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Sistemática Vegetal

Wilkinson L. Lázaro
No Reino vegetal
existem cerca de
400.000 espécies

Necessidade de
organização
É a parte da Botânica que tem por
finalidade agrupar as plantas
dentro de um sistema, levando em
consideração suas características
morfológicas internas e externas,
suas relações genéticas e suas
afinidades.

(Barroso et al., 2002).

Taxonomia - é a ciência que elabora as leis da classificação,


trata dos princípios e normas dos sistemas de classificação.
Inclui a identificação e nomenclatura.
• Reconhecer (identificar) e classificar todo ser
vegetal;

• Descrever a morfologia principalmente dos órgãos


florais;

• Conhecer a importância evolutiva dos vegetais;

• Identificar o ser vegetal utilizando-se chaves de


identificação.
Caracteres Taxonômicos - são caracteres utilizados na
classificação. Um caráter é qualquer atributo da planta

(Barroso et al., 2002).


• Identificação – Determinação de um
táxon como idêntico ou semelhante a
outro já conhecido.

 Nomenclatura – está relacionado com o


emprego correto dos nomes das plantas
e compreende um conjuntos de
princípios.

 Classificação – é a ordenação das


plantas em um táxon.

(Barroso et al., 2002).


• Sistemática Alfa (conceito antigo):

Ciência que se restringia ao estudo de


fragmento de plantas, devidamente etiquetados e conservados
em um herbário, baseando-se no estudo morfológico desses
espécimes.

• Sistemática Ômega (Nova sistemática,Biossistemática –


conceito atual):

Estuda o comportamento da planta na


natureza, fundamentando-se na morfologia, anatomia,
caracteres genéticos, ecologia, distribuição geográfica,
bioquímica, etc., tentando estabelecer as verdadeiras
afinidades e graus de parentescos entre elas.
• Os estudos em Sistemática e as coleções botânicas
acumulam volume inestimável de dados valiosos para o
avanço da ciência e também para conservação.

• Dados sobre distribuição geográfica, preferências de


habitat e estrutura populacional de grupos de
organismos permitem identificar centros de endemismo
e de diversidade, assim como espécies raras e/ou
ameaçadas.
As categorias taxonômicas representam níveis
hierárquicos, segundo critérios adotados nos
diversos sistemas de classificação, os táxons são os
termos aplicados aos agrupamentos considerados
incluídos nessas categorias:

Categoria Táxon
Divisão Magnoliophyta, Briophyta
Ordem Malvales, Rosales
Família Araceae, Rutaceae
As regras mais importantes:

• As seguintes terminações dos nomes designam as categorias


taxonômicas em Angiospermas:

Divisão ou filo: ophyta (Magnoliophyta)


Classe: opsida (Liliopsida)
Sub-classe: idae (Liliidae)
Ordem: ales (Orchidales)
Família: aceae (Orchidaceae)
Sub-família: oideae (Orchidoideae)
Evolução recente da integração da Sistemática com
outras disciplinas

Ecologia Genética

Química Citologia

Embriologia
Sistemas de Classificação

Hábitos das
plantas

Artificiais
Sistemas de
Classificação
Naturais

Filogenéticos

(Barroso et al., 2002)


• Theophrastus (370 a. C.) classificou os vegetais
tomando como base o hábito, em árvores, arbustos,
subarbustos e ervas e os tipos de inflorescências.

(Barroso et al., 2002)


• Albertus Magnus (1193-1280), bispo de
Ratisbon, foi o primeiro a reconhecer as
diferenças entre Dicotiledôneas e
Monocotiledôneas

 Otto Brunfels (1464-1534), primeiros


herbalistas, contribuiu para a fase descritiva
da sistemática vegetal e além disso ilustrava
as plantas.

 O primeiro desses sistemas exposto em


definições claras, exatas e lógicas, criado por
Andréa Caesalpino (Piza, 1519-1603), foi
baseado na estrutura de frutos e sementes.
John Ray (1628-1702) foi o primeiro a
reconhecer a importância do embrião na
Sistemática e a presença de cotilédones nas
sementes. Seu
sistema de classificação baseia-se na
forma externa das estruturas e, em
muitos casos, é superior ao de Lineu.
Jean Bauhin (1541-1631) tornou-se importante pela
publicação póstuma de sua obra Historia Plantarum
Universalis, em 3 volumes. Primeiro botânico a distinguir
categorias de gênero e espécies. Seu irmão, Gaspar Bauhin,
publicou o trabalho Pinax, com 6.000 espécies classificadas
quanto a textura e a forma das folhas. Usava nomenclatura
binária.

