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02 ARQUITECTOS

A SUL
ELEIÇÕES 18 DEZEMBRO 2006, DAS 15 ÀS 21 HORAS BAIXA DEPOIS DA BAIXA
REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA DO COMÉRCIO NOS ANOS 90
DIRECÇÃO DAS DELEGAÇÕES DOS AÇORES, DA MADEIRA, DE LEIRIA, Os arquitectos José Adrião e Pedro Pacheco explicam, no Terreiro do Paço,
o seu projecto para a revitalização da área, apresentado num concurso da
DE CASTELO BRANCO, DE PORTALEGRE E PARA O SECRETARIADO Câmara Municipal de Lisboa, no início da década de 90 do século passado.
A visita ao local estava integrada no ciclo «Baixa depois da Baixa»,
DO NÚCLEO DO LITORAL ALENTEJANO
IAPXX
organizado pela Secção Regional Sul da Ordem, que teve lugar a 16 de
Setembro passado. O projecto coordenado pelos arquitectos previa a
Victor Manuel Mestre de Oliveira, Presidente da Mesa > Delegado de Lista que integrará a Comissão Eleitoral construção de um edifício subterrâneo, onde se faria o estacionamento e
cuja cobertura funcionaria como pavimento do lugar central da praça. Além

EM PONTA
da Assembleia Regional do Sul da Ordem dos (arquitecto efectivo, com residência na área de
Arquitectos, torna público, nos termos e para os efeitos influência do núcleo; não pode ser candidato); disso, acomodaria funções técnicas que permitiriam o bom funcionamento
previstos na alínea a) do artigo 24.º dos Estatutos da indicação de nome, número de membro, morada e da praça à superfície. Vencedor do segundo prémio do concurso de ideias
Ordem dos Arquitectos, que foi marcada a data de 18 de telefones para o Terreiro do Paço instituído pela Câmara Municipal de Lisboa, entre 19
Dezembro de 2006 para a realização das eleições para
a Direcção das Delegações dos Açores, da Madeira, de
Leiria, de Castelo Branco, de Portalegre e para o
> Lista de subscritores (mínimo 5% dos membros
efectivos inscritos na área territorial)
> Programa eleitoral (máx. 2 páginas A4, sem espaços)
DELGADA concorrentes (o primeiro prémio não foi atribuído), nunca seria construído.
O júri do concurso ressalvou o «valor cultural» da proposta (a ideia inicial
era «promover a animação cultural na zona das arcadas»), mas apontou
dúvidas quanto às estruturas enterradas e, sobretudo, achou que a
Secretariado do Núcleo do Litoral Alentejano. Foi
estabelecido o seguinte calendário eleitoral em Condições de apresentação de candidaturas à direcção
A Delegação dos Açores intervenção sairia cara ao município. O Terreiro do Paço, cujo desenho
conformidade com os procedimentos aprovados para a da Delegação (processo em duplicado) promoveu a apresentação reproduz o poder absoluto do Marquês de Pombal (aos cidadãos resta
realização de actos eleitorais: > Lista de candidatos incluindo nome e número de do Inquérito à Arquitectura andar sob as arcadas distantes do ponto central da praça apenas com lugar
associado e declaração de aceitação da candidatura e para a presença simbólica do rei) tem sido objecto de frequentes propostas
do Século XX em Portugal de remodelação. No centro das discussões está, quase sempre, a hipótese
Acto Eleitoral – 18 de Dezembro, das 15 às 21 horas de inexistência de incompatibilidades (mínimo de 3 e
O voto pode ser presencial ou por correspondência máximo de 7 elementos, todos arquitectos efectivos,
(IAPXX) em Ponta Delgada. de transferência dos ministérios que ainda ocupam grande parte do
devendo, neste último caso, ser recebido até à hora do com residência na área de influência da delegação); No dia 22 de Setembro, em edificado na zona.
fecho do acto eleitoral indicar os candidatos a Presidente, Secretário, antecipação às
Apresentação de Candidaturas – do dia 18 de Outubro Tesoureiro e vogais comemorações do Dia
até às 17 horas do dia 3 de Novembro, na sede da > Delegado de Lista que integrará a Comissão Eleitoral
OASRS (arquitecto efectivo, com residência na área de Mundial da Arquitectura, no
influência da delegação; não pode ser candidato); Complexo de Auditórios do
Condições de apresentação de candidaturas ao indicação de nome, número de membro, morada e Campus Universitário de
Secretariado do Núcleo (processo em duplicado) telefones Ponta Delgada da
> Lista de candidatos incluindo nome e número de > Lista de subscritores (mínimo 5% dos membros
associado e declaração de aceitação da candidatura e efectivos inscritos na área territorial) Universidade dos Açores,
de inexistência de incompatibilidades (5 efectivos e 2 > Programa eleitoral (máx. 2 páginas A4, sem espaços) uma conferência com a
suplentes, todos arquitectos efectivos, com residência Apreciação das candidaturas pela Comissão Eleitoral participação dos
na área de influência do núcleo) Regional (CER) e nomeação das Comissões Eleitorais
arquitectos Jorge Kol de
Locais – 13 de Novembro
Constituição da Comissão Eleitoral Regional: membros Carvalho (Delegação dos
da Mesa da Assembleia Regional e Delegados das Listas Açores), João Afonso
CALENDÁRIO ELEITORAL: Constituição das Comissões Eleitorais Locais um (Responsável pelo IAP XX) e

Fernando Martins
APRESENTAÇÃO DE membro dos Órgãos Sociais da OA, em representação
da CER e delegados das Listas
João Maia Macedo
CANDIDATURAS (DATA-LIMITE): Saneamento processual de candidaturas, se (Coordenador da Equipa do
IAPXX dos Açores) traçou
3 NOV. 2006 necessário – 28 de Novembro
Campanha eleitoral – de 29 de Novembro a 13 de um retrato dos objectivos
Dezembro

A NORTE
do projecto, como se
VERIFICAÇÃO DE Publique-se no Boletim da Ordem dos Arquitectos.
29 de Agosto de 2006 organizou e como decorreu,
CANDIDATURAS PELA VICTOR MANUEL MESTRE DE OLIVEIRA
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA REGIONAL DO SUL
tendo como exemplo o
COMISSÃO ELEITORAL DA ORDEM DOS ARQUITECTOS trabalho desenvolvido no
(DATA-LIMITE): arquipélago dos Açores.
CONVOCATÓRIA Em simultâneo foi lançado
13 NOV. 2006 ELEIÇÕES PARA A DIRECÇÃO DAS DELEGAÇÕES DOS
o livro que assinala a
AÇORES, DA MADEIRA, DE LEIRIA, DE CASTELO BRANCO,
conclusão deste projecto
PRAZO PARA EVENTUAL DE PORTALEGRE E PARA O SECRETARIADO DO NÚCLEO DO
LITORAL ALENTEJANO e inaugurada a exposição
CORRECÇÃO DE 18 DE DEZEMBRO DE 2006 «Em busca da Arquitectura
CANDIDATURAS (DATA-LIMITE): Findos os mandatos das Delegações dos Açores, da
do século XX». O público
acorreu em número
21 NOV. 2006 Madeira, de Leiria, de Castelo Branco e com o objectivo
de consolidar as actividades associativas da Delegação significativo, tendo a
ANÁLISE DO RECURSO E de Portalegre e do Núcleo do Litoral Alentejano, que
têm vindo a ser desenvolvidas pelas respectivas
apresentação contado com
a presença do Vice-Reitor
COMUNICAÇÃO DA DECISÃO Comissões Instaladoras, são por este meio convocados
todos os membros residentes nas respectivas áreas da Universidade dos
PELO CDR: geográficas, para participar no acto eleitoral com vista Açores, Prof. Dr. Jorge Rosa
28 NOV. 2006 à eleição das respectivas direcções.
A eleição decorrerá no dia 18 de Dezembro de 2006,
de Medeiros, e a Presidente
entre as 15.00 e as 21.00 horas, nas respectivas sedes,
da Câmara Municipal de
PERÍODO DE CAMPANHA com a excepção de Portalegre que terá o acto eleitoral Ponta Delgada, Dra Berta
Leonardo Finotti

ELEITORAL: na sede da Secção Regional do Sul da Ordem dos


Arquitectos, sita na Travessa do Carvalho n.º 21-25, em
Cabral.
29 NOV. A 13 DEZ. 2006 Lisboa. O voto pode ser presencial ou por
correspondência devendo, neste último caso, ser
ACTO ELEITORAL recebido até à hora do fecho do acto eleitoral.

