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Wilkinson L. Lázaro
No Reino vegetal
existem cerca de
400.000 espécies
Necessidade de
organização
É a parte da Botânica que tem por
finalidade agrupar as plantas
dentro de um sistema, levando em
consideração suas características
morfológicas internas e externas,
suas relações genéticas e suas
afinidades.
Categoria Táxon
Divisão Magnoliophyta, Briophyta
Ordem Malvales, Rosales
Família Araceae, Rutaceae
As regras mais importantes:
Ecologia Genética
Química Citologia
Embriologia
Sistemas de Classificação
Hábitos das
plantas
Artificiais
Sistemas de
Classificação
Naturais
Filogenéticos
24 classes
Nº de estames e
pela sua posição da
flor e pistilos
Sistemas Naturais
(Afinidade natural das plantas)
• Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos. Aqui não
é só um caráter, mas vários.
• As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência de
características comuns.
• Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução.
Obra Flora
Françoise – na Dividiu as flores
introdução em
desse trabalho, Monocotiledône
expos os as e
princípios de Dicotiledôneas
seu conceito de
Lamarck classificação
natural Jussieu
Representantes
• Procurando descobrir os processos bioquímicos
básicos das plantas, ele estudou os órgãos das
plantas em todas as suas transformações,
procurando explicar a sua variabilidade e
aparentes anomalias. Em resultado do seu labor,
fez triunfar definitivamente o método natural,
trazendo para o estudo da botânica os princípios
de uma verdadeira ciência experimental.
De Candolle
Hooker
Stephan Ladislau Endlicher (1804-1849)
dividiu o Reino Vegetal em Talófitos e
Cormófitos, este sistema faz parte de
Genera Plantarum.
2. Arecidae Liliopsida
(Monocotiledôneas)
1. Alismatidae
Magnoliidae
Sistemas Objetivos Características
Artificial Praticidade Utilizava o mínimo
Classificação rápida e possível
fácil de ser de caracteres, objetivos
realizada e
fáceis de serem
detectados
Natural Agrupar organismos Utilizava maior
segundo sua número
máxima semelhança possível de caracteres
global sem
ponderá-los
Filogenético Procura inferir a Utiliza caracteres
origem e derivados
relacionamento para reconhecer
evolutivo dos ancestrais
grupos comuns
Gimnospermas
Prof. Dr. Wilkinson Lopes Lázaro
Gimnospermas
(gymno=nu; sperma=semente)
ÓVULO
Gimnospermas
Cycadophyta Ginkgophyta
Coniferophyta Gnetophyta
Divisão Coniferophyta: Caracteres gerais
• A maioria é monóica;
• Os estróbilos microesporangiados são formados por
folhas estéreis e escamas polínicas;
• Os androgametas se formam no interior de um tubo
polínico;
Estróbilo
microesporofilo
microsporangiado
Divisão Coniferophyta: Reprodução
Complexo escama-semente
Escama
ovulífera
Óvulo
Bráctea estéril
Divisão Coniferophyta: Reprodução
• Polinização anemófila;
• A maturação da semente pode durar dois anos em
Pinus;
• A dispersão das sementes é por gravidade, vento ou
animais.
Divisão Coniferophyta: Reprodução
Divisão Cycadophyta: Caracteres gerais
•São dióicas;
• Os tubos polínicos não são ramificados ou com
poucas ramificações;
• São dióicas;
• O microgametófito
forma um sistema
haustorial, que se
desenvolve de um tubo
polínico.
Divisão Ginkgophyta: Reprodução
Caatinga
Deserto
IMPORTÂNCIA DAS
FLORES
• Garantiu um modo bastante eficiente na
reprodução sexuada polinização pode
ocorrer por meio de:
vento como nas gimnospermas;
animais como insetos, pássaros e
morcegos flores atrativas.
IMPORTÂNCIA DOS
FRUTOS
• Garantiueficiência na
proteção e dispersão das
sementes:
grande eficiência na dispersão
dessas plantas no ambiente
terrestre:
pelo vento;
pela água;
por animais:
comestíveis;
que grudam no corpo.
ANGIOSPERMAS – GRUPOS
ANGIOSPERMAS
MONOCOTILEDÔNEAS DICOTILEDÔNEAS
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Raiz fasciculada ou (2) Raiz pivotante ou
em cabeleira. axial ou principal.
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Sementes com um (2) Sementes com dois
cotilédone. cotilédones.