Joseph Pitton de Tournefort (1656-1708)


um sistema de classificação
fundamentado na forma das corolas.
Gêneros por ele: Salix, Populus, Fagus,
Betula, Lathyrus, Acer e Verbena
Principal representante:
Agrupa elementos Carl F. Linnaeus (Linné)
com base num único (1707-1778) – “Species
caráter, ou em poucos Plantarum” (1753) que ficou
caracteres – são os conhecida como o “sistema
1ºs sistemas sexual”.

24 classes

Nº de estames e
pela sua posição da
flor e pistilos
Sistemas Naturais
(Afinidade natural das plantas)
• Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos. Aqui não
é só um caráter, mas vários.
• As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência de
características comuns.
• Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução.

Obra Flora
Françoise – na Dividiu as flores
introdução em
desse trabalho, Monocotiledône
expos os as e
princípios de Dicotiledôneas
seu conceito de
Lamarck classificação
natural Jussieu
Representantes
• Procurando descobrir os processos bioquímicos
básicos das plantas, ele estudou os órgãos das
plantas em todas as suas transformações,
procurando explicar a sua variabilidade e
aparentes anomalias. Em resultado do seu labor,
fez triunfar definitivamente o método natural,
trazendo para o estudo da botânica os princípios
de uma verdadeira ciência experimental.

De Candolle

As descrições feitas por ele são completas,


fundamentadas em materiais depositados, nos
herbários Britânicos.
O sistema não representa um esquema
filogenético, pois botânicos da época firmavam-se
no dogma da constância e da imutabilidade das
espécies.

Hooker
Stephan Ladislau Endlicher (1804-1849)
dividiu o Reino Vegetal em Talófitos e
Cormófitos, este sistema faz parte de
Genera Plantarum.

Adolphe Theodore Brongniart (1801-


1876) dividiu o Reino Vegetal em
Phanerogamae e Cryptogramae.
 Baseia-se na variabilidade das espécies (devido a aceitação das teorias de
Darwin).
 Relações genéticas.
 Leva em consideração: vegetais atuais como os de outras eras.
 Se firma na teoria da evolução.
 Obs. Sistema Filogenético ≠ Taxonomia
 Taxonomia: caracteres das plantas
 Filogenética: às mudanças desses caracteres.
 Alguns autores: nenhum sistema é filogenético. Termo poderia ser
reservado pra tempos futuros – fatos da evolução mais esclarecidos.
 Ex: Cronquist, APG – avalia suas relações genéticas, leva em
consideração as plantas atuais e de outras eras geológicas.
August Wilhelm Eichler (1839-1887)
dividiu o Reino Vegetal em
Phanerogamae e Cryptogamae; tratou as
algas separadamente dos fungos,
dividindo-as em 4 grupos distintos
(Cyanophyceae, Chlorophyceae,
Phaeophyceae e Rhodophyceae); separou
as Bryophyta em Musgos e Hepáticas, os
Pteridophytos em Equisetinae,
Lycopodinae e Filicinae, e as
Phanerogamae em Angiospermae e
Gimnospermae.
Adolph Engler (1844-1930) considerou a
classe das Dicotiledôneas mais primitivas
que as Monocotiledôneas, posteriormente,
mudou esta ideia na última edição do
Syllabus, que dividiu as dicotiledôneas em
Archychlamideae e Sympetalae.
Histórico dos Sistemas de Classificação de
Plantas. À primeira subordinou todas a
Dicotiledôneas, essa subclasse
compreendeu 37 ordens. Na segunda
subclasse compreendeu 11 ordens. Publicou
Die Natürlichen der Pflanzenfamilien,
dividido em 10 volumes. Esse trabalho, com
chaves de determinação de gêneros, amplas
diagnoses das famílias, dando meios para o
reconhecimento de algas às espermáfitas.
• Arthur Cronquist (1968) apresentou
uma classificação para as
Magnoliophytas, com leves
modificações, levou em consideração
5. Lilliidae
caracteres anatômicos, presença ou
ausência de endosperma, composição
4. Zingiberidae
química, morfologia do órgão
reprodutores, etc. 3. Commelinidae

2. Arecidae Liliopsida
(Monocotiledôneas)
1. Alismatidae
Magnoliidae
Sistemas Objetivos Características
Artificial Praticidade Utilizava o mínimo
Classificação rápida e possível
fácil de ser de caracteres, objetivos
realizada e
fáceis de serem
detectados
Natural Agrupar organismos Utilizava maior
segundo sua número
máxima semelhança possível de caracteres
global sem
ponderá-los
Filogenético Procura inferir a Utiliza caracteres
origem e derivados
relacionamento para reconhecer
evolutivo dos ancestrais
grupos comuns
Gimnospermas
Prof. Dr. Wilkinson Lopes Lázaro
Gimnospermas
(gymno=nu; sperma=semente)