18 DEZ. 2006
Nos termos do determinado pelo Senhor Presidente da
Mesa da Assembleia Regional Sul e conforme
REUNIÃO DE OBRA
estipulado no n.º 3 dos Procedimentos a adoptar para a #003 INDÚSTRIA - UNIDADE INDUSTRIAL DA INAPAL
PRAZO PARA realização de eleições para a direcção das delegações e
para os secretariados dos núcleos da Secção Regional
Dada a abertura do ano lectivo e devido ao interesse demonstrado por
escolas e faculdades, a exposição Reunião de Obra Norte #003, sob o tema
APRESENTAÇÃO DE do Sul o processo eleitoral decorrerá de acordo com o
calendário anunciado e publicado no Boletim:
Indústria e dedicada à obra da Unidade Industrial Inapal Plásticos,
RECLAMAÇÕES (DATA-LIMITE): Lisboa, 1 de Setembro de 2006
Autoeuropa, Palmela, da autoria de Francisco Vieira de Campos, será
prolongada até ao próximo dia 21 de Outubro, Sábado. A próxima exposição
27 DEZ. 2006 LEONOR CINTRA GOMES
PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO REGIONAL DO SUL
Reunião de Obra Norte #004, sob o tema Habitação Colectiva, dedicado
à obra Conjunto Habitacional da Bouça, Porto, da autoria de Álvaro Siza
DA ORDEM DOS ARQUITECTOS
Vieira com António Madureira, será inaugurada no dia 30 de Outubro,
TOMADA DE POSSE
Rita Palma

segunda-feira, às 18h, sempre no Museu dos Transportes e Comunicações,


1.ª QUINZENA DE JANEIRO Alfândega, no Porto.
OUTUBRO 2006
03 ARQUITECTOS

REGULAMENTO
APROVADO NA GENERALIDADE NA 24.ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CDN, A 18 DE JULHO
2006; APRECIADO PELO CONSELHO NACIONAL DE DELEGADOS, A 21 DE JULHO 2006
E APROVADO EM VOTAÇÃO FINAL GLOBAL NA 25.ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CDN,
A 12 DE SETEMBRO 2006. DISPONÍVEL EM WWW.ORDEMDOSARQUITECTOS.PT

ÍNDICE DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS


DE INSCRIÇÃO ARTIGO 2.º INSCRIÇÃO
Preâmbulo
Definições e abreviaturas
Para efeitos do presente diploma, consideram-se as seguintes
definições e abreviaturas:
DE MEMBROS EFECTIVOS
1. Podem inscrever-se como membros efectivos os cidadãos portugue-
Artigo 1.º Objecto e campo de aplicação INSCRIÇÃO – consiste no procedimento necessário à inscrição como
ses, assim como os nacionais de outros Estados membros da UE, titu-
Artigo 2.º Inscrição de Membros Efectivos membro da Ordem dos Arquitectos (adiante abreviadamente
lares dos seguintes graus académicos, reconhecidos nos termos da
Artigo 3.º Inscrição de Membros Extraordinários Estagiários designada por OA), conferindo o direito a participar na vida da ins-
legislação portuguesa e do Estatuto:
Artigo 4.º Inscrição temporária tituição, ficando sujeito a obrigações e beneficiando dos respecti-
A) Licenciatura ou diploma equivalente no domínio da arquitectura,
Artigo 5.º Reinscrição vos direitos e regalias.
homologados em data anterior à entrada em vigor do DL n.º 74/2006,
Artigo 6.º Provedor do Estagiário REGISTO – consiste na atribuição, pelos órgãos competentes, de um
de 24 de Março;
Artigo 7.º Competências e Recursos número de registo na OA, procedimento indispensável para que
B) Mestre em arquitectura, conforme o DL n.º 74/2006, de 24 de Março;
Artigo 8.º Pagamentos um Membro Efectivo possa usar o título profissional e exercer a
C) Título de formação em Arquitectura inscrito na Directiva Europeia
Artigo 9.º Disposições finais e transitórias profissão de arquitecto.
2005/36/CE, de 7 de Setembro, nos termos definidos na Secção 8 –
Anexos GRAU ACADÉMICO – Licenciatura ou diploma equivalente no domínio
Arquitecto
Anexo I | Tramitação da arquitectura, homologados em data anterior à entrada em
2. Os nacionais de Estados não pertencentes à UE, em situação de per-
Capítulo 1 – Candidatura a Membro Efectivo da OA vigor do DL n.º 74/2006, de 24 de Março; grau de Mestre em
manência regular, podem inscrever-se na OA desde que se observem
Capítulo 1.1 – Inscrição através de Estágio Profissional Arquitectura, conforme DL n.º 74/2006; título de formação em
uma das seguintes condições:
Capítulo 1.2 – Inscrição através de Avaliação Curricular arquitectura inscrito na Directiva Europeia 2005/36/CE, de 7 de
A) Disponham de grau académico conforme disposto no n.º 1 do pre-
Capítulo 1.3 – Inscrição de profissionais de outros Estados Setembro, nos termos definidos na Secção 8 – Arquitecto.
sente artigo;
Capítulo 2 – Candidatura a Inscrição Temporária CANDIDATO À INSCRIÇÃO – titular de grau académico, reconhecido nos
B) Obtenham a equiparação do seu diploma nos termos da legislação
Anexo II | Estágio Profissional termos legais e do Estatuto da OA (adiante abreviadamente desig-
em vigor.
Capítulo 1 – Experiência Profissional nado por Estatuto), que pretende a inscrição como Membro
3. A inscrição como membro da OA processa-se através de uma propos-
Capítulo 1.1 – Formação em Estatuto e Deontologia Efectivo nos termos deste regulamento.
ta apresentada pelo candidato à Secção Regional da sua área de resi-
Capítulo 1.2 – Formação Profissional MEMBRO ESTAGIÁRIO – titular de grau académico, reconhecido nos ter-
dência.
Capítulo 1.3 – Conclusão do Estágio Profissional mos legais e do Estatuto, aceite como candidato à OA e que se
4. Aos candidatos será exigida a realização de um estágio profissional,
Anexo III | Avaliação Curricular encontra a executar o estágio profissional nos termos do art.º 3.º
constituído por experiência profissional, formação profissional e for-
Anexo IV | Constituição e competência de Comissões do presente regulamento.
mação em Estatuto e Deontologia, nos termos descritos no Anexo II.
MEMBRO EFECTIVO – titular de grau académico, reconhecido nos ter-
5. Os candidatos à OA, titulares de licenciatura em arquitectura ou
PREÂMBULO mos legais e do Estatuto, inscrito e registado na OA, estando auto-
rizado ao uso do título profissional de arquitecto.
diploma equivalente obtido antes da entrada em vigor do Estatuto e
Desde a aprovação do Regulamento Interno de Admissão (RIA) em que nessa qualidade tenham exercido a actividade profissional em
PATRONO – Membro Efectivo da OA inscrito há pelo menos cinco
2001, foram admitidos 3.500 novos membros (26% do total da Portugal, poderão sujeitar-se a uma avaliação curricular, em alternati-
anos, no pleno usufruto dos seus direitos, que assume perante a
classe) na Ordem dos Arquitectos (OA). Mas muita coisa mudou va ao estágio profissional, nos termos descritos no Anexo III.
OA a orientação de Estágios Profissionais, no máximo de três em
desde que foi aprovado o RIA. Os processos de reconhecimento e 6. Os candidatos que exerçam a profissão noutro Estado membro da UE
simultâneo.
acreditação de cursos levados a cabo permitiram subir o nível de são dispensados do estágio profissional desde que apresentem ates-
ESTÁGIO PROFISSIONAL – período destinado à formação profissional,
exigência curricular, mas não se traduziram numa sistemática tado comprovativo do registo como arquitecto emitido pela autorida-
formação em Estatuto e Deontologia e aquisição de experiência
inclusão dos cursos portugueses na lista anexa à Directiva de competente do Estado de proveniência, e comprovem experiência
profissional que habilita o Membro Estagiário para o desempenho
Arquitectos. profissional de doze meses após inscrição.
autónomo dos actos próprios da profissão (ver Anexo II).
Entretanto, foi alterado o contexto nacional e europeu por várias 7. Aos candidatos que exerçam a profissão de arquitecto num Estado
ENTIDADE DE ACOLHIMENTO – pessoa singular ou colectiva, pública, pri-
disposições legais: a Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto (segunda não pertencente à UE pode ser aplicado o disposto no n.º 6 do presen-
vada ou mista, nacional ou de outro Estado, que, desenvolvendo
alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo e primeira altera- te artigo, em caso de reciprocidade entre organizações profissionais
actividades em domínios relacionados com os actos próprios da
ção à Lei de Bases do Financiamento do Ensino Superior); a congéneres da OA ou prevista em Acordos que vinculem o Estado
profissão de arquitecto (art.º 42.º do Estatuto), aceita acolher
Directiva n.º 2005/36/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, Português.
Estágios da OA e certifica essa aceitação.
de 7 de Setembro, relativa ao reconhecimento das qualificações 8. Aos candidatos referidos nos n.º 5, 6 e 7 do presente artigo poderá
AVALIAÇÃO CURRICULAR – avaliação da experiência profissional no
profissionais (que substitui a anterior Directiva Arquitectos); e o ser exigida formação em Estatuto e Deontologia.
âmbito dos actos próprios da profissão de um candidato à inscri-
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, relativo aos graus acadé-
ção, como alternativa excepcional à realização do Estágio
micos e diplomas do Ensino Superior. O reconhecimento pelo
Governo de que lhe cabe dar cumprimento à Directiva Arquitectos
Profissional (ver Anexo III). ARTIGO 3.º INSCRIÇÃO DE MEMBROS
e o objectivo, previsto no Decreto-Lei n.º 74/2006, de criar um sis-
PROVEDOR DO ESTAGIÁRIO – O Provedor do Estagiário (adiante abrevia-
damente designado por Provedor) é o Membro da OA, com estatu-
EXTRAORDINÁRIOS ESTAGIÁRIOS
tema nacional de avaliação dos diplomas de ensino superior deter- 1. Todos os candidatos à OA, a quem seja exigido fazer estágio pro-
to independente dos órgãos sociais da OA, que tem por funções
minam um quadro que nos permite encarar a aprovação do fissional no âmbito do artigo anterior, serão inscritos como mem-
principais a defesa dos direitos e deveres dos membros extraordi-
Regulamento de Inscrição como uma verdadeira reforma e não bros extraordinários estagiários (adiante abreviadamente desig-
nários estagiários e dos patronos.
como um simples somatório de ajustamentos. nados por estagiários).
A partir do momento em que o Estado português assume as suas 2. A inscrição dos estagiários é competência dos CDR, por propos-
CND – CONSELHO NACIONAL DE DELEGADOS
obrigações na regulação do Ensino Superior em Portugal, a OA ta dos CRA.
CDN – CONSELHO DIRECTIVO NACIONAL
deverá concentrar-se no que só a ela compete – ou seja, no apoio 3. Os estagiários têm direito a um seguro profissional assegurado
CDR – CONSELHOS DIRECTIVOS REGIONAIS
à qualificação dos membros e candidatos a membros – e não no pela OA, durante doze meses continuados, para o estágio profis-
CNA – CONSELHO NACIONAL DE ADMISSÃO
desempenho de tarefas que deverão caber ao Estado e às sional realizado em território nacional.
CRA – CONSELHOS REGIONAIS DE ADMISSÃO
Universidades, como sejam a avaliação de cursos e a verificação
OA – ORDEM DOS ARQUITECTOS
dos conhecimentos académicos detidos pelos licenciados. Por
isso pomos termo ao sistema de reconhecimento e acreditação de
ARTIGO 4.º INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA
cursos até agora desenvolvido pela OA, o qual deverá ser substitu- ARTIGO 1.º OBJECTO E CAMPO 1. Para a simples prestação de serviços em Portugal, sem estabe-
lecimento e por tempo limitado, poderá ser autorizada pelo CDN
ído pela participação da OA no novo sistema nacional de avaliação
dos diplomas do Ensino Superior. Por isso também pomos termo à
DE APLICAÇÃO uma inscrição temporária na OA a nacionais de Estados membros
1. O presente regulamento estabelece as regras a observar na ins- da UE, desde que possuam diploma, certificado ou outro título
exigência de uma prova de admissão. O acento tónico do processo
crição à Ordem dos Arquitectos (adiante abreviadamente designa- abrangido pela Directiva 2005/36/CE, de 7 de Setembro, e exerçam
de admissão passa assim para a melhoria da formação profissio-
da por OA), nos termos do Estatuto da OA (adiante designado por legalmente a actividade no país de proveniência.
nalizante e para o maior apoio à realização dos estágios.
Estatuto) e da legislação. 2. A prestação de serviços é regida pelas disposições constantes
É esse o objectivo principal do novo modelo de admissão configu-
2. As disposições regulamentares, contidas nos Anexos I a IV, sobre tra- dos artigos 5.º e 6.º da Directiva 2005/36/CE, de 7 de Setembro.
rado neste Regulamento: preparar os recém-licenciados para a
mitação, estágio profissional, avaliação curricular, constituição e com- 3. A inscrição temporária, com a validade de um ano, durará ape-
entrada na vida profissional e associativa.
petência de comissões, fazem parte integrante deste regulamento. nas enquanto o interessado exerce a actividade de prestação de
3. Caberá ao CDN, sob proposta do CNA, a aprovação da documen- serviços em território português para a intervenção objecto da
tação de apoio necessária à aplicação deste regulamento. declaração prévia a que se refere o artigo 7.º da Directiva
4. No máximo até três anos após a entrada em vigor do presente 2005/36/CE, de 7 de Setembro, podendo ser renovada mediante
regulamento, o CNA procederá à sua análise, com base na expe- requerimento do interessado.
riência adquirida e, se necessário, apresentar ao CDN propostas 4. O disposto neste artigo pode ser aplicado a provenientes de
de alteração. outros Estados, após apreciação, caso a caso.
OUTUBRO 2006
04 ARQUITECTOS