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Flor tetrâmera Flor pentâmera
AS FLORES
• As flores completas são formadas por:
cálice conjunto de sépalas, geralmente verdes;
corola conjunto de pétalas, que podem ser de diversas cores;
androceu (sistema reprodutor masculino) formado pelos estames:
constituídos por filetes e anteras.
gineceu (sistema reprodutor feminino) formado pelo pistilo:
constituído por estigma, estilete e ovário.
AS FLORES
• Assépalas e as pétalas são folhas modificadas
e estéreis:
quando diferentes formam o perianto;
quando iguais formam o perigônio neste caso,
são denominadas tépalas.
Perianto Perigônio
AS FLORES
•Oestame e o pistilo são folhas
modificadas que produzem os
elementos responsáveis pela
reprodução sexuada.
Hibisco
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Estames hibisco Estame Pistilo hibisco
Pistilo
Estame
• Folha modificada em cuja extremidade diferencia-se a antera.
• Sacos polínicos:
esporângios masculinos (microsporângios ou androsporângios) que se
desenvolvem no interior da antera;
contêm várias células-mãe de esporos (2n) Meiose
micrósporos ou
andrósporos (n).
• Germinação dos micrósporos grãos de pólen (gametófitos
masculinos - n).
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Grão-de-pólen
• Possui dois tegumentos:
intina mais interno;
exina mais externo.
• Célula do tubo origina o tubo polínico após
polinização.
• Célula geradora origina os gametas masculinos
(células espermáticas) após polinização.
• Conduzido até o estigma da flor na polinização.
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Pistilo
• Formado por uma ou mais folhas modificadas
chamadas carpelos ou folhas carpelares.
• Carpelos se unem, originando:
uma porção basal dilatada ovário;
uma porção alongada estilete;
uma porção apical dilatada que recebe o pólen
estigma.
• Dentro do ovário óvulo:
possui dois tegumentos nos quais há um orifício
micrópila;
contém uma única célula-mãe de esporo.
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Saco Embrionário
• Germinação do megásporo ou ginósporo saco
embrionário (gametófito feminino):
não contém mais arquegônios.
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REPRODUÇÃO
• Gametófito masculino atinge o estigma da flor:
formação do tubo polínico:
independência da água para a reprodução.
• Fecundação dupla:
um dos gametas masculinos (células espermáticas) fecunda a
oosfera zigoto embrião;
o outro gameta masculino fecunda os núcleos polares
endosperma (albúmen) secundário (3n).
• Após fecundação:
óvulo semente;
ovário fruto.
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CICLO DE VIDA
OS FRUTOS
• Protegem as sementes e auxiliam na sua
dispersão.
• Origem e formação:
OS FRUTOS
• Estrutura:
CLASSIFICAÇÃO DOS
FRUTOS
• Secos polpa dura, não comestível.
Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes.
Indeiscentes: não se abrem para liberar as sementes.
Legume Pixídio
Frutos secos indeiscentes
• Sâmara • Aquênio
Cariopse ou grão
Frutos carnosos - Baga
• Apresentam 1 ou mais carpelos, 1 ou mais
sementes livres.
Mamão
Melancia Maracujá
Frutos carnosos - Drupa
• Apresentam 1 só carpelo, 1 só semente
concrescida com o endocarpo.
Azeitona
Manga
Pêssego
Coco-da-Bahia
• Mesocarpo parte mais desenvolvida, constituída por um
conjunto muito denso de fibras bastante resistentes.
• Endocarpo espesso e duro:
concrescido com a casca da semente
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Fruto partenocárpico
• Desenvolve-se
sem fecundação e, portanto, não
apresenta sementes.
• Ex.: banana comercializada.
PSEUDOFRUTOS
• A Parte
comestível é
proveniente de
outra parte da
flor e não do
ovário de uma
única flor, ou
ainda de vários
ovários (de uma
ou de várias
flores).
Pseudofruto múltiplo
• Proveniente de diversas partes de diversas
flores.
Figo Abacaxi
Várias flores
Os ovários de numerosas flores, concrescidas com
concrescidos entre si e com o eixo da o eixo da
inflorescência também dilatado, inflorescência.
encontram-se no seu interior.
Pseudofruto composto
• Proveniente de diversos ovários de uma só flor.
• Morango:
o fruto verdadeiro é do tipo seco indeiscente:
aquênio uma semente, ligada à parede do fruto por um
ponto.
Pseudofruto simples
• Caju não provém do • Maçã a parte
ovário, mas do pedúnculo comestível provém do
da flor. desenvolvimento do
o fruto verdadeiro é a receptáculo floral.
castanha fruto seco
indeiscente do tipo aquênio.
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