ xi
n Número
de
repeNções


2°
Passo:
Cálculo
do
desvio
padrão
(DP)


€ ∑ (xi − média) 2
DP=

n
Exemplo

Medição
de
vários
um
volumes
em
uma
proveta
de
25
mL

Maria
=
25
mL

João
=
24
mL



Raquel
=
23
mL


1°
Passo:
Cálculo
da
média

Número
de
repeNções
=

Soma
dos
valores
=


2°
Passo:
Cálculo
do
desvio


Média
=

Calculando
o
coeficiente
de
variação


DP
Coeficiente
de
variação
=


média

1°
Passo:
Cálculo
da
média


2°
Passo:
Cálculo
do
desvio
padrão
(DP)


3°
Passo:
Cálculo
do
Coeficiente
de
variação

Vidrarias
volumétricas

•  Provetas

Precisão

Leitura
correta



Leitura
correta
dos
volumes:

  
 Para
 líquidos
 transparentes
 deve
 ser
 feita
 na
 tangente
 do

menisco;

 
Para
líquidos
escuros
é
feita
na
parte
superior.


Vidrarias
volumétricas

•  Balão
volumétrico


Volume
do
balão
(mL)
 Precisão
(mL)

5
 ±0,02

25
 ±0,03

100
 ±0,08

250
 ±0,12

1000
 0,30

Vidrarias
volumétricas

•  Pipetas
e
bureta


Equipamento
 Volume
 Precisão
(±mL)



Pipeta
graduada
 50
mL
 0,2

Pipeta
volumétrica
 50
mL
 0,1

Bureta
 50
mL
 0,05

10
mL
 0,003

Pipetas
automáNcas
 1
mL
 0,004

0,1
mL
 0,006

CUIDADOS
COM
O
MATERIAL
DE
VIDRO!


  
 Nunca
 aqueça
 material
 volumétrico
 aferido
 como
 provetas,



balões
volumétricos;


  
 Nunca
 submeta
 aparelhagem
 de
 vidros
 a
 trocas
 bruscas
 de



temperatura;


 Nunca
aplicar
forças
sobre
claves,
esmerilhados
ou
conexões
de

vidro,
mangueiras
ou
pinça
de
pressão.


IdenNficação
de
algumas
vidrarias

Balão
volumétrico

Proveta


Balão
de
fundo
chato

Erlenmeyer

Limpeza
do
material
volumétrico

Vidraria
comum
 Trabalho
de
alta
precisão


Lavar
com
detergente
 Deixar
em
contato
com
soluções
de

limpeza

Enxaguar
com
água
de
torneira


Álcool

Água
desNlada
 Acetona

Solução
sulfonítrica


Como
secar
o
material
volumétrico?


Temperatura
ambiente,
ou
em
temperaturas
abaixo
de
80°C

Porcelana

•  Funil
de
Buchner

Porcelana

Almofariz
e
pisNlo
 Cadinho
 Cápsula


‐
Pulverização
de
sólidos
 ‐
Calcinação
de
 ‐
Evaporação
de



substâncias
 líquidos

Material
metálico

•  Bico
de
Bunsen,
tripé,
telas
de
amianto.

Material
metálico

•  Regiões
da
chama
do
Bico
de
Bunsen

Zona
mais
quente


Zona
fria

Material
metálico

•  Suporte,
garras
e
pinças

Equipamentos

•  Chapa
e
manta
de
aquecimento.

Equipamentos

•  Rotavapor

Equipamentos

•  Estufa
e
mufla

Equipamentos

•  Balança

Montagem
da
aparelhagem
para

experimentos


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