Plantas vasculares, geralmente lenhosas, que


formam sementes, mas carecem de flores
verdadeiras (com pétalas e sépalas) e de frutos, ou
seja, seus óvulos e sementes estão expostos sobre a
superfície dos esporófilos.
Evolução da semente

• Retenção dos megásporos no interior do


megasporângio

• Redução do número de células-mãe de megásporo


(megasporócito) para uma

• Sobrevivência de apenas um dos quatro


megásporos produzidos pela célula-mãe de esporo,
deixando um único megásporo funcional
Evolução da semente

• Formação de um megagametófito no interior do


único megásporo funcional

• Desenvolvimento do embrião no interior do


megagametófito

• Formação de um tegumento que recobre


completamente o megasporângio

• Modificação do ápice do megasporângio para


receber micrósporos ou grãos de polén
Evolução da semente

•O megagametófito produz vários arquegônios,


consequentemente, várias oosferas podem ser
fecundadas e muitos embriões começam a se
desenvolver dentro de um único óvulo
(Poliembrionia). Mas geralmente, apenas 1 embrião
sobrevive.
Evolução da semente

•O microgametófito parcialmente desenvolvido


(grão de pólen) é dispersado até o megagametófito
(POLINIZAÇÃO)

•Após a polinização, o microgametófito produz o


tubo polínico, o que permite os gametas chegarem
até a oosfera
Evolução da semente

ÓVULO
Gimnospermas

• Apareceram no período do Devoniano superior, há


365 milhões de anos

• 840 espécies de gimnospermas atuais


• Todas as plantas com sementes possuem
megafilos, e em determinados grupos são
modificadas em acículas ou escamas
Classificação
Há quatro divisões de Gimnospermas com
representantes atuais:

Cycadophyta Ginkgophyta

Coniferophyta Gnetophyta
Divisão Coniferophyta: Caracteres gerais

• Compreendem ca. 70 gêneros e 630 espécies;


• Tem distribuição quase restrita as zonas mais frias,
formando extensos bosques na América do Norte e
Eurásia;
• São árvores que podem chegar até 113 m de altura
e mais de 11 m de circunferência do tronco
Divisão Coniferophyta: Caracteres gerais

•Algumas espécies têm grande longevidade


(Sequóia);
•Apresentam anéis de crescimento bastante visíveis
no caule;
• Apresentam adaptações anatômicas para crescerem
em ambientes áridos;
• Suas folhas têm variadas formas: aciculares,
aplainadas-lineares, escamiformes, largas, com
nervuras pseudo paralelas;
• Seus estômatos são afundados, abaixo da superfície
da folha.
Divisão Coniferophyta: Reprodução

• A maioria é monóica;
• Os estróbilos microesporangiados são formados por
folhas estéreis e escamas polínicas;
• Os androgametas se formam no interior de um tubo
polínico;

Estróbilo
microesporofilo
microsporangiado
Divisão Coniferophyta: Reprodução

•Os estróbilos ovulados apresentam morfologia


variada; na maioria das espécies, as escamas
ovulíferas e as brácteas estéreis, se dispõem de
forma espiralada ou oposta, sobre um eixo principal
(cone);
Divisão Coniferophyta: Reprodução

Complexo escama-semente

Escama
ovulífera

Óvulo

Bráctea estéril
Divisão Coniferophyta: Reprodução

• Polinização anemófila;
• A maturação da semente pode durar dois anos em
Pinus;
• A dispersão das sementes é por gravidade, vento ou
animais.
Divisão Coniferophyta: Reprodução
Divisão Cycadophyta: Caracteres gerais

• Origem há cerca de pelo menos 250mi de anos;


• Apresentam 11 gêneros e 140 espécies;
• Encontradas principalmente nas regiões tropicais;
• Assemelham-se à palmeiras ou samambaias
arbóreas devido a suas folhas no ápice dos caules;

• Lenhosas, com crescimento monopodial;


Divisão Cycadophyta: Caracteres gerais

• Possuem tronco distinto, densamente coberto pela


base das folhas, marcado por cicatrizes;

• Sua altura pode chegar a 18m, embora


frequentemente não ultrapasse 2m;

• Apresentam crescimento secundário verdadeiro,


formado a partir do câmbio vascular, apesar de
pouco ativo;

• São frequentemente muito tóxicas, por possuir


abundantes compostos neurotóxicos e
carcinogênicos.
Divisão Cycadophyta: Reprodução