ARTIGO 5.º REINSCRIÇÃO ARTIGO 8.º PAGAMENTOS 3. Os candidatos inscritos a estágio profissional são admitidos
como membros extraordinários, categoria de arquitectos-estagiá-
1. O pedido de reinscrição como membro efectivo da OA processa- 1. Os candidatos que pretendam inscrever-se como estagiários
rios (adiante designados por estagiários) durante o período de
-se através de uma proposta apresentada pelo candidato à Secção ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa de estágio, que inclui os
duração do estágio profissional.
Regional da sua área de residência. custos da organização do processo de estágio profissional, um
4. Os CRA divulgarão em cada época de inscrição a lista dos esta-
2. A reinscrição aplica-se às pessoas cujo registo tenha sido cance- seguro profissional e formação em Estatuto e Deontologia.
giários, da qual constará, para além do nome dos candidatos, as
lado. 2. Os candidatos que frequentem as acções de formação profissio-
datas previstas para o início e a conclusão dos respectivos está-
3. A reinscrição como membro efectivo implica o pagamento do nal organizadas pela OA, ficam sujeitos ao respectivo pagamento.
gios profissionais.
valor correspondente à taxa de inscrição, à qual deve ser acrescida 3. Os estagiários estão dispensados do pagamento de quotização
5. O candidato deverá proceder ao pagamento da taxa de estágio,
a quotização em falta, com o valor limite máximo de um ano de anual.
conforme previsto no n.º 1 do art.º 8.º do Regulamento de
quotização à data em que é pedida a reinscrição. 4. Os candidatos à admissão, nos termos dos n.º 5, 6 e 7 do art.º 2.º,
Inscrição.
ficam sujeitos ao pagamento de uma taxa de verificação de expe-

ARTIGO 6.º PROVEDOR DO ESTAGIÁRIO riência profissional, que inclui os custos de organização do proces-
so e formação em Estatuto e Deontologia. CAPÍTULO 1.2 INSCRIÇÃO ATRAVÉS
1. O Provedor do Estagiário (adiante abreviadamente designado
por Provedor) é o Membro da OA, com estatuto independente dos
5. A inscrição como membro efectivo implica o pagamento de uma
taxa de inscrição.
DE AVALIAÇÃO CURRICULAR
órgãos sociais da OA, que tem por funções principais a defesa dos 1. Para formalizar a inscrição através de avaliação curricular, con-
6. Os candidatos à inscrição temporária ficam sujeitos ao paga-
direitos e deveres dos estagiários e dos patronos. forme o disposto no n.º 5 do art.º 2.º, o candidato deverá entregar
mento de uma taxa de inscrição temporária.
2. O CDN regulará, no prazo de noventa dias, os poderes, as atribui- na Secção Regional da sua área de residência a Ficha de Inscrição
7. A apresentação de reclamações, pedidos de informação ou
ções e competências do Provedor, bem como o respectivo modo de a Avaliação Curricular, devidamente preenchida, juntamente com a
recursos é passível de pagamento, reembolsável em caso de defe-
designação. seguinte documentação:
rimento.
A) Curriculum Vitae resumido, até duas páginas;
8. As taxas referidas são definidas anualmente pelo CDN, ouvidos
ARTIGO 7.º COMPETÊNCIAS E RECURSOS os CDR.
B) Declaração das entidades para que prestou serviço ou outro
comprovativo de desempenho dos actos próprios.
1. Na apreciação de qualquer requerimento referente ao processo 9. As taxas previstas nos n.º 1, 2 e 4 deste artigo são receita das
2. A aceitação dos pedidos de inscrição através de avaliação curri-
de inscrição na OA, serão cumpridos os princípios do Código do Secções Regionais.
cular implica:
Procedimento Administrativo (Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de 10. As taxas previstas nos n.º 5, 6 e 7 são receita do CDN.
A) A verificação do preenchimento de toda a documentação exigi-
Novembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei n.º 6/96,
da, pelos serviços competentes da respectiva Secção Regional em
de 31 de Janeiro), nomeadamente os respeitantes ao suprimento
de deficiências (artigo 76.º), à audiência dos interessados (artigos
ARTIGO 9.º que o candidato apresenta o pedido de avaliação curricular, no

