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Série:

Crimes &
Cocktails

1.5 – Ao Sul da
Fronteira

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Tradução:

Revisão Inicial: Rub

Revisão Final: Chayra Moom

Leitura Final e Formatação: Evanice

Capa: Rub

INFORMAÇÃO DA SÉRIE

01 – Paixão Mexicana
1.5 – Ao Sul da Fronteira
02 - Tequila Sunrise
03 - Sangria White Bull

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INFORMAÇÃO

“A tradução em tela foi efetivada pelos Grupos Pégasus Lançamentos


e Gangue dos Livros Homo de forma a propiciar ao leitor o acesso à
obra, incentivando-o à aquisição integral da obra literária física ou em
formato e-book. Os grupos tem como meta a seleção, tradução e
disponibilização apenas de livros sem previsão de publicação no
Brasil, ausentes qualquer forma de obtenção de lucro, direto ou
indireto.
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que, por ato ou omissão, tentar ou concretamente utilizar da
presente obra literária para obtenção de lucro direto ou indireto, nos
termos do art. 184 do código penal e lei 9.610/1998."

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Resumo:

Relutante em ver seu amante latino, um ex-agente do FBI, sair


em uma missão misteriosa, Gabriel, um ex-detetive da polícia, agora
cego, dá um motivo para Antonio se lembrar de voltar para casa.

Observação: Este conto, publicado pela primeira vez em 2007, foi


a inspiração para a série Crimes e Cocktails. Partes desse conto, como
você verá, não se encaixam na história, pois a série evoluiu quando o
escritor de mistério Josh Lanyon se uniu a Laura, mas ainda é um
conto quente e divertido. Uma versão ampliada e modificada poderá ser
lida no segundo livro da série, Tequila Sunrise.

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Capítulo Único

Gabriel afundou dentro da grande banheira de água quente, deixando


seu corpo dolorido ajustar ao calor escaldante. Ele inalou o vapor perfumado
que subia, invadindo suas narinas e sua mente. A fragrância tropical, pesada,
chamava recentes lembranças de noites nas praias arenosas cercadas por
exóticas flores mexicanas e surfe. A areia não foi a única coisa que conseguiu
bater nas últimas três noites.

Ele mexeu sua bunda no fundo duro da banheira, e despertou o pulsar


maçante que resultava dessas memórias. Suspirando no sentimento de
satisfação que a dor lhe dava, Gabriel relaxou e encostou-se nos lados da
banheira. Seus olhos estavam fechados e ele deixou seus braços flutuarem
apenas sob a água da superfície. Lançando seu bumbum para frente, com as
pernas abertas e deixando o calor reconfortante chegar a qualquer parte do
corpo submerso. Ele flexionou as pernas um pouco, aproveitando o puxão
suave e puxou os joelhos, o calor líquido sobre sua virilha aberta.

Imperturbável, exibindo seu corpo nu, como só os cegos podem fazer,


Gabriel tinha derramado as suas roupas no quarto adjacente. Ele então
atravessou a suíte do hotel, para o pátio privado e para banheira esperando,
completamente nu. Ele estava bastante certo de toda a companhia que havia
deixado. Além disso, se alguém estivesse perto o suficiente para que ele
permanecesse após a festa terminar, ficando ainda ao redor, eles sabiam bem
o que era se aproximar dele sem aviso prévio. Sua roupa estava no quarto,
mas a arma nunca ficava longe de seu alcance.

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O Departamento de Polícia de San Francisco poderia tê-lo feito se
aposentar após sua cegueira, há dois anos, mas eles não podiam tirar dez
anos de treinamento secreto, um sentido afiado finamente de autopreservação
e uma tonelada de maus hábitos. Doze anos na força lhe tinha dado um monte
de inimigos que não estavam se retirando, ele só ganhou porque não podia vê-
los mais. O saco de cocaína pura, que explodiu em seu rosto, durante seu
último caso, deixou Gabriel Sandalini terrivelmente vulnerável. Ele tirou sua
visão e sua independência, para o bem. Mas também deu-lhe duas coisas: um
renovado sentido do que ele queria da vida e alguém especial para
compartilhar com ele.

O som suave do farfalhar de pano chamou a atenção de Gabriel e ele


sorriu quando a água rolou e balançou com a adição de outro corpo, um corpo
grande pelo aumento do nível da água e da força das ondas. Ele ficou
perfeitamente imóvel e deixou o recém-chegado chegar a ele.