•São dióicas;
• Os tubos polínicos não são ramificados ou com
poucas ramificações;

• Os estróbilos se desenvolve no ápice da planta;


Divisão Cycadophyta: Reprodução

•O gameta masculino é ciliado;


• A polinização é feita por besouros;
• O amadurecimento das sementes dura entre 3
meses e 1 ano.
Divisão Ginkgophyta: Caracteres gerais

• A única espécie existente (Ginkgo biloba),


provavelmente não exista mais nenhuma população
natural desta espécie
• É uma árvore de crescimento lento que pode
alcançar até 30m de altura
• Suas folhas flabeliformes, apresentam nervura
dicotômica;
• É caducifólia
Divisão Ginkgophyta: Caracteres gerais

• São dióicas;

• O microgametófito
forma um sistema
haustorial, que se
desenvolve de um tubo
polínico.
Divisão Ginkgophyta: Reprodução

•O gameta masculino é ciliado;


• O embrião se forma quando as sementes já estão
amadurecendo;
• A semente se encontra rodeada por um arilo
carnoso que, ao amadurecer, produz um odor
desagradável.
Divisão Gnetophyta: Caracteres gerais

•Apresentam 3 gêneros (Gnetum, Ephedra e


Welwitschia);
•São consideradas o grupo mais próximo das
angiospermas;
•Similaridades de seus estróbilos com algumas
inflorescências;
•Apresentam elementos de vasos no lenho
secundário;
• Ausência de arquegônio;
• Dupla fecundação
Divisão Gnetophyta: Caracteres gerais
ANGIOSPERMAS
• Grupo de plantas vasculares (traqueófitas)
que apresentam sementes protegidas por
frutos:
 do grego, angios (aggeîon) = vaso, urna; sperma =
semente  espermatófitas;
 após fecundação, os óvulos dão origem às sementes
e os ovários formam os frutos.
• Fanerógamas  estruturas relacionadas à
reprodução sexuada bem visíveis  flores.
ANGIOSPERMAS
• Grupo de plantas com maior diversidade:
 ampla diversidade de habitats  desde espécies
aquáticas até plantas adaptadas a ambientes áridos.

Caatinga

Vitória-régia Mata atlântica

Deserto
IMPORTÂNCIA DAS
FLORES
• Garantiu um modo bastante eficiente na
reprodução sexuada  polinização pode
ocorrer por meio de:
 vento  como nas gimnospermas;
 animais  como insetos, pássaros e
morcegos  flores atrativas.
IMPORTÂNCIA DOS
FRUTOS
• Garantiueficiência na
proteção e dispersão das
sementes:
 grande eficiência na dispersão
dessas plantas no ambiente
terrestre:
 pelo vento;
 pela água;
 por animais:
 comestíveis;
 que grudam no corpo.
ANGIOSPERMAS – GRUPOS

ANGIOSPERMAS

MONOCOTILEDÔNEAS DICOTILEDÔNEAS
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Raiz fasciculada ou (2) Raiz pivotante ou
em cabeleira. axial ou principal.
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Sementes com um (2) Sementes com dois
cotilédone. cotilédones.

Cotilédones  folhas modificadas que armazenam reservas


nutritivas.
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(2) Folhas com nervuras
(1) Folhas com reticuladas ou em forma
nervuras paralelas de pena (reticulinérvias
(paralelinérvias): ou peninérvias):
 geralmente sem  geralmente com pecíolo e
pecíolo e com bainha sem bainha ou com bainha
desenvolvida. pouco desenvolvida.
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Disposição (2) Disposição
desordenada dos cilíndrica dos vasos
vasos condutores de condutores de seiva
seiva no caule. no caule.
MONOCOTILEDÔNEAS (1) X
DICOTILEDÔNEAS (2)
(1) Flores trímeras: (2) Flores dímeras,
 verticilos florais em tetrâmeras ou
número de 3 ou seus pentâmeras:
múltiplos.  verticilos florais em
número de 2, 4, 5 ou
seus múltiplos.

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Flor tetrâmera Flor pentâmera
AS FLORES
• As flores completas são formadas por:
 cálice  conjunto de sépalas, geralmente verdes;
 corola  conjunto de pétalas, que podem ser de diversas cores;
 androceu (sistema reprodutor masculino)  formado pelos estames:
 constituídos por filetes e anteras.
 gineceu (sistema reprodutor feminino)  formado pelo pistilo:
 constituído por estigma, estilete e ovário.
AS FLORES
• Assépalas e as pétalas são folhas modificadas
e estéreis:
 quando diferentes  formam o perianto;
 quando iguais  formam o perigônio  neste caso,
são denominadas tépalas.