100º a 104º), e ao direito de informação (artigos 61.º a 65.º). DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS acto da entrega da documentação;
B) A validação, pelo respectivo CRA, de toda a documentação exigi-
2. Quando o órgão instrutor do procedimento não for competente 1. A resolução de casos omissos neste regulamento será resolvida
da.
para a decisão final, elaborará um relatório indicando o pedido do pelo CDN, sob proposta do CNA, depois de ouvidos os CRA.
3. O candidato deverá proceder ao pagamento da taxa de verificação
interessado, o resumo do conteúdo do procedimento e formulan- 2. O presente regulamento entra em vigor no dia 2 de Outubro de
de experiência profissional, conforme previsto no n.º 4 do art.º 8.º.
do uma proposta de decisão, ao órgão competente, com as razões 2006.
de facto e de direito que a justificam. 3. Os candidatos cujo processo de admissão na OA esteja em curso
3. Compete aos CRA: no dia em que este regulamento entrar em vigor podem optar por CAPÍTULO 1.3 INSCRIÇÃO DE
A) Organizar e validar os processos de estágio profissional, em con-
formidade com os critérios aprovados;
concluir o processo ao abrigo do regulamento anterior, ou segun-
do o regulamento actual.
PROFISSIONAIS DE OUTROS ESTADOS
1. Para formalizar a inscrição, conforme o disposto nos n.º 6 e 7 do
B) Deliberar sobre a avaliação curricular, de acordo com o n.º 5 do
art.º 2.º, o candidato deverá entregar na Secção Regional da sua
art.º 2.º;
C) Verificar as condições de inscrição de candidatos de outros
ANEXOS
DOCUMENTO APROVADO NA 25.ª REUNIÃO PLENÁRIA DO CDN, EM
área de residência a Ficha de Inscrição a Avaliação Curricular, devi-
damente preenchida, juntamente com a seguinte documentação
Estados da UE e não pertencentes à UE;
12 DE SETEMBRO 2006 em português, ou tradução oficial, sob a forma de original ou cópia
D) Deliberar da exigência de formação em Estatuto e Deontologia,
autenticada a partir do original:
conforme n.º 8 do art.º 2.º.
4. Compete aos CDR: ANEXO I TRAMITAÇÃO A) Curriculum Vitae resumido, até duas páginas, para arquivo no
processo de inscrição;
A) Admitir a inscrição de membros residentes na área da respecti-
va região;
CAPÍTULO 1 CANDIDATURA A MEMBRO B) Declaração da entidade competente do país de proveniência,

B) Admitir a inscrição de estagiários na área da respectiva região; EFECTIVO DA OA comprovativa do exercício legal de actividade profissional de
arquitecto, indicando a respectiva data de registo.
C) Enviar ao CDN a lista de todos os membros inscritos, para efeitos 1. Para formalizar a candidatura a membro efectivo, o candidato
2. A aceitação dos pedidos de inscrição de candidatos que exerçam
de registo e autorização do uso do título profissional; deverá preencher a Ficha de Candidatura existente na Secção
a profissão noutro Estado implica:
D) Prestar serviços aos estagiários; Regional da sua área de residência e juntar os seguintes documen-
A) A verificação do preenchimento de toda a documentação exigi-
E) Certificar a inscrição dos arquitectos; tos em português, ou tradução oficial, sob a forma de original ou
da, pelos serviços competentes da respectiva Secção Regional em
F) Assegurar as condições necessárias à prossecução das obriga- cópia autenticada a partir do original:
que o candidato apresenta o pedido de inscrição, no acto da entre-
ções dos CRA. A) 1 Fotografia;
ga da documentação;
5. Compete ao CNA: B) Bilhete de Identidade ou documento equivalente;
B) A verificação do cumprimento das condições exigidas no que
A) Julgar os recursos em matéria de admissão dos CRA; C) Número de Identificação Fiscal;
respeita ao exercício profissional e necessidade de frequência da
B) Propor, ouvidos os CRA, o âmbito, os critérios de verificação e D) Certificado de grau académico, reconhecido nos termos da legis-
formação em Estatuto e Deontologia, conforme previsto no n.º 8
validação do estágio profissional, incluindo a experiência profissio- lação portuguesa e do Estatuto, conforme disposto no art.º 2.º;
do art.º 2.º. Esta apreciação é da competência do respectivo CRA;
nal, a formação profissional e a formação em Estatuto e E) Comprovativo de residência;
C) A validação, pelo CDN, das decisões do CRA.
Deontologia. F) Autorização de permanência regular em Portugal (caso se apli-
3. O candidato deverá proceder ao pagamento da taxa de verificação
6. Compete ao CDN: que).
de experiência profissional, conforme previsto no n.º 4 do art.º 8.º.
A) Admitir a inscrição dos arquitectos e autorizar o uso do título 2. O candidato deverá preencher, de acordo com a sua situação, a
profissional; respectiva ficha de inscrição nos termos dos Capítulos 1.1, 1.2 e 1.3
B) Homologar, por proposta do CNA, o âmbito, os critérios de verifi-
cação e validação do estágio profissional, incluindo a experiência
do presente Anexo.
3. No acto da formalização da candidatura referida no número
CAPÍTULO 2 CANDIDATURA
profissional, a formação profissional e a formação em Estatuto e anterior, deverá ser facultada ao candidato toda a documentação A INSCRIÇÃO TEMPORÁRIA
Deontologia; necessária à futura instrução do processo. 1. Para formalizar a candidatura a inscrição temporária, conforme
C) Homologar, por proposta do CNA, os critérios de verificação e 4. O candidato deverá proceder ao pagamento da taxa de inscrição, o disposto no art.º 4.º do Regulamento de Inscrição, o candidato
validação da avaliação curricular; conforme previsto no n.º 5 do art.º 8.º do Regulamento de deverá preencher a Proposta de Inscrição Temporária existente na
D) Validar as condições de inscrição de candidatos de outros Inscrição. Secção Regional da área onde se situe a obra a desenvolver, e jun-
Estados da UE e não pertencentes à UE; tar os seguintes documentos em português, ou tradução oficial,
sob a forma de original ou cópia autenticada a partir do original:
E) Deliberar sobre a inscrição temporária prevista no art.º 4.º;
F) Assegurar as condições necessárias à prossecução das obriga-
CAPÍTULO 1.1 INSCRIÇÃO ATRAVÉS DE A) 1 Fotografia;
ções do CNA; ESTÁGIO PROFISSIONAL B) Bilhete de Identidade ou documento equivalente;
C) Número de Identificação Fiscal;
G) Assegurar as condições necessárias à prossecução das obriga- 1. Para formalizar a inscrição através de estágio profissional, con-
ções do Provedor. forme o disposto no n.º 4 do art.º 2.º do Regulamento de Inscrição, D) Certificado de grau académico, reconhecido nos termos da legis-
7. Compete ao Conselho Nacional de Delegados decidir os recursos o candidato deverá entregar na Secção Regional da sua área de lação portuguesa e do Estatuto, conforme disposto no art.º 2.º;
interpostos das deliberações dos CDR e do CDN. residência a Ficha de Inscrição a Estágio Profissional, devidamen- E) Comprovativo de exercício legal de actividade profissional de
te preenchida. arquitecto.
2. A aceitação dos pedidos de inscrição a estágio profissional implica: 2. A aceitação dos pedidos de inscrição temporária implica:
A) A verificação do preenchimento de toda a documentação exigi- A) A verificação do preenchimento de toda a documentação exigi-
da, pelos serviços competentes da respectiva Secção Regional em da, pelos serviços competentes da respectiva Secção Regional em
que o candidato apresenta o pedido de inscrição a estágio profis- que o candidato apresenta a proposta de inscrição temporária, no
sional, no acto da entrega da documentação; acto da entrega da documentação;
B) A validação, pelo respectivo CRA, de toda a documentação exigida. B) A validação, pelo CDN, de toda a documentação exigida.
3. O candidato deverá proceder ao pagamento da taxa de inscrição
temporária, conforme previsto no n.º 6 do art.º 8.º.

