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“… a natureza lógica dos tipos de julgamento que usamos e suas relações com as
preocupações da metafísica”.
O objeto de estudo da metafísica são os transcendentais – coisas das quais não temos
experiência, a não ser a de termos certa “consciência” delas. Um exemplo, a ideia de Deus, da
alma, do infinito. De todas essas coisas não podemos ter uma experiência direta. Daí definir a
metafísica enquanto uma disciplina da “razão pura”, ou seja, do uso da razão sem conexão ou
dependência da experiência. Os juízos metafísicos, portanto, não poderiam ser falseados por
nenhum uso ordinário da experiência.
Kant começa portanto por examinar a tipologia dos tipos de juízos usados na Metafísica.
- Justificativo – a maneira como justificamos o juízo. Justificamos um juízo seja pelo apelo à
experiência (a posterior) ou a algo que independe da experiência (a priori).