Perianto Perigônio
AS FLORES
•Oestame e o pistilo são folhas
modificadas que produzem os
elementos responsáveis pela
reprodução sexuada.
Hibisco

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Estames hibisco Estame Pistilo hibisco
Pistilo
Estame
• Folha modificada em cuja extremidade diferencia-se a antera.
• Sacos polínicos:
 esporângios masculinos (microsporângios ou androsporângios) que se
desenvolvem no interior da antera;
 contêm várias células-mãe de esporos (2n) Meiose
  micrósporos ou
andrósporos (n).
• Germinação dos micrósporos  grãos de pólen (gametófitos
masculinos - n).

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Grão-de-pólen
• Possui dois tegumentos:
 intina  mais interno;
 exina  mais externo.
• Célula do tubo  origina o tubo polínico após
polinização.
• Célula geradora  origina os gametas masculinos
(células espermáticas) após polinização.
• Conduzido até o estigma da flor na polinização.

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Pistilo
• Formado por uma ou mais folhas modificadas
chamadas carpelos ou folhas carpelares.
• Carpelos se unem, originando:
 uma porção basal dilatada  ovário;
 uma porção alongada  estilete;
 uma porção apical dilatada que recebe o pólen 
estigma.
• Dentro do ovário  óvulo:
 possui dois tegumentos nos quais há um orifício 
micrópila;
 contém uma única célula-mãe de esporo.

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Saco Embrionário
• Germinação do megásporo ou ginósporo  saco
embrionário (gametófito feminino):
 não contém mais arquegônios.

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REPRODUÇÃO
• Gametófito masculino atinge o estigma da flor:
 formação do tubo polínico:
 independência da água para a reprodução.
• Fecundação dupla:
 um dos gametas masculinos (células espermáticas) fecunda a
oosfera  zigoto  embrião;
 o outro gameta masculino fecunda os núcleos polares 
endosperma (albúmen) secundário (3n).
• Após fecundação:
 óvulo  semente;
 ovário  fruto.

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CICLO DE VIDA
OS FRUTOS
• Protegem as sementes e auxiliam na sua
dispersão.
• Origem e formação:
OS FRUTOS
• Estrutura:
CLASSIFICAÇÃO DOS
FRUTOS
• Secos  polpa dura, não comestível.
 Deiscentes: abrem-se para liberar as sementes.
 Indeiscentes: não se abrem para liberar as sementes.

• Carnosos  polpa carnosa, suculenta, comestível.


 Baga: guardam várias sementes facilmente destacáveis.
 Drupa: guardam uma só semente, geralmente grande,
concrescida com o endocarpo do fruto.
Frutos secos deiscentes
• Cápsula • Folículo

Legume Pixídio
Frutos secos indeiscentes
• Sâmara • Aquênio

Cariopse ou grão
Frutos carnosos - Baga
• Apresentam 1 ou mais carpelos, 1 ou mais
sementes livres.

Laranja Goiaba Uva

Mamão
Melancia Maracujá
Frutos carnosos - Drupa
• Apresentam 1 só carpelo, 1 só semente
concrescida com o endocarpo.

Azeitona
Manga

Pêssego
Coco-da-Bahia
• Mesocarpo  parte mais desenvolvida, constituída por um
conjunto muito denso de fibras bastante resistentes.
• Endocarpo  espesso e duro:
 concrescido com a casca da semente

• Endosperma  parte comestível:


 a água do coco é o endosperma líquido, enquanto a parte
comestível, o endosperma sólido.

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Fruto partenocárpico
• Desenvolve-se
sem fecundação e, portanto, não
apresenta sementes.
• Ex.: banana comercializada.
PSEUDOFRUTOS
• A Parte
comestível é
proveniente de
outra parte da
flor e não do
ovário de uma
única flor, ou
ainda de vários
ovários (de uma
ou de várias
flores).
Pseudofruto múltiplo
• Proveniente de diversas partes de diversas
flores.
Figo Abacaxi

Várias flores
Os ovários de numerosas flores, concrescidas com
concrescidos entre si e com o eixo da o eixo da
inflorescência também dilatado, inflorescência.
encontram-se no seu interior.
Pseudofruto composto
• Proveniente de diversos ovários de uma só flor.
• Morango:
 o fruto verdadeiro é do tipo seco indeiscente:
 aquênio  uma semente, ligada à parede do fruto por um
ponto.
Pseudofruto simples
• Caju  não provém do • Maçã  a parte
ovário, mas do pedúnculo comestível provém do
da flor. desenvolvimento do
 o fruto verdadeiro é a receptáculo floral.
castanha  fruto seco
indeiscente do tipo aquênio.

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