OUTUBRO 2006
05 ARQUITECTOS

ANEXO II ESTÁGIO PROFISSIONAL


CAPÍTULO 1 EXPERIÊNCIA
4. A formação profissional será concluída com obtenção de certi-
ficado de frequência. PROVEDOR DO ESTAGIÁRIO
PROFISSIONAL
5. A frequência da formação profissional poderá ser realizada na
OA ou em Entidades de Formação Profissional certificadas, desde REGULAMENTO
que comprovem o cumprimento do programa e tempo de duração
1. A experiência profissional prevista no Estágio Profissional deve- Apreciado pelo Conselho Nacional de Delegados, em 7 de Janeiro 2006 e
mínimo, definido pelo CDN.
rá ser desenvolvida numa entidade de acolhimento, enquadrada 23 de Setembro 2006; aprovado pelo Conselho Nacional de Admissão, em
6. A organização e concretização da formação profissional na OA
na prática dos actos próprios da profissão, conforme definidos no 31 de Janeiro 2006 e aprovado pelo Conselho Directivo Nacional, em 12 de
são da competência dos CDR, em colaboração com os CRA, e deve-
Estatuto. Setembro 2006
rá ser calendarizada de forma a permitir a frequência e obtenção
2. A experiência profissional será orientada por um patrono, mem-
dos certificados durante o período de estágio profissional. PREÂMBULO
bro efectivo da OA inscrito há pelo menos cinco anos e no pleno
usufruto dos seus direitos. 1. Conforme previsto no artigo 3.º do Decreto Lei n.º 176/98, de 3 de Julho,
3. A experiência profissional terá uma duração entre nove e doze CAPÍTULO 1.3 que aprovou o Estatuto da Ordem dos Arquitectos, uma das atribuições
da Ordem dos Arquitectos (OA) é «contribuir para a defesa e promoção da
meses.
4. A contagem do período da experiência profissional terá início a
CONCLUSÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL arquitectura e zelar pela função social, dignidade e prestígio da profissão
1. Para formalizar a conclusão do estágio profissional o estagiário de arquitecto, promovendo a valorização profissional e científica dos
partir da data de homologação pelos CDR da Ficha de Inscrição a seus associados e a defesa dos respectivos princípios deontológicos».
deverá preencher a Ficha de Conclusão de Estágio Profissional
Estágio Profissional, validada pelos CRA, ou por data indicada 2. Este desígnio deve iniciar-se com os membros estagiários, devendo a OA
subscrita pelo patrono e juntar os seguintes documentos, sob a
desde que posterior à homologação. zelar pela eficácia da formação e da valorização profissional, bem como
forma de original ou cópia autenticada:
5. Os casos especiais conducentes a alterações à Ficha de acompanhar a evolução destes na admissão à OA como membros efectivos.
A) Declaração da entidade de acolhimento;
Inscrição a Estágio Profissional deverão ser remetidos aos res- 3. O Regulamento de Inscrição, aprovado na 24.ª reunião plenária do
B) Certificado de frequência com aprovação na formação em Conselho Directivo Nacional, em 18 de Julho de 2006, prevê a figura do
pectivos CRA, devidamente justificados e acompanhados de pare-
Estatuto e Deontologia; Provedor de Estágio, com estatuto independente dos órgãos sociais da
cer do patrono, para decisão sobre a sua aceitação.
C) Certificado (s) de frequência nos temas de formação profissio- OA, ao qual devem ser atribuídos poderes que lhe permitam zelar pelo
6. Em caso de recusa do pedido de alteração, o estagiário será
nal indicados na Ficha de Inscrição a Estágio Profissional. cumprimento das obrigações e garantir a eficácia dos direitos dos
notificado pelo CRA no prazo de dez dias úteis após a formulação
2. A aceitação dos pedidos de conclusão de estágio profissional patronos e dos membros estagiários e para o qual deverão ser
do pedido. Caso não haja imediata comunicação, em dez dias, pelo canalizadas as questões de formação, nomeadamente os problemas
implica:
estagiário da reposição das condições anteriores ou apresenta- decorrentes da aplicação do Regulamento de Inscrição.
A) A verificação do preenchimento de toda a documentação exigi-
ção de nova alteração conforme com as justificações da rejeição 4. O presente regulamento foi aprovado pelo Conselho Directivo Nacional,
da, pelos serviços competentes da respectiva Secção Regional em
anterior, a realização da experiência profissional ficará então ouvido o Conselho Nacional de Delegados e o Conselho Nacional de
que o candidato apresenta o pedido de inscrição a estágio profis-
dependente da apresentação de uma nova candidatura a estágio Admissão.
sional, no acto da entrega da documentação;
profissional.
B) A validação, pelo respectivo CRA, de toda a documentação exi- ARTIGO 1.º ATRIBUIÇÃO
7. Durante o desenvolvimento da experiência profissional, a alte-
gida. 1. O Provedor do Estagiário, a seguir designado por Provedor, é o Membro
ração da entidade de acolhimento deverá ser obrigatoriamente
3. Os estagiários com o estágio profissional concluído deverão ser da Ordem dos Arquitectos (OA), com estatuto independente dos órgãos
comunicada ao respectivo CRA, acompanhada de parecer do
inscritos e registados no prazo máximo de noventa dias sobre a sociais da OA, que tem por funções principais a defesa dos direitos e
patrono. No caso de o patrono dar parecer desfavorável devida-
data de aceitação. deveres dos membros extraordinários estagiários, a seguir designados
mente justificado, o CRA poderá decidir pela anulação da expe- por estagiários, e dos patronos.
riência profissional em curso. 2. O Provedor zelará pela boa relação entre o estagiário e o patrono bem
8. A alteração de patrono conduzirá à anulação da experiência ANEXO III AVALIAÇÃO CURRICULAR como pelo cumprimento das disposições do Regulamento de Inscrição
profissional em curso e o estagiário poderá apresentar uma nova 1. Os candidatos à avaliação curricular, abrangidos pelo disposto da OA.
candidatura a estágio profissional no próximo período fixado para no n.º 5 do art.º 2.º, do Regulamento de Inscrição, terão de com- 3. O Provedor zelará pela função social, dignidade e prestígio da profissão
o efeito. Excepcionalmente, quando existir impossibilidade efecti- provar o exercício da actividade profissional continuada de, pelo de arquitecto, recebendo as observações, sugestões e reclamações dos
va e comprovada do patrono em acompanhar a experiência profis- menos, doze meses. membros efectivos, estagiários e patronos, encaminhando-as para os
sional, por motivo de força maior aceite pelo CRA, o estagiário 2. Aos candidatos que pretendam a inscrição através de avaliação órgãos sociais da OA competentes.
pode, mediante comunicação ao respectivo CRA, ser autorizado a curricular poderá ser exigida a frequência da formação em
ARTIGO 2.º ÂMBITO DA ACTUAÇÃO
alterar o patrono. Estatuto e Deontologia prevista no Anexo II, Capítulo 1.1, quando
1. A acção do Provedor é exercida no âmbito das relações mantidas entre
a apreciação da Ficha de Inscrição a Avaliação Curricular assim o patrono, estagiário, entidade de acolhimento e OA.
CAPÍTULO 1.1 FORMAÇÃO EM ESTATUTO aconselhar.
3. Após análise da documentação, o CRA delibera sobre o deferi-
2. O âmbito de actuação do Provedor pode ainda incidir em relações
estabelecidas pelo estagiário com quaisquer outras entidades, públicas
E DEONTOLOGIA mento, ou não, dos pedidos de inscrição através de avaliação ou privadas, no âmbito do processo de inscrição à OA.
1. A formação em Estatuto e Deontologia prevista no estágio pro- curricular, a exigência da frequência da formação em Estatuto e
fissional deverá constituir-se na obtenção de conhecimentos Deontologia, ou a necessidade de nova documentação, recorren- ARTIGO 3.º DESIGNAÇÃO
através da frequência obrigatória e com aproveitamento de for- do a audiência do candidato para esclarecimento quando neces- 1. O Provedor é designado pelo Conselho Directivo Nacional por
mação sobre o Estatuto e Deontologia Profissional. sário. deliberação em reunião plenária deste órgão.
2. A designação recairá em arquitecto que goze dos plenos direitos
2. Ao tema da formação em Estatuto e Deontologia corresponde- Essa deliberação terá de ser fundamentada com base na docu-
enquanto membro efectivo da OA.
rá um programa base e tempo de duração mínimo, a aprovar pelo mentação e informação apresentada na Ficha de Inscrição a
3. O Provedor não poderá exercer funções como patrono de estagiários.
CDN, por proposta do CNA; Avaliação Curricular. 4. O Provedor toma posse aquando do início do mandato do Conselho
3. A frequência da formação em Estatuto e Deontologia deverá ser 4. Caso seja exigida a frequência da formação em Estatuto e Directivo Nacional da OA.
realizada exclusivamente na OA. Deontologia, o candidato poderá inscrever-se e frequentar a for-
4. A formação em Estatuto e Deontologia será concluída com a mação em Estatuto e Deontologia, no próximo período fixado para ARTIGO 4.º MANDATO
verificação dos conhecimentos do enquadramento legal e deon- o efeito. 1. A duração do mandato do Provedor é igual à dos órgãos sociais.
tológico do exercício da actividade profissional. 5. Caso seja exigida nova documentação, esta deverá ser entregue 2. O Provedor pode receber remuneração equivalente à dos órgãos
5. Os estagiários que não obtenham aproveitamento nos conheci- na secretaria da respectiva Secção Regional, sendo posterior- executivos, desde que a remuneração seja inscrita no orçamento em verba
mentos referidos no número anterior poderão reinscrever-se na mente avaliada pelo CRA. própria, conforme previsto no n.º 3 do art.º 10.º do Estatuto da OA.
formação em Estatuto e Deontologia, no próximo período fixado 6. Em caso de indeferimento o candidato poderá inscrever-se
ARTIGO 5.º COMPETÊNCIA
para o efeito. através de Estágio Profissional.
1. Ao Provedor compete:
6. A reinscrição na formação em Estatuto e Deontologia implica o 7. Os candidatos com o processo de avaliação curricular concluído A) Zelar pelo bom relacionamento entre patrono e estagiário;
pagamento de uma taxa própria. deverão ser inscritos e registados no prazo máximo de noventa B) Zelar pelo cumprimento dos direitos e deveres previstos no
7. A organização e concretização da formação em Estatuto e dias sobre a data de aceitação. Regulamento de Inscrição da OA;
Deontologia são da competência dos CDR, em colaboração com os C) Aconselhar os estagiários em matéria de cumprimento do
CRA, e deve ser calendarizada de forma a permitir a sua frequên-
cia durante o período de estágio profissional.
ANEXO IV CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA Regulamento de Inscrição da OA;
D) Fazer a ligação da OA com os estagiários, avaliando a evolução da sua
DE COMISSÕES formação ao longo do estágio, as observações e as sugestões destes,
produzindo em consequência recomendações internas para o Conselho
CAPÍTULO 1.2 FORMAÇÃO 1. O CNA e os CRA poderão constituir Comissões ou nomear
Relatores com objectivos e tarefas específicas no âmbito do Nacional de Admissão;
PROFISSIONAL Regulamento de Inscrição, caso se verifique necessário, para
E) Dirigir recomendações aos órgãos sociais competentes com vista à
correcção de práticas incorrectas ou que coloquem em causa os direitos e
1. A formação profissional prevista no estágio profissional consis- auxiliar a prossecução das suas obrigações.
deveres já previstos, quer para os estagiários, quer para os patronos;
te na obtenção dos conhecimentos considerados essenciais para 2. Para os efeitos previstos no Anexo I, Capítulo 1.2 - Inscrição F) Emitir pareceres quando solicitados, quer pelo Conselho Directivo
um correcto desempenho da profissão e o assegurar de um melhor através de Avaliação Curricular, n.º 2, alínea b), os CRA poderão Nacional, quer pelos membros da OA, com vista à correcta formação do
serviço público pelos arquitectos. constituir Comissões de Apreciação. estagiário e à dignificação da profissão do arquitecto.
2. O programa de formação profissional é anualmente definido 3. Apenas membros efectivos com pelo menos cinco anos de ins- 2. O Provedor poderá recomendar a celebração de protocolos com
pelo CDN, atendendo à sua aplicação no desempenho dos actos crição na OA poderão integrar a constituição de Comissões de instituições e a realização de iniciativas ou quaisquer outras acções com
próprios, a defesa do cidadão e os novos interesses por parte da Apreciação referidas neste anexo. vista à formação dos estagiários.
sociedade e da profissão. 4. Não devem integrar a constituição de Comissões de Apreciação,
3. Para além das formações obrigatórias em termos previamente membros dos órgãos sociais da OA em efectividade de funções. ARTIGO 6.º CASOS OMISSOS
Em todos os casos omissos aplicam-se as disposições constantes do
definidos, poderão ser aceites formações facultativas escolhidas 5. As Comissões de Apreciação serão constituídas por três ele-
Regulamento de Deontologia e do Regulamento de Inscrição.
pelos estagiários em áreas do seu interesse. As formações facul- mentos, por proposta dos CRA e homologadas pelos CDR.
tativas deverão ser validadas pelos CRA, atendendo ao programa 6. As Comissões de Apreciação serão remuneradas nos termos e ARTIGO 7.º ENTRADA EM VIGOR
anual de formação profissional aprovado. condições definidos anualmente pelo CDN. O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua
publicação no Boletim da OA.

