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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Ciências Exatas e da Natureza


Laboratório de Estatística Aplicada ao
Departamento de Estatística
Processamento de Imagens e
Geoprocessamento

Título do Projeto:
ANÁLISE ESPACIAL E ESPAÇO-TEMPORAL DA MORBI-MORTALIDADE NA PARAÍBA

Título do Plano:
PERFIL ESPACIAL E ESPAÇO-TEMPORAL DO DENGUE EM JOÃO PESSOA NOS
ÚLTIMOS CINCO ANOS

Bolsista: José Carlos da Silva Melo;


Orientador: Ronei Marcos de Moraes.
I- Introdução

➢ O dengue é uma doença causada pelo vírus da família Flaviridae;

➢ No Brasil ocorreu a introdução dos quatro sorotipos da doença;

➢ Na Paraíba, o período de maior ocorrência do dengue acontece no outono;

➢ O gestor de Saúde precisa saber a localização espacial dos casos;

➢ A deliberação sobre o melhor método é fundamental.


II- Objetivo

➢ Desenvolver uma metodologia de monitoramento espacial e espaço-temporal dos


casos do dengue do Estado, a partir de dados reais.
III- Materiais e Métodos

➢ Materiais:

● Banco de dados;

● Software Geosurveillance;

● Software R;

● SaTScan.
III- Materiais e Métodos

➢ Métodos:

● Espacial ● Espaço-temporal
● Scan; ● Poisson Discreto;
● Besag e Newell; ● Permutação Espaço-tempo.
● Getis e Ord;
● Estatística M. ● Risco Relativo
III- Materiais e Métodos

Risco Relativo

➢ Este indicador representa a intensidade da ocorrência;

➢ Geração de mapas coropléticos;

➢ Permitem comparar informações de diferentes áreas;


III- Materiais e Métodos

Scan

➢ Atribui um ponto em cada sub-região, denominado centroide;

➢ Atribui círculos, de raio arbitrário, para cada centroide;

➢ Se o valor observado é maior que o esperado, é um conglomerado;

➢ Hipótese nula de que não há conglomerado na região.


III- Materiais e Métodos

Besag e Newell

➢ Atribui um ponto em cada sub-região, denominado centroide;

➢ Atribui círculos, verificando o número de k casos;

➢ Se a região conter k número de casos, o processo é interrompido;

➢ Hipótese nula de que não há conglomerado na região.


III- Materiais e Métodos

Getis e Ord

➢ É aplicada uma Estatística Global;

➢ Aplica-se uma Estatística Local;

➢ Conglomerados positivos e significativos;

➢ Conglomerados negativos e significativos.


III- Materiais e Métodos

Estatística M

➢ É aplicada uma Estatística Local, onde o maior valor é a Global;

➢ A detecção de conglomerado se dá por um valor crítico;

➢ Hipótese nula de que não há conglomerado na região.


III- Materiais e Métodos

Poisson Discreto

➢ Análogo ao método Scan;

➢ Não trabalha com formatos circulares, mas sim cilíndricos;

➢ Assim como no Scan, foram testadas porcentagens da população.


III- Materiais e Métodos

Permutação Espaço-Tempo

➢ Segue as mesmas premissas do Poisson Discreto;

➢ Busca conglomerados que ocorreram no espaço e no tempo;

➢ Não se faz necessária a informação sobre a população;

➢ A hipótese nula é de que os casos seguem distribuição


hipergeométrica.
IV- Resultados
IV- Resultados

Precisão (%)

2009 2010 2011 2012 2013

Scan 75 67 62,5 55 47,9

Besag e Newell 37,1 70 90 64,7 84,2

Getis e Ord 77,2 37,5 21,7 - -

Estatística M 94,1 100 95,2 85,7 92,8


Scan - 2009
Scan - 2010
Scan - 2011
Scan - 2012
Scan - 2013
Besag e Newell - 2009
Besag e Newell - 2010
Besag e Newell - 2011
Besag e Newell - 2012
Besag e Newell - 2013
Getis e Ord - 2009
Getis e Ord - 2010
Getis e Ord - 2011
Estatística M - 2009
Estatística M - 2010
Estatística M - 2011
Estatística M - 2012
Estatística M - 2013
Poisson Discreto
Permutação Espaço-Tempo
V- Conclusão

➢ Método espacial mais adequado para a epidemiologia é o Scan;

➢ Método espaço-temporal mais adequado é o Poisson Discreto;


VI- Referências
➢ ASSUNÇÃO, R. M. DUCZMAL, A. R. a simulated annealing strategy for the
detection of arbitrary haped spatial clusters. Computational Statistics and data
analysis, v. 45, p. 269-286, 2004.
➢ BALIEIRO, A. S. S. Detecção de conglomerados dos alertas de desmatamentos no
Estado do Amazonas usando estatística de varredura espaço-temporal. Dissertação
(Mestrado em Estatística Aplicada e Biometria) – programa de Pós-Graduação em
Estatística Aplicada e Biometria, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2008.
➢ KULLDORFF, M.; NAGARWALLA, N. Spatial disease clusters: detection and
inference. Statistics in Medicine, v. 14, p. 799-810. Dec. 1995.
➢ KULLDORFF, M. Prospective time-periodic geographical disease surveillance using
a scan statistic. Journal of the Royal Statistical Society, v. A164, p. 61-72, 2001.
➢ KULLDORFF, M. et al. A space-time permutation scan statistic for the early
detection of desease outbreaks. PLoS Medicine, v. 2, p. 216-224, 2005.
VII- Agradecimentos
Obrigado!

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