A grande massa quente de músculos firmes e carne musculosa fluiu


entre as pernas e se alojou firmemente contra a sua metade inferior
esparramada. Ele identificou o cheiro familiar de suor e óleo de coco, antes que
duas mãos calejadas deslizassem em seus braços, nos ombros e no pescoço.
Uma vez lá, dedos fortes amassaram e esfregaram firmemente, massageando
os músculos na base do crânio.

- Mmm. Deus, Tony, isso me faz sentir tão bem. - Gabriel suspirou e
derreteu nas pontas dos dedos gananciosos. - Oh, meu Deus, isso dói! - Ele
virou a cabeça e deixou seu cabelo preto de comprimento até o queixo cair
sobre o rosto. - Eu sei que esta noite foi importante ‘conhecer e felicitar’ para os
investimentos de expansão do hotel. - Ele gemeu e moveu a sua virilha para
mais perto de Antônio. - E eu sou a favor, as pessoas que injetam seu dinheiro
em nosso pequeno hotel... Aqui por Deus, sim, ali mesmo. - Arqueando o
pescoço até que ele estalou, ele deixou sua cabeça cair de volta para
descansar na borda da banheira. - Mas eu preferia que nós passássemos a

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noite fazendo um tipo diferente de injeção. - Ele empurrou seus quadris
firmemente contra a crescente ereção do outro homem e mexeu sua bunda
para incentivar o aumento do pênis.

-Você tem que se concentrar muito quando há uma sala cheia de


pessoas. - As pontas dos dedos mudaram para as maçãs salientes do rosto de
Gabriel, em seguida, desviaram-se para acariciar gentilmente os lábios. -Você
está cansado. - O baixo e rico tom do sotaque espanhol de Antônio rolou de
sua língua culta como o mel.

Apenas o som da voz do espanhol fez o pênis de Gabriel inchar e sua


espinha formigar, como se fosse a primeira vez que o tinha ouvido há dois
anos.

-Eu não estou tão cansado. - Gabriel envolveu as pernas ao redor do


corpo nu de Antônio e assobiou com a sensação agradável da água quente
girando em torno de seus pênis que se tocavam. - Não pense que eu já estive
tão cansado. - Ele murmurou as palavras na boca de Antônio antes de
precipitar a língua na garganta do homem.

Pegando um punhado de cabelo escuro e macio, Antônio forçou a


cabeça de Gabriel para trás, assumindo o controle do beijo ardente. Seus
musculosos braços puxaram Gabriel mais para fora do assento colocando os
quadris do homem menor para frente até que mal descansava sobre a
superfície dura.

Contorcendo no aperto de Gabriel, segurando o corpo duro contra o seu


peito sem liberar seu poder sobre o cabelo de Gabriel, Antônio deslizou uma
mão sob a água, por uma nádega firme e ao longo do vinco que divide bem a
bunda de seu amante. Seus dedos infalivelmente encontraram a abertura para
o corpo de Gabriel e ele sondou e acariciou o músculo vibrando, deliciando-se
com os baixos gemidos de excitação que causava no outro homem.

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Descansando a ponta de um dedo grosso dentro da bunda de Gabriel, Antônio
beijou o cabelo de Gabriel.

Gabriel gemeu em frustração e espremeu sua virilha em Antônio,


moendo seus pênis juntos. O turbilhão aquecido da água perfumada da
banheira de hidromassagem enviou uma explosão de aroma tropical para o ar
e o movimento adicionado brincava com a parte inferior dos seus pênis
inchados. Gabriel ofegou e lambeu os lábios inchados.

Sentindo o calor do rosto de Antônio a apenas alguns centímetros do


dele, ele localizou a boca do homem pelo som que Antônio levemente ofegou
em respirações. Indo para frente, Gabriel lambeu o suor do lábio superior do
homem, saboreando o salgado sabor de coco que estava em Antonio.

-Eu quero que você me foda, - Gabriel resmungou e puxou o lábio


inferior do outro homem com os dentes, deixando-o vermelho e inchado.

-Você está sempre com pressa, querido. – A mão talentosa de Antônio


amassou o couro cabeludo com a palma da mão suavemente, os lábios fizeram
um caminho de pequenos beijos até o pescoço arqueado de Gabriel. Ele
intercalou os beijos com uma alfinetada afiada ocasional, esfregando o nariz no
cabelo longo e fino, bebendo na mão. -Eu posso não estar pronto ainda.