OUTUBRO 2006
06 ARQUITECTOS

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FA-UTL). (Rato) pelos arquitectos João Pedro obra incluída na exposição, que dará a conhecer o seu trabalho aos visitantes da exposição.
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No penúltimo dia da exposição uma mesa-redonda com José António Bandeirinha, Diogo
HABITAR PORTUGAL 2003/2005 LISBOA COLÓQUIO Contactos e marcações – Lopes e Axel Sowa (editor da revista francesa «Architectures d’Aujourd’hui») irá debater a
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os seus dois livros, «O arquitecto e do tacto, do cheiro e através ... da audição». Este programa repete a 4 e 18 de Novembro
outras imperfeições» e «A cidade
(Informações – Serviço Educativo do CCB, Tel. 213 612 800).
OUTUBRO 2006
07 ARQUITECTOS

AGENDAOUTUBRO
CONCURSOS FORMAÇÃO
CONTÍNUA
30
PORTO INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO V BIENAL A DECORRER Mendes Ribeiro, o júri, composto
ainda por Inês Moreira, Filipe
Alarcão, Paulo Bago D’Uva e Luís
A SUL
Arq. Sílvia Leiria Viegas
ACÇÃO DE FORMAÇÃO
RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL
EM PREPARAÇÃO
REUNIÃO DE OBRA #004
HABITAÇÃO COLECTIVA
COOPERATIVA DAS ÁGUAS
IBERO-AMERICANA PRÉMIO THYSSENKRUPP
ARQUITECTURA 2007
Aguiar (representante da
OutrosMercadus), atribuiu uma
Tel. 213 241 140/77
secretaria2@oasrs.org
www.oasrs.org
Recorde-se que foi publicado
a 6 de Setembro, o Decreto-Lei
FÉRREAS
de Álvaro Siza Vieira com António
DE ARQUITECTURA Inscrições até 30 de Outubro
Consulta do regulamento e
menção honrosa à obra «Caixa para
Guardar o Vazio», da artista ACÇÃO DE FORMAÇÃO
n.º 180/2006, que altera o regime
jurídico da REN. Esta é a quinta
Madureira. Auditório do Museu dos
Transportes e Comunicações,
E URBANISMO download da ficha de inscrição
www.thyssenkrupp-
arquitectura.com
plástica Fernanda Fragateiro e
outras duas menções às obras
REABILITAÇÃO URBANA
13 E 14 DEZEMBRO
alteração após a publicação do
diploma de 1990 (Decreto-Lei
Alfândega, 18h. Dias úteis, 10-12h
e 14-18h; sábado e domingo, 15- MONTEVIDEO, 2006
O Estádio Municipal de Braga de CONCURSO INTERNACIONAL DE
«Moda Lisboa 2005» da autoria do
arquitecto José Adrião e «Metaflux:
duas gerações na arquitectura
O evento será complementado,
em 2007, com uma nova acção
n.º 93/90), que define aquele
regime.
19h. Encerra às segundas. de formação sobre Sociedades
Eduardo Souto de Moura, o Centro IDEIAS VALÊNCIA DEL MAR –
Até 5 Dezembro
de Artes de Sines de Manuel e MARINA REAL JUAN CARLOS I
portuguesa recente/Bienal de
Veneza 2004» da autoria de [a]
de Reabilitação Urbana.
Formadores : Arquitectos
A NORTE
Francisco Aires Mateus, o Centro Inscrições on-line até às 14 horas Teresa Cálix, Bárbara Belo
MATOSINHOS CONFERÊNCIA + ainda arquitectura, lda, dos
(hora de Valência) de 31 de Outubro José Aguiar e Ana Pinho e Catarina Cadima
ABERTURA DA 2.ª EDIÇÃO Cultural Casa das Mudas da arquitectos Luís Tavares Pereira e
www.valencia2007.com Programa Tel. 222 074 250/51
PRÉMIO FERNANDO TÁVORA Calheta/Madeira de Paulo David e a Guiomar Rosa com Pedro Gadanho. formacao@oasrn.org | global@oasrn.org
Dia 1 – Princípios teóricos
Salão Nobre da Câmara Municipal Unidade Industrial Inapal Plásticos A esta 1.ª edição do Prémio
CONCURSO ECO-BARRIOS 2006 – O património arquitectónico e a
de Matosinhos, 21h30 em Palmela de Francisco Vieira de OutrosMercadus concorreram 37 OFICINA DE TRABALHO
Envio das propostas até 17 de problemática da sua conservação
Conferência do arquitecto Nelson Campos (escritório Menos é Mais) propostas, consideradas pelo júri ECO-EFICIÊNCIA
Novembro – A Reabilitação urbana hoje:
Jorge Amorim Mota, vencedor da são as obras portuguesas que de «grande qualidade e – DA LINHA AO CÍRCULO
ecobarrios06@arquinex.es Para quê? Porquê? Como?
integram o conjunto das 30 diversidade». Os prémios serão
1.ª edição, e anúncio público da
escolhidas para a Exposição e www.cscae.com entregues em cerimónia pública,
– A Reabilitação Urbana em 16, 17 E 18 NOVEMBRO
constituição do júri e abertura da Portugal
2.ª edição do Prémio. Catálogo da V Bienal Ibero- estando prevista ainda a realização
Americana de Arquitectura e PRÉMIO INTERNACIONAL DE Dia 2 – Experiência nacional LEGISLAÇÃO NA PRÁTICA
Uma iniciativa com o apoio de um exposição dos trabalhos e de
Urbanismo. Serão, assim, as obras ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL – Apresentação de uma PROFISSIONAL
institucional Câmara Municipal de uma publicação monográfica do
«FASSA BORTOLO» 2007 intervenção, seguida de visita sessão 1
Matosinhos e o patrocínio portuguesas candidatas ao Prémio prémio.
Inscrições até 31 do Dezembro à Unidade de Projecto do Castelo, Relação contratual com o cliente
BARCLAYS e ENOR de Melhor Obra Ibero-Americana de
www.premioarchitettura.it em Lisboa na elaboração de projecto de
Arquitectura e Urbanismo 2006. PRÉMIO INTERNACIONAL DE
Arquitectura
Estas obras integravam a lista de 20 ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL
4 NOVEMBRO portuguesas – escolhidas a partir «FASSA BORTOLO» 2006
ACÇÃO DE FORMAÇÃO 8 NOVEMBRO
REDE ECOLÓGICA www.oasrn.org/formacao.php?inf=
LISBOA VISITA GUIADA + CONFERÊNCIA
CICLO ARQUITECTURAS
das 46 que se apresentaram a
concurso – indicada pela comissão
RESULTADOS O projecto «Jardim de Infância
Popular do Cacém», dos
METROPOLITANA continua&id=6
ARMANDO RABAÇA (Comissário EM PREPARAÇÃO sessão 2
de selecção portuguesa, constituída PRÉMIO OUTROSMERCADUS'06 arquitectos Nadir Bonaccorso e
da região Centro) A acção será conduzida pelo Regime Jurídico da Urbanização
por João Belo Rodeia (delegado O projecto da exposição «M-City. Sónia Silva, foi distinguido com
e CAMILO CORTESÃO, MERCÊS VIEIRA arquitecto paisagista Hipólito e Edificação
português da BIAU 2006), Ricardo European CityEscapes» 2005 de uma menção especial do Júri que
E JOÃO NUNES Bettencourt. 15 NOVEMBRO
Carvalho (co-director do Jornal José Pedro Sousa e Marta Malé- elogiou o convincente resultado
(Parque Verde do Mondego) sessão 3
Arquitectos) e Tiago Mota Saraiva Alemany foi o vencedor da primeira arquitectónico, conciliando
Centro de Exposições do CCB, às 15 Direito de Autor do arquitecto
(membro do Conselho Directivo edição do Prémio contemporaneidade formal com
e às 16h30. No âmbito da exposição 22 NOVEMBRO
Nacional da OA e respectivo OutrosMercadus’06, sustentabilidade - ventilação
Habitar Portugal 2003/2005. sessão 4
responsável pelos Concursos e Arquitectura/Espaços Efémeros, natural, reutilização da água da
Desenho Universal e Acessibilidade
Prémios). O júri internacional que promovido pela empresa chuva, controlo dos aspectos
PORTO VISITA GUIADA + LANCHE + 29 NOVEMBRO
seleccionou as 30 obras ibero- OutrosMercadus e organizado pela térmicos e soluções energéticas e
FESTA NA BOUÇA
americanas, incluindo as 4 Ordem dos Arquitectos e Centro de climatização.
REUNIÃO DE OBRA #004 portuguesas, reuniu em Lima (Perú) A dupla de arquitectos Fátima
HABITAÇÃO COLECTIVA
COOPERATIVA DAS ÁGUAS
entre 22 e 23 de Agosto passado e
era constituído por Inés Sánchez de
Português de Design.
Considerado pelo júri um «projecto Fernandes e Michele Cannatà,
primeiro com o projecto «Módulos
A SUL ACÇÃO DE FORMAÇÃO
ACESSIBILIDADES
FÉRREAS de grande clareza formal e riqueza
Madriaga (Presidente, Espanha), conceptual», M-City parte «da Auto-suficientes CAPA e DST» na
por Álvaro Siza Vieira e António
Mariano Arana (Uruguay), Gustavo exploração da espacialidade do edição de 2004, depois com o
Madureira, 17h DEZEMBRO A NOVA LEGISLAÇÃO SOBRE ESTE TEMA, PUBLICADA
Azpiazu (Argentina), Paulo Bruna edifício em que se aloja, projecto «Casa da Exponor –
Contactos e marcações - Ana Maio EM 8 DE AGOSTO (DECRETO-LEI N.º 163/2006), DEFINE AS NOVAS
(Brasil), Jorge Garrido Lecca (Perú), integrando no desenho do espaço Protótipo de Casa
e Carolina Medeiros CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE NO PROJECTO E NA CONSTRUÇÃO
Mathías Klotz (Chile), Alberto Kalach tecnologias digitais que suportam Contemporânea» na edição de
Tel. 222 074 250 DE ESPAÇOS PÚBLICOS, EQUIPAMENTOS COLECTIVOS E EDIFÍCIOS
(México) e Enrique Bonilla di Tolla também a execução e produção dos 2005, foi também premiada,
cultura@oasrn.org PÚBLICOS E HABITACIONAIS. A NOVA LEGISLAÇÃO REVOGA
(Secretário, Perú). diversos elementos construtivos». naquelas duas edições, com uma
JOÃO BELO RODEIA Presidido pelo arquitecto João menção especial. UM DECRETO DE 1997 (DECRETO-LEI N.º 123/97, DE 22 MAIO).
11 NOVEMBRO
LISBOA VISITA GUIADA + CONFERÊNCIA
CICLO ARQUITECTURAS
NELSON MOTA (Comissário da
região Ilhas) e PAULO DAVID
(Casa das Mudas - Centro de Artes
da Calheta). Centro de Exposições
do CCB, às 15 e às 16h30
PORTUGAL EM VENEZA
No âmbito da exposição Habitar NO DIA 10 DE SETEMBRO ABRIU AO PÚBLICO A 10.ª MOSTRA INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA
Portugal 2003/2005.
DA BIENAL DE VENEZA, COMISSARIADA POR RICHARD BURDETT, COM O TEMA AS «CIDADES,
18 NOVEMBRO
LISBOA VISITA GUIADA + CONFERÊNCIA
ARQUITECTURA E SOCIEDADE».
A Bienal tem como principais espaços o Arsenal, que aloja a exposição principal e é palco das conferências e debates que animam os quatro dias de
CICLO ARQUITECTURAS
inauguração que antecedem a abertura ao público; os Giardini Biennale, ocupados com os múltiplos e diversificados pavilhões nacionais, e, espalhadas pela
JOÃO MATOS (Comissário da região
cidade, é possivel encontrar inúmeras exposições de outros países ou os denominados «eventos colaterais».
Sul) e PEDRO PACHECO (Cemitério
A exposição principal, sob o tema da Bienal «Cidades, Arquitectura e Sociedade», está instalada na Cordoaria do Arsenal e analisa dezasseis cidades,
e Casa Mortuária da Aldeia da
traçando um panorama urbano diferenciado e globalmente distribuído – São Paulo, Caracas, Bogotá, Cidade do México, Los Angeles, Nova Iorque, Cairo,
Estrela). Centro de Exposições do
Joanesburgo, Istambul, Milão e Turim, Berlim, Londres, Barcelona, Tóquio, Bombaim e Xangai. O crescimento ao longo século, os números (por exemplo a
CCB, às 15 e às 16h30
densidade, extensão, rendimento per capita), imagens e intervenções que o comissário designou por «Arquitecturas para a cidade», constituem o retrato
No âmbito da exposição Habitar
de cada uma destas cidades, que assim se podem ler de forma comparada.
Portugal 2003/2005.
As exposições dos países, nos Giardini e fora deles, são concebidas em torno deste tema mas de formas muito diversas . Se a França transformou o seu
pavilhão num espaço habitado, afirmando «o puro prazer de existir» e assim dizendo que a cidade é o espaço do viver em comunidade, outros optaram por
soluções expositivas mais clássicas no mundo da arquitectura, como a Holanda que através de um conjunto de desenhos originais demonstra a importância
da Arquitectura na evolução das suas cidades.
A representação portuguesa nesta Bienal, da responsabilidade do Instituto das Artes, aposta em duas frentes, nos Giardini com um pavilhão pela primeira
vez e em plena cidade, e no Grande Canal, com uma mostra colateral organizada em parceria com a Ordem dos Arquitectos.
O «Lisboscópio», concebido por Pancho Guedes e Ricardo Jacinto, comissariado por Cláudia Taborda, transporta os visitantes até Lisboa, envoltos numa
espiral de tubos, de sons e imagem. Um pavilhão a céu aberto, ou antes três, um retrato de cidade sem números e gráficos e onde os «cidadãos» são os
visitantes do pavilhão.
No Grande Canal, na Fondaco Marcello, pode ser visitada a «Mostra Internacional - Habitar Portugal 2003/ 2005», dezoito obras escolhidas por José António
João Afonso

Bandeirinha entre o total de setenta e sete que constituem a selecção do Habitar; um conjunto de obras – de carácter colectivo, da habitação ao plano – que
pretende dar a conhecer o contributo da arquitectura para o espaço urbano no país.
A Bienal termina no dia 19 de Novembro.

OUTUBRO 2006
08 ARQUITECTOS

ALMADA
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30 D

23, 24 E 25 NOVEMBRO
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PROGRAMA MAIS INFORMAÇÕES EM WWW.ARQUITECTOS.PT