Movendo as mãos do grande homem de volta para segurar seus ombros


largos, Gabriel utilizou os músculos firmes e ossos duros para puxar o seu
próprio corpo esbelto e, em seguida, para baixo, forçando o pênis de Antônio a
deslizar sob o seu saco e até que o dedo recheou a sua abertura.

-Você se sente pronto para mim, Bucko. - Gabriel saltou sobre o eixo
duro como ferro descansando contra sua bunda, tentando forçá-lo para dentro
junto com a ponta do dedo. -Vamos lá, cara. Faça-me sentir por um mês. - Ele
empurrou com força. - Isto vai me ajudar a lembrar de você enquanto você
estiver fora, fazendo um favor para Briggs.

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Antônio tirou o dedo da bunda de Gabriel e agarrou em ambos os lados
dos quadris se contorcendo de seu amante, acalmando-o, segurando o homem
imóvel.

-Se você não quer que eu vá, eu não vou, Gabriel. - Ele apertou os
lábios no ouvido de Gabriel, seu rico sotaque espanhol, suave estrondo, no
úmido cabelo de seu amante. - Você não precisa se punir porque você não
pode ir comigo. - Ele apertou ainda mais quando Gabriel se esforçou para
libertar-se, cedendo apenas quando a resistência parou. Ele tentou manter seu
tom de voz razoável. - É apenas alguns dias, e uma segunda pessoa
simplesmente não é necessária.

Recusando-se a falar sobre qualquer coisa, apenas de sexo, Gabriel


colocou a mão entre seus corpos juntos e começou a empurrar-se fora,
causando a criação de uma onda de água rolando em volta deles.

-Tudo bem, seja um imbecil, então, seja um perfeito ingrato. - Apesar


das palavras cortantes, ele descansou sua testa contra o queixo de Antônio,
fundindo-se com o quadril volumoso do grande homem, seus longos cabelos
caindo sobre o seu suor com mechas no rosto. - Se você não vai foder-me
duro, por minha causa, - ele arquejou, - faça-o por si mesmo. Dê-me algo para
lembrar.

Sentado sobre os calcanhares, Antônio abaixou-o mais para dentro da


água.

- Às vezes, você é um idiota incorrigível, meu amor. - Ele mordeu a


orelha de Gabriel, em seguida, derrubou-o de volta contra o assento e puxou
os quadris do pequeno homem contra sua virilha, equilibrando Gabriel na borda
do assento de madeira.

-Tudo bem. - Gabriel gemeu e se contorceu, exercendo pressão sobre a


ponta do pênis robusto de Antônio. - Agora, entre em mim e vamos fazer isso
como se fosse a última vez. - Trêmulo Gabriel empurrou o rosto na curva do

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pescoço de Antônio, em seguida, sussurrou em um tremor embargado: -Eu
terminei de falar sobre isso.

Compreendendo a mensagem subjacente, tácita, de insegurança e


medo, Antônio passou a mão suave para baixo das suadas costas de Gabriel,
segurou o homem tremendo com força a ele e sussurrou no cabelo espesso e
escuro sob o queixo.

-Por enquanto, querido, por agora.

Levantando-se, Antônio violou o anel apertado da bunda de Gabriel com


um poderoso impulso, segurando a cintura de seu amante para mantê-lo no
lugar. Ele enterrou o rosto de Gabriel contra o peito dele, abafando o grito e o
gemido de prazer doloroso de seu amante. Com suas pernas enroladas na
cintura e Antônio concentrou na criação de um ritmo para corresponder a
transa frenética de Gabriel.

Sabendo por longa experiência, da necessidade do homem mais jovem


para um forte acoplamento, quase brutal, quando emocionalmente perturbado,
Antônio deixou-se perder e deu-lhe o que ele queria.

Abraçando todo o corpo de Gabriel, Antônio bateu nele, arrastando


Gabriel em seu pênis para a ponta, depois o batendo de volta para a raiz do
grande eixo. Ele fechou os olhos e se concentrou nos solavancos ofuscantes
de prazer elétrico que dispararam fora de seu pênis e sua espinha.

-Santa Mãe, nada se compara à sensação de estar dentro de você,


Gabriel, nada. Mesmo assim. - Antonio aumentou a força de seu mergulho.

-Esmague-me sem sentido, amante. Você só tem quatro deles para


vencer. - A amargura ainda estava lá, a mais crua luxúria tinha suavizado as
bordas e Antônio podia ouvir o verdadeiro amor e carinho profundo na voz de
Gabriel.

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Cada impulso forçou um grunhido agudo de Gabriel, mas ele agarrou os
ombros de Antônio forçando os nós dos dedos brancos que se recusaram a se
enfraquecer, enquanto se segurava para o passeio.

A superfície borbulhante da banheira de hidromassagem balançou e


agitou, as ondas quebrando ao longo dos lados e batizando o mobiliário nas
proximidades e plantas. O perfume das flores tropicais tornou-se quase
sufocante em intensidade.

Antônio abriu os olhos para ver os olhos cerrados de Gabriel e o


pescoço arqueado. A cabeça do jovem foi jogada para trás e seu corpo ficou
rígido, atendendo cada impulso brutal com uma moagem de seus quadris.
Antônio sentiu a agitação do corpo em orgasmo na base de seu pênis e
aumentou o tempo, uma mão caindo entre eles para se juntar a palma já
freneticamente acariciando Gabriel. Ele acrescentou seu próprio punho enorme
para a ação de bombeamento e sentiu os músculos do traseiro de Gabriel em
resposta ao estímulo adicional.

A apertada, bainha quente da bunda de Gabriel ordenhava seu eixo,


vibrando e espasmos em um fluxo interminável de contrações. Sentindo a
necessidade da corrida do sêmen além do ponto de não retorno, Antônio
acariciou a cabeça de Gabriel e reivindicou sua boca, engolindo os protestos e
gemidos, juntamente com a língua de Gabriel. Pulsando dentro do túnel
queimando de calor, Antônio bateu Gabriel para baixo mais uma vez, a
incorporação de seu pênis profundamente no núcleo de Gabriel, bombeando-o
cheio de esperma em uma extremidade e devorando-o da outra.

A haste acetinada de carne na mão empurrou e jorrou o suco leitoso e


quente que foi lavado tão rápido quanto ele entrou em erupção. Ereção de
Gabriel desapareceu e Antônio forçou os dedos da mão de Gabriel que se
entrelaçavam com a sua própria, quando o órgão encolhendo deslizou de seus
dedos.

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Lentamente, retirando seu ainda meio duro pênis da bunda de Gabriel,
Antônio esfregava sobre as costas de Gabriel, com gentileza acalmando o seu
amante mal-humorado. Nunca liberando Gabriel do beijo, Antônio descansou
Gabriel mais confortavelmente no assento. Ele aliviou para fora do beijo com
uma série de bicadas suaves na boca machucada de Gabriel, mas manteve-se
debruçado sobre o seu amante exausto, com as mãos ainda entrelaçadas.

-Melhor? - Sua voz grave e suave refletia a profundidade de sua


compreensão das necessidades de Gabriel. Tanto assim, que sua pergunta foi
respondida com um gemido de seu normalmente emocionado e querido
parceiro. Levado de volta pelo som, Antônio sorriu aliviado, como esperado, a
resposta da boca suja veio um segundo depois.

-Cai fora, idiota. Você não é tão bom. - Um pequeno som que poderia ter
sido uma fungada fez a cabeça de Antônio virar de ponta para que ele pudesse
ver o rosto expressivo de Gabriel. -Não é hora de você sair ainda? - Gabriel
murmurou.

Antônio sorriu para a capacidade do homem para o sarcasmo cortante.

Ele passou os braços ao redor do corpo flexível de Gabriel, apreciando a


forma como o homem mais baixo derretia instantaneamente nele, rebocou seus
corpos encharcados de água juntos. Ele saiu da banheira e esfregou o queixo
para o lado da cabeça de Gabriel, descansando em seu ombro, movendo os
tufos de cabelos molhados para o lado, para encontrar a pequena concha de
uma orelha.

Ele apertou ainda mais e começou a caminhar para o seu quarto, sem
pensar na trilha de água que deixou em seu rastro. Deixando todo o amor que
ele tinha por este incrível e danificado homem em sua voz, Antônio resmungou
baixinho no ouvido revelando, puxando o pequeno lobo com os dentes.

- Ainda não, querido. O fim de todos os tempos ainda não chegou.

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Fim

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