23 NOVEMBRO (QUINTA-FEIRA)
TEATRO MUNICIPAL DE
UM ENCONTRO DE ARQUITECTOS WORKSHOP NOVOS TERRITÓRIOS, NOVAS OPORTUNIDADES
O principal objectivo do 11.º Congresso dos Arquitectos Portugueses,
FÓRUM ROMEU CORREIA - ALMADA 2, 3 E 4 NOV (5.ª, 6.ª E SÁB) / 17 E 18 NOV (6.ª E SÁB)
para o Conselho Directivo Nacional e a Comissão Organizadora do
ALMADA Congresso, é a participação os membros da Ordem dos Arquitectos INSCRIÇÕES ATÉ 27 OUTUBRO
10h Abertura em número, mas também no debate.
do secretariado O Congresso que estamos a preparar, para além das conferências ou
intervenções de convidados, deve ser um encontro de arquitectos
A Ordem dos Arquitectos e a Câmara Municipal de PROGRAMA
Almada organizam um workshop com o objectivo de
15h Cerimónia de Abertura
que querem debater o futuro - como será a profissão e que promover um debate face a uma situação territorial
2 NOV – 5.ª FEIRA
16h «Profissão: Arquitecto» contributo poderá trazer para a sociedade - sob o tema “Novos 10h Recepção dos participantes
concreta. As equipas, constituídas por profissionais e
Resultados do estudo Territórios”. 11h Visita à Charneca da Caparica
estudantes, discutem com técnicos locais e
O debate será da responsabilidade de todos; envie a sua comunicação 13h Almoço
sobre o exercício para a Comissão Organizadora - até 30 de Outubro, para especialistas os novos/velhos problemas urbanos e da
14.30h Apresentações “Charneca/Almada”
em Portugal congresso@ordemdosarquitectos.pt - e participe nos dois dias e meio Arquitectura (mobilidade, centralidades, áreas urbanas
> Introdução ao Território, Eduardo Campelo
17h Apresentação de trabalhos. de génese ilegal, parques urbanos, património e
> Zona Central da Charneca da Caparica,
Devolva a ficha de inscrição que acompanha este boletim e vá outros). Os resultados do workshop são apresentados
das Moções António Piano
seguindo as actualizações em www.arquitectos.pt. durante o Congresso.
18h Conferência Entre 23 e 25 de Novembro, o encontro é em Almada.
> Almada nascente, João Santa Rita
> Equipamentos, Domingos Rasteiro
CONVENTO DOS CAPUCHOS O CASO DE ESTUDO
17.30h Debate “Charneca no centro de Almada”
19h30 Recepção oferecida O ENQUADRAMENTO DO DEBATE A área central da Charneca de Caparica no Concelho de
Almada integra um território comummente designado
19h Encerramento
pela Câmara Municipal Um cenário de transformações no perfil da classe dos arquitectos,
que o «estudo sobre o exercício em Portugal – Profissão: Arquitecto» por zona dos Vales. Está balizado pelos aglomerados de 3 NOV – 6.ª FEIRA
de Almada
irá detalhar; de mudança do mercado de trabalho, inerente à crise Palhais a Norte e Marco Cabaço a Sul e é actualmente 10h Conferências temáticas
Jantar convívio latente no sector da construção em contradição com a especulação servido por uma importante rede de infra-estruturas > Planeamento, Jorge Gaspar
imobiliária; e de mudança do carácter das responsabilidades viárias, tais como a antiga Estrada Nacional 377, a via V1 > Mobilidade urbana, Mário Alves
24 NOVEMBRO (SEXTA-FEIRA) profissionais, tanto pela alteração do quadro legislativo, em matérias (via industrial) e a via L3 (actual IC 32), fazendo parte da > Urbanismo, Manuel Vicente
que vão da sustentabilidade à mobilidade, como pela exigência de
TEATRO MUNICIPAL DE bacia da Ribeira de Corroios, nomeadamente o troço 12h Debate “Estratégias de planeamento”
qualificação profissional. O Congresso é o palco para equacionar e
ALMADA superior da vala da Charneca. 13h Almoço
debater os desafios que nos são colocados neste cenário de
9h30 Conferência mudança: o planeamento, a responsabilidade, a sustentabilidade, a É uma zona com carácter predominantemente 14.30h Mesa rredonda
cidadania, o conhecimento e a organização profissional dos residencial de urbanização crescente, cuja ocupação 17h Constituição dos grupos de trabalho
11h Sessão de Trabalho
arquitectos. urbana foi essencialmente determinada por e definição do programa e objectivo
Responsabilidade e loteamentos de génese ilegal, actualmente objecto de da intervenção
Conhecimento
13h Intervalo para almoço
1. RESPONSABILIDADE E estudos de reabilitação urbana e de construção das
respectivas infra-estruturas. 4 NOV – SÁBADO
15h Sessão de Trabalho CONHECIMENTO
Novos territórios, e novas responsabilidades, podem implicar novas
Do ponto de vista físico revela-se um território muito
interessante com relevantes parcelas da estrutura
10h Desenvolvimento da proposta
Sustentabilidade e 13h Almoço
competências. O conhecimento é o instrumento que nos pode ecológica e paisagística que são parte integrante do 14.30h Desenvolvimento da proposta
Cidadania preparar para as assumir, desde a formação de base no ensino sistema de vales que caracterizam o interior do 19h Encerramento
FÓRUM ROMEU CORREIA universitário, que deverá ser exigente e seguir os princípios definidos Concelho e que devem não só ser salvaguardadas, mas
pela Directiva Europeia, até à formação contínua. Conhecer e dar a
11h Sessão de Trabalho
conhecer a Arquitectura é uma responsabilidade dos arquitectos.
também potenciadas para contribuir para o 17 NOV – 6.ª FEIRA
Mercado e Território ordenamento do território. 10h Apresentação e debate das propostas
Quanto melhor for esse conhecimento, maior será a aceitação da
Da anterior ocupação urbana, subsistem alguns antigos com Alexandre Alves Costa, Gonçalo Byrne*,
13h Intervalo para almoço Arquitectura, como bem cultural mas também de consumo, e melhor
poderá ser a relação entre os arquitectos e a sociedade. núcleos rurais onde se continuam a concentrar os Manuel Fernandes de Sá e Nuno Portas*
15h Sessão de Trabalho poucos estabelecimentos comerciais e de serviços 13h Almoço
Concorrência e ética existentes, se bem que progressivamente a sua 14.30h Apresentação e debate das propostas
17h30 Apresentação dos 2. SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA disseminação tem acompanhado o carácter também
disperso do preenchimento urbano.
19h Encerramento
Se à sustentabilidade se associa recorrentemente um discurso
resultados do workshop
18h30 Apresentação do
tecnológico ou ecologista, à cidadania corresponde uma atitude mais As vias existentes e a próxima concretização do IC32 irão 18 NOV – SÁBADO
baseada na sociologia, na antropologia, na geografia humana e nos definir uma malha viária estruturante que conferirá a 10h Apresentação e debate das propostas
«Manual da Pedra direitos sociais. Mas a ecologia também tem de se interessar pelo toda esta vasta área uma importante acessibilidade a 13h Almoço
território construído e pelo tecido da cidade.
Natural para partir do IC 32 e da Auto-estrada do Sul (A2). 14.30h Balanço e sessão de encerramento
Um debate alargado tem de cruzar sustentabilidade com cidadania,
a Arquitectura» A situação existente é assim a de um território urbano * a confirmar
devendo o arquitecto, graças ao conjunto dos seus saberes, ser
capaz de o fazer, conjugando as diferentes escalas e exigências no descontínuo e ainda sub-equipado, resultante quer do
25 NOVEMBRO (SÁBADO) desenho do território, da cidade ou do edifício. processo ilegal de loteamento, quer da topografia COORDENAÇÃO
acidentada, mas cujo progressivo preenchimento Manuel Vicente (coordenador), Manuel Graça Dias, José
TEATRO MUNICIPAL DE
urbano conformará um núcleo urbano comparável Pedro Lima da Silva, Jorge Figueira e Eduardo Campelo
ALMADA
9h30 Conferência
3. MERCADO E TERRITÓRIO a uma cidade de média dimensão. ORGANIZAÇÃO
O ordenamento do território deve ser um instrumento para o bom Deste quadro retirou a Câmara Municipal de Almada João Afonso, José Romano, José Pedro Lima da Silva
11h Apresentação das governo desse recurso essencial e não renovável que é o território. a importância de desenvolver um Centro Urbano e Veríssimo Paulo
Mas a prática do urbanismo, em Portugal e não só, tem oscilado entre Secundário que venha a funcionar como pólo
conclusões a tentativa de regular o mercado de solos por via de instrumentos de
aglutinador da vida urbana e elemento estruturante da INSCRIÇÃO
Debate gestão do território muito rígidos ou de aplicação excessivamente
“futura” cidade que a progressiva ocupação está já a Limitada a 30 participantes.
13h Intervalo para almoço lenta, por um lado, e a ultrapassagem dessas dificuldades através de
mecanismos expeditos, muitas vezes opacos e contaminados por delinear e que possa cumprir o objectivo de “Reforço e Inclui a entrega de documentação, certificado de
ACADEMIA ALMADENSE fenómenos de corrupção. Equilíbrio da Rede Urbana do Concelho e do seu papel participação, almoços e entrada no 11.º Congresso dos
15h Moção Final na região” conforme está plasmado no Plano Director Arquitectos Portugueses. Pode ser assegurado
17h Votações Municipal de Almada. alojamento no Centro de Lazer de São João da Caparica
Assembleia-geral
4. CONCORRÊNCIA E ÉTICA para os interessados.
A União Europeia defende e promove a livre circulação de pessoas, Membros da OA e estudantes de arquitectura: €200;
17h30 Sessão bens e serviços, num vasto espaço sem fronteiras. É neste mercado Outros: €250.
de Encerramento concorrencial e imenso que os arquitectos actuam e prestam os seus Inscreva-se em congresso@ordemdosarquitectos.pt
serviços. É essa uma das razões da existência da Ordem – a definição
CASA DA CERCA / CENTRO e auto-regulação das condições do exercício profissional. Cabe-lhe
Informações: Ana Paulista. Tel. 213 241 117.
www.arquitectos.pt
DE ARTE CONTEMPORÂNEA também exigir dos seus membros o cumprimento das suas
19h Cocktail obrigações para com os clientes e para com a sociedade,
proporcionando-lhes para tal os instrumentos necessários.
de encerramento
Exposição sobre o Arq.
Francisco Silva Dias

PRESIDENTE DA ORDEM Helena Roseta EDIÇÃO João Afonso e Pedro Milharadas (CDN), João Miguel Braga (CDRNorte) e João Costa Ribeiro (CDRSul) COORDENAÇÃO Cristina Meneses, António Henriques (CDRSul) e Carlos Faustino (CDRNorte) PUBLICIDADE Maria Miguel e Sofia Marques
DIRECÇÃO DE ARTE E PAGINAÇÃO Silva!designers ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: cdn@ordemdosarquitectos.pt IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora
tel.: 214986550, fax 214986555 TIRAGEM 15.500 exemplares DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título “Arquitectos Informação” é propriedade do Centro Editor Livreiro da Ordem dos Arquitectos PREÇO 0,50¤ Distribuição gratuita a todos os membros.

OUTUBRO 2006

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